-- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

4
PORTO ALECRE -- BRAZ1L Eseriptorio tS n 11 Concorri ia n. G Director: Tácito Pires REDACTOKES I Mil JORNAL DO POVO ANNO II NUMERO 16 A. ssignaturas Anno10§000 | Semestre.. 5J000 * * * * Trimestre... 25500. * * * * Pagamento adiantado Gerente: Vital Baptista Aíministraflor: Felipe ptacfo 29 de Maio de 1904 As nossas associações As personalidades (Continuação) As opiniões, sendo embora os fructos tia bôa vontade, são quasi sempre, senão sempre! o producto da observação uni- lateral dos factos ou das acções. Raramente encontram-se pessoas que despreoccttpadamcnte estudem as ques- tões de interesse geral, que ao se lhe antolhar uma qualquer proposta, um pensamento, vão com o esearpelo da ob- servação, sem entlmsiasmos ou preven- ção, retalhando a carcassa, estudando-a em suas minudencias quer implícitas, quer explicitas e relacionando os prós e contras para depois pezal-os na ba- lança da razão. E quardo alguém desta tempera sur- de e tão excepcional aos olhos dos de- mais que toma as apparencias de um louco, porque a maneira systemiuica de agir, não pôde compenetrar-se facilmente das transformações aconselhadas pelas necessidades múltiplas da vida das as- sociações, necessidades que são como mo- lestias e cada uma das qtiaes precisa de cuidados e de meios curativos espe- eiaes. As opiniões inquebrantaveis, systema- tieas, são o característico das persona- lidades que por isso se fazem intoleran- tes, e no momento em que as condições exigem uma reviravolta na maneira de pensar, uma como desharmouia com a acção passada, a inflexibilidade de me- thodflj director faz uma revolução regres- siva tremenda, que tudo desequilibra, tudo prejudica, tudo enfraquece e, ás vezes, e não raras, tudo mata. A acção intelligente não é systcmati- ca, não é intangivel, é, assiiu se poile dizer, a consciência do momento, e sem ter veleidades autoritarias, apparece nas assembléas, ás vezes, iuexperada- mente, sem séquito de defensores gra- tttitos, consciente de seu valor, com as Srmas de seus dados positivos, com o peso de seus conceitos, com a firmeza de seus argumentos. (guando estas opiniões emergem das assembléas é sempre quando as perso- nalidades começlm a ser funestas. guando estas opiniões, producto de estudos, lefaltam sua voz calma npon- tam os males, as personalidades feridas 11a sua vaidade de zeladoras de velha- |ias, de medidas antiquadas que por se- fem deerepitas não dão frueto, op- põem-lhes a sua popularidade, a sua lorça. Começam então as associações a peri- clitar. As associações conservam seus nomes, não modiãcarájjl seu programma, seus statutos estão incólumes, Intretantol o enthnsialll lüítefeceu 11a quasi totali- 4ade di setlS associados: a associação não vive pelo que vive pelo que toi. (/uai a fflusa deste mal? As personalidades. < > ringue da vi- da à'outr'ora è o SÜgue de gangrena de hoje. Elias não sabiam que no 01- gàuisnti social como no orgaÜlsmó htt- ruauo, a substituição das celolas c u purificação do sangue são eundiçòes pri- marias de vida, e portanto quizeram qu<- as antiga» células >• o cançado san- gue d'otttros tempos, o aliiueiitu-s»1 ainda. As associações tosseà meros gru- pOS de indivíduos reunidos sem um es- copo util, >eui um tini reclamado pelo momento em A se tundam. poderiam -er intangíveis na sua maneira de vida. não o sendo, porém, estão sujeitas a-- transformarei aconselhadas pelos diver- -os pei iode* porque atra\<-—aro. p>-i iodos Assim sendo, pois, a preoccupação intransigente das personalidades que pensam que seu maior mérito reside em serem boxeres sociaes, é immensamante prejudicial e a causa do aniquillamento e da morte de quasi todas as socieda- des. As personalidades tem seus períodos e o seu mérito está em não quererem se perpetuar. Terminando, ás personalidades oftere- ço um conselho e é o seguinte: Medi vosso período de acção até o memento em que quem vos haja sempre ouvido calado levante-se calmo a fazer a pri- meira reclamação, porque dahi por dian- te si não mudardes a rota de vossa ac- ção, tereis de errar. e r o e s mai s m qii modificam -rapte as cau- minaram sua luuda<;âo. Palestras de Dario Elpidio I Ha alguns annos, foi logo após a pa- ciíicação do Estado, tendo a saúde de- pauperada pelas múltiplas e terríveis vicissitudes dessa maldicta lueta de ir- mãos, tive necessidade de abandonar os centros populosos onde o ar (pie se res- pira está envenenado por toda especie de gazes mephyticos, e é portanto in- capaz de auxiliar a cura das moléstias dos orgãos respiratórios. Eu necessitava de' ar, mas ar puro, ar impregnado dos balsamos suaves que a natureza com mão pródiga derramou em nossas dénsissimas tlorcstas e em nossos esníeraldinos varzedos; necessi- tava do ar de vida dos campos, do ar de vida das serras, porque o ar de morte das cidades ameaçava consumar a obra de destruição que as privações, as marchas, os sobresaltos do período de lueta haviam começado. Recommendado por alguns amigos fui para o Chapéo, um dos montes mais bejjbs da Cochilha Grande, onde liospc- dei-me na estancia do capitão Silvano Almeida, um bom sexagenario que nos tempos monarchicos fora celebre cabo eleitoral, liliado ao partido conservador, porém que com as ultimas cambalhotas dos derradeiros tempos d'aquolle regimem que o velho amava sincerameute, não podendo comprehender como a gente bruscamente possa passar de zelador da coròa a ardente defensor do barrete phrygio, resolvera consagrar-se inteira- mente aos seus interesses e a educação das tilhas. E este ultimo trabalho não deveria ser pequeno porque a 1». Perpetua, que assim se chamava sua boa companheira como ella o dizia e eu o creio 1, que- rendo, parece, perpetuar-se como mãe, havia a(fçnas sete annos e contava 51 .itniiis de edade, quando lhe preseit- teára com uma décima quinta .Maria l>igo uma (lecima quinta Maria, por- que o sr, Silvano era pae de 15 tilhas e todos ellas tinham o nome da inái- do Nazareno, secundado por uni outro que as diferençava. Assim a primeira em honra ao pae chamava-.