Post on 07-Apr-2016
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Alguns agricultores já
prepararam suas terras para o
plantio, tarefa que eles fazem
muito antes da estação chuvosa,
chegando mesmo a desenvolvê-la
entre os meses de setembro e
dezembro, com muito capricho e
bom gosto.
O nosso agricultor, ou
homem da agricultora familiar,
como falam, é muito atento e não
perde tempo para iniciar o prepa-
ro das terras para o plantio de
milho, feijão, algodão entre ou-
tros, porém, continua desatento,
no mais das vezes, às questões
relacionadas aos cuidados com o
solo, por exemplo.
Muito se tem debatido
sobre a consciência ambiental,
todavia, fica claro quando se ob-
serva, na prática, que estes deba-
tes não raros permanecem lança-
dos ao vento sem que os persona-
gens diretos o tornem realidade. Falo aqui de coisas básicas que
devem ser, via de regra, primor-
diais quando da iniciativa de um
plantio, seja ele do que for.
Parece, até, que não se
fazem presentes as instituições criadas para a disseminação dos
conhecimentos tecnológicos ditos
do campo, isto é, as empresas
responsáveis por desempenhar a
extensão rural, levando ao ho-
mem do campo as boas práticas
de manejo agrícola e pecuário
não conseguem obter resultados
naquilo que é de seu compromis-
so. Mas o que estão a fazer os
técnicos agrícolas?
Sabemos, entretan-
to, que o nosso agricultor
tem certa resistência a tudo
o que vem a modificar o seu
velho habito de fazer as
coisas. Mas é preciso que se
entenda, assim como enten-dem que o médico pode
salvar vidas, que o agrônomo, o zootec-
nista, o veterinário, o técnico agrícola e o
tecnólogo em agronegócio podem dar o
suporte necessário para potencializar as
produções do campo, sendo obrigatório a adesão das boas práticas de manejo trazi-
das e apresentadas por estes.
No tocante ao preparo do solo,
vemos muita coisa irregular. O agricultor
precisa saber que o sistema de plantio que
ele utiliza (convencional) é por si só des-
truidor da estrutura do solo. As etapas de limpeza e aração da área de plantio são
responsáveis pela redução dos nutrientes
do solo, uma vez que são realizadas atra-
vés de queimas e aragens exaustivas ao
longo dos anos, possibilitando o empo-
brecimento da terra em questão. O ali-
mento do solo são os restos das culturas
produzidas nele. Uma vez retira-
dos, o solo fica com fome, ou seja,
não terá material para transformar
em alimento para as plantas que
nasçam ali.
Portanto, os restos cultu-
rais devem permanecer no local e
ser incorporados ao solo, gerando
matéria orgânica e protegendo o
solo da irradiação solar que tam-
bém contribui para o seu empobre-cimento, além de reduzir bastante a
sua umidade. Essas e outras práti-
cas são fundamentais para a preser-
vação do solo e a conservação do
meio ambiente, pois existem, no
solo, outras formas de vida; os mi-
croorganismos, que são os respon-
sáveis pelo processamento da maté-
ria orgânica e outras funções rela-
cionadas a vida das plantas, como a
produção dos nutrientes, por exem-
plo.
Mas haverá comentários
do tipo: “...nossa roça é pequena,
não temos condições de pagar uma
assistência técnica...” A assistência
técnica, em al-
guns casos, é dada por empresas governa-
mentais ou pelo banco financiador de
projetos. Basta que o agricultor siga as
indicações sugeridas pelos técnicos. Mas podem, em outra situação, quando não
houver assistência “gratuita”, os agricul-
tores unirem-se em associações ou coope-
rativas e contratar os serviços de um téc-
nico. Desta forma, terão o suporte de que
precisam e não gastarão muito, porque o
valor será dividido entre todos.
A agricultura familiar é respon-
sável por grande parte dos produtos en-
contrados no mercado de todo o país. É
necessário fazê-la de maneira correta e
não danificar o solo em função de sua
atividade. Produzamos, mas conserve-
mos.
H O RA
D E
P L A N T A R
Meio Ambiente
uruquesemanal.blogspot.com Edição 12
Sexta-feira, 02 de janeiro de 2015
R$ 2,00
Por Félix Almeida
Sabemos que no tem-
po em si, as coisas não mudam de uma hora para outra. Tanto o
dia 31 de dezembro como 1º de
janeiro são os mesmos, assim
como o dia 2, 3 e por aí vai.
