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SIC CLÍNICA CIRÚRGICA ORTOPEDIA

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Julho, 2017Proibida a reprodução total ou parcial.

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à Medcel Editora e Eventos Ltda.Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

Principais temas em Ortopedia / Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Gustavo Merheb Petrus - Eduardo Gasparotti - Ellen de Oliveira Goiano - Bruno Eiras Crepadi - Cibele Marino Pereira - Renan Pires Negrão - 1. ed. -- São Paulo: Medcel, 2017. -- (Principais temas em Ortopedia)

1. Ortopedia - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

Texto adaptado ao Novo Acordo Ortográfico.

© 2017 by

PRINCIPAIS TEMAS EM ORTOPEDIAMárcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Gustavo Merheb Petrus - Eduardo Gasparotti - Ellen de Oliveira Goiano - Bruno

Eiras Crepadi - Cibele Marino Pereira - Renan Pires Negrão

Produção Editorial: Fátima Rodrigues Morais

Coordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes Leite

Projeto Gráfico: SONNE - Jorlandi Ribeiro

Diagramação: Jorlandi Ribeiro - Diego Cunha Sachito - Jovani Ribeiro - Matheus Vinícius

Criação de Capa: R2 Editorial

Assistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del Fiore

Preparação de Originais: Andreza Queiroz

Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de Souza

Revisão de Texto e de Provas: Marcela Zuchelli Marquisepe - Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’Almeida

Serviços Editoriais: Anna Clara Pirani Silva - Eliane Cordeiro

Serviços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

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Autoria e colaboração

Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universida-de de Santo Amaro (UNISA). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Ortopedia Pediátrica e em Doenças Neuromusculares pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pe-diátrica (SBOP).

Gustavo Merheb PetrusGraduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Ortopedia e Trauma-tologia, em Cirurgia do Joelho e em Artroscopia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT). Membro da Sociedade Latinoamericana de Artroscopia e Joelho (SLARD), da International Society of Arthroscopy Knee Surgery (ISAKOS) e da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Médico assistente de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba.

Eduardo GasparottiGraduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Ortopedia e Traumatologia e residente em Microcirurgia e Cirurgia da Mão pela FMABC. Membro da Sociedade Brasileira de Ortope-dia e Traumatologia (SBOT).

Ellen de Oliveira GoianoGraduada pela Faculdade de Medicina da Universida-de Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari (ABNS Pari - São Paulo). Especialista em Ortopedia Pediátrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Títu-lo de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediá-trica (SBOP). Coordenadora da Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da ABNS Pari.

Bruno Eiras CrepadiGraduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de de Santo Amaro (UNISA). Residente em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Cirurgia da Mão e Microcirurgia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde também é médico complementando. Médico assistente do Grupo de Mão do Hospital Santa Marcelina e do Hospital Estadual de Vila Nova Cachoei-rinha.

Cibele Marino PereiraGraduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital do Pari (São Paulo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fellow em Oncologia Ortopédica pelo Hospital A. C. Camargo. Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clí-nica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ortopedista no Hospital Municipal do Jabaquara Dr. Ar-thur Ribeiro de Saboya.

Renan Pires NegrãoGraduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ortopedia e Traumatologia e em Oncologia Ortopédica pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Li-banês, do Hospital Geral de Itapecerica da Serra e do Núcleo do Hospital de Força Aérea de São Paulo.

Assessoria didáticaJoão Ricardo Tognini

Atualização 2017Cibele Marino Pereira

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Revisão técnica

Cinthia Ribeiro Franco

Dan Yuta Nagaya

Daniela Andrea Medina Macaya

Edivando de Moura Barros

João Guilherme Palma Urushima

Luan Forti

Lucas Kenzo Miyahara

Mariana da Silva Vilas Boas

Matheus Fischer Severo Cruz Homem

Nadia Mie Taira

Priscila Schuindt de Albuquerque Schil

Ryo Chiba

Viviane Aparecida Queiroz

Wilian Martins Guarnieri

William Vaz de Sousa

Yuri Yamada

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Apresentação

Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.

Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis-sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte-rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen-tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.

Um excelente estudo!

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Índice

Capítulo 1 - Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares ........................ 15

1. Biologia óssea e conceitos fundamentais ..........162. Embriologia ................................................................. 173. Histologia e estrutura óssea .................................184. Metabolismo ósseo .................................................205. Outras estruturas que compõem o sistema

locomotor (partes moles)........................................216. Avaliação clínica na Ortopedia e

Traumatologia ........................................................... 237. Exames de imagem em Ortopedia e

Traumatologia ........................................................... 24Resumo .............................................................................27

Capítulo 2 - Terminologia ortopédica .......... 29

1. Conceitos ..................................................................... 302. Movimentos ................................................................323. Deformidades ........................................................... 34Resumo ............................................................................ 36

Capítulo 3 - Infecção osteoarticular .............37

1. Osteomielite ............................................................... 382. Artrite séptica ...........................................................44Resumo .............................................................................47

Capítulo 4 - Ortopedia adulto ....................... 49

1. Ombro .......................................................................... 502. Punho e mão.............................................................. 543. Síndromes compressivas ..................................... 564. Quadril......................................................................... 595. Joelho .......................................................................... 636. Hálux valgo .................................................................677. Lombalgias e lombociatalgias .............................. 68Resumo .............................................................................73

Capítulo 5 - Ortopedia Pediátrica .................75

1. Displasia do desenvolvimento do quadril ..........762. Doença de Legg-Calvé-Perthes ............................813. Epifi siólise proximal do fêmur ............................. 83

4. Sinovite transitória do quadril ............................ 86

5. Joelho varo e joelho valgo ..................................... 87

6. Pé torto congênito ..................................................88

7. Escoliose idiopática do adolescente ................... 89

8. Osteocondrites ..........................................................91

Resumo ............................................................................ 95

Capítulo 6 - Doenças do metabolismo ósseo ....................................................................97

1. Introdução .................................................................. 98

2. Osteoporose .............................................................. 98

3. Raquitismo ...............................................................104

4. Osteogênese imperfeita ...................................... 105

Resumo .......................................................................... 108

Capítulo 7 - Tumores ósseos e lesões pseudotumorais ............................................. 109

1. Tumor de Ewing (tumor de células redondas).....110

2. Osteossarcoma ........................................................110

3. Condrossarcoma ......................................................111

4. Mieloma múltiplo .................................................... 112

5. Lesões metastáticas .............................................. 113

6. Tumores benignos .................................................. 114

Resumo ........................................................................... 117

Capítulo 8 - Traumatologia ........................... 119

1. Introdução ............................................................... 1202. Fraturas .................................................................... 120

3. Princípios do tratamento de fraturas ..............124

4. Fraturas expostas ..................................................126

5. Síndrome compartimental .................................. 128

Resumo ........................................................................... 131

Capítulo 9 - Fraturas no adulto – coluna e bacia ...................................................................133

1. Coluna ........................................................................ 134

2. Bacia ........................................................................... 141

Resumo .......................................................................... 144

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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Capítulo 10 - Fraturas no adulto – membros superiores .........................................................145

1. Fraturas da escápula e da clavícula .................. 1462. Fratura do úmero proximal .................................1473. Fratura diafisária do úmero ............................... 1484. Fraturas dos ossos do antebraço ..................... 1485. Fraturas do rádio distal ....................................... 1496. Fratura do escafoide ............................................1527. Fraturas da mão ......................................................153Resumo .......................................................................... 154

Capítulo 11 - Fraturas no adulto – membros inferiores...........................................................1551. Fraturas do fêmur proximal .................................1562. Fraturas diafisárias do fêmur ............................ 1583. Fraturas do fêmur distal .......................................1594. Fraturas da patela ................................................. 1605. Fraturas diafisárias da tíbia ............................... 1606. Fraturas do tornozelo ........................................... 1617. Fraturas dos ossos do pé ......................................162Resumo .......................................................................... 164

Capítulo 12 - Fraturas e luxações em crianças .............................................................165

- Princípios gerais ....................................................... 166Resumo ..........................................................................172

Capítulo 13 - Luxações e lesões ligamentares – Medicina Esportiva .....................................173

1. Entorse de tornozelo ..............................................1742. Luxação do ombro (glenoumeral) .....................1743. Fraturas por estresse ............................................1764. Tendinopatias ..........................................................1785. Ruptura do tendão calcâneo .............................. 1806. Lesão muscular .......................................................181Resumo .......................................................................... 184

Capítulo 14 - Doenças neuromusculares ....185

1. Paralisia cerebral ................................................... 1862. Mielomeningocele .................................................. 1893. Artrogripose ............................................................. 191Resumo ...........................................................................192

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Terminologia ortopédica

Márcia Angéllica Delbon Atiê Jorge Ellen de Oliveira Goiano

Neste capítulo, serão abordados os principais termos técnicos utilizados em Ortopedia, seja na descrição pro-pedêutica, seja na caracterização de situações normais ou patológicas. Este capítulo serve como um glossário para ser consultado a qualquer momento durante o estudo dessa especialidade.

2Bruno Eiras CrepaldiCibele Marino Pereira

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terminologia ortopédica 33

- Eversão: movimento que direciona a face plantar do pé para lateral em relação à perna; - Flexão plantar: movimento do tornozelo em que o pé é direcionado para baixo;

Figura 5 - Flexões (A) dorsal e (B) plantar

- Inversão: movimento que direciona a face plantar do pé medialmente;

Figura 6 - (A) Inversão e (B) eversão do tornozelo

- Plantar: refere-se à superfície inferior dos pés, em posição anatômica; - Pronação: movimento que direciona a superfície plantar ou palmar “para baixo”; - Supinação: movimento que direciona a superfície plantar ou palmar “para cima”;

Figura 7 - (A) Supinação e (B) pronação

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Ortopedia adulto

Márcia Angéllica Delbon Atiê Jorge Ellen de Oliveira Goiano

Neste capítulo, abordaremos os tópicos da Ortopedia mais cobrados nos concursos. Muitas questões versam sobre anatomia, descrevem quadros clínicos, acha-dos do exame físico e provas propedêuticas. Também é importante o candidato saber quais situações são de tratamento inicialmente clínico e quais são cirúr-gicas. O ombro é a articulação de maior Amplitude De Movimento (ADM) no corpo humano, por isso é uma das mais vulneráveis a lesões. Quanto a punho e mão, a tenossinovite de DeQuervain é a causa mais comum de tendinite no membro superior, e a doença de Dupuytren é uma fibroplasia proliferativa da fáscia palmar, que leva a contraturas progressivas e irreversíveis. Nas síndro-mes compressivas, com relação ao nervo mediano, há a síndrome do túnel do carpo e a síndrome do pronador redondo. Com relação à síndrome compressiva do nervo ulnar, na síndrome do canal de Guyon há compressão do nervo e da artéria ulnar. Na síndrome do túnel cubi-tal, há compressão do nervo ulnar no nível do cotovelo, entre as 2 cabeças do flexor ulnar do carpo, no sulco entre o olécrano e o epicôndilo medial. Na síndrome de Wartenberg, o nervo radial é comprimido distalmente; o paciente apresenta dor no terço distal e radial do antebraço, na mão, no polegar e no 2º e no 3º dedos, com Tinel positivo no estiloide do rádio. Já no quadril, a artrose, osteoartrose ou osteoartrite (OA) constitui a desordem articular mais prevalente. Na necrose vas-cular do fêmur, há predomínio em mulheres brancas e relaciona-se a fatores de risco como etilismo, tabagismo, uso de corticosteroide sistêmico por tempo prolongado, hemoglobinopatias, gota, osteodistrofia renal, trauma, gravidez, dislipidemias, doença de Gaucher, distúrbios de coagulação, diabetes, artrite reumatoide, lúpus eri-tematoso sistêmico, AIDS etc. Enquanto isso, no joelho, na lesão do ligamento cruzado anterior, a desaceleração com o joelho em hiperextensão é o mecanismo de lesão mais comum. As lesões meniscais geralmente ocor-rem por trauma torcional com o joelho em leve flexão. Quanto ao hálux valgo, as causas podem ser intrínsecas e extrínsecas. Já nas lombalgias e ciatalgias, a dege-neração discal e algum grau de dor e rigidez ocorrem invariavelmente com a idade, e até 80% da população, em geral, terão queixa de lombalgia em alguma fase.

4Bruno Eiras CrepaldiCibele Marino Pereira

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sic ortopedia68

A fórmula digital é o exame do tamanho relativo dos dedos dos pés e define 3 tipos principais de conformação: - Pé egípcio (1º >2º >3º >4º >5º – Figura 37); - Pé grego (1º <2º >3º >4º >5º); - Pé quadrado (1º = 2º >3º >4º >5º).

Figura 37 - Pé egípcio

A fórmula metatarsal é o exame do tamanho comparativo entre o 1º e o 2º metatarsos vistos por meio de radiografia. Quando o 1º é maior do que o 2º, é conhecido como index plus. Quando o 2º raio é maior que o 1º, é conhecido como index minus. Quando ambos são da mesma altura, são chamados index plus–minus.

O diagnóstico é clínico, uma vez que a deformidade é visível. As radio-grafias são necessárias para mensurar o grau da deformidade por meio de determinados ângulos (Figura 38): - Ângulo interfalângico do hálux: formado pelas linhas médias traça-das entre a falange proximal e distal do hálux. Normal até 6°; - Ângulo metatarsofalângico: formado pelas linhas médias traçadas entre a falange proximal do hálux e o 1º metatarso. Normal até 15°; - Ângulo intermetatarsal: formado pelas linhas médias traçadas entre o 1º e o 2º metatarsos. Normal até 9°.

Figura 38 - (A) Ângulos intermetatarsal e (B) metatarsofalangiano

O tratamento clínico não corrige a deformidade, mas alivia os sintomas. As principais medidas são a modificação do calçado e o uso de palmi-lhas para aliviar metatarsalgias subsequentes à deformidade. Por se tratar de uma deformidade progressiva, o tratamento cirúrgico deve ser realizado para pacientes sintomáticos. São várias as técnicas ope-ratórias, e as indicações variam de acordo com a gravidade e os ângulos encontrados.

7. Lombalgias e lombociatalgiasA lombalgia é uma importante causa de incapacidade funcional entre adultos jovens e idosos. A degeneração discal e algum grau de dor e ri-gidez vão ocorrer invariavelmente com a idade, e até 80% da população terá queixa de lombalgia em alguma fase da vida. A idade da 1ª crise costuma ser aos 35 anos e acomete tanto o sexo masculino quanto o feminino.

Tabela 4 - Lombalgias e lombociatalgias – visão geral

Acometimento 80% da população (homens e mulheres)

Início Em média, aos 35 anos

Fatores de risco

- Obesidade;

- Sedentarismo.

Dor Local ou com irradiação para as nádegas e posterior da coxa, podendo chegar à região plantar dos pés

Alterações secundárias

- Hérnia de disco;

- Espessamento do ligamento amarelo;

- Artrose da articulação facetária;

- Formação de osteófitos.