-'- Maria Silvai na, a segunda, como um culto á uo-mo- ria de soa avô materna, 1'. Kosa l'er- petua de Aguiar, chamava-se Mana Ró* sa e itssinii ia o rosário de Matias. ou rosário dc Alijou porque lodfts eram bellas, muito bella-. de Sina belleza ver- dadeua, porque não tinham o e-parti- lho para o-cultar defeitos, nem o de arroz para encobrir nodojis, até a ulti- ma, ISn demoniosinho a que chamavam Maria Perpetua, como unia expatulaçã• por te: alli terminado a série da- Manas. Ma-, faltando destas «sonsas fue v«s não inteiTssnu, esquecia me de que w e a nimba intenção perd<T-me em diva- gações acerca dessa taniilia. mas contai| VO- dos aütadaveis selòe» aili paaaadoí, >• por faso vofl com brevidade para ahi i encaminhar o fio de minha narração. ( Havia quasi um me/, que estava a gozar o trato ameno de meu hospede e a contraliir uma divida das peores daquellas que se não pagam nunca uma divida de gratidão; e tornara-se habito, como iam correndo os mezes quentes, reunir-nos pela tarde cm um vasto terraço que dava para o poente, a perder a vista no longe do horizonte immmenso, quasi sempre rosado e sorri- dente. Era sempre grande a companhia que occupava o terraço; o velho e a Maria Perpetua em con-tante garalhada, qual bando de gaipavas, a D. Perpetua e a Maria Silvana discretas e concentradas, as outras, treze filhas mais ou menos desenvoltas; ás vezes os pretendentes á mão das tres mais velhas, que senta- vam-se ora a olharem a souteira do re- benque que faziam brincar com o do chão, ora perdiam-se na contempla- ção da fumaça de seu cigarro que es- piralada subia no espaço, ou deixavam cahir sobre a promettida a luz mortica e indefinida de uns olhares que, tendo vontade de dizer muito, eram entretanto amordaçados pelo recato oriundo da pu- reza de costumes e da simplicidade de educação.Continua. li-Se ;p aj o s -H Cumprindo o que prometti Km o numero passado, Venho contar aos leitores O que aqui tenho notado. Domingo á tarde mctti-me N'um sebifero /alinho, E fui gagpozo também, Acompanhar um anjinho. La vi tantos desaforos. Mesmo de causar espanto I N'uma festa tão faltada, Como a do Espirim Snnto. Uma d'aqui empurrava, Outra saltava d ali, Era uma pouca vergonha. Como igual, eu nunca vi! Que namoro cncándaloso! Vi uma dengosa mocinha, Fazer o seu fi rapado. Beijar 11a santa pombinha. Nunca vi, «cruj|'cotÓh| Namorado tão coio! O.s Sá» (ComlttjSo) Sim, sim. sei, disse o velho e chegando á janella gritou: Joaquim! ó Joaquim' Prompto, senhorl respondeu um ereailo, á porta e de-cobrindo-se res- peitositmente. Vai a casa do seu Sá, di-sc o pae de Rosa, mas o ipie fazes, toma sentido no que vou te dizer: Olha bem. não faças algumas da- tuas, vai eha- mar o -• n Sã. porém é o sen chris- tão! Compreliendo, seiilior. retorquio o rapaz. hiz-lhe que Veiiltã talar-me para tratarmos ilo casaiiKjiito delir com a me* nina íi>-a. o »jue?! prgttntou o rapaz, pois a menina vai cãsar*sc cora o seu $úrh>~ts- íãof 1' 111 honxiii leio!... A menina asísim quer. disse o pai Seemquanto Joaquim -aliia. «» velho ficou paralnsando a inaneua pela qual havia d'- celebrar o •asamento da filha. ¦loaqnim diritriu—• para a igreja, onde 0 sacbristáo «•.viip.tva-se em preparar o vinho e mai- nlrnsiUos da mi-sa. Ao Vir o criado de Kosinha. pei ^untou: t) que desejas? Vens te contes- -ar ? ²Nada, nada, respondeu Joaquim, vim chamai-o por parte de meu amo que quer abreviar o casamento da me- nina Rosa eom o senhor. ²Commigo? interrogou o sachristão, que insensivelmente deixou cahir ao chão tudo que tinha ás mãos, derramando o vinho do galheteiro sobre as botinas. ²Com certeza! disse Joaquim, pois o senhor não é o único sacliristCio? ²Sou, respondeu elle e ajoelhando- se ante a imagem de S. Benedicto, disse com religioso entonação: Todas as vezes que Rosa vinha ouvir a missa eu lhe dirigia um olhar todo de amor, e hoje! por teu grande milagre, eu tenho a mão de Rosa, a moça mais guapa da villa. Milagroso S. Benedicto, juro que o pri- meii;3 filho do meu matriinonio coin Rosa liade chamar-se Benedicto!... O escravo de Thomaz não podendo conter o riso, soltou uma gostosa garga- lhada e, sahindo appressado pela porta da sachristia, monologou: ²Minha senhora moça está douda, casar com o sachristão?! Muito tempo havia que elle babava- se pelos lindos olhos da menina Rosa, de maneira que, ao receber aquelle in- esperado convite, ficou de tal fôrma ata- rantado que paramentou-se com as ves- tes de ajudar a missa e, depois de ha- ver posto fóra da igreja algumas velhas beatas, fechou as portas, dizendo: Vão pV o diabo que os carregue! As de- votas ao verem aquellas maneiras bru- taes do sachristão persignaram-se e mur- muraram orações, julgando que o demo- nio estivesse hospedado no corpo do po- bre homem. 'uando Joaquim chegou a casa, seu seiilior perguntou: Então lalaste mesmo ao christão 011 foi com o outro?... ²Foi mesmo com o sachristão, disse Joaquim, julgando ter cumprido fielmente sua incumbenciii. Chegado o vigário á igreja e vendo-a fechada, notando ao mesmo tempo a Su- sencia do leu ajudante, consultou o re- logio e ticou de tal maneira colérico que esteve em risco de arrancar os poucos fios de cabello que lhe restavam na murcha cabeça. ²Patife! vociferava o padre, não tarda a hora da missa e o hiltrc não está! Hoje faço-lhe as costellas em pe- daços' Mal h:ivia acabado do falar contra o sachristão, olha para a praça e a este indo em direoção á casa de Rosa. Vou buscal-o. disso o roupota. sa- hindo de tal forma aborrecido e cego de raiva que dando uma topada em uma pedra calão sola e salto da botina. ²Mil raios te partam, maldicto sa- christão, e mesmo uaquelle estado ridi- culõ bom as botinas cm fôrma de po- laiua "deitou a correr em perseguição do sachristão, que ao vid o naquclle estado disse conisigo: (Querem vér que o padre tem pretenções á menina Rosa e vem me dar pan uda? Assim pensando o sachristão augmentou a força da cor- rida de maneira que ambos chegariam qu»si ao mesmo tempo, si o padre não tivesse que attemler aos fragmentos das botinas. fazer aqui de-graçado? -, quasi pondo o- bófes im um vidr» de menos a força da carreira ha- í»iü a meniua ilosa, ixw •nusíiro. Que Vèns inqueriu O padl l»eia liooea v. < nos o«:ulos. pois a via-o feito pegder. - Oasar me coii pondeu o sacliristâ Está louco, disse pa« A porta da sala abriu--e e ambos en- tranttn mai.- niorto> do qu>' vii"-. de- vido á corrida que tinham dado. Bosa ao \er aquella- duas figuras ex- qtiisitas ergueu-se do sofá, e cumpri- nienlando-—. di-s<-: Meu pai foi de* veras ap|-re-sado em reaii<ar o casa- uieut»»...

