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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Guilherme Luiz Bonatto
DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM TRÊS
MOMENTOS DE UMA PARTIDA DE TENIS DE CAMPO DE
ATLETAS MASCULINO NAS IDADES DE 15 E 16 ANOS
CURITIBA2006
Guilherme Luiz Bonatlo
DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM TRÊS
MOMENTOS DE UMA PARTIDA DE TENIS DE CAMPO DE
ATLETAS MASCULINO NAS IDADES DE 15 E 16 ANOS
Trabalho de conclusão do curso apresentado aocurso de Educação Física, da Faculdade deCiéncias Biológicas e da saúde, da UniversidadeTuiuti do Paraná, como requisito parcial para aobtenção do titulo de licenciatura.Orientador: Professor Doutor Cândido SimõesPires Neto.
CURITIBA2006
TERMO DE APROVAÇÃO
Guilherme Luiz Bonatto
DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM TRÊS
MOMENTOS DE UMA PARTIDA DE TENIS DE CAMPO DE
ATLETAS MASCULINO NAS IDADES DE 15 E 16 ANOS
Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para obtenção do titulode Licenciatura no Curso de Educação Física da Faculdade de CiênciasBiológicas e da Saúde da Universidade Tuiuti do Parana.
Curitiba, 30 de outubro de 2006.
Educação Fisica
Universidade Tuiuti do Paraná
r\profes~~ Luca MeckingCoordenador do Curso de Educação Fisica
( (bi;J.cúd-J J,~~,ROrientador Professor Doutor Cândid6 Srmões Pires Neto
Universidade Tuiuti do Paraná
RESUMO
DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL ANTESDURANTE E APÓS UMA PARTIDA DE TÊNIS DE CAMPO DE
ATLETAS MASCULINO NAS IDADES DE 15 E 16 ANOS
Autor: Guilhenne Luiz BonaUoOrientador Professor Doutor Cândido Simões Pires Neto
Curso de Educação FisicaUniversidade Tuiuti do Parane
o objetivo deste trabalho foi determinar a força de preensão manual e o IMe deatletas masculinos de 15 e 16 anos praticantes de tênis de campo e as possíveisalterações naquelas variáveis, em 3 períodos de tempo de jogo: no início, aos 30minutos e após 60 minutos de partida. A pesquisa ê descritiva, com uma amostrade 4 atletas que disputam torneios e treinam na academia DM Tênis da cidade deCuritiba, pr. no 2° semestre de 2006, foi aplicado teste de preensão manual namão dominante, medida a estatura e a massa corporal. Os resultados mostraramque aos 30 minutos de partida os atletas atingiram o ápice da força e após, houveuma consideravel queda. O IMC é maior no início e, como na força, que aumentado início aos 30 minutos ambos tendem a diminuir até os 60 minutos de partida.Analisando os resultados podemos verificar que há necessidade de um trabalhomais específico nesses atletas para que seus rendimentos não sejam prejudicadosdevido a essa oscilação da força e do IMC, ocasionado pela redução da massacorporal.
Palavras-chave: Tênis, Força, IMC, Tempo de Jogo
Guilherme Luiz BonattoEndereço: Rua Desembargador Otávio do Amaral, 1229 - MercêsCuritiba - Paraná CEP: 80710-B20
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..
1.1 JUSTIFICATIVA ..
1.2 PROBLEMA..
1.3 OBJETIVOS ..
1.3.1 Objetivo Geral..
1.3.2 Objetivos Especificas ..
2 REVISÃO DE LITERATURA ..
2.1 ORIGEM DO TÊNIS ..
2.2 O TÊNIS NO BRASIL. ..
23A QUADRA..
2.4 PRINCIPAIS GOLPES DO TÊNIS DE CAMPO ..
2.4.1 Forehand ..
2.4.2 Backhand ...
2.4.3 Saque ..
2.4.4 Voleio forehand e backhand
2.4.5 Smash ..
. 07
............... 07
. 08
.. 08
. 08
. 08
. 09. 09
. 10
............. 12
. 13
................... 13
. 13
. 14
............ 14
. 14
. 152.4.6 Lob forehand e backhand .
2.5 COMO GANHAR PONTOS ..
2.6 CAPACIDADES FíSICAS ..
2.6.1 Coordenação motora ..
2.6.2 Ritmo ..
. 15
2.6.3 Descontração ..
2.6.4 Equilibrio ..
2.6.5 Velocidade ..
2.6.6 Agilidade ..
2.6.7 Flexibilidade ..
. 15
. 16
. 16
.............. 16
....................... 16
...................... 17
..................... 17
................................................................. 17
.. 182.6.8 Resistência ..
2.6.9 Força. ..
2.7 íNDICE DE MASSA CORPORAL ( LM.G. )...
. 19
. 21
2.8 CLASSIFICAÇÃO DO I.M.C. SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAUDE ..
3 METODOLOGIA ..
3.1 TIPO DE PESQUISA ...
3.2 POPULAçÃO I AMOSTRA ...
3.2.1 POPULAÇÃO ..
3.2.2 AMOSTRA. ..
3.3 INSTRUMENTOS ..
3.4 COLETA DE DADOS .. .
. .21
..................... 23
. 23
. .23
. .23
. .23
. : 24
. 243.5 CONTROLE DE VARIÁVEiS ....
