Transmissão – Central Características de transmissão do Sistema Telefônico.

Post on 17-Apr-2015

130 views 2 download

Transcript of Transmissão – Central Características de transmissão do Sistema Telefônico.

Transmissão – Central

Características de transmissão do Sistema Telefônico.

Termos e Expressões:• Linha Balanceada

• Linha Desbalanceada

• Tensão longitudinal

• Tensão transversal

• O db, o dBm e o dBmO

• O modelo elétrico da linha

• Impedância Característica da Linha

• Interfaces em uma central

• Medidas e parâmetros importantes

• Arranjo de entrada em uma central

• Caminho do sinal

• Perda de retorno

• Rede de Balanceamento

• Perda na rede de balanceamento

Linha Balanceada e Desbalanceada

• Linha Balanceada é aquela que não apresenta condutores referenciados ou ligados a uma referência.

• Linha desbalanceada é aquela em que um dos seus condutores está referenciado ou ligado diretamente a uma referência.

• A interligação entre estes dois tipos de linha é feita utilizando um arranjo denominado BALUN.

• As linha bifilares são um exemplo de linha balanceada

• O cabo coaxial é um exemplo de linha desbalanceada

• Os cabos coaxiais, construtivamente são menos susceptíveis a ruído e interferência, e são utilizados para interligar centrais ou central - Rádio (MUX)

• As linha que interligam aparelhos telefônicos e centrais são linhas balanceadas

Tensão longitudinal e transversal

• O sinal transversal é aquele que aparece entre os dois fios de uma linha, também denominada de diferencial

• O sinal longitudinal é o que estaria sobre os condutores da linha, com relação a um ponto comum eqüidistante, se uma linha for equilibrada, os sinais longitudinais em relação a este ponto são iguais

• Temos três circuitos que podem ilustrar o comentado:

• Este mostra aonde se encontram as terminações:

T120 82 10 -96 /d 01

Z

E T

E L

Z4

Transversetermination

F IG U R E 1/G .11 7

Longitudinaltermination

O dB, o dBm e o dBmO.

• O dB é uma relação entre valores de potência em uma escala logarítmica na base 10.

GdB .10 logP1

P2

• O dBm não é uma relação, é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, por isso do nome dBm.

GdBm .10 logP1

P2 P2 = 1 mW

0 dBm = 1 mW10 dBm = 10 mW20 dBm = 100 mW

-10 dBm = 100 W-20 dBm = 10 W

• O dBmO é um valor absoluto de potência refereciado a 1mW, para um sinal de 1020 Hz (para o ponto de 0 dBr).

GdBmO .10 logP1

P2 P2 = 1 mW

0 dBm = 1 mW10 dBm = 10 mW20 dBm = 100 mW

-10 dBm = 100 W-20 dBm = 10 W

O dB, o dBm e o dBmO.

• Podemos expressar a mesma magnitude em dB para tensões no lugar de potência para sistemas de mesma impedância

GdB .20 logV1

V2

Interfaces elétricas de uma

central

T1524010-02

(Note 4)

Distribution frame Digital exchange Distribution frame

Interface

Digitalsubscriberline

Subscriberexchange

termination

Digital switchingnetwork

0 dBrtest points

(Note 1)

Exchangetermination

ET

Inter-faceA or B

Linetermination

Inter-face

C11

Channeltranslatingequipment

PCM

FDM

Inter-face

C12

Relayset

Inter-face

C13

Interface

Interface

C22

Inter-facetypesV2, V3,V4 or V5

Digital path

Analogue path

Analogue pad

A/D or D/A converter

Z

Digitalsubscriberline

Analoguesubscriberline

Concentrator

or

Multiplexer

(Note 7)

NT1 LT ET

C21

(Note 3)

Trunk linesSubscriber lines

Reference point

V1

(Note 4)

(Note 4)

(Note 4)

(Note 2)

Lo dBr

Li dBr

Lo dBr

Lo dBr

Lo dBr

Lo dBr

Li dBr

Li dBr

Li dBr

Li dBr

Lo dBr

NOTE 1 – Digital loss pads, if required, may be located in the switching network or the exchange terminals (see 1.2.4.1).NOTE 2 – Termination of international long-distance switched connections (see Figure 2).NOTE 3 – Termination of local 2-wire trunk switched traffic (see Figure 2).NOTE 4 – Virtual international connecting point (see ITU-T Rec. G.101).NOTE 5 – This figure shows typical examples utilizing the defined interfaces.

