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INFORMATIVO VOLUME 02 EDIÇÃO 07 – FEVEREIRO 2011
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SUMÁRIO
Pag. 07
– 40% da
mortalidade de
pacientes com aids
está ligada a
diagnóstico tardio
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– Novo modelo de
saúde de SP prevê
fim da
ambulancioterapia
Pag. 11
- roibição de
remédios para
emagrecer
Pag. 14
- FICHA DE
INSCRIÇÃO PARA
SEMINARIO
BIOSSIMILAR
O E S P A Ç O S A Ú D E foi criado para
congregar diversas instituições que possuem como missão a
melhoria da qualidade de vida de seus assistidos e da comunidade
em torno. O conceito e unir forças e somar ações com a finalidade
de proporcionar melhor atendimento e acesso aos assistidos.
Na busca por congregar opiniões diferenciadas e vivências
em políticas publicas de saúde e sociais diversificadas, o Espaço
Saúde é uma experiência inovadora que vai além da soma de
recursos humanos e financeiros, mais sim da união de visões e
ideologias que possibilitam o crescimento institucional das
associações envolvidas mais também dos assistidos
individualmente e coletivamente por elas.
A ideia de criar o Espaço Saúde partiu da necessidade
crescente das associações em melhorar e ampliar as suas ações,
em relação às necessidades e conjunturas sociais de seus
assistidos. Necessidade cada vez mais frequente no contexto
neoliberal em que a sociedade brasileira e mundial está inserida.
Hoje participam do Espaço Saúde as seguintes
associações:
Associação de Apoio aos Portadores de GIST, TNE e
Tumores Raros – AGIST
Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS –
Espaço Girassol
Grupo Renascer de Incentivo á Vida – GRIV
Fórum dos Portadores de Patologias do Estado de São
Paulo – FOPPESP.
Associação Pró Falcêmicos – APROFE
VENHA NOS CONHECER
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Em Poconé vivem pessoas com anemia falciforme
Seiscentas pessoas vivem com anemia falciforme no Estado. A incidência maior da doença é em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Poxoréu e Poconé. Porém, o tratamento é somente realizado no Hemocentro, na Capital. Segundo a ASFAMT, a realização do diagnóstico e
acompanhamento com hematologistas é uma batalha ganha há cerca de 2 anos.
vamos chamar o presidente da Associação." Segunda-feira ele diz que o órgão fará uma pesquisa de mercado para contratar o serviço. Sobre a falta do remédio Hidroxiureia na farmácia de alto custo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a falta há 2 meses. A empresa vencedora no pregão, Vida Farma, não entregou os produtos e foi notificada pelo órgão. A SES estuda como resolverá o problema.
FONTE: http://www.24horasnews.com.br/index
.php?mat=358994
"O teste do pezinho existe desde 1970, mas até pouco tempo não tínhamos o diagnóstico frequente com os pacientes. É preciso ter acompanhamento do nível de hemoglobina, ferritina, e ter à disposição vacinas e antibióticos", diz o presidente da ASFAMT, Rosalino de Oliveira, que hoje tem um filho com a doença. Thiago Santana Galvão de Oliveira, 22, a cada 4 semanas passa por transfusão de sangue O positivo. Outro lado - Secretário de saúde de Cuiabá, Maurélio Ribeiro, diz ter sido informado da demanda por exames somente na sexta-feira (11). "A Central de Regulação me repassou que existem 320 pacientes esperando. Parece haver uma dificuldade em encontrar os pacientes e
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Descobertas bases bioquímicas da ação do brócolis contra o câncer
Gene do câncer
Cientistas descobriram as bases
bioquímicas para a atividade
anticâncer do brócolis e de seus
primos verdes. Eles verificaram
pela primeira vez que certas
substâncias presentes nesses
vegetais parecem atacar e
bloquear um gene defeituoso
associado com o câncer. O
trabalho, que poderá levar a novas
estratégias de prevenção e
tratamento do câncer, foi
publicado no Journal of Medicinal
Chemistry.
Isotiocianatos
Substâncias chamadas
isotiocianatos, que são
encontradas no brócolis, agrião,
couve-flor e outros vegetais
crucíferos, já haviam se mostrado
eficazes para interromper o
crescimento do câncer.
