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Ano XVIII Número 207 Junho/2015 Informativo da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes - Sobradinho-DF www.bomjesusdosmigrantes.com.br - E-mail [email protected] VOCÊ JÁ ACESSOU O NOVO SITE? www.bomjesusdosmigrantes.com.br CASAIS COM CRISTO O Jantar Dançante da Segunda etapa do Encontro de Casais com Cristo foi um sucesso! Confira os principais momentos na página 3. TERNURA DIVINA A beleza e a ternura de Deus e de Nos- sa Senhora em destaque na página 5. “A Ternura salvará o mundo”. O DRAMA DOS REFUGIADOS Ser acolhido com dignidade em outro país é um Direito Humano! Vamos refletir sobre o tema em texto que trata do Dia Nacional do Refugiado, neste mês, e o que a Igreja tem feito para amenizar o sofrimento dos irmãos que são obrigados a deixar a terra-natal. FÉ CONFIRMADA! Cento e sessenta crismandos!!! Esse foi o número expressivo de jovens que receberam o Sacramento do Crisma, no Dia de Pentecostes, das mãos do Padre Jeová, indicado por D. Sérgio Rocha para dirigir a celebração especial com os padres de nossa Paróquia. Veja como foi esse momento na página 12. SEGUE-ME EM VÁRIAS DIREÇÕES O Movimento Segue-me promove uma série de eventos, desde a ida ao Hemocen- tro para o cadastro de jovens do grupo para doação de medula óssea até a Campanha do Agasalho. Vamos participar com nossos jovens!! Saiba como na página 7. FRANCISCO FALA AOS NOIVOS No mês dos namorados, o Papa Francisco fala aos noivos! Vale conferir mais uma bela mensagem do nosso pontífice na página 9. VIDA SIM! ABORTO NÃO! Católicos e evangélicos participam de mais uma Manifestação pela vida e contra o aborto na Esplanada dos Ministérios. Veja mais na página 5. E mais: Baile das Mães; Nova data para ao Flashback; São Pedro e São Paulo na Página da Criança; Formação dos MESCE...

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Ano XVIII Número 207 Junho/2015

Informativo da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes - Sobradinho-DF www.bomjesusdosmigrantes.com.br - E-mail [email protected]

VOCÊ JÁ ACESSOU O NOVO SITE? www.bomjesusdosmigrantes.com.br

CASAIS COM CRISTOO Jantar Dançante da Segunda etapa do Encontro de Casais com Cristo foi um sucesso! Confira os principais momentos na página 3.

TERNURA DIVINAA beleza e a ternura de Deus e de Nos-sa Senhora em destaque na página 5. “A Ternura salvará o mundo”.

O DRAMA DOS REFUGIADOSSer acolhido com dignidade em outro país é um Direito Humano! Vamos refletir sobre o tema em texto que trata do Dia Nacional do Refugiado, neste mês, e o que a Igreja tem feito para amenizar o sofrimento dos irmãos que são obrigados a deixar a terra-natal.

FÉ CONFIRMADA!Cento e sessenta crismandos!!! Esse foi o número expressivo de jovens que receberam o Sacramento do Crisma, no Dia de Pentecostes, das mãos do Padre Jeová, indicado por D. Sérgio Rocha para dirigir a celebração especial com os padres de nossa Paróquia. Veja como foi esse momento na página 12.

SEGUE-ME EM VÁRIAS DIREÇÕESO Movimento Segue-me promove uma série de eventos, desde a ida ao Hemocen-tro para o cadastro de jovens do grupo para doação de medula óssea até a Campanha do Agasalho. Vamos participar com nossos jovens!! Saiba como na página 7.

FRANCISCO FALA AOS NOIVOSNo mês dos namorados, o Papa Francisco fala aos noivos! Vale conferir mais uma bela mensagem do nosso pontífice na página 9.

VIDA SIM! ABORTO NÃO!Católicos e evangélicos participam de mais uma Manifestação pela vida e contra o aborto na Esplanada dos Ministérios. Veja mais na página 5.

E mais: Baile das Mães; Nova data para ao Flashback; São Pedro e São Paulo na Página da Criança; Formação dos MESCE...

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EXPEDIENTE: Informativo Mensal da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes. Q. 04 Área Especial – Sobradinho/DF. Fone/Fax: 3591-4684. Email: [email protected] – Ano XVIII Nº 207- Junho/2015. Pároco e Diretor Responsável: Padre Antonio Garcia Peres - Redação: Marcelo Ribeiro Alves e Tônia Pedrosa Alves (3591-6113), Elaine Rocha (8407-7117), Deusdete Macedo (8407-3839), Osires Júnior e Marli (8408-2706), Graciete Cavalcante (3591-4133), Severino Silva e Edenilda (3591-1840), Patrícia Rodrigues (9333-0939), Antônio Salles e Jucy (8498-1498), Webert Santana (8432-0733), Vânia Brandão (9202-1540), Aldoripes Ferreira, Carolina Ferreira, Telma Santana, Isabela Mota e Bruna Mota e Idália Brandão. Anúncios: Maria Aparecida Bezerra (3483-1042 / 9241-1964). Fotografias: João Adolfo-Janjão (3327-0510), Marcelo Ribeiro Alves (3591-6113) e Paulo Correia Lima. Ilustrador: Maicon Ronald. Colaboradores: Edilene, Raimundo, Edson e Valéria e Osvaldo Gomes. Projeto Gráfico e Diagramação: Deusdete Macedo (8407-3839) e Juliana Freitas (9187-2901). Jornalista responsável: Elaine Rocha – Registro Profissional 7309 DRT/DF. Tiragem: 3 mil exemplares e publicação no site www.bomjesusdosmigrantes.com.br. Distribuição Gratuita. Matérias para: [email protected]

Migrante - Junho/2015 02

EDITORIAL

A CAMINHO DA SEMANA

MISSIONÁRIA

Dia 16 de maio ocorreu o Curso de Formação Permanente para a primeira turma dos MESCE do Vicariato Norte com a participação de 542 Minis-tros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística. O encontro foi realizado na Paró-quia Bom Jesus dos Migrantes, Sobradinho, com início às 07h30 com a celebração da Santa Missa, presidida pelo Padre Garcia, que em sua homilia, enfatizou a importância da Oração do Pai Nosso. Em seguida, o Padre Luiz Gustavo presenteou a todos com uma palestra sobre o Sacramento da Penitência.

A Coordenadora do Vicariato Norte, Marta, apresentou os eventos previstos pela Arqui-diocese de Brasília que envolvem os MES-CE e lembrou da estrutura da coordenação.

Resumo das apresentações:

1. A Oração do Pai Nosso – Padre Garcia enalteceu a importância do Pai Nosso como sendo

FORMAÇÃO DO MESCE 2015

a Oração da Misericór-dia e da Vida, do Pão da Vida. O Pai Nosso conduz a humanidade a caminhar com Jesus, uma vez que Ele é o ca-minho e Pão da Vida que salvou a humanidade.

2. Os Amigos de Je-sus – Como os MESCE são os “distribuidores” de Jesus, são conside-rados Amigos de Jesus. A missão de levar Jesus aos irmãos é um privilé-gio concedido aos MES-CE e deve ser encarada como o Instrumento de Jesus para levar espe-rança e saúde da alma aos necessitados.

BATIZADOS EM JUNHO E JULHOOs próximos batizados na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes serão nos dias

14 de junho e 12 de julho, sempre após a missa das 8h, na matriz da Paróquia (Quadra 04). As inscrições podem ser feitas até a quinta-feira da semana anterior.

Os Cursos de Pais e Padrinhos estão agendados para as sextas-feiras, 26 de junho e 30 de julho, a partir das 20h, na matriz paroquial. As inscrições devem ser feitas até a quarta-feira antes do curso.

A nossa Paróquia Bom Jesus dos Migran-tes está a caminho de realizar sua SEMANA MISSIONÁRIA, de 20 a 26 de julho. Na ocasião, o Arcebispo Dom Sér-gio da Rocha estará conosco em missão pastoral.

Voltados os nossos corações para esse impor-tante acontecimento de avivamento eclesial, já estamos renovando a convicção de que somos um povo vocacionado a seguir os passos de Jesus, o missionário do Pai. Para isso não precisamos ir longe daqui para as visitas missionárias, pois o campo missionário está ao nosso lado, em nossa família, em nossa quadra, na vizinhança, no tra-balho, na escola, na paróquia e na sociedade em geral. Também é bom lembrar que ser missionário não significa fazer algo sozinho, mas junto com as demais pessoas que irão se apresentar para tal atividade evangelizadora.

Naquela semana, portanto, toda a nossa pa-róquia será transformada em cenário de missão. Ao atendermos ao chamado de Cristo, certamente seremos transformados em parceiros seus para construir um mundo melhor e mais feliz a partir da nossa paróquia, buscando fomentar aqui um am-biente de acolhida, suscitar a colaboração genero-sa, semear a paz e a fraternidade, de acordo com os princípios luminosos do evangelho. Lembremo-nos, contudo, que para ser instrumento de Jesus Cristo, o agente missionário, antes de mais nada, deve ser uma pessoa aberta ao diálogo respeitoso e terno com as diferenças de posicionamentos religiosos, pastorais e de ideologias que ele irá encontrar pelo caminho. Até Jesus Cristo não se assustou com o modo diferente como alguns tentavam fazer milagres como Ele e mostrou-se satisfeito dizendo: ‘‘Quem não é contra nós, está a nosso favor” (Mc 9,39).

Nossa época se caracteriza pela diversidade de opiniões, religiões, convicções e cabe à nossa Igreja e ao missionário respeitar as diversas opi-niões e formas de ser e de viver de cada pessoa. Isto não significa adotar uma tolerância sem ne-nhuma crítica diante de certos posicionamentos que opinam contra o valor e a dignidade da pessoa humana, ou seja, contra os princípios evangélicos. É inaceitável a atitude de discriminação e o pre-

conceito por causa de cor, raça, idade, po-sição social, religião e ideologia. Diante de tal realidade plu-ralista, o agente mis-sionário deverá saber escutar pacientemen-te e compreender a pessoa visitada, ou seja, tornar-se muito próximo dela.

O modo do missio-nário viver o evange-lho deve ser tal que ele possa testemunhar a riqueza, o encanto e as dimensões de sua fé a todas as pessoas que encontrar, bem como revelar a elas o ideal que brota do seu compromisso em favor da construção do Reino de Deus já a partir deste mundo.

A Paróquia aguarda a adesão de muitos missionários e missio-nárias, os quais serão acolhidos, organizados e orientados com muita alegria, confiança e disposição pelo CAP (Comissão de Apoio Pastoral) da nossa Pa-róquia. Já no próximo dia 21 de junho, na Ca-pela São Carlos, have-rá uma tarde (14h) de capacitação para todas as pessoas (lideranças de pastoral e movi-mento) que desejarem estar a serviço desta Semana Missionária. Padre Sidnei Dornelas estará à frente deste importante evento for-mativo para a missão paroquial.

Pe. Antonio Gar-cia Peres - CS, pá-roco

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Migrante - Junho/2015 03

No dia 23 de maio foi realizado o Jantar Dan-çante da Segunda Etapa do ECC – Encontro de Casais com Cristo. Foi um desafio para a Equipe Dirigente, mas conseguimos que o evento acon-tecesse. Tivemos muitos elogios pelo cardápio simples e gostoso servido.