Transcript of -- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

Page 1: -- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

PORTO ALECRE -- BRAZ1L

Eseriptorio

tS n 11 Concorri ia n. G

Director: Tácito Pires

REDACTOKES

I Mil

JORNAL DO POVO

ANNO II — NUMERO 16

A. ssignaturas

Anno 10§000 | Semestre.. 5J000* * * * Trimestre... 25500. * * * *

Pagamento adiantado

Gerente: Vital Baptista

Aíministraflor: Felipe ptacfo

29 de Maio de 1904

As nossas associações

As personalidades

(Continuação)

As opiniões, sendo embora os fructos

tia bôa vontade, são quasi sempre, senão

sempre! o producto da observação uni-

lateral dos factos ou das acções.

Raramente encontram-se pessoas quedespreoccttpadamcnte estudem as ques-tões de interesse geral, que ao se lhe

antolhar uma qualquer proposta, um

pensamento, vão com o esearpelo da ob-

servação, sem entlmsiasmos ou preven-

ção, retalhando a carcassa, estudando-a

em suas minudencias quer implícitas,

quer explicitas e relacionando os próse contras para depois pezal-os na ba-

lança da razão.

E quardo alguém desta tempera sur-

de e tão excepcional aos olhos dos de-

mais que toma as apparencias de um

louco, porque a maneira systemiuica de

agir, não pôde compenetrar-se facilmente

das transformações aconselhadas pelasnecessidades múltiplas da vida das as-

sociações, necessidades que são como mo-

lestias e cada uma das qtiaes precisade cuidados e de meios curativos espe-

eiaes.

As opiniões inquebrantaveis, systema-

tieas, são o característico das persona-lidades que por isso se fazem intoleran-

tes, e no momento em que as condições

exigem uma reviravolta na maneira de

pensar, uma como desharmouia com a

acção passada, a inflexibilidade de me-

thodflj director faz uma revolução regres-

siva tremenda, que tudo desequilibra,

tudo prejudica, tudo enfraquece e, ás

vezes, e não raras, tudo mata.

A acção intelligente não é systcmati-

ca, não é intangivel, é, assiiu se poiledizer, a consciência do momento, e sem

ter veleidades autoritarias, apparece

nas assembléas, ás vezes, iuexperada-

mente, sem séquito de defensores gra-tttitos, consciente de seu valor, com as

Srmas de seus dados positivos, com o

peso de seus conceitos, com a firmeza

de seus argumentos.

(guando estas opiniões emergem das

assembléas é sempre quando as perso-nalidades começlm a ser funestas.

guando estas opiniões, producto de

estudos, lefaltam sua voz calma npon-

tam os males, as personalidades feridas

11a sua vaidade de zeladoras de velha-

|ias, de medidas antiquadas que por se-

fem deerepitas já não dão frueto, op-

põem-lhes a sua popularidade, a sua

lorça.

Começam então as associações a peri-clitar.

As associações conservam seus nomes,

não modiãcarájjl seu programma, seus• statutos estão incólumes, Intretantol o

enthnsialll lüítefeceu 11a quasi totali-

4ade di setlS associados: a associação

já não vive pelo que vive pelo quetoi.

(/uai a fflusa deste mal?

As personalidades. < > ringue da vi-

da à'outr'ora è o SÜgue de gangrenade hoje. Elias não sabiam que no 01-

gàuisnti social como no orgaÜlsmó htt-

ruauo, a substituição das celolas c u

purificação do sangue são eundiçòes pri-marias de vida, e portanto quizeram

qu<- as antiga» células >• o cançado san-

gue d'otttros tempos, o aliiueiitu-s»1 ainda.

As associações sé tosseà meros gru-

pOS de indivíduos reunidos sem um es-

copo util, >eui um tini reclamado pelomomento em A se tundam. poderiam-er intangíveis na sua maneira de vida.

não o sendo, porém, estão sujeitas a--

transformarei aconselhadas pelos diver--os

pei iode* porque atra\<-—aro. p>-i iodos

Assim sendo, pois, a preoccupaçãointransigente das personalidades que

pensam que seu maior mérito reside em

serem boxeres sociaes, é immensamante

prejudicial e a causa do aniquillamento

e da morte de quasi todas as socieda-

des.

As personalidades tem seus períodose o seu mérito está em não quereremse perpetuar.

Terminando, ás personalidades oftere-

ço um conselho e é o seguinte: Medi

vosso período de acção até o memento

em que quem vos haja sempre ouvido

calado levante-se calmo a fazer a pri-meira reclamação, porque dahi por dian-

te si não mudardes a rota de vossa ac-

ção, sõ tereis de errar.

e r o e s

mai s m

qii

modificam -rapte as cau-

minaram sua luuda<;âo.

Palestras de Dario Elpidio

I

Ha alguns annos, foi logo após a pa-ciíicação do Estado, tendo a saúde de-

pauperada pelas múltiplas e terríveis

vicissitudes dessa maldicta lueta de ir-

mãos, tive necessidade de abandonar os

centros populosos onde o ar (pie se res-

pira está envenenado por toda especie

de gazes mephyticos, e é portanto in-

capaz de auxiliar a cura das moléstias

dos orgãos respiratórios.

Eu necessitava de' ar, mas ar puro,

ar impregnado dos balsamos suaves que

a natureza com mão pródiga derramou

em nossas dénsissimas tlorcstas e em

nossos esníeraldinos varzedos; necessi-

tava do ar de vida dos campos, do ar

de vida das serras, porque o ar de

morte das cidades ameaçava consumar

a obra de destruição que as privações,as marchas, os sobresaltos do períodode lueta haviam começado.

Recommendado por alguns amigos fui

para o Chapéo, um dos montes mais

bejjbs da Cochilha Grande, onde liospc-

dei-me na estancia do capitão Silvano

Almeida, um bom sexagenario que nos

tempos monarchicos fora celebre cabo

eleitoral, liliado ao partido conservador,

porém que com as ultimas cambalhotas

dos derradeiros tempos d'aquolle regimem

que o velho amava sincerameute, não

podendo comprehender como a gente

bruscamente possa passar de zelador da

coròa a ardente defensor do barrete

phrygio, resolvera consagrar-se inteira-

mente aos seus interesses e a educação

das tilhas.

E este ultimo trabalho não deveria

ser pequeno porque a 1». Perpetua, que

assim se chamava sua boa companheira

como ella o dizia e eu o creio 1, que-

rendo, parece, perpetuar-se como mãe,

havia a(fçnas sete annos e já contava

51 .itniiis de edade, quando lhe preseit-

teára com uma décima quinta .Maria

l>igo uma (lecima quinta Maria, por-

que o sr, Silvano era pae de 15 tilhas

e todos ellas tinham o nome da inái- do

Nazareno, secundado por uni outro que

as diferençava. Assim a primeira em

honra ao pae chamava-.-'- Maria Silvai

na, a segunda, como um culto á uo-mo-

ria de soa avô materna, 1'. Kosa l'er-

petua de Aguiar, chamava-se Mana Ró*

sa e itssinii ia o rosário de Matias. ou

1» rosário dc Alijou porque lodfts eram

bellas, muito bella-. de Sina belleza ver-

dadeua, porque não tinham o e-parti-

lho para o-cultar defeitos, nem o |õ

de

arroz para encobrir nodojis, até a ulti-

ma, ISn demoniosinho a que chamavam

Maria Perpetua, como unia expatulaçã•

por te: alli terminado a série da-

Manas.

Ma-, faltando destas «sonsas fue v«s

não inteiTssnu, esquecia me de que w

e a nimba intenção perd<T-me em diva-

gações acerca dessa taniilia. mas contai|

VO- dos aütadaveis selòe» aili paaaadoí,>• por faso vofl com brevidade para ahi

i encaminhar o fio de minha narração.

( Havia já quasi um me/, que estava a

gozar o trato ameno de meu hospede e

a contraliir uma divida das peores —

daquellas que se não pagam nunca —

uma divida de gratidão; e tornara-se

habito, como iam correndo os mezes

quentes, reunir-nos pela tarde cm um

vasto terraço que dava para o poente,a perder a vista no longe do horizonte

immmenso, quasi sempre rosado e sorri-

dente.

