| ENTRE MARGENS 12 MAIO 2016 FIM DE SEMANA02 · DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO FOTO: NEIL MUIR A...

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 12 MAIO 2016 | N.º 560 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

FOTO

: NEI

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UIR

A chinesa Xuefei Yang eOrquestra ARTAVE

abrem, esta sexta-feira,23.º Festival de Guitarra

ALFREDO PANEBIANCO TRIO, ZORAN DUKIC, SANDRO NORTONQUARTETO, GNOMON, GRISHA GORYACHEV E KAZUHITO E KANAHI

YAMASHITA SÃO OS NOMES QUE SE SEGUEM.O FESTIVAL PROLONGA-SE ATÉ DIA 28 DE MAIO

CULTURA | PÁGINAS 14 E 15

Estado quer acabar com os Con-tratos de Associação celebradoscom estabelecimentos de ensinoparticular e cooperativo e deixar

Fim dos Contratos de Associaçãopõe comunidade escolar emsobressalto e políticoslocais a defender o mesmo

de financiar novas turmas quandoexista oferta pública na área geo-gráfica. Comunidade educativa doInstituto Nun’Álvres contesta de-

cisão da tutela, e tem-se mobili-zado em inicativas de protesto.Partidos políticos já se associaramà contestação do INA.

DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5 SANTO TIRSO | PÁG.11

Tribunal anulaadjudicação àRede Ambiente/Ecorede dalimpeza urbanaTribunal considerou procedentea ação intentada pela ‘Suma’, queimpugna o despacho de adjudi-cação assinado por Santo Tirso,atribuindo ao consórcio Rede Am-biente/Ecorede os serviços de re-colha de resíduos urbanos.

a Jigsaw fechaSonoridadesEmergentesGrupo de Coimbra apresen-ta-se, este sábado, no CentroCultural de Vila das Aves.

MÚSICA | PÁG.03

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Frank Zappa foi um artista à frentedo seu tempo. Utilizando diferentesestilos em simultâneo, criou uma lin-guagem muito própria que se tornouinconfundível. Era um pensador livree ignorava as regras sem qualquer re-serva, mesmo que isso lhe causassealguns dissabores. Incluía muita infor-mação nas suas músicas, deixandoos ouvintes completamente baralha-dos com tanta originalidade, anarquiae sentido de humor. Foi um compo-sitor altamente produtivo, deixandomais de meia centena de registos, des-de a ambiciosa estreia em 1966, como duplo “Freak Out!” até ao ano dasua morte (1993). O volume de tra-balho foi tão intenso que ficaram mui-tas gravações por lançar. A título pós-tumo, já foram editados mais de 20álbuns de estúdio. É espantoso!

Com o compositor Edgard Varèsecomo influência, seguiu o absurdo

como única realidade. Fazia a músicadaquela maneira porque gostava e semais alguém gostasse melhor ainda.

A capa de “Over-Nite Sensation”segue a mesma excentricidade e irre-verência. Foi criada a partir de um qua-dro de Dave McMacken, onde se vêum quarto de hotel a espelhar umadigressão: entre vários objetos surre-ais, vemos as malas e a televisão atransbordar o próprio músico ameri-cano, tudo dentro de uma molduracom apontamentos sexuais. Ouvin-do o disco de 1973, detectamos que“Dirty Love” e “Dinah-Moe Humm”seguem a temática do sexo. Repara-mos também que há uma ligeira aber-tura à facilidade de audição, o quepermite ser mais acessível, apanhan-do mais público. É um bom ponto departida para quem quer conhecerZappa. Encontramos obviamente asátira social, bem evidente em “I’m theSlime”, com uma crítica corrosiva aopoder da televisão. Lá está a guitarraesquizofrénica, com solos fortes, ro-deados, por vezes, com vozes femini-nas. Uma delas é, surpreendentemen-te, Tina Turner, não creditada por im-posição do companheiro Ike.

Os vinis do cientista louco da mú-sica são difíceis de encontrar. Quem ostem raramente os quer vender e quan-do isso acontece a espera não é gran-de. Há muita procura para ter em casaa sua voz, carisma e genialidade. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016

O cientistalouco damúsica

Zappa era um pensa-dor livre e ignorava asregras sem qualquerreserva, mesmo queisso lhe causassealguns dissabores”.

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeira saída de maio foi o nosso estimado assinante José Luís Alves e Martins,

residente na rua Espírito Santo, n.º 34, em São Tomé Negrelos.

Dentro de portas -“Over-Nite Sensation”

“

O som envolventedos Dan Rivermanouve-se, este sábado,em Famalicão

Profunda, madura e envolvente, as-sim se pode caracterizar a sonori-dade dos Dan Riverman. O grupode Santo Tirso, composto por DanAlves, Rui Materazzi, Mike Peixoto,Bruno Macedo e Jonas Araújo apre-senta-se este sábado, 14 de maio,no café concerto da Casa das Artesde Famalicão.

A composição atual data de Ja-neiro de 2014, remontando a fun-dação do grupo a 2009. Nesse pe-ríodo, já tiveram oportunidade depercorrer o país de norte a sul, pi-sando o palco das Noites RitualRock, Festival Manta (Guimarães),Music Box (Lisboa), Festival ST Cul-terra, Fabrica Braço de Prata, Galeriado Desassossego e diversos auditó-rios, comprovando assim, que a suasonoridade tanto está vocacionada

CONCERTO DOS DAN RIVERMAN, SÁBADO, ÀS 23HORAS NA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO

para ambientes mais intimistas comopara os maiores palcos de grandesfestivais e auditórios.

Em 2011, a convite da Plural, gra-varam duas músicas para a novelada TVI, “Anjo Meu” e uma outra parao telefilme “Órfã do Passado. Maistarde, o single “Fragile Hands” doEP “Hers”, gravado em 2015, have-ria de integrar a banda sonora danovela da TVI “Mulheres. A propósi-to deste EP de estreia, Fernando Alvimescreveu: “Os Dan Riverman podemvir a ser tudo e podem não vir a sernada. Contudo, se tivesse que fazeruma aposta em dólares, gastaria to-dos eles na primeira possibilidade”.

Marcado para as 23 horas des-te sábado, os bilhetes para o con-certo dos Dan Riverman em Famali-cão custam 6 euros. |||||

Até 29 de maio, encontra-se pa-tente na Casa de Chá de SantoTirso a exposição “Autenticidade”,na qual Edgar Moreira Carneirodá a conhecer os seus trabalhosartísticos em cerâmica.

Edgar Carneiro, atualmente com19 anos, sofre de perturbação doespectro do autismo. Os primei-ros sinais manifestaram-se quan-do tinha 2 anos, sendo o mais evi-dente a total ausência de lingua-gem. Aos 4 anos começa a ser se-guido em sessões de psicopeda-gogia no âmbito das quais come-ça a trabalhar com plasticina, de-monstrando grande recetividadeà manipulação daquele material,nomeadamente ao toque e aoresultado da mistura das cores. Em2011, e com a ajuda do professorJoão Carqueijeiro troca a plasticinapelo barro, num processo lendomas que acabou por dar frutos.Há 5 anos que frequenta sessõesde cerâmica, tendo vindo fazerpeças cada vez mais elaboradas emaiores e que podem agora serapreciadas nesta exposição noSalão de Chá de Santo Tirso. |||||

EXPOSIÇÃO

MÚSICA

Casa de Chárevela obra deEdgar Carneiro

SEXTA, DIA 13 SÁBADO, DIA 14Aguaceiros fracos. Vento fraco.Max. 18º / min. 11º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx.18º / min. 10º

Céu muito nublado. Vento fraco.Máx. 23º / min. 9º

DOMINGO, DIA 15

ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016 | 03

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

a Jigsaw fechaSonoridadesEmergentesOCUPANDO UM LUGAR SINGULAR NA MÚSICA PORTU-GUESA E INTERNACIONAL, COM UMA SONORIDADEINSPIRADA NO UNIVERSO DA MÚSICA POPULARNORTE-AMERICANA, O GRUPO A JIGSAW APRESENTA-SEESTE SÁBADO, 14 DE MAIO, EM VILA DAS AVES

Depois dos concertos de Tó Trips, Nor-berto Lobo e do projeto Sequin, aque-le que traduz uma das principaisapostas culturais da programação doCentro Cultural Municipal de Vila dasAves chega este sábado fim com oconcerto de a Jigsaw. A banda de Coim-bra, formada pelos multi-instrumentis-tas João Rui & Jorri faz as honras deencerramento do Sonoridades Emer-gentes e trazem-nos os sons que, en-tre o blues, a folk e o country tem con-quistado o público e a crítica, mes-mo a internacional. Na bagagem, abanda de Coimbra chega-nos comum conjunto consistente de discos,entre os quais “No True Magic”, pu-blicado no final de 2014

Fundada em 1999, a banda publi-ca em 2004 o EP “From Underskin”.Em 2008 com o single “Lion’s EyesLouder”, do seu primeiro álbum “Let-ters From The Boatman” (de 2007),chegam aos tops da Antena 3. Em2009 editam o álbum concep-tual “Like The Wolf” e, em 2011, é avez do longa duração “Drunken Sai-lors & Happy Pirates” com o qual atra-em a atenção internacional, ao se-rem referidos por revistas como aprestigiada publicação francesa “LesInrockuptibles”

No mais recente “No True Magic”,as raízes continuam a ser o folk, oblues, mas também literatura e umconceito: “a imortalidade”. E há tam-bém um lado feminino neste álbum:a Norte Americana Carla Torger-son (de grupos como The Walka-bouts, Tindersticks) que entrega a suavoz no dueto “Black Jewelled Moon”.

Sendo muitíssimo pouco provávela presença de Carla Torgerson noconcerto deste sábado, ainda assimsão de esperar grandes surpresas. Cominício marcado para as 21h30, os bi-lhetes para o concerto dos a Jigsaw,em Vila das Aves, custam 5 euros.

Promovido pela Câmara de SantoTirso, o Sonoridades Emergentes temdireção artística e produção da ‘1bigo - artistas e eventos’. |||||

MÚSICA

“A CONQUISTA DO PÓLO SUL” FALA DE UM GRUPO DEAMIGOS DESTRUÍDOS PELO DESEMPREGO. MASFALA TAMBÉM SOBRE O PODER DA ILUSÃO E DO SONHO

Ana Brandão, Bruno Nogueira, Flá-via Gusmão, Miguel Damião, NunoLopes, Nuno Nones e Romeu Cos-ta. É este o elenco de luxo que dácorpo à peça “A Conquista do PóloSul” que é apreentada este sábado,no grande auditório do Centro Cul-tural Vila Flor. A encenação traz outronome de peso para o ‘palco dosacontecimentos’, Beatriz Batarda apartir de um texto do alemãoManfred Karge

“A Conquista do Pólo Sul” foi es-crita no final dos anos 80, antes daqueda do muro de Berlim, e conse-guiu sobreviver à explosão das no-vas linguagens teatrais, ao adorme-cimento da ilusão, às novas escritasmetateatrais, às releituras dos clás-sicos, e até às mutações sociais daEuropa. Encontramos, num sótão,quatro amigos – por quem se pode-ria igualmente passar na rua – des-truídos pelo empobrecimento, pelodesemprego, pelo vazio que ocupao lugar do futuro. O sótão no teatro– ou o teatro no sótão – serve de

moldura que enquadra a atençãodo público, dando-lhes por um pe-ríodo de tempo, naquele lugar, a pos-sibilidade de reconhecer a esperan-ça que, de outra maneira, ao passarna rua indiferentes, não poderiadescobrir. Numa viagem épica pelosonho, os amigos encontram o ca-minho da reconstrução das suasvidas domésticas e a fé de que algode bom poderá vir.

Há revista ‘Visão’ a encenadorareconhece ser este um texto em quehá muito pensava pôr em palco, “pe-rante as infelizes circunstâncias atuaisda nossa querida Europa”. Aindaassim, afirma Batarda: “Não é só umahistória de desgraçados que preci-sam de ter fé, mesmo que seja umailusão, mas acredito que é tambémsobre atores e sobre o teatro. É umapeça sobre a solidariedade”, afirma.

“A Conquista do Pólo Sul” éapresentada às 22 horas deste sá-bado, no Centro Cultural Vila Flor.Os bilhetes custam 10 euros (7,50euros, com desconto). ||||||

TEATRO

O sótão no teatro

Sol de maio e boa terra, fazem melhorgado que o pastor mais afamado

04 | ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016

DESTAQUE

ESTADO QUER ACABAR COM OS CONTRATOS DE ASSOCIAÇÃOCELEBRADOS COM ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PARTICULARE COOPERATIVO E DEIXAR DE FINANCIAR NOVAS TURMASQUANDO EXISTA OFERTA PÚBLICA NA ÁREA GEOGRÁFICA.

A notícia está na ordem do dia. Abrenoticiários e enche páginas de jor-nais. O Ministério da Educação anun-ciou que, a partir do próximo ano le-tivo, deixa de financiar novas turmasde 5.º, 7.º e 10.º ano nos colégiosprivados em locais onde haja ofertasnas escolas públicas. Em janeiro, asecretária de Estado Adjunta e deEducação, Alexandra Leitão, anunci-ava que o Ministério iria avaliar “deforma criteriosa” os contratos celebra-dos com escolas privadas para garan-tir que não está a financiar turmasde forma desnecessária”, lia-se, en-tão, no jornal Público. Entretanto, jáeste mês foi publicado um despachoque põe em prática estas intenções.

INSTITUTO NUN’ÁLVRES

Fim dos Contratos deAssociação põecomunidade escolarem sobressaltoe políticos locaisa defender o mesmo

Em causa estão os Contratos deAssociação celebrados entre o Minis-tério e os estabelecimentos de ensi-no particular e cooperativo criados,inicialmente, para “garantir a ofertapública de escolas nas zonas do paíssem essa oferta”. A questão, agora, é

evitar que haja “redundância” na re-de. “Nós temos já em muitas zonasdo país oferta pública de qualidade.A manutenção de turmas em Con-trato de Associação é uma irracionali-dade financeira e é apenas nesse pla-no que nos estamos a colocar”, defen-de a secretária de Estado. Em poucaspalavras, as mudanças que o despa-cho acarreta influenciam a possibili-dade de escolha da escola onde osencarregados de educação colocamos filhos, já que, havendo oferta públi-ca na área de residência, os estabele-cimentos de ensino particular e coo-perativo com Contrato de Associaçãopassarão a deixar de ter essa oferta.

Os colégios Jesuítas com Contra-to de Associação já vieram a públicosublinhar que “anular a liberdade deescolha das famílias da escola quequerem para os seus filhos, contribuipara que, na prática, a opção por de-terminados projetos educativos fiqueexclusivamente ao alcance de famíli-as com maiores posses económicas.As restantes ficam privadas de opção,por não terem meios ou por não vi-verem junto à escola que desejariampara os seus filhos”.

