Post on 18-Nov-2018
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
O PAPEL DA AUDITORIA E DA CONTROLADORIA NA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
ALFREDO DE MENDONÇA PEREIRA Prof: Sergio Majerowicz
Rio de Janeiro/07
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Este trabalho visa a demonstrar o papel importante que
Auditoria e controladoria exerce nas Empresas de
Construção Civil, diante do crescimento do setor imobiliário,
que nos últimos anos tem sido um dos grandes
agenciadores do crescimento da oferta de emprego no Pais
. Também estudar de forma critica os principais problemas ,
bem como soluções para a demanda na construção e na
oferta de imóveis.
3
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dando força e por estar sempre
presente na minha vida , aos meus familiares que
estiveram me incentivando para o melhor, aos meus
amigos de curso que juntos formamos uma força , a
empresa que trabalho, por me incentivar a evoluir .
4 DEDICATORIA
Dedico este trabalho a minha esposa que sempre me
incentivou a estudar , e que me mostrou que devemos lutar
e muito para alcançar os nossos objetivos. Também a minha
mãe que juntamente, tem me ajudado a realizar esse sonho.
5 RESUMO
Vivemos em um Pais que não valoriza o conhecimento, e muito menos sabe da
importância da Auditoria Interna , bem como da Controladoria Interna, e muito
menos de sua enorme importância para o setor de Construção Civil.
O valor agregado a função , tanto de Auditor como de Controller deve ser de
extrema relevância dentro das empresas, principalmente daquelas que
transformam sonhos em realidades , através de suas edificações que devem ser
bastante segura , bem como de boa qualidade ; pois a falta destes profissionais no
seguimento de Construção Civil , traz ao setor instabilidade e descrédito,
enquanto a presença , traz confiabilidade e segurança no imóvel que esta sendo
adquirido.
Também pretendemos mostrar , a importância desses profissionais dentro das
organizações , no que tange a conhecimento contábil, financeiro, de Mercado de
Ações, gestão de riscos, gestão de recursos humanos , que fazem com que os
serviços fiquem com uma maior qualidade , e acima de tudo uma maior
competitividade.
Com este trabalho, esperamos ter obtido êxito ao tentarmos elucidar de forma
clara tanto aos profissionais que anseiam ingressar neste mercado, como aos
leigos, sabendo que não conseguiríamos esgotar o assunto , e esperamos
sinceramente , que com essa pesquisa , tenhamos aumentado os seus
conhecimentos bem com esclarecido suas duvidas
6 SUMARIO
INTRODUÇÃO 7
CAPÍTULO 1
PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS PARA AUDITORIA
E CONTROLADORIA 8
CAPÍTULO 2
AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTÂNCIA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 15
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUÇÃO
CIVIL 22
CAPÍTULO 4
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO
CIVIL 26
CAPÍTULO 5
O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 30
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 33
ÍNDICE 34
7 INTRODUÇÃO
Este trabalho acadêmico tem por objetivo estudar a importância da Auditoria e da
Controladoria dentro das Empresas de Construção Civil de Médio e Grande
Porte.Tornando evidente , que os Controles Internos bem estruturados são
componentes importantes para a verificação, exatidão e fidedignidade , no que
tange os dados e fatos contábeis.
Dentro do aspecto etimológico a palavra Auditoria advém do Latim “audire”, que
significa ouvir ou escutar. No sentido lato, Auditoria é na realidade um confronto
entre os critérios usados pelo Auditor e os processos usados pelas empresas.
A Auditoria ela se divide em interna e externa, sendo que nos preocupamos em
analisar a Auditoria Interna , pois dentro de do que veremos nos capítulos
posteriores, mostraremos os princípios contábeis aos quais ela esta enraizada,
definiremos o que ela é e quais são as estratégias e riscos enfrentados.
Nos demais capítulos, enfatizaremos o papel do Controle interno bem como a sua
definição profissional, a captação de recursos financeiros por parte das empresas
nas bolsas de valores de Nova York, e na Bovespa , e as novas tendências do
mercado.
Estamos ciente, que não conseguimos esgotar o assunto, mas temos consciência
que conseguimos adicionar mais conhecimento tanto para os leigos , como para
aqueles que exercem a função, ou irão procurar exerce-la.
