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    MINI-CURSO BSICO DE

    TECLADO

    TeoriaPrticaHarmonia

    THALITA RIBEIRO

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    Mini-Curso Bsico de TecladoGuia de introduo para TecladoCaptulo 1: Conhecendo o TecladoTenho percebido que muitos iniciantes encontram como principaldificuldade logo de imediato a escolha do equipamento correto, dado imensidade de marcas e modelos existentes no mercado. Assimvamos comear por explicar um pouco as diferenas de equipamentospara que voc possa chegar a concluso de qual deve ser o de suaescolha.

    Primeiramente:

    Teclado no igual a Piano e nem rgo. J perdi a conta de quantasvezes na minha vida eu ouvi a exclamao: Que legal, voc tocargo! Isso se da porque as pessoas em geral acham que o Piano, oTeclado e o rgo so a mesma coisa, o que no .

    Embora venham da famlia das teclas, o Piano um instrumento deCordas, o rgo de Sopro e o Teclado um instrumento Digital. Issofaz com que a forma que eles sejam tocados seja completamentediferente, embora no Teclado existam sons de Piano, rgo e umainfinidade de outros instrumentos.

    Nos Teclados ns temos basicamente trs variaes. Os Infantis, osAmadores e os Profissionais, e dentro desses, dois Tipos, osArranjadores e os Sintetizadores.

    Supondo que voc embora seja um iniciante, no mais criana, oideal ento para voc ser um Teclado Amador do Tipo Arranjador.Nessa faixa as duas lderes no Mercado so a Yamaha com sua linhaPSR, e a Casio com sua linha CTK, variando os modelos de R$ 250 R$ 1800.

    Cabe a voc experimentar e chegar a concluso de qual aquele quevoc gosta mais e que se encaixa no seu oramento. Apenas seriaimportante que o equipamento escolhido tivesse 61 teclas e se vocgosta de informtica e pretende num futuro acoplar seu teclado aocomputador, que esse fosse GM (General Midi) - embora voc talvezno saiba o que isso, confie em mim, voc ainda vai usa-lo - quens estaremos abordando mais sobre esse assunto posteriormente.

    Esses teclados possuem Ritmos ou Styles, e tambm Timbres ouSongs. Nos Styles voc encontrara alguns Ritmos como Baladas,Jazz, Samba, Salsa, Valsa e etc. Em mdia esses equipamentospossuem cerca de 100 Styles. Nos Songs voc encontrara Timbrescomo Piano, Guitarra, Baixo, Violino, Bateria entre outros.

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    Em mdia esses equipamentos possuem 128 Songs. Mas vamosagora entender como as 7 notas musicais Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Sise encontram dispostas no teclado olhando a figura abaixo

    Vimos acima como as 7 notas musicais esto dispostas no teclado, a

    seqncia Do, Re, Mi, Fa, Sol, La, Si repetida 5 vezes. Cadaintervalo de Do a Si chamado de Oitava, portanto um Teclado de 61teclas possui 5 Oitavas, que comeam com sons Graves e terminamcom sons Agudos.

    Nos teclados arranjadores as 2 primeiras oitavas so destinadas parauso dos Styles, e as demais 3 oitavas so destinadas para o uso dosSongs, isso se o equipamento estiver operando no modo Single ouFingered (Consulte o manual do seu teclado para maioresinformaes ou entre em contato conosco). Existem duas maneirasde identificarmos as teclas. Uma tomando como base as teclasPretas, ou acidentes. Ao olharmos as teclas pretas iremos identificarque elas possuem um intervalo de 2 e 3 teclas.

    Assim, o Do ser sempre a tecla branca que vem antes do Intervalode 2 Pretas, o Re vai ser a tecla branca localizada entre o intervalo de2 pretas e o Mi a tecla branca localizada aps o intervalo de 2prestas. Pronto, j identificamos 3 notas Do, Re e Mi. Agora vamos asdemais.

    O F ser a tecla branca localizada antes do intervalo de 3 teclaspretas, o Sol e L estaro entre o intervalo de 3 teclas pretas, em suaordem respectiva e o Si estar aps o intervalo de 3 teclas pretas.Assim aprendemos a localizar todas as notas, mas existe outramaneira ainda, pelo formato das teclas, atentem figura abaixo.

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    O Re, Sol e L possuem formas diferenciadas. J o Do e o F,possuem formas iguais, semelhantes a um L. E o Mi e Si, tambm,mas como se fosse um L invertido.

    Agora que j sabemos identificar as teclas vamos numerar os dedosde nossa mo para fazermos um exerccio.

    Tanto na mo esquerda quanto na direita os dedos tero atribudas aseguinte numerao:

    Polegar = 1

    Indicador = 2Mdio = 3Anelar = 4Mnimo = 5

    Vamos executar agora um exerccio.

    Coloque seu dedo Mnimo (5) da mo esquerda no primeiro D doteclado. V com sua mo direita at o 3 D do teclado, que serchamado D Central e coloque sobre esta tecla o Polegar (1) da mo

    direita, conforme a figura identificada abaixo:

    Agora execute o exerccio conforme exemplificado na figura abaixo

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    ,usando o dedo determinado para a tecla especificada, conforme afigura abaixo.

    Procure fazer primeiro a mo esquerda, depois a mo direita, e porfim juntar as duas. Tambm no tenha pressa, nesse caso o velho

    ditado A Pressa inimiga da Perfeio se mostra bem veraz. Faalentamente e conforme for ganhando firmeza nos dedos v aumentoa velocidade do exerccio gradativamente.