Os nossos sinceros agradecimentos ao Padre Garcia pelo apoio e carinho que está tendo com a Segunda Etapa, bem como pela disponibilidade do Salão da Capela São Carlos para que pudéssemos realizar o evento. Aos nossos patrocinadores: Ma-xxi Gráfica em Planaltina/DF (Saulo & Lucineide), Rodão Lanternagem e Pintura (Márcio & Francis), Auto Show (Roberto & Mara). Senhora Ivaneide, Equipe de Cozinha (Aylson & Denise, Solange (Planaltina), Elson, Dona Conceição e Darthagnan (Sobradinho), que fez um excelente jantar, e a todos amigos que colaboraram direto ou indiretamente. Estendemos, também, os nossos agradecimentos

JANTAR DANÇANTEà senhora Ana Paula, que veio de Planaltina para montar o altar, bem como pelo empréstimo de toda ornamentação e da imagem de São Sebastião, que será o Padroeiro do Encontro.

A renda do evento vai contribuir para a realização do ECC – Segunda Etapa, Setor VIII que abrange Sobradinho e Planaltina/DF. O Encontro da Etapa Sobradinho será realizado nos dias 10, 11 e 12 de julho, na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes.

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Migrante - Junho/2015 04

O Santo do MêsNossos Papas

Também conheci-do como João de São Facundo. Nasceu em Sahagun, Leon, Es-panha, em 1430. Foi educado pelos benedi-tinos na grande Aba-dia de Sahagun de São Facundo. Seu pai era Dom Juan Gonzalez de Castrilho que pos-suía várias residências e ofereceu algumas ao Bispo de Burgos. João foi ordenado em 1453 e era uma espécie de mordomo na residência do Bispo, que não tinha residência fixa, o que era um ato de desobedi-ência à Igreja da época. Após a morte do bispo, João deu todas as suas residências menos uma, onde construiu a Capela de Santa Agnes em Bur-gos, onde celebrava a eucaristia diariamente, catequizava e pregava para os pobres e igno-rantes.

Depois ele cursou teologia na Universi-dade de Salamanca. A educação recebida ali deu a ele a confiança necessária a ministrar mais efetivamente a Paróquia de São Se-bastião, enquanto dava aulas como capelão no Colégio de São Barto-lomeu. Naquele tempo Salamanca era muito dividida e com mui-tos criminosos. João tornou-se conselheiro individual e no con-fessionário tinha um dom especial de ler

as almas e tirar mais das confissões. Ele era rígido e recusava a dar a absolvição para pe-cadores habituais e aos eclesiásticos que viviam mais de acordo com o espírito de sua profissão que com o da Igreja.

O fervor de João em oferecer a missa edifica-va a quem a assistia. De fato é relatado que ele e toda a congregação que estava dentro da Igreja certo dia tiveram o pri-vilégio de ver a forma do

corpo de Jesus em uma de sua consagrações. A graça de Deus derramou em sua alma durante as preces. Com isso, passou a ser o conselheiro espiritual de todos na cidade.

Após grave doença em 1463, ele pediu para entrar no Friário Agostiniano de Salamanca e foi admitido em agosto de 1464. Logo foi o noviço senior enquanto continuava a pregar em público. O seu trabalho de reconciliação deu frutos. Um pacto de paz foi assinado em 1476. No mesmo ano, ele foi eleito Prior pela comunidade. Em 1479, ele previu a sua morte, que ocorreu naquele ano. Em Alba de Tormes sua vida foi ameaçada por dois assassinos alugados pelo Duque por causa de suas denúncias públicas de opressão. Ao chegarem junto a João, os assassinos ficaram com um remorso inexplicável, confessaram a trama e pediram o seu perdão. Não obstante as pregações veemente de João traziam também rancor e é dito que João foi assassinado com veneno levado a ele por uma mulher de Sala-manca. A mulher tinha sido amante de um cidadão que foi convencido por João a abandoná-la e voltar à vida austera que levava antes. Ela não o perdoou por isso e o envenenou.

Pelos seus sermões inflamados e sem temor ele foi aclamado o Apóstolo de Salamanca e logo após a sua morte, em 11 de junho de 1479, mila-gres ocorreram em sua tumba e logo peregrinações passaram a ser uma constante em seu túmulo. As suas relíquias foram trasladadas para a Catedral de Salamanca, sua cidade adotiva, da qual ele é o padroeiro. Foi beatificado em 1601 e canonizado em 1690. Na arte litúrgica da Igreja, São João de Sahagun é mostrado com uma hóstia na mão em memória à sua devoção especial à Eucaristia. Sua festa é celebrada no dia 12 de junho.

Fonte: www.cademeusanto.com.br

O Papa Paulo I subiu ao trono de Pedro em maio de 757, em uma época particularmente complicada para Roma e a Igreja. Ele era ir-mão do Papa Estevão II, a quem sucedeu se tornando assim o 93.º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Sua eleição se deu após uma intensa disputa entre os cardeais que desejavam a continuidade da polí-tica de Estado implan-tada por Estevão II e os reformistas liberais que desejavam eleger um Papa não italiano.

Esse não foi o único caso na história em que dois irmãos se torna-ram Papas. Bento VIII e João XIX também eram irmãos e se tornaram bispos de Roma. De qualquer maneira a elei-ção de Paulo I levantou a questão da sucessão Papal, onde ficou plena-mente afastada a possi-bilidade de qualquer tipo de sucessão hereditária, como acontecia nas mo-narquias da época. Os defensores de Paulo I afirmavam que tudo não passava de uma mera ca-sualidade histórica e não uma regra que deveria se seguir dali em diante.

Os Estados Papais so-friam o perigo da presen-ça de Desidério, rei dos Lombardos, nos muros da cidade eterna. Dando sequência às políticas de destruição e conquista de cidades romanas, o monarca bárbaro que-ria colocar as mãos em Roma, a cidade mais co-biçada daqueles tempos brutais. Os exércitos do Papa não tinham poder bélico para controlar uma iminente invasão Lombarda e assim Paulo I precisou do apoio de outro rei poderoso da época chamado Pepino, Rei dos Francos. Saben-do do risco que a cristan-dade poderia sofrer, o rei Pepino jurou lealdade ao

Papa, prometendo que iria defender Roma no caso de uma invasão dos Lombardos e o convidando para se tornar padrinho de sua pequena filha Gisela. A aliança entre Roma e os Francos assim se fortaleceu e continuaria por séculos, se intensificando com o reinado de Carlos Magno, futuro herdeiro do im-pério Franco.

Além de, no campo diplomático, Paulo I con-seguir uma certa estabilidade política para Roma, no plano interno resolveu adotar uma forma de governar a cidade de maneira misericordiosa e mais humana. Anistiou condenados à morte, promoveu a humanização das masmorras medievais da cidade e determinou o fim de sofrimentos degradantes aos prisioneiros. Todos deveriam ser tratados com misericórdia. Também determinou que a Igreja se empenhasse em arrecadar fundos para pagar as dí-vidas daqueles que estavam presos por insolvência. Para completar sua política de caridade e ajuda aos mais necessitados, resolveu promover uma campa-nha de arrecadação de alimentos para os famintos da cidade. As famílias ricas deveriam criar um fundo de apoio aos mais pobres. Os membros do clero foram orientados a distribuírem a comida pela noite adentro, deixando cestas básicas nas portas das casas mais humildes. Para Paulo I era inadmissível que ainda houvesse fome entre a população romana.

Também empolgado pela vida dos monges man-dou construir belas edificações para servirem de monastérios, escolas e hospitais, muitos deles ad-ministrados por grupos de religiosos que dedicavam sua vida ao próximo. Assim fundou o Convento de São Silvestre no ano de 761. Depois, com o apoio de monges gregos, ergueu a Capela de Santa Pe-tronila, dedicada à filha de Pedro, o primeiro Papa. Usando como base sua política de alianças mandou ainda erguer uma bela igreja em honra à monarquia franca, que ficou conhecida como Igreja dos Reis Francos (onde muitos deles seriam enterrados nos séculos seguintes). Também conseguiu selar um tratado de paz entre Francos e Lombardos, evitando um terrível derramamento de sangue, caso os dois reinos entrassem em guerra.

Para seu desapontamento, porém, não conseguiu melhorar as relações com a Igreja Oriental, sediada em Constantinopla, mesmo tendo se empenhado pessoalmente para que isso acontecesse. Paulo I reinou em Roma por exatos dez anos, morrendo de causas naturais em 767. Foi sucedido por Estêvão III, um papa nascido na Sicília, mas sem parentesco com ele.

Fonte: http://catolicismo-em-maria.blogspot.com.br/2015/03/papa-paulo-i.html

PAULO I João de Sahagun

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Migrante - Junho/2015 05

PERFIL

FLASHBACK

A Equipe Dirigente do Encontro de Casais com Cristo - ECC, da Paróquia Bom Jesus dos Migran-tes, comunica que por motivo de força maior a data do BAILE FLASHBACK foi novamente transfe-rida do dia 06 para o dia 13 de junho. Convites na secretaria paroquial e com os casais dirigentes.

Agende essa data! Convide os amigos! “A fé me modificou e eu modifiquei a reali-

dade”.

Helton Luiz Ferreira Pinto, natural de São Domingos (GO), e Gladys Cristina Rodrigues Ferreira Pinto, de Brasília (DF), são casados há 30 anos. O casal têm duas filhas Nayara (que está grávida do pri-meiro neto!) e Nayana. Helton é escrevente notarial e Gladys, servidora pública. Ele frequenta a Paróquia Bom Jesus dos Migrantes desde a época do namoro, em 1981, e ela desde a infância. Juntos já atuaram em muitos grupos e movimentos. Atualmente, Helton integra a Comissão de Festas da Paróquia, e Gladys é ministra extraordinária da Eucaristia e auxilia o trabalho dos coroinhas. Helton e Gladys são o perfil do mês.