Era sempre grande a companhia queoccupava o terraço; o velho e a Maria

Perpetua em con-tante garalhada, qualbando de gaipavas, a D. Perpetua e a

Maria Silvana discretas e concentradas,

as outras, treze filhas mais ou menos

desenvoltas; ás vezes os pretendentesá mão das tres mais velhas, que senta-

vam-se ora a olharem a souteira do re-

benque que faziam brincar com o pódo chão, ora perdiam-se na contempla-

ção da fumaça de seu cigarro que es-

piralada subia no espaço, ou deixavam

cahir sobre a promettida a luz mortica

e indefinida de uns olhares que, tendo

vontade de dizer muito, eram entretanto

amordaçados pelo recato oriundo da pu-reza de costumes e da simplicidade de

educação. Continua.

li-Se ;p aj o s

-H

Cumprindo o que promettiKm o numero passado,Venho contar aos leitores

O que aqui tenho notado.

Domingo á tarde mctti-me

N'um sebifero /alinho,

E fui gagpozo também,

Acompanhar um anjinho.

La vi tantos desaforos.

Mesmo de causar espanto I

N'uma festa tão faltada,

Como a do Espirim Snnto.

Uma d'aqui empurrava,

Outra saltava d ali,

Era uma pouca vergonha.

Como igual, eu nunca vi!

Que namoro cncándaloso!

Vi uma dengosa mocinha,

Fazer o seu fi rapado.

Beijar 11a santa pombinha.

Nunca vi, «cruj|'cotÓh|

Namorado tão coio!

O.s Sá»

(ComlttjSo)— Sim, sim. já sei, disse o velho e

chegando á janella gritou: Joaquim! ó

Joaquim'

Prompto, senhorl respondeu um

ereailo, á porta e de-cobrindo-se res-

peitositmente.Vai a casa do seu Sá, di-sc o pae

de Rosa, mas vê lá o ipie fazes, toma

sentido no que vou te dizer: Olha bem.

não faças algumas da- tuas, vai eha-

mar o -• n Sã. porém é o sen Sá chris-

tão!

Compreliendo, seiilior. retorquio o

rapaz.

hiz-lhe que Veiiltã talar-me paratratarmos ilo casaiiKjiito delir com a me*

nina íi>-a.

o »jue?! prgttntou o rapaz, pois a

menina vai cãsar*sc cora o seu $úrh>~ts-

íãof 1' 111 honxiii leio!...

A menina asísim quer. disse o pai

Se emquanto Joaquim -aliia. «»

velho ficou paralnsando a inaneua pela

qual havia d'- celebrar o •asamento da

filha.

¦loaqnim diritriu—• para a igreja, onde

0 sacbristáo «•.viip.tva-se em preparar o

vinho e mai- nlrnsiUos da mi-sa. Ao

Vir o criado de Kosinha. pei ^untou:t) que desejas? Vens te contes-

-ar ?

Nada, nada, respondeu Joaquim,vim chamai-o por parte de meu amo

que quer abreviar o casamento da me-nina Rosa eom o senhor.

Commigo? interrogou o sachristão,

que insensivelmente deixou cahir ao chãotudo que tinha ás mãos, derramando ovinho do galheteiro sobre as botinas.

Com certeza! disse Joaquim, poiso senhor não é o único sacliristCio?

Sou, respondeu elle e ajoelhando-se ante a imagem de S. Benedicto, dissecom religioso entonação: Todas as vezes

que Rosa vinha ouvir a missa eu lhedirigia um olhar todo de amor, e hoje!

por teu grande milagre, eu tenho a mãode Rosa, a moça mais guapa da villa.Milagroso S. Benedicto, juro que o pri-meii;3 filho do meu matriinonio coin Rosaliade chamar-se Benedicto!...

O escravo de Thomaz não podendoconter o riso, soltou uma gostosa garga-lhada e, sahindo appressado pela portada sachristia, monologou:

Minha senhora moça está douda,casar com o sachristão?!

Muito tempo havia que elle babava-

se pelos lindos olhos da menina Rosa,de maneira que, ao receber aquelle in-

esperado convite, ficou de tal fôrma ata-

rantado que paramentou-se com as ves-

tes de ajudar a missa e, depois de ha-

ver posto fóra da igreja algumas velhasbeatas, fechou as portas, dizendo: Vão

pV o diabo que os carregue! As de-votas ao verem aquellas maneiras bru-

taes do sachristão persignaram-se e mur-

muraram orações, julgando que o demo-

nio estivesse hospedado no corpo do po-bre homem.

'uando Joaquim chegou a casa, seu

seiilior perguntou: Então lalaste mesmo

ao Sá christão 011 foi com o outro?...Foi mesmo com o sachristão, disse

Joaquim, julgando ter cumprido fielmente

sua incumbenciii.

Chegado o vigário á igreja e vendo-a

fechada, notando ao mesmo tempo a Su-

sencia do leu ajudante, consultou o re-

logio e ticou de tal maneira colérico queesteve em risco de arrancar os poucosfios de cabello que lhe restavam na

murcha cabeça.Patife! vociferava o padre, não

tarda a hora da missa e o hiltrc não

está! Hoje faço-lhe as costellas em pe-daços'

Mal h:ivia acabado do falar contra o

sachristão, olha para a praça e vé a este

indo em direoção á casa de Rosa.

Vou buscal-o. disso o roupota. sa-

hindo de tal forma aborrecido e cego

de raiva que dando uma topada em uma

pedra calão sola e salto da botina.Mil raios te partam, maldicto sa-

christão, e mesmo uaquelle estado ridi-

culõ bom as botinas cm fôrma de po-laiua

"deitou a correr em perseguição do

sachristão, que ao vid o naquclle estado

disse conisigo: — (Querem vér que o

padre tem pretenções á menina Rosa e

vem me dar pan uda? Assim pensandoo sachristão augmentou a força da cor-

rida de maneira que ambos chegariam

qu»si ao mesmo tempo, si o padre não

tivesse que attemler aos fragmentos das

botinas.

fazer aqui de-graçado?-,

quasi pondo o- bófes

im um vidr» de menos

a força da carreira ha-

í»iü a meniua ilosa, ixw

•nusíiro.

— Que Vèns

inqueriu O padl

l»eia liooea v. <

nos o«:ulos. pois a

via-o feito pegder.- Oasar me coii

pondeu o sacliristâ

Está louco, disse pa«

A porta da sala abriu--e e ambos en-

tranttn mai.- niorto> do qu>' vii"-. de-

vido á corrida que tinham dado.

Bosa ao \er aquella- duas figuras ex-

qtiisitas ergueu-se do sofá, e cumpri-

nienlando-—. di-s<-: Meu pai foi de*

veras ap|-re-sado em reaii<ar o casa-

uieut»»...

Page 2: -- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

*

O EXEMPLOO padre ouvindo as palavras de Sosa

não vascillou em acreditar no casamentodo seu ajudante.

Mais pressa tenho eu mesmo, disseo sachristão assim com certo ar de apai-xonado e chegando-se para Rosa tomouuma posição de aetor trágico e excla-mou: — Ah! menina, ha quanto tempo omeu peito bate por vós com mais forçaque o próprio sino grande nos dias denovena. Os vossos olhos mais vivosdo que a luz da aurora, as vossas so-brancelhas mais escuras que o.São Be-nedicto fazem-me padecer mais do queo pallido Nazareno padeceu...

O padre saccou a caixa de rape esorvendo duas gostosas pitadas, exclamouenthusiasmado:

Bravo! tens aprendido bastantecomigo...

Eosa, mirando bem o padre e vendo-o sem um vidro nos óculos e com asbotinas todas escangalhadas, julgou queelle tivesse enlouquecido bem como osachristão, e gritou:

Saiam, senhores!Sahir? retorquio o sachristão meio

embasbacado e arregalando os olhos.Sim, continuou Rosa, com que di-

rcito sahc-se o senhor com tamanho dis-parate. Estão doudos o senhor e seusachristão?

Com o direito daquelle que embreve vai ser o seu esposo e não édoudo.

Mau, mau, disse o padre procu-rando a porta para sahir.

Thomaz ouvindo aquella forte alter-cação, chegou & sala e vendo o padre eo sachristão perguntou-lhes: O que de-sejam?

O senhor mandou chamar-me paradesposar sua filha: aqui estou.

Eu? interrogou Thomaz, vocês es-tão doudos!

Doudo está você, disse o sachristão,já meio agastado com pândega que iacheirando mal.

Pois bem, disse Thomaz, agoravou busar a cláusula do casamento.

Seu pae é pagodista, exclamou osachristão, vendo o velho sahir.

Aqui está, disse Thomaz penetran-do na sala, e erguendo um grosso rabode tatu, principiou a destribuir lamba-das entre o sachristão e o padre quefoi refugiar-se sob o sofá!

Joaquim, ouvindo a berraria do sa-christão, chegou á sala e aquelle ao vel-o gritou:Sr. Thomaz, pare a paueadana!Este maltlicto rapaz «Io diabo é que foime chamar, dizendo que a seu mau-dado...

Como? interrogou Thomaz, sus-tendo as pancadas

Sim, o senhor disse que chamasseo sachristão!

Não era o sachristão, grande idiota,disse Thomaz, mandei chamar o seu Sá,que correu feito christão, nas cavalha-das.

Rosa soltou uma gargalhada o que tezo padre desapontado sahir de sob o sota,todo se cocando, devido ás lambadas(pie ainda lhe chiavam nas costas.

Desculpem, meus senhores a surraque levaram.

Não ha remédio senão desculpardisse o sachristão, torcendo-se todo.

Maldicto calembourg, exclamou opadre dando voltas á chave da porta, e,Banindo, perguntou an seu ajudante:

Qne tal a sova?Mal.lictos sejam os Sás, murmurou

o sachristão. D. M.

tigo em que põe em evidencia os servi-ços prestados pelo uosso illustre con-terraneo para a extineção da escrava-tura no Brazil.

Agradecendo a vista do collega por-to alegrense desejamos-lhe longa vidaem sua nova phase:

A Stella âltalia, semanário italiano,que aqui se publica assim se expressousobre o nosso reapparecimcnto:

«Recebemos o n. 14 da folha localO Exemplo, que em sua pagina de hon-ra stampou o retrato do dr. AurélioVirissimo de Bittencourt, secretario dointerior.

A O Exemplo, que lucta estrenuamen-te pelo alevantamento moral da raçanegra, ás nossas cordeaes saudações.»

0 pau da corticeira(Reverendissimo plagio)

/] vida è como uma ilha fluetuante

(Damasceko Vieira, soneto)

A vida c como o pau da corticeiraque o enxurro da estrada leva á praia..onde alfim vae parar muita cisqueirapor conduetos iguaes, da mesma laia..

Ora vaga o tal pau da praia a beira,ora volve na vaga que se espraia. ..Ora vae, ora vem, como a graudaia,como um brinco que é! Que brincadeira..

Arrebatado o pau aíTronta irado revolto oceano... ao mar se atirac quer vencer a onda que rccrcsce.. .

Mas em meio da rápida viagemencontra um sorvedouro, uma vorageinonde todo se vae, desapparecc!

Janeiro—«104.M.

Alvejando

este phenomens singular estudem suascausas, pensem em suas conseqüênciase digam-me si é natural que isto assimcontinue, si e bello termos todos os diasde ver pães e mães morrerem desespe-rados na incerteza de um animo paraseus filhos.

Não, isto não pôde continuar assim,é preciso que se faça alguma cousaíio sentido de melhorar a3 condiçõesdo nossos. F.

Como nos receberamA Ordem diário que se publica em

Jagiiarão. assim falia de nos:O Exemplo. No dia 13 do corrente

reappareceu em Porto Alcgiv o perio-dit-o cuj» titulo sorve-nos de epigraphe.

São seus directores os cidadãos Eepe-ridiãn Calisto c Aleibiades Azeredo d<w»Santos; gerente Viial Baptista; e admi-ojatradro Felippe Eustaehio.

Na 1*. pagina estampa o retrato donosso distineto conterrâneo e collega daimprensa unente-coronel Auivlio Viris-simo de Bittencourt, digno secretario dobenemérito presidente do Estado Dr.Borges de Medeiros.

Acompanha esse retrato om ura ar-

Desta vez, bellas leitoras.Não tereis os meus dislatesPois não obtive um cantínhoOnde rnetter meus Tomates.

Pifano Cimrjuarino.

O Mariano ê morto. Rezemos unipater e unia Ave Afaria pelo descançode sua alma que, de certo, como a dequasi todos nós, ella disso bem preci-sara.

Pobre rapaz! passou pela vida comoo pescador somnolcnto, que, sentado á pou-pado seu barco, entregue á corrente quedesliza subtil, dominando vau indo porentre as ribas da costa em direcção aomar, sem disto se aperceber, e ao açor-dar encontra-se desesperado nas águaslargas do oceano.

o Mariano, dormitando á poupa dobarquinho de sua existência a que cha-111011 — Prazer, somente acordou quan-do já cngolphado uo oceano da dor, sen-tia a morte, prestes. Então procuroudesesperado voltar ás plagas donde acorrente traiçoeira das vississitudes ha-via arrastado o barquinho de sua vida.Era tarde, porém. A tempestade finalnão tardaria.

E assim morreu o Mariano, nialdi-zendo o que elle tantas vezes abençoa-ra — a despreocupação do futuro — obello — Deus dará — com que muitagente justifica o dcsregraniento de hoje.

.Mariano morreu Boffrcndo duplamenteporque era pae e deixou cinco tilho naorphandade. E quem não soSrerá, mor-rendo, embora tendo uma fortuna a li-gar. quando é pae?

Elle era pae. como vos disse, e maisque i?so legava á seus lillio> 0 que le-gani a niòr parte dos proletários — só-mente carências; e levava a certeza,pois, já iiingis-tii se illude. de que a es-tas crianças não restaria o bom auxilioda caridade publica, de para seus pe-quenos lilhos se não aluiriam aa portasdos asylos.

E a amargura deste pae foi grandee será grande o sofirimento de quantosmorrerem como elle, porque a caridadetambém escolhe a quem estende a iuá>>.Os que estão baixo são cujos e a cari-dade não quer, nem deve emporcalhar-se.

Ha muitos asylos de orphâos, é certo,mas em todo ellçí ainda não vi oiphãospretos e. nâo posso comprehcnder comouào sendo perpetua a vida dos homense das mulheres de cor preta não mor-rem >»s que são pães.

