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Ilustração do livro Os Bandeira-Pirata e o ouro do monstro, de Jonny Duddle.

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Consulte nosso catálogo completo no site: www.brinquebook.com.br/escarlate

l ançamentos Escar late

lançamentos 1o semestre

Novas histórias antigasRosane Pamplona e Andreia Ebert

A obra recolhe e conta histórias legadas pela tradição de vários países, tanto do Oriente quanto do Ocidente. Por meio desses contos populares, o leitor toma conhecimento de histórias de muitos lugares e muitas épocas, podendo, assim, visitar a sabedoria dos antigos.

18,5 x 26 mm Temas: Tradição oral e Pluralidade cultural. A partir de 8 anos

Tudo tem princípio e fimMarina Colasanti

Neste tocante livro de poesia, estreia da renomada Marina Colasanti na Escarlate, assim como a primeira obra em versos da casa, a autora escreve, com sensibilidade, o encantamento da percepção do instante, a beleza de observar as mais simples práticas do cotidiano, desde seu princípio até seu fim, o que importa é o percurso.

15,5 x 23 cm / 80 páginas Temas: Poesia, Cotidiano e Imaginação A partir de 8 anos

Previsão de lançamento

ago. de 2017

Os Bandeira-Pirata e o ouro do monstroJonny DuddleTradução de Alexandre Boide

Saudações, meus caros! Zarpem mais uma vez com Matilda e Jim Júnior em uma nova aventura pirata! Desta vez, eles estão em busca de um tesouro, mas um trovador os avisa que há um monstro que engole todos aqueles que vêm em busca do seu ouro…

14 x 18,4 cm / 164 páginas Temas: Aventura, Piratas, Amizade e Imaginação A partir de 8 anos

Previsão de lançamento set. de 2017

O amuleto da chuvaMaté

Babá de dragão – A ilhaJosh Lacey e Garry Parsons

Esopo - Liberdade para as fábulasLuiz Antonio Aguiar e Márcia Széliga

Quem matou o saci?Alexandre de Castro Gomes e Cris Alhadeff

2 o s e m e s t r e – 2 0 1 7

Autornacional

Autornacional

Lançamento em outubro de 2017

Guia de Novidades - 20172

Ludi e os fantasmas da Biblioteca NacionalLuciana Sandroni e Eduardo Albini

Ludi na chegada e no bota-fora da Família RealLuciana Sandroni e Eduardo Albini

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Fazer com que os alunos vivenciem a leitura, tornando-a prazerosa, atrativa, divertida faz parte da nossa proposta de trabalho aqui no Colégio Criativo, em Florianópolis, Santa Catarina. Com o livro O Clube dos Caçadores de Códigos – O farol mal-assombrado, atingimos nossos objetivos. A história é envolvente, divertida e cativou todos os alunos.

Luana Milis, bibliotecária, Denise Rosa, professora de Português,

Colégio Criativo, Florianópolis - SC

No ano passado escolhi o Babá de Dragão como paradidático

para o 4o ano e desenvolvi um projeto muito bom com os

alunos abrangendo desde o trabalho do gênero textual e-mail

a proteção de animais. O livro é ótimo, pois conseguimos

desenvolver muitos temas em cima da história. Quando fiquei

sabendo que havia a continuação Babá de Dragão – Decolando,

não tive dúvida de trabalhar com os alunos. Janderlayne Moraes,

professora do 2o ao 5o anos,

Colégio Solução, Anápolis - GO

No INGRA trabalhamos todos os anos com o projeto “Ciranda do livro”, aproximando as crianças do mundo da leitura. No final do ano, recebemos a visita da autora Patricia Auerbach para conversar com as crianças e autografar os livros Patacoadas e O jornal.A riqueza deste projeto esteve na oportunidade de os alunos entrevistarem a autora e dos trabalhos desenvolvidos com os alunos do Fund. I. Após a leitura compartilhada, fizemos um livro da sala com as patacoadas dos próprios alunos, contando e compartilhando suas experiências com os colegas, tornando, assim, a leitura mais divertida e significativa.