Ouvimos sempre aquela máxi-
ma de “que janeiro traga...”,
que “No Ano Novo tenha-
mos...”, ou “No próximo ano
aconteça...” isso ou aquilo e
esquecemos que somos nós a
mudança. Não há nada de er-rado em torcer por um futuro
melhor e compartilhar boas
vibrações com todo mundo,
mas não devemos esquecer que
janeiro não é nada sem nossas
atitudes, experiências e apren-
dizados do passado.
Não podemos colocar
nas mãos do “Próximo Ano” a
responsabilidade de mudar nos-
sas vidas. O ano nada mais é
que uma marcação de tempo, criado pelos Romanos que não
aceitavam a comemoração da
virada de ano em 15 de Março
e declararam as festividades em
1º de janeiro. Muitos séculos
depois o calendário teve outras
modificações, até ser como é
hoje (Calendário Gregoriano),
mas o dia primeiro de janeiro
continuou com o mesmo senti-
do. Logo, não existe um dia mais especial que outro. O Cri-
ador os fez iguais e o resto fo-
ram os homens que colocaram
os nomes do dia, do mês e do
ano.
Se coube a nossa espé-
cie nomear, marcar, e interagir
com o tempo, cabe a nós muito
mais; cabe ao homem escolher,
mudar os atos e arcar com as consequên-
cias de seus erros. Que as promessas de
Ano Novo não sejam vãs, e que não espe-remos o tempo passar, adiando aquilo que
já poderia ter sido feito. Agora estamos
entrando em 2015, é verdade, mas a vida
de muitos está parada desde 2013, 2012,
enfim. Que sejamos nós mesmos os reali-
zadores, e não passivos ao tempo.
Ontem, dia 1º, no Brasil, uma
seleção entrou em campo para jogar com
firmeza, com audácia e também muita
vontade. Falo dos gestores que tomaram a
posse ontem. E nós, brasileiros, eleitores ou não, somos a bola e a plateia, vemos
tudo de longe, mas estamos dentro do
jogo. Abrindo nossa lista temos Dil-
ma Rousseff, no segundo mandato
como presidente do Brasil e Michel Temer como vice. Nos Ministérios do
Governo Federal são eles: Kátia A-
breu, na Agriculta; Eliseu Padilha, na
Aviação Civil; Gilberto Kassab, no
Ministério das Cidades; Aldo Rebelo,
com Ciência e Tecnologia; na Controla-
doria Geral da União (CGU), o novo
ministro Valdir Simão; no de Defesa,
Jaques Wagner; no de Esportes, George
Hilton; no de Turismo, Vinicius Lages;
no de Portos, Edinho Araújo; no de
Pesca, Helder Barbalho; no de Minas e Energia, Eduardo Braga; no de Igualda-
de Racial, Nilma Lino Gomes. Como
ministro da Educação, teremos Cid
Gomes, governador do Ceará desde
2007, encerrado o mandato há poucos
dias. O Programa de Alfabetização na
Idade Certa surgiu em Sobral, sua cidade
natal, e inspirou os programas nacionais de
educação. O cearense também foi o respon-
sável pela coordenação da campanha do ex-
presidente Lula para o segundo turno da eleição presidencial. Cid disse ao jornal O
GLOBO que já tem um projeto no seu novo
cargo, ele quer facilitar o acesso do estudan-
te a área que ele se identifica: "Se o jovem
tem vocação mais para a área tecnológi-
ca, aprofunda em matemática, física; se
tem vocação mais para a área de huma-
nas, poder ter sociologia, filosofia. Não
podemos forçar todos a terem tudo, como
é hoje, que se obriga todos os alunos do
ensino médio a terem conhecimento so-
bre todas as áreas. Como é uma novida-de, vai de encontro à tradição de pelo
menos 40 anos no país, deve ser precedi-
do de uma grande discussão, vamos ouvir
experiências de outros países, tem diver-
sos modelos, mas acho que é possível
mudar em quatro anos”. Desejemos-lhe
sorte, e que se obter sucesso, seja modelo
para muitos.
