Post on 22-Apr-2015
Valores mobiliários
O art. 2 da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com
alterações feitas pela Lei nº 10.303, de
31.10.01, define como valores mobiliários:
I. as ações, debêntures e bônus de subscrição;
II. os cupons, direitos, recibos de subscrição e
certificados de desdobramento relativos aos
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Valores mobiliários
valores mobiliários;
III. os certificados de depósito de valores
mobiliários;
IV. as cédulas de debêntures;
V. as cotas de fundos de investimento em
valores mobiliários ou de clubes de
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Valores mobiliários
investimento em quaisquer ativos;
VI. as notas comerciais;
VII. os contratos futuros, de opções e outros
derivativos, cujos ativos subjacentes sejam
valores mobiliários;
VIII. outros contratos derivativos,
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Valores mobiliários
independentemente dos ativos subjacentes;
IX. quando ofertados publicamente,
quaisquer outros títulos ou contratos de
investimento coletivo, que gerem direito de
participação, de parceria ou de remuneração,
inclusive resultante de prestação de serviços,
cujos
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Valores mobiliários
rendimentos advêm do esforço do
empreendedor ou de terceiros.
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Valores mobiliários
Estão expressamente excluídos do mercado
de valores mobiliários os títulos da dívida
pública federal, estadual ou municipal e os
títulos cambiais de responsabilidade de
instituição financeira.
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Valores mobiliários7
Valores mobiliários8
Maneiras de classificar o mercado financeiro
Quando uma empresa de energia elétrica
necessita de recursos financeiros, ou quando
um comerciante tem a necessidade de capital
de giro, ou até mesmo quando o governo
precisa de recursos para suas dívidas, todos
eles recorrem ao mercado financeiro.
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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conforme o prazo ou condições de pagamento
O mercado financeiro pode ser classificado
como mercado à vista ou mercado futuro em
razão do pagamento e da entrega do ativo
financeiro.
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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conforme o tipo de ativo financeiro
O mercado pode ser classificado como
monetário e de capitais, sendo o mercado
monetário responsável pelos títulos de curto
prazo, enquanto que o mercado de capitais
para os de longo prazo.
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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conforme o tipo de ativo financeiro12
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Classificação do ativo financeiro13
AtivosFinanceiros
Indiretos
Primários
Renda Fixa
Patrimonial
Derivativo
Público
Privado
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Conforme sua fase de negociação
O mercado financeiro pode ser classificado
como primário e secundário. No primeiro, são
realizadas as operações entre as sociedades
anônimas e os investidores enquanto que no
secundário são dadas as operações entre
investidores.
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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conforme a necessidade dos clientes
O mercado financeiro pode ser classificado
como monetário, cambial, de crédito e de
capitais, de acordo com as necessidades
daqueles que buscam o mercado para
contratar recursos financeiros através dos
ativos financeiros.
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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conforme a necessidade dos clientes16
Mercado CaracterísticasCrédito Supre as necessidades de
crédito de curto e médio prazo, por exemplo, capital de giro e consumo para as famílias.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Conforme a necessidade dos clientes17
Mercado CaracterísticasCapitais Supre as necessidades de
financiamento de longo prazo, por exemplo, investimentos para as empresas.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Conforme a necessidade dos clientes18
Mercado CaracterísticasMonetário Supre as necessidades do
governo realizar política monetária e dos agentes e intermediários de caixa. A liquidez da economia é regulada pelo governo.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Conforme a necessidade dos clientes19
Mercado CaracterísticasCambial Supre as necessidades
quanto à realização das operações de compra e venda de moeda estrangeira.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Transferência no mercado financeiro20
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Aqueles que possuem recursos financeiros e
são formadores de poupança transferem seus
recursos para aqueles que desejam fazer
investimento com ajuda dos intermediários
financeiros. Essas transferências podem ser
simplificadas em três maneiras:
Transferência direta21
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Os formadores de poupança transferem seus
recursos financeiros de forma direta sem
intermediação de qualquer instituição
financeira. Assim, quando uma sociedade
anônima fechada é criada a negociação
ocorre sem a participação das instituições.
Transferência indireta através das instituições financeiras 22
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Os formadores de poupança transferem para
as sociedades anônimas seus recursos
financeiros, por exemplo, quando uma
sociedade anônima aberta ao público decide
emitir ações ou títulos de dívida.
