MADRE ASSUNTA É BEATIFICADA SANTOS E BEATOS DO...

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Ano XVI Número 201 Novembro/2014 Informativo da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes - Sobradinho-DF www.bomjesusdosmigrantes.com.br - E-mail [email protected] MADRE ASSUNTA É BEATIFICADA A Paróquia Bom Jesus dos Migrantes enviou representantes à cerimônia de beati- ficação de Madre As- sunta, cofundadora da Congregação das Ir- mãs Missionárias de São Carlos Borromeo, as Scalabrinianas, que também evangelizam sob o carisma da nossa Paróquia. Confira como foi o evento na página 6. E leia também sobre o início do processo de beatificação da médica Zilda Arns, previsto para 2015. Ela foi a fundadora das Pastorais da Criança e do Idoso. Mais detalhes na página 9. HOMENAGENS À MÃE! Nossa Senhora Apa- recida, Padroeira do Brasil, de Brasília e da Capela do Dnocs, que compõem nossa Pa- róquia, recebeu várias homenagens em seu mês. Confira as Festas na Esplanada e na co- munidade Dnocs, que uniu todas as capelas da Paróquia em linda novena que homenageou Nossa Senhora. Leia nas página 6 e 10. IRMÃ DULCE, UMA VIDA DE DOAÇÃO Dia 13 de novem- bro, prepare a pipoca e o lenço! A família brasileira tem encon- tro marcado com uma verdadeira história de amor: a trajetória da vida de Irmã Dulce e sua dedicação ao próximo! Todos somos convida- dos a transformar esta linda obra em recorde de bilheteria, não apenas pela arrecadação, mas, sobretudo, para mostrar a todos - crianças, jovens e adultos - como é maravilhoso praticar a caridade! Leia mais na página 14! CHURRASCO DIFERENTE O tradicional churrasco na Paróquia Bom Jesus dos Migrantes será no dia 9 de novembro, excep- cionalmente. Mais detalhes na página 2. SANTOS E BEATOS DO NOSSO TEMPO

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Ano XVI Número 201 Novembro/2014

Informativo da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes - Sobradinho-DF www.bomjesusdosmigrantes.com.br - E-mail [email protected]

MADRE ASSUNTA É BEATIFICADAA Paróquia Bom

Jesus dos Migrantes enviou representantes à cerimônia de beati-ficação de Madre As-sunta, cofundadora da Congregação das Ir-mãs Missionárias de São Carlos Borromeo, as Scalabrinianas, que também evangelizam

sob o carisma da nossa Paróquia. Confira como foi o evento na página 6. E leia também sobre o início do processo de beatificação da médica Zilda Arns, previsto para 2015. Ela foi a fundadora das Pastorais da Criança e do Idoso. Mais detalhes na página 9.

HOMENAGENS À MÃE!

Nossa Senhora Apa-recida, Padroeira do Brasil, de Brasília e da Capela do Dnocs, que compõem nossa Pa-róquia, recebeu várias homenagens em seu mês. Confira as Festas na Esplanada e na co-munidade Dnocs, que uniu todas as capelas da Paróquia em linda novena que homenageou Nossa Senhora. Leia nas página 6 e 10.

IRMÃ DULCE, UMA VIDA DE DOAÇÃO

Dia 13 de novem-bro, prepare a pipoca e o lenço! A família brasileira tem encon-tro marcado com uma verdadeira história de amor: a trajetória da vida de Irmã Dulce e sua dedicação ao próximo! Todos somos convida-dos a transformar esta linda obra em recorde de bilheteria, não apenas pela arrecadação, mas, sobretudo, para mostrar a todos - crianças, jovens e adultos - como é maravilhoso praticar a caridade! Leia mais na página 14!

CHURRASCO DIFERENTEO tradicional churrasco na Paróquia Bom Jesus

dos Migrantes será no dia 9 de novembro, excep-cionalmente. Mais detalhes na página 2.

SANTOS E BEATOS DO NOSSO TEMPO

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EXPEDIENTE: Informativo Mensal da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes. Q. 04 Área Especial – Sobradinho/DF. Fone/Fax: 3591-4684. Email: [email protected] – Ano XVI Nº 201- Novembro/2014. Pároco e Dire-tor Responsável: Padre Antonio Garcia Peres - Redação: Marcelo Ribeiro Alves e Tônia Pedrosa Alves (3591-6113), Elaine Rocha (8407-7117), Deusdete Macedo (8407-3839), Osires Júnior e Marli (8408-2706), Graciete Cavalcante (3591-4133), Severino Silva e Edenilda (3591-1840), Patrícia Rodrigues (9333-0939), Antônio Salles e Jucy (8498-1498), Webert Santana (8432-0733), Vânia Brandão (9202-1540), Aldoripes Ferreira, Carolina Ferreira, Telma Santana, Isabela Mota e Bruna Mota e Idália Brandão. Anúncios: Maria Aparecida Bezerra (3483-1042 / 9241-1964). Fotografias: João Adolfo-Janjão (3327-0510), Marcelo Ribeiro Alves (3591-6113) e Paulo Correia Lima. Ilustrador: Maicon Ronald. Colaboradores: Edilene, Raimundo, Edson e Valéria e Padre Cláudio Ambrozio. Projeto Gráfico e Diagramação: Deusdete Macedo (8407-3839) e Juliana Freitas (9187-2901). Jornalista res-ponsável: Elaine Rocha – Registro Profissional 7309 DRT/DF. Tiragem: 3 mil exemplares e publicação no site www.bomjesusdosmigrantes.com.br. Distribuição Gratuita. Matérias para: [email protected] - [email protected]

EDITORIAL

Migrante - Nov/2014 - 02Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética do Dia de Todos os Santos é celebração que tem lugar em todo o mundo.

BATIZADOS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO

Os batizados nos próximos meses serão nos dias 9 de novembro e 14 de dezembro, sempre no segundo domingo do mês, após a missa das 8h30, na matriz da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes.

O Curso de preparação para pais e padrinhos continua na última sexta-feira do mês, a partir das 20h. Em novembro será dia 28; e em dezembro, 26, a partir das 20h, também na matriz paroquial. As inscrições devem ser antecipadas na Secretaria Paroquial (35914684)!

CHURRASCO

Tradicionalmente o Churrasco da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes é realizado no primeiro domin-go de cada mês. No decorrer deste ano, ele vem se alternando por causa de o calendário dos feriados nacionais e religiosos coincidirem com essa data.

Mais uma vez, em novembro, deixaremos de realizar na data prevista, que é o dia 2, Dia de FI-NADOS, transferindo-o para o dia 9 de novembro, segundo domingo, no mesmo local e horário.

Contamos com a sua costumeira presença nesse último churrasco do ano!!

Equipe do Churrasco

Dia 1° de Novem-bro é data dedicada para admirarmos e festejarmos os nossos heróis da fé, os san-tos e santas de Deus. Jesus de Nazaré é o maior modelo de san-tidade que o mundo já conheceu. Mao-mé centra as atenções dos muçulmanos e há tantos outros perso-nagens que também servem de modelo para muitos povos e culturas. A santidade de Jesus estava pro-fundamente marcada pela fidelidade radical à vontade de Deus a qual se expressava na defesa intransigente da vida, dom de Deus, p e r m a n e n t e m e n t e ameaçada pelo ego-ísmo e materialismo. Jesus sempre se po-sicionou na defesa da vida dos mais fracos, sofridos e oprimidos.

A Igreja passou a reconhecer recente-mente muitos santos, dentre os quais dois grandes papas São João Paulo II, São João XXIII. O pai e protetor dos mi-grantes, fundador de duas Congregações Miss ionár ias para os migrantes e refu-giados, João Batista Scalabrini, e o papa Paulo VI, através de suas respectivas bea-tificações, já estão a um passo para serem oficialmente reconhe-cidos e proclamados santos da nossa era.

Madre Assunta Mar-chetti, cofundadora das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu - Scalabrinianas - dos Migrantes, foi beati-ficada em São Pau-lo dia 25 de outubro. Um grupo de leigos e leigas Scalabrinianos e da Pastoral do Mi-grante representaram a Paróquia Bom Jesus dos Migrantes na ce-rimônia solene de sua beatificação.

Inúmeros homens e mulheres continuam sendo considerados e muito admirados pela memória a tenta do povo, porque viveram e morreram em estado de santidade. Foram pessoas de exempla-ridade vocacional e de vivência constante da fé voltadas para os mais diversos empre-endedorismos sociais, educacionais e missio-nários em benefício de comunidades e povos inteiros. Existem inú-meros daqueles que servem de modelos para a sociedade pela qualidade de sua fé e compromissos que incorporaram em suas respectivas trajetó-rias de vida. Dentre eles e elas podemos destacar Padre Cícero Romão Batista, cuja santidade o povo nor-destino reconhece há anos, porque ele soube viver uma vida amo-rosamente dedicada ao povo sertanejo do Nordeste brasileiro. Poucos como Pe. Cí-cero acompanharam tão de perto a vida dos sofredores do sertão, educando-os a convi-ver com o semiárido de maneira já sustentável para a época. Isso ele o fez de modo incansável e confiante, ensinando e evangelizando o povo dos sertões a confiar em Deus. Neste Dia de Finados acontecem

as romarias vindas de todos os cantos do Nor-deste para visitar seu túmulo em Juazeiro do Ceará e rever sua figura admirável e santa.

Outro homem que deixou profundas mar-cas na história do povo nordestino é Frei Da-mião. Ele é considera-do santo porque pere-grinava pelos sertões visitando e apoiando gente sofrida pelas pe-núrias da seca e pelo abandono de inúmeros governos da história do Brasil. Sua fama se baseava no seu jeito simples e terno como evangelizava, acolhia e compreendia as pes-soas, distribuía-lhes bênçãos e revelava a misericórdia divina a quem ia encontrando em suas andanças.

Irmã Dulce é muito estimada por sua san-tidade toda construída em favor do cuidado generoso aos pobres e abandonados da Bahia. Ela também é aclama-da de santa porque pas-sou sua vida fazendo o bem ao povo.

A s p e s s o a s n ã o produzem os santos. Podem incentivar e apoiar. Contudo, nin-guém se faz santo por conta própria, isola-damente, pois a santi-dade nasce no interior de uma convivência comunitária e dela de-pende sempre. É Deus quem nos impulsiona e nos chama para sermos santos. Mas uma coisa é certa: aspirar à santi-dade é, antes de tudo, dispor-se a fazer a von-tade de Deus, reconhe-cendo-se como pessoa limitada, fraca e con-traditória, porém cheia de confiança na graça divina. A pessoa que se dispõe a desenvolver para si a santidade no seu dia a dia, no seu trabalho, numa vida de dedicação amorosa aos

seus semelhantes aca-bará por santificá-los também.

Neste Dia de Fi-nados, os cemitérios estarão repletos de gente em visita aos túmulos de seus entes queridos. É tempo de aguçar a saudade e de contar bonitas histó-rias dos que já pas-saram por esta vida. Também é tempo para avaliarmos a maneira como estamos viven-do o hoje na perspec-tiva do amanhã. O futuro começa hoje.

Ao andarmos por algum cemitério, cer-tamente vamos cruzar por túmulos onde se encontram sepultados alguns dos tantos san-tos e santas anônimos. Porém, para Deus não existe um anônimo. Existem pessoas que têm nome e têm uma história. Portanto, elas são conhecidas e acompanhadas com carinho por Ele.

Deus fez e conti-nua fazendo ternas declarações de amor a seu povo através do profeta Isaías: “Mes-mo que as montanhas oscilassem e as co-linas se abalassem jamais o meu amor te abandonaria” (Is 54,10). O Salmo 139 diz que o Senhor son-da, conhece e acom-panha cada um de nós, penetra nossos pensamentos e nos envolve por todos os lados. Sua terna soli-citude não descansa nunca e não nos aban-dona em momento algum. O que pode acontecer é que nós, em nosso comodismo e preguiça, acabamos por abandoná-lo. Que isso passe longe do nosso projeto de bem viver a nossa vocação e a vontade de Deus.

Pe. Antonio Garcia Peres – cs - Pároco

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Migrante - Nov/2014 - 03

NovembroANIVERSARIANTES DO MÊS

DIZIMISTAS1º ANDERSON FERREIRA ABADE1º BRUNO LUAN GONÇALVES MENDES1º CREUZA BENTO DE LIMA E SILVA1º IVAN SALES DOS ANJOS1º LUCIENE FLORENTINO DE SOUZA1º MARGARIDA PEREIRA VIEIRA1º MARIA DO ESPIRITO SANTO1º MARIA LIDUINA PEREIRA EUZÉBIO1º MARLETH DA PIEDADE DIAS B. MELO1º RAIMUNDA ARAÚJO RODRIGUES1º RICARDO GUERRA CHAVES1º SORAYA LIMA LUSTOSA1º TAMIRES PEREIRA DA SILVA02 ANDERSON FERREIRA ABADE02 ANTONIO CAETANO DE SOUSA02 FABIANA FREIRE DE JESUS02 GERSON DE SOUSA NOLAÇO02 GILSON P. FERNANDES02 HELIO SOUSA FONSECA02 ISATONIO SILVA PEREIRA02 JORDICA MENDES DE ANDRADE02 JOSÉ FLÁVIO DE OLIVEIRA02 MARIA CLÉA SOARES03 ALEX SOUZA FERREIRA03 ANTONIA MOREIRA BORGES03 AUGUSTO FERREIRA DA COSTA FILHO03 CARLA CRISTINA MARTINS PAULINO03 DANIEL FAQUINELI03 FERNANDO SOUZA AZEVEDO03 JULIA MARIA DE JESUS FRAGA03 RAFAELA DO AMARAL VIANA03 SANDRO FERREIRA DE MORAES03 VALDÊNIA PARENTE TIMBÓ03 VANDA LUCIA FERREIRA03 VICTOR SHEIDT RAMOS MOREIRA03 YGOR MARTINS PINHEIRO04 ABADIA SEBASTIANA DE MORAIS04 BIANCA SALES HERRERO04 ELZA APARECIDA FREIRE BEZERRA04 MARCELO DE MORAIS FERREIRA04 MARIA CRISTINA A. F. DE F.04 RENATA BRANDÃO04 RICARDO LOPES DA CRUZ S. JUNIOR04 ROGÉRIA MENDES DE SOUZA04 SANDRA SUELI DO N. MARUNO04 SIRLEI DEGOLIM OLIVEIRA04 UBIRACY G. FERREIRA DE SOUZA05 ALEXANDRA ALVES05 ELAINE DE FÁTIMA P. GUIMARÃES05 ELIANA DE FÁTIMA P. MACHADO05 FUMIO MITSUKA05 HERMINIA FLORES S. DE OLIVEIRA05 JOÃO CRISTALINO PEREIRA05 JOSEFA MENDES DOS SANTOS05 LAELIA SANDRO M. DE CARVALHO05 MANUELA CABRAL EIRADO05 MARIA DO ESPÍRITO SANTO BATISTA05 SUSANA BARBAS FERNANDES06 BERNARDO MELO DE ANDRADE06 BRUNA GONÇALVES06 DILVA GOMES FREITAS06 ELEUZA FRANÇA BARRETO06 FRANCISCO CARLOS RAMOS MACHADO06 KAROLINE MELO06 LÚCIA VIEIRA DA SILVA06 LUCIANA MOREIRA DOS SANTOS06 RAIMUNDA RODRIGUES ROCHA

06 SEBASTIANA GENY DOS SANTOS06 SONIA MARIA ROVER OLIVEIRA07 ALAER LUIZ BARBOSA SILVA07 ANDERSON G. DA SILVA GODINHO07 ANTONIO PEREIRA DE SANTANA07 AYRISON ROBERTO PEQUENO JUNIOR07 CAMILA SOUZA G DE SA07 CLEUSA RODRIGUES DE MELO07 CRISLÉIA P. DE MORAIS07 DANIELLE S. PEREIRA07 FRANCISCO DAS CHAGAS MEDEIROS07 GABRIELLA LOPES COSTA07 GERALDA MARIA C. A. RAMALHO07 NADIR ROSSON07 NATHÁLIA FREIRE R. VARANDAS07 RADSON LIMA VILA VERDE07 ROMINA FREIRE A. DE ARAUJO07 ROSIMAR MOREIRA BASTOS DA SILVA07 SILVIA MACHADO PONTES MEDEIROS07 WALLACE DE CARVALHO MELO08 DANIELLE BRITO DA SILVA08 JOSE DA COSTA08 KATRINE PEREIRA PESSOA08 MARIA DAS DORES CUNHA08 MARLENE MAGALHÃES08 ROSELMA BARBOSA BARRETO09 ANA TEODORA DIAS09 CRISTIANE F. DE ALMEIDA09 FABIANO SANTOS DE CARVALHO09 FERNANDA COELHO G. DE OLIVEIRA09 GABRIEL MARTINS DE SÁ09 GLAFIRA MARQUES09 IDALGA EUZÉBIA GARCIA09 JULIANE NUNES ISIDRO09 LUCIANE VACARI BELONE RAMOS09 MÁRCIA CRISTINA LOPES DE SOUZA09 MARIA FÁTIMA DA PENHA09 MARIA VIRGINIA PEREIRA09 MICHEL ANDRÉ DA SILVA09 NILSON MARCOS REIS09 TALITA MARTINS DE SÁ09 TEODORA MORAIS BARBOSA09 WILSA MARIA DA CONCEIÇÃO SILVA10 ADELMO JOSE DE PAULA10 ALAOR EULALIO MELO10 ANDERSON FELIPE S. DE PAULA10 ARTHUR P. LIMA10 CARMEN FÉLIX DA FONSECA10 CONSTANTINO OLIVEIRA MACEDO10 CRISTINA RODRIGUES DA SILVA10 DÉBORA CÁTIA MOREIRA10 DINALDO MEDEIROS MIGUEL10 EDUARDO FERREIRA ABADE10 ELIANE GOMES MACIEL10 GILMAR EDUARDO HERRERO10 GRAZIELLE SOARES LOPES10 HIURY RIBEIRO ALBUQUERQUE10 IVES JOSÉ DUARTE ALVES NETO10 MARCOS ALBERTO FONTANA10 MARGARIDA CHRISTINA AQUINO10 MARIA DA CONCEIÇÃO MARQUES10 MARIA DAS GRAÇAS M. SENA10 NATÁLIA BATISTA MENDES10 NIVALDO MENDES DE ALMEIDA10 SUÊNIA RAMALHO M. DE OLIVEIRA10 TATIANA F. BORGES11 ALESSANDRA FELIX DE FRANÇA

11 ALINE FERREIRA DE A.LMEIDA11 ANTONIO MARCOS S. DE OLIVEIRA11 CRISTIANE GOMES DE LIMA11 DANNIEL JOSÉ PEREIRA GONÇALVES11 FERNANDA MAYARA SANTOS11 FLAVIA F. BOLDRIN DE LIMA11 MARIETA VEIGA SILVA11 MARILENE G. PRADO11 MARISA DE SOUSA MATOS HERRERO11 ROSINEIDE DE ARAUJO11 VERA LÚCIA VIEIRA SOUZA11 WANDERSON DE SOUSA SILVA12 AGENOR BARROSO CARVALHO12 ARILSON PINTO DE OLIVEIRA12 EUDES GALVÃO CASTRO SILVA12 GERALDO ROSÁRIO DE DEUS12 JANINE MENEZES DE ALMEIDA12 JEANETE SILVA LOPES DE SOUZA12 JOÃO HENRIQUE S. PEREIRA12 JOSÉ RIBAMAR BARROS12 JOSE SERAPIO BOAVENTURA12 LILIAN DE SOUZA TAVARES SILVA12 LUCAS SANTOS CORREA12 LUIZ NELSON MARCELINO DIAS12 MARCELO LOUIS GALVÃO AQUINO12 MÁRCIA BEZERRA DE ARAÚJO GOMES12 MARIA L. VITÓRIA S.DE OLIVEIRA12 NELCINA DE MELO CASTRO12 YAÇANÃ BARBOSA GOBIRA VIEIRA13 ALCINO NERES GONÇALVES13 alcino neres gonçalves13 CLAUDINÉIA CARVALHO LOPES13 DARCI JOSE DO NASCIMENTO13 EURIDALVA ALEXANDRE DA S.BRUNA13 FABIO FERREIRA MARTINS13 GLAUCINEIDE HELENA G. DA SILVA13 IRACEMA ALVES DE ANDRADE13 JOAO BATISTA DOS SANTOS13 JOÃO FERREIRA13 LUIZ CLAUDIO L BATISTA13 LUIZ DOMICIANO SANTANA (LULA)13 MARA LUCIA DE SOUZA ARAUJO13 MARIA APARECIDA13 MARIA APARECIDA F. ALMEIDA13 MARIA DO D. S. DA CONCEIÇÃO13 MARIZETE SETÚBAL SAMPAIO13 MICHELY CRISTINA NUNES13 RICARDO JOSÉ ROCHA GOMES13 SANDRO FERREIRA DE MORAIS13 WASHINGTON DELFINO R. DE MATOS14 ANDREZA SANTOS DA GRAÇA14 ANTONIO ALVES DA SILVA14 EDILENE BATISTA SILVEIRA14 JAELSO MIGUEL14 JULIANA ROSALIA G. GONÇALVES14 LUIZA DALVA VARÃO14 LUSIMAR FONSECA CORREIA FELIX14 MARIA BEATRIZ BORGES GONÇALVES14 MARIA CAMELO DE P. DOS SANTOS14 MARIA DE JESUS ARAUJO14 NEUZA MARIA DE AGUIAR14 RAFAELA DA SILVA GOMES14 RENATA LIGIA DE LIMA14 RÔMULO E. DA COSTA14 SILVIA MARIA MARQUES14 SOCORRO DE SOUZA ARAÚJO15 ADEMIR BRAZ DOS SANTOS15 ANTONIO FERNANDES15 DANIELA LOURENÇO SILVA15 IRENE BATISTA DA SILVA15 JOAO PEREIRA DE MORAIS15 JURANICE VIANA DE CARVALHO15 LINDA VANESSA O. S. CRISÓSTOMO

15 MARIA DA GUIA DE OLIVEIRA15 PEDRO EMIDIO DE LIMA FERREIRA15 PEDRO GUERRA NETO15 SANTINA CUSTODIO CAVALCANTE15 TATIANA ALBUQUERQUE MACHADO15 WILLYS ARAÚJO SILVA16 ANTONIA APARECIDA A SIQUEIRA16 DULCINEIA SA TORRES16 EMANUELLE LEITE MENDONÇA16 FABIOLA PONTES DE OLIVEIRA16 FRANCIVALDO FERREIRA16 JOSE NIVALDO BEZERRA16 MAGNÓLIA BARBOSA OLIVEIRA16 MARCELO JORGE FERNANDES MOREIRA16 WESLEY SANTOS DOS SANTOS17 CARLOS ROBERTO VIANA JÚNIOR17 CICERO RODRIGUES DE SOUZA17 ELCINA FERREIRA DE MEDEIROS17 FABIO TEÓFILO DE FREITAS17 GERALDO SEBASTIÃO SOBRINHO17 IARA GARCIA EUZEBIO17 IGO CUNHA BARRETO17 JOAQUIM DE SOUSA NEVES17 JOSE AQUILES LEAL17 MARIA DE FÁTIMA S. BARBOSA17 MARIETA DE PAULA C. DA SILVA17 SAMARA DE ARAUJO GOMES18 ANGÉLICA CRISTINA DA S. SOUZA18 BELCHOR PEREIRA MACHADO18 CARLOS ALBERTO ROSAL DE ÁVILA18 FRANCISCA DAS CHAGAS MESQUITA18 IRENE BATISTA DA SILVA CRUZ18 JEANE DANTAS18 LAURA B. PIMENTEL FERREIRA18 SIMONE OURIQUES19 FRANCISCO JOSÉ DE OLIVEIRA19 GREICE MARIA DE JESUS19 IVAN BATISTA DE TOLEDO19 LUIZ CARLOS RODRIGUES19 MARIA JOSE PARREIRAS20 ARTHUR HERMANO SILVA FERREIRA20 DIRCEU LOPES MACHADO LIMA20 FRANCISCA DE MARIA F. O. SILVA20 IOLANDA GOMES DE FARIAS20 JACIRENE CAROLINA DE QUIEROZ20 kATIA JACINTA DA SILVA20 LETÍCIA JÚLIA DIAS GUIDA20 MARIA CÉLIA P. DA S. PAIVA20 RENATO ALVES DOS SANTOS20 VANESSA NATHYELLE COELHO20 WILLIS GOMES DE ALARCÃO21 ADEILDO MARQUES DOS SANTOS21 APARECIDA MESQUITA DAMASCENO21 ESTER FERREIRA DA SILVA21 ISAÍAS JOSÉ O. BENVINDO21 LARA NISE S. FERNANDES DUARTE21 MARIA AUXILIADORA DIAS BARBOSA21 MARIA ISABEL DE LIMA LOPES21 OTAVIANA PEREIRA DOS SANTOS21 PATRICIA VIEIRA FELIPE21 RAFAEL H. VATANABE BRUNELLO21 SIDCLEY ALVES DOS SANTOS22 ANDERSON DE ARAUJO AMORIM22 ELZIMAR DUARTE LIMA22 FÁBIO RAMOS DE OLIVEIRA22 KATIA CRISTINA PERES ALVES22 lORENZO LEAL MOTA MIRANDA22 LUCIA VANIA DE ALMEIDA NUNES22 LUCIMAR DE NAZARE ALVES SERRA22 NUBIA FERNANDES DA SILVA22 RAFAEL NUNES VIANA23 ADELINA MARTA DE S M R DE MATOS23 APARECIDA MARTINS DE SOUZA