QUAL O PRIMEIRO SERVIÇO DEDICADO À IGREJA? Ela: Catequista VIRTUDE: Ele: Tolerância. Ela: Prestativa.DEFEITO: Ele: Mania de deixar tudo para depois. Ela: ser perfeccio-nista.ALEGRIA: Ele: Minha família. Ela: O Nascimento das minhas filhas e estar todos engajados na igreja.MÚSICA: Ele: Sertaneja. Ela: Alma Missionária (Cantora: Ziza Fer-nandes).FILME: Ele: Não tenho um específico, mas gosto de filmes de aventura e épicos. Ela: Bíblicos, ação, comédia, aventura e histórias de fatos reais.DINHEIRO: Resposta do casal: Não devemos ser escravos do dinheiro, deve ser utilizado com sabedoria, mas se torna perigoso quando mal administrado. BRASÍLIA: Resposta do casal: Brasília, cidade querida e amada, para onde nossos pais vieram em sua construção e aqui constituíram família e construíram um lar, cidade mãe nos abrigou e nos deu tudo que temos. Capital com arquitetura belíssima, porém ainda é preciso que as autorida-des tenham um olhar mais direcionado à Educação, Saúde e Segurança.QUAL O SANTO (A) DA SUA DEVOÇÃO: Ele: N. S. de Fátima. Ela: Sagrada Família. COMO VOCÊ GLADYS VÊ O SERVIÇO DE MINISTRA EX-TRAORDINÁRIA DA SAGRADA COMUNHÃO EUCARÍSTICA? Nunca imaginei ser ministra da Eucaristia. Mas Deus nos escolhe a servir. É preciso constantemente buscar o conhecimento e aprimoramento e, sobretudo, ter zelo e comprometimento com as coisas da Igreja. Deus conta com cada um em sua igreja MÃE. A Deus, a nossa entrega, o nosso sim. À Igreja, a nossa fidelidade. COM O ENGAJAMENTO NA PARÓQUIA O QUE MUDOU NA VIDA VOCÊS? Praticamente em tudo, uma verdadeira transformação enriquecedora, nossa vida conjugal, nossa maneira de educar nossas filhas, nossas amizades e nossa vida espiritual. Conhecemos pessoas incrí-veis dentro da igreja, nos sentimos fortalecidos e mais próximos de Deus, com a presença do Espírito Santo em nossas vidas e o coração repleto de felicidade em poder servir. Meu esposo é fiel ao Terço dos homens, sobretudo um grande companheiro, me acompanha no serviço da igreja. O que mais muda é o verdadeiro amor entre os irmãos e a oração diária.A COMUNIDADE BOM JESUS É PARTICIPATIVA? Resposta do casal: Sim, porém, percebemos que falta um pouco mais de comprome-timento das pessoas no serviço às pastorais e aos movimentos.QUAL A OPINIÃO COM RELAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NA PARÓQUIA: Resposta do casal: A participação dos jovens é muito importante porque eles são o futuro e a renovação de nossa Paróquia, mas ainda vemos muitos jovens indecisos quanto a participar efetivamente de atividades paroquiais, porém eles são também muito criativos.CITE ALGUMA ATIVIDADE QUE ESTÁ FALTANDO NA PARÓ-QUIA: Resposta do casal: Catequese – pré-missa (cinco minutos de formação antes das missas).COMENTÁRIO SOBRE O DÍZIMO: Resposta do casal: É uma obrigação do cristão e fundamental para manutenção de nossa Paróquia. O QUE VOCÊS DESTACARIAM NESSES 40 ANOS DE EXISTÊN-CIA DA PARÓQUIA: Destacamos o crescimento das comunidades. A busca constante em tentar fazer o melhor para as comunidades. A participação e engajamento dos nossos jovens.O QUE ACHAM DA ATUAÇÃO DOS NOSSOS PADRES: Resposta do casal: Bem participativa cada um com suas qualidades, diante da diversidade de dons da comunidade. Parabenizamos cada um deles pela forma que se doam, sempre com atenção, gentileza e disponibilidade, sobretudo no gerenciamento da paróquia.AGRADECIMENTO ESPECIAL - Resposta do casal: Agradecemos a Deus pelo seu imenso amor e misericórdia que nos conduz através do Espírito Santo para estarmos firmes no serviço da igreja. A Deus pela pro-teção e livramento no dia a dia, pelas filhas abençoadas Nayara e Nayana, e os dois genros (Guilherme e João Henrique), filhos do coração, enfim tudo de bom que Ele tem nos dado. Em breve nosso(a) netinho(a) que chegará em julho deste ano para alegrar ainda mais essa família. Amém!UMA MENSAGEM PARA OS IRMÃOS PAROQUIANOS: Resposta do casal: Que não desistam jamais da nossa comunidade. Perseverem na Fé, não percam as esperanças! Coloque Deus sempre à frente de suas aspirações e nada te faltará. Que nossa Senhora interceda por todos, cobrindo com o seu manto sagrado trazendo muita paz, amor e luz para nossa comunidade e vida familiar.

Na frase descrita acima, o sacerdote e teólogo Carlo Rocchetta parafraseou Dostoiévski, na célebre afirmação “A beleza salvará o mundo”.

Beleza e ternura são dois atributos de Deus. A beleza de que o autor se refere é Jesus Cristo, o ho-mem pleno por excelência. Os dicionários defendem ternura como um sentimento de suave comoção, de atenção carinhosa. Mas a ternura é muito mais do que isto, é “força, sinal de maturidade e vigor interior, e desabrocha somente em um coração livre, capaz de ofertar e receber amor. A ternura é a força mais humilde; e, no entanto, é a mais poderosa para mudar o mundo” (Rocchetta).

Esta belíssima e oportuna definição nos aproxima mais ainda de Maria, a bela por ex-celência, a cheia de ternura e amor. Ao lado da ternura de Jesus, está o coração terno de mãe. Na escola do Coração de Maria, aprende- se a viver a ternura como resgate da própria personalidade. O autoconheci-mento passa inevitavelmente pela redescoberta da ternura como fonte de transformação da vida e consequentemente da história. Os grandes homens que marcaram positivamente a humanidade deixaram um traço de ternura nas obras que realiza-ram e deram sua vida por causas nobres, porque se depararam com a missão de construir a comunidade segundo o amor de Deus.

Perder a ternura é perder-se como pessoa. Maria, em sua humilde pedagogia, coloca-nos em seu colo e apontando para o coração, ensina que devemos ser sensíveis aos outros, pois a indiferença mata a esperança e endurece a alma. A ternura reflete a sen-sibilidade para encontrar no outro o próprio Deus.

CHEIO DE TERNURA“A ternura salvará o mundo” (Carlo Rocchetta)

Em sua escola, nossa Mãe nos ensina a perceber o amor que nos rodeia, a ter um olhar transcendente e compassivo capaz de agradecer a Deus pela alegria que ele nos oferta. Maria nos mostra que “não se vê bem senão com o coração. O essencial é invisível aos olhos, se vê só com os olhos do coração” (Saint Exupéry).

Só se enxerga a verdade com os olhos fixos em Deus e na sua Palavra. Mas a ternura é também um

compromisso com a vida, denun-ciando uma cultura de morte. Ser terno significa amar, mas sem “passar a mão na cabeça”, ou seja, é educar na autenticidade, nos valores, na comunhão, na fraternidade universal.

Desta realidade Maria faz par-te, colocando seu coração cheio de ternura no mundo. Ninguém soube amar perfeitamente seu Filho como ela. Por isso, as famí-lias deveriam resgatar a figura de Maria na educação de seus filhos a fim de educá-los com ternura, nos mandamentos de Deus. O fenômeno da crise familiar e consequentemente mundial passa pela negação do amor. Sem amor

não há ternura, não a ser humano capaz de construir. Hoje se faz necessária uma sólida formação sobre a ternura para buscarmos novas formas de viver melhor na sociedade.

Coração de Maria, cheio de ternura e beleza, in-funde em nossa inteligência a doutrina do amor para que renovemos nosso propósito de colaborar com a Trindade na obra da redenção. Sede para nós auxí-lio e esperança na vivência plena da solidariedade.

Pe. Nilton boni, cmf Fonte: Revista Ave Maria.

No dia 2 de junho, foi promovida mais uma manifestação pela vida e contra o aborto em Bra-sília. Segundo a organização, cerca de cinco mil pessoas participaram da iniciativa, que está em sua oitava edição. Parlamentares católicos e da bancada evangélica também estiveram presentes no movimento.

MANIFESTAÇÃO PELA VIDA E CONTRA O ABORTO

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Migrante - Junho/2015 06

“Quando o futuro do planeta está em jogo, não existem fronteiras políticas, barreiras ou muros atrás dos quais podemos nos esconder para nos proteger dos efeitos da degradação ambiental e social. Não há lugar para a globalização da indiferença, para a economia de exclusão ou para a cultura do desper-dício, tantas vezes denunciadas pelo Papa Fran-cisco”, afirma Pietro Parolin, cardeal secretário de Estado, em mensagem enviada aos participantes da Conferência “A Nova Economia do Clima. Como o crescimento econômico e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas”, promovida na Universidade da Santa Cruz, em Roma, em colabo-ração com o Pontifício Conselho “Justiça e Paz”, o World Resource Institute, o The New Climate Economy e com a Embaixada dos Países Baixos junto à Santa Sé.

O texto, em inglês, foi publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, 20-05-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o texto.Tenho a honra de enviar esta calorosa saudação a

todos os participantes da Conferência de hoje sobre “A Nova Economia do Clima. Como o crescimento econômico e a sustentabilidade podem andar de mãos dadas”.

Eu gostaria de iniciar esta breve reflexão recor-dando a seguinte mensagem da Carta Encíclica Caritas in Veritate do Papa Bento XVI: “Há que avaliar atentamente as consequências que podem ter sobre as pessoas as tendências atuais para uma economia a curto se não mesmo curtíssimo prazo. Isto requer uma nova e profunda reflexão sobre o sentido da economia e dos seus fins, bem como uma revisão profunda e clarividente do modelo de desen-volvimento, para se corrigirem as suas disfunções e desvios. Na realidade, exige-o o estado de saúde ecológica da terra; pede-o sobretudo a crise cultural e moral do homem, cujos sintomas são evidentes por toda a parte” (n. 32).

“O futuro do planeta está em jogo. Não há espaço para globalizar a indiferença”

Estas palavras podem ser uma fonte significati-va de inspiração para esta Conferência, que busca explorar a compatibilidade entre crescimento eco-nômico e sustentabilidade bem como desenvolver as chamadas “oportunidades em que todos saem ganhando”, que ajudariam a realizar estes dois im-portantes objetivos para o bem das gerações atuais e futuras.

Muitos estudos, tal como o conduzido pelo New Climate Economy Report, mostram várias possi-bilidades para se reforçar as complementaridades entre estes dois objetivos.

Esta Conferência vem em boa hora, visto que estão em andamento dois processos preparatórios importantíssimos do sistema das Nações Unidas: a Cúpula da ONU para adotar uma agenda de desen-volvimento pós-2015 e a Conferência das Partes das Nações Unidas para Mudanças Climáticas – COP-21, em Paris, no próximo mês de dezembro, onde se buscará adotar um novo acordo sobre o enfrentamento dos efeitos adversos das mudanças climáticas. Estes dois movimentos representam a grave responsabilidade moral e ética que cada um de nós tem para com toda a família humana, espe-cialmente os pobres e as futuras gerações.

Em sua Mensagem à COP-20 Lem ima, no Peru, o Papa Francisco sublinhou claramente a “gravidade da incúria e da inação: o tempo para encontrar soluções globais está se esgotando. Apenas podemos encontrar soluções adequadas se atuarmos juntos e de forma harmônica. Existo, por isso, um claro, definitivo e inadiável imperativo ético de agir. Uma luta eficaz contra o aquecimen-to global será possível unicamente por meio de uma resposta coletiva responsável, que supere os interesses e os comportamentos particulares e se realize livre de pressões políticas e econômicas. Uma resposta coletiva capaz também de superar atitudes de desconfiança e de promover uma cultura da solidariedade, do encontro e diálogo; capaz de

demonstrar responsabilidade em proteger o planeta e a família humana”.

Quando o futuro do planeta está em jogo, não existem fronteiras políticas, barreiras ou muros atrás dos quais podemos nos esconder para nos proteger dos efeitos da degradação ambiental e social. Não há lugar para a globalização da indiferença, para a economia de exclusão ou para a cultura do desperdí-cio, tantas vezes denunciadas pelo Papa Francisco (cf. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 52, 53, 59).

Evidentemente, o caminho não é fácil, uma vez que esta responsabilidade ética e moral põe em causa a redefiniçao do [atual] modelo de desenvol-vimento, exigindo um grande compromisso político e econômico. No entanto, como eu disse na Cúpula sobre o Clima da Nações Unidas em 23 de setembro de 2014: “As bases operacionais e tecnológicas ne-cessárias para facilitar esta responsabilidade mútua já estão disponíveis ou ao nosso alcance. Temos a capacidade de iniciar e fortalecer um processo verdadeiro e benéfico que irrigará, por assim dizer, através de atividades de adaptação e mitigação, o campo da inovação econômica e tecnológica – onde é possível cultivar dois objetivos interconectados: combater pobreza e atenuar os efeitos das mudanças climáticas”.

É minha sincera esperança – e tenho certeza de que ela é possível – que esta Conferência possa dar uma importante contribuição nessa direção, levando em conta que “a dignidade de cada pessoa humana e o bem comum são questões que deveriam estru-turar toda a política econômica” (Papa Francisco, Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, n. 203).

Cardeal Pietro Parolin Secretário de Estado

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Migrante - Junho/2015 07

O objetivo fundamental na formação dos fiéis leigos é uma descoberta cada vez mais clara da própria vocação e cada vez maior, afim de vivê

-la de forma a cumprir sua missão.Papa João Paulo II anos atrás, durante um treinamento motivacional da

área de Vendas, o palestrante desenhou um grande iceberg no quadro. Perto do topo, ele desenhou uma linha ondulada, indicando a superfície do ocea-no. Em seguida, apontou para a grande massa submersa e perguntou aos ou-vintes: “O que é isso?” Alguém respondeu: “A parte do fundo do iceberg.” O palestrante respondeu:“Sim, mas é mais correto afirmar que este é o potencial invisível do iceberg. O que vemos é apenas 10% do iceberg, enquanto que 90% de sua massa é um certo mistério, não é?”.

