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CI/SfB PAVIMENTOS FLOORS PLANCHERS CDU 692.5 ISSN 1646-3595 (23) Gf (Ajv) NOVEMBRO DE 2012 PRESDOURO PAVIMENTOS ALIGEIRADOS DE VIGOTAS PREFABRICADAS DE BETÃO PRÉ-ESFORÇADO O presente Documento de Aplicação (DA), de carácter voluntário, define as características e estabelece as condições de execução e de utilização do sistema de construção de pavimentos PRESDOURO, constituídos por vigotas prefabricadas de betão pré-esforçado, blocos de cofragem e betão complementar moldado em obra, do qual é detentora a empresa PRESDOURO – Pré-esforçados Beira Douro, S.A.. O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) emite um parecer técnico favorável relativamente aos pavimentos PRESDOURO, descritos na secção 1 do presente Documento de Aplicação, nas seguintes condições: a empresa PRESDOURO – Pré-esforçados Beira Douro, S.A. assegura a constância das condições de produção que permitem a aposição da Marcação CE, nomeadamente através de um adequado controlo interno da produção, sintetizado na secção 3; o campo de aplicação dos pavimentos respeita as regras descritas na secção 2; as condições de execução e utilização dos pavimentos respeitam as regras descritas na secção 6. A utilização dos pavimentos PRESDOURO fica também condicionada pelas disposições aplicáveis da regulamentação e da documentação normativa em vigor. Este Documento de Aplicação é válido até 30 de novembro de 2015, podendo ser renovado mediante solicitação atempada ao LNEC. O LNEC reserva-se o direito de proceder à suspensão ou ao cancelamento deste Documento de Aplicação caso ocorram situações que o justifiquem, nomeadamente perante qualquer facto que ponha em dúvida a constância da qualidade dos pavimentos ou dos seus elementos constituintes. Lisboa e Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em novembro de 2012. DA 35 LNEC Departamento de Edifícios AV DO BRASIL 101 1700-066 LISBOA PORTUGAL fax: (+ 351) 21 844 30 28 [email protected] www.lnec.pt A situação de validade do DA pode ser verificada no portal do LNEC (www.lnec.pt). PRESDOURO - Pré-esforçados Beira Douro, S.A.. Sede e fábrica: Albergaria, Apartado 141 4524-909 Sta. Maria da Feira tel.: (+351) 25 691 03 70 fax: (+351) 25 691 71 25 e-e: [email protected] www.presdouro.pt O CONSELHO DIRETIVO Carlos Pina Presidente

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CI/SfB

PAVIMENTOS

FLOORS

PLANCHERS

CDU 692.5ISSN 1646-3595

(23) Gf (Ajv)

NOVEMBRODE2012

PRESDOUROPAVIMENTOSALIGEIRADOSDEVIGOTAS

PREFABRICADASDEBETÃOPRÉ-ESFORÇADO

OpresenteDocumentodeAplicação(DA),decaráctervoluntário,defineascaracterísticaseestabeleceascondiçõesdeexecuçãoedeutilizaçãodosistemadeconstruçãodepavimentosPRESDOURO,constituídosporvigotasprefabricadasdebetãopré-esforçado,blocosdecofragemebetãocomplementarmoldadoemobra,doqualédetentoraaempresaPRESDOURO–Pré-esforçadosBeiraDouro,S.A..

OLaboratórioNacionaldeEngenhariaCivil(LNEC)emiteumparecertécnicofavorávelrelativamenteaospavimentosPRESDOURO,descritosnasecção1dopresenteDocumentodeAplicação,nasseguintescondições:

• aempresaPRESDOURO–Pré-esforçadosBeiraDouro,S.A.asseguraaconstânciadascondiçõesdeproduçãoquepermitemaaposiçãodaMarcaçãoCE,nomeadamenteatravésdeumadequadocontrolointernodaprodução,sintetizadonasecção3;

• ocampodeaplicaçãodospavimentosrespeitaasregrasdescritasnasecção2;

• ascondiçõesdeexecuçãoeutilizaçãodospavimentosrespeitamasregrasdescritasnasecção6.

A utilização dos pavimentos PRESDOURO fica também condicionada pelas disposições aplicáveis da regulamentação e dadocumentaçãonormativaemvigor.

EsteDocumentodeAplicaçãoéválidoaté30denovembrode2015,podendoserrenovadomediantesolicitaçãoatempadaaoLNEC.

OLNECreserva-seodireitodeprocederàsuspensãoouaocancelamentodesteDocumentodeAplicaçãocasoocorramsituaçõesqueojustifiquem,nomeadamenteperantequalquerfactoqueponhaemdúvidaaconstânciadaqualidadedospavimentosoudosseuselementosconstituintes.

LisboaeLaboratórioNacionaldeEngenhariaCivil,emnovembrode2012.

DA35

LNECDepartamentodeEdifíciosAVDOBRASIL101•1700-066LISBOA•PORTUGALfax:(+351)[email protected]

AsituaçãodevalidadedoDApodeserverificadanoportaldoLNEC(www.lnec.pt).