Transferência indireta através das corretoras de valores 23
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Neste caso, os investidores transferem para
outros investidores as ações ou títulos de
dívidas negociados anteriormente no
mercado. Esse tipo de operação é importante
por garantir liquidez no mercado.
Os intermediários financeiros24
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
São fundamentais para que se possa
transferir a poupança para aqueles que
necessitam fazer investimento. No Brasil,
compõem o SFN que está organizado em
órgãos normativos, em entidades
supervisoras e entidades operadoras.
Os intermediários financeiros25
Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 26
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conselho Monetário Nacional;
Conselho Nacional de Seguros Privados;
Conselho Nacional de Previdência
Complementar.
Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 27
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conselho Monetário Nacional
adaptar o volume dos meios de pagamento
às reais necessidades da economia;
Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 28
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conselho Monetário Nacional
regular o valor interno e externo da moeda e
o equilíbrio do balanço de pagamentos;
orientar a aplicação dos recursos das
instituições financeiras;
Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 29
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conselho Monetário Nacional
propiciar o aperfeiçoamento das instituições
financeiras e dos instrumentos financeiros;
Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 30
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Conselho Monetário Nacional
zelar pela liquidez e solvência das
instituições financeiras;
coordenar as políticas monetária, de crédito,
orçamentária e da dívida pública interna e
externa.
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 31
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Banco Central do Brasil;
Comissão de Valores Mobiliários;
Superintendência de Seguros Privados;
Superintendência Nacional de Previdência
Complementar.
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 32
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
assegurar o funcionamento eficiente e
regular das operações de bolsa e de balcão;
proteger os titulares de valores mobiliários;
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 33
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
evitar ou coibir modalidades de fraude ou
manipulação no mercado;
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 34
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 35
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 36
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 37
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
assegurar o acesso do público as
informações sobre valores mobiliários
negociados e sobre as sociedades anônimas
que os tenham emitido;
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 38
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
assegurar a observância de práticas
comerciais equitativas no mercado de
capitais;
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 39
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 40
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
estimular a formação de poupança e sua
aplicação em valores mobiliários;
promover a expansão e o funcionamento
eficiente e regular do mercado de capitais;
Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 41
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Comissão de Valores Mobiliários
estimular as aplicações permanentes em
ações do capital social das sociedades
anônimas.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 42
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras com captação de depósitos à vista
Bancos comerciais;
Bancos múltiplos;
Caixa Econômica Federal;
Cooperativas de crédito.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 43
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras com captação de depósitos à vista
Bancos comerciais
Privadas ou públicas têm como objetivo proporcionar recursos
necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a
indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e
terceiros. A captação de depósitos à vista é atividade do banco
comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser
constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua
denominação social deve constar a expressão “Banco”.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 44
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras com captação de depósitos à vista
Bancos múltiplos
Privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e
acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das
carteiras comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de
crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito,
financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às
mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições
singulares correspondentes às suas carteiras.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 45
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras com captação de depósitos à vista
Bancos múltiplos
A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por
banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no
mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente,
comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de
sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem
captar depósitos a vista. Na denominação social do banco múltiplo
deve constar a expressão “Banco”.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 46
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista
Banco de investimento;
Sociedade de arrendamento mercantil;
Sociedade de crédito, financiamento e
investimento;
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 47
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista
Sociedade de crédito imobiliário;
Associações de poupança e empréstimo.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 48
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista
Banco de investimento
privadas especializadas em operações de participação societária de
caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para
suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos
de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade
anônima e adotar em sua denominação social a expressão “Banco de
Investimento”. Não possuem contas correntes e captam recursos via
depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 49
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista
Banco de investimento
de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As
principais operações ativas são financiamento de capital de giro e
capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários,
depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 50
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
•Bolsa de valores;
•Sociedade corretora de câmbio;
•Sociedade corretora de títulos e valores
mobiliários;
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 51
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
•Sociedade distribuidora de títulos e valores
mobiliários;
•Companhia Brasileira de Liquidação e
Custódia.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 52
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
Bolsa de valores
São constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou associações
civis com o objetivo de manter local ou sistema adequado ao
encontro de seus membros e à realização entre eles de operações de
compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e
aberto, organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comissão
de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e
administrativa.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 53
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários
Constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por cotas de
responsabilidade limitada. Seus objetivos são: (1) operar em bolsas
de valores, (2) subscrever emissões de títulos e valores mobiliários,
(3) comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e
de terceiros, (6) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de
investimento, (7) emitir certificados de depósito de ações e cédulas
pignoratícias de debêntures, (8) intermediar operações de câmbio,
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 54
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários
(9) praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes,
(13) operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria
e de terceiros.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 55
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Distribuidores de títulos e valores mobiliários
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC
Serviço de custódia dos títulos e valores mobiliários são realizados
por esta companhia. Além de atuar como depositária de ações sua
estrutura atende as debêntures, aos certificados de investimento e
as cotas de fundos imobiliários. A companhia tem a responsabilidade
de compensar e liquidar as operações feitas no mercado a vista e de
derivativos (opções, a termo e futuros) da Bolsa de Mercadoria &
Futuros Bovespa..