Mas ninguém sabia exatamente como funcionam estas substâncias, uma chave para o desenvolvimento de melhores estratégias para combater o câncer. Agora, Chung Fung-Lung e seus colegas da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, descobriram que o gene p53 parece desempenhar um papel chave em manter as células saudáveis, impedindo-as de iniciar o crescimento anormal, que é um traço do câncer. Quando mutado, o gene p53 não oferece essa proteção, e as mutações ocorrem em metade dos cânceres humanos. Segundo os cientistas, os isotiocianatos podem funcionar
alvejando este gene.
Vegetais crucíferos
Os cientistas estudaram os efeitos de alguns isotiocianatos naturais - presentes nas plantas - em uma variedade de células de câncer, incluindo câncer de mama, pulmão e câncer de cólon, com e sem o gene defeituoso supressor de tumor. Eles descobriram que as substâncias são capazes de remover a proteína p53 com defeito, mas aparentemente deixam o tecido normal intocado.
Medicamentos à base dos isotiocianatos, naturais ou sintetizados, poderiam melhorar a eficácia dos tratamentos atuais para o câncer ou levar a novas estratégias de tratamento e prevenção do câncer. Pesquisas feitas diretamente com os vegetais já mostraram que o brócolis e seus primos crucíferos têm forte atuação contra vários tipos de câncer e outras doenças.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=acao-do-brocolis-contra-cancer&id=6167
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Remoção de câncer de mama pode ser menos invasiva, diz
estudo
Segundo os estudiosos do Centro
de Saúde Saint John, na
Califórnia, o procedimento se
mostrou tão eficiente quanto a
remoção apenas dos gânglios
afetados por tumores. Isso para
as mulheres significa uma cirurgia
menos invasiva e menos riscos de
infecções pós-operatórias, bem
como possíveis efeitos posteriores
como dores na região e inchaços
nos braços. Foram analisados os
casos de 850 mulheres que
tiveram tumores removidos e
depois passaram por sessões de
radioterapia ou de quimioterapia.
Os resultados, publicados no
Journal of the American Medical
Association, apontam que as que
tiveram apenas os gânglios
afetados removidos
publicados no Journal of the
American Medical Association,
apontam que as que tiveram
apenas os gânglios afetados
removidos.
Os resultados, publicados no
Journal of the American Medical
Association, apontam que as que
tiveram apenas os gânglios
afetados removidos apresentaram
os mesmos índices de cura que as
que passaram pela remoção
completa.
Segundo os médicos, as sessões
de radio ou quimioterapia são
eficientes para atacar células
cangerígenas antes que elas
tenham tempo de se espalhar. O
procedimento é indicado
principalmente para pacientes que
tiveram a doença diagnosticada
em estágios iniciais, mas outras
hipóteses não são descartadas
pois são levados em conta dados
como idade, histórico familiar,
nível de agressividade do tumor e
desejo da mulher.
A pesquisa vem ao encontro da
tendência de se retirar menos
tecidos das doentes, a fim de
preservar o corpo e evitar
operações reparadoras e sequelas.
No Brasil, a prática é difundida e
muitos médicos realizam a
ressecção axilar, que é a retirada de
apenas alguns gânglios para
análise.
FONTE:
http://www.expressomt.com.br/noti
ciaBusca.asp?cod=120572&codDep
=3
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Remédios para câncer desviados de hospitais públicos são aprendidos em São Paulo e Rio de Janeiro, destaca
Folha de S.Paulo
Medicamentos de alto custo,
comprados com recursos públicos
para tratar pessoas pobres com
câncer, foram apreendidos ontem
numa clínica privada de São Paulo
e numa distribuidora do Rio. Três
pessoas foram presas, informou nesta terça-feira o jornal Folha de
S.Paulo. De acordo com o
governo paulista, a operação visa
combater um grande esquema de
furtos e roubos de remédios de
alto custo, cuja dose pode chegar
a R$ 6.000.
Segundo o jornal, estima-se que o
material apreendido ontem valha
R$ 160 mil. "Essa é só a ponta do
iceberg", disse o delegado Anderson Pires Giampaoli.
Foram apreendidos ainda remédios
de baixo custo na distribuidora
América do Sul, em São Paulo.
Suspeita-se que também foram
levados de unidades públicas. Foi a
América do Sul que, diz a polícia,
vendeu os remédios de alto custo
apreendidos no Centro Oncologia
Hematologia Osasco (Grande SP),
avaliados em R$ 34 mil. Eles
pertencem ao Estado.
Foram apreendidos ainda remédios
de baixo custo na distribuidora
América do Sul, em São Paulo.
