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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA – CECOP 3
JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar dos
filhos
Salvador
2016
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JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar dos
filhos
Projeto Vivencial apresentado ao Programa Nacional Escola de
Gestores da Educação Básica Pública, Faculdade de
Educação, Universidade Federal da Bahia, como requisito para
a obtenção do grau de Especialista em Coordenação
Pedagógica.
Orientadora: Profª. Me. Sandra Cristina da Mata Neri
Salvador
2016
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JOSÉ JACKSON DOS SANTOS
Gestores escolares e participação da família na vida escolar dos
filhos
Projeto Vivencial apresentado como requisito para a obtenção do grau de Especialista em
Coordenação Pedagógica pelo Programa Nacional Escola de Gestores, Faculdade de
Educação, Universidade Federal da Bahia.
Aprovado em 2016
Banca Examinadora
Primeiro Avaliador.____________________________________________________
Segundo Avaliador. ___________________________________________________
Terceiro Avaliador. ____________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por me permitir mais esta conquista.
A meus familiares, pelo apoio neste momento. A todos, meu muito obrigado.
A minha orientadora: Profª. Me. Sandra Cristina da Mata Neri, pela paciência e
competência ao me auxiliar nesta jornada.
À Faculdade de Educação da UFBa e ao Programa Escola de Gestores, por levarem
a cabo esta iniciativa que beneficia tantos Coordenadores Pedagógicos como eu.
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SANTOS, José Jackson dos. Gestores escolares e participação da Família na vida
escolar dos filhos. 2016. Projeto Vivencial – Programa Nacional Escola de Gestores,
Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2016.
RESUMO
Este Projeto de Intervenção Vivencial é um relato de experiência sobre um trabalho
desenvolvido com as famílias na Escola Cecília Sarmento Leal, situada no Centro de
Barra do Rocha-Ba. O objetivo é criar situações didáticas que permitam a integração
das famílias na escola, despertando assim, o interesse dos pais na vida escolar de
seus filhos. A metodologia desenvolvida é a pesquisa-ação com realização de
questionário junto a gestores escolares. A gestão escolar democrática requer a
participação da família na vida escolar, o que pode contribuir para a melhoria na
qualidade de ensino e aprendizagem, mas mudanças na postura do gestor e família
são necessárias para favorecer essa aproximação.
PALAVRAS CHAVE: Gestão escolar. Participação. Escola e família.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CECOP – Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica.
CP – Coordenador Pedagógico.
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
UFBA – Universidade Federal da Bahia
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SUMÁRIO
Introdução ....................................................................................................... 08
1. Memorial ..................................................................................................... 09
1.1 Escolhas e vocação .................................................................................. 09
2. Revisão de literatura ................................................................................... 10
2.1. Escola, gestores escolares e família: uma aproximação necessária ....... 10
3. Projeto de intervenção: harmonia entre os valores familiares e a construção
do saber ......................................................................................................... 13
3.1. Justificativa .............................................................................................. 13
3.2. Caracterização da Unidade escolar ......................................................... 14
3.3. Objetivo geral ........................................................................................... 14
3.4. Objetivo específico ................................................................................... 14
3.5. Metodologia ............................................................................................. 14
3.6. Ações de Intervenção............................................................................... 15
3.7. Recursos .................................................................................................. 16
Considerações finais ...................................................................................... 18
Referências .................................................................................................... 19
Apêndice ........................................................................................................ 20
Apêndice A – Ilustrações: encontro com famílias ............................................ 20
Apêndice B – Instrumento de pesquisa ........................................................... 21
Anexo – Formulário de apresentação para pesquisa ...................................... 22
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INTRODUÇÃO
Este estudo vivencial discute sobre a importância do relacionamento entre
gestão e a participação da família na vida escolar dos filhos. A família deve assumir
a responsabilidade, não só de matricular seus filhos, mas participar dos estudos e
ativamente na escola.
Uma das inovações pedagógica na Escola Cecília Sarmento Leal é promover
a integração entre família e escola. A Secretaria Municipal da Educação e Cultura
acredita que, através da ação do Projeto, “Encontro de Família”, os envolvidos são
chamados à escola para resolver conflitos dos filhos e acompanhar sua vida escolar.