Somos muito parecidos com o iceberg: muito do que somos se encontra abaixo da superfície. Você e eu estamos utilizando apenas uma pequena parcela do potencial que Deus implantou em nós.Imagine como nossa vida mudaria, como o mundo se beneficiaria, se co-meçássemos a exercer os outros 90% de nossas bênçãos, dons, carismas e talentos, que se ocultam abaixo da superfície de nossa personalidade.

As pessoas que estão longe da Igreja sofrem de uma “mentalidade ice-berg”, no que diz respeito à Igreja – elas veem apenas uma parcela do que a Igreja tem a oferecer; elas não têm ideia de quanta beleza e maravilha não se encontram mais abaixo da superfície, esperando para serem exploradas.

“A vida com Deus é certamente imprevisível”.A vida é um mistério, como o Iceberg que mencionei anteriormente. Nun-

ca podemos ter a certeza do que existe abaixo da superfície das nossas ex-periências do dia a dia. Muitos planos não saem como esperado, e a vida se torna complicada.

Com Deus nós temos um propósito, e nossa fé nos dá esperança. Com Deus, todas as coisas são verdadeiramente possíveis. Quando seguimos os sinais do Espírito Santo, somos, às vezes, convidados a compartilhar nosso amor com os outros, com muitos outros até na missão de ajudar os Católicos a voltar para casa.

Hoje e todos os dias, Nosso Senhor nos convida a usarmos nossos talentos específicos para servi-Lo, vivendo e compartilhando a nossa fé com aqueles que estão à nossa volta. Hoje damos muita ênfase na tomada de decisões baseadas em nossos sentimentos, para não sair da nossa zona de conforto.

No entanto, fazendo algo necessário, mesmo que isso possa ser incômodo para nós, tal ato não só constrói o caráter, mas fortalece a nossa fé e nos ajuda a crescer nessa fortaleza. Fazer algo além da nossa zona de conforto é um ato de confiança no Espírito Santo, e é uma oportunidade de tocarmos em algo do nosso potencial que está submerso.

Tornamos Nosso Senhor conhecido pelo exemplo da nossa vida, procu-rando as ocasiões para falar Dele sem perder uma simples oportunidade. Nossa tarefa consiste, em grande parte, na tomada de um caminho alegre e atraente para Cristo. Se nos comportarmos desta maneira, muitos se enco-rajarão a segui-lo e a trazer a alegria e a paz do Senhor para outros homens e mulheres.

Retirado do livro: “Católicos voltem para casa” (com adaptações)

CANTINHO VOCACIONAL

AbRACE O MISTéRIO, DESCubRA A AVENTuRA…

SEGuE-ME EM AÇÃO

O movimento Segue-me vem realizando uma série de ações em prol do próximo. No último mês os jovens se reuni-

ram no Hemocentro para o D.O.A.R, em que puderam ajudar a pequena Ana Clara, que está em busca do seu Par Perfeito, ou seja, um doador de medula óssea compatível.

Preocupados com frio que está chegando, os jovens também iniciaram uma campanha para arrecadar agasalhos e entregar aos que mais necessitam. A arrecadação será feita até o dia 04 de julho. Aquele casaco que não lhe serve mais pode aquecer outra pessoa. Caso queira doar, basta entrar em contato com: Phelipe Queiroz: 9129-9598 (Claro) e Lucas Pinheiro: 9505-9091 (Claro).

O mês de junho chegou e com ele as festas juninas. E a do Segue-me já tem data marcada, será no dia 20 de junho. Fique atento às redes sociais do movimento, Facebook e Instagram, e acompanhe as novidades.

Seguindo as atividades do movimento, o Encontro já tem data e os jovens interessados em participar do XXXV Segue-me poderão preencher as fichas somente no dia 07 de Junho, nos seguintes horários:

- Nossa Senhora Aparecida: após a missa das 10h- São Carlos: após a missa das 18h- São Vicente: após a missa das 19h- Bom Jesus dos Migrantes: após a missa das 20h.Participe!

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Migrante - Junho/2015 - 08

JunhoANIVERSARIANTES DO MÊSDIZIMISTASMATRIZ / Bom Jesus dos Migrantes1º ALAÍDE LOPES DE PÁDUA1º ANTONIA EDVIRGENS DE S. SILVA1º CIELIA PEREIRA DA SILVA1º ELZA RODRIGUES ELIAS1º FIRMINO DOMINGOS DE SOUZA1º GABRIEL DE ABREU VERAS1º HUGO LEONARDO P. FIGUEIREDO1º IGOR MONSUETH SANTOS DA CRUZ1º JOANECI GOMES DA SILVA1º JULIANA PINHEIRO REZENDE1º MARCIA CRISTINA ROCHA REZENDE1º MARIA CASTRO DE MORAIS1º MARIA IRENI PEREIRA DE SOUSA1º NILSON BRITO DE SÁ1º THIAGO PEDROSA MENDES02 ANTONIO PEREIRA REIS02 CREUZA GOMES DA SILVA02 DJALMA AGUIAR RODRIGUES02 EDILMAR LUSTOSA BRITO02 FRANCISCO DE ASSIS BEZERRA02 IRACI ROSA DE JESUS02 JAIR ALVES DOS SANTOS02 JOSÉ ENIO PEREIRA DA SILVA02 LEIDA MARIA ALVES DE LIMA02 LUCIANA PEDROSA MENDES02 MÁRCIA GONZAGA N. ANDELO02 MARIA ANGELICA GONÇALVES02 MARILENE NORBERTA DE A. SILVA02 ROMUALDO ALVES CUNHHA M. FILHO03 ANA LUIZA BARRETO MONTENEGRO03 DIOGO PEREIRA DA SILVA03 FRANCISCA DANTAS03 FRANCISCO FIDELIS DA SILVA03 GABRIELLE NORONHA OLIVEIRA03 JOSENÍSIA FERREIRA LEITE03 MARA SUELY AYRES DA F. RIOS03 MARILEUSA FERNANDES03 MAYARA MADEIRA FERREIRA03 RÔMULO ALMEIDA FONSECA04 ADRIANA RODRIGUES LOPES04 ADRIANE BORGES FERREIRA04 ALEX ALBINO DE CARVALHO04 ALVARO MOREIRA NETO04 ANDRE CARDOSO DE ANDRADE04 ANTÔNIO MEDEIROS FILHO04 BRUNO TAVARES PEREIRA REGO04 CLEDIA MARLUCIA NOGUEIRA04 GILSON DIAS MACIEL04 JOSÉ DE ARIMATÉIA ALVES SANTOS04 KATIANI ALVEL MARTINS04 LUIZ FELIPE MESQUITA DE MOURA04 MARCOS SÁVIO PEREIRA SANTANA04 MIRIAN DE SÃO JOSÉ MENDES04 PATRÍCIA NUNES ALVES04 ROBERTO MENDONÇA MEDEIROS04 VAGNER HENRIQUE HERRERO05 CÉLIA APARECIDA DE A. SIQUEIRA05 CLEBER LOPES TEIXEIRA05 ELIANE FERREIRA DE OLIVEIRA05 JOSE MARQUES DE LIMA05 LEÍZA FERNANDES PENEDO05 MÁRCIA ALINE LEAL AMORIM05 MARLI UMBELINA NOBRE05 MICHELINE COSTA FARIAS05 SALVADOR FERNANDES FILHO06 ANA CAROLINA DOUZA AZEVEDO06 CRISTIAN ANDERSON R. RODRIGUES06 FRANCISCA DAS CHAGAS MEDEIROS06 FRANCISCA MARIA AMARO06 GENILDE ALVES DUARTE06 GLAUCIA APARECIDA P. ULHOA06 JÚLIO CESAR DE AZEVEDO REIS06 MARIA CLARA RAULINO FONSECA06 ORLANDO DE CARVALLHO RIBEIRO06 ROBSON MACEDO BORGES06 ROSILEIDA DOS SANTOS06 THAYNA DA S. GUEDES

07 ELIANE IVONE MAFRA RODRIGUES07 FRANCISCO CLÁUDIO F. LOPES07 FRANCISCO XIMENES FILHO07 GILZA SOARS CORTES F. LOPES07 JOÃO VICTOR BARROS MONTEIRO07 JUDITH MENDES PEREIRA07 KÁTIA FAQUINELI DE SOUSA07 LUÍZA G. BARBOSA07 MARIA DAS DORES DE F. SOUZA07 MARIA GONÇALVES DOS SANTOS07 MARIA LUIZA SANTOS BORGES07 PEDRO HENRIQUE DE MOURA PEREIRA08 AMANDA SILVA ROLIM DE MORAIS08 ANTONIO C. PESSOA JUNIOR08 ANTONIO CARLOS SIQUEIRA08 CRISTIANO JOSÉ FERREIRA08 GENEBALDO ALVES MOURA JUNIOR08 GILSON PÊGO DE SOUSA08 ISABELLI SILVA MOURA08 JOSE ANTONIO MARTINS08 LEANDRO G GOMES08 LEONARDO A. S. INÁCIO08 LUYGUI GABRIEL LEITE ANDRADE08 MARIA APARECIDA XAVIER DE SOUSA08 MARIA DO ROSARIO N. MOREIRA08 NADJA MARIA SILVA BATISTA08 ODILON TORINELLI08 ROSA MARIA LIMA09 ANA DE JESUS FERREIRA DA SILVA09 ANTONIA DORA SILVA DE SÁ09 DECIO JOAQUIM ORIPES09 FELIPE LIBERAL CALDAS09 GABRIELA NEVES FERNANDES09 GISLENE GOMES NEVES09 KÉCIA TAVARES PEREIRA09 LIVIA MARIA DA SILVA09 MARCO RIBEIRO NOGUEIRA09 MARIA CREMILDA DE SENA LIMA09 MARILUZA MENEZES RAMOS09 SULEIMAN GOMES KALIL09 THALLES ROGER DE PÁDUA RIBEIRO10 ANTONIO LUIS VIEIRA SANTOS10 CÁSSIO DE OLIVEIRA CAMPOS10 FRANCISCA DAS CHAGAS C. SANTOS10 LUIZ CAMELO BOTO10 MARCELO GOMES DA SILVA10 ODETE SOUZA FONSECA10 REGINA PEREIRA DE CASTRO11 AILTON DE CARVALHO VELOSO11 ARTHUR GARCIA SALLES11 ERICA RIBEIRO LOBÃO DE CASTRO11 EVELIN LEITE MENDONÇA11 FRANCISCO DE ASSIS C. FILHO11 HELDO LEMOS DE ESPÍNDOLA11 HELENA ROMEIRO RODRIGUES11 HEULLER CAMPOS PEREIRA SANTOS11 MARIA DE FÁTIMA ALVARES ARAÚJO11 MARIA NAZARE BARROS11 MARIANA GOTARDA11 RIBEIRO FILHO12 ADRIANE M. AZEVEDO12 ANTONIO MOREIRA DA SILVA12 CONSTANTINO PEREIRA DOS SANTOS12 ELIANA URFER BACHA12 EULANDIA12 INALDO FERREIRA DE PÁDUA12 JAQUELINE DE SOUSA FERREIRA12 JOSÉ PAULO RODRIGUES DOS REIS12 MARIA ANTONIA G.LIMA DOS SANTOS12 PAULO CLEBER SILVA DE ALMEIDA12 Teresa Gabrielle A. Andrade13 ANTONIA DIAS DE ARAUJO SANTOS13 ANTONIA DOS SANTOS FONSECA13 ANTONIEUDES CASTRO SÁ13 ANTONIO ABDIAS DE PAULA13 ANTONIO LOPES NEVES13 ANTONIO RODRIGUES PEREIRA13 CLÊNIA REGINA DE OLIVEIRA