8 CAPITULO I
1- PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS
PARA AUDITORIA E CONTROLADORIA
A construção civil, é um ramo de alta complexidade e que não pode ter o luxo de
ter erros. Para termos uma idéia, o contador que se envolve com o ramo, tem que
ser especializado dentro da área ., pois a mesma tem vários trabalhos que
precisam de uma visão mais apurada. No campo tributário, os impostos são em si
uma preocupação constante dentro da área de Construção Civil, os estoques (no
caso dos imóveis , não são vistos como imobilizados e sim como estoques pois
são mercadorias), publicidade , cada obra é vista como uma empresa diferente, e
para falarmos sobre qual o papel da Auditoria e da Controladoria na Construção
Civil, temos que acima de tudo termos o conceito claro do que é AUDITORIA e do
que é CONTROLADORIA.Quando nos reportamos para o papel da Auditoria e da
Controladoria na Construção Civil, devemos ter em mente o conhecimento tanto
teórico, como empírico do que é Auditoria e o que é Controladoria? E depois qual
o seu papel dentro da área de Construção Civil.
Mesmo assim, temos ciência que por mais que escrevêssemos, não
conseguiríamos esgotar o assunto .
9 1.1- A Importância dos Princípios Contábeis
Portanto, dentro daquilo que já falamos acima, entendemos que para entrarmos
dentro do conceito do que seja Controladoria e Auditoria ; e o seu papel na
Construção Civil; nos apegaremos a alguns conceitos Contábeis em nossa mente,
principalmente no que tange aos PRINCIPIOS E CONVENÇOES CONTABEIS.
Pois os Princípios e Convenções Contábeis, são as premissas básicas acerca
dos fenômenos e eventos contemplados pela contabilidade , premissas que são
a cristalização da análise e observação da realidade econômica , social e
institucional.
O campo da atuação da Contabilidade é constituído pelas entidades , sejam elas
de finalidade lucrativa ou não, e procura captar e evidenciar as variações
ocorridas na estrutura patrimonial e financeira , em face das decisões da
administração , e também das variáveis exógenas que escapam ao controle e ao
poder de decisão da administração. (pág.262 – Contabilidade Introdutória )
O que mais preocupa o administrador são os fatores externos como inflação ,
guerras , preço do petróleo que influenciam tanto nos preços dos produtos como
nos serviços .
Dentro desse campo real de enorme complexidade , ele (o administrador) deve
analisar as características precípuas do sistema e tirar conclusões concretas
quanto ao seu funcionamento, embasado e aceitas pela classe contábil, tornando
assim os princípios e convenções contábeis ferramentas fundamentais em que
todo o processo de Auditoria e Controladoria deve ater-se.
Os Princípios Fundamentais da Contabilidade representam a essência das
doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade.
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1.1.1- Do Principio da Entidade
Dentro do que concerne ao PRINCIPIO DA ENTIDADE , o Patrimônio é visto
como objeto da Contabilidade, tem autonomia , e deve ser diferenciado do
Patrimônio dos Sócios , o que queremos que fique claro é que o Patrimônio
pertence a Entidade, mas temos ciência que recíproca não é de todo verdadeira
O Patrimônio da Entidade não deve estar mesclado com o patrimônio dos sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
1.1. 2 - Do Principio da Continuidade
Quando nos aportamos para a CONTINUIDADE ou não de uma ENTIDADE,
temos que levar em consideração; primeiro quanto a Classificação e Avaliação
das mutações patrimoniais , tanto a nível quantitativo, como qualitativo.
A Continuidade influencia no valor econômico dos ATIVOS (BENS+DIREITOS DA
ENTIDADE) e, em muitos casos , no valor ou no vencimento dos PASSIVOS
(OBRIGAÇOES – FORNECEDORES) , especialmente quando sobre a ótica da
extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou provável.
A sua observância é de extrema importância para a correta aplicação do Principio
da COMPETÊNCIA , tanto no que diz respeito à quantificação dos componentes
patrimoniais e a formação de resultado, e bem com na sua constituição para que
se possa aferir a sua capacidade futura para geração de resultado.
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1.1. 3 – Do Principio da Oportunidade
Tal Principio , tem dentro do seu contexto simultaneamente tanto a tempestividade
como a integridade do registro do patrimônio e de suas variâncias , sabendo que
de imediato e de forma correta e adequada devera ser feito o registro ,
independentemente das causas que as originaram.
Devemos ter de forma clara , que os registros deverão ser tecnicamente
estimáveis, e deve ser feito mediante hipótese de razoável certeza de sua
ocorrência.; compreendendo os elementos quantitativos, qualitativos ,
contemplando os aspectos físicos e monetários.
O registro deve propiciar o reconhecimento universal das variações ocorridas no
patrimônio da ENTIDADE, levando-se em conta o tempo determinado , fator
importante para que se possa gerar informações úteis ao processo decisório da
gestão.
1.1. 4 - Do Principio do Registro Pelo Valor Original
Todos os elementos que compõem o Patrimônio devem ser registrados pelo seu
valor original, em relação com o mundo exterior , o valores serão expressos pela
moeda corrente do Pais e das suas mudanças (cruzeiro, URV , Real,....)