A proposta é mudar isso, fazendo com que a família entenda que sua
participação é importante no desenvolvimento escolar do filho. Podemos observar
pela adesão ao “Encontro de família” que a participação dos pais tem sido
crescente, porém não podemos dizer que suficiente para abarcar aqueles que mais
precisam.
Assim, cada parte executando o seu papel, não sobrecarrega a outra. Mais do
que uma descentralização das funções, essa parceria ajuda pais e escola a falarem
a mesma linguagem, situando o indivíduo num mundo organizado em uma estrutura
que compõe a sociedade da qual ele também faz parte.
É recorrente diversos autores apontar que a disposição dos gestores
escolares é fundamental para que haja a interação entre a família e a escola. Assim,
esse trabalho observa como ocorre a interação entre a escola e a família na Unidade
Escolar Cecília Sarmento Leal.
Foi desenvolvida a pesquisa bibliográfica, revelando posicionamentos teóricos
de autores a exemplo de Paro, (1992), Demo, (2001), Freire, (2005), entre outros.
Foi realizada ainda, a pesquisa de campo, por meio da aplicação de questionário
com gestores da unidade escolar com o objetivo de verificar como ocorre a interação
família e escola nessa instituição. A participação das famílias foi apenas observada.
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1. MEMORIAL
1.1 Escolhas e vocação
Meu nome é José Jackson dos Santos, sou brasileiro, nasci em 20/06/1975,
Bacharel em Teologia pela Faculdade João Calvino, polo em Jequié/Ba. Sou
também formado em Psicanálise Clinica pelo SPCB/SBEP- Feira de
Santana/Jequié-Ba. Estou concluindo licenciatura em Pedagogia. Tive oportunidade
de participar da formação da Natura no projeto “Comunidade de Aprendizagem e
TRILHAS”. Estou Coordenador do Projeto, “Encontro de Família”, tendo como
parâmetro “Comunidade de aprendizagem”, coordeno a capacitação de professores
na formação de crianças.
No cotidiano na função de Coordenador Pedagógico observo que os papeis
entre família e escola são bem divididos. Quando se fala em aprendizagem, remete
ao papel da escola, que é ensinar, ou seja, mediar o conhecimento historicamente
sistematizado, o que não isenta os pais de acompanhar, fazer sugestões e reforçar o
importante papel da escola para o conhecimento.
Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade
redobrada, entre escola e família. Onde deve prevalecer o diálogo, pois são muitos
os problemas enfrentados pelos alunos na escola, repercutindo no desenvolvimento
da aprendizagem.
Ao longo do trabalho como Coordenador Pedagógico é o que tem chamado a
atenção e o que inquieta a encontrar uma forma prazerosa para relação escola e
família, contribuindo para um melhor desempenho escolar dos estudantes de Barra
do Rocha.
Para que a escola exerça um bom trabalho, é necessário haver um ambiente
adequado que permita essa ação, que ela tenha autonomia e respaldo tanto do
sistema de ensino quanto das famílias.
Estou confiante, gestão escolar e família vai caminhar na mesma direção, o
aluno vai perceber a mudança e produzirá melhor.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Escola, gestores escolares e família: uma aproximação necessária
A lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN) n. 9394/96 em seu
artigo. 12, inciso VI determina que a gestão escolar deverá “articular-se com as
famílias e comunidade, criando processos, da sociedade com a escola”. Nessa
direção a lei referenda a participação na gestão das unidades escolares e o gestor
deve articular a aproximação da escola com a família.
No entanto, a realidade das escolas públicas, no que diz respeito a
participação da família, ainda não condiz com os pressupostos impostos na
legislação. Observa-se que a gestão da escola precisa criar condições para
melhorar a interação e participação dos pais no cotidiano escolar e no
acompanhamento dos educandos.
Acredita-se que o estimulo da família, mesmo que os pais não detenham todo
o conhecimento orientado pela escola, é de suma importância para o bom
desempenho acadêmico dos estudantes.
