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Oitavo anno
{ 3SSE M9MA
I 1 ass— 200 rfiia.Annnndos, lirfca 10 r€Js
«8 aezes.. fOO > PnbJicacõcs do corpo do
àicfso... 10 » iornaf; por linba *0 r«. Domingo 29 de junho de 1879
ASSIttHABI»* if A PB9T1HCU
3 netes pigutsato tditnUio.... 10110 ríi*.
k correspondência sobre admiciatraçlo a i.
9 «erdeiro, travessa 4a Boa Bora n.♦ 53.
\ Numero 2201
Asia menor
Aldeia de Marehtannc, no valle
d'Urgub
O viajante que atravessa de noi-
te este valle, julga-se quasi sem-
pre dominado por uma allucina-
ção.
O solo volcanico estala, como a
neve, úebaixo das pitas do seu Ca-
vallo.
Todo o vallo da antiga Cappa-
docia, está coberto de ^yramides
naturaes.
Os extremos parece que esti-
veram antigamente ao rez do s*-
lo, que insensivelmente tem bai -
xad) pela acção corresiva das
agua». Algurxías d'estas pyrami-
des, teem mais de 109 melros de
altura; cada uma d'ellas encerra
um tumulo. Os modernos habitan-
tes reduziram a habitações estes
velhos sepulchros. Na pequena ci-
dade de Urgub, os mais ricos,
teem lhe dado outras formas ou
aperfeiçoamentos, chegando a mu
dar os frontispícios dos tumulos
ou frontarias de casas.
Ao longe, essas pyramides, pra-
teadas pelos pallidos clarões da
lua, parecem uma comprida filei-
ra de egrejas alvejantes.
Affigura-se que alguns vultos
humauos fogem silenciosamente
da mansão dos mortos. Ali não se
encontra agua nem verdura, ape-
nas alguns arbustos enfesado*.
A vista que representa hoje a
nossa gravura, é uma das mais
risonhas de todo o valle; algumas
casas foram construídas em cima
dos residuos das lavas basílicas.
A curta distancia da aldeia, en-
contra-se uma coluraca d«> pedras
volcanica*, chamada dikih task
(pedra em pé) contigua a um
grande tumulo de estylo egypcio.
No cerotteno a« Agramonte, no
Porto, procedeu a auctoridade ju-
dicial, acoir panhada pelos respe-
ctivos facultativos, á autopsia ao
cadaver de um rapar que fallece-
ra no dia 17 d'este nier, e que
conforme uma queixa apresentada
por um seu tio ao regedor de Ce-
dofeita, suecumbira em resultado
das pancadas com um pau, que
lhe dera o sapateiro Antonio Alves,
morador na rua de 16 de Maio, e
da quem o fallecido era aprendiz.
Brevemente reunirá nos paços
do concelho do Almada acommis-
são executiva dos festejos de 23
de julho.
Durante o me* (te maio flodo, o
movimento do* doentes no hospi-
tal de S. José, foi o seguinte: <
Existiam no 1.° do mez 1:615;
fntraram 1:009; sairam curados
028; fallecerara 140, e floram exis-
tindo no fina do mez 1:556. Foram
pensados no banco d'este hospital
378; consultaram a junta 667.
No dia 24 realisar se-ha, na pra-
ça do Campo de S. Paulo, em Al-
mada, uma brilhante corrida do
touros, em que tomam parle os
molhores bandarilheiros portugue-
zes.
A concorrência á outra banda
deve ser extraordmaria.
É grande a desventura de uma
pobre senhora, Maria da Gloria de
Almeida Vieira, mondora na tra-
vessa do S. José n.° 7, à praça das
Flores. Faltam-lhe todes os recur-
sos para se alimentar e a doas fi-
lhas menores, vendo-se também
em risco de ficar sem casa^ se até
ao fim de mez não apresentar a
quantia de 9£600 que lhe faltam
para prefazer a renaa da sua casa.
imploramos para esta desditosa
família a protecção das pessoas
bemfazejas.
Para amanha e depois preparou
o actual emprezar o do hotel União
de Queluz, dois raagtiflcos janta-
res que nào hão de deixar nada a
úeseju as pessoas que preferirem
aquelle ameno sitio para se dis-
uairem na vespera e dia de S.
João.
A fanfarra dartilheria n.# 1,
que na sexta-feira esteve no Pas-
seio do Rocio [tocando das o 1|2
ás 7 1|2 horas da tardo, executou
cora toda a proficiência um excel
lente reportorio em que figuravam
a Marcha Lurca> o 20 acto do Mac
beth. o 3.* da Lúcia, um pot ponrri
do Etnani, e um grande mosaico
do fíigoletto.
A escolha do repertorio, e a ma-
neira brilhante porque o mesmo
foi executado não podia ser me-
,hor- _____
Uma das artes mais desenvolvi-
das entre nos ó certamente a da
esculptura em pedra. Primámos
sempre n'esse ramo, e attestam-o
Chriuo, modelo de Sequeira,
cuja execução ó um verdadeiro
primor. E' trabalhada em mármore
de Cintra. A correcção com que
o precioso modelo foi transplan-
tado para a pedra, ó admiravel.
Os lineamentos da imagem, to-
das as suas formas, as unha?, veias,
cabellos, estão tão energicamente
accentuados e tão exactos aostra
ços da copia, que não julgamos
fácil ao mais auctorisado analysa-
dor encontrar ali ura ensejo para
critica desfavorável. A cruz, em
mármore preto, ó egualmente cor-
recta, tanto na* formas, como no
acabamento. E* uma obra que só
por si acreditaria um estabeleci-
mento.
fugiu para dentro de casa; foi ali
o regedor e escrivão, mas aquelle
não se deu á prisão, nem *briu a
porta, e só hontem pelas 5 horas
da manhã conseguiram captural-o.
Durante a noite ficaram algons
municipaes á porta do aggressor,
para que este se não evadisse.
O jogo é continuo nas tabernas
do sitio d'Alcaatara, sem que nin-
guém s) importe com esse abuso.
Os concertos de madaiue
Ama mi
Quem te diria a ti, Passeio pu-
blico, quem te diria a ti, quando
depois d'essa noite pavorosa, de-
pois d'essa Saint-Bartelemy muni-
que frequentam assiduamente a
missa do Loreto, essas noites que
havia muito os medicos receita-
vam aos doentes trasnoitados co-
mo c mais infallivel do todos os
narcoticos, noites de deliciosa
somnolencia à'la belle eloile, em
que n'uma vaga bruma, não de
todo isenta de encanto, a gente
avistava o vulto choretgraphico
do sr. Justino Soares, essas noites
que eram o mais immediato, em-
bora o menos gracioso, producto
do nosso meio, metamorphosea-
ram-se. O passeio, sem recorrer á
agua circassiana, rejuvenesceu.
Em volta do coreto, dominado
Dela elegante e senhoril figura de
Josephine Amann, agita-se um
— *1
"9 -r ,• ■ ■-J»
ASIA MENOR
as excellentes obras d'arte, ainda
boje admiradas nos nossos monu-
mentos. Os canteiros portuguezes
gosam hoje de levantados créditos
no estrangeiro; os objectos envia-
dos ás diversas exposições; aquel-
les encommendados para o Brazil
nas primeiras oíDcinas de Lisboa;
os variados trabalhos executados
nos magníficos mármores naci>-
naes, com uma precisão e delica-
deza inexcediveis teem robusteci-
do esse credito e demonstrado á
evidencia que esso ramo d'arte,
tão afamado desdo 3eeulos, não
só nào tem decaido, mas antes at-
tingido um supremo grau de per-
feição.
Actualmente uma das principaes
offleinas de esculptura em pedra
é sem contestação a do sr. André
Gonçalves, na rua de S. Miguel a
Santa Izabel. São de inexcedivel
perfeição as obras ali executadas;
em poucos annos adquiriu aquel-
le estabelecimento, em resultado
da energia, intelligencia, e probi-
dade do seu proprietário, os mais
solidos créditos.
São muitos os trabalhos primo-
rosos feitos n'aquella casa, e que
pelo seu grande valor artístico
teem attrahido a altençào dos
amadores das bellas artes e em
particular a dos entendedores da
especialidade.
Agora mesmo ostá ali em expo-
sição uma excellente imagem de
E' já a terceira imagem feita
pelo mesmo modelo, além de ou-
tras obras de não menos mereci-
mento, taes como grande numero
de jazigos de magníficos desenhos,
que se vóam hoje nos dois cemi-
térios, e quo se distinguem pele
seu perfeito acabamento e solidez,
o que tem proporcionado ao sr.
André Gonçalves o goso do credi-
to que desfructa, e que elle bem
merece pela sua actividade e inex-
ceâivel consciência com que exe-
cuta as encommendas que lhe são
feitas.
Receberam-se hontem na egreja
da Encarnação a sr. D. Marianna
Roza Pereira e o sr. José Lourenço
de Sousa, empregado na adminis-
tração d'este jornal.
Foi madrinha a ex.ma sr.a D. Ce-
cília Arrobas e padrinhos os srs.
conselheiro Anobas e Francisco
Serra.
