Post on 05-Jul-2015
Breve histórico da diagramação
no Brasil
Técnicas Gráficas em JornalismoProfessor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com)
Antes, um recado:� Hoje é o último dia para a entrega do
trabalho individual sobre publicações. Quem entregar hoje terá 50% de desconto na nota.
� A partir da próxima aula, vamos trabalhar exclusivamente os exercícios de diagramação no laboratório com vistas àprova prática de diagramação.
Como tudo começou
As primeirasmanchetes...
Che
ga a
fotografia
Folha da Noite - São Paulo - 1934
Folha da Noite - São Paulo - 1945
1950: ano de revoluções na imprensa
� Na década de 1950, o Rio de Janeiro, então capital federal, testemunhou o surgimento de três iniciativas que iriam revolucionar a arte de fazer jornal no Brasil:� O projeto Diário Carioca, que inovou com a
criação de uma imprensa séria que adotava um tom coloquial.
� O projeto Última Hora, que inovou na diagramação de jornais populares.
� O projeto Jornal do Brasil, que inovou na diagramação da “imprensa séria” nacional.
O projeto Última Hora� O jornalista e empresário
Samuel Wainer contratou um famoso diagramador paraguaio, então morando em Buenos Aires, Andrés Guevara, que começou a singularizar o jornal desenhando um logotipo, com letras em cores azuis, além de ressaltar graficamente as seções temáticas originais que iam surgindo do projeto editorial da publicação.
Sam
uel Wainer
(1912-1980)
Andrés G
uevara (1904-1963)
Projeto gráfico e uso racional do espaço da diagramação� O artista gráfico criou também os conceitos
de diagramação de precisão para manter a fidelidade do projeto gráfico e estabelecer um uso racional do espaço gráfico.
Andrés G
uevara (1904-1963)
Dois trabalhos de Guevara
O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de Castro e Reynaldo Jardim� O Jornal do Brasil, cuja
expressão editorial estava na publicação de anúncios classificados (incluindo a primeira página), aprofundou as experiências da Última Hora e do Diário Carioca, afirmando-se por uma renovação gráfica na qual textos e fotografias passaram a compor o novo visual das páginas de modo planejado e criativo.
Reynaldo Jardim - (*1926)
Am
ílcar d
e C
astro
(1920-2
002)
O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de Castro e Reynaldo Jardim� A reforma elaborada no
Jornal do Brasil ganhou uma expressão histórica, redimensionando alguns conceitos arraigados não somente no Brasil.
Reynaldo Jardim - (*1926)
Am
ílcar d
e C
astro
(1920-2
002)
Projetos recentes de Amílcar de Castro
Fala Reynaldo Jardim...
Entrevista de Reynaldo Jardim ao programa de Televisão Comitê de Imprensa, da TV Câmara (dezembro/2006)
Reynaldo Jardim - (*1926)
Jornal da Tarde
� Em 1966, em São Paulo, o Jornal da Tarde, do Grupo O Estado deS. Paulo, se tornou o grande paradigma da excelência gráficae redacional da imprensa brasileira. Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto (1939-2007)
Jornal da Tarde
� Uma das novidades do periódico foi na estruturação gráfica. A idéia era a de que a concepção da página não saísse (ou não saísse exclusivamente) da cabeça de um diagramador. Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto (1939-2007)
Jornal da Tarde: o depoimento de Ivan Ângelo� Quando nós chegamos aqui
era o editor-chefe e o secretário de redação, o Mino Carta e o Murilo Felisberto, que desenhavam as páginas, tentando encontrar uma linguagem gráfica para o jornal, uma linguagem gráfica própria.
Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto (1939-2007)
Jornal da Tarde: a capa-cartaz
� A capa-cartaz foi a principal marca que o Jornal da Tardedeixou na história das artes gráficas brasileiras.
Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto (1939-2007)
Correio Braziliense
� O mais recente paradigma brasileiro na área das artes gráficas é o jornal Correio Braziliense, de Brasília.
� A fase mais marcante da publicação ocorreu entre 1994 e 2002, sob a direção do editor executivo Ricardo Noblat e do então editor-executivo de arte da publicação, o Francisco Amaral.
Ricardo Noblat(* 1949)
Francisco Amaral
Correio Braziliense
� Ainda hoje, apesar das mudanças de pessoal, o Correio Brazilense lidera no design de jornais brasileiros, seguindo o conceito de um jornal aberto às mudanças de linguagem nas publicações editoriais.
Ricardo Noblat(* 1949)
Francisco Amaral