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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
Sérgio Lima Gabionetta
Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade gerencial por empresas
listadas na revista eletrônica Forbes 2000
MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS
SÃO PAULO
2011
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
Sérgio Lima Gabionetta
Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de contabilidade gerencial por empresas
listadas na revista eletrônica Forbes 2000
MESTRADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS
Dissertação apresentada à Banca Examinadora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
como exigência parcial para obtenção do título de
MESTRE em Ciências Contábeis e Atuariais,
área de concentração Controladoria, sob
orientação do Professor Doutor Antonio Robles
Júnior.
SÃO PAULO
2011
Banca Examinadora
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
À minha família:
Minha esposa, Maria de Lourdes, e minha filha, Ester, as mulheres da
minha vida.
Minhas irmãs, Márcia, Sílvia e Cláudia.
Meus queridos sobrinhos.
Meus pais, Ester e Sérgio (in memoriam), os meus exemplos de vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus, presente em todos os momentos de nossas vidas.
Ao Professor Doutor Antonio Robles Júnior, pelo apoio e orientação.
À Professora Doutora Dione Olesczuk Soutes, docente da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (UNIOESTE), notabilizada pela autoria de pesquisas e publicações correlatas, pelo
apoio e incentivo à realização deste trabalho.
Aos Professores Roberto Fernandes dos Santos e Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos, e
a todo o corpo docente do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e
Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
A todos os colegas do curso, pelo carinho, apoio e motivação.
À Priscila Prinet, pelo imprescindível auxílio prestado para a realização da pesquisa, com o
levantamento dos endereços eletrônicos das empresas, o envio dos questionários, a criação do
layout do survey, a tabulação dos resultados e a cessão do software SPSS para os testes
estatísticos.
A todas as empresas que concordaram em participar da pesquisa, permitindo assim a sua
realização.
À Ana Paula Amaral Craveiro, pela revisão e enquadramento de todo o trabalho às
determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES), pelo apoio
financeiro.
E, em especial, à minha esposa Maria de Lourdes, que contribuiu de forma significativa para a
realização deste trabalho, tanto pela sua vivência acadêmica e profissional, quanto pela
tolerância praticada diante da minha ausência no período da realização do curso e da
elaboração desta dissertação.
GABIONETTA, Sérgio Lima. Uma pesquisa sobre o uso de instrumentos de
contabilidade gerencial por empresas listadas na revista eletrônica Forbes 2000.
RESUMO
Em 1987, ocorreu a publicação da obra “Relevance lost: the rise and fall of management
accounting”, de Johnson e Kaplan, na qual os autores afirmaram que os instrumentos de
Contabilidade Gerencial não estavam mais adequados à administração e ao controle das
organizações. Em março de 1998, o Institute of Management Accountants (IMA) divulgou um
trabalho que descrevia a atividade conhecida como Contabilidade Gerencial, identificando
quatro estágios de evolução no seu desenvolvimento e classificando alguns instrumentos –
expressão genérica para ferramentas, modelos e sistemas de gestão – entre esses estágios. Os
instrumentos pertencentes ao quarto estágio foram considerados contemporâneos. Diante
desse cenário, a presente dissertação é um levantamento, e foi orientada pelo seguinte
problema de pesquisa: As empresas constantes da lista das 2.000 maiores empresas do
mundo, segundo critérios da revista eletrônica Forbes, utilizam os instrumentos de
Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses instrumentos é determinante
para um desempenho econômico-financeiro superior? Assim, os objetivos deste trabalho são:
(1) evidenciar o quanto as 2.000 maiores empresas do mundo (ano de 2008) se utilizam de
instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial; (2) verificar se as empresas que
utilizam esses instrumentos possuem desempenho superior ao das empresas que fazem uso de
instrumentos tradicionais. A fundamentação teórica apresenta uma breve descrição dos
instrumentos e estudos realizados anteriormente. A obtenção das informações ocorreu por
meio de questionário enviado para o endereço eletrônico das empresas durante o mês de abril
de 2010. Os testes quantitativos aplicados aos dados foram os de significância de médias de
amostras independentes. Restou evidenciado que: (1) 55,3% das empresas da amostra utilizam
os instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial; (2) as empresas que se utilizam
desses instrumentos não apresentam um desempenho superior ao das empresas que não fazem
uso dos mesmos. Essa mesma constatação se deu quando testados os desempenhos das
empresas agrupadas por segmento econômico e por origem do controle acionário.
Palavras-chave: Contabilidade Gerencial. Controladoria. Instrumentos de Contabilidade
Gerencial.
GABIONETTA, Sérgio Lima. Research on the use of managerial accounting instruments
by companies listed in Forbes magazine electronics 2000.
ABSTRACT
In 1987, the work “Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, by Johnson
and Kaplan, was published. In such publication, the authors affirmed that the managerial
accounting instruments were no longer suitable to the management and control of
organizations. In March 1998, the Institute of Management Accountants (IMA) disclosed a
work that described the activity known as Managerial Accounting, identifying four evolution
steps in Managerial Accounting development and classifying some instruments – generic
expression for tools, management models and systems – among these steps. The instruments
belonging to the fourth step were considered as contemporary. In this scenario, this
dissertation is a survey and has as basis the following research problem: The companies
appearing in the list of the world‟s 2.000 largest companies, according to criteria of Forbes
magazine eletronics, use contemporary managerial accounting instruments. Using such
instruments is determinant for superior economic-financial performance? This work has as
purposes: (1) to evidence how much the world‟s 2.000 largest companies (year of 2008) make
use of contemporary managerial accounting instruments; (2) to verify whether the companies
that use such instruments have superior performance over companies that use conventional
instruments. The theoretical basis presents a brief description of the instruments and studies
previously carried out. The information was obtained through a questionnaire sent to the
companies‟ electronic addresses during the month of April 2010. The quantitative tests
applied to the data were those of independent samples average significance. It was evidenced
that: (1) 55.3% of the companies of the sample use contemporary managerial accounting
instruments; (2) the companies that make use of such instruments do not present any higher
performance over the companies that do not use them. This very same finding was achieved
when the performances of the companies grouped by economic segment and origin of
shareholding control were tested.
Key-words: Managerial Accounting. Controllership. Managerial Accounting Instruments.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Quadro geral da amostra da pesquisa ................................................................. 55
Quadro 2 Composição da amostra e representatividade .................................................... 56
Quadro 3 Composição da amostra quanto à origem do capital .......................................... 57
Quadro 4 Composição da amostra quanto ao setor econômico ......................................... 58
Quadro 5 Questão 1 ............................................................................................................ 59
Quadro 6 Questão 2 ............................................................................................................ 59
Quadro 7 Questão 3 ............................................................................................................ 60
Quadro 8 Questão 4 ............................................................................................................ 60
Quadro 9 Questão 31 .......................................................................................................... 60
Quadro 10 Questão 9 ............................................................................................................ 61
Quadro 11 Questão 10 .......................................................................................................... 61
Quadro 12 Questão 12 .......................................................................................................... 62
Quadro 13 Questão 14 .......................................................................................................... 62
Quadro 14 Questão 5 ............................................................................................................ 63
Quadro 15 Questão 7 ............................................................................................................ 63
Quadro 16 Questão 11 .......................................................................................................... 63
Quadro 17 Questão 20 .......................................................................................................... 64
Quadro 18 Questão 21 .......................................................................................................... 64
Quadro 19 Questão 26 .......................................................................................................... 65
Quadro 20 Questão 13 .......................................................................................................... 65
Quadro 21 Questão 15 .......................................................................................................... 66
Quadro 22 Questão 17 .......................................................................................................... 66
Quadro 23 Questão 22 .......................................................................................................... 66
Quadro 24 Questão 23 .......................................................................................................... 67
Quadro 25 Questão 24 .......................................................................................................... 67
Quadro 26 Questão 34 .......................................................................................................... 68
Quadro 27 Questão 35 .......................................................................................................... 68
Quadro 28 Questão 6 ............................................................................................................ 69
Quadro 29 Questão 8 ............................................................................................................ 69
Quadro 30 Questão 16 .......................................................................................................... 69
Quadro 31 Questão 18 .......................................................................................................... 70
Quadro 32 Questão 19 .......................................................................................................... 70
Quadro 33 Questão 25 .......................................................................................................... 71
Quadro 34 Questão 27 .......................................................................................................... 71
Quadro 35 Questão 28 .......................................................................................................... 71
Quadro 36 Questão 29 .......................................................................................................... 72
Quadro 37 Questão 30 .......................................................................................................... 72
Quadro 38 Questão 32 .......................................................................................................... 73
Quadro 39 Questão 33 .......................................................................................................... 73
Quadro 40 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 1º estágio ............................ 74
Quadro 41 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 2º estágio ............................ 74
Quadro 42 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 3º estágio ............................ 74
Quadro 43 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 4º estágio ............................ 75
Quadro 44 Testes estatísticos – Questão 6 ........................................................................... 76
Quadro 45 Testes estatísticos – Questão 8 ........................................................................... 77
Quadro 46 Testes estatísticos – Questão 16 ......................................................................... 78
Quadro 47 Testes estatísticos – Questão 18 ......................................................................... 79
Quadro 48 Testes estatísticos – Questão 19 ......................................................................... 80
Quadro 49 Testes estatísticos – Questão 25 ......................................................................... 81
Quadro 50 Testes estatísticos – Questão 27 ......................................................................... 82
Quadro 51 Testes estatísticos – Questão 28 ......................................................................... 83
Quadro 52 Testes estatísticos – Questão 29 ......................................................................... 84
Quadro 53 Testes estatísticos – Questão 30 ......................................................................... 85
Quadro 54 Testes estatísticos – Questão 32 ......................................................................... 86
Quadro 55 Uso de ferramentas do 4º estágio ....................................................................... 87
Quadro 56 Empresas modernas e tradicionais ..................................................................... 87
Quadro 57 Test Statisticsb .................................................................................................... 87
Quadro 58 Distribuição das empresas por setor econômico ................................................ 88
Quadro 59 Test Statisticsa,b
Kruskall Wallis ......................................................................... 89
Quadro 60 Distribuição das empresas por controle acionário .............................................. 89
Quadro 61 Test Statisticsa,b
.................................................................................................. 90
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12
1 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................... 19
1.1 Contabilidade Gerencial ................................................................................................ 19
1.1.1 Evolução histórica da Contabilidade Gerencial ....................................................... 22
1.1.2 Objetivos da Contabilidade Gerencial ....................................................................... 23
1.2 Ferramentas de Contabilidade Gerencial .................................................................... 23
1.2.1 Ferramentas do primeiro estágio .............................................................................. 25
1.2.1.1 Custeio RKW ....................................................................................................... 25
1.2.1.2 Custeio Variável .................................................................................................. 26
1.2.1.3 Relação Custo x Volume x Lucro ....................................................................... 27
1.2.1.4 Custeio por Absorção .......................................................................................... 28
1.2.1.5 Custo Padrão ........................................................................................................ 29
1.2.2 Ferramentas do segundo estágio ............................................................................... 30
1.2.2.1 Centros de Custo ................................................................................................. 30
1.2.2.2 Orçamento Empresarial ..................................................................................... 30
1.2.2.3 Preço de Transferência ....................................................................................... 31
1.2.2.4 Moeda Constante ................................................................................................. 32
1.2.2.5 Preços Correntes .................................................................................................. 33
1.2.2.6 Valor Presente ...................................................................................................... 33
1.2.3 Ferramentas do terceiro estágio ................................................................................ 34
1.2.3.1 Custeio Baseado em Atividades .......................................................................... 34
1.2.3.2 Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto ....................................... 35
1.2.3.3 Custeio-Meta ou Custeio-Alvo ........................................................................... 35
1.2.3.4 Teoria das Restrições .......................................................................................... 36
1.2.3.5 Contabilidade de Ganhos .................................................................................... 37
1.2.3.6 Benchmarking ...................................................................................................... 38
1.2.3.7 Tableau de Bord ................................................................................................... 38
1.2.3.8 Zero Based Budgeting .......................................................................................... 39
1.2.3.9 Capital Budgeting Decisions ................................................................................ 40
1.2.4 Ferramentas do quarto estágio .................................................................................. 41
1.2.4.1 Simulações ............................................................................................................ 41
1.2.4.2 Balanced Scorecard (BSC) .................................................................................. 42
1.2.4.3 Custos de Logística .............................................................................................. 42
1.2.4.4 Custos da Qualidade ........................................................................................... 43
1.2.4.5 Custos e Resultados Sociais e Ambientais ......................................................... 44
1.2.4.6 Gestão Baseada em Valor ................................................................................... 44
1.2.4.7 Market Value Added (MVA) ................................................................................ 45
1.2.4.8 Economic Value Added (EVA) ............................................................................ 45
1.2.4.9 Análise Multidimensional ................................................................................... 46
1.2.4.10 Remuneração Variável ...................................................................................... 47
1.2.4.11 IFRS .................................................................................................................... 47
1.2.4.12 Beyond Budgeting .............................................................................................. 49
1.2.4.13 Rolling Forecast ................................................................................................. 49
1.2.4.14 Global Reporting Initiative (GRI) ..................................................................... 50
1.2.4.15 Business Inteligence (BI) ................................................................................... 50
2 PESQUISAS ANTERIORES À REVISÃO DA LITERATURA .................................... 52
3 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E RESULTADOS OBTIDOS ............................... 55
3.1 Amostra ........................................................................................................................... 55
3.2 Apresentação do questionário e tabulação das respostas ........................................... 58
3.2.1 Questões com respostas de diferencial semântico relacionadas à existência
formal da área de Contabilidade Gerencial, utilização das informações pelos
gestores, avaliação e controle de metas e objetivos, forma de atuação e opinião
sobre sua relevância no contexto da organização .................................................... 59
3.2.2 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao primeiro estágio do seu desenvolvimento (até 1950) ..................... 61
3.2.3 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao segundo estágio do seu desenvolvimento (de 1950 até 1965) ........ 62
3.2.4 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao terceiro estágio do seu desenvolvimento (de 1965 até 1985) ......... 65
3.2.5 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao quarto estágio do seu desenvolvimento (de 1985 até hoje)............ 68
3.2.6 Média ponderada das respostas quanto à utilização dos instrumentos de
Contabilidade Gerencial por estágio......................................................................... 73
3.3 Testes estatísticos ............................................................................................................ 75
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................ 91
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES....................................................... 95
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 97
APÊNDICE A – Empresas pesquisadas ............................................................................. 109
APÊNDICE B – Empresas respondentes ........................................................................... 144
12
INTRODUÇÃO
O final da década de 1980 foi marcado por grandes transformações nos cenários
político, econômico e tecnológico. Nesse período, em 1987, ocorreu a publicação da obra
“Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, de H. Thomas Johnson e
Robert S. Kaplan.
Na época, o modelo estatal de economia planejada começava a ruir. As populações,
notadamente as do leste da Europa, não tinham suas necessidades básicas atendidas, e a
escassez de alimentos, energia e saneamento provocou uma revisão do sistema econômico por
parte dos seus governantes.
Além disso, os acordos de redução de armas nucleares e também de todo o arsenal
voltado para a política belicista da época enfraqueceram a chamada “Guerra Fria”.
Esses fatores foram decisivos para a reunificação da Alemanha, o final da união entre
as repúblicas soviéticas e a inserção desses países em um mundo globalizado e
economicamente competitivo.
No campo econômico, a década de 1980 ainda foi marcada pelo avanço tecnológico e
da produção em países como Japão e Alemanha.
Esse cenário influenciou as práticas de administração nos Estados Unidos da América,
que buscavam um reequilíbrio por meio de novos processos de produção e gestão de suas
organizações.
Nesse contexto, a Contabilidade Gerencial precisaria atender a novas demandas,
provocadas pela radical mudança na forma de produzir, vender, se relacionar com os clientes,
com a sociedade e com os agentes econômicos de uma forma geral.
Na obra “Relevance lost: the rise and fall of management accounting”, os autores
afirmaram que os instrumentos de Contabilidade Gerencial não estavam mais adequados para
a administração e o controle das organizações, não permitindo mais às empresas uma
avaliação de seu desempenho por meio das ferramentas existentes, ou seja, a Contabilidade
Gerencial havia perdido sua relevância dentro do contexto de gerenciamento dos negócios
(JOHNSON; KAPLAN, 1987).
Os autores consideraram que a influência de usuários externos no formato da
Contabilidade Gerencial, o crescimento acelerado, a formação de grandes grupos
empresariais, a automação dos sistemas de informação e a rapidez imposta por eles, bem
13
como a demasiada importância dada à contabilidade de custos em detrimento à gestão de
custos provocaram o “esvaziamento” da Contabilidade Gerencial dentro das empresas.
Na mesma trilha, Johnson e Kaplan (1987) sustentaram, ainda, que os pesquisadores
se dedicavam ao desenvolvimento de ferramentas sofisticadas de Contabilidade Gerencial,
todavia, para a aplicação em modelos antigos de organizações industriais, nos quais a
produção simplificada e em massa era a tônica. Nessa ótica, as pesquisas não reconheciam as
transformações do sistema microeconômico e tão pouco o crescimento dos setores de
comércio e serviços. Assim, os autores consideraram que o sistema de Contabilidade
Gerencial não só deixou de fornecer informações adequadas aos gestores, como também
desviou a sua atenção dos novos fatores críticos que já afetavam o desempenho das empresas.
Após essa publicação de Johnson e Kaplan, vários outros pesquisadores
desenvolveram instrumentos de Contabilidade Gerencial, com o objetivo de atender às novas
necessidades impostas pelas mudanças organizacionais ocorridas a partir de meados da
década de 1980, buscando, dessa forma, o resgate da relevância e da eficácia do conjunto de
ferramentas utilizadas pelos gestores das empresas, tanto na tomada de decisões como na
interpretação e análise do seu desempenho.
Dentre os instrumentos desenvolvidos, podem ser citados: Balanced Scorecard,
Gestão Baseada em Valor, Market Value Added (MVA), Economic Value Added (EVA),
Beyond Budgeting, Rolling Forecast, Custeio Baseado em Atividades, Teoria das Restrições,
Custeio Alvo, dentre outros.
Soutes (2006, p. 7) relata que, a despeito do desenvolvimento de inúmeros artefatos de
Contabilidade Gerencial a partir dos anos de 1980, ela pouco tem se modificado, denotando o
problema denominado “estabilidade da Contabilidade Gerencial”, segundo inúmeras
pesquisas realizadas sobre o tema, dentre as quais se destacam: Scapens (1985), Choudhury
(1986), Johnson e Kaplan (1987), Edwards e Emmanuel (1990), Cohen e Paquete (1991),
Brigth et al (1992), Emore e Ness (1991), Green e Amenkhiean (1992), Ask e Ax (1992),
Drury et al (1993), Evans e Ashworth (1996) e Granlund (2001).
Segundo Green e Amenkhienan (1992), há um descompasso significativo entre
inovações em manufatura e inovações em Contabilidade Gerencial. Embora mudanças
estejam ocorrendo, as empresas em grande extensão continuam a se apoiar em ferramentas
tradicionais.
Cumpre notar, ainda, que os estudos desenvolvidos apontam para um hiato entre a
teoria e a prática das empresas, indicando um baixo nível de utilização dos instrumentos de
Contabilidade Gerencial contemporâneos, mesmo daqueles que contam com maior divulgação
14
e são objeto de estudos em universidades, tanto no nível de graduação como no de pós-
graduação.
Nesse cenário, esta dissertação, por meio de um survey, verifica o uso de instrumentos
de Contabilidade Gerencial nas 2.000 maiores empresas do mundo, segundo os critérios da
revista eletrônica Forbes, constantes da lista publicada no site <www.forbes.com.br>, em
maio de 2009, com dados apurados no exercício de 2008.
A pesquisa é norteada pela seguinte questão: As empresas constantes da amostra,
compondo o rol das 2.000 maiores empresas do mundo, utilizam os instrumentos de
Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses instrumentos pode ser
determinante para um desempenho econômico-financeiro superior?
Cabe, aqui, definir alguns termos para melhor entendimento.
Por “instrumentos” entendem-se as ferramentas, métricas, modelos, conceitos de
gestão, artefatos e sistemas que possam ser utilizados por profissionais da Contabilidade
Gerencial no exercício de suas funções.
Por “Contabilidade Gerencial” entende-se o resultante do processo de produzir
informações para a tomada de decisão por parte dos gestores da empresa. O processo é
direcionado pelas necessidades de informação dos indivíduos e grupos internos da empresa, e
orienta suas decisões na operação, no financiamento e no investimento.
Como “instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos” a pesquisa
considera todas as ferramentas desenvolvidas a partir de meados da década de 1990, nas quais
a atenção foi voltada para a geração de valor por meio do uso efetivo de recursos, tecnologia,
direcionadores de valor ao cliente, valor para o acionista e inovação organizacional.
Como exemplo de instrumentos contemporâneos, podem ser citados: Economic Value
Added (EVA), Gestão Econômica (GECON), Balanced Scorecard, Gestão Baseada em Valor,
Beyond Budgeting, Rolling Forecast, entre outros.
O objetivo geral desta dissertação é investigar a utilização de instrumentos tradicionais
e contemporâneos de Contabilidade Gerencial em empresas estrangeiras constantes do rol das
2.000 maiores empresas do mundo, segundo os critérios da revista eletrônica Forbes.
Como objetivos específicos, esta pesquisa busca:
a) Evidenciar o quanto as 2.000 maiores empresas, segundo critérios da revista
eletrônica Forbes (ano de 2008), se utilizam de instrumentos contemporâneos de
Contabilidade Gerencial;
15
b) Verificar se as empresas que utilizam os instrumentos contemporâneos de
Contabilidade Gerencial possuem desempenho superior ao das empresas que fazem uso de
instrumentos tradicionais.
Vale notar que, nos últimos 15 anos, foram elaboradas várias pesquisas, e ocorreu o
desenvolvimento de novas ferramentas com o objetivo de recuperar a relevância da
Contabilidade Gerencial. Todavia, apesar da presença desses estudos voltados para o
desenvolvimento da Contabilidade Gerencial, muitos autores têm chamado a atenção para a
“estabilidade” dessa função, sustentando que, na prática, esses trabalhos não têm provocado
impacto.
Esse cenário traz uma inquietação e uma necessidade de saber se ainda existe esse
descompasso entre a teoria e a prática. Desse modo, esta pesquisa tem a sua importância
centrada na investigação e na descoberta de um padrão de utilização de instrumentos de
Contabilidade Gerencial. Se existe ainda uma defasagem entre a teoria e a prática no que
tange à descoberta e ao uso de novos instrumentos, e se a utilização dos instrumentos
considerados contemporâneos eventualmente é causadora de um desempenho superior frente
ao das empresas que se utilizam de instrumentos tradicionais.
Como relevância secundária, esta dissertação visa a discorrer sobre a evolução da
Contabilidade Gerencial através da história, apresentando e detalhando os diversos
instrumentos utilizados no contexto de seu tempo, conjugados com a visão empresarial
dominante em cada época.
Quanto às limitações e dificuldades da pesquisa, cumpre lembrar que Castro (1978, p.
22) afirma que a limitação das Ciências Sociais é não pedir delas o que não está em condições
de oferecer e tão pouco sucumbir à tentação de usá-las para respaldar decisões de cunho
político. Em parte por ingenuidade e desconhecimento dos limites da Ciência, é hoje comum
querer dar caráter científico a decisões cujo desenvolvimento atual das Ciências Sociais e os
dados disponíveis não permitem que se façam afirmativas que preencham exigências
metodológicas mínimas. É necessário conhecer os limites da Ciência e não tentar ir além dos
seus recursos presentes. Ou seja, é preciso saber o que não pode ser objeto de pesquisas de
cunho científico.
Nesse sentido, uma das grandes limitações a ser considerada na extrapolação dos
resultados desta pesquisa é o fato de a amostra utilizada não poder ser considerada
probabilística, impedindo assim inferências.
16
Considerando o problema de pesquisa e seus objetivos, a presente dissertação pode ser
considerada uma pesquisa descritiva. Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 49):
[...] a pesquisa descritiva procura descobrir, com a precisão possível, a
freqüência com um fenômeno ocorre, sua relação e conexão, com os outros,
sua natureza e características, correlacionando fatos ou fenômenos sem
manipulá-lo.
Vieira (2002) e Malhotra (2001) concordam com tal afirmativa, destacando que a
pesquisa descritiva objetiva conhecer e interpretar a realidade, por meio da observação,
descrição, classificação e interpretação de fenômenos, sem nela interferir para modificá-la.
Complementando, Vieira (2002) destaca, ainda, que as pesquisas descritivas podem se
interessar pelas relações entre variáveis, e, dessa forma, aproximar-se das pesquisas
experimentais. A pesquisa descritiva expõe as características de determinada população ou
fenômeno, mas não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva
de base para tal explicação.
Quanto aos procedimentos técnicos, esta pesquisa pode ser classificada como um
levantamento (survey).
O survey se caracteriza pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se
deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas
acerca do problema estudado, para, em seguida, mediante análise quantitativa, serem obtidas
as conclusões que correspondam aos dados coletados.
O survey apresenta como vantagem o conhecimento direto da realidade, na medida em
que as pessoas informam sobre o seu comportamento, crenças e opiniões, tornando a
investigação livre da interpretação do pesquisador. Apresenta economia e rapidez na obtenção
dos dados, mormente coletados através de questionários. Os dados coletados são uniformes,
permitindo a análise estatística, a qual assegura a quantificação dos mesmos.
Por outro lado, o survey apresenta limitações nos aspectos relacionados aos dados
fornecidos, os quais refletem, sobretudo, a percepção que as pessoas têm de si mesmas, e,
portanto, são subjetivos. Permitem pouca profundidade, porque os fenômenos são sempre
interpessoais e as respostas individuais apresentam pouca profundidade do fenômeno
estudado. O survey também traz uma visão estática da realidade, não captando as tendências
de eventuais mudanças.
Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados:
a) Leitura de textos em livros, revistas, artigos, periódicos e homepages;
17
b) Questionário enviado a 1.201 empresas selecionadas entre as 2.000 maiores
empresas do mundo segundo critérios da revista eletrônica Forbes (ano de 2008);
c) Revista Eletrônica Forbes: as 2.000 maiores empresas do mundo, de onde foram
extraídos o cadastro das empresas e os seus dados econômicos e financeiros do ano de 2008.
