Transcript of TRAUMA EM GESTANTE Felipe Alexandre Queiroz Negrão LIAT LIAT.
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- TRAUMA EM GESTANTE Felipe Alexandre Queiroz Negro LIAT
LIAT
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- Introduo Introduo Aumento na incidncia de traumatismos, devido
a crescente participao da mulher na sociedade atual. Aumento na
incidncia de traumatismos, devido a crescente participao da mulher
na sociedade atual. causa mais importante de morte de etiologia no
obsttrica. causa mais importante de morte de etiologia no
obsttrica.
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- Prioridades no atendimento e tratamento da gestante
traumatizada so as mesmas da paciente no grvida Alteraes antomo
fisiolgicas que alteram a resposta do organismo ao trauma. 2
pacientes
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- Alteraes anatmicas Intra plvico 12 semana Intra plvico 12
semana Cicatriz umbilical 20 semana Cicatriz umbilical 20 semana
Rebordo Costal 36 semana Rebordo Costal 36 semana Elevao diafragma
Elevao diafragma Deslocamento intestino Deslocamento intestino
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- Alteraes fisiologicas Cardiovasculares Hematolgicas Pulmonares
Gastrointestinais Urinrias Neuro-endcrinas
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- Cardiovasculares Aumento volume sanguneo (45 a 50% na 32 sem)
Aumento do Dbito cardaco (20% dbito no tero e placenta) Aumento da
FC (na ordem de 15 a 20bpm) ECG (inverso de onda T)
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- Hematologicas Aumento de hemcias com anemia dilucional. Aumento
de leuccitos (20.000) Diminuio de albumina Aumento dos fatores de
coagulao Fibrinognio, fatores I, VII, VIII, IX e X
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- Pulmonares Aumento da ventilao e do volume corrente Aumento da
freqncia ventilatria Diminuio da capacidade funcional residual
(25%) Hipocapnia PCO2 30mmHg Aumento do ph Aumento consumo de
O2
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- Gastrointestinais Lentificao do esvaziamento gstrico Mobilizao
de alas durante gestao Diminuio da motilidade intestinal Refluxo
gastro-esofgico
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- Urinrias Aumento do fluxo e da filtrao glomerular Queda dos
niveis plasmaticos de creatinina e uria Dilatao fisiolgica dos
clices, da pelve e dos uretres (D>E) Hidronefrose fisiolgica
Maior risco de ITU
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- Neuroendocrinas Aumento da hipfise 30-50% (Sd Sheehan) Eclmpsia
pode simular TCE (convulso, hipertenso, hiperreflexia, proteinria e
edema perifrico)
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- Mecanismos de Trauma
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- Trauma abdominal contuso Acidente por veculo motorizado Quedas
Agresso Cinto de 3 pontas
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- Hemorragias retroperitoneais mais frequentes.(maior tamanho de
orgos plvicos e aumento do fluxo) Trauma do intestino delgado
ocorre menos freqentemente Parede abdominal, miomtrio e liquido
amniotico protegem o feto
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- Ruptura uterina A ruptura uterina traumtica pouco freqente. O
quadro clnico varia de sinais e sintomas mnimos, peritonismo, at
hemorragia macia e choque circulatrio. A posio fetal anmala,
extremidades estendidas ou ar livre intraperitoneal so evidncias de
ruptura uterina.
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- Deslocamento de placenta O descolamento da placenta aps trauma
contuso uma das causas de morte fetal e pode ocorrer mesmo aps
pequenos traumas na gestao avanada. Dor abdominal, hipertonia
uterina, sangramento vaginal, altura uterina em expanso, alteraes
da freqncia cardaca fetal e choque materno, sangramento vaginal e o
trabalho de parto prematuro.
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- Trauma penetrante Feto atingido em 2/3 dos casos 41-71% de
mortalidade fetal Menos 5% mortalidade materna Em 80% das gestantes
com choque hemorrgico admisso ocorre bito fetal
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- Atendimento inicial A possibilidade de gravidez deve ser
considerada em qualquer paciente do sexo feminino na faixa etria
entre os 10 e 50 anos, devendo-se sempre excluir tal possibilidade,
de modo objetivo, nestes pacientes.
