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FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO DE

RUMINANTES

- Aparelho digestivo complexo

- População de microrganismos do rúmen

- Capacidade de digestão da fibra

- Capacidade de utilização de nitrogênio não

protéico

- Síntese de algumas vitaminas B e K no rúmen

Utilização de carboidratos pelos ruminantes

Parede Celular

Hemicelulose

Celulose

Lignina

Conteúdo Celular

Ácidos Orgânicos

Açúcares

Amido

Frutosanas

Lamela Média

Substâncias Pecticas

b-glucanos

Utilização de carboidratos pelos ruminantes

Utilização de compostos nitrogenados pelos ruminantes

Proteína

-Proteína verdadeira

- Proteína solúvel

- Proteína de baixa degradação

- Nitrogênio indigestível

- Nitrogênio não proteico (uréia, biureto)

Metabolismo de compostos nitrogenados em ruminantes

Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

Qualidade de Forragem

Qualidade de forragem ou valor alimentício, normalmente é

CONFUNDIDO com o valor nutritivo (Moore, 1994)

Do ponto de vista dos nutricionistas e agrostologistas, o valor

nutritivo (VN) é dependente de três componentes gerais:

- Digestibilidade,

- Consumo

- Eficiência energética

(Raymond, 1969)

Valor Alimentício, Qualidade apresenta aspectos relacionados

ao desempenho animal.

Valor nutritivo: refer-se a composição

química, digestibilidade e natureza dos

produtos da digestão

Qualidade de forragem: refere-se ao

consumo de energia digestível

Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

Figura 01. Fatores associados ao valor nutritivo da forragemAdaptado de Mott e Moore, 1970

Qualidade de Forragem

Introdução

Inclusão da estrutura da pastagem no diagrama proposto por Mott e Moore (1970)

Parede Celular

Hemicelulose

Celulose

Lignina

Conteúdo Celular

Ácidos Orgânicos

Açúcares

Amido

Frutosanas

Lamela Média

Substâncias Pecticas

b-glucanos

Fatores que interferem na qualidade

Espécie forrageira

Idade da planta

Fertilidade do solo

Fatores ambientais

Valor alimentício

Valor nutritivo de plantas forrageiras

Espécie Forrageira

0 30 40 50 60 70 80 85

20

15

10

05

Fre

ên

cia

de

ob

se

rva

çõ

es (

%)

Digestibilidade da matéria seca (%)

_ _ _ _ _ espécies tropicais

_______ espécies de clima temperado

Van Soest, (1994)

Espécies Digestibilidade(% da MS)

Teor de PB(% da MS)

Leguminosas de clima tropical 57 16,5

Gramíneas de clima tropical 54 9,2

Gramíneas de clima temperado 67 11,7

Leguminosas de clima temperado 61 17,5

Tabela - Valores médios de proteína bruta e dedigestibilidade de espécies forrageiras

Minson (1990)

Fr

0

10

20

30

40

50

60

70

TVL BPF ESC EPI MES

Tecidos

Pro

porç

ões

(%

)C4 C3

-

- -

- EPI -

Figura - Proporção de tecidos em lâminas foliares de gramíneas de clima

tropical C4 e temperado C3. TVL (tecido vascular lignificado); BPF (feixes

da bainha do parênquima); ESC (esclerênquima); EPI (epiderme); MES

(mesofilo).Adaptado de WILSON, (1997)

Fração carboidratos

Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária e as indicações

dos tecidos mensurados na avaliação anatômica. Mesofilo (MES); Tecido vascular

lignificado (TVL); Floema (FLO); Esclerênquima (ESC); Epiderme adaxial (EAD);

Epiderme abaxial (EAB); paredes externa, interna e radial das células da bainha

do feixe vascular (BFVe, BFVi e BFVr).

Gobbi, (2004)

MESFLO

EAD

TVL

EAB

BFVi

BFVe

BFVr

ESC

Fração carboidratos

Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária com sítios de

lignificação evidenciados pela luz polarizada (áreas mais claras e brilhantes).

Gobbi, 2004

Fração carboidratos

Degradação das folhas após 48

horas de incubação:

•capim bermuda (A)

•capim dos pomares (B)

A

BAkin et al., (1987)

Fração carboidratos

Parede Celular

- Celulose (Carboidratos)

- Hemicelulose (Carboidratos)

- Lignina

Conteúdo celular

- Açucares solúveis (glicose, sacarose, frutose)

- Amido

- Ácidos orgânicos

- Proteína

Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

A análise química pode não fornecer uma estimativa

direta do VN de uma forragem, mas pode-se

estabelecer relações estatísticas para se determinar a

digestibilidade e o consumo.

A utilização dessas relações é de importância para se

predizer o desempenho animal através da análise dos

teores de fibra, proteína, lignina e de outros

componentes da forragem.

Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

Valor Nutritivo de Plantas Forrageiras

O conteúdo de matéria seca (MS) não é considerada

uma característica química por muitos pesquisadores

em plantas forrageias, mas sua avaliação precisa é

essencial para a acurácia das outras avaliações.