NOTE 6 – For different interfaces, the values of Li and Lo are, in general, not equal.NOTE 7 – For details, refer to Figure 1/Q.512 and Figure 2/G.960.

0 dBr

0 dBr

0 dBr

0 dBr

0 dBr

0 dBr

Li dBr

To Ti

Interfaces em rede de interconexão (ex.)

A

A

A

T1515300-02

C1

C22

C1

C21

C22C22

C21

C21

C21

Internationallong distance connection

Analoguetransit

exchange

Digitaltransit

exchange

Digitallocal

exchange

Analoguelocal

exchange

Digitallocal

exchange

Digitallocal

exchange

4-wire

2-wire

digital lines

Analogue lines

NOTE – The trunks between local exchanges carry local traffic only.

Carcterísticas das Intefaces

• Interfaces a dois fios:– Interface Z

• A interface Z é resposável pela conexão de assinates analógicos transportando sinais de voz, multifrequenciais etc. Adicionalmente a interface Z prove a alimetação DC para os assinantes além de funções de Ring, tarifação etc.

– Interface C2

• A interface C2 é utilizada para interligar duas

centrais.

• Interfaces a quatro fios:– Interface C1

• A interface C1 interliga de forma analógica duas

centrais através de Rx e Tx.

• Interfaces Digitais– Interface A

• A interface A opera a taxas de 1544 kbit/s ou 2048 kbit/s e é utilizada para interligar duas centrais.

– Interface B • A interface A opera a taxas de 6312 kbit/s ou 8448

kbit/s e é utilizada para interligar duas centrais.

• Interfaces Digitais– Interfaces do tipo V

• A interfaces destinadas ao acesso de assinantes digitais:

– Os assinantes RDSI (ISDN) são ligados através de uma interface tipo V.

Parâmetros de voz em uma central

• Perda de transmissão através da central;

• Atraso de Grupo;

• Ruído e distorção total;– Ruído ponderado;– Distorção total incluindo distorção de

quantização;

• “Crosstalk” = Diafonia;

• Eco e estabilidade;

• Espúrios fora de faixa;

Exemplo Medidas em interface Z

(2) (2)

(T)

(R)

ZB

Z2 set

Z2ZT

ZT (T)

(R)

(R)

(T)

(R)

(T)

ZB ZB

set ex

exset

ex

ex

Z2ex

ZT ex

ZT set

Z2 set

ZBset

T1527060-97

(2) (2)

telephone set4-wire/2-wire

subscriber line2-wire

exchange2-wire/4-wire

4-wirenational/international

connectionexchange

4-wire/2-wiresubscriber line

2-wiretelephone set2-wire/4-wire

Figure I.2/Q.552 – Telephone connection via 2-wire analogue subscriber linesThe transmission properties of the hybrid are specified by the following parameters:– 2-wire impedance connected to the 2-wire port of the hybrid Z2

– input impedance at the port (2) of the hybrid ZT

– balance impedance at the port (B) ZB

– matched loss between ports (R) and (2) LR

– matched loss between ports (2) and (T) LT

– balance return loss Lbr

• Os teste são os seguintes:– Medidas a 2 fios:

• Perda de Retorno;• Perda de Conversão Longitudiunal;

– Medidas a 4 fios:• Perda total do caminho;• Perda de retorno por desbalanceamento de

terminal;• Linearidade (variação do ganho com o nível de

entrada);• Variação do ganho com a freqüência;• Distorção Total;• Ruído de canal em repouso;• Variação de ganho em curta duração

• Perda de retorno (Return Loss RL):– Esta medida tem como objetivo determinar o descasamento da entrada

da placa com a linha (que normalmente, é pré definida pela operadora local, denominada de impedância de entrada).