23 EDI JOSE DUARTE BOAVENTURA23 ELIZANDRO RODRIGUES DA CRUZ23 ENI JOSE BASTOS23 ESTEVÃO GABRIEL23 GERALDO ALVES NASCIMENTO23 GILBERTO SILVA SOARES23 GILSON LOPES DE OLIVEIRA23 IZABEL C.DAS NEVES DE OLIVEIRA23 JOSÉ ADEMIR GOMES FERREIRA23 LUCINETE DE SOUSA LIMA23 MARIA DE JESUS S MACHADO23 RONALD GOMES DE OLIVEIRA24 ALDORÍPES FERREIRA24 CENTRO EDUCACIONAL 7 ESTRELAS24 CERES MARIA BARREIRA MENDES24 EDIR JOSE DUARTE24 EDUARDO RODRIGUES GUIMARÃES24 GIANCARLO DE JESUS SILVA24 HELLEN SUIANY BARREIRA REIS24 JAYLENE FERREIRA M. DOS SANTOS24 MAGDA PEREIRA DE ARAUJO24 MARIA LUCIA TEIXEIRA24 MARINETE GONÇALVES DA SILVA24 MAURÍCIO OLIVEIRA TEIXEIRA24 TEREZINHA LEITE S. DE LIMA24 ZENEIDE TRAJANO DA SILVA25 BRUNA BARRETO BASTOS25 FRANCISCO FRANKLIN DA SILVA25 GABRIELA DA SILVA PEREIRA25 GEOVANA DA SILVA PEREIRA25 GIRLEIDE DA COSTA DA SILVA BRA25 GLORIA APARECIDA AMARAL E SILVA25 MARIA ANTONIA PAIVA ARAUJO25 MARIA EDUARDA BRITOFARIA25 MARIA LAURA D. DE OLIVEIRA25 RENATO ALVES DOS SANTOS25 SUELDO BARBOSA ARAUJO25 VAGNER ALVES DE OLIVEIRA26 FABIOLA AUGUSTO M. OLIVEIRA26 JONAS ALTAMIR FADEL26 JOSEFA SANTOS OLIVEIRA26 MARIA APARECIDA ALVES26 RICHARD GOMES PAIXÃO27 ANASTACIO FERNANDES DA SILVA27 BRUNO HENRIQUE DUARTE DA SILVA

27 DALCI MAGALHÃES R. OLIVEIRA27 DEISE CRISTIANE NOCHI GOMES27 ESTHER FERNANDES R. DE QUEIROZ27 EUCLIDES FERREIRA DE C. JR27 EVANEIDE MEDEIROS DE PAULA27 LUCAS PONTES MEDEIROS27 MARCELO M SILVERIO27 MEIRE M. MANTOVANI PARCIANELLO27 RAFAEL MACHADO DA CUNHA27 SUZANE APARECIDA DA S. PIMENTA27 VENI NAIR DA SILVA28 ALAN MARQUES ALMEIDA28 ALBERTINA GOMES XAVIER28 DIEGO VERNER NOGUEIRA28 EUSTAQUIO ALVES REZENDE28 FRANCIRÉGIA F. LIMA GERARDI28 LUCAS DE JESUS DE SOUSA LOPES28 MILTON LUIS DE CARVALHO28 RAFAEL CALISTO POSSA FLORES28 SIMONE DE SANTANA COUTO MACHADO29 ANA CLÁUDIA MATOS S. DE PAULA29 CARLOS ROBERTO SANTOS29 ELIENE MARTINS DE ATAÍDES SILVA29 JOSÉ ALIFI LIMA DE OLIVEIRA29 JOSEFA JANIRA M CARVALHO29 KAUAN MENDES PEREIRA29 MARGARIDA TERTULINA DA SILVA29 MARIA JOSE DE ARAÚJO29 MARIA ULISSES DE CARVALHO MELO29 MARINA FERREIRA MARTINS29 SEBASTIÃO MARCOS M. DA FONSECA29 VANIA PAULINO JORGE DE BRITO29 VITÁLIA DE OLIVEIRA MORAIS30 CINDI BIBANE COTA ROLINS30 EDIO GALVÃO CASTRO SILVA30 JOSÉ NILTON DE AGUIAR30 LEANDRO BRASIL FEITOSA30 LINO COSTA CASTRO30 LIVIA TAVARES P REGO30 LUCIA CAMPOS DE LIMA30 MARLI MOREIRA DE S. AGUIAR30 MEIRE RODRIGUES A. FERNANDES30 MIKAELLY DE A. ARAÚJO30 PAULA TATIANA COSTA BEZERRA30 WEDSON ANDRE ANTONIO DE BRITO

O Dia de Todos os Santos ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a comunhão com os santos.

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Migrante - Nov/2014 - 04Não é só por causa do seu exemplo que veneramos a memória dos bem-aventurados, mas ainda mais para que a união de toda a Igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna.

DIA DE TODOS OS SANTOSO Dia de Todos os Santos é uma festa em hon-

ra a todos os santos conhecidos e desconhe-cidos. No fim do século II, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido marti-rizados por causa da sua fé e, acreditando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor.

A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610 d.C, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão — o templo romano em honra a todos os deuses — a Maria e a todos os mártires: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”

A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741 dC) dedicou uma ca-pela em Roma a todos os santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1° de novembro.

Ainda hoje celebramos o Dia de Todos os San-tos no dia 1° de novembro e o dia de Finados no dia 2 de novembro. Esta tradição de recor-dar os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicial-mente as datas de aniversário da morte dos cris-tãos martirizados, como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual ergue-rem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua me-mória nesses mesmos locais.

O desenvolvimento da celebração conjunta de vários mártires, no mesmo dia e lugar, deveu-se ao fato frequente do martírio de grupos inteiros de cristãos e também devido ao intercâmbio e partilha das festividades entre as dioceses/pa-róquias por onde tinham passado e se tornaram conhecidos. A partir da perseguição de Diocle-ciano, o número de mártires era tão grande que se tornou impossível designar um dia do ano se-parado para cada um. O primeiro registo, no sé-culo IV, de um dia comum para a celebração de

todos eles aconteceu na Antioquia, no domingo seguinte ao de Pentecostes, tradição que se man-tém nas igrejas orientais.

Com o avançar do tempo, mais homens e mu-lheres se sucederam como exemplos de santida-de e foram com estas honras reconhecidos e di-vulgados por todo o mundo. Inicialmente apenas mártires, depressa se deu grande relevo a cristãos considerados heroicos nas suas virtudes, apesar de não terem sido mortos. O sentido do martírio que os cristãos respeitam alarga-se ao da entre-ga de toda a vida a Deus e assim a designação “todos os santos” visa celebrar conjuntamente todos os cristãos que se encontram na glória de Deus, tenham ou não sido canonizados.

Não é unicamente por causa de seu exemplo que veneramos a memória dos bem aventura-dos, mas ainda mais para que a união de toda a igreja no Espírito aumente com o exercício da caridade fraterna. Pois, assim como a comunhão entre os cristãos nos aproxima mais de Cristo, assim também a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procede toda a graça e a própria vida do povo de Deus.

Quando a Igreja, no ciclo anual, faz memó-ria dos mártires e dos outros santos, proclama o mistério pascal, realizado naqueles homens e mulheres que sofreram com Cristo e com Ele foram glorificados, propõe aos fiéis os seus exemplos, que a todos atraem ao Pai por Cristo, e implora, pelos seus méritos, os benefícios de Deus.

Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfei-ção da caridade. Todos são chamados à santida-de: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48): Para alcançar esta per-feição, empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida em que Cristo as dá, a fim de que obedecendo em tudo à vontade do Pai, se consagrem com toda a alma à glória do Senhor

e ao serviço do próximo. Assim crescerá em frutos abundantes a santidade do povo de Deus, como patentemente se manifesta na história da Igreja, com a vida de tantos santos.

A Cristo nós adoramos porque ele é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor; e isso é justo, por causa da sua devoção incom-parável para com o seu Rei e Mestre. Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca, Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Desde o século I, os cristãos rezam pelos faleci-dos. Costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram em martírio. No século IV, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século V, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.

Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os

HISTÓRIA DO DIA DE FINADOSmortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de no-vembro é a Festa de “Todos os Santos”.

O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em esta-do de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

Mons. Arnaldo Beltra-mi – vigário episcopal de comunicaçãoFonte: arquidiocese-sp.org.br

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Migrante - Nov/2014 - 05

Não há uma regra específica sobre o modo ex-terior de como um fiel deve receber a Sagrada Co-munhão. Sabemos que antes do Concílio Vaticano II era comum receber a Hóstia Sagrada ajoelhado e diretamente na boca, na “mesa de comunhão”, conhecida também como “comungatório”, uma barreira de separação entre o presbitério e a assem-bleia. Algumas igrejas conservam essa estrutura, mas são poucas aquelas que utilizam a “mesa de comunhão” para a distribuição da Eucaristia.

A preocupação da Igreja está mais voltada para as disposições interiores para uma boa recepção do Corpo e Sangue de Cristo. Logicamente, o nosso modo de agir deve dar testemunho de nossa fé, dos valores cristãos que regem a nossa vida. Porém, não é o modo exterior que indicará se estou bem preparado para receber o sublime sacramento, pois Deus vê o coração.

Os fieis não podem ser impedidos quanto à esco-lha da melhor forma que consideram para receber o sacramento. Se o fiel considera mais apropriado receber de joelhos, em pé na mão ou diretamente na boca, é uma decisão dele, e os padres e os ministros extraordinários da Eucaristia não podem recusar. Porém, não se pode determinar que o meu modo de pensar e agir seja a regra para os outros: o que prevalece é o respeito, a reverência que devemos fazer ao Santíssimo Sacramento e procurar, em nosso dia a dia, ter um comportamento de agrade-cimento pela ação de Deus em nossa vida.

A Eucaristia não é apenas um símbolo de nossa fé; ela é o próprio Corpo e Sangue de Cristo. Por meio dela, nós nos encontramos de modo mais sublime com o Senhor, verdadeiro homem e verda-deiro Deus, verdadeira comida e verdadeira bebida, alimento imperecível que nos leva à vida eterna.