3.6 ANÁLlSE. ...
. 24
. 244 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 26
CONCLUSÃO.. . 34
6 REFERÊNCIAS .. ..... 35
1 INTRODUÇÃO
DETERMINAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM TRÊS
MOMENTOS DE UMA PARTIDA DE TENIS DE CAMPO DE ATLETAS
MASCULINO NAS IDADES DE 15 E 16 ANOS
1.1 JUSTIFICATIVA
Para Giffoni ( 1989 ) há muitas teorias para o surgimento do tênis, mas há um
consenso de que a França esfabeleceu as bases reais do jogo com o surgimento do
jeu de paume Uogo da palma), no final do século XII e inicio do XIII. Os iogadores
usavam as mãos nuas e depois optaram por usar luvas. No século XIV, já havia
jogadores que usavam um utensílio de madeira em fOnTla de pá, conhecido' como
baftoir e que mais tarde recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Com o
tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser
praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. O crescimento do esporte
foi lanto que na França, o rei Luis XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy
Forbert para codificar as primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans,
cidade onde tinha o seu palácio, nada menos que 40 quadras. Em plena "Guerra dos
Cem Anos", o rei Carlos V condenou o jeu de paume, declarando que "todo jogo que
não contribua para o oficio das armas será eliminado" Com ta! proibição, lembrando
que o jogo era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte
alcançou uma grande popularidade na França. Com a Revolução Francesa, as
Guerras Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição
das quadras.
O tênis de campo é um esporte que se repete inúmeras vezes os mesmos
movimentos, que na maioria das vezes é realizado em alta intensidade. Devido a
essas repetições a musculatura começa a fadigar e conseqüentemente produzir
menos força.
1.2 PROBLEMA
Qual é a força de preensão manual dominante antes, depois de trinta minutos
e após sessenta minutos de uma partida de tênis de campo de atletas masculino de
15 e 16 anos?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Determinar a força de preensão manual antes, depois de trinta minutos e após
sessenta minutos de uma partida de tênis de campo de atletas masculino de idade de
15 e 16 anos.
1.3.2 Objetivos Específicos
- Avaliar a força de preensão manual dominante antes, depois de trinta
minutos e após sessenta minutos de uma partida.
- Determinar e analisar as alterações na IMe no início, aos trinta minutos e aos
sessenta minutos da partida.
- Comparar no início, aos trinta minutos e aos sessenta minutos de partida a
força e o IMe dos atletas
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ORIGEM DO TÊNIS
De acordo com Giffoni ( 1989 ) há muitas teorias para o surgimento do tênis,
mas hã um consenso de que a França estabeleceu as bases reais do jogo com o
surgimenlo do jeu de paume Oogo da palma), no final do século XII e inicio do XIII.
No tênis primitivo as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as
mãos nuas e depois optaram por usar luvas.
No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em
forma de pá, conhecido como baftoir e que mais tarde recebeu um cabo e também
as cordas trançadas. Era O nascimento da raquete, uma invenção italiana. Com o
tempo, o tênis deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser
praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o longue-
paume, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado. Mais tarde
apareceu o court-paume, jogo similar, disputado em recinto fechado, mas de técnica
mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática.
Muitos reis da França tinham no jeu de paume sua principal diversão,
chegando a ponto de o rei Luís XI decretar "que a bola de tênis teria uma fabricação
específica: com um couro especialmente escolhido, contendo chumaço de lã
comprimida, proibindo o enchimento com areia, giz, cal, cinza, terra ou qualquer
espécie de musgo". Para se ter uma idéia do crescimento do esporte na França, o
rei Luís XII (1498 a 1515) pediu a um francês de nome Guy Forbert para codificar as
primeiras regras e regulamentos e fez construir em Órleans, cidade onde tinha o
seu palácio, nada menos que 40 quadras. Em plena "Guerra dos Cem Anos", o rei
Carlos V condenou o jeu de paume, declarando que "todo jogo que não contribua
para o ofício das armas será eliminado" Com tal proibição, lembrando que o jogo
era praticado até aos domingos, pode-se deduzir que o novo esporte alcançou uma
grande popularidade na França. Com a Revolução Francesa, as Guerras
Napoleônicas, o esporte praticamente desapareceu junto com a destruição das
10
quadras. No século XIX, um jogador J. Edmond Barre, que se sagrou campeão da
França em 1829 e conservou o título por 33 anos, até 1862.
2.2 O TENIS NO BRASIL
Conforme o site da Confederação Brasileira de Tênis, o poderio econômico
britânico no século XIX ganhou o mundo e, certamente, ajudou a difundir o tênis,
inclusive no Brasi!, onde chegou pelas mãos dos técnicos da Light and Power
(energia elétrica) e da São Paulo Railway (estradas de ferro), que iniciaram o
processo de urbanização dos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro.
No Brasil, esse registro tem lugar em Niterói, Rio de Janeiro, em 1888. Além
dos diplomatas, os pioneiros eram representantes de firmas de navegação e
engenheiros que vieram construir nossas ferrovias.
O primeiro clube brasileiro que começou a prática foi Club 8litz de Ciclismo,
fundado no dia 15 de outubro de 1898, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Já
em São Paulo, as primeiras quadras de tênis foram construidas em 1892, no São
Paulo Alhlelic Club, fundado pelos ingleses. Mas o esporte no país só era praticado
como lazer e convívio social.
Os primeiros torneios só aconteceram em 1904. Foi um interclubes envolvendo
o São Paulo, o Tennis Club de Santos e o Paulistano.
Os torneios "nacionais" eram jogados entre os Estados de São Paulo e do Rio
de Janeiro, já que o acesso de tenistas de outros estados só era possível através
de via fluvial. Em 1913, três tenistas brasileiros promoveriam o primeiro campeonato
estadual. Depois de cinco consecutivas conquistas dos ingleses, o Brasil teve seu
primeiro campeão do Estado de São Paulo: Maercio Munhoz, do Paulistano, que
em 1930 fundaria a Sociedade Harmonia de Tênis.
Nos últimos anos da década de 20, o jogador Nélson Cruz era o principal
destaque. Neste período, os clubes Germânia (Pinheiros), Paulistano, São Paulo
Alhlelic, Tietê e Espéria fundaram, em 1924, a Federação Paulista de Tênis, sendo
que na década de 30 já tinha um numero recorde de 23 clubes filiados.