Pequenos erros na avaliação da MS são ampliados no

calculo das outras frações, afetando a determinação da

qualidade da forragem.

Determinação de matéria seca.

O sistema de análise de Weende, também denominado de sistema

de análise proximal para a determinação da composição química de

plantas forrageiras, vêm sendo usado desde 1890

Sistema de Análise de Weende

No sistema de análise de Weende os teores de cinzas ou matéria

mineral (MM) são determinados após incineração da amostra a 550°C-

600 °C.

A fração proteína bruta (PB) é quantificada pelo método Kjeldhal, onde

o nitrogênio total (NT) da amostra é dosado, e a seguir multiplicado por

6,25, considerando-se que todas as proteínas das plantas forrageiras

contêm 16,0% de nitrogênio.

A fibra bruta (FB) é avaliada mediante o tratamento da forragem com

soluções de ácido e base fracas. No entanto, é importante ressaltar que

alguns componentes da fibra (lignina, hemicelulose) são parcialmente

solubilizados por esses produtos químicos.

Sistema de Análise de Weende

A fração extrato etéreo (EE) é obtida após o tratamento da amostra com

éter, sendo considerada como a porção de lipídeos (gordura) da forragem.

Finalmente, a fração extrativo não nitrogenado (ENN) é calculada por

diferença, onde se subtraem de 100 os valores obtidos para os demais

componentes analisados, ou seja, ENN = 100 - (PB + FB + EE + MM).

Sistema de Análise de Weende

Van Soest (1994) reporta que nenhuma das premissas anteriores é

verdadeira e que o grau de erro varia consideravelmente em decorrência

das seguintes considerações:

1- A fração EE inclui ceras e pigmentos de pouco valor nutricional, e a

forragem não contém triglicerídeos. Além disto, os galactolipídeos das

folhas possuem menor teor energético do que o fator 2,25 usado no

cálculo do NDT.

2- O tecido vegetal contém quantidades variáveis de compostos

nitrogenados, como ácidos nucléicos, amidas, nitratos, amônia e também

frações associadas à lignina. O conteúdo de N da fração protéica varia de

15 a 16%, e esta corresponde a 70% do N total da planta.

Sistema de Análise de Weende

Van Soest (1994) reporta que nenhuma das premissas anteriores é

verdadeira e que o grau de erro varia consideravelmente em decorrência

das seguintes considerações:

3- No sistema de análise usado para fibra bruta, é comum a

digestibilidade da FB ser maior do que a do ENN, sendo tal fato

explicado pela solubilização de parte da hemicelulose e da lignina

durante as análises de FB.

4- No cálculo do ENN por diferença, ocorre o efeito cumulativo, em

função dos erros cometidos nas demais avaliações.

Sistema de Análise de Weende

a- A fração EE engloba lipídeos e gorduras, de maneira geral, os

quais contêm 2,25 vezes mais energia do que os carboidratos.

b- Todo o nitrogênio da amostra é de origem protéica, a qual contém

16% de N; daí a utilização do fator 6,25, ou seja, 100/16 = 6,25.

c- A FB está constituída pela fração menos digestível da forragem.

d- O ENN representa a fração de carboidratos altamente digestíveis.

O sistema proximal é a base para o cálculo do conteúdo de

nutrientes digestíveis totais (NDT), segundo a seguinte fórmula:

NDT = PD + (EED x 2,25) + FD + ENND

Para o calculo assume-se as seguintes considerando-se as

seguintes condições:

Parede Celular

Hemicelulose

Celulose

Lignina

Conteúdo Celular

Ácidos Orgânicos

Açúcares

Amido

Frutosanas

Lamela Média

Substâncias Pecticas

b-glucanos

Fracionamento dos carboidratos da forragem

Sniffen et al., 1992

Parede Celular

Hemicelulose

Celulose

Lignina

Conteúdo Celular

Ácidos Orgânicos

Açúcares

Amido

Frutosanas

Lamela Média

Substâncias Pecticas

b-glucanos

Celulose (Carboidratos)

Hemicelulose (Carboidratos)

Lignina

Parede Celular

Sistema de Análise de Van Soest

Van Soest, 1994

Fracionamento dos carboidratos da forragem

Sniffen et al., 1992

Parede Celular

Celulose

É o polissacarídeo das plantas superiores mais estudado,

consistindo de longas cadeis de glicose com ligações do

tipo β 1-4, não ramificada

Essa organização resulta em cadeias lineares ligadas

entre se por pontes de hidrogênio.

Outros polissacarídeos e a lignina podem estar

associados a celulose, mas não há evidências de

ligações covalentes entre eles.

Interações potenciais entre celulose e xilanas e organização da matriz da

parede celular.

Hatfield, 1989

Parede Celular

Hemicelulose

Trata-se de um polissacarídeo composto por diferentes

tipos de açucares, destacando-se xilose, arabinose, ácido

galacturônico, galctose, unidos por ligações do tipo β.

A hemicelulose apresenta ligações covalentes com a

lignina.

A hemicelulose pode ser solubilizada por solução alcalina

ou ácida.

