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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 11 JUNHO 2015 | N.º 540 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Ex-combatentes da região reunidos em Vila das Aves ATUALIDADE // PÁGINA 14 Vila das Aves despede-se de Belmiro Vieira S. Martinho do Campo já tem USF em funcionamento NOVA UNIDADE DE SAÚDE ENTROU EM FUNCIONAMENTO A 1 DE JUNHO PÁGINA 09

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 11 JUNHO 2015 | N.º 540 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Ex-combatentesda regiãoreunidos emVila das AvesATUALIDADE // PÁGINA 14

Vila das Avesdespede-se

de Belmiro Vieira

S. Martinho do Campojá tem USF emfuncionamentoNOVA UNIDADE DE SAÚDE ENTROU EM FUNCIONAMENTO A 1 DE JUNHO

PÁGINA 09

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GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de junho foi o nosso estimado assinante Jacinto Oliveira Guimarães,

residente em Hessenning, n.º 7, Offenbach, na Alemanha

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Totós cheiosde cafeína||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Não se iludam com o ar de totósdos 4 sujeitos da capa. Aqueles ócu-los amortecem a ideia de “CrazyRhythms”, mas, na verdade, o título émuito adequado. Bem no centro doalvo, sem dúvida. É como se fosseuma vingança por demasiadas horasa estudar enquanto os colegas se di-vertiam na rua.

O som está deslocado do tempo.Não temos aqui toda aquela mise-en-scène do new wave ou aquelastendências (extremas) introspetivas dopós-punk. Aproximamo-nos deTalking Heads (“Remain in Light” saíatambém em 1980) e afastamo-nos,por exemplo, de Joy Division ou TheCure (“Closer” e “Seventeen Seconds”são do mesmo ano). A semelhançacom o grupo de David Byrne é con-sumada com uma obsessão positivapela percussão. Esta força convence.Logo na abertura sobressai “The Boywith the Perpetual Nervousness”, ple-na de vitalidade e com uma base rít-mica cheia de cafeína. A folia entrebatidas e riffs continua com a curta“Fa Cé-La”. Quando chegamos a “For-

ces at Work”, descobrimos uns TheVelvet Underground renascidos. Re-ferências ou influências à parte, osThe Feelies constroem um estilo pró-prio, infetado com guitarras assertivas.Em “Original Love” a voz mostra quenão é o ponto fraco, se algum signi-ficativo existe. Melodias frenéticas?Sim, algumas com porções grandes.A versão de “Everybody’s Got Some-thing to Hide (Except Me and MyMonkey)” não compromete, tendo emconta a proveniência (The Beatles).Para o fecho, mais emoções enérgi-cas com “Crazy Rhythms”. Com tudoisto, lá se passaram 40 e poucos mi-nutos a correr. A vontade é repetir,uma e outra vez.

Em termos de edições, existe umanacional em vinil. No Discogs foi ven-dida entre 12,50 e 24 euros. EmCD consegue-se encontrar o bónus“Paint It Black”, original dos TheRolling Stones. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

Esculturas deFrancisco Goianada Silva naCasa das Artes||||| TEXO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O jovem médico e escultor tirsenseFrancisco Goiana da Silva tem em ex-posição na Casa das Artes, em Fa-malicão, até ao dia 30 do mês cor-rente um conjunto de esculturas, “11peças que nos transmitem os váriosestados de espírito, os vários obstá-culos, até sensações de frustração, queacontecem na nossa vida quandobatalhamos pelos nossos sonhos”.

O título da mostra, “Sísifo – de ne-nhum fruto queiras só metade”, umpoema de Miguel Torga, é muito sig-nificativo e faz todo o sentido paraFrancisco Goiana da Silva nesta faseda sua vida porque, mais do que umasimples venda de arte, esta exposi-ção representa uma forma de anga-riação de fundos para investir em mais

uma etapa da sua formação acadé-mica. À semelhança do que já haviafeito quando decidiu frequentar o mes-trado de Gestão da Saúde no Impe-rial College de Londres, o artista financiaassim a continuação da sua especia-lização num curso da Universidadede Harvard, nos Estados Unidos.

Francisco Goiana da Silva estu-dou no INA e na Faculdade de Me-dicina de Lisboa, onde se licenciouem 2013, tendo começado a estu-dar técnicas de escultura quando fre-quentava ainda o ensino básico. Pe-rante uma difícil decisão de opçãoentre Medicina e Belas Artes, Fran-cisco Goiana da Silva optou pelasduas, que procura complementar, con-siderando a expressividade artísticacomo escape de quem tem necessi-dade de carregar baterias. |||||

FAMALICÃO // EXPOSIÇÃODentro de portas - Crazy Rhythms”

O som está deslocadodo tempo. Não temosaqui toda aquela mise-en-scène do new wave ouaquelas tendênciasintrospetivas do pós-punk. Aproximamo--nos de Talking Headse afastamo-nos, porexemplo, de JoyDivision ou The Cure”.

Em mais uma sessão promovi-da pelo Cineclube de Joane, éexibido hoje (11 de Junho) às21h45 o derradeiro filme dePaulo Rocha. “Se eu fosse la-drão… roubava” conta-nos ahistória de um pequeno lavra-dor de S. Vicente que vê o seupai morrer com a peste que di-zima o país. Alguns anos maistarde, de todos os irmãos, Vita-lino é o mais aguerrido e tomao lugar de homem da casa.Mas a aldeia onde vive é mui-to pequena para as suas aspira-ções e decide rumar ao Brasildeixando as suas irmãs encar-regadas dos trabalhos da casa.

Partindo da memória fami-liar e da matéria dos seus fil-mes, Paulo Rocha revisita assuas origens e as referênciasmaiores da sua vida e obra,numa construção complexa,que é conscientemente testa-mental embora só diretamenteautobiográfica. O motor inici-al do filme é a evocação dainfância e juventude do pai doautor, em particular o sonhoobsessivo deste, na altura par-tilhado por muitos, de emigrarpara o Brasil, para onde partiuefetivamente em 1909.

Mas este tema familiar cru-za-se desde o início com ogrande mundo da obra de Ro-cha e, através dele, da sua pró-pria necessidade de partir, eda interrogação de Portugal. |||||

FAMALICÃO //CINEMA

Derradeirofilme de PauloRocha éexibido hoje

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SEXTA, DIA 12 SÁBADO, DIA 13Aguaceiros fracos. Vento fracoMax: 20º / min. 11º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 19º / min. 11º

Chuva moderada. Vento fraco.Máx. 18º / min. 12º

DOMINGO, DIA 14

ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 03

GUIMARÃES // TEATRO

Não há guerra de maisaparato do quemuitas mãos no mesmo prato

O clássico de Shakespeare nocorpo coreográfico deSofia Dias & Vítor Roriz

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No próximo sábado, chega ao fimmais uma edição dos Festivais GilVicente e, para a ‘festa’ de encerra-mento está convocada a dupla SofiaDias & Vítor Roriz que vão apresen-tar no pequeno auditório do CentroCultural Vila Flor (22h00) a peça‘António e Cleópatra’ com texto eencenação de Tiago Rodrigues a partirdo clássico de William Shakespeare.

Quem conhece minimamente otrabalho de Sofia Dias & Vítor Rorizsabe que é no abrangente universo dadança contemporânea que os mes-mos se movimentam; a dupla é, deresto, apresentada como “de coreó-grafos e bailarinos”. Mas, e mais umavez para quem lhes conhece o traba-

lho, sabe também que o texto, e apalavra em particular, são como queum ‘corpo’ omnipresente das suascriações, não causando por isso es-tranheza que encerrem eles, agora,um festival desde sempre dedicadoao teatro contemporâneo.

Tiago Rodrigues, o encenador, eatual diretor do Teatro D. Maria II, aolhes endereçar o convite para prota-gonizarem esta outra dupla - “Antó-nio e Cleópatra” – teve, de resto, issoem conta, confirma-o Vítor Roriz. “Apeça resulta de um convite que oTiago Rodrigues nos faz, enquantodupla artística e tendo em conta otrabalho que nós tempos vindo a fa-zer em torno da palavra”. Estamos,por isso, e de acordo com o mesmobailarino e coreografo natural de San-

to Tirso, perante uma abordagem “for-mal da palavra”, considerada mais“como um corpo, como matéria e, porisso trabalhada segundo lógicas decomposição coreográficas”.

Algumas particularidades formaisdo texto, nomeadamente a repetiçãoe o ritmo contribuíram depois para quese conseguisse estabelecer uma pon-te com o trabalho coreográfico dadupla. Mas no confronto inicial como mesmo, diz Vítor Roriz, “sentimo-nos como que subservientes àqueletexto quando na verdade o texto nasnossas peças costuma ser um ele-mento no meio de outros tantos, nãoassume o protagonismo que esta peçaexige”. Em ‘António e Cleópatra’ “háuma narrativa muito clara que nóstivemos que passar para o público”.

Estreado em dezembro do anopassado, Vítor Roriz diz que o espe-táculo tem sido uma “experiência sig-nificativa” para ambos os públicos: odo teatro e os da dança. Há, de res-to, “um fator surpresa, pela forma co-mo o texto foi trabalhado, quer daparte do Tiago quer da nossa parteenquanto interpretes, pelo registo qua-se minimal na relação com as inten-ções, com as emoções e o acessodiferenciado ao texto que esse regis-to permitiu”. Significativo, é também aestreia da peça no dia 12 de julhono Festival d’Avignon; serão seis asapresentações de ‘António e Cleópa-tra’ neste que é uma dos eventos cul-turais mais importantes da Europa.

RELAÇÃO COM A CIDADEA apresentação de ‘António e Cleó-patra’ acontece praticamente quinzedias depois da estreia, também noVila Flor, de ‘Satélites’, a mais recentecriação coreográfica de Sofia Dias &Vítor Roriz, e cujo processo de cria-ção passou pelo Centro de Criaçãode Candoso (Guimarães). Se a rela-ção hoje de Vítor Roriz com a cidadede Santo Tirso se resume ao domíniodo familiar, com Guimarães tambémo é – foi na cidade berço que VítorRoriz começou a fazer teatro –, masultrapassa esse domínio. Desde o pre-miado espetáculo “Um gesto que nãopassa de uma ameaça” que a duplase vai apresentando com regularida-de na cidade. Têm como que inscritaa sua presença no lugar, diz o baila-rino, referindo-se, em particular, aoprocesso de criação de “Satélites”.

“Mais do que fazer uma simplesapresentação, nós inscrevemos a nos-sa presença no lugar com a residên-cia artística que aí fizemos para o ‘Sa-télites’”, apresentado no dia 30 demaio. “Isso para nós faz muito senti-do. É importante saber que há insti-tuições que apoiam a criação e rece-bem o trabalho de um artista em vezde investir apenas em apresentaçõespontuais”, conclui. |||||

COM ENCENAÇÃO DE TIAGO RODRIGUES, A DUPLA SOFIA DIAS & VITOR RORIZ DÁ CORPO A OUTRA DUPLA:“ANTÓNIO E CLEÓPATRA”; O ESPETÁCULO COM QUE ENCERRAM, ESTE SÁBADO, OS FESTIVAIS GIL VICENTE.DEPOIS DA APRESENTAÇÃO DE “SATÉLITES”, EM MAIO, ESTA É TAMBÉM MAIS UMA OPORTUNIDADEPARA CONHECER O TRABALHO DO BAILARINO E COREÓGRAFO NATURAL DE SANTO TIRSO VÍTOR RORIZ

EM PRIMEIRO PLANO, OCOREÓGRAFO E BAILARINOVÍTOR RORIZ E, EMFUNDO, SOFIA DIAS EM“ANTÓNIO E CLEÓPATRA”

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04 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Tudo levaria a crer que seria uma sim-ples apresentação de um projeto pen-sado para uma obra que a popula-ção reclama há anos, mas não foi sóisso. A presidente da Junta, ElisabeteRoque Faria, acusou a autarquia deestar “a substituir o trabalho de autar-ca pelo espetáculo” e o Presidente

E PRONTO, ESTÁCONSUMADO ODESENTENDIMENTOENTRE A JUNTA DEVILA DAS AVES E ACÂMARA MUNICIPAL*EM VILA DAS AVES, A MANHÃ DE 30 DE MAIO FOI QUENTE, NÃO PELA TEMPERATURAAMBIENTE CARACTERÍSTICA DOS DIAS DE VERÃO MAS PORQUE, DURANTE AAPRESENTAÇÃO DO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DA RUA SILVA ARAÚJO, OSPRESIDENTES DA JUNTA E DA CÂMARA PROTAGONIZARAM UMA TROCA DE PALAVRASBEM DIFERENTE DO QUE TEM SIDO PRÁTICA DESDE O INÍCIO DO MANDATO.

da Câmara, Joaquim Couto, quis dei-xar bem claro que “diálogo não sig-nifica ceder à prepotência de umaposição qualquer”.

