União Educacional do Norte Faculdade Barão do Rio Branco Pós graduação em Cardiorrespiratória...

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União Educacional do NorteFaculdade Barão do Rio Branco

Pós graduação em Cardiorrespiratória

Módulo: Biossegurança - Carga horária: 12 horas

Profª Esp. Maiara Rúbia Rocha da Silva

Biossegurança• A biossegurança • É um processo funcional e operacional de fundamental

importância em serviços de saúde, não só por abordar medidas de Controle de Infecções para proteção da equipe de assistência e usuários em saúde, mas por ter um papel fundamental na promoção da consciência sanitária, na comunidade onde atua, da importância da preservação do meio ambiente na manipulação e no descarte de resíduos químicos, tóxicos e infectantes e da redução geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais.

Objetivos

• Compreender as condições éticas e legais relacionadas com a segurança biológica;

• Entender conhecimentos gerais sobre transmissão de infecção. • Compreender como prevenir a Infecção Hospitalar. • Conhecer os métodos de desinfecção e esterilização. • Conhecer os germicidas químicos utilizados para desinfecção dos

materiais de fisioterapia respiratória. • Abordar conhecimentos sobre formas de se evitar acidentes de trabalho

e as medidas a serem tomados quando houver acidente com potencial contaminação.

• Esclarecer a respeito das imunizações indicadas para profissionais da saúde.

Biossegurança

• O profissional da saúde, atuando em hospitais ou unidades de saúde, ambientes repletos de microorganismos, pode ser um veículo de transmissão de infecção hospitalar como também pode ser vítima de acidente de trabalho e ser contaminado por algum microorganismo presente nos pacientes.

• É importante que todos os profissionais que estão envolvidos com serviços de saúde tenham conhecimento sobre controle de infecção hospitalar e o riscos ocupacionais a que estão expostos para que possam minimizá-los.

Biossegurança• RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento

que se tem da situação. É o que temos como prevenir.• PERIGO existe enquanto não se conhece a

situação. É o desconhecido ou mal conhecido.

ACIDEN T ES

• 9 8 % DOS ACIDENTES PODEM SER PREVENIDOS • Instrução inadequada• Supervisão ineficiente e Práticas inadequadas• Mau uso de E.P.I.e Higiene Pessoal• Fatores sociais e Planejamento falho• Não observar normas Manutenção falha• Jornada excessiva de trabalho • Motivação

-

ACIDEN T ES

• Acidentes ocorrem até nas melhores instituições.

Hospital Albert Einstein

Todos os profissionais estão envolvidos

L egislação NR 32

• Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

L egislação NR32

Regulamenta

Riscos BiológicosRiscos Químicos Radiações IonizantesResíduos Limpeza e Conservação

Risco Biológico

É a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.

• Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as culturas de células; os parasitas; as toxinas.

L egislação NR32Risco Biológico

L egislação NR 32Riscos Químicos  

 • Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na

embalagem original dos produtos químicos utilizados em serviços de saúde.

• Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por etiqueta com o nome do produto, composição química, sua concentração, data validade, e nome do responsável pela manipulação ou fracionamento.

Riscos Químicos

L egislação NR32 Radiações Ionizantes

• É obrigatório manter no local de trabalho com o Plano de Proteção Radiológica pelo serviços de radiodiagnóstico aprovado pela Vigilância Sanitária.

Radiações Ionizantes

Legislação NR32 Resíduos

• Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores.

Resíduos

Legislação NR32

• Limpeza e Conservação  

• Os trabalhadores que realizam a limpeza dos serviços de saúde devem ser capacitados, inicialmente e de forma continuada, quanto aos princípios de higiene pessoal, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem, EPI, e procedimentos em situações de emergência.

Norma regulamentadora nos serviços NR 3 2

Biossegurança

• Métodos de infecção• Infecção Comunitária (IC) • É aquela constatada ou em incubação no ato

da admissão do paciente, desde que não relacionada com a internação anterior no mesmo hospital.

Biossegurança

• Infecção Hospitalar (IH) • É qualquer infecção adquirida e manifestada

durante a internação do paciente ou após a alta quando puder ser relacionada com a hospitalização.