Ligações de ácidos p-cumárico e ferúlico com componentes da parede celular

Jung, 1989

Um vez que CO2 é concentrado antes de se ligar com a RUDP no ciclo das

plantas C4, estas necessitam de menor quantidade desta enzima dos que as

plantas C3 para uma mesma taxa de fotossíntese (Von Caemmerer,

2000).

Consequentemente, as plantas C4 contem menor quantidade de RUDP, e de

outras enzimas fotossintéticas, as quais juntas representam 50% do N

protéico foliar (Long, 1999).

Adesogan, (2009)

Fração nitrogenada de gramíneas tropicais

Valor alimentício

Métodos químicos para o fracionamento do N

Weiss & Pell, 2007

Estimativa in situ da partição do N da forragem

Weiss & Pell, 2007

Fracionamento da proteína total dos alimentos, conforme sua

determinação, de acordo com os métodos propostos por

Krishnamoorthy et al. (1982) e Licitra et al. (1996).

Tabela - Teores de compostos nitrogenados de forrageiras C3 e C4

EspéciePB

%MS

FraçõesFonte

A B1 B2 B3 C

---------------Plantas C4 ------------------------------

Tifton85 13,7 34,8 10,7 15,4 19,6 19,5 Moreira, 2004

Tanzânia 12,2 24,0 5,9 21,1 40,0 9,0 Balsalobre et al., 2003

Mombaça 11,3 14,9 52,8 20,5 11,9 Lista et al.2007

----------------Plantas C3 ------------------------------

Alfafa 20,6 23,4 17,1 51,6 3,1 4,8 Elizalde et al., 1999

Aveia 20,6 95,5 4,1 0,5 Ferrola el at., 2008

Fatores que interferem na qualidade

Espécie forrageira

Idade da planta

Fertilidade do solo

Fatores ambientais

Pool

MetabólicoReservas

Nutrientes do solo

Luz

CO2

H20

Estruturas de

Resistências

Estresse

Doenças

Clima

Predadores

Fatores Ambientais

Van Soest, 1994

Valor nutritivo de plantas forrageirasVan Soest, 1994

Espécie Forrageira

0 30 40 50 60 70 80 85

20

15

10

05

Fre

ên

cia

de

ob

se

rva

çõ

es (

%)

Digestibilidade da matéria seca (%)

_ _ _ _ _ espécies tropicais

_______ espécies temperadas

Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária e as indicações

dos tecidos mensurados na avaliação anatômica. Mesofilo (MES); Tecido vascular

lignificado (TVL); Floema (FLO); Esclerênquima (ESC); Epiderme adaxial (EAD);

Epiderme abaxial (EAB); paredes externa, interna e radial das células da bainha

do feixe vascular (BFVe, BFVi e BFVr).

Gobbi, 2004

MESFLO

EAD

TVL

EAB

BFVi

BFVe

BFVr

ESC

Espécie Forrageira

Seção transversal da lâmina foliar do feno de capim-braquiária com sítios

de lignificação evidenciados pela luz polarizada (áreas mais claras e

brilhantes).

Gobbi, 2004

Espécie Forrageira

Qualidade da forragem da folha e caule de gramíneas e leguminosas

Collins, 1988

Produção de matéria seca e composição química em resposta ao crescimento (Blaser, 1988)

Qualidade da planta forrageira em função da idade

Blaser, 1989

Relação entre idade da planta, digestibilidade e consumo

Fonte Moore, 1980

Adubação nitrogenada

Fator de Manejo

Espécie Doses (kg N/ha) Kg MS/kg N Citação

Braquiarão 0 a 360 11,2 a 20,7 Marcelino et al. (2001)

Coast cross 0 a 750 16,0 a 43,0 Primavesi et al. (2001)

Elefante anão 0 a 600 5,0 a 11,0 Mistura et al. (2001)

Panicum maximum 0 a 450 60,5 a 89,2 Lugão et al. (2001)

Tifton 85 0 a 600 18,5 a 43,0 Alvim et al. (1999)

Pangola 0 a 400 20,0 a 44,0 Salles & Gonçalves, (1982)

Cynodon 0 a 120 39,0 Isepon et al. (1998)

Eficiência da adubação com nitrogênio (kg MS/kg N

aplicado) em diferentes forrageiras.

Adaptado de Balsalobre et al. (2002)

Adubação nitrogenada

Forrageiras kg PV/ kg N Referência

Colonião 1,69 Quinn et al., 1961*

Jaraguá e Colonião 1,57 Quinn et al., 1962*

Pangola 2,80 Evans, 1968*

Colonião, Bermuda 0,58 Lima et al., 1969*

Elefante “Napier” 1,45 Lima et al., 1969*

Pangola 1,82 Aronovich et al., 1970*

Colonião 2,40 Gomide et al., 1971*

Pangola Comum 0,90 Sartini, 1975*

Pangola Taiwan 1,30 Sartini, 1975*

Swannee bermuda 1,53 Sartini, 1975*

Capim-elefante 2,44 Lourenço et al., 1978*

Colonião 0,79 Favoretto et al., 1983*

Colonião 1,57 Gomide et al., 1984*

Jaraguá 0,65 Gomide et al., 1984*

Capim Marandu 3,10 Lugão, 2001

Capim Marandu 3,53 Freitas, 2005

Capim Marandu 2,52 Fernades, 2003

* Adaptado de Gomide, 1989

Respostas de gramíneas forrageiras tropicais à adubação

nitrogenada, expressa em kg de peso vivo por kg de nitrogênio.