Suspeita-se que também foram
levados de unidades públicas. Foi a
América do Sul que, diz a polícia,
vendeu os remédios de alto custo
apreendidos no Centro Oncologia
Hematologia Osasco (Grande SP),
avaliados em R$ 34 mil. Eles
pertencem ao Estado.
A operação também ocorreu no Rio
porque se suspeita que parte dos
medicamentos desviados em São
Paulo seja comercializada naquele
Estado. Na distribuidora fluminense,
porém, havia remédios comprados
pelo governo do Rio.
A polícia não informou o nome das pessoas presas.
A Folha tentou sem sucesso contato
com os responsáveis pela clínica
em Osasco. Também não
conseguiu falar com os
responsáveis pela América do Sul.
O governo paulista não informou o
nome da distribuidora do Rio.
FONTE: http://www.agenciaaids.com.br/site/
noticia.asp?id=16673
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Com os holofotes das
campanhas de prevenção
do governo voltados para o
combate à Aids, outras
doenças sexualmente
transmissíveis, DSTs,
tornam-se quase invisíveis
diante da população. É o
caso da sífilis, que apesar
de ser vista como uma
doença perdida no passado,
é um grave problema de
saúde pública, atingindo
quase um milhão de
brasileiros por ano,
segundo dados do
Ministério da Saúde.
Especialistas afirmam que
a falta de informação e de
campanhas direcionadas
especificamente para
mulheres jovens são as
principais causas do
problema.
portadores de sífilis, e
mesmo assim as campanhas
não mudam: isso é um
problema.
FONTE: http://www.jb.com.br/ciencia-e-
tecnologia/noticias/2011/02/14/sifilis-ja-
atinge-1-milhao-de-brasileiros-por-ano/
Sífilis já atinge 1 milhão de brasileiros por ano
Enquanto a última campanha
contra a Aids foi veiculada
em dezembro do ano
passado, a última voltada
especificamente para outros
tipos de DSTs é de agosto de
2009. O médico José
Leonídio Pereira, do
departamento de ginecologia
e obstetrícia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), concorda que a falta
de informação seja
justamente o agravante desta
realidade.
– Se você fizer uma pesquisa
com a população, vai
perceber que 98% das
pessoas já ouviu falar da
Aids, mas a maioria
desconhece as outras
doenças transmitidas também
através do sexo– especula.
– Temos 32 mil pessoas com
Aids no Brasil, enquanto há
cerca de 1 milhão
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40% da mortalidade de pacientes com aids está ligada a diagnóstico
tardio
Estudo inédito coordenado pelo
pesquisador da Universidade São Paulo
(USP) Alexandre Grangeiro mostra que
40% da mortalidade de aids no Brasil
está associada ao diagnóstico tardio, o
que poderia explicar a pequena redução
da taxas de óbito na década.Em 2001,
foram registradas 6,4 mortes a cada 100
mil habitantes. Em 2009, o índice foi de
6,2 por 100 mil habitantes."O fim do
diagnóstico tardio poderia gerar uma
redução na mortalidade equivalente
àquela registrada com o início do uso
de remédios antiaids", avalia o
pesquisador. Com os antirretrovirais, a
taxa de mortalidade pela doença foi
reduzida em 43%.Se o diagnóstico
tardio fosse superado, essa queda
poderia chegar a 62,5%. "A
identificação de pacientes poderia ter
poupado a vida de 17 mil pessoas em
quatro anos", calcula Grangeiro. Outro
dado apontado pelo trabalho explica o
motivo: uma pessoa que inicia
tardiamente o tratamento tem um risco
49 vezes maior de morrer do que outra
que começa o acompanhamento no
período adequado.O diagnóstico tardio
é um problema há tempos identificado
pelas autoridades sanitárias. Mas, até o
trabalho conduzido por Grangeiro, não
havia dados que revelassem o impacto
dessa demora nas estatísticas de morte.Para
fazer o estudo, o grupo acompanhou dados
de mortalidade de pacientes atendidos nos
serviços públicos do País entre 2003 e
2006. Dos 115.369 pacientes analisados,
43,6% iniciaram tardiamente o
tratamento.Um porcentual classificado com
mediano, em relação a outros países. No
continente africano, a taxa de diagnóstico
tardio em boa parte dos países é de cerca de
70%. Entre países desenvolvidos, esse
índice chega a 20%."O problema ganha
dimensões importantes quando analisamos
as condições do Brasil, em que pacientes
têm garantido o acesso a um tratamento
eficaz", ressalta Grangeiro. Do grupo
analisado no trabalho, 12% morreram nos
primeiros 20 dias da chegada ao serviço de
saúde.Mais afetados. O diagnóstico tardio,
de acordo com trabalho, é mais frequente
entre homens, pessoas com faixa etária
acima dos 40 anos, residentes das Regiões
Norte e Nordeste.Justamente o perfil do
grupo de pessoas que têm menor acesso a
serviços de saúde.O diretor do
Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais do Ministério da Saúde, Dirceu
Greco, afirma que o governo federal está
atento ao problema.Ele observa que várias
iniciativas vêm sendo adotadas ao longo
dos últimos anos: a oferta de testes rápidos
e campanhas informando a importância do
diagnóstico precoce.O primeiro grande
movimento foi desencadeado em 2003,
com o Fique Sabendo."Mas, como outras
ações na saúde, não há um caminho único
para solucionar o problema. A estratégia da
Região Sul, por exemplo, pode não ter o
mesmo impacto na Região Norte", observa.