A avaliação dos bens patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada
, estando claro que terá que haver um consenso entre os agentes externos ou da
imposição destes , sabendo que uma vez integrado ao Patrimônio não poderão
ser alterados os seus valores intrínsecos , admitindo-se a sua decomposição e/ou
agregação com outros elementos patrimoniais de forma parcial ou integral.
12Tanto o PRINCIPIO DO REGISTRO PELO O VALOR ORIGINAL como o
PRINCIPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA se complementares e se
compatibilizam, dado que o segundo apenas atualiza e procura manter atualizado
o valor de entrada.
1.1. 5 - Do Principio da Atualização Monetária
O principio da Atualização monetária tende a mostrar que a moeda sofre efeitos
da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional, tais efeitos devem ser
reconhecidos nos registros contábeis através de ajustamentos da expressão
formal dos valores dos componentes patrimoniais.
Temos que entender que a moeda embora tenha reconhecimento universal como
medida de valor , não representa uma unidade constante em termos do poder
aquisitivo, ela tende a ter variações , ou seja, um valor de uma mercadoria hoje ,
não terá o mesmo valor no futuro , haverá depreciação do valor ou valorização do
valor no caso principalmente de imóveis.
Para que o patrimônio avaliado possa manter os seus valores originais , eles terão
que ser expressos , será importante que o mesmo seja atualizado em sua
expressão formal em moeda nacional, a fim de que os valores dos patrimônios
estejam corretos, e por conseqüência, o do patrimônio liquido.
Deve se lembra que uma atualização monetária não consiste necessariamente em
uma nova avaliação , pelo contrário, o que acontece na realidade, é apenas um
ajustamento de valores originais para determinada data, mediante a aplicação de
indexadores, ou de outros elementos aptos a traduzir a variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em dado período.
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1.1. 6 - Do Principio do Principio da Competência
Esse principio tem como objetivo mostrar como os ativos e passivos de uma
patrimônio , interferem na diminuição e no aumento do patrimônio liquido, e com
estabelece diretrizes para classificação das mudanças patrimoniais , resultantes
da observância do PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE.
1.1.7 - Do Principio da Prudência
Este principio mostra que devemos adotar menores valores para os componentes
do ATIVO e maiores valores para os componentes do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas válidas para a quantificação das mutações patrimoniais
que alterem o patrimônio liquido.
O Principio da prudência ganha ênfase quando, para definição de valores relativos
as variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas
de grau variável.
Dentro do que foi visto , nos mostra que a inobservância desses princípios seria
um erro , e sem essa observância tanto o Auditor como o Controller fariam um
trabalho incompleto, pois os princípios contábeis , alem das leis contábeis , nos
dão uma direção, e é neles que ambos devem se ater.
Quando perguntamos o que é Patrimônio ? A resposta que vem de imediato é a
seguinte:
O Patrimônio é um conjunto de bens, direitos e obrigações. Os bens e direitos
compõem o ATIVO de uma empresa e as obrigações o PASSIVO da empresa.
14E que para aumentarmos o nosso ATIVO temos que fazer um lançamento a debito
e que para aumentar o nosso PASSIVO um lançamento a crédito.
Esses conceitos sintetizados da Contabilidade são particularmente a base de sua
teoria, além de outros conceitos mais aprofundados , que veremos mais na frente
Gostaríamos, que ficasse claro que tanto a Contabilidade , como a Administração,
as Ciências Econômicas, a Matemática Financeira, a Estatística (com o uso do
Histograma) e o Direito (principalmente tributário, Código Civil, CLT, Constituição e
etc...) são ferramentas que devem estar a disposição do AUDITOR e do
CONTROLLER , não apenas como conceitos decorados , como foi acima
demonstrado com o patrimônio.
Todos estes conceitos devem estar enraizados , imprimidos na mente do
AUDITOR como do CONTROLLER, pois serão ferramentas importantes para que
o mesmo possa desempenhar o seu papel dentro da área que deseja ser
Auditada de forma incontestável e que venha a ter o Controller o papel
fundamental para viabilizar projetos , e os sonhos que Entidade , ou sócios ou
acionistas desejam ter.
15CAPITULO 2
2- AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTANCIA PARA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Antes de falarmos da Auditoria como ferramenta importante para construção civil,
gostaríamos de informar o que esta acontecendo dentro do mercado imobiliário.
A Construção Civil tem mudado a sua forma de trabalhar, seus modernos
empreendimentos , é um resultado de uma nova visão do mercado imobiliário.
Antigamente , não se tinha tanta preocupação com Stand de vendas, Coquetéis,
marketing mais forte, fitness , salão gourmet e outros detalhes que atraem novos
investidores e clientes, que não só buscam um imóvel para morar, e sim muito
mais do que isso, conforto , segurança e um serviço de hotel de cinco estrelas.
