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GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTO COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO - , ESTUDOS PARA DEFINICAO DA POLITICA PARA O ESTADO DO ESPIRITO SANTO , -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE A QUESTAO DA HABITACAO - INTERVENCAO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL VERSAO FINAL INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

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GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO

- ,

ESTUDOS PARA DEFINICAO DA POLITICA H~BITACIONAL

PARA O ESTADO DO ESPIRITO SANTO, --

ESTUDOS BASICOS REFERENTE A QUESTAO DA HABITACAO- INTERVENCAO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL

VERSAO FINAL

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

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- ,

ESTUDOS PARA DEFINIÇAO DA POLITICA H~BITACIONAL

PARA O ESTADO DO ESPIRITO SANTO, -

ESTUDOS BASICOS REFERENTE A QUESTAO HABITACIONAL- INTERVENÇAO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL

VERSAO FINAL

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GOVERNO DO ESTADO DO EspfRITO SANTOCOORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

- ,

ESTUDOS PARA DEFINICAO DA POLITICA H~BITACIONAL

PARA O ESTADO DO ESPIRITO SANTO, -

ESTUDOS BASICOS REFERENTE A QUESTAO HABITACIONAL- INTERVENCAO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL

VERSAO FINAL

JUNHO/1987

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOMax Freitas Mauro

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTORicardo Ferreira dos Santos

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVESHaroldo Corrêa Rocha

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COORDENADOR TÉCNICO DO IJSN

Maria da Penha Cosseti

EQUIPE TÉCNICA

Ana Márcia Erler - Arquiteta - IJSN

André Tomoyuki Abe - Arquiteto - IJSNAparecida Netto Teixeira - Arquiteta - IJSN

Carlos César Mauer - Engenheiro - BNH

Dilcéia Colombi Mantovaneli - Assistente Social - COHAB-ES

Eduardo César Gomes - Estudante de Economia - IJSN

Elenir Pretti Vasconcelos - Assistente Social - SEBES

Elisabet Sabino - Assistente Social - ISS

Esther Miranda do Nascimento - Economista - IJSNFábio Henrique R. Faria - Arquiteto - INOCOOP-ES

Flávia Biasutti - Estudande de Arquitetura - IJSN

Hamilton Coelho Filho - Engenheiro - CESAN

Isabella Batalha Muniz - Arquiteta - IJSNJosé Carlos da Silva Oliveira - Engenheiro - IJSNMaria Gorete Cortez Monteiro - Assistente Social - IJSN

Maria Severiana de Laia - Assi tente Social - SEBES

Paulo Bubach - Engenheiro - E LSA

Ronilda Fátima Zucatelli - a - IJSN

Vera Lúcia Tâmara Ribeiro - uiteta - IJSN

EQUIPE DE APOIO DO IJSN

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APRESENTAÇÃO

Por iniciativa do Governo do Estado, através da Coordenação Estadual do

Planejamento - COPLAN, o Instituto Jones dos Santos Neves 'está desenvol

vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional doEstado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional para o

Estado do Espírito Santo, contando com a participação conjunta da Secre

taria de Estado do Bem Estar Social - SEBES; Agência Regional do Banco

Nacional de Habitação - BNH; Companhia Habitacional do Espírito Santo

- COHAB-ES; Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais no

Espírito Santo - INOCOOP-ES; Espírito Santo Centrais Elétricas ­ESCELSA e, Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN.

Em prosseguimento aos trabalhos da Equipe Básica de elaboração

to, conclui-se a fase referente aos Estudos Básicos Referentes a

da Habitação.

do Proj~

Questão

uma aborda

Habita

da anál i

Constituindo material específico de apoio, tais Estudos deverão nortear

o desenvolvimento de trabalhos futuros, instituindo linhas metodológicas

e fornecendo informações necessárias à definição das diretrizes, priori

dades e sugestões para atuações governamentais, a curto e médio prazos,

objetivos finais do Projeto.

Nesse sentido, são apresentados os documentos Referências para

gem da Questão da Habitação~ Intervenção Estatal no Processo

cional e Experiências em Habitação Popular, elaborados a partir

se de fatores que compõem a problemática habitacional.

O primeiro documento constitui-se basicamente de duas partes.

O objetivo da primeira, é harogeneizar e precisar alguns conceitos bási

cos, tendo em vista proporcionar, durante a elaboração do Projeto, ins

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trumentos para a identificação de diferentes características

das pelo urbano, principalmente aquelas envolvidas direta ou

mente com o setor habitacional.

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apresent~

indireta

Para tanto, foram analisados, entre outros, conceitos referentes a défi

cit habitacional; formas de parcelamento do solo urbano; favelas e, in

vasões.

A segunda parte do documento, objetiva conhecer alguns temas relaciona

dos a questão habitacional que, durante o decorrer do Projeto, serão cer

tamente objetos de análises e discussões por parte da Equipe.

Neste sentido, abordou-se os temas seguintes:

o Desenvolvimento Urbano e o Controle da Especulação Imobiliária - reflexão sobre os instrumentos do Projeto de Lei nº 775 e sua eficácia no baliza

mento da especulação do mercado de terra urbana.

Observações sobre a Aquisição de Imóveis por Favelados - análise de ins

trumentos técnicos-jurídicos para atuações do Poder Público em áreas

de favelas, tendo em vista evitar a ocorrência da expulsão branca.

Condomínios em áreas de favelas - alternativas de intervenções em áreas

de favela, ajustados a suas principais características, como por exemplo

a irregularidade urbanística e jurídica.

Concessão de Direito Real de Uso - alternativas para casos de

zação fundiária em áreas de baixa renda.

regularl

o documento Intervenção Estatal no Processo Habitacional enfatiza a pa~

ticipação do Poder Público no setor habitacional, particularmente dentro

do Sistema Financeiro da Habitação, que é apresentado de forma resumida,

destacando o processo de intervenção a nível nacional, aspectos de sua

criação, fontes de recursos, agentes, e programas.

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o mesmo assunto é também abordado através da enumeração

diversas Resoluções do BNH, descritas de forma sintética,

tados e quantificados os resultados decorrentes.

cronológica das

onde são comen

INOCOOP-ES,

Companhia Habi

desempenhos,

Instituto de

Também o levantamento da evolução histórica da atuação da

tacional do Espírito Santo - COHAB-ES, suas atividades e,

é apresentado juntamente com um resumo das atividades do

Orientação às Cooperativas Habitacionais no Espírito Santo ­

além de uma abordagem quantitativa de sua produção.

Finalizando, o documento apresenta um resumo do Relatório Final do Grupo

de Trabalho de Reformulação do Sistema Financeiro da Habitação, insti

tuído, em agosto de 1985, pela Presidência da República.

Sob o título Experiências em Habitação Popular, são tecidas algumas co~

siderações sobre impossibilidade de inserção das populações de renda

abaixo de 03(três) salários mínimos nos programas oficiais de habitação,

e de como, consequentemente, agem no sentido de provir-se de habitação

através de alternativas independentes do sistema oficial.

A partir de uma breve abordagem dos movimentos sociais pela conquista

da moradia, á apresentada uma avaliação de algumas experiências que, d~

senvolvidas em diversos municípios nacionais, instituiram compromissos

entre populações organizadas e Poder Público, onde principalmente prefei

turas e associações comunitárias passam a gerir empreendimentos habita

cionais na busca de alternativas tecnológicas e de financiamentos, visan

do, desta forma, a redução dos custos e o acesso da população de baixa

renda à moradia.

Foram selecionadas para estudo, e constam do referido volume, experiê~

cias desenvolvidas em Belo Horizonte (MG); Uberlândia (MG); Curitiba

(PR); Brasília Teimosa (PE); Boa Esperança (ES); Guaçui (ES); projeto

Bayeux (PB); Programa de autoconstrução da COHAB-CT (PR); Projeto M~

tirão de Solo-cimento (PR); Programa da Companhia de Habitação do Paraná

(PR); Projeto Mutirão de Fortaleza (CE); Projeto Mutirão de Recife

(PE) e, Experiências Vila Nova Cachoeirinha (SP).

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o resultado obtido, objetivo principal do documento, é a

dos pontos positivos e negativos detectados em cada uma das

cias avaliadas que, somados, fornecem um quadro técnico de

cia na elaboração de propostas governamentais futuras.

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confrontação

experiê~

suma importâ~

Inclui-se também, como última parte do documento, anexos

tecnologias alternativas de solo-cimento e argamassa armada.

relativos às

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO ISÍNTESE DA INTERVENÇÃO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONALBRASILEIRO .

1. SITUAÇÃO ANTES DA CRIAÇÃO DO SFH .

2. A CRIAÇÃO DO SFH: OS MOTIVOS E AS TRANSFORMAÇÕES .2.1. FONTES DE RECURSOS .2.2. AGENTES QUE ATUAM JUNTO AO BNH .2.3. O SISTEMA FINANCEIRO DO SANEAMENTO - SFS .2.4. PROGRAMAS DO SFH PARA ÁREAS DE BAIXA RENDA .

2.4.1. PROMORAR - Programa de Erradicação da Sub~

bi tação .2.4.2. FICAM - Programa de Financiamento da Con~

trução, Aquisição ou Melhoria da Habitaçãode Interesse Social .

2.4.3. Projeto João de Barro - Programa Nacionalde Autoconstrução .

2.4.4. PROFILURB - Programa de Financiamento deLotes Urbanizados e Companhias de Habitação .

2.4.5. Cooperativas Habitacionais .2.4.6. PROSINDI - Programa Nacional de Habitação

para o Trabalhador Sindicalizado de BaixaRenda .

2.5. PROGRAMAS DE ÁREA DO SBPE '" .2.6. PROGRAMAS PARA FINANC lAMENTO DE CavJPRA DE TERRENOS..

3. SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA DOS VÁRIOS AGENTES .

4. NÚMERO DE UNIDADES DISPONÍVEIS E EM CONSTRUÇÃO .

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CAPÍTULO IIINTERVENÇÃO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL BRASILEIRO -INVENTÁRIO E SÍNTESE DAS RESOLUÇOES DO BNH .

1. HISTÓRICO .1.1. A FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR - F.C.P .

1.1. 1. Da Cri ação .1.1.2. Dos Objetivos .1.1.3. Das Fontes de Recursos .1.1.4. Das Formas de Seleção e Financiamento .1.1.5. Das Tentativas de Reformulação .1.1.6. Da Produção da Fundação da Casa Popular .

2. O SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO - SFH .2.1. O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO - BNH .

2.1.1. Das Causas e Objetivos .2.1.2. Das Fontes de Recursos .2.1.3. Agentes que Atuam no SFH .2.1.4. As Formas de Créditos Habitacionais .2.1.5. A Evolução do SFH .2.1.6. O Sistema Financeiro do saneamento-SFS .2.1.7. Histórico da Agência do BNH em Vitória em

Ma i o de 1985 .

2.1.8. Uni dades Executadoras do BNH .2.1.9. Programas Habitacionais e suas respectivas

Uni dades Executoras .2.1.1O. Pr oj etos na Agênci a em Vi t ór i a .2.1.11. A Produção Histórica do BNH no Espírito

Santo - Unidades e Valores Relativos aoBrasil .

3. DECRETO DE EXTINÇÃO DO BNH .

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CAPÍTULO 111A ATUAÇÃO DA COMPANHIA HABITACIONAL DO ESPÍRITO SANTO -COHAB-ES .

1. CRIAÇÃO DA COHAB-ES .

2. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA COHAB-ES .

3. LINHAS GERAIS DA METODOLOGIA DE PRODUÇÃO DA COHAB-ES.

4. PROCESSO EVOLUTIVO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES .

5. QUADRO GERAL DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELACOHAB-ES .

6. QUADRO RESUMO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES .

7. QUADRO RESUMO DA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRAM OSPROJETOS DA COHAB- ES .7.1. UNIDADES HABITACIONAIS EM PRODUÇÃO .

7.2. CONJUNTO LICITADO NÃO CONTRATADO .7.3. PROJETO ELABORADO NÃO APRESENTADO PARA ANÁLISE

AO BANCO .7.4. PROJETOS APROVADOS AINDA NÃO LICITADOS .7.5. PROJETOS QUE ESTAVAM EM ANÁLISE NO BNH .7.6. UNIDADES HABITACIONAIS CONCLUÍDAS NÃO REFINAN

CIADAS .7.7. PRODUÇÃO PROGRAMADA PARA 1987 .7.8. PROGRAMA FINC, FINEC, PPS, ETC, COM EXECUÇÃO

PARA 1987 .

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CAPÍTULO IV

A ATUAÇÃO' DO INSTITUTO DE ORIENTAÇAO AS COOPERATIVAS HABITACIONAIS DO ESPÍRITO SANTO - INOCOOP-ES .

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO INOCOOP-ES ATRAVÉS DOPROGRAMA DE COOPERATIVAS HABITACIONAIS .

2. NÚCLEOS PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS .

2.1. CONJUNTOS CONCLUÍDOS .2.2. CONJUNTOS EM EXECUÇÃO .2.3. CONJUNTOS PROJETADOS OU EM PLANEJAMENTO .

3. COOPERATIVAS HABITACIONh\lS ASSESSORADAS .

4. SINDICATOS QUE ADERIRAM AO PROGRAMA DE COOPERATIVAS ..

CAPÍTULO VRELATÓRIO REFORMULAÇÃO - SFH - GRUPO DE TRABALHO PARA RIFORMULAÇÃO .

APRESENTAÇÃO

1. O RELATÓRIO1.1. CAPÍTULO I: PRINCÍPIOS GERAIS PARA DEFINIÇÃO DE

UMA NOVA POLÍTICA DE HABITAÇÃO E REESTRUTURAÇÃODO SFH .

1.2. CAPÍTULO 11: RECOMENDAÇÕES QUANTO AOS RECURSOSDO SISTEMA .

1.3. CAPÍTULO 111: RECOMENDAÇÕES COM RELAÇÃO ÀS APLICAÇÕE S DO SISTEMA .

1.4. CAPÍTULO IV: RECOMENDAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO URBANO .

1.5. CAPÍTULO V: RECOMENDAÇÕES QUANTO A ORGANIZAÇÃO EAO FUNCIONAMENTO DO MDU, CNDU E BNH .

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1.6. ANEXOS............................................. 291

2. PROPOSTAS E CONCLUSÔES , 300

2.1. RESUL lADOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300

2.2. PROPOSTAS GENERALIZADAS.. 318

2.3. PROPOSTAS SINGULARES... 344

2.4. ANÁLISE/OBSERVAÇÕES.... 350

BIBLIOGRAFIA............................................ 354

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INTRODUÇÃO

Este documento, enfatiza, dentre os diversos atores que atuam na área

da habitação, a participação do Poder Público, particularmente dentro

do Sistema Financeiro da Habitação.

a Capítulo I, apresenta o Sistema Financeiro da Habitação, de maneira

resumida, enfatizando o processo de intervenção a nível nacional noseus aspectos de criação, fontes de recursos, agentes, programas e al

guns outros dados considerados fundamentais.

a Capítulo 11 aborda o mesmo assunto de maneira desenvolvida, enumeran

do cronologicamente as diversas Resoluções do BNH de forma sintética,

comentando e quantificando seus resultados.

a Capítulo 111 faz uma abordagem geral sobre a evolução histórica da

atuação da Companhia Habitacional do Espírito Santo bem como, suas ati

vidades, política e desempenho.

a Capítulo IV apresenta de forma resumida a atuação do Instituto de arientação as Cooperativas Habitacionais no Espírito Santo numa abordagem

quantitativa de sua produção.

Finalmente, o Capítulo V apresenta resumo do Relatório Final do

de Trabalho de Reformulação do Sistema Financeiro da Habitação,

pela Presidência da República, em agosto de 1985.

Grupo

criado

Consta, portanto, do conteúdo deste documento o desenrolar da particl

pação Estatal na questão da habitação, suas desfunções e propostas.

Assim como não se pode negar essa participação, não se pode excluí-la

do equacionamento de uma política habitacional futura. Profundas modi

ficações são necessárias, todavia urge que governantes enfoquem e expli

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citem aspectos sociais e políticos afim de adequar a

SFH aos seus objetivos.

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reformulação do

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CAPÍTULO I

SíNTESE DA INTERVENÇÃO ESTATAL NO PROCESSO

HABITACIONAL BRASILEIRO

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SíNTESE DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO

1. SITUAÇÃO ANTES DA CRIAÇÃO DO SFH

Ao tentar abordar o problema habitacional brasileiro antes da criação do

SFH devemo-nos reportar ao fenômeno do desordenado crescimento das pop~

lações urbanas principalmente a partir da década de 50, isto é, época

pós 11 Guerra Mundial.

o desenvolvimento das grandes cidades gerado por uma rápida industrializa

ção acarretou um intensa migração rural-urbana devida principalmente a

uma estagnação da economia agrária. A ausência de uma resposta a altura

na área industrial (absorção de mão-de-obra e salários não condizentes)

induziu a marginalização de boa parte destes migrantes com a prolifer~

ção indiscriminada das favelas e subabitações.

No bojo do descompasso aliaram-se crescentes taxas de inflação, a polítl

ca governamental à época do congelamento dos aluguéis inibindo o investi

mento em habitações destinadas à locação gerando uma alta exagerada nos

aluguéis de habitações novas.

Diante da situação a participação do Poder Público traduziu-se apenas na

construção de pequenos números de unidades habitacionais para venda a

longo prazo através de Institutos (IAP), da Fundação da Casa Popular

(FCP) e das Caixas Econômicas. Estudos disponíveis indicam que até

a criação do SFH os órgãos governamentais da área habitacional produziram

não mais que 120.000 moradias em todo o país.

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Os limitados recursos públicos aplicados no setor deterioram-se com ainflação, já que a amortização não era suficiente para renovar o capital

(emprestado) no seu valor real.

As condições de financiamento dos empréstimos de então (em Tabela Price)a juros de 12% a.a. com prazos de retorno de 20 anos, propiciaram empré~

timos a juros negativos com retornos em moeda real de 30% do valor nominal do empréstimo original, descapitalizando as entidades antes meneio

nadas através de seu subsídio sob a forma de verdadeira doação ao mutuá

rio de cerca de 70% do valor do empréstimo. Naturalmente se os fundos

dessas instituições estivessem protegidos por um sistema de correção mon~

tária e realmente procurasse atender em seus financiamentos as classes

menos favorecidas e não aquelas mais abastadas (construções de apart~

mentos, casas de luxo em bairros nobres) seus resultados talvez fossem

mais satisfatórios.

Esta política que se apresentava em características de subsídio de doa

ções como vimos, constituía-se por si só em arma política para aqueles

que detinham o poder.

2. A CRIAÇÃO DO SFH: MOTIVOS E ESTRATÉGIA GOVERNAMENTAL; E

MUDANÇAS AO LONGO DE SEUS 20 ANOS

Como já foi abordado anteriormente, o rápido crescimento das cidades es

tá entre os fenômenos sociais característicos do nosso tempo. O grau

com que essa tendência se manifesta depende, no entanto, das peculi~

ridades sociais e econômicas de cada país.

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Para o elevado índice de sua expansão urbana, concorreram no Brasil demodo particular a velocidade do aumento populacional, a intensidade docrescimento econômico e o rítmo da mobilidade social. Hoje em dia me

tade da população brasileira vive nas cidades.

A tentativa de resolver pela intervenção estatal o problema da insufi

ciência de moradias, principalmente nos centros urbanos, levou o Governo

a rever os ângulos em busca da solução.

Inicialmente reconheceu-se que em países subdesenvolvidos grandes proj~

tos são de caráter público haja visto que determinados investimentos

principalmente os de aspecto social, geram uma rentabilidade muito baixa

ou negativa, sob a ótica de custo e benefícios de mercado implicando no

desinteresse da classe empresarial. Assim programas como merenda escola~

construção de casas populares e educação básica devem ser atendidasatr~

vés de serviço público criados para atender a esses determinados fins.

Com o objetivo de resolver o déficit acumulado de moradias o Governo Fe

deral criou em 1964 o BNH dentro do seguinte enfoque sistêmico:

a) reativação da indústria da construção civil;

b) reativação da indústria de materiais de construção.

A revitalização desses setores induziria no aumento do rítmo na produção

de habitações gerando empregos tendo como meta final o aumento da renda

familiar e a redução do custo final das habitações. Como efeitos reflexi

vos teríamos:

a) a ativação da economia;

b) a realimentação de recursos de poupança compulsória através do FGTS;

c) o restabelecimento da poupança livre.

Tudo isso com o objetivo que o processo se tornasse auto-sustentado

além de permitir a ampliação progressiva do mercado habitacional em fun

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ção da demanda e o alívio às pressões sobre os aluguéis.

Acolhendo a Exposição de Motivos nº 62 de 20/05/64 do Sr. Ministro doTrabalho e Previdência Social admitiu-se o fato de que os adquirentesà casa própria não dispunham de poupança em quantidade suficiente para

pagá-las a vista ou mesmo a prazo curto ou médio. Dessa forma, só com

a criação de um sistema financeiro para a habitação,disciplinado,supe-!:.visionado, controlado e coordenado por um Banco Nacional da Habitação, s~

riam estabelecidas as condições institucionais, capazes de incentivar e

canalizar parte das poupanças nacionais para investimentos em habitação,

criando condições para um financiamento a médio e longo prazo.

Assim, o Governo Federal ao formular a política nacional da habitação

através da Lei nº 4.380 de 21/08/1964 teve em mente coordenar a ação

dos Órgãos Públicos e orientar a iniciativa privada no sentido de esti

mular a construção de habitações de interesse social e o financiamento

da aquisição da casa própria, especialmente pelas classes de população

de menor renda.

Deve-se destacar também que com a criação do BNH admitiu-se enquadrar o

problema habitacional numa política de planejamento urbanístico e de

desenvolvimento regional.

Resumindo podemos considerar que os objetivos do BNH seriam:

a) Maior difusão da propriedade residencial, especialmente para as classes menos favoreci~; -

b) eliminação de subabitações;

c) redução do preço de habitação, pelo aumento da oferta;

d) fortalecimento da indústria da construção civil e de materiais de cons

trução;

e) desenvolvimento harmônico das áreas urbanas;

f) oportunidades de emprego.

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Evolutivamente podemos considerar as seguintes etapas por que passou oBNH desde a sua criação:

a) 1964 a 1970 - período de sua institucionalização destacando a sua

transformação em empresa pública;

b) 1971 a 1974 - período de transição. Em função do IPND e da sua pró

pria experiência ao longo de seus oito primeiros anos houve a necessidade de alguns ajustes, a destacar:

b.l - aumento dos prazos de financiamento e redução das taxas de j~

ros;

b.2 - autorização do saque de recursos do FGTS visando a amortização

parcial ou total do débito contraído para a aquisição da casaprópria;

b.3 estímulo na oferta maior de terrenos urbanizados;

b.4 - prosseguimento na implantação do PLANASA;

b.5 criação do PLANHAP (Plano Nacional da Habitação Popular) visando atender as famílias com renda regular entre um e três

salários mínimos além da criação de programas para o financia

mento da urbanização e equipamentos comunitários;

b.6 - criação do FIDREN (Programa de Financiamento de Drenagem da

Área Urbana) que viria permitir o controle das enchentes em

vários núcleos urbanos.

c) 1975 a 1978 - Reorientação da Política Habitacional.