E* necessário que os nossos observem

Q;uebwa cabeçaA concurrencia de decifradores foi

pequena, apenas quatro aqui apparece-ram, só quatro fizeram a sua apresen-tação! Tenho entretanto muito prazerem conliecel-os, srs. Modesto, Pif-Paf,Lenoel e a exma. sra. Nhanlianzinha,que não obstante parecer-me um Nhô-nhôsinho, sempre o pseudonymo lhe va-leu de algo porque em consideraçãopublico a lista de decifrações que clie-gou com perto de G horas de atrazo.

Oito foram as questões offerecidas eninguém as decifrou todas, nenhuma po-rem deixou de ter decifrador. Modestoe Pif-Paf decifraram 7 cada um; Le-noel c Nlianhanzinha 6.

As decifrações eram as seguintes:Das Tiburcianas —- Solido, larada,

compaixão, jacimo; da abreviada — bi-duo; das Usadas — satira-sara, rosa-risota; do enigma — comoro.

Para hoje:CHARADAS

Extermine e vá contente conisigo mos-mo —2 —1.

Lettra de pedra! tenho medo—1—1.Pif-Paf.

E' negro o cabelio. Que derribada!2.

Modesto,

Sobre a pedra apurado trabalho —3-1.

o personagem bíblico era homem dejogo-1 7,-2'...

Prima não tem valor quando as-seiada—2—2.

Homem a mulher está na cidade —1 — 3

Inerte temos pedra tina—1—1.Alem. derepente; vi .> animal bravio

— 1-2.Prado Lima.

Ante uma rosaAo sympathico.

Depois que recebi a tua rosaPicou meu coração enibriaganteEm segredo sorvendo a cada instanteA amargura dessa jtctala mimosa.

A alegria que brilhava ufanosa.Tornando-mc a vida fulgurante,De tuas pbrases a amargura deliranteTransformou cm negro tédio á desditosa.

K eu, ao vèr pender cmmurchecidaEssa seiva que alimenta a humanidade,Esta prece por mim foi repetida:

Pcrmitta que no turbilhão da sociedadeEssa mão que eu hoje chamo de queridaNunca use commigo a - falsidade.

Repita.

TIPOS1

Sempre que vejo o Silvestre,Vou dizendo: Vejam so!Não ha no globo terrestreum mais completo sooj!

As {XM-nas — ah! permlongo!parccicni querer quebrar,cabecinha de jwrongo...Soco. não ha que tirar!

VA

Hotas semanaes"Club Recreativo Viamo-

nense. — Na visinba villa de Via-mão, sabbado, 4 de junho, esta socieda-de realisará a cerimonia do baptismode seu estandarte, levando a effeito, ánoite um baile, que pela animação quenota-se em seus preparativos, prometteser uma festa digna dos foros de

"que

goza o club.Tocando nos festejos a excellente

Banda Musical Viamonense, dirigidapelo nosso dedicado amigo SaturninoAntônio da Fonseca.

São directores das festas o sr. LúcioGodoy de SanfAnria e a senhorita Ma-ria da Gloria da Silveira e padrinhosdo estandarte o sr. Nodario CaetanoGomes e a distineta senhorita AmericaFortunata dos Santos, filha do nossoamigo Franklin Flores dos Santos.

Associação Christã de Mo-ços. — Esta sociedade realisará, ama-nhã, uma das suas apreciáveis conferen-cias, em sua sede, á rua dos Andradas11. 145.

Partida. — Ao nosso escriptorioveio trazer suas despedidas, o nosso ami-go Antonino Pio Arara, que seguiu a16 do corrente para a Capital Federal.Feliz viagem é o que lhe desejamos.

Os que se finam. — Deu-senesta capital o fallecimento da respeita-vel sr.a d. Alzira Mendes da Silveira,mãe do nosso amigo Valerio Américoda Silveira e do sr. Bento Américo daSilveira.

As cerimonias do enterraniento, queteve logar a 22 do corrente, foram as-sás concorridas, fazendo-se representai-a nossa redacção.

A 23 do corrente foi sepultadoo cadáver da inditosa seuhorista MariaJosé Gonçalves Jardim, prima-irmá donosso amigo Agostinho Ferreira dosSantos.

O feretro que sahiu da residência donosso amigo Lamberto de oliveira por-quem foi educada a intbrtunada moça,foi conduzido á mão até Igreja do Rosa-rio e desta á praça do portão, por grau-de numero de cavalheiros entre os quaesrepresentantes da nossa folha.

Condolências.Mariano Ribeiro, geralmente co-

nhecido pela affabilidade de seu gênioe que exercia a profissão de pintor, tal-leceu á 23 do corrente, sendo sepultadoa expensas de seus amigos e conheci-dos.

ldsto se encarregou o sr. João Auto-nio Dias (João Victorilío) que, abrindouma Bubscripção, conseguiu angariar aimportância de 65$000 rs., inclusive17*300 que toi adquirida pelo sr. An-tonio Corrêa entre seus collegas da Fa-brica Progresso e Industrial.

Feita as despezas do sepultamento osaldo desta quantia foi entregue á ta-milia <lo morto.

Nossos pezames.Enfermos. - Desde alguns dias

acha-se gravemente enferma a distinetajovem D. Honorlua de Oliveira

Pelo seu restabelecimento fazemos sin-ceros votos.

Foi iramos de registrar o restabe-lecimcnto do nosso bom amigo Fran-cisco de Paula Vieira.

l>c passeio. - Acha-se entreu.'.s o conceituado cidadão residente noRio Grande, Toldas de Azamluija. emcompanhia da sua exma. família.

Feliz estada entre nós desejamos aosdlstlutinctos visitantes.

BccebcmOS. - De Pelotas doisopusculos e um avulso contendo um dis-curso, que nos enviou o talentoso e va-lente batalhador pelo levantamento mo-ral de nossos irmãos, Juvenal Augustoda Silva.

Da - Hibliotheca Publica de Pe-lotas, um atteneioso cartão agradecendo-nos a remessa de noa» molesto jornal,cujo vem sssignado pelo seu diguo bi-blioteeario Hooorato Soares.

l»a distineta e antiga «S. B. D.Floresta Aui-ora». desta capital, um of-fieio aecusando o recebimento de nossafolha.

A todos nossos agradecimentos.Praça ilo louros. — Para a

quadrilha dirigida |>clo espada Cuchrtac que actualmonte tral>alh.i em Pelo-

Page 3: -- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

O EXEMPLOtas, dar-se-a brevemente nesta capitalcomeço a construcção de um circulo, noterreno existente á rua da Concórdiaesquina da Republica.

Festas do Espirito Santo. —Como esperava-se, teve deslumbrante im-ponencia os festejos em louvor do Di-vino Espirito Santo, terminando hojecom as festas á Trindade, que consta-rão de missa solemne, ás 10 horas damanhã, pregando ao Evangelho o padreHypolito Costabile, e á noite, leilão deoffertas, cinematographo e 'fogos de ar-teflcio.

Procedimento condemna-vel. — O inspector da guarda admi-nistrativa, que collocaram na noite de 22do corrente, por occasião tios festejosao Divino, á porta dn Império afim deimpedir a agglomeração de gente queinterceptasse a passagem para o templo,apezar do caminho estar tranco, enten-deu de exercer, a sua autoridade man-qué, sobre as pessoas que, a seu talantelhe pareceram não valerem a menorconsideração.

Assim é que fez sahir de per meiodas demais senhoras que ladeavam aentrada da capella, uma senhora quetinha em sua companhia duas filhinhase uma moça de origem allemão, cujaordem o inspector impoz e fez obede-cer grosseira e estupidamente, puxandopelo bracinho uma das crianças; vistoter-lhe sido observado, pela senhora, quedesceria, caso fossem obrigadas a desce-rem as demais que ali se achavam. Oque não se deu.