    Ao fazer o exerccio mantenha os dedos levemente dobrados, sobreas teclas e o pulso erguido. importante tambm executa-lodiariamente. Ah, e para sentir melhor o exerccio sugiro que o faacom o teclado operando no modo Normal e usando o Song Piano, quenormalmente o 00 ou 01.

    Ficamos assim ento. No prximo captulo estarei ensinando comoidentificar as notas numa partitura, e estaremos colocando a msicaNona Sinfonia para voc tocar em casa, assim no deixe de nosvisitar para pegar essas novidades e outras que este portaldisponibiliza, e at l, mos a obra com os exerccios propostos.

    Captulo 2: Ritmo, Melodia, Harmonia e AndamentoOs Alicerces da MsicaBom, antes de iniciar o capitulo 2 do nosso Curso Bsico, gostaria deagradecer as visitas ao Site e aos Emails enviados. Continuem nosvisitando e enviando Emails, afinal de contas, o que uma artistasem seu publico...oh!!

    Mas, brincadeiras parte, espero que todos os interessados estejamse beneficiando ao m-ximo das informaes que estoudisponibilizando.Gostaria apenas de ressaltar o que o meu amigo Rogrio (bateria)sempre diz.

    Empenho, Dedicao, Estudo...Estas so palavras fundamentais paraque vocs possam atingir seus objetivos.

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    Ah, e outra coisa, todos os iniciantes tendem a ter um certo "gs"inicial, querem fazer logo os exerccios e musicas propostas, e issoapresenta um perigo muito grande, pois se pode aprender errado, edepois de se aprender errado fica muito difcil corrigir os defeitos.

    Por-tanto, Pacincia! Tocar bem no tocar Rpido e sim tocar Certo,agilidade se ganha com o tempo.

    Tente imaginar uma bela casa, com lindos mveis e limpa. umasensao muito agradvel entrar em um ambiente assim. No entantopra que essa casa tenha chegado a ficar assim foi necessrio umfator principal, os alicerces, as colunas de sustentao.

    Uma boa msica tambm assim. muito agradvel ouvir uma belacano, mas pra que tal cano venha a se tornar bela necessrio

    que ela tenha suas colunas de sustentao bem estruturadas, oRitmo, Melodia, Harmonia e o Andamento. Vamos ento definir essesalicer-ces.

    Ritmo: uma seqncia de sons em intervalos regulares.No devemos confundir Ritmo com Estilo. O Estilo uma variaotemtica do Ritmo. O que determina um Estilo no tanto o Ritmo,mas a Harmonia que ainda iremos abordar. Pode-mos definir comoalguns Estilos principais o Rock, O Samba, a Valsa, o Jazz e etc. Masvol-tando a falar em Ritmo, podemos dividir o Ritmo em Tempos, s

    pra citar os mais usados so 2, 3, 4, 6 e 8.

    Melodia: uma seqncia de sons em intervalos irregulares.A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente aparte mais destacada da Msica, a parte que fica a cargo do Cantor,ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc.Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - vocestar ouvindo uma Melodia.

    Harmonia: a juno de partes como um todo.

    A juno do Ritmo, com a Melodia, e a de outros elementos formam aharmonia. por meio da harmonia que podemos ter estilos musicaisdistintos. Embora o Ritmo no varie muito, os elementos meldicos ecomplementares so fundamentais para se criar Estilos distintos eharmoniosos.

    Andamento: a variao na velocidade da Harmonia, ou doresultado final das junes dos elementos Ritmo, Melodia eComplementares.Algumas canes so bem lentas, como a cano If You Do No Me ByNow, do conjunto Simple Red, com cerca de 80 batimentos porminuto, e outras so bem rpidas, como a co-nhecida Brasileirinhocom 150 batimentos por minuto.

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    Bem, agora que j conhecemos os elementos fundamentais para acriao de uma Msica, vamos analisar como esses elementos podemser transcritos de uma forma que pode haver uma comunicaocorreta entre Compositor ou Autor da Msica e Intrprete.

    Para isso vamos comear a estudar a forma de Transcrio MusicalUniversal Por Meio de Notas.Captulo 3: O Sistema de Notao UniversalJ vimos todas as propriedades da Msica e do Som, agora chegou ahora de aprendermos a colocar a Msica por escrito afim de quepossamos transmitir nossas criaes e tambm executar peas dosartistas de nossa preferncia.Primeiramente vamos nos lembrar dos nomes da Sete notas

    musicais. So elas, D, R, Mi, F, Sol, L e Si.

    Agora vamos analisar a pauta musical, o conjunto de linhas que usado para se transcrever as notas musicais. Veja a pauta musicalpadro abaixo.

    Como vimos a Pauta ou Pentagrama um conjunto de 5 linhas e 4espaos agrupadas, po-dendo vir a ter linhas suplementaresadicionadas. Embora na representao acima hajam apenas 5 linhassuplementares inferiores e superiores, esse nmero pode ser maior,visto a Pauta ou Pentagrama no ter inicio nem fim.

    Tambm sero encontradas divises na Pauta. Estes sochamados Compassos.Vamos analisar agora como as Sete notas musicais esto dispostasna Pauta ou Pentagra-ma. Atente como no inicio da Pauta ouPentagrama existe um smbolo, a Clave de Sol, existem outrasClaves, so elas que determinam a posio das notas na Pauta ouPenta-grama. No nosso estudo analisaremos duas Claves, a de Sol ea de F.

    Vamos iniciar ento aprendendo o sistema de notao musical naClave de Sol.

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    Note que a Clave comea na 2 Linha, ali que est a nota Sol, sedesejar continuar as no-tas s seguir a ordem.

    Vamos agora ento executar uma musica, trata-se da cano NonaSinfonia.

    Vamos executa-la da seguinte forma:

    Verifique as notas da musica na pauta musical.Qualquer duvida olhe na figura acima e verifique a nota correta.Os nmeros que se encontraro abaixo da nota referem-se aos dedosda mo direita que devero ser usados.

    Vamos tentar ento!

    Bom, isso ai. No se preocupe com o fato de que algumas notasesto pretas, outras brancas, algumas tem astes ligadas, outras no.

    Isso est relacionado com uma matria ainda a ser abordada.

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    O que importa a posio delas na Pauta, ou seja, qual a nota quedeve ser tocada.

    O Ponto de partida ser o 3 Mi do Teclado.

    Captulo 4: AcordesAcorde por definio uma juno de duas ou mais notas. Portanto,acorde so notas tocadas simultaneamente. Temos basicamente trstipos de acordes, que so:Trades: Acordes formados por trs notas. Entre estes esto osacordes bsicos, Do Re Mi F Sol La Si, tanto Maiores,como Menores e tambm Sustenidos (#) e Bemois (b), alm dosDiminutos, mas disso vamos falar depois.Ttrades: Acordes formados por quatro notas. Entre estes esto

    todas as trades, acrescidas de um 4 nota, que pode ser por exemploStima (7), Nona (9), Stima Maior (+7) e uma infinidade, quetambm abordaremos no futuro.Ttrades Acrescentadas: Acordes formados por cinco ou mais notas.Entres estes esto todas as ttrades, acrescidas de uma ou miasnotas, como por exemplo, Stima Maior e Nona, ficaria +7, 9. Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, ondepara representa-los so usadas letras do alfabeto. A figura abaixo

    exemplifica a nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremosaprender.

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    Captulo 5: Figuras ou ValoresNem todas as notas tem a mesma durao. Para representar asvrias duraes dos sons musicais as notas so escritas sob formasdiferentes.Essas diversas formadas das notas so chamadas figuras ou valores.

    Essas so as figuras mais usadas:

    A Semibreve vale 4 tempos A Mnima Pontuada vale 3tempos

    A Mnima vale 2 tempos A Semimnima vale 1 tempo

    A Colcheia vale 1/2 tempo A Semicolcheia vale 1/4

    tempoA Fusa vale 1/8 tempo A Semifusa vale 1/16 tempo

    Essas figuras representam os sons; so chamadas valores ou ainda,figuras de som.J as pausas so figuras que indicam durao de silncio entre ossons. Alguns tecladistas do s pausas a denominao de figurasnegativas ou valores negativos. No concordo.

    As pausas tm funo rtmica e funo esttica definidas no sentidomusical. Logo, no podem ser consideradas como figuras negativas, oque vem dar sentido de ausncia de valor. A figura da pausa , naconstruo musical, to importante e significativa quanto a figura dosom.

    Abaixo podemos ver um exemplo de Pausa. Essa seria considerada

    uma grande pausa j que aparecem contagens na partitura,equivalentes a um tempo.

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    Lembre-se que cada figura de som tem sua respectiva pausa que lhecorresponde ao tempo de durao.

    Captulo 5: Ligadura e Ponto de Aumento/Diminuio

    LigaduraA ligadura uma linha curva que se estiver colocada sobre ou sobdois ou mais sons da mesma entonao, indica que os sons ligadosno devem ser repetidos; isto , somente o primeiro som emitido,os demais sero apenas uma prolongao do primeiro

    Esta prolongao ter a durao das figuras ligadas

    Quando a ligadura vem colocada por cima ou por baixo de sons daentoao diferente, seu efeito meramente de execuo instrumental

    ou vocal, determinando que entre o primeiro e o ltimo somcompreendidos dentro da ligadura no deve haver interrupo e sim,que tais sons se executam ligadamente (conforme abaixo)

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    Ponto de Aumento e DiminuioUm ponto colocado direita de uma figura serve para aumentar ametade do valor de durao dessa figura. E por isso chamado Pontode Aumento.O ponto substitui a ligadura, que tem a funo de somar o tempo deduas ou mais notas.

    H casos em que a mnima pontuada est valendo uma mnima emais uma semnima (metade da mnima, uma vez que o ponto servepara aumentar a metade do valor da figura. Logo, podemos dizer queas pausas tambm podem ser pontuadas.J o Ponto de Diminuio vem colocado acima ou abaixo da nota

    .Por essa razo, o compasso quartenrio se transforma em binrio. Osmbolo do compasso tambm muda. As colcheias, semicolcheias,fusas e semifusas tem seu smbolo ligeiramente modificado, porestarem prximas uma das outras.

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    Captulo 6: Compassos Generalidades

    As figuras que representam o valor das notas tm durao

    indeterminada, isto , no tem valor fixo.

    Para que as figuras tenham um valor determinado na durao do somesse valor previamente convencionado, e a esse espao dedurao que se d o nome detempo.

    Assim, se estabelecermos que a semnima tem a durao de 1tempo, veremos que a mnima valer 2 tempos, visto o seu valorser o dobro do da semnima; a semibreve valer 4 tempos, uma vezque precisamos de quatro semnimas para formar uma semibreve; a

    colcheia valer apenas meio tempo, pois so precisas duas colcheiaspara a formao de uma semnima e assim por diante.

    Podemos dizer com isso que os tempos so agrupados em poroesiguais, de dois em dois, de trs em trs ou de qautro em quatro,constituindo unidades mtricas as quais se d o nome de compasso.

    Lembre-se:

    Os compassos de 2 tempos so chamados binrios

    Os compassos de 3 tempos so chamados ternriosOs compassos de 4 tempos so chamados quartenrios

    Cada grupo de tempos, isto , cada compasso, separado doseguinte por uma linha vertical travesso.

    Na terminao de um trecho musical usa-se colocar dois travessesdenominados:travesso duplo (ou travesso dobrado) ou pausafinal (se a terminao for absoluta, isto na finalizao do trecho)

    Em qualquer compasso a figura que preenche um tempo chama-se unidade de tempo e a figura que preenche um compasso chama-se unidade de compasso.

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    Os compassos se dividem em duas categorias: simples ecompostos. So representados por uma frao ordinria colocada noprincpio da pauta, depois da clave.

    Compassos SimplesCompassos Simples so aqueles cuja unidade de tempo representada por uma figura divisvel por 2.

    Tais figuras so chamadas simples, isto , so figuras no pontuadas.

    Vejamos por exemplo, um compasso qualquer (binrio, ternrio ouquartenrio) no qual a unidade de tempo seja semnima ou acolcheia. A semnima vale 2 colcheias, e a colcheia vale 2semicolcheias, logo ambas so divsveis por 2. Por conseguinte os

    compassos que tiverem a semnima ou a colcheia como unidade detempo serocompassos simples.

    Vamos analisar agora os termos das fraes que representam oscompassos simples

    O numerador determina o n[umero de tempos do compasso. Osalgarismos que servem para numerador dos compassos simples so:2 (para binrio), 3 (para o ternrio) e 4 (para o quartenrio).

    O denominador indica a figura que representa a unidade do tempo.Os nmeros que servem como denominador so os seguintes:

    1 - representando a semibreve (considerada como unidade)2 - representando a mnima (metade da semibreve)4 - representando a semnima (quarta parte da semibreve)8 - representando a colcheia (oitava parte da semibreve)16 - representando a semicolcheia (dcima sexta parte da semibreve)32 - representando a fusa (trigsima segunda parte da semibreve)64 - representando a semifusa (sexagsima quarta parte dasemibreve)

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    Captulo 6: Compassos (Continuao)QUADRO DE TODOS OS COMPASSOS SIMPLESCOM SUAS UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO* COMPASSOS BINRIOS

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    * COMPASSOS TERNRIOS

    * COMPASSOS QUARTENRIOS

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    Captulo 6: Relao dos Acordes e EscalasDurante esse estudo pouco abordamos sobre os Acordes. Nesse

    Captulo tentaremos fixar mais em sua mente a importncia eaprender a formao dos acordes e todas as notas que iro fazerparte dela.

    Estamos mudando um pouco de assunto, visto que os captulosanteriores foram colocados muitos estudos tericos e de difcilassimilao rpida. Portanto para o nosso estudo no se tornarcansativo vamos voltar a fazer uma abordagem prtica sobre osacordes.Nos primeiros captulos demos uma breve pincelada nesse assunto,somente com o intuito de voc ficar por dentro do que iremosexplicar aqui.Vamos saber ento o que uma Escala.Se voc j aluno de violo, guitarra j deve ter visto esse termo.Escala nada mais do que um conjunto de notas que iro fazer partena formao dos acordes.

    Por exemplo, a escala de d.d r mi f sol l siNeste conjunto de notas iremos formar os acordes da tonalidade ded maior.Escala MaiorA escala maior formada por:- Escala de d maior:nota fundamental d2 tons r, mi1 semi tom (1/2 tom) f3 tons sol, la, si1 semi tom (1/2 tom) d

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    - Escala de sol maior:nota fundamental sol2 tons l, si1 semi tom (1/2 tom) d3 tons r, mi, f#1 semi tom (1/2 tom) solEscala MenorA escala menor formada por:

    - Escala de la menor:nota fundamental l1 tom si1 semi tom (1/2 tom) d2 tons r, mi1 semi tom (1/2 tom) f2 tons sol, l- Escala de mi menor:nota fundamental mi1 tom f#1 semi tom (1/2 tom) sol2 tons l, si1 semi tom (1/2 tom) d2 tons r, mi

    Os Relativos

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    Se observarmos atentamente notaremos que as mesmas notas queformam a escala de d maior so as mesmas que formam a escala del menor, bem como as notas da escala de sol maior so as mesmasda escala de mi menor.Portanto, so tons relativos:d maior e l menord# maior e l# menorr maior e si menorr# maior e d menormi maior e d# menorf maior e r menorf# maior e r# menorsol maior e mi menorsol# maior e f menorl maior e F# menorl# maior e sol menorsi maior e sol# menorToda tonalidade maior tem como seu tom relativo uma tonalidademenor, e toda tonalidade menor tem com seu tom relativo umatonalidade maior.***Clique aqui e faa o download do arquivo Word de uma tabela

    dos acordes mais usados durante esse processo

    Captulo 7: As Duas MosQuando tocamos, algumas coisas devero ficar bem claras:Na sua opinio,quando tocamos ns estamos solando (tocando amelodia e harmonia), acompanhando algum cantando ou algum

    instrumento solando ou estamos acompanhando um conjunto comvrios outros instrumento musicais ?

    http://www.mvhp.com.br/acordes.dochttp://www.mvhp.com.br/acordes.dochttp://www.mvhp.com.br/acordes.doc
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    Bom se voc achou que todas se encaixam, voc errou! O mtodomais apropriado que servir de grande auxlio para sua aprendizagem se voc colocar na cabea que quando tocamos estamosacompanhado algum cantando ou algum instrumento solando eestamos acompanhando um conjunto com vrios instrumentos

    musicais.Este mtodo resume-se em uma nica maneira de harmonia:

    Na mo esquerda com acordes abertos,Na mo direita com acordes na 1a inverso.Mo Esquerda (Acorde Aberto)Um acorde aberto necessrio na mo esquerda pois com esta mogeralmente toca-se os sons mais graves, consequentemente, setocarmos o acorde na sua posio fundamental soar de maneiraofuscada.Quanto mais grave for um acorde, mais aberto dever ser suaformaoUm acorde aberto abrange uma oitava, no caso de C at C: formado por:a) Nota fundamental do acorde C;b) Quinta G;c) Nota fundamental do acorde uma oitava acima C;Acorde de C:

    E isto serve para todos os demais acorde da escala e tambm paraoutras escalas

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    Mo Direita (acorde na 1a inverso)

    A mo direita tocar o mesmo acorde, no caso C, na primeirainverso, arpejado ou batido.a) Segunda nota do acorde (E)b) Terceira nota do acorde (G)c) Nota fundamental uma oitava acima (C)

    Captulo 8: Inverso de Acordes

    Os acordes vistos anteriormente esto em sua posio fundamental,

    ou seja, esto formados a partir na nota fundamental do acorde(1a nota da escala).Podemos tambm comear a formar os acordes a partir da segundanota (3a) ou da terceira nota do acorde (5a).Tomamos por exemplo o acorde de C.

    Posio Fundamental

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    Primeira Inverso

    Segunda Inverso

    Exerccio:Bom para voc pegar uma certa agilidade nesse aprendizado estaospassando abaixo um exerccio ideal para aprender essa inverso dosacordes. Pratique bastante!Toque as progresses a seguir arpejando com o baixo aberto na moesquerda e o acorde batido (sem arpejo) na 1a inverso com a modireita:

    C F C7 F Fm CC Am F G G7 C

    C F G C Am Dm

    G C

    D G D7 G Gm DD Bm G A A7 D

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    D G A D Bm Em

    A D

    E A E7 A Am EE C#m A B B7 E

    E A B E C#m F#m

    B E

    C F G C Am Dm

    G C

    F Gm7 Bb F Dm7 Gm7Bb F

    C G Am7 G C GAm7 D G

    D G A D G DC A7 D F#m G AD G D Em A D D7 G A F#m Bm EmA D G A D

    C G Am F G Am

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    Dm7 Em7 F Em7 Dm GC

    E A B E A BE F#m C#m G#m B E

    Captulo 9: Acordes com Baixo em outra Nota

    So acordes tocados na mo direita em sua posio fundamental ouinvertidos, e com a mo esquerda apenas a 1a e a 8a nota do acorde.Um exemplo, chamamos de: "d com baixo em mi"

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    Outro exemplo: chamamos de "sol com baixo em si"

    E ainda dentre muitos outros "l com baixo em d sustenido"

    Bem como muitos outros:D/E r com baixo em miE/G# mi com baixo em sol sustenidoD/F# r com baixo em f sustenidoAm/G l menor com baixo em solG/A sol com baixo em l

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    C/G d com baixo em solBb/D si bemol com baixo em rF/A f com baixo em lDm/F r menor com baixo em fD/A r com baixo em lC/G d com baixo em solF#m/E f sustenido menor com baixo em miEXERCCIO No 2A exemplo do exerccio no 1, toque as seguintes progressesharmnicas:G G/B C D G D/F#

    Em Bm7 C A7 D

    G G/B C D D/C G G/B D D/C G D/F# Em

    C D G D/F# Em C

    D G

    C C/E F Am G D/F# G C C/E F Am G D/F# G E Am Am/G F D/F# G E Am Am/G F D/F# G

    E E/C# A B G#m C#m

    F#M B G#m C#m F#m B

    modulao Bb C

    F F/A Bb C Am Dm

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    Gm C Am Dm Gm C

    FNote que estvamos tocando em E, logo mais, passamos a tocar em

    F, isto chama-se modulao de tonalidade.

    Captulo 10: Acordes com Stima Maior (7M) e Nona Maior (9)Acordes com Stima Maior (7M)A stima maior (7M ou maj7) a stima nota da escala, distante daoitava nota apenas um semitom:Tomando com exemplo a escala de C:Temos: C D E F G A B C 1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8aSua formaoa) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde(C no caso)b) Uma tera (E)c) Uma quinta (G)d) Uma stima maior (B)1a 3a 5a 7a ou C E G BConsequentemente o acorde de C:

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    A stima maior (7M) deve ser praticado em todas as notas.

    Acordes com Nona Maior (9)Assim com a stima maior (7M), o acorde com nona maior (9) oacrscimo da nona nota da escala ao acorde.

    Tomando com exemplo a escala de C:

    Temos: C D E F G A B C D

    1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9aSua formao

    a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde(C no caso)b) Uma tera (E)c) Uma quinta (G)d) Uma nona maior (D)1a 3a 5a 9a ou C E G DConsequentemente o acorde de C:

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    Captulo 11: Tcnica Musical no TecladoEste captulo serve pra amenizarmos um pouco a situao, j quecolocamos nas lioes anteriores muitas coisas complicadas e queprecisam ser estudadas com calma pra que no haja dvidas no

    decorrer de nosso aprendizado. Irei colocar aqui uma coisa muitoimportante que servir de base no s para o Teclado, como tambmpara os demais instrumentos. Abordaremos aqui um conjunto dedicas e tcnicas para uma boa sincronia com seu teclado.Se voc usa a tcnica correta, automaticamente voc esteconomizando vrios movimentos que so desnecessrios, ganhandoassim em velocidade, limpeza sonora, ter uma "pegada" maiscorreta e obviamente se cansar menos. O problema que a maioriados msicos autodidatas desconhecem a primordial necessidade de

    uma tcnica apurada e muitos se metem a dar aula sem cuidadosnessa rea tonando-se ento fazedores de msicos defeituosos.