O questionário foi subdividido em perguntas com alternativas de múltipla escolha e de
diferencial semântico, indagando:
a) Se a empresa possui um departamento formal de Contabilidade Gerencial;
b) Qual a função da Contabilidade Gerencial: se sugere ações para os gestores; se os
gestores tomam decisões com base nas informações emanadas da Contabilidade Gerencial; e
se a Contabilidade Gerencial avalia e controla o cumprimento do planejamento e das metas da
empresa;
c) Qual a opinião do respondente sobre a relevância da Contabilidade Gerencial na
gestão da empresa;
d) Quais os instrumentos de Contabilidade Gerencial utilizados pela empresa no
presente momento.
A amostragem utilizada na pesquisa é considerada não probabilística ou acidental,
formada pelos dados dos respondentes que devolveram o questionário, pois se trata de uma
amostra constituída por aqueles que vão surgindo, que podem ser obtidos até completar-se o
número final de elementos dentro de um prazo pré-definido.
Foram enviados questionários para 1.201 empresas, listadas pela revista eletrônica
Forbes entre as 2.000 maiores do mundo (segundo critério próprio, para o ano de 2008). Não
foram consideradas, dentro do universo de 2.000 empresas, as instituições financeiras, as
seguradoras e as empresas que não informaram o seu endereço eletrônico para contato com a
área de Relações com Investidores.
A partir das respostas recebidas, da composição da amostra e da tabulação dos
resultados e seus principais indicadores de desempenho, foram aplicados métodos estatísticos
18
para a validação ou não das hipóteses formuladas, bem como para a verificação do
atendimento aos objetivos propostos.
Os dados obtidos foram tratados estatisticamente pelos testes Mann-Whitney e
Krushal-Wallis, por meio do software SPSS.
O teste de Mann-Whitney foi utilizado para hipóteses não paramétricas de duas
amostras independentes, e o teste de Kruskal-Wallis para as hipóteses não paramétricas de
mais de duas amostras independentes.
O objetivo principal dos dois testes foi verificar se duas ou mais amostras
independentes possuem médias iguais, e, posteriormente, definir se as diferenças são ou não
significativas.
Para melhor compreensão, esta dissertação encontra-se dividida em quatro capítulos.
O primeiro traz uma revisão da literatura, com um histórico da Contabilidade Gerencial e a
descrição dos instrumentos abordados. O segundo apresenta os resultados de pesquisas
anteriores, em âmbito internacional. O terceiro capítulo, por sua vez, demonstra os resultados
obtidos no presente levantamento. Por fim, o quarto capítulo apresenta a análise e a discussão
dos resultados obtidos, comparativamente com os resultados de pesquisas anteriores, seguido
pelas considerações finais e as recomendações para futuras pesquisas.
19
1 REVISÃO DA LITERATURA
1.1 Contabilidade Gerencial
A Contabilidade Gerencial pode receber diversas definições, sendo que as palavras-
chave para o seu entendimento são informação e gestão. Iudícibus (1998, p. 21) define a
Contabilidade Gerencial como:
[...] um enfoque especial conferido às várias técnicas e procedimentos
contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na
contabilidade de custos, na análise de balanços etc., colocados numa
perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de
apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes
das entidades em seu processo decisório.
A Contabilidade Gerencial tenta ser, ao mesmo tempo, abrangente e precisa,
ajustando-se constantemente para se adaptar às mudanças tecnológicas, às alterações nas
precisões dos gestores e às novas abordagens das outras áreas funcionais dos negócios.
Também é aplicável às organizações que não objetivam o lucro, visto que elas, igualmente
como as demais, necessitam gerenciar o uso dos recursos de modo otimizante para atingir
seus objetivos.
Louderback, Holmen e Dominiak (2000) mencionam que tanto a Contabilidade
Gerencial como a Contabilidade Financeira apresentam em comum o fato de abordarem os
eventos econômicos, a necessidade de quantificação de atividades econômicas e as
dificuldades de obter tais informações.
Apesar de a Contabilidade Gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se
distingue por ser uma área contábil autônoma e pelo tratamento dado à informação contábil,
focalizando planejamento, controle e tomada de decisão, dentro de um sistema de informação
contábil. A Contabilidade Gerencial está relacionada com o fornecimento de informações para
os administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis
pela direção e controle de suas operações. Ademais, a Contabilidade Gerencial pode ser
verificada como Contabilidade Financeira, que é relacionada com o fornecimento de
informações para os acionistas, credores e outros que permanecem de fora da organização
(IUDÍCIBUS, 1983).
20
Anthony e Govindarajan (2001) enfatizam que a Contabilidade Gerencial apresenta
três divisões: (1) a contabilidade de custo total, responsável pelo custeio de produtos e
serviços para fins de avaliação de estoques, de precificação e de lucratividade dos produtos;
(2) a contabilidade diferencial, responsável por analisar os custos existentes em condições
alternativas; e (3) o controle gerencial, responsável pelo controle e medição das variáveis
estratégicas, bem como de unidades de negócios, dentre outros.
Cumpre observar que a Contabilidade, em sua origem, era gerencial, tendo em vista
que era desempenhada para que os gestores pudessem ter controle a respeito de seus bens e
orientar suas ações em vista do futuro, além de estar composta em conformidade com o
modelo de gestão então seguido.
E a Contabilidade continuou dessa forma até que houve um movimento do mercado
financeiro e de capitais que culminou com a padronização da atividade contábil. No final do
século XIX, com o aparecimento das grandes companhias de produção industrial, tornaram-se
imperativas novas técnicas de controle e de custeio dos produtos.
Para Schmidt (2000), foi nessa ocasião que uma das primeiras contribuições à
Contabilidade Gerencial foi cumprida, com a apresentação de algumas formas usadas para
calcular o custo de produção real, incluindo custos indiretos e alocação de despesas indiretas.
Trabalhos sobre custos de fabricação confirmaram a preocupação primeira nos estudos no
início do século XX. Com o aumento das empresas, mais era exigido da Contabilidade como
fonte de informações e controle dos resultados da gestão.
Para Johnson e Kaplan (1987), um dos fundamentais elementos do controle e da
análise dos resultados foi o retorno a respeito dos investimentos, ao qual foram associados os
orçamentos flexíveis e os preços de transferência. Dada essa realidade, o papel da
Contabilidade na preparação de orçamentos, na decisão de preços e no controle operacional,
em meio a outras atividades, aumentou sobremaneira.
Segundo Schmidt (2000), nos anos de 1950 e 1960, outros trabalhos surgiram sobre
orçamento de capital e fluxos de caixa, bem como acerca da influência da informação contábil
sobre o comportamento dos empregados e da informação contábil para a tomada de decisões e
para a avaliação de desempenho divisional. Ademais, nos anos de 1970, as pesquisas
pautaram-se na aplicação da estatística para confirmar as práticas de Contabilidade Gerencial.
Brouthers e Roozen (1999) marcam as fundamentais falhas dos sistemas de
Contabilidade Financeira e Gerencial convencional:
Tendência a confiar em informações financeiras para inúmeras aplicações;
21
Uso, sobretudo, de informações históricas;
Fornecimento de informações referentes às atividades internas da empresa, não
explorando informações do ambiente externo, como as dos competidores;
A precária orientação para o futuro é obtida com uma simples extrapolação do
passado.
Com o advento da Revolução Industrial, a probabilidade de produzir em grande escala,
a precisão de se contratar empregados por períodos longos e a verticalização das empresas
culminaram na necessidade de sistemas mais eficazes de Contabilidade Gerencial. Com o
advento das estradas de ferro, começaram a surgir grandes empresas, que eram administradas
por gestores contratados, os quais recebiam remuneração com base em indicadores que
sintetizavam a eficiência de mão de obra e matéria-prima, ou seja, essas empresas passaram a
necessitar de sistemas de contabilidade mais efetivos.
Logo no século XX, as modificações no ambiente empresarial prosseguiram a
acontecer e a comprometer a abrangência da Contabilidade Gerencial. Nesse sentido,
Atkinson et al (2000) asseguram que muitas inovações nos sistemas de Contabilidade
Gerencial ocorreram nas décadas iniciais do século XX, para apoiar o crescimento de
empresas multidivisionais diversificadas. Os autores complementam garantindo que:
[...] durante o último quarto do século XX, o ambiente competitivo, tanto
para as empresas de serviços como para as empresas industriais, tornou-se
mais desafiante e exigente. Conseqüentemente, as empresas atuais
demandam por informações gerencias contábeis diferentes e melhores
(ATKINSON et al, 2000, p. 51).
Por um longo período, mesmo com as modificações no ambiente econômico que
impactaram nas empresas, notou-se que as práticas de Contabilidade Gerencial seguidas não
decorriam evoluindo, apresentando uma abrangência restringida. Conforme Garrison e
Noreen (2001, p. 5), “até meados da década de 1980 as práticas da contabilidade gerencial na
maior parte das empresas não se distinguiam muito daquelas práticas antes da Primeira Guerra
Mundial”.
22
1.1.1 Evolução histórica da Contabilidade Gerencial
Com o desenvolvimento da economia, por meio da melhoria nos transportes e
comunicações, grandes organizações surgiram. Essas organizações possuíam atividades ainda
mais complexas, para as quais já não bastavam os sistemas de contabilidade tradicionais, de
modo que foram necessárias inovações nos sistemas de informação como um todo. E assim,
em constante evolução, novas necessidades deram origem a novas ferramentas gerenciais no
mundo corporativo.
Em março de 1998, o Institute of Management Accountants (IMA) divulgou um
trabalho que visava a descrever a atividade conhecida como Contabilidade Gerencial. O
referido trabalho foi desenvolvido na forma de estrutura conceitual, e apresenta os objetivos,
tarefas e parâmetros da Contabilidade Gerencial, descrevendo a evolução e as mudanças
ocorridas no campo de atuação dessa atividade.
O IMA identificou quatro fases de mudanças e evolução nos instrumentos de
Contabilidade Gerencial, as quais denominou estágios. Em trabalho divulgado em março de
2001 pelo International Federation of Accountants (IFAC), Petty e Sharma (2001),
confirmando as fases propostas pelo IMA, acrescentaram as principais tecnologias utilizadas
em cada um desses estágios.
Segundo o IMA, o primeiro estágio durou até 1950 e, nele, o foco era a determinação
do custo e do controle financeiro, através do uso de orçamento e contabilidade de custos. O
segundo estágio foi de 1950 até 1965, e a atenção foi substituída para o fornecimento de
informações para o planejamento e controle gerencial, por meio do uso de análise de decisão e
responsabilidade contábil. O terceiro estágio teve início em 1965 e durou até 1985, com a
atenção focada na redução de perdas de recursos nos processos, sendo utilizada a análise de
processos e o gerenciamento de custos. Por fim, o último estágio identificado pelo IMA teve
início em 1985 e dura até os dias de hoje, com o foco na geração ou criação de valor por meio
do uso efetivo de recursos, utilizando direcionadores como valor para o cliente, valor para o
acionista e inovação organizacional.
Outros autores também corroboraram os trabalhos realizados pelo IMA e pelo IFAC,
afirmando que, antes de 1950, o principal foco da Contabilidade Gerencial residia na
determinação do custo de produção e no controle financeiro, por meio do uso do orçamento e
do sistema de contabilidade de custos. Em 1960, esse foco começou a mudar para
informações que suprissem a necessidade de planejamento gerencial e controle.
23
Também foi identificada pelo IMA uma mudança quando ao posicionamento da
Contabilidade Gerencial dentro das organizações. Segundo o estudo, no primeiro estágio, a
área era vista como uma atividade técnica necessária para perseguir objetivos organizacionais.
No segundo estágio, era vista como uma atividade de gerenciamento, mas em um papel de
apoio, por meio do fornecimento de informações para planejamento e controle. Nos dois
estágios seguintes, foi e é vista como parte integrante do processo de gestão.
1.1.2 Objetivos da Contabilidade Gerencial
A Contabilidade Gerencial evoluiu, mudando seu foco e objetivo, bem como seu
posicionamento no processo de planejamento e tomada de decisões das empresas.
No trabalho do IMA, comentado acima, é argumentado que a Contabilidade Gerencial
refere-se ao produto do processo de evolução através dos quatro estágios. Isso se deve ao fato
de ter havido uma reconfiguração no foco da atividade do contador gerencial, o qual, antes,
era o fornecimento de informações, e, agora, é o gerenciamento de recursos na forma de
redução de perdas e geração ou criação de valor.
1.2 Ferramentas de Contabilidade Gerencial
Neste estudo, a expressão “instrumentos de Contabilidade Gerencial” é usada como
um termo genérico, referindo-se a ferramentas, atividades, filosofias de gestão, artefatos,
métodos de custeio, modelos de gestão, métodos de avaliação de desempenho ou sistemas que
possam ser utilizados por profissionais de Contabilidade Gerencial no exercício de suas
funções.
A seguir, serão analisadas as ferramentas consideradas nesta pesquisa, divididas nos
quatro estágios da Contabilidade Gerencial:
1) Primeiro estágio:
Custeio RKW;
Custeio Variável;
24
Relação Custo x Volume x Lucro;
Custeio por Absorção;
Custo Padrão.
2) Segundo estágio:
Centros de Custo;
Orçamento Empresarial;
Preço de Transferência;
Moeda Constante;
Preços Correntes;
Valor Presente.
3) Terceiro estágio:
Custeio Baseado em Atividades;
Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto;
Custeio-Meta ou Custeio-Alvo;
Teoria das Restrições;
Contabilidade de Ganhos;
Benchmarking;
Tableau de Bord;
Zero Based Budgeting;
Capital Budgeting Decisions.
4) Quarto estágio:
Simulações;
Balanced Scorecard;
Custos de Logística;
Custos da Qualidade;
Custos e Resultados Sociais e Ambientais;
Gestão Baseada em Valor;
Market Value Added (MVA);
Economic Value Added (EVA);
Análise Mutidimensional;
25
Remuneração Variável;
IFRS;
Beyond Budgeting;
Rolling Forecast;
Global Reporting Initiative (GRI);
Business Inteligence (BI).
1.2.1 Ferramentas do primeiro estágio
1.2.1.1 Custeio RKW
Internacionalmente, o procedimento de custeio pleno mais conhecido e vastamente
estudado é o RKW (Reich Kuratorium fur Wirtschaftlichkeit). No início do século passado, tal
instituto estabelecia às empresas alemãs um método para o cálculo de todos os seus custos,
em um período em que a economia alemã era completamente centralizada, e até o lucro era
fixado pelo governo, em virtude do momento histórico e da sua condição econômica
periclitante (BACKER; JACOBSEN, 1973).
O Custeio RKW, também chamado de Custeio Integral, pode ser considerado uma
extensão do Custeio por Absorção, na medida em que, como indica Padoveze (1996), apropria
ao valor do produto não só os gastos industriais, mas também, do mesmo modo, todas as
despesas, tais como as com vendas e administração.
Para Santos (2005, p. 83):
[...] o sistema de Custeio RKW por Absorção é falho em muitas
circunstâncias, como instrumento gerencial de tomada de decisão, porque
tem como premissa básica os “rateios” dos chamados custos fixos, que
apesar de aparentarem lógicos, poderão levar a alocações arbitrárias e até
enganosas.
Martins (2003) também enfatiza que o sistema RKW não só consiste no rateio dos
custos de produção como também no de todas as despesas da organização.
26
De acordo com Mattos e Toledo (1998), esse sistema permite que cada centro de custo
transfira seu custo total, por meio de rateio, a todos os centros de custo que tenham prestado
serviços, através de uma sequência hierarquizada dos centros de custo.
Cumpre dizer que o sistema RKW é conhecido como precursor do sistema de Custeio
Baseado em Atividades. No custeio RKW, os custos são alocados aos centros de custo por
meio de bases de distribuição, e, na sequência, são atribuídos aos produtos por meio de
critérios de utilização desses recursos. Pode-se afirmar, portanto, que, pela análoga
semelhança, o Custeio RKW evoluiu para o Custeio Baseado em Atividades.
1.2.1.2 Custeio Variável
Segundo Stark (2007), o custeio variável ou direto é conhecido na literatura como
Custeio Marginal, Custeio Variável e Custeio por Não Absorção. Esse método se caracteriza
por reconhecer que somente os custos e despesas variáveis (em relação a alguma base que
represente o esforço de produção ou de vendas) devem ser atribuídos à formação do custo dos
produtos.
Nesse método, o conceito de custo do produto é rigorosamente expresso, e os demais
custos, que não são característicos do produto, ou específicos e constantes para a unidade
produzida e vendida, são tratados como custos gerais do conjunto de atividades da empresa,
de sorte que não são atribuídos às unidades produzidas ou vendidas (STARK, 2007).
O método de Custeio Variável, segundo Santos, Schmidt e Pinheiro (2006), é muito
utilizado, sendo uma eficaz ferramenta para o planejamento, o controle e a tomada de
decisões, envolvendo a minimização dos custos e a otimização dos resultados.
Com esse procedimento, o lucro se move na mesma direção que o volume de vendas,
permitindo aos gestores maior rapidez na avaliação de desempenho dos produtos e simulação
de cálculos de interação entre variáveis de planejamento do lucro, como preço, custo e
volume (SANTOS; SCHMIDT; PINHEIRO, 2006).
O método de Custeio Variável é voltado à geração de informações de custos com
caráter decisório, caracterizando-se, principalmente, pelo cálculo da margem de contribuição
unitária com parâmetro e ênfase na análise da relação custo-volume-lucro.
Vale acrescentar que o método de Custeio Variável apresenta como principais
vantagens: a análise da margem de contribuição do produto, e, como consequência, do seu
27
desempenho; facilita a preparação de instrumentos de controle, como o custo padrão e o ponto
de equilíbrio; permite decidir quais produtos merecem maior ou menor esforço de vendas; e é
essencial na decisão de abandonar ou não uma linha de produtos.
Como desvantagens, podem ser citadas: a inadequada aplicação em empresas nas
quais os custos variáveis representam uma pequena parcela do custo de produção dos
produtos; e a dificuldade em identificar, classificar e alocar os custos semivariáveis e
considerar que a margem de contribuição não permanece a mesma em diferentes níveis de
atividade.
Garrison e Noreen (1991, p. 267) afirmam que:
Provavelmente nenhum assunto em toda a contabilidade gerencial tem criado
tanta controvérsia entre os contadores como o custeamento direto. A
controvérsia não é sobre se os custos devem ser separados entre fixos e
variáveis nos assuntos relacionados com planejamento e controle. Mais do
que isso, a controvérsia é sobre a justificação teórica para excluir os custos
fixos e indiretos do custo das unidades produzidas e, portanto, do inventário.
1.2.1.3 Relação Custo x Volume x Lucro
Sabe-se que o processo de planejamento empresarial envolve a seleção de objetivos,
bem como a definição dos meios para atingir tais metas. Nesse sentido, compete assinalar que
a maximização dos lucros compõe o objetivo mais relevante e clássico de uma organização
empresarial.
Entretanto, o lucro é uma variável-resultado, ou seja, é a decorrência final da gestão
empresarial, para a qual competem muitas outras variáveis, tais como receitas, custos,
despesas, volume ou nível de atividade etc. Por esse motivo, para a alta administração das
organizações empresariais, é de essencial importância dispor de uma técnica de análise que
consista em estudar os inter-relacionamentos dentre as variáveis acima mencionadas, bem
como verificar a influência das mesmas em relação ao lucro. Essa técnica é chamada de
Análise de Custo x Volume x Lucro (CREPALDI, 1999).
O comportamento dos custos, em presença de parâmetros definidos, tais como o custo,
o volume de produção ou outras medidas físicas, forma relações objetivas nos modelos de
planejamento, controle e tomada de decisões. Como salientam Silva, Niyama e Piscitelli
(2001), alguns custos são tradicionalmente identificáveis, como por exemplo, o custo de
28
material direto, que tem comportamento bastante definido em relação às unidades produzidas,
sendo denominado custo variável.
A análise Custo x Volume x Lucro propicia uma ampla visão financeira do processo
de planejamento, examinando o comportamento das receitas totais, dos custos totais e do
lucro, à medida que ocorrem mudanças no nível de atividade, no preço de venda ou nos custos
fixos (HORNGREN; FOSTER; DATAR, 2000).
1.2.1.4 Custeio por Absorção
Para Koliver (2000), o Custeio por Absorção se diferencia pela apropriação de todos
os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Em outras palavras,
deriva da apropriação de todos os custos das funções de fabricação dos bens e serviços
produzidos, sejam eles diretos ou indiretos.
Segundo Horngren et al (2004, p. 173), Custeio por Absorção “é o método de custeio
de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis.
Isto é, o estoque „absorve‟ todos os custos de fabricação”. Lopes de Sá (1990, p. 109)
assegura que o Custeio por Absorção é a “expressão usada para indicar o processo de
apuração de custos que se fundamenta em dividir ou ratear todos os elementos do custo, de
modo que cada centro ou núcleo absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou
atribuição”.
Dentre as vantagens do Custeio por Absorção, Padoveze (2000) considera que a mais
óbvia delas é que ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as
leis tributárias. Outra vantagem mencionada pelo autor é que ele pode ser menos custoso de
implementar, pois não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e
variáveis.
Nesse contexto, vários autores apresentam um provável motivo para a utilização ainda
em larga escala do método de Custeio por Absorção: fácil de usar, não necessitando de
estudos e cálculos extensivos requeridos para computar as curvas de receita e os custos
marginais.
29
1.2.1.5 Custo Padrão
Segundo Garrison e Noreen (2001, p. 306):
Os gerentes – muitas vezes assistidos por engenheiros e contadores –
estabelecem quantidades e custos padrões para cada insumo principal, como
matérias-primas e tempo de mão de obra. As quantidades padrões indicam
quanto de um insumo deve ser empregado na fabricação de uma unidade do
produto ou na prestação de uma unidade de serviço.
A grande finalidade do Custo Padrão é o controle dos custos, que visa a fixar uma base
de comparação entre o que aconteceu de custo e o que precisaria ter acontecido.
O Custo Padrão não extingue o real nem diminui sua tarefa. Além do mais, a
implantação padrão só pode ser bem-sucedida onde já exista um bom Sistema de Custo Real.
Outra ampla finalidade do Custo Padrão, decorrente da adoção de qualquer base de
comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico, positivo ou negativo, sobre
o pessoal (COSTA, 1981).
O sucesso do Custo Padrão irá depender do grau de importância que a empresa
apresentar à localização e ao saneamento das diferenças encontradas entre o padrão e o real,
por ocasião de suas checagens. O alto escalão e os níveis inferiores da empresa necessitarão
estar conscientes de que essas diferenças encontradas serão diminuídas e/ou eliminadas, pois
pouca ou nenhuma utilidade terá a informação dos relatórios, se estes não apresentarem as
soluções adequadas. O controle culmina com as medidas de correção, com os relatórios das
divergências, e, assim sendo, perdida a grande função de controle, desaparece a razão de ser
do Custo Padrão.
Cumpre observar, ainda, como ressaltam Fischer e Frank (1981), que outra importante
utilidade decorrente do Custo Padrão diz respeito à obrigação que designa na empresa para o
registro e o controle não só dos valores monetários de custos, mas, ao mesmo tempo, das
quantidades físicas dos fatores de produção utilizados.
30
1.2.2 Ferramentas do segundo estágio
1.2.2.1 Centros de Custo
A avaliação de atuação apresenta como objeto a segmentação da empresa em unidades
administrativas organizadas dentro do subsistema formal: setores, departamentos e divisões,
que se expressam dentro da Contabilidade Gerencial ou de Custos sob os conceitos de Centros
de Custo, de Resultado ou de Investimento.
A avaliação de resultado apresenta como objeto as atividades internas e as saídas do
sistema da empresa por meio dos seus produtos e dos serviços gerados no processo de
transformação de recursos (ATKINSON et al, 2000).
Um Centro de Custo pode ser associado a uma unidade da empresa (uma seção, um
departamento, uma pessoa ou um processo) com custos específicos que lhe possam ser
imputados.
Vale observar que a utilização dos Centros de Custo permite atribuir responsabilidades
aos gestores de cada unidade, e, por isso, eles podem ser também designados de Centros de
Responsabilidade.
1.2.2.2 Orçamento Empresarial
De acordo com Padoveze e Taranto (2009), orçamento pode ser definido como o ato
de colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje. Mais especificamente, é a expressão
quantitativa de um plano de ação, que se caracteriza como um modelo de programação de
atividades. A expressão quantitativa se dá pela quantificação máxima possível de todos os
elementos que farão parte dos programas constantes do plano de ação e pela mensuração
econômica desses elementos quantificados.
Seguindo nessa trilha, os autores adjetivam o orçamento como formal, devendo:
permear em todos os níveis hierárquicos da empresa; reproduzir as estruturas existentes e as
planejadas para o período do orçamento; obedecer rigidamente à estrutura contábil da
empresa, ao plano de contas e aos centros de custo, permitindo assim o acompanhamento do
31
orçamento dentro dos padrões de análise da empresa; ser incorporado ao sistema de
informações da empresa; segmentar os períodos, mantendo a consistência com a apuração da
contabilidade; e produzir as demonstrações financeiras básicas.
O Orçamento Empresarial não deve ser entendido como um instrumento limitador e
controlador de gastos, mas como uma forma de dirigir e nortear as operações da empresa,
antecipando-se aos problemas, sinalizando metas e objetivos que precisem de empenho por
parte dos gestores, e colaborando para a tomada de decisões que contribuam para o
atendimento das realizações desejadas pelas empresas.
Diversos autores que escrevem a respeito da Contabilidade Gerencial tratam do
planejamento e do Orçamento Empresarial, dedicando, em suas obras, capítulos exclusivos
para a explanação do assunto, e enfatizando a sua relevância para a gestão das empresas.
Welsch (1983), por exemplo, destaca que o planejamento e o controle de resultado na
administração de instituições públicas ou privadas de qualquer natureza se concretizam pela
existência de um Orçamento Empresarial.
1.2.2.3 Preço de Transferência
O Preço de Transferência é um valor definido em termos monetários para registrar as
transferências de bens e serviços realizadas entre os centros de responsabilidade de uma
empresa ou entre empresas de um grupo.
De acordo com Souza (1992), o Preço de Transferência como instrumento gerencial é
uma das principais ferramentas para empresas que, por possuírem algum grau de
verticalização ou mesmo por desejarem apurar resultados por etapas ou divisões, adotam
sistemas de controle e de gerenciamento de resultados por unidades de negócio.