Já no nosso interior, a ex-
delegada de Quixera-
mobim e agora na Regional de Quixadá,
em entrevista ao site
Revista Central, conta
como pretende conti-
nuar seu trabalho:
“Quero manter esse
vínculo com a popu-
lação do município e
todos podem estar
cientes de que a Regi-
onal estará dando esse suporte à Quixe-
ramobim”. Agora em
2015 o Delegado Sal-
viano de Pádua irá oficialmente coorde-
nar a Polícia Civil do município, antes ele
respondia pela delegacia de Banabuiú,
que está há mais de 7 meses sem registro
de homicídio. Também passa assumir
agora, até o fim de 2016, uma nova mesa diretora da Câmara Municipal de Quixe-
ramobim, os vereadores, Everardo Júnior,
como presidente da Câmara, José Helan,
como vice, e Antônio Filho e Carlinhos
Massa, como 1º e 2º secretários, respecti-
vamente.
Como vimos, o ano de 2015 será
cheio de mudanças no âmbito administra-
tivo, o que significa novas ideias, ações e
renovam-se também as esperanças políti-
cas, pois o passado não irá mais influir na
nossa realidade e devemos nos espelhar a
também seguir adiante, trabalhando, a-
gindo, criando, pois estamos contando
como uma coisa bem mais próxima: o
presente.
Página 2 URUQU Ê S EM AN AL
Visão panorâmica
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O
U Por Leandro Casimiro
O pro-cesso de gestão é a primeira fase do desenvolvimento humano, que se inicia mais especi-ficamente no mo-mento da concep-
ção, momento onde dar-se início a uma nova vida. O ambiente intra-uterino é o primeiro universo que o ser humano conhece e onde se originam as suas primeiras experiências, que poderão vir a determinar o modo como ele se relacionará com o mundo aéreo, ao longo de sua vida. Algumas áreas da
psicologia admitem que o ser humano pode ficar “marcado” antes mesmo do seu nascimento, especificamente em decorrência de vivências aversivas experimentadas durante sua gestação. Por isso é importante ter uma gravidez saudável e tranquila. O O comportamento da mãe e seus sentimentos em relação à criança
têm uma importância decisiva não só
no
desenvolvimento físico desta, mas também na sua saúde psicológica. Exercer os cuidados médicos, como efetuar regularmente o pré-natal, alimenta-se de maneira adequada, suprir as necessidades vitamínicas e usar cor-retamente as medicações prescritas, assim como evitar estimulação química e radioativa,
são formas de cuidado essenciais para o cres-cimento do bebê, que podem vir a prevenir danos físicos e mentais como doenças, má formação, atraso intelectual e problemas emo-cionais tanto para a mãe quanto para a nova vida. Estes cuidados são indispensáveis duran-te toda gravidez, mas essencialmente reforça-dos durante os 3 primeiros meses.
É também por volta do terceiro tri-mestre de vida pré-natal, que o feto começa a captar as vibrações dos sons das palavras emi-tidas pela voz materna e paterna, com todas as emoções que as acompanham, tudo pelo con-tato biológico com a mãe. Com o tempo, vai aprendendo a dar-lhes um significado através das reações fisiológicas maternas, como alte-ração de seu batimento cardíaco, pressão arte-
rial e produção hormonal. A futura mamãe não po-de e-
vitar que o bebê capte seus sentimentos de maior angústia, ansiedade ou estresse, pois o ambiente intra-uterino sai da neutralidade e o coloca em sofrimento.
Conversar com o feto, esclarecer o que está ocorrendo, como está se sentindo e
como se sente em relação a ele, libera os sen-timentos, principalmente os mais negativos para diminui a intensidade da angústia, man-tendo-se dentro de certo equilíbrio emocional, o que certamente será percebido por ele, pois o ambiente uterino tornar-se-á menos agressi-vo e, portanto, mais neutro.
Estas relações de troca com o feto são
fundamentais para a formação e fortalecimen-to do vínculo materno-filial, pois durante os meses de gravidez, o feto está diretamente ligado a tudo o que a mãe pensa, sente e fala a seu respeito. E se tudo o que toca a mãe, toca o bebê também, muito cedo o feto percebe o tipo de influência que o pai exerce sobre, ela, e consequentemente, sobre ele. E isso irá re-percutir por todo o restante da gestação, sendo
tão crucial quanto os cuidados médicos até o terceiro trimestre.