Arne-hootem pelas 9 e meia ho-
ras da noite, na rua de S. José,
83, em Alcantara, venda de vinho
de Manuel Penacho, houvo desor-
dem entre Antonio Bento, José An-
tonio Grovas e Francisco José Pe-
dro, o Nico, que estavam jogando
as cartas, sendo ferido gravemente
Antonio Bento pelo Nico. Éstes
indivíduos são operários e residem
na mesma rua. O ferMo foi om
maca para o hospital de S. José. O
Nico, depois de commetterocrime
cípal em que as durindanas dos
soldados retalharam a peite do in-
dígena, o sangue correu e a tua
popularidade desceu ao nivel das
causas peididas, quem te diria a
ti, minha velha jaula com preten-
çõ9S, ainda não justificadas, a jar-
dim, que seria uma mulher loura,
uma alleroã, uma artista, isto ó a
dupla encarnação da poesia, que
com as suas mãos brancas e finas
levantaria a excommunhão que
pesava sobre as tuas venerandas
cãs, prozaico ancião, qne d'essas
mãos derivaria a seiva que for-
tificasse as tuas estioladas arvo-
res, as Uns rachiticas flores, es
teus burguezes nenupharcs;, que,
mercê da sua milagrosa interven
ção, os porteiros deixariam de
parecer almas penadas, os lagos,
saindo do seu estado morbido de
pantano, passariam a ser deposito
de crystallina agua, que o bote-
quim, unicamente povoado pelos
bezouros, pelas moscas e pelas
lagartixas, encher-se-hia de um
publico alegre, elegante, e que a
cerveja de Visnna d'Austria lhe
daria um tic completamente novo?
Pois tudo isso se fez, e as noi-
tes de passeio, as diversões n'aquel-
le recinto, espectador obrigado
dos idyllios amorosos da rua Au-
gusta e da rua dos Fanqueiros,
paraizo sem a intervonção da
serpente, das meninas que tocam
piano, que usam tacões altos e
fluxo e refluxo de cabeças e es-
praia se um oceano de cadeiras,
occupada3 pela nossa fina flor lis-
bonense I
As valuas de Strauss, proficien-
temente regidas por Josephine
Amann e executadas com bravu-
ra pelos festejados professores des
concertos clássicos, apparecem-
nos sob um novo aspecto harmo-
niosíssimo escutadas ao ar livre e
por entre as folhas das arvores.
O violoncello de Elisa Weinlich,
embora nas condições de não ser
perfeitamente ouvido, esse violon-
cello deliciosamente tocado, que
constituo uma das principaes at-
tracções dos concertos Amann,
vibra também com um novo en-
canto aos nossos ouvidos entre as
folhagens dos arbustos e as scin-
tillaçõ9s das estrellas.
O fogo turco, que se queimou
nas duas ultimas noites, ô de um
effeito novo e suprendente. i$S
A marche aux flambeaux é que
despoetisa ligeiramente as condi-
ções aristocraticas e artísticas
d'estas festas muslcaes, não pela
marcha em si, mas porque sendo
os homens que agitam os archo-
tes, atravez do arvorelo, os mes-
mos que condnzem as bombas,
atravez das ruas da cidade, náo
percebe a gente bem so elles ca-
minham para um iocendio, ou se
representam uma marcha.
Delfim de Noronha.
Chronica alegre
Parece que este governo
(Que aos empregados tem zanga)
Quer que elles comam... alpista,
E vistam só... uma tangai
Nioguem, por certo, ninguém
Esse desejo repelle;
Antes andar e'ema tanga,
Do que ficar... sem a pellet
O govfrno á padralhada
Vae enchel-a de favores—
Empregos d'amanuense
Só são dadi s a priores;
Logares de offleiaes
Só p'ra conegos serão,
E os abbades se nomeiam
Chefes de repartição;
Os bispos, que são, em regra,
Uns partid&rios leaes.
Apanham os logarsinhos
De directores geraesl
E p'ra serem coherentes,
Estes grandes progressistas
Vão nomear desde já
PVa contínuos... os sachristasl
Cora tão santo pessoal
(Náo posso conter o riso!)
Vae tornar se Portugal
Um perfeito paraizo.
Assim do terrível deficit
Vão ties sugeitos dar cabo,
S9 á padralhada, primeiro
Nào a levar -.. o diabo!
Fez exame d'instrucção prima-
ria, no dia 14 do corrente, no Ly-
ceu d'esta cidade, o menino João
Baptista da Costa Reis, do Sobral
de Mont'Agraço. o qual foi appro-
vado com 13 valores.
Por tão satisfatório resultado,
devido á muita in:elligencia do
alumno e ao zelo e actividade do
seu professor, o III."0 sr. Marinho,
que ha dias foi nomeado para a
cadeira de Olhalvo, feltoitamos o
menino estudioso e intelligent?,
a sua ex."" família e ao digno
professor, que mais uma vez pro-
vou ó conceito, que merece.
S'
Soiemnidades religiosas
Celebram-se hoje as seguintes:
Conceição Nova: festa ao Cora-
ção de Jesus. Missa e Te Deum
por musica instrumental. Orador
o rev. Castro Fialho.
S. Mamede: festa á Senhora Mãe
dos homens. Missa a grande ins-
trumental e de tarde Te-Deum.
Oradores os rev. Antonio Maria
Bello, e dr. Santos Viegis.
Capelli do hospital de S. José:
festa a S. Filippe Nery. Missa por
musica do capella. Orader o rev.
José Maria Nave.
Convento do Sacramento, em Al-
cantara: Te Deum, a grande ins-
trumental, mandado celebrar pela
irmandade do Rosario, em acção
de graças pelas melhoras de sua
magestade.
Posto de soccorros medicos
Roelo «O ft. • r ■ *
M altos Cbaves e Ferrer Firo
NO posto ha sempre medicos pa-
ra qualquer serviço.
Consulta de Ferrer Farol das 10
ao meio dia.
Consulta de Mattos Chaves da
1 às 3 da tarda.
Fez exame de instrucção prima-
ria, no lyceu nacional de Lisboa,
e foi approvada com 14 valores, a
menina Adelaide Borges Serra,
cunhada do sr. Ernesto Augusto
Emiliano Nobre.
E' discípula da esposa do sr. dr.
Theophilo Ferreira.
Os nossos emboras á família da
examinada.
>
BOLETIM DO DIA
Uma folha reformista do Porto
íet mosaico de lantejoulas e com
elle empedrou duas cotumdás. qdè
ficaram luzentes como o ôaiuque
acabado de burnir, mas que estão
para com o lapislázuii, oa para
com o pórpbyro como o tijolo para
com o mármore.
Os progressistas de Lisboa cor-
taram ás talhadas aquella obra
prima, e pozeram em exposição nas
suas tal oleias vários peda vos d'el-
la, que eram os melhore?, no seu
fraco entender.
ià se reproduzam estes publi-
cistas inexgotaveis. Uma apologia
por tres joraaes, ó quanto pode a
sua facúndia posta ao serviço de
um assumpto, que nos disseram
mil vezes ser estu jefecientemonte
superabundante.
Adfirta se que ainda agcra se
abeiraram da mina, e já desespe-
rai am da lavra.
Pois se isto ô o que teem de me-
lhor, venha ainda assim. -
Dois momentos de attenção. para
o descante ao janfireiro.
«Fez a providencia que o dia 20
íosse sanetiflcado, e que assim fi
casse cortado esse dia para o pe
rioda parlamentar.»
Esta intervenção da providencia
n'uma combinação resultante da
epacta e do áureo numero tem
chiste, priacipalraente allegata pe-
lo partido quo prcctema pela boca
de uma fradaria ambiciosa e incon-
tinente, a liberdade de cultos.
•O encerramento da camara é o
prefacio da sua dissolução.»
Esta tolice dispensa commenta-
rios.
«Nunca houve dissolução tão
justificada, e nunca houve camara
que peia sua falta de pudor tanto
a merecesse »
A dissolução ó justificadíssima;
a camara insta por ella, e o gover-
no nega-lh'a. Iadirectamente os
defensores do governo chamam-
lhe néscio. A camara não tem po-
dor; mas o governo, pede lhe a sui
•cooperação», e magoa se por gue
ella lhe uào dá quantas -auclorisa-
ções deseja. Logo, o governo ama
os impudicos e quer governar com
elles.
«Na camara não havia dedica-
ções e só scffreguidões.»
O governo estende os braços á
camara, e a camara repelle os seus
affigos. Pronuncia se contra elle.
Resiste ás suas promessas. Susten-
ta os seus princípios. Logo, ter
abnegação é ser soffrego, sacrifi-
car se peias suas convicções é não
ter dedicação,
«O prestigio das instituições e
o respeito aos poderes públicos
.são agora restaurados sob a in-
fluencia de uma politica honrada.»
O respeito ás instiluiçõs con-
siste em governar contra o voto
das duaò camaras legislativas, e
contra a vontade da opinião pu-
blica; o respeito aos poderes pú-
blicos e á sua independencia con-
siste em fazer do sacerdoc o e da
magistraturagalopinagem eleitoral.
•A camara não tem pudor, mas
a verdade é que quem a desacre-
ditou foi o governo transacto.»
Quem não tem pudor está desa-
cred tado por si. Mas se a camara
não tem pudor, o gabinete 'actual
dei men te a sua honestidade, não
querendo separar-se d'ella.
«Depois de votada a validade das
eleições de Côa, McbcorVo è Be-
lem, a opposição negou á, maioria
a gehuid'ide do seu mandato»Logo.
a maioria compunha-se apenas de
treà deputados, porque foram tres
a9 eleições cuja validade os da
Granja contestam. A opposição
votou a validade da eleição dos
deputados da maioria, com excep
ção d'aqu-lles, e depois «negou
a maioria a genuidade do seu
mandato.» Negar-se a si é o re-
quinte da traição.
«Os vícios de algumas eleições
eram uma prova indirecta dos
vicios de todas.»
Este raciocínio applicado aos da
Granja podia dar com elles todos
nas costas d'Africa.
•O governo actual ó anenas juiz
. do campo na próxima campanha
eleitoral.»