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õesQuestões

Ortopedia

Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares

2014 - UFG 1. Qual é o melhor exame de imagem para investigar os-teomielite aguda em portador de pé diabético isquêmi-co com pulso poplíteo (+4/+4) e sem pulsos tibiais?a) cintilografi a ósseab) radiografi a simplesc) ressonância magnéticad) tomografi a computadorizada

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Terminologia ortopédica

2016 - UFMT - REVALIDA 2. Com relação ao exame clínico ortopédico, assinale (V) para as afi rmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas: ( ) O tronco inferior do plexo braquial e a artéria subclá-via passam entre os músculos escalenos anterior e mé-dio e sobre a 1ª costela; a compressão dessas estruturas pode resultar de uma costela cervical. ( ) Quando uma radiografi a é solicitada, em uma mino-ria dos casos ela será realizada na incidência-padrão, englobando uma projeção anteroposterior (AP) e uma projeção em perfi l.( ) O cotovelo do tenista é a causa mais comum de dor no cotovelo em pacientes que procuram clínicas ortopédicas.( ) Na doença de Perthes, há um distúrbio da irrigação sanguínea para a epífi se da cabeça femoral, de modo que uma parte de tamanho variável sofre uma forma de necrose avascular.Assinale a sequência correta:a) V, V, F, F b) V, F, V, V c) F, F, V, F d) F, V, F, V

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Infecção osteoarticular

2016 - FMJ-RJ3. Uma menina de 10 anos, previamente hígida, procura atendimento médico com queixa de dor no membro in-

ferior direito há 7 dias, com difi culdade de deambular, associada a febre diária. Refere, também, queda da bi-cicleta há 3 semanas antes do início do quadro, sofren-do apenas escoriações locais. Ao exame físico, a criança encontra-se em regular estado geral, com Tax = 39,5°C, com edema local discreto, sem hiperemia na região pré-tibial esquerda. Há, ainda, intensa hiperestesia à pal-pação local, articulações de joelho e tornozelo livres e limitação à marcha, pois não consegue apoiar o membro inferior no chão. O restante do exame físico não tem al-terações signifi cativas. Qual é o exame de imagem de es-colha para confi rmar a hipótese diagnostica do quadro clínico descrito?a) ultrassonografi ab) ressonância nuclear magnéticac) radiografi a simplesd) tomografi a computadorizada

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Ortopedia adulto

2013 - INEP - REVALIDA4. Um homem de 38 anos, pedreiro, vem à Unidade Básica de Saúde com relato de dor lombar contínua há 1 semana, aos esforços acentuados, a qual não causa limitação de suas atividades diárias. Informa, com bastante fi rmeza, diminuição da sensibilidade na face lateral da perna es-querda. Ao exame físico, apresenta dor à digitopressão lombar com teste de Lasègue negativo bilateralmente. A conduta a ser adotada na sequência deve ser:a) prescrever anti-infl amatórios não esteroides e fi sio-

terapiab) solicitar ressonância nuclear magnética de coluna

vertebralc) prescrever infi ltração com corticosteroidesd) afastar o paciente do trabalho por 30 diase) solicitar cintilografi a de coluna vertebral

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2016 - UFMT - REVALIDA5. T.T., 34 anos, chega ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, queixando-se de dor em queimação excruciante na mão esquerda. O sintoma iniciou-se 6 meses antes, após imobilização prolongada da mão devido a trata-mento para tendinite de punho. Os sintomas dolorosos vêm piorando progressivamente desde então. Trouxe a eletroneuromiografi a de membro superior, que está

Page 14: © 2017 by · Graduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de de Santo Amaro (UNISA). Residente em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e

ComentáriosOrtopedia

Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares

Questão 1. A cintilografi a óssea isotópica é o exame mais útil para diagnosticar osteomielite aguda, uma vez que, na fase aguda, a radiografi a simples pode ser negativa. Mas a cintilografi a com tecnécio-99m somente mostra captação aumentada em áreas de maior fl uxo sanguí-neo ou atividade osteoblástica. A tomografi a compu-tadorizada fornece excelente defi nição do osso cortical e avaliação razoável de tecidos moles adjacentes, além de ser especialmente útil na identifi cação de sequestros (osteomielite crônica). A ressonância nuclear magnética é mais útil para avaliação de partes moles do que a to-mografi a computadorizada, além de mostrar bem áreas de edema ósseo. Gabarito = C

Terminologia ortopédica

Questão 2. Analisando as assertivas:1ª - Verdadeira. A alternativa descreve quadro clíni-co característico da síndrome do desfi ladeiro torácico: compressão dos vasos subclávios, axilares ou do plexo braquial. O tronco inferior do plexo é mais vulnerável. Um possível local de compressão dessas estruturas é o triângulo escalênico, ou seja, entre os músculos escale-nos anterior e médio. Alterações anatômicas como esco-liose cervicotorácica, costela cervical, 1ª costela bífi da e plexo passando através dos escalenos também favore-cem o quadro. 2ª - Falsa. Em Ortopedia e Traumatologia, um estudo ra-diográfi co com apenas 1 incidência tem pouca utilidade. Devemos dispor de, no mínimo, 2 incidências do segmen-to a ser avaliado. As mais utilizadas são anteroposterior e perfi l. Nos pés e nas mãos, usamos incidências oblí-quas, assim como no quadril, quando queremos avaliar fraturas do acetábulo. Para estudo do anel pélvico e de traumas no ombro, também temos incidências especiais.3ª - Verdadeira. A epicondilite lateral, ou cotovelo do te-nista, é uma doença que se manifesta com quadro dolo-roso, localizada na origem da musculatura extensora – o epicôndilo lateral. É uma queixa comum: constitui a prin-cipal causa de dor no cotovelo em adultos. A etiologia

pode compreender traumas de repetição (ocupacional, esportes), trauma único ou demanda aumentada. O ter-mo mais adequado é tendinose, e não tendinite, devido ao padrão degenerativo da lesão.4ª - Verdadeira. A doença de Legg-Calvé-Perthes é uma necrose avascular autolimitada da epífi se femoral proximal do fêmur. Acomete o esqueleto imaturo, mais comum dos 4 aos 12 anos. A causa é desconhecida. A principal teoria é distúrbio vascular, relacionada com defi ciência das proteínas C e S, que levaria à formação de microêmbolos e consequente infarto da cabeça do fêmur. Gabarito = B

Infecção osteoarticular

Questão 3. Um quadro de dor, edema, limitação fun-cional na perna há 7 dias, associada a febre e queda do estado geral, faz suspeitar de quadro infeccioso. O local tipicamente acometido são as metáfi ses, pela sua circu-lação terminal, que favorece a implantação de êmbolos sépticos. As escoriações referidas há semanas podem ter sido a porta de entrada de bactérias. Quanto aos exa-mes de imagem para confi rmação, podemos lançar mão da ressonância nuclear magnética, que mostrará pre-cocemente as alterações do processo infeccioso na es-trutura óssea. A radiografi a e a tomografi a vão mostrar alterações num estágio mais tardio, e a ultrassonografi a destina-se a complementar o estudo de alterações nas partes moles.Gabarito = B

Ortopedia adulto

Questão 4. Trata-se de um caso clássico de lombalgia, sem sinais de alarme, pois apesar de referir diminuição da sensibilidade na face lateral da perna esquerda, o tes-te de Lasègue é negativo bilateralmente, indicando que a dor não se irradia ou se exacerba no trajeto do der-mátomo L4-L5 ou L5-S1. O tratamento medicamentoso das lombalgias e lombociatalgias, afastadas causas es-pecífi cas como neoplasias, fraturas, doenças infecciosas e infl amatórias, deve ser centrado no controle sintomá-tico da dor para propiciar a recuperação funcional o mais

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