Por fim, chegamos ao parto, momento da gestação que por si só é eliciador de trauma emocional, haja vista a mudança radical e brusca de vivência que ocorre com o bebê e com a mãe. O feto sai de um ambiente tão conhecido, onde os sons internos maternos, os
sons externos mais abafados, a luminosidade controlada, a temperatura mais constante, enfim, todo o referencial adquirido por longos meses, perdem-se repentinamente em um momento conturbado e cheio de estranhezas. E o melhor que se pode fazer, ou simplesmen-te, o que se pode oferecer além de um parto seguro, é oferecer todo o conforto possível
após seu nascimento, para que reencontre e reconheça este mesmo referencial que o aco-lheu durante a vida pré-natal. A história de vida do bebê começa, portanto, anteriormente ao seu nascimento e pode ser estruturada de forma mais sadia, com cuidado, compreensão, sintonia e respeito se, desde a concepção, este for percebido como
um ser em formação, como uma pessoa em desenvolvimento.
Em relação à matéria publicada no Jornal SerTão, sobre o “Seu Fer-
nando”, conhecido por todos como
“Fernando Coveiro”, a homenagem
ao qual o mesmo recebeu no ano de 2012 da Câmara Municipal, foi
proposta pela edil Fátima Liduina
Pinheiro Leite (Vereadora), atra-vés do Projeto de Decreto 017/-
2011, no qual concede a Comenda
Acrísio Mendes Pereira ao Sr. An-
tonio Maciel Soares da Silva, “Seu Fernando”. Para ela foi uma honra
poder homenagear tão ilustre pes-
soa de nossa terra, o qual presta relevantes serviços à
população de nossa amada
cidade, Quixeramobim. A comenda foi outrora um títu-
lo concedido à pessoas de
alto escalão religioso ou
militar, cuja as atividades tinham significados dignos
de serem exaltados, como se
faz - através deste projeto - , o mais digno reconhecimen-
to de presteza por este mem-
bro tão fiel ao seu municí-
pio. Parabéns Sr. Antonio!
EDIÇ ÃO 12 Página 3
Argumento bio·psico·social
Comenda Acrísio Mendes Pereira
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L
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V
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T
A
L:
Olá queridos leitores! Neste ano a nossa coluna
Biopsicossocial vem trazer a vocês uma novidade, que
será publicada uma vez ao mês – mais especificamente na
primeira edição de cada mês - que muito interessa, a
quem é esse bicho humano tão problematizado aqui: O
Ciclo Vital. Nesta série de publicações abordaremos o
desenvolvimento humano, desde a infância até fase final
da vida, descrevendo os aspectos biológicos, psíquicos e
sociais de cada etapa.
Por Herleny Rios
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Coisa Nossa
URUQU Ê S EM AN AL
A imagem ao lado destacada é da antiga Casa de Agente, da RVC -
Rede Viação Cearense, que os matutos mais espirituosos denominavam, brin-
cando, de “rapariga velha cansada”, funcionando até a década de 50, transfor-
mando-se, posteriormente, em RFFSA - Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima, e que teve como funcionários e moradores seus José Ferreira, Luis
Chagas, Leontino Pereira e Antônio Viana entre outros.
Depois da desativação da Casa de Agente e por força de uma iniciati-
va dos doutores Pontes Neto e Galba Araújo, deu-se em todo o estado o proje-
to de instalar em todos os interiores uma casa de parto. O intuito era evitar o
desconforto e a dificuldade de conduzir as mães para terem seus bebês nos
hospitais das cidades. Assim sendo, a referida casa passou a funcionar como
maternidade.
O projeto previa que para que pudesse haver o funcionamento das
casas de parto e o seu uso correto, bem como os cuidados adequados aos recém-nascidos e às mães, seria necessária a presença
de uma enfermeira diplomada, e que a presença de uma cachimbeira, somente seria aceita caso a mulher a dar a luz achasse por
bem tê-la. A mulher chamada, cachimbeira, era aquela segundo a tradição afrodescendente, que realizava os trabalhos de parto a soprar fumaça de cachimbo nas partes genitais das mulheres, para facilitar o nascimento das crianças.