A realização de transações entre centros de responsabilidade e/ou unidades de
negócios é chamado de transferência, compreendendo a movimentação física de bens e
serviços entre esses centros e/ou unidades.
Pereira e Oliveira (1999, p. 418) afirmam que o Preço de Transferência “é definido
como o valor pelo qual são transferidos bens e serviços entre as atividades e áreas internas de
uma organização”. Preços de transferência interna são os preços dos bens vendidos por uma
divisão à outra dentro da própria empresa.
32
O termo Preço de Transferência, conforme Horngren et al (2004, p. 419), é “o preço
que uma subunidade (segmento, departamento, divisão etc.) de uma organização cobra pelo
produto ou serviço fornecido a outra da mesma organização”.
Assim sendo, Preços de Transferência podem ser entendidos, então, como os preços
cobrados pelos artigos produzidos por uma divisão e transferidos para outra. O preço cobrado
afeta as receitas da divisão que está transferindo e os custos da divisão que está recebendo.
Como resultante desse processo, a lucratividade, o retorno sobre o investimento e a avaliação
do desempenho gerencial em ambas as divisões são afetados.
1.2.2.4 Moeda Constante
A Moeda Constante representa a moeda ou a unidade monetária que a qualquer tempo
é passível de comparação para efeito analítico. As empresas podem ter a necessidade de
avaliar e analisar, principalmente em economias com altas taxas de inflação, tanto os índices
gerais de preços da economia como um todo, como saber qual a influência destes no seu
próprio índice interno de preços. O objetivo é traduzir todos os valores da empresa a um
“denominador comum monetário”, para serem realizadas todas as análises econômico-
financeiras possíveis e necessárias para a sua gestão.
Iudícibus (1995) assevera que, em economias com um elevado grau de inflação, a
moeda sofre variações em seu poder aquisitivo. Os itens de um balanço são dados numéricos
acumulados durante um determinado período de tempo, sendo que alguns desses itens são de
natureza monetária e outros não. Os primeiros, de natureza monetária, que são o disponível, o
realizável e o exigível, são mostrados em termos de moeda com um poder aquisitivo bem
próximo do atual. No entanto, os segundos, de natureza não monetária, que representam o
imobilizado, os estoques, o capital integralizado, são mostrados por uma somatória de valores
de vários exercícios que constituem moedas de vários níveis de poder aquisitivo.
Cabe observar que um grande número de países passou por períodos de altos índices
de inflação, e, segundo indica Iudícibus (1995), tanto contadores e administradores, como
autoridades fiscais e outros, preocuparam-se em desenvolver e aprimorar as técnicas que
permitem uma medição adequada da posição financeira e dos resultados das operações das
empresas. Porém, segundo o autor, poucos países chegaram a adotar um sistema de
reconhecimento dos efeitos da inflação nas demonstrações financeiras.
33
1.2.2.5 Preços Correntes
Iudícibus (2000) mostra que, ainda que a preocupação com a continuação do nível do
capital deva estar presente, é imprescindível definir, antes, qual o tipo de capital se espera
manter: se o capital a valores históricos, a valores correntes (de entrada ou de saída), a custo
histórico corrigido, a valor corrente corrigido etc.
O cálculo do lucro, ao se analisarem as entradas a valores correntes, é idêntico ao
efetuado com custos históricos, com a diferença de que o lucro alcançado a preços correntes
de entrada contempla ganhos e perdas obtidas com a posse (e controle) dos ativos. Ganhos e
perdas, nesse caso, decorrem de variações de preços, mesmo que não tenha ocorrido venda ou
troca, como afirmam Hendriksen e Breda (1999).
1.2.2.6 Valor Presente
O conceito de Valor Presente (Present Value) como um mecanismo de mensuração
contábil é creditado ao economista norte-americano Irving Fisher, em sua obra de 1906, “The
natural of capital and income”, sendo John Canning, em 1929, o primeiro a confirmar o
relacionamento de valor presente com conceitos contábeis (KAM, 1990).
A partir dessas pressuposições econômicas, a mensuração a valor presente foi
incorporada à normatização contábil norte-americana mediante o Statement of Financial
Accounting Concepts (SFAC) nº 7 – Using cash flow information and present value in
accounting measurements. Segundo o SFAC 7, o objetivo do aproveitamento do valor
presente nas mensurações contábeis é capturar, na medida do possível, as diferenças
econômicas dentre os fluxos de caixa futuros, pois, sem o valor presente, um fluxo de caixa de
$ 1.000, por exemplo, devido “amanhã”, seria o mesmo que um fluxo de caixa de $ 1.000
devido há 10 anos (PETTERSSON et al, 2009).
34
1.2.3 Ferramentas do terceiro estágio
1.2.3.1 Custeio Baseado em Atividades
O Custeio Baseado em Atividades da empresa, custos de produção e serviços, admite
uma avaliação mais precisa quanto à incidência das despesas indiretas a respeito de cada
produto ou serviço, tendo em vista que alguns custos são de difícil mensuração. Os rateios
que antes eram utilizados, hoje em dia não satisfazem mais, tendo em vista as exigências
impostas pelo aumento tecnológico, que fizeram com que as empresas se sentissem obrigadas
a utilizar uma forma mais avançada para determinação das despesas indiretas, mediante o
custeio baseado nas principais atividades que utilizam maiores recursos (MARTINS, 2003).
O Custeio Baseado em Atividades, conhecido por Custeio ABC (Activity Based
Costing) aborda os custos indiretos como se diretos fossem, por meio de uma análise. Desse
modo, como decorrência, aparece a probabilidade de melhorar e diminuir os custos das
atividades desenvolvidas pela empresa.
Padoveze (2000, p. 54) define o Custeio Baseado em Atividades da seguinte forma:
É um método de custeamento que identifica um conjunto de custos para cada
evento ou transformação (atividade) na organização que age como um
direcionador de custos. Os custos indiretos são então alocados aos produtos e
serviços na base do número desses eventos ou transações que o produto ou
serviço tem gerado ou consome como recurso. O custeamento por atividades
também é denominado de Custeio Baseado em Transações.
O Custeio Baseado em Atividades é estimado por muitos autores como uma
ferramenta de gestão, e seu uso poderá ser um complemento para os sistemas tradicionais,
auxiliando na administração de custos, no custeio do produto e no suporte de processos de
gerenciamento (MARTINS, 2003).
Cabe notar, ainda, que sistema de Custeio Baseado em Atividades não se distingue do
sistema de custeio baseado em volume somente pela modificação das bases de alocação de
custos, mas também pela identificação que faz dos custos por atividade e pelo modo como se
aloca aos produtos por meio de um maior número de bases.
35
1.2.3.2 Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto
O Custeio do Ciclo de Vida e Propriedade do Produto, para o usuário, compreende a
somatória dos custos de aquisição, de operação, de manutenção e de descarte do produto. O
conjunto dessas dimensões e parâmetros forma o que se conhece por qualidade total do
produto. A qualidade integral do produto representa, portanto, a qualidade experimentada e
avaliada pelo usuário, objetiva ou subjetivamente, na fase de utilização e em todas as suas
dimensões, seja intrínseca ou associada ao produto (TOLEDO; ALMEIDA, 1990).
Rocha (1999, p. 118) sustenta que o Custeio do Ciclo de Vida é considerado como o
“montante de custos que precisa ser eliminado ou aumentado para que o custo estimado de um
produto ou serviço se ajuste ao admissível, tendo em vista o custo de uso e de propriedade
para o consumidor, o preço-alvo e as margens objetivadas para cada elo da cadeia”. Sua
importância está associada à redução do ciclo de vida dos produtos, dado que este, ao se
tornar mais curto, em função de o consumidor exigir constantemente novos produtos,
aumentou a importância e a necessidade do gerenciamento dos custos nos estágios de
planejamento e desenho, relacionados à engenharia de valor.
1.2.3.3 Custeio-Meta ou Custeio-Alvo
O Custeio-Meta, ou Target Costing, pode ser tratado como uma eficaz ferramenta de
redução de custos. Seu objetivo fundamental é reduzir os custos totais, mantendo a qualidade.
Porém, muitas empresas japonesas, por exemplo, empregam o Custeio-Meta para
planejamento estratégico dos lucros (MARTINS, 2003).
O Custeio-Alvo não necessita corresponder ao custo de produção inicialmente
esperado. Pelo contrário, pode ser paralelo ao custo a ser atingido ao longo do estágio de
maturidade da produção. Como derivação desse conceito, há o Custeio-Meta, que é um
método utilizado na análise de produtos e desenho de processos, envolvendo a estimação de
um custo-meta e, consequentemente, o desenvolvimento de um produto que atinja esse alvo
(COGAN, 1999).
O Custeio-Meta é o preço pago pelo mercado para um determinado produto ou serviço
menos o lucro pretendido pela empresa para produzir um bem ou serviço. É o mercado quem
36
põe o preço, e o custeio indica se a empresa deve permanecer no mercado. Para a empresa
obter o lucro desejado é preciso atingir o Custeio-Meta (MONDEN, 1999).
1.2.3.4 Teoria das Restrições
Para Horngren, Foster e Datar (1997), a Teoria das Restrições descreve métodos para
maximizar o lucro operacional, diante de algumas operações gargalos ou não. O objetivo da
Teoria das Restrições é aumentar a margem de contribuição e, ao mesmo tempo, reduzir os
custos de investimentos e os custos operacionais. A Teoria das Restrições leva em conta
horizontes de curto prazo, supondo fixos os demais custos operacionais.
Ainda segundo tais autores, podem ser divididas em três as etapas para o
gerenciamento das restrições de produção ou gargalos:
1. Reconhecer que o gargalo determina a contribuição da produção da fábrica como
um todo;
2. Localizar o gargalo, identificando suas fontes com grandes quantidades de estoque
aguardando processamento;
3. Manter em funcionamento a operação gargalo e a ela subordinar todos os recursos
fora dela. Isso significa que as restrições do gargalo determinam a programação da produção
dos meios não gargalos (HORNGREN; FOSTER; DATAR, 1997).
Para maximizar a margem de contribuição global, a empresa precisa maximizar a
margem de contribuição da produção da restrição ou gargalo.
Em resumo, dada uma determinada capacidade instalada, e a existência de um
conjunto de meios de produção que não podem ser acionados na mesma velocidade, a
empresa busca adaptar o ritmo dos seus equipamentos em função daquele que apresenta um
gargalo ou restrição, ainda assim buscando a maior eficiência possível no resultado da
produção, considerando que não deseja fazer novos investimentos que mudem o estado atual e
a capacidade de produção.
37
1.2.3.5 Contabilidade de Ganhos
A Contabilidade de Ganhos surgiu como um braço da Teoria das Restrições. Por estar
baseado nessa teoria, o método coloca como o ponto mais importante a restrição do sistema e,
por esse motivo, tem como pressuposto que não se deve calcular o custo dos produtos baseado
na soma dos custos de todos os processos pelos quais os produtos passam, mas somente pelo
recurso restrição do sistema.
Para identificar as medidas de desempenho da Contabilidade dos Ganhos, é preciso
responder às seguintes perguntas:
Quanto dinheiro é gerado pela empresa?;
Quanto dinheiro é capturado pela empresa?;
E quanto dinheiro é preciso gastar para operá-la? (GOLDRATT, 1991).
O dinheiro gerado pela empresa e o total das vendas são calculados pela diferença
entre o preço do produto e os custos totalmente variáveis. Em resumo, o ganho mostra todo o
dinheiro obtido pela empresa, exceto o que foi gasto com a compra de todo o material que foi
transformado em produto final.
Importante salientar que o ganho é o valor conseguido pelas vendas. Na Contabilidade
dos Ganhos, o único momento em que se agrega valor à empresa é na realização das vendas.
O dinheiro gasto pela empresa é o investido em materiais com o intuito de transformá-
los em produtos que serão vendidos pela empresa.
A diferença entre o inventário e o custo totalmente variável está no tempo em que cada
um é medido, ou seja, um montante investido em compra de bens de venda é considerado
inventário até o momento da venda do produto. A partir desse momento, o montante investido
passa a ser custo totalmente variável.
Cumpre definir que despesas operacionais constituem todo o dinheiro gasto pela
empresa para transformar o Inventário em ganho, ou seja, são todos os gastos realizados
independentemente da realização das vendas, tais como salários da mão de obra direta e
indireta, energia, depreciação etc.
38
De acordo com Goldratt (1991), utilizando as medidas de desempenho, consegue-se
julgar qual o impacto de qualquer ação sobre o sistema. Para uma ação ser desejada, ela deve
aumentar o ganho e/ou diminuir a despesa operacional.
Vale dizer que muitas decisões podem ser tomadas utilizando as medidas apresentadas
pela Contabilidade de Ganhos, tais como: preço do produto, lançamento de novos produtos,
refugos, quantidade mínima, entre outras.
1.2.3.6 Benchmarking
O Benchmarking é um dos mais úteis instrumentos de gestão para melhorar o
desempenho das empresas e alcançar a superioridade em relação à concorrência. Baseia-se na
aprendizagem das melhores experiências de empresas parecidas, e auxilia a esclarecer todo o
processo que envolve uma excelente performance empresarial.
Benchmarking é um processo sistemático e consecutivo de avaliação dos produtos,
serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes
das melhores práticas, com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades
de progresso na empresa que o está realizando (ou monitorando). É fundamentado em um
processo que atravessa várias funções da organização e pode ser encontrado na maior parte
das empresas do mesmo porte (PAGLIUSO, 2005).
A essência desse instrumento parte do princípio de que nenhuma organização é a
melhor em tudo. Comumente, um processo de Benchmarking arranca quando se constata que
a empresa está diminuindo a sua rentabilidade. Quando a aprendizagem resultante de um
processo de Benchmarking é aplicada de forma correta, simplifica a melhoria do desempenho
em situações críticas no seio de uma empresa (ARAÚJO, 2001).
1.2.3.7 Tableau de Bord
O Tableau de Bord foi desenvolvido na França, nos anos de 1960, e a exemplo do
Balanced Scorecard, combina indicadores financeiros e não financeiros. O instrumento
39
resume um conjunto de indicadores de gestão e facilita o acompanhamento do atingimento de
metas e objetivos por parte da administração.
Sua criação foi provocada pelas constantes alterações de mercado que levaram as
empresas a adotarem novas regras de funcionamento, necessariamente fundamentadas em um
melhoramento consecutivo. Medir o desempenho, assim como recolher toda a informação
essencial, passou a ser uma função vital para as empresas. O quadro de gestão – Tableau de
Bord – foi desenvolvido para se tornar um parceiro essencial na consecução dos objetivos.
A pressão da concorrência, bem como as incertezas do mercado, restringem os
clássicos princípios estratégicos fundados essencialmente a respeito de uma planificação em
longo prazo. Mesmo que seja importante definir um objetivo, é imprescindível realizar boas
escolhas perante as várias alternativas. Essa necessidade de navegação não diz respeito
exclusivamente à direção da empresa. Dentro de um contexto de imprevisibilidade, já não é
apropriado o apoio exclusivo dos instrumentos tradicionais (FERNANDEZ, 2005).
Vale notar que existem variados conceitos e modelos de Tableau de Bord; no entanto,
esse instrumento de gestão e de ação precisa se apresentar muito sintético, rápido e frequente.
Para conceber um “bom” quadro de comandos, é necessário satisfazer os desígnios dos
tradicionais indicadores financeiros e não financeiros (NEVES, 2004).
1.2.3.8 Zero Based Budgeting
O Zero Based Budgeting, ou Orçamento Base Zero (OBZ), é uma abordagem
orçamentária desenvolvida nos Estados Unidos da América pela Texas Instruments Inc.,
durante o ano de 1969. Foi adotado pelo estado de Geórgia, no governo Jimmy Carter, com
vistas ao ano fiscal de 1973. Suas fundamentais características são: análise, revisão e
avaliação de todas as despesas propostas e não somente das solicitações que extrapolam o
nível de gastos já existente. Todos os programas precisam ser justificados cada vez que se
começa um novo ciclo orçamentário (RAZA, 2010).
Para se preparar o OBZ, é imprescindível estudar as despesas uma a uma, para
identificar os possíveis excessos ou carências nos gastos de cada item. É fundamental avaliar
cada despesa, como ela é feita, quando é feita, elaborar premissas e nomear responsáveis pelo
gerenciamento da despesa.
40
Segundo Batista (2007), o OBZ é um “instrumento vivo” de gerenciamento, que se
ajusta às novas tendências situacionais ou mercadológicas, tendo como componentes básicos
quatro princípios: planejamento, orçamento, implantação e controle.
1.2.3.9 Capital Budgeting Decisions
O problema básico das Decisões de Orçamento de Capital (Capital Budgeting
Decisions) é elaborar um conjunto de projetos que, pela sua irreversibilidade e por ser vital
para a sobrevivência das organizações, garanta a alocação de recursos da melhor maneira
possível, maximizando o seu valor no futuro. Pindyck (1988) alerta que a maior parte ou
mesmo a totalidade dos gastos com investimentos em projetos reais é irreversível, sendo,
dessa, forma vital para a sobrevivência a longo prazo das empresas.
Muitas técnicas são utilizadas para selecionar e decidir sobre os melhores projetos. O
Valor Presente Líquido (NPV), o Payback (Prazo de Recuperação Descontado), a Taxa
Interna de Retorno (IRR) e o Índice de Lucratividade são as principais.
Diversos autores, como por exemplo, Ross, Westerfield e Jaffe (1995) e Brealey e
Myers (1992), consideram a técnica de Valor Presente Líquido (NPV) superior às demais na
seleção de projetos de investimento.
Na estimativa do NPV, os fluxos de caixa são projetados e posteriormente descontados
a uma taxa de juro ajustada ao risco do investimento. Como os pressupostos que embasam as
projeções de fluxo de caixa são incertos, naturalmente são utilizadas outras técnicas para
dimensionar o risco de divergência dos pressupostos em relação ao valor esperado. Como
exemplos dessas técnicas, podem ser citadas a análise do ponto de equilíbrio, a análise de
sensibilidade e a análise de cenários e simulações.
Para Famá e Bruni (2006), o Prazo de Recuperação Descontado (Payback) representa
o tempo necessário para a recuperação do investimento inicial, e é obtido por meio do cálculo
do número de períodos necessários para que os fluxos de caixa futuros se igualem ao
montante inicial investido, descontado por uma taxa de juro pré-definida, sendo mormente
utilizada a mesma taxa aplicada no cálculo no NPV. Essa alternativa pressupõe a definição de
um limite de tempo para o retorno do investimento.
A Taxa Interna de Retorno (IRR) é a taxa que remunera o investimento e torna o valor
presente líquido igual a zero. Essa taxa independe daquelas aplicadas no mercado financeiro,
41
mas deve sempre ficar acima para apontar quando existe viabilidade do projeto. A Taxa
Interna de Retorno deve ser comparada com a taxa aplicada no cálculo do NPV e do Payback,
devendo ser maior que estas para induzir ao aceite do investimento (ROSS; WESTERFIELD;
JAFFE, 1995).
Já o Índice de Lucratividade é conhecido também como índice de rentabilidade ou
como resultado custo-benefício. É traduzido no somatório dos valores presentes dos fluxos de
caixa futuros, dividido pelo investimento inicial. De um modo geral, indica quanto será
obtido, a valor presente, para cada unidade investida.
1.2.4 Ferramentas do quarto estágio
1.2.4.1 Simulações
Diversos modelos são usados para a realização de Simulações de vendas, custos e
lucratividade, bem como na aplicação da avaliação de projetos de investimentos nas decisões
de orçamento de capital. Dentre eles, destaca-se o método de Monte Carlo, que se baseia em
aspectos matemáticos de jogos de cassino, vinculando sensibilidade e distribuição de
probabilidade de variáveis de entrada.
Na aplicação das Simulações, estima-se a distribuição de probabilidade de ocorrência
de cada variável incerta e a sua correlação com outras variáveis. A simulação prossegue por
meio da escolha aleatória de um valor para cada variável incerta distribuída, associada aos
demais valores fixos esperados, determinando os resultados almejados para cada fração de
tempo pré-determinado. Essa simulação deve ser repetida em um maior número possível de
vezes, provocando vários resultados juntamente com suas probabilidades vinculadas.
As Simulações empregadas podem determinar a probabilidade de ocorrência de vários
resultados que podem ser utilizados nas estimativas e nas decisões da empresa.
42
1.2.4.2 Balanced Scorecard (BSC)
O Balanced Scorecard (BSC) é uma nova abordagem para a administração da
empresa, desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton, em meados de 1990.
Reconhecendo algumas fraquezas e inseguranças da abordagem prévia da administração, a
abordagem do BSC provê uma prescrição evidente sobre o que as empresas precisariam medir
para equilibrar a perspectiva financeira. É um sistema de gestão – e não apenas um sistema de
medidas – que habilita as organizações a clarear sua visão e sua estratégia, para traduzi-las em
ações (CHIAVENATO, 2002).
O modelo tradicional de medidas financeiras, porém, não é abandonado. Ele menciona
acontecimentos passados em uma abordagem da era industrial, que são inadequados para
orientar e analisar o caminho das empresas na era da informação. Nesse sentido, o BSC
complementa essas medidas do passado com medidas dos vetores que resultam da visão e da
estratégia da empresa, e que incentivam o desempenho futuro.
A estrutura do BSC é constituída por quatro perspectivas: financeira, cliente,
processos internos e expectativas de aprendizado e crescimento. O BSC recomenda que a
empresa seja vista a partir dessas esperanças, e, para desenvolver medidas, colete dados e os
analise sob o foco de cada perspectiva (KAPLAN; NORTON, 1997).
1.2.4.3 Custos de Logística
A definição das diferentes atividades realizadas na empresa promove a sua visão
horizontal e a visão de processos. A utilização da hierarquia de processos pode ajudar no
detalhamento de etapas críticas, tornando mais fácil a identificação de oportunidades de
avanço.
Para a determinação dos Custos de Logística, a utilização da visão de processo admite
que sejam definidas todas as atividades executadas na cadeia logística da empresa. Para o
custeamento dos objetos de custo (produtos, clientes, fornecedores, canais), uma dificuldade
pode acontecer no momento da definição dos direcionadores de custos que servirão de apoio
para a alocação dos gastos das atividades aos objetos; entretanto, a compreensão das causas
dos custos das atividades facilita essa tarefa (BRECCHIA, 1997).
43
Para Christopher (1997), um sistema de custeio logístico precisa refletir o fluxo de
materiais, permitindo a identificação dos custos resultantes do fornecimento de serviço ao
cliente. Desse modo, a aplicação do ABC na logística poderia identificar: oportunidades para
a eliminação de atividades excessivas dentro da cadeia logística; membros do canal de
distribuição com exagerado consumo de recursos ou estruturas alternativas para a
distribuição; além de mostrar o montante de custos relativos às atividades logísticas de cada
produto, cliente ou fornecedor.
1.2.4.4 Custos da Qualidade
De uma maneira geral, Custos da Qualidade podem ser definidos como quaisquer
despesas de fabricação ou de serviço que ultrapassem aquelas despesas que teriam acontecido
caso o produto (ou serviço) tivesse sido fabricado (ou prestado) com perfeição logo na
primeira vez.
Nesse sentido, Custos da Qualidade significam o reconhecimento e a organização do
conjunto de custos referentes à qualidade para identificar as categorias mais significativas,
bem como suas tendências de comportamento ao longo do tempo. São convenientes como
guia para diminuição de custos e melhoria da qualidade, devendo, assim, serem
acompanhados de um programa de redução de custos e de melhoria da qualidade (MATTOS;
TOLEDO, 1998).
Os Custos da Qualidade necessitam envolver todas as atividades com participação na
qualidade dentro da empresa, fornecendo informações para conferir os investimentos em
qualidade (inputs) com os resultados (outputs). Os inputs são os investimentos em prevenção
e avaliação da qualidade, e os outputs são os custos relativos às falhas internas e às falhas
externas (FEIGENBAUM, 1994).
44
1.2.4.5 Custos e Resultados Sociais e Ambientais
No passado, para muitas empresas, os Custos e Resultados Sociais e Ambientais eram
avaliados como informação externa que nada tinha a ver com margens e resultado.
Atualmente, o conhecimento e o controle dos custos são essenciais para que possam ser
considerados privados (custos originados e compensados pela empresa em oposição aos
custos sociais que ainda hão de ser provocados pela empresa e serão tolerados por terceiros),
passando a fazer parte dos custos de produção por forma à consecução de um dos objetivos
contidos no 5º Programa de Ação da União Europeia, que se refere a ter os preços certos com
vistas a alcançar o desenvolvimento sustentável (FERREIRA, 2000).
De acordo com Ribeiro e Rocha (1999, p. 2):
Gastos ambientais são todos aqueles relacionados, direta ou indiretamente,
ao processo de gerenciamento ambiental, processo este que compreende
todas as atividades inerentes ao controle, preservação e proteção do meio
ecológico, além de recuperação de áreas contaminadas. Contabilmente, tais
gastos podem receber a classificação de Ativos Ambientais, Custos
Ambientais e Despesas Ambientais, cujos pagamentos poderão ter sido à
vista, ou terão sido os geradores dos Passivos Ambientais.
1.2.4.6 Gestão Baseada em Valor
A Value-Based Management (VBM), ou Gestão Baseada em Valor, é uma abordagem
que envolve a gestão da empresa como um todo, e que leva os gestores a repensar os
processos de gerenciamento, o que envolve desde o desenvolvimento de estratégias até a
definição de indicadores de desempenho. A VBM avalia a maximização do valor como meta
financeira da empresa (ASSAF NETO, 1999).
A Gestão Baseada em Valor possui um modelo para auxiliar na criação de valor que,
segundo Copeland, Koller e Murrin (2000, p. 86), “é a combinação de uma cultura voltada
para a criação de valor e dos processos e sistemas administrativos imperativos para traduzir
essa cultura em ação”. Esse modelo se subdivide em fases, que são: determinar a
maximização de valor como objetivo financeiro; adotar uma cultura baseada em valor;
identificar e analisar os value drivers (direcionadores de valor); ampliar e implantar
estratégias voltadas para os principais value drivers; determinar metas; desenvolver um plano
45
de ação e pressupostos voltados ao cumprimento das metas; e avaliar o desempenho
(COPELAND; KOLLER; MURRIN, 2000).