Tudo porque o executivo da Juntade freguesia defendeu a apresentaçãodo projeto “num ambiente de traba-lho onde pudessem ser dados porme-nores daquilo que se vai fazer na rua”.“Deveríamos estar sentados a umamesa a apresentar e analisar o proje-to, a discuti-lo e a dá-lo a perceber àpopulação”, sublinhou Elisabete Ro-que Faria. A presidente questionou sea Câmara Municipal terá ouvido osmoradores, “já que a junta não foi ou-vida” e assegurou que a junta ouviu“uma população cansada, desespe-rada de obra e com muitas questões”.“Vamos ver se alcatrão ou pedra vairevestir o solo, se vai ter um ou doissentidos de trânsito e se os passeiospermitem que duas pessoas se cru-zem sem descer à rua”, disse Elisabe-te Roque Faria, que quis saber, tam-

bém, se está prevista alguma retifica-ção no traçado, se vão resolver osproblemas de águas pluviais, se aquestão da moradora junto ao mer-cado que tem água a ‘nascer’ dentrode casa vai ser resolvida e se, em al-gum sítio foi necessário proceder àdoação de terrenos para alargamen-to pontual. “Visto que não pretendeua discussão do projeto, visto que jáestá consumado, terá agora de se com-prometer com a data de início das obrase consequente inauguração”, conti-nuou a presidente. “E Vila das Aves,para que se saiba, não precisa de po-lítica de espetáculo mas sim de ver-dade e, principalmente, de trabalho”.

UMA NOVA FASE PARA ASRELAÇÕES INSTITUCIONAISNuma coisa os dois presidentes estãode acordo: a apresentação do projetoda Rua Silva Araújo “inaugura uma no-va fase das relações institucionais en-tre a Câmara Municipal e a Junta deFreguesia”. Para Elisabete Roque Fariaé “a fase da apresentação do projetoda obra”. “Até agora, no terreno, cele-brávamos o arranque da obra, visitáva-mos a obra para verificar o andamen-to da mesma, cortávamos a fita inaugu-rativa com pompa e circunstância, ago-ra não, à mingua de obra feita e porfalta de obra em andamento e saben-

VILA DAS AVES // APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE REABILITAÇÃO DA RUA SILVA ARAÚJO

* TENDO EM CONTA O HISTORIALDAS RELAÇÕES INSTITUCIONAISENTRE A CÂMARA DE SANTOTIRSO E A JUNTA DE VILADAS AVES, O DESENTENDIMENTOAGORA CONSUMADO ERA CONSIDE-RADO POR MUITOS COMOQUE UMA INEVITABILIDADE

DESTAQUE

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 05

“do-se que não há dotação orçamentalpara lançar o primeiro balde de massaem tempo oportuno e, quiçá, para ali-mentar as campanhas que se aproxi-mam, [faz-se agora a apresentação doprojeto da obra]”, continuou.

O presidente da Câmara, por suavez, considerou a intervenção de Eli-sabete Roque Faria de enorme “dese-legância”. “Sinceramente, não me pa-rece que [a intervenção] se insira nosparâmetros de relacionamento institu-cional entre uma Câmara Municipal euma Junta de Freguesia, mas cada umfaz como quer e a senhora presiden-te de junta acabou de inaugurar umnovo relacionamento entre a Câma-ra Municipal e a Junta de Freguesia”.

“Se calhar cometi um grave erro”,continuou Joaquim Couto, “foi con-siderar institucionalmente as juntastodas iguais, considerar o diálogocom as juntas de freguesia uma prá-tica corrente, considerar que as deci-sões importantes da Câmara munici-pal deveriam ter o conhecimento e aparticipação e a informação da Juntade Freguesia, da população em ge-ral, se calhar enganei-me, se calhar asenhora presidente da junta preferi-ria o comportamento do mandato an-terior, de uma guerrilha constante”.Couto quis ainda clarificar que a Juntae Câmara são autónomas e que “a se-

nhora presidente da junta manda najunta, na Câmara Municipal mandao presidente da Câmara” e no caso,adiantou o presidente, a decisão com-pete à Câmara Municipal. “Eu assu-mo inteiramente a responsabilidadeda decisão de avançar com esta obra”.Couto admitiu não poder ficar cala-do perante a intervenção de Elisabe-te Roque Faria. “Pelo discurso da se-nhora presidente parecia que nós naVila das Aves não tínhamos nada feitoe que afinal aquilo que definimoscomo prioridades para o nosso man-dato não estava a acontecer”, referiuo presidente lembrando investimen-tos na área da educação, transportesescolares, energia elétrica, no CentroCultural de Vila das Aves, a nível des-portivo, de habitação, vacinas e mes-mo a limpeza da vila. “A Câmara deSanto Tirso, na sua atuação no con-celho não faz só obras de betão, nãofaz só caminhos, água e esgotos aqui,ali ou acolá, faz um outro conjunto deinvestimentos na área social”.....

PRIMEIRA FASE PRONTADAQUI A UM ANONa Rua Silva Araújo o piso é gasto eirregular e há zonas sem passeios.“““““Não há condições na via para circu-lar, há vários acidentes, a rua é muitoestreita em alguns troços para ser de

dois sentidos, é verdade”, explica Eli-sabete Roque Faria, sublinhando queem caso de alargamento, “Vila das Avessempre foi pautada por gente de bemque cede os terrenos para futuro davila”. O presidente da Câmara admitetratar-se de uma longa aspiração dafreguesia. “O que hoje estamos aquia fazer, ao contrário do que disse asenhora presidente da junta não épolítica espetáculo”, garantiu o presi-dente, “estamos a apresentar publica-mente um projeto de grande interes-se para a Vila das Aves, que é umareivindicação de dezenas de anos, quefoi iniciado no executivo anterior enós completamos o projeto, reformulá-mo-lo em função das novas circuns-tâncias e estamos a pôr a obra a con-curso”. A obra será dividia em duas fa-ses; a primeira tem uma extensão de615 metros, desde o largo da feiraaté à av. 4 de abril, custará sensivel-mente 700 mil euros e inclui um con-junto de infraestruturas de rede urba-na quer em termos de iluminação,quer em termos de passeios, quer emtermos de circulação”, explica o pre-sidente garantindo que se insere nasáreas de requalificação urbana do mu-nicípio. A rua será repavimentada eterá, em algumas zonas, apenas umsentido. Haverá retificação de sinali-zação, de redes hidráulicas e de ilu-minação, os passeios serão melhora-dos ou criados de raiz, serão criadoslugares de estacionamento, muros eas vedações serão melhoradas, seráinstalado mobiliário urbano que seráassociado a uma nova arborização eampliação de espaços verdes. “Comose compreende, é uma obra que, acorrer bem, demora sempre um anoou um ano e meio, o processo demo-rará cerca de 8 meses, com o visto dotribunal de contas, com contrato, comconsignação, com uma serie de inter-venções de natureza administrativa,é provável que para o próximo ano, emmaio ou junho a obra esteja concluídaou numa fase muito avançada de con-clusão”, assegurou o presidente. |||||

Quem não tardou a pronunciar-se sobre a troca de palavras entreos presidentes durante a apresen-tação do projeto da Rua SilvaAraújo foram os partidos políti-cos. A Secção do PS de Vila dasAves acredita que a presidente daJunta “prejudicou a população aoassumir uma postura de confron-to aberto com a Câmara Munici-pal, de uma forma desproposita-da, arrogante e mesmo desrespei-tosa sob o ponto de vista institu-cional”. O partido acusa Elisabe-te Roque Faria de confundir pa-péis e “colocar os interesses par-tidários acima dos interesses dafreguesia e da população que re-presenta”. “A presidente de Jun-ta não soube, uma vez mais, estarà altura do cargo que ocupa, apro-veitando uma cerimónia públicapara maltratar a Câmara Munici-pal e fazer o “show off” que tantodiz criticar”, pode ainda ler-se emcomunicado enviado à redação.A secção do PS de Vila das Avescondena a atitude “irresponsá-vel” da presidente e não poupa alíder do PSD local e deputada daAssembleia da República, AndreiaNeto, que diz ter sido coniventecom a situação a que “assistiu im-pávida e serenamente”, “sem nun-ca manifestar qualquer sinal dereprovação”.

“Fazemos votos para que estetriste e lamentável episódio te-nha sido pontual e irrepetível,pois acreditamos que só o diálo-go e o bom relacionamento ins-titucional podem contribuir paradefender os interesses da fregue-sia e resolver os problemas da po-pulação”, sublinham. Em reaçãoao comunicado, e por entenderque contém “falsidades”, o PSDSanto Tirso optou por partilharo vídeo da intervenção de Elisa-bete Roque Faria no Facebook.“Aquando da cerimónia de apre-sentação, a senhora Presidentede Junta, assumiu e bem, a defesadaqueles que são os interessesdos avenses como representanteinstitucional da Junta de Fregue-sia ”, pode ler-se no pequeno tex-to que acompanha o vídeo, “es-tamos certos que o comportamen-to e as intervenções proferidasna referida inauguração, nomea-damente a intervenção do senhorPresidente da Câmara de SantoTirso, serão devidamente avalia-das pelos avenses”. |||||

PS CONDENAATITUDE“IRRESPONSÁVEL”,PSD DEIXA ILAÇÕESPARA OS AVENSES

Como dizem os jovensavenses, fazer show offpara dar nas vistas nãoé a nossa cena.”

Até agora, no terreno,celebrávamos o arran-que da obra, visitáva-mos a obra para verifi-car o seu adamento,cortávamos a fita compompa e circunstância,agora, à minga deobra feita, [apresenta-se o projeto da obra]”

A senhora presidente daJunta manda na Junta,de Freguesia, na Câma-ra Municipal manda opresidente da Câmara.Que fique bem claro isto”

ELISABETE ROQUE FARIA, PRESIDENTEDA JUNTA DE VILA DAS AVES

JOQUIM COUTO, PRESIDENTE DACÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

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Carta ao director, post-scriptum, ‘whatever’...

O artigo de hoje é um post-scriptum,uma carta ao director, o que quiserem.

Senti-me muito honrado com a“carta ao director” que o Sr. Vereadordo PSD, Alírio Canceles, me dirigiuna última edição deste jornal, a pro-

06 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

OPINIAO~

Pedro Fonseca*

pósito de um artigo que aqui escreviintitulado “Outsourcing”.

De qualquer forma, a satisfaçãoque senti não evitou alguma surpresa.Porquanto, julgava eu, a legítima ati-tude de combate político-partidáriode um vereador da oposição deve fa-zer-se nos lugares próprios, os órgãosmunicipais, que, como disse e bem oSr. Vereador, eu não frequento.

Quanto muito, e também legitima-mente, esse combate político-partidáriodeve fazer-se, julgava eu, contra os de-tentores de cargos político-partidários,cujas decisões se querem contestar.