As principais medidas dentro do estabelecido sob o abrigo 11 PND des

tacam-se:

c.l - criação do Decreto-lei nº 1.358 que consistia num benefício fi~

cal representando no subsídio dos pagamentos das prestações futuras sendo proporcional quanto menor for a renda do mutuário.

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c.2 - a resolução de conselho (RC 36) alterando profundamente as co~

dições de financiamento relativas a programas habitacionais. Ne2

ta embutia-se uma reformulação técnica e administrativa das

COHABs e Cooperativas, elevação do limite de atuação doPLANHAP passando de 3 para 5 salários mínimos do financiamento

para um teto de 500 UPC.

Neste período já se verificava o desequilíbrio entre as prest~

ções e a capacidade real de endividamento e a eXlgencia de níveis de poupança inadequados provocado pela elevação dos preços

dos imóveis devido ao aumento real nos preços dos terrenos,

materiais de construção em proporção maior que a elevação dos

salários e da própria UPC no caso dos materiais.

c.3 - para as famílias de renda irregular institucionalizou-se o

PROFILURB (Programa de Financiamento de Lotes Urbanizados) que

consistia em se dotar lotes dos serviços básicos que serviramde base para a construção de casas pelo próprio mutuário ou em

regime de mutirão;

c.4 - elevou-se de 2.250 para 3.500 UPC o valor máximo de cada financiamento. Essa medida objetivava reduzir a poupança exigida

aos compradores situados num maior extrato de renda, que devi

do a valorização dos imóveis representava um percentual cada

vez maior de seu valor total. Isso provocou um deslocamento do

atendimento por parte do BNH e seus agentes na direção dessas

camadas de renda. Tais extratos utilizavam-se dos mesmos insu

mos básicos (terrenos, materiais de construção e mão-de-obra) n~

cessários a oferta de habitações a populações de menor poder

aquisitivo que assim se tornou mais limitada.

c.5 - a redução e graduação das taxas de juros nos financiamentos emque o mutuário fosse o Poder Público, representado pelos Esta

dos e/ou Municípios. Isso devido que já naquela época a recei

ta destes era frequentemente pequena em face as suas respons~

bilidades quando atuavam como mutuários em programas de infra­-estrutura e equipamentos, englobando itens de urbanização e

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23

saneamento. Em 1975 via Emenda Constitucional nº 5 aumentou­

-se os percentuais atribuídos aos Fundos de Participação dos Es

tados e Municípios. Atualmente mais de 50% dos Estados tomamempréstimos a taxas iguais ou inferiores a 3% a.a;

c.6 - já em 1977 devido a medidas anti-inflacionárias, a crise Jaavizinhava revelando uma falência do sistema econômico propost~

foi redirecionada uma parcela de recursos do BNH para apoio asetores específicos de atuação do governo, provocando uma redu

ção nos recursos de aplicação do BNH além de novas fórmulas

para cálculo da C.M. agravando ainda mais a disponibilidade dos

recursos;

c.7 - criação do FICAM;

c.8 autorizou-se os Agentes a comercializarem imóveis com mais de6 anos de uso;

c.9 - reformulou-se o PROFILURB aumentando-lhe o prazo e valor definanciamento.

d) 1979 a 1985 - Reformulação das Linhas de Ação.

A partir de 1979 com a crise em franco estado de evolução, o SFH não

poderia ficar-lhe imune levando os Agentes Financeiros a uma opção

na aplicação dos recursos captados .direcionando-os para atendimento

em programas onde teoricamente existiriam menor percentual de riscocom o retorno dos investimentos aplicados. A partir desta época am

plo segmento da sociedade passava a sofrer uma violenta compreensão

de seus níveis salariais revelando uma forte perda no poder de aquislção infligindo duro golpe nas chamadas classes média e baixa. Contra

ditoriamente o Governo Federal determinou que até o ano de 1984 fos

sem construídos um universo de 5 milhões de novas moradias, medidaessa que levou os agentes do sistema principalmente as Cias. de Habi

tação e cooperativas a construirem conjuntos superdimensionados emsua maioria com difíceis problemas de localização, isto é, afastados

das malhas urbanas acarretando hoje em dia, empreendimentos probl~

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24

mas para o sistema quer em termos de qualidade construtiva quer em

termos de retorno de investimentos. Tal medida afetou também o já

cmbalido Poder Público (Estados e Municípios), exigindo-lhes a alocação de recursos para dotá-los de uma infra-estrutura mínima necessária.

Com o agravamento da crise econômica comprometeu-se de forma drástica

o retorno dos investimentos devido ao gritante desnível entre os rea

justes das prestações com os salários levando ao nascimento das Associações de Mutuários.

No âmbito interno criaram-se o Programa PROMORAR e a Diretoria de Mobl

lização de Terras e Acompanhamento de Obras em 1979. Esta Diretoria

teve como objetivo um aprimoramento nas análises de terrenos e proje

tos envolvidos nas diversas linhas de financiamento do BNH e uma fiscalização (supervisão) das obras em andamento. Em 1983 baixou-se uma

Instrução do Presidente vetando a aquisição de novas áreas nos Muni

cípios em que existiam áreas em estoque. Passou também o BNH a criar um

leque de medidas visando compatibilizar os elevados valores das pre~

tações, com a capacidade de comprometimento de renda dos mutuários.

Com a instalação da Nova República viu-se o BNH desligado do MINTER

e agregado ao recém criado MDU (Ministério do Desenvolvimento Urbano).

Em 1984 criou-se através da R.C. 05/84 o Projeto João de Barro incen

tivando a auto-construção com técnicas alternativas construtivas e

recentemente criou-se o PROSANEAR visando o atendimento das popul~

ções de baixa renda com os serviços de infra-estrutura.

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25

2. 1 . FONTES DE RECURSOS

o BNH para o desenvolvimento dos vários sistemas sob a sua responsabill

dade atua como Banco de Segunda Linha ou seja, opera em diversos setores

por intermédio de agentes que se incumbem da parte executiva, repassa~

do os créditos por ele, BNH, concedidos e se responsabilizando pelasoperações que realizam.

As principais fontes de recursos que propulsionam o SFH basicamente são:

a) o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) criado pela Lei nº5.107 de 13/09/66 que é formado pelos depósitos que as empresas estão

obrigadas a efetuar em bancos integrantes de uma rede arrecadadora,constituindo-se no recolhimento de 8% por cento do valor bruto desuas folhas de pagamento objetivando a formação de um pecúlio para

seus empregados. Esses valores posteriormente são colocados à dispo

sição do BNH, para aplicação em programas habitacionais e de desenvol

vimento urbano. A sua atualização faz-se trimestralmente pela corre

ção monetária capitalizando juros de 3% a.a.

A sua utilização por parte do empregado faz-se da seguinte forma:

a) nos casos de desemprego e doença;

b) casamento de empregado do sexo feminino;

c) aquisição da casa própria:

c.l. depósitos com mais de cinco anos permitem o saque total visando a liquidação da dívida contraída ou amortização de parte

dela;

c.2. abatimento das prestações limitadas a 80% de seu valor;

b) Cadernetas de Poupança

Esta constitui-se no pólo gerador do Sistema Brasileiro de Poupança

e Empréstimo. Historicamente os recursos captados por poupança livre

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26

desenvolveram-se a partir de 1967. As Sociedades de Crédito

liário (SCI), Associações de Poupança e Empréstimo e Caixas

cas são os principais Agentes responsáveis pela captação etração dos recursos depositados.

Imobi

Econômiadminis

Através de uma constante evolução procurando adequá-la a uma competi

tividade com os outros papéis e investimentos o Governo Federal remune

ra-a atualmente mensalmente pela Correção Monetária capitalizando j~

ros de 6% a.a.

c) Letras Imobiliárias

Crédito

públida

Representam títulos de créditos emitidos pelas Sociedades de

Imobiliário e Caixas Econômicas para a captação de recursos do

co. Seu valor nominal é corrigido segundo a variação percentualUPC.

Em 1982, foi instituída pelo Governo uma nova fonte de recursos, o

FINSOCIAL (Fundo de Investimento Social) formada por uma taxa que incide

sobre a receita bruta das empresas públicas e privadas e que se desti

nará a empreendimentos de caráter assistencial, como habitação pop~

lar, saúde, educação, alimentação e amparo ao pequeno agricultor.

Diferenciando as fontes de recursos temos que os captados através do FGTS

são canalizados para a produção e comercialização de habitações popul~

res, dentro do Plano Nacional de Habitação Popular - PLANHAP cujos pri~

cipais agentes são as companhias de habitação - COHAB' s .

Os recursos das cadernetas de poupanças e letras imobiliárias destinan-se

à produção e comercialização de habitações para classes de médio poder

aquisitivo e ainda de imóveis e equipamentos comunitários de natureza

não residencial.

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Por meio de um modelo de indução adotado pelo BNH os agentes do SBPE

estão sendo levados a produzir, com recursos próprios, habitações popul~

res, com injeções eventuais de recursos do FGTS. O BNH criou, para

isso, operações especiais com as quais os Agentes Financeiros só poderão

trbalhar se aplicarem em habitação popular. Pode o BNH também, casohaja necessidade, captar recursos externos ao sistema.

2.2. AGENTES QUE ATUAM JUNTO AO BNH

Podem ser subdivididos em cinco grandes grupos, a saber:

a) Agente Promotor

Sua principal finalidade é organizar, implantar, promover e acompanhar

o desenvolvimento dos programas a cargo do BNH. Neste grupo destacam­

se as Cias de Habitação, Cooperativas Habitacionais, Sociedades deCrédito Imobiliário, Associações de Poupança e Empréstimo, Caixas

Econômicas, Governos Estaduais e Municipais, consessionárias de servi

ços públicos entre outros;

b) Agente Financeiro

Sua finalidade é a aplicação e recuperação dos recursos emprestados

pelo BNH, atuando como mutuário e como mutuante dos beneficiários fi

nais.

Os principais são as Associações de Poupança e Empréstimo APE, Caixas

Econômicas, Sociedade de Crédito Imobiliário SCI, Companhias de Habita

ção, Bancos Federais, Regionais e Estaduais de Desenvolvimento, Comp~

nhias Estaduais de Desenvolvimento autorizadas a funcionar como insti

tuições financeiras, Bancos Comerciais, Bancos em que a União,

Estados ou MUnicípios sejam detentores do controle acionário

outros;

osentre

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28

c) Agente Depositário

Tem como função receber e manter em depósitos recursos em nome do

BNH. Estes são representados pelos estabelecimentos bancários arrecadores e depositários do FGTS;

d) Agente para Atividades Complementares

Tem como função colaborar com o BNH ou agir em seu nome no desenvolvi

mento de atividades complementares, em especial de natureza técnica.Destacam-se os INOCOOPs (Institutos de Orientação às Cooperativas Ha

bitacionais);

e) Agente Especial

Tem funções definidas por lei ou ato próprio do BNH, cujas atribuções

são delimitadas em razão da forma específica de atuação. Como age~

tes especiais enquadram-se o Banco do Brasil, BNDES, Bancos Oficiaise de Economia Mista, Bancos Regionais e Estaduais de Desenvolvimento,

Cias. Estaduais de Desenvolvimento, Caixas Econômicas, Empresas Pri

vadas e/ou concessionárias de serviços públicos.

2.3. O SISTEMA FINANCEIRO DO SANEAMENTO - SFS

Em 1968 ampliou-se o entendimento do problema habitacional para uma per~

pectiva que veio mais tarde abranger todo o desenvolvimento urbano, cri

ando-se então o SFS sendo que a partir de 1970 implantou-se o PLANASA

(Plano Nacional de Saneamento) tendo como meta eliminar o défici até

então existente quanto ao abastecimento d'água e obter um atendimento

permanente de pelo menos 80% da população urbana do país em 1980. O SFS

mobiliza além do BNH, os Fundos de Água e Esgotos (FAE) geridos pelos

Bancos oficiais de cada Estado. Esse sistema possibilita o atendimento

a núcleos urbanos, através do financiamento da implantação, ampliação e

melhoria de sistemas de abastecimento d'água.

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29

Os principais recursos orientam-se do FGTS, próprios do BNH, externos

e do FAE já citado. Para o Estado já foram alocados recursos na ordem

de 555 bilhões subdivididos em 484 bilhões para água, 647 milhões para

esgoto, 56 bilhões referentes a estímulos e 13 bilhões para drenagem. *

2.4. PROGRAMAS DO SER PARA ÁREAS DE BAIXA RENDA

2.~.1. PROMORAR - (Programa de Erradicaç~o da Subabitaç~o)

Este programa tem como finalidade erradicar substituindo por novas mora

dias as subabitações destituídas das condições mínimas de serviços, en

tendendo-se por subabitações as palafitas, mocambos, favelas, invasões

e etc. Além disso propiciar a permanência das populações nas áreas bene

ficiadas (regularizaç~o fundiária) e recuperar estes assentamentos su

jeitos a inundações mediante a utilizaç~o de aterro.

O mesmo é regulamentado pela RBNH 135/82 que em suma prevê: a comercia

lizaç~o e/ou produç~o de unidades habitacionais, implantação de infra-es

trutura, equipamentos comunitários e de Programas de Desenvolvimento Co

munitário compatibilizando a capacidade de renda da população ~sG finali

dades do Programa. O valor unitário dos financiamentos deverá satisfazer ao perfil de renda da população limitado a 300 UPC com um prazo deamortização de 360 meses (30 anos) a juros de 2% a.a. Na composiç~o

do valor de financiamento serão admitidos os custos de terreno, indeni

zação das benfeitorias, obras de terraplenagem, sistema viário, sistema

de drenagem e esgoto sanitário, custos das obras relativas ~s ligações

domiciliares das redes públicass de água, do custo da construção dashabitações ou lote urbanizado e despesas administrativas dos Agentes.

Caso ocorra um comprometimento excessivo das obras de infra-estrutura, ~

derá o Agente Promotor requerer financiamentos dentro do Programa FINC

(Financiamento para Urbanização de Conjuntos Habitacionais) programa es

te que engloba dois subprogramas que são o FIEGE (Financiamento da

Infra-estrutura Geral) que atinge as obras de terraplenagem, abertura e

pavimentação de ruas internas e periféricas dos conjun~os habitacionais

*1985

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30

bem como dos acessos diretos destes a centros urbanos ou mercados de tra

balho,construção de galerias pluviai~, canalização de rios e córregos,

obras de arte e outras que vinham a ser aceitas pelo BNH. O segundo tr~

ta-se do FISIP (Financiamento de Infra-estrutura de Serviços Industriais

de Utilidade Pública) que financia obras de energia elétrica, abastecl

menta d'água, esgotamento sanitário, abastecimento de gás, telefonia e

semelhantes, executadas através de concessionárias de serviços públicos

em conjuntos habitacionais. Além deste existe o FINEC (Financiamento deEquipamento Comunitário de Conjuntos Habitacionais) no qual o FIEP

(Financiamento de Equipamentos Comunitários Públicos) é o seu subprogr~

ma. Neste financia-se obras que vissem a educação, saúde, comunicaçao,

segurança, formação profissional e comunitária, recreação e outros da

população dos conjuntos habitacionais e sua respectiva área periférica.

Assumindo o poder público tais serviços o prazo de amortização é de 18

anos.

No Estado do Espírito Santo dentro do PROMORAR foram produzidas 1.407

unidades envolvendo recursos na ordem de 17 bilhões de cruzeiros.

2.4.2. FICAM (PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DA CONSTRUçAO, AQUISIÇAO OU ME

LHORIA DE HABITAÇAo DE INTERESSE SOCIAL)

Criado pela R.C. 07/77 e R.D. 24/77 revogados pelo R.BNH 107/81 este

programa tem como finalidade a concessão de empréstimos aos Agentes Fi

nanceiros para promover a construção de habitações em terrenos próprios

ou a serem adquiridos pelos beneficiários finais, melhorias de imóveis

próprios dos mutuários e aquisição de imóveis com até 180 dias do ha

bite-se. Ao mutuário, o valor máximo de financiamento limitar-se-á a500 UPC (para construção e aquisição) e 400 UPC para melhorias. O prazo

de amortização variará de 36, 60, 120, 180, 240 e 300 meses, a critério

do Agente, em função do valor do financiamento, da renda familiar e ida

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de do mutuário. A taxa de juros máxima é da ordem de 5%

aos Agentes Promotores prestar às famílias beneficiárias

nica no planejamento e execução das obras fornecendo-lhe

tas e especificações aprovadas pelos órgãos competentes.

31

a.a. Caberá

assitência téc

inclusive pla.!!.

No Estado foram beneficiados 708 famílias envolvendode 9 bilhões de curzeiros.

recursos da ordem

2.4.3. PROJETO JOÃO DE BARROS (PROGRAMA NACIONAL DE AUTOCONSTRUÇÃO)

Criado pela RC nº 05/81 e regulamentado pela RD nº 08/84 este Programavisa o benefício de comunidades de baixa renda insteressadas em particl

par de projetos habitacionais que utilizem processos de autoconstrução,

concedendo empréstimos e cooperação financeira aos Agenstes credenciados

pelo SFH. Nos projetos de autoconstrução o valor máximo de empréstimo

incidente não poderá ultrapassar a 120 UPC admitindo-se neste valor os

custos dos materiais, terreno (não pode ultrapassar a 10% do valor máxi

mo do financiamento), custo da taxa de administração do BNH (1% VE), do

Agente (limitado a 12 UPCs) e remuneração da equipe técnica (6 UPC/unl

dade). A equipe técnica terá como atribuição prestar assistência téc

nica no canteiro da obra. Empreendimentos com número de unidades sup~

rior a 150, envolverá uma equipe composta de no mínimo arquiteto ou en

genheiro, sociólogo ou assistente social e mestre de obra.

Neste programa o valor máximo de empréstimo não incidente para infra-es

truturae urbanização não poderá ultrapassar a 120 UPC por unidade ou fa

mília beneficiada. Além disso o BJH poderá conceder adicionalmente sem

pre que os projetos comportarem, empréstimos não incidentes destinados

a construção de centrais de materiais de construção que ao término da

obra transformar-se-ão em centros comunitários.

No Estado até o presente momento não foi implantado o projeto.

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2.4.4. COMPANHIAS DE HABITAÇÃO E PROFILURB - PROGRAMA DEDE LOTES URBANIZADOS

32

FINANCIAMENTO

Programa tradicional das Cias. de Habitação (COHABs) regulamentado pela

R.BNH 183/83 tem como finalidade a produção e comercialização e de habi

tações e de lotes urbanizados na faixa de interesse social (1 a 5 SM)

em conformidade com o PLANHAP. Para projetos situados nas Regiões Sul

e Sudeste o limite previsto poderá ser estendido até 800 UPC e até 650

UPC para as demais regiões do país. No caso de lotes urbanizados o

valor unitário será até 300 UPC. O prazo de amortização do financiamen

to será até 300 m2ses com a taxa de juros variáveis em função do valor

financiado situando-se a mesma num patamar máximo de 6,9% a.a. (faixa doVF entre 787 e 803 UPC).

Como já abordado anteriormente o Poder Público poderá arcar com as obras

de infra-estrutura e equipamentos comunitários dentro dos ProgramasFINC e FINEC.

No Estado a COHAB-ES produziu desde 1964 um total de 27.070 unidades den

tro destes programas envolvendo recursos da ordem de 474 bilhões de cruzeiros. Concernente a infra-estrutura e equipamentos comunitários os

recursos montaram 62 bilhões de cruzeiros.

2.4.5. COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Este tem como finalidade a produção e comercialização de unidades habi

tacionais, a preço de custo, visando atender aos associados das coo

perativas habitacionais. Cooperativas são associações sem fins lucrati

vos e com personalidade jurídica de direito privado. Podem ser do tipo

aberto (conjugam quaisquer pessoas) ou do tipo fechado (agrupando pro

fissionais de uma mesma categoria). A sua formação requer um número mínimo de 28 pessoas. Com a finalidade de auxiliá-las na escolha do terreno, execução de projeto, construção, até a entrega das chaves criou-se

através da RC 68/66 os Institutos de Orientação às Cooperativas Habita

cionais (INOCOOPs) entidades essas constituídas sob a forma de socieda

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des civis sem fins lucrativos. Os atos normativos que regulamentam os

programas de cooperativa são a Circular 002/84 e a RD 05/84.

Neste programa o valor máximo de financiamento será até 2.250 UPC. Qua~

do o custo de infra-estrutura for incidente no custo das unidades haverá

uma redução na taxa de juros. Neste programa o prazo máximo de amortização para financiamentos até 2.250 UPC será no máximo de 30 anos com uma

taxa de juros variando entre 7% a 9$ a.a.

No estado foram produzidas até o presente momento 25.799 unidades

vendo recursos de 1 trilhão de cruzeiros.

envol

2.4.6. PROSINDI (PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇAo PARA O TRABALHADOR SINDI

CALIZADO DE BAIXA RENDA)

Uma derivação do programa anterior tem como objetivo o acesso à casa pripria de profissionais sindicalizados que ganham no máximo até 6 SM. Es

te programa é regulamentado pela R.BNH 64/80

No Estado produziu-se um total de 3.112 unidades absorvendo um montante

de 95 bilhões de cruzeiros.

2.5. PROGRAMAS NA ÁREA DO SBPE

Na Área do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo temos o seguintes

programas:

ai CICAP (Programa de Construção Individual da Casa Própria)

b) Plano Condomínio

c) Plano Empresário

Todos estes limitam o valor de financiamento a 3.500 UOC com prazo de

amortização de 16 anos e taxa de juros de 10% a.a. No estado até o

presente foram construídas 25.843 unidades envolvendo recursos da ordemde 157 bilhões de cruzeiros.

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34

Já o subprograma RECONIRefinanciamento ou Financiamento ao Consumidor de

Materiais de Construção) beneficiando 4.462 unidades consumiu recursosda ordem de 183 bilhões de cruzeiros.

2.6. PROGRAMAS PARA FINANCIAMENTO DE COMPRA DE TERRENOS

Neste Programa a finalidade é de conceder empréstimos para aqulslçao de

terrenos destinados a empreendimentos habitacionais de interesse social.

A linha de financiamento mais utilizada é a RD 01/76. Em termos de Es

tado, a COHAB-ES, adquiriu grande parte dos terrenos envolvidos em seus

projetos através desta linha. Hoje em dia a Cia. detém um estoque deaproximadamente 5 milhões de metros quadrados na região da Grande Vitó

ria, estoque esse que tende a se inviabilizar tendo em vista que a corre

ção imobiliária situa-se em patamares abaixo ao da monetário e como todas as op2rações envolvendo recursos do BNH os valores de aquisição são

transformados em UPC vê-se da grande dificuldade em se compatibilizar

projetos principalmente os de natureza social.