Kely C. Martins e Regina Célia Oliveira, professoras do INGRA, São Paulo - SP

No Livro, Pedro já vivia em dois universos diferentes, dentro e

fora de um lugar que cheira a história. Numa noite, em busca de

uma cura para a doença de seu avô, Pedro descobre a existência

de um livro cujo título estava gravado em ouro: Como viver

para sempre. É um livro cheio de ótimas histórias, com aventura,

fantasia e imaginação. Sendo ele um garotinho muito curioso,

a descoberta marca o início de uma grande aventura por um

mundo novo e mágico. É uma leitura divertida, simples, bonita,

criativa, com toques de terror e mistério.Carlos Eduardo S. de Moura,

bibliotecário e contador de histórias,

Colégio Sinodal do Salvador, Porto Alegre - RS

Guia de Novidades - 20173

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Mistério, suspense e identidade. Essas são apenas algumas das características que estão em Espelho, espelho seu, livro que marca a estreia da renomada escritora Rosana Rios na Escarlate.

Para saber o que está por trás deste texto envolvente, o Guia de Novidades traz aqui uma entrevista inédita que fala de temas, referências e a importância da literatura em sala de aula.

Uma história emocionante para jovens leitores

Rosana Rios

ENTREVISTA COM A AUTORA

Guia de Novidades - 20174

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Escarlate: Espelho, espelho seu. De onde você partiu para criar essa história tão envolvente?Rosana Rios: Parti de uma lenda que existe na cidade de São

Vicente, no litoral de São Paulo. Ali fica a Pedra Feiticeira, que pelo

nome sempre me deixou curiosa. Por que ela tem esse nome? Teve

uma feiticeira mesmo que tinha a ver com essa pedra?

Então, decidi pesquisar, buscar as origens dessa lenda e descobri

que realmente havia uma mulher que costumava estar ali. Ou

duas, três e até mesmo quatro mulheres, pois há várias versões

da lenda. Hoje, sobre a pedra há a escultura de uma mulher

que parece realizar uma magia. Isso me inspirou e assim decidi

começar a história.

É um livro que aborda a questão da identidade?Sim. Ele fala sobre personagens que estão questionando a sua identidade, estão pensando “quem sou eu?”. Essa é uma pergunta eterna, não é mesmo? A gente sempre se olha no espelho e se pergunta isso. Às vezes, não estamos satisfeitos com quem somos, e isso é uma das coisas que acontece no livro.

Então já temos vários caminhos. Para resumir, estamos falando de uma aventura de suspense, bastante emocionante, que tem um pouco de magia e ao mesmo tempo é baseada em uma lenda urbana. Conta um pouco como isso se desenrola?Comecei contando a história de duas irmãs no começo do século XX, há mais de 100 anos, que tinham alguma coisa a ver com magia. Uma quer praticar magia para obter poder. A outra não quer praticar magia, mas esse “dom” vem pra ela mesmo assim. O caminho delas é interrompido por conta de um espelho mágico, que se parte deixando uma delas presa dentro dele. Posso dizer, então, que é uma história bem interessante sobre quatro pedaços de espelhos que são jogados no mar e resgatados 100 anos depois.

Como os caminhos deles se cruzam?Cada um deles vai encontrar um pedaço do espelho quebrado há mais de 100 anos. E aí começa uma aventura perigosa e cheia de suspense sobre a menina que foi presa no espelho pela própria irmã.

Em cada um dos capítulos do livro você traz uma epígrafe, um pequeno trecho de outro livro escrito por outro autor, mas que também escreveu sobre espelho. Que escolha foi essa?Eu acho que o espelho é um elemento muito forte no fantástico. O espelho tem sido usado por muitos e muitos autores, então eu cito Alice através do espelho, o Retrato de Dorian Gray e várias outras histórias, desde as mais antigas até as mais modernas.Espelho, se pensarmos, é aquilo que nos reflete, aquilo que nos mostra, aquilo que de repente captura a nossa alma assim como capturou a minha personagem.

Qual a importância de ler histórias de medo e suspense? O que elas trazem para o leitor? É possível incentivar esse gênero em sala de aula?