PRESDOURO-Pré-esforçadosBeiraDouro,S.A..Sedeefábrica:Albergaria,Apartado1414524-909Sta.MariadaFeiratel.: (+351)256910370fax: (+351)256917125e-e:[email protected]

OCONSELHODIRETIVO

CarlosPina

Presidente

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1 DESCRIÇÃODOSPAVIMENTOS

1.1 Descriçãogeral

Os pavimentos PRESDOURO são constituídos por vigotasprefabricadas de betão pré-esforçado e blocos de cofragem,recebendo em obra uma camada de betão armado (betãocomplementar) com função resistente e de solidarização doconjunto.

O seu funcionamento estrutural é comparável ao de uma lajecomarmaduraresistenteunidirecional,sendoindispensável,paraquetalsemelhançatenhavalidade,queseassegureemantenhaanecessáriaaderênciaentreobetãocomplementareasvigotas.

As vigotas colocadas nos pavimentos PRESDOURO sãoobjeto de Marcação CE, de acordo com a Norma PortuguesaNP EN 15037-1:2008 – “Produtos prefabricados de betão.Pavimentoscomvigotaseblocosdecofragem.Parte1:Vigotas”.

OsblocosdecofragemcolocadosnospavimentosPRESDOURO,cujaproduçãotemsidoatéagoraenquadradapelaEspecificaçãoLNECE436-1995,deverãopassaraserobjetodeMarcaçãoCE,de acordo com a Norma Europeia EN 15037-2:2009+A1:2011– “Precast concrete products – Beam-and-block systems.Part2:Concreteblocks”.

1.2 Característicasdoselementosconstituintes

1.2.1 Vigotas

As vigotas são prefabricadas, de betão pré-esforçado, comarmadura constituída por fios de aço aderentes. No Anexo Isão representados em corte transversal os diferentes tipos devigotascomindicaçãodosvaloresrelativosàssuasdimensõeseàposiçãodosfiosdeaço.

O betão, de comportamento especificado, de massa volúmicanormal e consistência terra húmida, é conforme com aNPEN206-1eapresentaaseguintedesignação:C30/37;XC1(Pt);Cl0,20;D14.

Os fios de aço com as designações Y1860 C 4,0 I Y 1860 C5,0I,certificadospelaAssociaçãoparaaCertificaçãodeProdutos(CERTIF), satisfazemàscaracterísticasmecânicasestabelecidasna Especificação LNEC E 452-2011 – “Fios de aço para pré--esforço. Características e ensaios”, a que correspondem osvaloresapresentadosnoquadroI:

QUADRO ICaracterísticasdosfiosdeaço

d(mm)

A(mm2)

Rm(MPa)

Fm(kN)

Fm,máx.(kN)

Fp0,1(kN)

Agt(%)

E(GPa)

4,0 12,61860

23,4 26,9 20,83,5 205 ± 10

5,0 19,6 36,5 42,0 32,5

emque:

d diâmetro(valornominal)

A áreadasecçãotransversal(valornominal)

Rm tensãoderoturaàtração(valornominal)

Fm forçaderoturaàtração(valorcaracterísticomínimoreferenteaoquantilhode95%)

Fm, máx forçaderoturaàtraçãomáxima(valornominal)

Fp0,1 forçalimiteconvencionala0,1%(valorcaracterísticomínimoreferenteaoquantilhode95%)

Agt extensãototalnaforçamáxima(valormínimo)

E módulodeelasticidade

Arelaxaçãodosfiosdeaço,às1000horas,emensaiosrealizadosnascondiçõesdefinidasnasecção9.4dareferidaEspecificação,nãodeveráexceder2,5%.

1.2.2 Blocosdecofragem

Osblocosdecofragemutilizadossãodebetãodeagregadosdeargilaexpandida.Todososblocossãofuradosetêmformasdeextradorsopoligonaiseressaltoslateraisparaapoionosbanzosdasvigotas.

AgeometriaeasmassasnominaisdosblocossãoapresentadasnoAnexoII.

1.2.3 Betãocomplementar

O betão complementar é aplicado em camada contínua deespessuravariável,masnuncainferiora30mm,eincorporaumaarmaduradedistribuição.

EstebetãodecomportamentoespecificadodemassavolúmicanormaléconformecomaNPEN206-1eapresentaaseguintedesignação:C25/30;XC1(Pt);Cl 0,40.A consistênciado betãofresco e a máxima dimensão dos agregados devem permitir opreenchimentofácilecompletodosespaçosentreasvigotaseosblocosdecofragem.

Nos quadros de Elementos de Medição do Anexo IV sãofornecidos osvalores da secção da armadura de distribuição aincorporarnacamadadebetãocomplementar.

2 CAMPODEAPLICAÇÃO

Tal como para outros pavimentos com a mesma constituiçãoe o mesmo sistema estrutural, o campo de aplicação para osdiversos tipos considerados dos pavimentos PRESDOUROabrangeapenasoseuempregoemedifíciosdehabitaçãooucomocupaçãoeutilizaçãosemelhantes.

Não se consideram abrangidas as situações em que sejaprevisívelaatuaçãopredominantedeaçõesresultantesdecargasconcentradasoudecargasdinâmicas,dechoqueevibração,pormaiselevadaquesejaacapacidaderesistentedospavimentos.Por este motivo, a utilização dos pavimentos nestes últimoscasos cai fora do âmbito deste DA e carece de prévio estudoespecífico,eventualmenteporverificaçãoexperimental.

Autilizaçãodospavimentoscomvãossuperioresaoitometrosfica igualmente fora do âmbito do presente DA, devendo serobjetodeestudoadequadoemcadacasodeaplicação.

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3 FABRICOECONTROLODAQUALIDADE

3.1 Vigotas

a) Instalaçõeseprocessodefabrico

As vigotas são fabricadas nas instalações localizadas emAlbergaria,SantaMariadaFeira,porsistemamecanizado,sendoasuamoldagemfeita,semmoldesfixos,sobreumaplataformadebetão,aolongodaqualsedeslocaumdispositivomecânicodedistribuição,moldagemlateralecompactaçãodobetãoporvibração.

Afimdeevitaraaderênciadabasedasvigotasà superfíciedaplataforma, esta é previamente humedecida com um produtolíquidoapropriado.

Opré-esforçoéaplicadoindividualmenteemcadafioutilizandomacaco hidráulico acionado eletricamente e no qual se podemedir o alongamento dos fios e controlar, por manómetro, aforça a aplicar de harmonia com a tensão de pré-esforço naorigemindicadanoAnexoI.

Terminada a betonagem, as vigotas são conservadas no localde fabrico em condições ambientais naturais, efectuando-se amolhagemdasuperfíciedobetãocomáguaatéàdataemqueo respetivo betão atinja o valor da resistência à compressãoindicadonoAnexoI.

Quando tais resistências são atingidas, o que normalmente sepodeverificarentre2e5diasapósamoldagemdasvigotas,éfeitaatransmissãogradualesimultâneadopré-esforçodosfiosàsvigotasdecadaplataforma,pormeiodesistemahidráulico.

Apósestaoperação,asvigotassãocortadasnoscomprimentosdesejadoseretiradasdolocaldefabricoparadepósito,comoscuidadosdetransportenecessários.

Asinstalaçõesdefabricosãoconstituídaspor18plataformasparamoldagemsimultâneade11linhasdevigotasporplataforma,aquecorrespondemcercade36000mdelinhasdefabrico.

b) Controlodaprodução

A empresa efetua um controlo de produção que incidebasicamentesobreosseguintesaspetos:equipamento,matérias--primas(cimento,agregadoseaçodepré-esforço),processodefabricoeprodutoacabado.

Sobre o equipamento são efetuadas as seguintes verificações:calibração do equipamento de laboratório; calibração doequipamento de pesagem e de medição dimensional evolumétrica; aferição dos manómetros do macaco hidráulico;inspeçõesdabetoneira,domacacohidráulicoedamáquinademoldagem(incluindomoldeseguia-fios).

Sobre o cimento, com Marcação CE, é efetuada, na receção,inspeçãodaguiaderemessa.

Sobre os agregados, com Marcação CE, são efetuadas asseguintesverificações:nareceção,inspeçãodaguiaderemessa;e,nadescarga,inspeçãodoaspetoedagranulometria.

Sobreoaçodepré-esforçosãoefetuadas,nareceçãodosrolosdefio,inspeçõesdasetiquetasdeidentificaçãoqueacompanhamessesrolosedocertificadodecaracterísticasdosaços.

Sobre o processo de fabrico são efetuadas as seguintesverificações: ensaios para determinação da resistência à

compressão de provetes moldados com o betão utilizado nofabrico das vigotas, na data de transmissão do pré-esforçoàs vigotas e aos 28 dias; medição do alongamento obtido naextremidadedosfiosparaconfirmaçãodasforçasdepré-esforçoaplicadase registadasemmanómetro; inspeçãodoaspetodassuperfícies de betão durante a moldagem das vigotas e dascondiçõesdeproteçãocontraasecagem.

Sobre o produto acabado são efetuadas as seguintesverificações: medição das dimensões da secção transversal,do posicionamento e do deslizamento da armadura de pré--esforçonassuasextremidades;dacurvaturalateraledaflechadas vigotas; inspeção do estado das superfícies de betão, dedefeitosaparentes,demarcação/etiquetagem,dascondiçõesdearmazenamentoedefornecimentodasvigotas.

3.2 Blocosdecofragem

a) Instalaçõeseprocessodefabrico

Os blocos de cofragem de betão de agregados de argilaexpandida são fabricados pela própria empresa produtora dospavimentosnasinstalaçõeslocalizadasemAlbergaria,Sta.Mariada Feira, em máquinavibradora e compactadorade instalaçãofixa,naqualsãoincorporadososmoldesdosblocosdecofragem.Após a moldagem, os blocos de cofragem são conservadosem condições ambientais naturais na secção de fabrico atéadquirirem a resistência necessária parao seu manuseamento,sendodeseguidatransportadosparaolocaldearmazenamento.

b) Controlodaprodução

A empresa efetua um controlo de produção que incidebasicamentesobreosseguintesaspetos:equipamento,matérias--primas (cimento, agregados), processo de fabrico e produtoacabado.

Sobre o equipamento são efetuadas as seguintes verificações:calibração do equipamento de laboratório; calibração doequipamentodepesagemedemediçãovolumétrica; inspeçõesdabetoneiraedamáquinademoldagem(incluindomoldes).

Sobre o cimento, com Marcação CE, é efetuada, na receção,inspeçãodaguiaderemessa.

Sobre os agregados, com Marcação CE, são efetuadas asseguintesverificações:nareceção,inspeçãodaguiaderemessa;e,nadescarga,inspeçãodoaspetoedagranulometria.

Sobre o processo de fabrico é efetuada a seguinte verificação:inspeção do aspeto das superfícies de betão durante adesmoldagemdosblocosdecofragem.

Sobreoprodutoacabadosãoefetuadasasseguintesverificações:ensaiosparaadeterminaçãodacargaderotura(punçoamento-flexão) dos blocos de cofragem, medição das dimensões dosblocosdecofragememediçãodamassadosblocosdecofragem.

4 IDENTIFICAÇÃO

Asvigotasdevemsermarcadas,deformaclaraeindelével,comregistodonomedamarcadopavimento,dotipodevigotaedadatadoseufabrico.

Quandotalnãoaconteça,cadafornecimentodevigotasdeveseracompanhadodainformaçãoacimaindicada.

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As vigotas colocadas no mercado têm aposta a Marcação CE,acompanhadadainformaçãoconstantedoAnexoZAdanormaNP EN 15037-1. A empresa deve disponibilizar, a pedido, arespetivadeclaraçãodeconformidadeCE.

5 APRECIAÇÃODOSPAVIMENTOS

5.1 Característicasmecânicas

No Anexo I e no Anexo III são fornecidos os valores dascaracterísticasmecânicas,respetivamente,dasvigotasisoladasedospavimentos,necessáriosparaaverificaçãodasegurançaemrelaçãoaosdiferentesestadoslimites.

A determinação dos valores dessas características mecânicasfoiefetuadaatravésdecálculoautomáticoemcomputador.Ocálculo teve por base os valores das características mecânicasdosmateriaisconstituintesdospavimentosregistadosem1.2eovalordepré-esforçonaorigemindicadonoAnexoI.

Ao valor do pré-esforço na origem referido correspondem osvalores de pré-esforço, ao fim de determinados intervalos detempo,tambémindicadosnoAnexoIparaasdiferentesvigotasproduzidas.

Adeterminaçãodosvaloresdecálculodosesforçosresistentesdas vigotas e dos pavimentos teve em conta as disposiçõesdefinidas na regulamentação em vigor aplicável, com asadaptaçõesnecessáriasaestetipodepavimentos.

Foram ainda determinados para os diferentes pavimentos osvaloresdofatorderigidez,EI,autilizarnaverificaçãodoestadolimitededeformação.

5.2 Comportamentoemcasodeincêndio

Os materiais constituintes dos pavimentos – quer os dos seuscomponentes prefabricadosquero betão complementar – sãodaclassedereaçãoaofogoA1(não-combustíveis).

Noqueserefereàresistênciaaofogoestespavimentospoderãoserclassificados,nomínimo,nasseguintesclasses:

• REI 30 desde que apresentem um revestimento naface inferior com uma espessura mínima de 15 mm deargamassadecimentoeareiaoudecimento,caleareia;

• REI 60 desde que apresentem um revestimento naface inferior com uma espessura mínima de 15 mm deargamassa de cimento e agregados leves (vermiculite,perliteoufibrasminerais).

Estasclassesderesistênciaaofogopoderãoseradotadas,desdeque nos apoios se garanta um valor de cálculo do momentoresistenteúltimonegativonãoinferiora15%dovalordecálculodomomentoresistenteúltimopositivo,fornecidonastabelas.

NocasodeedifíciosdehabitaçãoasexigênciasasatisfazersãoasqueconstamnoDecreto-Lein.º220/2008,de12denovembro,queestabeleceoregimejurídicodasegurançacontraincêndiosem edifícios, e no Regulamento Técnico de Segurança contraIncêndio em Edifícios, aprovado pela Portaria n.º 1532/2008,de 29 de dezembro. Os pavimentos poderão satisfazer àsexigênciasdesteregulamentomedianteumacriteriosaescolhadorevestimentodeteto.

5.3 Isolamentosonoro

Ospavimentosacabados,comoelementosdecompartimentaçãoentre espaços interiores sobrepostos de edifícios, contribuemlargamenteparao isolamentosonoroque sepodeestabelecerentre esses espaços, o qual, de acordo com o disposto naregulamentação emvigor,deve serdeterminado com base emensaiosarealizarnolocal.Osparâmetrosquecaracterizamesseisolamento sonoro são o índice de isolamento sonoro a sonsde condução aérea eo índicede isolamento sonoro a sonsdepercussão,podendoessesíndices,noprojetodospavimentos,serestimadosdeacordocomametodologiaaseguirreferida.

Oíndicedeisolamentosonoroasonsaéreos,Rw,dospavimentosacabados, incluindo os revestimentos de piso e de tetorigidamenteligadosàlaje,dependedasuamassa,oquepermiteque os valores do Rw possam, de um modo aproximado, serestimadosatravésda"leidamassa",emboraesta"lei"seapliqueaelementoshomogéneos.

No caso destes pavimentos, a existência dos blocos dealigeiramentoconduzaligeirasreduçõesdosvaloresdoRwqueserãotantomaioresquantomaiorforoaligeiramentoproduzido,nopavimento,pelosblocos.

Noscasosemqueoisolamentoproporcionadopelopavimentoésuperiora35dBe inferiora45dBdevetambémprever-seacontribuiçãodatransmissãomarginal,quesetraduz,emtermosmédios,numareduçãode3dBnosvaloresde Rw.ParavaloresdeRwsuperioresa45dBéaconselhávelrecorreràverificaçãodocomportamento em obra, pois as previsões podem revelar-sebastantefalíveis.

Se não se considerarem as reduções anteriormente referidas,paraumpavimentocomumamassade260kg/m2estima-seumvalordeRwpróximode48dB.

O índice de isolamento sonoro a sons de percussão, Ln,w, paraalém de depender da constituição da laje é função do tipode revestimento de piso a adotar. É possível estimar-se esseíndicerecorrendoàaplicaçãodoinvarianteRw+Ln,w,desdequese conheça a massa por unidade de superfície do pavimento,admitindoaaplicabilidadeda"leidamassa"paraadeterminaçãodeRw.

No caso de lajes aligeiradas de vigotas, não revestidas, érecomendadaaadoçãodovalor120parao invarianteRw+Ln,wreferido [Ln,w, em dB/(oit./3)], o que, conhecido o valor de Rw,permiteadeterminaçãodeLn,w.

Analogamenteaoreferidoparaossonsaéreos,deveadmitir-seaocorrênciadeumatransmissãomarginaldossonsdepercussão,que se traduz em média num acréscimo dos valores do Ln,w,inicialmenteestimados,emcercade2dB.

As exigências de isolamento sonoro a satisfazer são as queconstamdoRegulamentodosRequisitosAcústicosdosEdifícios.

5.4 Isolamentotérmico

Os parâmetros que caracterizam o isolamento térmico –resistênciatérmica,R,oucoeficientedetransmissãotérmica,U–podemserdeterminadosrecorrendoamétodosconvencionais.

Estes parâmetros devem ser determinados nas situações emqueos pavimentostêmde satisfazer exigênciasde isolamento

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térmico,comoéocasodelajesdeesteiraoudecoberturaedepavimentossobreespaçosexterioresoulocaisnãoaquecidos.

Estes pavimentos, por si sós, não garantem a satisfação dasexigências aplicáveis, que constam do Regulamento dasCaracterísticas de ComportamentoTérmico dos Edifícios, peloquesetornanecessário,naquelassituações,preversoluçõesdeisolamentotérmicocomplementar.

6 CONDIÇÕESDEEXECUÇÃOEUTILIZAÇÃODOSPAVIMENTOS

6.1 Condiçõesrelativasàverificaçãodasegurançaestrutural

Averificaçãodasegurançadospavimentos,combasenosvaloresde cálculo fornecidos no Anexo III, deverá ser efetuada emrelaçãoaosestadoslimitesúltimosderesistênciaeemrelaçãoaosestadoslimitesdeutilização–fendilhaçãoedeformação–,conformeoscritériosdefinidosnoRegulamentodeSegurançaeAcçõesparaEstruturasdeEdifíciosePontesenoRegulamentodeEstruturasdeBetãoArmadoePré-esforçado.

a) Segurança em relação aos estados limites últimos deresistência

A condição de segurança em relação aos estados limitesúltimosderesistênciaexprime-severificandoqueosvaloresdecálculo do momento fletor resistente e do esforço transversoresistente,designadosporMRdeVRd,sãoiguaisousuperioresaoscorrespondentesesforçosatuantes,relativosàscombinaçõesdeaçõesespecificadasnoartigo9.ºdoRegulamentodeSegurançaeAcçõesparaEstruturasdeEdifíciosePontes.

b) Segurançaemrelaçãoaosestadoslimitesdefendilhação

A condição de segurança em relação ao estado limite defendilhação exprime-se verificando que o valor do momentoresistente designado por Mfctk, correspondente à formação defendas, é igual ou superior ao momento atuante devido àscombinaçõesdeaçõesdefinidasdeacordocomoartigo12.ºdoRegulamentodeSegurançaeAcçõesparaEstruturasdeEdifíciose Pontes. Estas combinações de ações poderão ser, conformeas condições do meio ambiente, combinações frequentes, emambiente poucoou moderadamente agressivo, e combinaçõesraras,emambientemuitoagressivo.

c) Segurançaemrelaçãoaosestadoslimitesdedeformação

A condição de segurança em relação ao estado limite dedeformação exprime-se verificando que o valor da flechaadmissível,definidadeacordocomoartigo72ºdoRegulamentode Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado, é igual ousuperior ao valor da flecha devida à combinação frequente deações. No cálculodaflecha instantâneadeverão ser utilizadososvaloresdofatorderigidez,fornecidosnoAnexoIII.Aflechaalongoprazo,emquesãotidosemcontaosefeitosdafluênciadosbetões,poderáserdeterminadamultiplicandoovalordaflechainstantâneaporumfatordadopelaexpressão

× ϕ

+ Σ ΨS

S 1 S1+ g

g q

M

M M

em que MSg e MSg + ∑ Ψ1 MSq são, respetivamente, os valoresdosmomentosfletoresatuantesdevidoàsaçõespermanentes

e à combinação frequente de ações e ϕ é o coeficientede fluência, a que se pode em geral atribuir o valor 2.

6.2 Condiçõesgeraisdeexecuçãodospavimentos

Noscasoscorrentes,aexecuçãodospavimentosdevesatisfazerànormaNPENV13670-1–“Execuçãodeestruturasembetão.Parte 1: Regras gerais”, em conformidade com o Decreto-Lein.º301/2007,de23deagosto,erealizar-sedeacordocom:

• Nivelamentodosapoiosparaoassentamentodasvigotas.

• Montagem de escoramento provisório, para apoiointermédio das vigotas. Deve notar-se que esteescoramento tem de ser criteriosamente disposto demodo a evitar esforços de flexão capazes de provocarfendilhaçãodasvigotas não só na sua face inferior, naszonas entre os apoios, como também na face superior,sobreosapoios.

• Montagem das cofragens junto dos apoios dospavimentos, para moldagem de zonas maciças nascondiçõesrecomendadasem6.3,eaolongodasnervurastransversaisque,noreferidoparágrafo,sãopreconizadas.

• Colocaçãodasvigotas,dispostasparalelamenteentresi,eacertodoseuafastamentopormeiodecércea.

• Colocaçãodosblocosdecofragementrevigotas,apoiadosnos banzos destas, com eliminação das filas de blocoscorrespondentesàsfaixasmaciçasdopavimento.

• Disposição, nas condições recomendadas em 6.3,da armadura de distribuição, na camada de betãocomplementar,dasarmadurasdasnervurastransversaisedasarmadurasnosapoios,quandoprevistas.

• Instalação de passadiços para trânsito de pessoal e detransportedobetão,afimdeevitaracirculaçãosobreosblocosdecofragem.

• Rega abundante das vigotas e dos blocos de cofragem,precedendoabetonagem,comvistaaevitaradessecaçãoemelhoraraaderênciadobetãocomplementar.

• Lançamento,espalhamento,regularizaçãoecompactaçãodobetãocomplementar,tendoocuidadodeassegurarasuaperfeitaaderênciaàsfacesexpostasdasvigotaseamanutençãoda espessura previstada camadade betãoacima dos blocos de cofragem. Deve notar-se que, pormotivo da relativa e natural fragilidade da estrutura,quandoemexecução,estará restringidoousodemeiospotentesde compactação,oque exige especial cuidadonaconduçãodabetonagem.

• Manutençãodahumidadedobetãoemobra,duranteosprimeirosdiasdoendurecimento,porexemplo,pormeiode rega ou de recobrimento, conservado humedecido,da superfície betonada. A extensão e duração destescuidados dependerão das condições de temperatura ehumidadeambientais.

6.3 Disposiçõesconstrutivasecondiçõesespeciaisdeexecuçãodospavimentos

Definem-seseguidamenteasprincipaisdisposiçõesconstrutivasaadotarnaexecuçãodosváriostiposdepavimentos,noscasosabrangidospelocampodeaplicaçãoquelhesficaatribuídoem2.

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Independentemente das disposições construtivas a seguirrecomendadas,deveráoprodutordospavimentosforneceraosutilizadoresindicaçõessobreoscuidadosaternotransportedasvigotas,suamovimentaçãoecolocaçãoemobra.

a) Armaduradedistribuição

Os pavimentos devem comportar sempre uma armadura dedistribuiçãoconstituídaporvarõesdispostosnasduasdireçõeseintegradanacamadacontínuadobetãocomplementar.