As empresas como a CYRELA , a ROSSI, a GAFISA , a KLABIN SEGALL e
demais construtoras e incorporadoras estão investindo pesado, inseridas nos
pregões da bolsa de valores; que atualmente já são quinze empresas que
lançaram ações na bolsa de valores de São Paulo, e até o final de ano outras oito
empresas devem fazer o mesmo como ressalta a imprensa escrita (revista veja de
14/03/07 na pagina 73).
O seguimento de construção civil se tornou a quarta maior da BOVESPA em
número de companhias, isso num tempo de dezesseis meses; o crescente
lançamento de ações no mercado, com o objetivo de captar grande soma de
dinheiro ; com papéis que passam a ter valor , quando os compradores percebem
que as perspectivas são muito boas ., e procuram adquiri-los , visando com isso
uma melhor rentabilidade, e propiciando o crescimento sustentável das
Construtoras e Incorporadoras.
16Um dos motivos centrais de tamanho otimismo, são as seguintes combinações ,
juros baixos adicionados com uma reativação da economia, sendo assim; essa
união tem alavancado o negócio dentro do seguimento de construção civil, e com
isso vem atraindo o capital estrangeiro.
A construtora CYRELA tem atualmente ações na Bolsa de Valores de Nova York .,
e é no Brasil uma das empresas que mais cresce dentro do setor imobiliário
O mercado estima que quase 60% da captação de recursos financeiros da
CYRELA, tenha vindo dos fundos europeus.
Essa noticia, não é apenas para quem investiu na bolsa, mas também; para
aqueles que pretendem adquirir um imóvel., ou seja , para morar, alugar e como
investimento, pois no momento é o que mais rende, dentre as varias aplicações
que existem, além de ser algo que não é de muito risco.
Tal sucesso relacionado ao lançamento de ações, melhora a saúde financeira de
uma empresa e as torna mais sólidas e seguras.
Além de tamanho sucesso, contribui em muito para apagar de nossas memórias
as tristes recordações de construtoras e incorporadoras que quebraram, e
deixaram uma herança de perdas irreparáveis para os seus clientes.
Essa nova forma de enxergar as oportunidades, melhoram muito as condições as
condições de financiamento, que até dois ou três anos atrás as Incorporadoras e
as Construtoras precisavam que o comprador pagasse em torno de 40% do valor
do imóvel durante a obra.
Hoje , esse percentual fica em torno de 20%, facilitando em muito a vida de quem
paga o aluguel , e ainda abrir mão do juros.
Os bancos e as empresas estão utilizando com mais freqüência , de um recurso
que é um dos pilares do setor imobiliário, maduro e prospero , como o da
Espanha.
17São os papéis lastreados na dívida dos compradores de imóveis, chamados
recebíveis imobiliários.
Esse mercado de securitização de contratos passou dos modestos 170 milhões de
reais para mais de 2 bilhões no ano passado.
Seu funcionamento é regido basicamente por uma troca de interesses , onde o
banco e a incorporadora se livram do risco de inadimplência , embutindo nos
financiamentos, lançando papéis, com vencimentos de quinze e vinte anos, que
interessam os fundos de pensão e seguradoras, tipicamente investidores de longo
prazo.
Mas tal aumento de oferta de crédito, bem como a chegada a bolsa de valores, já
trazem algumas preocupações para analistas do setor de construção civil.
Pois os analistas fazem uma comparação entre o Brasil e os EUA, por onde
passou uma crescente bolha imobiliária , que supervalorizou os imóveis, tornando
a compra inviável, e que agora a bolha esta sendo desinflada.
Agora dentro de tudo que vimos afirmando categoricamente, é lógico , que de
forma relativa , talvez deveria ser feito a seguinte pergunta:
- O que tem haver a Auditoria Interna com tudo isso ?
- O que é Auditoria Interna e qual o seu papel dentro da Construção Civil?
Vamos , deliberadamente partir de algumas observações , em tese do que seja
AUDITORIA e o seu papel dentro da Construção Civil.
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2.1 - AUDITORIA
Na definição dada por Aurélio (2006:04) , a Auditoria é o exame de operações
financeiras ou registros contábeis visando a determinar sua correção ou
legalidade.
A Auditoria é um conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo
examinar a integridade , adequação e eficácia dos controles internos e das
informações físicas , contábeis, financeiras e operacionais da instituição.
Tem como função precípua demonstrar de forma transparente a saúde financeira
de uma empresa , dando a seus sócios , acionistas e clientes uma segurança,
estabilidade , apontando os riscos de cada projeto que esta para ser elaborado,
auxiliando e dando uma direção para os objetivos que serão traçados pela
empresa futuramente.