    Um aluno que no tem um alicerce de tcnica demora muito maispara fazer proezas em seu instrumento, enquanto que o alunopreocupado em desenvolver e manter uma tcnica apurada logo serum virtuoso. Por isso comum ver algum que faz aula h um anotocar melhor do que outro que faz aula h dois.* QUAL A TCNICA CORRETA?Os nossos dedos so por natureza despreparados e sem acoordenao motora necessria, por isso so desobedientes aocomando do crebro. Por exemplo: determinado exerccio pode pedirque voc movimente apenas um dedo mantendo os demais fixos emoutras posies mas voc no consegue fazer com que elesobedeam apesar de ter entendido como faz-lo.Para corrigir essa falha existem exerccios especiais que s terovalidade se seguidos risca, so os chamados exerccios dedigitao. Neles no importa a melodia e sim os movimentos,portanto no so para fazer msica e sim para fazer um bom msico.magine que voc seja um empresrio que est precisando de umasecretria e apaream duas candidatas ao cargo: uma sabedatilografar com destreza, usando todos os dedos e uma sincroniaperfeita. J a outra, despreparada, s sabe bater mquina com doisdedos, fica procurando a letra no teclado e demora uma eternidadepara acabar com o texto, pois bem, qual das duas voc empregaria?As duas sabem escrever, mas o que fez a diferena? A tcnica! Assim

    tambm com os msicos. Para ter uma tcnica correta necessrio:

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    DISCIPLINA:Mais vale meia hora ao dia praticando do que s pegar noinstrumnto no domingo e passar o dia inteiro. O mnimo idealseria de duas horas por dia que podem ser divididos pelo

    decorrer do mesmo. Voc dever estar relaxado, atento apenaspara o seu estudo, livre de interrupes, numa postura corretae confortvel.

    Perceba se voc toca encurvando-se sobre o instrumento,cuidado com sua coluna! Seja crtico e exigente com vocmesmo, s mude para o prximo exerccio aps dominar oanterior e preste ateno nos detalhes e nas manias erradasque devem ser tiradas.

    Deixe de lado toda preguia, faa dessas horas uma obrigao,aprenda a sentir falta de praticar. Faa os exercciosexatamente como pedido, no d "jeitinhos" para facilit-los,somente a prtica constante ir facilitar a tornar menoscansativo qualquer exerccio.

    METRNOMO:Esse deve ser seu companheiro inseparvel! O metrnomo,alm de medir seu desempenho vai lhe manter dentro do

    andamento correto. Com o metrnomo voc adquirir confianae segurana e ir conhecer seus limites de velocidade paraento super-los. Mas no se afobe! Aprenda a tocarlentamente, "pianssimo", sentindo cada nota, a vibrao, adurao, as pausas, etc. Quem pratica com metrnomo vailonge...

    AQUECIMENTO:Como qualquer outra atividade fsica a prtica no instrumentodeve ser precedida de uma aquecimento. Sair j tocandoafobadamente, com a mo "fria" s far mal para os seustendes e poder trazer problemas adiante.

    Captulo 12: A importncia dos Editores de PartiturasEste assunto no diretamente ligado ao teclado, mas tem muitaimportncia na media que aborda sobre editores de partituras. Hojeem dia com o auxlio do computador voc pode organizar suaspartituras de teclado de uma maneira extremamente profissional.Com o auxlio de um editor musical e de um teclado padro MIDI

    acoplado ao micro, podemos rapidamente copiar uma partitura comuma qualidade impressionante.

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    O Computador entrou no cotidiano da msica pelas mos dos msicosde estdio, e daqueles que j tinham alguma intimidade cominstrumentos eletrnicos, como os sintetizadores, por exemplo. Osinstrumentistas "acsticos" - principalmente os "eruditos"- no viamcom bons olhos aquela mquina que, algum dia, poderia substitu-los.

    Esse quadro, porm, est se revertendo rapidamente.

    Mais e mais msicos esto descobrindo no computador um verstilinstrumento de apoio as suas atividades. Seja na cpia de partituras,na elaborao de arranjos ou no preparo de material para atividadesdidticas, o computador consegue ganhos de qualidade e agilidade.Ou seja, um ganho de tempo que proporciona ao msico maiorliberdade para as atividades criativas.

    Vamos analisar, por exemplo, o editor de partituras ENCORE

    4.0 *(que pode ser encontrado em nosso site na seo deprogramas), da empresa norte-americana PASSPORT. Por suaversatilidade, facilidade de uso e quantidade de recursos, esseprograma tem sido um dos mais utilizados por msicos profissionaisque trabalham em computadores tipo PC ou Macintosh.

    O primeiro Passo saber se voc precisa realmente de um editor departituras.Ser que vale a pena trocar sua caneta por um computador?Vejamos:

    Voc tem que copiar ou criar muita msica?

    Sua banda depende do trabalho de voluntrios (com caligrafianem sempre muito clara) para fazer as cpias das msicas quetocam?

    Voc professor e gostaria de ver impressos todos aquelesexerccios e estudos que escreveu para seus alunos?

    Voc d aulas de harmonia e acha importante que os alunospossam visualizar a grafia dos exerccios que realizam?

    Voc at hoje se atrapalha quando escreve partes parainstrumentos transpositores e considera um castigo divinoquando descobre que tem que mudar o tom de um arranjo queacabou de escrever?