MICRO B IOLOGIA

Biossegurança

• MICRO B IOLOGIA • É um dos ramos da biologia que estuda os

diferentes microorganismos existentes no planeta, além de estudar ainda como é o relacionamento dos homens com estes pequenos seres vivos.

MICROBIOLOGIA

Definições :

• Aeróbio: é um organismo que necessita de oxigênio para sobreviver.

Aeróbio

Inclusive os animais !!!!!!

MICRO B IOLOGIA

• Portador: é um indivíduo que carrega um microorganismo causador de algum tipo de infecção sem, contudo, apresentar sintomas de infecção.

Portador

MICROBIOLOGIA

• Colonização: presença do microorganismo sem causar resposta imunológica, uma vez que não há qualquer dano ao organismo humano.

Porta de entrada da infecção

• Via Digestiva

• Via ocular

• Pele

• Vias Genital e Urinária

• Via Respiratória

Modos de transmissão de infecção

• Contato: ocorre contato do hospedeiro com a fonte q ue pode ser:

• Indireto: mãos-material-paciente. • Direto: mãos-paciente.

Infecção cruzada

Modos de transmissão de infecção

• Gotículas: é a passagem do agente infeccioso da fonte ao hospedeiro através de gotículas oronasais (fala, tosse, espirro). Estas gotículas podem se depositar a curta distância (1 a 1,5 metros) na conjuntiva, mucosa oral ou nasal do susceptível.

Modos de transmissão de infecção

• Aéreo: Maneira de transmissão mais comum em infecções virais.

• Ocorre pela disseminação de núcleos de gotículas oronasais ressecadas (tosse, espirro) e matérias particuladas (poeira, descamação de pele, pus, etc) que permanecem suspensos no ar por longos períodos.

• Ex.: rubéola, varicela, sarampo, meningite.

Modos de transmissão de infecção

• Vetores: Insetos e roedores (ratos) que carregam em suas patas microorganismos. Não existem trabalhos conclusivos que comprovem a ligação da IH com insetos e roedores, mas a associação deste modo de transmissão é relacionada a limpeza hospitalar.

Modos de transmissão de infecção

Veículo Comum: Ocorre a transmissão do agente infeccioso da fonte a vários hospedeiros através de um veículo comum. Ex: alimentos, sangue e hemoderivados, fluidos intravenosos e drogas, mãos.

COMO EVI T AR A INFECÇÃO HOSPI T ALAR

• Lavagem das mãos;• Precauções quando atender pacientes em

isolamento ;• Uso de EPIs;

Medidas de biossegurança

• HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

• LIMPEZA, DESINFECÇÃO E EST ERILIZAÇÃO DE AR T IGOS HOSPI T ALARES

Precaução padrão

• Precauções baseadas na transmissão• Aerossóis - Tb, sarampo, varicela, herpes

zoster• Gotículas - influenza, caxumba, rubéola ...• Contato - herpes, pediculose, escabiose...

A lavagem das mãos

• É o “ato” mais importante para o controle das infecções hospitalares.

• Previne a transferência de microorganismos ao paciente, de um para o outro e do paciente para o pessoal hospitalar.

• O uso de água e sabão aliada a fricção, remove os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele.

• Este ato faz também a remoção de oleosidade, suor e células mortas, bem como a sujidade que é propícia para a permanência e multiplicação de microorganismos.

Quando lavar as mãos

• Antes de: • iniciar o trabalho; • manusear medicamentos; • outros procedimentos de risco (terapêuticos e

diagnósticos); • quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou

contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais.

Quando lavar as mãos

• Antes e após: • Contato direto com diferentes pacientes; • Alimentar-se; • Assoar o nariz; • Usar o banheiro; • Pentear-se; • Contato direto com o paciente; • No preparo de materiais e equipamentos, reprocessamento; • Procedimentos de higienização pessoal; • Contato com fluídos corpóreos do paciente; • Uso de luvas; • Terminar o trabalho.

T écnica de higienização simples das mãos.

• O profissional de saúde deve fazer desse procedimento, um hábito .

• Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.