Sabe-se que hoje, o pai não é o único provedor da família e que as mães
muitas vezes trabalham fora ou sustentam a casa sozinha, logo o trabalho dificulta a
presença da família na escola.
É recorrente na literatura, a tese de que em todas as sociedades, a família
sempre foi a instituição primordial de socialização do indivíduo, influenciando nos
padrões de comportamento e de cultura, bem como a provedora das condições
materiais.
É importante que haja responsabilidades compartilhadas entre escola e
família, para que de um lado, a escola possa identificar como as famílias lidam com
o desenvolvimento da criança e os estímulos que oferece, e de outro, a família saiba
como a escola realiza as experiências de aprendizagem, podendo assim cooperar,
ainda que os pais não detenham todo conhecimento.
Autores a exemplo de Freire (2005) e Paro (2001) entre outros, apontam que
algumas escolas não tem promovido a participação da família em suas decisões,
quando acontece o espaço é limitado, nesse caso é importante chamar as famílias
para dentro da escola, com objetivo de despertar na família o sentimento que ela é
co-colaboradora na educação do filho e até mesmo devolver a responsabilidade que
é da família e se transfere para os educador escolar ou a escola.
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A escola é uma espaço social que celebra a aprendizagem, vive o encanto
da construção da emancipação humana, consolida relações, contribui com
homem, é com uma gestão de qualidade e interativa que se garante uma
pratica da construção emancipadora sabendo que a Gestão compartilhada
na Escola só faz sentido com a prática social, (PARO, 1998).
Para Cury (2007, p 9) a gestão democrática da LDBEN n. 9394/96, só
acontece “mediante uma prática que articule a participação de todos, do
desempenho administrativo-pedagógico e compromisso sócio - político”, todos
devem se sentir envolvidos no processo do ensino – aprendizagem.
A nova proposta de gestão escolar brasileira, a partir da Constituição Federal
de 1988, sinaliza necessidade de mudanças de posturas dos Gestores escolares,
além de professores, alunos, funcionários, pais, coordenador pedagógico, em fim,
toda comunidade para uma participação ativa na escola. Mas ainda se percebe
resistência em muitas gestões escolares para promover aproximação desejada da
família junto à escola.
Concorda-se com Hoffmann (2001) quando diz:
“Dificuldade de aprendizagem não são responsabilidade direta das famílias,
mas dos profissionais que atuam na escola, bem como questões das
relações interpessoais no ambiente escolar. É do compromisso dos pais
acompanhar o processo vivido pelos filhos, dialogar com a escola, assumir
o que lhe é de responsabilidade[...]”(Hoffmann 2001, p 48).
Mesmo quando a escola desenvolve diversas ações com alunos é necessário
pensar na participação dos pais. Diante das reclamações de gestores, professores
da ausência da família é preciso conhecer a realidade das famílias e produzir
propostas que promovam ações para aproximar a família da escola e a gestão
escolar dos pais.
Quando a família e escola se afastam a qualidade do ensino aprendizagem
ficam comprometidos. Nesse sentido, PARO (2001) enfatiza que para escola é
importante, “levar o aluno querer aprender precisa ter presente a educação familiar e
escolar, buscando forma de conseguir adesão da família, para desenvolver nos
filhos atitudes positivas, duradouras com relação ao aprender e ao estudar”.
Atualmente a legislação assegura e afirma que “Toda criança ou adolescente
tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em
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família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária [...]” (ECA, Lei
Federal - 8.069 promulgada em julho de 1990).
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3. PROJETO DE INTERVENÇÃO: HARMONIA ENTRE OS VALORES
FAMILIARES E A CONSTRUÇÃO DO SABER
A partir do exposto na literatura e das evidências sobre a baixa participação
das famílias no acompanhamento das atividades da escola de seus filhos, foi
desenvolvida a ação, dia da Família em sala de aula, para promover a presença da
família no processo de escolarização das crianças e construção de parceria entre
escola e família no desenvolvimento das ações que favoreçam o sucesso escolar e
social das crianças e adolescentes atendidas pela instituição.
