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II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE HUMANA “NEURODESENVOLVIMENTO DO LACTENTE A TERCEIRA IDADE”

20 a 22 de setembro de 2017

Edição: LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (LADEHU) – CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE (CEFID) – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC)

Arte & Capa: LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (LADEHU)

Editoração Eletrônica: LUCIA MARIA ANDREIS

Organizadores: FRANCISCO ROSA NETO LUCIA MARIA ANDREIS

Site do Evento: https://www.sympla.com.br/ii-congresso-catarinense-de-motricidade-humana__165816

Realização do Evento: 20 a 23 de setembro de 2017

Reprodução: Os Anais como um todo ou suas partes poderão ser reproduzidos de forma impressa ou eletrônica, desde que não se faça uso comercial de seu conteúdo.

Apoio: Sociedade Brasileira de Motricidade Humana Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde e do Esporte Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado de Santa Catarina

ANAIS DO II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE HUMANA

ROSA NETO, FRANCISCO (ORG.)

FLORIANÓPOLIS – SANTA CATARINA – BRASIL

Coletânea de trabalhos científicos do “II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE

HUMANA”, organizado pelo Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU), realizado entre os

dias 20 a 23 de setembro de 2017.

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II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE HUMANA “NEURODESENVOLVIMENTO DO LACTENTE A TERCEIRA IDADE”

20 a 22 de setembro de 2017

COMISSÃO ORGANIZADORA

Equipe LADEHU

Francisco Rosa Neto

Fernanda Christina de Souza Guidarini

Aliny Pereira da Silva

Angela Fernandes Machado

Augusto dos Santos Opuski de Almeida

Cassiana Luiza Pisorello Garcia

Francisco Rosa

Lucia Maria Andreis

Marina Isolde Constantini

Mauricio Camaroto

Patrícia Domingos dos Santos

Rodrigo Baltazar

Sandra Aparecida Nogueira

Simone Valmira Mariano

COMISSÃO CIENTÍFICA

Lucia Maria Andreis

Fernanda Christina de Souza Guidarini

Patrícia Domingos dos Santos

Fernando de Aguiar Lemos (membro externo - UNIVASF/PE)

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20 a 22 de setembro de 2017

COORDENADOR

Dr. Francisco Rosa Neto

MEMBROS

Técnico Universitário em Desenvolvimento:

Dra. Fernanda Christina de Souza Guidarini

Doutorandos:

Me. Lucia Maria Andreis

Me. Mauricio Camaroto

Me. Patrícia Domingos dos Santos

Me. Ricardo de Almeida Pimenta

Mestrandos:

Cassiana Luiza Pisorello Garcia

Rodrigo Baltazar

Simone Valmira Mariano

Bolsistas de extensão:

Augusto dos Santos Opuski de Almeida

Marina Isolde Constantini

Colaboradores:

Me. Aliny Pereira da Silva

Esp. Angela Fernandes Machado

Me. Sandra Aparecida Nogueira

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20 a 22 de setembro de 2017

PROGRAMAÇÃO

Minicursos

20 DE SETEMBRO (quarta-feira) - MANHÃ (9h-12h)

1. Avaliação Neuropsicomotora do Lactente (Janaina Medeiros de Souza - UFSC)

2. Avaliação Motora do Escolar (Francisco Rosa Neto - UDESC)

3. Avaliação Motora na Terceira Idade (Lucia Maria Andreis - UDESC)

4. Avaliação da Aptidão Física (Maurício Camaroto/Rodrigo Baltazar - UDESC)

20 DE SETEMBRO (quarta-feira) - TARDE (14h-17h)

5. Estimulação Precoce no Lactente (Geciely Munaretto Fogaça de Almeida - UDESC)

6. Aprendizagem Motora nas Escolas (Lisiane Schilling Poeta - UFSC e Equipe LADEHU/UDESC)

7. Intervenção Motora no Idoso (Fernanda Christina de Souza Guidarini e Equipe LADEHU/UDESC)

8. Neurofisiologia do Desenvolvimento Motor (Fernando Lemos – UNIVASF/PE)

22 DE SETEMBRO (sexta-feira) - TARDE (14h-17h)

9. Ludomotricidade (Patrick Ramon Coquerel – UFRN/RN)

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20 a 22 de setembro de 2017

PROGRAMAÇÃO

20 DE SETEMBRO

19:30 - Solenidade de Abertura

20h - Palestra Fabiana Beltrame (Remadora Olímpica de Santa Catarina)

“A Importância do Esporte na Sociedade”.

21h – Coquetel

Palestras

21 DE SETEMBRO (quinta-feira)

MANHÃ

09:00 – 09:50 Envelhecimento Saudável (Tales

de Carvalho - UDESC)

10:00 – 12:00 Aprendizagem Motora

Autocontrolada (Go Tani - USP/SP)

TARDE

14:00 – 14:50 Neurociências e Educação

(Rodrigo Sartório – Santa Catarina)

15:00 – 15:50 Neuropsicologia em Ação (Rachel

Schlindwein-Zanini – HU/UFSC)

16:00 – 16:50 Neurofisiologia – Circuitos Motores

(Fernando de Aguiar Lemos - UNIVASF/PE)

17:00 – 17:50 Humor Azul – O Lado Engraçado

do Autismo (Rodrigo Tramonte – Santa Catarina)

18:00 às 19:30 – Trabalhos Científicos (BANNER)

20 anos Laboratório de Desenvolvimento Humano

(LADEHU)

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20 a 22 de setembro de 2017

PROGRAMAÇÃO

22 DE SETEMBRO (sexta-feira)

MANHÃ

09:00 – 09:50 Exercício Físico na Terceira Idade

(Aline Mendes Gerage da Silva – UFSC)

10:00 – 10:50 Programa de Atividade Física para

Idosos (Tânia Rosane Bertoldo Benedetti –

UFSC)

11:00 – 11:50 Doença de Parkinson (Fernando

Cini Freitas – UNISUL)

TARDE

14:00 – 14:50 Neurodesenvolvimento Infantil

(Tatiana Riechi – UFPR) - Lançamento de Livro

15:00 – 15:50 Transtornos do Desenvolvimento

(Álvaro José de Oliveira – UNISUL) - Lançamento

de Livro

16:00 – 16:50 Os Primeiros 1000 Dias de Vida

(Maria Marlene de Souza Pires – UFSC)

Palestra Encerramento

17:00 – 17:50 “Fatores Psicológicos Associados à Saúde e Desempenho no Comportamento Motor”

(Alexandro Andrade – UDESC)

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20 a 22 de setembro de 2017

SOBRE O II CONGRESSO CATARINENESE DE MOTRICIDADE HUMANA

O Laboratório de Desenvolvimento Humano – LADEHU/UDESC, no ano de 2017,

comemora 20 anos de existência, os quais dedicados às pesquisas nas áreas da

Motricidade Humana e Desenvolvimento Motor abordando desde o lactente até o idoso.

Tem seu enfoque na interação de aspectos biopsicossociais e enfatiza a abordagem

multiprofissional e interdisciplinar, priorizando a identificação e intervenção em distúrbios

do desenvolvimento.

Em comemoração, o Laboratório de Desenvolvimento Humano – LADEHU/UDESC

promoveu o II Congresso Catarinense de Motricidade Humana com o objetivo de reunir

profissionais, estudantes de graduação e pós-graduação para discutir questões que

envolvem o Comportamento Motor nas suas diferentes subáreas: Desenvolvimento Motor,

Aprendizagem Motora e Controle Motor, considerando o neurodesenvolvimento do

lactente a terceira idade.

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MINITRANTES DOS MINICURSOS

Me. Aliny Pereira da

Silva LADEHU/UDESC-SC

Angela Fernandes Machado

LADEHU/UDESC-SC

Cassiana Luiza Pistorello Garcia

LADEHU/UDESC-SC

Dra. Fernanda Christina de Souza Guidarini

LADEHU/UDESC-SC

Dr. Fernando de Aguiar

Lemos

UNIVASF-PE

Dr. Francisco Rosa Neto LADEHU/UDESC-SC

Me. Geciely Munaretto Fogaça de Almeida

UDESC-SC

Dra. Janaina Medeiros de Souza

UFSC-SC

Dra. Lisiane Schilling

Poeta UFSC-SC

Me. Lucia Maria Andreis LADEHU/UDESC-SC

Me. Mauricio Camaroto LADEHU/UDESC-SC

Me. Patrick Ramon Stafin Coquerel

UFRN-RN

Rodrigo Baltazar LADEHU/UDESC-SC

Me. Sandra Aparecida Nogueira

LADEHU/UDESC-SC

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PALESTRANTES

Dr. Alexandro Andrade

UDESC-SC Dra. Aline Mendes Gerage da Silva

UFSC-SC

Dr. Álvaro José de Oliveira

UNISUL-SC

Fabiana Beltrame Remadora Olímpica Campeã Mundial-SC

Dr. Fernando Cini Freitas

UNISUL-SC Dr. Fernando de Aguiar

Lemos

UNIVASF-PE

Dr. Go Tani USP-SP

Dra. Maria Marlene de Souza Pires

UFSC-SC

Dra. Rachel Schlindwein

Zanini HU/UFSC-SC

Dr. Rodrigo Sartório CESUSC-SC

Rodrigo Tramonte Cartunista/Ilustrador-SC

Dra. Tânia Rosane Bertoldo Benedetti

UFSC-SC

Dr. Tales de Carvalho UDESC-SC

Dra. Tatiana Izabele Jaworski de Sá Riechi

UFPR-PR

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SUMÁRIO

TRABALHOS APRESENTADOS EM FORMATO DE PÔSTER

Nº Título Autores Página

1

ESCORE DA ALBERTA INFANT MOTOR SCALE DE LACTENTES A TERMO DA REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS NAS DIFERENTES CURVAS DE PERCENTIL – DADOS PARCIAIS

Anilsa Suraya Pedro Gaspar Francisco, Bruna Frata, Maylli Daiani Graciosa, Sheila Cristina da Silva Pacheco, Luciana Sayuri Sanada.

16

2 DESENVOLVIMENTO MOTOR DE BEBÊS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: INFLUÊNCIA DO USO DE DROGAS NA GESTAÇÃO

Bruna Frata, Natália Chies, Raquel Saccani.

17

3 HÁBITOS ALIMENTARES E DE SUCÇÃO ALTERAM A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE CRIANÇAS SAUDÁVEIS?

Renata Maba Gonçalves, Rafaela Coelho Minsky, Janaína Scalco, Francieli Camila Mucha, Camila Isabel Santos Schivinsk.

18

4

COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS EM UM ABRIGO E CRIANÇAS MATRICULADAS NA PRÉ-ESCOLA DA CIDADE DE ITAJAÍ- SC

Igor Cesar Santin, Rúbia Mara Gicchini Kessler, Emely Sbroglio da Luz, Vanessa Testoni Gathás, Gabriélle Bernadino.

19

5

IDENTIFICAÇÃO DO COMPROMETIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DAS ESCALAS GMFCS E GMFM

Vanessa Ghattás Testoni, Gabriélle Bernardino, Gabriela Lacava.

20

6 APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE ESCOLARES: COMPARAÇÃO ENTRE OS SEXOS

Simone Valmira Mariano, Fernanda Christina Guidarini, Maurício Camaroto, Aliny Pereira da Silva, Gabriel Pelozato, Francisco Rosa Neto.

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7 PERFIL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO A ESCALA DE GMFCS

Gabriela Lacava, Vanessa Ghattás Testoni, Ana Luiza Roncelli Back, Gabriélle Bernardino, Rafael Fontenelle, Simone Iara Gasperin.

22

8 PROFICIÊNCIA MOTORA DE CRIANÇAS DE OITO A 10 ANOS

Diego Grasel Barbosa, Manoella de Oliveira Santos, Rubian Diego Andrade, Raísa Carvalho da Silva, Geraldo Jose Ferrari Junior, Jonas Godtsfriedt, Érico Pereira Gomes Felden.

23

9

ANÁLISE DA MARCHA EM UMA CRIANÇA COM DIPLEGIA ESPÁSTICA ANTES E APÓS TREINO LOCOMOTOR EM ESTEIRA ERGOMÉTRICA

Rafael Fontenelle, Vanessa Ghattás Testoni, Suzani Pfeifer, Tauana Katiele Oriques da Silva.

24

10

TEMPO DE EXPLORAÇÃO MANUAL E PODAL DE CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO E VISÃO NORMAL DURANTE O BRINCAR COM CUBOS

Beatriz Dittrich Schmitt, Karina Pereira.

25

11

APLICAÇÃO DA ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ROSA NETO EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Silvia Gusman, Décio Brunoni, Silvana Maria Blascovi de Assis.

26

12

COMPARAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO COORDENATIVO DE ESCOLARES COM BAIXO PESO E PESO ADEQUADO AO NASCER

Lucas Machado de Oliveira, Janara Antunes de Moraes, Emerson Antônio da Silva, Jeferson da Silva Hahn, Michele Caroline de Souza, Lisiane Schilling Poeta.

27

13 PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL COMO FERRAMENTA FACILITADORA DA INCLUSÃO ESCOLAR

Ana Lúcia Rosa Malheiros. 28

14 APLICABILIDADE DE ATIVIDADES MOTORAS PARA EVOLUÇÃO FISIOTERAPÊUTICA E FONOAUDIOLÓGICAS

Andrielle Rubim, Vanessa Ghattás.