Assecçõesmínimasdestaarmaduradedistribuição,nadireçãoperpendicularàdasvigotaseparaocasodeempregodevarõesdeaçoA235,A400ouA500,sãoasqueseindicamnosquadrosdeArmaduradeDistribuiçãodoAnexoIVedeverãosersatisfeitasporvarõescomespaçamentomáximode250mm.

Nadireçãodasvigotas,oespaçamentodosvarõesdaarmaduradedistribuiçãopoderásermaior,masnãoexcedendo350mm.

Nos pavimentos com vão igual ou superior a quatro metrosdeverãoserdispostas,alémdaarmaduradedistribuição,nervurastransversais contínuas de betão armado espaçadas cerca de2 metros.A larguradestas nervurasdeverá ser, no mínimo,de100mm.Aarmaduradeveráserconstituída,nomínimo,pordoisvarões colocados imediatamente acima das vigotas.A área dasuasecçãodeverá serobtidamultiplicandometadedaáreadaarmaduradedistribuiçãodo pavimento, indicada noAnexo IV,peladistânciaentrenervurastransversaisou,nocasodeexistirapenasumanervura,peladistânciaentreestaeoapoio.

b) Açõesprovenientesdeparedesdivisórias

Estes pavimentos poderão ser considerados com condiçõesestruturaisquepermitamteremcontaasaçõesresultantesdeparedes divisórias desde que essas ações sejam consideradasatuando nas suas condições reais, o que implica, na zona dasdivisórias, um reforço da armadura de distribuição, referidaanteriormente. Porém, no caso de as paredes divisórias seencontrarem na direção das vigotas dos pavimentos, deverá oreforçodaarmaduradedistribuiçãosercomplementadocomacolocaçãodevigotassuplementaresdispostasapardasprevistasparaopavimento.

c) Apoiodasvigotasesolidarização

Asvigotasdeverãoter,emgeral,aentregamínimade100mm,nos apoios, a menos que razões especiais imponham menorentregaesemprejuízodasegurançaque,nestecaso,deveráserconvenientementecomprovada.

Os extremos das vigotas, nos apoios dos pavimentos, devemser solidarizados através de cintas ou de vigas betonadas emconjuntocomacamadadebetãocomplementardospavimentos.

Os painéis dos pavimentos devem ser limitados lateralmente,segundo a direção longitudinal das vigotas, por cintas ou porvigastambémbetonadasemconjuntocomacamadadebetãocomplementardospavimentos.

Ascintasdevemteruma largura igualà larguradaparedequeencimameumaalturanãoinferiora0,20m,devendoestevalormínimo da altura ser aumentado no caso de paredes muitoespessas, com largura superior a 0,50 m. As cintas devem serarmadas longitudinalmente com, pelo menos, 4 varões de12mmdediâmetroquandoseutilizeaçoA235,ou4varõesde10mmdediâmetroquandoseutilizemaçosA400ouA500,etransversalmentecomestribosde6mmdediâmetroespaçados

nomáximode0,20m.NasregiõesdoPaísdemaiorsismicidade,recomenda-se a redução deste espaçamento máximo dosestribospara0,10a0,15m,naszonasdascintaspróximasdosmontantes,numcomprimentode0,75a1,00m.

Quandosetratedepavimentoscomapoiosdeencastramentoou continuidade, devem prever-se faixas maciças de betãoarmadopararesistênciaaosmomentosnegativos.Abetonagemdestasfaixasfaz-senos intervalosentrevigotasdeixados livrespelanãocolocaçãodefiadasdeblocosdecofragem,convindoque,nossucessivosintervalos,onúmerodeblocossejaalternadopara evitar que a ligação da faixa maciça à zona aligeiradado pavimento se faça em alinhamento reto, mais propício aoaparecimentodefendasaolongodessaligação.

A larguradasfaixas maciças assim como a armadura a utilizarparaaresistênciaaosmomentosnegativosatuantesdeverãoserconvenientementedimensionadas.

Quando se trate de pavimentos dimensionados considerandoa existênciade apoios simples é recomendávelque nos apoiosexistaumaarmaduracapazdeabsorverosesforçosdetraçãonafacesuperiordospavimentosresultantesdarestriçãodarotaçãodos apoios,que sempre severificam em condições normaisdeserviço.A referida armadura deverá ser constituída por varõesdispostosnadireçãodasvigotas,comcomprimentomínimo,apartirdafacedeapoio, iguala1/10devãolivredopavimento,de secção, por metro de largura, não inferior à da armadurade distribuição recomendada e cujos varões integrados nacamadadebetãocomplementardeverãoserconvenientementeamarradosnascintasounasvigasemqueasvigotasseapoiam.

d) Aberturas

Aexecuçãodeaberturascomainterrupçãodevigotasépossíveldesdeque se adotemdisposições construtivas especiais como,porexemplo,nervurastransversaisdevidamentedimensionadasondeasvigotasinterrompidaspossamserdevidamenteapoiadas.A adoção destas disposições deve ser convenientementejustificada.

