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Exmo.sr. Prefeito:ARMANDO TAVARES FILHO;
Exmo. Sr. Secretário de Saúde:Dr. JOSÉ HELENO ANTONIO PINTO;
Coordenador geral:CLODOALDO GAMARGO DOS SANTOS;
Coordenador médico:DR. CLEBER SAYEG;
Coordenador de Enfermagem:Enfº. Dr. ORLANDO DE OLIVEIRA JUNIOR;
Colaboradores:Enfª. Drª PRISCILA NUNESEnfº. Dr. ALBERTO LEÃOEnfª. Drª. GISELDA DA CRUZDr. ELDER TAKEO
Auxiliar para edição e publicação:Sr. SILVIO IRAPUÃ ROSA
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PROTOCOLOS
Institui-se este PROTOCOLO, visando orientar,
regularizar e padronizar as atividades diárias a ser desenvolvida pelos
profissionais do Suporte Básico de Vida do SAMU 192.
Tem ainda como objetivo, uma uniformização na postura e na disciplina
de seus componentes, fator de suma importância à qualidade de uma
equipe de trabalho com nível de excelência em atendimento pré-
hospitalar.
Ficam sujeitos à aplicação e cumprimento deste
PROTOCOLO todos aqueles que prestam o seu serviço e
profissionalismo ás metas do SAMU 192 Itaquaquecetuba SP..
A Coordenação
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PROTOCOLO Nº 00 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Orientações gerais Página 01/01Nível: S.B.V. Em vigor desde setembro de 2007 Setembro de 2007
ORIENTAÇÕES GERAIS
1. Apresentar-se 15 minutos antes do início do plantão, lembrando que o
horário oficial é dado pelo relógio da Central de Regulação.
2. Devidamente uniformizado (a) (camisa sempre dentro da calça. Se conjunto
de calça e camisa), e manter-se uniformizado durante todo o tempo em que
estiver de plantão; não uso de adornos que não façam parte do uniforme
(gorros, botons, broches, etc..) exceção aos botons relacionados ao SAMU-
192.
- Homens: barba e cabelos aparados; unhas curtas e limpas.
- Mulheres: cabelos presos, unhas curtas e limpas, uso de esmalte de cor
clara; não usar brincos grandes e pulseiras.
3. Assumir o plantão na Ambulância, conferindo os itens do Check-List rápido
em conjunto com o funcionário do plantão anterior, liberando-o após.
4. Realizar a conferência e reposição dos materiais conforme Check-List
padronizado.
5. Passar a equipe da base (Motorista, Auxiliares e Enfermeiros que estão à
disposição) ao rádio operador da Central de Regulação, no máximo quinze
minutos após assumir o plantão;
6. Solicitar o nome do Rádio Operador e Médico Regulador que estiver no
plantão e registrar no “livro de Passagem de Plantão”, bem como a equipe e
prefixo da AM (ambulância);
7. Realizar limpeza concorrente no salão da ambulância no início do plantão, ao
final e sempre que houver necessidade;
8. Ao condutor compete a verificação do nível do óleo, sirene, giroflex, faróis,
necessidade de abastecimento, etc. e comunicar Central para providências;
9. Não fumar: dentro da AMBULÂNCIA, dentro da base e/ou durante os
atendimentos;
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10. Não mascar chicletes durante o atendimento;
PROTOCOLO Nº 00 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.ORIENTAÇÕES GERAIS Página 01/02Nível: S.B.V. Em vigor desde setembro de 2007 Setembro de 2007
11. Toda atividade realizada deve estar de acordo com o Protocolo Técnico
preconizado;
12. Pegar os chamados com objetividade, evitando prolongar o assunto; a saída
para os chamados deve ser realizada de IMEDIATO, ou seja, o profissional
dentro de seu horário de trabalho ou no posto enquanto não tem rendição,
deve atender a solicitação da Central de Regulação;
13. Comunicar sua Chefia imediata em situação de atraso previsível ou não
previsível.
14. Sob nenhuma hipótese o profissional deixará seu posto de trabalho antes da
chegada do seu substituto e aguardará a decisão da Chefia imediata.
15.Após ás 22h00min , toda a equipe respeitará o silêncio nas dependências da
Base para respeito, conforto e comodidade dos profissionais.
16. Fica expressamente proibido o trânsito pelo recinto da Central de
Regulação, salvo quando permitido pelo Médico Regulador.
17. O(s) uniforme(s) fornecidos deverão ser devolvidos á
Supervisão/Coordenação em caso de danos, descaracterização ou
desligamento do profissional do SAMU.
18. Zelar pela limpeza e higiene do recinto, responsabilizando-se pela lavagem e
guarda de utensílios de uso pessoal ou comunitário que tenha utilizado.
19.Durante os plantões, os profissionais deverão apresentar comportamento
que se caracterize pela educação, cordialidade, cooperação, respeito, ética,
elevado espírito de equipe e sempre atuando com profissionalismo.
20. As intercorrências do plantão deverão ser registradas no livro de passagem
de plantão;
21.A comunicação é de suma importância dentro da sistematização de
Atendimento á Urgências e Emergências. Utilizar-se do Código Internacional
“Q”,evitando-se conversas desnecessárias e não pertinentes ao Serviço.
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PROTOCOLO Nº 01 – SAMU 192 - ITAQUAQUECETUBA SP.Papel e responsabilidades da equipe de APH Página 01/03Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro Setembro de 2007
Manter a pontualidade e assiduidade no cumprimento da escala de trabalho.Permanecer em PRONTIDÃO durante todo o plantão, atendendo os chamados com presteza.
I-Na base operacional
• Apresentar-se uniformizado.• Realizar chek-list de materiais e equipamentos no início e saída de cada plantão.• Garantir a limpeza da AM e dos equipamentos.• Providenciar a reposição de materiais de consumo. • Zelar pela ordem da base operacional.• Zelar e contribuir para a harmonia das relações interpessoais durante o horário de
plantão. • Toda saída da Base deverá ser sob autorização da central e Regulação.
II. No deslocamento para o local da ocorrência
• Deslocamento com atenção visando à segurança dos tripulantes bem como a dos pedestres e demais veículos;
• Comunicar a Central sobre Saída da Base ou do local quando no acionamento;• Uso do cinto de segurança para todos os ocupantes da Ambulância.
III - Na cena do atendimento
• Comunicar a Central quando na chegada da ambulância no local, estacionando a ambulância em lugar seguro:• Garantir a segurança da equipe do SAMU, dos circunstantes e da vítima.• A ambulância deverá ficar com o giroflex ligado durante o atendimento, mesmo durante o dia;• A retirada da maca e posicionamento da mesma é tarefa do Condutor, não o eximindo de demais procedimentos que possam a vir.• Apresentar-se como profissional do SAMU.•Avaliar a vítima e realizar as intervenções que forem necessárias para a manutenção da vida.• Não subestimar queixa da vítima ou acompanhante bem como não demonstrar desdém pelas informações oriundas dos mesmos;•Utilizar EPI durante todo o atendimento.•Se atendimento em via pública: - Atenção com a sinalização para segurança do local;
- Atenção ao descer da ambulância; - Não dar as costas para a pista de rodagem.
1. Manter o controle da situação, estabelecendo prioridades.2. Entrar em contato com a Central de Regulação Médica, passar o caso e seguir as
orientações determinadas pelo Médico Regulador.
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PROTOCOLO Nº 01 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Papel e responsabilidades da equipe de APH Página 02/03Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
IV - Durante o transporte da vítima até o hospital:
• Comunicar a Central quando na saída do local.• Transportar o paciente para o hospital determinado pela Central de Regulação Médica• Realizar o transporte rápido e seguro.• Manter observação e cuidados constantes do paciente.• Preencher a ficha de SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO.
V - No Hospital• Informar à equipe da Unidade de Emergência do Hospital sobre tipo de ocorrência:
traumática, clinica, psiquiátrica, condições da vítima e os procedimentos realizados.• Comunicar a Central quando na chegada ao hospital;• Procurar estabelecer boa relação entre SAMU e servidores dos Hospitais;• Arrolar os pertences e entregar ao responsável.
VI - Durante o regresso para a base:• Comunicar-se com a Central de Regulação Médica, colocando-se a disposição para novos
e eventuais chamados.• Transmitir ao Rádio Operador ou ao Médico Regulador os dados referentes ao
atendimento que se fizerem necessário.• Fica expressamente proibida a parada da ambulância por motivo pessoal (compras p.ex.),
salvo quando autorizado pela Central de Regulação.
VII - Conduta Pessoal• Controlar hábitos pessoais, linguagem (gírias, palavras de baixo calão, etc).• Apoiar, orientar e acalmar parentes e acompanhantes da vítima.• Seguir os princípios éticos da profissão.