Cruz com Ricardo Pernambucano foram os primeiros brasileiros a participar
da Copa Davis, que surgiu em 1900. A estréia aconteceu em 1932. Depois se
destacou Alcides Procópio, que se tomou o primeiro brasileiro a participar do torneio
II
de Wimbledon, na Inglaterra, em 1938. Ele também ganhou o primeiro titulo oficial
de campeão brasileiro de simples, em 1943, derrotando seu principal rival na época,
Maneco Fernandes, do Paulistano.
No Rio de Janeiro, no começo do século, em 1902, foi fundado o Clube
Fluminense e, em 1916, nasceu o Country Club do Rio de Janeiro, que teve como
expoentes Ronald Bames e Jorge Paulo Lemman.
Até o ano de 1955, o tênis brasileiro era membro, juntamente com o futebol,
basquete, vôlei, esgrima, vela etc, da Confederação Brasileira de Desporto (CBD),
sendo o futebol o carro-chefe da entidade. O futebol recebia parte do leão e as
migalhas eram distribuídas aos demais esportes. No campeonato Infanto-juvenil de
Santos, em 1955, teve início o movimento de emancipação, que aconteceu com a
fundação da Confederação Brasileira de Tênis no dia 19 de novembro de 1955. O
"Diário Oficial" publicou no dia 8 de março de 1956 o Decreto de N" 38.759 do
presidente Juscelino Kubitschek sobre a criação da nova entidade. O primeiro
presidente foi Leoberto Leal.
Nessa metade de século, surge uma terceira força no tênis brasileiro junto com
os paulistas e cariocas: os gaúchos.
Pelos paulistas, nasceu a maior estrela do tênis brasileiro e mundial: Maria
Esther Bueno, desfilando nas quadras do mundo a graça e a beleza do seu jogo.
Nascida em São Paulo, no dia 11 de outubro de 1939, Estherzinha foi tricampeã em
Wimbledon (59, 60, e 64) e tetracampeã no US Open (59, 63, 64 e 66). Foi número
um do mundo em 59, 60, 64 e 66. Simplesmente tem um total de 589 títulos
internacionais na carreira.
O sul dava o maior tenista de nossa história até o surgimento de Gustavo
Kuerten. Canhoto, Thomaz Koch, nasceu no dia 11 de maio de 1945, filho de uma
familia de esportistas. Em 1963, foi considerado o melhor tenista de 18 anos do
mundo, quandO alcançou a semifinal de Forest HiIIs, o atual US Open. Juntamente
com Édson Mandarino, formou uma das melhores duplas do mundo, Que no ano de
1966 chegou a seu ápice.
Nos anos 70, o tênis brasileiro ainda vivia com o brilho de Koch, mas surgia no
cenârio mundial Carlos Alberto Kirmayr, que participou da equipe brasileira da Oavis
por mais de dez anos. Esteve entre os 50 melhores tenistas do mundo, chegando
ao 31' lugar do ranking da ATP no começo dos anos 80. Koch chegou a ser 24'
colocado no final dos anos 60.
12
No feminino, a baiana Patricia Medrado foi nossa melhor tenista com a
aposentadoria precoce de Estherzinha, já que no início de 70 ela deixou as quadras
devido a uma tendinite no cotovelo.
No masculino, já no final da década de 80, o paulista Luiz Maltar foi o principal
destaque. Junto com Cássio Motta, Femando Raese e, depois, Jaime Oncins,
formaram urna das equipes brasileiras mais fortes da Copa Davis, chegando à
semifinal do grupo mundial em 92. Já no feminino, a gaúcha Niége Dias foi a última
a colocar o tênis brasileiro feminino no cenário mundial, já que chegou a estar entre
as 30 melhores do mundo.
Em 1996, o tênis brasileiro começou um novo capítulo com o catarinense
Gustavo Kuerten. O até então juvenil, alto e desengonçado, subia rapidamente no
ranking mundial e surpreendeu o mundo quando levantou a taça de Rofand Garras
em 1997.
No ano seguinte, sentiu a pressão e não chegou a repetir suas performances.
Mas em 1999, mais maduro, voltou a subir e, em 2000, levantou pela segunda vez o
título de Raland Garras. Com todo esse talento e sucesso, alguns críticos 'ainda
insistiam no fato de que faltava ao brasileiro convencer nos pisos rápidos, já que
não tinha nenhum titulo. Em lndianápolis, ele faturou o primeiro título nesta quadra
e, para calar de vez a boca de seus críticos, no final de 2000, conquistou o titulo do
Masters de Lisboa, ganhando no carpete dos norte-americanos Pete Sampras e
Andre Agassi. No ano seguinte Guga repetiu o feito e chegou ao tricampeonato de
Ro/and Garras
2.3 A QUADRA
Conforme Giffoni ( 1989 ), a quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de
comprimento por 8,23 m de largura. Deve ser dividida ao meio por uma rede
suspensa através de uma corda ou cabo metálico, com um diâmetro máximo de 0,8
em, cujas extremidades devem ser amarradas, ou passar sobre dois postes, os
quais não podem ter secção com mais de 15 cm2 ou 15 cm de diâmetro. Os centros
dos postes devem ficar a 0,914 do lado de fora da quadra e a altura dos postes
deve ser tal que o topo da corda ou cabo metálico fique a 1,07 m do solo.
Quando uma quadra serve para os jogos de simples e de duplas, a mesma
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deverá estar provida com dois postes de sustentação da rede (paus de simples)
com uma altura de 1,07m, e de não mais de 7,5em de largura ou de diâmetro, cujos
centros deverão estar colocados a 0,914 m para fora da quadra de simples.
A altura da rede, no centro, deverá ser de O,914m sendo que a rede deve ser
uma malha suficientemente pequena para evitar que a bola atravesse. Para manter
essa altura, usa-se urna fita de não menos do que 5 em e não mais do que 6 em e
de cor branca.
2.4 PRINCIPAIS GOLPES DO TENIS DE CAMPO
2.4.1 Forehand
Segundo Brown (2000 ) o golpe é dividido em três partes:
Preparação: 1) empunhadura eastern para o forehand; 2) levar a raquete para trás;
3) giro de ombros; 4) dar um passo a frente.