    Voc costuma, de vez em quando, pular alguns compassos emsuas cpias, que depois devem ser acrescentados por cima dosoutros em forma de "papagaios"de papel?

    Voc odeia tocar em partes fotocopiadas?

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    Basta ter respondido "sim"a uma destas questes, para saber queum editor de partituras certamente poder mudar sua vida. Com ele,voc coloca na memria do computador a grade da msica que querimprimir, podendo modific-la, transp-la e, finalmente, quando tudoestiver pronto, imprimi-la no papel. Alm disso, vale dizer que voc

    precisa escrever somente a grade geral; as partes individuais sogeradas automaticamente!

    E tem mais. Com os recursos que um editor de partituras possui,voc ainda pode escrever as notas com o "mouse", colocando-as umaa uma no pentagrama, ou utilizar o teclado do micro, como se fosseum piano. Tambm possvel acoplar ao micro um teclado musical,onde as notas que voc executa vo sendo automaticamente escritasno pentagrama.

    Para aqueles que so bons tecladistas, essas entradas de notaspodem ser feitas em "tempo real", onde o computador anotaautomaticamente o ritmo executado. Qualquer trecho, ou mesmotoda a msica, pode ser facilmente transposto. Assim, se uminstrumento dobra outro, basta escrever uma vez a parte e depoiscopi-la para os outros instrumentos, ou para lugares onde o trechose repete.

    E se voc descobrir, no meio da cpia, que sua msica soaria melhorem dois por quatro e no em quatro por quatro? Muito trabalho? No.

    O programa pode reescrever tudo automaticamente. Uma vez escritaa grade, o micro extrai as partes que voc desejar e comprime aspausas.Assim, se um instrumento no toca por 20 compassos, sercriado na parte um compasso de apusa com o nmero 20 sobre ele.

    No caso de msicos com deficincia visual, para os quais os papis demsica convencionais no so fceis de ler, o editor pode gerar desdepartituras de bolso at partes com notas gigantescas.

    Mais ainda: se voc escreve livros didticos sobre msica, saiba que possvel retirar trechos feitos no editor de partituras e inseri-losdentro de um editor de textos. Alm disso, o programa ainda temrecursos especiais para anotao de partes para violo e guitarra -tanto por notas quanto por cifras; a escrita de letras nas msicas,facilitando a elaborao de partituras corais; e a notao deinstrumentos de percusso, com todos os smbolos necessrios.

    No incio e meados da dcada de 80, muitas pessoas (como euprprio) compraram um computador simplesmente para usar o editorde textos. Um programa como o editor de partituras justifica hoje acompra de um computador para quem precisa escrever muita

    msica.

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    O ENCORE, por exemplo, pode transformar em msica aquilo quevoc escreve. Esse um recurso valiosssimo para arranjadores ecompositores, que podem ter uma idia clara daquilo queconceberam sem ter que usarem os msicos como "cobaias".

    Por outro lado, para um estudante de msica, o Encore proporcionaum laboratrio eficiente de aprendizagem, onde pequenas idiaspodem ser metamorfoseadas e vivenciadas sonoramente, attransformarem em msica.

    Captulo 11: Agilizando a entrada de Notas via TecladoNeste captulo vamos abordar um assunto que tem ligao do teclado

    com o programa de partituras Encore, na qual eu considero o melhordo gnero. J demos algumas dicas desse programa durante essemini-curso e agora finalizeramos com outras informaes.Escrever uma partitura sem o uso de um teclado de piano,(sintetizador), pode ser muito demorado, principalmente para quemno tem muita experincia com o Encore.

    Como em vrios softwares, de msica ou no, assim como em todosos sistemas operacionais para microcomputadores, o Encore dispe

    de teclas de atalho para agilizar o trabalho de que escreve direto noteclado do computador.Evidentemente preciso usar o mouse tambm, mas fica muito maisrpido escrever usando a combinao teclado/mouse.Eis alguns atalhos de muita utlidade para escrever com rapidez umapartitura.

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    Comeando pelos nmeros, que se referem aos valores rtmicos:

    As outras teclas tambm so de grande utilidade:

    E - BorrachaR- Alterna entre pausas e notasT - QuilterasA - SetaS - SustenidoF - BemolD - Ponto de aumento

    Shift + D - Duplo ponto de aumentoN - BequadroQuanto mais se pratica, como em tudo, mais habilidade e presteza seadqire. Pratique.

    Captulo 12: DuraoJ falamos sobre intervalos de tempo durante esse mini-curso pormnao aprofundamos sobre um tem importantssimo: A durao.

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    A durao um intervalo de tempo. o tempo entre o incio e o finaldo evento sonoro. Poderamos medir esse tempo em termos desegundos. Um maestro poderia dizer ao primeiro violino: toque um Sipor 4.56 segundos.Essa no , no entanto, a maneira pela qual os msicos representama durao de um evento sonoro.

    A durao de uma nota representada, em uma partitura, pormeio de uma conveno de sinais que j dura alguns sculos. Nessetipo de notao usual, no se especifica a durao em termosabsolutos. Os smbolos contidos em uma partitura jamais dizem paraum msico: "toque uma nota tal durante tantos segundos". Umapartitura diz ao msico: "toque uma nota longa" ou "toque uma notacom durao igual a metade da durao de uma nota longa" ou "um

    quarto da durao"e assim por diante. Os smbolos e as duraesrepresentadas por eles esto na Figura 1.1.