Espelho, espelho seu - Uma pedra, uma feiticeira, um reflexoTrês desconhecidos, fragmentos de um antigo espelho e um mistério centenário: quando cacos de um antigo espelho partido aparecem na cidade de São Vicente, no litoral paulista, acontecimentos estranhos passam a ocorrer com três habitantes da cidade. Divididos entre razão e loucura, magia e realidade e passado e presente, o aposentado Solero e os estudantes Adriano e Alexa precisarão montar um quebra- -cabeça intrigante para chegar à verdade, antes que seja tarde demais.

Autora: Rosana Rios Temas: Investigação, Suspense, Adolescência e Identidade Faixa etária: a partir de 8 anos

Leia a entrevista na íntegra no nosso blog: www.brinquebook.com.br/blog

Eu acredito que o medo é uma das emoções mais básicas que

todos nós, seres humanos, enfrentamos. Acho que tudo que

fizemos e conseguimos no mundo veio impulsionado pelo medo.

Tínhamos medo do escuro e inventamos a luz. Tínhamos medo

das feras e criamos as armas. De uma forma ou de outra, os

medos nos movimentam, nos impulsionam, mexem com aqueles

sentimentos mais profundos que nós temos. Por isso as histórias

de terror e suspense brincam com esse sentimento. É um grande

apelo para o leitor

Histórias que trabalham com o medo são importantes, então?Muito, principalmente para a criança e o jovem, pois ali eles têm

a oportunidade de trabalharem seus medos escondidos e que

podem ser trazidos à tona.

Da mesma forma, os monstros que moram dentro de nós

mesmos acabam tomando corpo quando lemos uma boa

literatura. Toda literatura que lida com o medo e que ajuda a

trazer à tona esses sentimentos guardados ou reprimidos acaba

sendo um alívio para o leitor.

E como fazer isso em salas de aula e bibliotecas? A leitura compartilhada é uma fórmula muito interessante, assim

como as visitas a bibliotecas e os trabalhos que possam ser feitos

a partir do livro, como contação de história, desenvolvimento de

desenhos em histórias em quadrinhos, dramatização, construção

de figurinos, montagem de personagens e tudo que possa

aprofundar a leitura simplesmente pela leitura. É isso que fica no

coração do leitor, e não a nota para a prova sobre o livro.

É muito importante reforçar o termo “leitura interdisciplinar”.

Com Espelho, espelho seu, por exemplo, já que há vários

trechos de livros de outros autores, quem sabe os leitores não

se interessam por essa questão do espelho, da identidade e da

imagem projetada, e acabam buscando novas leituras? Um livro

leva a outro na formação do leitor!

Guia de Novidades - 20175

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Escarlate: Por favor, conte um pouquinho da sua vida como escritora, desde a adolescente leitora, passando pela faculdade de Letras, as escritas de poesia e o jornal estudantil até chegar na literatura para crianças.Luciana Sandroni: Comecei a escrever poesia com 13, 14 anos. Gostava de ler Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Adélia Prado. Na minha escola tinha jornal do grêmio e comecei a publicar meus poemas por essa época também. Na faculdade de Letras também escrevia e publicava no jornal. Fiz um curso sobre Monteiro Lobato e fiquei impressionada com o livro A chave do tamanho. Li Lobato na infância, mas reler adulta foi outro olhar. O tema, a linguagem, aquele humor crítico me surpreenderam.Na época, a minha mãe, Laura Sandroni, fazia tese sobre a Lygia Bojunga, e entusiasmei-me com Angélica, A bolsa amarela... Fui trabalhar em uma biblioteca infantil escolar na Lapa, coordenada pela escritora Marina Quintanilha. E comecei a ler outros autores como Silvia Orthof, Ana Maria Machado, Fernanda Lopes de Almeida, João Carlos Marinho. Nessa época tive a ideia de escrever o meu primeiro livro, Ludi vai à praia, que saiu em 1989 [será lançado em 2018 pela Escarlate!].

e a paixão pelos livros

Luciana Sandroni, autora renomada e que agora estreia na Escarlate, contou-nos sua trajetória e o sucesso da personagem Ludi, uma garota irreverente e inspirada na Emília, de Monteiro Lobato. Neste ano, dois livros da autora, lançados anteriormente pela editora Manati (que encerrou as atividades em 2016), foram trazidos com muita honra e alegria para a Escarlate: Ludi e os fantasmas da Biblioteca Nacional e Ludi na chegada e no bota-fora da Família Real.