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- Avaliao primria A como na no grvida B Fornecer O2 C Deslocar
tero e repor volume D Eclmpsia X Leso cerebral E como na no grvida
F Feto
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- Peculiaridades A paciente deve, to logo seja descartada uma
leso da coluna cervical, ser mantida em decbito lateral esquerdo.
Devido ao maior consumo de oxignio pela gestante, a suplementao de
oxignio deve ser prontamente instituda 35% da perda de volemia
antes de apresentar taquicardia, palidez, frialdade de
extremidades, hipotenso e outros sinais de hipovolemia.
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- Enfoque no Feto Reanimar a me Reanimar a me Monitorar BCF
Monitorar BCF Suspeitar de leso quando: Suspeitar de leso quando:
Sangramento vaginal Descolamento de placenta Dor palpao uterina
Rotura uterina Trabalho de parto
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- Avaliao secundria Avaliao da altura, irritabilidade e
sensibilidade uterinas, bem como a freqncia cardaca e os movimentos
fetais. Exame Ginecolgico.
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- Sinais de alarme Irritabilidade uterina Diminuio da altura
uterina Sangramento vaginal Presena de lquido amnitico na vagina -
evidenciada por um pH alcalino (entre 7 e 7,5) Alteraes de BCF
podem indicar hipoxia e sofrimento fetal.
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- Imunoglobulina anti-Rh Deve-se cogitar a terapia com
imunoglobulina em todas as gestantes vtimas de trauma com fator Rh
negativo, a menos que a possibilidade de leso uterina seja remota,
como no caso de traumatismo isolado de extremidades. Havendo dvida
quanto gravidade da leso ou ocorrncia de hemorragia maternofetal, a
gestante deve receber a imunoglobulina.
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- Exames Laboratoriais Tipo sangneo, prova cruzada e contraprova.
Contagens de glbulos brancos e plaquetas Dosagens de eletrlitos,
uria, creatinina, fibrinognio e KPPT e TAP. Teste de
Kleihauer-Betke (deteco de hemcias fetais na corrente sangunea
materna) Exames toxicolgicos
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- Exames de imagem US plvica pode ser usada para detectar os
batimentos cardacos fetais e localizao da placenta. Pode confirmar
o diagnstico de ruptura uterina ou descolamento da placenta. Exames
radiolgicos no so contra- indicados e no devem ser evitados quando
necessrios. (risco maior na organognese)
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- LPD A gestao no contra-indica o LPD porm a inciso deve ser
realizada na linha mdia acima do fundo do tero. O LPD no
possibilita a avaliao de trauma dos rgos retroperitoneais, nem das
leses intra-uterinas
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- Hospitalizao Sangramento vaginal Irritabilidade uterina Dor e
sensibilidade abdominal Evidncia de hipovolemia Alteraes da
freqncia cardaca fetal ou ausncia de batimentos cardacos do
concepto Ruptura da bolsa amnitica
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- Laparotomia Exploradora No contra-indicada. No
contra-indicada.
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- Cesariana A deciso de realizar a cesria deve levar em conta a
idade gestacional, condies do feto avaliadas antes da cirurgia,
estabilidade fisiolgica da me e extenso da leso uterina. Geralmente
melhora a condio da me.
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- H poucos dados para dar suporte a cesrea perimorte na gestante
com parada cardaca por hipovolemia. O sofrimento fetal pode estar
presente mesmo na gestante hemodinamicamente normal e a progressiva
instabilidade materna compromete a sobrevivncia fetal. No momento
da parada cardaca por hipovolemia, o feto j sofreu hipxia
prolongada.
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- Referncias ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT. Instructor
Manual.Committee on Trauma. American College of Surgeons,Chicago,
p. 377387, 1997. ATENDIMENTO A GESTANTE POLITRAUMATIZADA. Gerson
Alves; Luiz Fernando Haikel Jnior2; Joo Marcos Camillo
Atique2;Ernani Jodi Nakamura2; Anbal Basile-Filho3 & Jos Ivan
de Andrade4. Revista da Faculdade de medicina de ribeiro preto e do
hospital das clnicas da FMP USP, p.382-389,1999. Trauma na
gestao.MARTINS-COSTA, Srgio Hoffmeister; RAMOS, Jos Geraldo Lopes
and SERRANO, Yherar Lavic Guerin.. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
[online]. 2005, vol.27, n.9 [cited 2009-11-05], pp. 505-508.
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POLITRAUMATIZADA. Alexandre Otavio Chieppe available from: