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WORKSHOP 2MOVIMENTO AMBIENTALISTA E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTALISMO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTALISMO
Movimento de enfrentamento da crise ambiental que questiona a concentração urbana, poluição,
individualismo e modelo de produção e consumo capitalista (a partir da década de 1960)
A partir da década de 1990 o ambientalismo passa a incorporar a dimensão social, unindo em sua bandeira
lutas populares.
O AMBIENTAL
“O ambiente não é ecologia, mas a complexidade do mundo”.
(Leff, 2001) – transição conceitual
(a partir da década de 1990)
Ambiente enquanto categoria central do movimento ambientalista histórico de rediscussão da
sociedade, da natureza e da vida em seus significados mais profundos. Influencia a educação
designando-a por Educação Ambiental.
Ambientalismo: Movimento histórico de enfrentamento da crise (socio)ambiental
e de rediscussão da sociedade, da natureza e da vida em seus significados mais
profundos.
MOVIMENTO AMBIENTALISTA
CONTEXTUALIZANDO - MOVIMENTOSAMBIENTALISTAS
Idade Média - processo de
domesticação da natureza.
Mercantilismo e Revoluções
Industriais -a exploração da natureza
e seus RECURSOS.
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ANOS 60 – DESPERTAR AMBIENTAL
Revolução Verde X Teoria Malthusiana
Primavera Silenciosa - Rachel Carson;
Fundação do Clube de Roma;
Conferência UNESCO sobre a Utilização
Racional e a Conservação dos Recursos
da Biosfera - 1968.
Movimento Contracultura/Hippie;
Festival Woodstock;
Guerra do Vietnã.
ANOS 70 – HORA DE AGIR
Conferencia de Estocolmo – 1972
Declaração Sobre o Meio Ambiente Humano
Marco fundamental que torna a preocupação com
os impactos ambientais das atividades econômicas,
um pré-requisito para os novos empreendimentos.
ECODESENVOLVIMENTO
Justiça Social, Crescimento Econômico e Preservação
Ambiental
UM DOS PRINCÍPIOS TIRADOS DE
ESTOCOLMO 72
A valorização do homem dentro do
ambiente como ser que o
transforma, mas que depende dele
para sobreviver, e que o homem é o
ser mais importante do mundo, pois
promove o progresso social, cria
riquezas e desenvolve a ciência e a
tecnologia.
ANOS 70
Âmbito global / governamental
Fundação do PNUMA – Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente.
Ações locais
Permacultura & Agroecologia
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
ANOS 70 – EDUCAÇÃO AMBIENTALSURGIMENTO
Estocolmo 72 - EA como solução
estratégica para os países.
Tbilisi 1977 – EA como mudança de
hábitos, atitudes, comportamentos,
consciência e resolução de problemas
locais.
No Brasil, EA chega na forma de aulas de
ciências e ecologia.
ANOS 70 – DESDOBRAMENTOS DE ESTOCOLMO 72...NO BRASIL
Criação da SEMA – Secretaria Especial de Meio
Ambiente 1973
Estrutura voltada para regulação, legislação e
controle das questões de meio ambiente no
Brasil.
Obs. Em 1967, foi criado o IBDF -Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento Florestal que foi
substituído pela SEMA e posteriormente pelo
IBAMA.
ANOS 80 – PRESERVAÇÃO X CONSERVAÇÃO
Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). LEI Nº 6938/1981
Art 2º - objetivo: preservação, melhoria da
qualidade ambiental propícia à vida
Objetivo: compatibilização do desenvolvimento com a preservação.
Instrumentos: Avaliação de impactos e
licenciamento. Ver mudanças na legislação.
Relatório Brundtland. 1983-1987
Conceito de desenvolvimento sustentável.
Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas.
IPCC. 1988
ANOS 80 - PRESERVAÇÃO X CONSERVAÇÃOConstituição Federal.1988.
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
Criação do IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis.
LEI Nº 7735/1989.
Luta de Chico Mendes na Amazônia:
Criação do Conselho Nacional dos Seringueiros.
Luta pela criação de reservas extrativistas (Resex).
ANOS 80 – EDUCAÇÃO AMBIENTALDIFUSÃO E POPULARIZAÇÃO
EA como práticas educativas de
conscientização/ educação de massa.
EA como campanhas de
conscientização.
1987 – EA se apropriando do conceito
de Desenvolvimento Sustentável
ANOS 90 – CONSERVAÇÃO/DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL
Conferência da ONU - Desenvolvimento e Meio Ambiente (Eco 92)
Destaques: Agenda 21, Convenção da Diversidade Biológica e de Mudanças
Climáticas. 1992.
“Pensar global, agir local”
Cúpula dos Povos – movimento paralelo da sociedade civil.
Surgimento de diversas ONGs no Brasil.
Exemplos:
Protocolo de Kioto. 1997.
Tratado internacional de compromissos
de redução de emissões.
ANOS 90 – EDUCAÇÃO AMBIENTALINSTITUCIONALIZAÇÃO
EA para Gestão Ambiental e para o Desenvolvimento
Sustentável
Eco 92
Surge a EA para Sociedades Sustentáveis (92)
Consolida-se a EA crítica
Agenda 21 – Dimensão participativa
Admitem-se diferentes correntes e tendências da EA
A EA se institucionaliza PRONEA 94 - PNEA -9795/99
2000 – SUSTENTABILIDADE(AMBIENTAL/ECONÔMICO/SOCIAL)
O “tripé” da sustentabilidade
Criação do Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (SNUC).
2000
Divisão do IBAMA.
Criação do ICMBio.
2007.
Fusão Feema, Serla e IEF –
Criação do INEA. LEI. No 5101/2007 (esfera Estadual).
2000 – SUSTENTABILIDADE(AMBIENTAL/ECONÔMICO/SOCIAL)
Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2010.
Instrução Normativa No 2. IBAMA 2012.
Estabelece as bases técnicas para programas de educação ambiental
apresentados como medidas mitigadoras ou compensatórias, em cumprimento
às condicionantes das licenças ambientais emitidas pelo Ibama
Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável (RIO+20). 2012.
Cúpula dos Povos
Aumento da preocupação ambiental nos últimos 40 anos
X
Agravamento da crise socioambiental nos últimos 40 anos
“Entretanto, o crescimento da consciência da importância da preservação da
natureza, que vem se dando nos últimos 30 anos em todo o mundo, não fez
com que a sociedade atual viesse progressivamente diminuindo a
destruição do meio ambiente. “(GUIMARÃES, 2004)
PARADOXO DA QUESTÃO AMBIENTAL
AMBIENTALISMO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é filha do ambientalismo, movimento plural que apresenta, em seu contexto,
conflitos de interesses, diálogos e posicionamento divergentes.
Que educação ambiental é esta?
MARCAS INSTITUINTES DO EA
Uma Breve Contextualização Histórica da EA
Anos 70 – Surgimento e Emergência
• Estocolmo 72 - EA como solução estratégica para os países
• Tbilisi 1977 - EA como mudança de hábitos, atitudes, comportamentos, consciência e resolução de
problemas locais.
• No Brasil, EA como aulas de ciências e ecologia
DECLARAÇÃO DE ESTOCOLMO
Princípio 19
É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida tanto às gerações jovens
como aos adultos e que preste a devida atenção ao setor da população menos privilegiado, para
fundamentar as bases de uma opinião pública bem informada, e de uma conduta dos indivíduos, das
empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua responsabilidade sobre a proteção e
melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana. É igualmente essencial que os meios de
comunicação de massas evitem contribuir para a deterioração do meio ambiente humano e, ao contrário,
difundam informação de caráter educativo sobre a necessidade de protegê-lo e melhorá-lo, a fim de que o
homem possa desenvolver-se em todos os aspectos.
ANOS 80 – Difusão e PopularizaçãoPráticas educativas de conscientização/educação de massaAnos 80 – Educação Ambiental como campanhas de conscientização 1987 – Surge o conceito de Desenvolvimento Sustentável (Relatório Brundtland)
Anos 90 – InstitucionalizaçãoEA para Gestão Ambiental e para o DSDécada da Educação para o desenvolvimento sustentável
Eco 92Surge a EA para Sociedades Sustentáveis (92)Consolida-se a EA crítica
Agenda 21 – Dimensão participativaadmitem-se diferentes correntes e tendências da EA A EA se institucionaliza PRONEA 94 - PNEA -9795/99
Tratado da EA para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global
2. A educação ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar,
nos seus modos formal, não formal e informal, promovendo transformação e a construção da sociedade.
4. A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a
transformação social.
10. A educação ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas populações, promover
oportunidades para as mudanças democráticas de base que estimulem os sectores populares da sociedade.
Isto implica que as comunidades devem retomar a condução de seus próprios destinos.
Século XXI anos 2000– enraizamento e consolidação
• Fala-se em diferentes matizes e identidades da EA (MMA - Layrargues et all, 2004)
• Consolidam-se espaços de debates acadêmicos e programas de enraizamento – Produção de Políticas Públicas
• Evidenciam-se tensões e a temática vai se consolidando como campo
Anos 10 – O espaço das redes? Coletivos?Desinstitucionalização?• Ampliação da EA em espaços não formais
• Perdas de espaços instituídos – MEC / MMA
• Ampliação da EA nos processos de licenciamento
• EA e marketing ecológico etc.
Contexto de CRISE SOCIOAMBIENTAL
CRISE DO MODELO DA SOCIEDADE MODERNA
CRISE DOS PARADIGMAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O que é educação ambiental?Por que ambiental?