Uma das ações consideradas importantes é o
esclarecimento nas escolas. "O chamado se
multiplica: ele não fica apenas entre alunos,
porque eles levam a informação para casa",
observa.Grangeiro e Greco atribuem o atraso
do diagnóstico a uma série de fatores. Parte
da população tem dificuldade de acesso a
serviços de saúde; outra, resiste em procurar
médicos."Mas há ainda dois fatores
fundamentais: pessoas não se consideram sob
o risco da infecção, além do estigma que
ainda envolve a doença", aponta
Greco.Informação. O diretor diz que uma
política que deverá ser reforçada nos
próximos meses o deixa confiante: a difusão
de informações por meio da atenção
básica."Para atendimento de casos
diagnosticados, temos uma rede bem
estruturada. Precisamos ofertar na atenção
básica uma rede de diagnóstico também com
capilaridade e boa organização."Uma das
apostas é a de reforçar o trabalho de
informação por meio de agentes do Programa
de Saúde da Família. "Eles não fariam o
exame, mas alertariam sobre a importância de
sua realização", diz Greco.Grangeiro avalia
que o esforço adotado pelo governo nos
últimos anos foi fundamental para reduzir o
diagnóstico tardio. "Houve uma melhora
importante, mas entre a população em geral",
observa.Ele ressalta que, entre grupos com
maior risco da doença (homens que fazem
sexo com homens e profissionais do sexo, por
exemplo), o impacto de campanhas não
apresentou o efeito esperado."Eles se
mostraram mais refratários a essas ações
gerais. Algo que deixa clara a importância de
reforçar medidas específicas." FONTE : http://www.fatimanews.com.br/noticias/40-da-
mortalidade-de-pacientes-com-aids-esta-ligada-
a-diagnostico-tard_112310/
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Entidades questionam lei que destina leitos de hospitais públicos de SP para planos de saúde
São Paulo – O Ministério Público de São
Paulo recebeu, na noite de hoje (15), uma representação assinada por sete entidades, questionando a lei estadual 1.131, que foi aprovada e está em vigor desde o dia 22 de dezembro do ano passado. A lei prevê que 25% dos leitos e demais serviços hospitalares de São Paulo serão destinados a clientes de planos e seguros de saúde privados. Para o
promotor de Justiça e de Direitos Humanos da Área de Saúde Pública Arthur Pinto Filho, a lei é “lamentável”. “É o maior e mais violento ataque que o Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu em toda a sua vida, desde 1988, quando foi criado. O que essa lei busca é tirar do SUS 25% dos leitos do estado e entregar, de mão beijada, para
planos de saúde e particulares”, disse o promotor, em entrevista à Agência Brasil. Na prática, a lei autoriza os hospitais estaduais gerenciados por organizações do terceiro setor a atender, de forma diferenciada, os clientes de planos de saúde privados, cobrando o ressarcimento diretamente das operadoras de convênios. Segundo o
promotor, a lei está em vigor, mas não tem efetividade porque ainda precisa ser regulamentada pelo secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri. “Temos, por exemplo, o Hospital do Câncer de São Paulo que foi montado e equipado com dinheiro público. Qualquer pessoa que tenha câncer vai ao instituto e ali é tratado dentro de uma
fila organizada por prioridades. Assim que essa lei foi montada, retira-se 25% dos leitos e, se eu tiver um problema de câncer e quiser ser tratado lá, vou no balcão, entro como particular, recebo um hospital equipado com dinheiro público e sou tratado com meu dinheiro. Isso é uma forma de lesar a população, principalmente a que precisa do SUS”, explicou o promotor. A intenção do
promotor é que, se a lei for regulamentada pelo secretário de Saúde, seja aberta uma ação civil pública para discuti-la. “Essa lei é inconstitucional, inadequada e um tipo de Robin Hood às avessas, em que se tira do pobre para dar ao rico”, disse Pinto Filho.