Nunca S3 mentia tão perto dos
factos. O governo a organisar guer-
rilhas, a deslocar todas as aucto-
ridades administrativas, a transfe-
rir magistrados judiciaes, a exo-
nerar e substituir empregados de
fazenda, a ameaçar todos os func-
ciouarios públicos, a mandar que-
brar os vidros dos icflueuves do
prtido que lhe é adverso, a pro-
metter tlficios rendosos, a f«zer
jogo com as prebendas ecclesiasti-
cas, «é apenas juiz do campo na
campanha eleitoral.»
De que esparto será feita a cor
da por onde terá de descer este
juiz de tanta rectidão e tão estra-
nha imparcialidade? Para onde
irá elle parar quando os regedo-
res fizerem signal com os cajados
para que os povos avancem cami-
nho da assembléa eleitoral? De
que calibre serão as listas que os
ovos expedirem em troca das
stas que lhe impozer este juiz
vfcnai e irrisoHo? O tempo que se
avezinha trará comsigo a res-
JiosU. . I
FERRKB FAROL
Roa do Moinho de Vento, 176
Medico a toda a hora.
Consultas de doenças de crean-
ç*5 ás 2 hora* <T.i tárde
O resultado da sessão da hon-
tem no supremo tribunal de jus-
tiça foi o seguinte:
Concedidas as revistas aos se-
gu Dies numero?:
16.724, 10:560, 10:432.
Negadas as revistas aos seguin-
tes números:
16.823, 10:368.
Embargos regeitados ao se-
guinte numero:
17:397..
Nos aggravos.
Negada a revista ao seguinte
numero:
17:591.
Julgou se deserta a causa com
o seguinte numero:
!?:619.
Concedida a revista ao seguinte
numero;
17:599.
Dtatribuiram-?* 4 processos ei
veis. 2 cri tres e 3 aggravos.
Carlota Jaiia de Noronha, ap-
provada no curso completo de
porluguez, francez e inglez pelo
lyeeu Nacional de Lisboa, tendo
leccionado no col egio porluguez,
rua direita de Belem n.# 154, faz
puhlico que havendo fallecido a
respectiva proprietária, continua
leccionando na praça de Belem n.#
5,-2.* andar em qnanto não al-
cança na mesma localidade casa
com as commodidades precisas.
José Frederico Alvares da Silva
administrador da fabrica de graxa
—Horta e Silva —tendo recebido di-
versos memoranduns relativamen
te a quantias pedidas pelo ex-moço
Alexandre José Paes, que elledes
pedira por falta de fidelidade, par-
ticipa que ó inteiramente estranho
a taes pedidos; e pede aos senho
res consumidores o obsequio de
não fazerem pagamento algum sem
sua expressa declaração.
O abaixo asslgnado
immeu sauicnte pe-
nhorado para com to-
das as pessoas, (|iie.
por oeeaslão do pas-
samento de sua multo
querida e sempre cho-
rada mulher Maria
Balbina da Cruz Ma-
chado. lhe dispensa-
ram Inequívocas pro-
vas e amisade e esti-
ma. jãinteressando-se
pelo restabelecimento
da finada, já acompa-
nhando-a a sua ultima
morada e já finalmen-
te acomp anha ndo-o
em tão doloroso tran-
ce; e não podendo pes-
soalmente agradecer
tão altas finezas por
uão ter na memoria
os nomes de todos os
cavalheiros que assim
o obsequiaram devido
isto ao estado dc gran-
de consternação em
que ficou por tão irre-
parável perda, c recei-
ando por Isso commet-
ter alguma falta, ain-
da mesmo involuntá-
ria; vem por este meio
agradecer, c paten-
tear a todos o seu eter-
no reconhecimento.
Egualmcntc agrade-
ce e protesta gratidão
a todos os cavalheiros,
que o acompanharam
no sentimento pela
morte de seu muito
presado e extremoso
pae *Vos6 Diogo Ma-
chado; e a todos pede
desculpa.
Cuba 19 de junho
de 18 99.
Alvaro Accacio Ma-
chado.
HíGH-LIFE
Entraram hontem de serviço no pa-
;o d'Ajuda os seguintes dignitários.
Camarista de4 sua majestade el-
rei o sr. D. Luiz 1. conde de Ma-
fra. >
Veador de sua magestade a rainha,
o sr. visconde d| Lançada. .
Ajudante de cámpò dè el-rel; o ar. coronel Crinha. £/l r
OfOcial ás ordens, o sr. Fòlque Pos-
solo.
Faxem hoje ànnos as ex."1 sr.M:
Condessa dò Castro.
Çonuessa de S. Miguel.
D. Theresa dá Camara Leme.
D. Emilia de Sousa Leite Alcofora-
do (Villa Pouca).;
D. Jesuina Simões d'AIinelda.
E òs srs.:
Conde de Magalhães.
Francisco Bruno de Miranda.
—Fazem ámanhã annos as ex."M
sr.":
D. Maria Constança Coutinho de
Seabra.
U.Amelia Delfim Guimarães.
D. Izaura Adelaide Vaz Ferreira.
D. Mana Ferreira Boi ges, fllha do
sr. José Ferreira Borges.
E os srs.:
Thiago Ricardo de Soure.
Pedro de Campos Valdez.
Adriano de Serpa Pinto.
Jul o Bastos.
—Festejou- se na Quinta de Santo
lio da V
s
&
Antonio da Volta, em Collares, o 1.°
anniversario conjugal do sr. João An-
onio Pi «to e da ex.Bâ ar.* D. Maria
as Dores de Almeida Pinto.
Ao raiar dá aurora foram suas ex."
surprehendidos por uma salva de mor-
teiros e por centenares de foguetes,
que annunciavam a alegria de todos
os corações que estimam e reapei-
tam tão bons como delicados ami-
*°5- • jr * Suas ex." offereceram um opíparo
jantar a todos os que lhes deram o
razer de os acompanhar n'aquelle
ia festivo.
Uma banda marcial tocou até is
2 horas da noite.
A frente do palscio estava visto
sissima ornada de bandeiras e de de-
lenas de balões venezianos que de
noite produziam deslumbranto ef-
feito.
Um magnifico fogo de artificio sur
reheudeu todos os convivas. Foram
ançados ao ar al«um- balões. Emílm
foi uma verdaleira festa promovida
pelos seus amigos mais dedicados e
que lhes deixou para sempre as mais
gratas recordações.
—Partiu hontem no comboio da
noite, em viagem de recreio ás pro-
vindas do norte, o ss. Custodio de
Borja esua família.
—Baptison-se hontem naegreja de
Santa Catharina um filho do sr. An-
tonio Augusto ae Amorim. Foram pa-
drinhos do úeophjto cs srs. Gui-
lherme Telles de Menezes, e D. Lavi-
nia de Castilho e Mello Telles de Me-
nezes.
—Partiram hontem para o Porto os
srs. deputados Cssimiro Ribeiro, Dio-
go de Macedo, José Guilherme Pa-
checo e Kodiigo de Menezes.
—Fez hontem annos o sr. Eduardo
Casassa Alvares Pereira, alferes de
caçadores da Rainha.
-Fai noje annos a ex." sr.* D. Es-
ther Cordeiro, sympatnica fllha do
sr. Julio Cordeiro.
Pa
Boletim do Estrangeiro
O príncipe Luiz NJpoleão.—As cau-
sas provavets que imperaram no
seu animo paru tomar parte na
campanha contra os zulut.—As
consequências que pôde produzir
a sua morte —O actual chefe da
dynastia napoleonica.— Os seus
antacedentes.—O seu caracter.—
A sua attitude perante o partido
bonapartista.—A situação em que
se encontra este partido.—O que
é dado esperar d'elle depois da
morte do ex-principe imperial.—
A questão africana —A guerra
contra os zulus.—Os projectos
annexionistas dos inglezes.— O
sr. Barros Gomes e a agua de
Lourdes como meio de salvar as
colonius.—Pormenores a respeito
da acção naval de Iquipe.
A noticia da morte de Luiz Eu-
génio Napoleão, o ex-principe im-
perial, é da mais alta importancia
pela mlluencia que vae ter nos
succe8sos da França. O príncipe,
que completara a sua educação
n'uma escola militar ingleza, era
um mancebo audaz e corajoso,
que, apenás saido dos bancos uni-
versitários, man festara de&éjos
de tomar parte activa nas ultimas
guerras de que foi theatro o Orien-
te. Considerações unicamente de
ordem politica obstaram a que fi-
gurasse na ultimà campanha rus-
so turca.
Sonhando exclusivamente na
gloria que poderia alcançar por
meio das armas, o príncipe pensa-
va talvez em que só por este mo
do renabilitaria o seu nome do
deslustre que lhe causara a ulti-
ma campanha franco-prussíana,
que teve, como remate do reinado
de seu pae, a vergonhosa capitu
lação de Sedan. Dominado pores
sa idéa, tomou sob sua única res-
ponsabilidade a deliberação de fa-
zer a campanha contra os zulus,
assim que se soube da derrota das
forças britanicas em 23 de janeiro
na acção de isandlana, e Jogo qáé
em Inglaterra se começou a orga-
nisar a expedição para reforçar
as tropas em operações. Nèm os
rogos de sua mãe, nem ás obser-
vações judiciosas dò sr. Rotihér, o
3uai apenas soube dá resolução
o príncipe poucas horas aiitès da
fcua partida para o Natal, o pode-
rám demover do seu pròbosito.
Os bònapártistaa ficaram, pára
léslm direr, assombrados com es-
ta noticia, perfeitamente inespera-
da; mas, informados pelo sr. Rou-
her, da decisão irrevogável do
priucipe, so não appláudiram o
projecto, cotiformaram-se com el-
!p, ò todos os seus ofgãos na im-
prensa* còm excepcãp do Gaulois,
so mostraram satisfeitos com a de-
liberação tomada por sua alteza.
O príncipe, póde-ge afoitamente
dizer, partiu para a Africa com o
beneplácito meio forçado dos seus
partidarios, e acompanhado das
chufas e vaias da imprensa radi-
cal. N'estas condições, procurou
no seu arrojo a única saida. airosa
que lhe restava para a situação
melindrosa que a si mesmo ti-
nha creado. Lançou-seem aventu-
ras arriscadissimás, e ondo procu-
riva a gloriá, encontrou a morte.
Ainda hontem citávamos o fa
cto, de elle, secundado apenas por
dois oíficiaes inglezes e por viole
e dois soldados, ter tomado de as
salto um kraal. Foi seguramente
u'outra empreza arrojada d'este
genero que elle perdeu a vida. Do
seu v>loi, da sua audacia, da sua
temeridade, restam apenas, ná
Africa, um kraal, denominado o
kraal Napoleão, e na Europa,
antigo prefeito do Sena a quem
Paris deve os seus principaes me-
lhoramentos.
almente o coração atribu-
lado de sua mãe, uma simples in-
terrogação. Eeffecti vãmente, quem
poderá substituil-o como represen
tante da dynastia napoleonica, por
modo a não causar desagregaçõej
no seio do partido bonapartista? E
esta a pergunta que naturalmente
occon;e fazer,- e a qual nos não
aventuramos â responder de uma
íórraa positiva.
Entretanto, a recapitulação que
vamos fazer, auxiliados unicamen-
te pela reminiscência, dos factos
occorridos depois da queda do se-
gundo império, poderá dar idéa
dos embaraços em que vae encon-
trar-se o partido bouaparlista com
a perda do corajoso principe que
acaba de fallecer na Africa.
O successor natural, como che-
fe da dynastia. 6 o principo Napo-
leão, casado com a princeza Clo-
tilde de Saboya, homem de talen-
to, mas completamente despresti
giado, e que a melhor qualidade
que tem é a sua ambição cem li-
mites.
Já no tempo do segundo impé-
rio, em que desempenhou um pa
Sei importante, creou bastantes
ifficuldadcs a seu tio com os seus
projectos ambiciosos. E também
data de então o odio sente pela
imperatriz Eugenia, e que se ac-
centuou com a morte de Napoleão
IH.
Sendo general do impíJíio, as-
sim que rebentou á guerra em
1870 refugiou-so no estrangeiro,
è só regressou a França para pe-
dir, a exemplo do que se praticara
com os príncipes de Orleans, que
a republica lhe reconhecesse o
posto de tenente general. A Fran-
ça respondeu-lhe com uma garga-
lhada de desprezo, e o governo
notou-lhe, com toda a justiça, que
òs príncipes de Orleans nunca se
esquivaram a derramar o seu san-
gue pela patria quando a viam era
perigo, em quanto que elle procu-
rava n'essas occasiõas ata abrigo
áegúfo no estrangeiro.
Batido n'esta primeira tentativa,
procurou ser o chefo do partido
bonapartista, valendo se da intri-
ga para tirar a tutella do príncipe
imper al á imperatriz Eugrnia, e
ficar elle encarregado da educa-
ção politic*, pelo menos, do joven
príncipe. Não íoi, porém, mais fe-
liz n'esta pretensão do que na an-
tecedente. O pártido bonapartista
voltou-lhô em massa as costas,
escolheu para seu Chefè o st. Rou-
her, e mostrou depositar toda a
sua confiança na imperatriz, que,
como até ali, contiouou a dirigir
a educação de seu filho.
Despeitado com o acolhimento
que lhe fizeram os seus antigos
correlegionarios, conseguiu fazer-
se eleger deputado pela Córsega,
fazendo na camara profissão de fó
republicana. Quando o marechal
d* Mac-Mahcn destituiu do poder
Jul.o Simon, confiando a direcção
dos ãegocios públicos ao duque do
Broglíé, aólo politico conhecido
pela designação do Í6 de maio, o
prmcipe .Napoleão foi um dos 363
uúe votaram a moção de censura
ao àoto ministério. A camara fó!
em séçuidá dissolvida, e o prínci-
pe ápreaentou-sô dé novo aos seus
eleitores, mas não foi eleito. Foi
derrotado, se a memoria nos não
falha, pblô barão tíaus.-mann, o
A camara que se seguiu, que é
que funcciona actualmente, in-
validou grande numero de elei-
ções de conservadores. O principe
fez todos os esforços para a elei-
ção do seu competidor ter aquèlia
serté; mas os republicanos hão llie
fizeram á vontade:—voltaram-lhe
as costas como lh'as tinham vol-
iaqo os bonapartistas.
Desdo então, o. principe vive
quasi sempre em Paris, no maior
isolamento, occupando-se quási
exclusivarnente da educação dos
«eils dois fljhoè. Sua esposa, I
princeza Clotilde, verdadeiro mo-
delo de virtudes, vive separada
d'elle, n'um castello cerca de Tu-
rim, em companhia de sua filha.
Poucas vezes se encontram, o prin-
cipe e a princeza. Só algum nego-
cio de família os faz reunir, ou a
necessidade de o principe ver sua
filha ou de a princeza ver os seus
dois filhos. •
Pela simples narração d'estes
f'Ctos, conhece sé o estado das re-
lações entre o pahido bonapartis
ta e o actual chefe da dynastia na-
poleonica. Vejamos agora em que
cohdições vive esse partido.
Pelos acontecimentos que se
teem dado ultimamente, conhece
se que ha n'tlle duas tendeheias
pronunciadas, que deram càusa
a formação de dois grupos, com
as mesmas aspirações, é verdade,
mas divergindo na maneira de
proceder para attingirem ao seu
ideal, No primeiro grupo, o mais
numeroso, qne ó capitaneado pelo
sr. Rouher, é em que figuram ôs
impacientes como Pauio de Cassa-
gnac, predominava a idéa de
guerrear a republica a todo o tran
se, sem lhe dar nem um momento
de tréguas. O segundo grupo, que
reconhece por chefe o barão Huns-
smann, apparenta idéas mais mo-
deradas. Aspirava como o primei-
ro a ver o filho de Napoleão III
sentado no throno da França, mas
conhecendo a impossibilidade de
que esse facto se désse sem a re-
publica-sedesauctorisar^complela-
mente, desejava que o partido se
conservasse n'uma attitude mais
de espectativa do que de aggres-
são desbragada. E n'eite
rão posse da Zululandia, depois
de ámanbã apoderar-ae hão de
Sika Kouni, e dentro de qualro
annos chegarão ao Zambeze.
Aclualmente, em presença dos
projectos tie annexação dos ingle-
zes o Natal prospera e prosperará
ate Que Delagoa-Day (Lourenço
Marques) venha a seu turno dis-
jnUar-lheo primeiro logar.»
Os projectos dos nossos fieis al-
liados não podem ser mais trans-
parentes. A única coisa gue pode-
rá obstar á sua reaiisação é dar-
m
&
unto iam tão adiante o barão
í partidarios que,
dspois da eleição do sr. Grevy pa-
ra presidente da republica, fre-
quentaram as primeiras rece-
pções do Elysed.
Pode-se por isso dizer que este
grupo tem já um pé na republica,
e nào seria para admirar se fosse
«nefossar as fileiras do centro di-
reito. Quanto áo outro, não é fá-
cil prever o que fará; mas pode-se
em to jo o caso aventurar o juizo,
sem muito perigo de errar, de que
nào trabalhará a favor dos inte-
resses do actual chefe natural da
dynastia.
A narração que acabamos de
fazer,não teve, còmo dissemos, ou-
tro auxiliar além da nossa remi-
niscência. Fazemos esta declaração
por que, entre òs factos que apon
támos, pôde haver alguma inexa-
ctidão, principalmente na ordem
chronologica, e que tenhamos de
rectificar.
Voltamos heje a occupar-nos da
carta do correspondente do Temps,
a que hontem nos referimos. Esta
nossa insistência provém de achar-
mos muito interessantes as infor-
mações que n'ella se encontram, e
que a falta de espaço nos inpe-
diam de tornar hontem mesmo co-
nhecidas dos nossos leitores. De-
pois de descrevei as Cidades de
Porto-Natal e i urban qne formam,
Sin assim dizer, uma única cida-
e, o correspondente passa a tra-
tar da guerra contra os zulus e ex •
prime-se nestes termos:
«No Natal nào pude colher no-
ticia alguma da guerr3. Ninguém
ali sabe explicar a inacção das
tropas enviadas dô Inglaterra. A
idéà que predomina é que a guer-
ra durará ainda mtríti^ (empo, o
que o estado maior, tendo a con-
sciência da sua fraqueza perante
tão poderoso inimigo, procura ga-
nhar tempo.
A brilhante victoria diplomatica
de Sir Bartle Frere junto dos boers
do Tr<'iisval produziu um grau
de alivio enire os colonos inglezes.
Assim, agora já não hesitam ém
proclamar bem alto o que até ha
pouco só pensavam çara si. Le
mot d'ordre é:—«A Africa mgleza
até ao Zambeze.» Ocemmercioin-
glôz está ffoj# nraito ábaiado ó é
preciso abrir lhe floVós nlercados.