Adubação nitrogenada

Produção de matéria seca de lâmina foliar (kg MS/ha) e eficiência de

utilização do nitrogênio (ganho de peso vivo para cada quilo de

nitrogênio aplicado), em pastagem de Panicum maximum Jacq.

(acesso BRA-006998), submetidas a doses crescentes de nitrogênio.

Lugão, 2001.

2500

2700

2900

3100

3300

3500

3700

3900

4100

4300

4500

150 300 450

Doses de Nitrogênio (kg/ha/ano)

Lâm

inas

ver

des

(kg

MS

/ha)

2,4

2,5

2,6

2,7

2,8

2,9

3

3,1

3,2

Efi

ciên

cia

(GP

V/k

g N

)

Lâminas verdes

Eficiência de utilização

Adubação nitrogenada

0

100

200

300

400

500

600

0 150 300 450

Doses de nitrogênio (kg N/ha)

Lu

cro

(R

$/h

a)

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

Re

lação

lu

cro

/receit

a (

%)

Lucro (R$/ha)

Lucro/Receita

Lucro por unidade de área e relação lucro/receita, obtida em áreas de

Panicum maximum Jacq. (acesso BRA-006998), submetidas a doses

de nitrogênio

Lugão, 2001

Adubação nitrogenada

Estimativa do aumento de ganho de peso vivo por Kg de N aplicado,

em função do peso vivo e da eficiência de utilização da forragem.

Adubação nitrogenada

Tamanho do bocado de vacas da raça Jersey, pastejando Setaria

anceps, % de folhas e de caule (28 e 42 dias após adubação

nitrogenada) e diferentes doses de nitrogênio.

Stobbs, 1973

O consumo de matéria seca é o principal

fator que controla a produção de ruminantes

alimentados com plantas forrageiras.

O consumo corresponde a 70% da

qualidade da forragem.

CONSUMO DE FORRAGEM

Fatores que interferem no consumo dos ruminantes

Fonte Moore, 1980

Ambiente

Temperatura

Umidade relativa

Radiação solar

Fatores que interferem no consumo

Espécie

Tamanho do animal

Estado nutricional prévio

Aspectos fisiológicos

Ecto e endoparasitos

Fatores que interferem no consumo

Animal

Qualidade

Quantidade

Estrutura da planta

Densidade de folhas

Presença de pêlos e espinhos

Aceitabilidade da forragem

Processamento da forragem

Contato prévio com a forragem

Manejo

Forragem

Fatores que interferem no consumo

Não-nutricional

Nutricional

Consu

mo f

orr

agem

(kg M

S/a

nim

al.d

ia)

Massa de forragem (kg MS/ha)

Massa de forragem verde (kg MS/ha)

Altura do pasto (cm)

Oferta de forragem (kg MS/animal.dia)

(kg MS/kg PV.dia)

Massa de forragem residual (kg MS/ha)

Não-nutricional

Nutricional

Consu

mo f

orr

agem

(kg M

S/a

nim

al.d

ia)

Massa de forragem (kg MS/ha)

Massa de forragem verde (kg MS/ha)

Altura do pasto (cm)

Oferta de forragem (kg MS/animal.dia)

(kg MS/kg PV.dia)

Massa de forragem residual (kg MS/ha)

Consumo de forragem em condições de pastejo (Adaptado de Poppi et al., 1987).

Espécies ForrrageirasEspécies Forrrageiras

Estrutura da planta

Densidade de folhas

Estrutura da planta

Densidade de folhas

Estrutura da planta

Densidade de folhas

Estrutura da planta

Densidade de folhas

Consumo= T x R x S

C= Consumo de matéria seca (MS)

T= Tempo de pastejo

S= Tamanho do bocado

Número de bocados: T x R

CONSUMO DE FORRAGEM

Pastagens tropicais:

Boa qualidade: < 7 horas/dia

Má qualidade: 10-12 horas/dia

Tempo de pastejo: depende das interações entre o

animal e o ambiente

Consumo= T x R x S

CONSUMO DE FORRAGEM

Número de bocados: 12000 a 36000/dia

Tamanho do bocado: 0,05 a 0,80 g MO

Restrição no consumo, quando o tamanho do

bocado é menor do que 0,3 g MO

Consumo= T x R x S

CONSUMO DE FORRAGEM

Consumo de forragem bovinos em pastos de capim-Marandu mantidos

em quatro alturas de dossel forrageiro, sob regime de lotação contínua

e taxa de lotação variável.