Ora, censurar um artigo escrito porum cidadão independente, que nãopertence a qualquer órgão políticomunicipal, parece-me uma injustifi-cada perda de tempo e de paciênciapara um membro da vereação. Mas,o Sr. Vereador é que sabe.

Além disso, mais invulgar me pa-rece a situação quanto o dito artigopor mim escrito – e fui lê-lo de novo– não tem referências a partidos, nema câmaras, nem a presidentes de câ-mara. Népias!!!

Lembrei-me, no entretanto, de umarecente e descontraída converseta

com o Dr. Gonçalves Afonso, em queeste me dizia que quando o critica-vam publicamente era sinal de que oque escrevia influenciava a opiniãopública. Se calhar!?

Quanto ao “outsourcing”, respei-to a opinião do Sr. Vereador e nãome atrevo a contrariá-lo. Apenas su-blinho uma ideia e levanto uma dú-vida: todas as formas de corrupçãodevem ser combatidas independen-temente da côr partidária; não sei seo Sr. Vereador me acompanha nestaopinião (!?). |||||| *Pedro Fonseca escrevede acordo com a antiga ortografia

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................

ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

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Censurar um artigo escri-to por um cidadão inde-pendente, que não per-tence a qualquer órgãopolítico municipal,parece-me uma injus-tificada perda de tempo”.

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 07

Joaquim Couto subestimou apresidente da junta de freguesia e deuuma forte machadada no diálogo.ALÍRIO CANCELES

“CARTAS AO DIRETOR

CARTOON // VAMOS A VER...

Contrastar, de acordo com os me-lhores dicionários da nossa línguamaterna, significa “reconhecer a qua-lidade do ouro” ou de metais pre-ciosos. E “contraste” significa a mar-ca da contrastaria, isto é, da oficinaou do profissional que fez tal reco-nhecimento ou avaliação.

Será que compete a um órgãode informação contrastar a informa-ção, no sentido referido atrás? Istoé, a publicação de uma notícia pordeterminado órgão de informaçãoavalia, de alguma forma, a impor-tância ou a qualidade das decisõese/ou dos eventos reportados? E, porconsequência, visto que a publica-ção amplifica ou modifica a perceçãodos acontecimentos, também lhealtera o valor?

Levantar uma questão como estano nosso jornal denota, por si só,uma preocupação de qualidade aque outros poderão não ser sensí-veis. Mas não sabemos a respostapara o problema. Sabemos que te-mos de ter a consciência de quenão podemos reportar e relevar to-dos os acontecimentos da quinze-na ou anunciar tudo o que está paraacontecer (questões de espaço, detempo e de meios) e que isso impli-caria uma seriação cujas priorida-des podem estar baralhadas por fa-

ContrastariaA sessão pública para apresentaçãodo projeto de requalificação da rua SilvaAraújo, na Vila das Aves, serviu paradesconstruir a apologia do diálogocom que o atual presidente da câ-mara, Joaquim Couto, vem alicerçandoos seus discursos. Desde o início doatual mandato, que na condição devereador, venho denunciando os ti-ques autoritários e de arrogância per-petrados pelo atual presidente da câma-ra, quer contra a oposição, quer rela-tivamente a algumas instituições doconcelho. Entre muitos episódios quepoderia enumerar, recordo o com-portamento de Joaquim Couto na reu-nião pública do executivo camaráriode 23 de abril que teve lugar nas ins-talações do INA, que me envergo-nhou enquanto autarca, que desrespei-tou e desconsiderou as dezenas dejovens presentes, bem com os dirigen-tes do INA, que (...) assistiram incré-dulos aos tiques de arrogância e pre-potência de Joaquim Couto na con-dução dos trabalhos.

Mas foi no dia 30 de maio, preci-samente na Vilas das Aves, que a re-tórica de Joaquim Couto foi desmisti-ficada. Elisabete Roque Faria, atualpresidente da junta, num discurso pú-blico arrasador, acusou o presidenteda câmara de governar para o show-off e de não materializar o diálogo.

Se dúvidas ainda existissem, e ad-mito que sim, a presidente da Juntade Vila das Aves, naquele momento,acabou com elas! Ficou claro que odiscurso não batia certo com a práti-ca, e que o diga a insuspeita Elisabe-te Roque Faria, que desde o início,recordo que até convidou JoaquimCouto para a sua tomada de posse,fez tudo o que estava ao seu alcancepara proteger e estimular o diálogo,que, aparentemente poderia abrir umanova etapa nas relações entre a jun-ta de Vila das Aves e a câmara deSanto Tirso. (...) Esforço heroico a queJoaquim Couto nunca correspondeu.

Ao contrário, enquanto a presi-dente da junta de Vila das Aves, tra-balhava todos os dias para manteras condições que sustentavam o diá-logo em que acreditava, acarinhavae perseguia, Joaquim Couto, tomavaatitudes que claramente o minavam.

O primeiro ataque perpetrado aosuposto diálogo, aconteceu quandoa Elisabete Roque Faria foi afastada

pela câmara do Conselho Geral Per-manente do Agrupamento de Escolasdas Aves. Apesar do ruido em tornodo assunto, a presidente da junta daVila das Aves, não deixou que aque-le episódio abalasse a sua convicçãoe manteve a mesma postura. Algunsmeses depois, a junta de freguesiafoi preterida no atendimento descen-tralizado do Serviço de Ação Social,que foi deslocalizado para o CentroCultural, sem qualquer diálogo pré-vio com a presidente da junta. (...) Po-rém, outra surpresa estava reservadaà presidente Elisabete Roque Faria,quando Joaquim Couto, também semdiálogo prévio, decidiu criar o espa-ço do cidadão no CCVA, preterindouma vez mais a junta de freguesia. (...)

A apresentação pública do projetode requalificação da Rua Silva Araújo,foi “a gota que fez transbordar o copo”,isto porque o presidente da câmara nãose comprometeu com o arranque daobra, utilizando este expediente paracontinuar a “ganhar tempo”.

Joaquim Couto subestimou a pre-sidente da junta de freguesia e deuuma forte machadada no diálogo,que ao contrário de Elisabete Faria,nada fez para consolidar.

Enquanto vereador, quero mani-festar total solidariedade à presiden-te da junta de Vila das Aves, que fezo possível e o impossível para mantercom Joaquim Couto uma relação pes-soal e institucional baseada no diá-logo, na cooperação, na lealdade eno respeito mútuo, desiderato que per-seguiu até ao limite das suas forças.A frontalidade e assertividade queElisabete Roque Faria demonstrou nodiscurso que proferiu dia 30 de maio,mostrou a sua coragem e deixou cla-ro às populações de Vila das Aves,de que podem contar com ela!

Enquanto autarca e cidadão, espe-ro e desejo que o presidente da câ-mara passe das palavras aos atos, coma certeza de que a democracia sairámais fortalecida. ||||| ALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIO CANCELESCANCELESCANCELESCANCELESCANCELES,VEREADOR NA CÂMARA DE SANTO TIRSO

Desabou o mitodo “diálogo”!

tores estranhos. Sabemos que há quefazer opções.

Porquê levantar esta questão? Porcausa do contraste, agora no senti-do de diferença considerável. Con-traste entre notícias de acontecimen-tos mais ou menos relevantes e maisou menos relevados na comunica-ção. Uma notícia do último númerodo “Expresso” dá a conhecer que aCasfil, empresa com sede em Viladas Aves, fez um investimento de50 milhões de euros em pleno picoda crise, construindo uma nova fá-brica em Santo Tirso para aumentara faturação em 40 por cento e que“não precisou de inauguração for-mal para entrar em produção ple-na”. Também, e disso damos contaneste número do Entre Margens, aUnidade de Saúde de S. Martinhodo Campo, entrou em funcionamen-to sem inauguração formal e, nãofosse a “marcação” da Câmara para“assinalar” o facto, nem seria notí-cia, porque não foi anunciado. Esobre o facto de ter deixado de ser“extensão” de saúde para passar aser “Unidade de Saúde Familiar”,quase nada se disse.

Em contraste total com estas duassituações em que o foco deixou deser o evento inaugurativo, está o fun-damento do nosso destaque da quin-

zena, que se transformou, para a Viladas Aves, em expectável “recaída”, apôr à prova a consistência das pro-fissões de fé no diálogo institucional.

Irrelevante, talvez, enquanto no-tícia que alguém esperava viesse aser, à procura de lugar no espaçomediático, o acontecimento transmu-tou-se em matéria diversa e destadirão os leitores se o destaque émerecido ou exagerado.

E se, com tal destaque ou apesardele, o nosso jornal merece o “con-traste” definidor da qualidade quemuito ansiamos continuadamentemanter. ||||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO

EDITORAL

Temos de ter a consci-ência de que não po-demos reportar e rele-var todos os aconteci-mentos ou anunciartudo o que está paraacontecer e que issoimplicaria umaseriação cujas priori-dades podem estarbaralhadas por fatoresestranhos.

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08 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

CRISTINA VALENTE, CATARINA GONÇALVES, MANUEL NETO, FERNANDO TORRES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 540 - 11 DE JUNHO 2015

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A nova Unidade de Saúde Familiarde S. Martinho do Campo é ampla eainda cheira a novo. Tem oito gabi-netes médicos, oito gabinetes de en-fermagem, três salas de tratamento,um gabinete polivalente, um setordedicado à saúde materna e infantil,

S. Martinho játem USF emfuncionamentoO NOVO CENTRO DE SAÚDE DE S. MARTINHO DO CAMPO ENTROU EMFUNCIONAMENTO NO DIA 1 DE JUNHO E PÔS FIM A ALGUNS DOSPROBLEMAS MAIS REIVINDICADOS PELA POPULAÇÃO: NOVAS INSTALAÇÕESE MÉDICOS SUFICIENTES.

lugar de trabalho, o seu posto de tra-balho definido sem ter que andar deum lado para o outro como nas ins-talações antigas, o que criava ruído,mau estar, desgaste da equipa e dosutentes que procuram aqui e ali pelosr. doutor e pela senhora enfermeira.Aqui os nomes estão nas portas, asportas estão numeradas, está organi-zado”, explicou.

O presidente da Câmara, JoaquimCouto, assinalou a abertura da Uni-dade de Saúde com uma visita àsnovas instalações e mostrou-se orgu-lhoso “por ter no concelho várias uni-dades de Saúde como esta, que têmuma prestação à comunidade excelen-te”. Couto acredita estar perante ins-talações “moderníssimas” e com “umaorganização interna excelente, paraalém de que está localizada num lo-cal igualmente excelente”.

Mas não foi só o problema dasinstalações que ficou resolvido e, doscerca de 12 mil utentes abrangidospela unidade de saúde, nenhum fi-cará sem médico de família. “A infor-mação que me transmitiu a senhoradiretora, dra. Ana Tato é que todosos utentes desta unidade de saúdeestão cobertos por médico de famíliacom estes sete médicos de família ecom os sete enfermeiros”, adiantouo presidente da Câmara. “Com a aber-tura de S. Martinho do Campo estátudo organizado com instalações ex-celentes, este concelho esta a 100por cento”, garantiu Ana Tato.