Araújo (2002) salienta que, na Gestão Baseada em Valor, é imprescindível identificar
as variáveis que desempenham impacto na organização, que são os value drivers, ou os
direcionadores de valor. Esses podem ser avaliados como parâmetros para os quais uma
variação de seus indicadores causa uma modificação no valor da empresa.
1.2.4.7 Market Value Added (MVA)
Ainda que úteis para outros fins, os índices convencionais são impróprios para
quantificar a criação de valor, pois ignoram o custo do capital exigido para gerar lucro. Em
embate com as metodologias convencionais, os métodos Economic Value Added (EVA) e
Market Value Added (MVA) avaliam o custo médio de capital que financia as operações da
empresa, ao valorar a atuação financeira. Ao avaliar empresas, esses indicadores avisam se as
suas estratégias estão criando valor para o acionista. Na avaliação de projetos, quantificam o
valor agregado pelo projeto à empresa (MOROZOWSKI, 1995).
O MVA é a diferença entre o valor de mercado da empresa e o seu capital, ou ainda, é
o valor presente de todos os EVA‟s futuros da empresa. Em contraste com a taxa de retorno,
que reflete o resultado de um momento, o MVA é uma medida cumulativa da performance de
uma empresa, e pensa como a mesma investiu capital no passado e como investirá novos
capitais no futuro (ALMEIDA, 1981).
1.2.4.8 Economic Value Added (EVA)
Várias empresas surgem utilizando o conceito de EVA para diferentes situações de
decisão, não somente financeiras como também estratégicas.
Segundo Stewart III (1991), as principais aplicações do EVA no meio corporativo são:
Identificação de oportunidades de planejamento estratégico que maximizem o
EVA;
46
Utilização de estimativas de EVA projetadas e trazidas a valor presente para
planejamento de capital e orçamento de projetos;
Estabelecimento de planos de incentivo para executivos baseados em performance
do EVA;
Acompanhamento do EVA periodicamente para controle e monitoramento de
desempenho;
Avaliação de processos de aquisição ou desinvestimento baseados em EVA
projetados e descontados;
Estabelecimento de metas de EVA de longo prazo.
O EVA tem, ainda, grande aplicabilidade para avaliação de ações, admitindo a
identificação e a mensuração de tendências de melhorias ou deterioração das empresas,
antecipando-se a outros indicadores contábeis ou financeiros (LEHN; MAKHIJA, 1996).
1.2.4.9 Análise Multidimensional
A análise multidimensional é uma forma de detalhar e analisar os eventos econômicos
e financeiros em diversos agrupamentos. As vendas, por exemplo, podem ser analisadas, tanto
em preços como em quantidades, por produto, por região de vendas, por cliente, por
vendedor, por canal de distribuição, entre outros. Da mesma forma, praticamente todos os
eventos que compõem as atividades da empresa podem ser segmentados e analisados por
diferentes ângulos e dimensões.
Essa prática permite a visualização do desempenho da organização sob a ótica das
variáveis que envolvem o seu negócio, permitindo assim a tomada de decisões eficazes no
sentido de maximização dos resultados ou mesmo de minimização das perdas. A análise de
vendas por vendedor, por exemplo, pode ensejar uma decisão de investir em desenvolvimento
de pessoal, visando a obter um grupo de profissionais com desempenho mais homogêneo. O
47
resultado das vendas por cliente pode até levar a empresa a descontinuar o comércio com
determinados grupos de clientes, enfatizando seus esforços para aumentar as vendas em
outros.
1.2.4.10 Remuneração Variável
Um programa bem estruturado de Remuneração Variável precisa estar sintonizado
com a complexidade organizacional. Fatores como estratégia, modo gerencial e estrutura
compõem um diagnóstico imperativo para a sua criação e implantação, uma vez que cada
empresa tem características próprias e precisa de um plano de remuneração que a ela se
ajuste. É parte imprescindível desse diagnóstico determinar o perfil das pessoas abrangidas no
processo produtivo e, a partir dos resultados de análise obtidos, compor o melhor programa
(XAVIER; SILVA; NAKAHARA, 1999).
Nesse novo quadro de modificações, quase não existe mais lugar para organizações
burocraticamente estruturadas. O modelo do novo século exige agilidade e adaptabilidade,
não se permitindo o uso apenas do sistema tradicional de remuneração. A organização que
aparece nesses novos tempos requer novas formas de recompensar seu pessoal. Mais do que
uma nova forma de compensar pessoas, a Remuneração Variável constitui fator coadjuvante
no procedimento estratégico para a colocação da organização em um patamar competitivo
(WOOD JÚNIOR; PICARELLI FILHO, 1999).
1.2.4.11 IFRS
O mercado de capitais e os investimentos internacionais geram a necessidade de se
promover a harmonização internacional, ou seja, o processo de harmonização é ditado em
função dos negócios internacionais.
A Contabilidade é a mais internacionalizada das profissões. A dificuldade em se
definir uma linguagem única dificulta o processo de universalização das empresas. Cada país
define suas normas e procedimentos contábeis, que tendem a espelhar a particularidade e as
características próprias do país. Por exemplo, um país com economia inflacionária talvez
48
requeira normas específicas, as quais não seriam relevantes em outros países não
inflacionários. Assim, o desafio consiste em como definir um conjunto-padrão de normas a
ser observado pelo usuário multinacional.
Vale notar que a harmonização é uma reconciliação de diferentes pontos de vista; já a
padronização pode impor o ponto de vista contábil de um país sobre os demais. Desse modo,
a harmonização é um processo que visa à redução ou à eliminação das diferenças nas práticas,
procedimentos e políticas contábeis existentes entre os países.
Nesse sentido, foi criado o comitê de pronunciamentos contábeis internacionais,
chamado International Accounting Standards Committee (IASC), em 1973, pelos institutos
profissionais de nove países, quais sejam: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão,
México, Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos da América. Seus membros são, no
presente, todos os organismos profissionais que integram o International Federation of
Accountants (IFAC), o que compreendia, em janeiro de 1998, 122 membros de 91 países.
Muitos outros organismos estão também envolvidos no trabalho do IASC, e tantos outros
países que não são membros do IASC já fazem uso de seus padrões.
Atualmente, o trabalho do IASC é conduzido por uma diretoria que
consiste de até 13 países que são representados pelos organismos profissionais contábeis os
quais são membros do IASC. Cada membro da diretoria do IASC, por sua vez, pode nomear,
para participar das reuniões, até dois representantes e um conselheiro técnico que não
precisam ser membros dos órgãos profissionais contábeis de seus países.
Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados pelo IASC foram chamados de
International Accounting Standard (IAS), e são conhecidos atualmente por normas IFRS
(International Financial Reporting Standard). É sua tarefa convencer os países que todas as
normas adotadas internacionalmente venham a ter a mesma interpretação e aplicação, para
que sejam efetivamente uniformes. Para isso, é necessário convencer os países a rever suas
crenças e valores que afetam as suas práticas contábeis.
As normas IFRS são aplicadas às demonstrações contábeis de qualquer empresa
comercial, industrial ou financeira, tanto pública quanto privada, além de serem
aplicáveis às demonstrações contábeis separadas de cada empresa e às demonstrações
contábeis consolidadas.
49
1.2.4.12 Beyond Budgeting
No ano de 1997, foi formado um grupo de pesquisadores na Europa, com o objetivo
de desenvolver um modelo de gestão não fundamentado no orçamento. Esse grupo foi
denominado Beyond Budgeting Round Table (BBRT), e como resultado das suas pesquisas
surgiu o conceito de gestão denominado Beyond Budgeting (CARVALHO, 2002).
Segundo os estudos do BBRT, o Beyond Budgeting pode tornar uma empresa mais
flexível e adaptável às modificações por meio de seus princípios, baseados na
descentralização de poder e na flexibilização de processos, os quais focam na não utilização
dos orçamentos. Algumas empresas implantaram o Beyond Budgeting com grande sucesso,
como: American Express, Deutsche Banks, Philips, Rhodia, SKF, Toyota, Unilever, Volvo,
dentre outras. Trata-se de um modelo de gestão muito difundido em vários países da Europa,
da América do Norte e em parte da Oceania, e pouco conhecido no Brasil (EHRBAR, 1999).
Spendolini (1993) explica que o Beyond Budgeting é baseado em 12 princípios, sendo
seis focados na descentralização do poder nas empresas e os outros seis na flexibilização de
processos.
1.2.4.13 Rolling Forecast
Segundo Frezzati (2006), o Rolling Forecast é uma ferramenta de gestão que propõe,
em substituição ao processo orçamentário tradicional, uma revisão desses orçamentos de
forma periódica, quando as organizações se deparam com mudanças no ambiente dos
negócios e variações relevantes em suas premissas de planejamento.
O Rolling Forecast fornece uma visão de futuro mais provável, garantindo aos
gestores uma melhor percepção dos resultados que se seguirão, abandonando a visão estática
de metas proposta pelo orçamento tradicional.
Cabe observar que o Rolling Forecast completa um conjunto de ferramentas eficazes
quando associado ao Beyond Budgeting e ao Balanced Scorecard.
50
1.2.4.14 Global Reporting Initiative (GRI)
A Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização não governamental
internacional, com sede em Amsterdã, na Holanda, cuja missão é desenvolver e disseminar
globalmente diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade utilizados
voluntariamente por empresas do mundo todo.
Desde o seu início, em 1997, a GRI tem focado suas atividades no desenvolvimento de
um padrão de relatório que aborde os aspectos relacionados às sustentabilidades econômica,
social e ambiental das organizações. Por meio de aprendizagem contínua, pesquisa e
comentários públicos em ciclos regulares, reunindo centenas de parceiros, em um processo
voluntário, multistakeholder e consensual, a GRI busca atribuir aos relatórios de
sustentabilidade a mesma utilidade e seriedade dos relatórios e balanços financeiros,
conferindo-lhes o status de documento.
Em março de 1999, foi elaborada a primeira versão das Diretrizes para Relatórios de
Sustentabilidade da GRI, submetida a testes até o início de 2000. Em 2002, foi lançado o G2,
publicado em português em 2004, com o apoio do Instituto Ethos, em um esforço conjunto de
diferentes agentes envolvidos com o uso dessa ferramenta. Em outubro de 2006, a GRI lançou
a terceira geração das Diretrizes, a chamada G3. A elaboração dessa versão levou mais de
dois anos em reuniões de trabalho e em processos de consulta, com a participação de mais de
4.000 pessoas de todo o mundo. A G3 foi concebida de modo a fortalecer os princípios para a
elaboração de relatórios de sustentabilidade, e conta com protocolos técnicos para todos os
indicadores de desempenho (INSTITUTO ETHOS, 2010).
Em dezembro de 2006, a versão em português foi lançada no Brasil, após um amplo
trabalho que envolveu o Instituto Ethos, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial
(Aberje) e o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (GVces).
1.2.4.15 Business Inteligence (BI)
Business Inteligence é a denominação dada às ferramentas criadas pela tecnologia da
informação (softwares) que permitem a extração de informações usadas nas empresas e
mesmo de arquivos constantes de aplicativos, de forma a permitir a sua organização com
51
objetivos específicos de cada usuário. Também é possível atribuir, de forma genérica, o termo
“ferramenta de Business Inteligence” às planilhas eletrônicas difundidas desde o início dos
anos de 1980.
As primeiras ferramentas de BI começaram a surgir no início dos anos de 1970, e
tinham como característica o uso intenso da programação linear, o que elevava os custos de
análise e desenvolvimento.
Com o passar do tempo e o consequente surgimento dos bancos de dados relacionais,
dos computadores, das interfaces gráficas e da consolidação do modelo cliente-servidor, os
desenvolvedores de soluções começaram a colocar no mercado produtos bem mais
“amigáveis”, direcionados para os analistas de decisão. Hoje, o conjunto de soluções para BI
multiplicou-se. A diversidade de produtos é muito grande e continua em constante evolução e
crescimento tecnológico.
É possível encontrar desde pacotes pré-configuráveis, até ferramentas “engessadas”, e,
inclusive, soluções que permitem às empresas se aventurarem no desenvolvimento de um
sistema totalmente caseiro. Essas ferramentas têm em comum a característica de facilitar a
transformação dos “amontoados de dados” em informações, de forma a auxiliar os diversos
níveis de uma empresa na tomada segura de decisões.
São consideradas algumas ferramentas de BI, segundo Primak (2009): planilhas
eletrônicas; geradores de queries baseadas em SQL (Structured Query Language); sistemas de
apoio à decisão (DSS – Decision Support Systems); EIS (Executive Information System);
ferramentas OLAP (Online Analytical Processing); ferramentas de BAM (Business Activity
Monitoring); ferramentas ETLs (Extract, Transform and Load); ferramentas de metadados;
ferramentas BPM (Business Performace Monitoring); e ferramentas Data Mining.
52
2 PESQUISAS ANTERIORES À REVISÃO DA LITERATURA
Diversas pesquisas sobre a utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial e de
gestão de uma forma geral têm sido produzidas nos últimos anos.
Anualmente, a Consultoria Bain & Company realiza uma pesquisa com executivos de
inúmeros países sobre a utilização dessas ferramentas. Essa pesquisa ocorre desde o ano de
1993, e a Bain se concentra em uma lista de 25 ferramentas. Contudo, a cada ano essa lista é
modificada e adaptada às eventuais mudanças e preferências.
A pesquisa da Bain & Company realizada em 2009 alcançou 10.000 respondentes
desde o seu início. O exame de 2009 foi o primeiro realizado em um ambiente de crise e
turbulência econômica. As ferramentas de controle e redução de custos tomaram a dianteira
no quesito utilização e importância. O estudo afirma que as economias desenvolvidas são
menos propensas às ferramentas de inovação, e aponta, ainda, que a inovação é fortemente
utilizada pelas empresas asiáticas e latino-americanas (BAIN & COMPANY, 2009).
As empresas foram questionadas acerca de 11 ferramentas, e o Benchmarking e o
Outsourcing ficaram no topo. Planejamento Estratégico e Missão e Visão continuam sendo
usados, apesar do ambiente econômico. A recessão orientou a ação dos executivos para o
curto prazo, ou seja, para a redução de custos.
O Balanced Scorecard ficou na sexta colocação em utilização e importância para as
empresas.
Na América do Norte, o Downsizing apareceu como a ferramenta mais utilizada. Já na
Europa, o Outsourcing e as Alianças Estratégicas tomaram a ponta. Na América Latina, o
Planejamento Estratégico preponderou. Na Ásia, o Benchmarking, o Supply Chain e a
Qualidade Total foram a tônica.
Na área de telecomunicações, o Customer Relationship Management (CRM) se
apresentou como a ferramenta mais utilizada. No mercado financeiro, a redução de custos
(Downsizing) se sobrepôs às demais técnicas. A ferramenta Six Sigma foi apontada na
pesquisa como a mais utilizada na indústria farmacêutica. Manufaturas em geral
concentraram-se na utilização de ferramentas de redução de custo.
Outras pesquisas mais precisamente voltadas para a utilização de instrumentos de
Contabilidade Gerencial são citadas por Soutes (2006). A autora descreve que os resultados
apresentados demonstram que não há consenso entre instrumentos contemporâneos e
tradicionais, e tão pouco entre os termos utilizados para as práticas, sistemas, artefatos ou
53
outra designação para as atividades, ferramentas ou sistemas utilizados pela Contabilidade
Gerencial, dificultando, assim, a comparabilidade das pesquisas. Entre as pesquisas citadas,
estão as de: Bjornenak (1997), Chenhall e Langfield-Smith (1998), Guilding, Cravens e
Tayles (2000), Cagwin e Bouwman (2002), Haldma e Lääts (2002), Szychta (2002), entre
outras.
No Brasil, Soutes e De Zen (2005), realizaram uma pesquisa junto a profissionais de
Contabilidade que cursavam MBA em Controladoria naquele ano, a fim de verificar quais
instrumentos eram utilizados nas empresas daqueles respondentes. Os principais resultados
apurados foram:
O Orçamento Anual (tradicional) foi apontado como utilizado por 90% dos
respondentes. Já o Orçamento de Capital revelou-se como utilizado por 43% dos
respondentes;
Um instrumento considerado moderno no que tange ao orçamento, o Beyond
Budgeting, foi indicado como utilizado por apenas 13% dos respondentes;
Como suporte à tomada de decisões, as técnicas quantitativas como “Simulações”
foram amplamente citadas pelos respondentes, seguidas do cálculo do Ponto de Equilíbrio;
Quanto aos sistemas de custeio, 61% responderam que utilizam o Custeio por
Absorção, seguido pelo Custeio Variável;
A ferramenta Centro de Custos foi citada como utilizada por 70% dos respondentes;
EVA e Balanced Scorecard atingiram as marcas de 30% e 25% de utilização,
respectivamente.
Na Austrália, Chenhall e Langfield-Smith (1998) realizaram uma pesquisa junto a 140
empresas de manufatura de grande porte, a fim de verificar a utilização de práticas
tradicionais e contemporâneas de Contabilidade Gerencial. Os resultados indicaram que as
práticas tradicionais são mais utilizadas do que as práticas contemporâneas, e também
sugeriram que as empresas australianas adotam modernas técnicas que enfatizam informações
54
não financeiras. Os autores consideraram práticas tradicionais aquelas que focam aspectos
internos da organização e que são financeiramente orientadas, ao passo que técnicas mais
contemporâneas combinam informações financeiras e não financeiras, e apresentam foco
explicitamente estratégico.
Cumpre salientar, ainda, que Sulaiman, Ahmad e Alwi (2004) realizaram uma
pesquisa com o intuito de perceber a extensão da utilização de ferramentas tradicionais e
contemporâneas em Singapura, Malásia, China e Índia. A pesquisa revelou que há uma baixa
utilização de instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial. O uso de técnicas
tradicionais permanece presente nas empresas daqueles quatro países, podendo-se citar como
principais: o Custo Padrão, a Análise das Variações, o Orçamento Anual (tradicional) e a
Relação Custo x Volume x Lucro. Já o método de Custeio pelo Ciclo de Vida e Propriedade
do Produto e o Custeio ABC foram apontados como instrumentos de baixa utilização.
55
3 APRESENTAÇÃO DA PESQUISA E RESULTADOS OBTIDOS
3.1 Amostra
A amostra utilizada nesta pesquisa é considerada não probabilística e por
conveniência. Conforme Mattar (1996), a amostragem não probabilística é aquela em que a
seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos do julgamento
do pesquisador, ou seja, o pesquisador escolhe o grupo no qual deseja estudar o fenômeno.
A amostra por conveniência é empregada quando se deseja obter as informações de
forma célere e com custo reduzido. Segundo Aaker, Kumar e Day (1995), uma vez que esse
procedimento consiste em contatar unidades convenientes da amostragem, é possível
selecionar um grupo de entidades, conforme realizado nesta dissertação.
Empresas que não responderam o questionário 1.076
Empresas que não informam o e-mail para contato 224
Empresas que responderam o questionário 40
Empresas que responderam informando que não participam de pesquisas 80
Empresas que responderam apenas a primeira página e desistiram 5
Bancos e seguradoras listadas entre as 2.000 maiores empresas (excluídas da pesquisa) 575
TOTAL DE EMPRESAS 2.000
Quadro 1 Quadro geral da amostra da pesquisa.
A coleta de dados foi realizada por meio de questionário enviado a 1.201 empresas
constantes do rol das 2.000 maiores empresas do mundo listadas pela revista eletrônica
Forbes, relativo ao ano de 2008 e publicado em maio de 2009. A qualificação como “maiores
empresas do mundo” foi dada pela própria revista, segundo critérios próprios.
Os questionários foram enviados para os endereços eletrônicos da área de Relações
com Investidores, informados pelas próprias empresas, através de uma ferramenta survey
denominada “Enquesta Fácil”. Os questionários foram apresentados às empresas no idioma
56
inglês; já a carta de apresentação que acompanhou o questionário foi redigida em seis
idiomas: português, inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.
Foram enviados e-mails para 1.201 empresas, recebendo-se resposta de 40, o que
significa um índice de retorno de 3,3%.
O Apêndice A deste trabalho apresenta a relação completa das empresas pesquisadas,
e o Apêndice B traz a relação das 40 empresas respondentes.
Abaixo, o Quadro 2 apresenta o resumo da composição da amostra e a
representatividade do retorno em quantidade de empresas, da participação destas no total das
Vendas Brutas, Lucro Líquido e Total dos Ativos das 1.201 empresas objeto da pesquisa.
Total de empresas 1.201
Responderam 40
% de respostas 3,33%
Eventos------> Vendas Lucro Líquido Total de Ativos
Total: 40 empresas 798,50 43,48 1.342,62
% sobre os eventos 3,66% 3,25% 4,99%
Quadro 2 Composição da amostra e representatividade.
O Quadro 3, a seguir, traz a distribuição das empresas respondentes quanto à origem
do capital. As 40 empresas respondentes representam 21 países do total de 59 que compõem
as 1.201 organizações objeto da pesquisa, representando 35,6% do total.
57
Países Nº de
empresas
África do Sul 2
Alemanha 7
Austrália 2
Bélgica 1
Brasil 1
Dinamarca 1
Egito 1
Estados Unidos da América 6
Finlândia 1
Holanda 1
Índia 1
Islândia 1
Itália 1
Nova Zelândia 1
Portugal 1
Reino Unido 5
República Checa 1
Suécia 2
Suíça 2
Turquia 1
Taiwan 1
TOTAL 40
Quadro 3 Composição da amostra quanto à origem do capital.
O Quadro 4, por sua vez, apresenta a distribuição de acordo com o setor econômico
em que as empresas respondentes atuam, segundo a classificação apresentada pela revista
eletrônica Forbes. As 40 empresas respondentes representam 19 setores econômicos do total
de 24 que compõem as 1.201 organizações objeto da pesquisa, representando 79,2% do total.
58
Setores Nº de
empresas
Alimentos 1
Bens de consumo duráveis 2
Bens de capital 5
Comunicação e mídia 1
Conglomerado 2
Defesa e aeroespacial 1
Energia e utilidades 6
Engenharia civil pesada 3
Hardware 2
Higiene pessoal 1
Matérias-primas e metalurgia 2
Montadora de veículos 2
Petróleo 1
Química 2
Rede de hotéis 1
Serviços financeiros 2
Software 2
Supermercados 2
Telecomunicações 2
TOTAL 40
Quadro 4 Composição da amostra quanto ao setor econômico.
3.2 Apresentação do questionário e tabulação das respostas
A seguir, serão apresentadas as perguntas constantes do questionário e a tabulação das
respostas obtidas.
59
3.2.1 Questões com respostas de diferencial semântico relacionadas à existência formal da
área de Contabilidade Gerencial, utilização das informações pelos gestores, avaliação e
controle de metas e objetivos, forma de atuação e opinião sobre sua relevância no contexto
da organização
Questão 1: É formalmente constituído na empresa um departamento responsável pela
geração e análise de informações contábeis gerenciais.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 35 87,5%
B Concordo parcialmente 5 12,5%
C Não concordo nem discordo 0 0,0%
D Discordo parcialmente 0 0,0%
E Discordo totalmente 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 5 Questão 1.
Questão 2: Os gestores da empresa frequentemente tomam decisões baseadas nas
informações geradas pela Contabilidade Gerencial.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 30 75,0%
B Concordo parcialmente 10 25,0%
C Não concordo nem discordo 0 0,0%
D Discordo parcialmente 0 0,0%
E Discordo totalmente 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 6 Questão 2.
Questão 3: A avaliação e o controle do cumprimento das metas dos gestores das
Áreas de Negócio da empresa são feitos por profissionais da Contabilidade Gerencial.
60
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 15 37,5%
B Concordo parcialmente 17 42,5%
C Não concordo nem discordo 7 17,5%
D Discordo parcialmente 1 2,5%
E Discordo totalmente 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 7 Questão 3.
Questão 4: A Contabilidade Gerencial assessora, sugere ou indica, aos gestores, ações
em decorrência de análises de cenários por ela elaboradas.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 16 40,0%
B Concordo parcialmente 20 50,0%
C Não concordo nem discordo 4 10,0%
D Discordo parcialmente 0 0,0%
E Discordo totalmente 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 8 Questão 4.
Questão 31: A Contabilidade Gerencial perdeu sua relevância através das últimas
décadas pelo excesso de ferramentas e poucas evidências quanto aos benefícios gerados às
empresas.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 2 5,0%
B Concordo parcialmente 3 7,5%
C Não concordo nem discordo 5 12,5%
D Discordo parcialmente 7 17,5%
E Discordo totalmente 23 57,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 9 Questão 31.
61
3.2.2 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao primeiro estágio do seu desenvolvimento (até 1950)
Questão 9: O custo dos produtos é apurado com base no método de Custeio por
Absorção ou RKW (Reich Kuratorium fur Wirtschaftlichkeit)?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 12 30,0%
B Não 12 30,0%
C Não se aplica 11 27,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 5 12,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 10 Questão 9.
Questão 10: O custo dos produtos é apurado com base no método de Custeio
Variável?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 21 52,5%
B Não 5 12,5%
C Não se aplica 12 30,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 11 Questão 10.
Questão 12: A Contabilidade Gerencial se utiliza do conceito de Margem de
Contribuição para simular o Lucro em função do Volume de Vendas (Relação Custo x
Volume x Lucro)?
62
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 27 67,5%
B Não 7 17,5%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 12 Questão 12.
Questão 14: A Contabilidade Gerencial utiliza o Custo Padrão como instrumento de
medição e controle de custos, e apura as variações detalhadamente?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 26 65,0%
B Não 5 12,5%
C Não se aplica 8 20,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 13 Questão 14.
3.2.3 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao segundo estágio do seu desenvolvimento (de 1950 até 1965)
Questão 5: A Contabilidade Gerencial elabora o orçamento anual contemplando
Receitas, Despesas, Ativos, Passivos, Fluxo de Caixa e Plano de Investimentos?
63
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 37 92,5%
B Não 2 5,0%
C Não se aplica 0 0,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 14 Questão 5.
Questão 7: O Contador Gerencial e os gestores consideram o orçamento anual um
indispensável instrumento de previsibilidade e correção de rumo.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 38 95,0%
B Concordo parcialmente 0 0,0%
C Não concordo nem discordo 1 2,5%
D Discordo parcialmente 1 2,5%
E Discordo totalmente 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 15 Questão 7.