A representação foi assinada por representantes e presidentes do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (Idisa), do Conselho de Secretários Municipais de
Saúde do Estado de São Paulo (Cosem-SP), do Grupo pela Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids (Vidda), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), do Fórum das Organizações Não Governamentais Aids do Estado de São Paulo, do Grupo de Incentivo à Vida (GIV) e do Sindicato dos Médicos de São Paulo. Para Maria do Carmo Cabral
Carpintéro, presidenta do Cosem de São Paulo, que congrega 645 municípios do estado, os argumentos apresentados pelo governo para aprovar a lei, entre eles o de que haveria ociosidade nos hospitais, “não se sustentam”. “Entendemos que não há ociosidade, primeiro porque os municípios têm filas, que chamamos de demanda
reprimida”, disse. Outra questão importante, segundo ela, é que apesar de ser um direito do usuário do plano de saúde utilizar o SUS, ele não pode ter privilégios como, por exemplo, não entrar em filas. “Discordamos do privilégio”, afirmou. “A partir do momento que você atende uma pessoa que paga um convênio vai ser muito difícil não
ter duas portas, não se privilegiar aquele que paga. E a gente briga porque saúde não é mercadoria. O indivíduo que pagar um plano bom vai querer ser atendido na hora. Essa é a nossa grande preocupação”, disse Carlos Alberto Izzo, secretário-geral do Sindicato dos Médicos de São Paulo. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde
informou à Agência Brasil que a lei não significa restrição de atendimento aos pacientes do SUS em hospitais estaduais, e que não é correto dizer que os pacientes do SUS vão perder 25% de suas vagas para os convênios médicos. De acordo com a secretaria, os hospitais estaduais, que são gerenciados por organizações sociais de
saúde (entidades do terceiro setor, sem fins lucrativos), já recebem pacientes de planos e seguros de saúde privados,
mas que esses serviços não são hoje cobrados das empresas de planos de saúde. “A conta, portanto, vai para o SUS, onerando o sistema”, diz a nota. “A lei tem como finalidade corrigir uma distorção hoje existente e criar uma segunda fonte de financiamento do atendimento prestado nos hospitais públicos, garantindo, desta forma, mais recursos para a saúde, o que significará a garantia
de mais atendimento aos usuários da rede pública. Trata-se de uma questão de justiça social”, diz ainda a nota da secretaria.
FONTE: http://correiodobrasil.com.br/entidades-questionam-lei-que-destina-leitos-de-hospitais-publicos-de-sp-para-planos-de-saude/212449/
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Novo modelo de saúde de SP prevê fim da ambulancioterapia
O secretário de Estado da Saúde
de São Paulo, Giovanni Guido
Cerri, quer que todas as 17 regiões
de saúde do Estado de São Paulo
tenham serviços e equipamentos
suficientes para atender a
população usuária do SUS
(Sistema Único de Saúde), evitando
que pacientes tenham que viajar
pelo Estado para serem atendidos.
A proposta é acabar com a
chamada “ambulacioterapia”,
expressão utilizada para definir a
movimentação de pacientes por
longos percursos, entre as
diferentes regiões do Estado. A
regionalização da saúde pública foi
o tema central tratado pelo
secretário paulista durante a
abertura do Seminário sobre
Gestão Regional do SUS/SP,
realizado na manhã desta terça-
feira, 15 de fevereiro, na capital
paulista, com a participação de
secretários municipais de Saúde e
representantes de 417 cidades.
Com o processo de regionalização, o
secretário espera que os pacientes
notem “melhora considerável” do
serviço público de saúde em todo o
Estado. Ele defendeu que as ações
sejam integradas, com participação
ativa dos municípios e diretores
regionais de Saúde. “É o sistema que
deve dar alternativas de qualidade e
próximas da residência dos pacientes.
O Estado tem um número satisfatório
de leitos, mas é preciso distribuí-los de
forma mais homogênea”, afirmou Cerri.