    Note que esta notao representa a durao relativa entre asnotas. A partir da tabela da Figura 1.1 podemos deduzir no s asrelaes entre a semibreve e as outras figuras mas entre as figurasentre si. Por exemplo: qual a relao entre a durao da colcheia e ada mnima? Ora, se as duas mnimas equivalem a uma semibreve e

    oito colcheias equivalem a uma semibreve, ento quatro colcheiasequivalem a uma mnima.

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    O que importante que na notao tradicional da partitura, nose exprime tempo absoluto mas tempo relativo. Cada figura exprimeum tempo que no tem sentido isolado mas somente em conjuntocom as outras. Por isso uma partitura pode ser tocada mais lenta oumais rapidamente. Quando uma partitura tocada em uma

    velocidade diferente, arelao entre as duraes das notas no muda.A notao de durao conhecida habitualmente pelos msicos

    como notao rtmica. Uma combinao de diversas notas dediferentes duraes sempre denota um ritmo oupadro rtmico.

    Podemos representar um padro rtmico combinando vriossmbolos de durao. Veja o padro rtmico da Figura 1.2, porexemplo. Nela esto quatro figuras rtmicas: uma semibreve seguidade duas semnimas e uma mnima.

    Qual a durao que cada uma dessas quatro figuras representa?Em termos de durao relativa semibreve, as semnimas valem um

    quarto da durao desta e a mnima vale metade.Vamos supor que a primeira figura (a semibreve) durasse umsegundo. A segunda figura (a semnimas) duraria um quarto desegundo, pois ela vale sempre um quarto do que vale a semibreve. Aterceira figura tambm duraria uma quarto de segundo. A quarta (amnima) duraria meio segundo, pois sempre vale a metade dasemibreve.Imagine, por outro lado, que resolvssemos fazer a semibreve durardois segundos. A durao das outras trs figuras seria,respectivamente: meio segundo, meio segundo e um segundo. claro que um msico, para tocar, no fica pensando no valor dasduraes em termos de segundos. O que ele pode fazer , porexemplo, bater com o p uma marcao fixa de tempo e pensar: o"TOC-TOC-TOC" do meu p est tocando uma poro de semnimas,uma aps a outra.Tendo uma marcao rtmica fixa no p, ele pode bater com a mo opadro rtmico, usando o p (as semnimas constantes) como guia.

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    Vamos supor que o msico tenha de tocar uma semibreve com amo. Ele sabe que cada semibreve tem uma durao igual duraode quatro semnimas. Se ele est batendo com o p uma poro desemnimas e a semibreve vale quatro semnimas, ele sabe que, paratocar uma semibreve com a mo, ter de tocar durante um tempo

    igual a quatro batidas do seu p (as semnimas).Escrever a diviso rtmica de uma dada melodia na notao habitualde partituras no uma tarefa trivial. Tambm no trivial ocontrario, ou seja, ler uma dada diviso rtmica numa partitura etoc-la com preciso. Essas tarefas so chamadas, respectivamente,de "Ditado Rtmico" e "Solfejo Rtmico". Elas tomam boa parte dotempo de estudo do msico.Como dizia anteriormente, a partitura exprime a relao de durao

    entre as diversas notas e no as duraes absolutas.Suponhamos que haja centenas de notas em uma partitura. Asduraes relativas de todas elas j esto especificadas e basta queapenas UMA das duraes absolutas das figuras seja especificadapara que todas as outras tambm o sejam.Numa partitura tradicional, o valor absoluto da durao de uma figura indicado colocando-se no alto da partitura uma marcao como ada Figura 1.3.

    A figura mostra uma semnima sendo igualada ao nmero 60. Istosignifica que, nesta partitura, a semnima vale "1/60 de minuto"ouum segundo. Se o nmero fosse igual a 80, a semnima valeria 1/80de minuto ou 0,75 segundos.

    Esta marcao conhecida como marcao de tempo ou andamento.

    Ora, se a semnima vale um segundo, podemos deduzir quanto valemtodas as outras figuras rtmicas: a semibreve valer 4 segundos (asemnima vale sempre um quarto dela), a mnima valer 2 segundosetc.Na verdade, esta marcao, que aparece no alto das partituras,normalmente usada em conjunto com um aparelhochamado Metrnomo. Este aparelho uma espcie de "pautomtico". Ele faz uma poro de rudos semelhantes a estalidos,igualmente espaados. A durao do intervalo entre os estalos regulvel por um marcador. Sob o marcador existem nmeros

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    escritos. Se o instrumentista vai iniciar o estudo de uma pea quetem uma marcao de tempo como a apresentada na figura anterior,ele regula o metrnomo para o nmero correspondente marcaoda partitura. Ele sabe que as batidas do aparelho sero figuras iguais figura que est sendo igualada ao nmero. No exemplo da figura, o

    instrumentista regularia o metrnomo para 60 e saberia que cadabatida deste estaria representando uma semnima.Se ele quisesse tocar uma semnima, bastaria ele tocar uma duraoigual batida do metrnomo. Se quisesse tocar uma mnima, tocariauma durao igual a duas batidas do metrnomo etc.Final: Trmino do CursoChegamos ao final de nosso Mini-Curso de Teclado. Considero que

    para um mini-curso bsico trouxemos as informaes primordiaispara voc iniciar na arte das teclas musicais.Certamente colocamos aqui um apanhado do que mais importantepara esse aprendizado inicial. sempre bom lembrar que isso umMini-Curso, portanto no se baseie somente nesses estudos. Issoserve somente para dar um empurrozinho em quem gostaria deaprender sobre este instrumento.Fico agradecido pelos e-mails de elogios e sugestes dadas at hoje

    no transcorrer desse curso. Desejo a todos vocs um bomaprendizado. Tenha pacincia e estude com carinho cada lio aquipara que no surja dvidas.