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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS COM INDICADORES POSITIVOS DE TRANSTORNO DE DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC)

Annabel Cristini Feijó Peres, Ricardo de Almeida Pimenta, Patrícia Domingos dos Santos, Lisiane Schilling Poeta, Aliny Pereira da Silva, Francisco Rosa Neto.

30

16 OPORTUNIDADE DE ESTIMULAÇÃO MOTORA ENTRE MENINAS E MENINOS

Tailine Lisboa, Walan Robert da Silva, Kamyla Thais Dias De Freitas, Claudio Marcelo Tkac, Thais Silva Beltrame.

31

17 INDEPENDÊNCIA NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA E NOÇÃO DO CORPO DE CRIANÇAS COM SETE ANOS DE IDADE

Juliano Maestri Alexandre, Thais Silva Beltrame.

32

18

VULNERABILIDADE DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR: PREVALÊNCIA DE DISPRAXIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Aliny Pereira da Silva, Ricardo de Almeida Pimenta, Annabel Cristini Feijó Peres, Patrícia Domingos dos Santos, Francisco Rosa Neto.

33

19 ESTIMULAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS E JOVENS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – TEA

Adriane Martinez Kuritza. 34

20 PRÁTICAS CORPORAIS DE CRIANÇAS NO TEMPO LIVRE, NA EDUCAÇÃO FÍSICA E NO RECREIO

Jonas Godtsfriedt, Diego Grasel Barbosa, Manoella de Oliveira Santos, Érico Pereira Gomes Felden.

35

21

INTERVENÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA: PROJETO DESENVOLVER

Ricardo de Almeida Pimenta, Aliny Pereira da Silva, Patrícia Domingos dos Santos, Annabel Cristini Feijó Peres, Marina Isolde Constantini, Augusto dos Santos Opuski de Almeida, Francisco Rosa Neto.

36

22 VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E DESEMPENHO DO TESTE DE AVD-GLITTRE ADAPTADO PARA CRIANÇAS

Renata Martins, Renata Maba Gonçalves, Maíra Seabra de Assumpção, Anamaria Fleig Mayer, Camila Isabel Santos Schivinski.

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AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EXERGAMES E SEUS EFEITOS SOBRE A SAÚDE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, APÓS DIAGNÓSTICO DE CÂNCER

Elisabete Maria de Oliveira, Magnus Benetti, Ana Paula Silva, Francisco Rosa Neto, Gilmar Moraes Santos, Camila Isabel Santos Schivinsk.

38

24 DESEMPENHO MOTOR E STATUS SOCIAL: UM ESTUDO TRANSCULTURAL

Pâmella de Medeiros, Marcela Almeida Zequinão, Hyago Marques, André Araújo, Fernando Luiz Cardoso.

39

25

DISPRAXIAS NO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE E NO TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

Lisiane Schilling Poeta, Francisco Rosa Neto.

40

26 FATORES MOTIVACIONAIS RELACIONADOS À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Gracielle Fin, Elisabeth Baretta, Rudy José Nodari Júnior,

Juan Antonio Moreno-Murcia.

41

27

INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS

Patrícia Domingos dos Santos, Aliny Pereira da Silva, Annabel Cristini Feijó Peres, Ricardo de Almeida Pimenta, Lisiane Schilling Poeta, Francisco Rosa Neto.

42

28

IDENTIFICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E DO GRAU DE ASSISTÊNCIA DE CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATENDIDAS NA UNIVALI

Gabriélle Bernardino, Tayane Machado Peters, Vanessa Ghattás Testoni, Gabriela Lacava, Igor Cesar Santin, Rubia Mara Giachini Kesller, Rafael Silva Fontenelle.

43

29 ANÁLISE DO SALTO VERTICAL DE JOVENS VOLEIBOLISTAS DE DIFERENTES IDADES: UM ESTUDO PRELIMINAR

Marcel Hubert, Elisa Dell’Antonio, Cristiano Moreira da Silva Lopes, Helio Roesler.

44

30 APTIDÃO FÍSICA DE MILITARES DA AERONÁUTICA E BOMBEIRO DA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS/SC

Mauricio Camaroto, Rodrigo Baltazar, Fernanda Guidarini, Francisco Rosa Neto.

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SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: TRAJETÓRIA DE FAMÍLIAS COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO, DE PROFISSIONAIS E TRATAMENTOS

Rosane Scherer Münich, Angela Teresinha Zuzhetto.

46

32

CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DE AMPUTADOS DE MEMBROS INFERIORES ATENDIDOS NO PROJETO REABILITAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM AMPUTADOS DO CEFID-UDESC

Tayla Siqueira Ruy, Monique Lopes, Amanda Althoff, Ruy Lorenzetti Branco, Kadine Priscila Bender dos Santos, Rafael Isac Vieira, Soraia Cristina Tonon da Luz.

47

33 DESENVOLVIMENTO MOTOR DE IDOSOS: DIFERENÇAS ENTRE FAIXAS ETÁRIAS

Lucia Maria Andreis, Fernanda Christina de Souza Guidarini, Cassiana Luiza Pistorello Garcia, Angela Fernandes Machado, Francisco Rosa Neto.

48

34 CARACTERIZAÇÃO MOTORA E FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE AULAS DE ALONGAMENTOS

Graciano Joan Xavier de Lima, Lorenna Walesca de Lima Silva, Cleuber de Souza Gonsalves, Juliana Moreira Paes Landim, Etevaldo Dantas Coelho Junior, Viviane Thaís Pinheiro Carvalho, Natalia Batista Abuquerque Goulart Lemos, Fernando de Aguiar Lemos.

49

35 ASSOCIAÇÃO ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL, QUALIDADE DE VIDA E RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

Natalia Batista Abuquerque Goulart Lemos, Graciano Joan Xavier de Lima, Lorenna Walesca de Lima Silva, Cleuber de Souza Gonsalves, Juliana Moreira Paes Landim, Etevaldo Dantas Coelho Junior, Viviane Thaís Pinheiro Carvalho, Fernando de Aguiar Lemos.

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ASSOCIAÇÃO ENTRE A TAXA DE CORREÇÃO LÁTERO-MEDIAL E A FORÇA PROPULSIVA NA MARCHA DE IDOSOS COM DESEMPENHO NORMAL INFERIOR NO EQUILÍBRIO

Juliana Moreira Paes Landim, Viviane Thaís Pinheiro Carvalho, Cleuber de Souza Gonçalves, Luanda Passos Ribeiro, Etevaldo Dantas Coelho Júnior, Graciano Joan Xavier de Lima, Lorenna Walesca de Lima Silva, Fernando de Aguiar Lemos.

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37 A DUPLA TAREFA EM PARKINSONIANOS AFETA A ALTURA DO PÉ EM RELAÇÃO A BORDA? UM ESTUDO PRELIMINIAR

Morgana Lunardi, Raphael Luiz Sakugawa, Grazieli Maria Biduski, Leandro Antônio Martins, Leandro Garcias, Manoela Vieira Sousa, Mateus Rossato, Cíntia de la Rocha Freitas.

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38 ASSOCIAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DE DOR E O DESEMPENHO FUNCIONAL EM IDOSOS

Fernando de Aguiar Lemos, Lorenna Walesca de Lima Silva, Graciano Joan Xavier de Lima, Juliana Moreira Paes Landim, Cleuber de Souza Gonçalves, Viviane Thaís Pinheiro Carvalho, Etevaldo Dantas Coelho Júnior, Natália Batista Albuquerque Goulart Lemos.

53

39 AVALIAÇÃO DA APTIDÃO MOTORA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Lucia Maria Andreis, Cassiana Pistorello Garcia, Angela Fernandes Machado, Fernanda Guidarini, Francisco Rosa Neto.

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40 ASSOCIAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO E A MOTRICIDADE GLOBAL COM PARÂMETROS CINÉTICOS NA MARCHA DE IDOSOS

Cleuber de Souza Gonçalves, Viviane Thaís Pinheiro Carvalho, Juliana Moreira Paes Landim, Luanda Passos Ribeiro, Etevaldo Coelho Dantas Júnior, Graciano Joan Xavier de Lima, Lorenna Walesca de Lima Silva, Fernando de Aguiar Lemos.

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ESCORE DA ALBERTA INFANT MOTOR SCALE DE LACTENTES A TERMO DA

REGIÃO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS NAS DIFERENTES CURVAS DE PERCENTIL

– DADOS PARCIAIS

Anilsa Suraya Pedro Gaspar Franciscoa

, Bruna Fratab, Maylli Daiani Graciosac,

Sheila Cristina da Silva Pachecoc, Luciana Sayuri Sanadad.

aAcadêmica de iniciação científica do Curso de Fisioterapia. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. bMestranda em fisioterapia. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. cProfessora colaboradora do Departamento de Fisioterapia. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. dOrientadora do Departamento de Fisioterapia. Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.

Objetivo: Aplicar a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) em lactentes a termo da região da

Grande Florianópolis e comparar os percentis gerados pelas diferentes curvas

normativas. Método: lactentes a termo, foram avaliados a cada três meses até

completarem 12 meses de idade. Cada avaliação representou um grupo: 3 meses (n=61),

6 meses (n=37), 9 meses (n=31) e 12 meses (n=21). O desempenho motor foi avaliado

pela AIMS. Os escores gerados pelas avalições foram aplicados tanto na curva

canadense (curva A-PIPER et al., 1992), quanto nas duas diferentes curvas brasileiras

(curva B-GONTIJO et al., 2014; curva C-SACCANI et al., 2016), nas idades analisadas.

Foi utilizado o teste de Friedman para comparar os percentis da AIMS entre as três curvas

para cada grupo. A comparação entre cada par de percentil da AIMS foi realizada pelo

teste de Wilcoxon. Considerou-se p<0,05. Resultados: houve diferença entre os percentis

gerados pelas três curvas para todos os grupos, com exceção entre as curvas AxC para

o 3º mês, e entre AxB para o 12º mês. Para o 3º e 6º mês, a curva B gerou maiores

valores de percentil quando comparada as curvas A e C, enquanto que no 9º e 12º mês a

curva C gerou maior percentil. Conclusão: observou-se que os lactentes a termo da

Grande Florianópolis estão no percentil de normalidade nas curvas analisadas. No

entanto, variações encontradas nos percentis das diferentes curvas, inclusive entre as

brasileiras, mostram a importância de adequar uma curva brasileira ao utilizar a AIMS,

sendo necessários mais estudos.

PALAVRAS-CHAVE: Desempenho motor. Lactente. Percentil.

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DESENVOLVIMENTO MOTOR DE BEBÊS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: INFLUÊNCIA

DO USO DE DROGAS NA GESTAÇÃO

Bruna Frataa, Natália Chiesb, Raquel Saccanic.

a Mestranda em Fisioterapia do CEFID/UDESC b Graduada em Fisioterapia na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS.

c Professora da Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS.

Objetivo: Verificar a interferência do uso de drogas na gestação no desenvolvimento

motor de crianças no primeiro ano de vida. Métodos: estudo descritivo, comparativo e

associativo, com abordagem transversal, onde participaram 66 bebês, divididos em 2

grupos: 33 filhos de usuárias de drogas ilícitas (G1) e 33 filhos de não usuárias (G2), com

idade corrigida de 0 a 12 meses, provenientes de Unidades Básicas de Saúde e

Instituições públicas de Porto Alegre e Caxias do Sul – RS, no período de 2012 a 2014.

Foi utilizada a Alberta Infant Motor Scale (AIMS) e um questionário de caracterização

amostral. As variáveis foram analisadas com estatística descritiva, teste t student e Qui-

quadrado de Pearson (Chi2) (p=0,05). Resultados: O G1 apresentou maior número de

bebês com suspeita de atraso (57,6%), e G2, maior prevalência de normalidade no

desempenho (93,9%). Observou-se que os bebês do G1 tiveram pior desempenho que os

do G2 em todas as postura, com diferença significativa para o percentil (p<0,001); e maior

associação com atraso e suspeita de atraso motor (Chi2= 29,06; p<0,001). Os fatores que

mais se diferenciaram na amostra foram: Apgar, peso ao nascer, escolaridade da mãe e

renda familiar. Conclusões: Concluiu-se que os filhos de usuárias tiveram pior

desempenho motor e foram expostos a mais fatores de risco biológicos e ambientais. O

entendimento a respeito da vulnerabilidade que esses bebês apresentam é importante

para a implementação de medidas interventivas que promovam o desenvolvimento e

minimizem ou evitem atrasos motores.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento infantil. Fatores de risco. Drogas ilícitas.

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HÁBITOS ALIMENTARES E DE SUCÇÃO ALTERAM A FORÇA MUSCULAR

RESPIRATÓRIA DE CRIANÇAS SAUDÁVEIS?

Renata Maba Gonçalvesa, Rafaela Coelho Minskya, Janaína Scalcoa, Francieli Camila

Muchaa, Camila Isabel Santos Schivinska.

a Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC - Brasil.