José Moreira foi uma das muitaspessoas que se dirigiu à nova unida-de de Saúde no dia da abertura emostrou-se satisfeito com o que viuespecialmente porque, garante, “a qua-lidade do edifício é outra, há acessopara cadeiras de rodas e lá em baixonem elevador tinha, o estacionamentoera o caos, vinha muita gente para con-sultas abertas, de manhã cedo e lá embaixo não tinha abrigo e aqui há ou-tro nível de condições”. Ainda assim,garante esperar que “haja o fundamen-tal que é ter médicos e enfermeiros”. |||||

sala de reuniões, vestiário, depósitode material clinico, terapêutico e deconsumo e uma panóplia de outrassalas. “Está a ver as outras instalações?Não tem nada a ver”, garantiu AnaTato, diretora dos Agrupamentos deCentros de Saúde de Santo Tirso eTrofa. “Aqui podemo-nos organizarestruturalmente, cada um ter o seu

S. MARTINHO DO CAMPO // NOVA UNIDADE DE SAÚDE

USF TEM OITO GABINETESMÉDICOS, OITO GABINETESDE ENFERMAGEM

S. Martinho do Campo comemora, es-te ano, o 18º aniversário da elevaçãoa vila e a União de Freguesias dáinício às festividades já no próximo do-mingo, dia 14: primeiro, pelas 9h30,com ginástica no Parque do Olival e,depois, pelas 20 horas com a receçãoà Associação Recreativa de S. Marti-nho do Campo, que se sagrou vence-dora no Campeonato d’Elite Pro Na-cional e assegurou, assim a subida aoCampeonato Nacional de Seniores.

A assinalar o aniversário será tam-bém realizada, no dia 19, pelas 21horas, uma Assembleia de Freguesiadescentralizada em São Salvador doCampo. Mas o ponto alto das come-morações acontecerá no dia 20, sá-bado. A manhã começa com o has-tear de bandeiras e uma salva de 18bombas pelas 9 horas e prosseguecom o Torneio de Futebol de Ruaorganizado pela ARS Martinho. Paraas 15 horas está marcado um rastreiode saúde e às 18h30 tem início asessão solene que assinala o aniver-sário de passagem a vila e inclui aentrega de subsídios às associaçõesda freguesia, seguida por uma arrua-da de bombos. Às 21h30, a avenidaManuel Dias Machado será o palcoque irá receber a atuação do “GrupoMJ”. Haverá ainda tempo para disfrutarde uma mega sardinhada, onde asardinha é oferta e tudo o resto pode-rá ser adquirido no serviço de “co-mes e bebes” a cargo das diversasassociações da freguesia. ||||||

S. Martinhocomemora18 anos de vila

FESTIVIDADES

Festas de S. Martinhodo Campo realizam-sede 14 a 20 de junho

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 09

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|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“O dispositivo que apresentamos paraesta época florestal é sensivelmenteidêntico ao do ano passado e envol-ve um conjunto vasto de iniciativas,de responsabilidades, de entidades”,explicou o presidente da Câmara,Joaquim Couto, sublinhando a parti-cipação de Bombeiros, GNR, PSP, acavalo, de bicicleta, de carro. “Envolveum vasto dispositivo da Câmara Mu-nicipal e dessas entidades que, noano passado, permitiram ter sucessono combate aos fogos florestais, foio melhor ano dos últimos 10 anos,e este ano pretendemos mante-lo“.

No terreno, para além de duasequipas de intervenção permanente,com cinco homens cada, dos Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso ede Vila das Aves, haverá três equipasde combate a incêndios florestais,duas dos bombeiros de Santo Tirsoe uma dos Bombeiros tirsenses, comcinco homens cada, duas equipas decombate dos bombeiros de Vila dasAves e outra dos de Santo Tirso eainda uma equipa de Defesa de Flo-resta contra incêndios, composta porcinco desempregados, integrados naequipa da Câmara Municipal atravésdo Contrato Emprego Inserção+. Cou-to Salienta a “flexibilidade” do dispo-

EMPENHADO EM MANTER OS BONS RESULTADOS OBTIDOS EM 2014 COM ODISPOSITIVO MUNICIPAL DE VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS, OMUNICÍPIO JÁ TEM NO TERRENO O DISPOSITIVO DESTE ANO QUE ENVOLVECERCA DE 60 PESSOAS NO TERRENO, MAIS DE UMA DEZENA DE ENTIDADES EREPRESENTA UM INVESTIMENTO NA ORDEM DOS 200 MIL EUROS.

BELMIRO VIEIRA

Faleceu o antigo comandante dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves, Bel-miro Jerónimo Correia Vieira, atualmentedo Quadro de Honra da corporação e,ao mesmo tempo, dirigente da Associa-ção Humanitária. Belmiro Vieira mantinhatambém uma atividade dedicada na As-sociação de Reformados de Vila das Aves(ARVA), de cujo grupo coral era distin-to solista. O seu falecimento colheu desurpresa todos os seus conhecidos, tan-to mais que ainda há bem pouco tempotivera atuações de muito bom nível.

Natural de Santo Tirso, o comandanteVieira integrou-se na sociedade avensede forma plena, tendo sido membro daAssembleia de Freguesia, presidente doClube Desportivo das Aves, presidenteda Sociedade Columbófila das Aves, pre-sidente da Assembleia Geral dos Pes-cadores de Vila das Aves, tendo estadotambém ligado à Associação do Infantá-rio de Vila das Aves.

Foi responsável maior pelo Corpo deBombeiros durante 17 anos tendo ini-ciado essas funções quando a corpora-ção não contava mais do que cinco anospelo que bem se pode dizer que esteveligado ao crescimento e desenvolvimentoda corporação. As suas qualidades hu-manas onde se releva um relacionamen-to cordial e uma postura irrepreensívelfazem dele uma figura marcante na his-tória do Corpo de Bombeiros e da As-sociação Humanitária.

O jornal Entre Margens endereça àfamília enlutada e à Associação Huma-nitária dos Bombeiros de Vila das Avessentidos pêsames. ||||| LAFLAFLAFLAFLAF

sitivo que pode ser reforçado “em fun-ção da necessidade, em função de al-terações climatéricas ou por qualqueroutro motivo” mas, ainda assim, “faceàquilo que é do conhecimento atualnada indica que seja necessário fa-zer esse reforço”.

Mas o dispositivo municipal prima,sobretudo, pela prevenção e o presi-dente salienta o trabalho levado acabo por equipas de limpeza das flo-restas “que trabalharam até agora naprevenção e limparam centenas de

quilómetros de caminhos, limparam800 mil metros quadrados de flo-resta, fizeram um conjunto de traba-lhos preventivos ao longo do anoque permitem ter uma expectativa deque esse trabalho será muito impor-tante para que não haja incêndiosagora na época dos incêndios flo-restais”. Mas não foi só, e o ServiçoMunicipal de Proteção Civil notificou,entre março e abril, aproximadamen-te 750 proprietários, para limpeza dosseus terrenos.

Além disso, estão a ser beneficia-dos cerca de 45 quilómetros de ca-minhos florestais nas freguesias doconcelho com maior risco de incên-dio florestal, foram isentos de IMI osprédios rústicos com ocupação flores-tal nos três anos consecutivos à datade realização da gestão de combus-tível; foram realizadas ações de sensi-bilização em juntas de freguesia eestabelecimentos de ensino, e foi feitauma campanha de fiscalização dissua-sora e no âmbito da legislação DFCI.

Em 2014, entre 1 de janeiro e 30de setembro, registaram-se 88 ocor-rências em Santo Tirso. Dos cerca de6500 hectares de floresta do conce-lho, apenas 15 arderam. ||||||

Equipa de 60 pessoasno terreno paraprevenir incêndios

SANTO TIRSO // VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

[1944 -2015]

ENTRE MARÇO E ABRIL, CERCADE 750 PROPRIETÁRIOSFORAM NOTIFICADOS PARAPROCEDEREM À LIMPEZA DOSSEUS TERRENOS

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ATUALIDADE

Um desfile com mais de 700 figu-rantes de todas as escolas do Agru-pamento será o ponto alto das ativi-dades marcadas para o próximo sá-bado, dia 13. Saindo da Escola Bási-ca para a avenida Central, o desfileterá início pelas 18 horas para evitaro período de maior calor. Mas asatividades deste evento começampelas 15 horas com a abertura da “feirapopular”, onde se contarão cerca de40 tendas, entre as “da casa” e as dasAssociações de Pais e de outras asso-ciações locais, as dos artesãos e deanimação bem como de matraqui-lhos, insufláveis, pipocas, farturas etantas outras coisas típicas. O arraialcontará com a animação da Tuna doAgrupamento, de Ranchos Folclóri-cos, de “talentos da casa” e banda rock.

Momento alto do programa serácertamente a “Cascata Humana” comcerca de 100 figurantes que, revistae aumentada, vai ampliar o êxito do

S. MARTINHO DO CAMPO // AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

Festa do agrupamentojunta mais de 700figurantes e celebra osvalores nacionaisESCOLAS DE S. MARTINHO VOLTAM A SAIR À RUA PARA FAZER A FESTA DESTE‘JARDIM À BEIRA MAR PLANTADO’. É JÁ ESTE SÁBADO, A PARTIR DAS 15 HORAS.

ano anterior com os santos popula-res e uma procissão. Pode ser apreci-ada entre as 14 e as 19 horas. Já nodesfile o tema é o jardim e veremosas ruas percorridas por girassóis emargaridas, juntamente com quadrosalegóricos e bandeiras floridas.

“Todos os que queiram passar umdia agradável e bem colorido já sa-bem que o encontro está marcadopara a Escola Básica de S. Martinho”,refere a organização.

ALUNOS DE S. MARTINHODE VIAGEM À ROMÉNIAUm grupo de vinte alunos, acompa-nhado por quatro professores da Es-cola Básica de S. Martinho do Cam-po, esteve na Roménia numa viageminserida no programa Erasmus Mais,programa comunitário que pela pri-meira vez contempla alunos do ensi-no básico. O projeto, subsidiado pelaUnião Europeia, abrange cinco es-

colas de Itália, Portugal, Espanha,Roménia e Bulgária e tem como lín-gua de trabalho o francês, estandosubordinado ao tema “Un Jardin sansfrontières: que notre esprit fleurissedans le jardin de l’Éurope…” (Jardimsem fronteiras: que o nosso espíritofloresça nos jardins da Europa…).

Esta primeira mobilidade levou ogrupo português, constituído por alu-nos dos sétimo e nono anos de es-colaridade e o espanhol de jovensda mesma faixa etária até à localida-de romena de Bucov, onde assisti-ram a diversas aulas e participaramem atividades usando o francês comolíngua comum. Esta viagem realizou-se entre 19 e 25 de abril passado.

...E ITALIANOS E BULGAROS EMS. MARTINHO DO CAMPOEntretanto, na semana de 2 a 8 demaio, ocorreu uma segunda mobili-dade tendo a Escola Básica de SãoMartinho recebido neste período umgrupo de cinquenta alunos e profes-sores italianos e búlgaros. O progra-ma foi intenso e bem profícuo, comatividades e visitas bem diversificadasao Porto, Guimarães, Santo Tirso, Viladas Aves (visita à exposição do agru-pamento sobre Maluda, que estevepatente no Centro Cultural); Roriz(visita ao Centro Escolar da Costa, àIgreja de S. Pedro de Roriz, aSingeverga e à fábrica JMA). Os itali-anos tiveram ainda a oportunidadede visitar a cidade de Braga, a sua Sé,o Museu dos Biscainhos, o centrohistórico e o Bom Jesus.

Ficou bem patente a satisfação dosgrupos visitantes, que não se cansa-ram de elogiar a hospitalidade comque foram recebidos, a qualidade doensino da escola e a riqueza patri-monial observada nas visitas. |||||

PORMENOR DO DESFILE DAEDIÇÃO DO ANO PASSADODA INCATIVA “VIVERPORTUGAL” LEVADA A CABOPELO AGRUPAMENTO DEESCOLAS S. MARTINHO

No primeiro dia de Junho, a EscolaBásica e Secundária D. Dinis organi-zou, com a colaboração da BibliotecaMunicipal, uma sessão de poesia can-tada e declamada, protagonizada pe-los professores António Sousa e IvoMachado, para os alunos do 11.º ano.

Os professores tomaram comopano de fundo, nas suas declama-ções e canções, a poesia de CesárioVerde. No entanto, foi possível escu-tar outros grandes vultos da literatu-ra nacional, como António Gedeão,Ary dos Santos, Eugénio de Andrade,Florbela Espanca, Alexandre O’Neill,Manuel Alegre e os consagradíssimosFernando Pessoa e José Saramago.