– Para o Brasil, esta impedância é definida como 900 – O valor medido corresponde ao valor em dB do inverso do coeficiente

de reflexão:

onde:

Zx - Impedância medida na entrada da placa;

Zin - Impedância de entrada definida pela operadora;

ZinZx

ZinZx

dBRL

1

log.10)(

• Perda de retorno (Return Loss RL):– Os valores limites para esta medida para o ITU-T (que é mesmo

adotado no Brasil) são mostrados abaixo:

Valores mínimos aceitáveis para perda de retorno (ITU-T Q552).

300 500 2000 3400 Hz

18

14

T1515480-94

dB

Ret

urn

loss

Frequency (log f)

• Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss, LCL):– Esta medida objetiva determinar o desbalanceamento dos fios a

e b em relação a terra, ou seja, verifica se os fios a e b apresentam exatamente o mesmo comportamento (impedância) em relação a terra, esta medida pode ser feita da seguinte maneira,

O valor de Zr (impedância de referência) valor adotado para ser a impedância da linha nas medidas, é definida pelas operadoras, no Brasil adota-se 900 .

a

b

GndGnd

A/D PCM 2Mbps

UT

Zr/2

Zr/2

VL

VT

VT

VLdBLCL log.20)(

• Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss, LCL):

– Os valores limites para esta medida para o ITU-T (que é mesmo adotado no Brasil) são mostrados abaixo:

Valores mínimos aceitáveis para perda de conversão longitudinal, LCL (ITU-T Q552).

300 600 3400 Hz

20

10

T1515490-94/d02

dB

30

40

5046

0

LC

L

Frequency (f)

• Perda total do caminho (Overall loss):– Esta medida quantifica o valor da atenuação entre o sinal na

entrada (lado digital ou analógico) e uma saída (lado analógico ou digital) desta forma temos duas medidas sendo executadas, uma AD e outra DA.

– Na medida AD, o um sinal de -10 dBm em 1020 Hz, analógico é injetado no lado A, e medido no lado D. O valor desta medida deve ser igual ao valor injetado menos a atenuação programada de A para D (Li), ganho de TX (T).

– Na medida DA, o um sinal de -10 dBm em 1020 Hz, é gerado de forma digital, e injetado no lado D, e medido no lado A (sinal analógico). O valor desta medida deve ser igual ao valor injetado menos a atenuação programada de D para A (Lo), ganho de RX (R).

– Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 .

– Desta forma teremos um valor próximo de zero.– A tolerância deste valor medido é de -0,3 a +0,7 dB para valores

de entrada (Li) e -0,7 dB a +0,3 dB para valores de saída (Lo).

• Perda total do caminho (Overall loss):– Como na figura abaixo:

Arranjo da conexão de 2 para 4 fios lado Analógico e Digital (ITU-T G100).

Lo

L i

t

T

R 0 dBr

0 dBr

• Perda de retorno por desbalanceamento do terminal (TBRL - Terminal balance return loss):– Esta medida quantifica o desbalanceamento da híbrida de

assinante, ou seja, mostra quanto do sinal de TX (no lado digital) é acoplado para RX (também do lado digital) desconsiderando as atenuações entre AD e DA, mas somente a diferença entre o valor de impedância de balanceamento interna e a impedância externa que foi programada.

T1515580-94

iT

oP

bZ tZ

iP

oT

Test signalsource

Standard sendside

Exchangetest point

Test signaldetector

Standardreceive side

(Note)

(Note)Exchangetest point

Item undertest

Balancetest network

NOTE – This equipment may be all digital, with equivalent functions (see Recommendation O.133). The test signal source and the test signal detector may be as shown in Figure A.1/G.122.

Balancenetwork

Arranjo esquemático para TBRL (ITU-T Q552).

• A impedância externa de balaceamento (Zt) no Brasil é de 800 em paralelo com um capacitor de 50 nF, para linhas normais, para linhas "pupinizadas" este valor passa para 1650 em paralelo com 5 nF.

• O valor de Po e Pi correspondem aos valores programados para os ganhos de TX RX, (Lo e Li), como visto no item anterior.

•  A medida do TBRL é a relação entre os sinais Ti e To, desconsiderando os valores de Po e Pi, esta medida pode ser feita de três modos:

 Os valores limites para esta medida para o ITU-T são os mesmos que os adotados no Brasil, e são mostrados abaixo:

Valores mínimos aceitáveis para TBRL (ITU-T Q552).