A Casa de Parto de Uruquê foi implantada com doação da atriz Vera Fisher, que havia estado no município de Quixera-
mobim, à trabalho, gravando o filme Dona Guidinha do Poço, por volta dos anos 80, e que por isso recebeu seu nome.
PASSATEMPO
Lenda: O choro da criança encantada. O Sr. Catuaba, antigo morador do distrito do Uruquê, conta uma história que ouviu na década de 60. Ele conta que na Fazenda Descanso, loca-lizada também do mesmo distrito, um morador do local também trabalhava na fazenda. Havia uma serra muita alta e bem lá em cima havia um buraco. Esta serra era perto de sua casa, ele morava sozinho, trabalhava na plantação o dia todo e as noites, sempre ficava descansando no alpendre de sua casa. O morador contou naquela época para as pessoas que moravam naquela fazenda que todas as noites escutava o choro de uma criança e quando ele ia saber de onde vinha, ele procurava pela criança e continuava a escutar o som vindo daquele buraco lá em cima da serra. As pessoas da fazenda não acreditavam na história dele e achavam que era
invenção. Ele tentou várias vezes subir na serra, para conseguir chegar no buraco, para ver se lá existia alguma coisa. Tentou subir escalando, tentou com corda, tentou fazer uma escada com as madeiras das árvores, tentou de todas as maneiras, mas sempre que ele tentava, acontecia alguma coisa para não dá certo; ele caia, a corda e a escada se quebra-vam, etc. Ele tentou construir um escada mais forte, mas ele nunca conseguiu alcançar o buraco. Continuava todas as noites escutando o choro de uma criança, vindo daquela serra.
A lenda também diz que, as pessoas que passam por lá à noite, escu-tam o choro de uma criança, mas ninguém consegue subir nessa tal serra, pois sempre acontece algo pra atrapalhar.
C P E S S O A S F
Z A I R O T S I H
U E R D N E P L A
O S O Z I N H O D
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EDIÇ ÃO 1 2
O Bom e velho Cearês:
- Bom que nem presta!!!
Expressão que indica que uma coisa é muito boa.
- Num tô dizendo que eu ando mole!!!
Expressão usada quando a autoridade é desafiada.
- Nem mel, nem cabaça!!!
Nem uma coisa, nem outra.
- Abriram as portas do inferno!!!
Fala-se quando chegam muitas pessoas feias, ao mesmo tempo.
- De besta só tem o jeito de andar e assim mesmo é de cario-ca!!!
Expressão irônica usada quando uma pessoa é muito esperta,
malandra.
- É muito peito mesmo!!!
Expressão usada quando alguém é muito atrevido, muito ousa-
do.
- Num fresque não!!!
Expressão usada para pedir que "páre com a brincadeira",
geralmente de mal gosto.
- Nem com a peste!!!
Expressão que quer dizer: "De jeito nenhum!"
- Não vale o que gato enterra!!!
Expressão que quer dizer que a pessoa não vale nada, é mal
caráter.
- Morreu Maria Preá!!!
Expressão usada para encerrar uma discussão.
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PERGUNTAS & RESPOSTAS-
1º A IGREJA PARA SER GENUÍNA PRECISA DE QUÊ?
R= SER ALICERÇADA NA REVELAÇÃO INFALÍVEL, INSPIRADA POR
CRISTO AOS PRIMEIROS APÓSTOLOS.
2º O QUE FORAM OS APÓSTOLOS DO NT?
R= FORAM OS MENSAGEIROS ORIGINAIS, TESTEMUNHAS E RE-
PRESENTANTES AUTORIZADOS.
3º AUTORIZADOS POR QUEM IRMÃO?
R= DO SENHOR CRUCIFICADO E RESSURETO (V.20).
4º E O QUE MAIS FORAM ESTES APÓSTOLOS DO NT?
R= FORAM AS PEDRAS FUNDAMENTAIS DA IGREJA.
5º PORQUE FUNDAMENTAIS?
R= PORQUE SUA MENSAGEM ENCONTRA-SE NOS ESCRITO DO NT.
6º DE QUE FORMA ENCONTRA-SE?
R= COMO O TESTEMUNHO ORIGINAL E FUNDAMENTAL DO EVAN-
GELHO DE CRISTO.