Ao longo de toda a sessão, pôde-se verificar uma crescente e vibranteenvolvência entre o público e os artis-tas, fator devidamente registado peloprofessor Ivo Machado que, prova-velmente, por esta razão, consideroueste como sendo “o melhor público”.

As grandes performances do públi-co, dos professores, o humor ousa-do, mas bem medido, do professorIvo e a participação da jovem AnaMargarida Mendes do 11.º C com adeclamação do poema “Contrarieda-des”, escrito por Cesário Verde, con-tribuíram para uma tarde bem passa-da ao som da música e da poesia.

No final, ficam na memória osaplausos aos professores, um momen-to de enriquecimento intelectual e odesejo de que haja mais atividadesdeste género. ||||| GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALOOOOO COSCOSCOSCOSCOSTTTTTAAAAA

Poesia e músicana D. Dinis

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 11

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Teve lugar no passado sábado o játradicional convívio de ex-escuteirosde Vila das Aves. Contando com fa-miliares, são pouco mais de seis de-zenas de convivas, a maioria dos quaisviveu e apreciou o escutismo nas déca-das de cinquenta e sessenta do sé-culo passado. Velhos Lobos, portan-

VILA DAS AVES // ENCONTRO DE EX-ESCUTEIROS

to, dispostos a recordar a sua juventu-de “pata tenra”… Desta vez o programalevou o grupo em direção à Póvoa deLanhoso e mantendo-se quase sem-pre com o “nosso” rio Ave à vista, asse-melhou-se a uma atividade de explo-radores do tipo “conhece a tua região”.

Depois de curta visita à terra daMaria da Fonte a caravana voltou àestrada para abancar em Santo Emi-lião, participando primeiro na euca-ristia a que o antigo lobito Frei JoséGabriel, da Ordem dos beneditinos,presidiu no Mosteiro de S. Bento daparóquia de Santo Emilião. À tarde,no frondoso parque desta freguesiae apesar do intenso calor que se sen-tiu, os convivas deram largas à suaalegria recordando canções escutistas.“Amigos tão bons vale a pena jun-tar” é uma delas, especialmente sig-nificativa em ocasiões como esta. |||||

SEIS DEZENAS DE CONVIVAS DESLOCARAM-SE A PÓVOA DE LANHOSO

Antigos escuteirosde Vila das Avesrealizaram 12º encontro

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12 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

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“Acima de tudo é uma obra que man-da uma mensagem muito forte di-zendo que este território é de SantoTirso. Podem especular o que quise-rem mas este território é de SantoTirso”. A obra a que o presidente daUnião de Freguesias de Santo Tirso,Jorge Gomes, se refere é a requalifi-cação da zona industrial de Fontiscos.A primeira fase foi inaugurada a doisde junho pelo presidente da Câma-ra Municipal, Joaquim Couto, e o as-sunto dos limites entre os concelhosde Santo Tirso e Trofa acabou por serabordado. Para Couto não restamgrandes dúvidas: “o acordo estabe-lecido em 2010 entre a Câmara daTrofa e a Câmara de Santo Tirso dizque esta é uma zona de Santo Tirso,pena foi que desde 2010 os orga-nismos do Estado que deveriam con-cretizar, na prática, esse acordo nãoo tivessem feito até aqui e temos umasituação dúbia que é ter empresas noconcelho de Santo Tirso que pagam

Município inaugurourequalificaçãoda Zona Industrialde Fontiscos

cos na circulação e manobrabilidadedos veículos pesados, tem agora zo-nas de estacionamento definidas, ospavimentos existentes foram benefi-ciados, assim como as infraestruturasde drenagem de águas pluviais. Tam-bém a iluminação pública sofreu me-lhoramentos e foram recolocadospontos de recolha de lixo e a zonaestá, hoje, longe de se assemelharao espaço inaugurado no início dosanos 90. “Passaram só 22 anos masem termos de evolução do concelhoe do país é muito tempo e desdecedo se verificou que havia uma ne-cessidade de reconversão e de me-lhoramento desta zona”, explicou Jo-aquim Couto que acredita ser aindahoje importante “a necessidade daligação ao mundo empresarial, a ne-cessidade de criar as condições ex-celentes para a atividade empresari-al, para o empreendedorismo, para oaparecimento da mão-de-obra quali-ficada e para que nós possamos fa-zer parte de um clube restrito de mu-nicípios que vão à frente no apoio àatividade empresarial criando rique-za em todas as suas vertentes”.

SEGUNDA FASE DA OBRA DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDA ANTES DOINVERNO. INAUGURAÇÃO DA PRIMEIRA FASE DESENTERROU A VELHAQUESTÃO DOS LIMITES DO CONCELHO

impostos na Trofa e empresas da Trofaque pagam impostos em Santo Tirso”.

Com a requalificação, a zona in-dustrial viu eliminados pontos críti-

Foi, de resto, nesse sentido que omunicípio apostou na requalificaçãoda zona e está a levar a cabo melho-ramentos idênticos em outras zonasdo concelho, “criando melhores con-dições para a atividade empresarial”.“Estão a ser estudados projetos emVilarinho, na Agrela, na zona da Er-mida, em Santa Cristina do Couto ena zona de além rio”, explicou o pre-sidente que garantiu, igualmente aprossecução dos trabalhos em Fontis-cos. “A parte seguinte espero con-cluir pelo menos antes da chegadado inverno, é essa a nossa expectati-va e depois avançar para uma tercei-ra fase que é melhorar o acesso paraos transportes de pesados”, adiantou.

O presidente da Câmara Munici-pal diz-se “orgulhoso” da obra que,acredita “é uma mais-valia para as em-presas aqui instaladas”, mas não é oúnico. Para Jorge Gomes, “Santo Tirsofica beneficiado com esta obra, umaobra moderna, uma obra aberta, queabre horizontes, que permite a mobi-lidade, que permite o fácil acesso e aboa sinalização e uma obra que res-peita as pessoas com deficiência”. |||||

JOAQUIM COUTO NA INAUGURAÇÃODOS TRABALHOS DEEQUALIFICAÇÃO DA ZONA

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 13

Foi na Junta de Freguesia de Viladas Aves que a CDU se juntou paradiscutir o lema “Em Santo Tirso eno País – Trabalho Honestidade eCompetência”. O encontro contoucom a presença de Ilda Figueiredo.

Coube a Teresa Lopes abrir oevento, explicando que a iniciativavisava a análise das consequênciasda política dos sucessivos governosdo PS e PSD/CDS, mas também daresposta aos problemas das popu-lações por parte do poder autár-quico. Por outro lado, a oportuni-dade de inverter este rumo nas pró-ximas eleições legislativas fazendojus ao combate permanente do PCPcontra esta política e as suas pro-postas para uma política alternativa.

Abel Silva tomou a palavra paradenunciar os problemas dos micro,pequenos e médios empresários,que são asfixiados pelos impostos(IVA, e PECs), pela burocracia, por re-gras incompreensíveis e, no casodos comerciantes, ainda pelas gran-des superfícies. A subcontrataçãoque, em Santo Tirso, se faz maissentir no vestuário, mas também nametalomecânica, permitindo lucrosobscenos a empresas como a Zara,à custa do trabalho sacrificado de pe-quenas empresas de tipo familiar.

Da prestação de contas de meiomandato nas autarquias falou AbílioMartins, eleito na Assembleia deFreguesia de Vilarinho, onde ape-sar dos 25 por cento dos votos naCDU, o PS governa com maioria ab-soluta na Junta, mas onde, com in-sistência e trabalho, se vão con-seguindo impor algumas obras ne-cessárias; Armando Barroso, noexercício do cargo de secretário naJunta de Freguesia de Roriz, conse-guiu fazer “mexer, e encontrar so-luções para situações que se man-tinham inalteradas há 20 anos”,sendo disso exemplo a forma como

a população foi chamada a partici-par e a discutir o regulamento docemitério; Cláudia Monteiro, eleitana Assembleia Municipal, deu ain-da conta da intervenção da CDUrelativamente a problemas do conce-lho, através de moções e propostas,a denúncia e as críticas à gestão damaioria absoluta do PS na Câmara.

Maria Augusta Carvalho referiu-se aos serviços públicos essenciaiscomo a saúde e a educação, lem-brando os ataques ao Hospital deSanto Tirso com a retirada da Ma-ternidade, perda de valências mé-dicas e de parte do Serviço de Ur-gência e mais recentemente a en-trega da gestão à Santa Casa daMisericórdia, bem como os atrasosna abertura do novo Centro deSaúde de S. Martinho do Campo.No que se refere à educação refe-riu o recomeço da fase de conclu-são de obras na Escola D. Dinis,embora, salientou, outras haja anecessitarem de obras de benefi-ciação que envolvem também a re-tirada de coberturas em amianto.

Ilda Figueiredo, convidada parao encontro, lembrou as lutas emque participou ao lado dos traba-lhadores e dos problemas do con-celho que, como deputada do PCP,contactou e tratou na Assembleiada República e no Parlamento Eu-ropeu. A sua intervenção, porém,centrou-se mais na política nacio-nal. Chamando a atenção para osilenciamento que a atividade doPCP e as suas propostas políticasmerecem, em geral dos grandesórgãos de comunicação social, IldaFigueiredo relevou o papel que cadaum dos ativistas da CDU pode terno convencimento de outros queainda não votam CDU, para a pos-sibilidade de com o seu voto, rom-per com o atual rumo e construiruma verdadeira alternativa. |||||

CDU afirma-se como averdadeira alternativa

POLÍTICA // CDUA festa-convívio do Partido Socialistano Além Rio, organizada pela secçãodo PS/Santo Tirso, reuniu, dia 30 demaio, em Areias, cerca de 300 mili-tantes e simpatizantes, entre os quaisse destacavam o presidente daConcelhia, Joaquim Couto, os verea-dores Ana Maria Ferreira, José PedroMachado e Alberto Costa, o presi-dente da Assembleia Geral de Mili-tantes, Luís Freitas, a líder da seçãodo PS/Vila das Aves, Sónia Martins ea presidente do Departamento Fede-rativo das Mulheres Socialistas doPorto, Teresa Fernandes.

Joaquim Couto apelou à união detodos os socialistas para o ato eleito-ral por se tratar “de um momento de-cisivo para o partido e para o país”,incapaz, segundo o líder da Concelhia,“de aguentar mais tempo este Gover-no de direita que só conhece a cartilhada austeridade”.

“O País está extenuado com tantaausteridade. Este Governo vai ficar nahistória como aquele que levou Por-tugal a um atraso civilizacional de 20anos, por razões ideológicas, legíti-mas, mais dramáticas para o país epara os portugueses. Insensível às di-ficuldades das pessoas, a direita fezquestão de ir para além da troika,agravando os problemas das famíliase das empresas, com uma brutal car-ga de impostos e uma redução drás-tica dos rendimentos”.

Já o secretário-coordenador dasecção do PS/Santo Tirso, Nuno Li-nhares justificou a realização daque-la iniciativa no Além Rio com “umapolítica descentralizadora que o PS temvindo a executar nos últimos tempos,não apenas nas estruturas do parti-do, mas também na Câmara Munici-pal liderada pelo Partido Socialista”.