Questão 11: A Contabilidade Gerencial apura resultados de forma multidimensional
(produto, classe de produtos, regiões, clientes, canais de distribuição etc.)?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 34 85,0%
B Não 3 7,5%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 16 Questão 11.
64
Questão 20: A Contabilidade Gerencial elabora seus relatórios se utilizando de
conceitos como: Valor Presente, Nível Geral de Preços, Moeda Constante, Preços Correntes
etc.?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 29 72,5%
B Não 9 22,5%
C Não se aplica 2 5,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 17 Questão 20.
Questão 21: A Contabilidade Gerencial utiliza Preços de Transferência para apurar
resultados por áreas de negócio, centros de resultados ou em outras dimensões, baseada em
custos ou mercado (Transfer Price)?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 24 60,0%
B Não 12 30,0%
C Não se aplica 4 10,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 18 Questão 21.
Questão 26: A Contabilidade Gerencial acumula, analisa e demonstra as despesas da
empresa por departamentos por meio da ferramenta Centros de Custo?
65
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 34 85,0%
B Não 1 2,5%
C Não se aplica 5 12,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 19 Questão 26.
3.2.4 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao terceiro estágio do seu desenvolvimento (de 1965 até 1985)
Questão 13: A Contabilidade Gerencial mensura as Margens de Contribuição em
função de fatores ou recursos escassos (Teoria das Restrições e/ou Contabilidade de Ganhos)?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 8 20,0%
B Não 18 45,0%
C Não se aplica 12 30,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 20 Questão 13.
Questão 15: A Contabilidade Gerencial emprega de forma rotineira o Custeio
Baseado em Atividades (ABC)?
66
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 15 37,5%
B Não 14 35,0%
C Não se aplica 10 25,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 21 Questão 15.
Questão 17: A Contabilidade Gerencial compara seus índices financeiros (Liquidez,
Lucratividade, Rentabilidade, Endividamento e Atividade) com os de outras empresas do
mesmo segmento econômico? Esses indicadores são utilizados pela Contabilidade Gerencial?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 28 70,0%
B Não 6 15,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 3 7,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 22 Questão 17.
Questão 22: A Contabilidade Gerencial adota conceitos econômicos para atribuição
de custos, tais como juros sobre capital fixo e de giro, custo de oportunidade etc.?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 22 55,0%
B Não 13 32,5%
C Não se aplica 4 10,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 23 Questão 22.
67
Questão 23: A Contabilidade Gerencial adota o método de Custeio Baseado no Ciclo
de Vida e Propriedade dos Produtos?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 12 30,0%
B Não 16 40,0%
C Não se aplica 10 25,0%
D Há intenção de implantar 2 5,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 24 Questão 23.
Questão 24: A Contabilidade Gerencial se utiliza do conceito de Custeio-Meta ou
Custeio-Alvo (Target Cost)?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 10 25,0%
B Não 15 37,5%
C Não se aplica 11 27,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 25 Questão 24.
Questão 34: A empresa adota o ZBB – Zero Based Budgeting (Orçamento Base Zero)
como método para elaborar o orçamento e planejamento?
68
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 9 22,5%
B Não 18 45,0%
C Não se aplica 8 20,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 5 12,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 26 Questão 34.
Questão 35: A empresa adota o modelo Capital Budgeting Decisions para obter
alternativas nas decisões de investimento?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 23 57,5%
B Não 11 27,5%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 27 Questão 35.
3.2.5 Questões relacionadas à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial
pertencentes ao quarto estágio do seu desenvolvimento (de 1985 até hoje)
Questão 6: A Contabilidade Gerencial adota o Beyond Budgeting e o Rolling Forecast
como ferramentas de planejamento orçamentário?
69
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 17 42,5%
B Não 13 32,5%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 3 7,5%
E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 28 Questão 6.
Questão 8: A Contabilidade Gerencial realiza simulações através de modelos
econométricos? Exemplos: rentabilidade de produtos, tamanho e crescimento do mercado,
atuação das empresas competidoras e dos cenários macroeconômicos, entre outras?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 32 80,0%
B Não 4 10,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 29 Questão 8.
Questão 16: A Contabilidade Gerencial gera relatórios por meio de ferramentas de
Business Inteligence?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 29 72,5%
B Não 6 15,0%
C Não se aplica 2 5,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 30 Questão 16.
70
Questão 18: A Contabilidade Gerencial adota, desenvolveu, ou colaborou com a
implantação do Balanced Scorecard ou Tableau de Bord, e monitora os seus resultados?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 16 40,0%
B Não 15 37,5%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 3 7,5%
E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 31 Questão 18.
Questão 19: A Contabilidade Gerencial utiliza o EVA (Economic Value Added) e o
MVA (Market Value Added) para medir e avaliar o desempenho da empresa?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 22 55,0%
B Não 14 35,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 32 Questão 19.
Questão 25: A Contabilidade Gerencial calcula os Custos Logísticos de forma
integrada e os aponta em suas Demonstrações de Resultado?
71
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 25 62,5%
B Não 8 20,0%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 33 Questão 25.
Questão 27: A empresa remunera seus funcionários de forma variável em função de
métricas e índices apurados pela Contabilidade Gerencial?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 32 80,0%
B Não 4 10,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 34 Questão 27.
Questão 28: Além dos resultados econômicos e financeiros, a Contabilidade
Gerencial apura formalmente os resultados ambientais e sociais?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 19 47,5%
B Não 17 42,5%
C Não se aplica 2 5,0%
D Há intenção de implantar 2 5,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 35 Questão 28.
72
Questão 29: A Contabilidade Gerencial formalmente apura os custos com a qualidade
incluindo os custos ambientais?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 16 40,0%
B Não 16 40,0%
C Não se aplica 5 12,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 36 Questão 29.
Questão 30: A Contabilidade Gerencial adota os conceitos da Gestão Baseada em
Valor para medir os resultados da empresa e o cumprimento das metas?
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 18 45,0%
B Não 11 27,5%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 2 5,0%
E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 37 Questão 30.
Questão 32: A empresa, através da Contabilidade Gerencial, adota as diretrizes da
Global Reporting Initiative (GRI) para a elaboração de seus relatórios de sustentabilidade?
73
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 17 42,5%
B Não 6 15,0%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 4 10,0%
E Não conhecemos a ferramenta 7 17,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 38 Questão 32.
Questão 33: A harmonização contábil sugerida com o advento do International
Financial Reporting Standard (IFRS) aproximou os conceitos da Contabilidade Gerencial aos
da Contabilidade Financeira, e, assim, as demonstrações contábeis elaboradas dentro do IFRS
são utilizadas como ferramentas de Contabilidade Gerencial.
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Concordo totalmente 20 50,0%
B Concordo parcialmente 8 20,0%
C Não concordo nem discordo 4 10,0%
D Discordo parcialmente 5 12,5%
E Discordo totalmente 2 5,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 39 Questão 33.
3.2.6 Média ponderada das respostas quanto à utilização dos instrumentos de
Contabilidade Gerencial por estágio
A seguir, será apresentada a média ponderada das respostas, no que se refere à
utilização dos instrumentos de Contabilidade Gerencial de cada um dos quatro estágios de
desenvolvimento.
74
1º ESTÁGIO – 4 INSTRUMENTOS
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 20 50,0%
B Não 8 20,0%
C Não se aplica 4 10,0%
D Há intenção de implantar 5 12,5%
E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 40 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 1º estágio.
2º ESTÁGIO – 5 INSTRUMENTOS
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 158 79,0%
B Não 27 13,5%
C Não se aplica 14 7,0%
D Há intenção de implantar 1 0,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
Não respondeu 0 0,0%
TOTAL 200 100,0%
Quadro 41 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 2º estágio.
3º ESTÁGIO – 8 INSTRUMENTOS
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 127 39,7%
B Não 111 34,7%
C Não se aplica 64 20,0%
D Há intenção de implantar 7 2,2%
E Não conhecemos a ferramenta 10 3,1%
Não respondeu 1 0,3%
TOTAL 320 100,0%
Quadro 42 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 3º estágio.
75
4º ESTÁGIO – 11 INSTRUMENTOS
Alternativa Descrição Nº de
respostas
% de
respostas
A Sim 243 55,3%
B Não 114 25,9%
C Não se aplica 42 9,5%
D Há intenção de implantar 19 4,3%
E Não conhecemos a ferramenta 21 4,8%
Não respondeu 1 0,2%
TOTAL 440 100,0%
Quadro 43 Média ponderada das respostas – Instrumentos do 4º estágio.
3.3 Testes estatísticos
Com o objetivo de avaliar a significância das diferenças existentes, foram utilizados os
testes Mann Whitney – teste de hipóteses não paramétricas para duas amostras independentes
– e Kruskal Wallis – teste de hipóteses não paramétricas para mais de duas amostras –, por
meio do Software SPSS Estatistics 17.0.
O teste Mann Whitney, indicado por Stevenson (2001), é comumente usado para testar
se duas amostras independentes provêm de população com médias iguais. Com base nessa
definição, essa técnica pode ser aplicada neste estudo, pois aqui se busca verificar se existe
alguma relação entre o desempenho das empresas que usam e o das que não usam os
instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos.
As hipóteses testadas pelo software foram:
H0 = As médias são iguais; logo, não existem diferenças significativas no
desempenho das empresas estudadas;
H1 = As médias não são iguais; logo, existem diferenças significativas no
desempenho das empresas estudadas.
Foi estabelecido o alfa de significância Asymp. Sig. (2-tailed) de 0,05 para os testes, de
forma que os resultados encontrados podem ser considerados corretos ao nível de confiança
76
de 95%. Como os resultados podem ser maiores ou menores, já que o teste é bicaudal, o alfa
nesses testes é de 0,025 para a cauda direita e 0,025 para a cauda esquerda.
Existe, ainda, o valor Z, que representa a magnitude da diferença das médias dos
grupos, e deve ser analisado em comparação à distribuição t de Student. O valor t para esse
teste, considerando o alfa de significância de 0,025, é de 1,96, conforme apresentado por
Martins (2002).
Dessa forma, quanto maior for o valor Z em relação a 1,96, mais distante estão as
médias das empresas que compõem a amostra, denotando que as diferenças entre as médias
são significativas. No caso de os valores serem próximos ou abaixo de 1,96, as diferenças
entre as médias não são significativas, logo, são consideradas estatisticamente iguais.
A seguir, serão apresentados os testes estatísticos relativos às questões 6, 8, 16, 18, 19,
25, 27, 28, 29, 30 e 32, nas quais os respondentes foram indagados quanto ao uso dos
instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos ou pertencentes ao quarto estágio
da sua evolução.
QUESTÃO 6 – BEYOND BUDGETING / ROLLING FORECAST
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 17 42,5%
B Não 13 32,5%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 3 7,5%
E Não conhecemos a ferramenta 4 10,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 170,000 165,500 179,000
Wilcoxon W 323,000 318,500 332,000
Z -0,698 -0,821 -0,451
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,485 0,412 0,652
Quadro 44 Testes estatísticos – Questão 6.
Para realizar os testes estatísticos, a amostra foi dividida em duas partes: as empresas
que responderam “Sim” fazem parte do grupo 1. As empresas que responderam “Não”, “Não
77
se aplica”, “Há intenção de implantar” e “Não conhecemos a ferramenta” fazem parte do
grupo 2 (ou seja, não utilizam a ferramenta).
Os testes estatísticos presentes no Quadro 44 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, mostrando que as diferenças
entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no item
Rentabilidade, que apresentou Z de 0,821, enquanto a menor diferença ocorreu no item Giro
do Ativo, onde o Z foi de 0,451.
QUESTÃO 8 – SIMULAÇÕES
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 32 80,0%
B Não 4 10,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 122,000 105,500 96,000
Wilcoxon W 650,000 633,500 132,000
Z -0,203 -0,761 -1,082
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,839 0,447 0,279
Quadro 45 Testes estatísticos – Questão 8.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 45 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
78
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,082, enquanto a menor diferença ocorreu no item
ROI, onde o Z foi de 0,203.
QUESTÃO 16 – BUSINESS INTELLIGENCE
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 29 72,5%
B Não 6 15,0%
C Não se aplica 2 5,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 131,000 155,500 129,000
Wilcoxon W 197,000 590,500 195,000
Z -0,863 -0,121 -0,924
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,388 0,904 0,356
Quadro 46 Testes estatísticos – Questão 16.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 46 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Giro do Ativo, que apresentou Z de 0,924, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Rentabilidade, onde o Z foi de 0,121.
79
QUESTÃO 18 – BALANCED SCORECARD
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 16 40,0%
B Não 15 37,5%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 3 7,5%
E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 131,000 180,500 158,000
Wilcoxon W 197,000 480,500 458,000
Z -0,863 -0,318 -0,939
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,388 0,751 0,348
Quadro 47 Testes estatísticos – Questão 18.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 47 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Rentabilidade, que apresentou Z de 0,939, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,248.
80
QUESTÃO 19 – EVA / MMA
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 22 55,0%
B Não 14 35,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 0 0,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
Não respondeu 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 152,500 144,500 186,000
Wilcoxon W 323,500 315,500 417,000
Z -1,028 -1,254 -0,085
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,304 0,210 0,933
Quadro 48 Testes estatísticos – Questão 19.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 48 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Rentabilidade, que apresentou Z de 1,254, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,085.
81
QUESTÃO 25 – CUSTOS DE LOGÍSTICA
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 25 62,5%
B Não 8 20,0%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 157,000 185,500 130,000
Wilcoxon W 293,000 485,500 266,000
Z -0,966 -0,179 -1,712
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,334 0,858 0,087
Quadro 49 Testes estatísticos – Questão 25.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 49 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,712, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Rentabilidade, onde o Z foi de 0,179.
82
QUESTÃO 27 – REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 32 80,0%
B Não 4 10,0%
C Não se aplica 3 7,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 106,500 103,000 114,000
Wilcoxon W 142,500 139,000 150,000
Z -0,727 -0,845 -0,473
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,467 0,398 0,636
Quadro 50 Testes estatísticos – Questão 27.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 50 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Rentabilidade, que apresentou Z de 0,845, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Giro do Ativo, onde o Z foi de 0,473.
83
QUESTÃO 28 – RESULTADOS SOCIAIS E AMBIENTAIS
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 19 47,5%
B Não 17 42,5%
C Não se aplica 2 5,0%
D Há intenção de implantar 2 5,0%
E Não conhecemos a ferramenta 0 0,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 106,500 184,500 182,000
Wilcoxon W 142,500 415,500 372,000
Z -0,727 -0,406 -0,474
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,467 0,685 0,636
Quadro 51 Testes estatísticos – Questão 28.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 51 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item ROI, que apresentou Z de 0,727, enquanto a menor diferença ocorreu no item
Rentabilidade, onde o Z foi de 0,406.
84
QUESTÃO 29 – CUSTOS DA QUALIDADE
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 16 40,0%
B Não 16 40,0%
C Não se aplica 5 12,5%
D Há intenção de implantar 1 2,5%
E Não conhecemos a ferramenta 2 5,0%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 188,000 161,000 141,000
Wilcoxon W 488,000 297,000 441,000
Z -0,110 -0,856 -1,408
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,912 0,392 0,159
Quadro 52 Testes estatísticos – Questão 29.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 52 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Giro do Ativo, que apresentou Z de 1,408, enquanto a menor diferença ocorreu no item
ROI, onde o Z foi de 0,110.
85
QUESTÃO 30 – GESTÃO BASEADA EM VALOR
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 18 45,0%
B Não 11 27,5%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 2 5,0%
E Não conhecemos a ferramenta 3 7,5%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 150,500 120,500 153,000
Wilcoxon W 340,500 310,500 384,000
Z -1,327 -2,140 -1,259
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,184 0,032 0,208
Quadro 53 Testes estatísticos – Questão 30.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 53 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t nos itens ROI e Giro do
Ativo, confirmando que as diferenças entre as médias não são significativas. Com exceção do
item Rentabilidade, que aparece com 2,14, ou seja, está apenas 0,18 acima do limite aceitável
de t, que é 1,96. Porém, como o Asymp. Sig está acima de 0,025, indicando que as médias são
estatisticamente iguais, nota-se que os dois testes estão muito próximos dos limites aceitáveis
e apresentam uma pequena divergência, não sendo possível afirmar se a Gestão Baseada em
Valor influencia ou não a rentabilidade das empresas pesquisadas.
86
QUESTÃO 32 – GLOBAL REPORTING INITIATIVE (GRI)
Alternativa Descrição Nº de
respostas % de respostas
A Sim 17 42,5%
B Não 6 15,0%
C Não se aplica 6 15,0%
D Há intenção de implantar 4 10,0%
E Não conhecemos a ferramenta 7 17,5%
TOTAL 40 100,0%
TESTE ESTATÍSTICO ROI % Lucro Giro do Ativo
Mann-Whitney U 166,000 129,500 151,000
Wilcoxon W 466,000 429,500 287,000
Z -0,716 -1,726 -1,132
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,473 0,084 0,258
Quadro 54 Testes estatísticos – Questão 32.
Os testes estatísticos presentes no Quadro 54 mostram que não existem diferenças
significativas entre as médias nas variáveis ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo dos grupos
que utilizam e dos que não utilizam a ferramenta, comprovado pelo valor de SIG superior ao
alfa de 0,025, o qual evidencia que as médias dos dois grupos são consideradas
estatisticamente iguais. Portanto, empresas que utilizam essa ferramenta não obtêm resultados
superiores aos das que não fazem uso da mesma.
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Sendo maior a diferença entre as médias no
item Rentabilidade, que apresentou Z de 1,726, enquanto a menor diferença ocorreu no item
ROI, onde o Z foi de 0,716.
87
Para os testes estatísticos a seguir, considerou-se que, se uma empresa respondeu que
utiliza mais de seis dentre as 11 ferramentas disponíveis no quarto estágio, ou seja, mais de
50%, seria considerada MODERNA; do contrário, seria considerada TRADICIONAL.
Nº de
ferramentas
Empresas da
amostra Participação
1 2 5,0%
2 2 5,0%
3 2 5,0%
4 4 10,0%
5 7 17,5%
6 8 20,0%
7 3 7,5%
8 5 12,5%
9 5 12,5%
10 1 2,5%
11 1 2,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 55 Uso de ferramentas do 4º estágio.
Empresas Participação
Tradicionais 17 42,5%
Modernas 23 57,5%
TOTAL 40 100,0%
Quadro 56 Empresas modernas e tradicionais.
Test Statisticsb
ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO
Mann-Whitney U 176,000 135,500 130,000
Wilcoxon W 452,000 411,500 283,000
Z (0,534) (1,642) (1,792)
Asymp. Sig. (2-tailed) 0,594 0,101 0,073
Quadro 57 Test Statisticsb.
88
O teste Z apresenta valores abaixo do valor aceitável de t, confirmando que as
diferenças entre as médias não são significativas. Já o índice Asymp. Sig não apresenta
nenhum item abaixo de 0,025. Dessa forma, a hipótese de que o desempenho das empresas é
afetado pela utilização das ferramentas do quarto estágio não pode ser confirmada.
O Quadro 58, abaixo, mostra as empresas respondentes – classificadas em modernas e
tradicionais – distribuídas por setor econômico.
Ramo de negócio Moderna Tradicional TOTAL
Bens de capital 4 1 5
Utilidades / Energia e água 3 3 6
Petróleo e derivados 1 1
Telecomunicações 2 2
Tecnologia - Hardware / Equipamentos 2 2
Supermercados - Consumo de massa 2 2
Construção pesada 3 3
Serviços financeiros e negócios 1 1 2
Higiene pessoal e cosmética 1 1
Indústria química 2 2
Rede de hotéis e restaurantes 1 1
Matérias-primas / Metal / Metalurgia 1 1 2
Bens de consumo duráveis 3 1 4
Indústria aérea e defesa 1 1
Software e serviços 1 1 2
Comunicação e mídia 1 1
Conglomerados industriais 2 2
Alimentos, bebida e tabaco 1 1
TOTAL 25 15 40
Quadro 58 Distribuição das empresas por setor econômico.
Para fazer a análise a seguir, as empresas foram divididas em três setores: Indústria,
Comércio e Serviço.
89
Test Statisticsa,b
Kruskall Wallis
ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO
Chi-Square 3,656 2,820 8,298
DF 2 2 2
Asymp. Sig. 0,161 0,244 0,016
Quadro 59 Test Statisticsa,b
Kruskall Wallis.
A análise do Asymp. Sig acima de 0,025 mostra que não existem diferenças
significativas entre as médias dos grupos ROI e Rentabilidade. Porém, no item Giro do Ativo,
o teste aponta que este influencia o desempenho das empresas.
O Quadro 59, abaixo, mostra as empresas respondentes – classificadas em modernas e
tradicionais – distribuídas por controle acionário.
Nacionalidade Moderna Tradicional TOTAL
Americana 5 1 6
Suíça 1 1 2
Sueca 2 2
Checa 1 1
Belga 1 1
Brasileira 1 1
Neozelandesa 1 1
Britânica 4 1 5
Alemã 2 5 7
Islandesa 1 1
Turca 1 1
Finlandesa 1 1
Indiana 1 1
Taiuanesa 1 1
Egípcia 1 1
Australiana 2 2
Italiana 1 1
Portuguesa 1 1
Sul-africana 1 1 2
Holandesa 1 1
Dinamarquesa 1 1
TOTAL 26 14 40
Quadro 60 Distribuição das empresas por controle acionário.
90
Para fazer a análise a seguir, as empresas foram divididas em três grupos: Europeias,
Americanas e Outras.
Test Statisticsa,b
ROI RENTABILIDADE GIRO DO ATIVO
Chi-Square 3,295 2,678 1,114
DF 2 2 2
Asymp. Sig. 0,193 0,262 0,573
Quadro 61 Test Statisticsa,b
.
A análise do Asymp. Sig acima de 0,025 mostra que não existem diferenças
significativas entre as médias dos grupos, apontando que o item controle acionário não
influencia o desempenho das empresas.
91
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
As perguntas de números 1, 2, 3, 4 e 31 do questionário indagaram os respondentes,
respectivamente, sobre: a existência formal da área de Contabilidade Gerencial; a utilização
das informações emanadas da área pelos gestores das empresas; se a avaliação e controle de
objetivos e metas era papel do contador gerencial; a forma de atuação quanto a indicar ou
exigir dos gestores atitudes baseadas nas análises da Contabilidade Gerencial; e a opinião
pessoal sobre a relevância da área no contexto da organização.
Com base nas respostas obtidas, é possível extrair que:
Sobre a existência formal de uma área de Contabilidade Gerencial, 87,5% dos
respondentes concordaram totalmente que existe um departamento de Contabilidade
Gerencial formalizado, e 12,5% concordaram parcialmente, não havendo, portanto, nenhuma
outra resposta que indicasse a insegurança do contador gerencial sobre a formalização e a
importância da área;
Com relação ao uso das informações emanadas da Contabilidade Gerencial pelos
gestores da empresa, 75% dos respondentes afirmaram concordar totalmente com a utilidade
prática do seu trabalho na empresa, e 25% afirmaram que concordam parcialmente;
Quanto ao fato de a avaliação e o controle de metas serem feitos por profissionais
da Contabilidade Gerencial, apenas 37,5% concordaram plenamente, ficando 42,5% dos
respondentes com a opção “concordo parcialmente”;
Quando indagados se a área de Contabilidade Gerencial era responsável por sugerir
ações dos gestores em decorrência de análises e cenários por ela elaborados, 50% afirmaram
concordar parcialmente;
Com relação à perda de relevância da Contabilidade Gerencial, afirmação
consagrada em “Relevance Lost” (JOHNSON; KAPLAN, 1987), apenas 5% afirmaram
concordar totalmente, contrapondo-se com a afirmação “discordo totalmente”, escolhida por
55% dos respondentes.
92
Essas respostas sugerem que a Contabilidade Gerencial tem um papel preponderante
na geração de informações para conhecimento e análise dos gestores da empresa no auxílio à
tomada de decisões, mas não interferem diretamente em suas ações. Além dos respondentes
não concordarem com a perda de relevância apregoada por Johnson e Kaplan (1987).
As questões 9, 10, 12 e 14 indagaram os respondentes quanto ao uso de instrumentos
de Contabilidade Gerencial pertencentes ao primeiro estágio evolutivo de seu
desenvolvimento. A exemplo do que foi constatado em pesquisas anteriores, as ferramentas
“Custo Variável”, “Relação Custo x Volume x Lucro” e “Custo Padrão” são largamente
utilizadas pelas empresas que responderam ao questionário, com, respectivamente, 52,5%,
67,5% e 65% de respostas “sim” para a sua utilização.
Já as questões 5, 7, 11, 20, 21 e 26 indagaram os respondentes quanto ao nível de
utilização das ferramentas de Contabilidade Gerencial pertencentes ao segundo estágio
evolutivo de seu desenvolvimento. Quanto à utilização dos instrumentos “Orçamento Anual”
e “Centro de Custo”, ocorreu o recorde de aplicação nas empresas, com 92,5% e 85%,
respectivamente, endossando os resultados de pesquisas anteriormente realizadas.
As questões 13, 15, 17, 22, 23, 24, 34 e 35, por sua vez, referiam-se aos instrumentos
de Contabilidade Gerencial pertencentes ao terceiro estágio de seu desenvolvimento. As
ferramentas “Teoria das Restrições” e “Contabilidade de Ganhos” apresentaram baixo índice
de utilização (20%). Também com baixo índice de uso figuraram: “Custeio Baseado em
Atividades” (37,5%), “Custeio Baseado no Ciclo de Vida e Propriedade dos Produtos” (30%),
“Custeio-Meta” ou “Target Cost” (25%) e “Zero Based Budgeting” (22,5%). Apresentaram
melhor índice de utilização os instrumentos: “Benchmarking” (70%), “Aplicação de conceitos
econômicos – Juros sobre Capital, Custo de Propriedade e de Oportunidade” (55%) e “Capital
Budgeting Decisions” (57,5%).
A elevada utilização da ferramenta Benchmarking constatada nesta pesquisa vai ao
encontro do estudo realizado pela consultoria Bain & Company (2009), já citada neste
trabalho.
As questões 6, 8, 16, 18, 19, 25, 27, 28, 29, 30, 32 e 33 estão relacionadas com os
instrumentos contemporâneos de Contabilidade Gerencial e apresentaram os resultados
expostos a seguir.
