Post on 26-Jan-2019
A verdade deste lugar sabe-Ia-a a mar. Aquele tr iangulo de Atlantica que do Co nventinho se ve ea
testernunha des oito seculos da sua existencia. Pena que un ica e muda. Mas esse mar, que tanto viu e dei xou de vel', pede bern
agora ondu lar de a legri a . 0 ere mi ter io renasceu . Lindo e acanhado como sempre foi, simples no trace, descendo a serra como urn rai o de luz, sugan do a ria cho , mas virado a ele, mar, venerando-o sempre.
N u m ce rt o tem po , andava Afonso Henriqu es tornando aos mouros a que queria para as cristaos e somando sucessos as batalhas, quando na serra de S in tra se rendeu a alto castelo. Lisboa, cercada , pouco
mais resistiria. 0 primeiro monarca, se bern con qu istava, melhal' doava, e a Pero Pais da Maia, seu alferes-rn or, doou uns largos hectares sabre a mar, nesre limite da serra de Sintra. Enceta-se assim a h istoria, a len
da e a cult o a Sao Satum ino e respect iva capela, no morr o da Peninha. Cu lto, cfrios e romeiros engrossaram, e j a com D. Sancho I subido ao trona, e concedida a Pero Pais a autorizacao para formal' uma "confraria". A car ta de doacao do rei parece dar
sentido ao que pode tel' sido pa r seculos este Co nve nto de Sao Satumi no - uma cornunidade religiosa, peniten te e isolada na serra, devota do santo. Mas quis a tempo que murch asse tarnanha devocao. Foram-se as
crentes e as ordens, ficou-se a mar e a pedra. Que m conh ece a C o nven to d a
Arrabida tera boa pista para Sao Saturn ine . Ea mesmo tipo de construcao, num terreno semelhan te . [oao Kaditch, autor de tantas obras alheias, encontrou este lugar de mar e pedra, a venda, na sua regiao. Vendava-o urn manto de silvas, outro de incertezas, m as a rrisco u. E estava pa ra v ir a mais
incnv el fase da aquisicao. Kaditch e John Perr ie , seu amigo, co lega e pa rc eiro no negocio , perceberam que na o tinham as
alicerces de uma edificacao qualquer, mas sim de uma serie de divisoes de dimensoes reduzidas, ligadas entre si e sem aspecto que ind iciasse ser aldeia. A hisroria daria pistas.
oportae esta aberto, as camas feitas, 0 jantar serve-se
ao par-do-sol, Depois es6ir descobrindo as pedra s,
as imagens sacras, os vitrais, os livros, as pipas de vinho...
EVA S QESIB5
Isto foi lugar de eremitas. Refugio de homens que, na senda de Sao Saturnine, se fixaram para elevar 0 espfrito e achega-lo a Deus, apoiando as gentes dos diversos cfrios das redondezas mais a mao de povo que corria a Peninha em romaria. Espantosa descoberta, mas que dolorosa ruina...
Ao belo seguiu-se 0 desespero da bumcracia, dos roubos sucessivos, da falta de sensibilidade de algumas entidades. [oao Kaditch tinha uma obra, desta vez sua,
Convento de Sao Saturnino
€100,OO - €120,OO Tel.: 21.928.3192
oConvento dispoe de cinco quartos, um deles na torre eoutro com varanda evista para 0 mar. Os h6spedes tem acesso
as salas de jantar ede estar, sendo 0 pequeno-almoco servido consoante 0 desejo do fregues. Com marcacao previa, ha jantares. La fora, conte com uma piscina, miradouro sobre omar. Caminhe ate apequenina praia dos pescadores, pelos
carreiros abertos entre avegetacao rasteira e, se gosta de animais, vai tercompanhia de gatos, caes eda mimalha
Joana, uma burrinha grega. Acasa tem aquecimento central, uma lareira de categoria na sala principal eoutra
num coberto por cima da piscina que s6 visto. Lindo.