Essa ação será realizada mensalmente e tem como intuito promover uma
interação significativa com os pais, professores e alunos, visando oportunizar
vivências dos pais na sala de aula.
Uma das inovações na área da educação em Barra do Rocha/Ba. é levar as
famílias para as salas de aulas, como Professor e telespectadores, através do
projeto “Dia da Família na Sala de Aula”.
Nos dias as escolas da rede municipal promover um encontro entre pais,
alunos e professor, com o intuito de apresentar atividades pedagógica no contexto
familiar: “Minhas Raízes como Sustentáculo para meus Frutos” proposta para 2º
unidade desenvolvidas no ano letivo de 2015.
3.1 Justificativa
Na condição de coordenador de Família, da Escola Cecília Sarmento Leal a
realização deste projeto tenta amenizar a ausência da família na escola através do
diálogo entre Gestores escolares e participação família sobre a vida escolar dos
filhos. Diante da constatação de que geralmente os pais são chamados à escola
somente para resolver conflitos dos filhos.
A proposta é mudar isso, fazendo com que a família entenda sua importância
no desenvolvimento escolar da criança e adolescente. Podemos observar pela
adesão do “dia da família em sala de aula” já que a participação dos pais tem sido
crescente, porem não tem sido suficiente para o alcance desse objetivo.
Assim, para desenvolvimento de uma proposta de integração escola-família é
necessário pensar também quais os dias e horários serão convenientes para a
família. Se observa que as frequentes reclamações das famílias são os horários que
são convocados.
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3.2 Caracterização do município e da Unidade Escolar
O município de Barra do Rocha está localizado na região do baixo Sul, a 384
km da de Salvador, capital do estado da Bahia. Devido a bacias hidrográficas da
região, sua população inicial se estabeleceu em aldeia de pescadores. A População
do município é pouco mais de 6 mil habitantes.
No que se refere às escolas municipais estão distribuídas em 12 escolas, 5
(cinco) na zona urbana e 7 (sete) no campo.
A Escola Pública Municipal Cecília Sarmento Leal, situada no Centro de Barra
do Rocha-Ba, oferta o Ensino Fundamental e atende um total de 198 alunos,
contando com 06 (seis) professores e 01 (uma) Coordenadora Pedagógica. A escola
possui 6 (seis) salas de aulas foi escolhida para desenvolvimento da pesquisa
porque é uma das que apresenta menor presença dos pais no cotidiano escolar
3.3 Objetivo geral
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar favorável a inclusão da
família no processo de reflexão e da aprendizagem, a fim de aproximar as famílias
do contexto escolar e propiciar que cada família vivencie as experiências do
professor em sala de aula.
3.4 Objetivos específicos
Promover a integração entre família e escola, realizando o dia do Encontro de
Família em uma sala de aula, com o encontro de Professor, Família e o aluno;
Reconhecer o esforço do professor e da escola, por meio do acompanhamento
pais do aluno durante uma aula, estimulando o rendimento e o bom comportamento
escolar dos alunos;
Oportunizar momentos de socialização de ideias e valores com os pais.
3.5 Metodologia
Conforme os pressupostos da pesquisa-ação, que segundo THIOLLENT
(1996) é realizada para resolução de um problema coletivo, em foi elaborado um
questionário constando três questões para análise das ações da gestão escolar,
objetivando identificar elementos para compreender a percepção dos gestores sobre
a forma de identificação da família nas questões a escola e aos seus filhos e análise
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das ações da gestão escolar no que se refere à participação da família e o que
fazem para viabilizar essa participação de forma efetiva:
1 - O que o Senhor pretende fazer para oportunizar o maior número de família na
escola?;
2 - O calendário da escola favorece a participação das famílias?;
3 – A secretaria de educação pode ajudar esta unidade escolar na aproximação s
pais a escola?