O ânno passado os inglezes an-
nexavam ás suas possessões o
Transval, aegu.ndo-se depois a
conqusita da Caf-aria independen-
te; e ha algnns tíiezes apenas apn
der .vam-sê de todo o territorio ao
norte do rio Orange até ás colo-
ntos portuítrô*a$. Amanha toma-
mos grande è rápido desetivolvi-
mento aos melhoramentos inicia-
dos pelo governo transacto na pro-
víncia de Moçambique. Ehtreiau-
to, o sr. ministro da fazenda pensa
em regenerar e salvar as colonias
com a therapeutica dos misíiona-
ios e da agua de Lourdesl
Receberam-se finalmente noti-
cias de Lima, capital do Peru,
còm relaçao ao combate naval de
Iquipe. Cotóquantó sejam de ori-
gem. suspeita, d'ellas resulta que a
perda do couraçado peruano Inde-
pendencia foi devida a um erro
náutico e haó á superioridade dos
chilenos.
O couraçado peruano ffuaicúr,
tendo intimado a corveta chilena
Esmeralda a que &e rendesse, e-ta
sespondeu-lhe com Uma banda
dp artilheria. Então a Huáscar
abalròou-a, ènterrando-lheo espo-
WÍIÊlÊÊtKÍÍ9ÊtK 3imi- pagera da Esmeralda, que se edm-
rão, e mettéh á a pique. Da ei
punha de 150 homens, só se salva-
ram 40. Algúbf. d'elle», tendo á
sua irente o capitão Thomaz, con-
seguiram abordar o UuasCar, com
cújá guarnição se bateram até
morrer. Nào escapou um único.
J lene&te do Huáscar moiteu
também n'este coifibate corpo a
corpo.
Duráttte este teirpo, o couraça-
do peruano lndtpend ncia perse-
guia á pequena c*nh< neira chilena
Covadonga; mas tendo-o esta at-
trahido a Aguas epuco profundas,
deu de encontro a um rochedo e
perdeu-se completamente. Ainda
foi possível salvar a equipagem e
parte do armamento; depois d'isto
os proprios peruanos lançaram fo-
go ao navio para que hão cahisse
em poder dos chilenos.
A Covadonga conseguiu escapar
sem avarias, e o Huascar regres-
sou a PisaguaJ
Junta geral do dislricto
Sessão em 21 de juuho
Pfesidencia— conselheiro Arro-
bas.
Secretario—Ferreira Lobo.
Abertura á 4 hora. Presentes,
além d estes, os seguintes procu-
radores: conselheiro Fráncisco
Costa, Condeixa, Gamboa e Liz,
dr. A. M. de Carvalho, dr. Olivei-
ra Soares, dr. Elmano da Cunha,
dr. Teixeira, Ignacio Lopes, Costa
Pinto, Zeferino Rodrigues, Ferrei-
ra Braga, Potsch, Ferrão, Estevão
de Oliveira, e Posser.
Foi lidà e apprevada a acta da
sessão anterior.
Õ secretario iOformou a junta
de que estava sobre a meza a nota
da despeza feita com a estrada
n.* 85, nos últimos dois annos, no-
ta qíte havia sido requisitada pelo
sr. dr. Carvalho; e que, segundo a
proposta (Teste senhor, se havia já
officiado aos pfocu adureé que não
tem concorrido ás sessões, pafa
queaellas compareçam.
O sr. dr. Elmano da Cunha de-
clarou não ter assistido ás sessões
anteriores por motivo de doença.
O, sr. Ferreira Lobo disse que
tendo sido publicadas todas as ac-
tas, com applauso da junta, ap-
plauso digno de homens iilustra-
dos, que bemdizem a publicidade,
è de homens de bem, que a não
receiam; teiído a junta por este
facto saído ao encontro da opinião
paia lhe dar conta dos seus àctos,
entre os quaes não ha nenhum que
a envergonhe, entendia do seu
dover, visto que a publicação a que
se referia tinha partido da sua ini-
ciativa, repellir todas as insinua-
ções, que fossem publicadas com
desaire para aquella corporação.—
Respeitava profundamente a im-
prensa periodica, porque respei-
tando-a, respeitava ae a si. Esta
sua homenagem não era restricla.
Acatava todas as opiniões, todas
as manifestações do pensamento,
sem distineçao de intuitos políti-
cos,—acatava a instituição, o prin-
cipio, a idéa, que são inaccessiveis
ás paixões partidarias- mas sabia,
por experiencia propria, passando
da idéa á acção, que as folhas no-
ticiosas são multas vezes illudidàs
na sua boa fó, fazendo-se ecco de
inexactidões que lhe são cortmn-
nicadas por iftfórmadofóá off peru-
co escrupulosos ou ás veíôs tam-
bém illudidos.—Qué tendo a junta
votado por mais de uma vez lou-
vores sempre merecidos á commis-
são diatrictal, louvores que elle
reiterava, e sendo certo que mm
facilmente passam desapercebidos
mil elogios, do gde deixa de fleir
gravada no espirito publico a im-
pressão produzida por uma eensu-
ra, não podia deixar de prevocar
a mesma commissão a pre3tar-lhe
tima exolicacJo cathejzorlca áoei--
ca da insinuação pnblifcada no
Diário Popular de qainta feira al
tima, insinuação mal rebuçada
nas seguintes palavras: «Devemos
prevenir a commissão districtal de
Lisboa do que, à sombra da sua
auctoridade, ee tramam actos pre-
judiciaes para o pait. Não carece-
mos dizer lhe mais liada, pois ella
facilmeri e nos entenderá.»
O sr- Braga respondendo a es-
ta interpellate, disse, que lhe pa-
recia ver na local do Diário Popu-
lar uma allusão a uns pequenos
conQictos que houve em Azeitão,
por não ter sido pajp no dia pro-
Srio a folha da ultima quiniêna.
ue a junta s?bia perfeitamente
que o ministério das obrás publi
cas, a despeito de todas as dili
gencias ei pregadas nao entrara
e-u tempo, nem entrara ainda,
com a importaacia da prestação,
mas que, em vista d'essa falta,
aliás prejudicialissima, e que da ri
em resultado a paralyéaçlo do to-
dos os trabalhos, fôra resolvido na
Senultima sessão appliear os fan
o$ disponíveis ao pagamento da
quinténa. Que a intenção do noti-
ciarista não podia ter por object»]
algum outro facto, e que a este
mesmo a commissão era comple-
tamente alheia.
Ferreira Lobo deu-se por satis-
feito com estaa explicações, porque
Revelavam todo o pensamento que
tiictàra àitísinuaçao.
O sr. dr. Carvalho, declarou qae
Dão se sírep-.udia dos testemtíohos
de louvor que tem votado com a
junta á commissão districtal, mas
que o secretario Hiera bem em
provocar aquellas explicações.—
Desejava saber porque não fôra
ainda apresentado o orçamento
supplementar da camará munici-
pal de Villa Franca, e acabava de
ser informado que sobre esse or-
çamento se háviam levantado al
gumas duvidas na commissão exe-
cutiva jfundadasn'um protesto dos
quarenta maiores contribuintes,
a respeito das quaes fora ha mezes
ouvido o administrador do conce-
lho. Qae este não respondeu ainda,
e por isso lamentava que se so-
breestivesse por tanto tempo n'ura
negoòio urgente como estô, á es-
pera que aquelle fanccionario se
resolvesse a responder.
Oavidas as Explicações da com-
missão executiva foi resolvido que
se expeJisse um teiegramma ao
administrador, para que o orça-
mento possa ser ainda discutido
na sessão d'este mez.
O sr. Arrobas: disse que o sr.
delegado do thesouro de districto
de Lisboa ponderáfa que é de to-
da a urgência gue a junta proce-
da á distribuição do contingente
da contribuição predial, e par isso
convidava a commissão do fazen-
da a reunir-sa amanhã, pira se
occupar d'este assumpto, a fim
de que possa ser tratado na pro
xima sessão.
Foi apresentado o seguinte ex-
pediente: pareceres da commiisão
executiva: Sobre os orçamentos
da camara de Oeiras, supplemen-
tar e do segundo semestre de 1879;
da de Mafra, segundo semestre
1879; da de Cintra, supplementar;
da junta de parochia de Santa Cruz
do Barreira, 1878 79. Foram todos
approvados.—S> bre a deliberação
da camara do Seixal com relação á
cedeicia de uma porção de terreno
do cemiterio, destinado á construe-
ção de um tumulo para o medico
de partido, Teixeira e Sousa. De-
negadaa concessão.—Sobre a de-
liberação da camâra da Arruda
para a venda de uma porção de
terreno baldio. Concedido.—Sobre
o requerimento do desenhador da
repartição de obras publicas, Can-
dido Coutinho, que pede uma gra-
tificação. Para ser discutido na
próxima sessão. — Representação
da junta de parochia da freguezia
de Paio Pires, contra o concurso
annuQciado pela camara do Sei-
xal para o provimento de um par-
tido medico. Despacho: à com-
missão de fazenda.
A commissão executiva apre«J
sentou o parecer sobre o orça-
mento da camara municipal de
Mafra, não approvaudo a percen-
tagem addicional de 10 por cento
lançada sómente sobre acontri-l
buição predial.
O sr. dr. Carvalho, propor que
este parecer ficasse sobre a meia.
O sr. dr. Elmano, requ reu qua
entrasse desde logo em discussão
Foi approvado ôste requeri-
mento.
O sr. dr. Carvalho, lamentou que
se apresentasse de subíto o pare-
cer sobre um assumpto em que o
proprio sr. dr. Eímauo tivera du-
vidas. Que achava o ponto a que
fie referia o parecer extremamente
duvidoso, e que, na duvida, prefe-
ria votar contra, viste que não lhe
Satiam dado tempo para estu-
ál-o.