Sarmento, 2003

Consumo

y = 0,453Ln(x) + 0,3472

R2 = 0,9466

1,1

1,5

1,9

2,3

10 20 30 40

Altura do dossel forrageiro (cm)

Consum

o d

e forr

agem

(kg M

S/1

00 k

g P

V)

Consumo de forragem de bovinos em pastos de capim-Marandu

mantidos em quatro alturas de dossel forrageiro sob regime de

lotação contínua e taxa de lotação variável

Sarmento, 2003

Disponibilidade de forragem

e

Desempenho animal

Relações entre forragem disponível e produções por

animal e por área

Blaser, 1988

Relação entre oferta de forragem, consumo e eficiência de

utilização (Hodgson, 1990)

Disponibilidade de forragem, digestibilidade in vitro da

matéria seca (DIVMS) relacionado ao desempenho animal

(Wheeler, 1981).

Pastejo seletivo

Pastejo seletivo

Pastejo seletivo

1º dia pastejo

Cruzado

Nelore

3º dia pastejo

Cruzado

Nelore

Extrusa úmida do cruzamento industrial

Extrusa Nelore Cruzamento industrial

Pastejo seletivo

Composição da planta em relação ao pastejo e resíduo

remanescente (Blaser, 1988)

Pastejo seletivo

Pastejo seletivo

Pastejo seletivo

Valores de proteína bruta (PB) e de digestibilidade in vitro da matéria

seca (DIVMS) de amostras de capim braquiária brizantha colhido por

diferentes métodos no período da águas

Reis et al., 2004

Valores de proteína bruta (PB) e de digestibilidade in vitro da matéria

seca (DIVMS) de amostras de caules de capim braquiária brizantha

colhido por diferentes métodos no período da seca

Reis et al., 2004

Pastejo seletivo

Ganho de peso, capacidade de suporte e ganho por área em diferentes sistemas

de sistemas de pastejo rotacionado

Blaser et al., 19888

Blaser, 1988

Noller, 1997

Composição química de amostras de extrusa de pasto de Brachiaria brizantha,

em sistema de pastejo intermitente.

Oliveira, 2006

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Meses do Ano

Kg

MV

S/1

00

kg

PV

-0,100

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

Ga

nh

o (

g/d

ia)

Oferta kg MVS/100 kg PV (%) Ganho Não-Suplementados (g/dia)

Oferta de forragem verde e ganho de peso de novilhas não-suplementadas

mantidas em pastagens de Brachiaria brizantha avaliada em diferentes períodos

Oliveira, 2006

Oferta de forragem e ganho de peso de novilhos mantidos em pastagens de

azevém e aveia.

Médias seguidas de mesmas letras nas linhas não diferem (P > 0,05) pelo teste de Tukey

Fonte: Prohmann, 2006

Características do pasto e ganho de peso de novilhos mantidos em área de capim

colonião submetida ao pastejo rotacionado

Valores de oferta, relação folha/colmo, ganho médio diário, taxa de lotação e

produção animal (kg/ha) durante 144 dias em pastagens de capim Mombaça

Alexandrino et al., 2005

Períodos de descanso: 1- 24,7 a 38,8 dias; 2- 29,9 a 46,9 dias

1

2

* Amostras/ha: 5 a 10

CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA

Peso do capim (verde): 500 g

Peso do capim (seco): 130 g

% Matéria Seca:

Peso do capim (verde): 500 g

Peso do capim (seco): 130 g

% Matéria Seca:

130

500

% Matéria Seca =

% Matéria Seca x 100

26,00

=

CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA E AJUSTE

DE LOTAÇÃO

Dados da Pastagem

Peso total das 5 amostras de capim: 10,75 kg

Altura (cm): 60 cm

Peso : 10,75 / 5 = 2,14 kg/m2

Área do pasto: 1 ha

Oferta de forragem: 2,14 x 1 x 10.000 m2

Oferta de forragem: 21.400 kg de capim/ha

Matéria seca do capim: 26,0 %

Oferta de forragem: 21.400 x 26 % = 5.564 kg MS/ha

CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE MATÉRIA SECA E AJUSTE

DE LOTAÇÃO ANIMAL

Dados do Animal

Boi magro

Peso: 350 kg ou 0,77 U.A ( 1 U.A = 450 kg peso vivo)

Consumo de MS: 2,5 % PV = 8,75 kg MS/dia

Período: 180 dias

Eficiência de Pastejo: 50 %

Disponível: 5.564 kg MS x 50 % = 2.782 kg de MS/ha

Consumo no período: 8,75 kg x 180 dias = 1.575 kg de MS/180 dias

Taxa de Lotação: 2.782 / 1.575 = 1,76 cabeças/ha

Taxa de lotação: 1,76 x 0,77 = 1,36 U.A ou 612 kg Peso Vivo / ha

Dados do Animal

Boi magro

Peso: 350 kg ou 0,77 U.A ( 1 U.A = 450 kg peso vivo)