Esta situação foi gerada pela última administração da Cia. que muito em

bora tenha adquirido esses terrenos entre 1979 e 1980 relegou-os a um

segundo plano priorizando-se o Programa de Mercado de Hipotecas, sendoque no período 1979-1984 a mesma construiu só na área da Grande Vitó

ria 10.577 habitações envolvendo recursos da ordem de 117 bilhões de cruzeiros. Fugindo de seu objetivo social e tentando competir no mercado

com projetos que lhe garantissem maior retorno este Programa redundouem fracasso para Cia. levando-a a difícil crise financeira que por hoje

atravessa.

Para a área de Cooperativas atualmente inexiste linha de financiamento

específica para aquisição de áreas.

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35

3. SITUAÇÃO DE INADIMPLÊNCIA DOS VÁRIOS AGENTES

Posição de 09/85 da inadimplência com mais de 3 prestações em

sem distringir a linha de financiamento específica.

CEF - 8.766 de um total de 22.385 créditos

TRIPLIK - 987 de um total de 5.016 créditos

ECONÔMICO - 4.793 de um total de 8.448 créditos

BCI - 314 de um total de 3.738 créditos

ECONOMISA - 2.916 de um total de 5.939 créditos

BAMERINDUS - 9 de um total de 73 créditosREAL - 33 de um total de 472 créditos

IPAJM - 12 de um total de 75 créditos

4. NÚMERO DE UNIDADES DISPONÍVEIS E EM CONSTRUÇÃO

SBPE - 1903 (disponíveis)

1702 (em construção)

COHAB - 9930 (disponíveis)

O (em construção)

COOPERATIVAS - 1187 (disponíveis)

888 (em construção)

atraso,

Segundo poslçao de agosto/8~ a situação da COHAB-ES de inadimplência era

de 46,92% de um total de 16.046 créditos.

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36

CAPÍTULO 11

INTERVENÇÃO ESTATAL NO PROCESSO HABITACIONAL BRASILEIRO ­

INVENTÁRIO E SíNTESE DAS RESOLUÇÕES DO BNH

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1.

1.1. A FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR - F.C.P

1.1.1. DA CRIAÇÃO

37

HISTÓRICO

O problema habitacional brasileiro sob a ótica governamental somente foi

encarado a partir da década de quarenta quando desenvolvia-se o processode industrialização das cidades de grande e médio portes carreando em si

o êxodo rural.

As cidades de então sem possuir estrutura funcional para atender aqueles

contingentes de migrantes rurais devido a ausência de uma infra-estrutura

adequada, de uma política urbana e moradias suficientes induziu-os a

prática das construções clandestinas, localizando-os nas periferias atra

vés de invasões proliferando favelas e subabitações.

No campo político institucional preocupava ao governo o crescimento do

Partido Comunista, pois em 1964 seria promulgada uma nova Constituição,

e este exercia forte penetração junto ao operariado e migrantes dessas

cidades. Tais aspectos levaram o governo a adotar medidas de cunho social, traduzindo no campo habitacional com a criação da Fundação da Casa

Popular, visando por um lado atacar o problema habitacional e por outro

buscar legitimação junto as classes mobilizadas ..

1.1.2. DOS OBJETIVOS

Instituída pelo Decreto-Lei nº 9.218 de 01/05/46 a F.C.P teria seu campo

de ação delimitado pela Lei nº 9.777 de 06/09/46 que lhe atribuía:

a) atuar como órgão de política urbana, financiando }obras de abasteci

menta d'água, esgotos sanitários, energia elétrica, assistência social

e outras que visassem a melhoria da condição de vida da população;

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38

b) financiar a indústria de material de construção;

c) elaborar estudos e pesquisas de métodos e processos que

o barateamento da construção;

objetivassem

d) financiar Prefeituras, empresas comerciais e industriais e outras ins

tituições para a construção de casas do tipo popular a preço de custo

para venda ou aluguel junto à população de baixa renda, sem objetivo

de lucro;

e) financiar a construção, reparação e melhoramento da habitação rural.

Como efeito reflexivo obteria-se:

a) o fortalecimento do mercado;

b) a modernização do mercado;c) o estudo do processo da prática comunitária de construir;

d) o estudo das técnicas e dos materias regionais utilizados na

ção.

constru

A experiência ao longo de seus primeiros anos demonstrou a impraticabill

dade de se atingir os objetivos, devido a:

a) a desproporção de força, recursos e maturidade institucional de en

tidade;

b) a falta de contra-partida por parte das Prefeituras que dariam ao ser

viços de infra-estrutura que seriam executados e financiados

1.1.3. DAS FONTES DE RECURSOS

Inicialmente as mesmas originariam-se de doações, contribuições e trans

ferências do Tesouro além de empréstimos compulsórios de pessoas físicas

que adquirissem terrenos ou construíssem habitações. Esses empréstimosviriam mais tarde a ser revogados obrigando então o adquirente a contri

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39

buir com 1% sobre o valor do imóvel que seria por ele adquirido. Como o

sistema de arrecadação não funcionou sendo revogado pela Lei nº 1.473 de

24/11/51, fez com que o governo alterasse profundamente as fontes de re

cursos, passando a F.C.P a depender de dotação orçamentária da União.

1.1.4. DAS FORMAS DE SELEÇÃO E FINANCIAMENTO

Inicialmente não havia critério específico de selecionamento da

ção a ser atingida. Desta forma o mesmo pautava-se na seguinte

ção:

3 trabalhadores em atividades particulares

1 servidor público ou de autarquia1 outras pessoas

popul~

propo!::,

Posteri ormente i ncorporou-se a renda e porte da famíl i a. Contudo o pr~

cesso na prática era muito limitado devido a restrições nas informações

quanto a prazo, número de inscri ções e de un i dades ofertadas alêm de uma

incipiente divulgação de seus editais. Tudo isso levou a F.C.P. a umexacerbado clientelismodeixando de atender as famílias de menor poder

aquisitivo agravando o déficit habitacional.

As condições de financiamento de então em Tabela Price (Sistema Francês)

a juros de 12% a.a e prazo de 20 (vinte) anos proprlClaram empréstimosa juros negativos com retorno de apenas 30% do capital inicialmente em

prestado, constiuindo-se por si só em autêntico subsídio, descapitaliza~

do a entidade e impedindo-a de ampliar seu campo de ação.

Tal forma não justifica a adoção da prática da correção monetária indexa

da as prestações em especial para as populações de baixa renda ou criticar o subsídio como forma de atendê-las. O erro da F.C.P não estava em

subsidiar mas sim na forma de executá-lo.

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40

Em países desenvolvidos a prática do subsídio é amplamente adotada devido

as limitações de renda das classes de menor poder aquisitivo, a dificulda

de em se baratear o custo da habitação em função do custo do terreno,

impedimentos técnicos para um produção em escala, longos parazos para o

retorno dos investimentos e o sentido social da casa própria para esses

extratos da população.

1.1.5. DAS TENTATIVAS DE REFORMULAÇÃO

Em 1953 discutiu-se a criação de um Banco Hipotecário que lhe caberia o

papel executivo ficando a F.C.P com o normativo. Já no período do gove~

no de Juscelino Kubistchek optou-se pelo seu dinamismo, mantendo inalte

rada sua estrutura e métodos de ação. Foi o período que a Fundação gozou

de seu maior prestigio, principalmente pela construção de Brasília.

No governo de Jânio Quadros buscou-se uma transformação da política hab~

tacional motivada pela detecção de setores governamentais da existência

de uma crise social que centrava-se numa estrutura agrária arcaica, pelo

processo de industrialização incapaz de absorver os contingentes rurais

que ocorriam aos centros urbanos e a incapacidade desses centros em

absorvê-los pela ausência de infra-estrutura, moradias condinzentes e p~

lítica urbana eficaz.

o plano a que o governo se propunha consistia numa ação a curto

que seria traduzida na cosntrução de 100 mil unidades no período

07/61 a 12/62 atingindo as grandes cidades no Nordeste, Leste e Sul

país.

prazo

de

do

Este enquadraria-se num Plano de Assistência Habitacional com a criação

do Instituto Brasileiro da Habitação. O investimento exigirira recursos

da ordem de US$ 80 milhões de dólares que seriam capatados através de

empréstimos junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), caben

do a F.C.P participar com mais CR$ 10 bilhões de cruzeiros.

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41

Como inovação dos processos anteriormente adotados teria-se:

a) o estabelecimento de um mecanismo de proprocionalidade entre as prest~

ções e o salário mínimo evitando com isso a descapitalização que

vinha ocorrendo com a Fundação. Esta proporcionalidade fixaria que

a prestação não ultrapassaria a um patamar de 20% do salário mínimodo Rio de Janeiro e São Paulo;

b) a forma de seleção de candidatos que consideraria o nº de filhos, o

tempo de permanência na cidade, a capacidade de trabalho do pretende~

te, seu poder aquisitivo, e a estabilidade no emprego. Muito embora

o plano visasse as camadas de menor poder aquisitivo pode-se constatar

que se o plano fosse executado o próprio processo de seleção as exclui

ria devido as características a elas inerentes;

c) quanto a forma de captação de recursos.

Tal proposta de renovação da política habitacional brasileira facassou

tendo em vista a renuncia do governo sete meses após sua posse.

Finalmente no governo João Goulart este passou a priorizar a questão agr~

ria à habitacional provocando o desistímulo da construção de novas mora

dias, devido ao congelamento nos preços dos aluguéis, inibindo ações do

setor empresarial da construção civil.

1.1.6. DA PRODUÇÃO DA FUNDAÇÃO DA CASA POPULAR

Os critérios adotados pela Fundação para implantar seus projetos balisa

vam-se nos portes das cidades e as suas respectivas distribuições regi~

nais. Segundo dados extraídos do livro Habitação e Poder de Sérgio Aze

vedo e Luiz Aureliano Gama de Andrade a produção da F.C.P foi a segui~

te:

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A - EM FUNÇÃO DO PORTE

PORTE CASAS % CONJUNTOS %(MIL HABITANTES)

42

até 5

de 5 a 10

de 10 a 20

de 20 a 50

de 50 a 100

Mais de 100

836 5

914 5

1.109 7

2.586 15

2.157 13

9.362 55

22

24

22

35

19

21

15

17

15

23

13

15

TOTAL 16.964 100 143 100

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B - EM FUNÇÃO DA REGIÃO

REGIÃO

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

TOTAL

CASAS

O

2.317

1.860

11 .837

950

16.964

%

O

14

11

70

5

100

43

CONJUNTOS I %

O O

31 22

10 7

84 60

18 11

143 100

1.1.7. DA PRODUÇÃO NO ESPÍRITO SANTO

ESTADOS

Espírito Santo

CASAS

294 2

% CONJUNTOS 1__%__

2

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2.

44

o SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO - SFH

2.1. O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO - BNH

2.1.1. DAS CAUSAS E OBJETIVOS

O início do ano de 1964 foi marcado por graves agitações no quadro

co e social do país culminando com o Movimento de Março de 1964.

fato levou o novo regime a rever o problema habitacional, entre

considerando:

polítlTal

outros,

em

este per

Se no iní

Latina,

a) o elevado índice da expansão urbana motivado por políticas urbana eagrária incipientes e por uma indsutrialização incapaz de absorver

os contingentes de migrantes rurais que buscavam os grandes centros

em busca de melhores condições de vida. Se em 1940, período que dese~

volvia-se o processo de industrialização brasileiro, dos 41 milhões

de brasileiros, dois terços ou sejam, cerca de 27 milhões, viviam no

setor rural, por ocasião do Censo de 1970 quase 56% dos 95 milhões

habitavam as áreas urbanas, evoluindo para 78 milhões nos dias de

hoje. A guisa de esclarecimento o sistema estatístico brasileiro considera como população urbana aquela residente em cidades ou vilas den

tro dos perímetros urbanos definidos pelas respectivas Prefeituras Mu

nicipais seja nas sedes de seus Municípios ou de seus Distritos. Já

a ONU define-a como aquela residente em localidades com população su

perior a 20 mil habitantes;

b) o crescimento da população brasileira. Vale registrar que se

1900 o Brasil representava apenas 1,1% da população mundial,

centual elevou-se a quase o dobro em 1950 e a 2,6% em 1970.

cio do século representávamos 27,6% da população da América

evoluimos para 32% em 1950 e 33,4% em 1970;

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45

c) O quadro econômico. Registrava-se no início daquele ano altas taxasinflacionárias situando a inflaçao no primeiro trimestre de 1964 num

patamar de 144% a.a elevando os preços por atacado em 25%;

d) o quadro político-social. Revelado pelas tensões nas favelas e a mobi

lização política dessas populações pelo regime deposto gerando pote~

cial de conflito. Aquela época a Subcomissão de Moradia da Comissãode Atividades Bancárias e Meio Circulantes do Senado Norte-americano

em sua 2ª Seção do 87º Congresso reconhecia a correlaçao existente entre a moradia e a estabilidade das nações livres subdesenvolvidas. Se

gundo a mesma a agitação social, política e o comunismo eram ineren

tes a estes países em virtude da grande massa de desprivilegiados e

mal ameaçando qualquer projeto de assistência econômica a estes países.

Como pano de fundo revelava-se a influência da Revolução Cubana na

América Latina e a reaçao Norte-americana a esta.

Assim sendo, a tentativa de resolver pela intervenção estatal o problema

da insuficiência de moradias, levou o governo a reconhecer que em países

subdesenvolvidos grandes projetos são de caráter público, haja visto que

determinados investimentos, principalmente os de aspecto social geramuma rentabilidade muito baixa ou negativa sob a ótica de custo x benefí

cio de mercado implicando no desinteresse da classe emrpesarial. Assim

programas como merenda escolar, construção de casas populares, educação

básica entre outros devem ser atendidos através de serviço público cria

dos para atender a estes fins.

Para viabilizar tal proposta formulou-se o Plano Nacional da Habitação

e com ele o Sistema Financeiro da Habitação cabendo ao Banco Nacional

da Habitação o executor das ações conforme Lei nº 4.380 de 21/08/64. O

plano tinha em mente a coordenação das ações por órgãos públicos e orien

tar a iniciativa privada no intuito de estimular a construção de habitações de interesse social e o financiamento da aquisiçao da casa própria,

especialmente para as classes da populaçao de baixa renda.

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Encarado sob o enfoque sistêmico, considerava-se que, reativadas as indús

trias de materiais de construção e da construção civil estas gerariam

um aumento na oferta que por sua vez elevariam a renda familiar e daíimplicando na construção de novas habitações pelo aumento da demanda redu

zindo os custos finais de produção destas. Visando com isso, tornar o

processo auto sustentado. Este ciclo desaguaria na formação de poupanças

livres por parte do empregado e compulsória por parte do empregador.

Desta forma os objetivos do BNH ficariam assim definidos:

a) maior difusão da propriedade residencial;b) eliminação da subabitação;

c) redução do preço da habitação pelo aumento da oferta;

d) fortalecimento das indústrias da construção civil e de materiais de

construção;e) desenvolvimento harmônico das áreas urbanas;

f) aumento na oferta de empregos.

2.1.2. DAS FONTES DE RECURSOS

O BNH para desenvolvimento dos vários sistemas sob sua responsabilidadeatua como Banco de Segunda Linha ou seja, opera em diversos setores por

intermédio de Agentes que se incubem da parte executiva, repassando os

créditos por ele, BNH, concedidos e se responsabilizando pelas operações

que realizam. As principais fontes de recursos são agrupadas em três

grandes grupos, a saber:

a) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS

Criado pela Lei nº 5.107 de 13/09/66 constitui-se de depósitos compulsórios efetuados pelas empresas em nome de seus empregados em bancos

comerciais integrantes de uma rede arrecadadora, representando o reco

lhimento de 8% do valor bruto de suas folhas de pagamento objetivandoa formação de um pecúlio para seus empregados. Posteriormente esses

valores são colocados à disposição do BNH para aplicá-los em progr~

mas habitacionais de natureza social;

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b) Cadernetas de Poupança

Esta constitui-se no pólo gerador do SBPE (Sistema Brasileiro

pança e Empréstimo). Trata-se de depósitos livres efetuadossoas físicas ou jurídicas, cujo capital aplicado rende juros

6% a.a e correção monetária;

c) Letras Imobiliárias

de Pou

por pe~

de

Estas representam títulos de créditos emitidos pelas Sociedades de

Crédito Imobiliário e Caixa Econômica para captação de recursos dopúblico. Seu valor nominal é corrigido conforme a correção monetária

capitalizando juros.

d) Outras Fontes

d.l. FINSOCIAL

Instituído pelo Governo Federal em 1982 sob a forma de uma taxa

incidente sobre a receita bruta das empresas públicas e privadasque se destinaria a empreendimetos de caráter assistencial como:

habitação popular, saúde, educação, alimentação e amparo ao p~

queno agricultor;

d.2. caso haja necessidade o BNH pode apelar para recursos externos.

2.1.3. AGENTES QUE ATUAM NO SFH

Podem ser subdivididos em cinco grandes grupos, a saber:

a) Agente Promotor

Sua principal finalidade é organizar, implantar, promover e acompanhar

o desenvolvimento dos programas a cargo do BNH. Neste grupo destacam­

se as Companhias de Habitação (COHABs), Cooperativas Habitacionais, SQ

ciedade de Crédito Imobiliário (SCIs), Associações de Poupanças e Em

préstimos (APEs), Caixas Econômicas, Governos Estaduais e Municipai

Concessionárias de Serviço Público entre outras;

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b) Agente Financeiro

Tem por finalidade a aplicação dos recursos emprestados pelo BNH

atuando como mutuário ou mutuante dos beneficiários finais.

Os principais são as APEs, Caixas Econômicas, Companhias Estaduais de

Desenvolvimento autorizadas a funcionar como instituições financeiras,Bancos Comerciais, Bancos em que a União,os Estados e Municípios sejam

detentores do controle acionário, entre outros;

c) Agente Depositário

Tem como função receber e manter recursos em nome do BNH. Estes são

representados pelos estabelecimentos bancários arrecadadores e depos~

tários do FGTS;

d) Agente para Atividades Complementares

Tem como função colaborar ou agir em nome do BNH no desenvolvimento de

atividades complementares, em especial as de natureza técnica. Desta

cam-se os Institutos de Orientação as Cooperativas Habitacionais

(INOCOOPs);

e) Agente Especial

Tem funções definidas por lei ou ato próprio do BNH, cujas atribuições

são delimitadas em razão da forma específica de atuação. Como Agentes

Especiais enquadram-se o Banco do Brasil, BNDES, Bancos Oficiais e de

Economia Mista, Bancos Regionais e Estaduais de Desenvolvimento, Com

panhias Estaduais de Desenvolvimento, Caixas Econômicas, Empresas Pri

vadas e/ou Concessionárias de Serviços Públicos.

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49

2.1.4. AS FORMAS DE CRÉDITOS HABITACIONAIS

- Financiamento

São operações de créditos realizadas entre os Agentes Financeiros e osbeneficiários sinais (mutuários);

- Refinanciamento

São operações de crédito entre o BNH e os Agentes Financeiros

em financiamentos concedidos pelo Agente;

- Empréstimos

baseada

São operações de crédito realizadas entre o BNH e os Agentes Financei

ros ou entre estes e os Agentes Promotores com recursos que não sejamos do BNH destinados a repasse;

- Repasse

São operações de crédito realizadas entre o Agente Financeiro e os Age~

tes Promotores com recursos próprios do BNH;

- Produção

Nesta fase são adotadas as operações de Empréstimo, Empréstimo com Re

cursos Proprios do Agente e Repasse;

- Comercialização

Nesta fase são adotadas as operações de Financiamento e Refinanciamen

to.

2.1.5. A EVOLUÇÃO DO SFH

Ao longo de seus 22 anos de existencia o BNH passou e passa por constantes transformações refletida em seus diversos atos normativos procurando

adequar-se as situações principalmente na área economlca que afetaram

o Brasil. Desta forma encontra-se a seguir de forma resumida toda essa

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50

adaptação através de seus atos normativos enfeixando o ano de 1965 até1986.

Nestes 22 anos pode-se considerar 4 períodos distintos, a saber:

1º Período

1964 a 1970 - podendo ser chamado Período de lnstitucionalização;

2º Período

1971 a 1974 - Período de Transição;

3º Período

1975 a 1978 - Período da Reorientação da Política Habitacional;

4º Período

1979 a 1986 - Período da Reformulação de suas Linhas de Ação.

Não se deseja esgotar um assunto tão vasto, complexo e polêmico. Buscou-

se entre as diversas resoluções àquelas ligadas as áreas habitacional,desenvolvimento urbano, saneamento, evolução das formas de amortização

das prestações e saldo devedor e das cadernetas de poupança.

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51

1965

- Através da RC 10/65 de 08/01/65 era aprovado o regimento interno do BNH

como entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda com patrl

mânio próprio e autonomia financeira gozando de imunidade tributária.

- A RC nº 11/65 de 08/01/65 aprovava o plano Básico de Organização do

BNH cujas linhas mestras tinham como objetivo a participação em planos

e programas desenvolvidos pelos governos estaduais e municipais, rela

tivamente à construção, ao financiamento e à regularização do mercado

de habitação e à criação de condições para essa regularização através

do estímulo às indústrias que concorriam para o suprimento de suas ne

cessidades. No financiamento e no refinanciamento das atividades prl

vadas direta e indiretamente ligadas à criação de condições para regu

larização do mercado habitacional obedecidas as faixas prioritárias es

tabelecidas na Lei nº 4.380. E na supervisão e no acompanhamento das

entidades integrantes do SFH, seja pela fiscalização de suas ativida

des, seja pela prestação de assistência técnica e financeira permane~

te, seja pelo estímulo a sua constituição e a sua manutenção.

Através da RC 25/65 de 27/01/65 criava-se as Letras Imobiliárias cujos

coeficientes multiplicadores para correção dos valores nominais far-se-

iam após qualquer modificação do salário mínimo, rendendo juros de

6% a.a. A RC 24/65 de 27/01/65 baixava normas para registro, funcio

namento e fiscalização das Fundações para construção ou aquisição de

habitações. Essas fundações seriam entidades de direito privado sem

finalidade lucrativa, que poderiam realizar operações ativas no setor

de crédito imobiliário que lhes permitissem o financiamento e a venda

da casa própria a terceiros. Suas operações seriam através de planos

propostos pelo Conselho de Curadores depois de devidamente aprovados

pelo SERFHAU e pelo BNH. Estes planos deveriam conter necessáriamente o

número e tipo de unidade residencial, forma e prazo de entrega, valor

de cada tipo de unidade, preço e venda, forma de pagamento, indicação

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relativa ao seguro de vida de renda temporária, discriminação pormen~

rizada do projeto de construção e urbanização, inclusive do centro com~

nal além de outras indicações que fossem julgadas convenientes. Teriam

prioridade em eventuais auxílios de financiamentos e redescontos do

BNH cujos planos empregassem, no mínimo, 60% de seus recursos em habi

tação de valor unitário igualou inferior a 100 vezes o maior saJáfio

mínimo mensal vigente no país e vedadas aplicações em habitações de v~

lor unitário superior a 250 vezes o maior salário mínimo mensal vigenteno país.