Sobre a Aplicação dos instrumentos de pesquisa, levantou-se a percepção do
Gestor:
1 - Adéqua horário em turnos opostos, horário que seja propício a participação da
família;
2 - Convido os pais para reunião de planejamento, procuro manter um calendário
permanente de reuniões elaborado com as famílias;
3 - Sim! Formação para as famílias que participam do conselho escolar.
Sobre a participação da Família, revelando que é preocupante a distancia que
há entre escola e família, que a direção escolar pode produzir o melhor para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas e despertar interesse dos pais e
alunos pela escola. Sem ter parceria da família a escola encontra dificuldades na
aplicação do seu projeto e resultados acadêmicos.
Para oportunizar a participação e presença de famílias na
escola, os gestores afirmam que a escola procura adequar o horário de reuniões em
turnos opostos. A escola tenta estabelecer um calendário permanente para convidar
os pais para reunião de planejamento. Os gestores afirmam que é necessário a
colaboração da Secretaria de Educação ajudar a unidade escolar na aproximação
dos pais a escola, oferecendo Formação para as famílias que participam do
conselho escolar.
3.6 Ações de Intervenção
Com base nessas respostas dos gestores, para apoiar a escola, e estabelecer
as ações de forma mais organizada e permanente foi pensada atividades que
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possam ser realizadas no interior da escola com mobilização dos seus recursos
humanos, valorizando o espaço escolar. Estabeleceu-se os seguintes passos:
Convidar o responsável pelo aluno para participar do dia da Família em Sala de
Aula;
Formar uma equipe, para organizar ambiente para receber os pais;
Reunir a equipe que participará das ações para orientações;
Informar a comunidade através do principal veículo de comunicação;
Direção e Coordenação Pedagógica das unidades escolares convidar e acolher
as famílias.
Com intuito de promover a interação dos pais para conhecer o trabalho dos
professores e criar uma cultura de presença na escola por parte das familias, pelo
menos duas vezes por mês, pretende-se realizar em sala de aula as seguintes
ações:
Atividade escrita, pintura sobre a história genealógica da família
Análise de um texto, fábula, jogos educativos com participação dos pais.
Apresentação do Projeto Pedagógico da escola para as famílias, no inicio do ano
letivo.
Visita guiada da família na escola, acompanhada pelos gestores e a convite dos
mesmos para conhecimento dos espaços escolares pelas famílias.
3.7 Recursos:
Humanos: profissionais da escola, família e todos que participar colaborando
com o desenrolar do Projeto e secretaria de educação. Materiais: Sala de Aula,
Carteiras, Merenda Escolar, CDs, DVDs, Notebook, Data show, Aparelhagem de
Som, Carro de som, premiações, alimentação, refrigerante, Ambiente para os
encontros, auditório.
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Tabela 1 – Programação da Sensibilização e acolhida
Cronograma: Escola Cecília Sarmento Leal
“Projeto Encontro de Família na Escola”.
Manhã Ação
07:30 – 08:00 Encontro no pátio, Palestra sobre participação da família
na vida escolar do filho.
08:00 – 09:00 Reflexão participativa em sala de aula, Família, Gestor
Escolar, Professor e Aluno, sobre dever de cada um
para uma educação de excelência.
09:00 – 09:30 – Dinâmica que ilustra que família e escola é uma
parceria que dá certo.
09:30 – 10:00 Aplicar atividade para as famílias resolverem juntos
com os filhos.
10:00 – 10:30 Intervalo, Familiares e filhos participarão juntos do
lanche.
10:20 Agradecimentos as famílias e encerramento.
10:30 – 11:30 – Avaliação entre Coordenação Pedagógica, Gestor
Escolar e professor, encerramento.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos estudos teóricos, gestores e famílias apontam mudanças de posturas que
venham contribuir para qualidade de ensino e aprendizagem e favorecer a
aproximação da família a escola.
Para uma educação de qualidade a família deve está presente em todos os
sentidos, são as primeiras referencias da Criança.
O Gestor escolar deve envolver a família na produção da proposta
pedagógica da escola. As crianças vivenciam uma crise de valores éticos e morais,
falta limites, não há intenção de atribuir ao gestor escolar o que é de competência da
família, mas, a gestão escolar pode orientar as famílias.