Só existe uma educação ambiental?
• Prática educativa ambientalmente orientada / Projeto educativo que pretende transformar a sociedade.
• Adjetivo ambiental designa uma classe de características que qualificam essa prática educativa, diante desta crise
ambiental que ora o mundo vivencia. Entre essas características, está o reconhecimento de que a Educação
tradicionalmente tem sido não sustentável, tal qual os demais sistemas sociais, e que para permitir a transição
societária rumo à sustentabilidade, precisa ser reformulada.
• Ecopedagogia, alfabetização ecológica, EA para a sustentabilidade, EA crítica, EA para a gestão ambiental.
- A Práxis é um termo que considera o diálogo constante entreteoria e prática; Teoria sem prática é exercício racional abstratosem efeito concreto. Prática sem teoria é ativismo que nãoresulta em processos objetivos de mudança.
- A práxis é um tipo de atividade prática própria do homem,simultaneamente objetiva e subjetiva, e que permite que o serhumano transforme a natureza e, por conseguinte, setransforme/converta a si mesmo.
- Segundo Freire, "[...] a práxis, porém, é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo" (1983, p.40).
A PRÁXIS E A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PRÁXIS
(...) a atividade concreta pela qual os sujeitos humanos se afirmam no mundo, modificando a realidade objetiva e, para poderem alterá-la, transformando-se a si mesmos. É a ação que para se aprofundar de maneira mais consequente, precisa da reflexão, do autoquestionamento, da teoria; e é a teoria que remete à ação, que enfrenta os desafios de verificar seus acertos e desacertos, cortejando-os com a prática. (Konder, 1992, pp. 115)
LINHAS, IDENTIDADES, PERSPECTIVAS, CORRENTES DA EA
• EA conservadora
• Ecopedagogia
• Alfabetização ecológica
• Educomunicação
• Educação no processo de gestão ambiental
• Pedagogia mateira
• EA crítica/emancipatória/transformadora
• Tabela das Identidades
ECOPEDAGOGIAEDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE
• Principais referências: Francisco Gutiérrez, Cruz Prado, Moacir Gadotti, Carta da Terra
• Ideias: Holismo, cidadania planetária, harmonia ambiental, consciência espiritual, ambientalismo
superficial (crítica)
• “A ecopedagogia pretende desenvolver um novo olhar para a educação, um olhar global, uma nova
maneira de ser estar no mundo, um jeito de pensar a partir da vida cotidiana, que busca sentido em cada
momento, em cada ato, que pensa a prática (Paulo Freire) em cada instante de nossas
vidas, evitando a burocratização do olhar e do pensamento” (Gadotti, 2000:82).
• Aplicação: Ecovila e Pedagogia Gaia, Instituto Paulo Freire
ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA
• Principais referências: Fritjof Capra; Miriam Duailibi; David Orr; Peter Buckeley, ZenobiaBarlow
• Ideias: Estimular nossa habilidade de extrair conhecimento da natureza, entender os princípios básicos da ecologia e de viver de acordo com eles. Transferir essa moralidade presente na natureza para as formações sociais humanas, a fim de se retomar o rumo civilizacional em padrões sustentáveis.
• O padrão básico de organização da vida é o da rede ou teia; a matéria percorre ciclicamente a teia da vida todos os ciclos ecológicos são sustentados pelo fluxo constante de energia proveniente do sol. Esses três fenômenos básicos - a teia da vida, os ciclos da natureza e o fluxo de energia - são exatamente os fenômenos que as crianças vivenciam, exploram e entendem por meio de experiências diretas com o mundo natural. (Capra, 2006, p.14).
• Aplicação - CAE (Pátio Comestível escolar) Ecoar
EDUCOMUNICAÇÃO
• Principais referências: Mário Kaplun, Ismar de Oliveira Soares
• Ideia: “conjunto de ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos,
programas e produtos destinados a criar e fortalecer ecossistemas comunicativos em espaços
educativos...”.
• A origem do termo ”educomunicação” é recente e está ligada a pesquisadores latino-americanos, que
designam práticas pedagógicas ligadas à formação dos indivíduos frente à manipulação da
mídia de massa.
• Aplicação - Projeto “Nossa Mídia”, Cine-Mateiro, Tela-Verde, ProNEA - Linha de
ação da EA - Diálogo e Participação, Vídeo nas Aldeias.
EA NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL
• Principais referências: José Quintas , Philippe Layrargues
• Ideia: Deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias para que
grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, exerçam o controle social da gestão
ambiental pública. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de
meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas
participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.
• Gestão ambiental pública -> mediação de interesses e conflitos (potenciais ou explícitos).