- Em 23/03/65 através da RC nº 29/65 eram aprovadas normas reguladoras

dos reajustamentos e correções dos contratos imobiliários, das condi

ções para a sua aplicação, do momento em que deveriam ser feitos e dos

prazos de vigência.

Entre outras coisas esta fixava que, os contratos imobiliários estabel~

ceriam o reajuste das prestações mensais com a consequente correção do

valor monetário da dívida, toda vez que o salário mínimo legal fossealterado.

Determinava-se também que a área total de construção seria no máximo

de 100 m2 e o valor da transação máxima, de 200 vezes o maior salário

mínimo vigente no país. Restringiria-se a venda das unidades com mais

de 180 dias de habite-se. A correção monetária da dívida em consequê~

cia ao reajustamento das amortizações far-se-iam por base das variações

ocorridas nos ítens gerais de preços que seriam fornecidos ou adota

dos pelo Conselho Nacional de Economia e refletissem adequadamenteas vari ações ocorridas no poder aquisitivo da moeda.

Paralelamente a correção do valor da dívida seriam reajustadas as pre2

tações mensais. Nos contratos constaria obrigatoriamente a relação pe~

centual entre a prestação mensal originalmente pactuada e o salário

mínimo vigente np dia da assinatura do contrato. Nos reajustamentosas prestações mensais não excederiam aquela relação fixada em contrato

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constituindo-se no teto do encargo mensal do comprador. A dívida seria

corrigida pelos índices do CNE. Uma eventual defasagem entre o valorcorrigido da dívida e o valor das prestações seria compensada pela va

riação do número de prestações a pagar. Três hipóteses poderiam ocorrer:

a) a variação do salário mínimo fosse igual àquela demonstrada pelos ín

dices do CNE. Nesta situação o valor da dívida e as prestações se

alterariam na mesma proporção não implicando consequentemente na

modificação do número de prestações necessárias para liquidar a dívida;

b) o novo salário mínimo expressasse um crescimento inferior aos índi

ces fornecidos pelo CNE, logo a correção do valor da dívida repr~

sentaria um proporção maior do que aquela a ser mantida entre a

prestação original e o salário mínimo da época em que foi ela fixa

da. Neste caso o número de prestações para quitação da dívida so

freria variação pois a disposição expressa impedia o aumento da pre2

tação mensal além dos limites da relação proporcional, original,

seria mantida;

c) o novo salário mínimo expressasse crescimento superior aos índices

fornecidos pelo CNE. Neste caso a correção do valor da dívida repr~

sentaria uma proporção menor do que aquela a ser mantida entre a

prestação original e o salário mínimo da época em que foi fixada.

Quando isto ocorresse, a prestação poderia ser corrigida segundo os

índices do CNE. Considerou-se então que tal tratamento poderia g~

rar, no reajustamento posterior grande oscilação na relação entre

prestação mensal e o saldo devedor, que o espírito da lei era manterestável, no orçamento do comprador, a parcela destinada a habitação

que a diversidade de datas em que eram firmados os contratos viriaacarretar reajustamentos diferentes para cada caso obrigando o cál

culo individual de cada prestação resultando numa enorme sobrecarga

de trbalho para as entidades integrantes do SFH, a complexidade con

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tábil que representaria o reajustamento específico de cada contrato

e que o interesse social recomendava a simplicidade e facilidade

dos cálculos, o BNH recomendou que, em qualquer caso, havendo con

cordância do comprador, formalmente manifestada em contrato deveriam

as pretações mensais obedecer à relação original com o salário mini

mo, mesmo que este sofresse majoração superior a depreciação mone

tária revelada pelos índices do CNE ficando clara e expressamenteco~

signado que o valor da dívida seria sempre corrigido e unicamente

pelos índices fornecidos ou adotados pelo CNE.

- Em 12/05/65 através do RC 34/65 determinava-se à Diretoria do BNH que

na apreciação das condições a que obedeceriam os empréstimos fossem com

putados inclusive os recursos em cruzeiros oriundos do Fundo do ~Trigo.

- Em 03/11/65 através da RC nº 45/65 determinou-se que a nova unidade p~

drão das letras imobiliárias compulsórias de emissão do BNH de acordo

com o índice geral dos preços fornecidos pelo CNE seria de CR$ 17.450.

- Em 18/11/65 através da RC 50/65 era aprovado o orçamento do BNH para

o exercício de 1966, assim discriminado:

Receita

CR$ 144.530.000.000

receita corrente - CR$ 63.480.000.000

receitas de capital - CR$ 81.050.000.000

Despesa

CR$ 144.530.000.000

despesas correntes - CR$ 22.394.000.000despesas de capital - CR$ 122.136.000.000

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1966

Em 03/03/66 através da RC nº 58/66 era regulada a concessão da aval ou

garantia do BNH a financiamentos obtidos no país ou no exterior para

aplicação através doSFH, por meio dos Agentes Financeiros, destinados

a execução de projetos habitacionais ou de indústrias de materiais de

construção. Os beneficiários diretos seriam entidades públicas ou pr~

vadas integrantes do Sistema. Os valores mínimos de empréstimos seriam

de US$ 250.000 no caso de moeda estrangeira ou de CR$ 500.000.000 no

cado da moeda nacional;

- Em 12/05/66 através da RC 60/66 eram baixadas normas que regulamentaram

os tipos padronizados de letras imobiliárias que seriam emitidas por

sociedades de crédtido imobiliário ou carteira de crédito imobiliário.

Padronizou-se dois tipos de letras:

Tipo C - letra imobiliária de renda

Tipo O - letra imobiliária de poupança

Letra Tipo C

- valor unitário de CR$ 100.000;

- pagamento trimestral dos juros até 8% a.a;

- pagamento trimestral, juntamente com os juros, da correção monetária

referente ao trimestre;

- data de vencimento superior a três anos.

Letra Tipo O

- valor da letra, expresso em ORTN criadas pela Lei nº 4.357

16/07/64;

- pagamento da correção monetária e dos juros capitalizados a

xima de 8% a.a. no vencimento da letra;

- data de vencimento superior a um ano.

de

taxa má

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- Em 14/04/66 através da RC nº 63/66 era regulada a inscrição das Companhias de Habitação (CO~'s) para fins de integração no SFH. Nesta

resolução destaca-se que as COHAB's se constituiriam sob a forma de so

ciedades por ações, devendo o Poder Público deter, por sí, ou por socie

dade por ele controlada no mínimo de 51% do capital acionário tendo por

finalidade a promoção de construção e aquisição da casa própria, esp!

cialmente para as classes de menos renda da população (até três salários mínimos de renda familiar mensal).

Os financiamentos à construção de habitações poderiam ser

obras de infra-estrutura e comunitárias vedando-se o

aplicados em

financiamento

~ra aaquisição de terrenos nem as despesas administrativas das mesmas.Os financiamentos concedidos às COHAB's pelo BNH seriam amortizados

de preferência no prazo máximo de 144 meses (12 anos) e que em casosexcepcionais e critério do Diretor da Carteira poderiam ser estendidos

até 264 meses (22 anos). Os juros mínimos dos financiamentos seriam

de 3% a.a. calculados pela Tabela Price e as prestações corrigidas na

forma da Lei 4.380 e restrições do BNH que vigoravam;

- Em 12/05/66 através da RC nº 65/66 era instituído o projeto-empresa ob!

decendo a uma estratégia que considerava a finalidade do BNH na forma

ção de poupanças e sua canalização para o SFH, a existência de um gra~

de número de empresas dispostas a constribuir com recursos próprios

para a solução do problema habitacional de seus empregados, que a con

tribuição de recursos de diversas naturezas e origens seria possível

ao BNH e seus agentes catalizarem os interesses para a solução de prQblemas habitacionais específicos, a existência de dezenas de milhares

de famílias residentes em casa de propriedade das empresas, o capital

imobilizado por estas obrigadas a arcar com a solução do problema habi

tacional de alguns de seu empregados para fixá-los no trabalho represe~

tava uma parcela substancial de recursos que poderia ser mobilizadomediante a venda dos imóveis aos ocupantes, que a reaplicação dos

retornos correspondentes a estas vendas poderia propiciar a outras f~

mílias a aquisição da casa propria a curto prazo, mediante reduzida

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participação financeira do BNH e que além de solucionar o problema de

moradia para certa faixa populacional, a mobilização dos recursos inves

tidos pelas empresas concorreria para o desenvolvimento industrial dopaís;

- Em 21/06/66 através da RC nº 67/66 era disciplinada a constituição e

organização das cooperativas operarlas que entre outros objetivos visava o atendimento a trabalhadores de todas as unidades da Federação servindo dei estímulo a sindicalização, a redução dos custos, a necessidade de manter as cooperativas imunes a interesses de grupos econômicos

ou políticos ou de empreguismo o que seria conseguido com Diretoria

escolhida entre os verdadeiros líderes, motivados exclusivamente pela

realizaçao do programa comum da casa própria e que tais diretores neces

sitariaml de orientação e assessoramento de alto gabarito nos assuntos

especializados de natureza técnica e administrativa para que pudessemdecidir com autonomia e autoridade exercendo a representatividade atra

vés da supervisão dos projetos em elaboração e dos serviços que seriam

executados. Aprovou-se então a construção de 100.000 habitações para

os trabalhadores sindicalizados num prazo de 4 anos estabelecendo-seporcentagens maiores parai as regiões menos desenvolvidas que apresenta2

sem menor número de trabalhadores sindicalizados. Este plano visavabeneficiar a faixa de população com a renda familiar entre 1 1/2 e 5 sa

lários mínimos. Os recursos que seriam aplicados originariam-se em

parte, na poupança dos proprios interessados. O plano financeiro apr~

vado previa uma distribuição de habitações de acordo com os seguintes

valores básicos:

15.000 habitantes de CR$ 4.000.000

45.000 habitantes de CR$ 6.000.000

30.000 habitantes de CR$ 8.000.000

10.000 habitantes de CR$ 9.000.000

A título de poupança prévia os trabalhadores deveriam pagar prestações

mensais de cerca de 0,5%, não corrigidas, sobre Qpreço estimado das habi

tações. Após o recebimento das mesmas as prestações seriam acrescidas

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de 50% e passariam a ser corrigidas trimestralmente. Esta prestação

incluia parcela de amortização e taxa de juros de 6% a.a acrescida de

sobre taxa de 3,5% a.a para cobertura de seguros de vida de rendatemporária, serviço do agente financeiro e reserva para amortecimento

da correção monetária trimestral.

A classificação e seleção dos trabalhadores priorizava aqueles com

maior número de dependentes e mais tempo como trabalhadores.

Com a finalidade de prestar serviços de orientação e completa assistên

cia técnica à constituição, organização e funcionamento das cooperati

vas habitacionais operárias, em 21/06/66 através da RC nº 68/66 eram

constituídos os INOCOOP's;

- Em 18/07/66 a RC nº 74/66 autorizava o BNH a contratar empréstimo com o

Banco Interamericano de Desenvolvimento com a finalidade de construir

habitações através das cooperativas, companhias de habitações e outras

entidades do SFH. O valor do empréstimo era de US$ 20.000.000,00 (vi~

te milhões de dólares) com prazo de pagamento em 30 anos, carência de4 anos e juros de 21/4% a.a. O BNH participaria do programa (BIRD/BNH)

com o equivalente em cruzeiros a US$ 20 milhões;

- Em 20/10/66 a RC nº 98/66 estabelecia limites para os financiamentos e

incorporadores construtores ou proprietários no caso de projetos de

conjuntos habitacionais, edifícios de apartamentos ou vilas.

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LIMITES EM ORTN

REGIÕES

6ª e 7ª

CIDADE/SEDE

25.000

40.000

50.000

60.000

DEMAIS CIDADES

20.000

25.000

30.000

30.000

As regloes que delimitavam a atuaçao das entidades integrantes do SFH

foram estabelecidas pala RC 72/66 de 06/07/66 e seriam:

1ª RegHoAmazonas, Pará, Acre, Roraima e Amapá, com sede em Belém

2ª RegiaoPiauí, Maranhao e Ceará, com sede em Fortaleza

3ª RegiaoPernambuco, Rio Grande no Norte, Paraína e Alagoas, com sede em Recife

4ª RegiaoSergipe e Bahia, com sede em Salvador

5ª RegiaoMinas Gerais, Goiá~ Distrito Federal e Espírito Santo, com sede em Belo

Horizonte

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6ª RegiãoGuanabara e Estado do Rio, com sede no Rio de Janeiro

7ª RegiãoSão Paulo, Mato Grosso e Rondônia, com sede em São Paulo

8ª RegiãoParaná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com sede em Porto Alegre

- Em 07/11/66 a RC nº 101/66 estruturava o mercado e estabelecia

ções de compra de hipotecas pelo BNH.

À época considerou-se entre outros fatores que:

condi

a) A Lei nº 5.107 de 13/09/66 que permitiu a injeção de considerável re

curso ao FGTS em habitações;

b) O Decreto-Lei 19 de 31/08/66 autorizava o BNH a financiar ou descon

tar diretamente operações relacionadas com a construção e/ou comercialização de habitações;

c) regulamentado e institucionalizado o mercado de hipotecas de habita

ções, ativaria a indústria da construção civil em recesso em algumas

áreas do país;

d) ofereceria garantia para recursos sob responsabilidade do BNH, tran

quilidade para as classes econômicas interessadas em habitação e

para os compradores destas sem criar desconforto financeiro em nenhu

ma fase do processo econômico de produção e venda das mesmas;

e) regulamentadas as operações de mercado de hipotecas estaria contri

buindo para a necessária diferenciação de processos e mecanismosfinanceiros que deveriam existir no SFH;

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Como finalidade obteria-se:

a) o estímulo na construção de novas habitações;

b) reativação da indústria da construção civil induzindo o aumentode empregos locais;

c) a aplicação de disponibilidades não comprometidas em outros prQgramas;

d) a regularização e reserva de liquidez no mercado.

Desta forma ficou o BNH autorizado a adquirir ou prometer adquirir, nos

mercados locais, créditos hipQtecários corrigidos. Definiu-se então osinstitutos e instituições que se envolveriam ou operariam no mercado.Estes seriam: o próprio BNH, como agentes, as Caixas Econômicas, as

Sociedades de Crédito Imobiliário e as Associações de Poupanças e Emprés

timo e os indicadores representados por pessoas físicas ou jurídicas in

tegrantes ou não do sistema credores iniciais dos créditos hipotecários

que seriam adquiridos pelo Banco. Entende-se como hipotecas todos os

créditos hipotecários que apresentassem as seguintes características:

a) imóveis residenciais avaliados por menos de 500 vezes o maior salário

mínimo vigente no país;

b) que não representassem valor superi

porcentagem seria excepcionalmente

valor inferior a 200 vezes o maiorcritério da Diretoria do BNH;

- Em 07/11/66 através da RC 103/66 era

to da Cooperativas Operárias, aprov

coisas determinava:

a) a redução do prazo de 4 para 3

ções;

a 80% do valor do imóvel. Essa

evada para 90% para imóveis de

lário mínimo vigente no país, a

icado o plano de financiamen

pela RC 67/66, que entre outras

s da construção das 100.000 habita

b) alteração na forma de poupança ror parte do trabalhador, prevendo-seum mínimo de 15% do custo estimado do projeto total, a não correção

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monetária dos pagamentos mensais antes da entrega das unidades.

Após a entrega da unidade, mas durante ainda o período de execução

do projeto as prestações seriam reajustadas em consequência da cor

ção rronetária, calculada com base no índice do mês de início da pou

pança e que seriam acrescidas de uma taxa denominada da Taxa de

Equalização de Poupança e Compensação que por sua vez seria levada

a um Fundo de Equalização de Poupança destinada a custear a execução

do projeto de cooperativa baneficiando desta forma os demais coop~

rativados que ainda não tivessem recebido as unidades contratadas;

c) o pagamento do financiamento seria feito no prazo de até 20 anos a

juros compatíveis com as necessidades do FGTS e com os níveis de

renda dos trabalhadores. A apuração do custo final do projeto e o

montante do financiamento concedido seria debitado individualmente

e proporcionalmente ao valor das habitações construídas baseando-se

nas respectivas áreas de construção. As prestações seriam acresci

das das taxas necessárias para pagamento do seguro da renda temporá

ria, serviços dos agentes financeiros e reserva para amortização da

correção monetária trimestral e outros custos hipotecários porvent~

ra não cobertos pelo diferencial dos juros pagos pela cooperativa

e cobrados dos cooperativados. Aplicar-se-ia no que coubesse, a

RC 101/66 que criava o mercado de hipotecas;

- Em 17/11/66 através da RC nº 106/66 era fixado o valor da UPC, além de

se estabelecer normas de correção monetária. As Leis 4.728/65, 4.864/85

e 5.049/66 modificaram os critérios de correção monetária da UPC, con

siderando-se então a vantagem da equiparação do valor das regras da UPC

e ORTN procurando-se evitar uma vinculação excessiva. Que os índices

da correção monetária previsto pelo Decreto-Lei nº 19/66 seriam fixados

pelo CSE para correção da ORTN e que a referência às UPCI S contribui

riam para uniformização e simplificação das operações do SNH. O BNH

resolveu que todas as operações do SFH fariam referência expressa do

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seu valor em UPC e entendia-se que as mesmas constariam nos

tratos ou Letras Imobiliárias e demais intrumentos do Sistema.

forma, determinou-se para o quarto trimestre de 1966 o valorCR$ 21.160;

63

con

Desta

de

- Em 29/11/66 através da RC 108/66 era aprovado o orçamento do BNH para

o exercício financiero de 1967 em CR$ 783.046.000.000 assim dividido:

Receita

a) correntes - CR$ 41.664.000.000

b) de capital - CR$ 741.382.000.000

TOTAL - CR$ 783.046 .000.000

Despesas

a) correntes - 32.999.000.000

b) de capital - 750.047.000.000

TOTAL - Cr$ 783.046.000.000

Nas receitas de capital considerava-se operações de crédito, alie

nação de bens e imóveis, amortização de financiamentos e refinan

ciamentos concedidos, transferência de capital e receitas de fundo

de risco, garantia e liquidez.

Nas despesas de capital considerava-se investimentos, obras púb1i

cas, serviços em regime de programação especial, equipamentos e

instalações, material permanente, inversões financeiras, trasferên

cias de capital e reservas e fundos de risco, garantia e liquidez.

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1967

- Em 10/01/67 através da RC 01/67 eram estabelecidas diretrizes para ela

boração de estudos visando o estabelecimento de um política nacional

de desenvolvimento urbano para o Brasil. Para tanto, considerou-se:

a) ser imperiosa para o BNH a necessidade por parte do Governo de uma

política nacional de desenvolvimento urbano, como diretriz básica

das medidas de planejamento local integrado que em última análise

visassem o direcionamento e defesa de seus investimentos;

b) que as aplicações do FGts ampliariam consideravelmente o campoação do BNH para o desevolvimento urbano em geral;

de

c) que formulando a política complementaria as atividades do SERFHAU;

d) que as comunidades locais realizariam seus planos integrados com o

financiamento de um fundo gerado pelo BNH;

e) que o BNH já havia produzido um roteiro de como a formulação da p~

lítica deveria ser realizada e que este roteiro havia sido aprovado

de modo global pelo BID viabilizando a obtenção do financiamento

para os estudos.

Desta forma ficou a diretoria do BNH autorizada a:

a) executar o projeto para a formulação de Diretrizes;

b) que os estudos deveriam ser realizados como um projeto especial, des

vinculados das atividades normais do BNH;

c) contratar pessoal;

d) destinar a verba de CR$ 1.000.000.000 (1 bilhão de cruzeiros)

realização do projeto;

para a

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e) articular-se com os organismos de planejamento regional de modo a

colher sua experiência no campo do desenvolvimento urbano e sugerir

uma política que visasse a coordenação das atividades daquelas enti

dades.

- Em 25/01/67 através da RC nº 2/67 era reconstituída normas para o recebimento de poupanças de grupos que se organizassem com o objetivo de for

mação de condomínios na forma da Lei 4.591 de 16/12/64;

- Em 12/02/67 através da RC nº 04/67 era aprovado o regulamento do Fundo

de Financiamento de Planos de Desenvolvimento Local e Integrado com o

objetivo de financiar entidades regionais, estaduais, intermunicipais e

municipais visando a elaboração de planos de desenvolvimento local in

tegrado, cabendo ao SERFHAU além da análise e julgamento dos pedidos de

financiamento, a promoção de pesquisas, acordos, contratos e

convênios a concessão do financiamento além da gestão deste fundo. Foi

fixado em NCR$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros novos) para os

exercícios de 1967 e 1968 a dotação inicial do Fundo. Priorizaria-se

os municípios com população urbana superior a 50.000 habitantes;

- Em 09/03/67 através da RC 07/67 era dada nova redação à RC nº 65/66 que

instituiu o projeto-empresa;

- Em 11/05/67 através da RC nº 12/67 era regulamentada a constituição e

funcionamento das Associações de Poupanças e Empréstimos (APEl s ) para

propiciar ou facilitar a aquisição de casa própria a seus associados

e captar, incentivar e disseminar a poúpança;

- Em 11/05/67 através da RC nº 22/67 era estabelecido normas para o fina~

ciamento para aquisição de imóveis com mais de 180 dias de habite-se ou

ocupação pelos respectivos inquilinos;

- Em 16/06/67 através da RC nº 25/67 era estabelecida instruções para o

reajustamento das prestações nos financiamentos habitacionais e criava

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o Fundo de Compensação de Variações Salariais. Como argumentação consi

derou-se:

a) que a correção monetária dos empréstimos habitacionais teriam por finalidade a justiça social e o princípio de igualdade de oportunid~

des;

b) que a Instrução nº 5 do Conselho de Administração do BNH que versava

sobre a fixação de critérios de correção monetária aplicáveis às

operações financeiras do SFH apresentavam resultados favoráveis asua aplicação;

c) a necessidade de afastar a incerteza dos financiados que

cimento dos pormenores operacionais da citada Instrução

assumir dívidas com prazo de amortização limitado;

sem conhe

desejassem

d) a segurança técnica que o sistema poderia ser aprimorado com um critério de reajuste das prestações coincidente com os reajustes sala

riais;

e) que mantido o princípio da correção do saldo devedor, a contratação

de formas flexíveis de reajustamento das prestações em nada alteraria

o poder aquisitivo dos recursos investidos em habitação.

Assim decidiu-se pela manutenção da correção monetária dos saldos deve

dores as operações do SFH para fins de reajustamentos das prestações

dos planos de A e B além de se constituir um novo plano denominado

de C.