300 500 2500 3400 Hz

20

16

T1515590-94

dB

TB

RL

Frequency (f)

• Linearidade, variação do ganho com o nível de entrada (Variation of gain with input level):  

• Esta medida mostra como se comporta o ganho do sistema que está sendo medido em função do nível de sinal na entrada, este teste é feito com um sinal de entrada de 1020 Hz, variando de -55 dBm a + 3 dBm.

• Este ensaio é feito injetando o sinal no lado a 2 fios analógico e medido no lado digital (AD) e também injetando o sinal sintetizado, no lado digital e medindo no lado analógico (DA), estes valores de ganho são comparados com o obtido com -10 dBm a 1020 Hz e não podem diferir mais do que é mostrado no gráfico, abaixo:

• Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 .

• São válidos para medidas AD e DA

Valores limites para variação do ganho com sinal de entrada (ITU-T Q552).

–50 –40 –10 dBm0–55

dB

T1515530-94

+30

1.6

0.6

0.3

–0.6

–0.3

–1.6

Gai

n va

riat

ion

Inputlevel

• Variação do ganho com a freqüência do sinal de entrada (Loss distortion with frequency):– Esta medida mostra como se comporta o ganho do sistema que está

sendo medido em função da freqüência do sinal na entrada, este teste é feito com um sinal de entrada de -10 dBm, variando de 200Hz a 3600 Hz.

– Este ensaio é feito injetando o sinal no lado a 2 fios analógico e medido no lado digital (AD) e também injetando o sinal sintetizado, no lado digital e medindo no lado analógico (DA), estes valores de ganho são comparados com o obtido com -10 dBm a 1020 Hz e não podem diferir mais do que é mostrado no gráfico, abaixo:

– Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 .

– A conexão de entrada (input connection) corresponde as medidas feitas com o sinal injetado no lado analógico e medido no lado digital (AD) 

– A conexão de saída (output connection) representa os limites para a medida (DA) sinal sintetizado injetado no lado digital e medido no lado analógico. 

0

dB

0 kHz

0

dB

0 kHzT1515540-94

0.3 0.4 0.6 1.0 2.0 2.4 3.0 3.4 3.6

1.7

1.5

1.0

0.750.7

0.550.450.35

–0.3

0.2 0.3 0.4 0.6 1.0 2.0 2.4 3.0 3.4 3.6

1.7

1.5

1.0

0.750.7

0.550.450.35

–0.3

(Note)

(Note)

(Note)

Frequency (f)

a) Input connection

(Note)

(Note)

(Note)

Frequency (f)

b) Output connection

Los

sL

oss

NOTE – In the marked frequency ranges relaxed limits are shown which apply if the maximum length of exchange cabling (see clause 2/Q.551) is used. The more stringent limits shown apply if no such cabling is present.

Valores limites para variação do ganho com a freqüência (ITU-T Q552).

• Distorção total (Total Distortion):– Esta medida inclui a distorção devido a quantização.– O que é medido neste item é a relação entre a

potência do sinal aplicado e a potência do sinal gerado devido a distorção, logo quanto maior este valor menor será a distorção total, idealmente será infinito.

– A medida é feita tanto para sinal injetado na lado analógico e medido no lado digital (AD) quanto (DA).

– O sinal injetado é de 1020 Hz e apresenta o seu nível variando entre - 55 dBm e + 3 dBm. Para estes valores na entrada, a distorção total deve estar acima dos limites mostrados na figura a seguir:

–40 dBm0–45

dB

0

T1515630-94

0–30 –20 –10–40 dBm0–45

dB

00–30 –20 –10

35.033.8

14.5

28.8

19.5

35.032.9

19.9

24.9

Sig

nal-

to-t

otal

dis

tort

ion

rati

o

Input level

a) Input connection: L = 0 dBr

Sig

nal-

to-t

otal

dis

tort

ion

rati

o

Input level

b) Output connection: L = –7 dBri o

Tanto para medida AD quanto DA, temos o assinante em estado ativo ("loop") e com impedância no lado analógico igual a impedância de referência, no Brasil 900 .