7º DO EVANGELHO DE CRISTO! TEM VALOR? ATE QUANDO VALE?
R= VALIDO PARA TODAS AS ÉPOCAS.
8º ENTÃO PORQUE OU PARA QUE MUDAR?
R= RESPOSTA PESSOAL.
ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ
Dia de Reis
Assim está dito na Sagrada
Escritura: Mt 2. 1 Tendo Nascido Je-
sus em Belém da Judéia no tempo do
rei Herodes, alguns magos do Oriente
chegaram a Jerusalém 2 e perguntaram:
“onde está o reis dos Judeu, que acaba
de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem”. 3
Ao ouvir isso, o rei Herodes ficou alar-
mado e com ele toda Jerusalém. 4 O rei
reuniu todos os sumos sacerdotes e os
escribas do povo, e começou a pergun-
tar-lhes onde deveria nascer o Cristo. 5
“ Em Belém da Judéia- responderam
eles – pois assim foi escrito pelo profe-
ta : 6 E tu, Belém, terra de Judá, de
forma alguma és a menor das sedes
distritais de Judá, porque de ti sairá
um chefe que apascentará meu povo
Israel”.7 Herodes chamou, então, se-
cretamente os magos e informou-se
com eles cuidadosamente sobre o tem-
po exato em que a estrela tinha apareci-
do. 8 Depois, mandou-os até Belém e
disse : “Ide e investigai bem sobre o
menino e , quando o tiverdes encontra-
do, comunicai-me, para que eu também
possa ir prestar-lhe homenagem”. 9
Tendo ouvido o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia
à frente deles, até parar sobre o lugar
onde estava o menino. 10 Quando vi-
ram a estrela, encheram-se de grande
alegria. 11 Ao entrar na casa, viram o
menino com Maria, sua mãe; e prostra-
dos, lhe renderam homenagem. Abri-
ram seus cofres e lhe ofereceram pre-
sentes, ouro, incenso e mirra. 12 De-
pois, avisados em sonho para não volta-
rem a Herodes, retornaram para sua
terra por outro caminho.
Do dia 24 de dezembro ao dia
6 de janeiro; são esses os dias guarda-
dos no calendário Cristão para rememo-
rar a passagem bíblica destacada em
Mateus 2; 1-12, onde os três reis ma-
gos, Belchior, Gaspar e Baltazar saíram
a realizar a árdua trajetória em busca do
menino Jesus. Levando consigo alguns
presentes na esperança de ofertá-los ao Messias.
Trouxeram ouro, incenso e
mirra, todos com diferentes significa-
dos e origens, sendo elas respectiva-
mente, da África, da Europa e da Índia
a começar pela mirra, que foi o presen-
te trago por Baltazar, segundo nos é
contado. Mirra era um arbusto muito
comum na África, de porte pequeno,
ofertado apenas aos profetas, por possu-
ir uma resina rica em propriedades me-
dicinais. O ouro, da Europa, foi o pre-
sente trago por Belchior, e este, repre-sentava as riquezas e as nobrezas dig-
nas de um Rei. E o incenso, presente do
mago Gaspar, trazia da Índia as crenças
voltadas à ideia de reverências à divin-
dade, à fé e à espiritualidade.
Sabemos que este feito foi
realizado por volta do ano I, e com o
passar do tempo a representação foi
tomando “caras”. Em razão disso, o Dia
de Reis é visto hoje como uma festa na
tradição de todos os povos. Sendo as-
sim... Alguns optam por festejar dan-
çando, alguns com banquetes, outros
presenteando, o que vale mesmo é co-
memorar...
É tanto que, em alguns países
como Espanha e Portugal, as crianças,
no decorrer das noites, deixam sapatos
na janela com capim antes de irem dor-
mir, para que os camelos que carregam
os três Reis Magos possam se alimentar
e retomar a viagem. E em troca, os ma-gos lhes deixam doces no lugar do ca-
pim. Na Itália, a comemoração recebe o
nome de Befana, uma bruxa boa que
oferece presentes às crianças. E ao Bra-
sil, a tradição foi trazida pelos portu-
gueses na época da colonização do país
e, desde então, é festejado anualmente.