O sr. dt. Elmano, disse qúe
quando a commissão apresentou o
seu parecer emittira uma dm-
vida e não manifestára urna opi-
nião. Que a opinião era de boje.
Qae se admirava de que o seu còl-
lega, estando presente, e tendo o
mesmo tempo que elle tivera, e
muito maior intelligence, ainda
precisásse de novo período pará
estudar.
O sr. conselheiro Fránciscô Cos-
ta, pediu qué se fizesse a vontade
ao sr. dr. Carvalho. Que a camara
municipal não seria prejudicada
com a demora de dois dias. Qae
entretanto julgava mais liberal qae
a percentagem foàsô lançada So-
bre as três contribuições.
O ir. dr. Elmano retirou a sua
proposta. O parecer ficou para ser
discutido na sessão seguinte.
Foi lido e approvado por una-
nimidade o parecer da commissão
de fazenda sobre o emprestimo
approvado pela camara municipal
de Lisboa. Esto emprestimo ó de
900 contos, destina sô ás obras da
avenida do Passeio, e a outros me-
lhoramentos, e á íraortiaaçã^ dos
emprestimos anteriores; As condi-
ções são;
i.É emissão de obrigações mu
nicipaes de 90£000 réis tomadas
firmes ao preço de 86*200 píga-
vei3 em 14 mezes. Devem ter o
wm sob.e o nominal.
coupon do !.• de janeiro dê 1880.
í de 6 por cento Joio annual
3." Amortisaçã? a 100^000 réis
em 60 annos.
4." Amortisação das obrigações
em circulação dosemprestimosan
teriores.
5* O pagamento dos juros se-
mestraes e a amortização a cargo
da camara.
. O emprestimo é negociado com
a casa Moura Borges & C.*
O parecer declara incompetente
a janta para tomar conhecimento
do requer/ròerrto apresentado pela
firma HJModer,modificando a pro-
osta que a raésmá firma fizera
ara tomai sobre si esta operação,
or não se referir a este docu-
mento à actá da camara.
O sr. Costa Pinto declarou que
votava o parecer. Qae os recaí-
dos eram interpostos para o con-
selho de aistricto e não
junta.
O èt. Bra
SES? ± ^V?," ÍS? Parte esta noite para Siam o nos- so amigo o sr. A. Marques Pertei
apresentada por mr. Velle, baile
dos Meninos florentinos, concerto
pell banda de infanteriá 16, baile
infantil, com brindes às creancas
e fogo inglez e deslumbrante illu-
minação da esplanada a fogo aus
triaco, à semelhança das festas
Dápolitánas.
D. MARIA.— Os missionários,
drama original do sr. Fernando
Caldeira, attrairam aníe hontem
bastante concorrência a este thea-
tro. O phblico prestou ofcvidò at-
tente aos vigorous diálogos d'es-
tapeça, apreciou a maneira por
que estão desenhados os differentes
caracteres; tomou interesse por
aquellã à!ção animada e cheia de
peripécias e applaudiu ás melho-
r< s situações drafflaticas e os ar-
tistas que deseínpenham perfeita-
mente os seus papeis.
O dramá repete se hoje.
GIMNASIO.—Com o regresso
quelle reino, e nos estabelecimen-
toá bfitaútiicòs dos estreitos de
ra, consul geral de Portugal n'a-
elli
foMPHRIH
Singapiirá Malaca e sdàs depeu
dencias.
De;ejátnos lhe a melhor viagem.
Ilealisou sé hoiiiein o funeral da
fllhíhba do nosso imigo o sr. Fran-
cisco Moreira Ffelre Manoel Cor-
rei Torreá d'Aboim, qtifc contava
apenas um anho de edade. O pres-
tito saiii da tua de S. Francisco ás
11 horas e meia, levando grande
acompanhamento.
Entre as pessoas que figuravam
n'elle vimos os srs. dr. Segurado,
Antnnes Lotírenço d'Aboim, Theo
domiro Velfci, Alexandre José da
Costa, João de Freitas Rego, Vas-
concelloá Coutinho, Joaquim Ger-
mano Jorge, Augusto Joígô, Jo$é
de Vargas ÕllerOj José Maria da
dos actcres Antonio Pedro e Gil, Silva Rego, Veiga Rego, Jaéintho
parece que reviveu a animação d'Aboim, Alexandre Alves. Gui-
naste theatro, a julgar pela con- Iberme Pedro Bureau, João Vian-
correncia has Ultimas noites com na, Ferraz, Henrique de Mendonça,
a representação do Saltimbanco e João Domingos Alfonso, Manoel de
os applausos de <Jue teem sido al- Aboim, Freitas Rego e muitas ou-
vo os principies interpretes. | tras pessoas.
Hoje represeBta-se o drama ver- «n
tido com todo o esmero pelo sr. EfiLEunAHIlAo
5sís»í±fft itó jsr o ««"■» «■ tor que õs nossos compatriotas tão
jusia nente applaudiram no Bra- PORTO, 21 ás 8 h. e 30 Bi. da
til, onde bavia chegado ba muito tardo.
a noticia de que o desempenho A alfandega rendeu bojo réis
deste papel era uma das suas me- 9:734*323.
Ihores coroas. para festejar o restabeleclmen-
PASSEIO PUBLICO.—Foi ex- to da rainha a Associação Artisti
traordiríaria à concorrência n'es ca Portuense Maria Pia man-
tas duas noites ás restas musicaes gura amanhã mais uma escola de-
que se deram n'este passeio. nominada Escola de musica de
O conceito eíri honra do maeá- Victor Alanuel."AssiM o cardeal
tro Strauss esteve magnifico; a bispo do Porto, muitos convidados.
puliico applaudiu, pedindo a re- menor deu uma facada n'outro e
petição de alguns números do na rua Alegria esta manhã ura
propramma. O solo de violoncello, cocheiro deu outra fac2da n'um
La musette, por mademoiselle Elf: | homem,
se, maravilhou o auditorio.
marcha Atíx flambeau não
A
se re
C.
. I Reuniu hentej: a noite nos pa- petiq na^fu^a noite por ç°a do conc0iho a commissão para
1 tratar do requerimento dos niani côrès no jardim, produziu excel
renite éffettò. Repete-se hojé,
havendo também illtitúinação á
veneziana. .
O concerto esta noite é de ge- para a nero clássico, tocando altemadá-
puladores do" tabaco que pedem á
camara que mande estabelecer
uma sopa economica.
Foi encontrada ante-hontem á
noite uma creança recemnascida
iifirrrAH . 4 fanfarra de Meeiros da na escada do prédio n.-17 da ma
2™ rainha" da Santíssima Trindade. Foi lera f.í 0 programma é o seguinte: da para a Santa Casa da Miseri-
tratar o mai^ breve possível do
orçamento,
»ento da
da parte do rogula-1 primeuia parth
commissão executiva ,.._Gran(le marche anx flata.
§í coraia.
A camara municipal em vista
do parecer da commissão de obras
e melhoramentos deliberou nào «W». le Meyerber. cn oretrfiiniç o co contingente da RàwpriA vípnTtAran^
contribuição predial. invitation á la vaK-p We a- Pôr em Pra^a o arrendamento do „ rr ...... ..... i 3.#—Invitation a ia valse wes-1 ferfOT0 mnnicipal qae flca a0 sni
O sr. conselheiro Arrobas, con- h ^
vidou as commissões executiva,1K r*
de fazenda e das obras publicas a
reunirem para este fim amanhã ás
2 horas da tarde.
A sessão terminou ás 3 horas e
meia. A seguinte será na próxima
quarta fsira. Ordem dos trabalhos:
apreáentação de pareceres, e con
tinuação da discussão do nrojecto | gner
do regulamento parâ o serviço dos 8.°—Sórénade. Hayden.
expostos. I 9.*—Marche turque, Mozart.
SEGUNDA PARTE
4 •—Mignon. A. fhomas.
5.*—La garde arrive. Grótry.
6.#—Danse Macabre.Saint- Saena.
TERCEIRA PARTE
da nova rua entre a calçada da
Estrella e rua do Quelhas.
Parte seguuda feira para Évora
a companhia dramatica do theatro
Allian«,a sob a direcção do sr. Jo-
ruf df ÃÃSbiií''a Santa'habeL ' Jo3°' realÍBa-se A'âstá Passeio uma
iCç
sé Dálíot, ficando a fuuccionar no
7.°—Rienzi, ouverture. R. Wa-| mesmo theatro a compánhia dra- matica e nygromantica dirigida
pelo applaudido prestidigitador
Joaquim Mello que i*ntos applau
A'manhã7 vespera^'de S.l sos recebeu na cidade do Porto.
Na praça do Campo de Sant\An-
MoZ vê por ali um° o.Tcia civi. SVffikKe^ na é boje Ur4a deTsta
de neite é aquella ma muito só, e | I Realisa se o beneficio
IS?«Sp®íS
300
Mi
do distin-
rimeiro logar
stás tauroma-
ali colheita, porque o guarda noc- n fl ™ diversidade do esne- QDe hoÍ® occupa o p
r^Rd°Ad- nn^lhprv?a qUe Ó ****' Maculo fará com que seja extráor- e°tre 08 fossos aitis
ri pTTT—Ieís^° Promôltem-se grandes surpre-
Antonioleliciauò.Vareila." ' I G«nde concerto pelá orchestra ^°°^s fes,as em honra do
24 de jnnho e bandá da guarda | Ia; Mudou a sua residenda de Lis-1 munlcipVf Brilha"nte"fogVde""ãrtT|, 0 ^ado P^tence áo acreditado
boa para Almada o sr. Ernesto Au- faio bailé infantil, dirigido pelo I lavrador José da Motta (raspar,
gusto Emiliano Nobre. I >«• incfinn ^aroa ni«»Hhnir»3n do! vindo o celebre boi raiado para os
A temperatura, hontem ás 9 ho-
ras da manhã, era em Lieboa 20 4;
em Lagos 25.2, e na Guarda 16 5
Thealros e diversões
sr. Justino Soares. Distribuição de vindo o ceienre Do» raiado para os
bouquets e vasinhos de magericos J[es cavalleiros Mon.eiros o José
ás creança9 e de 4:000 alcaxofras d Araujo.