Também a Confederação Nacio-nal das Associações de Pais (CONFAP)já se pronunciou sobre o assunto equestiona “porque poderão as famíli-as de uma determinada área geográ-fica optar por uma escola pública ouuma de Contrato de Associação e ou-tras famílias de uma área vizinha já nãopodem ter a mesma oportunidade deopção só porque não pertencem àcorrespondente área geográfica”.

Outro pronto relevante nesta ques-tão é o facto de, em 2015, terem sidoassinados contratos para três anos.Ainda assim, o governo garante queos alunos “a meio de um ciclo de es-tudos (6º, 8º, 11º anos de escolarida-de) vão continuar com contrato”. Nanossa região há três estabelecimen-tos de ensino que serão afetados pelaentrada em vigor do despacho: o Ins-tituto Nun’Alvres, que tem contratocom o Estado para o ensino gratuitodesde 1973, e se insere na área ge-ográfica da União das freguesias deAreias, Sequeiró, Lama e Palmeira; aDidaxis e o Externato Delfim Ferreira,da área de Riba de Ave, Oliveira (San-ta Maria), e Oliveira (São Mateus).

O Estado paga 80 500 euros porano por cada turma do Ensino Parti-cular com Contrato de Associação e,a medida pretende reduzir, assim, es-ses encargos.

“E SE EU MORAR AQUI, POSSOESTUDAR NESTA ESCOLA?”No concelho já se partilham opiniõessobre o assunto. Nos últimos dias, oInstituto Nun’Alvres deixou claro queirá lutar em “defesa da escola e do seuprojeto educativo” e levou a cabo inú-meras iniciativas nesse sentido, umadas mais mediáticas foi mesmo o acam-pamento dos alunos junto ao edifí-cio escolar. “E se eu morar aqui, pos-so estudar nesta escola?”, foi uma dasinterrogações inscritas em cartazesque, na noite de 4 de maio, deramcorpo à indignação. Antes, no dia 2,já centenas de encarregados de edu-cação, docentes e não docentes, ele-

INSTITUTO NUN’ÁLVRES(INA). AO LADO, IMAGENSDO ACAMPAMENTO DEPROTESTO DOS ALUNOSDO INA PELO FIM DOSCONTRATOS DE ASSOCIAÇÃO


mentos das associações de pais, deestudantes e de antigos alunos, bemcomo representantes autárquicos, domovimento “Defesa da Escola Ponto”e da CONFAP, tinham estado reuni-dos em plenário.

A Câmara Municipal diz-se “pre-ocupada com o futuro” da escola, “so-lidária” com a comunidade educativa,e, a 29 de abril, solicitou à secretáriade Estado Adjunta e da Educação quea aplicação do despacho seja revistacom carater de urgência. “Após umareunião com a administração do INA,a Câmara Municipal de Santo Tirsoenviou um ofício a Alexandra Leitão,secretária de Estado Adjunta e daEducação, alertando para o facto daaplicação do despacho normativocolocar em risco valências do Colégiodas Caldinhas, pela possibilidade dediminuição de turmas e consequenteredução de financiamentos”, explicaa autarquia. As consequências, adian-ta, vão para além da redução de re-cursos humanos e terão impacto nodesemprego do concelho, nas famí-lias e na economia local. “As famíliasdos professores, auxiliares e alunosvivem, atualmente, momentos de gran-de ansiedade e inquietação, face a umfuturo que se vê incerto, mas a concre-tizar-se a aplicação deste normativo, arealidade será muito gravosa”, adver-te-se no ofício. O município acautelaainda que a instabilidade irá refletir-se em vários municípios do MédioAve, dada a abrangência do colégio.

Solidário está também o PS de San-to Tirso e a preocupação prende-secom a “instabilidade e a incerteza pro-vocadas nas famílias e na comuni-dade”. O Partido está convicto de que“as instituições de ensino particular ecooperativo de educação desempe-nham um papel fundamental em ma-téria de oferta educativa, substituin-do-se mesmo ao Estado nos casos emque não existe oferta pública” e as-sume “o compromisso de defenderos interesses de toda a comunidadeescolar e de contribuir para a estabi-lidade do sistema educativo no con-celho de Santo Tirso”.

A verdade é que a questão já ha-via sido levada à Assembleia Muni-cipal de dia 27, pelas mãos do CDS-PP, que “considera que as escolas pri-vadas são também ensino público”,defendendo a autonomia das mesmase “a liberdade de escolha das famíli-as do tipo de ensino que querem paraos seus filhos”. O partido lembra serunânime que o trabalho desenvolvi-do pelo INA é de grande qualidadee acusa o governo de pretender “aca-bar com a escolha dos alunos, crian-

do enormes prejuízos para o seu per-curso educativo e obrigando a trans-ferências em massa para outras esco-las que mesmo não sendo a sua pri-meira escolha, não estão localizadasem áreas geográficas acessíveis”. Pre-ocupação levanta, também, os pos-tos de trabalho em causa. “É demasi-ado grave para o nosso concelho,pois além de uma escola com o pres-tígio que tem o Instituto Nun´Alvaresé toda uma dinâmica cultural e eco-nómica, criada na freguesia e vizi-nhas, que se vai perder”.

E, nesta questão, com mais ou me-nos voracidade, todos parecem re-mar para o mesmo lado e, também oPSD de Santo Tirso já veio demons-trar a sua solidariedade para com osalunos, professores, funcionários epais do Instituto Nun’Alvres. O parti-do espera, mesmo, que “o diálogocom o Ministério da Educação per-mita encontrar uma solução a con-tento, defendendo a excelência doensino e preservando a história deum estabelecimento que já marcoudiferentes gerações de tirsenses”. Apresidente da Concelhia Social De-mocrata, Andreia Neto, esteve, in-clusivamente, reunida com a direçãoda instituição na passada segundafeira, dia 9, onde defendeu a neces-sidade de “priorizar o consenso emtorno desta questão, assegurandoassim a estabilidade do processoeducativo”. Andreia Neto acredita seruma “obrigação desmontar o discur-so que tem vindo a ser feito, no sen-tido de demonstrar a validade destesistema de ensino e do serviço pú-blico que estas instituições prestam”.A, também deputada, garante queesta é uma “questão prioritária” e lem-bra que “o Instituto Nun’Alvres é par-te integrante da memória coletiva deSanto Tirso, berço de formação paravárias gerações de tirsenses, e, comotal, todos os esforços são poucos paraa manutenção e reforço do insubs-tituível papel que há décadas desem-penha no campo da Educação”. ||||||

Numa sociedadeplural e onde seprocura promover aigualdade de opor-tunidades, choca aestreiteza de hori-zontes e a reduçãoda diversidade a ummodelo único, oestatal. E não chocamenos a formaincompreensívelcomo se continuama alimentar desi-gualdades económi-cas e sociais.

Ao determinar queos colégios comContrato de Associa-ção possam apenasreceber alunos dasua área geográfica,o Ministério daEducação está a porem causa o serviçouniversal, gratuitoe de qualidade pres-tado por estas duasescolas ao longo dosanos.”

ALEXANDRA LEITÃO, SECRETÁRIADE ESTADO ADJUNTA E DE EDUCAÇÃO

PE. JOSÉ FRAZÃO CORREIA,PROVINCIAL DACOMPANHIA DE JESUS

“Nós temos em mui-tas zonas do paísoferta pública dequalidade. A manu-tenção de turmasem Contrato deAssociação é umairracionalidade fi-nanceira e é apenasnesse plano que nosestamos a colocar.”

OPINIAO~06 | ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016

Não creio que será exclusivamenteportuguês, embora apenas possaatestar pelos meus compatriotas, ohábito da generalização, que pro-pulsiona tantas injustiças e que po-de ser instigador de algo mais.

Quando pegamos num exemplo,ou num punhado deles, e os apli-camos à população geral de formaquase mecânica e sem qualquer es-forço de pensamento, esta-mos areprimir a empatia que deveríamos,à partida, sentir sempre. Seja no casodos refugiados, de sacerdotes, ateusou prisioneiros, existe sempre exce-ções. Mais, quando quem cria as re-gras somos nós, as exceções podembem vir a ser a maioria dos casos.

Como portugueses, era expectá-vel que compreendêssemos bem es-ta questão. Afinal, somos etiqueta-

É um facto que cada um de nós temum tempo de existência e uma posi-ção perante ela distinta, ainda quepossa ser semelhante. A forma comoencaramos, sentimos e agimos du-rante essa vida, parece ser resultadoda educação, mas não só… tambémde algo que não aprendemos, algoque trouxemos connosco ao nascer.

Uma educação idêntica não con-duz necessariamente aos mesmos re-sultados pessoais.

O Homem viveu milénios “amar-rado” a ideias, vivências e experiênci-as que nos moldaram a forma comoencaramos o tempo da nossa existên-cia, um tempo por sua vez “amarrado”à ideia de que será apenas a “passa-gem” para outro tempo bem mais im-portante e definitivo.

Assim, recusámos a hipótese, igual-

José Machado

Tempo de vidamente válida, de que poderia ser “ape-nas” o nosso único tempo de vida,como acontece com todos os outrosseres vivos…

Aquela “amarração” provocou econtinua a provocar consequências,a caracterizar a vida humana em geral.

Mas o que seria da Humanidadese ela muito simplesmente pensasseque vida só há uma, a que nos é con-cedida, aqui?!

A ideia de outro tempo de vida,para além da existência na Terra, pare-ce ter nascido da rejeição do Homemem aceitar a sua finitude, a sua limita-ção, a sua igual natureza aos outrosseres vivos. Vai daí, construiu todoum edifício mental com argumentosos mais variados e uma justificaçãoessencial: há outra vida para além des-ta mas variada em função da formacomo agirmos nesta… se formos “bons”vamos para o “Céu/Paraíso” e se for-mos “maus” iremos para o “inferno”.

Pelos resultados verificados até ho-je, parece que esta ideia terá falhadograndemente... mas, o que seria se aHumanidade tivesse seguido a ideiade que com a morte se acaba tudo,simplesmente?! Sinceramente, não sei!

Mas julgo saber o que acontece qua-se sempre quando alguém é infor-mado, de repente, que lhe resta pou-co tempo de vida…Então, não apro-veita esse tempo para matar o seme-lhante, para conseguir mais teres ehaveres, para prejudicar, explorar, in-vejar ou difamar… Pelo contrário: comoque descobre o que é verdadeiramen-te importante na vida e, afinal, o quenos torna verdadeiramente sereshumanos – o amor a tudo o que nosé dado de forma gratuita e não épertença de ninguém. E o que é isso?!

É só abrir os olhos…Será a vida uma corrida contra o

tempo, uma luta frenética ou sacrificialpor objetivos quase sempre impostosou algo que tem um fim e que, porisso, deve ser plenamente usufruídano que ela nos oferece enquanto dura.

Sacrifício ou usufruto? ||||||

dos de preguiçosos, daqueles quedeixam tudo para a última da hora.Não é por acaso que somos víti-mas de sátiras americanas que acu-sam o homem lusitano de ser umpescador pobre, contente se tiveralgo salgado para comer.

A falácia da generalização pre-cipitada pode ser causadora de mui-tos danos. Contudo, é a sua fonteque mais oferece causa para preo-cupação: Toma-se a parte pelo todono que toca a certas etnias, costu-mes, orientações e religiões comoforma de canalizar uma frustraçãoou ódio por um ato que alguémcometeu. Não é por não sabermosencarar a situação que deve cabera inocentes lidar com o que é queé pessoal a cada um de nós. |||||

Generalização

O que seria da Humani-dade se ela muito sim-plesmente pensasse quevida só há uma, a quenos é concedida, aqui?!”

“ “

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES,

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 560 - 12 MAIO 2016

Toma-se a parte pelotodo no que toca acertas etnias, costumes,orientações e religiõescomo forma de canali-zar uma frustração...”

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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Tiago Grosso

CARTOON // VAMOS A VER...

Desde o tempo do Afonso, esse mes-mo, aquele que segundo a lenda nas-ceu numa bouça aqui ao lado, que aúnica coisa em que os políticos por-tugueses estão todos e sempre deacordo é que é “imperativo” de umavez por todas “implementar” as refor-mas estruturais.

E ao longo dos séculos, ao sabordos insondáveis desígnios dos calen-dários político-eleitorais, lá alombámoscom velha cantilena, tão inexorávelcomo a gripe, de que é “imperativo”pôr de uma vez por todas a discus-são das tais reformas estruturais nocentro da mesa da discussão política.

E de todas as vezes com a inefá-vel e virginal candura de que só elessão capazes, afivelam a pose de sal-va pátrias e com pompa e circunstân-cia quanto baste, que diga-se de pas-sagem é sempre muita, lá se sentamresolutos e circunspectos à volta dotal centro da mesa, não sem antes seasseguraram que tudo que é meiode comunicação social estará presen-te para garantir a eternidade de tãohistórico momento.

E durante largos dias o país assis-

E se fossemos nós

“Entre os milhares de refugiados que ten-tam alcançar diariamente a Europa, es-tão mães com os filhos nos braços.”

É com esta frase que o site daSIC Notícias apresenta uma seleçãode imagens da agência Reuters queretrata a realidade de mulheres quese fizeram à estrada e ao mar para setentarem salvar a si e aos seus filhos.

Volto a este tema dos refugiados,porque como mãe, não posso deixarde sentir um calafrio (na verdade,uma enorme revolta) quando vejoaquelas imagens. Não consigo nemimaginar o que passa pela cabeçadaquelas mães (e pais, naturalmen-te), a sua dor, o seu sofrimento, asua angústia por não poderem fa-


Centro de mesate atónito à enésima mas sempre fres-ca epopeia das novas descobertas,desta feita não de terras nem de gen-tes, mas de consensos.

Após umas quantas girândolas demimos recíprocos de que tal partidopõe os interesses partidários acimado interesse nacional, que a esquer-dalha isto e que os direitolas aquilo,depois de uns patrióticos murros namesa, lá se ouve o estrondear dascadeiras furiosamente afastadas damesa e os habituais anúncios que anau dos consensos afundou porculpa exclusiva do outro partido eque o outro lutou até à última gotade sangue para evitar esta horríveltragédia.

E o tal centro da mesa, o das re-formas estruturais, finado o circo, láfica só, desolado e murcho e comosempre acontece aos centros demesa, lá acaba no lixo sepultado comos restantes despojos da festa.