A missão da Auditoria interna é a cima de tudo assessorar a administração no
desempenho de suas funções e responsabilidades, através dos seguintes
procedimentos:
a) Integridade e confiabilidade das informações e registros;
b) Integridade de confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a
observância das políticas , metas, planos, procedimentos, leis, normas e
regularidades de sua efetiva utilização;
c) Eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos
recursos; dos procedimentos e métodos para salvaguardar dos ativos , e a
comprovação de sua existência; assim como exatidão dos Ativos e
Passivos; e
19d) Compatibilidade das operações e programas com os objetivos , planos e
meios de execução estabelecidos.
Um item de grande importância é como a auditoria tem se comportado diante das
empresas que estão se modernizando , assim como já vimos no caso da
construção civil.
O relatório gerencial tem como enfoque em aspectos qualitativos.
No caso do setor de compras dentro da construção civil, não deve ser levado em
consideração somente o preço , mas também a qualidade , prazo e regularidade
nas entregas, pois cada empreendimento tem um tempo para iniciar e um tempo
para terminar , isso é acordado nos contratos, ou nas promessas de vendas; além
disso o fornecedor tem que estar sintonizado com os programas de qualidade
preestabelecidos pela empresa , e estando ciente que a auditoria interna devera
participar previamente da contratação.
A redução de custos , já ocorrem logo no inicio do projeto, no design de
planejamento do produto, no layout, e em todo o processo da construção.
Os custos são divididos por obras, pois cada obra é como se fosse uma nova
empresa, tudo é vistos, impostos (ISS, COFINS,PIS, IRPJ e Contribuição Sociais)
, quantidade de empreiteiros e subempreiteiros que deverão atuar em cada obra,
devidamente legalizados, demonstrando atestado de aptidão técnica.
Os encargos sociais, as despesas com salários, demissões, acordos trabalhistas,
transportes e vale refeição devem estar tudo bem calculados, estando ciente que
numa obra de construção civil, os empregados são um problema constante , pois
muitos não ficam para sempre nas obras, as demissões e contratações são
constantes, e para isso a empresa tem que ter um planejamento bem estratégico;
e isso faz parte da Auditoria interna que vai analisar cada caso e mostrar soluções
para conter o fluxo de funcionários da empresa.
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2.1.2 - A Estratégia da Auditoria
O que vem a ser estratégia?
Na primeira definição dada por Aurélio (2006:04) é arte militar de planejar e
executar movimento e operações de tropas, navios e/ou aviões para alcançar ou
manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a futuras ações táticas.
Na segunda definição da por Aurélio (2006:04) é a Arte de aplicar os meios
disponíveis ou explorar condições favoráveis com vistas a objetivos específicos.
Então entendemos que é um modelo de decisão, influenciado pela cultura e
valores , que pode ser incorporado pela empresa quando mostrasse ser confiável ;
e vale ressaltar , que tal procedimento aumenta o escopo da vantagem
competitiva da organização através da analise dos concorrentes em potencial.
É uma ferramenta que promete avaliar a relação de causa e
efeito entre os indicadores quantitativos e qualitativos
dividindo-os em quatro perspectivas básicas: financeira, do
cliente , de processo , e de aprendizado e crescimento.
(Norton e Kaplan (1990)
A construção do Balanced Scorecard – BSC, segundo os seus criadores Kaplan e
Norton, dá-se em quatro etapas:
a) Tradução da visão – ela se desdobra em um conjunto de objetivos e
indicadores capazes de delinear o caminho para o seu alcance. Ainda, para
facilitar metas para cada indicador, estabelecendo os níveis desejados de
desempenho;
b) Comunicação e Comprometimento – é o alinhamento dos objetivos de
longo prazo com os objetivos departamentais e individuais;
21c) Plano de negócio – a partir dos desdobramentos do direcionamento
estratégico, as organizações poderão desenvolver seus planos específicos
alinhando aspectos relacionados a atividades fim e atividades meio,
incluindo marketing, finanças, recursos humanos e outros;
d) Feedback e aprendizado – o acompanhamento do desempenho através
das metas , e a analise dos resultados remetem a um aprendizado e
proporcionam ao gestor a correção de erros e a revisão da estratégia.
Vimos a importância da Auditoria e a estratégia como é deverá ser
desempenhada pela empresa num espaço de tempo delineado e planejado por
ela, a seguir veremos dentro da Auditoria interna como ela vê a gestão de riscos.
22CAPITULO III
3 - GESTÃO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Dentro da construção civil , a função de Controller é de extrema importância , pois
toda organização séria tem que ter como pressuposto a existência de um plano e
de sistemas coordenados destinados a prevenir a ocorrência de erros e
irregularidades ou minimizar as suas conseqüências e a maximizar o desempenho
da entidade no qual se insere.
Tal função compreende tanto o controle interno contábil como o controle
administrativo.