Nossa postura exterior é importante, mas nossa disposição interior e nossas intenções é o que pre-valecem diante de Deus. Se podemos e preferimos ajoelhar, é coisa boa e justa, mas se não temos esse costume ou não podemos nos ajoelhar, isso não deve ser razão para considerar um mais digno do que o outro; são apenas expressões exteriores que têm seu valor, mas não determinam necessariamen-te o grau de espiritualidade e santidade de alguém.

Fonte: Revista Ave Maria, agosto de 2014.

Qual é o modo mais apropriado de receber a Comunhão: em pé ou

ajoelhado?

“Graça e fé são os dois pilares da salvação; são para o homem os dois pés para andar, ou as duas asas para voar. O ato de fé de Maria é muito pessoal, consiste em confiar em Deus e entregar-se completamente a Ele.” (Fr. Raniero Cantalamessa)

A rocha na qual Maria sempre se apoiou desde o momento da Anunciação foi sua fé em Deus. A simbologia da rocha nos revela firmeza, algo inabalável, duro, que não se desfaz facilmente. É uma imagem tipicamente cristã. Exemplo disso é São Pedro, quando recebe do Senhor o poder de conduzir a Igreja: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18).

A vida de Maria sempre esteve a serviço do Kerigma, do anúncio de Cristo como Salvador da humanidade. Ela fez desta Verdade seu maior tesouro e contribuiu para que Jesus Cristo levasse adiante a missão que recebeu do Pai. A primeira e fiel discípula entendeu que a fé é um constante “sim” a Deus e o meio pelo qual o homem se liberta e se salva.

A rocha invencível de Maria é Deus, pois n’Ele ela colocou toda sua confiança e para ele viveu a radicalidade de seu sim. Maria aparece sempre como Mãe que só fala de Deus e se ocupa com os desejos d’Ele. Ela esvaziou-se de si mesma e passou a servir o Senhor e nisto foi crescendo na fé, fortalecendo-se na graça e atraindo para Cristo

MARIA: ROCHA INVENCÍVEL DE FÉ

os filhos tristes e perdidos. A fé se traduz na obediência. Maria, sofrendo

as dores de cada mãe, aprendeu a obedecer. Vendo o Filho subir para o calvário, elevou a Deus um hino de louvor por tão grande mistério. Sofreu no silêncio e suportou na alma o espinho da solidão, do abandono e da tristeza, mas também, com sua fé convicta, alegrou-se com a Ressureição e recebeu do próprio Filho no Dia de Pentecostes o consolo santificador para continuar sua missão intercedendo em favor dos mais pobres, sofridos e abandonados.

A nova Eva, a mulher cheia de graça, é o modelo de serviço e alegria. Edificou sua vida segundo a fé e a graça de Deus. Envolveu-se com a graça e seguiu adiante sem esmorecer. É oportuno sempre nos questionarmos: onde colocamos nossa confian-ça? O que tenho feito para viver melhor minha fé? Estou colaborando com o anúncio do Evangelho? Sejam a Palavra de Deus e a força dos sacramentos nossa rocha firme e cravemos nela nossa vida, que transcende a cruz e se transforma em nova Páscoa a exemplo de Maria, a mulher que acolheu e acre-ditou nas bem-aventuranças.

Estes são nossos pilares na vida cristã e o meio pelo qual Nosso Senhor nos concede viver em plenitude a vida e os compromissos batismais. Pe-çamos ao Coração de Maria a graça de sermos fiéis na fé a cada dia e façamos do nosso agir pastoral um contínuo anúncio do Cristo que se entregou para nossa salvação.

Recorramos, pois, a ela e digamos-lhe com sim-plicidade: “Maria, ajuda-nos a não fazer a nossa vontade; faze que nós também descubramos a nova alegria de dar algo a Deus enquanto estamos nessa vida, em vez de sempre pedirmos que ele nos dê” (Frei Raniero). Assim seja.

Pe. Nilton Boni, cmfFonte: Revista Ave Maria setembro 2014

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A comunhão cristã entre os cristãos ainda peregrinos nos aproxima mais de Cristo.

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Migrante - Nov/2014 - 06A comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e Cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus.

VIVA A NOSSA SENHORA APARECIDA, NOSSA MÃE!

Como de praxe, a Arquidiocese de Brasília celebrou a Festa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, na Esplanada dos Ministérios. O ápice dos festejos foi a celebração da Santa Missa, presidida pelo bispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, juntamente com os padres, diáconos e seminaristas das várias paróquias do Distrito Federal, e contou com a par-ticipação do novo arcebispo militar de Brasília, Dom Fernando Guimarães e toda equipe de liturgia.

Para encerrar os festejos, houve uma procissão com a imagem de Nossa Senhora no quadrilátero da Esplanada, retornando ao púlpito para a benção final e a tradicional queima de fogos de artifício.

A Igreja católica ga-nhou mais uma beata no dia 25 de outubro: madre Assunta Mar-chetti, cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, as Scalabrinianas. A ce-rimônia aconteceu na Catedral da Sé, em São Paulo, cidade onde a religiosa viveu e de-senvolveu todo o seu trabalho.

O rito de beatifica-ção foi presidido pelo prefeito da Congrega-ção para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato. A postuladora da causa, irmã Leocádia Mezzomo, leu a biogra-fia de madre Assunta, destacando seu serviço aos mais necessitados.

O Cardeal Amato deu sequência com a leitura da carta apostó-lica com a qual o Papa Francisco inscreveu a madre no livro dos bea-tos. Ficou estabelecido que a memória da beata será celebrada todos os anos em 1º de julho, dia de sua morte.

Após a beatificação, a relíquia de madre As-sunta foi levada ao altar. Um grupo de crianças prestaram uma homena-gem à beata colocando flores próximo à relíquia exposta na Igreja.

A cerimônia conti-nuou com a celebração da Santa Missa, presidi-da pelo arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo

Beatificação de Madre Assunta MarchettiPedro Scherer. Na homilia, Dom Odilo recordou a missionariedade de Madre Assunta, seu exemplo de caridade para com os migrantes e sua vivência extraordinária da fé.

“Pessoas santas orientaram sua vida pela Pa-lavra de Deus e pelo exemplo de Cristo. E Jesus mesmo falou: bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a colocam em prática a cada dia”, disse.

O cardeal destacou ainda a força e o empreen-dedorismo da beata. Motivada por sua fé em Deus, pelo amor ao próximo e ouvindo o chamado mis-sionário, ela abandonou tudo para seguir a vocação religiosa e missionária, sobretudo no serviço aos mais necessitados. “Para eles, ela foi mãe solícita (…) Sua vida foi orientada pela caridade de Cristo que ardia em seu coração”.

Todas as ações da vida precisam ser motivadas por esse amor de caridade, disse Dom Odilo. Ele lembrou que as Bem aventuranças expressam a lógica de Deus e tantas pessoas fizeram dessa lógica o seu jeito de viver e, assim, foram santas. “Não dá para ser bom cristão sem viver o espírito das bem aventuranças”, disse, acrescentando que madre Assunta dedicou toda a sua vida ao bem ao próximo, testemunhando as bem-aventuranças.

E recordando que 2015 será o ano dedicado à vida consagrada, o cardeal encerrou a homilia pedindo a intercessão da beata por todos os con-sagrados, para que vivam seu carisma com alegria e generosidade.

A Paróquia Bom Jesus dos Migrantes que é uma comunidade Scalabriniana se fez presente com os Leigos Scalabrinianos e a Pastoral do Migrante, que participaram desse momento tão especial para nossa Igreja.

Multidão aclama a Beata Madre Assunta

Representantes da nossa Paróquia

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Migrante - Nov/2014 - 07Pense nos momentos felizes que passou junto com quem já está perto de Deus e por Deus ter deixado esta pessoa brilhar em sua vida.

VATICANO PUBLICA MENSAgEM fINAL DO SíNODOCidade do Vaticano (RV) – Os Padres Sinodais

aprovaram, no decorrer da 14ª Congregação Geral na manhã deste sábado, a mensagem final da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”. O documento conclusivo do Sínodo - Relatio Sy-nodi - será divulgado posteriormente enquanto o documento final será provavelmente publicado na forma de uma Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco, em 2015, após o Sínodo Ordi-nário. Abaixo, a íntegra da mensagem:

Nós, Padres Sinodais reunidos em Roma junto ao Santo Padre na Assembleia Geral Extraordiná-ria do Sínodo dos Bispos, nos dirigimos a todas as famílias dos diversos continentes e, em particular, àquelas que seguem Cristo Caminho, Verdade e Vida. Manifestamos a nossa admiração e gratidão pelo testemunho cotidiano que vocês oferecem a nós e ao mundo com a sua fidelidade, fé, esperan-ça e amor.

Também nós, pastores da Igreja, nascemos e crescemos em uma família com as mais diversas histórias e acontecimentos. Como sacerdotes e bispos, encontramos e vivemos ao lado de famí-lias que nos narraram em palavras e nos mostra-ram em atos uma longa série de esplendores, mas também de cansaços. A própria preparação desta assembleia sinodal, a partir das respostas ao ques-tionário enviado às Igrejas do mundo inteiro, nos permitiu escutar a voz de tantas experiências fa-miliares. O nosso diálogo nos dias do Sínodo nos enriqueceu reciprocamente, ajudando-nos a olhar toda a realidade viva e complexa em que as famí-lias vivem. A vocês, apresentamos as palavras de Cristo: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20).

Como costumava fazer durante os seus percur-sos ao longo das estradas da Terra Santa, entrando nas casas dos povoados, Jesus continua a passar também hoje pelos caminhos das nossas cidades. Nas vossas casas se experimentam luzes e som-bras, desafios exaltantes, mas, às vezes, também provações dramáticas. A escuridão se faz ainda mais densa até se tornar trevas, quando se insi-nuam no coração da família o mal e o pecado. Existe, antes de tudo, os grandes desafios da fide-

lidade no amor conjugal, do enfraquecimento da fé e dos valores, do individualismo, do empobre-cimento das relações, do stress, de um alvoroço que ignora a reflexão, que também marcam a vida familiar. Assiste-se, assim, a não poucas crises matrimoniais enfrentadas, frequentemente, em modo apressado e sem a coragem da paciência, da verificação, do perdão recíproco, da reconciliação e também do sacrifício. Os fracassos dão, assim, origem às novas relações, novos casais, novas uniões e novos matrimônios, criando situações familiares complexas e problemáticas para a es-colha cristã. Entre estes desafios queremos evocar também o cansaço da própria existência.

Pensemos ao sofrimento que pode aparecer em um filho portador de deficiência, em uma doença grave, na degeneração neurológica da velhice, na morte de uma pessoa querida. É admirável a fi-delidade generosa de muitas famílias que vivem estas provações com coragem, fé e amor, conside-rando-as não como alguma coisa que é arrancada ou infligida, mas como alguma coisa que é doada a eles e que eles doam, vendo Cristo sofredor na-quelas carnes doentes.

Pensemos às dificuldades econômicas causa-das por sistemas perversos, pelo “fetichismo do dinheiro e na ditadura de uma economia sem ros-to e sem um objetivo verdadeiramente humano” (Evangelii Gaudium 55), que humilha a dignida-de das pessoas. Pensemos no pai ou na mãe de-sempregados, impotentes diante das necessidades também primárias de suas famílias, e aos jovens que se encontram diante de dias vazios e sem ex-pectativas, e que podem tornar-se presa dos des-vios na droga e na criminalidade.

Pensemos também na multidão das famílias po-bres, àquelas que se agarram em um barco para atingir uma meta de sobrevivência, às famílias re-fugiadas que sem esperança migram nos desertos, àquelas perseguidas simplesmente pela sua fé e pelos seus valores espirituais e humanos, àquelas atingidas pela brutalidade das guerras e das opres-sões. Pensemos também às mulheres que sofrem violência e são submetidas à exploração, ao trá-fico de pessoas, às crianças e jovens vítimas de abusos até mesmo por parte daqueles que deve-riam protegê-las e fazê-las crescer na confiança e aos membros de tantas famílias humilhadas e em

dificuldade. “A cultura do bem-estar anestesia-nos e (...) todas estas vidas ceifadas por falta de pos-sibilidades nos parecem um mero espetáculo que não nos incomoda de forma alguma” (Evangelii Gaudium, 54). Fazemos apelo aos governos e às organizações internacionais para promoverem os direitos da família para o bem comum.