Ora, a verdade é que urge refor-mar o modo de reformar as reformasestruturais. É imperioso implementarum consenso que obrigue os políti-cos a serem políticos a reformar oque tem de ser reformado, a comer,com gosto ou sem ele o centro damesa, o tal das reformas estruturais,sob pena de, a bem de Portugal, lhesser confiscada definitivamente a mesa,o centro e a cadeira do banquete ede ainda lhes ser aplicadas umasqueirozianas bengaladas, ou umasbofetadas soaristas. ||||||

Falsas promessasInfelizmente, Vila das Aves está in-serida neste concelho (Santo Tirso),a mando do Sr. Joaquim Couto, ad-verso aos desígnios do interessedeste povo que luta por melhores diase cujas cores políticas não condizemnada com as suas que, quase em fi-nal de mandato, nada ou quase nadafez a favor desta terra que votou, semrecompensa de nada.

Promete mundos e fundos comoa renovação da rua Silva Araújo, queespera pelo visto do Tribunal de Con-tas. Por este andar, há de completar oseu mandato sem que algo se con-cretize. Promessas enganosas não têmmais fim, pois os dinheiros nossosarrecadados pela Câmara, recaem,praticamente, a favor da cidade, com

estátuas e mais estátuas. Altos milhõesprovenientes dos nossos impostos,que nada resolvem os nossos proble-mas, continuando tudo ou quase tudocomo estava. Aguardemos que da-qui para o futuro se retome outro ca-minho, diferente do que está à vista!.||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ BRITBRITBRITBRITBRITOOOOO GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES (TEXTO EDITADO)

CARTAS AO DIRETOR

zer mais e melhor pelos seus filhos.Aperta-se-me o peito quando me

ponho a pensar em bebés e crian-ças a fazer aquele percurso duro eincerto, saber como são mal recebi-dos nesta nossa Europa e perceberque a única realidade que conhe-cem (e, infelizmente e muito prova-velmente, irão conhecer) é a guerrae um acolhimento miserável em cam-pos de refugiados… E não quero nempensar naqueles que, perdendo-sedos seus acompanhantes adultos,simplesmente desaparecem do “ra-dar”, às mãos sabe-se lá quem e sabe-se lá com que maléfico destino!

Que adultos se pode esperar queestas crianças sejam? Que mensa-gem lhes estamos a passar? Queexperiências os estamos a fazer vi-ver (e que tanto irão condicionar oseu desenvolvimento moral e ético)?

Como podemos deixar que es-tas crianças tenham este destino?Como podemos fechar os olhos efazer de conta que nada se passa?Como podemos achar que este nos-so comportamento de exclusão não

trará “amargos de boca” no futurobem mais complicados e graves doque aqueles que poderiam advir deacolher devidamente estas pessoas?

Não consigo deixar de ficar in-dignada com estes governos euro-peus que debatem esta questão hátantos meses e a única coisa que fize-ram foi receber um punhado de pes-soas e estabelecer um acordo de alta-mente questionável com a Turquia.

Continuo a perceber os medosdos europeus de receber, em mas-sa, pessoas com uma cultura tão dife-rente. Mais do que perceber, parti-lho-os, porque entendo claramenteo que daí pode advir (e como mãede uma menina, ainda mais temo).

Mas não posso entender que is-so nos tolde a tal ponto que deixe-mos ao abandono quem só buscauma hipótese de sobrevivência.

E se fosse a Europa a estar emguerra? Não tentaríamos nós fugire salvar os nossos filhos? Não que-reríamos que nos recebessem e nosdessem uma possibilidade de teruma vida normal?

Felisbela Freitas

“É imperioso implementar um consenso queobrigue os políticos a serem políticos areformar o que tem de ser reformado, acomer, com gosto ou sem ele o centro da mesa.”ADÉLIO CASTRO

Adélio Castro


ATUALIDADEREUNIÃO DE CÂMARA DE 28 DE ABRIL ACOLHIMENTO

Reunião pública daCâmara Municipalem ambiente escolar

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A reunião pública descentralizada doexecutivo camarário de Santo Tirsomarcada para 28 de abril realizou-sena freguesia de S. Tomé de Negrelos,no edifício escolar em que coabitama Escola Básica Integrada (do Agru-pamento de Escolas D. Afonso Hen-riques) e a Escola da Ponte. Num espa-ço do pavilhão desportivo preparadopara o efeito e com a presença de al-guns cidadãos eleitores e muitos jo-vens estudantes ainda não eleitores,Joaquim Couto assumiu o papel deexplicador: explicou o funcionamentodo executivo camarário, os modos dedecisão na esfera das competênciaspróprias dos vereadores com pelouroe os procedimentos no caso das deci-sões colegiais, bem como a conduçãodas reuniões e a aprovação das atas.Tudo numa perspetiva de sensibilizara população para uma participaçãocívica ativa, esperando que, com otempo, as pessoas acabem por inter-vir mais, como afirmou.

Para a população de S. Tomé deNegrelos, a reunião terá valido, so-bretudo, pelos anúncios do seu pre-sidente da Junta, Roberto Figueiredo,que fez algumas revelações “para que

REUNIÃO DO EXECUTIVO CAMARÁRIO DECORREU NO PAVILHÃO DA ESCOLA DES. TOMÉ DE NEGRELOS: UMA REUNIÃO PEDAGOGICAMENTE CORRETA EPOLITICAMENTE ASSERTIVA. EM DISCUSSÃO, A OBRA DO CRUZAMENTODO BARREIRO QUE DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDA ATÉ AO FINAL DO MANDATO

se acredite no diálogo da Câmara coma Junta de Freguesia”. Intervindo an-tes do período de antes da ordemdo dia e depois de elencar algumasiniciativas camarárias que consideroude sucesso e de referir a assinatura,a realizar no fim da reunião, do pro-tocolo para a gestão do pavilhão daescola, Roberto Figueiredo anunciouque “está em fase de conclusão oprojeto da Rotunda do Barreiro” eque se está “a trabalhar num projetode uma avenida desde a Casa doPovo até à escola”. A coordenadorada Escola da Ponte e o diretor doAgrupamento de Escolas D. AfonsoHenriques usaram também da pala-vra, referindo que a formação para acidadania é um exercício comum dasduas escolas, o qual se concretiza,nomeadamente, no dia-a-dia pela par-tilha de espaços e instalações e que,nesse aspeto a realização desta reu-nião é relevante.

Das decisões da reunião importasalientar a aprovação do protocoloatrás referido para a gestão do Pavi-lhão Desportivo (e que, na prática, de-lega na junta local as competênciasde gestão daquele pavilhão fora doperíodo do horário letivo, o que per-mitirá alargar o seu horário de utiliza-ção a toda a população, de acordo comas atividades que ali poderão ser re-alizadas) e a de um outro protocolo,com quatro instituições do concelho,para o acolhimento de refugiados asinalizar pela Plataforma de Apoio aosRefugiados (ver texto ao lado).

No período do público foram vá-rios os jovens alunos a usar da pala-vra, colocando questões relativas aalgumas limitações de certas instala-ções, aos acessos às Escolas Básica eda Ponte e respetiva sinalização, à pos-sibilidade de cooperação no apoio arefugiados e ainda relativas à circu-

lação de autocarros nas imediaçõesda Escola Secundária D. Afonso Hen-riques (Vila das Aves). Uma outraquestão foi colocada por uma cidadãpresente na sala: trata-se de assuntodo âmbito dos Serviços Sociais que,em resposta, foi remetido para o aten-dimento nos serviços ou na Junta.Respondendo às questões dos alu-nos, o presidente da Câmara acaboupor confirmar as revelações do presi-dente da Junta sobre o cruzamentodo Barreiro e justificou atrasos comas burocracias, mas assumindo com-promisso convicto de que ficará pron-to até final de mandato, relegando aavenida desde a Casa do Povo paraum horizonte posterior.

No final, o presidente da Câmaraainda teve oportunidade de explicara um dos vereadores que o figurinoda reunião lhe não permite (ao ve-reador) intervir a não ser que solici-tado pelo próprio presidente. Isto por-que aquele, com a devida autoriza-ção para usar da palavra, opinou que,neste tipo de reuniões, os vereado-res dos pelouros respetivos contac-tassem diretamente, no final da reu-nião, as pessoas do público que ti-vessem colocado as questões. O que,afinal, até acabou por acontecer. ||||||

Cruz Vermelha de Santo Tirso, Viga-raria de Santo Tirso, Colégio das Cal-dinhas e Misericórdia de Santo Tirsosão as instituições que vão colaborarcom a Câmara Municipal no acolhi-mento e integração de refugiados noconcelho, conforme protocolo apro-vado por unanimidade na última reu-nião de câmara (ver texto ao lado).

“Para nós, sempre foi entendidodesde o início do processo que oacolhimento seria tanto mais solidá-rio e eficaz quanto as sinergias insti-tucionais alcançadas para garantir aplena integração dos refugiados nacomunidade. O nosso objetivo é darrespostas adequadas em matéria deacesso ao sistema de educação, desaúde, inserção profissional e apoiojurídico”, explicou o autarca de San-to Tirso, Joaquim Couto.

A iniciativa, levada a cabo pela Câ-mara Municipal, tem como objetivodesenvolver um conjunto de esforçosmútuos, no sentido de articular umaresposta concertada para as famíliasque a Plataforma de Apoio aos Refugi-ados pretender instalar em Santo Tirso.

O compromisso firmado entre omunicípio e as quatro instituições doconcelho vai garantir a todos os refu-giados acolhidos o princípio da igual-dade e da proporcionalidade, comníveis de proteção social semelhan-tes aos atribuídos à população localem situação de emergência social.

“Não podíamos ficar de braçoscruzados ou indiferentes às dramáti-cas condições em que vivem milharesde refugiados, pelo que preparamosuma resposta que nos parece efici-ente para acolher com dignidade estapopulação que foge da fome e daguerra”, aludiu Joaquim Couto. ||||||

Instituiçõesjuntam-se àautarquia paraacolherrefugiados

“Não podíamos ficarindiferentes àsdramáticas condiçõesem que vivem milharesde refugiados”.JOAQUIM COUTO, PRESIDENTEDA CÂMARA MUNICIPAL

NO PERÍODO DOPÚBLICO FORAMVÁRIOS OS JOVENSALUNOS A USAR DAPALAVRA


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Contasaprovadas


A reunião da Assembleia Municipalrealizada a 27 de abril passado ti-nha como principal ponto da ordemde trabalhos a apreciação das con-tas do município relativas a 2015 e aexpectativa de aprovação pela maio-ria socialista cumpriu-se sem sobres-saltos. Aliás, após a aprovação na reu-nião do executivo, a Câmara salien-tou em comunicado a execução or-çamental de 85% como número histó-rico e que “sem recurso a financia-mento bancário e sem se fazer valerdo Fundo de Apoio Municipal, o mu-nicípio de Santo Tirso conseguiu umresultado económico positivo no anopassado de 1,3 milhões de euros, quepoderão ser aplicados em investimen-tos no concelho”. Ainda segundo omesmo comunicado, “um dos contri-butos para este resultado foi a pou-pança em despesas correntes, supe-rior a cinco milhões de euros”. A ban-cada socialista assumiu, no debate edepois em declaração de voto, a de-fesa das posições expendidas pelamaioria na Câmara, destacando o pa-pel desta nos apoios de natureza so-cial e que “em resultado do alívio dacarga fiscal por via do IMI, Derrama eIRS, o município já abdicou, pelo me-nos, de 5 milhões de euros de re-ceita”, declarando explicitamente que“tinha esperança de que todas as for-

CONTAS DO MUNICÍPIO RELATIVAS AO ANO DE 2015APROVADAS PELA MAIORIA. A OPOSIÇÃO CONTESTOU OSRESULTADOS E O OTIMISMO DO EXECUTIVO SOCIALISTA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 27 DE ABRIL

ças políticas fizessem um exercício deresponsabilidade e de verdade emrelação à análise do desempenho or-çamental do ano findo.”

Mas a perspetiva da oposição so-bre as contas foi diferente, como se-ria de esperar. Assim, o MovimentoIndependente “P´ra frente Santo Tirso”,na sua intervenção, salientou o au-mento que designou de “escandalo-so” das despesas com a aquisição debens e serviços (6 milhões de eurosem 2 anos) e as despesas para aqui-sição de serviços que, refere aquelemovimento, cresceram 2,7 milhões deeuros em 2015. Aplaudindo o abai-xamento verificado no endividamentoda câmara e salientando algum aumen-to nas despesas de capital, mas ain-da assim considerando medíocre oinvestimento, o representante do “Pr’afrente Santo Tirso” anunciou que vo-taria contra e destacou, de caminho, oaumento de receita do IMI e das trans-ferências de Estado, bem como o di-minuto investimento nas freguesias.

Por sua vez, o grupo do PPD/PSD/PPM afirmou “que os resultados ope-racionais são negativos em 2,3 mi-lhões, os resultados correntes negati-vos em 1,4 milhões” e que “o resulta-do líquido do exercício só não é negat-ivo por força de recurso a resultadosextraordinários, usados para maqui-lhar as contas” com a criação do muni-cípio da Trofa a ser “usada como cosmé-

tico principal dessa maquilhagem, an-tecipando uma receita futura e incer-ta”. Em causa estarão 9,9 milhões deeuros de valores a receber com “as cor-respondentes faturas emitidas em ju-nho de 2014, enviadas para o munic-ípio da Trofa em 2015 e por este de-volvidas”. O principal grupo da oposi-ção na Assembleia Municipal referiutambém o aumento dos valores relati-vos a impostos e taxas como outro dosfundamentos do seu voto contra. Porseu turno, os membros da AssembleiaMunicipal eleitos pelo PCP/PEV absti-veram-se na votação das contas.

APROVADA MOÇÃO DOCDS EM DEFESA DO INANo período antes da ordem do dia,Ricardo Rossi, eleito pelo CDS, apre-sentou uma proposta de moção “peladefesa do trabalho efetuado pelo en-sino particular e cooperativo”, em rela-ção à questão dos contratos de asso-ciação, tendo em vista que, no conce-lho a decisão do governo afeta sobre-maneira uma instituição de referênciacomo é o Instituto Nun’Alvres (INA),localizado na União de Freguesiasde Areias, Lama, Sequeirô e Palmeira.Na data em que se realizou a Assem-bleia Municipal o assunto não tinhaainda assumido a relevância que veioa ter posteriormente, de tal modo queo próprio presidente da Câmara to-masse posição junto do governo emdefesa do INA. Assim, a AssembleiaMunicipal discutiu e acabou aprovaruma moção que solicita que “em no-me da estabilidade, previsibilidade econfiança no Estado seja respeitadoo concurso público realizado no anode 2015, dando condições para queas escolas funcionem normalmente atéao fim do prazo definido nesse con-curso”, expressando também “a soli-dariedade com toda a comunidadeeducativa”. A moção foi aprovada com16 votos favoráveis, 9 votos contra e16 abstenções, verificando-se assimque a dispersão dos votos socialistasacabou por viabilizar a moção. |||||

Já o Movimento Inde-pendente ‘P´ra frenteSanto Tirso’ classifi-cou de “escandaloso” oaumento das despesas,com a aquisição debens e serviços (6milhões de euros em 2anos)

Para o PSD, “o resulta-do líquido do exercí-cio só não é negativopor força de recurso aresultados extraordi-nários, usados paramaquilhar as contas.