Para “Beyond Budgeting” e “Rolling Forecast”, 42,5% dos respondentes afirmaram
que utilizam as ferramentas. Por sua vez, 32,5% dos respondentes responderam que não
fazem uso das mesmas, enquanto 10% afirmaram desconhecê-las.
93
Vale notar que uma ferramenta bastante utilizada, a exemplo do constatado em
pesquisas anteriores, são os modelos quantitativos de “Simulação”, que alcançaram 80% de
respostas afirmativas quanto à utilização.
As ferramentas de “Business Intelligence” também são largamente utilizadas pelas
empresas da amostra (72,5%). Já o “Balanced Scorecard” atingiu um índice de utilização
abaixo da média nas empresas pesquisadas (40%).
“Economic Value Added” e “Market Value Added” foram indicadas pelos
respondentes com a afirmativa “sim” em 55%. A apuração e a demonstração dos custos da
cadeia de valor ou “Custos Logísticos” foram apontadas como utilizadas por 62,5% das
empresas da amostra. Com relação à apuração dos “Resultados Ambientais e Sociais”,
ocorreu o equilíbrio entre empresas que usam e que não usam a ferramenta, 47,5% e 42,5%
respectivamente, resultado este igualmente verificado na questão sobre os “Custos da
Qualidade” – 40% tanto para respostas “sim” como para respostas “não”. A adoção voluntária
ao relatório “GRI” foi apontada pelos respondentes de forma afirmativa em 42,5%, e como
intenção em aderir em 10% dos casos.
A “Gestão Baseada em Valor” é uma ferramenta utilizada por 45% das empresas
respondentes. E 50% dos respondentes afirmaram que concordam totalmente que a
harmonização contábil advinda com o “IFRS” aproximou a Contabilidade Fiscal e Societária
da Contabilidade Gerencial.
Dentre as empresas pesquisadas, 80% responderam “sim” quando indagadas se os
índices apurados pelas métricas da Contabilidade Gerencial eram utilizados para a política de
remuneração variável da empresa.
Feita uma média ponderada quanto à utilização de instrumentos de Contabilidade
Gerencial por estágio, foi possível constatar que os instrumentos mais utilizados são os
pertencentes ao segundo estágio evolutivo de desenvolvimento da Contabilidade Gerencial,
com cinco ferramentas que atingiram 79% de respostas “sim”; seguidas dos instrumentos do
quarto estágio, com 11 ferramentas (55,3%) com respostas afirmativas. Os instrumentos do
terceiro estágio, em número de oito, obtiveram 39,7% de utilização.
Também foram realizados testes com o intuito de verificar se as empresas que usam
predominantemente artefatos contemporâneos, classificadas nesta pesquisa como “modernas”,
possuem desempenho econômico-financeiro superior ao das empresas consideradas
“tradicionais”, bem como se o segmento econômico e a origem do capital têm alguma
influência no desempenho dessas organizações.
94
Os testes estatísticos aplicados aos 11 instrumentos considerados contemporâneos
nesta pesquisa, associados aos índices individuais das empresas – ROI, Rentabilidade e Giro
do Ativo –, apontaram que as diferenças entre as médias dos grupos que usam e dos que não
usam os instrumentos não são significativas, descartando-se, portanto, a hipótese de que as
empresas que se utilizam de instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos
atingem um desempenho econômico-financeiro superior frente às empresas que não os
utilizam, considerando tão somente as 40 empresas respondentes, objeto e amostra desta
pesquisa.
Das 40 empresas respondentes, 17 foram classificadas como tradicionais e 23 como
modernas, pelo critério de quantidade de ferramentas que utilizam do quarto estágio evolutivo
da Contabilidade Gerencial. Aplicado o teste estatístico, foi novamente constatado que as
diferenças entre as médias não são significativas, não se podendo confirmar a hipótese de que
o desempenho das empresas modernas é afetado pela utilização das ferramentas do quarto
estágio. A mesma indicação ocorreu quando foram aplicados os testes para as empresas
agrupadas pelo setor econômico e pela origem do controle acionário.
Vale dizer que Soutes (2006), por meio de uma investigação do uso de artefatos de
Contabilidade Gerencial por empresas brasileiras, concluiu que, no tocante ao desempenho, as
empresas classificadas como modernas, ou seja, as que se utilizam de instrumentos
contemporâneos de Contabilidade Gerencial, apresentaram resultados superiores aos das
empresas que predominantemente se utilizam de instrumentos tradicionais.
95
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
Esta dissertação teve como problema de pesquisa a seguinte questão: As empresas
estrangeiras constantes da amostra, compondo o rol das 2.000 maiores empresas do mundo,
utilizam os instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos? A utilização desses
instrumentos pode ser a causadora de um desempenho econômico-financeiro superior?
Quanto à utilização de instrumentos de Contabilidade Gerencial contemporâneos, a
resposta é afirmativa.
No universo de 40 empresas e 11 ferramentas consideradas como contemporâneas, as
empresas utilizam pelo menos um desses instrumentos. Na média ponderada, constatou-se
que 55,3% das empresas responderam “sim” à utilização dos 11 instrumentos contemporâneos
de Contabilidade Gerencial.
No que tange à segunda pergunta do problema de pesquisa, a resposta é negativa. Os
testes estatísticos aplicados às respostas que se referiam à utilização dos instrumentos do
quarto estágio evolutivo da Contabilidade Gerencial, associados aos índices individuais das
empresas (ROI, Rentabilidade e Giro do Ativo), não puderam confirmar a hipótese de que as
empresas que se utilizam desses instrumentos possuem um desempenho econômico-
financeiro superior ao das empresas que não fazem uso dos mesmos.
Não se pôde constatar, também, que haja uma preferência de utilização de
instrumentos contemporâneos, pela origem do controle acionário e pelo setor econômico.
Aplicados os testes com o agrupamento das empresas por setor econômico e origem do
controle acionário, não se verificou um desempenho superior de um setor ou outro em relação
aos demais, e tão pouco no que se refere à origem do controle acionário.
A presente dissertação apresentou uma indicação de que as empresas utilizam em larga
escala os instrumentos de Contabilidade Gerencial pertencentes ao segundo estágio evolutivo
de seu desenvolvimento, classificado pelo IMA como sendo referente ao período de 1950 a
1965.
Com base neste estudo, uma primeira indicação para futuras pesquisas seria a
identificação das razões pelas quais as empresas utilizam em larga escala os instrumentos
pertencentes ao segundo estágio evolutivo da Contabilidade Gerencial, tais como Orçamento
Anual e Centros de Custo.
96
Uma segunda oportunidade sugerida está centrada em um estudo de natureza
qualitativa, procurando identificar o nível de benefícios e satisfação das empresas com a
utilização de instrumentos tradicionais e contemporâneos de Contabilidade Gerencial.
Por fim, outra recomendação para futuras pesquisas é a verificação do uso de
instrumentos de Contabilidade Gerencial por empresas de pequeno e médio porte.
97
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109
APÊNDICE A – Empresas pesquisadas
(continua)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1 3M Estados Unidos da América Conglomerados industriais