Consumo de MS: 2,5 % PV = 8,75 kg MS/dia

Período: 180 dias

Eficiência de Pastejo: 50 %

Disponível: 5.564 kg MS x 50 % = 2.782 kg de MS/ha

Consumo no período: 8,75 kg x 180 dias = 1.575 kg de MS/180 dias

Taxa de Lotação: 2.782 / 1.575 = 1,76 cabeças/ha

Taxa de lotação: 1,76 x 0,77 = 1,36 U.A ou 612 kg Peso Vivo / ha

Noller, 1997

Exigências nutricional de vacas leiteiras

Fonte: NRC, 1978

Pasto: 60% NDT, 12% PB

Vaca de 500 kg, Consumo de MS de 2,5% do PV

Consumo de MS/dia = 500 x 0,025 = 12,5 kg MS/dia

Consumo de NDT = 12,5 kg MS x 60% NDT = 7,5 kg de NDT

Consumo de PB = 12,5 kg MS x 12% PB = 1,5 kg PB

Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia, PB

821 g/dia

Excesso de NDT = 7,5 kg/dia – 4,84 kg/dia = 2,66 kg/dia

Excesso de PB = 1500 g/dia – 821 g/dia = 679 g/dia

Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/L de leite; PB 87 g/L de leite

Produção com base no consumo de NDT = 2,66 kg NDT/0,33 kg NDT/L = 8,1

L/dia

Produção com base no consumo de PB = 679 g/dia/ 87 g/L de leite = 7,8 L/dia

PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS

Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, não gestante, NDT 3,72 kg/dia, PB 432 g/dia

Excesso de NDT = 7,5 kg/dia – 3,72 kg/dia = 3,78 kg/dia

Excesso de PB = 1500 g/dia – 432 g/dia = 1068 g/dia

Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/L de leite; PB 87 g/L de leite

Produção com base no consumo de NDT = 3,78 kg NDT/0,33 kg NDT/L = 11,4 L/dia

Produção com base no consumo de PB = 1068 g/dia/ 87 g/L de leite = 12,3 L/dia

PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS

CUSTO DE FORMAÇÃO DE PASTAGENS

Lotação nas águas, 8 vacas/ha

Formação: R$ 800,00/ha

Manutenção: 377,00 /ha

Custo anual, pastagem bem manejada, reformada a cada 10 anos,

Formação, R$ 800,00/10 anos = R$ 80,00

Manutenção: R$ 377,00

Total R$ 457,00, ou seja, R$ 1,25/ha/dia

R$ 1,25/8 vacas = R$ 0,16 vaca/dia

1 L leite R$ 0,40. Gasto 3,12 L/ha/dia, 1 ha produz 80 L/ha/dia

Produção: 200 dias, 8 vacas/ha, 10 L/vaca = 16.000 L/ha

Receita: 16.000 R$ 0,40= R$ 6.400,00

PRODUÇÃO DE LEITE/ÁGUAS

Conserv.do solo HM Tp 94 cv + arado 56,30 1 1,00 56,30

Calagem HM Tp 72 cv + distrib. 36,00 1 0,40 14,40

Aração HM Tp 94 cv + arado 56,30 1 3,10 174,53

Gradagem HM Tp 94 cv + grade 56,30 3 1,45 244,91

Sulcação e Adub. HM Tp 72 cv + cultiv. 0,00

Adub. Cobertura HM Tp 72 cv + distrib. 36,00 1 0,48 17,28

Semeadura HM Tp 72 cv + semead. 36,00 1 0,48 17,28

Transp. Insumos HM Tp 72 cv + carr. 36,00 2 0,40 28,80

SUBTOTAL 1 553,50

% CUSTO TOTAL 68,93

Limpeza terreno Homem /dia 20,00 1 0,50 10,00

Sulcação e Adub. Homem /dia 0,00

Transp. Mudas Homem /dia 0,00

Plantio Homem /dia 0,00

Adub. Cobertura Homem /dia 20,00 1 0,06 1,20

Semeadura Homem /dia 20,00 1 0,08 1,60

Calagem Homem /dia 20,00 1 0,08 1,60

Transp. Insumos Homem /dia 20,00 1 0,10 2,00

Aplic. Formicida Homem /dia 20,00 1 0,10 2,00

SUBTOTAL 2 18,40

% CUSTO TOTAL 2,29

Sementes Capim Kg 0,00

Sementes Capim (VC: 32%) Kg 3,50 1 12,00 42,00

Mudas CIF 0,00

Calcário Ton CIF 56,00 2 1,00 112,00

Super Simples Ton CIF 444,00 1 0,15 66,60

Fert. 20-00-20 Ton CIF 0,00

Formicida Kg 10,50 1 1,00 10,50

SUBTOTAL 3 231,10

% CUSTO TOTAL 28,78

TOTAL ( R$ / ha ) 803,00

% CUSTO TOTAL 100,00

H M = Hora Máquina V.U = Valor Unitário Tp = Trator de pneus

CIF = posto fazenda (média de 200 Km)

Adaptado do ANUALPEC, 2003.

semi-intensivo

CUSTO DA FORMAÇÃO E REFORMA DE PASTAGENS

DE BRACHIARIA BRIZANTHA - 2003

Brachiaria brizantha

Valor

Forrageira

V. U. Quantd.

Fertilidade do solo

Uso

Descrição Operações Rend.

média

Operações Mecanizadas

Operações Manuais

Insumos

Considerando o consumo de 1850 kg MS/vaca no verão agrostológico

Adaptado de Faria et al., 1995

Potencial de lotação de pastos de capins tropicais

50

Efeitos do nível de produção de leite e da porcentagem de utilização da

forragem na produção de leite por kg de N aplicado.