Quem também fez uma interven-ção na festa-convívio no Parque Se-nhora da Torre foi Eurico Tavares, pre-sidente da Junta da União de Fre-guesias de Areias, Sequeirô, Lama ePalmeira, que elogiou a “forma exem-plar” como o presidente da Concelhiado PS/Santo Tirso “tem liderado os des-tinos do concelho” e saudou “aquelesque, de uma forma dedicada e empe-nhada, têm trabalhado para tornar oAlém Rio um local cada vez melhorpara se viver”. |||||

PS junta cercade 300 militantesem Areias

POLÍTICA // PS

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14 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

“Jamais nos envergonharemosdaquilo que cumprimos”

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi o primeiro encontro de ex-com-batentes do Ultramar português rea-lizado em Vila das Aves e trouxe àfreguesia cerca de duas centenas depessoas cuja história de vida se con-

NO DIA EM QUE O PAÍS COMEMOROU O DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADESPORTUGUESAS COM OS OLHOS POSTOS NO FUTURO, VILA DAS AVES LEMBROU O PASSADO, DEU NOME AALGUNS DOS QUE A GUERRA DO ULTRAMAR VIU DESAPARECER E JUNTOU OS ROSTOS QUE DURANTEANOS COMBATERAM, NAS VÁRIAS FRENTES, PELOS INTERESSES DE PORTUGAL.

funde com a do país. Um dos mo-mentos altos foi o descerramento deum memorial, da autoria do arquitetoDizé Gomes, com os nomes de com-batentes da região que partiram parao Ultramar e não mais voltaram. “Ten-tei fazer algo que tivesse mais signifi-cado, a minha ideia foi colocar lâmi-nas que representam pessoas, frentea frente, representando as tropas e oque foi a luta”, explicou o arquiteto.

“Chegou o dia de dar a todos aoportunidade de dizer o que senteme aquilo que foi a sua juventude, asua mocidade e também o seu com-promisso para com a pátria”, adiantouJoão Carneiro, presidente da Asso-ciação de Reformados de Vila dasAves (ARVA), assegurando a todos oscombatentes: “não nos esquecemosda vossa demonstração de corageme sacrifício por Portugal”. O esqueci-

mento foi, de resto, algo que o Gene-ral Cipriano Alves lamentou. “Em Por-tugal, terminados os conflitos, rapida-mente aqueles que decidiram a nos-sa vida nos consideraram coisa des-cartável, rapidamente fomos esqueci-dos”, recordou, sublinhando teremsido a geração dos que “sofreram, lu-taram e morreram em defesa daquiloque os governantes de então diziamser os altos valores da pátria”. “Perten-cemos a uma geração que ajudou acriar este Portugal que somos”, de-fendeu, “jamais esqueceremos aqui-lo que fizemos, jamais nos envergo-nharemos daquilo que cumprimos”.

“Para aqueles que pensam que osprincípios e os valores da pátria es-tão esquecidos está aqui uma boademonstração de que o povo conti-nua a sentir o pulsar daquilo que sãoos valores e os princípios dos nos-

sos combatentes”, referiu o vereadorAlberto Costa que assegurou aos ex-combatentes: “a Câmara Municipalde Santo Tirso reconhece o vosso va-lor, reconhece o vosso esforço e tudoaquilo que fizeram em prol da pá-tria”. Num dia em que homenagemfoi a palavra de ordem, também adeputada da Assembleia da Repúbli-ca, Andreia Neto, destacou o quãomerecedores de reconhecimento sãoe agradeceu “por terem servido tãobem Portugal”.

Aos avenses juntaram-se ex-com-batentes de Bairro, de Delães, deLordelo, de Vilarinho, Riba de Ave ede várias outras freguesias vizinhaspara prestar homenagem a quemmorreu nas ex-colónias e partilharmemórias. José Manuel Oliveira, pre-sidente da Liga dos Combatentes,Núcleo de Vizela, acredita que “nun-ca é tarde para lembrar aqueles quetombaram em nome da pátria” maslembra que o papel da Liga à qualpreside é, para além de recuperarmemórias e ossadas daqueles queficaram “além Portugal”, dar apoio aosque voltaram. Nesse sentido, o dia10 de junho ficou também marcadopela assinatura de um protocolo en-tre a Junta de Freguesia de Vila dasAves e a Liga dos Combatentes quelevará à existência, na junta de fre-guesia, de um serviço que dará res-posta a algumas necessidades dosex-combatentes, “como o pedido desuplemento especial de serviço, tirardúvidas da contagem de serviço paraefeitos de reforma, a condecoraçãodos combatentes e o serviço CAMPS- Centro de Apoio Medico, Psicoló-gico e Social aos combatentes e aosseus familiares, entre outros assun-tos”, explicou a presidente da Junta,Elisabete Roque Faria. A autarca quistrazer à memória os “tempos difíceisvividos pelas famílias portuguesas,vendo partir os seus filhos na flor daidade para terras longínquas, deonde muitos poderiam não regres-sar”. “Sabemos hoje que, para uns, omomento do abraço aconteceu, maspara outros a separação terrena foidefinitiva”, lembrou Elisabete RoqueFaria, destacando os que não regres-saram e cujos nomes, “com a autori-zação dos seus familiares, ficarão ins-critos neste memorial”.

A iniciativa, integrada nas comemo-rações dos 60 anos de vila, foi leva-da a cabo em parceria entre a Juntade Vila das Aves e a ARVA e preten-deu juntar todos aqueles que entre1961 e 1974 combateram em nomede Portugal contra as diversas Fren-tes de Libertação das Colónias. |||||

VILA DAS AVES // PRIMEIRO ENCONTRO DE EX-COMBATENTES

ESCULTURA DE HOMENAGEMAOS COMBATENTES QUEMORRERAM NO ULTRAMAR TEMA ASSINATURA DE DIZÉ GOMESE ESTÁ LOCALIZADA NARUA DOS COMBATENTES

Chegou o dia de dar a todos a oportunidade de dizer oque sentem e aquilo que foi a sua juventude, a suamocidade e também o seu compromisso para com a pátria”.“JOÃO CARNEIRO, PRESIDENTE DA ARVA

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José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 15

DESPORTO

No final do mês de maio, o Clubede Karaté Deu lá Deu, de Monção,organizou o seu segundo torneiointernacional que decorreu no pavi-lhão gimnodesportivo da escola EB2/3 de Monção.

O Karate Shotokan Vila das Avesesteve presente apenas com uma atle-ta, Emma Barros que conseguiu subirao terceiro lugar do pódio na cate-goria de kata infantis feminino.

Foi um torneio com boa organi-zação e com competidores de bomnível nos katas e no kumite. Estive-ram presentes vários campeões naci-onais das diferentes categorias.

CAMPEONATO DA EUROPAEntretanto, no fim de semana de 6 e7 de junho, a Federação Europeia

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

O Futebol Clube Tirsense garantiua manutenção no Campeonato Na-cional de Seniores, após vencer osdois jogos do play-off. No sorteiopara esta prova saiu na rifa o Gou-veia; o primeiro jogo foi disputadofora de casa e o outro na cidadede Santo Tirso.

Num jogo em que os tirsensesforam claramente superiores, nadeslocação a Gouveia, venceram osda casa por duas bolas a uma. Ar-

A Câmara Municipal de Santo Tirovolta a promover uma nova edi-ção das Manhãs Desportivas. De15 de junho a 24 de julho, entreas 9h30 e as 12h30, as ManhãsDesportivas de verão trazem aosjovens residentes do concelho deSanto Tirso, com idades compre-endidas entre os 10 e os 16 anos,um programa repleto de ativida-des. Futebol, basquetebol, voleibol,andebol, ténis, badminton, ténis demesa, karaté e natação, são algu-mas das modalidades que vão es-tar a decorrer no ComplexoDesportivo Municipal.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, JoaquimCouto, destaca a importância queprogramas como este têm não sópara as crianças mas também paraos pais. “O apoio às famílias é, pa-ra nós, prioritário. Sabemos como,infelizmente, o período das fériasé complicado para muitos pais,que não têm onde deixar os fi-lhos. É por isso que considera-mos tão importante garantir for-ma de ocupar os tempos livres dosjovens de forma saudável e ativa,promovendo o desporto e o con-vívio”, refere.

Como esta é uma edição a de-correr na época balnear, está ain-da prevista uma manhã de praiacom atividades recreativas.

As inscrições são limitadas eobrigatórias e devem ser feitasatravés www.manhas.santotirso.pt.Mais esclarecimentos através do252 830 406, ou por email, atra-vés do endereço eletró[email protected]. ||||||

SANTO TIRSO

Regressam asmanhãsdesportivas

Emma Barros sobe aopódio em Monção

de Karate (EKF) com o apoio da Fede-reção Francesa de Karate, organizouo campeonato anual da Europa dasRegiões. A prova teve lugar no pavi-lhão Pierre Coubertin em Paris, França.

O mestre Joaquim Fernandes foiconvidado para Chefe de Tatami; fun-ções que exerceu da melhor forma.No dia 7 realizaram-se as finais, numtotal de oito, tendo sido o mesmoresponsável nomeado para arbitrarseis; sinal de que a Comissão de Ar-bitragem Europeia faz total confiançanas suas capacidades. As mesmasdecorreram todas bem, sublinhando-se o alto nível das arbitragens.

De referir que, recentemente, Joa-quim Fernandes, de Vila das Aves, to-mou posse como membro do Tribu-nal Arbitral do Desporto. |||||

A União Desportiva de Roriz reúneem Assembleia-geral Extraordináriano próximo dia 19 de junho, pelas19 horas, na sua sede, situada nonúmero 170 da Rua José Rodrigues

de Castro, em Roriz. Como pontoúnico da ordem de trabalhos, está adiscussão e votação da alteração dosEstatutos nos termos da alínea e) doartigo 28º dos estatutos. ||||||

União Desportiva de Roriz discutealteração dos estatutos

KARATÉ // TORNEIO INTERNACIONAL

FC Vilarinho termina em 4ºlugar

CNS // FC TIRSENSE

Tirsense garantemanutenção no CNS

rancaram uma vitória muito sabo-rosa e de forma suprema, ficandoem vantagem, de forma muito justa,para o segundo jogo.

No jogo de todas as decisões,disputado ontem, dia 10, o clubede Santo Tirso não facilitou e ven-ceu, mais uma vez de forma impar,e desta vez em casa por 3-0.

O apoio dos adeptos foi impres-cindível e também eles estão de pa-rabéns pois, fizeram-se ouvir emGouveia e estiveram com a equipaaté ao último pontapé na bola. |||||

DISTRITAL // VILARINHO

Terminou no passado domingo, 7de junho, o campeonato da divi-são de honra da AF Porto. A equi-pa de Vilarinho recebeu o FC In-festa e não foi além do empate aum golo. Este resultado de nadaserviu para o tao desejado objetivoque era a subida de divisão. Mes-

mo em caso de vitória, via o objetivocair por terra pois, os seus princi-pais adversários também venceram.

O grupo está de parabéns pelosucesso da época; teve uma classi-ficação histórica pela primeira vezna Divisão de Honra da AF Porto.|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

O executivo de Santo Tirso aprovouem reunião de câmara de 4 de ju-nho, por iniciativa dos vereadoreseleitos pelo PS, a atribuição de doisvotos de louvor e reconhecimentoao mestre Joaquim Fernandes e àAssociação Recreativa de S. Marti-nho do Campo.

O voto de louvor à AssociaçãoRecreativa de S. Martinho do Cam-po prende-se pela subida ao Cam-peonato Nacional de Seniores, fei-to que, de acordo com o presiden-

te da autarquia, Joaquim Couto, “édigno de ser assinalado e merece-dor de reconhecimento público porparte da Câmara Municipal”.

Já por proposta do presidente daCâmara Municipal foi também apro-vado um voto de louvor ao mestreJoaquim Fernandes, que no dia 20de maio, tomou posse, como mem-bro do Tribunal Arbitral do Despor-to, passando a fazer parte de um gru-po restrito de árbitros nomeadospelo Comité Olímpico Português. ||||||

Câmara aprova votos de louvor

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DESPORTOS

||||| ENTREVISTA: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Sofia Ferreira, 29 anos, natural de Viladas Aves, dedica a sua vida ao Des-porto e à prática desportiva. EstudouEducação Física na Faculdade de Des-porto da Universidade do Porto e, nes-te momento é professora na CERCI deEspinho. A par disso concilia a vidade atleta, como jogadora de futsal,no Clube Nova Semente que disputao Campeonato Nacional da modali-dade. Veste a camisola da SeleçãoNacional desde dos 17, primeiramenteno futebol de 11 e só depois no futsal,com a qual ambiciona ganhar mui-tos títulos.