13 EDIENE DE SOUSA TAVARES13 HARLEI MAGALHÃES13 MARIETE LOPES DA SILVA ALVES13 MARY DE ARAUJO BOTO13 PATRÍCIA RAMOS SILVA FERNANDES13 RENATO PEREIRA DA SILVA13 RHADAN RODRIGUES SILVA13 RODRIGO ANTONIO FEITOSA13 ROGERIO DA SILVA13 UENDERSON JOSÉ DE AMORIM13 VANESSA DO PRADO FERNANDES13 VERISTON SABINO MONTALVÃO14 ANA CLARA ZONZINI14 JOÃO MARCELINO DE OLIVEIRA14 JOSE FERNANDO FRANÇA DO VALE14 MARIA LAURA DOS SANTOS14 MARIZETE ALVES15 CLÉLIA MARIA CONDE DA SILVA15 CLODOALDO PEREIRA DOS SANTOS15 JONATHOS OLIVEIRA DA COSTA15 LUCAS DA SILVA ARAUJO15 MARCELO FREITAS TAVARES15 MARTA MARIA FIGUEIREDO15 TATIANE PEREIRA DA COSTA16 ALDENI ALVES LEITE16 JOSE CHAUTIMOC S. DA SILVA16 LUIZA SOUZA DE ARAÚJO16 MARCELO RODRIGUES SILVA16 MARIA DO CARMO B. ORNELAS16 MARIDALVA ARAIS DOS SANTOS16 PAULO GUSTAVO DE OLIVEIRA REGO16 PRISCILA MODESTO MARIANO16 ULLYANE AZEVEDO E SOUZA17 BISMARK DIAS GUIMARÃES17 DILSON JOSÉ DOS SANTOS17 GUSTAVO SOUZA G DE SA17 IGOR GUSTAVO LIBERAL CALDAS17 JEFFERSSON MIRANDA JÚNIOR17 JOSÉ MARTINS FERREIRA NETO17 JOSÉ WELLINGTON DE O. RÊGO17 KATIA CONCEIÇÃO ABREU OLIVEIRA17 LEONARDO SILVA CORREIA LIMA17 LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA17 MÁRCIA JOSÉ DE SOUSA17 NILO PAULO MAIA DUARTE17 RENATO AUGUSTO BATISTA17 SHIRLEY MORAIS DE LACERDA17 SINVAL FERREIRA GUSMÃO JR18 ALICE IZAURA DE MEDEIROS18 ANA BEATRIZ PACHECO DE CARVALHO18 ARNALDO RAMOS DA SILVA18 CARLOS HENRIQUE R. LIMA18 DAVID LÔBO GUIMARÃES18 ETRO GAZINELIO R. DA SILVA18 MARIA IZA CAVALCANTE18 REINALDO RIBEIRO BARBOSA18 ROBESPIERRE DIAS GUIMARÃES18 THALINE DA SILVA MORAIS19 ANA PAULA REZENDE DA COSTA19 CARLOS ALBERTO REGO A. JÚNIOR19 DILEIDE CIRINO DOS SANTOS19 HILDA FERREIRA N. MACHADO19 MARCOS FLAVIO DA S. FEITOSA19 TARCISIA ALVES MEDEIROS19 TAYNARA PIRES OLIVEIRA20 ALDA SANTOS DA SILVA20 ALINE ALVES FERRARI AMORIM20 CÍCERA EUGÊNIA DE SOUSA ROLIM20 CINDDY ARAÚJO DE DEUS20 EDMUNDO A. PONTES20 GABRIEL SOARES MARÇAL TEIXEIRA20 GILDA MARIA A. A. PEREIRA20 IRACI ALVES NUNES20 JOÃO BATISTA BOFF20 JOÃO OTAVIO PEREIRA20 MARIA LÊDA GUIMARÃES SILVA20 SENHORA DOS SANTOS FONTOURA20 VICTOR DE FREITAS BRITO21 ALVARO GUILHERME GARCIA LIMA21 CELIA MARIA RICARDO DE ALMEIDA21 CLARISSA RIBEIRO DE SOUZA21 DARCY MARIA DE MORAES21 Francisco das Chagas Araújo21 JOAO BATISTA SILVERIO21 JOÃO PEDRO CASTRO DE SOUZA

21 JOSE RAMOS DA SILVA SOBRINHO21 LUAN RODRIGUES DE SOUSA21 LUIS HERMINIO DE MOURA21 MARIA DE LOURDES DA SILVA21 MARYLUCI DA MOTA PAIVA21 RAIMUNDO NONATO GOMES SOBRINHO21 SIDRAC DE OLIVEIRA COSTA22 ANA JÚLIA FERNANDA DA SILVA22 ANTONIO PEREIRA22 AUGUSTO ESTEVAM S. DA COSTA22 CARMÉM LÚCIA LIMA FERREIRA22 GABRIEL LUÍS PACHECO PEREIRA22 HORIZON DONIZETT F. DE ALMEIDA22 JOÃO FREDES GOMES DOS SANTOS22 JOSE MARIANO DE SOUZA22 KÁTIA PEREIRA NÓBREGA22 MARIA GORETE CALADO22 MARIA IOLANDA CAIXETA CARVALHO22 ORION LOURENÇO DA SILVA22 PATRÍCIO DE OLIVEIRA PEREIRA22 RAYSSA BRASILEIRO DE OLIVEIRA22 SAMUEL ALMEIDA FONSECA23 ANTONIO CARLOS FERNANDES23 ELZA MARIA DE ORNELAS23 FABIANO ALCANTARA P. FARIAS23 IONE CAIXETA DE S. NASCIMENTO23 JORGE PEREIRA DE SOUZA23 LUCAS HENRIQUE T. SILVA23 LUIS ISIDRO DA SILVA23 MARCOS PAULO DE CARVALHO SALES23 MARGARETH D. SABÓIA XIMENES23 MARIA LUIZA L. DE OLIVEIRA23 MESSIAS FERREIRA DA SILVA23 POLIANA MARY F. DE O. SILVA23 ROBERTO CARLOS DE ARAUJO24 ALOISIO MAIA SILVEIRA24 CECILIA LACERDA DE GOUVÊA24 CLEIDIMAR LOPES RODRIGUES24 EUNICE MARTINHO PEREIRA24 HELOÍSA NASCIMENTO O. FERREIRA24 JOANA IVAGNA B. FERRAZ MACHADO24 JOANITA MENEZES V. DE CARVALHO24 LUCIANE ALMEIDA NUNES24 MARTA APARECIDA GOMES24 MARY MARTINS BARBOSA24 ROBERTA MOREIRA MATEUS25 CARMOSITA RITA DE SOUSA25 CHRISTI ANN TORRES COSTA25 CLÉLIA RACHEL MECENAS MACHADO25 FABRÍCIO SOUSA LOPES BEZERRA25 GENNARO LEMOS DE LUCENA25 IRALICE CASTRO SÁ25 JOANA DARQUES B. DE LACERDA25 JOSE JOARDVAN C. DE FREITAS25 LEONICE PINTO PEREIRA25 MARIA VANDA DE ARAUJO MONTEIRO25 RAFAELLA SOUZA DE LUCENA26 ADALICE NUNES DOS SANTOS26 ADRIANO INÁCIO DE SOUZA26 ERNESTINA MARIA C. GERONIMO26 JOSE ANCHIETA A. DE OLIVEIRA26 MARCIA FERREIRA QUEIROZ26 MARGARIDA MARIA MADEIRA ALVES26 MARIA BEZERRA DO SANTO MELO26 MARIA HENRIQUE SOUZA27 ARÃO RAMALHO27 BERNADETE FREIRE ROSMANINHO27 ELIANE JÚLIA SILVA27 JOANA MARIA DE JESUS27 JOSELY SOARES DE OLIVEIRA27 LUCINEIDE CARDOSO DE ANDRADE27 LUIZ CARLOS ROMA27 MARLENE DOS SANTOS SILVA27 MARLUCIA RODRIGUES ARAUJO27 RAFAEL FERREIRA27 WALDIZIO BEZERRA DE MENEZES28 ANTONIO JANUÁRIO28 FERNANDO ALVES CARDOSO28 LUCIANA C. F. DO NASCIMENTO28 MARIA JOSE BRASIL E. FURTADO28 PEDRINA ROSA ALVES28 ROXANA TALLITA DE A. FERREIRA29 ELIZABETH ALVES DA SILVA29 EMÍLIA RADICA DE CARVALHO29 ERICA DE ARAUJO BOTO

29 GERSON BOMFIM FERRAZ DE SOUZA29 MARIA DO SOCORRO SILVA29 SERGIO RICARDO ALVES DOS SANTOS29 SHIRLEY RODRIGUES COSTA ALMEIDA29 TACILENE ARAÚJO DIAS30 ALFREDO MOREIRA DE CARVALHO30 ANA CLÁUDIA DE SOUZA30 ARISTEU BERNARDES DE OLIVEIRA30 AURIDEA AMORIM DOS SANTOS30 CLEUSA OLIVEIRA CHAVES30 DIRRON JACINTO PRIMO SOUTO30 ELIANE ELISA SILVA30 GABRIELLA DE OLIVEIRA SANTIAGO30 MARIA ELIZETE GOMES DE ALARCÃO30 MARIA LUIZA DE ORNELAS NÓBREGA30 MARLON ANDREOLI A.F.C.DE FREITA30 PEDRO HENRIQUE DE O. SANTIAGO

Cond. IMPÉRIO DOS NOBRES21 JOAO BARRETO SOBRINHO23 CLARINDA CANDIDA DE ALMEIDA24 MARIA JACI DOS SANTOS

Capela N. S. Aparecida - Vila Dnocs02 GORETTI MARIA DE S.V.NASCIMENTO24 MARIA DO CARMO GALVÃO DE LUCENA30 IOLANDA NASCIMENTO F COUTINHO

Cond. R.K.07 LAERCIO SOUZA DE ALMEIDA15 LUIZ NASCIMENTO FRAGA16 ANA LICE DE ALMEIDA COSTA16 JOSÉ MATINIANO DE SOUSA18 CLAUDIO SCHNEIDER19 MARCIO TULIO COSTA SILVA21 GIOVANNA GUARESE B. GONÇALVES23 ALDA R DE A SOULEMAR26 BERENICE SOARES DA SILVA

Capela São Carlos Borromeo - Qd 021º FRANCISCO ALVES DE SOUSA1º LUCIANO DE ASSIS SOUSA04 ANTONIO DE OLIVEIRA SANTANA07 JOÃO BATISTA SPINDULA SILVA07 MARIA EDUARDA OLIVEIRA LOPES

08 ALESSANDRA DA SILVA MARQUES08 ILDA PESSOA DOS SANTOS12 MARGARIDA GOMES SOARES12 REGINA PEREIRA DA SILVA13 JOSÉ BENÍCIO MEDEIROS DE SOUZA13 REJANE CRISTINA F. SARAIVA14 JOSE RODRIGUES DOS SANTOS NETO16 ROSA MARIA GOMES FERNANDES19 MANOEL FRANCISCO LIMA SILVA20 BENVINDA SILVA C SANTOS20 ROSILENE MARTINS DA SILVA21 EDILEUDO MIGUEL PEREIRA21 ELIANE DE FÁTIMA SOUZA PACHECO21 OSVALDO GOMES21 SHEYLA CLÉIA GOMES DA SILVA28 MARCOS PAULO A.DE S. NASCIMENTO29 MARIA MERCEDES MENEZES BATISTA29 SERGIO RICARDO DE ALMEIDA30 HUGO GOMES DA SILVA30 MARIA SOCORRO FILHA30 RODRIGO ASSIS DA SILVA

Capela São Vicente de Paulo Qd 0304 ITAMAR JORGE DO NASCIMENTO09 ANDRE LUIS DO NASCIMENTO09 GABRIEL C. SANTOS BARBOSA22 GLEIDSON PEREIRA DA SILVA30 RERISANIA ARAUJO NASCIMENTO

1 – Caso exista nesta relação, o nome de algum DIZIMISTA FALECIDO - solicitamos que algum parente comunique à mesa do Dizimo ou na Secretar-ia, para ATUALIZARMOS O CADASTRO

2 – Qualquer outra atu-alização, favor procurar o plantão da Pastoral, onde você devolve seu Dízimo.