Cristo quis que a sua Igreja fosse uma casa com a porta sempre aberta na acolhida, sem excluir ninguém. Somos, por isso, agradecidos aos pasto-res, fiéis e comunidades prontos a acompanhar e a assumir as dilacerações interiores e sociais dos casais e das famílias.

Existe, contudo, também a luz que de noite res-plandece atrás das janelas nas casas das cidades, nas modestas residências de periferia ou nos po-voados e até mesmos nas cabanas: ela brilha e aquece os corpos e almas. Esta luz, na vida nup-cial dos cônjuges, se acende com o encontro: é um dom, uma graça que se expressa – como diz o Livro do Gênesis (2,18) – quando os dois vultos estão um diante do outro, em uma “ajuda corres-pondente”, isto é, igual e recíproca. O amor do homem e da mulher nos ensina que cada um dos dois tem necessidade do outro para ser si mesmo, mesmo permanecendo diferente ao outro na sua identidade, que se abre e se revela no dom mútuo. É isto que manifesta em modo sugestivo a mulher do Cântico dos Cânticos: “O meu amado é para mim e eu sou sua... eu sou do meu amado e meu amado é meu”, (Cnt 2,16; 6,3).

Para que este encontro seja autêntico, o itine-rário inicia com o noivado, tempo de espera e de preparação. Realiza-se em plenitude no Sacra-mento onde Deus coloca o seu selo, a sua presen-ça e a sua graça. Este caminho conhece também a sexualidade, a ternura, e a beleza, que perdu-ram também além do vigor e do frescor juvenil. O amor tende pela sua natureza ser para sempre, até dar a vida pela pessoa que se ama (cf. João 15,13). Nesta luz, o amor conjugal único e indissolúvel persiste, apesar das tantas dificuldades do limite humano; é um dos milagres mais belos, embora seja também o mais comum.

Este amor se difunde por meio da fecundidade e do ‘gerativismo’, que não é somente procriação, mas também dom da vida divina no Batismo, edu-cação e catequese dos filhos. É também capaci-

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Migrante - Nov/2014 - 08A morte é um interlúdio somente, uma passagem de uma forma para outra do ser infinito.

dade de oferecer vida, afeto, valores, uma expe-riência possível também a quem não pode gerar. As famílias que vivem esta aventura luminosa tor-nam-se um testemunho para todos, em particular para os jovens.

Durante este caminho, que às vezes é um per-curso instável, com cansaços e caídas, se tem sempre a presença e o acompanhamento de Deus. A família de Deus experimenta isto no afeto e no diálogo entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Depois vive isto ao escutar juntos a Palavra de Deus e na oração comum, um pequeno oásis do espírito a ser criado em qual-quer momento a cada dia. Existem, portanto, o empenho cotidiano na educação à fé e à vida boa e bonita do Evangelho, à santidade. Esta tarefa é, frequentemente, partilhada e exercida com grande afeto e dedicação também pelos avôs e avós. As-

sim, a família se apresenta como autêntica Igreja doméstica, que se alarga à família das famílias que é a comunidade eclesial. Os cônjuges cristãos são, após, chamados a tornarem-se mestres na fé e no amor também para os jovens casais.

O vértice que reúne e sintetiza todos os elos da comunhão com Deus e com o próximo é a Eu-caristia dominical quando, com toda a Igreja, a família se senta à mesa com o Senhor. Ele se doa a todos nós, peregrinos na história em direção à meta do encontro último quando “Cristo será tudo em todos” (Col 3,11).

Por isto, na primeira etapa do nosso caminho sinodal, refletimos sobre o acompanhamento pas-toral e sobre o acesso aos sacramentos pelos di-vorciados recasados. Nós, Padres Sinodais, vos pedimos para caminhar conosco em direção ao próximo Sínodo. Em vocês se confirma a presen-

ça da família de Jesus, Maria e José na sua mo-desta casa. Também nós, unindo-nos à Família de Nazaré, elevamos ao Pai de todos a nossa invoca-ção pelas famílias da terra:

“Senhor, doa a todas as famílias a presença de esposos fortes e sábios, que sejam vertentes de uma família livre e unida. Senhor doa aos pais a possibilidade de ter uma casa onde viver em paz com a família. Senhor doa aos filhos a possibili-dade de serem signos de confiança e aos jovens a coragem do compromisso estável e fiel. Senhor doa a todos a possibilidade de ganhar o pão com as suas próprias mãos, de provar a serenidade do espírito e de manter viva a chama da fé mesmo na escuridão. Senhor doa a todos a possibilidade de ver florescer uma Igreja sempre mais fiel e credí-vel, uma cidade justa e humana, um mundo que ame a verdade, a justiça e a misericórdia.”

A MÚSICA E O CANTO NA LITURGIA – A FUNÇÃO NA CELEBRAÇÃOContinuando a reflexão sobre Missa passo a pas-

so, convido, vocês nossos leitores, a continuarem a reflexão desse Mistério da Eucaristia, para melhor compreende-la, aprofundá-la e vivenciá-la.

Há pelo menos duas condições para que o canto na Liturgia possa, de fato, ser mediação, veículo do Espírito. Primeiro, não podemos encarar a música na Liturgia como “divertimento” para tornar a Liturgia mais leve, mais agradável, mais movimentada. Deve-mos cantar e tocar “no Espírito”, abrindo-nos à ação de Deus que vem nos transformar também através do canto, fazendo de nós adoradores do Pai em Espírito e verdade. Em outras palavras, é preciso levar a sério a força sacramental da música na Liturgia e fazer do canto um ato de fé, um gesto de amor. Por isso, não podemos cantar de maneira rotineira, inconsciente, superficial. (Ficha 11 do “Liturgia em Mutirão” da CNBB)

Música litúrgica, música ritual - Nas últimas

décadas, houve um esforço de renovação da música usada na Liturgia cristã, no sentido de não mais nos contentar com qualquer música sacra ou religiosa, nem mesmo de teor catequético e evangelizador.

Houve (e está havendo) um esforço de redescobrir e valorizar a música ritual, no caso, uma música ritual para a Liturgia cristã.

Trata-se de não mais cantar na Liturgia (qualquer coisa.., ainda que bonito ou edificante), mas cantar a própria Liturgia (os próprios textos rituais musicados ou os próprios ritos acompanhados de música, levan-do em conta a natureza da Liturgia e de cada momento ritual). Daí surge a necessidade de conhecermos profundamente a Liturgia e a função ritual de cada canto. (Ficha 12 do “Liturgia em Mutirão” da CNBB)

Cantos Rituais - Kyrie Eleison (Senhor tende

piedade); Salmo Responsorial; Aclamação / Aleluia; Santo, Santo, Santo; Agnus Dei (Cordeiro de Deus); Cantos que acompanham uma ação ritual; Canto de Procissão de Entrada; Canto de procissão das Ofe-rendas; Canto de Comunhão.

A composição das letras e melodias para os cantos

litúrgicos - Os textos dos cantos devem ser da Sagrada Escritura ou inspirados nela e das fontes litúrgicas (cf. SC 121);

O texto deve ser poético (evitando explicitações

desnecessárias, textos catequéticos, moralismos, chavões...);

Não pode faltar a dimensão comunitária, dialogal, orante nos textos e nas melodias;

As melodias devem ser acessíveis à grande maioria da assembleia, porém, belas e inspiradas;

Devem ser evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e novelas...;

Devem ser levados em conta os tipos de celebra-ção, o momento ritual em que o canto será executado (cf. SC 112) e as características da assembleia;

O tempo do ano litúrgico e suas festas (cf. SC 107) sempre com destaque;

O jeito da cultura do povo do lugar (cf. SC 38-40). (Nem todos os compositores conhecem estes critérios).

Os instrumentistas devem utilizar seus instrumen-tos musicais para sustentar e nunca se sobrepor ao canto dos fiéis (cf. MS 64);

Os animadores devem sustentar o canto da assem-bleia sem jamais lançar mão desta sua função para dar “show”, ou seja: chamar a atenção sobre si próprio;

Os salmistas jamais deverão substituir o salmo responsorial por outro canto. Se, porventura, não puderem cantá-lo, que o recitem com o refrão do povo (cf. IGMR 2002, 61);

Os grupo de cantores ou corais devem desem-penhar sua função sem jamais monopolizar o canto durante toda a ce-lebração (Ficha 19 do “Liturgia em Mutirão” da CNBB. Vamos explicar os cantos Rituais e os que acompanham um Ritual da Celebração Litúrgica).

Fonte: Canto litúr-gico – Márcio e Janai-na Pelinski

Pe. Pedro de Souza Pinto

Conhecendo

a Liturgia

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Migrante - Nov/2014 - 09A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação.

ZILDA ARNS PODE SER BEATIfICADAA Conferência Nacional de Bispos do Brasil

(CNBB) vai iniciar em 2015 o processo para solicitar ao Vaticano a beatificação da missionária Zilda Arns, a fundadora e coordenadora da Pasto-ral da Infância e da Pastoral do Idoso, que morreu no terremoto que devastou o Haiti em 2010.

O início do processo terá que esperar por dois anos, pois uma solicitação de beatificação e cano-nização só pode ser apresentada após cinco anos da morte do candidato, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A beatificação de Arns foi proposta pelo bispo da Paraíba, Aldo Di Cillo Pagotto, que atualmen-te preside o Conselho Diretor da Pastoral da In-fância, uma comissão do episcopado dedicada ao cuidado das crianças, que a missionária e médica fundou em 1983 e que hoje atua em mais de 20 países da América Latina, África e Ásia.

Pagotto aproveitou uma reunião dos integran-tes da Pastoral da Infância na semana passada em Aparecida para convidar os participantes para uma peregrinação a Curitiba em 2015 com a qual será iniciada a causa. “Contamos com cerca de 200 mil voluntários na Pastoral da Infância, sem contar bispos e sacerdotes, e o desejo de todos é que sejam reconhecidas as virtudes da doutora Zilda, um pleito que será aprovado com facilidade e aplausos”, afirmou o bispo.

O primeiro passo para que uma pessoa seja con-

siderada como beata, ou seja, para que sejam re-conhecidas suas virtudes notáveis e uma vida de santidade, é a postulação da causa na Congrega-ção dos Santos do Vaticano.

Se o pedido for aceito, o bispo de Curitiba terá que se responsabilizar pelo processo e deverá reu-nir “testemunhos sobre casos de milagres e boas práticas da doutora Zilda”, disse Pagotto.

Zilda, pediatra de profissão e que dedicou sua vida ao cuidado das crianças menos favorecidas e no combate à desnutrição, era irmã do arcebispo emérito de São Paulo, cardeal dom Paulo Evaristo Arns, que foi um defensor dos direitos humanos durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).

A Pastoral da Infância foi criada como um órgão para o atendimento de crianças com até seis anos de idade nas comunidades pobres, para promover o seu desenvolvimento integral. Há alguns anos a Pastoral atua na Paróquia Bom Jesus dos Migran-tes, na comunidade Dnocs.

Zilda Arns recebeu vários prêmios por seus tra-balhos sociais, entre eles o de direitos humanos das Nações Unidas, concedido em 2002, e chegou a ser postulada ao Prêmio Nobel da Paz.

A missionária morreu aos 75 anos no Haiti, durante a campanha de reconstrução do país as-solado por um terremoto. Ela participava de um encontro missionário no qual seriam discutidos métodos de combate à desnutrição infantil.

Que Deus abençoe a causa da beatificação de Zilda Arns, que realizou um trabalho incrível de assistência aos mais necessitados ao criar a Pasto-ral da Criança e a Pastoral do Idoso.Fonte: CNBB

ÁgUA É VIDAA origem da vida em nosso planeta surgiu na

água. Ao longo de milhões de anos de evo-lução, os organismos vivos se diversificaram e se espalharam pela Terra, sendo que a sobrevivência de todas as espécies animais e vegetais continua ligada à água. O ser humano durante a gestação se desenvolve dentro do ventre da mãe, envolto em água. Após o nascimento, abre os olhos para a existência chorando e os fecha pela morte, sob a unção das lágrimas. A lágrima é menor que uma gota d’água, mas se comporta como um meio de comunicação universal, sendo a mensageira da dor e da alegria. A importância deste precioso líquido se manifesta de forma física, devido à dependên-cia do nosso corpo, que é constituído de 75% de água e também pela espiritualidade. Na tradição cristã, ela está ligada ao batismo, à purificação e à regeneração.