T écnica de Higienização Simples das Mãos

Tempo - 40 a 60 segundos

T écnica de higienização das mãos

• Abrir a torneira; • Ensaboar as mãos com sabão padronizado pela CCIH;• Não encostar na pia ou respingar água no chão ou roupa; • Friccionar as mãos por aproximadamente 15 segundos atingindo: • Palma e dorso das mãos, • Espaços interdigitais e articulações, • Polegar unhas e extremidades dos dedos e punhos; • Enxaguar as mãos com papel-toalha; • Fechar a torneira utilizando papel-toalha; • Passar álcool glicerinado para antissepsia (opcional).

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE ART IGOS HOSPI TALARES

• É fundamental que o profissional esteja habilitado a definir criteriosamente a que processo submeter cada tipo de artigo e a selecionar os desinfetantes específicos.

• Falhas dessas indicações implicam graves riscos para os pacientes, assim como para os profissionais que entram em contato com os artigos e superfícies e para o meio ambiente.

Produtos

• Sabões e detergentes• Álcool a 70%• Detergente enzimático:• Glutaraldeíldo• Hipoclorito de sódio 1%

Produtos

• Sabões e detergentes

• O sabão é um produto para lavagem e limpeza à base de sais alcalinos de ácidos graxos.• O detergente é um produto destinado à limpeza

de superfícies e tecidos através da diminui-• ção da tensão superficial (BRASIL, 2007)

Produtos • Álcool a 70%• Características: bactericida, virucida, fungicida e

tuberculocida. Não é esporicida. • Ação imediata.• Indicação: mobiliário em geral e utensílios Mecanismo de ação: desnaturação das proteínas que

compõem a parede celular dos microrganismos.• Desvantagens: inflamável, volátil, opacifica acrílico, resseca

plásticos e borrachas; ressecamento da pele.• Concentração de uso: 60% a 90% em solução de água

volume/volume.

Produtos

• Ácido peracético É um desinfetante para superfícies fixas e age

por desnaturação das proteínas, alterando a permeabilidade da parede celular dos esporos bacterianos em baixas concentrações de 0,001 a 0,2%. É efetivo em presença de matéria orgânica. Apresenta baixa toxicidade.

Indicação: desinfetante para superfícies.

Produtos

• Detergente enzimático• Elaborado à base de enzimas que agem

especificamente sobre a matéria orgânica, como sangue, fezes, muco, fluidos orgânicos, etc., degradando-a e dissolvendo-a em pouco tempo.

• Imersos na solução enzimática ocorre total degradação da matéria orgânica, mesmo nos locais de difícil acesso à remoção por agentes mecânicos, como escovas.

Produtos

• Glutaraldeíldo• Glutaraldeído é um agente desinfetante

bactericida que apresenta rápida e efetiva ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. É eficaz contra Mycobacterium tuberculosis, alguns fungos e vírus, incluindo os da hepatite B e HIV.

Produtos

• Glutaraldeíldo• Após mistura e completa homogeneização

obtém-se as soluções ativadas, cujos prazos de validade é de 14 ou de 28 dias.

• Essas soluções apresentam coloração esverdeada.

Produtos

• Hipoclorito de sódio

Concentração recomendada: 2.5% de cloro ativo em água. Custo barato e eficaz na desinfecção de mascaras de venturi e nebulizadores.

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ES T ERILIZAÇÃO DE AR T IGOS HOSPI T ALARES

• Limpeza: Remoção de todo material estranho (exemplos: terra, matéria orgânica) dos artigos e equipamentos. Pode ser realizada de forma mecânica ou manual ou através de produtos enzimáticos.

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ES T ERILIZAÇÃO DE AR T IGOS

HOSPI T ALARES

• Assepsia: Eliminação ou redução do número de microorganismos da pele, mucosas, tecidos ou fluidos através de agentes q uímicos com baixa toxicidade para o usuário.

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ES T ERILIZAÇÃO DE AR T IGOS

HOSPI T ALARES

• Desinfecção: Processo que elimina a maioria ou todos os microorganismos patogênicos, exceto os esporos bacterianos de objetos inanimados.