A folia de reis brasileira é
representada por meio de um movimen-
to cultural, onde grupos saem cami-
nhando pelas ruas das cidades, levando
às pessoas as bênçãos do menino Jesus.
Assim, os participantes saem ao estilo,
e cada personagem possui roupas pró-
prias, o que deixa a folia com um ar
mais animado!
Sintetizando: os integrantes do
grupo da folia de reis são: o mestre, o
contramestre (alguns donos de conheci-
mentos sobre a festa), os músicos e tocadores, além dos três reis magos e
do palhaço, que dá o ar de animação à
festa, fazendo a proteção do menino
Jesus contra os soldados de Herodes,
que queriam matá-lo. E, claro, os foli-
ões, que dão o toque especial, seguindo
o cortejo.
Página 6
Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Uruquê Semanal
Fábio Barbosa
Durcilene Costa
D. Eugênia
Apoiam essa ideia
Por Thalia Oliveira
EDIÇ ÃO 12
O Grupo Cultural Faz Di Conta e o Jornal Uruquê Semanal, têm a honra de anunciar o 1º Embate de Futsal
Faz Di Conta, que será realizado nesse mês de janeiro, tendo
início no dia 11, no Ginásio da E. E. F. José Marinho de Gó-
es, e finalizando-se dia 18, no Ginásio Poliesportivo Antônio
Pinheiro. As premiações serão: para o time campeão, um
troféu e medalhas e para o time vice-campeão, medalhas. Se
farão presentes no torneio equipes do distrito de Uruquê, Jua-
tama e Quixeramobim.
Para que sejam iniciadas as partidas todas as equipes
devem ter no mínimo 05 (cinco) atletas, todos devidamente
uniformizados, constando em súmula e com documentação
original (descrita no item 1 do Regulamento do Torneio) em mesa (não será permitida a participação do atleta que não
estiver com o documento em mãos no dia dos jogos); As par-
tidas serão paralisadas caso as equipes fiquem com menos de
04 (quatro) atletas em quadra, por motivo de expulsão, exclu-
são ou por não ter quorum no banco de reservas para fazer
substituição de jogador contundido; Todos os atletas devem
obrigatoriamente usar equipamentos para prática do Futsal,
ou seja, calção ou bermuda, meias, camisas com número legí-
vel, tênis apropriado para a prática desta modalidade e cane-
leira (não obrigatória); Todos os atletas devem estar usando a
mesma cor do uniforme, salvo o goleiro; quanto os atletas do banco de reservas, não será permitido
a entrada na quadra se os mesmos esti-
verem indevidamente trajados; Fica
estabelecido que os membros da co-
missão técnica não possam represen-
tar suas equipes trajados de bermuda,
camiseta regata, boné, toucas, calça-
do aberto ou quaisquer itens que os
oficiais de arbitragem considerarem
impróprios.
Este evento tem como promo-
tores o Grupo Cultural Faz Di Conta e o Jornal Uruquê Semanal, com coorde-
nação esportiva de Luciano Quitola, e
tem como apoio, COCALQUI, Rober-
lan Saldanha, Vererador Idel e Nargé-
rio Coelho.
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Esporte Culinária
O Bolo Rei chegou a Portugal no final do século XIX e, foi popularizado pelas doceiras de Lisboa e Porto. A tradição chegou ao Brasil com imigrantes portugueses. Hoje o bolo é a estrela da festa de 6 de janeiro, quando os cristãos celebram a adoração do Menino Je-sus, pelos Reis Magos. Segundo a tradição, o Bolo Rei deve ser a-
companhado de dois mimos: uma prenda e um presente. Quem rece-ber a prenda na sua fatia de bolo, terá sorte no ano e pagará o Bolo Rei do próximo 6 de janeiro. Quanto ao presente, trará riqueza a quem encontrar.
A diferença do bolo rei além de estar na forma da coroa de um rei, também está no recheio e enfeite, com frutos secos (amêndoas, nozes, pinhões) e frutas cristalizadas. Todos estes frutos simbolizam as jóias que enfeitam as coroas dos reis.