Cumpre lembrar que o plano A apresentava as seguintes características:

a) destinava-se a erradicação das favelas e as populações de baixa

renda podendo ser aplicado nos financiamentos de habitações de va

lor até 500 salários mínimos;

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b) O reajustamento das prestações far-se-iam anualmente em

variação do salário mínimo;

Já o plano B determinava:

67

função da

a) que os mesmos destinavam-se aos demais setores da população;

b) que o reajustamento das prestações far-se-iam trimestralmente em fun

ção da variação da U~C.

Em ambos a correção do saldo devedor far-se-iam pela UPC

mente.

trimestral

o novo plano C obedeceria as seguintes condições:

a) o fator de reajustamento determinado pela razão entre o valor domaior salário mínimo vigente no país e do imediatamente anterior;

b) o iníco da vigência seria anual e em mês determinado no

- Este plano não aplicar-se-ia nas operações diretas do BNH.

contrato;

Podemos verificar que tanto os planos A e C por se reajustarem em

função do salário mínimo poderiam apresentar distorções na correção do

valor da dívida que passaria a representar uma proporção maior do que

aquela a ser mantida entre a prestação original e o salário mínimo,

desde que o novo salário mínimo apresentasse um crescimento inferior

aos índices fornecidos pelo CNE.

Com o intuito de garantir o limite do prazo de amortização da dívidafoi criado o FCVS cujos recursos seriam constituídos de:

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a) capital inicial de NCR$ 10.000.000;

b) contribuições de 1 prestação de amortização e juros da dívida gara~

tida paga no ato da inscrição;

c) rendimentos líquidos dos seus recursos e das suas operações.

o fundo de garantia aos adquirentes das habitações financiadas pelos

planos A e C a inteira amortização da dívida dentro do prazo total nun

ca superior a 50% a mais que o inicialmente contratado.

Assim sendo alterou-se as alíneas a e b do Art. 4º da

que passaram a ter a seguinte redação:Instrução nº 5

a - para as operações incluídas nos planos A e C, findo o prazo previ~

to neste contrato será apurado o saldo, devedor ou credor, porve~

tura existente e resultante da correção trimestral dos saldos deve

dores com base na UPC e do reajustamento das prestações com base

nas variações salariais.

I - se o saldo for credor será imediatamente devolvido ao financia

do acompanhado de correção monetária trimestral e dos juros a

que tiver direito;

11 - se o saldo for devedor prosseguirá do mesmo modo em que vinha

sendo feito limitado o número de prestações adicionais a 50%

do número inicialmente previsto no contrato, por força da uti

lização do FCVS.

111 - caso o financiamento deseje liquidar antecipadamente, total

ou parcialmente, a dívida, será apurado o saldo corrigido no

momento da liquidação;

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b - no caso de extinção do salário mínimo ou supressão dos índices que

servem de base de cálculo da correção monetária da UPC do BNH e das

ORTN's o cálculo da correção monetária e do reajustamento das prestações previstas no contrato será feito com base em índices, com

ele coerentes e elaborados pelo Órgão legalmente competente indicados pelo Conselho de Administração do BNH.

- Em 21/07/67 a RC nº 30/67 aprovava o Programa de Financiamento de Ma

teriais de Construção (FIMACO) considerando-se a aceleração das obras

destinadas a habitações em geral, a redução do custo da construção, a

reativação do setor de materiais de construção, a ampliação, racionalização e modernização das empresas produtoras, transportadoras e distri

buidoras de materiais para construção e difusão do programa nas pequ~

nas cidades do interior. Este programa destinava-se ao financiamento

e refinanciamento ao consumidor de materiais de construção, do capitalde giro dos produtores, do ativo fixo das empresas produtoras, a subs

crição do aumento de capital de empresas produtoras e consumidoras demateriais e de projetos e assistência técnica para empresas produtoras

e distribuidoras de materiais de construção ou ainda para entidades

pdblicas ou privadas. Os recursos que seriam empregados originariam-se

dos orçamentos programas do BNH, FGTS e operações de crédito internas e

externas. As condições gerais do programa determinavam um prazo de

amortização de 8 anos, juros máximos de 8% a.a. e correção monetária.

Em 21/07/67 a RC nº 32/67 criava a Coordenação de Transferência dosTerrenos da União, INPS e SERFHAU considerando que as Companhias de Ha

bitação e Cooperativas Operárias começavam a se ressentir de áreas para

o desenvolvimento de seus programas;

- Em 11/09/67 a RC nº 42/67 criava a Superintendência do FISANE (Fundo

de Financiamento para Saneamento) destinada a gerir o Fundo nos termosdo Decreto 61.160 de 16/08/67 e da Portaria Ministerial nº 194 de

25/08/67 com o objetivo de financiar e/ou refinanciar os estudos, pr~

jetos, assistência técnica e a execução de obras necessárias a implant~

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ção e/ou me1horía dos sistemas de esgoto e de abastecimento d'água nos

centros urbanos;

- Em 13/10/67 a RC nº 53/67 fixava critérios para atuação do SERFHAU e

da Superintendência do FINASE cabendo ao primeiro financiar estudos

técnicos de viabilidade de saneamento, e o segundo encaminhar ao

SERFHAU sistemáticamente todos os pedidos de estudo técnico de viabi1i

dade de saneamento a fim de que ele pudesse dar cumprimento a sua poli

tica de planejamento integrado;

- Em 27/11/67 atravé da RC nº 65/67 era aprovado o orçamento Programa

do BNH para o exer ícío financeiro de 1968 em NCR$ 1.803.840.000,00.

Receita:

correntes - NCR$ 1 8.501.000,00

de capital - NCR$ .665.339.000,00

TOTAL - NCR$ 1.803 804.000,00

Despesas:

correntes - NCR$ 1 5.637.000,00

de capital - NCR$ .688.203.000,00

TOTAL - NCR$ 1.803 840.000,00

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1968

- Em 22/07/68 através da RC nº 17/68 era reformulada a proposta orçame~

tária para o exercício financeiro de 1968 aprovada pela RC nº 65/67.

Esta alterava o orçamento para NCR$ 1.596.040.000,00 assim subdividido:

Receita:

correntes - NCR$ 157.501.000,00

de capital - NCR$ 1.438.539.000,00

TOTAL - NCR$ 1.596.040.000,00

Desepsas:

correntes - NCR$ 144.077.000,00

de capital - NCR$ 1.481.963.000,00TOTAL - NCR$ 1.596.040.000,00

- Em 04/09/68 através da RC nº 20/68 era instituído o Sistema Financeiro

do Saneamento considerando ser o saneamento básico dos núcleos urbanosindispensável ao desenvolvimento do Plano Nacional da Habitação e a

necessidade de se consolidar e institucionalizar o SFS. Os recursos

originaram-se no âmbito federal de recursos mobilizados pelo BNH

através de empréstimos internos e externos do FISANE recolhidos aoBNH sob a forma de depósitos. No âmbito regional e estadual estes se

riam mobilizados através dos Fundos de Financiamentos para Águas e Es

gotos (FAE). No municipal os recursos seriam representados pelos in

vestimentos dos municípios nos seus projétos de Água e Esgotos ou atra

vés da forma de Fundos Inte~municipais;

Em 31/01/68 através da RC nº 29/68 era disciplinada a abertura e movi

mentação de contas de poupanças do público guardando uma carência de6 meses gozando de correção monetária mais juros de 6% a.a. ;

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- Em 28/11/68 através da RC nº 31/68 era estabelecido normas sobre finan

ciamento a empresários e levantamento do capital do mutuado;

- Em 28/11/68 através da RC nº 35/68 ficava disposto sobre limites de

financiamento para os adquirentes finais e de valores máximos de imó

veis considerando:

a) a relação entre o financiamento e o valor do imóvel financiado erafator que influia diretamente no preço de compra e venda;

b) a oferta de percentuais elevados de financiamento conduzia a uma

elevação do preço de mercado dos imóveis financiados pelo aumento

da demanda efetiva e reduzia na mesma proporção o efeito multiplic~

dor dos investimentos e a poupança induzida, necessária para complementar o preço de compra e venda;

c) os percentuais elevados de financiamento de um sistema de moeda es

tável afetavam os limites de risco, quer quanto à margem de gara~

tia quer quanto aos encargos mensais do financiado;

d) seria indispensável estabelecer condiçÕes gerais quanto a

de risco, prazo, condiçÕes de pagamento e garantias para as

çÕes do SFH;

limites

aplic~

e) que na apuração do valor dos imóveis deveria ser levado em conta o

salário mínimo regional, por ser mais representativo da composiçâo

de custos e dos preços regionais de mercado;

f) que a Lei nº 5.455 de 19/06/68 em seu Artigo 8º autorizava o BNHa transformar em UPCI S os limites em salários mínimos estabeleci

dos na Lei nº 4.380 de 21/08/64. Assim resolveu estabelecer os li

mites máximos estabelecidos na tabela que se segue:

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TABELA ANEXA À RC Nº 35/68

TABELA FAIXA VALOR DO IMÓVEL EM UPC % DE FINANCIAMENTONA FAIXA

A2ª, 3ª e 4ª Regiões do SFH em geral I .................................. até 300,00 100

I I mais de 300,00 até 600,00 70I I I mai s de 600,00 até 900,00 60IV mais de 900,00 até 1.200,00 50V mais de 1.200,00 até 2.250,00 40

B1ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª regiões do SFH I .................................. até 350,00 100em geral I I mais de 350,00 até 700,00 70

I I I ma i s de 700,00 até 1.050,00 60IV mais de 1.050,00 até 1.400,00 50V mais de 1.400,00 até 2.250,00 40

CBelém, Fortaleza, Recife, Salvador I ................................ até 400,00 100Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre I I mais de 400,00 até 800,00 70e Mu~icípios pertencentes as respect~ III mais de 800,00 até 1.200,00 60vas Areas Metropolitanas IV mais de 1.200,00 até 1.600,00 50

V mais de 1.600,00 até 2.250,00 40

DGrande Rio, Grande São Paulo e I .................................. até 450,00 100Brasília I I mais de 450,00 até 900,00 70

I I I mais de 900,00 até 1.350,00 60IV mais de 1.350,00 até 1.800,00 50V mais de 1.800,00 até 2.250,00 40

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74

- Em 27/12/68 através da RC nº 39/68 era concedido as COHAB' S e entidades

que não visassem lucro e operassem dentro das condições da carteira de

operações de natureza social empréstimos para aquisição de terrenos

destinados à construção de habitações de baixo custo devido a absorção

da maioria dos terrenos de propriedade dos Estados e Municípios, que

os ainda disponíveis estariam mal localizados e que a aquisição de ter

renos com boas condições de utilização reduziria os custos de investi

mentos em infra-estrutura e permitiria uma melhor utilização dos equl

pamentos urbanos.

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75

1969

Em 22/08/69 através da RC nº 28/69 foram criadas coordenações regionais

do SERFHAU nas cidades-sedes da SUDAM, SUDENE, SUDECO e SUDESUL;

- Em 28/10/69 através da RC nº 32/69 era regulamentado o financiamentoao locatário de imóveis com mais de 180 dias de habite-se que contasse

mais de 2 anos de locação;

- Em 28/10/69 através da RC nº 33/69 era implementada novas condições

de financiamento dos Programas Habitacionais considerando a conveniência de haver uniformidade nas condições de juros e prazos dos financia

mentos habitacionais, que os estudos atuariais a que o BNH procede

rotineiramente, no acompanhamento de suas operações, indicaram a possl

bilidade de redução da taxa de juros ou extensão do prazo para os

empréstimos destinados às classes de renda média e inferior e que tal

procedimento acentuaria a indução à tomada de empréstimos para aquisl

ção da casa própria pelas famílias de menor renda. Desta forma todosos contratos do BNH para financiamento habitacional passariam a ter

suas condições de juros e prazos de amortização indicadas pelo valor

unitário dos empréstimos nos termos da tabela que se segue:

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PROGRAMAS HABITACIONAIS

FAIXAS DE EMPRÉSTIMO RENDA FAMILIAR MÍNIMA PRESTAÇÃQ MÍNIMA JUROS TUPC NECESSÁRIA UPC NECESSARIA UPC (% A.A.) (ANOS)

O - 120 0,00 - 2,92 0,00 - 0,73 4 20Popular 120 - 160 3,16 - 4,24 0,79 - 1,06 5 20

160 - 200 4,60 - 5,76 1,15 - '1,44 6 20

200 - 240 6,20 - 7,48 1,55 - 1,87 7 20240 - 280 8,04 - 9,40 2,01 - 2,35 8 20

Econômico 280 - 320 10,84 - 12,40 2,71-3,10 10 20320 - 360 12,84 - 14,44 3,21 - 3,61 10 18360 - 400 15,52 - 17,24 3,88 - 4,31 10 15

400 - 480 19,20 - 23,04 4,80 - 5,76 10 12Médio 480 - 600 25,48 - 31,88 6,37 - 7,97 10 10

600 - 720 36,60 - 43,92 9,15 - 10,98 10 8

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BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOPROGRAMAS HABITACIONAISCOMPARAÇÃO ENTRE AS ANTERIORES, AS NOVAS CONDIÇOES DE EMPRÉSTIMO

J (a.a.) RENDA FAMILIAR MÍNINA NECESSÁRIA PRESTAÇÃO MÍNIMA NECESSÁRIAFAIXAS DE t (anos) UPC (NCR$) UPC (NCR$)EMPRÉSTIMOUPC (NCr$) ANTERIO NOVAS ANTERIORES NOVAS ANTERIORES NOVASRES-

O - 120 0- 4.790) 5-20 4-20 0- 3,16 ( 0- 126) 0- 2,92 ( 0- 117) 0- 0,79 ( 0- .32) 0,00- 0,73 ( 0-29)120 - 160 4.790- 6.387) 6-20 5-20 3,44- 4,60 ( 137- 184) 16- 4,24 ( 126- 169) 0,86- 1,15 ( 34- 46) 0,79- 1,06 ( 32-42)160 - 200 ( 6.387- 7.984) 7-20 6-20 4,96- 6,20 ( 198- 248) 60- 5,76 ( 184- 230) 1,24- 1,55 ( 50- 62) 1,15- 1,44 ( 46-57)200 - 240 ( 7.984- 9.581) 8-20 7-20 6,72- 8,04 ( 268- 321) 20- 7,48 ( 248- 299) 1,68- 2,01 ( 67- 80) 1,55- 1,87 ( 62-79)240 - 280 ( 9.581-11.178) 10-20 8-20 9,28- 10,84 ( 370- 433) 04- 9,40 ( 321- 375) 2,32- 2,71 ( 93- 108) 2,01- 2,35 ( 80-94)280 - 320 (11.178-12.774) 10-18 10-20 11,28- 12,88 ( 551- 620) 10,84-12,40 (433- 495) 2,82- 3,22 ( 113- 129) 2,71- 3,10 (108-124)320 - 360 (12.774-14.371) 10-15 10-18 13,80- 15,52 ( 551- 620) 10,84-14,44 ( 513- 576) 3,45- 3,88 ( 138- 155) 3,21- 3,61 (128-144)360 - 400 (14.371-15.968) 10-15 10-15 15,52- 17,24 ( 620- 688) 11,52-17,24 ( 620- 688) 3,88- 4,31 ( 155- 172) 3,88- 4,31 (155-172)400 - 480 (15.968-19.162) 10-12 10-12 19,20- 23,04 ( 766- 920) 11,20-23,04 ( 766- 920) 4,80- 5,76 ( 192- 230) 4,80- 5,76 (192-230)480 - 600 (19.162-23.952) 10-10 10-10 25,48- 31,88 0.017-1.273) 25,48-31,88 O.017~.273) 6,37- 7,97 ( 254- 318) 6,37- 7,97 (254-318)600 - 720 (23.952-28.742) 10- 8 10- 8 36,60- 43,92 O.461~.753) 16,60-43,92 O.461~.753) 9,15-10,98 ( 365- 438) 9,15-10,98 (365-438)720- 820 (28.742-32.734) 10- 5 61,56- 70,12 ÇZ.457-2.799) 15,39-17,53 ( 614- 700)820 - 1.020 (32.734-40.718) 10- 3 106,56-132,56 (4.254-5.292 ) 26,64-33,24 (1.063-1.323)

OBS.: Os valores de empréstimos nas condições anteriores se referem a Mútuo e nas novas ao Empréstimo do BNH.UPC = NCR$ 39,92 (4º trimestre de 1969).

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78

- Em 11/11/69 através da RC nº 36/69 era regulado o reajustamento das

prestações no sistema financeiro da habitação e criado o Plano de Equi

valência Salarial (PES). O PES foi criado para substituir os Planos A

e C. Àquela época os contratantes (mutuários) dos Planos A, B ou C p~

deriam optar pelo PES desde que estivessem em dia com os seus pagamentosou assinassem termo de regularização até 30/06/70. O PES teria as seguintes características:

a) responsabilidade pelo saldo devedor dos financiamentos

e assumido pelo FCVS;

b) função do número de prestações;

c) o reajustamento das prestações far-se-ia 60 dias após o

salário mínimo;

contratados

aumento do

d) facultava ao mutuário pactuar mês pré-determinado para reajustamento

das prestações;

e) o reajuste das prestações far-se-iam na mesma razão entre o

salário mínimo vigente no país e o imediatamente anterior;

maior

O valor da prestação inicial no PES seria obtido pela multiplicação

da prestação de amortização, juros e taxa calculada pela Tabela Price

por um coeficiente de equiparação salarial (CES). Este por sua vez

seria periodicamente fixado pelo BNH considerando:

a) a relação vigente entre o valor do salário mínimo e o valor da UPC;

b) o valor provável dessa relação seria determinado com base em sua média móvel, observando-se um prazo fixado pelo Conselho de Administra

ção do BNH;

Inicialmente a diretoria utilizou um coeficiente igual a 3,9 para valor

provável da relação e periodicamente publicaria tabela que constariam

os valores do coeficiente.

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79

- Em 09/12/69 através da RC nº 38/69 era aprovado orçamento programa do

BNH para o exercício financeiro de 1970 em NCR$ 2.833.060.000,00.

Receita:

correntes

de capital

TOTAL

Despesa:

- NCR$ 550.720.000

- NCR$ 2.282.340.000

NCR$ 2.833.060.000

correntes ­

de capital

TOTAL -

NCR$ 349.880.000

- NCR$ 2.483.180.000

NCR$ 2.833.060.000

- Em 30/12/69 através da RC nº 42/69 era aprovado o orçamento

plurianual para o triênio 1970/72. Ver tabela que se segue:

programa

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BANCO NACIONAL DE HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURIANUAL - 1970/72VALORES EM UPC

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~AF61.fillANC. CONS. N.\t CQN:iTRuç1.0 1/00 1,7 300 3000 1,6 SOO

1;2· r.cn:IAllC.110 INVCSTIMt:IlTO 320 & 0,6 - · - 320

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~. nw;c. POR AO \.lcne. UilBANO 5 371 10,2 150 3~ 807 16,6 ti &202-CO S

~.fVIMIC. ECON. AO I.lERC. URBt.110 li li&3 10,e 235 23672 12,3 3972II

I TOTAL E lIÉOIA I1 471 21,8 182 630511 32,0 11 f·21 I-- ..20- 1';'''/':::' POillJJ MtliCACO URilAl:O I lilD 2,9 170 8035 4,1 170'JI

I30· f l:II.Hc. ECCtI. AO Il.EflC. UIIDAlIO 6 <\04 12,1 335 111 IIG 9,9 6320/3-C PC 40- flllm:. IIÉOIO AO "'CRC. unUAIlO I 312 2,11 460 21116 1,11 121:!

I TOTAL E utOIA 1/ 235 17,5 ate 30967 16,1 9232 I•

lIl. flllAHC. COIlSU;A, OE UAt CONS't 2 948 11,6 SOO 1/&20 G,I 294:1 ,I u· Rtflllt.t.'C,~ ItIVEsm~tHTO l/711 1,8 · · · 1/7 li,-.·C O E C3.1l!I'u.;J,UC. DO C..PITAL '1/:0 477 0,1/ · · · <177!,

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40. fUIAlIC...':010 AO /.CERC. URBANO 2 12a 4,0 400 4345 2,2 20005-C H P•• fUIANC. INHflCORRCIITE li 7211 10,9 · · · c 000

I --oI TOTAL E W.ÉDIA 13 884 26,4 344 23749 12,3 143GOIr

70- fVlAIlC. PAAA sÀNEAt4EliTO li 3~1G-S F S 5 187 a,6 · · - I,

U· PLlJ:E.L LOCAL IIlTEGIlADO 420 0,8 · - · 420-/-D:VERSOL1/0. CCW'C5. Clt RES. TtCNICA 2 370 4,' - · · 25~~,

I T O T A L 52 865 100,0 11/3 192 428 100,0 113527L_ ......

Financiamento Intercorrente - Aplicação para produção de habitações que representa ao mercado de hipotecas, razão pela qual o Nº dehabitações só é considerada na comercialização dessas habitações, consignadas nos programas 2.0, 3.0 e 4.0 da Carteira de Hipotecas.

RC 42/69 CXlo

Page 82: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

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TOTAL. • UH 02686 100,0 19~ 1112 420 100,0 1I3~~;=i~4E0:.-1~~,O IIG OH IOOIOr-;-;;-~I~;-~~~: I~': ~o~~~~-'!.l~~;'ó~Pinanciamento Intercorrente - Aplicação para produção de habitações que representa um adiantamento de hipotecas, razão pela ~

qual o nº de habitações só é considerado na comercialização dessas habitações, consignadas nos programas 2.0, 3.0 e 4.0 da ~

Carteira de Hipotecas.

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82

1970

- Em 10104/70 através da RC nº 08/70 era regulamentado programa de recup~

ração das habitações subnormais - REFORMA que em função de pesquisas

realizadas indicaram a existência de elevado percentual de habitações

subnormais porém recuperáve4s melhorando-lhes as condições de higienee bem estar a baixo custo e que a recuperação reduziria o déficit

habtiacional. Os agentes do SFH ficariam então autorizados a financiar

operações de reforma de unidades residenciais e condomínios até um li

mite de 100.000 habitantes, áreas ou bairros, em que o financiamento

poderia ser concedido.

Em 02/07170 a RC nº 10170 prorroga o prazo de opção do PES

para 30109/70;

passando

- Em 22/12/70 a RC nº 23/70 aprova o orçamento programa plurianual do

BNH para o triênio 1971173. Ver tabela anexa.