Aumento de 25 kg de MS/kg de N

Forragem com 62,5% NDT, ( ) Forragem com 65% de NDT

Fonte: Boin, 1986

Produção de leite em pastagens de gramíneas tropicais no verão

Produção de leite em pastagens de gaton panic

Disponibilidade de pasto (kg/vaca/dia)

MS total 15 25 35 55

MS folha 9,5 15,8 22,1 34,8

MS folha acima de 10 cm 4,5 7,4 10,4 16,3

Utilização do pasto (%)

Estrato de 10 a 20 cm 52 32 28 14

Estrato de 20 a 30 cm 82 70 67 49

Estrato de 30 a 40 cm 82 73 82 46

Produção (kg/vaca/dia) 8,9 9,9 10,4 10,6

Fonte: Stobbs, 1977

Produção de leite em pastagens de setária sob pastejo contínuo

Disponibilidade de Forragem (kg MS/ha)

Anos 1500-1800 2500-2800

Produção por vaca (kg/vaca/dia)

1988/1989 10,6 11,2

1989-1990 9,0 9,6

Produção por área (kg/dia)

1988/1989 35,0 30,2

1989/1990 27,9 25,9

Lotação (Vacas/ha)

1988/1989 3,3 2,7

1989/1990 3,1 2,7

Fonte: Alvin et al., 1993

Capim Tanzânia, produção de 12 t MS/ha no período das águas (200 dias)

Manejo: Pastejo rotacionado, 35 dias de descanso e 5 de ocupação.

NP= Periodo de descanso + 1

Período de ocupação

NP= 35 + 1 = 8 piquetes

5

Áreas dos piquetes = 10.000/ 8 = 1250 m2

Cada piquete usado durante 05 dias = Área/dia = 250 m2/dia

Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 40 = 5,0 ciclos

Produção de MS por ciclo = 12.000 kg MS/5,0 = 2.400 kg MS/ciclo

1 ha (10.000 m2) 2.400 kg MS

1 piquete (1250 m2) 300 kg MS/piquete

1 piquete será usado durante cinco dias = 300/ 05 dias = 60,0 kg MS/dia

Cálculos de Taxa de Lotação

Cálculos de Taxa de Lotação

Consumo de forragem

Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo de

40%.

450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia

Considerando as perdas no pastejo de 40%

60% 9,0 kg MS

100% X = 15 kg de MS/dia

Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia

15 kg MS 1 vaca

60 kg MS X = 4 vacas

Área por vaca/dia

1 piquete tem 1250 m2/ 5 dias = 250 m2/dia

Área por vaca = 250 m2/dia/ 4 vacas = 62,5 m2 vaca/dia

Considerando as perdas no pastejo de 30%

70% 9,0 kg MS

100% X = 12,85 kg de MS/dia

Piquete tem a oferta de 60 kg MS/dia

12,85 kg MS 1 vaca

60 kg MS X = 5 vacas

Área por vaca/dia

1 piquete tem 1250 m2/ 5 dias = 250 m2/dia

Área por vaca = 250 m2/dia/ 5 vacas = 50 m2 vaca/dia

Cálculos de Taxa de Lotação

Cálculos de Taxa de Lotação

Capim Elefante, produção de 15 t MS/ha no período das águas (200 dias)

Manejo: Pastejo rotacionado, 45 dias de descanso e 1 de ocupação.

NP= Periodo de descanso + 1

Período de ocupação

NP= 45 + 1 = 46 piquetes

1

Áreas dos piquetes = 10.000/ 46 = 217,4 m2

Produção de forragem por ciclo de pastejo = 200 dias/ 46= 4,3 ciclos

Produção de MS por ciclo = 15.000 kg MS/4,3 = 3.488,3 kg MS/ciclo

1 ha (10.000 m2) 3.488,3 kg MS

1 piquete (217,4 m2) 75,8 kg MS/piquete

Cálculos de Taxa de Lotação

Consumo de forragem

Uma vaca de 450 kg de peso vivo, consumindo 2% de MS/PV, perda no pastejo

de 50%.

450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia

Considerando as perdas no pastejo

50% 9,0 kg MS

100% X = 18 kg de MS/dia

Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia

18 kg MS 1 vaca

75,8 kg MS X = 4,2 vacas

Área por vaca/dia

Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 4,2 vacas = 51,8 m2 vaca/dia

Cálculos de Taxa de Lotação

Perda no pastejo de 30%.