Dentre as metas apresentadas, o
secretário pretende melhorar a
estrutura e fortalecer o papel dos 17
Departamentos Regionais de Saúde
(escritórios que representam a
Secretaria na região metropolitana,
interior e litoral) , criar a carreira de
gestor da saúde e elaborar planos
regionais de saúde, para definir
prioridades e aperfeiçoar a integração
dos AMEs (Ambulatórios Médicos de
Especialidades) com os hospitais de
cada região. Segundo Cerri, outra
questão fundamental no processo é a
atenção básica, representada pelas
Unidades Básicas de Saúde e porta de
entrada para os usuários no SUS. Ele
afirmou que pretende por em prática o
Plano Estadual de Fortalecimento da
Atenção Básica, que vai desde
melhora física das unidades, até a
qualificação dos gestores. Todo o
plano deve ser discutido com
conselhos e representantes municipais.
O levantamento de custos e status
atual, que deve definir as primeiras
ações a serem tomadas, serão
elaborados também de forma regional
antes de serem repassados ao
comando da pasta. Em Santos, uma
das regiões prioritárias, a Secretaria já
realizou encontros com gestores locais
para discutir o tema.
“A tendência é fazermos isso nas
demais regiões e agendar visitas
periódicas a todas elas”, disse Cerri.
O Seminário sobre Gestão Regional
do SUS/SP, que dura até o final da
tarde de hoje, contou em sua
abertura contará com a participação
de representantes do Ministério da
Saúde, Opas (Organização Pan-
americana de Saúde) e dos
presidentes do Cosems (Conselho de
Secretários Municipais de Saúde),
Conass (Conselho Nacional de
Secretários de Saúde) e Conasems
(Conselho Nacional de Secretários
Municipais de Saúde), entre outras
autoridades.
FONTE:
http://www.valenews.com.br/geral/11
194-novo-modelo-de-saude-de-sp-
preve-fim-da-ambulancioterapia.html
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Ministério da Saúde deve voltar a comandar o Conselho Nacional de Saúde
BRASÍLIA - Após quatro anos sob
o comando dos trabalhadores da
área, o Conselho Nacional de Saúde
(CNS) deve voltar a ser presidido
pelo ministro da Saúde, Alexandre
Padilha. Padilha formalizou, no
final da manhã desta quarta-feira, sua candidatura para presidir o
órgão de controle social pelo
próximo ano. Parte dos
trabalhadores do setor,
representados no conselho, é
contrária à ideia. Segundo eles, a
mudança retira o poder da
sociedade para fiscalizar a gestão
federal do SUS. Os representantes dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda discutem a possibilidade de apresentar a candidatura da conselheira Jurema Pinto Werneck, da articulação Mulheres Negras Brasileiras, para concorrer contra o ministro. Entretanto, após diversas reuniões durante a manhã, a candidatura dela perdeu força e a representante dos usuário poderá abrir mão da disputa. A votação deverá ocorrer à tarde. Ao GLOBO, o ministro Alexandre Padilha negou que enfrente resistências dos trabalhadores ao seu nome e disse que fará um esforço para obter consensos e aproximar o conselho das decisões das políticas de saúde no país :
- O conselho tem que ser como o
Copom (Conselho de Politica
Monetária), que define a taxa
básica de juros. As pessoas tem
que esperar os resultados da
reunião do conselho. O CNS, por
exemplo, terá como prioridade a
14ª Conferência Nacional de
Saúde, cujo tema será o acesso ao
SUS, prioridade do governo -
afirmou Padilha.
O debate entre os conselheiros, inclusive as possíveis manifetações contrárias à candidatura do ministro, deve ocorrer após o intervalo para o almoço. O CNS é formado por 48 representantes: 24 deles são ligados aos usários; 12 aos trabalhadores; e outros 12 aos respresentantes do governo e de prestadores de serviço. A conselheira Jurema Werneck não quis antecipar se efetivamente vai desistir da candidatura.
- Ainda estamos em articulação. A nossa candidatura não é indivdual. Pertence aos representantes do sistema - disse ela.
Nos bastidores, no entanto, os conselheiros revelam que mesmo que Jurema participe da disputa no voto, ela terá pouquíssimas chances de derrotar o ministro. Desde 2006, o conselho é dirigido pelo farmacêutico Francisco Batista Júnior. Antes dele, todos os presidentes foram ministros da Saúde.