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BANCO NACIONAL DA HABTIAÇÃOORÇAMENTO PLURINUAL 1971/73INVESTIMENTO GLOBAL PREVISTO NOS PROGRAMAS SEGUNDO A ORIGEM DOS RECURSOS VALORES EM 1.000 UPC

~FINANCIAMENTO ESTÍMULO E TOTAL DOS

FIMAC0 2ATRAVÉS DE GARANTIA PRORGAMAS FINANSA FIPLAN TOTALORIGEM AGENTES1 AO SBPC HAB ITAC IONA ISDOS RECURSOS

BNH 71 38.000 4.000 42.000 3.800 3.525 450 49.77572 40.600 4.000 44.600 3.500 5.789 400 54.28973 42.100 4.000 46.100 3.500 6.041 400 56.041

TOTAL 120.700 12.000 132.700 10.800 15.355 1.250 160.105

EXTERNOS 71 2.000 2.00072 2.000 2.00073 5.000 5.000

TOTAL 9.000 9.000

SBPE 71 36.005 36.005 36.00572 39.518 39.518 39.51873 42.048 42.048 42.048

TOTAL 117.571 117.571 117.571

AGENTES 71 3.036 3.036 1.328 4.39172 3.239 3.239 1.237 4.47673 3.418 3.418 1.237 4.655

TOTAL 9.720 9.720 3.802 13.522

1Inclusive RECON. continua2 (Xl

Exclusive RECON. \.N

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Continuação

,

~FINANCIAMENTO ESTÍMULO E TOTAL DOS

FIMAC02ATRAVÉS DE GARANTIA PRORGAMAS FINANSA FIPLAN TOTALORIGEM AGENTES' AO SBPC HABITACIONAISDOS RECURSOS

OUTROS 71 8.070 112 8.18272 7.076 100 7.17673 10.145 100 10.245

TOTAL 25.291 312 25.603

SUBTOTAL 71 41.063 40.005 81.068 5.128 13.595 562 100.35372 43.839 43.518 87.357 4.665 500 107.45973 45.518 46.048 91.566 4.737 21 . 186 500 117.989

TOTAL 130.420 129.571 259.991 14.602 49.646 1.562 325.801

71 12.643 10.001 22.664 761 23.42572 13.188 10.880 24.068 708 24.776

PRIVADOS 73 13.280 11. 512 24.792 708 25.500

TOTAL 39.131 32.393 71.524 2.177 73.701

71 53.726 50.006 103.732 5.889 13.595 562 123.77872 57.027 54.398 111.425 5.445 14.065 500 132.235

TOTAL 73 58.798 57.560 116.358 5.445 21 .186 500 143.489

TOTAL 169.551 161.964 331.515 16.779 49.646 1.562 199.502

1Inclusive RECON.

2Exclusive RECON.

co.J:>-

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BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURINUAL 19772/73PROGRAMAS HABITACIONAISINVESTIMENTO GLOBAL PREVISTO SEGUNDO A ORIGEM DOS RECURSOS VALORES EM 1.000 UPC

MERCADO URBANOORIGEM DOS MERCADO

RECURSOS SUBPROGRAMAS RURAL FINANCIAM. FINANCIAM. FINANCIAM. ESTÍMULO E RECON TOTALPOPULAR ECONÔMICO MÉDIO GARANTIA

71 700 9.300 17.500 3.500 4.000 7.000 42.00072 700 10.400 19.100 3.100 4.000 7.300 44.600

BNH 73 1.000 11.400 19.500 2.800 4.000 7.400 46 .100

TOTAL 2.400 31 .100 56.100 9.400 12.000 21. 700 132.700

71EXTERNO 72

73

TOTAL

71 36.005 36.005SBPC 72 39.518 39.518

73 42.048 42.048

TOTAL 117.571 117.571

71 123 1.411 1. 529 3.063AGENTES

72 123 1.587 1.529 3.23973 177 1.765 1.476 3.419

TOTAL 423 4.763 4.534 9.723

continua

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Continuação

MERCADO URBANOORIGEM DOS SUBPROGRAMAS MERCADO RECON TOTALRECURSOS RURAL FINANCIAM. FINANCIAM. FINANCIAM. ESTÍMULO E

POPULAR ECONÔMICO MÉDIO GARANTIA'

71 823 10.711 19.029 3.500 40.005 7.000 81.068SUBTOTAL 72 823 11.987 20.629 3.100 43.518 7.300 87.357

73 1.177 13. 165 20.976 2.800 46.048 7.400 91.566

TOTAL 2.023 36.863 60.634 9.400 129.571 21.700 269.991

71 252 2.735 2.676 10.001 7.000 22.66472 276 3.253 2.359 10.800 7.300 24.068

PRIVADOS 73 284 3.455 2.141 11.512 7.400 24.792

TOTAL 812 9.443 7.176 32.393 21.700 71.524

71 823 10.963 21.764 6.176 50.006 14.000 103.73272 823 12.263 5.882 5.459 54.398 14.600 111.425

TOTAL73 1.177 13.449 24.431 4.941 57.560 14.800 116.358

TOTAL 2.823 36.675 70.077 16.576 161.964 43.400 331.516

co0\

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87

1971

Em 26/05/71 a RC nº 10/71 dispunha sobre a abertura do prazo de opção

para o PES até 31/10/71;

Em 26/05/71 a RC nº 11/71 criava o Fundo para Pagamento de

com capital inicial de CR$ 30.000.000,00 (trinta milhões de

equivalendo a 569.909 UPC;

Prestação

cruzeiros)

- Em 05/10/71 a RC nº 24/71 dispunha sobre limites de financiamento para

os adquirentes finais e limites de valores mínimos de imóveis conforme

tabela que se segue.

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TABELA I

FAIXA FAIXA DE FINANCIAMENTO(UPC)

88

VALOR MÍNIMO DO IMOVELEM RELAÇÃO AO FINANCIA

MENTO DE CADA CAIXA-

I até 450 1, 11

II mais de 450 até 900 1, 11

III mais de 900 até 1. 350 1,20

IV mais de 1.350 até 1.800 1,59

V mais de 1.800 até 2.250 1,59

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TABELA 11

TABELA FAIXA VALOR DO IMÓVEL EM UPC % DE FINANCIAMENTONA FAIXA

A2ª, 3ª e 4ª Regiões do SFH em geral I ................. até 300,00 90

I I mais de 300,00 até 600,00 70III mais de 600,00 até 900,00 60IV mais de 900,00 até 1. 200,00 50V mais de 1.200,00 até 2.250,00 40

B1ª, 5ª 6ª, 7ª e 8ª regiões do SFH I ................. até 350,00 90,em geral II mais de 350,00 até 700,00 70

III mais de 700,00 até 1.050\00 60IV mais de 1.050,00 até 1.400,00 50V mais de 1.400,00 até 2.250,00 40

CBelém, Fortaleza, Recife, Salvador I ................ até 400,00 90Belo Horizonte, Cur it i ba, Porto Alegre II mais de 400,00 até 800,00 70e Mu~icípios pertencentes as respectl I I I mais de 800,00 até 1.200,00 60vas Areas Metropolitanas IV mais de 1.200,00 até 1.600,00 50

q

V mais de 1.600,00 até 2.250,00 40

OGrande Rio, Grande São Paulo e . I ................. até 450,00 90Brasília II mais de 450,00 até 900,00 70

I I I mais de 900,00 até 1.350,00 60IV mais de 1.350,00 até 1.800,00 50V mais de 1.800,00 até 2.250,00 40

co\O

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90

Em 05/10/71 a RC nº 26/71 ficava normas gerais para amortização parcial

ou total das dívidas do SFG com utilização de depósitos no FGTS nos

termos da Lei nº 5.705/71;

- Em 29/12/71 a RC nº 42/71 aprovava o orçamento programa do BNH para o

exercício financeiro de 1972 estimando a receita e despesa em

CRº 5.777.160.000,00.

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91

1972

- Em 15/09/72 a RC nº 26/72 dispunha sobre a subvenção destinada pelo

BNH ao custeio de atividades do SERFHAU considerando a mudança de pe~

sonalidade jurídica do BNH de Autarquia para Empresa Pública e por

outro lado a importância do SERFHAU no que concernia à capacitação dosgovernos locais ao planejamento das comunidades urbanas e à racionali

zação das aplicações do BNH. Assim resolveu-se manter a subvenção eco

nâmica prevista no orçamento do BNH para aquele ano em favor do SERFHAU

e reduzí-la progressivamente até s a extinção em 1977, a razão anual de

1/5 do valor da UPC correspondente aquele exercício. Além disso reco

mendava à Direitoria a contratação com SERFHAU de serviços que permi

tissem o aumento da receita indus ial daq la autarquia;

- Em 30/01/73 a RC 37/72 aprovava o amento programa do BNH para o

exercício de 1973 estimando a rece ta e a pesa do BNH em

CRº 8.742.110.000,00.

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92

1973

- Em 30101/73 a RC 01/73 aprovava as diretrizes básicas do Plano Nacional

da Habitação Popular (PLANHAP), instituia o Sistema Financeiro da Habi

tação Popular (SIFHAP) e autorizava a criação de Fundos Estaduais de

Habitação Popular (FUNDHAP) com o objetivo de:

a) atender as necessidades habitacionais das populações urbanas de me

nor renda regular;

b) institucionalizar um sistema para mobilizar e aplicar de forma flexi

vel, dinâmica e permanente os recursos que permitissem eliminar asubabitação e ensejar oferta planejada e contínua de unidades re

sidenciais para atender a demanda da população com renda regular

entre um e três salários mínimos regionais;

c) promover a permanente ascenção social das famílias com renda fami

liar entre um e três salários mínimos permitindo com isso a elimina

ção do déficit habitacional no país no prazo de 10 anos;

d) propiciar condições de melhoria e ampliação das habitações já exis

tentes;

d) apoiar e ampliar programas e projetos de desenvolvimento

rio;

comunitá

f) contemplar a construção de habitações de valor não superior a 320

UPC localizadas em cidades com mais de 50.000 habitantes, áreas metropolitanas ou regiões de desenvolvimento urbano polarizado, cida

des cuja população estivesse crescendo a taxas superiores as consi

deradas normais e áreas onde seria viável a construção de habitações

isoladas em terrenos pertencentes aos mutuários finais.

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93

- Em 30/03/73 a RC nº 07/73 dispunha sobre o programa de Complementação

Urbana a ser executado através do Projeto CURA - Comunidade Urbana paraRecuperação Acelerada. À época considerava-se para a implementação doprograma os seguintes fatores:

a) crescimento desordenado das cidades brasileiras;

b) as formas anteriores adotadas de planejamento de loteamento e de

sua execução que nem sempre obedeciam a especificação satisfatórias;

c) o direito das populações residentes em loteamentos mal conduzidos a

melhores padrões de infra-estrutura urbana e comunitária;

d) a existência de poucas áreas urbanas que apresentassem condições

de conforto e integração comunitária satisfatória induzindo a espe

culação imobiliária com o encarecimento de terrenos situados nas zo

nas urbanas;

d) a injustiça que os investimentos públicos beneficiassem aqueles que

apenas aguardassem a valorização de seus terrenos provocada pela

realização de obras cujo custo era pago por toda a população;

f) a irracionalidade em deixar sem utilização social,

vos;

Com isso objetivava-se:

recursos coleti

a) a execução integrada de obras de infra-estrutura urbana

ria;

e comunitá

b) o adensamento de população urbana até níveis tecnicamente satisfató

rios;

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c) a elminação da capacidade ociosa dos investimentos urbanos;

d) a diminuição dos efeitos negativosl de especulação imobiliária;

e) a racionalização dos investimentosl em infra-estrutura urbana e comunitária.

Os projetos CURA caracterizavam-se pela sua delimitação no espaço urbano

parcialmente habitado, pela elaboração de plano urbanístico que atentasse para as aspiraç~es da comunidade e que contribuisse para a melho

ria das condições ambientais baseado em levantamento físico e s6cio­

econômico, pela definição das obras ai serem executados e comprovadas

a sua viabilidade.

Como condições essenciais para aprovação e obtenção do apoio financei

ro do projeto os governos locais adotariam as seguintes medidas:

a) a instituição de a~íquotas progressiva para o IPTU dos terrenos eatualização dos va~ores cadastrados dos imóveis urbanos e localiza

dos nas áreas beneficiadas pelo Projeto através de legislação tribu

tária;

b) a fixação de taxas mínimas e máximas de ocupação do solo na área

abrangida pelo projeto;

- Em 30/04/73 a RC nº 12/73 regulava o reajustamento das prestações do

SFH. O reajustamento das prestações do mutuário do SFH seria feito

passando a expressão Salário Mínimo constante nos contratos de empréstl

mo a expressar o maior salário mínimo em vigor no país em 30/04/73,

menor a partir desta data os reajustamentos derivados do fator de pr~

dutividade. Para a determinação do fator de produtividade, tomar-se-ia

a diferença algébrica entre a variação percentual do maior salário mí

nimo legal em vigor no paíse a variação das ORTN's de correção trime~

tral, no mesmo período de variação do salário mínimo. Permaneceriaem vigor, ressalvando-se as disposições contidas nesta Resolução, todas

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95

as Resoluções, normas e circulares do BNH, relativas a contrato definanciamento com reajuste de prestação baseada na variação do valor

do salário mínimo, especialmente a garantia do FCVS. Caberia a Direto

ria do BNH divulgar periodicamente, logo que aprovado o novo maior

salário mínimo legal, o valor do salário mínimo na forma e para efeitosdesta resolução.

- Em 28/05/73 através da RC nº 18/73 autorizava o credenciamento no SFH,

como Agentes Garantidores, de companhias especializadas que se destinas

sem a fiscalizar obras e garantir créditos. Esta medida visava oconvê

nio firmado entre o BNH, IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) e Se

guradoras Líderes de Apólices Habitacional, convênio esse que autorizava o BNH a patrocinar a criação de empresas destinadas a prestar servi

ços de garantia dos créditos e das obras dos sistemas sob a supervlsaodo BNH tendo em vista a necessidade de garantir o cumprimento dos con

tratos de construção das obras financiadas pelo SFH e SFS reduzindo os

riscos e influindo na melhoria de qualidade das habitações e demais

obras financiadas pelo Sistema;

- Em 27/08/73 através da RC nº 33/73 dispunha sobre a aplicação dos índi

ces de correção monetária para atualização do valor da UPC tendo em

vista que os coeficientes de atualização da UPC eram idênticos aos da

ORTN e que a apuração dos mesmos a cargo do Ministério de Planejamentoe Coordenação Geral deixavam de ser publicados no segundo mês de cada

trimestre civil para aplicação no trimestre passando a publicá-los

mensalmente. Como cabia ao BNH a aplicação dos coeficientes nas op~

rações do Sistema resolveu-se então que o valor da UPC sofreria corre

ção monetária de acordo com os coeficientes fixados para o primeiro

mês de cada trimestre civil e na proporção da variação do valor desses

coeficientes;

- Em 27/12/73 a RC nº 43/73 aprovava o orçamento programa do BNH para o

exercício financeiro de 1974 estimando a receita e a despesa em

CR$ 11.982.140.000,00.

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- Em 27/12/73 a RC nº 45/73 desativava as unidades descentralizadas noSERFHAU em função de uma nova organização que vinha se imprimindo aos

órgãos vinculados ao Ministério do Interior e que estas unidades seriam

absorvidas pelos Departamentos de Desenvolvimento local das Superinte~

dências Regionais de Desenvolvimento (SUDAM, SUDECO, SUDENE e SUDESUL);

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97

1974

- Em 04/03§74 a RC nº 07/74 aprovava o Programa de Financiamento para o

Transporte Urbano - FUTURB destinado a financiar a implantação e/ou

melhoria dos sistemas de transporte coletivo urbano objetivando a oti

mização do transporte urbano de massa, através da melhor integração e

conjugação dos diversos tipos de transporte coletivo, reduzindo o custo e o tempo do transporte em especial para a população de baixa ren

da, ampliando a disponibilidade de terrenos urbanizados e adequadamen

te situados visando a redução de seus custos e ao desenvolvimento do

PLANHAP e propiciando maior segurança, bem-estar e economia à população

urbana e ao país através do descongestionamento dos grandes centros ur

banos. Teriam prioridade no Programa Áreas Metropolitanas com mais de

um milhão de habitantes, aquelas dotadas do Plano Integrado de Transpor

te Urbano e de Plano Diretor, as cidades ou ~re~ metropolitanas que es

tivessem com projetos de transporte de massa em execução e os projetos

que visassem a ampliação da oferta em terrenos urbanizados. Os Agentes

Promotores seria o GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Trans

portes, órgãos regionais de desenvolvimento, governos estaduais e muni

cipais, as entidades executivas das áreas metropolitanas e os órgãos

autônomos responsáveis pelos Sistemas Financiados. Foi revogado pela

decisão de Diretoria na 842ª Reunião Ordinária de 09/11/81, ítem 13;

- Em 26/04/74 através da RC nº 11/74 era aprovado o Programa de Financia

mento para a Urbanização - FINURB destinado a desenvolver as cidades

de porte médio instalando novas comunidades urbanas visando o desconges

tionamento dos grandes centros urbanos, expandir as lindes da áreas

urbanas visando o crescimento harmônico e equilibrado das cidades de

forma que o trinômio urbanização - oferta de terrenos - transporte

fosse equacionado dentro da menor relação custo benefício. Complementar adequadamente o equipamento urbano de áreas que pudessem se in

tegrar prioritariamente as malhas urbanas, promover a recuperação e

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renovação das áreas urbanas deterioradas por causas diversas e ampliar

a disponibilidade de terrenos urbanizados e adequadamente situados vi

sando a redução de seus custos e ao desenvolvimento do PLANHAP. Gozariam de prioridade as cidades dotadas de Plano Diretor de Transporte e

desua estrutura de acompanhamento, municípios cujos governos locaistivessem adotado legislação fiscal que induzisse a racionalização do

solo urbano, municípios cujos governos tivessem adotado medidas de or

dem jurídica e administrativa que permitissem o desenvolvimento do

PLANHAP, projetos que visassem a ampliação da oferta de terrenos urba

nizados e atender as áreas a serem habitadas pela população de baixa ren

da. Este programa foi revogado pela Decisão de Diretoria na 867ª Reu

nião Ordinária, de 10/05/82, ítem 8;

Em 31/05/74 a RC nº 18/74 criava o Fundo de Assistência de Liquidez

(FAL), fundo esse de natureza contábil objetivando a regularização dofluxo de caixa das sociedades de crédito imobiliário (SCIl s ), Associa

ções de Poupanças e Empréstimos (APE' s ), Caixas Econômicas Estaduais eFederal além de outras entidades a critério da Diretoria do BNH para

compensar os efeitos c das flutuações do mercado de captação de po~

pança;

- Em 31/07/74 a RC nº 24/74 autorizava a realização de contratos de loca

ção de serviço entre o BNH e o SERFHAU no valor de CR$ 1.346.000,00

para atender a:

Centro de informações para0 Desenvolvimento Urbano Local

CR$ 540.000,00

Programa de Ação Concentrada (PAC) - CR$ 300.000,00

Desenvolvimento de Curso de Planejamento Urbano Local e

de Documentos sobre o assunto - CR$ 299.700,00

(CIDUL) -

Publicação

Complementação da pesquisa Mudança na Composição do Emprego e na Ois

tribuição da Renda - Efeitos sobre as Migrações Internas.

CR$ 206.300,00.

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- Em 31/10/74 a RC nº 27/74 aprovava o Programa de Financiamento para oPlanejamento Urbano - FIPLAN destinado a financiar projetos, planos e

programas de desenvolvimento urbano objetivando a melhoria da qualid~

de da vida urbana, adequando as cidades aos objetivos no Plano Nacional

de Desenvolvimento (PND) e às diretrizes da Política Nacional de Desen

volvimento Urbano (PNDU) e viabilizar investimentos financiáveis esp~

cialmente os relacionados ao PLANHAP. Seriam priorizadas as regloes

metropolitanas legalmente instituídas, os municípios das capitais regi~

nais, as metrópoles regionais e subregionais, municípios situados em

corredores de exportação, municípios objeto de grande concentração de

investimentos governamentais ou privados, municípios incluídos em pl~

nos de desenvolvimento de atividades turísticas, as microrregloes cons

tituídas através de entidades intermunicipais, municípios situados em

regiões de fronteira de povoamento e outros municípios ou microrregloesde importância estratégica. Para gozar desta prioridade as regloes

metropolitanas, microrregiões e municípios deveriam criar órgãos perm~

nentes de planejamento, implantação e acompanhamento do desenvolvimento

urbano;

- Em 28/11/74 a RC nº 29/74 proibia a Caderneta de Poupança de Pessoas

Jurídicas de Direito Privado, com finalidade de lucro revogada pela

RC nº 48/85 de 30/08/85;

- Em 19/12/74 a RC nº 33/74 aprovava o orçamento-programa do BNH para

o exercício financeiro de 1975 estimando a receita e despesa em

CR$ 19.969.250.000,00.

Em 23/12/74 a RC nº 36/74 estabelecia condições gerais para os financia

mentos, refinanciamentos e repasses concedidos pelas entidades perte~

centes ao SFH motivada pela necessidade de manter permanente compatibllidade entre as normas que regulavam as operações do SFH e os objetivos

governamentais consubstanciados no PND e que esses objetivos visavam

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a promoção progressiva da redistribuição da renda nacional em favor

das classes sociais e regiões menos favorecidas. Além disso considera

va-se a significativa contribuição que os financiamentos destinados a

atender as necessidades habitacionais poderiam oferecer a uma política

redistributiva de renda, a conveniência de aperfeiçoar os mecanismos

de financiamento do SFH, mediante utilização da experiência adquirida

e dos resultados obtidos e a importância da criação de novos estímulos

à atuação dos agentes do SFH, nas diversas faixas do mercado habitacio

nal. Nesta resolução entre outras coisas determinava:

a) valor unitário do financiamento (VUF), incluindo principal, taxas e

seguros não poderi a exceder a 2.250 UPC

b) as taxas de juros não poderiam exceder a um máximo obedecendo os

seguintes critérios:

- VUF 200 UPC - i ­max 1%

- 200 UPC ( VUF \( 500 UPC i - = [ 1,66 x VF - 2,3J %max100 UPC

500 UPC (VUF \( 1. 100 UOC - i _max [ 0,66 x VF

100 UPC+ 2,7 J %

VUF) 1. 100 UPC - i - = 10%max

c) quanto aos prazos de financiamento:

- VUF ~ 1.250 UPC - n ­max = 25 anos

- VUF ) 1. 250 - n ­max [ 37,5 - VF J100 UPC

anos

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101

Ficava a D~iretoiria autorizada a permitir em casos excepcionais, dilata

ções de até 5 anos nos prazos previstos.

d) Quanto a forma de amortização - seria feita em prestação mesais,

segundo o Sistema de Amortização Constante (SAC)

e) Quanto a forma de reajustamento - poderia ser feita pelo Plano

da Correção Monetária (PMC) ou Plano da Equivalência Salarial (PES),

à opção do beneficiário final.

f) o valor da primeira prestação não poderia exceder a um máximo em UPC

(Pmáx ) determinada em função da renda familiar do mutuário, expre~

sa em UPC (REF).