Há uma realidade que norteia os arredores do ambiente educacional, a
indiferença da escola e família pode ficar pior.
Nessa direção, a LDB – Lei de Diretrizes e Base da Escola, (lei 9394, de
Dezembro de 1996), Orienta uma gestão democrática na escola, em que todos
devem se envolver com a formação do caráter do aluno.
Escola é um ambiente que forma indivíduos pensantes, é para se discutir
assuntos que em sua compreensão auxiliem as famílias, assuntos como: Falta de
interesse do aluno, falta com respeito, falta de limites, entre outros.
Conclui-se que na relação da escola com a família, ambas as instituições
devem se unir em prol de um só objetivo, que é a melhor educação para seus
alunos/filhos. Sendo assim, devem assumir responsabilidades compartilhadas e
estar empenhadas em corresponder às expectativas que esperam uma da outra.
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente – ECA.
BRASIL: LDB: Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394, de 1996. 2º ed.
2001.
DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política social. 5ª Ed. São
Paulo, SP: Cortez, 2001
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª
edição.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3ª Ed. São Paulo,
SP: Editora Ática, 2001
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1996
CURY, C.R.J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v.
23, n. 80, p. 169-201, set. 2002.
ARELARO, L. R. G. Fundef: uma avaliação preliminar dos dez anos de sua
implantação. Análise da 30ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 2007. Disponível em: .
Acesso em 30 set
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APÊNDICE A
Ilustrações
Encontro de família na escola - fotografias – Coordenador Pedagógico - José Jackson
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APÊNDICE B
Questionário para gestores escolares
1 - O que o Senhor pretende fazer para oportunizar o maior número de família na
escola?
R. Adéqua horário em turnos opostos, horário que seja propício a participação da família.
2 - O calendário da escola favorece a participação das famílias?
R. Convido os pais para reunião de planejamento, procuro manter um calendário
permanente de reuniões elaborado com as famílias.
3 – A secretaria de educação pode ajudar esta unidade escolar na aproximação dos
pais a escola?
R. Sim! Formação para as famílias que participam do conselho escolar.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública
Curso de Especialização em Coordenação Pedagógica – CECOP 3
ANEXO
REALIZAÇÃO DE PESQUISA
16 de Novembro de 2015.
Ilmº. Srº. Joelson Bandeira
M.D. Jeruza Rocha Lima Arcanjo do(a) Escola Cecília Sarmento Leal.
Apresentamos à V.Sa. José Jackson dos Santos, Coordenador(a)
Pedagógico(a)/Cursista da 3ª Edição do Curso de Especialização em Coordenação
Pedagógica – CECOP 3, vinculado ao Programa Nacional Escola de Gestores da
Educação Básica Pública, desenvolvido pela Faculdade de Educação da
Universidade Federal da Bahia - FACED/UFBA, principal responsável pelo Trabalho
de Conclusão de Curso na Modalidade de Projeto Vivencial – TCC/PV intitulado
“Gestores escolares e participação da família na vida escolar dos filhos”.
O qual está sendo desenvolvido no referido Curso, com o objetivo de
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar favorável a inclusão da
família no processo de reflexão e da aprendizagem. O trabalho de campo está
previsto ser desenvolvido no período de 23 a 26 de novembro de 2015.
Informamos que a realização dessa pesquisa é de fundamental importância
para a construção do Trabalho de Conclusão do Curso em questão e que o mesmo
está sendo desenvolvido sob a orientação do(a) Professor(a) Pesquisador(a)
Orientador(a) de TCCs/PVs, Sandra Cristina da Mata Neri.
23
Esperamos contar com sua valiosa colaboração no sentido de permitir o
acesso do(a) referido(a) Coordenador(a) Pedagógico(a)/Cursista às informações,
bem como autorizar o uso de equipamentos para fotografia e gravação das
atividades, caso se faça necessário.
À disposição para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente,
_________________________________________________________
Coordenadora Geral – CECOP 3
Telefone: (71) 3283-7245
E-mail: coordenacaogeralcecop3@gmail.com