Após a aprovação nareunião do executivo,a Câmara salientouem comunicado aexecução orçamentalde 85% comonúmero histórico.

Ricardo Rossi (CDS),apresentou uma pro-posta de moção “peladefesa do trabalhoefetuado pelo ensinoparticular e cooperati-vo”, em relação àquestão dos contratosde associação.

Mais associados e maior promo-ção do comércio tradicional. Es-tes são dois dos objetivos traça-dos pela nova liderança da Asso-ciação Comercial e Industrial deSanto Tirso (ACIST), desde o finaldo mês passado nas mãos do em-presário tirsense Miguel Rossi.

As eleições para os órgãos so-ciais da ACIST para o biénio 2016-2018 realizaram-se no dia 28 deabril. A lista B, liderada por Rossi,conquistou 207 votos. A lista A,encabeçada por João Moreira, ficou-se pelos 104 votos. “Dinamizar,modernizar, descentralizar e impul-sionar”; são estes os verbos trazidospara a linha da frente do trabalhoa desenvolver nos próximos anos.

Para além da eleição de MiguelRossi, representante da empresa‘Sopronort Vet’, para o cargo depresidente da direção, foram tam-bém eleitos Rui Matos, represen-tante da empresa ‘Rui Matos Lda.- Residencial dos Carvalhais’, parao cargo de presidente daAssembleia Geral, e Duarte Gon-çalves, representante da ManuelA Gonçalves - Galerias Gonçal-ves, para o cargo de presidentedo Conselho Fiscal. |||||

ELEIÇÕES

Miguel Rossiconquistaliderançada ACIST


ATUALIDADEBERNARDINO SILVA DEU TESTEMUNHONO CONSELHO PASTORAL DE VILA DAS AVES

||||| TEXTO E FOTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Com 49 anos, Bernardino Silva regres-sou à sua terra natal e falou da sua ex-periência humanitária em inúmeraspartes do mundo e no âmbito de vári-os projetos em que participou, desdeestar com refugiados da Síria, às popu-lações do Paquistão ou do Afeganis-tão, a países de fome africanos comoa Somália, o Chade, o Sudão do Sulou a República Centro Africana, atéaos índios da Amazónia brasileira ouao Povo do Peru, na América Latina.

Com esta riqueza para partilhar,este ilustre avense conseguiu cativara atenção de todos os conselheiros

SOB O MOTE DO ANO MISSIONÁRIO NA ARQUIDIOCESE DEBRAGA, BERNARDINO SILVA VEIO, NO PASSADO SÁBADO ÀNOITE, DAR O SEU TESTEMUNHO DE VOLUNTARIADO E DEMISSÃO NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO. DE UMAFORMA ABRANGENTE EVIDENCIOU QUE A “MISSÃOVOLUNTÁRIA É UM CAMINHO SEM FIM E PARA TODOS”

Servoluntário écaminhosem fim

e numa perspetiva de contexto foidizendo que hoje algo que acontecedo outro lado do mundo é conheci-do no mundo inteiro em segundos,isto para evidenciar que hoje “deixa-mos de ser espectadores” dos acon-tecimentos para passarmos a ser ato-res, isto porque, quando algo de gra-ve acontece, todos temos a tendên-cia de que temos de nos mexer “paraencontrar forma de ajudar. Seja comdinheiro ou trabalho, ou mesmo como simples silêncio ou oração”.

Neste sentido o “sonho missioná-rio de chegar a todos” como defendeo Papa Francisco, pressupõe, que, emprimeiro lugar, “tem de entender-se

consigo próprio para depois chegarao outro”. Para isto é preciso uma pos-tura de compromisso e estar compro-metido é estar com sentido de missão,seja num contexto típico de missão,seja no nosso quotidiano. “Ser mem-bro do Conselho Pastoral Paroquial éestar comprometido com a Igreja lo-cal e com as suas necessidades pas-torais”, e isso, diz Bernardino Silva, éser também missionário. Na mesma li-nha, “ser voluntário é ser também com-prometido e esse é um caminho semfim porque não faço disso profissão”.

Num mundo com 800 milhõesde pessoas sem comida, com 1100milhões a viver com menos de um

dólar por dia e com 10 milhões decrianças a morrer com menos de 5anos de idade de doenças em que acura custa uns míseros cêntimos, Ber-nardino Silva diz que apesar de todossermos iguais o que nos torna diferen-tes “é o local onde nascemos”. “O gran-de problema do mundo é que nun-ca tivemos tanta capacidade, tantatecnologia, tanta comida, em que tudoestá acessível mas não chega a to-dos”, enfatizou este professor de pro-fissão a leccionar em Amares, por issoa grande interrogação humanitária dehoje é perceber porque “ainda hágente e morrer a fome quando aquidesperdiçamos toneladas de comida”.

Normalmente perante estes núme-ros cada um de nós tem a tendênciade afirmar que nada pode fazer, masBernardino Silva pensa o contrário edá um pequeno exemplo concreto:“na minha escola existem 800 alu-nos, se cada um der um euro pormês, ao fim de 10 meses de períodoletivo, consegue juntar-se 8 mil eurose isso já faz alguma diferença.

Atualmente no mundo há maisde 61 milhões de deslocados (e aquinão estão incluídos os refugiados quetêm entrado na Europa), por isso paraque cada pessoa consiga sobrevivercada dia é preciso despender um euro,ou seja, para manter vivos todos osdeslocados do mundo são precisos60 milhões de euros por dia. “Esta éa dificuldade da missão de hoje”, diz.

O que podemos fazer cá, interro-ga, para responder logo de seguida:“chamar a atenção, sobretudo dosmais novos, para tudo o que têm enão aproveitam. Aqui tudo é ofereci-do”. Neste sentido ganha maior ex-pressão a máxima de que é precisoagir localmente, mas pensar global-mente. “É esta a minha experiênciade ser missionário no mundo. Nãoé preciso sair daqui, nós podemosfazer algo local, mas com alcance glo-bal”, sendo que o mais importante areter é que “temos de agir. Não háoutro caminho”. |||||

“O grande problema domundo é que nuncativemos tanta capacida-de, tanta tecnologia,tanta comida, em quetudo está acessível masnão chega a todos”.BERNARDINO SILVA


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Estrela do Monte

O Tribunal Administrativo e Fiscal dePenafiel considerou procedente a açãointentada pela Suma, Serviços Urba-nos e Meio Ambiente, SA que im-pugnava o despacho de adjudicaçãoassinado pelo Presidente da Câmarade Santo Tirso em julho de 2015, oqual adjudicava ao consórcio RedeAmbiente / Ecorede os serviços de re-colha de resíduos urbanos e de lim-peza urbana no concelho de SantoTirso. E, concomitantemente, determi-nou a reavaliação das propostas, obri-gando à realização de novo relató-rio em que a proposta que foi consi-derada vencedora será excluída.

Apresentada como uma soluçãocom poupanças muito significativasem relação à situação anterior, paraalém de “privatizar” a limpeza urbanaem Santo Tirso e em Vila das Aves eapresentar outras vantagens na ma-nutenção e limpeza de contentores,a adjudicação será “revertida” se orecurso da Câmara não for conside-rado. O concurso foi inicialmente cri-ticado pela oposição PSD na CâmaraMunicipal pela sua extensa duração(8 anos, prorrogáveis por mais 2), jáque se considera 3 anos como o pra-zo ideal em termos de contratação pú-blica. A justificação para a extensãobaseava-se na necessidade de permi-tir aos candidatos rentabilizar os avul-tados investimentos previstos para ocumprimento dos serviços a contratar.

CÂMARA RECORREU DA DECISÃO, QUE TAMBÉM DETERMINA A ELABORAÇÃODE NOVO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO EXCLUINDO AQUELE CONSÓRCIO.

CONCURSO PÚBLICO DOS RESÍDUOS E LIMPEZA URBANA

Entre a divulgação dos resultados ea entrada efetiva em funções do novoconcessionário da recolha de resí-duos e da limpeza urbana passaramalguns meses, os necessários paragarantir o visto, ainda que tácito doTribunal de Contas. A partir de janei-ro de 2016, a nova concessionáriainiciou funções e diga-se, em abonoda verdade, que pelo sobretudo noque respeita à limpeza urbana na áreade Vila das Aves tem trabalhado commuita eficiência. E na recolha de re-síduos não se conhecem motivos deinsatisfação.

Entretanto surgiu a impugnaçãoda adjudicação, feita no Tribunal pelaSuma, que era a anterior concessioná-ria do serviço de recolha de resídu-os no concelho. Esta empresa já ha-via feito reclamação, em sede do con-curso, aparentemente pelos mesmosmotivos que levou a tribunal. Nessaaltura, o júri do concurso declarousem fundamento a reclamação e ago-ra o Tribunal vem dar como provadaa violação, na proposta vencedora,de aspetos imperativos da execuçãodo contrato, já que nela é proposto,entre outras situações, realizar a lim-peza urbana de determinados arrua-mentos de Vila das Aves uma vezpor mês quando o caderno de en-cargos impõe duas. O júri terá desva-lorizado o facto face a declaração decumprimento das periodicidades de-

finidas no caderno de encargos pre-sente na memória descritiva. Por ou-tro lado, o reclamante alegou tam-bém que o consórcio vencedor apre-sentou preços anormalmente baixosque seriam motivo de exclusão porfalta de aceitabilidade das razões jus-tificativas desses preços, de acordocom regras da contratação pública,argumentação que o tribunal consi-derou improcedente.

Relativamente aos custos prevê-seque o custo anual da limpeza urba-na seja cerca de 5 vezes menor queo da recolha de resíduos e, tudo jun-to, supera um milhão de euros anu-ais. Sabe-se também que as propos-tas apresentavam valores médios maisbaixos que os valores de base do con-curso, o que não retirou interesse aosdiversos concorrentes. A querela so-bre a adjudicação estará para durare as razões de interesse público e decontinuidade do serviço que já estáa ser prestado invocadas pela Câma-ra e pelo Consórcio Ecorede / Redeambiente para suspender o efeitoanulatório da decisão não foramconsideradas pelo tribunal, que teveem consideração o facto de o prazopelo qual a adjudicação é feita serlongo e dele não terem decorridosenão alguns meses. |||||

Tribunal anula adjudicaçãoà Rede Ambiente/Ecorededa limpeza urbana deSanto Tirso e Vila das Aves

O presidente da Câmara Municipalde Santo Tirso, Joaquim Couto, inau-gurou no passadodia 7 a requalifica-ção do Centro Escolar de S. Migueldo Couto. A escola sofreu interven-ções a nível interno e externo, garan-te agora condições de excelência noprocesso educativo dos seus alunos.

A nível exterior, as obras abrange-ram a requalificação do recreio, e naparte interior do edifício central, a re-qualificação de todas as salas e casasde banho. “Esta é uma inauguraçãosimples mas de grande significadodevido à grande preocupação daCâmara em garantir as melhores con-dições a nível do processo educativo.Queremos certificarmo-nos de que fa-zemos tudo para que as crianças dehoje sejam os melhores adultos e osmelhores profissionais de amanhã,tendo presente que aposta na educa-ção é sempre uma aposta ganha”,adiantou o presidente da Câmara.

Fernando Almeida, diretor do Agru-pamento de Escolas Tomás Pelayo, dizestarem reunidas as condições para umprocesso educativo de excelência. “Agrande base está criada. Para além des-ta requalificação, há muitos centrosescolares que foram construídos deraiz, e portanto vêm com um nível deadequação ao processo educativoque praticamente não carece de me-lhoramentos. Aqui, impunha-se o me-lhoramento direto destas salas, e ograu de acabamento que se nota, tra-duz-se em condições ímpares paraque as crianças comecem a vida es-colar da melhor forma”, referiu. |||||

REDE ESCOLAR

Obras do CentroEscolar deS. Miguel doCouto já foraminauguradas

TRIBUNAL DE PENAFIELCONSIDEROU PROCEDENTEA AÇÃO INTENTADA PELASUMA, SERVIÇOS URBANOSE MEIO AMBIENTE, SA


ATUALIDADEMOBILIDADE


No passado dia 30 de abril, um sá-bado de sol, e com início já bem pertodas seis horas da tarde, muitas cente-nas de figurantes desfilaram nas ruasda Vila, entre alunos do pré-escolarao secundário, professores e auxilia-res e pais. Trajando a rigor ao estilo daépoca, fosse ao estilo ocidental ou aodo oriente onde os portugueses fize-ram chegar o caminho marítimo dasdescobertas ou evocando mesmo ostrajes mínimos dos povos africanosou os caraterísticos trajes índios daAmérica, os figurantes saíram da Es-cola Secundária, passaram na Tojelae em frente dos Bombeiros, passaramjunto do Centro de Saúde e do Cine-

SEMANA DO AGRUPAMENTO TEVE COMO PONTO ALTO O CORTEJO, EVOCANDO OS DESCOBRIMENTOS, PELAS RUAS DAFREGUESIA DE VILA DAS AVES. ANTES, EM CAMINHADA SOLIDÁRIA, ALUNOS RUMARAM ATÉ AO PARQUE DA RABADA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES

Agrupamento escolar evocadescobrimentos em desfilecom centenas de figurantes

Aves e regressaram à Escola para pas-sar frente à tribuna onde a vice-pre-sidente da Câmara de Santo Tirso, AnaMaria Ferreira, o vereador da cultura,Tiago Araújo, a presidente da Junta,Elisabete Roque Faria, entre represen-tantes da Escola e das Associações dePais e de outras associações locaisos receberam calorosamente. A festaprolongou-se ainda com diversasatuações enquanto as barraquinhasdas Associações de Pais permitiam oreabastecimento indispensável.

Também integrada no programa dasemana do Agrupamento, realizou-se no dia 29 de abril uma ‘caminha-da solidária’ com os ‘Médicos do Mun-do’. Os alunos, professores e auxilia-res das várias escolas caminharam até

ao Parque da Rabada, passando pelaantiga ponte do caminho-de-ferro deCaniços, agora transformada em pon-te pedonal, atravessaram novamenteo rio Ave na centenária ponte que ligaa Caniços a Rebordões e seguiramdepois por caminhos rurais próximosdo rio até ao Parque da Rabada, ondeestavam programadas múltiplas ati-vidades para um dia em grande.