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ES T ERILIZAÇÃO DE AR T IGOS

HOSPI T ALARES

• Este r i l i z aç ã o é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes : vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico,

q uímico, físico- químico

Classificação dos artigos

• Artigos críticos– São artigos ou produtos utilizados em

procedimentos invasivos com penetração em pele e em mucosas, tecidos e sistema vascular e materiais e equipamentos conectados nesses tecidos.

– Agulhas,campos, gazes, compressas, cubas, instrumentais cirúrgicos e as soluções injetáveis.

– É obrigatória a esterilização desses artigos.

Artigos críticos

Classificação dos artigos

• Artigos semicríticos• São os artigos ou produtos que entram em contato

com mucosas íntegras colonizadas e exigem uma desinfecção de alto nível. Como:

• N ebulizadores• Umidificadores• Circuitos respiratórios• Endoscópios• Espéculo vaginal, etc..

Classificação dos artigos

Classificação dos artigos

• Artigos não- críticos• São aqueles artigos que entram em contato ou

não com a pele íntegra do paciente e exigem desinfecção de baixo nível por limpeza e remoção da sujidade visível. Como:

• Termômetros axilares• Manguitos do esfignomanômetro• Sensor do oxímetro de pulso• Estetoscópio

Artigos não- críticos

Material Indicações de limpeza

Produto Processo

Vibrador após o uso álcool 7 0% com panoFlutter ( Cachimbo) após o uso, limpar

após limpeza, desinfetar

detergenteglutaraldeído 2 %

imersão

Respiron após o uso, limparapós limpeza, desinfetar

detergenteglutaraldeído 2 %

imersão

Manovacu ômetroB u cal e cânula

após o uso, limparapós limpeza, desinfetar

detergenteglutaraldeído 2 %

imersão

Manômetroapós o uso, desinfecção

álcool 70 % fricção com pano

Material Indicações de limpeza Produto Processo

TENSEletrodosapós o uso, desinfecção

após o uso, limparapós limpeza, desinfetar

detergenteglutaraldeído 2%

imersãoimersão conforme técnica

Aparelho

Máscara facial após

após o uso, desinfecção

após o uso, limpar

álcool 70%

Detergenteglutaraldeído 2%

fricção na superfície

imersão

Peak Flow após o uso, limparapós limpeza, desinfetar

detergenteglutaraldeído 2%

imersão

Válvula Spring Loadead

UltrasomCabeçote

após o uso, limparapós limpeza, desinfetar

após o uso, desinfetar

glutaraldeído 2%

álcool 7 0 %

imersão

fricção com pano

ARTIGO TROCA PROCESSO PROCEDIMENTO METODO

Ambús Após cadaprocedimento

Limpeza +desinfecção+esterilização

Lavar Imergir soluçãodesinfetante 10 min.

DetergenteenzimáticoácidoPeracéticoAutoclave

Umidificadoresde parede

Após cadaprocedimento

Limpeza +desinfecção

Lavar com água esabão,enxaguar e secar;

Detergenteenzimático

Kits paraaerossóis

Após cadaprocedimento

Limpeza +desinfecção

Lavar com água esabão,enxaguar e secar;

DetergenteenzimáticoácidoPeracéticoAutoclave

Látex Após cadaprocedimento

Limpeza +desinfecção

Lavar com água esabão,enxaguar e secar, esterilizar

Detergenteenzimático autoclave

Frascos deaspiração

A cada 12horas e a cadapaciente

Limpeza +desinfecção ouesterilização.

Lavar com água esabão,enxaguar e secar;Imergir em soluçãodesinfetante 10 min

DetergenteenzimáticoGlutaraldeido2% ou ÁcidoPeracético Autoclave

Circuitos de respiradores

Após extubaçãoOu semprequenecessário

Limpeza + esterilização

Lavar com água esabão,enxaguar e secar, esterilizar

DetergenteEnzimáticoAutoclave

Cânula deTraqueostomia

Sempre queapresentarobstrução

Limpeza +esterilização

Lavar com água esabão, enxaguar esecar;Proceder à esterilização

Detergenteenzimático autoclave

RISCOS B IOLÓGICOS e PROFISSIONAIS DE SAÚDE

RISCOS B IOLÓGICOS e PROFISSIONAIS DE SAÚDE

• Trabalhadores de saúde são todos aqueles profissionais que se inserem direta ou indiretamente na prestação de serviços de saúde, no interior dos estabelecimentos de saúde ou em atividades de saúde, podendo deter ou não formação específica para o desempenho de funções referentes ao setor.