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PROTOCOLO Nº 01 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Compete adicionalmente ao Condutor do Veículo de Urgência:
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Verificar ao assumir o serviço e antes do deslocamento da viatura:
• nível do óleo do motor e Km da troca,• nível e estado da água do radiador,• fluido de freio ,• tensão da correia do motor• estado geral da bateria,• possíveis vazamentos,• presença de fumaça anormal no sistema de escapamento, • fixação e estado do escapamento, •ruídos anormais,•eventuais peças soltas em geral,• fixação e estado dos pára-choques,• funcionamento dos limpadores de pára-brisa ,• sistemas elétricos, luminosos e sonoros, • calibragem e estado de conservação dos pneus e estepe, • existência de triângulo de sinalização, macaco e chave de rodas,• arranhões e amassados na cabine e carroceria ,• limpeza geral externa da viatura ,• nível do combustível e abastecimento,•marcador de temperatura do motor,• ajuste do banco e cinto de segurança ,• ajuste dos espelhos retrovisores,• ficha de abastecimento de combustível e Registro Individual de Viatura (RIV),• estado, carga e fixação do extintor de incêndio ,• guia da cidade,• relatórios de trabalho, • lanterna portátil e• sistema de rádio e comunicação• maca de rodas
Durante o deslocamento de check-up verificar:
• Ruídos anormais,• Eventuais peças soltas em geral,• Estado dos freios
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PROTOCOLO Nº 02 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Regras Gerais de Atendimento Página 01/01Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Atender ao chamado da Central de Regulação com prontidão.
• Estabelecer a melhor e mais segura rota para o local da ocorrência.
• Assegurar a segurança da equipe e da vítima na cena.
• Acalmar a vítima e circundantes.
• Iniciar o atendimento, determinando riscos iminentes à vida.
• Passar informações sobre o estado da vítima ao médico regulador.
• Não causar danos adicionais.
• Transportar a vitima com segurança e rapidez.
• O acompanhante, quando houver,apenas um (1) e deverá ir no banco da frente, ao lado
do motorista, devidamente assegurado com o cinto de segurança, salvo as situações
especiais.
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PROTOCOLO Nº 03 –SAMU 192 – ITAQUAQUECETUBA SP.BIOSSEGURANÇA Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Durante o Atendimento
1- Certificar-se que a cena está segura.
2- Usar EPI.
3- Proteger-se de sujidade e respingos biológicos, mantendo fechados o uniforme e o calçado.
4- Evitar acidentes provocados pela utilização de “calçados inadequados” ao serviço, assim
como a permanência/contato com material contaminado na ambulância (cortantes ou não).
5- Manter protegidos seus próprios ferimentos com curativos oclusivos.
6- Caso ocorram respingos biológicos acidentais lave o local com sabão e água corrente ou soro
fisiológico imediatamente.
7- Caso algum membro da equipe sofra acidente de trabalho durante o atendimento seguir o
protocolo específico.
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PROTOCOLO Nº 04 –SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Óbito no Local do Chamado Página 01/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Em princípio a equipe de Suporte Básico de Vida não deve considerar a vítima com ausência de respiração e pulso como em óbito.
• Inicie imediatamente as manobras de reanimação ao constatar uma parada cárdio-respiratória.
• A equipe não iniciará as manobras de reanimação somente nos seguintes casos:• Decapitação, carbonização, seccionamento ou esmagamento de segmentos
corpóreos vitais (cabeça e tronco)• Presença de sinais tardios de morte como rigidez cadavérica (rigor mortis),
manchas hipostáticas (livor mortis) e putrefação.• Uma vez iniciadas, as manobras de RCP só poderão ser interrompidas nas
seguintes situações:o Retorno dos movimentos respiratórios e pulsação.o Quando a vítima for entregue aos cuidados de um médico (apoio do Suporte
Avançado ou médico da Unidade de Saúde de destino).• No caso de óbito evidente em domicilio a equipe do SBV deve orientar a família a
realizar um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia de Policia mais próxima do local.
COMUNICAR ANTES A REGULAÇÃO MÉDICA
OBSERVAÇÃO:
• Rigor Mortis (Rigidez cadavérica) Se inicia 1 a 6 horas após a morte, começando pelos
músculos da mastigação.
• Livor Mortis (Manchas hipostáticas). Se manifesta 1:h30m a 2:00 h após a morte.
• Midríase – não deve ser considerada, isoladamente, sinal de morte óbvia. Manifesta-se
30s após a PCR e pode ser reversível.
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PROTOCOLO Nº 05 –SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Aspectos legais em ocorrência envolvendo suspeita de crime Página 01/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1. Diante da possibilidade de uma ocorrência criminal, a segurança da equipe deve ser
prioritária.
2. Suspeitar da possibilidade de uma ocorrência criminal nas seguintes situações:
• Crianças com lesões que sugiram violência;• Agressões interpessoais ou auto infringidas• Parada Cardio-respiratória com sinais de violência corporal;
3. Solicitar apoio da Policia Militar através da Central de Regulação
4. A cena não deve ser alterada, a menos que seja absolutamente
necessário, como nos casos de:
• Necessidade de socorro imediato às vítimas• Risco de morte para a(s) vítima(s)• Risco de morte para a equipe• Risco de morte para outras pessoas ou risco de novos acidentes• Impossibilidade física de acesso à(s) vítima(s)• Impossibilidade de outra forma de atendimento
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PROTOCOLO Nº 06 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP. Atendimento a Vítimas Portadoras de Necessidades Especiais. Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
NUNCA SUBESTIME A QUEIXA DA VÍTIMA OU A DO SOLICITANTE. NÃO SE ATER A DIAGNÓSTICOS!!
1- VÍTIMAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
• Fale olhando diretamente para seus olhos para que ela possa ler seus lábios.• Utilize à escrita, se necessário.• Aja com paciência.• Explique ao paciente todo procedimento feito.
2. VÍTIMAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL• Descreva o que estiver fazendo.• Permita que um familiar ou pessoa próxima acompanhe.
• Mantenha contato físico constante.• Aja com paciência
3. VÍTIMAS COM DÉFICIT DE DESENVOLVIMENTO MENTAL
• Use palavras simples de fácil entendimento.
• Mantenha comunicação constante• Explique de forma simples o que estiver fazendo.• Aja com paciência.• Transmita segurança.• Dê tempo para que a vítima responda suas perguntas.
5. VÍTIMA IDOSA • Trate com respeito especial.• Permita que um familiar ou pessoa próxima acompanhe o idoso• Respeite suas limitações, angústias, medos e pudor.• Aja com paciência
6. VÍTMA PEDÍATRICA• Permita que os pais acompanhem a criança.• Permita que a criança leve um objeto de estimação desde que a faça ficar tranqüila.
• Aja com paciência.
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PROTOCOLO Nº 07 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS DE IDADE Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
•O médico regulador deve ser informado imediatamente pela equipe quando houver
atendimento a paciente menor de idade desacompanhado.
• Se possível, solicite que vizinhos acompanhem o paciente até o hospital registrando
nome, endereço e telefone. Caso contrário informe os vizinhos do destino que será
dado ao paciente.
• O Conselho Tutelar deve se comunicado pelo hospital que atende o menor.
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PROTOCOLO Nº 08 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.VÍTIMAS SEM CONDIÇÕES DE DECIDIR, ACOMPANHADO DE CRIANÇA OU MENOR DE IDADE (<18 ANOS)
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• O Médico Regulador deve ser informado imediatamente pela equipe quando houver
atendimento a paciente sem condições de decidir, acompanhado de menor de idade.
• A equipe deve se possível, indagar se algum parente ou vizinho pode se responsabilizar pelo
menor, registrando o nome e endereço desse responsável.
• Caso contrário conduza a criança, junto com o paciente, ao hospital de destino, registrando o
nome e cargo do funcionário que assumir a responsabilidade pelo menor.
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PROTOCOLO Nº 09 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.VÍTIMAS QUE RECUSAM ATENDIMENTO Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• O médico regulador deve ser informado imediatamente pela equipe quando o paciente
recusa atendimento.
• A equipe deve identificar situações de risco de morte imediato tais como: inconsciência,
comprometimento de vias aéreas e respiração, sangramento abundante.
• Identifique alterações de comportamento que indiquem que a vítima se encontra
prejudicada em sua capacidade de decisão, tais como: alterações do nível de consciência,
intoxicação etílica ou por drogas. Converse com a vítima e a tranqüilize. Esclareça a
necessidade do atendimento.
• Na persistência da recusa, solicite a vítima e a uma testemunha, que assinem a ficha de
atendimento, no campo específico para esse fim.
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PROTOCOLO Nº 10 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.OUTROS MÉDICOS NO LOCAL DA OCORRÊNCIA Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• A presença, no local da ocorrência, de médicos que se prontifique a prestar atendimento à
vítima e que não sejam plantonistas do SAMU 192, é considerada intervenção médica externa.
A equipe deve registrar esse fato no campo de Observações da ficha, anotando nome e CRM do
médico, solicitando ao profissional que registre sua intervenção no verso.
• Comunique o fato imediatamente ao Médico Regulador e, idealmente, os dois médicos devem
manter contato via rádio para a troca de informações relativas à situação da vítima.
• A equipe deve seguir as orientações desse médico conforme consenso do médico regulador.
OBSERVAÇÃO:
Caso o Protocolo utilizado pelo médico que está assistindo o paciente no local defira do
utilizado no SAMU 192, deve ser informado ao médico regulador, para que faça contato com o
médico do local.
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PROTOCOLO Nº 11 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.ORDENS CONTRÁRIAS DE BOMBEIROS, POLICIAIS E OUTRAS AUTORIDADES PRESENTES NO LOCAL DA OCORRÊNCIA.
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• O médico regulador deve ser informado imediatamente pela equipe quando houver
determinações emanadas pelo Corpo de Bombeiros, Policiais ou outras autoridades
presentes ao local da ocorrência, contrárias às estabelecidas nas rotinas operacionais ou
protocolos assistenciais do SAMU 192.
• A equipe deve esclarecer imediatamente que as ordens ferem os regulamentos do SAMU
192.
• O Médico Regulador deve orientar a equipe quanto à conduta a ser seguida.
• A equipe deve encaminhar, por escrito, relatório do incidente à Central do SAMU 192.
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PROTOCOLO Nº 12 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.LIBERAÇÃO DE VÍTIMA NO LOCAL DA OCORRÊNCIA Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
A liberação de vítimas / pacientes no local da ocorrência é competência exclusiva do Médico Regulador, após regulação com a Equipe. Caso o Médico Intervencionista do SAMU 192, presente no local, decida por esta conduta, deve solicitar o aval e a concordância do Médico Regulador.
• Executar a avaliação primária e secundária;• Informar a Regulação Médica sobre a situação e as condições da vítima;• Aguardar autorização de Regulação Médica;• Registrar os fatos na Ficha de Atendimento
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PROTOCOLO Nº 13 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Solicitação de Apoio da Regulação Médica Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
O SBV deverá solicitar apoio à REGULAÇÃO MÉDICA nas seguintes situações:
• Parada respiratória ou desconforto respiratório grave;
• Parada cárdio-respiratória;
• Vítima em choque hipovolêmico;
• Politraumatizado grave (Escala de Coma de Glasgow menor ou igual a nove),
com estabilização e/ou transporte demorado (maior do que dez minutos);
• Politraumatizado preso em ferragens ou em local de difícil acesso;
• Em chamados envolvendo mais que duas vítimas;
• Na suspeita de infarto agudo do miocárdio;
• Vítima com membros presos em máquinas ou escombros;
• Em amputações traumáticas de membros, próximas ao tronco;
• Vítimas com objetos transfixados em regiões do corpo;
• Nas tentativas de suicídio
• Quando a equipe tiver dificuldade técnica ou operacional para realizar
qualquer procedimento descrito neste Protocolo.
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PROTOCOLO Nº 14 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Sistematização da Passagem de Caso para a Central de Regulação Médica
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Ao final dos procedimentos de avaliação primária e secundária e da execução do Protocolo para cada caso, a equipe deve passar detalhes do quadro e do atendimento a regulação médica para a tomada de decisão sobre o encaminhamento.
Informar a Regulação Médica:
• Idade, Sexo• Motivo de chamado • Relato do que foi encontrado na cena incluindo a queixa atual (motivo do chamado)• Resultado da Avaliação Primaria detalhando os procedimentos realizados;
Resultado da Avaliação secundária. Ênfase para:
• Sinais vitais;• Escala de Coma de Glasgow;• RTS (escala revisada de trauma) se indicado;• Escala de Cincinatti se indicado;• Achados específicos do exame físico por seguimentos corporais.
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PROTOCOLO Nº 15 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação Primária da Vítima inconsciente que não sofreu traumatismo
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Nível: S.B.V. Em vigor desde outubro de 2007 1º Edição
OBJETIVO: IDENTIFICAR E CORRIGIR SITUAÇÔES DE RISCO IMEDIATO DE MORTE
1- Avalie o nível de consciência (se inconsciente), ou seja, checar a responsividade.
2- Libere as vias aéreas (hiperextensão do pescoço e verificação de corpos estranhos
em cavidade oral).
3- Verifique a respiração (Ver, ouvir e sentir). Na ausência de respiração,
4- Ventile
5- Verifique o pulso (se não há pulso) Inicie manobras de reanimação cardio-
pulmonar.
6- Passar o “caso” a Regulação Médica e seguir orientações.
Mantenha a Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) alternando 02 ventilações e 30
compressões torácicas até a chegada do SAV e / ou outra orientação da Central de
Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 16 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação Primária da Vítima com suspeita de trauma ou em situação ignorada
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
OBJETIVO: IDENTIFICAR E CORRIGIR SITUAÇÕES DE RISCO IMEDIATO DE MORTE
1. Avaliar o nível de consciência, ou seja, checar a responsividade. Se
inconsciente,
2. Liberar as vias aéreas cuidando da coluna cervical (manobra específica para
abertura de via aérea em traumatizado)
3. Verificar a respiração; se não respira,
4. Ventilar
5. Verificar pulso. Se não há pulso, inicie massagem cardíaca.
6. Acionar Regulação Médica
7. Verificar hemorragias
Mantenha a RCP sincronizadas: 02 ventilações e 30 compressões torácicas. Solicite apoio
orientação para a Central de Regulação.
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PROTOCOLO Nº 17 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação Secundária - Vítimas de Trauma ou situação ignorada Página 01/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
OBJETIVO: Identificar lesões e/ou problemas não identificados durante a avaliação primária.Na vítima clinica, a ênfase deve ser sobre a entrevista
Observação: Em vítimas inconscientes buscar as informações com circundantes e/ou familiares presentes.
1- ENTREVISTA:
• Nome e idade• Queixa principal• Problema ou doença atual• Faz tratamento médico• Faz uso de medicação• Tem alergia
2- VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS:
• Respiração (freqüência, ritmo e amplitude)• Pulso (freqüência, ritmo e volume)• Pressão arterial• Pele (temperatura, cor e umidade)• Perfusão capilar
3- EXAME DA CABEÇA AOS PÉS:
• Cabeça e face: inspecionar e /ou palpar o couro cabeludo, as orelhas, os ossos da face, os olhos e as pupilas, o nariz, a boca, buscando ferimentos,sangramentos,afundamentos, hematomas. Verificar diâmetro pupilar.
• Pescoço: avaliar a região anterior e posterior buscando ferimentos, sangramentos, crepitação óssea, distensão das veias do pescoço, desvio de traquéia.
• Tórax: inspecionar e palpar buscando escoriações, abrasões ou hematomas no local, movimentos respiratórios assimétricos, afundamentos, tiragem intercostal.
• Abdômen: inspecionar buscando sinais de trauma contuso, ferimentos abertos.• Pelve: palpar cristas ilíacas observando se há instabilidade no local.• Membros inferiores: inspecionar e palpar, verificando pulso distal e perfusão,
motricidade e sensibilidade, sinais de fratura.• Membros superiores: inspecionar e palpar, verificando pulso distal e perfusão,
motricidade e sensibilidade, sinais de fratura.• Região dorsal: inspecionar e palpar ao colocar a vítima sobre a prancha longa
buscando ferimentos, sangramentos.
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PROTOCOLO Nº 17 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação Secundária - Vítimas de Trauma ou situação ignorada Página 02/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
4-AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR:
• Avaliação das Pupilas (simetria e reação a luz)
• Escala de Coma de Glasgow
• Escala Revisada de Trauma
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PROTOCOLO Nº 18 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação Secundária – Paciente Clinico. Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde outubro de 2007 1º Edição
1- ENTREVISTA: • Nome e idade• Queixa principal• Apresentou este problema anteriormente• Algum problema ou doença atual• Faz tratamento médico• Faz uso de medicação• Tem alergia
Observação: Em vítimas inconscientes buscar as informações com circundantes e/ou familiares presentes.
2- VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS:• Respiração (freqüência, ritmo e amplitude)• Pulso (freqüência, ritmo e volume)• Pressão arterial• Pele (temperatura, cor e umidade)• Perfusão capilar
Determinar o nível de consciência (se orientado, confuso, torporoso ou em coma) através da Escala de Coma de Glasgow.
3- EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
• Direcionar o exame de acordo com a história e queixa do paciente
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PROTOCOLO Nº 19 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Técnica de Abertura de Vias Aéreas Superiores Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
OBSERVAÇÃO: A língua é a causa mais comum de obstrução das vias aéreas do individuo inconsciente.
TÉCNICAS MANUAIS DE VIAS AÉREAS NO TRAUMA:
• Chin lift:levantamento de queixo• Jaw thrust: propulsão da mandíbula ou manobra tríplice ( deve ser evitada, devendo
sómente ser executada se o profissional for hábil na realização da mesma e se a manobra de Chin lift não for eficiente)
DISPOSITIVOS NÃO INVASIVOS PARA VIAS AÉREAS
• Cânula Orofaríngea ( Guedel ): auxilia na contensão da língua.
Técnica de inserção:
• Medir a distância entre a comissura labial e a ponta do lóbulo da orelha do mesmo lado;• No Adulto: inserir com a concavidade voltada para o palato e executar a rotação,
quando alcançar a porção posterior da orofaringe;• Na Criança: executar a inserção com a concavidade voltada para a língua (sem executar
a rotação).
OBSERVAÇÃO: Pode ativar reflexo de vomito na vítima com grau superficial de inconsciência e nesse caso deve ser retirada.
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PROTOCOLO Nº 20 - ITAQUAQUECETUBA SP.Parada Respiratória – (Guidelines 2005 ) Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1. Checar a responsividade2. Se não responsivo, seguir avaliação primaria:
• (A) Abrir vias aéreas com manobra manual;• (B) Checar a presença de respiração com a técnica de ver, ouvir e sentir;
o Se respiração Ausente: realizar duas ventilações de resgate. Se o tórax não elevar, após a primeira ventilação de resgate reposicionar a cabeça e aplicar a segunda ventilação;
• (C) Checar o Pulso Central ( carotídeo).
3. Se respiração ausente e pulso presente:
Crianças
( até 8 anos de idade)
Executar 12 a 20 ventilações por minuto (aproximadamente 1 cada 3 a 5 segundos )
Adultos
(acima de 8 anos)
Executar 10 a 12 ventilações por minuto (aproximadamente 1 cada 5 ou 6 segundos)
4. Comunicar com o Médico Regulador e seguir orientações.
OBSERVAÇÃO: Manter as ventilações parando a cada 2 minutos, para checagem de pulso e respiração. (enquanto aguarda apoio ou transporte da vítima a unidade hospitalar).
5. Estar atento para a ocorrência de PCR ( Parada Cardio-Respiratória)
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PROTOCOLO Nº 21- SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Parada Cárdio-Respiratória Adulto e Criança ( acima de 1 ano de idade) Guidelines 2005
Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1. Checar a responsividade
2. Se não responsivo, seguir avaliação primaria:
• ( A ) Abrir vias aéreas com manobra manual;
• ( B ) Checar a presença de respiração com a técnica de ver, ouvir e sentir;
o Se respiração Ausente: realizar duas ventilações de resgate. Se o tórax
não elevar, após a primeira ventilação de resgate reposicionar a cabeça
e aplicar a segunda ventilação;
o Introduzir a cânula de Guedel, lembrando que deve ser utilizada
somente para vítima insconsciente.
( C ) Checar o Pulso Central ( carotídeo).
Se os sinais de circulação estiverem ausentes inicie 30 (trinta)
compressões torácicas na freqüência de 100 por minuto (fazer
compressões rápidas e forçadas e permitir que o tórax recue após cada
compressão).
3. Continue na seqüência de trinta compressões para duas ventilações. (os socorristas
devem se revezar no papel de “compressor” a cada 2 minutos ou 5 ciclos de RCP. ( 1
ciclo de RCP= 30 compressões e duas respirações).
4. Verifique sinais de circulação, após 5 ciclos.
5. Se ausentes, continue com 30 compressões x 2 ventilação, verificando sinais de
circulação a cada 2 minutos.
6. Comunicar ao Médico Regulador, efetue manobras de RCP até a chegada do SAV ou até
a chegada ao hospital.
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PROTOCOLO nº 22- SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.
Parada Cárdio-Respiratória Criança menor de 1 ano de idade Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1. Checar a responsividade
2. Se não responsivo, seguir avaliação primaria:
( A ) Abrir vias aéreas com manobra manual;
( B ) Checar a presença de respiração com a técnica de ver, ouvir e sentir;
• Se respiração Ausente: realizar duas ventilações de resgate. Se o tórax não
elevar, após a primeira ventilação de resgate reposicionar a cabeça e aplicar a
segunda ventilação;
• Introduzir a cânula de Guedel , lembrando que deve ser utilizada somente para
vítima insconsciente.
( C ) Checar o Pulso Central ( Braquial ).
• Se os sinais de circulação estiverem ausentes inicie 30 (trinta) compressões
torácicas (com dois dedos 1 cm abaixo da linha mamilar ) na freqüência de 100 por minuto.
3. Continue na seqüência de trinta compressões para duas ventilações. (os socorristas
devem se revezar no papel de “compressor” a cada 2 minutos ou 5 ciclos de RCP. ( 1 ciclo
de RCP= 30 compressões e duas respirações).
4. Verifique sinais de circulação, após 5 ciclos.
5. Se ausentes, continue com 30 compressões x 2 ventilação., verificando sinais de
circulação a cada 2 minutos.
6. Comunique ao Médico Regulador, efetue manobras de RCP até a chegada do SAV ou até
a chegada ao hospital.
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PROTOCOLO Nº 23 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.
Obstrução de Vias Aéreas (OVACE ) – Vítima Adulta Página 01/02
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Vítima Consciente com Obstrução Parcial
Se a vítima pode respirar,falar ou tossir - NÃO INTERFIRA • Oriente para que continue a tossir• Administrar oxigênio suplementar por mascara 10 a 12 l/m.• Transportar a vítima sentada em posição confortável• Monitorar a evolução do quadro e sinais vitais.
Passar os dados da vítima e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica
Vítima Consciente que não consegue falar ou tossir :
Executar a manobra de desengasgo de Heimlich para vítimas conscientes:
• Posicionar-se por trás da vítima envolvendo-a com seus braços apoiados nas cristas ilíacas.
• Posicionar uma das Mãos fechada, com a face do polegar encostada na parede abdominal,entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical.
• Com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em movimentos rápidos, direcionados para cima e para dentro.
• Repetir a manobra até a desobstrução ou a vítima tornar-se inconsciente.
OBS: Vitimas obesas e gestantes no último trimestre, realize as compressões sobre o esterno e não sobre o abdome.
Passar os dados da vítima e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica
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PROTOCOLO Nº 23 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.
Obstrução de Vias Aéreas ( OVACE ) – Vítima Adulta Página 02/02
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Vítima Inconsciente.
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal (DDH) em uma superfície rígida.• Executar avaliação primária e diante da ausência de respiração, executar duas
ventilações de resgate de 1 segundo cada.• Caso confirme a obstrução:
• Executar uma série de 5 ciclos de 30 (trinta) compressões torácicas seguidas de 2 ventilações.
• Checar respiração e pulso.Se o ar não passar durante as ventilações de resgate, executar novos 5 ciclos de 30:2
• NÂO REALIZAR BUSCA CEGA. Somente realizar a busca com a mão, se o objeto causador da obstrução puder ser visualizado na boca.
• Se a obstrução persistir, tente mais uma única vez a seqüência completa na cena e providencie transporte imediato.
Passar os dados da vítima e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica
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PROTOCOLO Nº 24 -SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.
Obstrução de Vias Aérea – (OVACE) - Criança e Bebê Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Criança Consciente Com Obstrução de Via Aérea
Se a criança consegue respirar, tossir ou chorar: - NÃO INTERFIRA. • Deixe que a criança encontre uma posição de conforto, de preferência em decúbito
elevado (semi-sentado) • Administre oxigênio úmido por máscara facial com um fluxo de cinco (5) l/m, distante
aproximadamente 5 cm da face da criança.
OBS: Se a administração de oxigênio provocar ansiedade na criança, suspenda o procedimento temporariamente e invista seus esforços no controle da ansiedade
Criança de 1 A 8 anos Inconsciente Com Obstrução Respiratória
• Posicionar a vítima em decúbito dorsal horizontal (DDH) em uma superfície rígida.• Executar avaliação primária e diante da ausência de respiração, executar duas
ventilações de resgate de 1 segundo cada.• Caso confirme a obstrução:
o Executar uma série de 5 ciclos de 30 (trinta) compressões torácicas seguidas de 2 ventilações.
o Checar respiração e pulso.Se o ar não passar durante as ventilações de resgate, executar novos 5 ciclos de 30:2
o NÂO REALIZAR BUSCA CEGA. Somente realizar a busca com a mão, se o objeto causador da obstrução puder ser visualizado na boca.
Persistindo a obstrução, transporte para o hospital imediatamente, repetindo as manobras e mantendo a criança aquecida.
Bebê abaixo de 1 ano
• Posicione o bebê de bruços em seu antebraço apoiado em sua coxa com a cabeça em nível inferior ao tórax, segurando firmemente a cabeça da criança pela mandíbula com sua mão.• Efetue (cinco) palmadas, com a palma de sua mão, entre as escápulas.• Coloque o antebraço livre sobre as costas da criança virando-a de barriga para cima.• Mantenha a cabeça em nível inferior ao tórax.• Efetue (cinco) compressões sobre o esterno.• Abra a boca e remova qualquer objeto estranho visível.• Efetue (duas) ventilações. • Se a obstrução persistir, tente mais uma única vez a seqüência completa na cena.
Persistindo a obstrução transporte para o hospital imediatamente, repetindo as manobras e mantendo a criança aquecida.
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PROTOCOLO Nº 25 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Avaliação da Cinemática do Trauma – Parâmetro de Gravidade Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Suspeitar de Traumatismo Grave:
• Em quedas 3X a altura da vitima (Atenção para o tipo de superfície que o corpo caiu e se
possível, a informação de qual região do corpo que se chocou primeiro).
• Atropelamento (Atenção para adulto ou criança, velocidade estimada, tipo do veículo
atropelante).
• Colisões com veículos a mais de 32 km / hora
• Ejeção da vítima
• Morte de um ocupante de veículo acidentado
• Danos severos ao veiculo
• Capotamentos (quantidade de vítimas do veículo se usam de cinto de segurança).
• Ferimentos penetrantes de cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve e coxa.
• Afogamentos
• Eletrocussão (cuidado com o campo elétrico, extremidades vivas).
• Queimaduras
• Sangramento excessivo
• Passar os dados da vítima e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 26-SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Hemorragia Externa e Suspeita de Hemorragia Interna Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1- RECONHECIMENTO NA SEQUÊNCIA DA ANÁLISE PRIMÁRIA
• Observe se há presença de sangue nas roupas.• Observe se há presença de sangue no local onde está a vítima.• Observe saída de sangue por ferimentos ou por orifícios naturais do corpo• Observe presença de sinais e sintomas de choque hipovolêmico.(palidez, pele fria,
taquicardia)• Estime a perda volêmica nas hemorragias externas• Verifique pressão arterial, freqüência respiratória e nível sensório do paciente.
2- CONDUTA• Exponha o local da lesão• Comprima diretamente o local da lesão.
Caso a perda sanguínea persista:
• Eleve extremidades quando o sangramento for em membros superiores ou inferiores e quando não houver trauma importante associado.
• Caso o sangramento persista, comprima os pontos arteriais acima da lesão.
ATENÇÃO : SUSPEITAR DE HEMORRAGIA INTERNA
• Quando o mecanismo do trauma é indicativo de lesão interna• Na saída de sangue por orifícios naturais do corpo.• Na presença de sinais e sintomas de choque hipovolêmico (taquicardia, pele fria, e
palidez)
3 – CONDUTA NA HEMORRAGIA INTERNA:
• Mantenha a permeabilidade das vias aéreas.• Ministre oxigênio suplementar por máscara 10 a 12l/m• Aqueça a vítima usando cobertores e/ou manta de alumínio• Mantenha a vítima em decúbito dorsal
Não perca tempo realizando avaliação secundária e / ou imobilizações de extremidades na ocorrência de hemorragia e sinais de choque hipovolêmico. Solicite autorização da Central de Regulação e inicie o transporte para o hospital.
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PROTOCOLO Nº 27 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Choque Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde setembro de 2007 Setembro de 2007
Quando Suspeitar:
• História ou suspeita de trauma
• Reconhecer sinais de choque
Critérios Choque Hemorrágico ou Cardiogênico
Choque Neurogênico
Temperatura da pele fria – pegajosa quente – secaColoração da pele Pálida - cianose rosadaPressão arterial diminuída diminuídaNível de consciência alterado alteradoEnchimento capilar retardado retardado
Conduta:
Avaliação Primária
• (A) Manter via aérea pérvea
• (B) Administrar O2 e manter ventilação adequada
• (C) Controlar hemorragias externas com compressão direta ou indireta (compressão de
pontos arteriais)
• Manter paciente aquecido, prevenindo hipotermia.
• Passar os dados da vítima e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 28– SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Ferimentos Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1- CUIDADOS GERAIS:
• Pesquise o mecanismo da lesão• Exponha o ferimento• Na presença de sangramento, proceda às manobras de hemostasia.• Não retire objetos encravados. Estabilize.• Retire corpos estranhos grosseiros que estejam soltos• Se necessário, retire o excesso de sujidade.• Proteja o ferimento
2- Ferimentos na Cabeça, Face, Nariz e Boca:• Mantenha a permeabilidade da via aérea, com a coluna cervical alinhada.• Curativos oclusivos na cabeça devem ser mantidos sem compressão.• Retire objetos transfixados ou encravados na bochecha (caso esteja obstruindo a
respiração)• Aplique curativo oclusivo sobre os olhos. Não tente recolocar no lugar o globo ocular
protuso.• Não faça curativo oclusivo no canal auditivo.
3- Ferimentos no Pescoço
• Mantenha permeabilidade das vias aéreas• Ministre oxigênio por máscara 10 a 12l/min• Na presença de sangramento realize pressão manual direta sobre a carótida do mesmo
lado da lesão. Não pressione bilateralmente e mantenha até a chegada no hospital
Objetos transfixados ou encravados não devem ser retirados.
4- Ferimentos Abertos no Tórax
• Mantenha a permeabilidade das vias aéreas• Ministre oxigênio por máscara 10 a 12 l/min• Aplique sobre o ferimento no final da expiração um curativo oclusivo preso em três pontas • Posicione a vítima em decúbito lateral sobre o lado lesado sem comprimir a lesão
5 – Evisceração
• Não tente recolocar as vísceras no interior do abdome• Cubra as vísceras expostas com compressas estéreis umedecidas com soro fisiológico
estéril e plástico especial para eviscerações;• Mantenha a umidade no local até a chegada no hospital.• Observe sinais de choque
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica
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PROTOCOLO Nº 29– SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Amputação e/ ou Avulsão Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
CUIDADOS GERAIS
• Controle hemorragias;
• Envolva o segmento amputado em gaze ou compressa esterilizada;
• Acondicione em saco plástico bem fechado e este dentro de outro contendo gelo ou água gelada. Identifique e transportar junto com a vítima;
• Esteja atento a sinais de choque;
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação
Médica.
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PROTOCOLO Nº 30 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Queimaduras Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde setembro de 2007 Setembro de 2007
Avaliar segurança da cena para atuação da equipe.
Queimaduras Térmicas.
• Se a vítima estiver com fogo nas vestes role-a no chão ou a envolva com um cobertor (utilize essas técnicas se você estiver seguro, caso contrário peça apoio.)
• Interrompa o contato com o agente lesivo (caso possível com segurança)• Libere vias aéreas, cuidando da coluna cervical, ministre oxigênio suplementar por
mascara 10 a 12 l/m. • Identifique queimaduras faciais e sinais iminentes de obstrução de via aérea (estridor,
rouquidão)• Resfrie a área com Soro Fisiológico (se a área queimada for extensa resfrie pequenas
áreas por vez) . Não passe nenhum tipo de pomada ou solução• Retire roupas que não estejam aderidas, retire as soltas com cuidado.• Retire anéis, pulseiras, relógios ou outro tipo de adorno que estejam próximos à área
queimada.• Cubra os olhos da vítima com compressa umedecida com soro fisiológico, caso apresente
queimaduras faciais. • Estime a superfície corporal queimada utilizando a Regra dos Nove.• Cubra as áreas queimadas com plástico para queimaduras ou gazes e bandagens limpas• Cubra a vítima com lençol descartável colocando por cima o cobertor térmico ou a manta.
Queimaduras Químicas
A equipe deve proteger-se da exposição com o agente químico antes de começar o atendimento• Pós-químicos devem ter o excesso retirado manualmente antes da lavagem• Lavar abundantemente com água corrente, sem fazer pressão ou fricção durante todo o
atendimento pré-hospitalar até a chegada do hospital.• Nas queimaduras químicas nos olhos • Lavar do canto interno para o externo, com solução salina de preferência, durante o
deslocamento até o hospital.• Estimar a superfície corporal queimada utilizando a Regra dos Nove.
Queimaduras Elétricas
• Em acidentes domiciliares caso a cena não ofereça risco, interrompa o contato com a fonte de energia.
• Inicie a análise primária, quando o local estiver seguro corrigindo os problemas que coloquem em risco a vida do paciente.
• Transporte monitorando os sinais vitais.• Estar preparado para iniciar manobras de reanimação cardio pulmonar, se necessário.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 31 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Hipotermia Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Fatores Predisponentes:• Ambiente: temperatura fria, imersão em águas geladas, contato prolongado com
locais frios.• Roupas inadequadas.• Tempo de exposição ao ambiente frio• Idade: idosos e crianças são mais susceptíveis.• Doenças prévias: desnutrição, doenças endócrinas, diabetes, hipoglicemia,
doenças medulares.• Uso de medicamentos e drogas: calmantes, antidepressivos, anestésicos gerais,
álcool organofosforados, monóxido de carbono.
Sinais e Sintomas:• Pele pálida e fria.• Tremores.• Rigidez muscular.• Alterações do sistema nervoso central: amnésia, fala “pastosa”, perda da
coordenação motora, progredindo nos casos graves até torpor e coma.
OBSERVAÇÃO: Na hipotermia severa pode haver: bradicardia, arritmia cardíaca, hipotensão severa, diminuição da freqüência respiratória, dilatação das pupilas.
Conduta:
• Mantenha a permeabilidade das vias aéreas.
• Ministre oxigênio suplementar por máscara, 10 a 12 l/m.
Remova a vítima para local aquecido.
Remova roupas molhadas e cubra a vítima com cobertores ou manta térmica,
aquecendo inclusive a cabeça.
Monitore os sinais vitais.
• Se a freqüência respiratória em adultos for menor que 8 m.r.m., auxilie na
ventilação com bolsa /máscara de forma a manter uma freqüência de 12 m.r.m.
• Em crianças, se a freqüência for menor que 12 m.r.m., auxilie na ventilação de
forma a manter 15 m.r.m.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 32- SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Trauma de Extremidades Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Nas fraturas fechadas simples
• Avalie a sensibilidade, motricidade, pulso e perfusão antes, após a imobilização e
• durante o transporte.Imobilize uma articulação acima e outra abaixo da lesão
• Fixe as bandagens no sentido distal para o proximal
Nas fraturas expostas
• Contenha hemorragias com compressão direta ou de pontos arteriais proximais.
• Retire corpos estranhos grosseiros depositados sobre a ferida.
• Cubra o ferimento com uma compressa seca e estéril.
• Imobilize na posição encontrada com talas moldáveis ou rígidas.
Nas fraturas não alinhadas
• Imobilize na posição encontrada, se houver pulso distal.
• Se osso longo e não houver pulso distal, tentar alinhar levemente o membro lesado
até o aparecimento de pulso periférico, se houver resistência imobilize na posição
encontrada.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica
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PROTOCOLO Nº 33 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Trauma Raqui Medular Página 01/02
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Realize Avaliação Primária, resolvendo os problemas encontrados
• Mantenha a imobilização da coluna cervical.• Mantenha a vítima em posição supina e neutra com segmentos corpóreos
alinhados.• Se houver necessidade, movimente a vítima em bloco.
Realize Avaliação Secundária procurando identificar:
• Mecanismo do Trauma• Dor na cabeça ou no pescoço• Dor à palpação da região posterior do pescoço ou da linha média das costas.• Dor a estímulos dolorosos apenas acima da linha da clavícula• Edema, equimoses, escoriações, proeminências ósseas, ferimentos, dor à palpação,
crepitação óssea, deformidades, na coluna.• Deformidades na coluna• Paralisia, paresia, adormecimento ou formigamento nas pernas ou braços, em qualquer
momento após o trauma.• Priapismo
Atenção:
1-Toda vítima que sofreu mecanismo de trauma preocupante, mesmo com ausência de sinais e sintomas indicativos de trauma raqui-medular deve ser imobilizado, transportado em prancha rígida, colar cervical e imobilizador lateral.
2- Pacientes alcoolizados, com evidência de uso de drogas ou incapacidade de se comunicar devem ser imobilizados.
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PROTOCOLO Nº 33 - SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Trauma Raqui Medular - TÉCNICA DE USO DA TALA KED Página 02/02
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1. Imobilize a cabeça com as mãos e a mantenha nesta posição;
2. Coloque o colar cervical após escolha cuidadosa do tamanho correto (um socorrista continua sustentando a cabeça com as mãos);
3. Coloque o KED por trás da vítima (um socorrista continua sustentando a cabeça com as mãos);
4. Ajuste a altura do KED pela altura da cabeça da vítima (um socorrista continua sustentando a cabeça com as mãos, mas agora pelo KED já em torno da cabeça da vítima). Não force a cabeça a encostar no KED, apenas sustente-a;
5. Afivele a cinta central, amarela (mesmo em pessoas de diferentes formatos de tórax e abdômen, o KED ficará mais uniformemente envolvendo o tórax quando a cinta central for a primeira a ser colocada);
6. Afivele a cinta inferior, vermelha;
7. Afivele a cinta superior, verde (um socorrista continua sustentando a cabeça com as mãos envolvendo o KED);
8. Passe uma das cintas longas por baixo do joelho (de fora para dentro) e deslize-a até a raiz da coxa, posicionando-a lateralmente aos genitais e sob a nádega. Não a deixe lateralmente na coxa. Prenda-a na fivela do mesmo lado;
9. Repita a manobra anterior com a outra perna;
10. Revise e ajuste as cintas colocadas no tórax;
11. Verifique o espaço existente entre a cabeça e o KED. Preencha-o com a almofada, sem forçar a cabeça para trás;
12. Posicione a fita na testa da vítima logo acima dos olhos e horizontalmente fixe-a no velcro envolvendo o KED. Deve ficar bem justa;
13. Coloque a segunda fita (com abertura central) no colar cervical (mento) e fixe-a no velcro do KED. Não deve ficar muito apertada. (não pode impedir movimentos da mandíbula e de abertura da boca);
14. Com bandagem triangular junte os dois antebraços;
Neste momento o paciente está imobilizado em seu tronco e pescoço.
15. Só agora, o socorrista que desde o passo 1 sustentava a cabeça, pode soltá-la e passar a segurar o KED pela alça superior. (*)
16. Coloque e imobilize o paciente na prancha longa (conforme técnica específica); depois na maca e então transporte-o.
(*) OBS: outros serviços recomendam a sustentação da cabeça até a imobilização da vítima na prancha longa.
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PROTOCOLO Nº. 34– SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Atendimento Global ao Politraumatizado Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Avalie a segurança, situação e cena, lembrando o EPI;
• Libere via aérea com controle da coluna cervical;
• Se a vítima respira ministre oxigênio suplementar por máscara e reservatório com
fluxo de 10 a 12 l/m.;
• Ajude na ventilação com bolsa-válvula-máscara se a vítima apresentar dificuldade
respiratória (FR<10 ou >30mrm)
• Comprima pontos hemorrágicos, realizando compressão direta sobre o local ou
compressão de pontos arteriais.
• Estabilize a coluna cervical com colar e imobilizadores laterais de cabeça.
• Realize uma rápida avaliação secundária.
• Monitore sinais vitais.
• Aplique a Escala de Coma de Glasgow. Considere parâmetro de gravidade o
Glasgow <9;
• Mobilize fraturas isoladas nas vítimas estáveis que já receberam medidas de
suporte
• básico de vida;
• Reduza o tempo na cena do acidente (ideal que seja <10m.);
• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
• Se o transporte for iniciado mantenha junto a vítima: bolsa-válvula-máscara, cilindro de O2 com fluxômetro, aspirador e cateteres de aspiração.
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PROTOCOLO Nº 35 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Dor Torácica Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
1- Realize a avaliação primária corrigindo problemas que coloquem em risco a vida da vitima.
2- Ministre oxigênio por máscara.
3- Pesquise:
• Tipo da dor e irradiação para qual região do corpo
• Duração do episódio doloroso
• História anterior de doença cardíaca
• Usa medicamentos específicos
• Fatores de risco: hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, história familiar
• Observar se o paciente apresenta:
1. Sudorese
2. Náuseas
3. Vômitos
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 36 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Crise Hipertensiva Página 01/01
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Realize a avaliação primária corrigindo os problemas que forem sendo encontrados.
• Ministre oxigênio por mascara.
• Afira os níveis pressóricos.
• Realize a avaliação secundária direcionada para obter informações sobre crises
hipertensivas anteriores, tratamento / acompanhamento médico, uso de medicação
especifica, outras manifestações clinicas que estejam ocorrendo com a vítima.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 37 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Convulsão Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Se a vítima ainda estiver em crise convulsiva deixe o local seguro evitando
que lesões adicionais possam ocorrer.
1 - Proteja a cabeça da vítima com as mãos.
• Se possível lateralize a cabeça e / ou corpo da vítima
• Não restrinja de forma alguma
• Não introduza qualquer tipo de objeto na cavidade oral.
2 - Aguarde a fase pós-convulsiva para aspirar/limpar a cavidade oral e ministrar oxigênio
suplementar O2 por máscara.
Se a vítima está na fase pós - convulsiva:
• Realize avaliação primária.
• Aspire vias aéreas
• Ministre oxigênio suplementar por mascara.
• Realize a avaliação secundária direcionada para identificar se o paciente é hipertenso,
se faz
uso de álcool e se está em abstinência, se sofreu algum tipo de trauma, se é
epiléptico.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica
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PROTOCOLO Nº 38 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Acidente Vascular Encefálico - AVE Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• 1 - Realize avaliação primária corrigindo os problemas que forem sendo
encontrados.
• 2 - Realize a avaliação secundária direcionada para informações sobre: diabetes,
hipertensão ou se a vítima sofreu algum tipo de trauma.
• 3 – Verifique os Sinais Vitais.
- Aplique a Escala de Cincinatti.
Examinar a face do paciente (peça para que ele sorria)
Normal = quando há simetria de rima labial.
Anormal = quando há desvio de rima labial
Solicitar para paciente levantar os membros superiores ao mesmo tempo, com os olhos
fechados e permanecer assim por 10 segundos.
Normal = consegue levantar simetricamente e permanecer assim pelo tempo indicado
Anormal = não consegue elevar os MMSS simetricamente ou um dos membros cai.
Solicitar para o paciente repetir frases do tipo:
“Deus ajuda a quem cedo madruga”
“Todos os dias o sol se levanta e se põe.”
Normal = quando o paciente consegue repetir sem nenhum esforço
Anormal = quando o paciente troca palavras ou fala de maneira arrastada ou não
consegue repetir.
Comunique a Central de Regulação Médica os achados encontrados e o resultado da
Escala de Cincinatti
Aguarde orientação médica.
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PROTOCOLO Nº 39– SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Problemas Respiratórios. Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Realize avaliação primária corrigindo os problemas que forem sendo encontrados.
• Ministre oxigênio suplementar por mascara. 10 a 12 l/m.
• Realize avaliação secundária
• Pergunte se a vítima tem problemas respiratórios, cardíacos ou outros e se faz ou
fez uso de medicamento(s) e qual(is), para aquela situação.
• Identifique a queixa atual
• Verifique se a vítima apresenta algum tipo de dificuldade ao respirar (dispnéia,
taquipnéia, ruídos anormais).
• Observe se faz uso de músculos respiratórios acessórios.
• Pergunte se a vítima sente dor quando respira.
• Observe presença de cianose, presença de sangue ao tossir.
• Identifique e anote qualquer alteração da freqüência respiratória - < que 12 m.r.m.
ou > que
• 30 m.r.m.
• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de
Regulação Médica.
• Se for necessário iniciar o transporte para o hospital mantenha vias aéreas livres,
oxigênio suplementar por máscara e o controle dos Sinais Vitais.
• Se a vítima apresentar <10 mrm auxilie na ventilação com bolsa – mascara.
• Se a vítima entrar em apnéia inicie ventilação artificial.
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PROTOCOLO Nº 40 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Dor Abdominal – Abdome Agudo Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Realize a avaliação primária corrigindo os problemas que forem sendo encontrados.
• Realize avaliação secundária direcionada para a queixa atual.
• Verifique os sinais vitais, incluindo cor e, temperatura da pele.
- Observe a posição da vitima.
- Inspecione o abdome, observando se há distensão ou tensão na parede
abdominal,
• Dor à palpação e presença de cicatriz cirúrgica.
Determine localização, tipo e duração da dor.
Identifique se há fatores que pioram ou que melhoram a dor.
Na ocorrência de vômito identifique as características
Pergunte se a vítima apresentou algum tipo de sangramento por via oral,
retal, urinária ou vaginal.
Pergunte quando a vítima apresentou a última evacuação e o aspecto das
fezes.
Pergunte se a vítima é portadora de alguma doença (diabetes, hipertensão,
úlcera gástrica, doença de Chagas).
• Em vítimas do sexo feminino pergunte a data da última menstruação.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 41-SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Intoxicação Aguda Página 01/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Considerações Especiais de Avaliação
• Avalie a Cena procurando, restos de drogas e / ou veneno, frascos de
medicamentos, vômitos.
Determine o tipo de substância e se a ingestão foi por via oral, por
absorção ou inalatória.
Realize análise primária corrigindo problemas que forem sendo
encontrados.
Realize análise secundária direcionada: nível de consciência, diâmetro
pupilar e sinais vitais.
Pergunte se a vítima fez uso de algum produto e qual;
Pergunte se faz tratamento psiquiátrico; Perguntar qual sua atividade
profissional.
• Ministre O2 suplementar por máscara e reservatório com fluxo de 10 a 12 l/m.
Ventilar com bolsa-válvula-mascara se a vítima apresentar ventilação
inadequada :
• FR<10 mrm/m ou >30 mrm/m .
Mantenha a vítima em jejum
Mantenha vítima aquecida
Resfrie vítima hipertérmica.
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
• Leve a substância ao hospital sempre que possível.
• Se o transporte for iniciado mantenha a vítima em posição de segurança, mantenha
vias aéreas permeáveis, monitore sinais vitais, mantenha oxigênio suplementar por máscara.
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PROTOCOLO Nº 41 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Intoxicação Aguda Página 02/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Síndromes Tóxicas mais comuns.
1- Síndrome sedativo – hipnótica e opióide.
Agente – álcool, etílico, barbitúricos, benzodiazepínicos, codeína, fentanil, morfina, meperidina.
Sinais e Sintomas mais comuns: sonolência, letargia, coma, depressão respiratória, hipotensão, bradicardia, pupilas normais ou em miose/midriase quando a intoxicação é por barbitúricos ou miose puntiforme no uso de opióide.
2- Síndrome Colinérgica.
Agentes – inseticidas, organofosforados, carbamatos.
Sinais e Sintomas – salivação, vômito, diarréia, secreção brônquica aumentada, fraqueza muscular, tremores, confusão mental, coma, miose ou midríase pupilar.
3- Síndrome Adrenérgica
Agente – anfetamina e derivados, cocaína, efedrina, cafeína em dose excessiva.
Sinais e Sintomas – agitação, delírios, paranóia, hipertensão, hipertermia. Em casos graves podem ocorrer convulsões, hipotensão e arritmias cardíacas.
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PROTOCOLO Nº 42 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Acidentes com Animais Peçonhentos Página 01/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Acidentes com Cobras (Ofidismo)
A equipe do SBV nunca deve tentar capturar o animal.
• Realize avaliação primária resolvendo problemas que forem sendo encontrados.• Ministre oxigênio suplementar por mascara.• Tranqüilize a vítima.• Mantenha a vítima deitada e em repouso• Limpe o ferimento e cubra com gaze limpa.• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de
Regulação Médica.
Atenção: crianças e idosos são mais susceptíveis ao efeito do veneno
Acidentes com Aranhas
• Realize a avaliação primária resolvendo os problemas que forem sendo encontrados.
• Limpe o ferimento
Atenção: crianças e idosos são mais susceptíveis ao efeito do veneno
Acidentes com Escorpiões
• Realize avaliação primária resolvendo os problemas que forem sendo encontrados.• Limpe o ferimento
Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
Atenção: crianças e idosos são mais susceptíveis ao efeito do veneno e podem sofrer parada cárdio-respiratória.
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PROTOCOLO Nº 42 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Acidentes com Animais Peçonhentos Página 02/02 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Acidente com Abelhas
Podem se manifestar clinicamente de três formas:
• Acidente com uma ou mais picadas em pessoa não sensibilizada Evolui com dor forte no local, acompanhada de eritema, edema e calor local. Não há manifestação sistêmica.
Conduta: Colocar bolsa de gelo ou água gelada no local.
• Acidente com uma ou mais picadas em pessoa sensibilizada é grave podendo evoluir em pouco tempo para um edema de glote com as seguintes manifestações: edema, broncoespasmo, alteração de sinais vitais.
Conduta: • Realize a avaliação primária resolvendo problemas que sejam encontrados.• Ministre oxigênio suplementar por máscara 10 a 12 l/m.• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de
Regulação Médica.• Transporte rápido é prioridade.
• Acidente com picadas múltiplas e simultâneas (ataque de enxames)• Considerado potencialmente fatal quando ocorrem cerca de 300 picadas em adulto de
55 kg.• Em crianças com menos de 02 anos existem relatos de óbito com cerca de 30 picadas
simultâneas.
Conduta:
Realize avaliação primária resolvendo os problemas que forem sendo encontrados.
Solicite apoio Central de Regulação Médica. Ofereça oxigênio suplementar por máscara 10 a 12 l/m. Inicie manobras de RCP caso ocorra parada cárdio-respiratória
• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
• Transporte rápido é prioridade.
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PROTOCOLO Nº 43 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Urgências Psiquiátricas Página 01/01 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Ao chegar no local certifique-se que a cena está segura e peça apoio nas
seguintes situações:
• Quando há risco para a equipe, para a vítima , para a família ou circundantes.
• Quando a vítima está agressiva ou porta arma.
• Quando a vítima está tentando suicídio
• Em qualquer outra situação de risco avaliada pela equipe no local
• Permaneça no local em segurança até o apoio chegar
• Realize aproximação cautelosa.
• Realize contensão física após autorização do responsável.
• Informe os responsáveis pela vítima sobre os procedimentos realizados
• Realize a avaliação secundária direcionada para a pesquisa de história de doença
psiquiátrica com uso de medicamentos, uso de álcool ou drogas e/ ou abstinência.
• Pesquise se a vítima está agitada, com alteração de humor, tremores, náuseas,
taquicardia, alucinações, “delirium tremens”.