Introdução: O vedamento labial inadequado está associado a diversas alterações

funcionais, anatômicas do sistema respiratório, e os hábitos alimentares e de sucção

podem ser fatores protetivos e de risco para a respiração nasal correta. Objetivo: avaliar a

relação da força muscular respiratória com as variáveis de tempos de aleitamento

materno, tempo de uso de mamadeira e tempo de uso de chupetas. Método: estudo

analítico observacional transversal realizado com crianças saudáveis de Florianópolis/SC-

Brasil. Por meio de um questionário recordatório, foram levantados os dados de tempo de

aleitamento materno, tempo de uso de chupeta e mamadeira e sucção de dedos durante

a primeira infância. A avaliação da força muscular respiratória foi realizada com o

manovacuômetro MVD 300 (Globalmed, Brasil®) e analisados as pressões inspiratórias e

expiratórias máximas (PImax e PEmax). A normalidade estatística dos dados foi

conduzida pelo teste Kolmogorov-Smirnov e aplicou-se o teste de correlação de Pearson

com nível de significância de 5% (p<0,05) (software SPSS® 23.0). Resultados:

participaram 149 crianças, com média de idade de 9,21±1,92 anos, sendo 81 meninas. A

média da PImax foi de 83,22±35,82 cmH2O; da PEmax foi 83,07±22,02 cmH2O. O tempo

de aleitamento materno foi em média 1,34±1,17 anos, uso de mamadeiras 2,56±1,94

anos, de chupetas 2,30±1,82 anos e de sucção de dedos 0,63±1,34 anos. Não houve

relação significativa das medidas de PImax e PEmax com nenhuma variável de hábito

alimentar e de sucção avaliados. Conclusão: não houve relação da força muscular

respiratória com o tempo de aleitamento materno, tempo de uso de mamadeiras,

chupetas e sucção de dedos durante a primeira infância na população estudada.

PALAVRAS-CHAVE: Criança. Aleitamento materno. Força muscular respiratória.

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COMPARAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS

INSTITUCIONALIZADAS EM UM ABRIGO E CRIANÇAS MATRICULADAS NA PRÉ-

ESCOLA DA CIDADE DE ITAJAÍ- SC

Igor Cesar Santina, Rúbia Mara Gicchini Kesslerb, Emely Sbroglio da Luza, Vanessa

Testoni Gathásb, Gabriélle Bernadinob.

a Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí/SC, Brasil. b Professoras do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí/SC, Brasil.

O ambiente em que a criança vive e as condições que á ela são oferecidas, podem

influenciar diretamente no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM). O objetivo deste

estudo foi comparar o DNPM de crianças institucionalizadas em um abrigo com crianças

matriculadas em uma pré-escola de ensino municipal. Metodologia: Trata-se de uma

pesquisa de caráter quantitativo e descritivo, com crianças de zero a cinco anos. As

crianças foram avaliadas individualmente, utilizando o Teste de Triagem de Denver II. O

teste avalia o desenvolvimento da criança em quatro áreas: pessoal-social, motricidade

fina adaptativa, linguagem e motricidade ampla. Os dados coletados foram transcritos em

um banco de dados utilizando o programa EpiData 3.1, sua análise foi realizada pelo

programa Microsoft Excel com análise estatística simples. Resultados: foram avaliadas 55

crianças, as quais 8 eram institucionalizadas em um abrigo e 47 matriculadas em uma

pré-escola. Das crianças institucionalizadas, 5 (62,5%) apresentaram atraso ou suspeita

de atraso no DNPM, enquanto as crianças do ensino pré-escolar, 10 (21,28%) obtiveram

o diagnóstico de atraso ou suspeita de atraso no DNPM. Nos dois grupos, as áreas mais

acometidas foram linguagem, motricidade fina adaptativa, pessoal-social e motricidade

ampla respectivamente. Conclusão: Apesar da grande diferença entre o número de

crianças institucionalizadas e crianças da pré-escola, proporcionalmente as crianças

institucionalizadas apresentaram mais DNPM inadequado. Este estudo ressalta a

importância do fisioterapeuta inserido nas instituições de ensino para intervir

precocemente nos atrasos do desenvolvimento neuropsicomotor.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento infantil. Estimulação Precoce. Fisioterapia. Pré-Escola. Teste de Denver II.

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IDENTIFICAÇÃO DO COMPROMETIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS COM PARALISIA

CEREBRAL ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DAS ESCALAS GMFCS E GMFM

Vanessa Ghattás Testonia, Gabriélle Bernardinoa, Gabriela Lacavaa.

a Curso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Itajaí - Campus Itajaí/SC, Brasil.

O GMFCS (Sistema de Classificação da Função Motora Grossa) e é baseado no

movimento iniciado voluntariamente, com ênfase no sentar, transferências e mobilidade.

Baseia-se nas limitações funcionais, na necessidade do uso de aditamento para a marcha

ou no uso de cadeira de rodas. O GMFM (Gross Motor Function Mensure) é um

instrumento utilizado para avaliação quantitativa, desenvolvido para avaliar alterações na

função motora grossa de crianças com PC dividido em cinco dimensões: deitar e rolar;

sentar; engatinhar e ajoelhar; em pé; andar, correr e pular. Objetivo: Identificar os

resultados obtidos na aplicação das duas escalas (GMFCS e GMFM) na avaliação de

crianças com paralisia cerebral. Metodologia: A amostra foi composta por doze (n=12)

crianças diagnosticadas com PC (entre 1 e 7 anos de idade) que estavam em

atendimento na clínica de fisioterapia da UNIVALI. Foram aplicados os dois instrumentos

de avaliação e a partir da coleta, foi realizada a descrição simples e comparativa, com

análise por um diagrama em linha. Resultados: A pesquisa demonstrou as crianças que

apresentaram menor comprometimento motor, obtiveram níveis mais baixos na escala

GMFCS (I e II), assim como alta somatória de pontos no GMFM. E crianças com níveis

mais altos no GMFCS (III, IV e V) menos pontuação no GMFM. Conclusão: Quanto menor

a graduação da criança no sistema GMFCS, maior será o seu desempenho na escala

GMFM. Os dois instrumentos se complementam oferecendo resultados precisos sobre

quais aspectos da função motora a criança possui mais dificuldade e, portanto,

fundamentar o tratamento fisioterapêutico da mesma.

PALAVRAS-CHAVE: Neurologia. Pediatria. Paralisia cerebral. Função motora.

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APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE ESCOLARES: COMPARAÇÃO ENTRE OS

SEXOS

Simone Valmira Marianoa, Fernanda Christina Guidarinia, Maurício Camarotoa, Aliny

Pereira da Silvaa, Gabriel Pelozatoa, Francisco Rosa Netoa.

aUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU); Florianópolis-SC-Brasil.

Objetivo: Comparar por sexo a aptidão cardiorrespiratória de escolares de 6 a 10 anos na

rede pública escolar da grande Florianópolis. Método: A amostra foi composta por 195

escolares, 97 sexo masculino e 98 do sexo feminino. Foram mensurados massa corporal,

estatura, perímetro abdominal, frequência cardíaca antes e após esforço sub máximo.

Para análise da aptidão cardiorrespiratória foi utilizado o teste de vai e vem de 20m. Na

análise estatística, foram utilizadas médias e desvios padrões, teste U de Mann Whitney e

teste de Wilcoxon (p<0,05). Resultados: na comparação entre os sexos as variáveis

massa corporal, estatura, perímetro abdominal, frequência cardíaca antes e após o teste

não apesentaram significância estatística. Entretanto observou-se frequência de

sobrepeso/obesidade no sexo masculino de 36,1% e no sexo feminino 42,9%. Houve

significância estatística (p= 0,02) apenas na variável VO2máx, sendo que o sexo

masculino apresentou média 48,13 ml.kg-1.min-1 e o sexo feminino 47,30 ml.kg-1.min-1.

Conclusão: As meninas apresentaram maior percentual de sobrepeso/obesidade e menor

valores de VO2máx quando comparados aos meninos.

PALAVRAS-CHAVE: Aptidão cardiorrespiratória. Escolares. Antropometria.

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PERFIL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO A ESCALA DE

GMFCS

Gabriela Lacavaa, Vanessa Ghattás Testonia, Ana Luiza Roncelli Backa, Gabriélle

Bernardinoa, Rafael Fontenellea, Simone Iara Gasperina.

aCurso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Itajaí - CAMPUS Itajaí/SC, Brasil.

Paralisia Cerebral (PC) é uma perturbação não progressiva do movimento e da postura,

devido à lesão cerebral ocorrida no período precoce do desenvolvimento do cérebro. No

decorrer do desenvolvimento e com o avançar da idade, as crianças passam por

mudanças da função motora, sendo de extrema importância avaliar e acompanhar o

desenvolvimento das habilidades motoras Objetivo: Identificar o grau de

dependência/independência da criança com paralisia cerebral. Metodologia: Trata-se de

uma pesquisa quantitativa e qualitativa de caráter descritivo e transversal. Fizeram parte

da amostra 18 crianças diagnosticadas com paralisia cerebral que estavam em

atendimento na Clínica de Fisioterapia da UNIVALI durante o período de coleta de dados.

A coleta de dados foi realizada entre fevereiro e agosto de 2016. Foi aplicada a Escala da

Função Motora Grossa (GMFCS) para identificar a dependência das crianças com o

propósito de atender a necessidade de estabelecer um sistema padronizado para

classificar a funcionalidade motora, buscando administrar as avaliações realizadas acerca

do grau de comprometimento motor do indivíduo com PC, desde bebê até os doze anos

de idade. Análise dos dados: A partir da coleta, foi realizada uma descrição simples e

comparativa dos dados obtidos por meio da escala. Resultados: Identificamos o sexo

predominante como feminino, sendo 7 crianças (38,89%) foram classificadas como nível I

e 4 crianças (22,22%) como nível II, se tornando assim os níveis mais encontrados nesta

pesquisa. Conclui-se que quanto maior o nível de GMFCS, maior comprometimento motor

a criança terá.

PALAVRAS-CHAVE: Neurologia. Pediatria. Paralisia cerebral.

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PROFICIÊNCIA MOTORA DE CRIANÇAS DE OITO A 10 ANOS

Diego Grasel Barbosaa, Manoella de Oliveira Santosa, Rubian Diego Andradea, Raísa

Carvalho da Silvaa, Geraldo Jose Ferrari Juniora, Jonas Godtsfriedta, Érico Pereira

Gomes Feldena.

aPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Núcleo de Pesquisas em Ciências da Saúde – NUPECIS, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis, Brasil.

Objetivo: Comparar as médias das pontuações no desempenho em cada uma das tarefas

do teste de proficiência motora de Bruininks-Oseretsky (TBO-2) entre meninos e meninas

de oito a 10 anos de Florianópolis – SC. Método: Participaram do estudo 98 crianças de

oito a 10 anos, sendo 61,2% do sexo feminino. Para avaliação da proficiência motora foi

utilizado o Teste de proficiência motora Bruininks-Oseretsky (TBO-2). Os dados foram

analisados, por meio de medidas descritivas de médias e desvios padrões. Além das

medidas descritivas foi realizado teste de comparação de U de Mann Whitney das médias

das tarefas do TBO-2 entre meninos e meninas. Resultados: A média de idade do grupo

foi de 9,49(0,8) anos. Em relação as tarefas do TBO-2, verificaram-se diferenças

estatisticamente significativas entre os sexos na tarefa de dobrar o papel, na qual as

meninas apresentaram média superior em relação aos meninos (p=0,025) e nas tarefas

de salto unipodal no lugar (p=0,007), driblar a bola alternando as mãos (p<0,001) e flexão

de braço com apoio do joelho (p<0,001), nas quais os meninos apresentaram médias

mais elevadas. Além disso, os meninos apresentaram maior prevalência de proficiência

adequada no domínio de força e agilidade (p=0,006). Conclusão: Os meninos

apresentaram maiores pontuações nas tarefas de salto unipodal, driblar a bola e flexão do

braço comparados às meninas, enquanto que as meninas apresentaram maiores

pontuações na tarefa de dobrar o papel. Para estudos futuros sugere-se a investigação da

relação entre as práticas motoras características de meninos e meninas desta faixa etária

e as pontuações das tarefas da proficiência motora do TBO-2.

PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Habilidades motoras. Atividade física.

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ANÁLISE DA MARCHA EM UMA CRIANÇA COM DIPLEGIA ESPÁSTICA ANTES E

APÓS TREINO LOCOMOTOR EM ESTEIRA ERGOMÉTRICA

Rafael Fontenellea, Vanessa Ghattás Testonia, Suzani Pfeifera, Tauana Katiele

Oriques da Silvaa.

aCurso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Itajaí - Campus Itajaí/SC, Brasil.

A marcha é um dos movimentos funcionais mais importantes do ser humano e quando é

prejudicada, por exemplo, por disfunções neurológicas, seu treinamento torna-se

essencial para desenvolvimento de novas estratégias de deambulação. O treino em

esteira, para indivíduos com paralisia cerebral, pode promover melhora na forca muscular

devido ao movimento que o indivíduo é estimulado a realizar. Objetivo: Analisar a marcha

de uma criança com paralisia cerebral antes e após treino locomotor na esteira

ergométrica. Metodologia: A coleta foi realizada com uma criança, sexo feminino,

diagnosticada com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica (GMFCS 3) de 12 anos de

idade, que fazia uso de auxiliar de marcha (andador). Antes de iniciar o treino de marcha

foi pintado o pé da criança com tinta carbono para que a partir das marcas no papel se

pudesse verificar as variáveis: número e comprimento de passada, e tempo da marcha

numa distância de dez metros. Durante um mês (20 dias), a criança realizou treino de

marcha em esteira ergométrica por 30 minutos e após término se repetiu a avaliação

inicial. Resultados: Antes do treino locomotor foram realizadas 24 passadas, com uma

média de 41 cm de comprimento, percorrendo 10 metros em 13 min e 32seg. Após o

treino a criança realizou 23 passadas, com média de 38,2cm em 8 min. Conclusão: Foi

observado melhora dos itens avaliados, sugerindo que o treino locomotor na esteira

ergométrica de forma intensiva pode promover melhoras de passada, comprimento de

passada e velocidade para crianças com padrões de marcha neurológica.

PALAVRAS-CHAVE: Neurologia. Pediatria. Paralisia cerebral. Treino locomotor.

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TEMPO DE EXPLORAÇÃO MANUAL E PODAL DE CRIANÇAS COM BAIXA VISÃO E

VISÃO NORMAL DURANTE O BRINCAR COM CUBOS

Beatriz Dittrich Schmitta, Karina Pereirab.

a Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. b Docente no Departamento de Fisioterapia aplicada e no Programa de Pós-graduação em Fisioterapia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Objetivo: Quantificar o tempo de exploração das ações motoras manuais e podais de

crianças com baixa visão e visão normal durante o brincar em cubos com e sem estímulo

visual. Método: Avaliaram-se seis crianças com baixa visão (43 meses; ±2) e sete com

visão normal (42,3 meses; ±2,9). Para a avaliação, utilizaram-se quatro cubos: luminoso,

alto contraste, transparente e preto. Cada avaliação foi filmada e as ações motoras

analisadas foram: alcance (unimanual, bimanual, podal), deslizar as mãos/dedos, afastar

o cubo, bater no cubo, bater com o cubo, girar, agitar, aproximar os olhos e jogar o cubo

para cima. As ações motoras foram identificadas previamente em Schmitt e Pereira (2014;

2016). Cada cubo foi apresentado à criança por 1 minuto, com intervalo de 15 segundos.

Resultados: O tempo de exploração do grupo baixa visão foi: 28,5% - cubo luminoso;

23,8% - cubo alto contraste; 23,3% - cubo transparente; e, 24,3% - cubo preto. No grupo

visão normal foram: 24,1% - cubo luminoso; 21,1% - cubo alto contraste; 25,3% - cubo

transparente; e, 29,5% - cubo preto. As ações motoras com maior duração no grupo baixa

visão foram alcance bimanual, deslizar as mãos/dedos e aproximar os olhos e no grupo

com visão normal foram deslizar as mãos/dedos e girar. Conclusão: O grupo com baixa

visão explorou os cubos luminoso e o preto por mais tempo, enquanto o grupo visão

normal explorou mais os cubos transparente e preto. Ocorreu pouca diferença entre os

grupos. Objetos sem estímulo visual requisitaram maior exploração tátil para crianças com

visão normal.

PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Baixa visão. Exploração manual. Brincar.

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APLICAÇÃO DA ESCALA DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ROSA NETO EM

CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Silvia Gusmana, Décio Brunonib, Silvana Maria Blascovi de Assisb.

aMestre em Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo – SP bProfessores Doutores do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, Universidade Presbiteriana Mackenzie – São Paulo – SP

Objetivo: Testar a hipótese de aplicabilidade da Escala de Desenvolvimento Motor de

Rosa Neto (EDM) em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Método: trata-

se de um recorte da dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em

Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A amostra foi

composta de 10 crianças diagnosticadas com TEA idade entre 6 e 8 anos, sexo

masculino, verbais, sem deficiência intelectual nem comorbidades. Foi utilizada a EDM,

que é composta por várias baterias de testes para avaliar o desenvolvimento motor de

crianças entre 2 e 11 anos de idade. Abrangendo as 6 dimensões da motricidade humana

(motricidade fina e global; equilíbrio e esquema corporal; organização temporal e espacial

e a lateralidade). Os testes estatísticos descritivos foram aplicados para o grupo pela

análise de variância ANOVA aplicada para as 6 medidas. Resultados - as correlações

foram: IM1 (motricidade fina: 0,24); IM2 (motricidade global: 0,22); IM3 (equilíbrio: 0,40);

IM4 (esquema corporal/rapidez: 0,72); IM5 (organização espacial: 0,63) e IM6

(linguagem/organização temporal: 0,43). As crianças avaliadas estão abaixo da média

normativa do índice de desenvolvimento motor normal (inferior, leve, moderada e grave)

para crianças brasileiras. Conclusão - a Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto

pode ser aplicada por diferentes profissionais, em diferentes contextos, tanto em crianças

típicas como em crianças com Transtorno do Espectro Autista desde que seja efetuada a

capacitação do aplicador. Concomitantemente, realizar o encaminhamento para

intervenção motora adequada.

PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Espectro Autista. Escalas de Avaliação Motora. Escalas de Avaliação Motora para TEA. Desenvolvimento Motor em crianças com TEA. Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto.

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COMPARAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO COORDENATIVO DE ESCOLARES COM

BAIXO PESO E PESO ADEQUADO AO NASCER

Lucas Machado de Oliveiraa, Janara Antunes de Moraesa, Emerson Antônio da

Silvaa, Jeferson da Silva Hahna, Michele Caroline de Souzaa, Lisiane Schilling

Poetaa.

a Curso de Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.

Objetivo: comparar o desempenho coordenativo entre escolares com baixo peso ao

nascer e peso adequado ao nascer. Método: pesquisa com delineamento transversal,

com 22 escolares (sendo 10 meninas) de uma instituição de ensino de Florianópolis/SC.

Foram divididos em dois grupos: grupo de estudo (GE) formado por 11 escolares com

baixo peso ao nascer (peso ≤ 2500g) e grupo controle (GC) composto por 11 escolares

com peso adequado ao nascer, pareados em sexo, idade e IMC. A coordenação motora

foi avaliada por meio da bateria KTK (Körperkoordinations Test für Kinder), composta

pelos testes: equilíbrio em marcha à retaguarda (ER), saltos laterais (SL), saltos

monopedais (SM) e transposição lateral (TL). A partir destes, foi calculado o coeficiente

motor (CM) dos escolares. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e

inferencial, utilizando-se o teste U de Mann-Whitney, com nível de significância p ≤ 0,05.

Resultados: a média de peso ao nascer do GE foi de 2197,27 ± 395,29 g e 3122,90 ±

356,57 g para o GC. Embora as pontuações alcançadas nos testes tenham sido maiores

no grupo controle, não houve diferenças estatisticamente significativa entre os grupos. O

GE alcançou 138,45 pontos no coeficiente motor, enquanto que o GC alcançou 150,27

pontos, sem diferença estatisticamente significativa. Conclusão: apesar de não haver

diferenças estatisticamente significativas, o GC apresentou valores maiores em todos os

testes em relação ao GE. Pressupõe-se que o número reduzido da amostra tenha

contribuído para estes resultados.

PALAVRAS-CHAVE: Coordenação motora. Escolares. Baixo peso ao nascer.

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A PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL COMO FERRAMENTA FACILITADORA DA

INCLUSÃO ESCOLAR

Ana Lúcia Rosa Malheirosª.

ªCurso de Pós-Graduação LatuSensu em Psicomotricidade Relacional, Centro Internacional de Análise Relacional – CIAR, Curitiba/PR, Brasil.

O estudo refere-se a um projeto inserido em escola particular do município de São José-

SC, realizado por psicomotricista relacional formada pelo Centro internacional de Análise

Relacional - CIAR. O objetivo do trabalho é comprovar a eficácia da Psicomotricidade

Relacional como ferramenta de apoio a inclusão na Educação. Caracteriza-se por uma

abordagem qualitativa, utilizando-se da pesquisa de campo, estudo de caso e técnica de

análise de conteúdo para analisar os vídeos das sessões e os relatos da professora da

turma e da diretora da instituição para a escritura deste trabalho. Participaram do projeto

12 crianças entre 4 e 5 anos de idade, sendo uma delas com diagnóstico de transtorno de

espectro autista. As queixas: inadaptação a rotina escolar, agitação, irratibilidade,

impaciência na resolução de atividades, não permanência na sala de aula. Foram

realizadas 20 sessões de Psicomotricidade Relacional, uma vez por semana com duração

de uma hora. Foram utilizados os materiais clássicos deste método psicomotor. Os

principais resultados verificados ao final das 20 sessões, no contato direto com a criança,

pela análise dos vídeos e pelos relatos das profissionais foram: Avanços na

disponibilidade corporal; manifestações de afetividade da criança com a psicomotricista

relacional. Resultados positivos apareceram também na sala de aula onde sua

concentração perdura por mais tempo, maior dedicação e permanência nas atividades.

Portanto, evidencia-se a eficácia do método a partir da análise dos vídeos e fotografias

das sessões, dos relatos da professora da turma e diretora da instituição, que consideram

a Psicomotricidade Relacional uma ferramenta indispensável no processo ensino-

aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Psicomotricidade Relacional. Educação Inclusiva. Transtorno de Espectro Autista.

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APLICABILIDADE DE ATIVIDADES MOTORAS PARA EVOLUÇÃO

FISIOTERAPÊUTICA E FONOAUDIOLÓGICAS

Andrielle Rubima, Vanessa Ghattásb.

a Curso de Fonoaudiologia, Universidade do Vale do Itajaí - Campus Itajaí/SC, Brasil. b Curso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Itajaí – Campus Itajai/SC

Introdução: A paralisia cerebral (PC) pode ser descrita como um grupo de desordens

permanentes do desenvolvimento e postura, atrelados a um distúrbio não progressivo que

ocorre durante o desenvolvimento do cérebro imaturo. Um dos métodos mais utilizados no

tratamento de PC é o Conceito Neuroevolutivo Bobath, que possui objetivo de obter

mudanças no tônus postural e padrões de movimentos. Objetivo: Identificar as melhoras

motoras no tratamento de uma criança com paralisia cerebral, GMFCS grau 4, a partir da

inserção do Conceito Bobath. Metodologia: A amostra foi composta por uma criança com

PC, sexo masculino, quatro anos de idade que realizava atendimentos fisioterapêutico e

fonoaudiológico. Iniciada intervenção de ambas especialidades com Conceito Bobath,

durante um mês. Realizadas técnicas para inibir padrões de tônus anormal e atividades

para facilitar reações posturais automáticas. No aspecto fonoaudiológico, observou-se

que o paciente apresentava tônus aumentado em ombros e tórax, com diminuição da

expansão abdominal, limitando amplitude de contração do diafragma, diminuindo a

capacidade inspiratória. Executadas técnicas de inibição de tônus anormal com

manipulação e posicionamento para facilitar controle da expiração (vocalização). A partir

da coleta, foi realizada descrição simples, em prontuário dos resultados. Resultados:

criança com melhoras em controle postural global e adequação no controle das estruturas

orais. Posição de cabeça adequada facilitou vedamento labial e expiração sustentada.

Conclusão: A pesquisa demonstrou melhoras evidentes posturais e de coordenação no

âmbito da fisioterapia. Conclui-se que foi positiva a inserção do método terapêutico, dada

a importância do ajuste motor global em associação as habilidades de fonação.

PALAVRAS-CHAVE: Neuropediatria. Paralisia cerebral. Espasticidade.

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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CRIANÇAS COM INDICADORES POSITIVOS DE

TRANSTORNO DE DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO (TDC)

Annabel Cristini Feijó Peresa, Ricardo de Almeida Pimentaa, Patrícia Domingos dos

Santosa, Lisiane Schilling Poetab, Aliny Pereira da Silvaa, Francisco Rosa Netoa.

a Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU), Centro de Ciencias da Saúde e do Esporte – CEFID, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. b Departamento da Educação Física, Universidade Federal De Santa Catarina – UFSC.

O objetivo do estudo foi de identificar a prevalência de crianças dos Anos Iniciais com

indicadores positivos de Transtorno de Desenvolvimentos da Coordenação na Rede

Municipal de Ensino de Florianópolis. A pesquisa é do tipo descritiva e quantitativa com

corte transversal. A população compreendeu 9225 escolares matriculados de 1º ao 5º ano

(no ano de 2016) de 36 escolas municipais de Florianópolis. Participaram da amostra

1038 escolares (idade de 7 a 11 anos). Foram utilizados como instrumentos o pré-

questionário derivado do DSM-V (2014) e o DCDQ´07 (PRADO, MAGALHÃES E

WILSON, 2011) para identificar as crianças com indicadores do TDC. Para análise dos

dados foi utilizado o software SPSS 20.0. Foi utilizado a estatística descritiva e o

estabelecimento de prevalência dos escolares identificados. Foi encontrada prevalência

de indicadores do TDC em 4,05% dos escolares, com proporção de caso estimada de 3:1

no sexo masculino. A prevalência do TDC foi maior nos meninos (32) em relação às

meninas (10), com diferença estatisticamente significativa. As análises de dado

contribuíram para uma maior disseminação do termo identificando precocemente em

escolares, facilitando o trabalho de professores e minimizar o impacto do TDC na

qualidade de vida social dos escolares. Identificando a área da escrita a que apresentam

maior atraso nos escolares com indicativos positivos de TDC.

PALAVRAS-CHAVE: Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação. Escolares. Prevalência.

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OPORTUNIDADE DE ESTIMULAÇÃO MOTORA ENTRE MENINAS E MENINOS.

Tailine Lisboaa, Walan Robert da Silvaa, Kamyla Thais Dias De Freitasb, Claudio

Marcelo Tkacc, Thais Silva Beltramea.

a Programa de Pós Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina. b Programa de Pós Graduação em Educação e Tecnologia, Universidade do Estado de Santa Catarina. c Curso de Educação Física Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Introdução: O ambiente em que a criança está inserida e as oportunidades motoras

ofertadas a essa é fundamental para o um bom desenvolvimento motor, no entanto essa

oferta difere-se entre meninos e meninas. Objetivo: Analisar a relação entre as

oportunidades de estimulação motora e sexo. Método: Foram avaliadas 72 crianças (39

meninas) idade entre 38 á 42 meses. Verificou-se a oportunidade de estimulação por

meio do Affordances in the Home Environment for Motor Development (AHEMD). Utilizou-

se analise descritiva e Testes do Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: Foi

possível verificar a maior prevalência de inadequação de oportunidades de estimulação

motora nos domicílios de meninas (p<0,001). Podendo destacar que 63,5% dos lares com

crianças do sexo feminino foram considerados com oportunidades muito fracas. Dentre os

lares com crianças do sexo masculino, as oportunidades fora melhores, uma vez que

somente 33,3% apresentou oportunidades muito fracas. No entanto ao se verificar as

classificações das subescalas que compõem o instrumento de avaliação das

oportunidades de estimulação motora entre os sexos, não foram observadas diferenças

(p-valor >0,05). Conclusão: Em geral, as meninas recebem menos oportunidades de

estimulação, uma vez que os cuidadores estabelecem essas oportunidades de acordo

com o sexo das crianças fazendo com que haja normas específicas que determinam os

objetos a serem utilizados, bem como as brincadeiras típica. Também foi possível verificar

que os domicílios avaliados apresentaram baixas oportunidades de estimulação motora;

justificam a necessidade do desenvolvimento de políticas que proporcionem construção

de ambientes e orientações para que ofereçam estímulos as crianças.

PALAVRAS-CHAVE: Estimulação motora. Ambiente domiciliar. Desenvolvimento motor.

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INDEPENDÊNCIA NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA E NOÇÃO DO CORPO DE

CRIANÇAS COM SETE ANOS DE IDADE

Juliano Maestri Alexandrea, Thais Silva Beltrameb.

a Mestre em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. b Doutora em Ciências do Movimento Humano, Professora Titular do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.

Objetivo: Associar a independência na realização das atividades da vida diária com os

subfatores da noção do corpo de crianças com sete anos de idade. Método: Participaram

do estudo 100 crianças, 55 meninas, com sete anos de idade. Foi utilizado o Inventário de

Avaliação de Incapacidade Pediátrica - PEDI para avaliar as Atividades da Vida Diárias -

AVD's e a Bateria Psicomotora - BPM para avaliar a noção do corpo. Resultados: As

crianças realizaram a maioria das atividades nas dimensões auto cuidado (96,26%),

mobilidade (97,94%) e função social (94,61%) e necessitaram de pouca assistência para

as mesmas, 94,22%, 97,57%, 94,63%, respectivamente. Em três subfatores, sentido

cinestésico (66,7%), direita/esquerda (54,5%) e auto imagem (74%), a maioria foi

classificada como Bom-Excelente, no desenho do corpo 60% foram classificados como

Fraco-Hesitante e na Imitação de gestos a distribuição foi praticamente igual entre os

grupos. Foram encontradas diferenças significativas entre as médias das dimensões de

AVD's em todos os subfatores da noção do corpo. Conclusão: Crianças que realizaram

mais atividades da vida diária e com maior independência nas dimensões auto cuidado,

mobilidade e função social, apresentaram os subfatores da noção do corpo (sentido

cinestésico, direita/esquerda, autoimagem, imitação de gestos e desenho do corpo) mais

desenvolvidos.

PALAVRAS-CHAVE: Atividades da vida diária. Psicomotricidade. Criança.

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VULNERABILIDADE DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR:

PREVALÊNCIA DE DISPRAXIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Aliny Pereira da Silvaa, Ricardo de Almeida Pimentaa, Annabel Cristini Feijó Peresa,

Patrícia Domingos dos Santosa, Francisco Rosa Netoa.

aUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU); Florianópolis – SC – Brasil.

Objetivo: Avaliar o desenvolvimento motor de crianças de três a cinco anos de idade

inseridas na educação infantil da rede pública municipal de Florianópolis/SC. Método: A

amostra foi composta por 265 crianças de ambos os sexos. O desenvolvimento motor foi

avaliado pela Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) e na análise estatística foi

utilizado o Programa Epi Info 7. A estatística descritiva (média, mediana, desvio-padrão e

valor mínimo e máximo) foi adotada para dados quantitativos e a frequência absoluta e

relativa para dados qualitativos. O intervalo de confiança adotado foi de 95% (IC95%). O

teste T Student foi utilizado para comparação entre os sexos. Resultados: O

desenvolvimento motor da maioria das crianças da amostra (85,7%) apresentou-se dentro

dos parâmetros motores de normalidade, enquanto 14,4% da amostra foi considerada no

grupo de risco para o desenvolvimento motor, com 3,0% dela apresentando desordens

motoras com indícios de dispraxias. O domínio de motricidade fina foi o mais afetado

(42,2%) e o domínio de motricidade global foi o que apresentou melhor desenvolvimento

(93,2%). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) entre os

sexos. No grupo de risco todos os domínios da motricidade foram afetados. Conclusão:

Os resultados reforçam a importância da avaliação motora na educação infantil e

demonstram a necessidade de acompanhamento e monitoramento destas crianças,

principalmente em crianças consideradas em risco para o desenvolvimento motor.

PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Desenvolvimento motor. Educação infantil.

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ESTIMULAÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS E JOVENS COM TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA – TEA

Adriane Martinez Kuritzaa.

a AMA – Associação de Pais e amigos de Autistas Florianópolis.

O objetivo do presente trabalho é evidenciar os benefícios da estimulação motora em

crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista - TEA, atendidas na AMA –

Associação de Pais e Amigos de Autistas, Florianópolis. Sabemos que o desenvolvimento

psicomotor é afetado pelo autismo na medida em que a criança com o transtorno poderá

não possuir um discernimento amplo sobre sua imagem, sobretudo a corporal. Sendo

assim, como método de trabalho, são utilizadas atividades que buscam o

desenvolvimento geral psicomotor, baseadas na Escala de Desenvolvimento Motor –

EDM, Manual de Avaliação Motora – Francisco Rosa Neto, observando as necessidades

e o processo de mudança motor individual, atingindo dessa forma o indivíduo como um

todo. Nesse um ano de trabalho, como resultados, podemos destacar dificuldades

semelhantes entre as duas crianças observadas, entre elas: dificuldade na organização

das sensações relativas ao próprio corpo, ocasionando uma desorientação da imagem

corporal; execução dos movimentos amplos sem dissociação dos membros; dificuldade

severa na orientação do corpo no espaço, não estabelecendo muitas vezes significado

entre os seus sentidos (tato, visão, olfato, audição e propriocepção) com objetos que

ocupam lugar no espaço; e não conseguirem manter a postura de seu corpo inalterada,

como por exemplo, permanecer equilibrado na ponta dos pés. Como conclusão, fica

evidenciado alguns pontos que seguem sendo trabalhados, entre eles: proporcionar a

organização do próprio corpo no espaço, buscando assim uma consciência corporal,

desenvolvendo a dissociação segmentar, harmonia corporal, controle motor amplo

(motricidade global e fina), agilidade, flexibilidade, velocidade, força, equilíbrio,

lateralidade.

PALAVRAS-CHAVE: Estimulação Motora. Desenvolvimento Motor. Autismo.

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PRÁTICAS CORPORAIS DE CRIANÇAS NO TEMPO LIVRE, NA EDUCAÇÃO FÍSICA E

NO RECREIO

Jonas Godtsfriedta, Diego Grasel Barbosaa, Manoella de Oliveira Santosa, Érico

Pereira Gomes Feldena.

a Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Núcleo de Pesquisas em Ciências da Saúde – NUPECIS, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis, Brasil.

Objetivo: Comparar as pontuações das tarefas do teste de proficiência motora de

Bruininks-Oseretsky (TBO-2) com as práticas corporais no tempo livre, atividades físicas

nas aulas de Educação Física e durante o recreio de crianças de oito a 10 anos de

Florianópolis – SC. Método: Participaram do estudo 98 crianças de oito a 10 anos de

ambos os sexos de Florianópolis-SC. As práticas corporais, atividade física na aula de

Educação Física e no recreio foram mensuradas pelo PAQ –C. A proficiência motora foi

medida pela bateria de testes TBO-2. Resultados: As pontuações das tarefas do TBO-2

foram iguais entre as crianças independentemente da intensidade da atividade física

durante as aulas de Educação Física (p>0,005). No entanto, foi verificado que aqueles

alunos que corriam e jogavam com maior frequência durante o recreio, apresentaram

melhor desempenho nas tarefas de desenhar a estrela (p=0,028), toque sincronizado

(p=0,033), driblar a bola (0,036), flexão de braço (p=0,001) e escore total do TBO-2

(p=0,010) comparado com aqueles que não corriam e jogavam. Além disso, verificaram-

se maiores pontuações nas tarefas de transferir moedas e salto sincronizado nas crianças

que pularam corda comparadas as crianças que não pularam corda (p<0,005), maiores

pontuações na tarefa de driblar bola das crianças que praticaram tênis e futebol (p<0,005)

e maiores pontuações na tarefa de flexão nas crianças que praticaram o futebol

(p<0,005). Conclusão: Maior atividade física no recreio e práticas corporais específicas no

tempo livre foram aspectos positivos para a melhor proficiência motora em crianças de

oito a 10 anos de Florianópolis – SC.

PALAVRAS-CHAVE: Práticas corporais. Educação física. Recreio.

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INTERVENÇÃO MOTORA EM CRIANÇAS COM DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM

DA LEITURA E ESCRITA: PROJETO DESENVOLVER

Ricardo de Almeida Pimentaa, Aliny Pereira da Silvaa, Patrícia Domingos dos

Santosa, Annabel Cristini Feijó Peresa, Marina Isolde Constantinia, Augusto dos

Santos Opuski de Almeidaa, Francisco Rosa Netoa.

a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU); Florianópolis – SC – Brasil.

Objetivo: Avaliar pré e pós-intervenção o desenvolvimento motor de escolares com queixa

de dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita. Método: Atualmente são 7 crianças,

com idade entre 3 a 10 anos estudantes de escolas públicas de Florianópolis/SC, e

avaliados sob os aspectos do desenvolvimento motor pelo Projeto de Extensão

Desenvolver coordenado pelo Laboratório de Desenvolvimento Humano – LADEHU,

CEFID/UDESC. O desenvolvimento motor é avaliado pré e pós-intervenção pela Escala

de Desenvolvimento Motor (EDM) e a intervenção motora é realizada durante três meses

utilizando o Manual de Intervenção Motora (MIM), composto por atividades variadas que

tem como principal objetivo trabalhar os domínios da motricidade humana: motricidade

fina, global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal. A estatística

descritiva (média, mediana, desvio-padrão e valor mínimo e máximo) será adotada para

dados quantitativos e a frequência absoluta e relativa para dados qualitativos. Resultados:

Os resultados preliminares pré-intervenção mostraram que o desenvolvimento motor de

escolares com dificuldades no desempenho escolar se encontra abaixo em relação à

idade cronológica e que os seis domínios da motricidade humana são afetados, porém, os

domínios da motricidade fina, organização espacial e temporal são os mais afetados por

serem componentes primordiais para o desempenho escolar. Conclusão: Espera-se

resultados que mostrem melhora no desenvolvimento motor mediante as atividades de

intervenção aplicadas, assim, intervindo nas dificuldades da leitura e escrita apresentadas

pelas crianças.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento motor. Escolares. Desempenho escolar. Intervenção motora.

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VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS E DESEMPENHO DO TESTE DE AVD-GLITTRE

ADAPTADO PARA CRIANÇAS

Renata Martinsa, Renata Maba Gonçalvesa, Maíra Seabra de Assumpçãob, Anamaria

Fleig Mayerc, Camila Isabel Santos Schivinskic.

a Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis - SC / Brasil. b Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Estadual de Campinas, Barão Geraldo, Campinas – SP / Brasil. c Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia e do Programa de Pós-graduação em Fisioterapia da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis / SC / Brasil.

Objetivo: verificar a correlação entre o tempo despendido no teste de AVD-Glittre

adaptado para crianças (TGlittre-P) e a idade, dados antropométricos e comprimento dos

membros inferiores (MMII) de crianças saudáveis. Método: estudo analítico transversal,

envolvendo crianças saudáveis com idade entre 6 e 14 anos, procedentes de escolas da

Grande Florianópolis/SC. Coletaram-se dados pessoais e antropométricos (peso,

estatura, índice de massa corporal [IMC]) e medida do comprimento dos MMII. As

crianças realizaram dois TGlittre-P, com intervalo de 30 minutos entre eles. Os dados

foram apresentados em forma de estatística descritiva e de frequências. A análise

estatística incluiu teste de correlação de Pearson para verificar a correlação do tempo

despendido no TGlittre-P com as variáveis de dados antropométricos, comprimento de

MMII e idade. Resultados: participaram do estudo 87 crianças (50,57% do sexo feminino),

com média de idade de 10,36±2,32 anos e índice de massa corporal de 18,33±2,79

kg/m2. As medidas de comprimento dos MMII direito (MID) e esquerdo (MIE) tiveram

médias de 77,72±8,74 cm e 77,82±8,74 cm, respectivamente. A idade apresentou

correlação negativa moderada com o tempo do TGlittre-P (sexo feminino: -0,519; sexo

masculino: -0,641; [p<0,001]), assim como o comprimento dos MMII (sexo feminino: -

0,403 no MID e -0,406 no MIE; sexo masculino: -0,512 no MID e -0,506 no MIE) e a

estatura (sexo feminino: -0,430; sexo masculino: -0,533). Não houve correlação entre o

TGlittre-P e o IMC. Conclusão: a idade foi a variável que mais teve mais correlação com o

tempo despendido no TGlittre-P.

PALAVRAS-CHAVE: Criança. Atividades cotidianas. Antropometria.

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AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE EXERGAMES E SEUS EFEITOS SOBRE A SAÚDE

DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, APÓS DIAGNÓSTICO DE CÂNCER

Elisabete Maria de Oliveiraa, Magnus Benettia,b, Ana Paula Silvac, Francisco Rosa

Netob, Gilmar Moraes Santosa, Camila Isabel Santos Schivinska.

a Docente do curso de Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC. b Docente do curso de Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC. c Discente do curso de Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC.

Introdução: os exercícios associados ao uso dos exergames são indicados para melhora

do equilíbrio, marcha e funções cognitivas e da funcionalidade. Formulou-se o seguinte

problema: a utilização de exergames contribui para a melhora do equilíbrio, e da força

muscular respiratória, de crianças e adolescentes com diagnóstico de câncer? Objetivos:

analisar os limites de estabilidade, a idade motora, a força muscular respiratória dos

participantes da pesquisa antes e após o estudo proposto. Justificativa: visa diminuir o

sedentarismo dos participantes na fase hospitalar, e a readaptar o indivíduo a condições

de equilíbrio e capacidade aeróbica, que lhe serão exigidas em sua vida ativa social e

escolar, no pós-alta. Método: estudo experimental realizado no HIJG e no Centro de

Ciências da Saúde e do Esporte-CEFID/UDESC, da Universidade do Estado de Santa

Catarina-UDESC. Participam crianças e adolescentes com idade mínima de 07 anos e a

máxima 15 anos incompletos. Os parâmetros avaliados são: Limite de estabilidade pelo

Smart Equitest da Neurocom International™, força muscular respiratória, pelo

manovacuômetro (Microhard), e Idade motora geral (IMG). Através do uso de exergames

são realizados treino de equilíbrio, e força muscular respiratória. Os dados são coletados

no início e no final de cada sessão; exceto os dados do limite de estabilidade, que são

adquiridos na avaliação após alta hospitalar, e ao final de 05 (cinco) semanas de

intervenção. Considerações: o projeto encontra-se no primeiro mês de coleta de dados.

Espera-se como desfechos a diminuição do sedentarismo, motivação para realizar

exercícios, favorecendo à readaptação do indivíduo a vida ativa social.

PALAVRAS-CHAVE: Exergames. Câncer. Criança. Adolescente.

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DESEMPENHO MOTOR E STATUS SOCIAL: UM ESTUDO TRANSCULTURAL

Pâmella de Medeirosa, Marcela Almeida Zequinãob, Hyago Marquesa, André Araújoa,

Fernando Luiz Cardosoa.

aPrograma de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina – PPGCMH/UDESC bPrograma de Pós-graduação em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

A coordenação motora de crianças e adolescentes pode estar relacionado a maneira

como os indivíduos são vistos pelos pares, influenciando seu convívio social e

consequentemente seu status social perante o grupo. Entretanto, questões culturais

podem agir de forma diferente nessa percepção entre os pares. Sendo assim, o objetivo

deste estudo é verificar se há associação entre a coordenação motora e status

sociométrico de crianças e adolescentes do Brasil e de Portugal. Participaram do estudo

785 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 14 anos, de escolas de Florianópolis

(Brasil) e de Braga (Portugal). Para avaliação do status sociométrico, quanto aceitação ou

rejeição social entre os pares, utilizou-se a Escala Subjetiva de Status Social em Sala de

Aula. Já para avaliação da coordenação motora utilizou-se a bateria

Körperkoordinationtest Für Kinder – KTK. Quando analisados todos os participantes,

encontrou-se que os portugueses, as meninas e as crianças que são rejeitadas pelos

pares apresentaram maiores chances de terem insuficiência na coordenação motora. Ao

analisar os países separadamente, verificou-se que no Brasil as meninas e os

participantes que são rejeitados pelos pares, apresentaram maiores chances de ter

insuficiência na coordenação. Já em Portugal, apenas os participantes rejeitados

apresentaram maiores chances de terem insuficiência na coordenação. Tais resultados

indicam que há uma associação entre a coordenação motora e a percepção de status que

os indivíduos possuem em relação aos seus pares, independentemente do país de

origem, aqueles rejeitados pelos pares apresentaram maiores chances de terem

insuficiência na coordenação motora, tornando-se um problema de abrangência global.

PALAVRAS-CHAVE: Desempenho motor. Status Social. Crianças. Adolescentes.

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DISPRAXIAS NO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE E NO

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO

Lisiane Schilling Poetaa, Francisco Rosa Netob.

aCentro de Desportos – CDS. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Florianópolis, SC, Brasil. bCentro de Ciências da Saúde e do Esporte. Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Florianópolis, SC, Brasil.

Objetivo: Identificar os componentes específicos do desenvolvimento motor no TDAH e no

TDC. Método: Estudo transversal, com 1.666 crianças de dez escolas públicas de um

município do estado de Santa Catarina, Brasil. Dessas, 50 crianças foram diagnosticadas

com TDAH e 10 com TDC, por meio de avaliações realizadas por uma equipe

multidisciplinar. Na avaliação motora foi utilizada a Escala de Desenvolvimento Motor –

EDM, que avalia as áreas coordenativa (motricidade fina e global), perceptiva (equilíbrio e

esquema corporal) e proprioceptiva (organização espacial e temporal). Foram realizadas

estatísticas descritivas e inferenciais, sendo que para dados paramétricos utilizou-se o

teste T de Student e para os não paramétricos o teste U de Mann-Whitney, com nível de

significância p≤0,05. Resultados: Houve diferença significativa nos quocientes motores da

organização espacial e temporal, com valores superiores no grupo TDC e no equilíbrio,

com valores superiores para o grupo TDAH. Os grupos também diferiram no quociente

motor geral, sendo encontrados resultados superiores para as crianças com TDAH

(QMG=83,3) quando comparadas às crianças com TDC (QMG=66,70), p=0,05. Houve

diferença entre os grupos nas áreas coordenativa e perceptiva. Enquanto nas crianças

com TDAH as maiores dificuldades foram percebidas nas áreas perceptiva e

proprioceptiva, nas crianças com TDC as maiores dificuldades foram nas áreas

coordenativa e proprioceptiva. Conclusão: os dados deste estudo permitem sugerir que

existem diferenças entre as dificuldades motoras encontradas em crianças com TDAH e

crianças com TDC, indicando, portanto, que as dificuldades motoras no TDAH não podem

ser atribuídas exclusivamente à comorbidade com o TDC.

PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Desempenho motor. Dispraxia. Transtornos motores.

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FATORES MOTIVACIONAIS RELACIONADOS À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E

DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Gracielle Fina,b, Elisabeth Barettac, Rudy José Nodari Júniorc,

Juan Antonio Moreno-Murciab.

a Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil. b Doctorado en Deporte y Salud, Universidad Miguel Hernández, Elche/Al, Espanha. c Curso de Educação Física, Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba/SC, Brasil.

O estudo dos fatores motivacionais associados ao comportamento motor apresenta-se

como uma ferramenta importante na compreensão do comportamento humano, podendo

auxiliar na organização e implantação de estratégias que estimulem a prática de atividade

física e uma participação mais autônoma e voluntária em atividades motoras, desde a

infância. O objetivo deste estudo foi identificar o perfil motivacional e relacioná-lo com as

necessidades psicológicas básicas, a satisfação para a prática de atividades físicas e o

nível de atividade física, em uma amostra de 615 adolescentes brasileiros (327 meninas e

288 meninos), com idades entre 12 e 14 anos (M = 13.3, DP = 0.79). Foram realizadas

análises descritivas, correlação entre as variáveis e análises multivariadas. Observou-se

um grupo com perfil mais autodeterminado com pontuações mais elevadas de motivação

intrínseca e regulação introjetada; e um grupo com perfil não autodeterminado com

pontuações maiores de regulação externa e desmotivação. Os adolescentes com perfil

mais autodeterminado são os que têm mais satisfeitas as necessidades psicológicas

básicas de autonomia, competência e relação com os demais; sentem maior satisfação

para a prática das aulas de educação física e praticam mais atividade física. O docente

apresenta-se como mediador, devendo atuar de maneira a estimular a autonomia para a

prática das atividades, uma vez que a organização e aplicação de atividades que

estimulem o apoio à autonomia e um perfil mais autodeterminado (motivação intrínseca),

faz com que os adolescentes sintam maior satisfação em praticar as aulas de educação

física e em praticar atividades físicas de maneira geral.

PALAVRAS-CHAVE: Motivação. Satisfação. Atividade física. Adolescentes.

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INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

INFANTIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DE ESTUDOS OBSERVACIONAIS

Patrícia Domingos dos Santosa, Aliny Pereira da Silvaa, Annabel Cristini Feijó

Peresa, Ricardo de Almeida Pimentaa, Lisiane Schilling Poetac, Francisco Rosa

Netob.

a Mestre em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil b Professor Titular da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil c Professora Titular da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil

O desenvolvimento Infantil é fundamental ao desenvolvimento humano, pois nos primeiros

anos de vida da criança ocorrem incrementos na arquitetura e nas funções cerebrais,

assim como contribuições advindas das experiências vividas pela criança. Assim, o

objetivo deste estudo foi identificar instrumentos que avaliam o desenvolvimento infantil

com foco nos aspectos motores por meio de uma revisão sistemática de estudos

observacionais dos últimos cinco anos. A busca foi realizada nas bases de dados

eletrônicas MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line) via

Pubmed, Web of Science e Scopus (Elsevier) e por meio de busca manual entre as

referências dos artigos identificados. Os descritores utilizados foram: “evaluation

instruments”, “motor skills”, “children” e “study type”. A busca resultou em 978 artigos, e

após análise de títulos, resumos e leitura na íntegra, foram selecionados e incluídos nesta

revisão sistemática 19 artigos. Encontraram-se 11 diferentes instrumentos destinados a

avaliar o desenvolvimento de crianças entre dois e cinco anos: Ages and Stages

Questionnaire; Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency II; Peabody Development

Motor Scale II; Movement Assessment Battery for Children II; Körpekoordination Test für

Kinder; Escala de Desenvolvimento; Denver Developmental Screening Test II; Zurich

Neuromotor Assessment; Test of Gross Motor Development II; Early Screening Inventory

– Revised; e Newsha Developmental Scale. Em geral, estes instrumentos buscam avaliar

o desenvolvimento infantil mensurando habilidades motoras, cognitivas, linguagem,

comportamento adaptativo, aspectos sociais e emocionais.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento infantil. Instrumentos. Crianças. Educação infantil.

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IDENTIFICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA FUNCIONAL E DO GRAU DE ASSISTÊNCIA DE

CUIDADORES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ATENDIDAS NA

UNIVALI

Gabriélle Bernardinoa, Tayane Machado Petersa, Vanessa Ghattás Testonia, Gabriela

Lacavaa, Igor Cesar Santina, Rubia Mara Giachini Kesllera, Rafael Silva Fontenellea.

a Curso de Fisioterapia, Universidade do Vale do Itajaí - Campus Itajaí/SC, Brasil.

A paralisia cerebral (PC) pode ser descrita como um grupo de desordens permanentes do

desenvolvimento e postura, atrelados a um distúrbio não progressivo que ocorre durante o

desenvolvimento do cérebro imaturo. Famílias com crianças com PC apresentam uma

demanda significativamente maior em relação a cuidados e despesas com tratamentos de

saúde, sendo assim manter as atividades de vida diária e cuidar dessas crianças torna-se

cada vez mais difícil. Objetivo: Identificar o grau de dependência/independência da

criança com paralisia cerebral e o grau de assistência exigido nas atividades de vida

diária pelo cuidador. Metodologia: A amostra foi composta por doze (n=12) crianças

diagnosticadas com PC (entre 1 e 7 anos de idade) e seus respectivos cuidadores. As

mesmas deveriam estar em atendimento fisioterapêutico na clínica de fisioterapia da

UNIVALI. Foi aplicada a escala de Medição da Função Motora Grossa (GMFM) com as

crianças com PC e a escala Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) com os

cuidadores. A partir da coleta, foi realizada uma descrição simples e comparativa, com

análise por um diagrama de dispersão e feita uma correlação linear de Pearson dos

dados obtidos por meio das duas escalas. Resultados: A pesquisa demonstrou relação

forte quanto ao grau de desempenho motor da criança e o nível de dependência motora

na realização das atividades de vida diária, sendo comprovada por um valor de Pearson -

0,71 (Alto relacionamento). Conclui-se portanto que, quanto maior o comprometimento

motor, maior a dependência funcional da criança, refletindo diretamente na sobrecarga

imposta ao cuidador.

PALAVRAS-CHAVE: Neurologia. Pediatria. Paralisia cerebral. Cuidadores.

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ANÁLISE DO SALTO VERTICAL DE JOVENS VOLEIBOLISTAS DE DIFERENTES

IDADES: UM ESTUDO PRELIMINAR

Marcel Hubertª, Elisa Dell’Antonioª, Cristiano Moreira da Silva Lopesª, Helio

Roeslerª .

aUniversidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.

Objetivo: analisar as características do salto vertical de jovens atletas de voleibol de

diferentes idades. Método: Sete atletas de voleibol, atacantes e nascidas no primeiro

semestre de anos diferentes entre 1999 e 2005 participaram deste estudo. Cada atleta

executou três repetições válidas (mãos posicionadas na cintura e joelhos estendidos na

fase de voo) do salto com contramovimento sobre uma plataforma de força. Para

aquisição e processamento dos dados utilizou-se o sistema ADS2002-IP e o software

SAD32, respectivamente. Para análise foi utilizada a execução em que a atleta saltou

mais alto. As variáveis analisadas foram: pico de propulsão, tempo até atingir o pico de

propulsão, taxa de produção de força na propulsão, impulso, altura de salto e pico de

aterrissagem. No sentido de identificar tendências para as diferentes idades analisadas,

foi realizada uma regressão linear para cada variável. Resultado: O valor de média e

desvio padrão do pico de propulsão foi de 2,35±0,09 PC (R2 = 0,31), tempo até o pico

0,26±0.04 s (R2 = 0,02), taxa de produção de força de propulsão de 9,07±1,47 PC/s (R2 =

0,07), impulso de 0,80±0,06 PC.s (R2 = 0,37), altura de salto de 0,28±0,04 m (R2 = 0,03) e

pico de aterrissagem de 4,88±1,25 PC (R2 = 0,02). Para o grupo analisado as variáveis

escolhidas não possibilitaram a discriminação da idade das atletas. Conclusão:

Independente da idade, as atletas analisadas apresentam características semelhantes em

relação ao salto com contramovimento, indicando que outros fatores podem ser mais

importantes no desempenho desse tipo de salto.

PALAVRAS-CHAVE: Salto com contramovimento. Biomecânica. Voleibol.

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APTIDÃO FÍSICA DE MILITARES DA AERONÁUTICA E BOMBEIRO DA CIDADE DE

FLORIANÓPOLIS/SC

Mauricio Camarotoa, Rodrigo Baltazara, Fernanda Guidarinia, Francisco Rosa Netoa.

a Laboratório Desenvolvimento Humano, UDESC, Florianópolis/SC, Brasil.

O objetivo do presente estudo foi avaliar a aptidão física dos militares com bateria de

testes ampla. Esta pesquisa foi realizada em 2017, com militares da Aeronáutica (n=30) e

do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina (n=25), com média de idade de

19,7±0,47 e 32,8±0,97anos respectivamente. Foram aplicados os seguintes testes: Sentar

e alcançar - Flexibilidade; Apoio no solo - Força de membros superiores; Salto horizontal -

Força de membros inferiores; Teste de Vai e Vem - Resistência aeróbia; Teste do

quadrado - Agilidade e corrida de 20 metros - Velocidade. Utilizando diversas

classificações de referências para as valências físicas (GAYA, 2012; POLLOCK E

WILMORE, 1993; OMS (2017); ACMS). Foi realizada análise descritiva dos dados (Média,

Desvio Padrão, mediana, limites inferiores e superiores). Para análise de dados foi usada

estatística descritiva e inferencial (teste de Mann-Whitney) para comparação entre grupos.

Como resultados observou-se classificação adequada para a maioria das valências com a

exceção da Velocidade (razoável) para ambos os grupos e Força de membros inferiores

para a Aeronáutica (razoável). Na comparação dos grupos houve diferenças significativas

para as valências: Flexibilidade (p=0,01), Força de MMII (p=0,001), Agilidade (p=0,02).

Conclui-se então que os sujeitos avaliados encontram-se numa zona aceitável de Aptidão

Física, podendo melhorar algumas valências específicas como velocidade e força de

membros inferiores. E quando comparados entre os grupos, os Bombeiros obtiveram

melhores resultados.

PALAVRAS-CHAVE: Aptidão física. Militares. Avaliação de desempenho profissional. Teste de esforço.

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SENTIMENTOS E DIAGNÓSTICOS: TRAJETÓRIA DE FAMÍLIAS COM CRIANÇAS

COM DEFICIÊNCIA EM BUSCA DE CONHECIMENTO, DE PROFISSIONAIS E

TRATAMENTOS

Rosane Scherer Münicha, Angela Teresinha Zuzhettoa.

aCentro de Desportos - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Florianópolis – SC.

O objetivo desta pesquisa descritiva, tipo estudo de caso, foi analisar o impacto do

nascimento de uma criança com deficiência e sua trajetória familiar em busca de

conhecimento, de profissionais e tratamentos. Participaram deste estudo 15 pais de

crianças envolvidas em um programa de atividade motora adaptada. Para a coleta de

dados, foi utilizada entrevista semiestruturada, gravada em áudio. Após a realização das

entrevistas e sua transcrição, procedeu-se à sua análise e interpretação, através da

técnica de análise de conteúdo. Foram estabelecidas as seguintes categorias de analise:

caracterização dos participantes, gravidez, comunicação da deficiência, compreensão da

deficiência, aceitação da deficiência, preocupações e receios, apoios e serviços e, as

intervenções. Compreendemos que as famílias das crianças com deficiência vivenciaram

situações distintas. A maioria das famílias planejou a gravidez, a identificação da

deficiência ocorreu durante o primeiro ano, a comunicação pelo profissional da saúde

gerou impactos negativos em todas as famílias, todas procuraram informações a cerca da

deficiência e a aceitação foi difícil, porém a busca por intervenções com a rede de apoio

familiar e de serviços favoreceu o envolvimento dos familiares nos cuidados com a

criança. O fato das famílias buscarem precisão no diagnóstico foi determinante para a

aceitação da deficiência e a busca de intervenções adequadas.

PALAVRAS-CHAVE: Famílias. Crianças com deficiência. Diagnóstico. Tratamento. Pais.

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CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁFICO DE AMPUTADOS DE

MEMBROS INFERIORES ATENDIDOS NO PROJETO REABILITAÇÃO

MULTIDISCIPLINAR EM AMPUTADOS DO CEFID-UDESC

Tayla Siqueira Ruya, Monique Lopesa, Amanda Althoffa, Ruy Lorenzetti Brancob,

Kadine Priscila Bender dos Santosc, Rafael Isac Vieirab, Soraia Cristina Tonon da

Luzd.

a Acadêmicas do curso de Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina– UDESC. b Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina– UDESC. c Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. d Professora do Departamento de Fisioterapia, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Doutora em Alto Rendimento Esportivo (Universidade Pablo de Olavide – UPO, Espanha).

Objetivo: Verificar o perfil dos pacientes atendidos no projeto Reabilitação Multidisciplinar

em Amputados do CEFID/UDESC. Método: Análise descritiva dos dados sócio-

demográficos contidos nas fichas de avaliação dos participantes atendidos no ano de

2016. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes jovens adultos e idosos (de 25-78 anos),

sendo 14 jovens adultos (25-58 anos) e 10 idosos (63-78 anos). A média de idade dos

participantes jovens adultos foi de 45,78 (±9,77). Amputados transtibiais correspondem a

42,85% e transfemurais 57,14%, 28,57% pacientes são do sexo feminino e 71,42 % do

sexo masculino. Metade (50%) estavam na perícia médica e a outra metade aposentados

por invalidez. O IMC foi classificado como excesso de peso 26,67 (±8,31). As maiores

causas de amputação foram acidentes automobilísticos (50%) e Diabetes Mellitus (DM)

(28,57%). Os idosos apresentaram média de idade de 67,3 anos (±4,77), sendo 60%

amputados transtibiais, 40% transfemurais, 30% do sexo feminino e 70% do sexo

masculino. A maioria dos pacientes (90%) estavam aposentados e (10%) dona de casa. O

IMC dos idosos foi classificado como peso normal 23,96 (±4,58). As maiores causas de

amputação foram consequências do DM (40%) e causas vasculares (30%). Conclusão: A

prevalência de homens amputados é maior em ambos os grupos, porém, percebe-se que

os adultos jovens tem amputações em níveis mais altos que os idosos. Os jovens adultos

apresentam uma maior prevalência de acidentes automobilísticos e os idosos de DM e

complicações vasculares. É necessário um olhar diferenciado para cada grupo prevendo

protocolos específicos para efetivação de uma reabilitação adequada.

PALAVRAS-CHAVE: Amputação. Perfil de saúde. Extensão universitária.

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DESENVOLVIMENTO MOTOR DE IDOSOS: DIFERENÇAS ENTRE FAIXAS ETÁRIAS

Lucia Maria Andreisa, Fernanda Christina de Souza Guidarinia, Cassiana Luiza

Pistorello Garciaa, Angela Fernandes Machadoa, Francisco Rosa Netoa.

a Laboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU) - Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC, Brasil.

Objetivo: comparar o desenvolvimento motor de idosos entre faixas etárias. Método: A

amostra foi composta por 385 idosos participantes de um serviço de convivência do

município de São José/SC, os quais foram divididos conforme faixa etária: 60-64 anos

(n=83), 65-69 anos (n=145), 70-74 anos (n=84), 75-79 anos (n=50) e 80 anos ou mais

(n=23). Os instrumentos utilizados no estudo foram: Questionário de Caracterização dos

Sujeitos da Pesquisa e Escala Motora para Terceira Idade. Para a análise dos dados

empregou-se estatística descritiva (média, desvio padrão, mediana, limite inferior, limite

superior e frequência relativa) e inferencial (teste H de Kruskal-Wallis com post-hoc de

Dunn) admitindo o nível de significância de 5%. Resultados: A idade média da amostra foi

de 69,2 (5,7) anos. A maioria dos idosos era do sexo feminino (79,5%) e apresentavam o

desenvolvimento motor acima do limiar de vulnerabilidade (82,9%). Na comparação do

desenvolvimento motor entre as faixas etárias, diferenças significantes foram encontradas

quando comparados 60-64 anos com 70-74 anos (p=0,015), 75-79 anos (p=0,004) e ≥80

anos (p=0,001); assim como na comparação 65-69 anos com 70-74 anos (p=0,050), 75-

79 anos (p=0,015) e ≥80 anos (p=0,001), e entre 70-74 anos e ≥80 anos (p=0,023),

sendo que o declínio no desenvolvimento motor acontece de forma linear. Conclusão:

Conclui-se que as perdas motoras dos idosos seguiram a curva descendente do

desenvolvimento motor conforme faixa etária e que as mudanças significativas no

desenvolvimento motor ocorreram de 10 em 10 anos.

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento. Desenvolvimento humano. Grupos Etários.

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CARACTERIZAÇÃO MOTORA E FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE AULAS

DE ALONGAMENTOS

Graciano Joan Xavier de Limaa, Lorenna Walesca de Lima Silvaa, Cleuber de Souza

Gonsalvesa, Juliana Moreira Paes Landima, Etevaldo Dantas Coelho Juniora, Viviane

Thaís Pinheiro Carvalhoa, Natalia Batista Abuquerque Goulart Lemosa, Fernando de

Aguiar Lemosa.

a Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil

Objetivo: Caracterizar o padrão motor de idosos praticantes de aulas de alongamento na

Universidade Federal do Vale do São Francisco – Campus Petrolina/PE. Metodologia: 28

idosos (70,07 ± 6,59 anos) foram avaliados por meio da Escala Motora da Terceira Idade

(EMTI - Rosa Neto, 2002) e Fullerton Functional Fitness Test (FFFT - Rikli e Jones, 1999).

Os dados foram organizados em planilha excel e estatística descritiva foi utilizada no

tratamento dos dados. Resultados: Em relação à EMTI, foram obtidos os seguintes

resultados médios: Aptidão motora geral (80,35) “normal baixo”, motricidade fina (74,21)

“inferior”, motricidade global (55,05) “muito inferior”, equilíbrio (73,71) “inferior”, esquema

corporal (83,57) “normal baixo”, organização espacial (92,14) “normal médio” e

organização temporal (103,28) “normal médio”. O grupo de idosos foi classificado em

normal alto (7,14%); normal médio (32,14%); normal baixo (21,42%); inferior (7,14%);

muito inferior (32,14%). Em relação ao FFFT, o índice de aptidão física geral apresentou

um percentual médio de 50,62 (± 15,33%). O teste de levantar e sentar da cadeira

apresentou um percentual médio de 4,73%; flexão de antebraço de 8,21%; sentar e

alcançar de 5,72%; levantar e caminhar de 13,39%; alcance atrás das costas de 6,87% e

caminhada de 6 minutos de 11,42%. O FFFT obteve correlação com o EMTI somente

para o índice de aptidão física geral e motricidade global (R=0,462 e P = 0,047).

Conclusão: Por meio deste estudo, concluiu – se que a turma apresentou um padrão

motor abaixo do normal, com escores insuficientes tanto no EMTI quanto no FFFT.

PALAVRAS-CHAVE: Perfil motor. Escala Motora da Terceira Idade. Fullerton Functional Fitness Test.