íessoas que as reclamarem. A tourada ^era a antiga poriu-
ermina a festa um lindo boa- gueza servindo de neto o conhe-
quet de 300 morteiros .ie varie- Cldn° Napoleão de S. Carlos
adas côres, do pyrotechnico José ^ 'ir:a^° P,cara 0 '• "01
TRINDADE. —Voltam hoje a
scena n'este theatro o 4.° acto do
Ejtá já á venda, encadernado
em percallne, dourado pòí folhas;
lio Veme; Um heroe de quinze an
edição de Inxo, o volume de Ju
Veme; Um heroe de quinze an
rios, ptlblicação dás HoYàs ítomn-
tlcas. Esta empreza resolveu abrir
uma nova assignatjira das obras
do mçsmo auctor iá publicadas,
distrlbiilndo flm volutnecáda mèz,
a principiar em julho, sendo o tri-
gessinlo grafulto.
Corfe que o ministro da justiça
o impagavel sr. Adriano Machado,
traí na Algibeira um projecto de
reforma judicial que é de fazer rir
as pedras. Contesta se no tal pro-
jecto o direito adquirido pelos ac-
tuaes magistrados judiciaes, e con-
direitos a ratões, aos fere
nuocá passou pela cal
quaes
verem-
Saaas cores, uo pyroiecnnico Jose -
odrigue8. O preço de entrada é liastes hmpxas.
100 réis e gratis para as crean- ~ desnecessário recommendar pa, or . festa de moarigca p0is C0Dta m.
I GARRETT.—Ha boje reei,. U- WSOTgS^Jg»
quem qu'zer ir apanhar rheuma- minar n'este theatro estabelecido ae mento e exceneute . arauer.
tismossob o arvoredo dos Recreios, na travessa do Forno aos Anjos. Reuniu-se hontem 21 á noite
pois quem corro por seu gosto não A sociedade de distinctos curiosos Q0S açog do C0nseih0 a COmmi3-
cança^mas espectáculo melhor é representa o drama do> sr. Leite gão encarregada de dar parecer ao
que nao apanha. B**1.0?. ^ í /-^i t v^n requerimento do sr. Pain, que pe-
N aquelle theatro so no dia 26 medias Uma troca de ligas e Nao\de'para continuar no arrendamen-
torna a baver representação; os^wwm a escada as escuras. U sr. t0 do IoRar da praça da Fieaeira.
Guerra desempenha ã scena co- .
mica O bombeiro. _ Hontem, ás 11 horas da manhã,
A Companhia dó áctor Car- feson-se na egreja da Encarnação
los d'Almetfa representa nos dias uma missa por alma da sr.* D.
de S. Xoão e S. Pedro no tfieltn- Suzana. Sávage de Bastos. Foi
Soler, a quem o publico deu ma-1 nhò do sr. Joio Pereira Forjaz, em mandada dizer por sua irmã, j
nifesto testemunho de apreço e S. Pedro de Ciátrá. Cán»ára-áe ás ex."â sr.# D. Virginia Savãge. Es
sympátbii. operetah Smoi de Corneville, Pro- teve muito concorrida.
" No theatro Apollo trabalharam cesso do cancan e Criada impaça- \ —
os meninos florentinos a contento tel. e as scenas cómicas Bem set\ Na semana ultima a camara
dè todas as pessoas que concorre- qwm é e O sr. Narcizo. Estes es- municipal gastou a quantia de rs.
~ no theatro peCtacfflos devem attrair bastante 2.863*225, com a feria dos ope- rários dos seguintes pelouros;
obras 4.268*010 rs.; 'limpeza rs.
se guindados á tamanhas álturas.
Parece qtie o st. Adriano tem
egualmente de remissa ttm pro-
jecto de constituição, que tencio-
na apresentar em occasião oppor-
tuna, nào menos celebre do que o
outro da reforma judicial. Deus o
ajude.
Está publicáíoo segundo volu
me das Tragedias de Lisboa, de
Leite Bastos, edição illostrada da
empreza Horas Românticas. O in-
teresse desta obra ó tão conheci
do que nos dispensa de idcotfiios.
O que os leitores pedem é mais
volumes, para nunca acabarem de
ler tão curiosíssimo trabalho.
TELEGRMAS
AG8NCIA TELEGRAPHICA
HAtAS REt
(Serviço continental e submarino)
Londres, 20, t.
A morte do príncipe Napoleão foi
commnnicada a sua mãe hoje pela manhã. A ex-imperatris soltou um
grito e desmaiou, não tendo ainda
recuperado os sentidos.
0 m nistro Stanly disse na camara
dos deputados que annunciava com
desgosto um teiegramma de lord
Chelmsford, coranjunicando a parti-
cipação recebida ao acampamento de
Sevtn-Falls, para lá de Brood-River
em 2 do corrente.
O príncipe Luiz Napoleão seguindo
as ordens que recebera, partira no
dia 1 de juuho para um reconheci
mento, acompanhado pelo tenente
Carey do 98.° regimento, 6 soldados
e vários aulos amigos. Os cavalleiros
tinham-se apeiado, e quando torna-
r*m a montar ouviu-se uma descar-
ga de fasilaria. Depois foi notada a
ausência do príncipe e.mais dois ho-
mens.
Lord Chelmsford accrescenta que
ignorava ter sido o príncipe desi-
gnado para aquelle serviço.
O teiegramma do governador do
Cabo annuncia que foi encontrado o
corpo do príncipe Napoleão.
O sr. Stanley exprimiu em termos eloquentes o desgosto que a camara
deve sentir pela perda do joven prín-
cipe, que procedeu com valtntia e
voluntariamente, e a profanda sym-
páthia de qne é credora a ex-impe-
ratnz por tão dolorosa perda.
0 Standard diz que o reconheci-
mento tomara o descanço de uma
hora, quando o U nente Carey c o
wincípe aperceberam os aulos. Sel-
aram immediatamente os cavai los,
mas os ralos flzeram fogo e precipi-
taram-se sobre elles. Crô-sé que o
príncipe procurou segurar-se á cilha
que lhe llcou nas mãos# 0 príncipe
caiu para traz e o qavallo fugiu. En-
tão suá alteza correu pelá distancia
de 300 ja: das, mas foi visto pelos
zulos, que o mataram,
0 príncipe recebeu dezeaete feri-
mentos de zagaia, um dos quaes lhe
atravessou o olho esquerdo.
Paris, 20, t. .
0 príncipe Jeronymo Napoleão fei
avisado por um despacho da morte
do ex pnnçípe imperial. Participou
pêlo telegràpho que chegará esta noi-
te a Paris. O partido bonapartista
não toma' á resolução alguma antes
da sua chegada.
A reunião bonapartista aue houve
esta tarde em casa do ér. Rouher (o
qual se acha auzente) teve caracter
particular e decidiu unicamente en-
viar uma depLtação á ex-pera!riz.
O sr. Rouher é esperado esta noite
indo directamente á gare do norte
tomar o comboio de Londres. Foi
para a gare uma commissão de se-
nadores e deputados bonaj artistas,
a fim de pedir ao sr. Rouher que ad-
die a sua viagem a Cislehurst até
ue esteja resolvida a linha de con
ucta politica do partido.
Osconsules da França e da Ingla-
terra convidaram hontem o khediva
a abdicar. 0 khediva responderá éma-
nhã.
onsaios da Petite Mariée assim o
exigem.
RECREIOS.—Foi brilhantíssi-
ma a recita de hontem em bene
ficio do director de scena o sr-
16 ram ao jardim. Hoj
canta se ás zarzuellas o Processo \ concorrência.
do Can-Can e Artistas para Ha-
vana. ■■■■■P
No jardim haverá brilhante illu-1 o
Parte amanhã para o Álèmtejo 77M940; calçadas 4ol£995 rs.;
sr. íoãò Lima, rieo propriétirio passeios 224«470 rfi. e rega de
minaçao e entre outras diversões,! de Móra. I ttM 147J810 rs.
I
Os fesiejos a S. João Baptista
ém Almada, este áhno, são deslum-
braãtes. .
{ Abrilhantarão todos os actos a
banda de líifànterla n.* 3 e á fi-
larmónica do Lavradio. A concer-
renc a do Lisboa á outra banda
deve ser extràordioariâ. Todos os
dias de fèâia há pltá ali vá- a há StoM H
té á timá hora d;
é 24, e fio dia 2
a
tres
pores contitmos até
noite nos dias 23
átó ás 2 boris..
vatorio metereologico do iafante
D. Luir ó:
Vento moderado ou freseo do
quadrante NW.—Ceu: nublado.
BOLSA
Venderam-él hontem:
Títulos do Banco de Portugal a
5395000. . t . , , .
Obrigações da Companhia dás
Águas, coupons á 84*600.
Obrigações prediaes de assenta-
mento a 934800.
Obrigações doô cáminhéfl de fèr-
ro a 88*400.
Inscripções a 51,50.
Escudos, Fandos Hespanhoes a
14,64.