- RF ,< UPC - P _ = 0,275 x (RF) - 0,625 UPC, max

15 UPC < RF \< 35 UPC P ­max 0,334 x (RF) 1,509 UPC

35 UPC <. RF \< 85 UPC P ­max 0,391 x (RF) - 3,519 UPC

RF ) UPC Pmáx 0,350 x (RF).

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102

1975

- Em 03/03/75 a RC nº 04/75 aprovava o Programa de Apoio ao Desenvolvi

mento de polos Econômicos - PRODEPO destinado a concorrer para a rea

lização de empreendimentos de polarização regional mediante assistên

cia financeira complementar a investimentos em equipamentos urbanos

necessários à implantação dos referidos empreendimentos. Considerava­

se como equipamentos urbanos os serviços de infra-estrutura, equipame~

tos comunitários, unidades residenciais, instalações complementares

e outros, a critério do BNH. Este programa foi revogado pela R/BNH

nº 150/82;

- Em 17/06/75 a RC nº 10/75 alterava a RC nº 36/74 elevando o valor uni

tário de financiamento de 2.250 UPC para 3.500 UPC. O prazo de fi

nanciamento para valores unitários de financiamento superior a 1.250

UPC e iguais ou inferiores a 2.250 UPC seria determinado pela expre~

são:

n, [37,5 - VF ] anosmax100 UPC

Em 30/05/75 a RC nº 11/75 fixava normas sobre a utilização da conta vinculada no FGTS para aquisição de moradia própria reduzindo, amortizando

ou liquidando o valor de financiamento comas seguintes condicionan

tes:

a) o empregado deveria contar, no mínimo, de 05 anos de serviço na

mesma empresa ou em empresas diferentes; na condição de optante p~

lo FGTS;

b) a conta vinculada poderia também ser utilizada para pagamento de

poupança; desde que o valor de financiamento não excedesse a 3.500

UPC;

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c) a utilização da conta acarretaria a redução proporcional do

da prestação, mantendo-se inalterado o prazo remanescente do

ciamento;

103

valor

finan

d) poderia se valer desta faculdade o mutuário que estivesse em dia;

e) poderá ser utilizada mais de uma conta vinculada para aquisição da

mesma moradia;

f) a utilização da conta para amortizar o saldo devedor poderia ser

autorizada mais de uma vez desde que o valor da conta correspondesse

no mínimo a 30 vezes o valor da prestação vigente na data da utiliza

ção;

g) caso o saldo da conta fosse suficiente para total

financiamento, a utilização da mesma independeria

condição mínima de 30 prestações prevista;

liquidação do

da observância da

h) a importância a ser utilizada não podera exceder em qualquer mo

mento, ao valor residual da dívida do mutuário.

Em 26/06/75 a RC nº 18/75 criava no âmbito do PLANHAP, o Programa de

Financiamento de Lotes Urbanizados - PROFILURB, considerando-se:

a) a viabilidade da oferta, pelo SIFHAP, de alternativa capaz de am

pliar a faixa de atendimento do PLANHAP, especialmente nos estratos

inferiores de renda;

b) a instalação, nas cidades, de populações migrantes e de baixa renda

para efeito de integração à econommia urbana, rege-se fundamental

mente por fatores de localização e disponibilidade de terra;

c) a maioria dessas famílias se instalava em aglomerados caracterizados

por alta densidade, ilegalidade de ocupação da terra, baixo nível

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sanitário e inexistência de serviços públicos;

d) através da posse ilegal de um lote situado em áreas integrada a es

trutura urbana e provida de serviços e equipamentos urbanos, tais

populações, desde que apoiadas por um programa de desenvolvimento

comunitário poderiam ter condições de constituir habitações conforme

suas necessidades e possibilidades;

e) que a urbanização e o melhor aproveitamento de áreas ociosas ou ina

dequadamente utilizadas contribuiriam para racionalizar a organização

do espaço urbano.

E te programa poderia ser desenvolvido em cidades com população igualou

s perior a 50 mil habitantes ou capitais de territórios federais, regiões

metropolitanas definidas em legislação federal, localidades definidas

pelo BNH, como polo de desenvolvimento urbano ou onde estivessem sendo

implantadas ou ampliadas atividades econômicas geradoras de empregos

em quantidade suficiente para garantir a viabilidade de novos projetos

habitacionais. Seriam atendidas famílias situadas na faixa de renda de

até 5 vezes o maior salário mínimo vigente no país ou até 22 UPC admitin

do-se alternativamente o maior dos dois valores.

- Em 28/08/75 a RC nº 26/75 elevava o limite de garantia dos

de poupança até o valor de 1.000 (hum mil) UPC;

depósitos

- Em 28/11/75 a RC nº 30/75 aprovava o orçamento Programa Plurianual do

BNH para o triênio 1976/78. Tabela que se segue:

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105

- Em 28/11/75 a RC nº 31/75 aprovava o Orçamento-Programa do BNH para o

exercício financeiro de 1976 esttmando a receita e-despesa em

CR$ 29.708.820.000,00.

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ORÇAMENTO PLURIANUAL 1976/1978Valores em 1.000 UPC

ÍTENS 1976 1977 I 1978 TOTAL

RECE ITA TOTAL 207.754 241. 465 279.813 729.032

DESPESAS OPERACIONAIS 6.429 7.369 8.337 22.135

ADMINISTRAÇÃO 5.433 6.069 6.857 18.359ESTUDOS E PESQ. TREINAMENTO E ASSTSTEN. TÉC. 568 850 1.000 2.418RESERVA DE CONTINGÊNCIA 428 450 480 1.358

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 24.325 29.096 34.976 88.397OPERAÇÕES COMPLEMENTARES FINANCEIRAS

DESENVOLVIMENTO URBANO 64.500 72.500 82.200 219.200

INVERSÕES NO MERCADO HABITACIONAL 62.000 77.800 95.100 234.900

OPERAÇÕES COMPLEMENTARES HABITACIONAIS 18.000 20.700 23.700 62.400

OPERAÇÕES COMPLEMENTARES ESPECIAIS 32.500 34.000 35.500 102.000

OPERAÇÕES COMPLEMENTARES FINANCEIRAS

DESPESA TOTAL 207.754 241.465 279.813 729.032

~

o0\

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ORÇAMENTO PLURIANUAL 1976-1978INVESTIMENTO GLOBAL SEGUNDO A ORIGEM DOS RECURSOS EM 1.000 UPC

~HABITAÇaO E SUA COMPL[MENTAÇ~O DE:SENVOlVIME:NTO UR8ANO OPCRAçr.:s CeMP. ESPE:CIAIS

AREA DE PIWr1lJÇ ii li SUB OUTROS UR8ANI SANEA TRANSPOR eQUIP. RE:INVE:ST E:SPES TOTALRECON TOTAL PROrIlUR8 PHOCR. TOTAL ZAÇaO- MENTÕ TE - COMUN~

rIPlAN PRooepo TOTAL E E TOTALCRICEM COS CPC SAf COMPl. REGIR TReINAT

1976 la 000 28 000 24 000 20 000 82 000 4 000 14 000 100 000 8 000 .H 000 5 000 8 000 2 000 7 500 64 500 12 000 5pO 12 500 177 00

8 N H 1977 U 300 34 500 30 000 20 000 97 800 5 OUO 15 700 n8 500 9 500 40 500 5 000 5 900 2 200 9 400 72 500 13 500 500 14 000 20~ 001978 19 300 40 500 35 300 20 000 115 100.. .6 200 1"7 500 138 800 10 800 49 200 5 000 5 000 2 500 9 700 82 200 15 000 , ~oa 15 500 "'6 50

TOTAL 42 600 103 000 09 3UO 60 000 294 900 15 200 47 200 357 300 28 300 123 700 15 000 18 900 6 700 26 600 219 200 40 500 1 500 42 000 MO SO

RrtURSOS DO 1976 200 - 135 000 - 135 200 - . 135 200 6 100 23 900 · 9 100 · - )9 100 . .. - 174 3D

SISTEMA 1977 500 - 157 000 - 157 500 - - 157 sou 5 900 27 900 · 8 900 · - 42 700 - · .. 200' 2C.197B . 1 000 - 180 000 - lBl 000 - - 181 000 6 400 29 500 · 9 500 · - 45 400 - .. .. :'26 li t

(5BPE.rAE.rUNDHA~) TOTAL 1 700 - 472 000 - 473 700 - - 473 700 lB 400 81 300 - 27 500 127 200 - w - 600 91· - ,EMPR~STIMOS 1976 3 :100

.. '. 1 300 20 41- - - - - - - - - 11 000 1 700 · 3 100 19 100 1 '00 ..DOS AGENTES 1977 - - - - . - . - 4 000 - 12 000 1 300 · 3 900 21 200 1 400 .. 1 400 22 G[ OUTROS 197B - - - - - . - - 4 500 - 13 000 1 100 - 4 000 22 600 1 600 · 1 600 24 '}

EMPRrST IMOS TO TAL - - . - . - - . 11 800 .. :16 000 4 100 · 11 000 62 900 4 )00 · 4 )00 67 "

1976 10 200 2B 000 159 000 20 000 217 200 4 000 14 000 235 200 17 400 57 900 16 000 lB 800 2 000 10 600 122 700 13 )00 500 lJ BOa 371 7TOTAL 1977 13 800 34 500 1B7 000 20 000 255 )00 5 000 15 700 276 000 19 400 6B 400 17 000 16 100 2 200 1) )00 1)6 400 14 900 500 15 400 427 (

00 197B 20 300 40 500 215 )00 20 000 296 100 6 200 17 500 319 800 21 700 78 700 18 000 15 600 2 500 13 700 150 200 16 600 500 17 100 487 1MÚTUO TOTAL 44 )00 103 000 561 )00 60 000 768 600 15 200 47 200 831 000 58 500 las 000 51 000 50 soa 6 700 37 600 409 )00 44 800 1 500 46 )00 1 286 l

1976 - - - - - · 1 100 1 100 2 000 8 000 4 000 2 100 )00 1 900 lB )00 - 100 100 19 !

PÚ8LICA 1977 - - . - - · 1 300 1 300 2 400 7 300 6,000 1 700 )00 2 400 20 100 . 100 100 21~

'" 2' 500 2Jo 1978 - - - - - - 1 400 1 400 2 700 7 700 7 000 1 600 300 21 800 . 100 100...... ., )00 )00 64li: TOTAL - - - - . · 800 J BOa 7 100 2) 000 17 000 5 400 900 6 800 60 200 -'"a.

49cr 1976 - ) 200 28 100 13 300 44 600 · . . 44 600 1 100 - - ) 100 .. . 4 200 600 · 600li:...

1977 3 900 JJ 000 13 )00 50 200 50 200 1 000 2 500 , 500 700 700 54z .. - - . - -, - -CI PRIVADAu 1978 . 4 500 )8 000 13 )00 55 BOa - - 55 1300 1 100 - - 2 )00 - - J 400 800 .. 800 60

TOTAL - 11 600 99 100 )9 900 150 600 - - 150.600 :I 200 - .. 7 900 . - 11 100 2 100 · 2 100 . 16)

1976 10 200 3l 200 187 100 J) 300 261 800 4 000 15 100 280 900 20 500 65 900 20 000 24 000 2 300 12 500 145 200 13 900 600 14 500 440

1977 13 800 )8 400 220 000 J) 300 305 500 5 000 17 000 )27 500 22 BOa 75 700 2) 000 20 )00 2 500 15 700 160 000 15 600 · 600 16 200 50'IUT" 00 IN~ST\:(NTO

1978 20 300 45 000 253 300 J) 300 351 900 6 ioo 18 900 377 000 25 500 86 400 25 000 19 500 2 800 16 200 175 400 17 400 600 18 000 570

r '. TOTAL 44 )00 114 600 660 400 99 900 919 200 15 200 51 000 985 400 68 800 228 000 68 000 53 800 7 600 44 400 480 6UlI 46 90U 1 BOa 48 700 1 514

RC Nº 30/75

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108

1976

Em 05/04/76 a RC nº 09/76 criava o Programa Habitacional Empresa ­

PROHEMP, visando promover a aplicação de recursos do SFH, na produção

e comercialização de habitações para empregados de entidades públicas

ou privadas considerando o estfmulo.e apoio as iniciativas das entida

des objetivando o atendimento da demanda habitacional. A disponibili

dade de habitações para empregados constituiria em um dos elementos

de apoio à estratégia de desconcentração urbana e que a oferta de mo

radia em locais próximos ao emprego visava contribuir para o incremen

to de renda real e da produtividade do trabanhador;

Em 04/05/76 a RC nº 15/76 criava a Assessoria de Estudos e Transferên

cia de Terrenos (AET) considerando que para ampliar a escala dos seus

programas habitacionais de interesses social deveria o BNH, através de

uma polftica de aquisição de terras, ativar a elaboração de projetos

para o aproveitamento de áreas adequadas, que essa atuação devesse in

cluir estudo e promoção de projetos habitacionais integrados contribui~

do para diversificação das oportunidades de utilização de áreas melho

res situadas visando a identificação dos mesmos em quantidade e com

localização e custo compatfvel com as metas programadas e as diretrizes

do desenvolvimento urbano;

- Em 07/10/76 a RC nº 31/76 aprovava o Programa de Urbanização de Áreas

(PROÁREAS) que seria desenvolvido no âmbito do SBPE considerando: a

necessidade de ampliar a oferta de terrenos urbanizados e a responsabi

lidade atribufda ao BNH em matéria de loteamentos urbanos conforme dis

posto no Artigo 2º do Decreto-Lei nº 271 de 28/02/67. Sua finalidade

seria promover a urbanização de áreas para fins habitacionais de

áreas localizadas nos municípios que integravam as Região Metropolit~

nas, Distrito Federal, Municfpios Capitais dos Estados e Territórios,

e Municfpios com população urbana superior a 100 mil habitantes por

ocasião do censo demográfico de 1970. Os empréstimos pelo PROÁREAS

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poderiam ser concedidos pela SCI's, Caixas Econômicas e APE's

mite de 20% do saldo dos recursos do público, em Caderneta de

e Letras Imobiliárias. Este programa foi revogodo pela R/BNH76/80;

109

até o li

Poupança

- Em 07/10/76 a RC nº 32/76 instituia, no âmbito do SBPE, o Programa de

Equipamentos Comunitários (PROEC). Tratava-se de uma resolução compl~

mentar a do PROÁREAS e considerava a necessidade de promover a constru

ção de equipamentos comunitários indispensáveis e complementares à

habitação, em especial em áreas urbanizadas pelo PROÀREAS. Seriam

construídas escolas e creches, clínicas médicas, dentárias ou postos

de saúde, lojas para pequ~no comércio de interesse da comunidade local

e lojas ou salas para instalar serviços locais de atendimento ao público. Os agentes concederiam empréstimos limitados até 5% do saldo dos

recursos do público, em C~dernetas de Poupança e Letras Imobiliárias.

- Em 26/11/76 a RC nº 33/76 aprovava o orçamento do BNH para o exercício

financeiro de 1977 em CR$ 49.400.000,00.

- Em 26/11/76 a RC nº 34/76 aprovava o orçamento plurianual do BNH para,

o triênio de 1977/79.

Em 24/11/76 a RC nº 35/76 criava o Programa de Apoio aos Centros So

ciais Urbanos que beneficiaram conjuntos financeiros pelo SFH, de médioe grande porte, na faixa de interesse social (PROCENSO);

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BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURIANUAL 1977/1979

ITENS 1977 1978 1979 TOTAL

RECEITA TOTAL 249.512 287.494 325.821 862.827DESPESAS OPERACIONAIS 8.716 10.126 11.456 30.298

ADMINISTRAÇÃO 6.975 8.140 9.207 24.322ESTUDOS E PESQ., TREINAM. E ASSIST. TÉCNICA 1.051 1.180 1.338 3.569RESERVA DE CONTINGÊNCIA 690 806 911 2.407

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 30.813 37.387 44.723 112.923

APLICAÇÕES 206.500 237.000 267.000 710.500

HABITAÇÃO E OPERAÇÕES COMPLEMENTARES 122.000 144.000 173.500 439.500DESENVOLVIMENTO URBANO 69.000 76.500 75.700 221.200OPERAÇÕES DE APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO 15.500 16.500 17.800 49.800

DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 3.483 2.981 2.642 9.106

DESPESA TOTAL 249.512 287.494 325.821 862.827

RC Nº 34/76RS.

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~ORÇAMENTO PLURIANUAL 1977/1979INVESTIMENTO GLOBAL SEGUNDO A ORIGEM DOS RECURSOS

............... AR.EAS IIABITAÇAo E OPERAÇO E 8 COHPLEMENTARES O E S E Il V O L V r H I: N T O· URDA NO OPERAÇOES DE APOIO T~CNICO E FINANCEIRO

~CaMP. COOPERA INSTI

MERe. EMPRE MAT. DE LOTES COIlP • TERRE I.NFAA-EST. EQUIP.SANtA URlll\NI FUNDOS ESTUDO TREINAM. CONSTRUÇÃO CIVIL E MAT. DE CONSTRUÇI\O TOTAL

OI:: HABI DE SBPE URBAN! DE COM. EMEQUIP. TRANSP. POLOS CERl\L

TIVJ\.S- TUTOS SAS- CONSTR. NOS- TOTAL t1ENTÕ ZhÇÂO- DE DES. TOTAL E E ASSIS. TOTALnçAo- lIIP. ZADQS 1Wl. DE CONJ. COI1UN. URD. ECON.

OItJGtJ1 COIlJ. URBAN. PESQ. TE<:. REINVEST Ri:GIR TOTAL

1917 21 200 30 500 1 000 2 000 1 000 30 000 21 000 2 800 1 500 2 250 5 750 3 000 122 000 40 500 , 500 2 500 4 000 6 000 11 500 69 000 2 250 250 7 000 6 000 13 000 15 500 20G 5001978 28 650 H 750 1 500 3 000 1 500 35 000 21 500 3 BOO 1 800 3 000 6 000 3 500 14' 000 47 000 5 000 2 500 , 000 6 000 12 000 76 500 2 250 250 7 500 6 500 14 000 lG 500 237 000

B N 11 1979 36 200 39 550 2 000 , 000 2 000 '5 000 23 000 5 100 2 000 3 700 6 750 4 200 173 500 H 000 5 000 3 200 , 500 6 500 12 500 75 700 2 550 250 8 000 7 000 15 000 17 800 267 ~oo

TOTAL 86 050 104 BOO 4 500 9 000 4 500 110 000 65 500 11 700 5 300 8 950 18 500 lO 700 <39 500 131 500 14 500 8 200 12 500 lB 500 36 000 nl 200 7 050 750 n 500 19 500 <2 000 '9 BOO 710 500

1977 BOO - - - - 180 000 - - - - - - lBO BOa 27 900 lB 000 lB 000 - - - 63 900 - - - - - - 2.;1, 70r

RECURSOS 00 SISTEMA 197B 1 100 - - - - 190 000 - - - - - - 191 100 Jl Quo 19 000 19 800 - - - 70 600 - - - - - - 2f•.i 7001979 1 500 - - - - 195 000 - - - - - - 196 500 29 000 22 700 n 700 - - - 74 '00 - - - - - - :':7~ 900'

tSBT'E. FU, FUNDtlA.P)

roTAL 3 400 - - - - ~f,!) 000 - - - - - - 500 400 67 900 60 500 60 500 - - - 208 900 - - - - - - 777 )00

1917 - - - - - - - - - - - - - - - 00 12 000 5 770 , 9)0 2J 130 - - 3 000 2 600 5 600 5 600 20 730

J'o.tSTl.->$ 005 AGENTES 1978 - - , - - - - - - - - - - - - - 430 12 000 5 770 5 140 2) ).0 - - 3 200 2 806 6 000 6 000 29 3<01919 - - - - - - - - - - - - - - - 510 13 500 6 250 5 360 25 G20 - - 3 '00 3 000 6 '00 6 '00 32 020

OUTIlOS EHl'o.t&TI.->$

TOTAL - - - - - - - - - - - - - - 1 370 37 500 17 79O 15 00 72 090 - - 9 600 8 400 18 000 18 000 90 090

1917 22 000 30 500 1 000 2 000 1 000 210 000 2l 000 2 BOO 1 500 2 250 5 750 3 000 302 800 60 '00 22 500 20 930 16 000 11 770 16 00 156 030 2 250 250 lO 000 8 600 18 600 21 100 '19 930FlNAJjCl~TO 1978 29 750 H 750 1 500 3 000 1 500 225 000 21 500 3 800 1 800 3 000 6 000 3 500 335 100 7A 000 " 800 22 730 16 000 11 770 17 HO 170 HO 2 250 250 10 700 9 300 20 000 n 500 520 0":0

19~9 37 700 39 550 2 000 , 000 2 000 2'0 000 23 000 5 100 2 000 3 700 6 750 4 200 370 000 73 000 27 700 26 410 18 000 12 750 17 860 175 720 2 550 250 11 .00 10 000 21 400 2' 200 560' 920TOTAL

roTAL 89 450 104 800 • 500 9 000 4 500 675 000 65 500 11 700 5 300 8 950 18 500 la 700 1 007 900 219 '00 75 000 70 070 50 000 3G 290 51 430 502 190 7 050 750 32 100 27 900 60 000 67 000 1 577 f.9C

-1977 - - - - - - - - - - 200 80 280 6 930 500 250 • 000 11 770 2 900 26 350 50 50 - - - 100 :b ';" )0

" 1978 - - - - - - - - - - no 100 320 9 000 560 250 4 000 11 770 3 030 29 410 50 50 - - - 100 29 ~30

~ rOBLICA 1919 - - - - - - - - - - 250 120 370 lo coo 560 300 4 500 12 750 3 150 32 060 50 50 - - - 100 3. 530..~ TOTAL - - - - - - - - - - 670 300 t70 27 530 1 620 800 12 500 36 290 9 080 87 820 150 150 - - - 300 89 090..:í 1977 - - - 060 - 37 060 14 000 - - - -.. 20 51 940 - 2 000 3 000 - - . 5 000 - - 1 770 - 1 770 1 770 ~6 'dO

~ 1978 - - - 1 290 - 39 710 14 330 - - - - 20 5~ 350 - 2 200 3 200 - - - 5 00 - - 1 890 - 1 890 1 090 62 l ·to

u PRIVADA 1979 - - - 1 710 - .2 350 15 330 - - - - 30 59 <20 - 2 500 3 800 - - - 6 300 - - 2 010 - 2 010 2 010 67 730

TOTAL - -. - 3 860 - 119 120 43 660 - - - - 70 166 no - 6 700 10 000 - - - 16 700 - - 5 670 - 5 670 5 670 109 080

1977 n 000 30 500 1 000 2 860 1 000 247 060 35 000 2 800 1 500 2 250 5 9~0 3 100 35S 020

172 330 25 000 24 180 20 000 23 540 19 330 187 380 2 3.00 300 11 770 8 600 20 370 22 970 ~65 370