Como começou a sua paixão pelo des-porto, nomeadamente pelo futsal?Desde muito cedo. O desporto na mi-

“As portas aindaestão muitofechadas para ofutsal feminino”A COMPETIR PELO NOVA SEMENTE DE ESPINHO E AO SERVIÇO DA SELEÇÃONACIONAL DE FUTSAL, SOFIA FERREIRA REFLETE, NESTA ENTREVISTA,SOBRE O PERCURSO FEITO E O LONGO CAMINHO QUE AINDA TEM PELAFRENTE O DESPORTO NO FEMININO. NÃO ESQUECE O DESPORTIVO DASAVES, CLUBE ONDE SE INICIOU COMO ATLETA, NUM MISTO DE ORGULHO ELAMENTO PELO FIM DO FUTSAL FEMININO.

FUTSAL FEMININO // ENTREVISTA A SOFIA FERREIRA muito prático, quando estudava e aomesmo tempo jogava, na faculdadenunca tive direito ao estatuto de atletade alta competição, tivemos sim umpedido especial por parte da federa-ção porque estávamos na altura a re-presentar a seleção nacional; esse pe-dido poderia ser aceite ou não por-que o futsal feminino não estava en-quadrado nesse estatuto.

Em termos pessoais não tenho tidograndes dificuldades, porque sempreestive ligada ao desporto e lido secalhar de uma forma diferente comas adversidades.

Como define “o ponto” em que seencontra atualmente o futsal femi-nino português? A presença no topdas grandes competições internaci-onais é para continuar?O futsal feminino teve uma evoluçãomuito grande. Estou quase há 20anos a jogar e se pensar nos últimos15, defino mesmo essa evolução co-mo brutal. O trabalho está a ser feitoembora o caminho ainda seja longo.

É claro que é nosso objetivo é con-tinuar a dignificar o nosso país da me-lhor forma possível. Crescemos mui-to a nível de questões técnico-tácti-cas das jogadoras e isso já nos permi-te enfrentar e debater de forma igualas seleções de topo como é o casodo Brasil e Espanha. E, se pensarmosque nos últimos 5 anos de torneiomundial, em três anos ficamos em 2ºlugar, isso já diz e muito sobre a evo-lução do futsal feminino e da vonta-de de queremos continuar a crescer.

Até que ponto a federação pode in-tervir para que haja mais competiti-vidade e mais visibilidade no futsalfeminino nacional?Quanto à Federação não sei se lhecompete tanto essa projeção e visibi-lidade ou será mais “culpa” dos me-dia que não estão abertos para tal. AFederação deu um grande passo quan-do criou o campeonato nacional, au-mentando dessa forma a competitivi-dade neste desporto. Imagine-se queestamos quase no final do campeo-nato e três equipas, que ainda se dis-putaram entre si, podem ser campeãs.

O que falta neste momento é a talvisibilidade; a federação esta a fazerum trabalho digno e notável no futsalfeminino mas, a este nível deveria “pu-xar” mais a atenção dos media, quedeveriam estar mais dispostos paratal. Mais visibilidade traria ao futsal fe-minino mais e novos patrocinadores.

Começou no CD Aves… como recor-da a sua passagem pelo desportivo?

nha vida começa logo aos 5 anos.Pratiquei Natação durante 3-4 anosmas, quando os treinos começarama ser ‘mais a sério’ a minha mãe, naaltura, não tinha a possibilidade deme manter na modalidade muito pormotivos de transporte. Entretanto nummomento de convívio com uma ami-ga, que me apareceu toda arranhadae eu lhe perguntei o porquê de elaestar assim; ela diz-me que aquilo erapor causa do futebol. E, como tal,achei piada e fui experimentar.

Percebi aí que tinha algum jeito para“jogar com os pés” e enveredei pelofutebol 11 em primeiro lugar e só maistarde pelo futsal onde me encontroa competir até aos dias de hoje.

Como foi o seu percurso como atleta?Por intermédio de uma colega soubeda existência do futsal em Vila dasAves. Na altura nem se dizia “futsal”,era o chamado futebol de salão joga-do por tabelas. Comecei aí, tinha eu9 anos. Entretanto começamos a com-petir, mais a sério, pela associaçãodistrital ao fim do meu primeiro ano.

Aos 17 anos vou pela primeira vezà seleção mas, como jogadora de fu-tebol de 11. Quando terminei o perí-odo sub19 recebi a proposta de con-tinuar a representar Portugal no fute-bol e, pela magia que tinha todo essefeito, resolvi aceitar. Mas, ao fim dedois anos senti que a minha verdadei-

ra paixão residia no futsal. Voltei aoAves mas, por causa de uma lesãonão consegui competir nesse ano.Entretanto recebi uma proposta doRestauradores, clube que representeidurante 6 anos. No momento, conti-nuo no futsal a competir pelo NovaSemente de Espinho e ao serviço daseleção nacional de futsal feminino.

Quais as suas principais influênci-as? E entraves?Inicialmente, quando comecei a jogarfutsal, a pessoa que mais me ajudoue mais me motivou foi o meu pai. Aminha mãe tinha a ideia que jogarera mais para rapazes. Contudo, nãoproibiu e por isso fui ganhando cadavez mais gosto. Hoje é o dia que to-dos lá em casa vão ver jogos, vibrame apoiam incondicionalmente. Ora,resumindo, considero que nunca tivegrandes entraves.

Acha que o desporto no femininoainda é recriminado pela socieda-de? Já sofreu a esse nível? O futsalfeminino, e o desporto em geral, éneste aspecto, melhor ou pior consi-derado?As pessoas não vêem o futsal femini-no com a mesma paixão e com osmesmos olhos que olham para o fut-sal masculino. É preciso mudar men-talidades. Quando penso na pa-lavra recriminar penso em algo mui-to negativo e no fundo as pessoas sóprecisariam de ver o futsal e o des-porto em geral sem distinguir homense mulheres.

O que sinto ainda muito é que asportas ainda estão muito fechadaspara o futsal feminino e a ajuda quenos dão é sempre inferior àquela quedão no masculino. Atualmente, sãopoucos os clubes que conseguem daras melhores condições e em muitoscasos pagamos para jogar.

Vivemos, claramente, numa socie-dade que consome futebol e no mas-culino. A sociedade (e principalmenteos media) peca porque não dá a mes-ma projeção ao feminino e masculi-no. O desporto vai muito além dofutebol, gostava de ver mais projeçãono futsal, principalmente no femini-no, no desporto em geral noutras mo-dalidades (basquete, volei, etc…).

Tem tido dificuldades em praticar es-te desporto e em fazer carreira nele?As instituições às quais estou ligadaacabam por permitir ou fazem um tra-tamento quase que especial e idênti-co ao “desporto no masculino” por-que, sabem das dificuldades que odesporto feminino tem. Um exemplo

SOFIA FERREIRA:“CONHECI NO AVES PESSOASEXTRAORDINÁRIAS, QUEME MARCARAM, ENSINA-RAM E ME DERAM MUITO”.

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 17

O Aves foi muito importante paramim e para a minha carreira enquantoatleta. Foi o meu 1º clube como jo-gadora e aquele por quem tenho umaenorme ligação. Conheci no Avespessoas extraordinárias, que me mar-caram, ensinaram e me deram muito.Uma altura na minha vida que nun-ca me vou esquecer e devo-lhes muitodaquilo que sou hoje.

E que comentário faz à situaçãoatual do Aves no que diz respeito aodesporto feminino? O que correumal para que “hoje” o feminino nodesportivo não exista?Infelizmente e com muita pena mi-nha o Aves acabou com o futsal fe-minino. Mais uma vez o masculinoprevalece sobre o feminino. Fico ain-da mais triste porque, foi o femininoquem deu nome ao futsal em Viladas Aves. Na altura em que aparece-mos não havia mais nada a este ní-vel. Durante anos as raparigas forampioneiras neste desporto no Despor-tivo das Aves. E, a desculpa que teri-am muitas despesas na minha opi-nião não é valida porque, quem pa-gava os equipamentos eramos nós ea maior despesa era sempre das jo-gadoras. Agora lá está, o acompa-nhamento e a visibilidade que de-ram a rapazes e raparigas foi dife-rente e ditou o fim sem uma justifica-ção plausível até hoje, mas isto naminha modesta opinião.

Representar a seleção nacional é comcerteza um enorme orgulho. Comodescreve o sentimento cada vez queveste a camisola das quinas?Estou com a seleção quase desde oinício; em cinco anos de torneiomundial, estive presente em todos. Sóposso estar grata e orgulhosa por essefeito. Sempre que entramos em cam-po, queremos ganhar e a cada “chu-to” na bola que damos dignificar onome de Portugal. Pois se fizermosboa figura, o público pode começara olhar para o futsal feminino comoutros olhos. Contudo, acho difícildescrever o “tal” sentimento; por exem-plo nos treinos acabam por ser todosmuito normais apesar de estarmos aoserviço da seleção mas, quando va-mos para jogo e nos apercebemosde todo o ambiente (cachecóis, ban-deiras, etc.) e principalmente quandoouvimos o hino é uma coisa indis-critível, passa-nos tudo pela cabeça.Representar a seleção do meu país éum orgulho muito muito grande.

Qual a taça que falta à Sofia?Falta-me conquistar a Taça de Portugal

e a Taça de um torneio Mundial deseleções. E falo só a título coletivoporque o reconhecimento individualnão faz sentido sem o seu todo (oresto da equipa). Obviamente quegostaria de ganhar o título de me-lhor marcadora, melhor defesa… mas,para mim, o coletivo sobrepõe qual-quer tipo de título individual pois, onosso trabalho é sempre feito emequipa; só juntos é que funcionamos.

Se dependesse de si mudar algumacoisa nesta modalidade, o que seria

ou o que faria? Enquanto avense, oque faria para o feminino reaparecer?Num modo geral, faria de tudo paratermos um futsal sem grandes dife-renças. Teria que arranjar maneira deunir de uma vez por todas esta moda-lidade. Criaria condições iguais parao masculino e para o feminino; e quan-do falo de condições penso em con-dições principalmente a nível formati-vo e competitivo. A mudança está aser feita mas o caminho é muito longo.

Quanto ao Aves, aproveitaria a no-toriedade do clube, proveniente do

futebol, para expandir outras modali-dades desportivas e fazer do futsaluma paixão mesmo para todos. ODesportivo das Aves tem excelentescondições, tem um excelente pavilhãoonde no momento só tem equipasde futsal e no masculino. Não en-tendo, até hoje, o porquê de atletas(raparigas) com muito valor teremparado a sua carreira porque nãoreuniram as condições necessárias deirem jogar para fora. Obviamente quese mandasse, faria de tudo para es-sas atletas e outras voltassem ao Avese com elas voltássemos a ter futsalfeminino no Aves.

Um dia a sua carreira de atleta vaiacabar. Em que medida pretende es-tar ligada ao futsal?Eu sou professora de educação físi-ca, gosto muito de desporto, gostomuito de futebol, gosto ainda maisde futsal, e nesse sentido o desportoestará sempre ligado à minha vida.

Quanto ao futsal, a minha grandepaixão, seria treinar uma equipa. Co-meçando por escalões de formaçãoe só depois e, quem sabe, escalõessuperiores. O trabalho de treinadoré muito difícil mas desafiante, porquesó o facto de puderes passar algo queaprendeste a alguém, mesmo a nívelde valores pessoais que me foram pas-sando e me fizeram a atleta que souhoje, é extremamente gratificante.