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Migrante - Junho/2015 09

VATICANO, 27/05/15 (ACI/EWTN Noticias).- Uma catequese para que especialmente os jovens e adolescentes compreendam a importância do namoro e do noivado e sua missão. Este foi o tema dirigido pelo Papa Francisco hoje, na Praça de São Pedro, na qual explicou que “o namoro é um per-curso de vida que deve amadurecer, como a fruta. É um caminho de amadurecimento no amor até que se torne matrimônio, com etapas que não devem ser ‘queimadas’ porque o processo de amadurecimento deve ser feito passo a passo”.

Com motivo da Audiência Geral na Praça de São Pedro, o Pontífice dirigiu-se nesta quarta-fei-ra a uma multidão de peregrinos provenientes de diversas partes do mundo, entre eles muitos jovens que escutaram atentos suas palavras.

“O noivado está relacionado com a confiança, a familiaridade, a confiabilidade”, disse ao iniciar a catequese. O Pontífice explicou também que “se trata de uma confiança com a vocação dada por Deus, porque o matrimônio é, antes de tudo, a descoberta de um chamado divino. ”

O Santo Padre afirmou: “Certamente, é belo que hoje os jovens possam escolher se casar na base de um amor recíproco. Mas justamente a liberdade da relação requer uma consciente harmonia da de-cisão, não somente uma simples compreensão da atração ou do sentimento, de um momento, de um tempo breve… Requer um caminho”.

Nesse sentido, explicou: “O noivado é o tempo no qual os dois estão chamados a realizar um belo trabalho sobre o amor, um trabalho partícipe e com-partilhado, que vai em profundidade. Aos poucos, o homem aprende o que é a mulher, aprendendo esta mulher concreta; e a mulher aprende o que é o homem, aprendendo este homem concreto”.

À continuação, o Papa Francisco alertou: “Não subestimemos a importância desta aprendizagem: é um belo compromisso, pois o noivado não é somente uma felicidade descomprometida ou uma emoção encantada”.

Recordando como Deus criou o homem, asse-gurou o Papa, “não foi uma decisão improvisada, é um ‘belo trabalho’, pois o amor de Deus criou as condições concretas de uma aliança irrevogável, sólida, destinada a perdurar”.

Portanto, “a aliança de amor entre o homem e a mulher para toda a vida não se improvisa, não se faz de um dia para outro, não existe o ‘matrimônio express’: é preciso trabalhar, caminhar. A aliança aprende-se e aperfeiçoa-se. É uma aliança artesa-nal. Fazer de duas vidas uma só vida é também um milagre da liberdade e do coração, confiado à fé”,

Papa Francisco aos noivos: “Não queimem etapas antes do matrimônio! ”explicou o Pontífice.

“Devemos trabalhar mais sobre este tema porque nossos ‘senti-mentos’ estão um pouco confundidos”.

Quem quer tudo e tudo de uma vez, afir-mou o Papa Francisco, também cede imedia-tamente diante da pri-meira dificuldade ou ocasião. “Não há espe-rança para a confiança e a fidelidade do dom de si se prevalece o hábito de consumir o amor

como uma espécie de ‘integrador’ do bem-estar psicofísico. Isso não é amor! Muito pelo contrário, pois “o noivado põe à prova a vontade de guardar algo que nunca deverá ser comprado ou vendido, atraiçoado ou abandonado por mais atraente que possa ser a oferta. ”

“Não devemos esquecer que Deus, quando fala da aliança com seu povo, menciona algumas vezes o termo ‘noivado’ “, recorda o Santo Padre.

Nesse sentido, aconselhou os jovens a lerem uma obra-prima da literatura italiana, “Os noivos”, do escritor Alessandro Manzoni. “É necessário que os jovens o conheçam, que o leiam; este livro relata a história dos noivos que sofrem com rapidez muita dor, encontram muitas dificuldades até chegar ao final, ao matrimônio”, reiterou o Pontífice.

O Papa Francisco também recordou: “A Igre-ja tem a missão de cuidar a diferença entre ser noivos e ser esposos, especialmente em relação a delicadeza e profundidade desta avaliação”. Deste modo devemos estar atentos para não desprezar com um coração ligeiro este sábio ensinamento, que se alimenta também da experiência do amor conjugal felizmente vivido. Os símbolos fortes do corpo conservam as chaves da alma: não podemos tratar os vínculos da carne com ligeireza, sem abrir ferida alguma duradoura no espírito”.

O Pontífice advertiu ainda que a cultura e a sociedade atual se tornaram indiferentes à deli-

cadeza e “ seriedade deste passo. “Não podemos dizer que sejam generosos jovens que têm sérias intenções de formar uma família e ter filhos. Pois, frequentemente colocam mil obstáculos, mentais e práticos”.

A propósito, o Santo Padre falou dos Cursos de Preparação para o casamento: “Muitos casais acreditam ser inúteis, mas depois ficam agradeci-dos porque, com efeito, encontraram ali a ocasião – muitas vezes única – para refletir sobre sua ex-periência em termos não banais”.

“Sim, muitos casais estão juntos há muito tem-po, possivelmente também na intimidade, às vezes convivendo, mas não se conhecem profundamente. Parece estranho, mas a experiência demonstra que é verdade. Por isso, revaloriza-se o noivado como tempo de conhecimento recíproco e de um projeto em comum”.

“O caminho de preparação para o matrimônio vem configurado nesta perspectiva, valendo-se também do testemunho simples, mas intenso de cônjuges cristãos. E recordou que na Bíblia o casal pode redescobrir momentos fundamentais para a vida de um católico, como a oração, os sacramentos,

a Confissão, através da qual o Senhor busca viver nos noivos e os prepara para acolher-se re-almente um ao outro ‘com a graça de Cristo’; e a fraternidade com os pobres, com os necessitados, que nos chamam à sobriedade e a partilhar”, ex-plicou o Papa Francisco na sua catequese de hoje.

O Papa, antes de concluir a sua catequese, convidou os casais a dizerem um ao outro “te farei minha esposa, te receberei como esposo’ e esperar esse momento, pois é um percurso que deve ser percorrido lentamente, mas é um percurso de maturação. As etapas do caminho não devem ser queimadas. A maturação deve ser feita assim, passo a passo”.

“O período do noivado pode se tornar re-almente um tempo de iniciação à surpresa dos dons espirituais com os quais o Senhor, através da Igreja, enriquece o horizonte da nova famí-lia que se dispõe a viver na sua bênção”, disse antes de rezar à Sagrada Família de Nazaré pelos noivos.

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Migrante - Junho/2015 10

Por Alvaro de Juana

VATICANO, 25/05/15 (ACI).- “Que todos sejam um para que o mundo creia”. Com estas palavras o Papa Francisco fez um novo chamado através de uma vídeomensagem, por ocasião da jornada de diálogo e oração realizada no último sábado pela diocese americana de Phoenix, Texas (EUA), junto a um grupo de pastores evangélicos pentecostais.

Ao referir-se à perseguição contra cristãos, o Santo Padre declarou: “Penso em dizer algo que, de repente pode parecer uma insensatez, ou possi-velmente uma heresia. Aquele que persegue hoje os cristãos, nos unge com o martírio, sabe que os cristãos são discípulos de Cristo, que são um, que são irmãos. Ele não se importa se somos evangéli-cos, ortodoxos, luteranos, católicos e apostólicos. São cristãos. Esse sangue nos une como irmãos”.

“Atualmente estamos vivendo, queridos irmãos, o ecumenismo do sangue. Isso deve nos motivar a rezar, dialogar, abater as distâncias e ser cada vez mais irmãos”, disse o Santo Padre na videomen-sagem por ocasião do encontro.

O Papa Francisco começa a sua mensagem em inglês, mas depois pede desculpas porque seu in-glês não é suficiente para explicar o tema, portanto expressou: “Falo espanhol, mas, sobretudo, falo a língua do coração”.

O Pontífice assegurou: “A divisão entre os cris-tãos é uma ferida no corpo da Igreja de Cristo. Não queremos que ela permaneça. Pois a desunião é obra do ‘pai da mentira’, do ‘pai da discórdia’, que sempre busca que os irmãos estejam divididos”.

Como afirmou em outras ocasiões, o Papa Fran-cisco disse: “Estou convencido de que a unidade entre nós não é feita pelos teólogos. Os teólogos nos ajudam, a ciência dos teólogos nos ajudará, mas se esperamos que os teólogos entrem num acordo, a unidade será obtida um dia depois do Juízo Final”.

Papa Francisco sobre a perseguição aos cristãos: Hoje vivemos o

“ecumenismo do sangue”Portanto, “quem faz a unidade é o Espírito

Santo, os teólogos no ajudam e nos ajudam de boa vontade a todos nós que estamos a caminho e com o coração aberto ao Espírito Santo”, disse o Santo Padre.

Em relação à celebração ecumênica o Bispo de Roma assinala: “Sobre este tema falerei com vocês: ‘Pai, que sejam em nós uma só coisa para que o mundo creia que tu me enviaste”, por oca-sião da Solenidade de Pentecostes, foi este o lema deste encontro; a oração de Cristo para que o Pai conceda a graça da unidade”.

O Pontífice assegurou sua proximidade espiri-tual, “com todo seu coração” e pediu aos cristãos reunidos nos EUA buscarem juntos a graça da unidade”.

“A unidade que está germinando em nós, a unidade confirmada num só Batismo que buscando unidos no caminho, na oração uns pelos outros, na unidade do trabalho comum em ajudar os ir-mãos que creem na soberania de Cristo”, frisou o pontífice.

Ao despedir-se, o Santo Padre fez menção à confiança de que Deus nos enviou o Espírito que Ele mesmo prometeu “para que realizasse essa ‘harmonia’ entre todos seus discípulos”.

Finalmente e como de costume o Papa Francis-co disse: “Por favor, peço-lhes que rezem por mim. Porque necessito vossas orações, para ser fiel ao que o Senhor quer no meu Ministério”.

EJE promove Copa anual de Futsal

Nos dias 30 e 31 de maio, o movimento EJE promoveu a quinta edição da Copa EJE de Futsal. O campeonato contou com a participação de dez times que fizeram desta uma disputa saudável e que mais uma vez alcançou o objetivo final: arrecadar fundos para custear o encontro, que acontece em setembro.

Neste ano, o time BJM Futsal conquistou o tricampeonato. “Ganhar três das cinco edições da Copa EJE, mostra a força e amizade do nosso grupo, pois a cada ano o nível da competição está maior e ganhar é sempre um desafio”, conta o Filipe Fomfom, capitão do time. “Jogar a Copa EJE é sempre um prazer, pois temos a oportu-nidade de aproveitar esse momento esportivo da paróquia com os amigos”. Fomfom ainda acrescentou. “O evento é muito importante para a juventude da Paróquia, pois temos a oportuni-dade de aprender um pouco e confraternizar com outras comunidades de Sobradinho, ainda que algumas vezes, alguns jogadores não entendam o espírito Cristão da Copa e acabam se exaltando um pouco, mas logo tudo se acalma”.

A organização agradece a participação de todos os times e a todos que prestigiaram os dois dias do evento. Parabéns aos tricampeões.