Falamos da necessidade de um Controller , pois toda empresa precisa de
profissionais que tenham conhecimento tanto empírico como acadêmico do que
seja uma gestão de riscos.
Entendemos que gestão de riscos é entendida como sendo um processo
sistemático de identificar, avaliar, classificar e mitigar os fatores de riscos que
poderiam atrapalhar os objetivos estratégicos de uma organização.
3.1- As Perspectivas fundamentais da Gestão de Risco
3.1.2 - Perspectivas financeiras
Tal perspectiva avalia o desempenho de uma organização em gerar resultados
que satisfaçam seus acionistas e que venham a garantir a sua sobrevivência e
23crescimento. Seguindo esses indicadores de desempenho, a empresa é orientada
a definir os seus objetivos financeiros alinhados com a sua estratégia empresarial ,
que irão servir como instrumentos de mensuração para podermos avaliar o
faturamento, o retorno dos investimentos bem como a margem de lucros.
3.1.3 - Perspectivas dos Clientes
O desenvolvimento , a durabilidade e o desempenho de uma organização
depende da capacidade da mesma de poder construir um relacionamento
duradouro e rentável com os seus clientes. A gerência é orientada para identificar
e perceber os problemas possíveis que poderão ocorrer entre o cliente e a
empresa , e também para ter uma visão holística do mercado , e de seus
principais competidores, além de definir os seus objetivos , e formas de mensurar
o desempenho de suas funções. Devem refletir sobre o nível de competitividade
do seu produtos, serviços e sobre a segmentação e avaliação do poder de compra
de seus clientes.
3.1.4 - Perspectivas dos Processos Internos
A satisfação dos clientes são atingidas devido a atividades operacionais bem
organizadas das empresas. As empresas que se preocupam com o desempenho
dos seus processos internos (metodologia de trabalho , qualidade) e externos
(vendas , publicidade) que conseguem demonstrar de forma pratica para os seus
clientes , que é ele (o cliente) tem valor para empresa , e que não é um mero
comprador, e sim mais um cooperador para o crescimento da empresa , consegue
enfocar através dos seus produtos , principalmente no seguimento de construção
civil que o cliente é importante , e que ele dever ser tratado com primazia , por isso
24atualmente as empresas de construção civil (KLABIN SEGALL, CIRELLA, A
GAFISA a INCORPORADORA PINHEIRO PEREIRA LTDA) investem em Stands
cada vez mais confortáveis, Coquetéis de Lançamento dos produtos (Novos
empreendimentos), tudo para atender bem o cliente. Tais investimentos são
importantes para cativar e tornar durável a parceria entre clientes e empresas; e
3.1.5 - Perspectivas de Crescimento e Aprendizado
Temos ciência que as expectativas dos clientes estão em constante mudança e as
organizações são pressionadas a fazer melhorias continuas. O sucesso das
empresas e principalmente as do seguimento de construção civil , devem estar
incutidas dentro dos valores que a empresa cultiva, que aprender e inovar com
maestria , devem ser valores que devem fazer parte da coletividade (Sócios,
Acionistas, funcionários , compradores, corretores, publicitários e etc.)
Vários são os riscos que desafiam o empreendedor, entre eles estão :
ü Reputação;
ü Regulatório;
ü Capital humano;
ü Tecnologia;
ü Mercado;
ü Credito;
ü Pais;
ü Financiamento;
ü Terrorismo; e
ü Desastres naturais.
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Entendemos , pelo que vimos acima que o risco esta relacionado com a incerteza,
quando se materializa, sai do abstrato para o concreto , então fere os objetivos da
organização.
Concluímos que o sucesso e a eficácia da gestão de riscos dependem das
pessoas que estão inseridas tanto nas atividades de decisão , como em todo setor
produtivo.
26CAPITULO 4
4 - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA AREA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Durante um longo período a construção civil ficou estagnada , com um crescente
enxugamento no seu quadro de funcionários. Mas com o aquecimento do setor
imobiliário , o ingresso de profissionais para o setor de construção civil cresceu
bastante., ao ponto de os RHS das Incorporadoras e Construtoras estarem
sobrecarregados , pois o recrutamento de funcionários esta muito ascendente,
isso tem obrigado as empresas de recursos humanos a mexer em sua política de
gestão de pessoas,.
A preocupação constante em adquirir o ISO 9000 – Qualidade , tem mudado a
visão e o método relativo a plano de cargos e salários que visam o aumento da
competitividade.
Segundo a revista VOCE SA de maio 2007 na pagina 82 as empresas tem
intensificado o recrutamento interno e tem oferecido aos seus diretores e gerentes
um curso de seis meses em gestão de projetos., para que eles sejam mais do que
engenheiros, e atuem como gestores do processo de obra.