Execução: 1) transferir o peso para a frente; 2) fazer o movimento paralelo à
quadra; 3) não mover o punho; 4) concentrar-se na bola; 5) realizar o contato da
raquete com a bola.
Terminação: 1) continuar o movimento após golpear a bola; 2) fazer o movimento
para fora, para a frenle e para cima; 3) apontar a raquete para o alvo.
2.4.2 Backhand
Como no forehand Brown (2000 ) divide em três partes:
Preparação: 1) empunhadura eastern para o backhand ou com as duas mãos; 2)
fundo da raquete para a rede; 3) giro de ombro; 4) apoiar-se em direção ao alvo.
Execução: 1) transferir o peso para a frente; 2) movimento paralelo á quadra; 3)
concentrar-se na bola; 4) realizar o contato da raquete com a bola.
Terminação: 1) continuar o movimento após o golpe; 2) fazer o movimento para
fora, para a frente e para cima; 3) apontar a raquete para o alvo.
14
2.4.3 Saque
Segundo Brown ( 2000 ) o golpe é dividido em trés partes:
Preparação: 1} mãos separadas, movimentam-se para baixo; 2) braços iniciam o
movimento para cima ao mesmo tempo; 3) lançar a bola na frente do corpo; 4)
posição da raquete de "coçar as costas"
Contato: 1) projetar o corpo para a frente; 2) estender-se bem alto para o contato.
Terminação: 1) continuar a movimento após o contato; 2) fazer o movimento para
fora, cruzando a raquete pela frente do corpo, e para baixo.
2.4.4 VOleio forehand e backhand
Segundo Brown ( 2000 ) deve-se usar a mesma empunhadura para o golpe de
forehand e backhand que é dividido em três partes:
Preparação: 1) empunhadura continental; 2) joelhos flexionados; 3) projetar-se para
a frente; 4) armação curta; 5) ficar de lado para a rede.
Execução: 1) segurar firme o cabo da raquete; 2) bola a altura dos olhos; 3) pé
oposto para a frente; 4) lançar-se para a frente para o golpe; 5) contato lateral e afrente do corpo.
Terminação: 1) movimento mais curto após o golpe; 2) recuperar para o golpe
seguinte.
2.4.5 Smash
Brown ( 2000 ) divide em três partes:
Preparação: 1) passos curtos, rápido jogo de pés; 2) pé oposto para a frente; 3)
ombro oposto voltado para a rede; 4) armação mais curta; 5) empunhadura
continental; 6) bola na frente do corpo; 7) apontar para a bola.
Execução: 1) elevar-se bem alto para o golpe; 2) golpe chapado, sem rotação da
bola.
Terminação: 1} continuar o movimento depois do golpe; 2} raquete cruzando pela
frente do corpo e para baixo; 3) retomar à posição inicial.
IS
2.4.6 Lob forehand e backhand
Para Brown ( 2000 ), a diferença entre o forehand e o backhand é a
empunhadura, no mais divide em três partes o golpe:
Preparação: 1) empunhadura para forehand ou backhand dependendo do lado que
a bola chegue; 2)correr e apoiar a pé; 3) armação curta ( lob defensivo ); 4)
armação completa ( lob ofensivo ).
Execução: 1) abrir a superfície da raquete; 2) movimento de baixo para cima; 3)
levantar a bola.
Terminação: 1) terminar com a raquete no alto; 2) apontar para o alvo.
2.5 COMO GANHAR PONTOS
De acordo com Brown ( 2000 ) ganha-se pontos quando seu adversário:
falhar nas duas tentativas de servir a bola para o lado certo da quadra;
• arremessar a bola para fora das linhas demarcatórias;
• arremessar a bola contra a rede;
• deixar a bola tocar a quadra duas vezes antes de devolvê-Ia;
estender-se por cima da rede para tocar a bola antes que ela ultrapasse a
rede;
• jogar a raquete e atingir a bola;
• tocar a rede com o corpo ou a raquete enquanto a bola está em jogo;
• deliberadamente levar ou apanhar a bola nas cordas da raquete;
• fizer qualquer coisa que impeça o adversário de golpear;
• tocar na bola com qualquer coisa que não seja a raquete, durante o jogo, ou
• tocar na bola ou apanha-Ia, durante o jogo, mesmo que esteja fora da quadra
2.6 CAPACIDADES FíSICAS
Capacidade ou qualidade física pode ser definida como todo atributo "treinável"
de um organismo, ou seja, passível de adaptações. Toda adaptação envolve uma
16
qualidade física. Divide-se em capacidades físicas centrais: são aquelas que
dependem da integração do sistema músculo-esquelético com o sistema nervoso
central ( coordenação motora, ritmo, descontração e equilíbrio ) e primárias:
dependem basicamente do sistema músculo-esquelético, possuem um componente
nato ou genético ( velocidade, agilidade, flexibilidade, resistência e força ).
2.6.1 Coordenação motora
E a qualidade física que permite ao homem assumir a consciência e a
execução, levando-o a integração progressiva de aquisições, favorecendo-o a umaação ótima dos diversos grupos musculares na seqüência de movimentos com ummáximo de eficiência e economia ( GUIMARÃES, 2000 ).
2.6.2 Ritmo
É a qualidade física explicada por um encadeamento de tempo, dinâmico-
energético, uma mudança de tensão e repouso, enfim, uma variação regular de
repetições periódicas. A sensibilidade ao ritmo é importante para novas
performances. Lembrar que cada pessoa possui um ritmo diário próprio que deve
ser levado em consideração na preparação do treinamento ( GUIMARÃES, 2000).