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Migrante - Junho/2015 11

20 DE JUNHO, DIA MUNDIAL DO REFUGIADO Ser acolhida e acolhido com dignidade em outro país é um direito humano!

A prática de conceder asilo em terras estrangei-ras a pessoas que estão fugindo de perseguição é uma das características mais antigas da civilização. Referências a essa prática foram encontradas em textos escritos há 3.500 anos, durante o floresci-mento dos antigos grandes impérios do Oriente Médio, como o Hitita, Babilônico, Assírio e Egíp-cio antigo.

Mais de três milênios depois, a proteção de refugiados foi estabelecida como missão principal da agência de refugiados da ONU, que foi consti-tuída para assistir, entre outros, os refugiados que esperavam para retornar aos seus países de origem no final da II Guerra Mundial.

A Convenção de Refugiados de 1951, que es-tabeleceu o ACNUR (Alto Comissariado das Na-ções Unidas para Refugiados), determina que um refugiado é alguém que “temendo ser perseguido por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse país”.

Desde então, o ACNUR tem oferecido pro-teção e assistência para dezenas de milhões de refugiados, encontrando soluções duradouras para muitos deles. Os padrões da migração se tornaram cada vez mais complexos nos tempos modernos, envolvendo não apenas refugiados, mas também milhões de migrantes econômicos. Mas refugiados e migrantes, mesmo que viajem da mesma forma com frequência, são fundamentalmente distintos, e por esta razão são tratados de maneira muito diferente perante o direito internacional moderno.

Migrantes, especialmente migrantes econômi-cos, decidem deslocar-se para melhorar as pers-pectivas para si mesmos e para suas famílias. Já os refugiados necessitam deslocar-se para salvar suas vidas ou preservar sua liberdade. Eles não possuem proteção de seu próprio Estado e de fato mui-

tas vezes é seu próprio governo que ameaça persegui-los. Se outros países não os aceitarem em seus territórios, e não os auxiliarem uma vez acolhidos, poderão estar condenando estas pes-soas à morte ou à uma vida insuportável nas sombras, sem sustento e sem direitos.

ALERTA MUN-DIAL - O Dia Mundial do Refugiado é come-morado em todo o mun-do no dia 20 de junho, conforme resolução da Assembleia Geral da ONU aprovada no ano 2000. Há no mundo 43.7

milhões de pessoas na condição de refugiados, deslocados e solicitantes de refúgio. Deste total, 15.4 milhões são refugiados, 27.5 milhões são deslocados internos devido a conflitos no interior dos países e em torno de 850 mil solicitantes de refúgio que aguardam decisão de seus pedidos. É importante assinalar que a grande maioria dos re-fugiados e deslocados do mundo está em países em desenvolvimento e não em países desenvolvidos.

Nos últimos anos, o número de pedidos de refúgio para o Brasil aumentou mais de 800%. Segundo dados do Comitê Nacional para os Re-fugiados (CONARE), do Ministério da Justiça, o número saltou de 566, em 2010, para 5.256 em 2013. O número de pedidos aceitos também au-mentou: de 126, em 2010, para 649, em 2013.

Isso porque o Brasil é um dos países que abre suas fronteiras para receber pessoas que saem de suas terras natais para se protegerem de gra-ves violações de direitos humanos. A legislação brasileira assegura o direito de solicitar refúgio a toda pessoa que se encontre no país e que queira formalizar esse pedido perante a autoridade com-petente para recebê-lo, que é a Polícia Federal. O pedido é encaminhado ao CONARE que o analisa e aprova ou reprova.

Para Andres Ramirez, representante do ACNUR no Brasil, as pessoas quando decidem sair de seus países em busca de refúgio é porque já não en-contram mais alternativas de viver com dignidade no local de origem. “É uma decisão muito forte, porque essa pessoa ou essa família não vai ter ape-nas perdas materiais, mas muitas perdas afetivas. Eles saem em busca da sobrevivência. Não pode-mos confundir fugitivos criminosos com pessoas vítimas de violências e perseguição. Por isso, o mínimo que se pode fazer é acolher essas pessoas com solidariedade”, orientou Ramirez.

Nesta perspectiva, as Cáritas Arquidiocesanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, comprometidas

com os direitos humanos e dedicadas aos proje-tos especiais dentro do contexto social da Igreja, mantêm um convênio com o ACNUR e com o Ministério da Justiça, por meio do CONARE, para acolher, apoiar e orientar os solicitantes de refúgio e refugiados que chegam ao Brasil. “Para isto, buscam formar, integrar e fomentar uma rede de apoio que possibilite a concretização dos objetivos primordiais que são o acolhimento, a proteção legal e a integração local desse contingente de pessoas que forçosamente deixam seus países de origem em busca de paz e proteção no Brasil”, salientou Aline Thuller, coordenadora do Programa de Atendimen-to a Refugiados da Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro. Até 2013, somente no Rio de Janeiro, o programa recebeu 4.053 pessoas solicitantes de refúgio e refugiados de 67 países.

Na atualidade, uma das maiores realidades da necessidade de refúgio vem da região da Síria. Milhares de sírios vivem em campos de refugiados da Jordânia para fugir da guerra em seu país. Mas há um fio de beleza e de amor no meio da tragédia: dentre os cerca de 250 mil refugiados sírios no país, mais de 50 mil estão sendo diretamente atendidos pela Cáritas da Jordânia, por meio de 120 empregados e mil voluntários.

CÁRITAS - Mais uma vez, os católicos se movem para aliviar o sofrimento dos irmãos. A Cáritas Internacional reúne mais de 160 institui-ções humanitárias da Igreja Católica, com a missão de ajudar os mais pobres e necessitados. Desde novembro de 2011, na Jordânia, os refu-giados sírios – grande parte deles, muçulmanos – recebem dos voluntários galões de água, roupas de cama, kits de higiene e mochilas com kits escolares para as crianças, além de apoio emocio-nal. As famílias também contam com assistência médica e remédios.

No Líbano, outro destino dos refugiados sírios, a Cáritas atua ajudando mais de cinco mil famí-lias. Lá, desde maio de 2012, uma clínica móvel fornece aos refugiados assistência médica a cada quinze dias.

“O ser humano é frágil, carente, incompleto, e sem a ajuda dos outros humanos não resistiria viver. Assim, uma solidariedade mínima, uma relação de partilha, de articulação, de compromis-so com o outro, faz‐se condição absolutamente imprescindível para a existência humana” (J.B. Libânio).

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Migrante - Junho/2015 12

A celebração de Pen-tecostes na Paróquia Bom Jesus dos Migran-tes, no dia 17 de maio, foi marcada pela emo-ção da Crisma de 160 jovens. A matriz paro-quial ficou superlotada para ouvir as palavras especiais do Padre Jeo-vá, paróco da Nossa Senhora do Rosário de Fátima (Quadra 08), destacado por Dom Sér-gio Rocha para presidir a missa especial, con-celebrada pelos Padres Pedro e Ângelo, e pelo Diácono Pedro.

Com uma linguagem simples e muito des-contraída, Padre Jeo-vá falou à comunidade sobre o significado de Pentecostes (50 dias após a Páscoa), lem-brando vários exemplos de 50 dias, como o pen-tacampeonato do Brasil na Copa. Padre Jeová destacou com muito entusiasmo a presença de tantos jovens na Pa-róquia e a importância da confirmação da fé e da participação de todos nos serviços da Igreja, como evangelizadores, a exemplo dos apóstolos que foram tocados em Pentecostes pelo Espí-rito Santo.

Os crismandos foram preparados pelos catequistas Flávio, José Antônio, Luiz Paulo, Geovane, Adair e Telma e pelos ajudantes Naya-ra, Beatriz, Bárbara, Ketlen, Vinicius, Grazy e Giulia.

Crisma – Pelo Sa-cramento do Crisma, que confirma o Batismo recebido anteriormente, nos é concedida com plenitude o Espírito Santo - pelo Batismo, o Espírito Santo nos concede a vida, e pelo Crisma nos dá os seus dons para chegarmos à

PARÓQUIA COMEMORA 160 CRISMANDOS NO DIA DE PENTECOSTES

perfeição, segundo a vontade do Pai. “Sede San-tos, como vosso Pai do céu é Santo.”

Pentecostes - Do grego pentekosté, é o quinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja.

Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a par-te: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. No primeiro pentecostes, depois da mor-te de Jesus, cinquenta dias depois da páscoa, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade cristã de Jerusalém na forma de línguas de fogo; todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (At 2,1-4). As primícias da colheita aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que se converteram e foram recolhidos para o Reino.

“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho...” (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua pre-sença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai”

Que o Espírito Santo inunde a vida de todos os crismandos e de suas famílias com muita alegria e fé para que caminhemos juntos e sempre seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo!

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Migrante - Junho/2015 13

Dom Canísio Klaus, Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

O dia 05 de junho é dedicado ao meio ambiente e à ecologia. O tema cresce em importância na medida em que acompanhamos a degradação do meio ambiente, provocado pela ganância con-sumista da nossa sociedade. As luzes de alerta estão piscando cada dia mais intensamente, para avisar que, a continuar no ritmo em que estamos andando, o nosso fim se aproxima rapidamente. E é por isso que a Igreja se soma às muitas outras entidades e instituições para convidar a uma mu-dança de rumo.

Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, os bispos afirmam que “o pla-neta inteiro se depara, como nunca, com o risco de degradação talvez irreversível”. Por isso alertam para “a importância do cuidado da vida no planeta, dilapidado tanto ética quanto ecologicamente, pelo uso ganancioso e irresponsável dos recursos naturais”. Destacam como importante campo de ação a educação “para a preservação da natureza e o cuidado com a ecologia humana, através de atitudes que respeitem a biodiversidade e de ações que zelem pelo meio-ambiente”.

Entre as ações, os bispos destacam “a preserva-ção da água, patrimônio da humanidade, evitando sua privatização, seu desperdício e cuidando da gestão do solo, combatendo o problema do lixo e da utilização de agrotóxicos; e do ar, especialmen-te atentos à questão da emissão de gases poluen-tes”. Concluem os bispos com a afirmação de que “o esforço por maior crescimento econômico deve ser orientado para o desenvolvimento sustentável” (DGAE, ns. 121 e 122).

Na mesma linha deverá ir a Encíclica que o Papa Francisco está preparando sobre o tema da Ecologia. Pela força que sua palavra tem na so-ciedade, existe muita expectativa sobre o que ele irá escrever. Particularmente tenho certeza que será um precioso auxílio na busca de um meio ambiente mais saudável e menos degradado.

Unamo-nos no cuidado da obra criada por Deus. O mundo é belo e foi lindamente organizado por Deus para que todos os seus filhos fossem aí abrigados. A nenhum deles pode ser negada a acolhida, que implica em ter ambiente agradável, água potável e comida saudável.

Cientes de que, conforme palavras do Papa Francisco, “nós, os seres humanos, não somos meramente beneficiários, mas guardiões das outras criaturas”, animamos as comunidades a desenvolverem ações que venham a favorecer a preservação e revitalização do meio ambiente. “Não deixemos que, à nossa passagem, fiquem sinais de destruição e de morte que afetem a nossa vida e a das gerações futuras” (EG n. 215).

Fonte: www.cnbb.org.br

CUIDAR DA OBRA CRIADA POR DEUS

Foram mais de 50 anos juntos, considero-me afortunado e me lembrarei dela enquanto eu viver. Entre muitas coisas, sentirei falta das suas exigên-cias para que eu fosse uma pessoa melhor, pois ela sempre teve expectativas muito superiores às que eu tinha sobre mim mesmo. Isso sem falar do seu esforço pela sua própria superação.

Estas exigências já me fizeram reclamar muito, mas hoje sinto falta delas, preciso delas. Meus filhos sentem pena de mim e me visitam frequente-mente, passam fins de semana comigo ou eu passo na casa deles. Às vezes, eu os pego olhando-me com ternura e posso adivinhar seus pensamentos: “Pobre papai! Vai sentir muita falta dela!”.