Hoje as empresas estão vendo o risco de perder um candidato em questões de
horas , se a mesma não tiver um posicionamento firme, de suas crenças e valores
bem como do seu papel dentro do mercado de construção civil.
Segundo a mesma revista VOCE SA de maio de 2007 na pagina 83 as empresas
abriram o seu capital em fevereiro . A bolsa de valores tem assistido a enxurrada
de IPOS (sigla em inglês para oferta inicial de ações); segundo a revista foram
sete empresas em 2006 e oito este ano o que tem sido o fator principal para o
aumento da mão de obra .
27A CYTELA tem dobrado de tamanho a cada dois anos, e esta aproveitando a
vantagem dessa fase. A CYRELA para poder ser mais competitiva no mercado ,
tem contratado o serviço de headhunters, pratica cada vez mais comum no
seguimento.
Os headhunters são diretores administrativos financeiros (administradores de
empresas, economistas e contadores) , são profissionais em IPOS e finanças e
que sabem se relacionar com os investidores.
4.1 - PRESTADORES DE SERVIÇOS DENTRO DA AREA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Quando nos reportamos para os empreiteiros e prestadores de serviços dentro do
seguimento de construção civil, temos que visualizar as seguintes exigências que
deverão estar incutidas na mente do empreendedor bem como de todo o processo
produtivo da construtora ou incorporadora.
Os empreiteiros e prestadores de serviços para poderem executar os serviços na
obra ou fora dela deverão apresentar os seguinte documentos:
1-Contrato Social
2-Contrato de Prestação de Serviços
3- Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e
Informação a Previdência Social (GFIP), código155 e resumo, com relação dos
funcionários por obra contendo o CEI ( Arquivo SEFIP). Mensalmente Junto c/
Nota Fiscal.
4-Copia do Livro Registro de Empregados;
5-Alvará de Localização
6-Comprovante de Inscrição no C.N.P.J.
287- Documento que comprove enquadramento no sistema simples de tributação.
8 –Controle diário de presença dos funcionários das empreiteiras.
9 -Comprovação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Laudo
Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT), Programa de Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) e Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
10 - Exame de Admissão Periódico.
11 – Crachá para os Funcionários: Todos os funcionários das Empreiteiras
deverão possuir um crachá de identificação. Deverá constar no contrato de
prestação de serviços do empreiteiro a obrigação do fornecimento do crachá para
o funcionário.
Quando a empresa não possuir empregados devera entregar os seguintes
documentos:
→ Declaração assinada por seu representante legal de que não possui
empregados e que o serviço é prestado pelo titular ou sócio da empresa.
Cópia da GFIP identificada com seu CNPJ Nº do CEI da Obra e comprovante de
entrega.
→ Todas as guias deverão referir-se ao mês anterior ao da prestação do
serviço e serem entregues após sua respectiva quitação ( dia 07 ao mês
subseqüente ).
→ Essas providências devidamente tomadas, evitarão problemas futuros
quanto a legislação previdenciária, tanto para a contratante como para a
contratada, no que tange a responsabilidade solidária e quanto a emissão
da CND da obra.
29
→ Os serviços de locação de mão de Obra deverá ter um desconto de 11%
destacado na Nota Fiscal. 3 % referente ao ISS ( Imposto sobre serviços)
para Sub-Empreiteiros sediados fora do município de Niterói.
→ A documentação deverá ser entregue no dia seguinte ao da medição
da obra.
→ A solicitação de material de uso diário deverá ser feita com no mínimo
5 dias úteis de antecedência através de requisição de compra.
A fim de evitar aumento de custo, pagamento de frete entre outros, não nos
responsabilizamos por atraso na evolução do cronograma por falta de
material.
Todos os procedimentos vistos acima , visam a transparência de todo processo
para os futuros compradores; pois tais exigências evitam quaisquer fraude no
andamento das obras, evita que funcionários trabalhem sem registro, evita que
empreiteiros com problemas sérios de sonegação junto ao fisco atuem na obra,
enfim faz com que tanto a Construtora como a Incorporadora sejam vistas pelos
seus futuros compradores , Acionistas , Diretores, como uma empresa que tem
metas , valores, e que procura andar de acordo com órgãos de fiscalização , da a
empresa uma forte credibilidade e força dentro do seguimento de construção civil,
alem de uma competitividade maior.
30CAPITULO 5
5 - O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
O controle interno é composto pelos planos de organização e coordenação de
métodos e medidas implantadas pela empresa para proteger o seu patrimônio,
seus recursos líquidos, e operacionais , por meio de atividades de fiscalização e
verificação da fidelidade dos administradores e da exatidão dos processos de
manipulação de dados contábeis , promovendo , desta forma a eficiência
operacional e a adesão de políticas e estratégias traçadas pela alta gestão.