Luciana Sandroni

ENTREVISTA COM A AUTORA

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Como pesquisadora, quem são os autores e quais gêneros mais te interessam?Gosto muito de ler livros de História do Brasil, sobre o Rio de Janeiro. Desde a adolescência, lia Machado de Assis, andava pelo Centro do Rio, via as fotos do Rio antigo do Marc Ferrez, Augusto Malta, e já viajava por ali. Mas adoro ler romances, contos, poesia e ficção.

Fale um pouco sobre a linguagem que você utiliza nos livros, já que são títulos que misturam o passado com o presente.Faço uma pesquisa de linguagem. Nos livros do Machado de Assis há muito diálogo. Leio também Artur de Azevedo, Martins Pena. Tento trazer as gírias, as palavras mais usadas da época e misturo com a linguagem atual, da família da Ludi.

Você pode dividir com a gente o seu processo criativo? Como ele acontece? O que te inspira? Você tem alguns métodos, manias, rotinas na hora de escrever (ou no que antecede esse trabalho)?Geralmente, faço a pesquisa antes e, depois de mergulhar na história, passo para a criação do texto, para a ficção.Acho que a realidade histórica me inspira. Saber que a Família Real veio parar aqui no Rio, uma colônia, com galinhas e porcos nas ruas, que de repente recebeu uma rainha, um príncipe regente, com mais 15 mil pessoas...Tento trabalhar mais pela manhã e na parte da tarde releio ou faço mais pesquisa. Mas a manhã é melhor para escrever.

Agora, pelo selo infantojuvenil, Escarlate, acabamos de lançar Ludi e os fantasmas da Biblioteca Nacional e Ludi na chegada e no bota-fora da Família Real. Conta pra gente como tudo começou?Começou com Ludi vai à praia, meu primeiro livro e depois veio o Ludi na TV. Eles não são ligados a temas históricos, mas têm um pé na realidade. O primeiro é sobre a poluição na Baía de Guanabara. O segundo é uma brincadeira com o baixo nível da TV aberta.Em 2008, comemoramos os 200 anos da chegada da Família Real e depois os 200 anos da Biblioteca Nacional. Creio que tudo isso me despertou o interesse.

As histórias de Ludi têm muitos valores e, ao mesmo tempo em que nos divertem muito, também acabam nos ensinando um bocado. Você acha que esses livros trazem um valor pedagógico por terem um conteúdo histórico?Acho que sim, mas o meu intuito é divertir, levar o leitor para outro tempo. Creio que as professoras gostam desse lado histórico, informativo, e as crianças, o lado da invenção, da irreverência da Ludi.

Em sala de aula, como podemos juntar história e literatura? E quais gêneros, literários ou textuais, estão dentro desse combinado?Acho que ler uma história de ficção que junta literatura com História é uma boa maneira de começar. Hoje existem muitas histórias em quadrinhos trabalhando com fatos históricos. Levar as crianças aos museus e centros históricos também é uma boa pedida para despertar o interesse e imaginar uma viagem no tempo.

Ludi e os fantasmas da Biblioteca NacionalAutora: Luciana SandroniIlustrador:

Um inocente passeio num dia de sábado leva a família Manso a descobrir os mais escondidos – e fantasmagóricos – segredos da Biblioteca Nacional. No entanto, durante a visita nem tudo sai como planejado, e logo os Manso conhecem alguns dos habitantes mais ilustres da biblioteca. Quem serão eles?

Temas: Ficção, Suspense e História A partir de 8 anos

Ludi na chegada e no bota-fora da Família RealAutora: Luciana SandroniIlustrador: Eduardo Albini

Como seria estar presente no momento em que a Família Real desembarcou no Rio de Janeiro? Junto de Ludi e sua família, os Manso, os leitores farão uma viagem pelo tempo e irão viajar pelo Rio de Janeiro do início do século XVII, presenciando um pouco o cotidiano da época e observando de perto as mudanças que ocorreram com a vinda de D. João e sua família para o Brasil.

Temas: Humor, Imaginação e História A partir de 8 anos

Saiba mais:

Leia a entrevista na íntegra no nosso blog: www.brinquebook.com.br/blog

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