A conexão de entrada (input connection) corresponde as medidas feitas com o sinal injetado no lado analógico e medido no lado digital (AD)

A conexão de saída (output connection) representa os limites para a medida (DA) sinal sintetizado injetado no lado digital e medido no lado analógico

• Ruído de canal em repouso (Idle channel noise):– O objetivo desta medida é quantificar o ruído em um canal

estabelecido, logo, com lado analógico em "loop" e com impedância de terminação igual a de referência, no Brasil 900 .

– O valor de ruído é medido para toda a faixa de áudio de telefonia, para isso utilizamos como limites os valores de 16,66 Hz e 6 kHz (ITU-T O.41)

– Como o ouvido humano não responde de forma homogênea para toda a faixa, o valor de ruído é ponderado, para que a resposta seja compatível como ouvido, esta curva de ponderação é denominada Psofométrica (para os E.U.A. a curva de ponderação é outra, denominada C-Message).

– O medidor integra o valor R.M.S. do ruído para toda a faixa em questão, e referencia em dB a 1 mW, este valor é designado dBmp. Para os E.U.A., a referência é feita para 1 pW, e o valor designado por dBrnC.

– As curvas são mostradas a seguir:

A medida de ruído de canal em repouso é feito tanto AD quanto DA, na medida AD, o lado analógico é mantido sem sinal com a conexão estabelecida.

A medida DA é feita com o gerador digital fornecendo um sinal de silêncio (quiet code), que corresponde a -0 e +0 em binário (variando de forma randômica/periódica). O valor de ruído é medido pelo receptor no lado analógico.

100 200 300 400 500 700 1000 2000 3000 4000 5000 6000 Hz– 50

– 40

– 30

– 20

– 10

0

dB

T04 047 50 -94 /d 02Frequency

C -m essage weighting Psophometric weighting

FIG U R E A . 1/O .41

C om p arison be twe en psop h om etri c and C -message w eighting

Estes sinais resultantes devem ficar abaixo de: 

Para medida AD : < - 67 dBm

Para medida DA : < - 70 dBm 

Estes valores são definidos na recomendação ITU-T G.712 e são adotados no Brasil.

Arranjo de medida prático

a

b

G n d

A / D

S L M AP C M -

S Y S T E MI N T E F A C E

S I M U L A T O R

P C M -C H A N N E L

M E A S U R I N GS E T

P C M 4

2 M b i t s / s

4 o u 2 - F i o s ,c a n a l d e v o z

I n t e r f a c e4 M b i t s / s

1 6 a c e s s o s , c a n a ld e v o z , 2 f i o s

Modelo Elétrico da Linha.

• É um modelo construido de elementos concentrados a partir das características elétricas distribuidas da linha, para uma linha infinitesimal:

C = [F/m]

R = [/m]

L = [H/m]

G = [S/m]

Parâmetros Primários da L.T.

Modelo Elétrico Equivalente.

• Este modelo élétrico só tem validade infinitesimal.

dz

R.dz L.dz

C.dz G.dzV V+dV

Formulação.• Para linha de assinante que é uma linha

bifilar balanceada, as fórmulas que relacionam as características físicas com elétricas são:

C.

acoshD.2 a

Lext .o

acosh

D.2 a

Condutância e Resistência.• A fórmula da condutância é obtida a

partir da capacitância:

C = w.tg’.C

• A fórmula da resistência é função da freqüência e para corrente contínua, vale:

R .

. a22

Resistência altas freqüências.• Para sinal variável no tempo, temos

duas formulações, uma simplificada, para altas freqüências:

.. f

Rac.2

...2 a

q.2 a

Esta formulação só é valida para q > 10

Por exemplo a = 0,2 mm e f = 1020 HzCondutores de Cobre q = 0,136

Resistência Genérica.• Se q < 10, temos que utilizar a formulação

completa, e considerar a indutância interna:

Por exemplo a = 0,2 mm e q = 10Condutores de Cobre, f = 5,6 MHz

R( )f ..2

...ac 2 ( )f

.ber( )q( )f beil( )q( )f .bei( )q( )f berl( )q( )f

berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2

Lint( )f ..2

......ac 2 ( )f 2 f

.bei( )q( )f beil( )q( )f .ber( )q( )f berl( )q( )f

berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2

• As funções ber(q), bei(q) e suas derivadas são as funções de Bessel:

ko 1 ( )f.. f

q( )f .2ac

( )f

i ..2 100 ...Numero de termos do somatorio.

a0

1 a1

0 ai

.ko

i2a

i 2

f( )q a0

i

.ai

qi

ber( )q Re( )f( )q bei( )q Im( )f( )q

berl( )q d

dqber( )q beil( )q d

dqbei( )q

• Como a freqüência é muito baixa, temos que os valores são muito próximos aos DC.