5.1- PRINCIPIOS DO CONTROLE INTERNO
Dentro de tudo que foi mostrado , e a complexidade do que é a construção civil e o
setor imobiliário do pais , o CONTROLER tem que ter alguns princípios básicos ,
que veremos nos subitens relacionados abaixo:
5.1.1 - Relação Custo Beneficio
Tem que ter uma visão holística de mercado , de macro e microeconomia para
poder gerenciar bem a obra , como vimos muitos são os detalhes, fator preço do
produto , ter conhecimento profundo dos impostos (ISS, COFINS, PIS ,
CONTRIBUIÇAO SOCIAL, IRPJ, INSS e retiradas sobre lucro dos Sócios, RH e
etc.) para que os benefícios suplantem os custos desnecessários;
31Qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários – todos esses
princípios são importantes, principalmente no que tange os rodízios, pois u mesmo
evita fraudes, e se consegue apurar melhor os erros.
5.1.2 - Segregação de Funções
Algumas funções devem ter um ou mais funcionários com conhecimento do que
deve ser feito; por que na eventualidade de falta de algum funcionário , outro
possa supri a ausência;
5.1.3 - Instruções devidamente formalizadas
E de extrema importância que isso ocorra, pois define quais são os valores ,
métodos e procedimentos a serem adotados por todo o corpo funcional da
empresa; sem exceção.
5.1.1 - Aderência às diretrizes e normas legais
Ter conhecimento de tudo , principalmente no que tange as leis dos órgãos do
governo seja ele municipal, estadual ou federal.
32CONCLUSÃO
Concluímos , dentro de tudo que estudamos e anotamos que é fundamental para
a sobrevivência das empresas , profissionais com uma visão mais maximizada da
contabilidade, da microeconomia , macroeconomia e do mercado financeiro, que
somatizam dentro da profissão de Auditor Interno.
Vimos também, que uma empresa que tem em ter um Controle Interno mais
eficiente , que unido Auditoria possa passar tanto para os sócios, acionistas e
investidores e clientes uma maior confiabilidade , transparência e que possuam e
detenham um conhecimento mais aprofundado dos riscos e das estratégias a
serem aplicadas.
Ambas funções devem ter um sistema de informação mais forte, mais coerente
para que possam manter informado tanto a nível contábil , como financeiro a Alta
Administração. Mostrando os pontos problemáticos e sugerir correções , e
informar que os controles internos e as rotinas de trabalhos estão sendo
executados de forma correta e que as informações Contábeis e financeiras
fornecidas merecem confiança.
33BIBLIOGRAFIA
EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA-USP.Contabilidade Introdutória.7ª.ed.São
Paulo: Atlas, 1985.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fácil.14ª.ed. São Paulo:
Saraiva,1999.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária.9ª.ed.São Paulo: Atlas,
2005.
ATTIE, William. Controle Interno.1ª.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ATTIE, William. Auditoria Conceitos e Aplicações.3ª.ed. São Paulo: Atlas, 1998
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças.6ª.ed.Rio de
Janeiro: Forense, 1969.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo:
Atlas,2002.
34ÍNDICE
INTRODUÇÃO 7
CAPÍTULO 1 8
PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS PARA AUDITORIA
E CONTROLADORIA 8
1.1 - A Importância dos Princípios Contábeis 9
1.1.1- Do Principio da Entidade 10
1.1.2- Do Principio da Continuidade 10
1.1.3 – Do Principio da Oportunidade 11
1.1.4- Do Principio do Registro Pelo Valor Original 11
1.1.5- Do Principio da Atualização Monetária 12
1.1.6 - Do Principio da Competência 13
1.1.7- Do Principio da Prudência 13
CAPÍTULO 2 15
AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTÂNCIA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 15
2.1- Auditoria 18
2.1.2- A Estratégia da Auditoria 20
CAPÍTULO 3 22
GESTÃO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUÇÃO
CIVIL 22
3.1- As Perspectivas Fundamentais da Gestão de Risco 22
3.1.2 - Perspectivas Financeiras 22
35
3.1.3 - Perspectivas dos Clientes 23
3.1.4 - Perspectivas dos Processos Internos 23
3.1.5 - Perspectivas de Crescimento e Aprendizado 24
CAPÍTULO 4 26
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO
CIVIL 26
4.1 - Prestadores de Serviços dentro da Área de Construção Civil 27
CAPÍTULO 5 30
O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 30
5.1 - Princípios do Controle Interno 30
5.1.1 - Relação Custo Benefício 30
5.1.2 - Segregação de Funções 31
5.1.3 - Instruções Devidamente Formalizadas 31
5.1.4 – Aderência a Diretrizes e Normas Legais 31
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA 33
ÍNDICE 34