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ASSOCIAÇÃO ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL, QUALIDADE DE VIDA E RISCO

DE QUEDAS EM IDOSOS

Natalia Batista Abuquerque Goulart Lemosa, Graciano Joan Xavier de Limaa,

Lorenna Walesca de Lima Silvaa, Cleuber de Souza Gonsalvesa, Juliana Moreira

Paes Landima, Etevaldo Dantas Coelho Juniora, Viviane Thaís Pinheiro Carvalhoa,

Fernando de Aguiar Lemosa.

a Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil

Objetivo: Investigar a associação entre a qualidade de vida, perfil motor e medo de

quedas durante tarefas diárias em idosos participantes de aulas de alongamento na

Universidade Federal do Vale do São Francisco – Campus Petrolina/PE. Metodologia: 21

idosos (70,76 ± 7,15 anos) foram avaliados por meio do questionário Short Form Health

Survey (SF- 36), Escala Motora da Terceira Idade (EMTI), Falls Efficacy Scale –

International (FES I – Brasil) e Activities-Specific Balance Confidence Scale (Escala ABC).

Os dados foram organizados em planilha excel. A normalidade dos dados foi testada por

meio do teste de Shapiro-Wilk e a correlação por meio do teste Produto Momento de

Pearson (α < 0,05). Resultados: Uma fraca correlação foi identificada entre limitações por

aspectos físicos (LAF-SF36) com Aptidão Motora Geral (R=0,490 e P = 0,033); uma

correlação moderada entre LAF-SF36 com a organização espacial (R = 0,517 e P =

0,023) e uma correlação moderada com LAF-SF36 com o FES total (R = 0,571 e P =

0,011). O LAF-SF36 correlacionou-se moderadamente com questões da escala ABC que

remetem mobilidade funcional do idoso. As questões foram: 13 (R = 0,550 e P = 0,015),

15 (R = 0,716 e P = 0,001) e 16 (R= 0,771 e P = 0,000). Conclusão: Por meio desta

analise concluiu – se que a limitação da capacidade funcional dos idosos avaliados esta

diretamente relacionada com o nível de qualidade de vida, bem como ao medo de

quedas.

PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida. Perfil motor. Medo de quedas.

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ASSOCIAÇÃO ENTRE A TAXA DE CORREÇÃO LÁTERO-MEDIAL E A FORÇA

PROPULSIVA NA MARCHA DE IDOSOS COM DESEMPENHO NORMAL INFERIOR

NO EQUILÍBRIO

Juliana Moreira Paes Landimª, Viviane Thaís Pinheiro Carvalhoª, Cleuber de Souza

Gonçalvesª, Luanda Passos Ribeiroª, Etevaldo Dantas Coelho Júniorª, Graciano

Joan Xavier de Limaª, Lorenna Walesca de Lima Silvaª, Fernando de Aguiar Lemosª.

ª Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.

Objetivo: Analisar a associação entre a taxa de correção látero-medial e a força de

propulsão na marcha de idosos com desempenho normal inferior no equilíbrio. Métodos:

Foram avaliados 13 idosos com média de idade de 71,84 anos, 7,30 e peso de 76,28

Kg, 16,17. Utilizou-se uma Plataforma de Força (AMTI NetForce) para análise de

parâmetros cinéticos da marcha (taxa de correção látero-medial; força de propulsão), bem

com a Escala Motora Para Terceira Idade (EMTI) para avaliação do equilíbrio. Os dados

de marcha foram examinados por meio do Software MatLab e, posteriormente,

processados juntamente com os dados da EMTI em uma planilha de Excel. Utilizou-se o

Software SPSS versão 20 para análise descritiva dos dados (médias e desvios-padrões);

optou-se por um teste de correlação de Spearman não paramétrico devido ao N amostral

e foi adotado um nível de significância de α<0,05. Resultados: verificou-se que os idosos

apresentaram classificação de equilíbrio normal inferior (86,91, ±38,46) na EMTI. Foi

observada uma correlação moderada entre equilíbrio e força de propulsão (R= - 0,698, p=

0,008) e equilíbrio e taxa de correção latero-Medial (R= - 0,593, p= 0,033). Foi observada

uma correlação moderada entre força de propulsão e taxa de correção Látero-Medial (R=

- 0,786, p= 0,001). Conclusão: conclui-se que os idosos do presente estudo

apresentaram, em média, classificação de equilíbrio normal inferior, a associação

encontrada infere que uma menor velocidade de ajuste de tornozelo látero-medial durante

a fase de aceitação do peso corporal exige maior intensidade propulsora para a dinâmica

do passo.

PALAVRAS-CHAVE: Marcha. Taxa de correção látero-medial. Força de propulsão.

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A DUPLA TAREFA EM PARKINSONIANOS AFETA A ALTURA DO PÉ EM RELAÇÃO

A BORDA? UM ESTUDO PRELIMINIAR

Morgana Lunardia, Raphael Luiz Sakugawaa, Grazieli Maria Biduskia, Leandro

Antônio Martinsa, Leandro Garciasa, Manoela Vieira Sousaa, Mateus Rossatoa, Cíntia

de la Rocha Freitasa.

aLaboratório de Biomecânica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil

Acredita-se que durante a locomoção em escadas, a altura com que o pé passa da borda

do degrau (HTOE) é um fator determinante para o risco de quedas em populações

especiais, como indivíduos com Doença de Parkinson (DP). Em uma condição de dupla

tarefa (DT), supõe-se que as tarefas cognitivas concorrentes reduzam os recursos

cognitivos necessários para a tarefa motora, aumentando ainda mais esse risco. O

objetivo foi verificar a influência da DT no HTOE em indivíduos com DP. Participaram 3

idosos com DP leve a moderado (H&Y: 1,67±0,58), 68,33±1,53 anos, baixo

comprometimento motor (UPDRS III - 19,67±10,02), alta confiança e baixa preocupação

na realização de atividades diárias (ABC: 89%±10%; FES I: 23,67±6,11) e funções

cognitivas preservadas (MEEM: 23,33 ± 2,89). Para captura da trajetória do marcador

localizado sobre o segundo metatarso de cada membro, utilizou-se o sistema VICON, e o

HOTE de cada membro em cada situação foram analisados usando uma ANOVA two-way

e effect size (ES). Os indivíduos realizaram a tarefa de subir a escada e como DT

repetiram uma sequência de três dígitos na ordem inversa durante a atividade. HTOE

apresentou comportamento similar entre os membros nas duas situações (p=0,640). Com

DT, o HTOE foi menor, com grande efeito, em ambos os membros (d=1,04; e= 0,84),

mesmo não diferindo significativamente sem DT (p=0,160). Conclui-se que a DT parece

intensificar os déficits sensoriais e motores típicos da DP com a redução do HTOE na

transição para o primeiro degrau, aumentando o risco de quedas nessa população.

PALAVRAS-CHAVE: Locomoção. Risco de quedas. Idosos. Doença neurodegenerativa.

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Anais

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II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE HUMANA “NEURODESENVOLVIMENTO DO LACTENTE A TERCEIRA IDADE”

20 a 22 de setembro de 2017

ASSOCIAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO DE DOR E O DESEMPENHO FUNCIONAL EM

IDOSOS

Fernando de Aguiar Lemosª, Lorenna Walesca de Lima Silvaª, Graciano Joan Xavier

de Limaª, Juliana Moreira Paes Landimª, Cleuber de Souza Gonçalvesª, Viviane

Thaís Pinheiro Carvalhoª, Etevaldo Dantas Coelho Júniorª, Natália Batista

Albuquerque Goulart Lemosª.

ª Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.

Objetivo: Analisar a associação entre a percepção de dor, desempenho funcional e escala

de confiança de equilíbrio em idosos. Métodos: Foram avaliados 19 idosos com média de

idade de 70,95 anos, 7,37 e peso de 75,61 Kg, 14,34, por meio do questionário Short

Form Health Survey (SF- 36), Escala Motora da Terceira Idade (EMTI), Fullerton

Functional Fitness Test (FFFT) e Activities-specific Balance Confidence (ABC). Após

coleta das informações, os dados foram organizados em planilha Excel; utilizou-se o

Software SPSS versão 20 para análise descritiva dos dados (médias e desvios-padrões);

optou-se por um teste de correlação não paramétrico de Sperman devido ao tamanho da

amostra e o nível de significância adotado foi de α<0,05. Resultados: Verificou-se uma

correlação significativa moderada (R= 0,504, p= 0,028) entre o SF36DOR e o Teste de

Sentar e Levantar (TSL) da cadeira da FFFT, bem como, uma correlação significativa

moderada (R= 0,616, p= 0,005) entre SF36DOR e o Índice de Aptidão Funcional Geral

(IAFG) da FFFT. Em relação à confiança no equilíbrio foi observada uma correlação

significativa moderada (R= 0,649, p= 0,003) entre SF36DOR e a sexta pergunta da Escala

ABC que se refere a subir em uma cadeira e alcançar um objeto. Conclusão: Idosos do

presente estudo com menor percepção de dor apresentam associação com maior

desempenho funcional e maior confiança para realizar atividades globais e alcance de

objetos.

PALAVRAS-CHAVE: SF36. Escala ABC. Fullerton. Dor. Desempenho Funcional.

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Anais

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II CONGRESSO CATARINENSE DE MOTRICIDADE HUMANA “NEURODESENVOLVIMENTO DO LACTENTE A TERCEIRA IDADE”

20 a 22 de setembro de 2017

AVALIAÇÃO DA APTIDÃO MOTORA DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Lucia Maria Andreisa, Cassiana Pistorello Garciaa, Angela Fernandes Machadoa,

Fernanda Guidarinia, Francisco Rosa Netoa.

aLaboratório de Desenvolvimento Humano (LADEHU), Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis/SC, Brasil.

A Doença de Parkinson (DP) acarreta alterações motoras como tremor em repouso,

rigidez muscular, bradicinesia e instabilidade postural. A progressão da Doença de

Parkinson e suas consequências sobre a funcionalidade do idoso devem ser

compreendidas para um tratamento adequado. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi

descrever os parâmetros motores dos indivíduos com Doença de Parkinson comparando-

os com os valores de aptidão motora de idosos hígidos, com intuito de verificar as

diferenças entre os grupos. Foram investigadas: idade cronológica, sexo, coordenações

fina e global, equilíbrio, esquema corporal, organizações espacial e temporal. A amostra

foi composta por 152 idosos, divididos em dois grupos: indivíduos com Doença de

Parkinson (n=38) pertencentes à Associação Catarinense de Parkinson e ao Centro

Catarinense de Reabilitação; idosos hígidos (n=114). A análise estatística foi realizada por

meio de dados descritivos e teste inferencial teste t-student para amostras independentes.

Os resultados demonstraram diferenças entre os grupos em todos os domínios motores

(p≤0,05), sendo Aptidão Motora Geral classificada como “Muito Inferior” para os indivíduos

com Doença de Parkinson e “Normal Médio” para idosos hígidos. Nos indivíduos com a

doença de Parkinson, as perdas foram maiores na Coordenação Global (30,9; DP=14,6

pontos) e Equilíbrio (37,2; DP=23,1 pontos), classificadas como “Muito Inferior”, quando

comparadas ao limiar de normalidade da Escala Motora para Terceira Idade (≥80 pontos).

Conclusão: os indivíduos com Parkinson apresentaram limitações motoras advindas da

idade juntamente com alterações advindas da doença, sobretudo nos pilares da

motricidade humana: coordenação e propriocepção.

PALAVRAS-CHAVE: Doença de Parkinson. Aptidão Motora. Idosos.

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20 a 22 de setembro de 2017

ASSOCIAÇÃO ENTRE O EQUILÍBRIO E A MOTRICIDADE GLOBAL COM

PARÂMETROS CINÉTICOS NA MARCHA DE IDOSOS

Cleuber de Souza Gonçalvesª, Viviane Thaís Pinheiro Carvalhoª, Juliana Moreira

Paes Landimª, Luanda Passos Ribeiroª, Etevaldo Coelho Dantas Júniorª, Graciano

Joan Xavier de Limaª, Lorenna Walesca de Lima Silvaª, Fernando de Aguiar Lemosª.

ª Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.

Objetivo: verificar a relação do equilíbrio e da motricidade global em parâmetros cinéticos

da marcha de idosos. Métodos: Foram avaliados 13 idosos com média de idade de 71,84

anos, 7,30 e peso de 76,28 Kg, 16,17. Foi utilizada uma Plataforma de Força (AMTI

NetForce) para análise de parâmetros cinéticos da marcha (força unipodal; pico

propulsor), bem como a Escala Motora Para Terceira Idade (EMTI) para avaliação do

equilíbrio e da motricidade global. Os dados de marcha foram analisados por meio do

Software MatLab e posteriormente processados juntamente com os dados da EMTI em

uma planilha de Excel. O Software de análise estatística SPSS versão 20 foi utilizado para

análise descritiva dos dados (médias e desvios-padrões) e em seguida optou-se por um

teste de correlação de Spearman não paramétrico devido ao N amostral. O nível de

significância adotado foi que α<0,05. Resultados: identificou-se uma correlação moderada

(R= -0,698; p=0,008) entre equilíbrio e pico propulsor, e entre motricidade global e força

unipodal (R= -0,784; p=0,003). Conclusão: conclui-se que o déficit no equilíbrio dos idosos

do presente estudo associa-se com a maior força propulsiva da marcha, assim como,

baixa motricidade global correlaciona-se com menor força unipodal na fase de balanço da

marcha.

PALAVRAS-CHAVE: EMTI. Equilíbrio. Motricidade Global. Marcha.