2.6.3 Descontração
Guimarães ( 2000, p.30 ) relata que, "descontração é a qualidade fisica
compreendida como um fenômeno neuro-muscular resultante de uma redução de
tensão na musculatura esquelética" Pode ser de dois tipos:
descontração total- treinadas em processos psicológicos
descontração diferencial - os grupos musculares não exigidos durante uma
atividade devem relaxar ( economia energética)
2.6.4 Equilíbrio
De acordo com Guimarães ( 2000 ), é a capacidade física conseguida por uma
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combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo
sobre uma base, contra a lei da gravidade. Pode ser de três tipos:
equilibrio dinâmico
equilíbrio estático
equilíbrio recuperado
2.6.5 Velocidade
Para Guimarães ( 2000 ), é a capacidade física particular do músculo e das
coordenadas neuromusculares que permite a execução de uma sucessão rápida de
gestos que, em seu encadeamento, constituem numa só e mesma ação, de uma
intensidade máxima e de duração breve ou muito breve. Pode ser de três tipos:
velocidade de reação
velocidade de deslocamento
velocidade dos membros
Segundo Santarém citado por Barros e Nabil ( 1999 ), a velocidade de
contração dos musculos esqueléticos é uma característica com grande dependência
genética, e que para maiores velocidades de contração são esperadas em pessoas
que apresentam predominância de fibras brancas.
2.6.6 Agilidade
É a capacidade física que permite mudar a direção do corpo no menor tempo
possível. Conhecida como velocidade de "troca de direçãon Para a agilidade, a
flexibilidade é importante ( GUIMARÃES, 2000 ).
2.6.7 Flexibilidade
Para Guimarães ( 2000 ), é a qualidade fisica que condiciona a capacidade
funcional das articulações a movimentarem-se dentro dos limites ideais de
determinadas ações. Ê a amplitude de movimento. Depende da mobi!idade articular
e elasticidade muscular. O sexo feminino e as crianças são mais flexíveis. É uma
caracteristica corporal pessoal. Deve ser treinada em sessões freqüentes e com
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aquecimento prévio.
Segundo Pavel e Araújo ( 1983 ), flexibilidade é uma qualidade motriz que
depende da elasticidade muscular e da mobilidade articular, expressa pela máximaamplitude de movimentos necessária para a perfeita execução de qualquer
atividade física eletiva, sem que ocorram lesões anatamo-patológicas.
2.6.8 Resistência
De acordo com Guimarães ( 2000 ), é a capacidade física que permite um
esforço proveniente de exercícios prolongados, durante um detenninado tempo.
Pode ser de três tipos:
resistência aeróbica - é definida como sendo uma capacidade física que permite
um a atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade física
relativamente generalizada em condições aeróbicas, isto é, nos limites do equilíbrio
fisiológico denominado "steady- state".
"STEAOY-STATE" - sustentar por um período longo uma atividade nos limites do
equilíbrio de 02. O desenvolvimento da capacidade aeróbica de um indivíduo
provoca desenvolvimento da capacidade funcional do coração; aumento da
capacidade muscular de queimar açúcares e gorduras; melhoria na transporte de
02; aumento do coração; aumento dos glóbulos vennelhos ( número J; redução da
massa corporal e redução da FC de repouso.
resistência anaeróbica - permite ao atleta sustentar a atividade em débito de 02. A
principal variâvel é o tempo. O objetivo é resistir a uma solicitação superior ao
"steady-state", mantendo a velocidade e o ritmo apesar do crescente débito de 02.
provoca fadiga bioquímica e neuro-muscular.
Resistência muscular localizada - permite ao atleta realizar num tempo maior
possível a repetição de um movimento com a mesma eficiência. Permite a
continuação do esforço tanto em condições aeróbicas quanto anaeróbicas.
Depende da duração do esforço para detenninados grupos musculares. Provoca
fadiga periférica (circulatória e motrjz J e também fadiga nervosa.
19
2.6.9 Força
É a capacidade física que permite um músculo ou grupo de músculos produzir
tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar (
GUIMARÃES, 2000).
Segundo Zatsiorski ( 1968) citado por Farinatli ( 1992 ), força é a habilidade de
superar uma resistência extema, ou suportá-Ia, por esforço muscular.
Atha ( 1982 ) citado por Farinatli ( 1992 ), diz que é a habilidade de desenvolver
força contra urna resistência em uma contração de duração restrita.
Por meio dessas duas definições Farinatti ( 1992 ), a Força enquanto uma
habilidade, isto é, traz implícito que a capacidade de produzirmos tensão muscular
controlada escapa à esfera químico-fisiológica, estando também ligada a aspectos
coordenativos e treináveis mateficamente.
Segundo Santarém citado por Barros e Nabil ( 1999 ), força pode ser definida
enquanto qualidade de aptidão física, como a capacidade de produzir tensão nos
músculos esqueléticos. Comenta ainda que força é diretamente proporcional à
capacidade contrátil dos músculos, que por sua vez depende da quantidade de
proteína contrátil nas fibras musculares, e da capacidade de recrutamento de
unidades motoras.
Em treinamento fisico, Santarém citado por Barros e Nabil ( 1999 ), conclui
que a força é geralmente expressa pela massa que pode ser deslocada pela
contração muscular, referida como "peso" e medida em quilos ou libras.
Segundo Farinatti ( 1992 ), há muitos padrões possíveis de freqüência de
estimulação nervosa ou perfil mecânico de contração que uma atividade pode
requerer. A primeira que abordam diz respeito à possibilidade de gerar movimento
através da atividade muscular e pode ser dividida em duas categorias: a estática e a
dinâmica.
A Forca Dinâmica refere-se à tensão muscular produzindo movimento. Esse
movimento pode ser realizado sob várias tensões e velocidades de contração, o
que gera demandas e processos diferenciados no suprimento energético da
contração, podendo classifica-Ia em quatro grupos mecânica e bioquimicamente
distintos: a Força Pura, Explosiva, Rápida e Resistente.
Força Pura é a tensão exercida contra resistências limites. Seu movimento,
20
apesar de lento, é realizado com velocidade máxima para aquela resistência. Dessa
forma é preciso que se leve ao maximo a oferta de energia ( ATP ), tanto em
relação a sua quantidade quanto velocidade de mobilização, requerendo intensa
atividades de enzimas como a miosina ATP-ase e CPK, de modo que se possa
suprir as necessidades da fibra.