• Passe os dados da vítima e solicite apoio / orientação da Central de Regulação Médica .
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PROTOCOLO Nº 44 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Parto Iminente Página 01/03 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Aborde a parturiente utilizando EPI adequado.
• Pergunte sobre: data provável do parto, se fez Pré - Natal, freqüência e duração das contrações, se houve perda sanguínea ou de líquido em grande quantidade, número de filhos.
• Preparar-se para assistir ao parto quando: A parturiente apresentar contrações de 2 em 2 minutos com duração de 30 a 40 á segundos.
A parturiente sentir vontade intensa de evacuar. Se ao observar o períneo houver coroamento da cabeça do feto durante a contração.
• Garanta a privacidade da parturiente.• Mantenha um parente próximo ou responsável junto à parturiente. • Tranqüilize a parturiente explicando o que será feito• Posicione a gestante em decúbito dorsal com pernas e joelhos fletidos e afastados.• Realize rápida higiene do períneo com água e sabão ou soro fisiológico.• Lave as mãos trocando a luva de procedimentos por luvas estéreis.• Coloque campos sobre as coxas, abdômen e sob os glúteos.• Incentive a parturiente a manter a calma e a fazer força prendendo a respiração
todas as vezes que tiver contração e a descansar na fase de relaxamento (ausência) das contrações.
• Ao visualizar a cabeça do feto no canal do parto, apóie com uma mão para evitar desprendimento brusco e com a outra mão sobre uma compressa dobrada, apóie firmemente o períneo da parturiente.
• Verifique a presença de circular de cordão. Caso exista desfaça manualmente utilizando o dedo indicador.
• Se houver demora no desprendimento dos ombros limpe a face do bebe (boca e nariz)
• Mantenha o apoio até a completa saída do bebê. • Mantenha o bebê lateralizado e no mesmo nível que a mãe, com cuidado para não
tracionar o cordão. • Previna a perda de calor agasalhando o bebê com um campo. • Limpe a boca com uma gaze e as narinas com outra gaze.• Estimule o bebê a chorar se necessário.
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PROTOCOLO Nº 44 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Parto Iminente - continuação Página 02/03 Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Corte o cordão umbilical da seguinte forma:
Coloque o primeiro “clamp” a 15 cm (um palmo) acima do umbigo do bebê e o segundo, três dedos acima do primeiro. Proteja com gaze e corte entre os dois “clamps”, utilizando lâmina de bisturi (ou tesoura estéril).• Se o transporte for necessário, sem que tenha ocorrido à saída da placenta,
massageie gentilmente o abdômen da mãe até a chegada ao hospital, monitorando perda sanguínea vaginal.
• Se houver a saída da placenta (dequitação) guardar em saco plástico identificado e levar para o hospital.
• Realize massagem gentil sobre o abdômen para favorecer a contratilidade uterina• Mantenha a mãe aquecida.• Se houver aumento do sangramento e piora do estado geral da mãe seguir o
protocolo de choque.
IMPORTANTE
Após a assistência:
• Identifique o RN e a mãe utilizando a pulseira de identificação
• Abra a ficha de APH para a mãe e o RN anotando as condições do parto e as
condições do nascimento (se o bebê chorou ao nascer, batimentos cardíacos,
perfusão, tonicidade muscular,sexo,cor, se primeiro gemelar ou segundo e horário do
nascimento)
• Mostrar o bebê para a mãe.
Passar os dados da parturiente /bebê e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
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PROTOCOLO Nº 44 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Parto: Apresentações Página 03/03
Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Após a avaliação da parturiente e no caso de:
Apresentação pélvica (nádegas ou pés)
• Transporte em posição ginecológica, utilizando a técnica do dedo em V.• Administre oxigênio
Apresentação córmica ou prolapso de membros:
• Transporte em decúbito lateral esquerdo utilizando coxim entre os joelhos• Administre o oxigênio
Prolapso de cordão:
• Verifique se há pulso no cordão• Coloque compressa de gaze umedecida com soro fisiológico sob o cordão • Coloque coxim sob os quadris• Ministre oxigênio suplementar por mascara.• Transporte em posição genupeitoral
Passar os dados da parturiente/bebê e solicitar apoio / orientação da Central de Regulação Médica.
PROTOCOLO Nº 45 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Limpeza de superfície da ambulância na presença de matéria orgânica
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Reúna os materiais e produtos necessários para executar a limpeza
• Use EPI apropriado para tarefa a ser executada
• Retire a matéria orgânica com pano ou papel e despreze no saco de lixo branco
leitoso
• Coloque a solução de hipoclorito a 1% no local de onde foi retirada a matéria
orgânica e deixe agir por 15 minutos
• Remova o desinfetante da área.
• Limpe com água e detergente neutro o restante da área
• Enxágüe e seque a superfície
PROTOCOLO Nº 46 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Procedimento de limpeza concorrente de Ambulância Página 01/01
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Efetue a limpeza concorrente dos mobiliários e equipamentos a cada início de
plantão
• Reúna os materiais e produtos necessários para executar a limpeza
• Use pano diferenciado para limpeza de mobiliários, parede e piso.
• Use EPI apropriado para a tarefa a ser executada
• Use a técnica de 2 baldes
• Despreze o lençol descartável da maca
• Limpe colchonete e maca com água e detergente
• Coloque lençol descartável na maca
• Realize sempre a limpeza concorrente da maca e do colchonete ,após deixar
a vítima no serviço de saúde.
PROTOCOLO Nº 47 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Procedimento de limpeza terminal semanal programada de ambulância
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
• Comunique a Central de Regulação antes de iniciar a limpeza terminal
• Reúna os materiais e produtos necessários para executar a limpeza
• Use pano diferenciado para limpeza dos mobiliários, parede e piso
• Use EPI apropriado para a tarefa a ser executada
• Use a técnica de 2 baldes.
• Acondicione os materiais de consumo e descartáveis em sacos plásticos
identificados. Verificar a validade dos mesmos e retirá-los da AM.
• Realize a limpeza iniciando pelos mobiliários, colchonete e maca.
• Após a limpeza da maca e do colchonete retirá-los da AM
• Limpe na seqüência: teto, parede, janelas, armários e piso.
• Enxágüe e seque com pano limpo.
• Passe um pano umedecido com a solução de hipoclorito a 1% e deixe secar, com
exceção das partes metálicas e acrílicas.
• Recoloque todos os materiais e equipamentos na AM
• Comunique a Central de Regulação quando a limpeza for concluída.
• Utilize esse procedimento em todos os nos casos de suspeita de Doença Infecto
Contagiosa
PROTOCOLO Nº 48 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Procedimentos na ocorrência de acidentes biológicos Página 01/01
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Protocolo estabelecido para os casos em que um profissional da equipe sofra contaminação com sangue ou secreções durante o atendimento:
• Ao chegar ao hospital de destino: colher 10 ml de sangue do paciente (fonte
contaminante) em tubo seco.
Obs: Não é necessária a autorização do paciente.
• Comunicar o acidente ao Médico Regulador, Coordenação de Enfermagem e /ou
Gerência de Base.
• Preencher Ficha de Atendimento de Sistematização para o profissional acidentado,
pois Acidente de Trabalho é de notificação compulsória.
PROTOCOLO Nº 49 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP. Atendimento a Múltiplas Vítimas Página 01/02
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
Objetivo:
Salvar o maior número de vítimas, agindo de forma adequada e eficiente.
A PRIMEIRA EQUIPE DE ATENDIMENTO AO CHEGAR NO LOCAL DEVE:
• Avaliar a cena, segurança e situação;
• Comunicar a Regulação Médica, informando o tipo de evento e número de vítimas
• Solicitar reforço sempre que necessário
• Iniciar o atendimento das vítimas de acordo com as prioridades, dar início á
triagem pelo método START
• Se houver outras equipes no local , apresentar-se e disponibilizar-se para as
atividades
• Atuar de formar integrada com todos os órgãos oficiais
OBSERVAÇÃO: O MÉDICO DA PRIMEIRA EQUIPE DO SAV CHEGANDO AO LOCAL
COOORDENARA AS AÇÕES, OTIMIZANDO O ATENDIMENTO
PROTOCOLO Nº 50 – SAMU 192 ITAQUAQUECETUBA SP.Atendimento a Múltiplas Vítimas – Método START Página 02/02
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Nível: S.B.V. Em vigor desde Setembro de 2007 Setembro de 2007
A triagem é feita por um método simples de classificação de gravidade, utilizando-se de
categorização das vítimas por cores ( Método START – Pagina 65).
VERMELHA / Crítico viável Lesões graves com risco de morte nas próximas 2 horas
AMARELA / Urgente Lesões graves com risco de morte nas próximas 24 horas
PRETA / Críticos inviável Críticos irrecuperáveis
VERDE / Não urgente Lesões leves e ilesos
BRANCA / Morte evidentebr Mortos
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