FONTE:
http://extra.globo.com/notici
as/brasil/ministerio-da-
saude-deve-voltar-
comandar-conselho-
nacional-de-saude-
1082078.html
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Proibição de remédios para emagrecer gerará problema de saúde pública no País, afirma ABRAN
"Prevalência da obesidade aumentará de forma assombrosa", prevê entidade.
A Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) se
manifestou contrária à proposta da
Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) de proibir a
comercialização, no Brasil, de
todos os medicamentos usados para perda de peso que atuam no sistema
nervoso central. De acordo com a
associação médica, a retirada desses
produtos da prática clínica no País
deve levar o sistema nacional de
saúde a um estado de atenção. "Essa proibição fará a prevalência da obesidade aumentar assombrosamente", prevê o presidente da entidade e médico nutrólogo, Dr. Durval Ribas Filho. "É como proibir insulina para o paciente diabético. As comorbidades decorrentes da obesidade também aumentarão absurdamente, e os gastos com esses tratamentos serão muitas vezes maiores do que o tratamento farmacológico atual", explica.
Para a entidade, a impossibilidade de controle farmacológico da obesidade com acompanhamento médico acarretará um efeito em cadeia, com a multiplicação dos casos de hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas de coluna, altos níveis de colesterol e triglicérides, incidência de diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Até mesmo as cirurgias bariátricas, que apresentam altíssima taxa de mortalidade, na casa dos 2%, devem se tornar mais frequentes sem a opção desses medicamentos, segundo a ABRAN.
"Sem contar que esse aumento dos problemas de saúde implicará ainda em mais gastos com tratamento dessas comorbidades. Nosso sistema de saúde irá à falência. Essa proibição é irresponsável", ressalta o Dr. Ribas. "Nós já vivemos em ambientes favoráveis para ganho de peso e desenvolvimento de comorbidades ligadas à obesidade, com poucas horas de sono, alimentação inadequada, estresse e alto índice de sedentarismo, entre outros fatores. Não podemos ir na contramão das necessidades do País".
Responsabilidade do médico junto ao paciente - De acordo com a associação dos médicos nutrólogos, a proposta de proibição desses medicamentos pela Anvisa é desnecessária. "Nenhum médico prescreve algum medicamento sem saber se o paciente pode ou não administrá-lo. Médicos são profissionais responsáveis e as autoridades mais legítimas para indicar opções de tratamento aos pacientes. Não indicamos sibutramina a pacientes com problemas cardíacos, mas e quanto aos outros?", indaga o presidente da ABRAN.
Para o médico nutrólogo, a pessoa com obesidade é o paciente mais discriminado na sociedade, inclusive no que diz respeito ao tratamento. "É comum achar que o obeso não precisa de remédio porque não está doente, que basta fechar a boca e fazer atividade física. Não é assim, mas isso também não significa que o tratamento farmacológico seja a única solução. Obesidade é doença e precisa de acompanhamento médico, caso a caso".
Perfil-A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.200 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população.
FONTE: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=146953
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São Paulo, 09 de fevereiro de 2011
Ofício 0009/2011 – Referente a pasta de material sobre o debate da regulamentação e
fiscalização dos medicamentos biológicos no Brasil.
Prezados (as) Conselheiros (as) e Lideranças Sociais.
No Brasil temos uma história de construção da cidadania e da participação na criação e
implantação das políticas públicas que antecedeu o Movimento pela Reforma Sanitária, mas se
estabeleceu no campo da conquista e se tornou uma garantia expressada em nossa Constituição
Federal de 1988, e consequentemente regulamentada através da Lei 8080/90 que é a lei organiza
da saúde que cria o SUS – Sistema Único de Saúde, mas também pela Lei 8142/90 que é a Lei que
estabelece os mecanismos de participação popular na construção e fiscalização das politicas de
saúde.
Entretanto a CF de 1988 em seu Art. 1 – Paragrafo único cita que: “Todo o poder emana
do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
constituição”.
Considerando o breve histórico e os elementos jurídicos citados, podemos entender então
que nós lideranças do campo popular e de base que estamos hoje nos espaços para o qual fomos
indicados legitimamente pela confiança depositada por nossas instituições/movimentos e entidades,
temos o dever de representa-los no debate e na construção de políticas públicas que contemplem
suas expectativas mais elementares que podem ser traduzidas em serviços e acesso a
medicamentos que poderão trazer uma considerável melhoria em sua qualidade de vida.