450 kg x 2% do PV = 9,0 kg MS/dia

Considerando as perdas no pastejo

70% 9,0 kg MS

100% X = 12,85 kg de MS/dia

Piquete tem a oferta de 75,8 kg MS/dia

12,85 kg MS 1 vaca

75,8 kg MS X = 6 vacas

Área por vaca/dia

Área por vaca = 217,4 m2/dia/ 6 vacas = 36,2 m2 vaca/dia

Cálculos de Taxa de Lotação

PRODUÇÃO DE LEITE/SECAS

Pasto: 50% NDT, 5% PB

Vaca de 500 kg, Consumo de MS de 1,5% do PV

Consumo de MS/dia = 500 x 0,015 = 7,5 kg MS/dia

Consumo de NDT = 7,5 kg MS x 50% NDT = 3,75 kg de NDT

Consumo de PB = 7,5 kg MS x 5% PB = 0,375 kg PB

Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia,

PB 821 g/dia

Excesso de NDT = 3,75 kg/dia – 4,84 kg/dia = - 1,09 kg/dia

Excesso de PB = 375 g/dia – 821 g/dia = - 435 g/dia

Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, não gestante, NDT 3,72 kg/dia, PB

432 g/dia

Excesso de NDT = 3,75 kg/dia – 3,72 kg/dia = 0,03 kg/dia

Excesso de PB = 375 g/dia – 432 g/dia = - 0,057 g/dia

Exigência de mantença: Vaca de 500 kg, final de gestação, NDT 4,84 kg/dia,

PB 821 g/dia

Consumo de pasto, 1,5% PV, 7,5 kg MS

Consumo de Concentrado, 1,0% PV, 5,0 kg MS

Produção de leite, exigência; NDT 0,33 kg/L de leite; PB 87 g/L de leite

Produção de 10 L/dia, consumo de 3,3 kg NDT, e 870 g PB

Consumo de concentrado = 4,4 kg, com 75% NDT e 20% PB

Consumo de 3,3 kg NDTConsumo de 880 g PB

R$ do concentrado ??????????????????

PRODUÇÃO DE LEITE/SECAS

Potencial de produção de leite por vaca em pastagem de capim elefante supondo

consumo diário potencial de pasto de 10 kg MS vaca/dia

NRC, 1989

Concentrado com 88% MS

Utilização de Concentrados

Estimativas dos percentuais de participação de forragem proveniente de

pastagens tropicais na dieta de vacas com diferentes produções.

Fonte: Cowan, 1995

Repostas em produção de leite à suplementação com concentrados.

Fonte: Viglizzo, 1981

Ganho de Peso, Exigência

Ganho no período das águas

Forragem com 70% NDT 12% PB

Consumo de 2,5% do PV

Animal de 200 kg

Consumo de MS = 200 kg x 0,025 = 5 kg MS/dia

Consumo de NDT/dia = 5,0 kg MS/dia x 0,70 NDT = 3, 5 kg NDT/dia

Consumo de PB/dia = 5,0 kg MS/dia x 0, 12 PB = 0,6 kg PB/dia

Exigência para ganho de 0,7 kg/dia, 3,5 kg NDT/dia, 0,56 kg PB/dia

Nutrientes para ganho de 0, 7 kg/dia

Período das águas de 180 dias, ganho de 180 x 0,70 kg/dia = 126 kg

Peso do animal = 200 + 126 = 326 kg no fim das águas

Ganho de peso de novilhos em pastagens de capins tropicais, em

diferentes épocas, durante três anos.

Capacidade de Suporte

Período seco

Período seco

Restrições na quantidade e qualidade da forragem disponível, consequentemente

redução no consumo de forragem

Animal de 326 kg

Forragem com 50 %NDT, 5,0% PB, Consumo de 1,5% do PV

Consumo = 326 kg x 1,5% do PV = 4,89 kg de MS/dia

Consumo de NDT = 4,86 kg de MS x 0,50 NDT = 2,445 kg NDT/dia

Consumo de PB = 4,86 kg de MS x 0,05 PB = 0,243 kg PB/dia

Exigência de mantença de um animal de 300 kg, 2,6 kg NDT/dia, 0,35 kg PB/dia

Ganho no período das águas

Forragem com 70% NDT 12% PB

Consumo de 2,5% do PV

Animal de 300 kg

Consumo de MS = 300 kg x 0,025 = 7,5 kg MS/dia

Consumo de NDT/dia = 7,5 kg MS/dia x 0,70 NDT = 5,25 kg NDT/dia

Consumo de PB/dia = 7,5 kg MS/dia x 0, 12 PB = 0,9 kg PB/dia

Exigência para ganho de 0,7 kg/dia, 5,0 kg NDT/dia, 0,90 kg PB/dia

Nutrientes para ganho de 0, 7 kg/dia

Período das águas de 180 dias, ganho de 180 x 0,70 kg/dia = 126 kg

Peso do animal = 300 + 126 = 426 kg no fim das águas

Período seco

Restrições na quantidade e qualidade da forragem disponível, consequentemente

redução no consumo de forragem

Animal de 426 kg

Forragem com 50 %NDT, 5,0% PB, Consumo de 1,5% do PV

Consumo = 426 kg x 1,5% do PV = 6,39 kg de MS/dia

Consumo de NDT = 6,39 kg de MS x 0,50 NDT = 3,19 kg NDT/dia

Consumo de PB = 6,39 kg de MS x 0,05 PB = 0,319 kg PB/dia

Exigência de mantença de um animal de 400 kg, 3,2 kg NDT/dia, 0,44 kg PB/dia