Força Explosiva é a força que envolve grande velocidade de contração.
Músculos que estão ligados à sincronia da atividade, em uma contração, do máximo
número de fibras, com o maior grau de tensão possível. Tanto a força quanto a
velocidade vão depender desse número de fibras ( unidades motoras ) recrutadas
provocarem tal tensão com cargas menores que a máxima.
Força Rápida é o tipo encontrado em esportes cíclicos, ou com altas exigências de
força, mas aquém do que se poderia esperar em atividades típicas de Força Pura (
Power Lifling ). Em um músculo isolado, estaria vinculada á regulação de diferentes
quantidades de fibras musculares durante uma atividade, existindo graus altos de
tensão em dependência da resistência a ser vencida e da aceleração. Válido
também para a freqüência de estimulação, em permanente flutuação. Resultando
em menores necessidades que nas Forças Pura e Explosiva, tanto em relação à
velocidades de decomposição quanto á quantidade de ATP ressintetizado para uma
contração.
Força Resistente chamada também de endurance de força ou resistência
muscular localizada. É a capacidade de executarmos determinado movimento, de
forma mecanicamente eficiente, durante o maior tempo possivel. Atua em
combinação com todas manifestações continuadas da força, independente da sua
intensidade. Muito influenciada pelas condições de recuperação e suporte de
variações no meio interno de alguns grupos musculares, em relação às exigências
da atividade. Tão ou mais importantes que o próprio fornecimento de energia, estão
as formas de se permitir sua continuidade e aproveitamento sem que se instale a
fadiga.
A Força Estática refere-se à geração de tensão muscular contra uma
resistência, sem contudo vence-Ia ou ser vencida por ela. Há um equilíbrio, onde os
sarcomeros praticamente não conseguem encurtar-se pela superposição actina-
miosina. O treinamento da Força Estática obedece aos mesmos princípios de
sobrecarga da Dinâmica, mas obviamente perde-se a possibilidade de transferência
21
efetiva a um gesto desportivo qualquer. No meio desportivo é utilizada para
fortalecimento de pontos críticos de angulação no desenvolvimento de gestos
desportivos variados, fora isso é raramente utilizada em trabalhos nas academias.
2.7 íNDICE DE MASSA CORPORAL ( I.M.C. )
Segundo o site Fisiculturismo, relaciona o peso e altura do avaliado afim de
verificar se o mesmo excede ao da média da população. Apesar de não discriminar
os componentes gordo e magro da massa corporal total, é o método mais prático
para avaliar o grau de risco associado à obesidade. Este índice pode ser obtido
dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros.
2.8 CLASSIFICAÇÃO DO IMC SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE
IMC menor que 20 - ABAIXO DO PESO - peso abaixo do normal Mas se o biótipo
da pessoa for longilineo - alongado - pode ser que o total de gordura esteja
correto. Caso contrário, há maior predisposição para males como desnutrição e
infecções pulmonares ( por falta de nutrientes, o sistema de defesa do corpo fica
prejudicado e não combate com eficiência vírus e bactérias)
IMC entre 20 e 25 - PESO NORMAL - faixa de peso saudável Um IM.C. de 20 -
25 representa um risco mínimo de problemas de saúde associado à obesidade. Mas
se o biótipo da pessoa for longilíneo - alongado - pode ser que o total de gordura
esteja correto. Caso contrário, há maior predisposição para males como desnutrição
e infecções pulmonares ( por falta de nutrientes, o sistema de defesa do corpo fica
prejudicado e não combate com eficiência vírus e bactérias)
IMC entre 25.1 e 299 SOBREPESO - classificado como excesso de peso.
Começam a aparecer as chances de surgimento de complicações como diabetes,
hipertensão arterial e colesterol. Nas mulheres, se a cintura for maior que 80
centímetros, os riscos aumentam ainda mais. E mesmo se O IMe for menor do que
25, mas a cintura ultrapassar 80 centimetros, é bom entrar em estado de atenção.
22
IMe enlre 30 e 399 - OBESIDADE - nessa faixa, as chances de ocorrência de
hipertensão, colesterol elevado e diabetes aumentam consideravelmente. Também
sobem os riscos de surgimento de doenças relacionadas às juntas articulares. Nas
mulheres, combinado com cintura maior do que 88 centímetros, esse IMe é
sinônimo de perigo ainda maior. E, mesmo se o índice for menor, mas se a cintura
for maior do que 88 centímetros, o perigo continua.
IMe maior do que 40 - OBESIDADE MÓRBIDA - considerada obesidade mórbida,
é quase sempre acompanhada de várias doenças relacionadas ao excesso de
peso, Se a paciente não emagrecer com dietas, exercícios e remédios, costuma-se
indicar uma cirurgia para diminuir o tamanho do estõmago. Se estiver acima de 40,
pode estar correndo o risco de ter problemas de saúde ocasionados pela
obesidade, tais como, diabetes, doenças do coração, colesterol alto, hipertensão, e
algumas formas de câncer. As exceções para um IMe alto, sem risco de problemas,
são os atletas de elite e halterofilistas, devido ao aumento de massa muscular;
mulheres grávidas ou lactantes, crianças em fase de crescimento e pessoas idosas.
23
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Esse trabalho se caracteriza como sendo do tipo estudos correlacionais.
Segundo Thomas e Nelson (2002), a proposta da pesquisa correlacionaI é examinar o
relacionamento entre certas variáveis de pelformance, como a freqüência cardíaca e
indices de fadiga percebidos; o relacionamento entre traços como ansiedade e
tolerância a dor; ou a correlação entre atitudes e comportamentos, como na atitude
voltada para a aptidão e a quantidade de participação em atividades de aptidão.