A maior parte da superfície terrestre é coberta de água, mas um volume pouco maior que 2% é doce, e mais de 90% dela está congelada nas regi-ões polares ou armazenada em depósitos subterrâ-neos muito profundos. As águas doces superficiais correspondem a somente 0,001% deste potencial. Mais de 2/3 da água doce é usada na irrigação, sendo contaminada pelos agrotóxicos ou adubos. Nas cidades, o esgoto das casas e indústrias é qua-se todo jogado nos rios e no mar, sem tratamento. A água fica infectada, inclusive com germes que causam doenças transmissíveis, como o cólera.

No mundo, 2,6 bilhões de pessoas não têm aces-

so a saneamento básico, ou seja, mais de dois sex-tos de todos os habitantes do planeta. Outras 1,8 milhão de pessoas morrem diariamente de desi-dratação, diarreia e outros problemas decorrentes da falta d’água, das quais 90% são crianças de até cinco anos. Doenças transmitidas por água conta-minada matam uma criança a cada 15 segundos no mundo. O garimpo polui os rios com mercúrio, um metal pesado que causa o mal de minamata.

Outro problema é a poluição térmica. Ela ocorre quando uma fábrica ou usina aquece água no pro-cesso industrial e despeja quente no rio ou no mar. O líquido quente afeta o metabolismo de plantas e animais, que podem morrer ou deixar de se re-produzir.

O Brasil é a maior reserva hidrológica do mun-do. Da água doce disponível no país: 70% estão

na região norte, 15% na região centro-oeste, 6% no sudeste, 6% no sul e 3% no nordeste. Há pelo menos, em tese, 34 milhões de litros de água para cada brasileiro, embora 20% da população urbana não dispnha de rede de água e esgoto e 65% das internações pediátricas sejam causadas pela polui-ção da água.

Parece até um contrassenso que uma nação tão rica em água agonize com a falta em vários lugares atualmente, mas se analisarmos com profundidade o homem, com sua busca por riquezas em todos os setores, é o principal responsável por este de-sequilíbrio na natureza, ou seja, o meio ambien-te está devolvendo a falta de cuidados que recebe diariamente. Não conseguimos ainda sensibilizar as pessoas sobre a importância de se preservar e cuidar corretamente das fontes de água potáveis que temos no Brasil. A grande maioria não tem se preocupado em recuperar e preservar as nascentes, e principalmente consumir conscientemente o pre-cioso líquido que Deus nos proporcionou em total gratuidade.

Na hora de consumir, que seja um copo de água, tenha parcimônia e seja responsável para que da-qui a algum tempo não venha faltar, pois não há riqueza que perdure se não tivermos acesso a este líquido tão indispensável à vida. Seja responsável, economize e não desperdice este tesouro inestimá-vel para a vida: a água. Fonte: ecoviagem.uol.com.br(Vininha F. Car-valho) com adaptações de Aldoripes Ferreira

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Migrante - Nov/2014 - 10A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe que foi para junto de Deus seguir adiante e permita-se viver em paz.

NOSSA SENHORA APARECIDA É HOMENAgEADACOM fESTEJOS E ALMOÇO ESPECIAL

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira da Cape-la do Dnocs, mais uma vez abençoou a Co-

munidade Bom Jesus dos Migrantes com a graça de celebrar com a presença de muitos fiéis, fami-liares, novos leigos, crianças, messes, jovens; e com muita fé, a padroeira. Todos foram renova-mos em Cristo. No intuito da união, foi promovi-da a temática de juntar todas as pastorais que fa-zem parte da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes, nossa Matriz.

A Comunidade N. Sra. Aparecida (Dnocs) aco-lheu e serviu a todos que compareceram dia 12 de outubro um almoço festivo, que comemorou o Dia das Crianças juntamente com a Padroei-ra! Dona Maria Ferreira fez a alegria da gurizada com a distribuição de presentes. Também con-tribuíram para o evento a Conferência Vicentina Santa Edwiges, o Grupo Bom Pastor e o Grupo da Sagrada Família.

Além do almoço, a comunidade Bom Jesus dos Migrantes compareceu em peso à Novena em ho-menagem à Mãe Aparecida. Nossa Senhora Apa-recida possuir uma história emocionante, aborda-da como tema da novena: O histórico e bagagem (fatos importantes de sua vida) como Padroeira do Brasil, de Brasília e, com grande alegria, da Capela no Dnocs.A comunidade N. Sra. Apare-cida, que integra a Paróquia Bom Jesus dos Mi-grantes, ficou muito feliz com o êxito da nove-na. “Queremos agradecer ao Nosso Pároco Padra Garcia, ao Padre Pedro e principalmente ao Padre Ângelo, que nos apoiou em toda temática da no-vena e nos orientou em que mais precisávamos”.

Temos como meta de 2015 fazer com que a no-

vena seja celebrada por mais fiéis e levar Nossa Senhora a quem mais precise, englobando to-das as comunidades de nossa Paróquia.

O achadoEm 1717 três pesca-

dores, após frustrada tentativa de apanhar peixes no rio Paraíba do Sul perto de Guara-tinguetá (SP), colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Ma-ria SS. e, depois, a ca-beça da mesma. A este fato se seguiu farta pes-caria, que surpreendeu os três homens. Tendo limpado e recomposto a imagem, expuseram-na à veneração dos fiéis em casas de família.

Verificaram-se, porém, alguns portentos, que chamaram a atenção do Pe. José Alves Vilela, pá-roco de Guaratinguetá. Este então decidiu construir para a Santa Mãe uma capela capaz de satisfazer ao crescente número de devotos da Virgem. Tal ca-pela foi substituída por outra maior no Morro dos Coqueiros em 1745, morro que tomou o nome de “Aparecida” (hoje cidade de Aparecida do Norte). Em 1846 foi iniciada a construção de templo mais vasto, que ainda hoje subsiste. No ano de 1980 foi concluída a monumental basílica, alvo de peregri-nações numerosas durante o ano inteiro. Em 1930 o Brasil foi solenemente consagrado à Nossa Se-

nhora Aparecida pelo Cardeal D. Sebastião Leme na presença do então Presidente da República e de numerosas autoridades religiosas, civis e militares.

Os acontecimentos de fins de 1995 chamaram a atenção para Maria Santíssima tal como é venera-da em Aparecida do Norte (SP) e no Brasil inteiro na qualidade de Padroeira do nosso país. Sabe-se que tal devoção se deve a uma pesca surpreenden-te cercada de fatos extraordinários, que suscitaram a piedade dos fiéis da região de Guaratinguetá e, posteriormente, a da população de todo o Brasil. Em 1930 a Virgem Santíssima foi proclamada Pa-droeira do Brasil sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (ou Nossa Senhora Imacu-lada em sua Conceição e Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul).

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Migrante - Nov/2014 - 11O Santo do mês Nossos Papas

Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora.

Papa da Igreja Cristã Romana em 708. Nas-ceu na Síria e foi eleito em 15 de janeiro de 708 como sucessor de João VII (705-707). Por estar velho e doente de gota, seu precário e fugaz pontificado durou apenas 20 dias e a única coisa que fez foi arrecadar fundos para a restauração das muralhas desmoronadas de Roma. Apesar de extremamente limitado fisicamente, com seu caráter forte aceitou o sacrifício com altivez como mais uma missão em sua vida.

A corte de Constantinopla perdia progressi-vamente seu poderio e o imperador bizantino não conseguia mais impor sua autoridade no Ocidente. Os búlgaros levavam vantagem no Oriente, os Sarracenos se impunham na Áfri-ca, na Itália os Longobardos progrediam. A Itália acostumou-se a esquecer o imperador e a população agrupava-se sempre mais em torno do Pontífice Romano, como o centro natural e político da Itália.

Pela brevidade de seu pontificado, não con-seguiu fazer obras importantes e preocupou-se com o embelezamento da cidade eterna e a restauração das muralhas de Roma, a fim de proteger a cidade dos assédios dos longobardos e sarracenos.

O Papa de número 87 morreu em 4 de feve-reiro de 708, em Roma, foi enterrado em São Pedro e sucedido por Constantino (708-715). Antes de morrer ainda criou e consagrou o bispado da Córsega.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/bio-grafias/PPSisin1.html

PAPA SISÍNIO

Filho do Conde Gil-berto Borromeo e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656). O caste-lo de sua família era chamado de Arona e era localizado junto ao lago Maggiore, na Itália. Com 12 anos, foi enviado ao Monastério Beneditino de Arona para sua educação. Es-tudou em Paris e Milão recebendo doutorado em lei civil e canônica em 1559. No ano seguinte, foi nomeado secretário de Estado pelo Papa Pio IV e mais tarde indicado como administrador de Milão.

Teve um papel importantíssimo na Reforma Católica. Ele serviu como diplomata e se empenhou para que o papa reconvocasse o Concílio de Trent, que tinha sido suspenso em 1552. Desempenhou um grande papel neste Concílio escrevendo decre-tos e tomando ativamente nas deliberações.

Seu pai morreu naquela época e Carlos recu-sou-se a receber o titulo de conde que seria dele. São Carlos foi ordenado sacerdote em 1563 e logo após Bispo de Milão. Ele não usou o título até que o novo catecismo, breviário e missal que ele havia

SÃO CARLOS BORROMEU

escrito fosse aprovado pelo Concílio de Trent. Foi para Milão em 1566 e reformou a Diocese em toda a sua capacidade e adicionou o Colégio Inglês em Douai, na França, e ainda convocou seis Concílios provinciais e seis Sínodos diocesanos.

Em 1578, fundou a Ordem dos Oblatas de Santo Abrosio, que hoje são chamados de Oblatas de São Carlos. Em 1559, São Carlos foi ferido por um assassino de nome Jerome Donati Farima, um dos maiores inimigos das rigorosas reformas que Carlos implantou. No ano seguinte, uma severa seca e fome assolaram a região e ele conseguiu com a ajuda de amigos em Milão alimentar 3 mil homens, mulheres e crianças por três meses.

Em 1576, a praga assolou Milão e São Carlos foi para a rua, onde cuidava pessoalmente das vítimas (os membros do governo oficial fugiram da cidade). Por quase um ano, Carlos cuidou dos doentes e teve uma visão que a praga iria terminar, como realmente terminou.

Em 1580, São Carlos ajudou os padres ingleses a voltar às ilhas britânicas e em 1583 serviu com Núncio Apostólico na Suíça. São Carlos morreu na noite de 3 para 4 de novembro de 1584 em Milão. Foi canonizado em 1610.

São Carlos é patrono dos Borromeos, uma Con-gregação de enfermeiros nas Dioceses de Lugano e Basel, e ainda da Sociedade Borromeo, de várias livrarias públicas, seminários, escolas , e é o patro-no oficial da Universidade de Salzburg.

O Santo também é invocado contra as pragas. Na arte litúrgica da Igreja, ele é representado como um cardeal. Sua festa é celebrada no dia 4 de novembro.

Fonte: http://www.cademeusanto.com.br/sao_carlos_borromeo.htm

Centenas de imigrantes ilegais morreram em dois naufrágios quando tentavam chegar à Europa vindos da África, informaram nesta segunda-feira o governo da Líbia e a Organização Internacional da Imigração.

Fonte: BBC Brasil, 15-09-2014. No primeiro deles, ocorrido na quinta-feira,

até 500 pessoas podem ter morrido em uma em-barcação que afundou perto da Ilha de Malta, no Mediterrâneo. A Organização Internacional de Imigração citou dois sobreviventes palestinos, que alegam que traficantes afundaram de propósito o barco após uma discussão a bordo. As autoridades maltesas ainda não comentaram o incidente.