2 A2A Itália Utilidades / Energia e água
3 ABB Suíça Bens de capital
4 Abbott Laboratories Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
5 Abengoa Espanha Construção pesada
6 Abertis Espanha Companhias de transportes e meios
7 AbitibiBowater Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
8 Accenture Ilhas Bermudas Software e serviços
9 Acciona Espanha Construção pesada
10 Accor França Rede de hotéis e restaurantes
11 ACE Aviation Canadá Companhias de transportes e meios
12 Acea Itália Utilidades / Energia e água
13 Acer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
14 Acerinox Espanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia
15 ACS Group Espanha Construção pesada
16 Actelion Suíça Laboratório farmacêutico
17 Activision Blizzard Estados Unidos da América Software e serviços
18 Addax Petroleum Canadá Petróleo e derivados
19 Adecco Suíça Serviços financeiros e negócios
20 Adidas Alemanha Higiene pessoal e cosmética
21 Adobe Systems Estados Unidos da América Software e serviços
22 Advance Auto Parts Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
23 Advanced Info Service Tailândia Telecomunicações
24 Advanced Micro Estados Unidos da América Semicondutores
25 Aecom Technology Estados Unidos da América Construção pesada
26 Aeon Japão Distribuidores / Retailing
27 Aéroports de Paris França Serviços financeiros e negócios
28 AES Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
29 Aetna Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
30 Affiliated Computer Estados Unidos da América Software e serviços
31 AGCO Estados Unidos da América Bens de capital
32 Agilent Technologies Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
33 Agility Kuwait Companhias de transportes e meios
34 AGL Energy Austrália Utilidades / Energia e água
35 Agnico-Eagle Mines Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
36 Agrium Canadá Indústria química
37 Ahold Holanda Supermercados - Consumo de massa
38 Air China China Companhias de transportes e meios
110
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
39 Air France-KLM
Group
França Companhias de transportes e meios
40 Air Prods & Chems Estados Unidos da América Indústria química
41 Aire Liquide Group França Indústria química
42 Airgas Estados Unidos da América Indústria química
43 Aisin Seiki Japão Bens de consumo duráveis
44 Ajinomoto Japão Alimentos, bebidas e tabaco
45 Aker Solutions Noruega Construção pesada
46 Akzo Nobel Holanda Indústria química
47 Alcatel-Lucent França Tecnologia - Hardware / Equipamentos
48 Alcoa Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
49 ALFA México Conglomerados industriais
50 Alfa Laval Suécia Bens de capital
51 Alfresa Holdings Japão Saúde - Equipamentos e serviços
52 All Nippon Airways Japão Companhias de transportes e meios
53 Allegheny Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
54 Allegheny
Technologies
Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
55 Allergan Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
56 Alliant Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
57 Alliant Techsystems Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
58 Alpiq Holding Suíça Utilidades / Energia e água
59 Alstom França Conglomerados industriais
60 Altera Estados Unidos da América Semicondutores
61 Altria Group Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
62 Aluminum Corp of
China
China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
63 Amazon.com Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
64 Amcor Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
65 Amdocs Reino Unido Software e serviços
66 AMEC Reino Unido Construção pesada
67 Ameren Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
68 América Móvil México Telecomunicações
69 American Electric Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
70 American Tower Estados Unidos da América Telecomunicações
71 AmerisourceBergen Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
72 Amgen Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
73 Amphenol Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
74 AMR Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
75 Anadarko Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados
76 Anadolu Efes Turquia Alimentos, bebidas e tabaco
77 Analog Devices Estados Unidos da América Semicondutores
78 Angang Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
79 Anglo American Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
111
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
80 AngloGold Ashanti África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
81 Anheuser-Busch InBev Bélgica Alimentos, bebidas e tabaco
82 Anhui Conch Cement China Construção pesada
83 Antofagasta Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
84 AOC Holdings Japão Petróleo e derivados
85 Apache Estados Unidos da América Petróleo e derivados
86 Apollo Group Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
87 Apple Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
88 Applied Materials Estados Unidos da América Semicondutores
89 Arab Potash Jordânia Indústria química
90 Aracruz Celulose Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
91 Arcandor Alemanha Distribuidores / Retailing
92 ArcelorMittal Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia
93 Archer Daniels Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
94 Areva Group França Matérias-primas / Metal / Metalurgia
95 Arkema França Indústria química
96 ARM-African R.
Minerals
África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
97 Arrow Electronics Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
98 Asahi Breweries Japão Alimentos, bebidas e tabaco
99 Asahi Glass Japão Construção pesada
100 Asahi Kasei Japão Indústria química
101 Ashland Estados Unidos da América Indústria química
102 ASML Holding Holanda Semicondutores
103 Assa Abloy Suécia Serviços financeiros e negócios
104 Assoc British Foods Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
105 Astellas Pharma Japão Laboratório farmacêutico
106 AstraZeneca Reino Unido Laboratório farmacêutico
107 Asustek Computer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
108 AT&T Estados Unidos da América Telecomunicações
109 Atlantia Itália Companhias de transportes e meios
110 Atlas Copco Suécia Bens de capital
111 Atmos Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
112 Atos Origin França Software e serviços
113 AU Optronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
114 Aurubis Alemanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia
115 Autogrill Itália Rede de hotéis e restaurantes
116 Automatic Data Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
117 AutoNation Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
118 AutoZone Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
119 Avery Dennison Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
120 Avis Budget Group Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
121 Avnet Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
112
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
122 Avon Products Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
123 Avtovaz Rússia Bens de consumo duráveis
124 Axel Springer Alemanha Comunicação e mídia
125 BAE Systems Reino Unido Indústria aérea e defesa
126 Baidu China Software e serviços
127 Baker Hughes Estados Unidos da América Petróleo e derivados
128 Balfour Beatty Reino Unido Construção pesada
129 Ball Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
130 Banca Italease Itália Serviços financeiros e negócios
131 Baoshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
132 Barratt Developments Reino Unido Construção pesada
133 Barrick Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
134 BASF Alemanha Indústria química
135 Bashneft Rússia Petróleo e derivados
136 Baxter International Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
137 Bayer Group Alemanha Indústria química
138 BayWa Alemanha Alimentos, bebidas e tabaco
139 BCE Canadá Telecomunicações
140 Becton, Dickinson Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
141 Bed Bath & Beyond Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
142 Beiersdorf Alemanha Higiene pessoal e cosmética
143 Belgacom Bélgica Telecomunicações
144 Belle Holdings Hong Kong / China Higiene pessoal e cosmética
145 Benesse Japão Serviços financeiros e negócios
146 Best Buy Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
147 Bezeq-Israeli Telecom Israel Telecomunicações
148 BG Group Reino Unido Petróleo e derivados
149 Bharat Heavy
Electricals
Índia Bens de capital
150 Bharat Petroleum Índia Petróleo e derivados
151 Bharti Airtel Índia Telecomunicações
152 BHP Billiton Austrália / Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
153 Bidvest Group África do Sul Conglomerados industriais
154 Bilfinger & Berger Alemanha Construção pesada
155 Biogen Idec Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
156 BJ Services Estados Unidos da América Petróleo e derivados
157 BJ‟s Wholesale Club Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
158 Black & Decker Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
159 Bluescope Steel Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
160 BMC Software Estados Unidos da América Software e serviços
161 BMW Group Alemanha Bens de consumo duráveis
162 Boeing Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
163 Bombardier Canadá Indústria aérea e defesa
113
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
164 Boston Scientific Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
165 Bourbon França Petróleo e derivados
166 Bouygues França Construção pesada
167 BP Reino Unido Petróleo e derivados
168 Brambles Austrália Serviços financeiros e negócios
169 Braskem Brasil Indústria química
170 Bridgestone Japão Bens de consumo duráveis
171 Brisa Portugal Companhias de transportes e meios
172 Bristol-Myers Squibb Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
173 British Airways Reino Unido Companhias de transportes e meios
174 British Amer Tobacco Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
175 British Sky
Broadcasting
Reino Unido Comunicação e mídia
176 Broadcom Estados Unidos da América Semicondutores
177 Brother Inds Japão Serviços financeiros e negócios
178 Brown-Forman Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
179 BT Group Reino Unido Telecomunicações
180 Buenaventura Peru Matérias-primas / Metal / Metalurgia
181 Bumi Resources Indonésia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
182 Bunge Ilhas Bermudas Alimentos, bebidas e tabaco
183 Bunzl Reino Unido Serviços financeiros e negócios
184 Burlington Santa Fe Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
185 Buzzi Unicem Itália Construção pesada
186 BYD China Bens de capital
187 CA Estados Unidos da América Software e serviços
188 Cable & Wireless Reino Unido Telecomunicações
189 Cablevision Estados Unidos da América Comunicação e mídia
190 Cadbury Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
191 Cairn Energy Reino Unido Petróleo e derivados
192 Calpine Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
193 Cameco Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
194 Cameron International Estados Unidos da América Petróleo e derivados
195 Campbell Soup Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
196 Canadian National Canadá Companhias de transportes e meios
197 Canadian Natural Res Canadá Petróleo e derivados
198 Canadian Pacific
Railway
Canadá Companhias de transportes e meios
199 Canadian Tire Canadá Distribuidores / Retailing
200 Canon Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
201 Capgemini França Software e serviços
202 Capita Group Reino Unido Serviços financeiros e negócios
203 Cardinal Health Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
204 Carlsberg Dinamarca Alimentos, bebidas e tabaco
205 CarMax Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
114
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
206 Carnival Panamá / Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes
207 Carphone Warehouse Reino Unido Distribuidores / Retailing
208 Carrefour Group França Supermercados - Consumo de massa
209 Carso Global Telecom México Telecomunicações
210 Caterpillar Estados Unidos da América Bens de capital
211 Cathay Pacific
Airways
Hong Kong / China Companhias de transportes e meios
212 CBD-Brasil
Distribuição
Brasil Supermercados - Consumo de massa
213 CBS Estados Unidos da América Comunicação e mídia
214 CC Media Holdings Estados Unidos da América Comunicação e mídia
215 CCCC-China
Construction
China Construção pesada
216 CCR Brasil Companhias de transportes e meios
217 Celanese Estados Unidos da América Indústria química
218 Celesio Alemanha Saúde - Equipamentos e serviços
219 Celgene Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
220 Cemex México Construção pesada
221 Cemig Brasil Utilidades / Energia e água
222 Cencosud Chile Distribuidores / Retailing
223 CenterPoint Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
224 Central Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios
225 Centrica Reino Unido Utilidades / Energia e água
226 CenturyTel Estados Unidos da América Telecomunicações
227 Cephalon Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
228 Cepsa Espanha Petróleo e derivados
229 CEZ República Checa Utilidades / Energia e água
230 CF Industries Holdings Estados Unidos da América Indústria química
231 CH Robinson
Worldwide
Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
232 Changjiang Securities China Petróleo e derivados
233 Charter Commun Estados Unidos da América Comunicação e mídia
234 Check Point Software Israel Software e serviços
235 Chemoil Energy Hong Kong / China Petróleo e derivados
236 Chesapeake Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
237 Chevron Estados Unidos da América Petróleo e derivados
238 Chi Mei
Optoelectronics
Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
239 China Coal Energy China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
240 China Cosco Holdings China Companhias de transportes e meios
241 China Eastern Airlines China Companhias de transportes e meios
242 China Intl M.
Container
China Bens de capital
243 China Merchants Hong Kong / China Companhias de transportes e meios
244 China Mobile Hong Kong / China Telecomunicações
115
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
245 China Oilfield Services China Petróleo e derivados
246 China R. Construction China Construção pesada
247 China Railway Group China Construção pesada
248 China Resources Ent Hong Kong / China Conglomerados industriais
249 China R. Power
Holdings
Hong Kong / China Utilidades / Energia e água
250 China Shenhua Energy China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
251 China Shipping
Container
China Companhias de transportes e meios
252 China Shipping
Develop
China Companhias de transportes e meios
253 China Southern
Airlines
China Companhias de transportes e meios
254 China State
Shipbuilding
China Bens de capital
255 China Steel Taiwan Matérias-primas / Metal / Metalurgia
256 China Telecom China Telecomunicações
257 China Unicom Hong Kong / China Telecomunicações
258 Christian Dior França Higiene pessoal e cosmética
259 Chubu Electric Power Japão Utilidades / Energia e água
260 Chugoku Electric
Power
Japão Utilidades / Energia e água
261 Chunghwa Picture
Tubes
Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
262 Chunghwa Telecom Taiwan Telecomunicações
263 Ciba Holding Suíça Indústria química
264 Cigna Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
265 Cimpor-Cimentos
Portugal
Portugal Construção pesada
266 Cintas Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
267 CIR Itália Conglomerados industriais
268 Cisco Systems Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
269 Citic Pacific Hong Kong / China Conglomerados industriais
270 CJ Coreia do Sul Alimentos, bebidas e tabaco
271 CLH-Cía Log.
Hidrocarburos
Espanha Petróleo e derivados
272 Cliffs Natural
Resources
Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
273 Clorox Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
274 CLP Holdings Hong Kong / China Utilidades / Energia e água
275 CMPC Chile Matérias-primas / Metal / Metalurgia
276 CMS Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
277 Cnooc Hong Kong / China Petróleo e derivados
278 Coach Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
279 Coca-Cola Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
280 Coca-Cola Amatil Austrália Alimentos, bebidas e tabaco
116
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
281 Coca-Cola Enterprises Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
282 Coca-Cola HBC Grécia Alimentos, bebidas e tabaco
283 Cognizant Technology Estados Unidos da América Software e serviços
284 Colgate-Palmolive Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
285 Colruyt Bélgica Supermercados - Consumo de massa
286 Comcast Estados Unidos da América Comunicação e mídia
287 Commercial Metals Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
288 Community Health Sys Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
289 Compal Electronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
290 Compass Group Reino Unido Serviços financeiros e negócios
291 Computer Sciences Estados Unidos da América Software e serviços
292 ConAgra Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
293 ConocoPhillips Estados Unidos da América Petróleo e derivados
294 Consol Energy Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
295 Consolidated Edison Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
296 Consolidated Media Austrália Comunicação e mídia
297 Constellation Brands Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
298 Constellation Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
299 Continental Alemanha Bens de consumo duráveis
300 Continental Airlines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
301 Continental Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados
302 Cooper Industries Ilhas Bermudas Bens de capital
303 Copel Brasil Utilidades / Energia e água
304 Corning Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
305 Cosmo Oil Japão Petróleo e derivados
306 Costco Wholesale Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
307 Couche Tard Canadá Supermercados - Consumo de massa
308 Coventry Health Care Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
309 Covidien Ilhas Bermudas Saúde - Equipamentos e serviços
310 CPFL Energia Brasil Utilidades / Energia e água
311 CR Bard Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
312 CRH Islândia Construção pesada
313 Crown Austrália Rede de hotéis e restaurantes
314 Crown Castle Intl Estados Unidos da América Telecomunicações
315 Crown Holdings Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
316 CSL Austrália Laboratório farmacêutico
317 CSN-Cia Siderurgica Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
318 CSR China Bens de capital
319 CSX Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
320 Cummins Estados Unidos da América Bens de capital
321 CVS Caremark Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
322 D/S Norden Dinamarca Companhias de transportes e meios
323 Daelim Industrial Coreia do Sul Construção pesada
117
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
324 Daewoo Engineering Coreia do Sul Construção pesada
325 Daewoo Intl Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading
326 Daewoo Ship &
Marine
Coreia do Sul Bens de capital
327 Dai Nippon Printing Japão Comunicação e mídia
328 Daiei Japão Distribuidores / Retailing
329 Daiichi Sankyo Japão Laboratório farmacêutico
330 Daikin Industries Japão Construção pesada
331 Daimler Alemanha Bens de consumo duráveis
332 Daito Trust
Construction
Japão Construção pesada
333 Daiwa House Industry Japão Construção pesada
334 Dana Holding Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
335 Danaher Estados Unidos da América Conglomerados industriais
336 Danone França Alimentos, bebidas e tabaco
337 Daqin Railway China Companhias de transportes e meios
338 Darden Restaurants Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
339 Dassault Aviation França Indústria aérea e defesa
340 Dassault Systèmes França Software e serviços
341 Datang Intl Power China Utilidades / Energia e água
342 DaVita Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
343 DCC Islândia Conglomerados industriais
344 Dean Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
345 Deere & Co Estados Unidos da América Bens de capital
346 Delek Group Israel Petróleo e derivados
347 Delhaize Group Bélgica Supermercados - Consumo de massa
348 Dell Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
349 Delphi Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
350 Delta Air Lines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
351 Delta Electronics Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
352 Denbury Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados
353 Denso Japão Bens de consumo duráveis
354 Dentsply Intl Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
355 Dentsu Japão Comunicação e mídia
356 Deutsche Lufthansa Alemanha Companhias de transportes e meios
357 Deutsche Post Alemanha Companhias de transportes e meios
358 Deutsche Telekom Alemanha Telecomunicações
359 Devon Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
360 Diageo Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
361 DIC Japão Indústria química
362 D‟Ieteren Bélgica Distribuidores / Retailing
363 DirecTV Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia
364 Discover Financial
Services
Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
118
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
365 Discovery
Communications
Estados Unidos da América Comunicação e mídia
366 DISH Network Estados Unidos da América Comunicação e mídia
367 Dollar Tree Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
368 Dominion Resources Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
369 Dongfang Electric China Bens de capital
370 Dongfeng Motor
Group
China Bens de consumo duráveis
371 Dongkuk Steel Mill Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
372 Doosan Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading
373 Dover Estados Unidos da América Conglomerados industriais
374 Dow Chemical Estados Unidos da América Indústria química
375 DP World Emirados Árabes Unidos Companhias de transportes e meios
376 DR Horton Estados Unidos da América Construção pesada
377 Dr Pepper Snapple
Group
Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
378 Drax Group Reino Unido Utilidades / Energia e água
379 DSG International Reino Unido Distribuidores / Retailing
380 DTE Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
381 Duke Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
382 Dun & Bradstreet Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
383 E.ON Alemanha Utilidades / Energia e água
384 EADS Holanda Indústria aérea e defesa
385 East Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios
386 Eastman Chemical Estados Unidos da América Indústria química
387 Eastman Kodak Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
388 Eaton Estados Unidos da América Bens de capital
389 Ebay Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
390 Ecolab Estados Unidos da América Indústria química
391 Ecopetrol Colombia Petróleo e derivados
392 EDF Group França Utilidades / Energia e água
393 Edison Itália Utilidades / Energia e água
394 Edison International Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
395 EDP-Energias de
Portugal
Portugal Utilidades / Energia e água
396 EGL Group Suíça Utilidades / Energia e água
397 EI du Pont de Nemours Estados Unidos da América Indústria química
398 Eiffage França Construção pesada
399 Eisai Japão Laboratório farmacêutico
400 El Paso Estados Unidos da América Petróleo e derivados
401 El Puerto de Liverpool México Distribuidores / Retailing
402 Electric Power Devel Japão Utilidades / Energia e água
403 Electrolux Group Suécia Bens de consumo duráveis
404 Electronic Arts Estados Unidos da América Software e serviços
119
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
405 Eletrobrás Brasil Utilidades / Energia e água
406 Eli Lilly & Co Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
407 Embarq Estados Unidos da América Telecomunicações
408 Embraer Brasil Indústria aérea e defesa
409 EMC Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
410 Emerson Electric Estados Unidos da América Conglomerados industriais
411 Emirates
Telecommunications
Emirados Árabes Unidos Telecomunicações
412 Empire Canadá Supermercados - Consumo de massa
413 Enagas Espanha Utilidades / Energia e água
414 Enbridge Canadá Petróleo e derivados
415 EnBW-Energie Baden Alemanha Utilidades / Energia e água
416 EnCana Canadá Petróleo e derivados
417 ENEL Itália Utilidades / Energia e água
418 Energizer Holdings Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
419 ENI Itália Petróleo e derivados
420 Enka Turquia Construção pesada
421 Ensco International Estados Unidos da América Petróleo e derivados
422 Entergy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
423 Enterprise Inns Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes
424 EOG Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados
425 EQT Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
426 Eramet França Matérias-primas / Metal / Metalurgia
427 Erdemir Turquia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
428 ERG Itália Petróleo e derivados
429 Ericsson Suécia Tecnologia - Hardware / Equipamentos
430 Esprit Holdings Hong Kong / China Distribuidores / Retailing
431 Essilor International França Saúde - Equipamentos e serviços
432 Estee Lauder Cos Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
433 Eurasian Natural
Resources
Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
434 Eutelsat
Communications
França Comunicação e mídia
435 Evergreen Marine Taiwan Companhias de transportes e meios
436 EVN Áustria Utilidades / Energia e água
437 Evraz Group Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia
438 Exelon Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
439 Expeditors Intl Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
440 Experian Group Islândia Serviços financeiros e negócios
441 Express Scripts Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
442 ExxonMobil Estados Unidos da América Petróleo e derivados
443 Fairfax Media Austrália Comunicação e mídia
444 Falabella Chile Distribuidores / Retailing
445 Family Dollar Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
120
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
446 Fanuc Japão Bens de capital
447 Far Eastern Textile Taiwan Conglomerados industriais
448 Far EasTone Telecom Taiwan Telecomunicações
449 Fast Retailing Japão Distribuidores / Retailing
450 Fastenal Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
451 FCC Espanha Construção pesada
452 Federal-Mogul Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
453 FedEx Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
454 Femsa México Alimentos, bebidas e tabaco
455 Fiat Group Itália Bens de consumo duráveis
456 Fidelity National Info Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
457 Financière de l‟Odet França Companhias de transportes e meios
458 Finatis França Companhias de comércio - Trading
459 Finmeccanica Itália Indústria aérea e defesa
460 First Solar Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
461 FirstEnergy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
462 FirstGroup Reino Unido Companhias de transportes e meios
463 Fiserv Estados Unidos da América Software e serviços
464 Fletcher Building Nova Zelândia Construção pesada
465 Flextronics Intl Singapura Tecnologia - Hardware / Equipamentos
466 Flowserve Estados Unidos da América Bens de capital
467 Fluor Estados Unidos da América Construção pesada
468 FMC Estados Unidos da América Indústria química
469 FMC Technologies Estados Unidos da América Petróleo e derivados
470 Ford Motor Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
471 Forest Labs Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
472 Formosa Chems &
Fibre
Taiwan Indústria química
473 Formosa
Petrochemical
Taiwan Petróleo e derivados
474 Formosa Plastics Taiwan Indústria química
475 Fortis (Canada) Canadá Utilidades / Energia e água
476 Fortum Finlândia Utilidades / Energia e água
477 Fortune Brands Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
478 Foster Wheeler Ilhas Bermudas Construção pesada
479 Foster‟s Group Austrália Alimentos, bebidas e tabaco
480 Fosun International China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
481 FPL Group Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
482 France Telecom França Telecomunicações
483 Fraport Alemanha Companhias de transportes e meios
484 Fraser & Neave Singapura Conglomerados industriais
485 Freeport Copper Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
486 Fresenius Alemanha Saúde - Equipamentos e serviços
487 Frontline Ilhas Bermudas Companhias de transportes e meios
121
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
488 Fuji Electric Holdings Japão Bens de capital
489 Fuji Heavy Inds Japão Bens de consumo duráveis
490 Fuji Media Holdings Japão Comunicação e mídia
491 Fujifilm Holdings Japão Bens de consumo duráveis
492 Fujitsu Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
493 Furukawa Electric Japão Bens de capital
494 Fuyo General Lease Japão Serviços financeiros e negócios
495 G4S Reino Unido Serviços financeiros e negócios
496 GAIL (India) Índia Utilidades / Energia e água
497 Galp Energia Portugal Petróleo e derivados
498 Gamesa Espanha Bens de capital
499 GameStop Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
500 Gannett Estados Unidos da América Comunicação e mídia
501 Gap Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
502 Garmin Ilhas Cayman Tecnologia - Hardware / Equipamentos
503 Gas Natural Group Espanha Utilidades / Energia e água
504 GAZ Group Rússia Bens de consumo duráveis
505 Gazprom Rússia Petróleo e derivados
506 GD Power
Development
China Utilidades / Energia e água
507 GDF Suez França Utilidades / Energia e água
508 GEA Group Alemanha Conglomerados industriais
509 Geberit Suíça Construção pesada
510 General Dynamics Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
511 General Electric Estados Unidos da América Conglomerados industriais
512 General Mills Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
513 General Motors Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
514 Genting Malásia Rede de hotéis e restaurantes
515 Genuine Parts Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
516 Genzyme Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
517 George Weston Canadá Supermercados - Consumo de massa
518 Gilead Sciences Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
519 Givaudan Suíça Indústria química
520 GlaxoSmithKline Reino Unido Laboratório farmacêutico
521 Gold Fields África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
522 Goldcorp Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
523 Golden Agri-
Resources
Singapura Alimentos, bebidas e tabaco
524 Goodrich Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
525 Goodyear Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
526 Google Estados Unidos da América Software e serviços
527 Grasim Industries Índia Construção pesada
528 Great A&P Tea Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa
122
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
529 Gree Electric
Appliances
China Bens de consumo duráveis
530 Grupo Bimbo México Alimentos, bebidas e tabaco
531 Grupo Carso México Conglomerados industriais
532 Grupo Elektra México Distribuidores / Retailing
533 Grupo Ferrovial Espanha Construção pesada
534 Grupo Mexico México Matérias-primas / Metal / Metalurgia
535 Grupo Modelo México Alimentos, bebidas e tabaco
536 Grupo Televisa México Comunicação e mídia
537 GS E&C Coreia do Sul Construção pesada
538 H Lundbeck Dinamarca Laboratório farmacêutico
539 H&M Hennes &
Mauritz
Suécia Distribuidores / Retailing
540 H&R Block Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
541 Hakuhodo DY Japão Comunicação e mídia
542 Halliburton Estados Unidos da América Petróleo e derivados
543 Hanjin Shipping Coreia do Sul Companhias de transportes e meios
544 Hankyu Hanshin Japão Companhias de transportes e meios
545 Hanwa Japão Companhias de comércio - Trading
546 Hanwha Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading
547 Harley-Davidson Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
548 Harmony Gold Mining África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
549 Harris Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
550 Hasbro Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
551 Haseko Japão Construção pesada
552 Hays Reino Unido Serviços financeiros e negócios
553 Health Net Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
554 HeidelbergCement Alemanha Construção pesada
555 Heineken Holding Holanda Alimentos, bebidas e tabaco
556 Hellenic Petroleum Grécia Petróleo e derivados
557 Hellenic Telecom Grécia Telecomunicações
558 Helmerich & Payne Estados Unidos da América Petróleo e derivados
559 Henkel Group Alemanha Higiene pessoal e cosmética
560 Henry Schein Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
561 Hermès International França Higiene pessoal e cosmética
562 Hero Honda Motors Índia Bens de consumo duráveis
563 Hershey Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
564 Hertz Global Holdings Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
565 Hess Estados Unidos da América Petróleo e derivados
566 Hewlett-Packard Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
567 Hindalco Industries Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
568 Hindustan Petroleum Índia Petróleo e derivados
569 Hitachi Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
570 HJ Heinz Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
123
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
571 HLTH Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
572 Hochtief Alemanha Construção pesada
573 Hokkaido Electric
Power
Japão Utilidades / Energia e água
574 Hokuriku Electric
Power
Japão Utilidades / Energia e água
575 Holcim Suíça Construção pesada
576 Home Depot Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
577 Home Retail Group Reino Unido Distribuidores / Retailing
578 Hon Hai Precision Ind Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
579 Honam Petrochemical Coreia do Sul Indústria química
580 Honda Motor Japão Bens de consumo duráveis
581 Honeywell
International
Estados Unidos da América Conglomerados industriais
582 Hong Kong & China
Gas
Hong Kong / China Utilidades / Energia e água
583 Hongkong Electric Hong Kong / China Utilidades / Energia e água
584 Hopewell Holdings Hong Kong / China Construção pesada
585 Hormel Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
586 Hospira Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
587 Hoya Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
588 HTC Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
589 Huadian Power Intl China Utilidades / Energia e água
590 Huaneng Power Intl China Utilidades / Energia e água
591 Humana Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
592 Hunan Valin Steel China Bens de capital
593 Huntsman Estados Unidos da América Indústria química
594 Husky Energy Canadá Petróleo e derivados
595 Hutchison Whampoa Hong Kong / China Conglomerados industriais
596 Hynix Semiconductor Coreia do Sul Semicondutores
597 Hyosung Coreia do Sul Higiene pessoal e cosmética
598 Hyundai Eng & Const Coreia do Sul Construção pesada
599 Hyundai Heavy
Industries
Coreia do Sul Bens de capital
600 Hyundai Merchant Coreia do Sul Companhias de transportes e meios
601 Hyundai Mobis Coreia do Sul Bens de consumo duráveis
602 Hyundai Motor Coreia do Sul Bens de consumo duráveis
603 Hyundai Steel Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
604 Iberdrola Espanha Utilidades / Energia e água
605 Iberia Espanha Companhias de transportes e meios
606 Ibiden Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
607 IBM Estados Unidos da América Software e serviços
608 Idemitsu Kosan Japão Petróleo e derivados
609 IHI Japão Bens de capital
610 Iliad França Software e serviços
124
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
611 Illinois Tool Works Estados Unidos da América Bens de capital
612 Impala Platinum
Holdings
África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
613 Imperial Tobacco
Group
Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
614 Inchcape Reino Unido Distribuidores / Retailing
615 Incitec Pivot Austrália Indústria química
616 Indian Oil Índia Petróleo e derivados
617 Inditex Espanha Higiene pessoal e cosmética
618 Industrias Peñoles México Matérias-primas / Metal / Metalurgia
619 Industries of Qatar Qatar Indústria química
620 Infineon Technologies Alemanha Semicondutores
621 Infosys Technologies Índia Software e serviços
622 Ingersoll-Rand Ilhas Bermudas Conglomerados industriais
623 Ingram Micro Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
624 Inner Mongolia
BaoTou
China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
625 Inner Mongolia Yitai China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
626 Innolux Display Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
627 Inpex Japão Petróleo e derivados
628 Integrys Energy Group Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
629 Intel Estados Unidos da América Semicondutores
630 International Paper Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
631 International Power Reino Unido Utilidades / Energia e água
632 Interpublic Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia
633 Intuit Estados Unidos da América Software e serviços
634 Invensys Reino Unido Bens de capital
635 IOI Group Malásia Alimentos, bebidas e tabaco
636 Isetan Mitsukoshi
Holdings
Japão Distribuidores / Retailing
637 Isuzu Motors Japão Bens de consumo duráveis
638 Italmobiliare Itália Construção pesada
639 ITC Índia Alimentos, bebidas e tabaco
640 Itochu Japão Companhias de comércio - Trading
641 ITT Estados Unidos da América Conglomerados industriais
642 ITT Educational
Services
Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
643 J Front Retailing Japão Distribuidores / Retailing
644 J Sainsbury Reino Unido Supermercados - Consumo de massa
645 Jabil Circuit Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
646 Jacobs Engineering Estados Unidos da América Construção pesada
647 Japan Airlines Japão Companhias de transportes e meios
648 Japan Tobacco Japão Alimentos, bebidas e tabaco
649 Jardine Matheson Hong Kong / China Supermercados - Consumo de massa
650 JBS Brasil Alimentos, bebidas e tabaco
125
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
651 JC Penney Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
652 JCDecaux França Comunicação e mídia
653 JDC China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
654 Jeronimo Martins Portugal Supermercados - Consumo de massa
655 JFE Holdings Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
656 JFE Shoji Holdings Japão Companhias de comércio - Trading
657 JGC Japão Construção pesada
658 Jiangxi Copper China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
659 Jindal Steel & Power Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
660 JM Smucker Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
661 Johnson & Johnson Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
662 Johnson Controls Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
663 Johnson Matthey Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
664 JS Group Japão Construção pesada
665 JSR Japão Indústria química
666 Jtekt Japão Bens de capital
667 Juniper Networks Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
668 Jupiter
Telecomunications
Japão Comunicação e mídia
669 K+S Alemanha Indústria química
670 Kajima Japão Construção pesada
671 Kanematsu Japão Companhias de comércio - Trading
672 Kansai Electric Power Japão Utilidades / Energia e água
673 Kao Japão Higiene pessoal e cosmética
674 Kawasaki Heavy Inds Japão Bens de capital
675 Kawasaki Kisen
Kaisha
Japão Companhias de transportes e meios
676 Kazakhmys Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
677 KazMunaiGas
Exploration
Cazaquistão Petróleo e derivados
678 KBR Estados Unidos da América Construção pesada
679 KDDI Japão Telecomunicações
680 Keihin Electric
Express
Japão Companhias de transportes e meios
681 Keio Japão Companhias de transportes e meios
682 Kellogg Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
683 Keppel Singapura Conglomerados industriais
684 Kerry Group Islândia Alimentos, bebidas e tabaco
685 Kesa Electricals Reino Unido Distribuidores / Retailing
686 Kesko Finlândia Supermercados - Consumo de massa
687 Keyence Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
688 KGHM Polska Miedz Polônia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
689 Kimberly-Clark Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
690 Kimberly-Clark de
Mexico
México Higiene pessoal e cosmética
126
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
691 Kingfisher Reino Unido Distribuidores / Retailing
692 Kinross Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
693 Kintetsu Japão Companhias de transportes e meios
694 Kirin Holdings Japão Alimentos, bebidas e tabaco
695 KKPC-Korea Kumho Coreia do Sul Indústria química
696 Kloeckner & Co Alemanha Companhias de comércio - Trading
697 Kobe Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
698 Koç Group Turquia Conglomerados industriais
699 Kohl's Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
700 Komatsu Japão Bens de capital
701 Kone Finlândia Serviços financeiros e negócios
702 Konica Minolta Japão Serviços financeiros e negócios
703 Korea Electric Power Coreia do Sul Utilidades / Energia e água
704 Korea Gas Coreia do Sul Utilidades / Energia e água
705 Korea Zinc Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
706 Korean Air Coreia do Sul Companhias de transportes e meios
707 Kraft Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
708 Kroger Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa
709 KT Coreia do Sul Telecomunicações
710 KT&G Coreia do Sul Alimentos, bebidas e tabaco
711 Kuala Lumpur Kepong Malásia Alimentos, bebidas e tabaco
712 Kubota Japão Bens de capital
713 Kühne & Nagel Intl Suíça Companhias de transportes e meios
714 Kumho Industrial Coreia do Sul Construção pesada
715 Kuraray Japão Indústria química
716 Kuwait Finance House Kuwait Serviços financeiros e negócios
717 Kweichow Moutai China Alimentos, bebidas e tabaco
718 Kyocera Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
719 Kyushu Electric Power Japão Utilidades / Energia e água
720 L-3 Communications Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
721 Laboratory Corp Amer Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
722 Lafarge França Construção pesada
723 Lagardère SCA França Comunicação e mídia
724 LAN Airlines Chile Companhias de transportes e meios
725 Lanxess Alemanha Indústria química
726 Larsen & Toubro Índia Bens de capital
727 Las Vegas Sands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
728 Lawson Japão Supermercados - Consumo de massa