• Historicamente, os profissionais de saúde não eram considerados como categoria profissional de alto risco para acidentes de trabalho.

RISCOS B IOLÓGICOS AOSPROFISSIONAIS DE SAÚDE

• Somente nos anos 80, com a epidemia da AIDS, as normas para as questões de segurança no ambiente de trabalho para os profissionais que atuam na área clínica foram melhor estabelecidas. As medidas de prevenção e o uso de equipamentos de proteção individual são a melhor forma de se evitar acidentes de trabalho.

RISCOS B IOLÓGICOS AOSPROFISSIONAIS DE SAÚDE

• Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são todos os dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física do trabalhador, incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, protetores respiratórios, aventais e proteção para os membros inferiores.

Precauções padrão

• São medidas de prevenção necessárias na assistência a todo e qualquer paciente, independentemente da suspeita ou do diagnóstico de infecções que podem ser transmitidas.

Precauções padrão Lavagem das mãos• Antes e após contato com paciente e entre um e outro

procedimento

• Luvas:

• Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado.

Precauções padrão

• Máscaras Cirúrgica• São necessárias em situações nas quais possam ocorrer respingos e espirros de sangue ou

secreções nos profissionais .

• Máscara N 9 5 e bico de pato• Por qualquer profissional durante a realização de procedimentos que podem • gerar aerossóis. • intubação orotraqueal • aspiração nasofaríngea e nasotraqueal, • broncoscopia, • autopsia envolvendo tecido pulmonar • coleta de espécime clinico para diagnostico etiológico da influenza. • Cada profissional será responsável pelo cuidado e controle da sua máscara. A • máscara N 9 5 deve ser guardada/ acondicionada em saco de papel e não em saco plástico utilizar somente por 7 dias

Precauções padrão

• Avental:

• Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais sempre que houver possibilidade de ocorrer contaminação por líquidos corporais e sangue. A retirada do avental deve ser feita o mais breve possível com posterior lavagem das mãos.

Como proceder após contaminação com material

biológico?

ACIDEN T ES COM EXPOSIÇÃO A SANGUE E OU T ROS FLUIDOS

CORPORAIS • Lavar o local com água abundante e sabão se pele , e somente água se

mucosa ; • Aplicar uma solução anti séptica (álcool glicerinado a 70%, clorexidina a 4%),

sobre a lesão (se pele) friccionando por um tempo mínimo de 30 segundos ; • Procurar imediatamente o setor de pronto atendimento, o setor de medicina

do trabalho ou a comissão/serviço de controle de infecção hospitalar; • Identificar, se possível o paciente com o qual o profissional se acidentou:

nome e enfermaria ; • O setor de pessoal deve ser comunicado em até 24 horas de exposição

acidental para preenchimento do C.A.T. (comunicação de acidente de trabalho)

ACIDEN T ES COM EXPOSIÇÃO A SANGUE E OU T ROS FLUIDOS CORPORAIS

• O profissional que tiver contato acidental, certo ou duvidoso com materiais biológicos humanos deverá ser submetido pelo menos à sorologia para AIDS ( anti-HIV ) hepatite B e C , nos tempos zero (data do acidente), três e seis meses após o acidente e adotar medidas profiláticas com soro imunização ou terapia profilática de acordo com a patologia em exposição.

ACIDEN T ES COM EXPOSIÇÃO A SANGUE E OU T ROS FLUIDOS CORPORAIS

• Manuseio de perfurocortantes• Maior risco de exposição a patógenos

veiculados pelo sangue• Agulhas• Lâminas de bisturi• Aspiração de secreções

Práticas inseguras improvisar caixas de descarte

• T ipos de exposição:• Cutânea• Percutânea• Mucosa• Pele não íntegra• Mordedura

Imunizações

• Para realização de atividades em ambiente hospitalar, ambulatorial e na rede básica de saúde os profissionais deverão ser vacinados conforme recomendações do Ministério da Saúde

Imunizações

Segurança no trabalho