No segundo incidente, ocorrido n o domingo, um barco que teria cerca de 250 pessoas a bordo afundou na costa da Líbia, próximo à cidade de Toujura, a leste da capital, Trípoli. De acordo com o porta-voz da Marinha líbia, Ayub Qassem, 36 pessoas foram resgatadas, entre eles uma mulher grávida. “Há muitos corpos boiando no mar”, disse Qassem.

Centenas de imigrantes ilegais morremem dois naufrágios a caminho da Europa

Caos políticoNo último ano, houve uma grande saída de

imigrantes da Líbia, onde traficantes de pessoas estão se aproveitando do caos político no país, onde milícias rivais estão em conflito. A Marinha e a Guarda Costeira têm poucos recursos e preci-sam com frequência pegar barcos emprestados de pescadores e de outras agências.

Qassen disse que a maioria dos imigrantes eram africanos e muitos eram mulheres. Este é o quarto naufrágio de um barco com imigrantes saído da Líbia no último mês.

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Migrante - Nov/2014 - 12

PERFIL

A morte não é um período que termina uma existência.

Ursulina Lacerda Pessoa, natural de Sítio d’Abadia (GO), é professora apo-sentada da Secretaria de Educação do DF e mãe de Larissa, Ludmila e Jonathan Felipe. Ursulina frequenta a Paróquia Bom Jesus dos Migrantes desde 1993, na Capela São Carlos. Atualmente, é vice-presidente da Legião de Maria, atuando como missionária da Mãe Peregrina em conjuntos na Quadra 02. Ursulina é o perfil do mês!

QUAL O PRIMEIRO SERVIÇO DEDICADO À IGRE-JA: Trabalhei no Segue-me, na Pastoral dos Noivos, na Comissão de Festas (serestas) na Igreja São Carlos.

VIRTUDE: Generosidade, fazer tudo com amor.

DEFEITO: Impaciência para ouvir.

ALEGRIA: Meus filhos, familiares e amigos.

MÚSICA: Gosto de músicas dos anos 60, 70, 80 e 90, sertanejo e religiosas.

FILME: Filmes de época baseados em fatos reais e filmes religiosos.

DINHEIRO: Que seja suficiente para manter minha vida, e depende de como você lida com ele e ser bem administrado.

BRASÍLIA: Cidade que me acolheu, onde cresci, me formei e constitui minha família.

O QUE TE MOTIVOU A SER MISSIONÁRIA DA MÃE PEREGRINA? É uma atividade muito trabalhosa e gratificante, que faço com muito amor e dedicação, pois levo a Mãe Peregrina às famílias evangelizando-as.

COM O SEU ENGAJAMENTO NA PARÓQUIA O QUE MUDOU NA SUA VIDA? Um aprofundamento na fé e no conhecimento das maravilhas de Deus em minha vida. Autoestima, caráter, força de vontade, dedicação, amadurecimento e necessidade de ajudar ao próximo.

A SUA COMUNIDADE É PARTICIPATIVA? Sim, po-rém acredito que pode ser mais, eu posso ser mais também. Participo de tudo que é feito em nível paroquial, servindo

sempre e com bastante disposição.

QUAL A SUA OPINIÃO COM RELAÇÃO À PAR-TICIPAÇÃO DOS JO-VENS NA PARÓQUIA: São muito participativos, levam Deus por onde quer que vão, sempre tentando ser melhores, vendo-os com mais descontração e responsabilidade, e isto faz a diferença em nossa Paróquia.

CITE ALGUMA ATI-VIDADE QUE ESTÁ FALTANDO NA NOSSA PARÓQUIA: Nenhuma. Às vezes falta compro-misso com as atividades existentes, muitas pastorais e movimentos com muitas pessoas e outras sem qua-se ninguém. Deveria ter mais relações umas com as outras.

O QUE VOCÊ TEM FEI-TO DENTRO DO SEU MOVIMENTO/PASTO-RAL PARA MELHO-RAR A VIDA DO PRÓ-XIMO? Procuro fazer o melhor para o meu irmão, levando a fé e a esperança para sua vida. O trabalho da Legião de Maria é evange-lizar as famílias através de visitas domiciliares, enluta-das, velórios, hospitais, asi-los etc. Recrutar crianças e adultos para a catequese através do trabalho Jornada Apostólica.

O QUE ACHA DA ATU-AÇÃO DOS NOSSOS PADRES: Eles têm dado todo o amor e doação no servir em Cristo na medida do possível para manter a Igreja viva, mantendo a chama da esperança e cari-dade. Que Cristo abençoe o seu “sim”.

AGRADECIMENTO ESPECIAL: A Deus, pela minha vida e pelo chamado a serviço. A meus pais, que souberam me encaminhar no caminho certo na reli-gião e na vida. À minha família, em especial aos meus filhos, que me apoia-ram nesta caminhada.

U M A M E N S A G E M PARA A COMUNIDADE BOM JESUS DOS MI-GRANTES: Sigam firmes na fé, na perseverança e na caminhada cristã, e que busque a força e o refúgio em Jesus Cristo, pois so-mente ELE é o caminho da verdade e da vida. Creiam!

O reino de Deus não tem fronteiras. Não pode se reduzir aos limites de uma “igrejinha”, da nossa “pequena igreja”. Isso não serve! Uma advertência do papa que pareceu mais um clamor. Um fervoro-so chamado aos católicos para que olhem para além dos muros da sua cotidianidade. Francisco pronun-ciou essas palavras durante o discurso por ocasião do Ângelus dominical, pronunciado da janela do seu escritório pessoal do Palácio Apostólico.

A reportagem é de Andrés Beltramo Alvarez, publicada no sítio Vatican Insider, 12-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto para o IHU (Instituto Humanitas Unisinos).

“Todos somos chamados a dilatar a Igreja às di-mensões do Reino de Deus”, defendeu ele, em uma mensagem que parecia se dirigir ao Sínodo dos bispos, que ocorre nestes dias no Vaticano. Uma cúpula episcopal que está analisando, justamente, como a Igreja pode chegar a esses marginalizados que se encontram além das paredes da “igrejinha”.

A reflexão de Jorge Mario Bergoglio – Papa Francisco - partiu do evangelho daquele domingo, no qual Jesus conta a história de um rei (imagem de Deus) que prepara um banquete de bodas e manda convidar muitas pessoas. Ele explicou que o convite é gratuito, amplo e universal, mas ocorreu “algo surpreendente” quando nenhum dos eleitos aceitou tomar parte da festa, porque tinham outras coisas para fazer. Alguns deles até mostram indiferença, distância e incômodo (Mt 22,1-14).

“Deus é bom para conosco, nos oferece gratui-tamente a sua amizade, a sua alegria, a salvação, mas muitas vezes não acolhemos os seus dons, co-locamos em primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses”, afirmou.

O papa lembrou que alguns convidados até maltrataram e assassinaram os servos que levam o convite, mas, apesar da falta de resposta dos chamados, “o projeto de Deus não se interrompe” e, diante da rejeição dos primeiros convidados, a festa não se suspende, mas o convite volta a ser proposto, ampliando-o “para além de todo limite razoável”.

Então, o rei manda os seus servos para as praças e para os cruzamentos das ruas para convidar todos aqueles com quem se encontram.

“Trata-se de gente qualquer, pobres, aban-donados e deserdados, até mesmo bons e maus, sem distinção. E a sala se enche de ‘excluídos’. O Evangelho, rejeitado por alguns, encontra uma acolhida inesperada em tantos outros corações. A bondade de Deus não tem fronteiras e não discri-mina ninguém: por isso o banquete dos dons do Senhor é universal, para todos. A todos é dada a possibilidade de responder ao seu convite, ao seu chamado; ninguém tem o direito de se sentir privi-legiado ou de reivindicar uma exclusividade. Tudo

‘’Não devemos reduzir o Reino de Deus à nossa ‘igrejinha’ ‘’,

afirma Papa Francisco. isso nos leva a vencer o hábito de nos colocar-mos comodamente no centro, como faziam os chefes dos sacerdotes e os fariseus, isso não está bem”, assinalou.

Ele instou os fiéis a se “abrirem às perife-rias” e a reconhecerem que também quem está nas margens da socieda-de é objeto da generosi-dade de Deus.

O papa esclareceu que existe uma condição para permanecer nesse banquete de bodas: “usar o traje nupcial”, isto é, viver o amor a Deus e ao próximo. “A fé requer o testemunho da caridade, deve ser manifestada em atitudes concretas de solidariedade e de ser-viço aos nossos irmãos, especialmente os mais fracos”, apontou.

Ele especificou que, entre os fracos, estão os perseguidos e, por isso, pediu que Maria intercedesse diante dos “dramas e das esperan-ças de tantas irmãos e irmãs nossos que são perseguidos por causa da fé” e invocou a sua proteção também sobre os trabalhos do Sínodo dos bispos.

No fim, depois do Ângelus, ele lembrou a beatificação – na cidade italiana de Sassati – do padre Francisco Zirano, da ordem dos Freis Me-nores Conventuais, que preferiu morrer a rene-gar a sua fé. Ele cons-tatou que a sua “valente fidelidade a Cristo” foi um ato de grande elo-quência, especialmente no atual contexto da impiedosa perseguição contra os cristãos.

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Migrante - Nov/2014 - 13Não está longe de nós quem está perto de Deus.

A celebração da vida, realizada todo mês pela Pas-toral da Criança na Capela N. Sra. Aparecida (Dnocs), foi mais do que especial no dia 26 de setembro. Os pequenos e suas mães foram recebidos pela Pastoral da Criança e com a participação da equipe do Jornal Migrante e voluntários da cidade! O motivo: pesar as crianças para o controle da saúde e comemorar o Dia de São Cosme e São Damião, os santos médicos.

A equipe do Jornal recebeu a doação de 150 pacotes recheados de doces, presentes de Laurita e Fernanda Laoureiro e preparou um lanche delicioso, também com doações de membros da equipe, da comunidade Dnocs e amigos! Teve até parabéns para os aniversariantes do mês, brincadeiras e oração em agradecimento pela vida das crianças e famílias assistidas pela Pastoral.

O gesto concreto da equipe do Jornal Migrante emo-cionou a todos os membros que puderam participar, bem como aos amigos que contribuíram para um momento tão especial! Sem dúvida, fazer o bem é melhor ainda para quem o faz do que para quem o recebe!!

Que Deus continue iluminando o trabalho da Pasto-ral da Criança, a vida de cada voluntário que se dedica às ações de combate à desnutrição, que acompanha as grávidas que têm menos condições financeiras. E que as crianças cresçam fortes, felizes e com muita fé em Deus e num futuro cada vez melhor! Que esta “corrente do bem” cresça cada vez mais em nossa comunidade!

Um pouco sobre São Cosme e São Damião

Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Estudaram e diplomaram-se em Medicina na Síria. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doen-tes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, im-placável perseguidor do povo cristão. O governador deu

CRIANÇAS, SAÚDE, DOCES E DIVERSÃO: COMBINAÇÃO PERFEITA!ordens de prisão dos dois médicos cristãos, sob acusação de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. E os méritos dos santos espalharam-se por todo o mundo.

Os nomes de São Cosme e São Damião são pronun-ciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires cita-dos. Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.

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Migrante - Nov/2014 - 14Não chores por quem já está junto a Deus!

A VIDA DE IRMÃ DULCE CHEgA AOS CINEMAS

O filme “Irmã Dulce” estreia nos cinemas no dia 13 de novembro e todos somos con-

vidados a assistir e conhecer um pouco mais sobre a linda história de fé e dedicação dessa grande brasileira!

“Irmã Dulce” conta a emocionante história da mulher que foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz, chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” e beatificada pela Igreja. A história de uma mulher cujo único objetivo era confortar os necessitados, cuidar dos doentes, amparar os miseráveis – a qualquer custo, com a ajuda de quem fosse.

