Velho Amigo

Post on 30-Jul-2015

50 views 2 download

Transcript of Velho Amigo

“SAUDOSO FLAMBOYANT”

Mais um dos belos sonetos do poeta Ademilton (TOM) Madureira Lima

VELHO AMIGOVELHO AMIGO

Tom Madureira

Acalma, coração! Vê se descansa!Se não, podes levar-nos à loucura!O mundo que nos deu tanta esperançaNão fez deste meu peito uma clausura!

Disfarça, velho amigo! A fé não cansa!Um dia essa aflição pode ter cura!Há muito que deixei de ser criançaE a vida para mim foi bem mais dura!

Não chores. Entre nós não há segredo!Não deixes que outros saibam do seu medoE aceita a realidade desta vida!

Contém esse soluço. Sê mais forte!Quem conheceu a luz não teme a mortePorque sua missão já foi cumprida!

. . . * . . .

Em 2007 – Tom Madureira – Soneto 068 – Poesia 094

“OLHANDO A LUA”Calei a minha voz! Já não te chamo!

Meus versos já não falam mais por mim!Se escrevo, vou dizer que não ti amo,

sabendo que é mentira ou coisa assim!Nem mesmo a solidão já não reclamo!

!Talvez não mereci, por ser discrente!

E agora o que dizer ao coração?!. . . * . . .

Ano 1993 Tom Madureira Soneto: 045 Poesia: 065

S029 - Poesia: 045

“SAUDOSO FLAMBOYANT”

Mais um dos belos sonetos do poeta Ademilton (TOM) Madureira Lima

Imagem internet

“OLHANDO A LUA”

Tom Madureira

Calei a minha voz! Já não te chamo!Meus versos já não falam mais por mim!Se escrevo, vou dizer que não ti amo,sabendo que é mentira ou coisa assim!

Nem mesmo a solidão já não reclamo!Morreu a flor maior do meu jardim!E o canto de saudade que proclamo,é o pranto que secou, chegou ao fim!

Mil noites eu passei olhando a lua,pedindo a Deus qualquer notícia tu,em versos, muitas preces... tudo em vão!

Cansei. Não fui ouvido, infelizmente!Talvez não mereci, por ser descrente!E agora o que dizer ao coração?!

. . . * . . .

Ano 1993 - Tom Madureira -Soneto: 045 - Poesia: 065

OLHANDO A LUA

“ D I L E M A ”

Tom Madureira

Depois de tanto procurar,

encontrei no céu dos teus olhos

as estrelas mais lindas que já vi.

Agora, como ofertá-las a ti,

se já são tuas?!

. . . * . . .

Ano 1985 - Tom Madureira - Poesia: 036