729 Lear Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
730 LeGrand França Bens de capital
731 Lenovo Group China Tecnologia - Hardware / Equipamentos
732 LG Corp Coreia do Sul Conglomerados industriais
733 LG International Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading
127
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
734 Li & Fung Hong Kong / China Companhias de comércio - Trading
735 Liberty Global Estados Unidos da América Comunicação e mídia
736 Liberty Media-
Entertainment
Estados Unidos da América Comunicação e mídia
737 Liberty Media-
Interactive
Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
738 Life Technologies Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
739 Light Brasil Utilidades / Energia e água
740 Lihir Gold Papua Nova Guiné Matérias-primas / Metal / Metalurgia
741 Limited Brands Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
742 Linde Alemanha Conglomerados industriais
743 Lindt & Sprungli Suíça Alimentos, bebidas e tabaco
744 Linear Technology Estados Unidos da América Semicondutores
745 Lite-On Technology Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
746 Lockheed Martin Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
747 Lonmin Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
748 Lonza Group Suíça Indústria química
749 L‟Oréal Group França Higiene pessoal e cosmética
750 Lorillard Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
751 Lotte Shopping Coreia do Sul Distribuidores / Retailing
752 Lowe‟s Cos Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
753 LS Corp Coreia do Sul Bens de capital
754 Lukoil Rússia Petróleo e derivados
755 Luxottica Group Itália Higiene pessoal e cosmética
756 Maanshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
757 Macquarie Airports Austrália Companhias de transportes e meios
758 Macy‟s Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
759 Magna International Canadá Bens de consumo duráveis
760 Magnitogorsk Iron &
Steel
Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
761 Mahindra & Mahindra Índia Bens de consumo duráveis
762 Makita Japão Higiene pessoal e cosmética
763 MAN Alemanha Bens de capital
764 Manpower Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
765 Marathon Oil Estados Unidos da América Petróleo e derivados
766 Marks & Spencer Reino Unido Distribuidores / Retailing
767 Marriott International Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
768 Marubeni Japão Companhias de comércio - Trading
769 Masco Estados Unidos da América Construção pesada
770 Mattel Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
771 Maurel & Prom França Petróleo e derivados
772 Mazda Motor Japão Bens de consumo duráveis
773 McCormick & Co Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
128
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
774 McDermott
International
Panamá Construção pesada
775 McDonald‟s Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
776 McGraw-Hill Cos Estados Unidos da América Comunicação e mídia
777 McKesson Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
778 MDU Resources Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
779 MeadWestvaco Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
780 Mechel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
781 Medco Health Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
782 Mediaset Itália Comunicação e mídia
783 MediaTek Taiwan Semicondutores
784 Mediceo Paltac Japão Saúde - Equipamentos e serviços
785 Medtronic Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
786 MEMC Electronic Estados Unidos da América Semicondutores
787 Merck Alemanha Laboratório farmacêutico
788 Merck & Co Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
789 Metalurgica Gerdau Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
790 Metcash Austrália Supermercados - Consumo de massa
791 Metro AG Alemanha Supermercados - Consumo de massa
792 Metro Inc Canadá Supermercados - Consumo de massa
793 MetroPCS Comm Estados Unidos da América Telecomunicações
794 Metso Finlândia Bens de capital
795 MGM Mirage Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
796 Michelin Group França Bens de consumo duráveis
797 Microchip Technology Estados Unidos da América Semicondutores
798 Micron Technology Estados Unidos da América Semicondutores
799 Microsoft Estados Unidos da América Software e serviços
800 Millicom Intl Cellular Luxemburgo Telecomunicações
801 Minmetals
Development
China Companhias de comércio - Trading
802 Mirant Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
803 MISC Malásia Companhias de transportes e meios
804 Mitsubishi Chemical Japão Indústria química
805 Mitsubishi Corp Japão Companhias de comércio - Trading
806 Mitsubishi Electric Japão Bens de capital
807 Mitsubishi Gas
Chemical
Japão Indústria química
808 Mitsubishi Heavy Inds Japão Bens de capital
809 Mitsubishi Materials Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
810 Mitsubishi Motors Japão Bens de consumo duráveis
811 Mitsubishi UFJ Lease Japão Serviços financeiros e negócios
812 Mitsui & Co Japão Companhias de comércio - Trading
813 Mitsui Chemicals Japão Indústria química
814 Mitsui OSK Lines Japão Companhias de transportes e meios
815 MMC Norilsk Nickel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
129
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
816 Mobily Arábia Saudita Telecomunicações
817 MOL Hungria Petróleo e derivados
818 Molson Coors Brewing Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
819 Mondi Reino Unido / África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
820 Monsanto Estados Unidos da América Indústria química
821 Moody‟s Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
822 Mosaic Estados Unidos da América Indústria química
823 Motorola Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
824 MTN Group África do Sul Telecomunicações
825 MTR Hong Kong / China Companhias de transportes e meios
826 Murata Manufacturing Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
827 Murphy Oil Estados Unidos da América Petróleo e derivados
828 Mxller-Maersk Dinamarca Companhias de transportes e meios
829 Mylan Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
830 Nabors Industries Ilhas Bermudas Petróleo e derivados
831 Nagoya Railroad Japão Companhias de transportes e meios
832 Namco Bandai
Holdings
Japão Bens de consumo duráveis
833 Nan Ya Plastic Taiwan Indústria química
834 Naspers África do Sul Comunicação e mídia
835 National Aluminium Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
836 National Grid Reino Unido Utilidades / Energia e água
837 National Industries
Group
Kuwait Construção pesada
838 National Oilwell Varco Estados Unidos da América Petróleo e derivados
839 Natura Cosmética Brasil Higiene pessoal e cosmética
840 Navistar Intl Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
841 NCC Group Suécia Construção pesada
842 NEC Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
843 Neptune Orient Lines Singapura Companhias de transportes e meios
844 Neste Oil Finlândia Petróleo e derivados
845 Nestlé Suíça Alimentos, bebidas e tabaco
846 NetApp Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
847 New World
Development
Hong Kong / China Conglomerados industriais
848 Newcrest Mining Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
849 Newmont Mining Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
850 News Corp Estados Unidos da América Comunicação e mídia
851 Nexen Canadá Petróleo e derivados
852 Next Reino Unido Distribuidores / Retailing
853 NGK Insulators Japão Bens de capital
854 NHN Coreia do Sul Software e serviços
855 Nidec Japão Bens de capital
856 NII Holdings Estados Unidos da América Telecomunicações
130
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
857 NIKE Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
858 Nikon Japão Serviços financeiros e negócios
859 Nintendo Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
860 Nippon Electric Glass Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
861 Nippon Express Japão Companhias de transportes e meios
862 Nippon Meat Packers Japão Alimentos, bebidas e tabaco
863 Nippon Mining Japão Petróleo e derivados
864 Nippon Oil Japão Petróleo e derivados
865 Nippon Paper Group Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
866 Nippon Sheet Glass Japão Construção pesada
867 Nippon Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
868 Nippon Steel Trading Japão Companhias de comércio - Trading
869 Nippon Telegraph &
Tel
Japão Telecomunicações
870 Nippon Yusen Japão Companhias de transportes e meios
871 NiSource Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
872 Nissan Motor Japão Bens de consumo duráveis
873 Nisshin Steel Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
874 Nissin Foods Holdings Japão Alimentos, bebidas e tabaco
875 Nitto Denko Japão Indústria química
876 NMDC Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
877 Noble Ilhas Cayman Petróleo e derivados
878 Noble Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
879 Noble Group Hong Kong / China Companhias de transportes e meios
880 Nokia Finlândia Tecnologia - Hardware / Equipamentos
881 Nomura Research
Institute
Japão Software e serviços
882 Nordstrom Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
883 Norfolk Southern Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
884 Norsk Hydro Noruega Conglomerados industriais
885 Nortel Networks Canadá Tecnologia - Hardware / Equipamentos
886 Northeast Utilities Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
887 Northrop Grumman Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
888 Novartis Suíça Laboratório farmacêutico
889 Novatek Rússia Petróleo e derivados
890 Novo Nordisk Dinamarca Laboratório farmacêutico
891 Novolipetsk Steel Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
892 Novozymes Dinamarca Laboratório farmacêutico
893 NRG Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
894 NSK Japão Bens de capital
895 NStar Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
896 NTN Japão Bens de capital
897 NTPC Índia Utilidades / Energia e água
898 Nucor Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
131
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
899 NV Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
900 Nvidia Estados Unidos da América Semicondutores
901 Obayashi Japão Construção pesada
902 Occidental Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados
903 Odakyu Electric
Railway
Japão Companhias de transportes e meios
904 Office Depot Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
905 OGX Brasil Petróleo e derivados
906 OHL Espanha Construção pesada
907 Oil & Gas
Development
Paquistão Petróleo e derivados
908 Oil & Natural Gas Índia Petróleo e derivados
909 Oil Search Papua Nova Guine Petróleo e derivados
910 Oji Paper Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
911 Olympus Japão Saúde - Equipamentos e serviços
912 Omnicare Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
913 Omnicom Group Estados Unidos da América Comunicação e mídia
914 Omron Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
915 OMV Group Áustria Petróleo e derivados
916 ONA Group Marrocos Alimentos, bebidas e tabaco
917 Oneok Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
918 OneSteel Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
919 Ono Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico
920 OOIL-Orient Overseas Hong Kong / China Companhias de transportes e meios
921 OPAP Grécia Rede de hotéis e restaurantes
922 Oracle Estados Unidos da América Software e serviços
923 Orascom Construction
Inds
Egito Construção pesada
924 Orascom Telecom Egito Telecomunicações
925 O‟Reilly Automotive Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
926 Orica Austrália Indústria química
927 Oriental Land Japão Comunicação e mídia
928 Origin Energy Austrália Utilidades / Energia e água
929 Orkla Noruega Alimentos, bebidas e tabaco
930 Osaka Gas Japão Utilidades / Energia e água
931 OSI Pharmaceuticals Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
932 Outokumpu Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
933 Owens-Illinois Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
934 Paccar Estados Unidos da América Bens de capital
935 Panasonic Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
936 Parker-Hannifin Estados Unidos da América Bens de capital
937 Parmalat Itália Alimentos, bebidas e tabaco
938 Paychex Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
939 Peabody Energy Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
132
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
940 Pearson Reino Unido Comunicação e mídia
941 Pendragon Reino Unido Distribuidores / Retailing
942 Penske Automotive Gp Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
943 Pepco Holdings Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
944 Pepsi Bottling Group Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
945 PepsiCo Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
946 Pernod Ricard França Alimentos, bebidas e tabaco
947 Petro Rabigh Arábia Saudita Petróleo e derivados
948 Petrobras-Petróleo
Brasil
Brasil Petróleo e derivados
949 Petro-Canada Canadá Petróleo e derivados
950 PetroChina China Petróleo e derivados
951 Petrohawk Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
952 Petronas Dagangan Malásia Petróleo e derivados
953 Petronas Gas Malásia Petróleo e derivados
954 Petroplus Holdings Suíça Petróleo e derivados
955 Peugeot Groupe França Bens de consumo duráveis
956 Pfizer Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
957 PG&E Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
958 Pgnig-Polskie
G.Naftowe
Polônia Petróleo e derivados
959 Philip Morris
International
Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
960 Pinnacle West Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
961 Pirelli & C Itália Bens de consumo duráveis
962 Pitney Bowes Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
963 PKN Orlen Polônia Petróleo e derivados
964 PLDT-Philippine LDT Filipinas Telecomunicações
965 PLUS Expressways Malásia Companhias de transportes e meios
966 Polo Ralph Lauren Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
967 Polyus Gold Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
968 Porsche Alemanha Bens de consumo duráveis
969 Portugal Telecom Portugal Telecomunicações
970 Posco Coreia do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
971 Potash of
Saskatchewan
Canadá Indústria química
972 Power Finance Índia Serviços financeiros e negócios
973 Power Grid of India Índia Utilidades / Energia e água
974 PPB Group Malásia Alimentos, bebidas e tabaco
975 PPG Industries Estados Unidos da América Indústria química
976 PPL Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
977 PPR França Distribuidores / Retailing
978 Praxair Estados Unidos da América Indústria química
979 Precision Castparts Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
133
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
980 Pride International Estados Unidos da América Petróleo e derivados
981 Prisa Group Espanha Comunicação e mídia
982 Procter & Gamble Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
983 Progress Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
984 Prysmian Itália Bens de capital
985 PTT Public Company Tailândia Petróleo e derivados
986 Pub Svc Enterprise Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
987 Public Power Grécia Utilidades / Energia e água
988 Publicis Groupe França Comunicação e mídia
989 Pulte Homes Estados Unidos da América Construção pesada
990 Qantas Airways Austrália Companhias de transportes e meios
991 Qatar Telecom Qatar Telecomunicações
992 Qinghai Salt Lake
Industry
China Software e serviços
993 Qualcomm Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
994 Quanta Computer Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
995 Quest Diagnostics Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
996 Questar Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
997 Qwest
Communications
Estados Unidos da América Telecomunicações
998 Rakuten Japão Serviços financeiros e negócios
999 Randstad Holding Holanda Serviços financeiros e negócios
1000 Range Resources Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1001 Rautaruukki Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1002 Raytheon Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
1003 Reckitt Benckiser
Group
Reino Unido Higiene pessoal e cosmética
1004 Red Eléctrica de
España
Espanha Utilidades / Energia e água
1005 Redecard Brasil Serviços financeiros e negócios
1006 Reed Elsevier Reino Unido / Holanda Comunicação e mídia
1007 Reliance
Communications
Índia Telecomunicações
1008 Reliance Industries Índia Petróleo e derivados
1009 Reliance Steel Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1010 Reliant Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1011 Remgro África do Sul Conglomerados industriais
1012 Renault França Bens de consumo duráveis
1013 Renewable Energy Noruega Bens de capital
1014 Repsol-YPF Espanha Petróleo e derivados
1015 Republic Services Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
1016 Research In Motion Canadá Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1017 Rexam Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1018 Rexel França Companhias de comércio - Trading
1019 Reynolds American Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
134
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1020 Richemont Suíça Higiene pessoal e cosmética
1021 Ricoh Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1022 Rio Tinto Reino Unido / Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1023 Rite Aid Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1024 Robert Half Intl Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
1025 Roche Holding Suíça Laboratório farmacêutico
1026 Rockwell Automation Estados Unidos da América Bens de capital
1027 Rockwell Collins Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
1028 Rogers
Communications
Canadá Telecomunicações
1029 Rohm Japão Semicondutores
1030 Rohm and Haas Estados Unidos da América Indústria química
1031 Rolls-Royce Group Reino Unido Indústria aérea e defesa
1032 Roper Industries Estados Unidos da América Bens de capital
1033 Rosneft Rússia Petróleo e derivados
1034 Ross Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1035 Rostelecom Rússia Telecomunicações
1036 Royal BAM Group Holanda Construção pesada
1037 Royal Caribbean Libéria Rede de hotéis e restaurantes
1038 Royal DSM Holanda Indústria química
1039 Royal Dutch Shell Holanda Petróleo e derivados
1040 Royal KPN Holanda Telecomunicações
1041 Royal Philips
Electronics
Holanda Conglomerados industriais
1042 RR Donnelley & Sons Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1043 RTL Group Luxemburgo Comunicação e mídia
1044 RusHydro Rússia Utilidades / Energia e água
1045 RWE Group Alemanha Utilidades / Energia e água
1046 Ryanair Holdings Islândia Companhias de transportes e meios
1047 Sabanci Group Turquia Conglomerados industriais
1048 Sabesp-Saneamento
Básico
Brasil Utilidades / Energia e água
1049 SABMiller Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
1050 Sacyr Vallehermoso Espanha Construção pesada
1051 Sadia Brasil Alimentos, bebidas e tabaco
1052 Safeway Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa
1053 Safran França Indústria aérea e defesa
1054 Sage Group Reino Unido Software e serviços
1055 SAIC Estados Unidos da América Indústria aérea e defesa
1056 SAIC Motor China Bens de consumo duráveis
1057 Saint-Gobain França Construção pesada
1058 Salt Lake Potash China Indústria química
1059 Salzgitter Alemanha Matérias-primas / Metal / Metalurgia
135
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1060 Samsung C&T Coreia do Sul Companhias de comércio - Trading
1061 Samsung Card Coreia do Sul Serviços financeiros e negócios
1062 Samsung Electronics Coreia do Sul Semicondutores
1063 Samsung Heavy
Industries
Coreia do Sul Bens de capital
1064 San Miguel Filipinas Alimentos, bebidas e tabaco
1065 San-Ai Oil Japão Petróleo e derivados
1066 Sandvik Suécia Bens de capital
1067 Sankyo Japão Bens de consumo duráveis
1068 Sanofi-aventis França Laboratório farmacêutico
1069 Santos Austrália Petróleo e derivados
1070 Sany Heavy Industry China Bens de capital
1071 Sanyo Electric Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1072 SAP Alemanha Software e serviços
1073 Saputo Canadá Alimentos, bebidas e tabaco
1074 Sara Lee Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
1075 Saras Itália Petróleo e derivados
1076 Sasol África do Sul Petróleo e derivados
1077 Saudi Arabian
Fertilizers
Arábia Saudita Indústria química
1078 Saudi Basic Industries Arábia Saudita Indústria química
1079 Saudi Electricity Arábia Saudita Utilidades / Energia e água
1080 Saudi
Telecommunications
Arábia Saudita Telecomunicações
1081 Scana Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1082 SCA-Svenska
Cellulosa
Suécia Higiene pessoal e cosmética
1083 Schering-Plough Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
1084 Schindler Holding Suíça Bens de capital
1085 Schlumberger Holanda Petróleo e derivados
1086 Schmolz-Bickenbach Suíça Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1087 Schneider Electric França Bens de capital
1088 Scottish & Southern Reino Unido Utilidades / Energia e água
1089 Seadrill Ilhas Bermudas Petróleo e derivados
1090 Seagate Technology Ilhas Cayman Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1091 Sears Holdings Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1092 Secom Japão Serviços financeiros e negócios
1093 Securitas Suécia Serviços financeiros e negócios
1094 Seiko Epson Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1095 Sekisui Chemical Japão Conglomerados industriais
1096 Sekisui House Japão Construção pesada
1097 SembCorp Industries Singapura Conglomerados industriais
1098 Sempra Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1099 SES Luxemburgo Comunicação e mídia
136
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1100 Seven & I Holdings Japão Supermercados - Consumo de massa
1101 Severn Trent Reino Unido Utilidades / Energia e água
1102 Severstal Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1103 SGS Suíça Serviços financeiros e negócios
1104 Shanghai Electric
Group
China Bens de capital
1105 Shanghai International
Port
China Companhias de transportes e meios
1106 Shanghai Zhenhua China Bens de capital
1107 Shangri-La Asia Hong Kong / China Rede de hotéis e restaurantes
1108 Shanxi Taigang
Stainless
China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1109 Sharp Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1110 Shaw Communications Canadá Comunicação e mídia
1111 Sherwin-Williams Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1112 Shikoku Electric
Power
Japão Utilidades / Energia e água
1113 Shimano Japão Bens de consumo duráveis
1114 Shimizu Japão Construção pesada
1115 Shin-Etsu Chemical Japão Indústria química
1116 Shinsegae Coreia do Sul Distribuidores / Retailing
1117 Shionogi & Co Japão Laboratório farmacêutico
1118 Shire Reino Unido Laboratório farmacêutico
1119 Shiseido Japão Higiene pessoal e cosmética
1120 Shoppers Drug Mart Canadá Distribuidores / Retailing
1121 Shoprite Holdings África do Sul Supermercados - Consumo de massa
1122 Showa Denko Japão Indústria química
1123 Showa Shell Sekiyu Japão Petróleo e derivados
1124 Siam Cement Tailândia Construção pesada
1125 Siemens Alemanha Conglomerados industriais
1126 Sigma-Aldrich Estados Unidos da América Indústria química
1127 Siliconware Precision
Inds
Taiwan Semicondutores
1128 Sime Darby Malásia Conglomerados industriais
1129 Sims Group Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1130 Singapore Airlines Singapura Companhias de transportes e meios
1131 Singapore Press Singapura Comunicação e mídia
1132 Singapore
Technologies
Singapura Indústria aérea e defesa
1133 Singapore Telecom Singapura Telecomunicações
1134 Sinopec-China
Petroleum
China Petróleo e derivados
1135 Sistema JSFC Rússia Telecomunicações
1136 SK Energy Coreia do Sul Petróleo e derivados
1137 SK Holdings Coreia do Sul Petróleo e derivados
137
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1138 Skanska Suécia Construção pesada
1139 SKF Group Suécia Bens de capital
1140 Slavneft Megioneft Rússia Petróleo e derivados
1141 SMC Japão Bens de capital
1142 Smith & Nephew Reino Unido Saúde - Equipamentos e serviços
1143 Smith International Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1144 Smithfield Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
1145 Smiths Group Reino Unido Conglomerados industriais
1146 Smurfit Kappa Group Islândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1147 SNC-Lavalin Group Canadá Construção pesada
1148 Sodexo França Serviços financeiros e negócios
1149 Softbank Japão Software e serviços
1150 S-Oil Coreia do Sul Petróleo e derivados
1151 Sojitz Japão Companhias de comércio - Trading
1152 Solvay Group Bélgica Indústria química
1153 Sonae Portugal Supermercados - Consumo de massa
1154 Sonova Holding Suíça Saúde - Equipamentos e serviços
1155 Sony Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1156 Soriana México Distribuidores / Retailing
1157 Southern Co Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1158 Southwest Airlines Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1159 Southwestern Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1160 Spectra Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1161 Sprint Nextel Estados Unidos da América Telecomunicações
1162 SPX Estados Unidos da América Conglomerados industriais
1163 SQM Chile Indústria química
1164 SSAB Svenskt Stal Suécia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1165 St Jude Medical Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1166 Stagecoach Group Reino Unido Companhias de transportes e meios
1167 Stanley Works Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
1168 Staples Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1169 Starbucks Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
1170 Starwood Hotels Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
1171 StatoilHydro Noruega Petróleo e derivados
1172 Steel Authority of
India
Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1173 Steel Dynamics Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1174 Steinhoff Intl Holdings África do Sul Bens de consumo duráveis
1175 STMicroelectronics Suíça Semicondutores
1176 Stora Enso Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1177 Strabag Áustria Construção pesada
1178 Stryker Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1179 STX Corp Coreia do Sul Bens de capital
138
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1180 STX Pan Ocean Coreia do Sul Companhias de transportes e meios
1181 STX Shipbuilding Coreia do Sul Bens de capital
1182 Südzucker Alemanha Alimentos, bebidas e tabaco
1183 Sumco Japão Semicondutores
1184 Sumikin Bussan Japão Companhias de comércio - Trading
1185 Sumitomo Japão Companhias de comércio - Trading
1186 Sumitomo Chemical Japão Indústria química
1187 Sumitomo Electric Japão Bens de capital
1188 Sumitomo Heavy Inds Japão Bens de capital
1189 Sumitomo Metal Inds Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1190 Sumitomo Metal
Mining
Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1191 Sumitomo Rubber Japão Bens de consumo duráveis
1192 Sun Microsystems Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1193 Sun Pharma Industries Índia Laboratório farmacêutico
1194 Suncor Energy Canadá Petróleo e derivados
1195 Suning Appliance China Distribuidores / Retailing
1196 Sunoco Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1197 Supervalu Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa
1198 Surgutneftegas Rússia Petróleo e derivados
1199 Suzuken Japão Saúde - Equipamentos e serviços
1200 Suzuki Motor Japão Bens de consumo duráveis
1201 Swatch Group Suíça Higiene pessoal e cosmética
1202 Swedish Match Suécia Alimentos, bebidas e tabaco
1203 Swire Pacific Hong Kong / China Conglomerados industriais
1204 Swisscom Suíça Telecomunicações
1205 Symantec Estados Unidos da América Software e serviços
1206 Syngenta Suíça Indústria química
1207 Synthes Suíça Saúde - Equipamentos e serviços
1208 Sysco Estados Unidos da América Supermercados - Consumo de massa
1209 Taiheiyo Cement Japão Construção pesada
1210 Taisei Japão Construção pesada
1211 Taisho Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico
1212 Taiwan Mobile Taiwan Telecomunicações
1213 Taiwan Semiconductor Taiwan Semicondutores
1214 Taiyo Nippon Sanso Japão Indústria química
1215 Takashimaya Japão Distribuidores / Retailing
1216 Takeda Pharmaceutical Japão Laboratório farmacêutico
1217 Talisman Energy Canadá Petróleo e derivados
1218 Tangshan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1219 TAQA Emirados Árabes Unidos Utilidades / Energia e água
1220 Target Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1221 Tata Consultancy Svcs Índia Software e serviços
139
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1222 Tata Motors Índia Bens de capital
1223 Tata Steel Índia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1224 Tate & Lyle Group Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
1225 Tatneft Rússia Petróleo e derivados
1226 Tatung Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1227 Taylor Wimpey Reino Unido Construção pesada
1228 TDC Group Dinamarca Telecomunicações
1229 TDK Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1230 Tech Data Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1231 Technip França Petróleo e derivados
1232 Teck Cominco Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1233 Teijin Japão Indústria química
1234 Tele & Data Systems Estados Unidos da América Telecomunicações
1235 Tele Norte Leste Brasil Telecomunicações
1236 Tele2 Suécia Telecomunicações
1237 Telecom Egypt Egito Telecomunicações
1238 Telecom Italia Itália Telecomunicações
1239 Telecom of New
Zealand
Nova Zelândia Telecomunicações
1240 Telefónica Espanha Telecomunicações
1241 Teléfonos de
Venezuela
Venezuela Telecomunicações
1242 Telegraaf Media Groep Holanda Comunicação e mídia
1243 Telekom Austria Áustria Telecomunicações
1244 Telekom Indonesia Indonésia Telecomunicações
1245 Telekom Malaysia Malásia Telecomunicações
1246 Telenor Noruega Telecomunicações
1247 TeliaSonera Group Suécia Telecomunicações
1248 Telkom África do Sul Telecomunicações
1249 Telmex Internacional México Telecomunicações
1250 Telstra Austrália Telecomunicações
1251 Telus Canadá Telecomunicações
1252 Tenaga Nasional Malásia Utilidades / Energia e água
1253 Tenaris Luxemburgo Petróleo e derivados
1254 Tencent Holdings China Software e serviços
1255 Tenet Healthcare Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1256 Terex Estados Unidos da América Bens de capital
1257 Terna Itália Utilidades / Energia e água
1258 Ternium Luxemburgo Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1259 Terra Industries Estados Unidos da América Indústria química
1260 Terumo Japão Saúde - Equipamentos e serviços
1261 Tesco Reino Unido Supermercados - Consumo de massa
1262 Tesoro Estados Unidos da América Petróleo e derivados
140
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1263 Teva Pharmaceutical
Inds
Israel Laboratório farmacêutico
1264 Texas Instruments Estados Unidos da América Semicondutores
1265 Textron Estados Unidos da América Conglomerados industriais
1266 Thai Beverage Tailândia Alimentos, bebidas e tabaco
1267 Thai Oil Tailândia Petróleo e derivados
1268 Thales França Indústria aérea e defesa
1269 Thermo Fisher Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1270 Thomson França Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1271 Thomson Reuters Canadá / Reino Unido Comunicação e mídia
1272 ThyssenKrupp Group Alemanha Conglomerados industriais
1273 Tim Hortons Canadá Rede de hotéis e restaurantes
1274 Time Warner Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1275 Timken Estados Unidos da América Bens de capital
1276 Tingyi China Alimentos, bebidas e tabaco
1277 TJX Cos Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1278 TM International Malásia Telecomunicações
1279 TMK Rússia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1280 TNK-BP Holding Rússia Petróleo e derivados
1281 TNT Holanda Companhias de transportes e meios
1282 Tobu Railway Japão Companhias de transportes e meios
1283 Tohoku Electric Power Japão Utilidades / Energia e água
1284 Tokyo Electric Power Japão Utilidades / Energia e água
1285 Tokyo Electron Japão Semicondutores
1286 Tokyo Gas Japão Utilidades / Energia e água
1287 Tokyo Leasing Japão Serviços financeiros e negócios
1288 Tokyu Japão Companhias de transportes e meios
1289 Tong Yang Major Coreia do Sul Construção pesada
1290 Toppan Printing Japão Comunicação e mídia
1291 Toray Industries Japão Higiene pessoal e cosmética
1292 Torm Dinamarca Companhias de transportes e meios
1293 Toshiba Japão Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1294 Tosoh Japão Indústria química
1295 Total França Petróleo e derivados
1296 Toyo Seikan Kaisha Japão Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1297 Toyoda Gosei Japão Bens de consumo duráveis
1298 Toyota Boshoku Japão Bens de consumo duráveis
1299 Toyota Industries Japão Bens de consumo duráveis
1300 Toyota Motor Japão Bens de consumo duráveis
1301 Toyota Tsusho Japão Companhias de comércio - Trading
1302 TransCanada Canadá Utilidades / Energia e água
1303 Transneft Rússia Petróleo e derivados
1304 Transocean Suíça Petróleo e derivados
141
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1305 Transurban Group Austrália Companhias de transportes e meios
1306 TRW Automotive
Hldgs
Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
1307 TUI Group Alemanha Rede de hotéis e restaurantes
1308 Tullow Oil Reino Unido Petróleo e derivados
1309 Turk Telekom Turquia Telecomunicações
1310 Turkcell Turquia Telecomunicações
1311 Tyco Electronics Ilhas Bermudas Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1312 Tyco International Ilhas Bermudas Conglomerados industriais
1313 Tyson Foods Estados Unidos da América Alimentos, bebidas e tabaco
1314 UAL Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1315 Ube Industries Japão Indústria química
1316 UCB Bélgica Laboratório farmacêutico
1317 UGI Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1318 Ultra Petroleum Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1319 Ultrapar Participacoes Brasil Petróleo e derivados
1320 Umicore Bélgica Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1321 Uni-Charm Japão Higiene pessoal e cosmética
1322 Unilever Holanda / Reino Unido Alimentos, bebidas e tabaco
1323 Union Fenosa Espanha Utilidades / Energia e água
1324 Union Pacific Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1325 Uni-President Taiwan Alimentos, bebidas e tabaco
1326 United
Microelectronics
Taiwan Semicondutores
1327 United Parcel Service Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1328 United Technologies Estados Unidos da América Conglomerados industriais
1329 United Utilities Reino Unido Utilidades / Energia e água
1330 UnitedHealth Group Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1331 UNY Japão Supermercados - Consumo de massa
1332 UPM-Kymmene Finlândia Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1333 Uralkali Rússia Indústria química
1334 URS Estados Unidos da América Construção pesada
1335 US Airways Group Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1336 US Steel Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1337 Usiminas Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1338 Vale Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1339 Valeo França Bens de consumo duráveis
1340 Valero Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1341 Vallourec França Bens de capital
1342 Varian Medical
Systems
Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1343 Vedanta Resources Reino Unido Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1344 Veolia Environnement França Utilidades / Energia e água
1345 Verbund Áustria Utilidades / Energia e água
142
(continuação)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1346 Verizon
Communications
Estados Unidos da América Telecomunicações
1347 Vertex
Pharmaceuticals
Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
1348 Vestas Wind Systems Dinamarca Bens de capital
1349 VF Estados Unidos da América Higiene pessoal e cosmética
1350 Viacom Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1351 VimpelCom Rússia Telecomunicações
1352 Vinci Group França Construção pesada
1353 Virgin Media Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1354 Visteon Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
1355 Vivendi França Comunicação e mídia
1356 VMware Estados Unidos da América Software e serviços
1357 Vodafone Reino Unido Telecomunicações
1358 voestalpine Áustria Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1359 Volkswagen Group Alemanha Bens de consumo duráveis
1360 Volvo Group Suécia Bens de capital
1361 Votorantim C P Brasil Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1362 Vulcan Materials Estados Unidos da América Construção pesada
1363 Wacker Chemie Alemanha Indústria química
1364 Walgreen Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1365 Wal-Mart Stores Estados Unidos da América Distribuidores / Retailing
1366 Walt Disney Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1367 Want Want China Taiwan Alimentos, bebidas e tabaco
1368 Wärtsilä Finlândia Bens de capital
1369 Washington Post Estados Unidos da América Comunicação e mídia
1370 Waste Management Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
1371 Waters Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1372 Weatherford Intl Suíça Petróleo e derivados
1373 Weichai Power China Bens de capital
1374 WellPoint Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1375 Wesfarmers Austrália Conglomerados industriais
1376 West Japan Railway Japão Companhias de transportes e meios
1377 Western Digital Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1378 Western Refining Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1379 Weyerhaeuser Estados Unidos da América Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1380 Wharf (Holdings) Hong Kong / China Conglomerados industriais
1381 Whirlpool Estados Unidos da América Bens de consumo duráveis
1382 Whitbread Reino Unido Rede de hotéis e restaurantes
1383 Williams Cos Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1384 Wilmar International Singapura Alimentos, bebidas e tabaco
1385 Windstream Estados Unidos da América Telecomunicações
1386 Wipro Índia Software e serviços
1387 Wisconsin Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
143
(conclusão)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1388 Wistron Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
1389 Wm Morrison
Supermarkets
Reino Unido Supermercados - Consumo de massa
1390 Wolseley Reino Unido Companhias de comércio - Trading
1391 Wolters Kluwer Holanda Comunicação e mídia
1392 Woodside Petroleum Austrália Petróleo e derivados
1393 Woolworths Austrália Supermercados - Consumo de massa
1394 World Fuel Services Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
1395 WorleyParsons Austrália Petróleo e derivados
1396 WPP Reino Unido Comunicação e mídia
1397 Wuhan Iron & Steel China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1398 Wuliangye Yibin China Alimentos, bebidas e tabaco
1399 WW Grainger Estados Unidos da América Bens de capital
1400 Wyeth Estados Unidos da América Laboratório farmacêutico
1401 Xcel Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água
1402 Xerox Estados Unidos da América Serviços financeiros e negócios
1403 Xilinx Estados Unidos da América Semicondutores
1404 Xstrata Suíça Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1405 XTO Energy Estados Unidos da América Petróleo e derivados
1406 Yahoo Estados Unidos da América Software e serviços
1407 Yamada Denki Japão Distribuidores / Retailing
1408 Yamaha Japão Bens de consumo duráveis
1409 Yamaha Motor Japão Bens de consumo duráveis
1410 Yamana Gold Canadá Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1411 Yamato Holdings Japão Companhias de transportes e meios
1412 Yamazaki Baking Japão Alimentos, bebidas e tabaco
1413 Yanzhou Coal Mining China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1414 Yara International Noruega Indústria química
1415 Yell Group Reino Unido Comunicação e mídia
1416 Youngor Group China Higiene pessoal e cosmética
1417 YRC Worldwide Estados Unidos da América Companhias de transportes e meios
1418 YTL Malásia Utilidades / Energia e água
1419 Yum Brands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
1420 Zain Group Kuwait Telecomunicações
1421 Zhejiang Expressway China Companhias de transportes e meios
1422 Zijin Mining Group China Matérias-primas / Metal / Metalurgia
1423 Zimmer Holdings Estados Unidos da América Saúde - Equipamentos e serviços
1424 Zodiac França Indústria aérea e defesa
1425 ZTE China Tecnologia - Hardware / Equipamentos
144
APÊNDICE B – Empresas respondentes
(continua)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
1 AGCO Estados Unidos da América Bens de capital
2 Alpiq Holding Suíça Utilidades / Energia e água
3 Apache Estados Unidos da América Petróleo e derivados
4 AT&T Estados Unidos da América Telecomunicações
5 Atlas Copco Suécia Bens de capital
6 Avnet Estados Unidos da América Tecnologia - Hardware / Equipamentos
7 CEZ República Checa Utilidades / Energia e água
8 Colruyt Bélgica Supermercados - Consumo de massa
9 Copel Brasil Utilidades / Energia e água
10 EGL Group Suíça Utilidades / Energia e água
11 Fletcher Building Nova Zelândia Construção pesada
12 G4S Reino Unido Serviços financeiros e negócios
13 Henkel Group Alemanha Higiene pessoal e cosmética
14 Hochtief Alemanha Construção pesada
15 K+S Alemanha Indústria química
16 Kerry Group Islândia Alimentos, bebidas e tabaco
17 Koç Holding Turquia Conglomerado industrial
18 Kone Finlândia Serviços financeiros e negócios
19 Lanxess Alemanha Indústria química
20 Larsen & Toubro Índia Bens de capital
21 Las Vegas Sands Estados Unidos da América Rede de hotéis e restaurantes
22 Lite-On Technology Taiwan Tecnologia - Hardware / Equipamentos
23 Mondi Reino Unido / África do Sul Matérias-primas / Metal / Metalurgia
24 Orascom Construction
Inds. Egito Construção pesada
25 Origin Energy Austrália Utilidades / Energia e água
26 Pirelli & C Itália Bens de consumo duráveis
27 Porsche Alemanha Bens de consumo duráveis
28 Portugal Telecom Portugal Telecomunicações
29 Rio Tinto Reino Unido /Austrália Matérias-primas / Metal / Metalurgia
30 Rolls-Royce Group Reino Unido Indústria aérea e defesa
31 Sage Group Reino Unido Software e serviços
32 Sandvik Suécia Bens de capital
33 SAP Alemanha Software e serviços
34 Shoprite Holdings África do Sul Supermercados - Consumo de massa
35 Steinhoff Intl Holdings África do Sul Bens de consumo duráveis
36 Telegraaf Media Groep Holanda Comunicação e mídia
37 Vestas Wind Systems Dinamarca Bens de capital
145
(conclusão)
Ordem Nome da empresa Origem do capital/Matriz Segmento econômico
38 Volkswagen Group Alemanha Bens de consumo duráveis
39 Wesfarmers Austrália Conglomerados industriais
40 Xcel Energy Estados Unidos da América Utilidades / Energia e água