Capaz de atravessar Salvador de madrugada para dar colo a um menino de rua ou de pedir verba a um político em pleno palanque, Irmã Dulce enfrentou inimigos externos – o precon-ceito, o machismo – e um interno: uma doença

respiratória incurável. Passou por eles com obs-tinação, alegria, amor e fé e construiu uma obra que, até hoje, só cresce, como cresce a devoção por ela. O filme Irmã Dulce conta de forma ver-dadeira e emocionante a história de uma mulher que reúne três das nossas qualidades definido-ras como brasileiros: fé, alegria e obstinação.

Padre Fábio de Melo, em seu depoimento emocionado sobre o filme, conclamou a todos os cristãos a assistir a obra e, assim, torna-la recorde em bilheteria! Sem dúvida, este filme é um ótimo programa para a família e servirá de exemplo a todos, principalmente, na formação dos nossos jovens!

Vale conferir!!!

Fontes: http://www.dioceseitapeva.com.br/irma-dulce/ e YouTube.

Escreveu o Papa Francisco: “A vocação é fruto que amadurece no terreno bem cultivado do

amor de uns aos outros, que se faz serviço recí-proco, no contexto de uma vida eclesial autêntica. Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si”.

Todos nós desejamos uma vida bem vivida. Al-mejamos uma vida com sentido. Nossas buscas, projetos e sonhos se sustentam a partir de um ho-rizonte de vida sólido. A pergunta, talvez, sempre necessária, é: o que significa uma vida, uma exis-tência com sentido? A partir de onde se encon-tra sentido para a própria vida? Aqui certamente se expressa o nobre, digno e necessário serviço junto, especialmente, a nossos adolescentes de orientar, dialogar e auxiliar; afinal, perceber qual o caminho de vida que vem ao encontro das ten-dências, dotes e mesmo necessidades pessoais, nem sempre é tarefa fácil.

Uma história, pertencente à tradição hebraica pode auxiliar na compreensão dos desafios carac-terísticos quanto à necessidade de realizar uma opção de vida. Diz a história: “Um certo rabi procurou seu mestre, suplicando-lhe: ‘Indicai-me um caminho universal para o serviço a Deus’. O mestre respondeu: ‘Não se trata de dizer ao ho-mem qual caminho deve percorrer, porque existe uma estrada por meio da qual se segue a Deus por meio do estudo, outra, por meio da oração, e outra, por meio do jejum, e ainda outra comendo! É tarefa de cada homem conhecer bem a direção de qual estrada o atrai, o próprio coração e depois escolher aquela estrada com todas as forças’”.

A pessoa humana é única. Possui uma tarefa intransferível. Cada ser humano é convocado a testemunhar sua irrepetibilidade. Para isso, se faz

necessário o conhecimento de si mesmo, das pró-prias qualidades e tendências essenciais. Consi-derando esse conjunto de elementos, é possível sondar um caminho de vida.

A escolha de um caminho de vida requer muito mais que a opção por uma determinada profissão. Profissão tem a ver com preparação técnica, com-petência, eficiência produtiva, ganha-pão, função social, status, reconhecimento externo. Tudo isso pressupõe decisão pessoal, realização, chamado interior, paixão, amor e gosto pelo que se faz, ou seja, pressupõe vocação. Assim, retomando a his-tória da tradição hebraica, pode-se perceber que o “serviço de Deus” requer muito mais que so-mente profissionalismo. Exige escuta do próprio coração, para conhecer bem a direção de qual es-trada ele o atrai.

A vocação se orienta eminentemente para um futuro. Ela se realiza, sim, no presente, mas orientada para um futuro. Por isso, pode-se afir-mar que vocação é uma tarefa em constante rea-lização. Da profissão, nos aposentamos. Já aquilo que denominamos vocação perpassa todas as fa-ses da existência.

A escuta do próprio coração requer sintonia, es-cuta, disposição para acolher aquilo que a vida so-licita. Escuta e compreende tal solicitação quem cultiva a afeição, a cordialidade, o amor, o res-peito pela própria condição. Para nós, cristãos e cristãs, a condição é de filhos e filhas, seguidores e seguidoras do Senhor, caminho, verdade e vida.

Jesus – caminho, verdade e vida – percorria as cidades e aldeias... Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como um rebanho de ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os trabalhadores são pou-cos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt 9,35-38).

Oxalá possamos cooperar para que homens e mulheres, especialmente os adolescentes e jo-vens, saibam e possam corresponder à vocação recebida, e serem no mundo cooperadores do Se-nhor na construção do Seu Reino!

Fonte: http://www.cnbb.org.br/artigos-dos-bispos-1/dom-jaime-spengler/14668-vocacao. Dom Jaime Spengler

Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre

VOCAÇÃOCANTINHO VOCACIONAL

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Migrante - Nov/2014 - 15Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora.

SEgUE-ME COMEMORA 35 ANOS COM MUITA ALEgRIA!

É com muita alegria que comunicamos que o D.O.A.R ocorrido no dia 04 de outubro foi

um sucesso. Muitas pessoas da comunidade par-ticiparam, seguidores e seguimistas. Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão, quando estamos doando sangue, estamos doando novas vidas!

Contamos também com a colaboração de toda nossa comunidade para levarmos os brinque-dos que arrecadamos no mês de outubro para as crianças do Orfanato Filhas de Maria, no dia 1 de novembro, às 13h (ponto de encontro no estacio-namento da Paróquia Bom Jesus dos Migrantes).

Reiteramos que o retiro do Segue-me aconte-cerá nos dias 22 e 23 de novembro e odos os se-guidores e seguimistas estão convidados. Vale lembrar que será cobrada taxa de R$ 15,00 por

cada participante e estaremos recebendo as fi-chas até o dia 09 de novembro. O retiro aconte-cerá na Casa de Retiro Santo Antônio. É impor-tante destacar que o acesso ao local só poderá ser feito pelo ônibus que sairá da Paróquia às 7h15 do sábado e a volta está marcada para às 17h do domingo. Não serão permitidos carros particulares.

O movimento Segue-me também convida a todos para a missa de ação de graças pelos 35 anos do movimento, no dia 16 de novembro, às 10h30, na Catedral Metropolitana de Brasília. A celebração será presidida por Dom Sérgio, bispo da nossa Arquidiocese. Venha e participe desse momento especial!!

“Sou jovem, sou fruto do amor, semente de Deus, sou Seguidor, Maria me abençoou.”

SÃO CARLOS BORROMEU“A humildade o impulsionou, como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos”

O Santo Padroeiro da Comunidade São Car-los, que integra a Paróquia Bom Jesus dos

Migrantes, tem uma linda trajetória de amor e dedicação à Palavra e à vida cristã. Ele também é o Santo protetor dos catequistas! Leia um pouco da sua trajetória:

Carlos recebeu ótima formação humana e cris-tã, de forma que estudou na Universidade de Pa-via e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma, pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sa-cramentos da Ordem, aceitou a nomeação e res-ponsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua re-novação interna.

Bispo que tornou-se para a Igreja um modelo de pastor e caridade, já que se consumiu por in-teiro pela guarda e salvação das almas. Ele, logo após ter auxiliado o Papa e tê-lo motivado para colocar em prática todo o inspirado conteúdo do Concílio de Trento (1545-1563), assumiu com todo o ardor a missão de obedecer as decisões que levaram à contra-reforma, o qual respondia as necessidades da Igreja daquela época, e tam-bém levar a todos os fiéis da Diocese de Milão para o Cristo.

Catedral Diocesana de São Carlos é dedica-da a São Carlos Borromeu

Determinado, foi o primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os es-critos catequéticos e conhecimento da doutrina católica; impulsionou a boa empresa e assistiu com seu zelo e apostolado santo toda a sua re-gião além de ajudar na Evangelização de outras áreas da Europa. Desta maneira deu sua vida a Deus gastando-se totalmente pelo bem dos ou-tros e da Igreja.

Sentindo-se atraído pela vida contemplativa,

pensou em renunciar à arquidiocese. Mas seu amigo o Venerável Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, dissuadiu-o dessa ideia, convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na es-cala social e ademais sobrinho de um Papa, des-se o bom exemplo de vida santa como arcebis-po. Foi o que fez São Carlos Borromeu, modelo perfeito de pastor-de-almas zeloso, que aplicou em Milão as reformas ordenadas pelo Concílio de Trento.

O Papa emérito Bento XVI a ele referindo-se afirmou: Sua figura destaca-se no século XVI como modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo, pela oração.

Dedicou-se por completo à Igreja ambrosia-na: a visitou três vezes; convocou seis sínodos provinciais e onze diocesanos; fundou seminá-rios para formar uma nova geração de sacerdo-tes; construiu hospitais e destinou as riquezas de família ao serviço dos pobres; defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congre-gação de sacerdotes seculares, os Oblatos. (...) Seu lema consistia em uma só palavra: “Humi-litas”. A humildade o impulsionou, como o Se-nhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos”.

Page 16: MADRE ASSUNTA É BEATIFICADA SANTOS E BEATOS DO …bomjesusdosmigrantes.com/wp-content/uploads/2014/12/MIG_201.pdf · vida de Irmã Dulce e sua dedicação ao próximo! Todos somos

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fESTA DE TODOS OS SANTOSQue festa se celebra no primeiro dia de novembro?

A festa de Todos os SantosA Igreja instituiu a festa de Todos os Santos:

1 Para louvar o Senhor e Lhe dar graças por ter santificado os seus servos na terra e por coroá-los de glória no Céu;2 Para honrar neste dia também aqueles Santos que não têm festa particular durante o ano;3 Para nos obter maiores graças, multiplicando os intercessores;4 Para reparar neste dia as faltas que no decurso do ano tenhamos cometido nas festas particulares dos Santos;5 Para nos excitar mais à virtude com os exem-plos de tantos Santos, de todas as idades, de todas as condições de ambos os sexos, e com a lem-brança da recompensa de que já gozam no Céu.

O que nos deve animar a imitar os Santos?

Deve animar-nos a imitar os Santos: que eles eram frágeis como nós e sujeitos às mesmas pai-xões; que fortificados pela graça divina se fize-ram Santos com aqueles meios que também nós podemos empregar; e que pelos merecimentos de Jesus Cristo está prometida também a nós aque-la mesma glória que eles agora estão gozando no paraíso.

Para celebrar dignamente a festa de Todos os Santos devemos:

1 Dar louvor e glória ao Senhor pelas graças que dispensou aos seus servos, e pedir que se digne a concedê-las também a nós;2 Honrar todos os Santos como amigos de Deus e invocar com confiança a sua proteção;3 Formar o propósito de imitar o exemplo que eles nos deixaram, afim de sermos um dia partici-pantes da sua glória.

Segundo o ensinamento da Igreja, o Dia de To-dos os Santos tem como intenção catequética, res-saltar o chamamento de Cristo a cada pessoa para segui-lo e ser santo, à imagem de Deus. O Santo Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da “vocação universal à santidade”.

Nesta celebração, o povo católico é conduzido à contemplação do que, por exemplo, dizia o Car-deal Beato John Henry Newman: não somos sim-plesmente pessoas imperfeitas em necessidade de melhoramentos, mas sim rebeldes pecadores que devem render-se, aceitando a vida com Deus, e realizar isso é a santidade aos olhos de Deus.

DIA DE fINADOSA morte é a porta da vida eternal. Morrer é

nascer para uma vida nova, que não conhece-mos. Mas acreditamos na promessa de Deus que seremos semelhantes a Ele, porque o ve-remos tal como Ele é. Os que morrem na gra-ça e na amizade de Deus e vivem uma vida de amor e justiça entram na alegria do céu, que é a morada de Deus, com a Virgem Maria, Mãe de Jesus, com São José, os anjos e todos os santos.

Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão preparados, passam após a sua morte por uma purificação que a Igreja

chama de “Purgatório”, a fim de estarem total-mente puros para entrarem na alegria do céu e estarem diante de Dues, face a face.

Aqueles que morrem em pecado mortal, sem terem se arrependido e sem acolherem o amor misericordioso de Deus, ficam separados dele para sempre, porque assim o escolheram, foi sua opção ficar longe do amor e da felicidade que só Deus pode nos dar. Pense no dia mais feliz da sua vida até o momento. O que Deus preparou no céu para nós supera toda felicida-de e amor que já experimentamos.

O Dia de Todos os Santos