8slEVASQES
amarrada e condicionada. Nao desistiu e a sorte acabou por sorrir aqui e ali. Levantou o conventinho com a mesma genialidade de ha 800 anos e teve a elegancia final de deixar 0 seu menino cair nos braces de todos nos. Sao Satumino e dele mas tambern e de quem la quiser ir. 0 portae esta aberto, as camas feitas, 0 jantar serve-se no pot-do-sol. Ao leitor, deixamos 0 trabalho da objectiva e a noticia do notavel patrimonio que 0 Pafs acaba de ganhar. Daqui em diante, 0 que
importa saber so os arquitectos e os olhos de cada hospede poderao revelar. De onde vern cada pe<;;a de arte e de mobiliario. Quem e toda aquela gente cujos retratos invadem paredes em telas magnificas. Sobre as pedras, as imagens sacras, os vitrais de imperdoavel born gosta, os ferros forjados, os Iivros, as pipas de vinho, a horta... e 0 ernpenho das almas que la trabalham desde a primeira hora. A todos uma dignfssima nota de temura e gratidao.•
I
oseu US vaguearpelas praias Se bern que a vontade de sair do Convento possa nao se r m uita, a regiao de Sintra presta-se a be los passe ios. A prove itar 0
Verao implica banhos de mar e as praias das redond ezas t e rn t udo 0 qu e se q ue r . Tradicao balnear, toldos e banhe iros, areais
extensos e bons restaur antes onde pet iscar marisco e bebericar imper iais fren te ao mar . G uincho , Aba no , Praia Grande e Praia das Macas, sao as rai n h as d o Verao n est e arraba lde saloio da cap ital portuguesa.
participar na animac;ao As charre te s, 0 e lec tr ico, as dezenas de loj as d e velhari as e an t igu id ades, as esplanadas e os percursos pe donais pa ra genre determinada em conhece r este naco do Pat rimonio da H umanidade. Mas graca
tern a fei ra de S . Ped ro de S in t ra (quinzenal e aos domingos), onde as genr es vern vender rudo aqu ilo que produzem e da
melhor qu alidad e: me l da serr a , aze ite , frutas, legum es e flores. E tem 0 pao com chourico, as cam isolas baratas, as velha rias,
os obj ectos para a casa, e ate gal in has , patos e coelhos.
provarGOCes... As queijadas e os travessei ros te rn longa tr adi cao em Si n rra, ai nda que so se ja m fabricados em casas muito especfficas, como a Casa do Preto ou a pastelaria Piriquita.
... evinhos Os vinhos de Colares sao obrigatorios para acompanhar uma boa refeicao ao jantar. A Adega Coopera tiva de C olares pode se r v is itada e at sa be ra a lo nga e s ingula r
historia das vinhas autoctones,
#'
EJ '"",,.'M"" utilidades",
COMO IR Percorra aA5 esaapa ra a Malveira daSerra/Aldeiada Juze. Ja 118 Malvelra siga a indica~ao
ColareslSinlJa evire adiante para ecaboda Roca/AzOia.NaAzOla, '~ re no primelro caminho de terra. il esquerda, no lugar do Moinho D.Olllxote.Apoucosmetros abaixo do Moinho, uma placa cor-de-vinhniodica0 Cnnventa de S. saturnino.de novo aesquerda,
visitar o patrim6nio o que a serra de Sintra, a sua vila e os seus
palacetes de encosta tern para desvendar e tao vasto e rico que carece de varias incursoes. Mesmo assim, va ao Palacio Nacion al, aos jardins de Monserrate, ao terreiro de Seteais, ou passe uma tarde a conhecer os misteriosos cantinhos e as inesperadas obras de arte do jardim da Quinta da Regaleira. Nao esq ueca 0 Mu seu Berardo, com exemplar
co leccao de arte moderna, e 0 Mu seu do Brinquedo, onde batalhoes de soldadinhos
omar que espreita ao longe chama
:=J Q)Zo Q. CD ~-
Q. CD • •
de chumbo, casinhas de bonecas onde men inas ricas de outros tempos treinavam para a v ida dorn est ica e mu itos outros br in quedinhos, the trarao violen tas saudades de ser menino ou menina,
por uma ida apraia. Depois es6 escolher: Guincho, Abano, Praia Grande ou Praia das Ma~as
ONDE DORMIR Convento de Sao Saturnino Aloia, Sintra Tel.: 21.928,3192/9449 e-mait: contact@saosat.com www.saosat.com
Algunsdados Iacultadns neste gu;a podem vira serallerados apes 0 fechodaedi,ao. Paramais informa, Ges, consulle 0posto de lurismo local.
ONDE COMER Restaurantedo PalaciodaPena Parque Naturalda Pena Tel.: 21.923.1208
RestauranteRegIOnal de Sintra Tel.: 21.923.0267
CONTACTOS PostadeIurismedeSintra Tel.: 21.923.1157
_
o verdodeiro adepto nco tiro ferios,
Ligue 12406 e OUC;:O
as ultirncs do futebol
CUStD de uma cham ada
mOvel TMN - movelTMN + €0.203(IVA tnduido).