E' balda velha desses mantenedoresda ordem publica, serem rigorosos ecruéis só com os fracos e indefesos, poisse a ordem era de ninguém permanecernas escadas do império, o arroganteinspector deveria evacual-a de todo, fa-zendo sahir também graiiâas enchape-ladas que lá ficaram altaneiras, zom-bando da sua petulância ou indilleren-tes á sua «cortezia».

Não acreditamos; que tão deprimenteselecçâo em uni lugar publico, tenhasido emanada de autoridades republi-canas, principalmente tratando-se de umafesta que para sua realisação sahiu apeditorio uma bamloiru, que, symboli-sando a igualdade na fé christá, entroutanto na casa do rico como na dopobre.••Ifecreio da» Cinco'* — A 5de Junho próximo, será empossada a di-rectoria desta sociedade, etleetuaiido-seneste dia o baptismo de seu estandarte,do qual serão paranymplios o nossoamigo Cândido Rodrigues e a senhoiitaSvlvita Guedes.

Festa de S. I*e<lro. — Teveinicio a 25 do corrente o peditorio pa-ra a fesa de S. Pedro, dirigido critério-samento pelo nosso amigo José IgnacioFirmiano,

J?ava t»ir

ImpossívelQueres que te aborreça: Pedido vão.Não esperes jamais este anhclo teu,Pois é tão difficil isto como o ecoVir cullocar-se sobre a tua máo.

E' difficil como o negro escorpiãoViver .sem rojar-sc no po em que nasceu,Como sorrir-sc cm frente ao niausuléoDutiipac.duina mãe, da noivaoudum irmão.

Assim como é iniiwssivcl o que digo,E' imjioivsivcl tua louca pretençãoQue entre lagrimas a tremer maldigo,

Quando mais quente sinto esta paixãoQue cm Vez de abominar, eu so bcmdigoApezar de gangrenar-me o coração.

21—j —19°4-li. Costa.

Calendário socialFizeram annos: a 2-1. a exma. sra. <l.

Maria Leopoldina Torres, respeitável|irog<*nitora do nus.so amigo ÀfTonso JoséTorres; a 25, a exma. sra, d. Maria daGloria Ijuilião «le Bittencourt, digna es-posa do nosso amigo dr. Aurélio Júnior,integro juiz districtal desta capital, eo sr. Gaspar Daisou faz annos boje asra. d. Maiia Julia Kggurs. pnigenitorado nosso amigo Antonino Pio Arara.

Discípulo: — O que quer dizer apalavra «periphrase» ?

Professor: — «Periphrase»... é sim-plesmente um cyclo circumlocutorio epleonastico ou uma sonoridade oratóriacircumscrevendo um átomo de idealida-de perdida na profundeza verbal.

Lê-se em um jornal muito sério emuito bem redigido de Pernambuco,aproposi.to de um naufrágio:

Os únicos passageiros que ião abordo eram o sr. Buarque Martins, aoqual pertenciam três quartas partes docarregamento e a mulher do comman-dante.

Um pobre marido, victima da bilisde sua rabugenta esposa, acorda, ás 2horas da manhã, em sobresalto, ao sen-tir nos ouvidos o resmungar da suacara metade.

Senta-se na cama e pergunta pachor- |rentamente -.

Tu estás ainda a ralhar, ou já ¦estás a ralhar?

Entre maridos. 'Minha mulher tem tal sympatia !

pelo numero 29 que a cinco annos não 'passa d'alli.

A minha, com bons modos conse-gui que entrasse nos trinta, mas d'allié que não passa, nem sei já a quantosannos.

Neugebauer IrmãosFabrica de confeitos

Deposito:Rua dos Andradas, 342.

LithographiaTIiiult & Itobles

Neste estabelecimento promptifica-secom esmerada perfeição todos os traba-lhos concernentes a esta arte.

402 — Rua dos Andradas — 402Porto Alegre.

para sala de 5$000a 12S000.

para parede com re-flectordel§8O0a3$

Rua dos Andradas 275 A.LuiPGS

Carteira d'0 EXEMPLOLindolpho Ramos. — Rio Pardo. —

Participamos ao bom amigo que estamosdo posse do que nos enviou. Breve es-creverentos. Não esqueça de mandar-nos alguns trabalhos.

Roberto Ant.° de Oliveira. — Cachoei-ra. — Recebemos sua carta. Agrade-cemos o esforço do companheiro e con-tamos que continue a prestar-nos agoracomo sempre bons serviços.

Miguel Eustachio. — Rio Pardo. —Pedimos ao amigo de aguardar cartasnossas em que trataremos de serviçosque pode prestar á causa a que nosdedicamos.

Juvencio Abreu. — Rio Grande. —Então companheiro, nada de novo? Oque pode dar o Rio Grande?

Escreve.-&&—-—

Ji-llvpeclieiiteParticipamos ás pessoas que nos qui-

zerem auxiliar com a sua assignaturaque começamos no dia 17 do correntea effectuar a cobrança do 1." trimestre,e pedimos, afim de facilitar o trabalhode arrecadação das assignaturas, o ob-sequio de deixarem ás pessoas da fami-lia a respectiva importância.

Todas as publicações ineditoriaes se-rão pagas no acto do contracto.

— Tendo sido, como soe sueceder, aentrega do 1° numero desse jornal muitoirregular, já devido as listas de assignati-tes que nos foram fornecidas por algunsamigos trazerem indicações erradas, jápor grande numero deltas ainda n£o nosterem sido devolvidas, pedimos ás pes-soas que, querendo auxiliar-nos, não ohajam recebido, o obséquio de dirigiremsuas reclamações não as pessoas quetomaram seus nomes em lista, mas aoadministrador, no escriptorio, á ruada Concórdia n. i>.

ANNUNCIOS

JardineiroA rua da Independência n. 61

mora o jardinciroAlfonso Boclardinelli

•pie tendo chegado da Europa recente*mento e sendo especialista n.i eonstruc-ção de jardins e no cuidado .le planta-exóticas offerece >eus serviços ao pu-blico portondecrens*?'

Attendea chamados t» da informaçõesmediante módico preço.

Tinturana Paulistade

BOCCO SICAEua Biachuelo n. 344 (Praça do Portas)

Tinge-se e limpa-se roupa de homeme de senhoras.

Aprompta-se roupa para lucto em 24horas.m im <?> ? <•> im w <?> <> <•> w y

A casa — Ao n. 8da rua da Olaria, com grande sorti-mento de moveis novos e usados, vende,por preços módicos, sobretudos, capaslicsnnnliolus, niiu-liiiias de costura, livros,ridogios, nitisiriis liistruiiiciitailns para or-chestra e banda todo o utensílio do-mestiço.

Mtiiii Bocha & FilhoAvisa a seus honrados freguezes em Porto

Alegre e ao Publico em geral, que tem sua

Officina de trançariade apparelhos, chicotes c solteiras, sendo nestelugar a única preparada e de pessoal habilitadopara apromptar qualquer cncommenda destaarte, com perfeição, gosto e urgência.

Avisos ou pedidos:NeuHtadt-I$8taçüo m

i

M

H

Casa Non Plus UltraCirande deposito de calçadode toda espécie desde o mais tino até os mais econômicos em preço.