E neste sentido que a nossa instituição os convida para o aprofundamento e
empoderamento sobre o tema: “MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS (BIOSSIMILARES) NO BRASIL
– NA ÓTICA DO CONTROLE SOCIAL”. (www.biossimilar.org.br)
A realização desta atividade tem como principal objetivo criar espaços de dialogo que
qualifiquem o debate acerca do tema biossimilares, mas ao mesmo tempo disponibilize
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elementos a partir de um contexto historicamente reconhecido, onde a sociedade participa
ativamente e efetivamente das discussões e da construção das diretrizes de politicas
públicas que serão respeitadas pelos governos vigentes.
Prezados/as, ampliar a discussão dos medicamentos biológicos (Biossimilares) no Brasil na
ótica do controle social não só se faz necessário como se torna uma agenda prioritária, visto que
estes interferem diretamente na qualidade de vida e no tratamento dos pacientes, começando lá no
processo de fabricação, transporte e armazenamento onde em cada passo desta cadeia existem
necessidades a serem cumpridas e exigências internacionais a serem seguidas: de maneira que
nos parece que os órgãos de controle aqui do Brasil a exemplo da ANVISA não estão dando a
importância que merece.
A tentativa em alguns casos de usar na política de assistência farmacêutica a equação de
menor custo sem verificar a qualidade e procedência poderá trazer prejuízos incalculáveis à saúde
de nossa população.
Sendo assim acreditamos que debater o tema e aprofundar o conhecimento nos espaços
de controle social não só se faz necessário como é imprescindível para que a sociedade possa
participar deste processo de implantação dos medicamentos biológicos (Biossimilares) no Brasil.
Por isso, nos dias 25.26 e 27 de março de 2011 estaremos realizando o Seminário Regional
Sudeste sobre “MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS (BIOSSIMILARES) NO BRASIL NA ÓTICA DO
CONTROLE SOCIAL”.
Estamos buscando todas as parcerias privadas e públicas necessárias para garantir bolsa
integral (passagem, estadia e alimentação) aos Conselheiros Estaduais e Municipais convidados do
segmento usuários e as lideranças Sociais bolsa parcial (Estadia e Alimentação).
A ficha de Inscrição encontra-se anexa a este ofício.
Atenciosamente.
“A BUSCA DE UM MUNDO SOLIDÁRIO E JUSTO COMEÇA DENTRO DE CADA UM DE
NÓS” (Lucas Soler).
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Nadir Francisco do Amaral
Coordenador do Espaço Saúde
Conselheiro Nacional de Saúde
Presidente do Fórum de Portadores de Patologias do Estado de São Paulo
SEMINÁRIO MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS (BIOSSIMILARES) NA ÓTICA DO CONTROLE SOCIAL
25,26 E 27 MARÇO DE 2011 – ATIBAIA/SP
FICHA DE INSCRIÇÃO NOME
ENDEREÇO:
CIDADE ESTADO CEP
FONE: CELULAR NEXTTEL
E-MAIL:
CONSELHO ESTADUAL
DE SAUDE DE?
SP RJ ES MG OUTRO
SEGMENTO USUÁRIO TRABALHADOR GESTOR PRESTADOR
SE OUTRO QUAL?
NOME PARA O CRACHA
TAMANHO CAMISETA
GG G
M P
NECESSITA DE ALGUM CUIDADO ESPECIAL – SE SIM QUAL?
CASO TENHA RESTRIÇÕES ALIMENTARES FAVOR ESPECIFICAR:
FUMANTE SIM NÃO SEXO MASC FEM
NOME DA INSTITUIÇÃO QUE ESTÁ REPRESENTANDO
ENDEREÇO:
CIDADE ESTADO CEP
FONE: CELULAR NEXTTEL
E-MAIL:
SITE:
TODOS OS QUARTOS SERÃO DUPLOS POR ISSO CASO DESEJE INDIQUE O NOME DA PESSOA A FICAR COM VOCÊ
INFORMAÇÕES
ESTA FICHA É UMA PRÉ INSCRIÇÃO, NÃO GARANTINDO A INSCRIÇÃO DEFINITIVA NO EVENTO .
RUA CONDE DE SÃO JOAQUIM, 179 – BELA VISTA – SÃO PAULO/SP – CEP: 1320-010 - FONE/FAX: (11) 3101-1110
www.foppesp.org.br / www.agist.org.br / www.espacogirassol.org.br / www.aprofe.org.br
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RUA CONDE DE SÃO JOAQUIM 179-BELA VISTA CEP:01320-010 SÃO PAULO
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