Ainda no âmbito da Semana doAgrupamento realizou-se o “batismocultural” de mais uma sala da EscolaSecundária, que recebeu o nome deAlain Turing, conhecido cientista doséculo XX, um dos criptólogos quedesvendaram os códigos alemães nasegunda guerra mundial e percursorda computação. |||||

Em hora de ponta, como chegamosmais rapidamente ao nosso destino:de automóvel, de bicicleta ou a cor-rer? Foi esta a pergunta que a Uniãode Freguesias de Santo Tirso quis verrespondida no passado dia 29 deabril e, para isso, organizou a iniciati-va a que designou por “Corrida demodos de transporte”. O vencedor ou,neste caso, a resposta à pergunta atrásformulada foi a bicicleta.

Este meio de transporte de duasrodas levou apenas 12 minutos a com-pletar o seguinte percurso: ParqueUrbano de Rabada (início); Igreja Ma-triz; Câmara Municipal; Pavilhão Mu-nicipal e Hospital; Junta de Freguesia(final). É um facto que ser guiada porSérgio Sousa, atualmente corredor daequipa austríaca Vorarlberg e pré-selecionado para os jogos Olímpi-cos do Rio de Janeiro, foi determinan-te mas a mobilidade urbana, a práticadesportiva e o meio ambiente saírama ganhar. Ainda assim e apenas 30segundos depois, chegou Sara Mo-reira, atleta do Sporting Clube de Por-tugal. Bem mais tarde e já com 29minutos de prova chegou o automó-vel, conduzido simbolicamente pelopresidente da União de Freguesias,Jorge Gomes, que levou mais de odobro do tempo dos outros dois par-ticipantes a completar a prova. |||||

Em hora deponta, o melhoré mesmoir de bicicleta


Uma delegação de 23 pessoas lide-rada pela presidente da Junta de Viladas Aves, Elisabete Roque Faria e cons-tituída, na maior parte, por elementosda Fanfarra dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves, marcou presen-ça em Saint Étienne les Remiremont,cuja “Mairie” (Câmara Municipal) fezquestão em assinalar os 30 anos dageminação com a freguesia das Aves.

A delegação portuguesa viajou deavião desde o Porto para Mulhouse/Bâle, tendo porém o presidente daAssociação Humanitária viajado demoto, acompanhando uma viaturados bombeiros que transportou osinstrumentos da fanfarra. A visita dadelegação de Vila das Aves teve iní-cio no dia 5 de maio, quinta-feira e

GEMINAÇÃO VILA DAS AVES – SAINT ÉTIENNE LES REMIREMONT

TRÊS DECADAS DE AMIZADE DAS DUAS VILAS CELEBRADOS EM TERRASFRANCESAS COM A PRESENÇA DE UMA DELEGAÇÃO DE VILA DAS AVES

decorreu até ao passado domingo.No sábado decorreu uma cerimóniaoficial de comemoração no “Hotel deVille” (o correspondente aos nossospaços do concelho) seguida de de-posição de uma coroa de flores no“Espaço Vila das Aves”, junto ao mo-numento à geminação que é réplicade outro existente em Vila das Aves.

Na habitual troca de lembranças,a Associação dos Bombeiros, atravésdo seu presidente da direção e anti-go autarca de Vila das Aves, CarlosValente, ofereceu à mairie de Saint-Etienne-les-Remiremont, na pessoa doseu presidente, Michel Demange, umapeça de cerâmica concebida por Del-fim Manuel que regista alguns dosprincipais símbolos de Vila das Aves,

enquanto a Junta de Freguesia ofere-cia peças cerâmicas decoradas pelosalunos da Universidade Sénior.

Para além da recordação de 30anos de geminação foi, neste encon-

tro, sublinhado o papel da Associa-ção Recreativa Portuguesa nesta ami-zade e na organização destes inter-câmbios e referido também o factode os primeiros portugueses teremchegado à região de Saint-Étiennepara trabalhar na indústria têxtil, en-tão florescente, há mais de 50 anos(1964). Para toda a delegação aven-se esta visita vai constituir uma recor-dação inolvidável dada a forma cor-dial e calorosa como foi recebida emterras de França. |||||

Elisabete Faria e MichelDemange junto ao mo-numento à geminação,réplica de outro exis-tente em Vila das Aves

Vila das Aves e SaintÉtienne celebram30 anos de amizade


CULTURAFESTIVAL

A guitarra que teima emnão tocar baixinho emSanto Tirso... há 23 anos

Dois nomes maiores da guitarra clás-sica, vindos do oriente, fazem as hon-ras de abertura e de fecho da edição23 do Festival Internacional de Gui-tarra de Santo Tirso (FIGST). São elesXuefei Yang (china) e Kazuhito Yama-shita (Japão). Este último, integra oprograma do festival pela terceira vez,mas é primeira vez que o faz acom-panho da filha Kanahi Yamashita. Osdois tocam no dia 28 de maio, noauditório Eng. Eurico de Melo, na-quele que será o concerto de encer-ramento do festival.

A abrir, Xuefei Yang. Ouvimo-lapela primeira vez no festival em 2008,comprovando-se já nessa altura a ra-zão pela qual é aclamada internacio-nalmente como uma das melhoresguitarristas clássicas da atualidade.Regressa agora para um concerto on-de protagonizará o habitual encon-tro com os jovens instrumentistas daorquestra ARTAVE. Marcado para estasexta-feira, o concerto de Xuefei Yangrealiza-se no auditório Padre António

PROMOVIDO PELA CÂMARA MUNICIPAL, COM DIREÇÃO ARTÍSTICA DA ARTAVE,O FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA COMEÇA ESTA SEXTA-FEIRA ACUMPRIR A SUA 23.º EDIÇÃO. A GUITARRISTA CHINESA XUEFEI YANGFAZ AS HONRAS DE ABERTURA, NUM CONCERTO COM A ORQUESTRA ARTAVE.

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O Café Concerto da Casa das Artesde Vila Nova de Famalicão recebeu,no último dia de abril, dois ilustres damúsica nacional: Gabriel Gomes e LuísVaratojo. São duas figuras importan-tes da cultura portuguesa, com largaexperiência, tendo o primeiro funda-do bandas como os Sétima Legião eMadredeus e o segundo Peste & Sidae A Naifa. É esta a dupla responsávelpelo recente projecto Fandango, ummisto de tradição portuguesa combeats de eletrónica.

A pequena sala famalicense foi su-ficiente para acolher a estreia no Tour2016. Apareceu pouca gente. No cen-tro do palco estava uma mesa com-prida com todo o material relaciona-do com as novas tecnologias e à fren-te estavam os músicos: víamos à nos-sa esquerda o acordeão do Gabriel eà direita a guitarra portuguesa do Luís.

Tradição portuguesacom eletrónica

CRÍTICA

CONCERTO DE FANDANGO, CASA DAS ARTES, VILANOVA DE FAMALICÃO. 30 ABRIL 2016

O início foi muito morno, próximodo frio, sem comunicação para o pú-blico e a roçar um desconforto mú-tuo. Como complemento víamos asprojeções de Edgar Alberto atrás dopalco. Quando as músicas se aproxi-mavam do fim lá ia um deles (ou mes-mo os dois) para as terminarem e ini-ciarem as seguintes. O objetivo de pôras pessoas a dançar não foi conse-guido. Talvez num outro local issoseja possível, com mais descontraçãoou com a ajuda de umas bebidas. Abatida dá para isso. Ficou a ideia quea base eletrónica tem dois poderes e,por conseguinte, dois resultados dis-tintos: quando é autoritária ofusca opapel da tradição; quando é convi-dada dá a tal modernidade que oduo tanto procura, estando integradanas raízes nacionais e sem aquela ideiade ser uma intrusa incomodativa. Como passar do tempo o ambiente foi fi-cando mais quente e solto, sendo vi-síveis alguns movimentos de pernasou cabeças, provando que já se absor-via aquela essência, mesmo quandoo jogo de luzes insistia em nos cegar.A noite terminou bem diferente doque começou. Não se dançou o Fan-dango mas houve quem descesse asescadas a cantarolar as melodias ou-vidas uns minutos antes. E isso já éuma vitória para um grupo que ain-da está a dar os primeiros passos.

Na página http://fandangomusica.pt/existem vários links para quem tiver inte-resse em ouvir: estão lá, entre outrasplataformas, Spotify, iTunes e Bandcamp. |||||

Vieira, nas Caldas da Saúde, apresen-tando-se a solo na primeira parte, paradepois atuar com a referida orques-tra - constituída por cerca de 80 ele-mentos, todos alunos da ARTAVE doCentro de Cultura Musical - dirigidapelo maestro Luís Machado.

Mas num festival em relação aoqual a organização tantas vezes falade diversidade, é, precisamente, poroutros caminhos que depois se aven-tura em mais um regresso: o de Alfre-do Panebianco, guitarrista e compo-sitor cubano. Fá-lo, desta vez, em trio,acompanhado de dois músicos cujasorigens chegam e sobram para subli-nhar a diversidade de linguagensmusicas que se espera deste concer-to que terá lugar na Biblioteca Muni-cipal de Santo Tirso, no próximo sába-do, dia 14. São eles o baixista brasi-leiro Dudu Pens, e o percussionistaespanhol Roger Blavia.

O fim de semana de 20, 21 e 22de maio será particularmente inten-so com três concertos pautados pela

XUEFEI YANG (CHINA) EKAZUHITO YAMASHITA(JAPÃO), DOIS NOMESMAIORES DA GUITARRACLÁSSICA, INTEGRAM AEDIÇÃO DESTE ANO DOFESTIVAL DE GUITARRA.XUEFEI YANG APRESENTA-SEESTA SEXTA-FEIRA, EMCONCERTO COM A ORQUES-TRA ARTAVE


VIII CICLO DE JAZZ

diversidade de registos e com a pro-dução nacional a impor-se. Os traba-lhos começam, porém, com o regres-so aos clássicos com a presença doguitarrista croata Zoran Dukic, outrafigura maior da guitarra com um domí-nio surpreendente de diversos perío-dos e estilos, com programas de con-certo que incluem o mais variado re-pertório, com obras de Bach a Britten,Tárrega, Villa-Lobos e Brouwer. ZoranDukic atua na Biblioteca Municipalno dia 20, prosseguindo o festivalno dia 21 no auditório Eng. Euricode Melo. É lá que o guitarrista SandroNorton se estreia no festival com oseu quarteto. E, com ele, entramos nosdomínios do jazz. Músico de excelên-cia natural do Porto, Sandro Nortonsoma um currículo vastíssimo de apre-sentações ao viço, a solo, ou integra-do em diversos ensembles, tendo in-clusive colaborado já com a Orques-tra Nacional de Londres. No FIGST,apresenta-se enquanto Sandro NortonQuarteto com Filipe Raposo no pia-no, Carlos Barreto no contrabaixo eAlexandre Frazão na Bateria, para umconcerto em que se misturam e experi-mentam diferentes estilos musicais.

Entretanto, no final de tarde de do-mingo, dia 22, o Centro Cultural deVila das Aves recebe os GNOMON;coletivo criado em 2003 com alu-nos do Centro de Cultura Musical,na classe de guitarra do professorÓscar Flecha. Os guitarristas CarlosRibeiro e Tiago Machado deram iní-cio a este projeto, que integra atual-mente Paco Dicenta (baixo fretless),Pedro Oliveira (bateria), Samuel Coe-lho (violino e eletrónica), Hugo Cor-reia (teclados e violoncelo) e NoéliaAlvarez (voz). No concerto de Viladas Aves, marcado para as 18 horas,apresentam o álbum “O Homem queVoava Baixinho” no qual abordam li-

vremente “as coordenadas do mundoimenso da música tradicional portu-guesa, do jazz ou das cores eruditas”.

No último fim de semana de maio,e para além da atuação de Kazuhitoe Kanahi Yamashita, destaque para oconcerto, a realizar na Biblioteca Mu-nicipal, do russo Grisha Goryachev.Natural de St. Petersburg, Goryachevé reconhecido pela sua extraordiná-ria sensibilidade musical e um dospoucos guitarristas que revive a tradi-ção da guitarra flamenca, dando conti-nuidade a mestres do flamenco. Gri-sha mantém vivas obras-primas do fla-menco que só existem em gravaçõeshistóricas. Assim, nas suas interpre-tações, recria essas obras-primas uti-lizando novas dinâmicas e cores as-sociadas à guitarra clássica.

WORKSHOPS E MASTERCLASSEm Santo Tirso, e para além do con-certo, Grisha Goryachev vai orientarum dos dois workshops incluídosnas atividades paralelas do FIGST, arealizar na Fábrica de Santo Tirso, no27 de maio, às 10h30, sobre técni-cas de improvisação na guitarra. Ooutro, à mesma hora e no mesmolocal, mas dias antes, a 21 de maio,terá como protagonista o guitarristaSandro Norton, que fará uma abor-dagem às ténicas de percussão naguitarra. Entretanto, já este sábado,na Biblioteca Municipal, a partir das10 horas, a guitarrista Xuefei Yangvai ministrar uma masterclass.

Em relação aos concertos, e à ex-ceção do de Vila das Aves, todos osoutros tem início marcado para as21h30. Os bilhetes custam 7,50 eu-ros (50 por cento de descontos paraestudantes) e podem ser adquiridosna ARTAVE e nas FNAC’s (Norte-shopping e Santa Catarina). Mais in-formação em: www.festivaldeguitarra.org

No próximo dia 20 de maio(sexta-feira), o jazz regressa aoCentro Cultural Municipal deVila das Aves para mais um con-certo integrado no VIII ciclo pro-movido pela Câmara de SantoTirso. Desta vez é Mariana Ver-gueiro, cantora emergente nopanorama portuense, a subir aopalco, onde vai apresentar oseu álbum de estreia “MorningRain”. Um disco feito de cum-plicidades várias, no qual se re-flete a formação de base dacantora no universo do jazz, mascom a influência de outros uni-versos como os da música alter-nativa. A Mariana Vergueira(na foto) juntam-se em palcoPedro Neve s (piano), BrunoMacedo (guitarra), Nuno Cam-pos (contrabaixo) e Nuno Oli-veira (bateria). Concerto às21h30, com entrada livre. |||||

O primeiro-ministro, AntónioCosta, vai marcar presença nainauguração do Museu Interna-cional de Escultura Contempo-rânea e da requalificação doMuseu Municipal Abade Pedro-sa, marcada para as 15 horasdo dia 21 de maio. A cerimó-nia contará ainda com as pre-senças dos autores dos proje-tos, os arquitetos EduardoSouto de Moura e Siza Vieira.