Uma mensagem para as atletas e fu-turas atletas desta modalidade...Primeiramente e independentementede tudo, se realmente gostam de jo-gar futsal não liguem a comentáriosou opiniões menos positivas. Vãoouvir muitos “nãos”, vão ser apelida-das de coisas sem cabimento mas, segostam de jogar lutem sempre. Jo-guem bem ou joguem mal se gostamde fazê-lo, façam-no sem restrições.Porque quando uma pessoa é feliz afazer aquilo que gosta, é meio cami-nho andado para o sucesso. Lutemsem desistir nunca. ||||||

“O Aves foi muito im-portante para mim epara a minha carrei-ra enquanto atleta.Foi o meu 1º clube co-mo jogadora e aquelepor quem tenho umaenorme ligação”.

“Infelizmente o Avesacabou com o futsalfeminino. Mais umavez o masculino pre-valece sobre o femini-no. Fico ainda maistriste porque, foi ofeminino quemdeu nome ao futsalem Vila das Aves”.

Estou com a seleçãoquase desde o início;em cinco anos detorneio mundial,estive presente emtodos. Só posso estargrata e orgulhosa poresse feito.

As pessoas não vêemo futsal femininocom a mesma paixãoe com os mesmosolhos que olhampara o futsal mascu-lino. É preciso mudarmentalidades”.

“Falta-me conquistara Taça de Portugal ea Taça de um torneioMundial de seleções.”

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DIVERSOS18 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 15

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

VILA DAS AVES

Olímpia Gonçalves da Costa

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 80 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 22 de Maio de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 23 de Maio, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

HORÓSCOPO ZODIACO

SEGUNDA QUINZENA DE JUNHO DE 2015

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: O Dependurado, quesignifica Sacrifício. Amor: Não seja de-masiado possessivo e controlador poisessa atitude poderá conduzi-lo a algunsproblemas. Saúde: Relaxe o corpo e amente. Faça exercícios respiratórios.Dinheiro: evite acumular demasiadasresponsabilidades. Pensamento positi-vo: Vivo o presente com confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 9 de Ouros, que signi-fica Prudência. Amor: Procure ser maiscoerente nas suas ideias e sentimentos!Saúde: Procure ter mais horas de sono.Dinheiro: Haverá um aumento nos seusrendimentos. Pensamento positivo: Eutenho pensamentos positivos e a Luz in-vade a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 8 de Copas, que sig-nifica Concretização. Amor: Não te-nha medo de assumir compromissos.Mantenha presente que é possível con-ciliar amor e liberdade. Saúde: Con-trole o stress e a fadiga. Dinheiro: Es-tabilidade assegurada devido à suacapacidade de poupança. Pensamen-to positivo: procuro ser compreensi-vo com todas as pessoas que me ro-deiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 4 de Paus, que signi-fica Ocasião Inesperada. Amor: Contro-le os ciúmes e evite que a monotonia seinstale na sua relação afetiva. Saúde:Espere uma fase regular. Dinheiro: Po-derão surgir novos projetos que lhe tra-rão perspetivas mais risonhas. Pensa-mento positivo: O Amor invade o meucoração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 10 de Ouros, que sig-nifica Prosperidade. Amor: Estará maissuscetível e exigente para com a pessoaamada. Seja mais tolerante e compre-ensivo. Saúde: A sua vitalidade estará emalta. Dinheiro: Aproveite as oportuni-dades, mas não crie falsas expectativas.Pensamento positivo: Eu sei que possomudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Rainha de Espadas,que significa Melancolia. Amor: Procu-re manter o equilíbrio emocional. Saú-de: Evite o stress e o nervosismo poispoderá prejudicar a sua saúde. Dinhei-ro: Seja prudente relativamente a possí-veis investimentos. Pensamento positi-vo: Sou otimista, espero que me acon-teça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: O Eremita, que signi-fica Procura. Amor: Tente promover oentendimento com os que o rodeiam.Saúde: Mantenha o equilíbrio emocio-nal. Dinheiro: Jogue pelo seguro e nãoinvista em negócios duvidosos. Pensa-mento positivo: Eu tenho força mesmonos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: A Torre, que signifi-ca Convicções Erradas. Amor: Mode-re algum comportamento intempestivo.Saúde: Vigie o apare lho d iges t i vo .Faça uma dieta. Dinheiro: Pare comdespesas desnecessárias e não planea-das. Pensamento positivo: Eu acreditoque todos os desgostos são passagei-ros, e todos os problemas têm solu-ção.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 5 de Espadas, que sig-nifica Avareza. Amor: Não deixe a mono-tonia tomar conta da sua relação afetiva.Saúde: Bem-estar físico e mental assegu-rado nesta fase. Dinheiro: Continue a tra-balhar e alcançará os seus objetivos. Pen-samento positivo: O Amor enche de ale-gria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Rei de Copas, que sig-nifica Poder de Concretização. Amor: Oreencontro com um velho amigo irá pro-porcionar-lhe momentos de bem-estar.Saúde: Enverede por um estilo de vidamais saudável. Dinheiro: Use de con-tenção nos gastos para não ser surpreen-dido desagradavelmente. Pensamento po-sitivo: Vivo de acordo com a minha cons-ciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: Ás de Espadas, que sig-nifica Sucesso. Amor: Poderá sentir a ne-cessidade de se isolar e de pensar na suavida. Aproveite este período de reflexãopara tomar as decisões que precisa paramudar o rumo da sua vida. Saúde: Não sedeixe dominar pelo cansaço. Dinheiro:As suas novas ideias poderão trazer-lhe benefícios, mas aja com prudên-cia. Pensamento positivo: O meu únicoJuiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 10 de Copas, que sig-nifica Felicidade. Amor: Pense com cal-ma qual será a melhor atitude a tomarpara resolver as situações amorosas. Saú-de: Pede cuidados especiais. Dinheiro:Boa altura para se lançar em empreen-dimentos. Pensamento positivo: Esforço-me por dar o meu melhor todos os dias.

Por: Maria Helena ||||| [email protected]

VILA DAS AVES

Felicidade Monteiro Gonçalves

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 78 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 25 de Maio de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 26 de Maio, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

LORDELO

António Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 86 anos de idade, falecido nasua residência no dia 21 de Maio de 2015. O funeralrealizou-se no dia 22 de Maio, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Electricidade AutoMecânica geral

TacógrafosLimitadores de velocidade

AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

Telf.: 252 870 870 - Fax: 252 870 879 | E-mail: [email protected]

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AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profun-damente sensibilizada pelo apoio e carinho re-cebidos, vêm por este meio agradecer a todosquantos se dignaram a participar no funeralbem como na missa de 7º dia em sufrágio daalma do saudoso extinto.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa

25-11-192430-05-2015

ARMINDO DA SILVA

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ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015 | 19

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-seao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a suadisponibilização e a sua publicação.

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A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 11 JUNHO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 25 de junho.

Segundo o estudo “Portugal City Brand Ran-king 2014”, Santo Tirso subiu, ainda, duasposições no ranking da região Norte e passaa ocupar o 16º lugar do ranking, à frente deconcelhos como Famalicão, Trofa, Paços deFerreira, Gondomar ou Valongo.

É no item de melhor município para viverque Santo Tirso se destaca, ao ocupar o 18º lu-gar ao nível da região norte, composta porum total de 86 concelhos. Segundo o presiden-te da Câmara Municipal, Joaquim Couto, o re-sultado obtido “é uma consequência das políti-cas urbanísticas seguidas nos últimos 30 anos“.

“O concelho teve uma política de gestãourbanística exemplar que permitiu o seu cres-cimento de uma forma equilibrada, numa har-monia entre o património edificado e o patri-mónio natural e paisagístico”, explicou.

Outro dos parâmetros avaliados pela em-presa são os negócios. Aqui Santo Tirso ocu-pa o 19º lugar da região Norte. “Sentimos queo investimento privado está de volta a SantoTirso. Temos empresas de referência a nível na-cional e internacional que continuam a crescere estamos a incentivar o aparecimento de no-vos negócios, nomeadamente com a criaçãodo Invest Santo Tirso”, aponta Joaquim Couto.

No último item em análise, melhor Muni-cípio para visitar, Santo Tirso ocupa o 25º lu-gar na região Norte. E são vários os motivospara conhecer o concelho. Desde o MuseuInternacional de Escultura Contemporânea aoAr Livre, ao património histórico do Mosteirode S. Bento, do Santuário Nossa Senhora daAssunção, o Mosteiro de Roriz, o mosteiro deSingeverga, até ao património paisagístico como

Santo Tirso é a 52ºmelhor concelhodo país para viver

o Parque do Ribeiro do Matadouro, o Parqueda Rabada e as margens do rio Ave.

De acordo com o presidente da autarquia,o atual executivo tem apostado “na promoçãoexterna” do concelho, quer com a organiza-ção de eventos de referência nacional, queratravés da implementação de uma estratégiade marketing e de divulgação de Santo Tirsofora de portas.

O estudo tem como objetivo medir o valorda marca dos municípios, considerando diver-sos indicadores económicos e sociais. Tendocomo indicadores o número de empresas doconcelho, as dormidas e a população, a em-presa que fez este estudo refere que os dadospermitem avaliar a atividade empresarial, a di-mensão da indústria turística e os movimentosmigratórios populacionais em cada município.

Em Negócios (Investimento), foi conside-rada a percentagem de novas empresas sobreo total de empresas. Em Visitar (Turismo), foitida em conta a taxa de ocupação hoteleira.Em Viver (Talento), foram consideradas, nãosó as taxas de desemprego e de criminalidade,mas também o poder de compra de cadamunícipe, relativamente à média nacional. ||||||

SANTO TIRSO SUBIU OITO POSIÇÕES E PASSA A OCUPAR O 52.º LUGARDO RANKING DOS 308 CONCELHOS PORTUGUESES COMO UMADOS MELHORES CONCELHOS PARA VIVER, VISITAR E FAZER NEGÓCIOS

“É no item de melhor municí-pio para viver que SantoTirso se destaca, ao ocupar o18º lugar ao nível da regiãoNorte, composta por um totalde 86 concelhos”.

CONCELHO // RANKING

Andreia Neto esteve no INA a debatera participação política dos jovensNo passado dia 29 de maio, adeputada tirsense Andreia Neto,acompanhada pelo deputadoSimão Ribeiro, também eleito cír-culo eleitoral do Porto, partici-param num debate, a convitedo Instituto Nun´Alvres (INA),subordinado ao tema “Partici-pação Política dos Jovens – En-contro com a Cidadania”.

A iniciativa, promovida e or-ganizada no âmbito da celebra-ção anual da Festa das Famíli-as, contou com a participaçãode cerca de 300 alunos quese encontram a frequentar oensino secundário, bem comodo respetivo corpo docente.

Os deputados apelaram à

participação cívica e política dosjovens, dando-lhes a conheceras regras e o exercício da de-mocracia. O debate iniciou-secom a intervenção de AndreiaNeto, que deu conta do traba-lho que tem vindo a desenvol-ver ao longo do seu mandato,realçando aquele que conside-ra ser o papel do político nosdias de hoje. Para a deputada,é essencial “manter a proximi-dade com os cidadãos, em es-pecial com os do distrito doPorto e do concelho de SantoTirso”, de onde é natural, ra-zão pela qual tem procuradoreunir e debater com as empre-sas e com as instituições do con-

celho, pois, acredita, “só assimé possível combater o afasta-mento da juventude da política”.

Já o deputado Simão Ribei-ro convidou os alunos a refle-tir sobre o que é a política ecomo devem participar no pro-cesso político e democrático.Foram dados aos alunos al-guns exemplos práticos do pro-cesso de decisão cujo objetivoera que escolhessem, dentro devárias propostas, aquela queconsideravam servir melhor osinteresses dos cidadãos. Esta-va, assim, lançado o debate. “Emdemocracia, cabe ao povo es-colher decidir e optar”, referiuo deputado Simão Ribeiro.. |||||