Bolo dos reis
Ingredientes: 4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo 2 tabletes de fermento biológico 1 xícara (chá) de açúcar 4 colheres (sopa) de leite 5 ovos 2 colheres (sopa) de casca de laran-
ja ralada 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva 1/2 xícara (chá) de uva passa sem semente 4 colheres (sopa) de amêndoas picadas 4 colheres (sopa) de nozes picadas 1 xícara (chá) de frutas cristalizadas 100 g de cerejas cristalizadas
4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
Modo de Preparo: Em uma tigela, peneire a farinha de trigo e reserve. Em uma tigela misture o fermento e 3 colheres (sopa) de açúcar até obter uma pasta. Misture o leite aquecido e 4 colheres (sopa) de farinha de trigo. Cubra a tigela com filme plástico e deixe crescer por 15 minutos. Coloque em outra tigela 4 ovos, o vinho do porto e as raspas de laranja e bata rapidamente com um batedor manual. Reserve. Depois, em uma su-perfície lisa, coloque a farinha de trigo restante e faça uma cavidade
no centro. Junte o azeite de oliva (reserve 1/2 colher de sopa) e o açúcar restante. Com as pontas dos dedos misture até obter uma faro-fa. Acrescente a massa crescida e misture. Junte, aos poucos, os ovos batidos e sove a massa por 5 minutos. Adicione as uvas passas, as amêndoas, as nozes e metade das frutas cristalizadas. Misture delica-
damente e transfira a massa para uma tigela. Cubra com filme plástico e deixe crescer por 1 hora. Em seguida, modele a massa, for-
mando um anel, de modo que no centro tenha 15 cm de diâmetro. Transfira a massa para uma assadeira para pizza com 30 cm de diâ-metro, untada com o azeite reservado. Deixe crescer por mais 30 minutos. Ligue o forno à temperatura média. Distribua sobre a massa o restante das frutas cristalizadas e as cerejas. Pressione ligeiramente com os dedos e pince-
le toda a superfície com o ovo restante bati-do. Leve-o bolo ao forno por 40 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia limpo. Retire do forno, desenforme ainda morno e disponha em um prato grande. Em seguida, distribua por cima o açúcar de confeiteiro em montinhos. Se preferir, no momento de servir coloque fios de ovos na parte central do bolo.
Por Suélia Pinheiro
Hoje nossa coluna fará uma retrospectiva das imagens e fotos mais curiosos de 2014. Preparado? Então vamos lá!
Nós mostramos no Uruquê Sema-
nal fotos de estupro de focas con-
tra os pinguins Reis da Ilha Mari-
on, localizada no Atlântico
Sul, Biólogos acreditam que a falta
de focas fêmeas tem levado os
machos a terem esse comporta-
mento agressivo com os pinguins.
Essa é a ginasta Jen Bricker, de 27 anos, nasceu sem as pernas. Mesmo
assim venceu várias competições na
Califórnia, nos Estados Unidos e
tornou-se famosa pela sua determi-
nação e superação.
Crianças, não façam isso em casa.
Esse americano, é um treinador de
ursos. Ele chocou o mundo com essa foto feita no seu rancho. Cora-
joso ou irresponsável?
CURI
S I D A D E S
Leandro Casimiro
Página 8 Próxima edição: 09 de janeiro
Imagine você estar visitando a África do Sul e dá de cara com um elefante, até ai tudo bem, tem muitos por lá, mas esse motorista não imaginava que um elefante
que se aproximava do seu carro queria se coçar nele, isso mesmo! Os dois foram chacoalhados, mas saíram do episódio inusitado sem um arranhão. Depois de se coçar, o elefante seguiu seu caminho.
Outra foto bastante inusitada foi essa tirada de um orangotango de 14 anos, que virou a principal atração de um zoológico na Indo-nésia. Um dia um visitante jogou um cigar-
ro na sua cela e logo depois, com o cigarro ainda acesso, o símio o fumou. Os turistas se aglomeram ao redor do cercado onde Kirno vive. Deste então, muitos turistas lançam cigarros acesos para o orangotan-go. A administração do zoo proíbe, mas disse que não pode controlar. Atualmente, ele fuma dezenas deles diariamente.
Também mostramos antes, aqui no
nosso Jornal, a bicicleta do João que
recolhe restos de bicicleta jogados na
natureza e reutiliza na construção de
bicicletas como essa de 3 andares. Tan-
to para subir como para descer é necessário pular. Sempre o piloto, claro, será o ultimo a descer.