Algumas vezes a correlação é empregada para prever a performance. Por exemplo,
um pesquisador pode desejar predizer a porcentagem de gordura corporal de
medições das dobras cutâneas. A pesquisa correlacionai é descritiva, o que faz com
que você não consiga presumir uma relação de causa e efeito. Tudo o que pode ser
estabelecido é que existe uma associação entre dois ou mais traços ou
performances.
3.2 POPULAçÃO I AMOSTRA
3.2.1 POPULAçÃO
A população desse trabalho é de jovens da categoria 16 anos, que incluem
meninos de 15 e 16 anos, praticantes de tênis de campo e que estejam participando
de torneios paranaense.
3.2.2 AMOSTRA
4 jovens, sendo 2 de 15 anos e 2 de 16 anos que disputem torneios.
24
3.3 INSTRUMENTOS
Os instrumentos utilizados nesse trabalho foi:
Um dinamômetro manual marca Técnica Indusfrial Oswaldo Filizola;
Protocolo para medir força de preensão manual: o avaliado deve: ter um período de
aquecimento para a musculatura a ser avaliada; estar em pé, com os braços ao longo
do corpo; segurar o dinamômetro paralelo à porção lateral do tronco, com o leitor
voltado para a face externa e então pressionar o dinamômetro com o máximo de
força sem mover o braço.
São permitidas 3 tentativas com descanso de 1 minuto entre cada uma. O maior
resultado é considerado como sendo a força de preensão manual do avaliado.
Uma fita métrica marca Misura Persarti;
Uma balança marca Tech Une.
3.4 COLETA DE DADOS
Foram avaliados 4 jovens entre 15 e 16 anos praticantes de tênis de campo na
academia DM Tênis situada em Santa Felicidade com vistas a identificar a relação
entre a força e o IMe.
3.5 CONTROLE DE VARIÁVEIS
Nesse trabalho foi controlado as variáveis, sexo dos jovens, a categoria de
jogo em que estão inseridos, que no caso é a categoria 16 anos, o tempo que
praticam tênis, sendo que todos os jovens avaliados praticam desde os 8 anos de
idade.
3.6 ANÁLISE
Foi combinado um mesmo dia e hora em que todos os jovens pudessem estar
na academia DM Tênis. Foi realizado uma partida entre os dois jovens de 16 anos e
25
outra entre os de 15 anos. Após um breve aquecimento antes da partida, avaliou-se a
massa corporal, a estatura e a força de preensão manual dominante dos 4 jovens.
Depois de 30 minutos de partida foi dado um sinal para que os jovens
interrompessem a partida para uma nova avaliação da massa corporal, estatura e
preensão manual. O mesmo aconteceu aos 60 minutos.
26
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Força jogador 1
\o Série11
7069V
/-----1
68V ----I
kgf 67 //-----1
::r{]-64- ---
30'O' 60'
tempo
Gratico 1 - Força do jogador 1 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo.
No Gráfico 1,observa-se que o jogador após um breve aquecimento muscular
mediu 66 kgf de preensão manual de seu membro dominante. Após 30 minutos de
partida sua preensão manual marcou 70 kgf, devido ao estimulo recebido pelo
exercício e aos 60 minutos marcou 66,5 kgf, percebendo-se que esta diminuição de
força dá-se através da fadiga da musculatura avaliada.
27
IMe jogador 1
26,726,6526,626,55
k I 2 26,5/9 m 2645 ----I
264/-26,3526,326,25+---~--~------f
O' 30' 60'
tempo
Gráfico 2 - IMe do jogador 1 ao início, 30 e 60 minutos de jogo.
lo Série1 [
No gráfico 2, calculou-se o IMe nos três periodos da partida.
Depois de um breve aquecimento mediu-se sua estatura que foi de 1,74
melros com uma massa corporal de 80,2 kg calculando assim 26,4 kg/m2 de IMe
inicial, indicando SOBREPESO de acordo com a classificação do IMe. Após 30
minutos de partida anotou-se sua estatura em 1,735 metros, com a massa corporal
marcando 80,4 kg, calculando-se assim o IMe de 26,7 kg/m2, indicando
SOBREPESO de acordo com a classificação do IMe.
No terceiro momento aos 60 minutos a estatura manteve-se em 1,735 metros
mas sua massa corporal marcou 80 kg, devido a grande perda de liquidas, calculando
seu IMe de 26,5 kglm2, indicando SOBREPESO de acordo com a classificação do
IMe.
2M
Força jogador 2
6260
58
56kgf
54
5250
48
f=?'/ f--
V c --
V '".--
~
--
----V·- -
- '=c " -/
loSérie11
O' 30' 60'
tempo
Gráfico 3 - Força do jogador 2 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo.
No gráfico 3, observa-se que o jogador após um breve aquecimento muscular
mediu 53,5 kgf de preensão manual de seu membro dominante. Após 30 minutos de
partida sua preensão manual marcou 62 kgf, devido ao estimulo recebido pelo
exercício e aos 60 minutos marcou 60,5 kgf, percebendo-se que esta diminuição de
força da-se através da fadiga da musculatura avaliada.
1:-;
IMe jogador 2
24,3
24,25
24,2
kg/m224,15
24,1 ~---FlI--2~05 = ~ ~
24~~~~-=--~~--~
:..:1------
O' 30' 60'
tempo
Gráfico 4 - IMe do jogador 2 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo.
IOSérie1!
No gráfico 4, calculou-se o IMe nos três periodos da partida.
Depois de um breve aquecimento mediu-se sua estatura que foi de 1,80
metros com uma massa corporal de 78,6 kg calculando assim 24,2 kg/m2 de IMe
inicial, indicando PESO NORMAL segundo a classificação do IMe. Após 30 minutos
de partida anotou-se sua estatura em 1,798 metros, com a massa corporal mantendo-
se em 78,6 kg, calculando-se assim o IMe de 24,3 kg/m2, indicando PESO NORMAL
segundo a classificação do IMC.