Calçado de homem desde «3500 até 503000.Esta casa não «eme competência cm Ira-

Imlhos sol» medida..iveeitam-se cncommenda* de qualquer gênero.

Especialidade em chinellos e sapatos bordados e outros artigospróprios para presentes, bailes etc.

Única casa que importa directaiiieiite calçados das principaesfabricas do exterior e do estrangeiro.

Pcrrone, medaglia $ Comp.1-12 - llua VI arcchal lloi iano - 14*3

• 1

\ér para crerARMAZÉM DE ARTIGOS DE LEI, DE MORAS E MIUDEZAS

DEsJone Cellbevto

Tem sempre um completo sortiniento de calçado* para lio-mens. senhoras c crianças, cltnpco* e perfumaria*

Tem uni esplêndido deposito de fazendas, de toda espécie ren-das e tiras bordadas.

Arliíio* de phaiHa«iuJjff possuo <» que Im cie mais chie. *^MI

Itoupa* icitac*tem grande sortiniento e as prepara sob medida por preços módicos.

71-AZENHA -71

CONFEITARIA SUL AMERICAde

Xicoláu RoccoGrande fabrica de doces. — Laureada pela exposição de Chicago I

Acceita-se qualquer encomiiieiiila para banquetes, baptlzados, casamentos, bai-les, etc. etc

Garante-se a máxima presteza, esmero e uiodicidade nos preços.11 u;i Kiuclioelo ii..' i-3?^.. (esquinaI»r. Flores.)

Plllllll AJLEGBE.

ieiibütHaga Púí)Uja do tj. QjSu

Page 4: -- BRAZ1L ANNO II — NUMERO 16

vrm

O EXEMPLO

(nraiMles PechinchasMa Am.iiiiiiiw

de

LiWi& 3ã arroteiVárzea 11. 111 A.

Entre as ruas Luiz Affonso e Lopo Gonçalves

Cobertores desde o infimo preço de 3$000

até o especial e encorpado cobertor de

lã pura deE' colossal o sortimento àepellucias qne

tem esta casa destacando-se entre ei-

Ias a especial pellucia trançada de. .

a pellucia tecido de crepe de

e a pellucia dee a encorpadissima pellucia de xadrez

deMerinò de cores, metroMerinô preto de lnto, metroPanno de capa 1.30 de largura, metro

Casemira de capa artigo superior, metro

Casemira de roupa de homem, de lã pu-ra, metro

Pellucia de saia, metroMorim lavado, artigo superior, peça de

20 YdsAlgodão morim peça de 10 Yds

Poncho de casemira de lã pura

24$000

6001$000

300

1$500SOO500

3S0005$500

G$0001S200

108.0004S000

14§000

Chalé de casemira de lã puraCliales de algodão 3§500 eCamisa de meia umaMeias de homem mescladas parMeias de homem pretas parMeias de homem brancas parMeias de senhora, pretas dúzia

Camisa branca de peito curto uma,. . .

Chapeos de creança, de panno um

Chapeos de homem 28500 e

Calças de casemira de lã puraCasacos de casemira de lã pura 12S000

14S000 Fafiotas de casineta umaSeroulas de algodão uma

Sapatinho de creança parAlpercatas parSapatos cara de gato ate n. 38

Sapatos •¦> » » de 39 a 43 ....

Zephir liso. metro

10S000

48000

$700

$400

$500

$30068000

3$000

18700

38000

10S000

168000

10S000

iSooo1$500

18200

2$500

38000

360

Casamento CivilNo escriptorio desta folha ha quem

prepare mediante módica contribuiçãotodo o processo e dê instrucções refe-rentes a divórcios, nullidadcs de casa-mentos etc.

fEõtõ^ãptSTFCTrãnNovidades illuniinaçõcs

ptiotograpliicas pelo' systema"Radio TinteTrabalha sobre porcelana, seda, linho

imitação a esmalte, próprio paramedalhas, pregadores, etc.

Rua dos Andradas, 254ATELIER PHOTOGRAPHICO

deBarbeitos & Irmão

! Casa que melhor vantagem offerece á| sua freguezia, pela fedelidade dos tra-l balhos e modicidade nos preços.| Especialidade em Retratos Bromuro

artisticamente retocados a Crayontamanho natural.

Um 50SOOO.

|lllinillHIIUIIIIWIIinillWIIIWIIIHillBIIIHIIII

COLCHOARIA^DE

Mzidvo jFredewHco ttomevoEsta casa tem sempre â venda colchões, ma-

Ias, camas de vento acolçhoadas, cúpulas, almofa-does etc. otc.

Promptifica com maior brevidade qualquer tra-balho de colchoeiro.

Preços razoáveis93 - Una Coronel Genuíno - 93 §

(Esquina da da Concórdia) ¦

||1IIIIBIIIIBIIIIBIIII1IIII1IIIIBIIII1IIII1IIIIWIII"IIII»III"IIHÍ

AlfàiateriaPorto-Alégrense

do

*WÊ i|Btli.«i 4t NawMO

Completo sortimento de casemiras, diagonaes e brinslprompta-se roupa jmr medida, observando os mais modernos figurinos

H*i«-<o- ttiodicoM

Oíficitib d<* TTíntuvaTÍmie-se c limpa-se roupa de homens e de senhoras. Lavam-se luvas.

Aprimapfa-M* roupa para luto em 24 lioriub

Attenção: Grande sortimento de chapeos!Compra-se e vende-se roupas novas e usadas.

Alugam-se casacas.

Kl l MARECHAL FL! RIMO U 270. (Esquina «Io Irvoredo)

Mlua Arahif n. (i-t.

Oílicinas para, » fabrica-ção de Jóias cie Ouro

e Prata, lisas, lavradas,cinscelada.s, gravadas, etc.

Moiiograraas burilados coi gosto o arteOlTu-iiui* para concertoH il«-

IltMoeioN.Joíiim. CaixaM com inusioa-»¦ outro» inxCriiuiriiloN.

Galtanisa-M a onrn e prata. Fabricam-se óculos por medida'2&T Todos os trabalhos são garantidos

Mp Jeanselme da SilvaIIua d. Andradas ns. íí:»!» e «+1

PORTO ALEGRE

Loja de Fazendas e MiudezasJoão 1'aifiliiiclli

Esta casa tendo resolvido fazer venda de sou bellissimo sortimento de

Fazendas* de lei e modasFez grande reducção nos preços e offerece á sua estimavel fregezia e

ao publico em geralCllittlH

morínscretones

setlastecirioN «Io phantania

mnitlczaspcrftimarias.

Porem como era todas as cousas a vista faz fé rogamos aos amantes daspechinchas de virem apreciar o bellissimo sortimento de calçado», chapeos,roupas da* crianças c ale lio meias, capas de boraclaa, etc.

249 Rua dos Andradas — 249

i* AO SALVA WSOAS I A

DEPOSITO DE MOVEIS fDE fa

Malvatloi* Antônio ria Silveira |Compra, voado e alaga moveis novos e usados e rou- |$

\ % pas para pessoas *l»* ambos os sexos. fàTem sem pre em deposito grande quantidade de ca- ?

i É mas, mezüs, cadeiras, larutorios, espelhos, quadros, col- {$cliões, travesseiro e mais pertences do uma casa de familia. ag'fti v*

Mf Dá dinheiro sobre penhores.

é

III A :* l»E ÜOVKJ1IIHO *r. »(antigo Becco do Oitavo) «jà