A execução de aberturas conseguidas pela eliminação de umou mais blocos de cofragem entre duas vigotas contíguas nãonecessita,emgeral,deverificaçãodesegurançacomplementar,amenosqueessasaberturaspossamcondicionaracapacidaderesistentedopavimento.

e) Açõesprovenientesdecargassuspensas

Não possuindo os blocos de cofragem resistência suficienteparasuportareventuaisações resultantesdeequipamentosoude instalações a suspender dos tetos, esta suspensão tem deser assegurada por peças apropriadas, incluídas no pavimentoduranteasuaexecução.

Paratal,poderãoserusadaspequenaslajetasdebetãoarmadoapoiadas em duas vigotas contíguas e substituindo blocos decofragem,àsquaisseencontramligadosganchosdesuspensãodosequipamentosafixarnaparteinferiordospavimentos.

7 ANÁLISEEXPERIMENTAL

OsensaiosrealizadosnoâmbitodopresenteDAincidiramsobreoscomponentesprefabricadosdospavimentos–vigotaseblocosdecofragem–esobreosmateriaisconstituintesdasvigotas.

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Osensaiosdevigotas,efetuadosdeacordocomasEspecificaçõesLNECE437-1995,E438-1995eE440-1995,constaramde:

• verificação das dimensões da secção das vigotas e doposicionamentodaarmadura;

• determinação do valor da tensão de pré-esforço nasarmadurasdasvigotas.

Os ensaios de blocos de cofragem consistiram na verificaçãodas suas dimensões, massa e capacidade resistente e foramefetuadosde acordo com as Especificações LNEC E 442-1995,E443-1995eE444-1995.

Sobreobetãoconstituintedasvigotasfoi realizadoo seguinteensaio:

• verificaçãodaresistênciaàcompressão.

Os resultados dos ensaios foram globalmente satisfatórios,permitindo comprovar que os componentes prefabricados dospavimentos ensaiados possuem as características definidasem 1.2 e satisfazem às exigências constantes das NormasNP EN 206-1 e NP EN 15037-1 e da Especificação LNECE436-1995,aplicáveisrespetivamenteabetão,vigotaseablocosdecofragem.Complementarmenteverificou-seasatisfaçãodasexigênciasrelativasavigotasconstantesdaEspecificaçãoLNECE435-2012.

8 VERIFICAÇÃODAQUALIDADE

8.1 Constânciadaqualidade

A entidade produtora deve garantir condições de fabrico queassegurem a constância das características dos componentesprefabricadosdo sistemade pavimentosdefinidas no presenteDA,devendoasinstalaçõesdefabricoserdirigidasportécnicodeengenharia,devidamentehabilitadoeresponsávelpelaqualidadedomaterialproduzido.

Perante qualquer facto que faça pôr em dúvida a condiçãoessencial da constância da qualidade do material produzido, oLaboratórioNacionaldeEngenhariaCivilreserva-seodireitodeexigir a realizaçãode ensaiosdeverificaçãodas característicasdosprodutosprefabricados,porcontadaempresaprodutoradospavimentoseemcondiçõesadefinir.

8.2 Ensaiosdereceção

A concessão do presente DA não constitui garantia daconstânciadaqualidadedomaterialempregadonospavimentosPRESDOURO, pelo que deverá a fiscalização decidir, quandonecessário,asverificaçõesearealizaçãodeensaiosdereceção,osquais se justificam em casodedúvida sobre aqualidadedomaterialfornecido.

Osensaiosaefetuar,poramostragem,sobrevigotasconstarãode:

• verificaçãodasdimensõesdasvigotasedoposicionamentodosfios (nummínimodeduasvigotas),osquaisdevemsatisfazeraosvaloresrespetivosindicadosnoAnexoI;

• verificação da tensão de pré-esforço instalada nos fios(nummínimodeduasvigotas),aqualdevesatisfazeraosvaloresindicadosnoAnexoI.

Osensaiosaefetuar,poramostragem,sobreblocosdecofragemconstarãode:

• verificação das dimensões e da massa dos blocos (nummínimo de três blocos), as quais devem satisfazer aosvaloresindicadosnoAnexoII;adiferençaentreaslargurasefetivas dos blocos de um mesmo tipo, num mesmofornecimento,nãodeveultrapassar10mm;

• verificação da capacidade resistente dos blocos (nummínimodetrêsblocos),aqualdevesatisfazeràscondiçõesindicadas na norma EN 15037-2:2009+A1:2011, parablocosnãoresistentesdaclassedeclaradapeloprodutor.

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DivisãodeDivulgaçãoCientíficaeTécnica

Descritores: Pavimento prefabricado aligeirado / Pavimento com vigotas / Pavimento de betão / Betão pré-esforçado / Pavimento de edifício / / Documento de aplicação

Descriptors: Precast floor / Beam floor / Concrete floor / Prestress concrete / Building floor / Application document

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