Já os ouvi recebendo condolências dos seus ami-gos, em diálogos com benevolentes comentários sobre o que eles consideravam como uma descrição belíssima do nosso amor: quanto tempo estivemos juntos; como parecíamos felizes convivendo; como nos comunicávamos bem; como compartilhávamos interesses e tantas outras coisas.

Sim, todos esses comentários refletem uma realidade, mas só uma parte dela. Não a mais pro-funda e total realidade do nosso amor, que estava muito acima de tudo isso. Descobri isso no final do caminho, no processo da sua doença.

Minha esposa sofreu de Alzheimer. Chegou um momento em que ela não sabia quem era eu, mas o importante era que eu sabia quem era ela. Tive

QUANDO MINHA ESPOSA TEVE AZHEIMER, DESCOBRI O MELHOR

DO MEU CASAMENTOo dom de poder ver sua parte angelical por trás do seu rosto inexpressivo.

Assim, podia evocar seu intenso sorriso, a agudeza das suas intuições ao me compreender e atender, suas broncas amorosas, sua alegria de viver, sua exigência por sermos melhores.

Ela era como uma pequena ave nas minhas mãos; não podia me oferecer uma companhia dia-logante, nem ajuda nas circunstâncias da minha vida. Muito alheia às suas possibilidades, restava a menor das minhas necessidades, que ela costu-mava atender assim que a percebia enquanto tinha pleno uso de suas faculdades. Esta nova fase era, para mim, a oportunidade de fazer o sacrifício por amor, de ser abnegado.

Eu a atendia pessoalmente da melhor maneira possível, e todo o meu ser era para ela. Todo o meu ser para ela! Foi assim que pude compreender uma dimensão do amor conjugal que sempre havia estado presente e que ela com certeza já conhecia. Uma dimensão que iluminava com raios de sol nossa relação, tornando-a mais íntima que nunca. Uma dimensão na qual havíamos construído e reconstruído nosso amor cada dia.

Assim, todas as manhãs, eu enfeitava o quarto com os crisântemos de que ela tanto gostava, lia poemas de amor compostos por mim, cantava para ela, fazia cafuné, dançava e lhe contava histórias. Com lições bem aprendidas, eu a amava com um amor que me fazia ser melhor, até o último instante, em que Deus a levou.

Entendo que os casais jovens conhecem pouco do amor nesta dimensão. Esta é uma disciplina que terão de cursar, pois o casamento é uma relação de perfeição recíproca dos cônjuges em todos os âmbitos da vida, do mundo cotidiano ao mundo da intimidade mais estrita.

É assim que vai se dando o desvelamento da realidade pessoal de cada um, um desvelamento que permite a correção dos defeitos e o desenvol-vimento das virtudes, contando com a ajuda e o apoio amoroso do cônjuge.

Por isso, são um bem um para o outro.Minhas foi e será o maior bem da minha vida,

vindo das mãos de Deus, e sou imensamente grato por isso.

Por Orfa Astorga via AleteiaFonte: www.catedral.org.br

O paroquiano Jose Mário de Souza (Zezão) partiu para a vida eterna no dia 20 de maio. Muito atuante e sempre alegre, Zezão deixa imensa sau-dade a todos da Paróquia, em especial à sua esposa Maria do Rosário e seus filhos. Que Deus aben-çoe a família e receba nosso irmão em seus braços.

SAUDADES

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Celebramos o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo. Jesus antes de sua Paixão e Morte prometeu aos Apóstolos que iria enviar “outro Parácli-to” (Jo 14, 16), o primeiro é Ele, que ficaria conosco por toda eternidade. É bom meditar na Pessoa do Espírito Santo, Ele é uma pessoa e seu nome é Espí-rito Santo e como pessoa é consubstancial ao Pai e ao Filho e com Eles deve ser adorado e glorificado (Credo Niceno-Constantinopolitano). A vinda do Espírito Santo é também seu rebaixamento, assim como o Filho se rebaixou e assumiu nossa natureza, o Espírito se rebaixou e veio morar em nossa natureza. Bem, neste sentido, como somos templo do Espírito Paráclito Consolador devemos nos perguntar – Como estamos tratando o Espírito Santo que mora em nós e tem a missão de nos santificar? E veja bem, Ele não nos santifica sozinho, mas nos move a querer a santidade e muitas vezes estamos amarrados em nossas mazelas de posse, nas coisas materiais den-tro de um consumismo que só pensamos em ter, ou estamos buscando os prazeres do mundo, ou até mesmo o poder sobre as coisas e as pessoas que nos cercam. Devemos pensar qual é o efeito da vida do Espírito Santo em mim? O quanto quero ser santo? Como quero chegar ao Céu? Se é que penso nisso. Bem, em todas as situações de nossa vida temos um companheiro de caminhada e mesmo sendo Deus – o operador da Trindade – Ele fica esperando o nosso sim para que possa nos conformar a Cristo.

Mas esse Grande Mestre de nossa alma um dia foi enviado pelo Filho com o Pai para que pudéssemos entender as coisas de Deus e sem Ele nada poderí-amos entender de Deus, por isso que Paulo nos fala que“Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor a não ser no Espírito Santo”.E com sua vinda tudo acontece na Igreja instituída pelo Senhor. Ele anima, fortalece, en-sina, faz testemunhas, recorda, santifica, eleva a alma

PENTECOSTESao Céu mesmo estando na terra, é capaz de nos levar as alturas dos Céus, a tocar a eternidade, a experimentar as maravilhas do Céu, a ver a Deus e saborear sua divin-dade, a contemplar a Glória de Deus e entrar nos átrios eternos e aterrorizar-se diante da estupenda Glória de um Deus de Amor e Mi-sericórdia e tudo isso sem tirar os pés da terra. Talvez, ainda não compreendemos quem é que vive dentro de nós e nos dá a capacidade de experimentar as coisas do alto e por isso ficamos muito na periferia da vida espiritual e não penetramos nas profundezas do Amor de Deus.

Deus, em seu amor pe-los homens, quis dar a sua Igreja um Dom, o maior dos dons,e que Jesus dá a sua Igreja. Naquela noite, no dia

de Páscoa, Jesus aparece e entra na sala, mesmo as portas estando fechadas, sopra sobre eles o Espírito Santo e diz: “A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. Isso! O Dom de perdoar os pecados. Jesus deixou de forma sacramental (sinal sensível, real) o perdão de nossos pecados. Nossa Igreja é a casa da misericórdia. Onde Deus realiza a obra de salvação santificando seus filhos lavando suas feridas e curando de todas as enfermidades da alma para que possa entrar no gozo: “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo”. (Mt 25, 34).

Irmãos e Irmãs temos nos preocupado muito com as coisas do mundo e que nada nos servirá para a eter-nidade, devemos buscar a sabedoria do Espírito para separarmos as coisas de nossa vida. O que realmente está nos proporcionando à santificação? O que, em minha vida, está sendo um fardo, que muitas vezes, está tão pesado que não consigo ser mais santo, me abrir mais a Deus e ser livre para Deus? A vida foi nos dada por Deus e somos responsáveis por ela, temos que dar cabo de todas as nossas opções. Deus, não faz as coisas, em nossas vidas, sozinho e sim junto conosco, a iniciativa é d’Ele, mas a decisão é nossa. Você é realmente responsável pelos seus atos, mas não está sozinho, temos: Deus Pai, Filho e Espírito Santo, os Santos, os Anjos, a Santíssima Virgem Maria, todos estão conosco em nossa caminhada de santidade, basta dizer: “SIM” e o Espírito Santo plenificará sua alma e subirá aos Céus e como Paulo -“foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir”, (IICor 12, 4) assim poderá acontecer conosco.

“RuahEffeta”. Abre-te ao Espírito e verás as coisas do alto.

http://www.comdeus.org.br

Do dia 1º ao dia 5 de junho, comemora-se a Semana do Meio Ambiente, sendo que desde 1972 na Conferência das Nações Unidas convencinou-se o dia 5 de junho como o Dia Mudial do Meio Ambiente.

Temos uma dívida constante com a preservação da natureza, assim podemos neste mês de junho adotar algumas práticas para dar a nossa contri-buição para o planeta Terra:

Pinte um mural sobre a natureza;Ajude a limpar uma praia;Faça coisas com material reciclado;Plante uma árvore ou um mini jardim em sua

casa;Utilize materiais reciclados;Comece a separar o lixo para ser reciclado;Ajude a limpar um parque público;

São atividades simples, mas que ajudam a fazer algo de concreto para a preservação da vida em nosso planeta. Muitas vezes achamos que algum gesto simples não fará diferença, mas dada a urgência de se resgatar a natureza em constante degradação, uma pequena medida somada a outra com certeza será de grande valia.

Nunca precisamos tanto ter consciência am-bientalista, pois como todos sabem, nossos rios estão com reservas aquém do normal, implicando em pouco tempo medidas drásticas e talvez até racionamento imposto pelo Governo.

Um exemplo claro é a conta de energia, parece que estão cobrando até o uso do sol, mas como a geração depende de água, sua escassez provoca aumentos abusivos.

Nunca é tarde para mudar nossos hábitos, além de fazer bem para nosso bolso, a natureza agra-dece! Economize e plante árvores principalmente para proteger nossos riachos.

Aldoripes Ferreira

SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

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Migrante - Junho/2015 15

BAILE DAS MÃESA Comissão de Festas da Igreja São Carlos vem

com muito carinho agradecer a todos que doaram seus trabalhos para a realização do Baile das Mães no dia 16 de maio. Os nossos agradecimentos tam-bém aos patrocinadores, às famílias que fizeram doações e a todos que compareceram para animar e se divertir ao som da Banda Infinity.

Realmente foi um sucesso, a alegria contagiou o salão que se tornou pequeno para dançarem. Os elogios foram muitos.

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Pedro e Paulo são colunas da Igreja, ambos assumiram com convicção a missão de anunciar o Cristo.

Pedro era Galileu, simples pescador, que de pescador de peixes passou a aceitar o convite de Jesus: “Segui-me e eu farei de vós pescador de homens! (Mt 4,20). Pedro também teve suas caídas: “Não sei de quem estás falando, nem conheço esse homem!”. (Mt 26,70). Talvez nenhuma ocasião tenha sido tão triste para ele como aquela vez em que o Senhor lhe perguntou por 3 vezes: “Tu me amas?”. (Jo 21,15-19), e ele após a terceira vez em que foi interrogado demonstrou uma verdadeira experiência de fé. Pedro foi um dos primeiros a ver Jesus Ressuscitado e foi o primeiro papa pois Jesus lhe disse: “Tu es Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!”.

Já Paulo era Judeu, natural de Tarso, maior inimigo de Pedro, ganhou car-tas de autorização para prender e matar todos os cristãos, mas no caminho

Jesus esperava por ele: “Saulo, Saulo por que me persegues?” Saulo pergun-tou: “Quem es tu Senhor ?”. E a voz lhe respondeu: “Eu sou Jesus aquele que tu persegues!”. A partir daí deu-se a conversão de Saulo que passou a se chamar Paulo, que de perseguidor se tornou Apóstolo Missionário. Assumiu com muita coragem e fé a vontade da anunciar o Cristo Ressuscitado, a pon-to de dizer: “Eu vivo, mas não sou eu ,é Cristo que vive em mim!”.(Gl 2,20). Pedro e Paulo se encontraram em Roma. Paulo morreu decapitado antes de Pedro. Já Pedro, morreu crucificado de cabeça para baixo, pois no momento em que erguiam a cruz ele disse: “Ponhem a cruz de cabeça pra baixo, pois não sou digno de morrer igual ao meu Senhor!”.

São Pedro e São Paulo ajudai-nos e dai-nos a coragem precisa para sermos os verdadeiros discípulos missionários.

São Pedro e São Paulo; Rogai por nós!

SÃO PEDRO E SÃO PAuLO

VAMOS COLORIR?