O programa inclui a inau-guração, às 19 horas, da expo-sição de Carlos Nogueira, e doconcerto, às 22 horas, de An-tónio Zambujo. |||||

AntónioCosta nainauguraçãodos museus

MUSEUS

MarianaVergueirocanta emVila das Aves

Há uma ano, Riba de Ave (Famalicão)acolheu o I Ciclo de Música Portu-guesa, traduzido em quatro concertosrealizados entre maio e setembro, le-vando ao Mercado - um palco ao arlivre numa das zonas nobres da vila -nomes como Nuno Prata, Dan River-man, The Partisan Seed e Recanto.

O êxito da iniciativa, que se enqua-dra na estratégia de dinamização cul-tural implementado pela Câmara deFamalicão neste território, e cujas ex-petativas foram largamente superadas,leva a que neste ano de 2016 a se-gunda edição acompanhe o alarga-mento deste projeto a outras fregue-sias da região da Bacia do Ave .

Neste sentido, o II Ciclo de Músi-ca Portuguesa AVECULTURAL 2016apresenta-se com um cartaz de músi-cos/bandas consagradas no pano-rama artístico nacional com concer-tos em três freguesias: Oliveira deSanta Maria, Riba de Ave e Oliveirade São Mateus.

Este segundo ciclo de concertosteve início no último sábado, dia 7,em Oliveira de Santa Maria, comatuação da banda de Coimbra ‘Bir-ds Are Indie’. Em junho, dia 18, ainiciativa prossegue com Benjamim,um escritor de canções que, depoisde quatro anos radicado em Londres,regressou a Portugal para se instalarem Alvito, no Alentejo. Com um lon-ga duração publicado até ao momen-

Ciclo de concertosalarga-se a maisduas freguesiasEM FAMALICÃO, AS FREGUESIAS DE OLIVEIRA DE S.TA MARIAE OLIVEIRA DE SÃO MATEUS JUNTAM-SE A RIBA DE AVEPARA ACOLHER O II CICLO DE MÚSICA PORTUGUESA

AVECULTURAL 2016

to, nele a sua música tanto busca ins-piração no Duo Ouro Negro como emLena d’Água, mas também em ChicoBuarque, Zeca Afonso, Bob Dylan,Beatles ou mesmo Beach Boys. O con-certo de Benjamim realiza-se no Mer-cado da Fundação, em Riba de Aveque acolhe no dia 9 de julho o con-certo de The Weatherman um can-tautor que explora a música Pop comoum universo amplo e diversificado,refletindo nela a sua obsessão pelopoder intemporal das boas melodias.

O II Ciclo de Música ModernaPortuguesa termina em Oliveira de S.Mateus com o concerto, no dia 30de julho, de ‘Sr. Indomável’; um duode Viana do Castelo compostopor Ricardo Lemos e Pedro Rio-Tin-to. Todos os concertos têm entradalivre. Esta iniciativa conta com o apoiodo Jornal Entre Margens. |||||

VALE DO AVE16 | ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016

Numa iniciativa conjunta da Paróquiade S. Martinho de Bougado e da Câ-mara Municipal da Trofa, decorrematé agosto as Comemorações dos250 anos da Fundação da CapelaNossa Senhora das Dores.

De entre as várias iniciativas previs-tas, destaque para a Exposição Come-morativa dos 250 anos da funda-ção da capela, patente no Fórum TrofaXXI até 25 de maio, constituída porfotografias, peças e documentos quenunca estiveram expostos e acessí-veis ao público, através dos quais seapresenta uma retrospetiva da histó-ria da capela. Ainda nos meses demaio, junho e julho a Capela NossaSenhora das Dores vai acolher um pro-grama de concertos que inclui as atua-ções do Grupo Coral de Rio de Moi-nhos (22 maio), de Isabel Calado eMichio O’Hara (5 junho), dos Meni-nos Cantores do Município da Trofa(19 de Junho), e do Coro CapellaAntiqua Bracarensis (30 de julho).

As comemorações vão terminarcom o lançamento de uma publica-ção sobre a capela e com as tradicio-nais Festas em Honra de Nossa Se-nhora das Dores. ||||||

VIAGEM INAUGURAL DO ALFA PENDULAR

A CP alargou o serviço Alfa Pendularà Linha de Guimarães, iniciando nopassado dia 1 de maio a ligação “Lis-boa-Guimarães-Lisboa”, com saídasdiárias às 08 horas desde Santa Apo-lónia e chegada à cidade-berço às11h53. À tarde, a composição re-gressa às 16h55 e chega a Lisboaàs 20h40.

No seguimento do aumento depassageiros que se tem vindo a regis-tar, em especial nos comboios de lon-go curso, a CP - Comboios de Portu-gal programou paragens na Trofa eem Santo Tirso. Desta forma, aos doisIntercidades que já faziam a ligaçãodiária entre Guimarães e Lisboa (umpor sentido), juntam-se mais dois com-boios Alfa Pendular (também um porsentido) num total de quatro ligaçõesdiárias entre a cidade-berço e Lisboa.

A viagem inaugural foi assinala-da com a presença dos presidentesdos municípios abrangidos por esteserviço da CP, nomeadamente SérgioHumberto, Joaquim Couto e Domin-gos Bragança, autarcas da Trofa, San-to Tirso e Guimarães, respetivamente.

Alfa Pendularaté Guimarãestraz ‘rentabilidadepositiva’AUTARCAS DA TROFA, SANTO TIRSO E GUIMARÃESNA VIAGEM INAUGURAL DO ALFA PENDULAR

TROFA

Capela N. Sra

das Dores emfesta até agosto

À descobertado concelho

A Câmara Municipal volta a apostarna iniciativa Visitas Guiadas “Desco-brir Vizela”, estando prevista a realiza-ção de várias visitas aos locais de mai-or interesse turístico, tanto na cidadecomo no concelho. A primeira das visi-tas realiza-se no dia 23 de maio. Desalientar que estas Visitas Guiadassão gratuitas, assim como o transporte,sendo as mesmas acompanhadas detécnicos dos Serviços de Turismo.

Os interessados em participar nes-ta iniciativa deverão proceder à ins-crição, até 3 dias úteis antes da rea-lização das visitas, dirigindo-se à LojaInterativa de Turismo, sita na Rua Dr.Alfredo Pinto, n.º42 ou através dosseguintes contactos: telefone 253489 644 ou correio eletróni-co [email protected]. Mais infor-mação em: www.cm-vizela.pt. |||||

VIZELA

Nesta viagem inaugural seguiutambém Manuel Queiró, presidenteda CP, que destacou o interesse daempresa em manter este tipo de ser-viço. “Temos interesse comercial emfazer este tipo de serviço para estascidades, para estes concelhos e paraestes passageiros, porque evidente-mente esta mudança traz uma renta-bilidade positiva, que acrescenta masque também integra um sistema demobilidade de base intermunicipal”.

Esta nova ligação, diz ainda Ma-nuel Queiró, surge como consequên-cia lógica do significativo aumentode procura que os comboios de lon-go curso têm vindo a registar, frutode uma estratégia de marketing agres-siva e virada para o aumento dos pas-

sageiros e das receitas. Esta é umaoportunidade para a empresa refor-çar o seu papel de maior transporta-dora nacional, indo competir direta-mente com o autocarro, com o auto-móvel e até com o avião”.

Já os autarcas da Trofa, Santo Tirsoe Guimarães entendem esta nova li-gação como um marco importante emtermos da mobilidade da região. Parao presidente da Câmara de Santo Tir-so, Joaquim Couto, este novo serviçoda CP “revela-se de extrema importân-cia em vários aspetos. Em primeirolugar, para a mobilidade da popula-ção da região do Vale do Ave. Emsegundo lugar, para a economia lo-cal, dado que beneficia o tecido em-presarial sedeado em Santo Tirso enos concelhos limítrofes, permitindouma nova alternativa nas deslocaçõesde negócios”.

A importância da mobilidade naregião é reafirmada pelo presidenteda Câmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto, para quem “este re-forço possibilita um maior fluxo depassageiros, complementando igual-mente a rede de transportes da re-gião, numa ótica de promoção deuma mobilidade mais sustentável”.

Por sua vez, Domingos Bragança,presidente da Câmara de Guimarães,realça a importância ambiental damedida que diz estar adequada à fi-losofia que “os vimaranenses já abra-çaram” no sentido da sustentabilida-de. Recorde-se que no próximo ano,Guimarães apresentará a sua candi-datura a Capital Verde Europeia de2020. Na ocasião, o autacra defen-deu, por outro lado, uma melhorianos horários deste serviço. |||||

ALFA PENDULAR À CHEGADAA SANTO TIRSO, NO DIA 1DE MAIO. JOAQUIM COUTO ELUÍS FREITAS SEGUIRAMVIAGEM ATÉ GUIMARÃES.FOTO: CMST


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DECORAÇÕES

REQUALIFICAÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE BAIRRO

CASTRO ALVES EMFESTA A 28 DE MAIO

Foi grande a mobilização popular mo-tivada, no início de maio, pela inau-guração da requalificação da Juntade Freguesia de Bairro. A casa dosbairrenses, localizada bem no centroda freguesia, “é uma casa emblemáti-ca repleta de história, memória e iden-tidade”. “É um símbolo da freguesia”,referiu, na ocasião, o presidente daCâmara de Famalicão, Paulo Cunha.

O espaço que já serviu diversosfins desde escola primária, creche esede de diversas associações, já es-teve para ser demolido, mas a vonta-de da população local em preservaro património saiu vitoriosa e, hoje, oedifício tornou-se um ex-libris da fre-guesia, que une a modernidade, afuncionalidade com a tradição e amemória coletiva.

As obras que implicaram um inves-timento municipal de 35 mil euros in-cluíram a pintura interior e exterior doedifício, a substituição do telhado eda iluminação interior e exterior. “Comesta obra preservamos este legadohistórico, criando condições de con-forto e de funcionalidade dos espa-ços”, salientou Paulo Cunha, acrescen-tando que o objetivo de conjugar apreservação com a modernização foicumprido “não só nesta sede da jun-ta, mas também em outras obras quea autarquia tem desenvolvido comono parque escolar onde as interven-ções estão a ser concluídas”.

No caso de Bairro, o presidente daCâmara destacou o facto de o edifí-cio acolher não só a sede da junta,mas estar “ao serviço da freguesia”

REQUALIFICAÇÃO DA JUNTA DE FREGUESIA DE BAIRRO (FAMALICÃO)CUSTOU 35 MIL. A INAUGURAÇÃO ACONTECEU NO DIA 2 DE MAIO

com a existência do posto dos CTT, ede estarem criadas as condições paraque ele esteja, também, ao serviço dasassociações locais. “É importante teredifícios públicos de portas abertas”afirmou, salientando que “é este es-pírito de comunhão que importa cul-tivar na comunidade”.

Por seu lado, o presidente da As-sembleia de Freguesia de Bairro, Ma-nuel Martins realçou o ‘registo históri-co’ do edifício requalificado, lembran-do que ele é um dos símbolos do de-senvolvimento industrial da freguesia.

Também o presidente da Junta deFreguesia, Rui Pacheco Alves, fez ques-tão de lembrar algumas das pessoasque estiveram na linha da frente paraimpedir que este edifício fosse demo-

lido. Trata-se de “um edifício que hon-ra o passado” e serve o presente jáque acolhe também o posto dos CTT.

De referir que a inauguração darequalificação da sede da Junta cul-minou a visita de trabalho do presi-dente da Câmara Municipal à fregue-sia que decorreu durante toda amanhã. No âmbito da sua política deproximidade, Paulo Cunha visitouvárias obras em curso e auscultou apopulação sobre as necessidadesmais urgentes. ||||||

A cerimónia de inauguração dasobras de requalificação da Juntade Bairro contou com a partici-pação musical do coro litúrgicoda Fundação Castro Alves; funda-ção esta que se prepara agora, epelo segundo ano consecutivo,fazer a festa. É dia 28 de maio, apartir das 16 horas que se reali-za o ‘Castro Alves em Festa’ commúsica, dança, teatro, cinema eworkshops, entre outras inicia-tivas. O programa deverá ser co-nhecido ainda esta semana. |||||

GONDAR, GUIMARÃES

A ampliação do cemitério de Riba deAve (Famalicão), está praticamenteconcluída. A obra que vai permitir col-matar uma das principais necessida-des da vila foi, durante vários anos,uma luta da junta local e da CâmaraMunicipal, tal a dificuldade em nego-ciar os terrenos para a intervenção.

Resolvido o problema do terreno,Riba de Ave vê, finalmente, a conclu-são da obra à vista, depois de o exe-cutivo municipal ter aprovado, na úl-tima reunião, atribuir um apoio finan-ceiro no valor de 38 mil e 500 eurospara comparticipar as obras.

A intervenção que deverá ficarconcluída já no final deste mês, “é ur-gente e necessária”, diz Susana Perei-ra, presidente da Junta, dando contaque neste momento não existe “umúnico espaço para ceder a uma famí-lia que precise”. |||||

A Associação de Moradores da Em-boladoura e o Grupo Folclórico Cei-feiras de Gondar organizam, nestesábado dia 14 de maio um Torneiode Chincalhão na Quinta de Lamas,Gondar, Guimarães.

O evento tem início às 14 horas eestão em disputa 2 leitões, presuntos,frangos, coelhos e uma boa meia dú-zia de garrafas entre espumantes, uís-ques e portos. O preço por jogadorsão 5 malhas e ‘há jogo de pau limpo’.

Como não podia deixar de ser, oserviço de bar garante bons vinhos ebons petiscos. |||||

Torneio deChincalhão

Ampliação docemitério ficapronta este mês

RIBA DE AVE, FAMALICÃO

EMBORA AINDA LÁ FIGURECAVACO SILVA, A REQUALI-FICAÇÃO DA JUNTA DEFREGUESIA DE BAIRRO É DOTEMPO DE MARCELO REBELODE SOUSA. A INAUGURAÇÃODAS OBRAS REALIZOU-SE NODIA 2 DE MAIO

Tradição e modernidadenum edifíciode portas abertas

POLITICAA sede da Secção do PS de Vila dasAves acolheu, na passada sexta-feira,dia 6 de maio, o ciclo de debates “Àconversa com os presidentes de Juntaeleitos pelo Partido Socialista”. Depoisde Eurico Tavares, e Roberto Figueire-do, presidentes da União de Fregue-sias de Palmeira, Lama, Areias e Se-queirô, e da Junta de Freguesia de S.Tomé de Negrelos, respetivamente, asegunda edição levou a Vila das Aves,os Presidentes de Junta de Vila Novado Campo e Roriz, Marco Cunha eMoisés Andrade.