R( )f ..2

...ac 2 ( )f

.ber( )q( )f beil( )q( )f .bei( )q( )f berl( )q( )f

berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2=R( )1020 0.2769

Rdc( )f.2

. ac2=Rdc( )1020 0.2769

Ldc( )f.4

=Ldc( )1020 100 10 9

Lint( )f ..2

......ac 2 ( )f 2 f

.bei( )q( )f beil( )q( )f .ber( )q( )f berl( )q( )f

berl( )q( )f 2 beil( )q( )f 2=Lint( )1020 99.999910 9

• Valores são muito próximos aos DC, até uma extensa faixa de freqüência.

100 1000 1 104

1 105

1 1060

0.05

0.1

0.150.143651

0.00208567

R( )f

Rpl( )f

Rdc( )f

150000100 f

Impedância e atenuação• Resolvendo o circuito infinitesimas, temos:• A tensão e a corrente se relacionam entre sí

por Zo, e variam seu valor em z segundo :

ZoR ..i w L

G ..i w C

.( )R ..i w L ( )G ..i w C

Cálculo dos Parâmetros Primários

• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.

R .

. a22 =R 0.277 Rt .R l =Rt 1.385103

C.

acoshD.2 a

=C 47.66910 12 Ct .C l =Ct 2.38310 7

Lext .o

acosh

D.2 a

=Lext 526.78310 9 L Lexto

.4 =L 6.26810 7

Lt .L l =Lt 3.134 10 3

Impedância e atenuação• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo

de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.

ZoR ..i w L

G ..i w C =Zo 678.129 668.364i =Zo 952.139

.( )R ..i w L ( )G ..i w C = 2.04210 4 + 2.07210 4 i

=Re( ) 2.04210 4 .20

ln( )10Re( ) = 1.774 10 3

Impedância devido ao Aparelho

• Valores obtidos para f = 1020 Hz, cabo de 0,2 mm de raio, espaçamento de 0,8 mm de centro a centro.

Rtel 150 l ..0 5000 Zin( )l .ZoRtel .Zo tanh( ). l

Zo .Rtel tanh( ). l

=Zin( )5000 887.397 636.284i

Impedância em função da distância

• para valores até 5 km, módulo:

0 1000 2000 3000 4000 50000

500

1000

15001091.94

150

Zin( )l

50000 l

Impedância em função da distância

• para valores até 5 km, fase:

0 1000 2000 3000 4000 500045

30

15

00

45

fi( )l

50000 l

A Função Híbrida.• Híbrida é o elemento que tem como função

transformar o sinal bidirecional em 2 fios em Rx e Tx em 4 fios, o símbolo é:

Z H

Z B

ZTW T1 20557 0-93/d03

In general Z ZH B

Balance return loss = 20 log 10

Z + Z

Z – ZB TW

B TW

dB

FIG U R E B .1 /G .122

• A principal função da híbrida é evitar que o sinal de Tx que chega, seja acoplada ao sinal Rx que saí:

L

T12035 40-91/d01

1

2

L

FIG U RE 1 /G .100

• Para que isto seja possível, a impedândia de balanceamento deve ser calculada para, evitar o descasamento, no Brasil, recomenda-se:

Rs

Rp

C

Zbc

• Os valores das componentes são especificados , pela TELEBRÁS, segundo o tipo de linha de assinante

Tipoderede

Componentes Aplicação:

ZBc Rs = 0Rp = 800C = 50

Pares simétricos até 5 km

ZBp Rs = 0Rp = 800C = 50

Pares simétricospupinizados(H-66, H-88, D-66)