No terceiro momento aos 60 minutos a estatura manteve-se em 1,798 metros
mas sua massa corporal marcou 78 kg, devido a grande perda de líquidos, calculando
seu IMe de 24,1 kg/m2, indicando PESO NORMAL segundo a classificação do IMC.
Força jogador 3
6462
kgf60
585654~-=~~~==~--~~~
O' 30'
tempo
60'
IOSérie11
Gráfico 5 - Força do joqador 3 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo.
No Qráfico 5, observa-se que o iogador após um breve aquecimento muscular
mediu 59,5 kOf de oreensão manual de seu membro dominante. Após 30 minutos de
Dartida sua Dreensão manual marcou 67,5 kgf, devido ao estimulo recebido pela
exercício e aos 60 minutos marcou 65.5 kof. percebendo-se que esta diminuição de
forca da-se através da fadioa da musculatura avaliada.
IMe jogador 3
19,6
19,55
19,5
kg/m' 19,45
19,4
19,35
19,3-ct
O' 30' 60'
tempo
Gráfico 6 - IMe do iogador 3 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo.
ID Série11
No gráfico 6. calculou-se o IMe nos três periodos da partida.
DeDois de um breve aquecimento mediu-se sua estatura que foi de 1,89
metros com uma massa corporal de 70.2 kg calculando assim 19.6 kglm2 de IMe
inicial. indicando ABAIXO DO PESO de acordo com a classificação do IMe. Após 30
minutos de oartida anotou-se sua estatura em 1,888 metros, com a massa corporal
em 70.0 kg. calculando-se assim o IMe de 19.6 kg/m2, indicando ABAIXO DO PESO
de acordo com a classificacão do IMC.
No terceiro momento aos 60 minutos de partida a estatura manteve-se em
1,888 metros mas sua massa corporal marcou 69.4 ka. devido a orande oerda de
liauidos. diminuindo seu IMe oara 19.4 kalm2. indicando ABAIXO DO PESO de
acordo r.nm R dR.s.smr.Rr.t:in do IMr.
32
Força jogador 4
76 ~
/~-------~--~r-~----------74 ,~~-------/ ~/--4~~-~
721/ ~
/------/ "kgf 701/ i'
/-----~ .---68
1/0'- "661/- ~- --- r--64~~ ~ __L-- '~ __L--~~~
60'O' 30'
~---
'"~,
IOSérie11
tempo
Gráfico 7 - Força do jogador 4 ao inicio, 30 e 60 minutos de jogo
No gráfico7, observa-se que o jogador após um breve aquecimento muscular
mediu 68 kgf de preensão manual de seu membro dominante. Após 30 minutos de
partida sua preensão manual marcou 75 kgf, devido ao estimulo recebido pelo
exercício e aos 60 minutos marcou 73 kgf, percebendo-se que esta diminuição de
força da-se através da fadiga da musculatura avaliada.
IMe do jogador 4
21,7,
21,65
21,6
kg/m' 21,55
2::~: ~-[ ~-, lo Série1[21,4-l---~---~---{,
60'
No qráfico 8. calculou-se o IMe nos três periodos da partida.
Depois de um breve aquecimento mediu-se sua estatura que foi de 1,81
metros com uma massa corporal de 71,4 kQ calculando assim 21,7 kg/m2 de IMe
inicial. indicando PESO NORMAL seQundo a classificação do IMe. Após 30 minutos
de oartida anotou-se sua estatura em 1,805 metros, com a massa corporal em 70,8
kq. calculando-se assim o IMe de 21,7 kg/m2, indicando PESO NORMAL segundo a
classificacão do IMe.
No terceiro momento aos 60 minutos de partida a estatura marcou 1.802
metros mas sua massa corporal marcou 70,0 ko. devido a Ç'lrande oerda de liquidos.
rliminllinrln ~P.ll IMr. nr:Jrr:J ?1 S kÇl/m2. indicando PESO NORMAL s8Qundo a
dRssifir.RC.::iO do !Me;
O' 30'
tempo
Gráfico 8 - IMe do ioqador 4 ao inicio, 30 e 60 minutos de iogo.
34
5 CONCLUSÃO
o presente estudo, teve como objetivo determinar a força de atletas
masculinos, entre 15 e 16 anos. Concluiu-se que os 4 jovens avaliados, atingiram o
ápice de suas forças de preensão manual, aos 30 minutos de partida, devido ao
estimulo recebido pelo exercício. Ao decorrer do jogo, até os 60 minutos de partida,
suas forças de preensão manual diminuíram, devido à fadiga muscular do membro
superior dominante.
O IMe também sofreu alleraçóes devido a diminuição da massa corporal que
ocorreu nos três momentos em que os jovens foram avaliados, devido ao gasto
energético e basicamente pela perda de líquidos.
Comparando o IMe e a Força avaliadas, conclui-se que esses dois fatores
estão diretamente relacionados, pois aos 30 minutos de partida tanto a força como o
IMC teve um aumento em seus valores, diminuindo até os 60 minutos de partida.
35
6 REFERÊNCIAS
BARROS, T; NABIL, G. O Exercício: Preparação Fisiológica, Avaliação Médica,
Aspectos Especiais e Preventivos. São Paulo: Alheneu, 1999.
BROWN, J. Tênis: Etapas para o sucesso. 2ed. São Paulo: Manole, 2000.
FARINATTI, P. T. V. Fisiologia e Avaliação Funcional. 2ed. Rio de Janeiro: Sprinl,
1992.
GIFFONI, E. Tênis - Catarse Moderna. Porto Alegre: Feplam, 1989.
GUIMARÃES, F. M. Metodologia Educacional do Jiu- Jitsu. Rio de Janeiro: Ediouro,
2000.
iNDICE DE MASSA CORPORAL Fisicultur;smo. Disponivel em:www.fisicullurismo.com.br. Acesso em: 090uL 2006.
TÊNIS NO BRASIL Confederação Brasileira de Tênis. Disponivel em:
www.cbLcom.br. Acesso em: 100uL 2006.