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 56
Agestes especiais
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES;
Banco do Nordeste do Brasil;
Banco da Amazônia.
PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 57
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Agentes especiais
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento
do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo
prazo, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a
comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no
país, bem como para o incremento das exportações brasileiras.
Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das
empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.
Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 58
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Agentes especiais
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais
através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. Suas linhas
de apoio financeiro e seus programas atendem às necessidades de
investimentos das empresas de qualquer porte e setor estabelecidas
no país. A parceria com instituições financeiras, com agências
estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito,
possibilitando um maior acesso aos recursos.
Taxas de juros no mercado financeiro59
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Correspondem ao preço pago por uma
unidade de recurso financeiro emprestado.
Quatro fatores são importantes para a
definição dessas taxas.
Taxas de juros no mercado financeiro60
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
• (1) oportunidades de produção;
• (2) preferências pelo tempo de consumo;
• (3) risco da operação;
• (4) inflação.
Os níveis das taxas de juros61
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Se o cenário econômico não for favorável ao
crescimento, a exemplo das recessões
econômicas, a expectativa é de que os níveis
das taxas de juros declinem.
Os níveis das taxas de juros62
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Quanto mais arriscada for a operação,
maiores serão os níveis das taxas de juros.
Outro efeito sobre os níveis das taxas de juros
é dado pela inflação. Então, períodos
econômicos de inflação elevada apresentam
níveis elevados de taxas de juros.
Determinantes das taxas de juros de mercado 63
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
As taxas de juros podem ser determinadas
pelo prêmio pela inflação, pelo prêmio de
risco pela inadimplência e pelo prêmio pelo
risco de vencimento.
Determinantes das taxas de juros de mercado 64
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
De modo geral, os títulos públicos do Tesouro
Nacional apresentam riscos reduzidos. Por
outro lado, os títulos de dívida privada,
conforme sua classificação pelas agências de
risco, terão suas taxas mais baixas.
Determinantes das taxas de juros de mercado 65
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Estrutura de prazos das taxas de juros66
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
A estrutura de prazos das taxas de juros
consegue descrever o relacionamento entre
as taxas de curto e longo prazo. A estrutura
de prazos é importante para que os
tesoureiros das sociedades anônimas possam
decidir quando devem tomar recursos
Estrutura de prazos das taxas de juros67
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
financeiros emprestados através da emissão
de títulos de dívida de longo ou curto prazo.
Assim, é importante compreender como as
taxas de longo e curto prazo se relacionam e
o que causa as mudanças em suas posições.
Estrutura de prazos das taxas de juros68
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Estrutura de prazos das taxas de juros69
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Historicamente, as taxas de longo prazo
apresentam-se acima das taxas de curto
prazo. Sua curva apresenta formato
ascendente. É comum serem usadas as
expressões curva de inclinação ascendente ou
curva de rendimento normal.
Estrutura de prazos das taxas de juros70
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
Por outro lado, quando o formato é
descendente, as expressões curva de
inclinação descendente ou curva de
rendimento anormal são utilizadas.
Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 71
PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.
• Política monetária definida pelo Banco
Central;
• Déficits ou superávits orçamentários;
• Déficits ou superávitis da balança
comercial.
Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 72
Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 73
Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 74
Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 75