Rendimento da
alfandega áe Ltnboa
Até 19 161:1704973
Em 2t:
Geral 19:6451679
Total 180.815*652
ESPECTÁCULOS
THEATRO DA TRINDADE.—Aa 8 ho- ras.
A embaixatriz,
s tres dragões..
HE ATRO Dk D. MARIA t — 8
tioras.
Missionários.
TiíKATRO DO aYHRA8IO^-a» ê ho-
ras .
91
0 paralytico.
rfifíTRO DO! DOS RICKKI08 iS 8 ho-
rai
0 processo do cau-can.
Artistas para Havana.
JARDIM. —Das 7 horas ás 1. da
noite, brilhante illuminação, grande
concerto musical pela banda da guar-
da municipal.
No theatro Apollo, debute dos me-
ninos florentinos, que dançarão o
novo baiIe=Uma frsta napolitana.
Baile infantil.—Entrada 100 réis.
PASSEIO PUBLICO—Empreza Amann
— as 8 horas e meia.
Grande festa veneziana. Illumina-
ção a 1:000 balões e a fogo d? cores,
concerto clássico sob a direcção de
madame Josephine Am*nn. Concerto pela fanfarra de lanceiroi da rainha.
Entrada 100 réis.
RECREIOS POPULARES—(Jardíin do
antigo Circo Price. Grandes carreiras
circulares d í velocipedes, sob a di
r< cçâo de Henry Whittoyne. Todo
o$ dias das 5 horas da tarde ás
da noite. ENTRADA GHATOIT.
THEATRO L1SB0NÍCÍSE
das Amoreiras. De tarde e
ÍÊ
, . j&ig* S julgamento do can-cán,
aufragio nas costas da Bretanha.
THEATRO LNFANTIL. — Ná feirá daB
Amoreiras. ^
O processo do rasga.
THEATKO ALLIANÇA-—Ná feirá dás
Amoreiras.
De tarae. —Variádisaímos eipéctá-
culos.
Os occarinistas portugueies,
PRAÇA DO CAMPO DE SANTA NW—
Domingo 22 de junho de 187$. Bene-
ficio do cavaileirs Manuel Mourisca
Junior.—Tourada,á antiga Marialva.
Corrida de 13 touros de José dà
Hottá Gaípár.
Cavalleiros — Manuel Mourisca Ju- nior, José Casimiro Monteiro, Antó-
nio''Monteiro ç.José Bento d Araujo
Bandarilheiros — Roberto, P<
Caixinhas, Peixinho, Raphael e
cho.
Neto—Napoleão de S.. Carlos, ,,
Os camarotes e cadciraft eatào á
venda na rua Nova do Almada,
Tjpoftfraphíã.. 4
do Dlarlo Illuntrado
68, Travêsta da Boa-Horo, SB
S. Petertburgo. 10^ t.
0 príncipe Gortschakoff partiu para
Francfort e Bade acompanhado pelo
seu filho Miguel, que vae occupar o
seu logar na embaixada de Madrid.
Paris, 21, m.
A reunião nlenaria dos deputados
e senadores bonapartistas approvou uma resolução afllrmando que, se o
príncipe está morto, a sua causa so-
brevive, porque a successão dos Na-
poleões não caiu em herança Jacen-
te. Termina diiendo que ó império
viverá.
O sr. Rouher partiu hoje pela ma-
nhã para Londres. Havia declarado
hontem na reunião bonapartista que
ignorá o contheudo do testamento do
principe.
Quarta feira haverá nova reunião
pará tomar decisão definitiva.
Torres Novas
TENDO a ex.* camara municipal
d'esta villa, posto a concurso um
logar de facultativo com o ordena-
do de 150^000 e poiso livre: A meza
da Santa Casa da Misericórdia, põe
egualmente a concurso, por espaço
de3u dias, a contar da data de hoje, o
logar de facultativo do hospital; va-
fo pela mo- te do dr. Luiz Carlos de
outo Rodrigues com o ordenado
annual de 10i'*000 réis.
As condicções estão patentes na
secretaria: na certeza de que, o no-
meado pela camâra, será o preferi-
do pela meza. Torres Novas, 15 de
junho de 1879.
0 escrivão
Francisce Xavier Rodrigues.
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mento trata se na tabacaria dn rua
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até ao meio úia, de tardo das 3 ho-
ras por diante, todos os dias.
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Nacionaes c csl-aiigciros
Sorte errando
i»738 8:0005000.
CAUTELLAS DO CAMBISTA FONSECA
ALGUMAS destas cautellas foram of-
fôíeçtdas como brinie aos com-
pradores de fogo d'artiilcio.
Brindes em todas as compras; nas
de 600 réis é oflerecido 1 cautella
para a próxima loteria e 2 senhas
em que poderá pair 2 bilhetes da lo- teria portugueza; nas de 250 réis é
olTerreido i das d tas senha6; c nas
de 100 réis para cima um brinque-
do para crearças. Balões a venezia-
na de muitas qualidades, ditos de
subir *o ar; grandes que se enctom
de fumo e com fogo d'artiflcio de 200. 300 e 400 ré s Chegou a este es- tabelecimento um variado sorti-
mento de fogos de artificio, fra-.ce-
zes, inglezes, allemães e chinexes proprios para sai s e jardins; fogos
em fl*uras com diversos movimentos
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ALEM dos preços das fazendas serem mais baratos que n'ontro es-
tabelecimento, todo o freguez que comprar importancia fuperior
a 4t500 tem direito a escolher um brinde á sorte ou um bilhete
da rifa do Madrid do dia 26 de junho em que rolem sait
860:000 ZR.IÉTS
APROVEITEM A OCCASIAO
Por quinze dia* (se não acabar atites) vender se-hão 200 p^ças de
Daono patente cru muito superior com 80 centímetros de lartro a 11o
o metro ou 2*500 por peça; PREÇO ESTE QUE NÃO VOLTA,
Ás elegantes e cavalheiros
Venham ver a grande variedade e bom gosto em mantas de todos os
géneros a preces b ratissimos.
A 400 e 450 superior bretanha toda linho.
A *ò, 110.120,140,150 e 1G0 grandes superiores lenços de linho.
A 100 réis, novo salJo tíe chitas, lindos padrões.
A 120 cr nde novidade <ie fazendas largas para vestidos. a 1*400, 1*000 e 1*8 0 bonitas batas de chsta e perca 1 enfeitadas.
A 90 féis lenços imitação oe seda lindas ròres.
A 120 e 140., grande saldo de percales que eram para 180 e 200.
A 100. WO, meias sem costura pa a senhoras.
A *0 100 e l"0, collarinhos de linho que eram para 180. A 120, !G0 e 200, punhos de linho superiores.
A 550, COO, 700. 800, DOO merinos e cachemiras franc?zas
A 140,200. '240.300,400 até 900 lindas mantas de seda para senhoras.
A 15. 30, 40 e 50 lenços brancos com barras de cores.
A 240, 270, 340 a 450 muito grandes e superiores camizolas.
A 100, 200, 240 e 280 réis, fazendas de lã, (que eram para 400 e 500.)
A 1*700, 2*160, 2*500, 2*700, 2*000 coites de calças ue cazimira.
A 4*200, 5*400, 6*750. 7*500 fatos completos v.c cazimira.
A 1*100 e l*Gu0 panno preto (piloto)
A 250, 320 e 3W panno branco e Crú com 1,80 de largo.
A 800 réis rico paono do linho com quasi dois melros de largo,
A 500, 600,700 e 1*400 réis bonitas mantilhas pratas.
A FO, 120, c 160 guardanapos de linho adama cados.
A 120.130, 140, ICO, 180 e 210 boas toalhas para rosto.
A 350, 600, 750, 1*200 o l*G00, toalhas de mesa de 1,25 3 mitroJ.
A 340, 360, 10 >, 500, G00 até 1*200 adereços bordados, gola c punhos.
A 240, 280 c 300 boas pingas inglezas c sem costura, cruas c de cores. Aproveitem os últimos lotes dos paimos crus c p»tentes crus, salvados
do vapor inílez «M0S0F0TAM1A», e sem avaria a 100, c 140.
Ricos casacos e dolmans em veludo c failles pretas, e em casimira de
pbantasia pretos e cecôres, dolmans e capas brancas para saida de thea-
tros, tudo por inetadc de seus valores.
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DE boas casimiras a 9*000 réis, calças idem a 3*000 réis. Estabe-
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riavel pelo reRuUdor. com ou s-m condensação. Machinas agrícolas.-—
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quinta regional de Cintra. Motores hy lraulicos, e turbinas.—Bombas orai-
nanas a vAp:-r, locomoveis, rotativas esteciaes para irrigações e esgotos.
Prendas hydraujicas de parafusos e de cybndrosde varias formas. Moinhos
para ccieaes c canas de assucar. Insallaçõcs completas «ie fabricas de as-
sucar e >g.-.ardent*. Especialidade do fornalhas para queimar com vanta-
gem. Ca4ca de sobro molhada, palhas e outros combustíveis similhantes.
Montagem c reparações de tc^da a qualidade de machin?s.
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O cambista Antonio Ignacio da
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120,40e 25
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Prémios
filAGASIN DK5 DEiílOlSELLES 35.° ANNO
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rendas, padrões, etc. •
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sante e util periodico de modas cumpleto, inteiramente independentes um
do outro. (As assinaturas fazem-sc por anno, do l.° de janeiro; ou por (» mezes,'d-\S de julho) „ . r
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Fu-si ftbatimfiflio áa teulíâs eps» Tiajwtái psra os porto» do Bra-
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Para Bordeaux e Liverpool
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