O debate foi moderado por JoséPedro Machado, vereador da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, que re-forçou a existência de uma políticade proximidade desde 2013, dandocomo exemplo as reuniões descentra-lizadas nas freguesias, levadas a cabopor este executivo municipal, assimcomo a implementação do Orçamen-to Participativo Jovem e do ConselhoMunicipal da Juventude. “Também ofacto de pela primeira vez, todas asforças políticas serem chamadas a dis-cursar na cerimónia do 25 de abril”,é para José Pedro Machado, “umaproximar a política do cidadão”. Estaé uma prática aliás, que vem sendoaplicada pelo partido, não apenas naConcelhia, mas também nas secçõesde Santo Tirso e de Vila das Aves,como é o caso desta iniciativa, queconta ainda, com mais duas sessõesaté ao final do corrente ano.

Na mesma linha foi a intervençãodo presidente da Junta de Freguesiade Vila Nova do Campo, que enalte-ceu o diálogo e a relação de proximi-dade entre Câmara e juntas de fre-guesia. Para Marco Cunha, têm sido

Marco Cunha e MoisésAndrade à conversacom militantes doPS em Vila das Aves

dados passos nos últimos dois anosno sentido da descentralização e dadelegação de competências nas jun-tas de freguesia, que são quem maispróximo estão das populações.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Roriz deu conta que, em facedo período por que passa o País, otrabalho em rede é absolutamentefundamental, razão pela qual tem vin-do a desenvolver um trabalho juntoda comunidade com vista à partilhade recursos técnicos e humanos, noâmbito da organização de atividadese iniciativas levadas a cabo pelas as-sociações da freguesia.

Visivelmente satisfeita estava SóniaMartins, secretária Coordenadora daSecção do PS/Aves, ao referir que “aadesão das pessoas a este tipo deeventos só dá força para que o parti-do cada vez faça mais e melhor”.Neste ciclo de debates estruturais“queremos garantir a participação doPS de Vila das Aves na construçãode propostas políticas concelhias”.

A terceira sessão está já marcadapara o mês de setembro e contarácom a presença de Elsa Mota, Presi-dente da Junta de Freguesia de Re-bordões e Jorge Gomes, Presidenteda União de Freguesias de SantoTirso, Santa Cristina do Couto; S.Miguel do Couto e Burgães. |||||

“Queremos garantir aparticipação do PSde Vila das Aves naconstrução de propos-tas políticas concelhias”SÓNIA MARTINS, PS/AVES

PRÓXIMO DEBATE VAI JUNTAR ELSA MOTA, PRESIDENTE DA JUNTA DEREBORDÕES, E JORGE GOMES, DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTO TIRSO

CICLO DE DEBATES DO PS/AVES


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´INQUERITO“Elegemos um executivomunicipal, não foiuma comissão de festas”

“

JAIME TOGA

A residir há uma década no conce-lho de Santo Tirso, Jaime Toga, de 37anos, é membro do Comité Centraldo PCP e da sua Comissão Política e,ainda, responsável pela OrganizaçãoRegional do Porto do PCP. Foi eleito naAssembleia Municipal da Trofa e naAssembleia Metropolitana do Porto.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Sinto falta de coisas essenciais, comoo saneamento ou o abastecimento deágua. Fundamentalmente de um con-celho onde a população seja tratadade forma igual, independentemente deonde reside, onde se possa ir da zonado Leça ao centro, ou do centro dasAves e a Vilarinho sem parecer queandamos em concelhos diferentes.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gostava de ver maior divulgação evalorização da atividade que lá é de-senvolvida, que considero ser de gran-de qualidade. Penso ainda que se de-veria aprofundar a articulação que jávai sendo feita entre os vários espa-ços culturais do concelho, designa-damente entre a Biblioteca Municipale o Centro Cultural, mas alargandotambém a outros espaços.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Saneamento e abastecimento de água.É realmente inaceitável que num con-celho da Área Metropolitana do Por-to nem em todo o perímetro urbanotenha o saneamento e abastecimen-to de água garantido.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Ouvi dizer que já foi adjudicada aobra e vai começar a 30 de fevereirodo próximo ano.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…

Defender a sério o Hospital de SantoTirso. A situação do Hospital é tãograve que exige muito mais do presi-dente da Câmara. A solução políticaque resultou das últimas eleições legis-lativas e da derrota do governo PSD/CDS permitiu recuperar para a esferapública o hospital. Mas a situação dohospital exige que o presidente daCâmara faça mais do que declara-ções para os jornais. Tem que ter umaposição clara de exigência junto dogoverno para a resolução dos proble-mas. O hospital tem que voltar a teras valências que teve, tem que ter pro-fissionais necessários para respon-der às necessidades da população enão pode ser um apêndice do Hospi-tal de Famalicão. Se o governo não derouvidos ao presidente da Câmara, en-tão que se mobilize a população parafazer essa exigência ao governo.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Não me auto-medico, por isso dificil-mente tomaria um Xanax por iniciati-

alguma frequência, principalmente naprimavera e no verão.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?O nome não sei, mas acho que seriaimportante considerar o aproveita-mento e valorização da zona envol-vente ao rio Leça.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Sim. Mas o problema não está no nomenem na pessoa. O problema está naspolíticas. Santo Tirso está melhor queestava há 30 anos. É verdade. Mastem zonas que parecem esquecidas eabandonadas pelo poder autárquico,poderia e deveria estar muito melhor.

A quem dava com um pau de selfie?Não pratico desportos violentos.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?O problema não são as festas. O pro-blema é quando não há obra para semostrar e se resume a ação munici-pal à multiplicação de festas, festinhase festarolas. Nas últimas eleições autár-quicas elegemos um executivo muni-cipal, não foi uma comissão de festas.

A quem oferecia uma medalha demérito?Não oferecia a ninguém em particu-lar, seria uma “medalha coletiva” àsgerações de operários têxteis por quemtenho uma grande consideração. Esteconcelho teve ao longo das últimasdécadas empresas de projeção mun-dial porque aqui existem trabalhado-res que são grandes profissionais, quefazem o seu trabalho com mestria.Apesar dessa qualidade e profissiona-lismo, continuam a auferir saláriosmuito baixos e essa homenagem se-ria uma forma de solidariedade comas suas reivindicações por melhoressalários e melhores direitos. |||||

INQUÉRITO A JAIME TOGA, MEMBRO DO COMITÉ CENTRAL DO PCP ERESPONSÁVEL PELA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO PORTO DO PCP

va própria. Mas acho a Casa de Cháum espaço agradável e que dignificaa cidade.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Havia indústria em Santo Tirso e odesemprego era residual.

Eu faria um abaixo-assinado para…Faria 2. Um para defender a reposiçãodas freguesias que o anterior governoextinguiu e outro para garantir quetoda a população do concelho seriaservida por transportes públicos. É in-concebível que, por exemplo, quem viveem São Mamede de Negrelos ou emSão Salvador do Campo não seja ser-vido por qualquer transporte público.

Eu pagava para…Ir ver uma boa sessão de cinema emSanto Tirso.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Espero que nunca! O PSD, juntamen-te com o CDS, infernizaram a vida aopovo nos últimos 4 anos que estive-ram no governo do país. Mas em San-to Tirso também deixaram marca ne-gativa. Possivelmente a mais emblemá-tica foi o facto de ter sido num exe-cutivo do PSD e do CDS que se apro-vou a destruição do Hotel Cidenay.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com aqueles empresários têxteis queencheram os seus cofres e depois deixa-ram as empresas ir à falência e os traba-lhadores com salários por receber.

Com quem é que gostava de se coligar?Com todos aqueles que estejam far-tos de ver o país e o concelho a mar-car passo, que acreditem que é possí-vel criar emprego, apoiar o comérciolocal e melhorar a qualidade de vidadas populações. Tal como o país, tam-bém este concelho tem potencialidadesenormes na indústria, na agricultura,no turismo, no ambiente, na cultura,na gastronomia... e tem uma riquezaainda maior que são as “suas gentes”

Quantas vezes já esteve em Rabada?Dezenas! Como vivo perto, vou com

A Situação doHospital de SantoTirso é tão graveque exige que opresidente daCâmara façamais do que de-clarações para osjornais”.


DESPORTO

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - MAFRA 53

18 - AC VISEU 53

19 - BENFICA B 52

20 - LEIXÕES 52

21 - ATLÉTICO 51

23 - ORIENTAL 38

22 - FARENSE 51

2924 - UD OLIVEIRENSE


09 - VARZIM 64

10 - SPORTING B 64

11 - GIL VICENTE 62

12 - PENAFIEL 60

13 - COVILHÃ 58

15 - GUIMARÃES B 57

14 - SANTA CLARA 57

5616 - BRAGA B


CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - FC PORTO B 86

02 - CHAVES 80

03 - FEIRENSE 77

04 - PORTIMONENSE 77

05 - FREIAMUNDE 74

07 - CD AVES 6606 - FAMALICÃO 71

6608 - OLHANENSE

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

NOS ÚLTIMOS DOIS ENCONTROS, O AVES EMPATOU EM CASA COM O GIL VICENTEPOR 2-2 E PERDEU POR 2-1 COM O FARENSE. O JOGO DA ÚLTIMA JORNADAREALIZA-SE ESTE SÁBADO DIA 14, ÀS 15H, NO ESTÁDIO DO CLUBE FRENTE AO MAFRA

Quase de férias,derrota no Algarve

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

No passado dia 30 de abril, o CDAves recebeu o Gil Vicente e as duasequipas, com o campeonato resolvi-do, empataram a duas bolas. A equi-pa de Barcelos esteve sempre melhorpelo menos durante toda a 1ª parte,realizando um jogo bastante organi-zado em especial nas jogadas de ata-que. No que toca à 2ª parte, esta co-meçou com os gilistas a assustar a ba-liza de Diogo Freire, guardião do Aves.

Os primeiros a chegar ao golo fo-ram os homens de Barcelos, por in-termédio de Fatai (51’) que bateuum remate forte deixando o guarda-redes do Aves sem hipótese de de-fesa. Este golo não afetou a confian-ça da formação avense que reagiulogo aos 60 min na sequência deum cruzamento do recém-entradoRenato Reis, em que Ericsson apro-veitou para estabelecer o empate.

Ao minuto 73’, um momento in-sólito no jogo: o árbitro caiu no relva-do com dores musculares, tendo mes-

mo que ser assistido durante longosminutos. Resolvido isto, o Aves mante-ve a pressão sobre a equipa visitantee esteve muito perto de marcar ao mi-nuto 83 por intermédio de Zé Valente.

Pouco depois, Simmy acaba pormarcar o segundo para os de Barce-los. Mas, a equipa de Ulisses Morais,continuou destemida e com vontadede virar o resultado e na sequênciade um livre em que se esmerou maisuma vez Zé Valente, Romaric fechade cabeça para o 2-2, num jogo com9 minutos de descontos.

Na deslocação ao Algarve, o Des-portivo perdeu por 2-1. Num jogoem que o Farense entrou da melhormaneira possível, ao inaugurar o mar-cador logo no segundo minuto, quan-do Femi Balogun rompeu pela defe-nsiva avense, rematou para defesa deQuim e Irobiso, na recarga, cabeceoupara golo. A equipa avense não tar-dou em chegar ao empate, ao minu-to 18, com um remate forte de pé es-querdo de André Dias, em posiçãofrontal, à entrada da área, na sequên-cia de um livre atrasado de Pedró.

O jogo estava até ao momentodo empate, bastante equilibrado. Ape-sar disso, foi o Farense quem teve asmelhores oportunidades. No segun-do tempo, que começou sem qual-quer emoção, as coisas só voltarama aquecer quando Irobiso rematouforte à barra. O guardião do Aves,Quim, ainda evitou o golo com duasestrondosas defesas, nos remates deIrobiso mais uma vez (82’) e Rambé(88’). Mas, a “fatalidade” acabou poracontecer, quando Quim não con-segue travar o livre direto de Celsi-nho em cima do minuto 90’.

A próxima e última jornada docampeonato realiza-se no próximosábado em Vila das Aves, frente aoMafra. Ao que parece o campeonatoterminará em clima de festa, a entra-da é gratuita e no final do jogo, quecomeça às 15h, haverá um grandeconvívio com “comes e bebes” e ani-mação musical. ||||

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL / CD AVES

IMAGEM DO JOGO DE DIA 30DE ABRIL, NO QUAL O CD AVESRECEBEU O GIL VICENTE E ASDUAS EQUIPAS, COM OCAMPEONATO RESOLVIDO,EMPATARAM A DUAS BOLAS


José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

A Associação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe (AMCHR)conta com diversas valências. Na presen-te época, estreou um novo escalão nofutebol feminino nacional implementadopela Federação Portuguesa de Futebol –o Campeonato Nacional de Juniores,numa filosofia de futebol de 9.

Neste momento são a única equipa noconcelho de Santo Tirso a disputar o cam-peonato nacional de juniores de sub19feminino. Ficaram em ultimo lugar daserie A mas, ainda há muito trabalho pelafrente. Tendo em conta que são uma es-treia, dizem sentir uma grande honra pordisputarem tal campeonato e um enor-me orgulho nas suas atletas que tiveramtambém o seu primeiro contacto com amodalidade.

O treinador é Raul Silva e o adjuntoMiguel Moura. Estão no momento comesta equipa, que se encontra a disputar aTaça complementar futebol de 9 sub19feminino. Apesar o 8.º lugar numa sériede oito equipas com elevada experiên-

Torneio deRinge dápontapé desaída dia 29EMPATA, EM CASA, COM O

SALGUEIROS E PERDE,DEPOIS, COM O VILA REAL

No jogo que falta, a realizar do-mingo às 17 horas no seu está-dio, o Tir-sense pode, mesmo ga-nhando, não evitar a despromo-ção. Isto porque se encontra nopenúltimo lugar com 25 pontose a pontuação máxima que podeobter, ganhando o último jogo,são 28 pontos (que é de despro-moção automática) e apenas podeultrapassar o Coimbrões, entran-do no play-off, em caso de derro-ta do clube de Gaia que joga emcasa com o Vila Real e pode ain-da sonhar com a manutenção au-tomática, caso o Amarante percaem Cinfães. Trata-se, de facto, deuma situação complicada que oempate caseiro a zero com o Sal-gueiros complicou e a saída a VilaReal, com a derrota por duas bo-las a zero atrapalhou ainda mais.

S. MARTINHO PERDE EM CASAO S. Martinho, que já tinha a ma-nutenção assegurada há duas jor-nadas atrás, deixou-se perder emcasa com o Torcatense, por umabola a zero e no jogo seguinte,outra vez em casa, venceu o VarzimB por 3 bolas as 2, complicandoa visa ao adversário, que se tor-nou num candidato à despro-mo-ção. O S. Martinho realiza o seuúltimo jogo no terreno do Trofen-se, outra das equipas a precisarda vitória para manter as esperan-ças de fuga à despromoção ou,pelo menos, garantir o “play-off”. |||||

Tirsense emsério risco dedespromoção

cia, é um orgulho enorme levar estas me-ninas que jogam pela primeira vez em talcampeonato.