• Aplicação: Instrução Normativa nº2 IBAMA (27/02/2012)
EDUCOMUNICAÇÃO
Tendência que vem se consolidando perante a sociedade que busca a partir dos mesmos referenciais
constitutivos da crise, encontrar sua solução.
Essa concepção de EA, ao se colocar inapta de transformar uma realidade (a qual ela mesma é um
mecanismo de reprodução), conserva o movimento de constituição da realidade de acordo com os
interesses dominantes
EA NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL
• Focada na mudança comportamental;
• Foco no indivíduo;
• Abordagem despolitizada da questão ambiental;
• Transmissão de conteúdos de professor para aluno;
• Práticas ingênuas que reproduzem o paradigma hegemônico;
• EA numa perspectiva de solução de problemas;
• Banalização dos conceitos de cidadania, participação e sustentabilidade;
• Educador enquanto sujeito do processo e educando como objeto;
• Valoriza o resultado final.
• Percebe a sociedade como a soma dos indivíduos.
• Praticas educativas pautadas em armadilhas paradigmáticas.
ARMADILHA PARADIGMÁTICA
(...) Armadilha “paradigmática” é a reprodução nas ações educativas dos paradigmas constituintes da
sociedade moderna e que provoca a “limitação compreensiva e a incapacidade discursiva” (Viégas, 2002)
de forma recorrente, gerando uma “pedagogia redundante” (Grün, 1996). As práticas resultantes (por não
serem conscientes, levam a não fazer diferente) tendem a reproduzir o fazer pedagógico da Educação
tradicional, enebriando a perspectiva crítica e criativa no processo pedagógico, produzindo
dominantemente na realidade escolar uma Educação Ambiental de caráter conservador. (Guimarães, 2004)
EA CRÍTICA, TRANSFORMADORAE EMANCIPADORA
• Principais referências: Paulo Freire, Milton Santos, Edgar Morin, Mauro Guimarães, Frederico Loureiro
Isabel de Carvalho, Philippe Layrargues.
• Ideia: A Educação Ambiental Crítica objetiva promover ambientes educativos de mobilização dos
processos de intervenção sobre a realidade e seus problemas socioambientais, para que possamos
nestes ambientes superar as armadilhas paradigmáticas e propiciar um processo educativo, em que
nesse exercício, estejamos, educandos e educadores, nos formando e contribuindo, pelo exercício de
uma cidadania ativa, na transformação da grave crise socioambiental que vivenciamos todos.
AÇÕES EDUCATIVAS (EA CRÍTICA)
• Superar a mera transmissão de conhecimento ecologicamente correto;
• Superar ações de sensibilização;
• Envolver os educandos efetivamente com a causa ambiental (sujeitos ecológicos);
• Trabalhar pedagogicamente a razão (cognitivo) e a emoção (afetivo);
• Propiciar a vivência do movimento coletivo conjunto gerador de sinergia;
• Fomentar a percepção do ambiente educativo como movimento;
• Conectar a ação pedagógica ao movimento da realidade social;
• Potencializar e estimular a formação de lideranças;
• Trabalha a construção do conhecimento contextualizado;
• Afirma que a educação se dá na relação com o outro e com o mundo;
• Estimula a autoestima em educadores e educandos;
• Articulação de diferentes saberes no processo pedagógico;
• Exercita a emoção como forma de desconstrução de uma cultura individualista e racional e a construção do sentimento de pertencimento ao todo;
• Incentiva à coragem da renúncia ao que está estabelecido e a ousadia para inovar.
EA EM CONSTRUÇÃO - DESAFIO
Ser humano, Terra e natureza se pertencem mutuamente. Por isso é possível forjar um caminho de
convivência pacífica. É o desafio da educação no atual momento.
(BOFF. 2012)
Revolucionar significa transformação integral de nosso ser e suas condições objetivas de existência; é a
coincidência da modificação das circunstâncias com a alteração de si próprio, em nosso movimento de
constituição como ser natural. Eis o desafio que está posto para todos.
(LOUREIRO, 2004)
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 24 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GUIMARÃES, Mauro. Formação de Educadores Ambientais. Rio de Janeiro: Cortez, 2004;
KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Kar Marx no século XXI. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.
LAYRARGUES, Phillipe et all. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: MMA, 2004
LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. Tradução de Sandra Valenzuela; revisão de. Paulo Freire Vieira. São Paulo:
Cortez, 2001;
LOREIRO, Carlos F. B. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Cortez, 2004;
Declaração de Estocolmo, ONU, 1972 IN www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/estocolmo.doc
Tratado da Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, 1992, IN
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf
RESUMO DO WORKSHOP
1. Ambientalismo e Educação Ambiental
2. Marcos constituintes da Educação Ambiental
3. Educação Ambiental Brasil e Mundo
4. Práxis e Educação Ambiental
5. Linhas, identidades, perspectivas, correntes da EA
OBRIGADO!