É, também, novidade na Associação deMoradores do Complexo Habitacional deRinge o escalão sub15 em futebol de 7feminino, no campeonato interassocia-ções promovido pela Associação de Fu-tebol do Porto. Neste momento estão na3ª posição, com 27 pontos à frente dovizinho Roriz. Este escalão está a cargodo treinador Miguel Moura, adjunto JoséMartins e Virgílio Lopes.

No passado dia 1 de maio, as meni-nas do Ringe, participaram no Torneioda Coca Cola, no Estádio Municipal deFamalicão. Disputaram dois jogos, um de-les contra o Porto A (com derrota por 3/0) e outro contra o Porto B (o que resul-tou num empate). |||||

A 29 de maio, Estádio do ClubeDesportivo das Aves volta a ser opalco da grande festa do futebol,no concelho de Santo Tirso. AAMCH Ringe, juntamente com aCâmara Municipal de Santo Tirso,organiza a décima edição do Tor-neio Escolinhas de Ringe que con-ta, este ano, com uma grande no-vidade. Em paralelo com os habi-tuais escalões de Petiz, Traquinase Benjamins, haverá um torneiofeminino no escalão de sub16,para oito equipas. Este ano serão,assim, mais de 700 atletas e de-zenas de voluntários, que traba-lharão para que nada falte.

Equipas como o FC Porto, o Ben-fica, o Boavista, e escolas de fute-bol de referência como a Escolade Futebol Hernâni Gonçalves, ga-rantirão a qualidade dos encon-tros. Para abrilhantar a festa, o tor-neio terá, este ano, como madri-nha Isabel Abreu, representandoum dos principais patrocinadoresdeste torneio e que também lhedá nome, a Casa dos Reclamos.

Como em edições anteriores,também nesta haverá lugar parahomenagear uma figura do nos-so desporto. Este ano, um ilustreavense, mas a surpresa será ape-nas desvendada no dia do tor-neio. Além dos já referidos e in-dispensáveis voluntários, deixa-mos uma palavra de apreço a to-dos quantos, ano após ano, nostêm acompanhado nesta festa,como o Desportivo das Aves, quegentilmente nos cede o estádio ea todos os patrocinadores. |||||

FUTEBOL

NAS IMAGENS, ASEQUIPAS SUB 15 (EM

CIMA) E SUB 19 DE RINGE

Ringe comfutebolno feminino

FUTEBOL

FUTEBOL


DIVERSOSAs ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portalhttp://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foipreenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.


HORÓSCOPO ZODIACO

SEGUNDA QUINZENA DE MAIO DE 2016

RECEBA EM QUALQUER PARTE DO MUNDO AMULETOS DE PROTEÇÃO

CONTRA A INVEJA, MAU OLHADO E ENERGIAS NEGATIVAS.

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: o Dependurado, quesignifica Sacrifício. Amor: não sejademasiado possessivo e controladorpois essa atitude poderá conduzi-lo aalguns problemas. Saúde: relaxe ocorpo e a mente. Faça exercícios res-piratórios. Dinheiro: evite acumulardemasiadas responsabilidades. Pen-samento positivo: Vivo o presente comconfiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 9 de Ouros, que sig-nifica Prudência. Amor: procure sermais coerente nas suas ideias e senti-mentos! Saúde: procure ter mais ho-ras de sono. Dinheiro: haverá umaumento nos seus rendimentos. Pensa-mento positivo: eu tenho pensamentospositivos e a Luz invade a minha vida!

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 8 de Copas, que sig-nifica Concretização. Amor: não te-nha medo de assumir compromissos.Mantenha presente que é possívelconciliar amor e liberdade. Saúde:Controle o stress e a fadiga. Dinhei-ro: estabilidade assegurada devido àsua capacidade de poupança. Pensa-mento positivo: procuro ser compre-ensivo com todas as pessoas que merodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 4 de Paus, que sig-nifica Ocasião Inesperada. Amor: con-trole os ciúmes e evite que a monoto-nia se instale na sua relação afetiva.Saúde: espere uma fase regular. Di-nheiro: poderão surgir novos projetosque lhe trarão perspetivas mais riso-nhas. Pensamento positivo: o Amor in-vade o meu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 10 de Ouros, quesignifica Prosperidade. Amor: estarámais suscetível e exigente para coma pessoa amada. Seja mais tolerantee compreensivo. Saúde: a sua vitali-dade estará em alta. Dinheiro: apro-veite as oportunidades, mas não criefalsas expectativas. Pensamento po-sitivo: eu sei que posso mudar a mi-nha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Rainha de Espadas,que significa Melancolia. Amor: pro-cure manter o equilíbrio emocional.Saúde: evite o stress e o nervosismopois poderá prejudicar a sua saúde.Dinheiro: seja prudente relativamen-te a possíveis investimentos. Pensa-mento positivo: sou otimista, esperoque me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: O Eremita, que sig-nifica Procura. Amor: tente promovero entendimento com os que o rodei-am. Saúde: mantenha o equilíbrioemocional. Dinheiro: Jogue pelo segu-ro e não invista em negócios duvidosos.Pensamento positivo: eu tenho forçamesmo nos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: A Torre, que signifi-ca Convicções Erradas. Amor: mode-re algum comportamento intempes-tivo. Saúde: vigie o aparelho digesti-vo. Faça uma dieta. Dinheiro: parecom despesas desnecessárias e nãoplaneadas. Pensamento positivo: euacredito que todos os desgostos sãopassageiros, e todos os problemas têmsolução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 5 de Espadas, quesignifica Avareza. Amor: não deixe amonotonia tomar conta da sua rela-ção afetiva. Saúde: bem-estar físico emental assegurado nesta fase. Dinhei-ro: continue a trabalhar e alcançaráos seus objetivos. Pensamento positi-vo: o Amor enche de alegria o meucoração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: Rei de Copas, quesignifica Poder de Concretização.Amor: o reencontro com um velhoamigo irá proporcionar-lhe momen-tos de bem-estar. Saúde: enveredepor um estilo de vida mais saudável.Dinheiro: use de contenção nos gastospara não ser surpreendido desagrada-velmente. Pensamento positivo: vivo deacordo com a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: Ás de Espadas, quesignifica Sucesso. Amor: poderá sen-tir a necessidade de se isolar e depensar na sua vida. Aproveite este perí-odo de reflexão para tomar as decisõesque precisa para mudar o rumo da suavida. Saúde: não se deixe dominar pelocansaço. Dinheiro: as suas novas idei-as poderão trazer-lhe benefícios, masaja com prudência. Pensamento posi-tivo: o meu único Juiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 10 de Copas, quesignifica Felicidade. Amor: pense comcalma qual será a melhor atitude atomar para resolver as situações amo-rosas. Saúde: pede cuidados especiais.Dinheiro: boa altura para se lançar emempreendimentos. Pensamento positi-vo: esforço-me por dar o meu melhortodos os dias.

VILA DELORDELO

Blandina Ferreira Machado

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 102 anos de idade, falecida noHospital de Guimarães no dia 8 de Abril de 2016. Ofuneral realizou-se no dia 9 de Abril, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7ºdia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

CARREIRAJosé Alberto Oliveira Machado

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Landim, com 63 anos de idade, falecido nasua residência no dia 14 de Abril de 2016. O funeralrealizou-se no dia 15 de Abril, na Capela Mortuária daCarreira, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério de Landim. Sua família, renovaos sinceros agradecimentos pela participação no fu-neral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria da Conceição Dias Ferreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 91 anos de idade, falecidana sua residência no dia 10 de Abril de 2016. O funeralrealizou-se no dia 11 de Abril, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

RORIZ

José Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 62 anos de idade, falecido nasua residência no dia 9 de Abril de 2016. O funeralrealizou-se no dia 11 de Abril, na Capela Mortuária daVila de Roriz, para o Mosteiro, indo de seguida a sepultarno Cemitério da Vila de Roriz. Sua família, renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO VILA DELORDELO

Miguel Gouveia Marques Pinto

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 66 anos de idade,falecido nos cuidados paliativos da Póvoa de Varzim nodia 14 de Abril de 2016. O funeral realizou-se no dia 16de Abril, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, paraa Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria Amélia Ferreira da Mota

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Mamede de Negrelos, com 82 anos deidade, falecida no Hospital de S. Tirso no dia 6 de Abrilde 2016. O funeral realizou-se no dia 7 de Abril, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Cecília do Rosário(Mãe da Filomena Cabeleireira)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 87 anos de idade, falecida noIPO do Porto no dia 21 de Abril de 2016. O funeralrealizou-se no dia 23 de Abril, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

TROFAManuel Martins de Almeida

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 78 anos de idade, falecidono Hospital de V. N. de Famalicão no dia 26 de Abril de2016. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril, naCapela Mortuária da Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila dasAves. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.


AGRADECIMENTO

A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 12 MAIO 2016

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 19 de maio

ENTRE MARGENS

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VacinaçãoAntirrábicaDurante os meses de maio e junho,um pouco por todo o concelho vaiser possível vacinar os animais,como de resto acontece todos osanos. Já este sábado, dia 14, SantaCristina do Couto, S. Miguel, Gui-marei e Lamelas são as freguesiasonde poderá levar o seu animal. EmSanta Cristina a vacinação está mar-cada para as 14h30 horas, junto àigreja, em S. Miguel, para as 15h30junto ao depósito, em Guimarei paras 17h, junto à Picaria e em Lamelas,para as 18 e 18.30 junto à igreja eà mercearia, respetivamente.

A 21 de maio é a vez de Vilari-nho, pelas 15 horas, na Junta de Fre-guesia e em Paradela, pelas 16h00.S. Mamede de Negrelos e S. Salva-dor do Campo têm disponível avacinação também no dia 21 pelas17h e 18h, junto à Casa Velhos eà Igreja. Dia 28 poderá dirigir-se aS. Tomé de Negrelos e S. Martinhodo Campo. A primeira, na Escola

Básica, pelas 15h30, a segunda,junto à igreja, às 16h30. Em Roriz eVila das Aves poderá vacinar o seuanimal no dia 4 de junho, às 15 hna junta de freguesia e às 17h juntoà igreja, respetivamente. Dia 8 é de-dicado a Santo Tirso, às 11h juntoà igreja e às 14h30 no mercadomunicipal. Palmeira, Sequeirô, Lamae Areias têm vacinação disponívelno dia 11. Em Sequeiro Lama e Arei-as, terá lugar nas juntas de fregue-sia, pelas 15h30, 17h e 18h. Já naPalmeira decorrerá junto à igreja, às14h30. Dia 18 é a vez de MonteCórdova. Nas Alminhas, pelas 9h30,ao cemitério pelas 10h30, à cape-la de Santa Lúzia, pelas 11h30 e aoLargo Redundo pelas 12h30. Nomesmo dia decorre também a vaci-nação em Rebordões. Às 15h30na escola primária e às 17h na Juntade Freguesia. Em Burgães aconteceno dia 25 de junho, pelas 15h naAbelha e às 16h no Lugar Lage. |||||

Notícias de SantoTirso debatedescentralização

Escritura da Quintados Pinheirosjá foi assinadaA Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila das Aves e a Jun-ta de Freguesia de Vila das Aves, assina-ram esta tarde, a escritura de cedência dedireitos de superfície dos terrenos daQuinta dos Pinheiros ao Clube Desportivodas Aves- Futebol SAD, com vista à cons-trução de um Centro de Estágios. Juntoaos terrenos figura já um outdoor comreferência ao projeto que ali irá nascer. |||||

O jornal Notícias de Santo Tirso promo-ve amanhã, 13 de maio, pelas 21 horasmais um debate. No auditório Eng. Euricode Melo, em Santo Tirso, falar-se-á de“Descentralização no contexto da reafir-ma-ção do nosso território”. A iniciativaserá, mais uma vez, moderada pelo jorna-lista Augusto Pimenta, e terá como ora-dores convidados os ex-presidentes deJunta Henrique Pinheiro Machado e JoséPedro Miranda. A entrada é gratuita. |||||

Quer servir de exemplo para a in-terdisciplinaridade de diferentesáreas científicas e, para isso, o even-to contará com oradores nacionaise internacionais, de reconhecidomérito profissional e científico. AFábrica de Santo Thyrso será o pal-co deste congresso, que conju-gará sessões plenárias de qualida-de científica, cursos, workshops esimpósios, com a aplicabilidade prá-tica dos assuntos abordados. Ainiciativa contará ainda com a atri-buição do Prémio de Mérito Ci-entífico da SPTF 2016, integradono Jantar de Gala do Congresso.

Esta sexta-feira, terá lugar umCurso Satélite, que decorrerá en-tre as 9h00 e as 18h30, dirigi-do pelo Departamento de Voz daSociedade Portuguesa de Terapiada Fala. No mesmo dia, haveráainda lugar para vários WorkshopsPré-Congresso, com temas comoa Dislexia e Perturbação do Pro-cessamento Auditivo ou a Inter-venção em Motricidade Orofacial.

No sábado, 14 de maio, o diacomeça com uma Sessão Plená-ria sobre Fundamentos Científi-cos para a Prática Clínica, pelas

Congresso sobreterapia da falaem Santo Tirso

09h00, e contará com várias apre-sentações, debates, conferênciase comunicações livres ao longo detodo o dia. A cerimónia oficial deabertura do Congresso está mar-ca-da para as 11h30, com RicardoSantos, presidente da SPTF. O se-gundo dia do evento termina comum Jantar de Gala, pelas 21h30,seguido de uma Cerimónia deEntrega do Prémio de Mérito Ci-entífico SPTF 2016 e de uma Fes-ta de Confraternização.

A manhã do último dia faz-secom conferências e comunicaçõeslivres, momento em que tambémserão entregues os prémios deMelhor Comunicação Livre e Me-lhor Poster do Congresso, entreas 09h00 e as 13h30. À tarde,entre as 15h00 e as 16h45 ha-verá lugar para Simpósios e Dis-cussões sobre a temática, comvários profissionais multidiscipli-nares. O congresso encerrará às17h00. Os horários e o progra-ma completo podem ser consul-tados no site oficial do evento,em www.congressosptf.com. Todasas atividades carecem de inscri-ção obrigatória. |||||

ESTA SEXTA-FEIRA, NA FÁBRICA DE SANTO THYRSO

| ENTRE MARGENS 12 MAIO 2016 FIM DE SEMANA02 · DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO FOTO: NEIL MUIR A...

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