1978 29 750 3. 750 1 500 • 290 1 500 264 710 35 830 3 800 1 800 3 000 6 220 1 620 390 770 87 800 27 560 26 180 20 000 .3 S40 21 170 205 250 2 300 300 12 590 • 300 2l 890 ., 490 gg i~RroTAL DO INVESTIIlElITO 1979 37 700 39 550 2 000 5 710 2 000 282 350 38 310 5 100 2 000 3 700 7 000 I 350 429 no. 83 800 lO 760 30 510 22 500 25 500 21 010 214 080 2 600 300 13 410 10 000 23 410 26 310

--5eo 1246 1 056 gt,0TOTAL 89 450 104 800 4 SOO 12 860 4 500 794 120 109 160 II 700 5 300 8 950 19 170 11 070 1 175 910 83 320 80 870 62 500 72 580 60 510 606 710 7 200 900 37 770 27 900 65 670 73 770

~

RC Nº 34/76

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112

1977

- Em 27/07/77 a RC nº 01/77 dispunha sobre os planos dedas Prestações do SFH que entre outras coisas resolvia:

reajustamento

a) o reajustamento das prestações dos financiamentos concedtdos com re

cursos do SFH far-se-ia segundo o PES ou PCM;

b) o PES destinar-se-ia exclusivamente aos adquirentes de habitação, mutuários finais;

c) o valor inicial da prestação, no PES, seria obtido multiplicando-se

o total das parcelas de amortização, juros, taxas e prêmios de seg~

ro pelo Coeficiente de Equiparação Salarial (CES)

d) o CES para contratos que viessem a ser assinados a partir de lº dejulho de 1977 seria fixado anualmente, pela Diretoria do BNH;

e) o reajustamento das prestações seria efetuado na mesma proporção da

variação dos valores da UPC verificadas entre:

e.l.) o trimestre civil da assinatura do contrato e o do reajust~

mento, para o primeiro reajustamento;

e.2.) o trimestre civil do último reajustamento e o trimestre eleito

pelo mutuário que poderia ser os meses de fevereiro, maio,

agosto, novembro, 60 dias após o aumento do salário mínimo e60 dias após a vigência do dispositivo legal que lhe alterasse

os vencimentos, quando o mesmo fosse servidor público;

f) O FCVS teria a finalidade de garantir que o número de prestações em

cada contrato não ultrapassasse o pactuado;

g) os mutuários passariam a contribuir para o FVCS com até 0,5% do va

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lor do financiamento que seria pago à vista ou acrescido ao

devedor. à opção do mutuário;

113

saldo

h) o reajustamento das prestações no PCM seria efetuado no primeirodia de cada trimestre civil na mesma proporção verificada na varia

ção da UPC;

i) os saldos devedores tanto do PES quanto do PCM seriamtrimestralmente.

corrigidos

OBS: A partir desta Resolução o BNH eliminou a correção das

ções pelo salário mínimo muito embora fosse mantido o

isto é, Plano de Equivalência Salarial.

prest~

PES,

- Em 27/04/77 a RC nº 02/66 autorizava as entidades do SBPE a concederem

empréstimo para aquisição de terrenos, vinculando-se o valor doE empré2.timo à capitalização de mecanismos compatíveis com os objetivo expresso

em decisão do Conselho de Desenvolvimento Econômico, visando o forta

lecimento da empresa privada nacional e que o elenco de medidas aprov~

das pelo COE se destinaria, principalmente, em fase de transição até

que tivesse alcançado o pleno efeito da nova Lei de Sociedade Anônimas

e das medidas gerais de fortalecimento do Mercado de Capitais. O valorglobal do empréstimo para cada mutuário (empresa) não poderia exceder

ao menor dos seguintes limites máximos respeitando que a parcela do em

préstimo destinada a aquisição do terreno ou fração, acrescida do em

préstimo para construção de cada unidade residencial do empreendimento

não poderia exceder em nenhuma hipótese a 3.500 UPC.

Limites Máximos:

a) 140.000 UPC;

b) 80% do menor dos valores de avaliação ou de compra e venda do terre

no;

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114

c) uma vez o capital integralizado do mutuário;

d) 700 UPC por lote ou fração ideal do terreno.

o empréstimo concedido deveria ser liquidado até 24 meses,rando o prazo de carência.

conside

- Em 29/06/77 a RC nº 6/77 autorizava, por 120 dias, o financiamento de

imóveis novos com mais de 180 dias de habite-se;

Em 28/09/77 a RC nº 07/77 criava no âmbito do PLANHAP o Programa de

Financiamento da Construção, Conclusão, Ampliação ou Melhoria de Habita

ção de Interesse Social (FICAM) admitindo o financiamento da construção

de habitações em terrenos já pertencentes ao Beneficiário Final, assim

como de melhoria e/ou ampliação de habitações existentes.

Em 01/11/77 a RC nº 11/77 prorrogava por mais 120 dias o prazo previstona RC nº 06/77 a aquisição de imóveis novos com mais de 180 dias de

habite-se;

- Em 23/11/77 a RC nº 14/77 aprovava o orçamento plurianual do BNH para

o triênio 1978/80. Ver quadro que se segue:

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ORÇAMENTO PLURIANUAL 1978/1980 Valores em 1,000 UPC

_________Í_T_E_NS -'- 1_97_8 ~~~~~~~19~7~9~~~~~~r-1---1-98-0---1 TOTAL

RECE ITA TOTAL

DESPESAS OPERACIONAIS

ADMINISTRAÇÃOESTUDOS E PESQUISAS, TREINAMENTO E ASSI~ TÉC.RESERVA DE CONTINGÊNCIA

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

INVERSÕES FINANCEIRAS

HABITAÇÃO E OPERAÇÕES COMPLEMENTARESDESENVOLVIMENTO URBANOOPERAÇÕES DE APOIO TÉCNICO E FINANCEIROOPERAÇÕES COMPLEMENTARES FINANCEIRAS

DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS

DESPESA TOTAL

283.510

9.680

8.240

740

700

38.630

232.200

133.900

58.750

12.65026.900

3.000

283.510

o

317.200

11 .200

9.300

1.100

800

45.870

257.300

168.750

70.750

17.800

2.830

317.200

353.320

12.950

10.600

1.500

850

53.600

284.300

185.700

78. 150

20.450

2.470

353.320

954.030

33.830

28. 140

3.340

2.350

138.100

773.800

488.350

207.650

50.90026.900

8.300

954.030

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1978

- Em 28/02/78 através da RC nº 04/78 é instituída a Caderneta de PoupançaProgramada;

- Em 27/06/78 a RC nº 06/78 autorizava até 31/01/79 as entidades do SBPE

concederam financiamento para aquisição de imóveis novos mais de 180

dias de habite-se;

- Em 31/10/78 a RC nº 11/78 alterava a RC nº 18/75 que havia criado o

PROFILURB;

- Em 23/11/78 a RE nº 16/78 aprovava o Orçamento plurianual do BNH PARA O

triênio 1979/81. Ver quadro que se segue:

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BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURIANUAL 1979/1981

VALORES EM 1.000 UPC

ITENS 1979 1980 1981 TOTAL

RECEITA TOTAL 319.700 359.400 409.000 1.088.100

DESPESA TOTAL 319.700 359.400 409.000 1.088.100

DESPESAS OPERACIONAIS 10.500 13.500 16.200 40.200

- Administração 8.164 10.800 12.900 32.370

- Estudos e Pesq. Trein. e Assist. Técnica 1.233 1.360 1.700 3.860

- Reserva de Contingência 1.103 1.340 1.600 3.970

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CREDI .100 56.600 66.100 177 .800

INVERSÕES FINANCEIRAS 1 250.000 285.000 322.000 857.000

- Habitação e Operações Complementares 173.100 196.200 222.100 591.400

- Desenvolvimento Urbano 66.200 75.400 84.400 226.000

- Operações de Apoio Técnico e Financeiro 10.700 13 .400 15.500 39.600

DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTARIAS 4.100 4.300 4.700 13.100

1Exclui as Inversões Financeiras referentes às Despesas Operacionais de Administração.

RC Nº 16/78

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118

1979

A partir de 1979 através da Decisão do Conselho de Administração tomada

na 155ª Reunião Ordinária de 26/06/79 estabeleceu que a partir de 01/07/79

não mais se distinguiram como provenientes do Conselho de Administração

(RCs) ou da Diretoria (RDs) os atos oficiais de competência da administração superior do BNHe criava-se a resolução do Banco Nacional de Habitação - R/BNH. Estas por sua vez deixavam de ser editadas em face da Deci

são do Conselho de Administração tomada na 202ª Reunião Ordinária de

12/01/84, item 9 passando a ser editada as RCs e RDs.

Em 16/06/1979 a R/BNH 01/79 dispunha sobre critério de apuração da rendafamiliar dos candidatos a financiamento do SFH e aprovava modelo de Fi

cha Sócio-Econômica.

- Em 30/07/79 a R/BNH 04/79 dispunha o CES e FCVS, previstos na RD 15/79,

aplicáveis aos financiamentos concedidos a mutuários finais, no PES, apartir de 01/08/79.

Para valores unitários de financiamento (VUF) iguais ou inferiores a 500UPC:

CES = 1,11 VUF ~ 500 UPCContribuição ao FCVS = 0,35% do valor do financiamento

Para valores unitários de financiamento (VUF) superiores a 500 UPC eiguais ou inferiores a 1.800 UPC:

500 UPC ~ 1.800 UPCCES = 1,15

Contribuição ao FCVS = 0,3% do valor do financiamento

Em 30/07/79 a R/BNH 06/79 estabelecia condições gerais para os financiamentos, refinanciamentos, empréstimos e repasse concedidos pelas entida

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119

des pertencentes ao SFH, tendo em vista a necessidade de adequar as con

dições financeiras das operações de crédito do BNH e seus agentes às di

retrizes governamentais para o setor habitacional, a finalidade primordial do BNH em facilitar ao máximo a satisfação das necessidades habitaciQ

nais dos estratos de menor poder aquisitivo da população, a conveniência

de estimular a participação dos Agentes financeiros privados em progr~

mas habitacionais de interesse social e a influência dos mecanismos de

crédito sobre a dimensão e o perfil da demanda efetiva de habitações e

a conveniência de compatibilizar a oferta de recursos financeiros com a

estrutura da distribuição social da renda.

Na parte referente aos financiamentos estabeleceu-se:

a) Valor unitário de financiamento (VUF)

- VUF ~ 3.500 UPC

Neste valor computava-se o principal, taxa e seguros. VUF não pod~

ria exceder a 90% do valor de compra e venda ou de avaliação. No caso de Agentes sem finalidade de lucro, poderia a critério da Direto

ria do BNH, admitir um valor máximo equivalente a 100% do investimen

to habitacional incidente no preço de venda desde que não ultrapassa~

se a 90% do valor de avaliação.

b) Taxa de juros (i)

A taxa (i) é determinada

b.1) VUF ~ 200 UPCi , = 1%max

b.2) 200 UPC ~ 300 UPC

função de VUF

VFi máx = [ 1, 66 x ---';-'1O""O~.TõU""PC,.---- - 2,3 ] %

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b.3) 300 UPC < VUF ~ 500 UPC

VFi máx = [ 1,2 x 100 UPC 1,0 ] %

b.4) 500 UPC < VUF ,< 1.100 UPC

VFi máx = [ 0,66 x 100 UPC + 1,7 ] %

b.5) 1.100 UPC < VUF ~ 1.300 UPC

120

imáx

=VF

[ 0,15 x 100 UPC + 7,25 ] %

b.6) 1.300 UPC < VUF ~ 1.500 UPC

VF[ 0,4 x 100 UPC + 4,00 ] %

b.7) VUF) 1.500 UPC

i ' = 10%max

c) Prazo de financiamento (n)

c.1) VUF ~ 1.500 UPC

n , = 25 anosmax

c. 2) 1.500 UPC < VUF ~ 2.500 UPC

VFnmáx = [ 40 - 100 UPC ] anos

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121

c.3) VUF> 2.500 UPC

nmáx = 15 anos

d) Quanto a amortização dos financiamentos

Seria feita em prestações mensais, segundo o Sistema de Amortização

com Prestação em Progressão Aritmética (ver RD's nºs 15/79 e 16/79).

e) Quanto as prestações

Poderiam ser reajustadas segundo o Plano de Correção Monetária (PES)

ou o Plano de Equivalência Salarial (PES), à opção do mutuário.

f) Quanto ao valor da primeira prestação mensal (Pmáx )

Determinada em função da renda familiar do mutuário (RF) expressa emUPC

f.1) RF \< 15 UPC

Pmáx = 0,275 x RF - 0,625 UPC

f.2) 15 UPC < RF ~ 35 UPC

Pmáx = 0,334 x RF - 1,509 UPC

f. 3) 35 UPC <RF ,< 85 UPC

Pmáx = 0,391 x RF - 3,019 UPC

f. 4) RF > 85 UPC

Pmáx = 0,350 x RF

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122

Os agentes poderiam cobrar uma taxa mensal de cobrança e administração

(TCA) de até 0,20 UPC corrigida na mesma forma do plano de reajustamento das prestações. Às COHABs, poderiam sobrar uma taxa mensal de apoio

comunitário (TAC) de até 0,10 UPC corrigida na mesma forma do plano dereajustamento das prestações.

Em 24/09/79 a R/BNH-12/79 estabelecia condições gerais para os emprésti

mos destinados à execução do Programa Financiamento de Equipamentos Com~

nitários de Conjuntos Habitacionais - FINEC com o objetivo de dotá-los

de equipamentos comunitários que a critérios dos agentes e do BNH fos

sem considerados essenciais. Este seria executado através de 2 subprogr~

mas: financiamento de Equipamentos Comunitários Públicos - FIEP e Equi

pamentos Comunitários Particulares - FIEPAR. Os beneficiários finais

seriam no caso do FIEP os estados, municípios ou orgãos das respectivas

administrações indiretas e no do FIEPAR, as COHAB's, Cooperativas habita

cionais ou outras entidades que viessem a ser admitidas pelo BNH.

- Em 28/09/79 a R/BNH 14/79 elevava o limite de garantia dos depósitos

de poupança e estabelecia novos critérios para sua remuneração. O limi

te de garantia ficou elevado para 2.000 UPC sendo que os juros ou divi

dendos obedeceriam aos seguintes limites:

Saldo até 2.000 UPC - juros = 6% a.a.Excedente de 2.000 UPC - juros = 3% a.a.

- Em 29/10/79 a R/BNH 20/79 instituia novas normas para o Programa

pamentos Comunitários - PROEC desenvolvido no âmbito do SBPE que

outras coisas determinava que o valor global do empréstimo para

ção de cada empreendimento não poderia ultrapassar o menor dos

tes limites:

de Equientre

constru

segui~

a) 50.000 UPC para empreendimentos dos tipos escolas, creches,

médicas, dentárias ou postos de saúde.

clínicas

b) 100.000 UPC para lojas destinadas a pequeno comércio de interesse da

comunidade e lojas ou salas para instalar serviços locais de atendi

mento imediato.

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123

c) 70% do valor de avaliação do empreendimento pronto.

d) 3.500 UPC por unidade imobilioária autônoma para empreendimentos enquadrados no item b.

- Em 06/11/79 a R/BNH 23/79 redefinia os Sistemas de Amortização que se

riam obtidos pela utilização de um coeficiente (q) determinado pela RD

15/79 incluso na nova fórmula para cálculo do Sistema de Amortização com

prestação em progressão aritmética. A prestação de amortização e jurosna data do contrato seria obtida conforme a seguinte expressão:

P = O I 1-q + q _1_ + ) ] onde:o o a i nn

Po = prestação em cruzeiros na data do contrato de financiamento;

O = valor em cruzeiros do financiamento concedido;o

n = prazo de amortização;

= taxa de juros;

valor atual de uma renda unitária e constante a uma taxazo ~;

q = coeficiente que definia o Sistema de Amortização.

e pr~

No Plano PES, a prestação considerada seria multiplicada pelo CES. O coe

ficiente (q) seria:

VUF \< 2.000 UPCq = O

2.000 UPC < VUF ,< 3.500 UPCq = 0,5

A opção do mutuário, para quaisquer dos valores unitários de financiamen

to citados:

q = 1,00

Page 125: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

124

- Em 06/11/79 a R/BNH 25/79 regulamentava os empréstimos e financiamentos

destinados à produção e/ou comercialziação de habitações na área de prQ

gramas de natureza social (COHAB's). Para os financiamentos ao mutuário final teria-se:

a) Valor de cada financiamento (VF) poderia ser até 100% do valor do in

vestimento habitacional incidente (valor de venda) considerando-se

custos unitários de terreno, obras de terraplenagem, infra-estrutura,

dos serviços de planejamento e de administração e fiscalização de

obras, do FCVS, juros e demais encargos financeiros.

b) Taxa nominal de juros (i)

b.1) VF ~ 200 UPCi = 1% a. a.

b.2) 200

i =

UPC < VF \< 300 UPC

VF[ 1,66 x 100 UPC 2,3 ] %a.a.

b.3) 300 UPC < VF \< 500 UPC

i = [ 1,2 x 10~FUpC - 1,0] % a.a.

b. 4) VF) 500 UPC

VFi = [ 0,66 x -1~0~0~UP~C~ + 1,7 ] %a.a.

c) Prazo de amortização máximo seria de 300 meses.

d) O sistema de amortização far-se-ia pelo de prestação em

aritmética adotando-se um coeficiente q = O.

e) O reajustamento das prestações segundo o PESo

f) O comprometimento máximo da renda familiar.

progressão

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125

o valor máximo de cada financiamento (VF) seria função da renda famili

ar (RF) de tal forma que o comprometimento da referida Renda com o p~

gamento da prestação mensal total (PMT) não ultrapasse os seguintes limites:

f.1) RF ,< 10 UPCPercentual de comprometimento 14%

f. 2) 10 UPC < RF -{ 15 UPCPercentual de comprometimento = 16%

f. 3) 15 UPC < RF ~ 20 UPCPercentual de comprometimento = 18%

f. 4) 20 UPC < RF \< 25 UPCPercentual de comprometimento = 20%

Em 06/11/79 a R/BNH26/79 regulamentava a concessão de créditos destina

dos à implantação de pequenos conjuntos habitacionais vinculados ao

PLANHAP considerando-se entre outras coisas o desenvolvimento da polítl

ca de atuação do SNH priorizando programas que visassem a fixação do hQmem nas pequenas e médias cidades no interior do país em áreas dotadas

de infra-estrutura e equipamentos comunitários.

- Em 26/11/79 a R/SNH 29/79 criava o Subprograma de Desenvolvimento Insti

tucional das Companhias Estaduais de Saneamento - PRODISAN.

- Em 10/12/79 a R/SNH 31/79 redefinia o coeficiente (q) nos sistemas de

amortização:

VUF ,< 2.000 UPC

q = O, ouq = 0,5 ouq 1,00

Page 127: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

126

à opção do mutuário

2.000 UPC <VUF \< 3.500 UPC

q = 0,50 ou

q = 1,00

- Em 17/12/79 a R/BNH 32/79 estendia a todos os mutuários do SFH a facul

dade de utilização da conta vinculada do FGTS para pagamento das prest~

ções para valor de financiamento até 3.500 UPC.

- Em 17/12/79 a R/BNH 34/79 prorrogava o prazo de vigência

entidades do SBPE para financiarem a aquisição de imóveis

mais de 180 dias de habite-se até 31/03/80.

concedida às

novos com

Page 128: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

127

1980

Em 07/01/80 a R/BNH 37/80 estabelecia novas condições gerais para o Pro

grama Institutos de Previdência Social - Institutos.

- Em 14/01/80 a R/BNH 43/80 restringia a realização de obras custeadas com

recursos do SFH às empresas construtoras nacionais considerando à época

que a indústria nacional da construção civil por representar elemento

básico na execução da política habitacional do governo e necessitandode fortalecimento para que pudesse responder as exigências dos sistemas

geridos pelo BNH no que concernia a quantidade, qualidade, tecnologia e

custos, que um dos estímulos mais expressivos à capacitação das empresas

consistia na preservação de um mercado amplo e estável e que por motivos

de ordem conjuntural atravessava fase de relativa ociosidade de equip~

mentos e produção resolvia que os agentes do SFH só poderiam realizar em

preendimentos com empresas sob efetivo controle nacional.

- Em 21/01/80 a R/BNH nº 47/80 aprova o orçamento plurianual do BNH para

o triênio 1980/82. Ver tabela que se segue:

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BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURIANUAL 1980/1982

ITENS ] 1980 [ 1981 1982 TOTAL

RECE ITA TOTAL 381.855 427.150 491.920 1.300.925

DESPESA TOTAL 381.855 427.150 491.920 1.300.925

DESPESAS OPERACIONAIS 13.710 16.600 20.140 50.450

- Administração 9.753 12.250 15.590 37.593

- Estudos e Pesq., Trein. e Assist. Teénica 1.080 1.330 1.700 4.110

- Reserva de Contingência 2.877 3.020 2.850 8.747

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CREDITO 56.270 67.350 79.880 203.500

INVERSÕES FINANCEIRAS' 306.255 337.000 385.000 1.028.255

- Aplicações 294.000 337.000 385.000 1.016.000

HABITAÇÕES E OPERAÇÕES COMPLEMENTARES2 212.384 243.406 274.516 730.306

DESENVOLVIMENTO URBANO 72.450 81.038 96.375 249.863

OPERAÇÕES DE APOIO TECNICO E FINANCEIRO 9.166 12.556 14.109 35.831

OUTRAS INVERSÕES FINANCEIRAS 12.255 12.255

DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTARIAS 5.620 6.200 6.900 18.720

'Exclui as Inversões Financeiras referentes às Despesas Operacionais de Administração. ~

N

2IncluiO:>

Habitação Riral.

R/BNH Nº 47/80

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129

Em 21/01/80 a R/BNH 50/80 estabelecia novas condições gerais para os

empréstimos destinados à execução do Programa de Financiamento para ur

banização de Conjuntos Habitacionais - FINC.

- Em 04/02/80 a R/BNH 51/80 regulamentava a aplicação de penalidades às

sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstl

mo, considerando decisões do Conselho Monetário Nacional (CMN), que in

fringissem as disposições das Leis nºs 4.380 de 21/08/64, 4.595 de

31/12/64 e Decreto-Lei nº 70 de 21,11/66.

- Em 03/03/80 a R/BNH 54/80 aprovava e regulamentava, no âmbito do SBPE

o Programa Condomínio.

- Em 10/03/80 a R/BNH 57/80 alterava o orçamento Plurianual do BNH para

o triênio 1980/82. Ver tabela que se segue:

Page 131: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃOORÇAMENTO PLURIANUAL 1980/1982

VALORES EM 1.000 UPC

ITENS 1980 1981 1982 li TOTAL

RECEITA TOTAL 380.785 427.150 491.920 1.299.855

DESPESA TOTAL 380.785 427.150 491. 920 1.299.855

DESPESAS OPERACIONAIS 11.621 16.600 20.140 48.361

ADMINISTRAÇÃO 9.181 12.250 15.590 37.021

ESTUDOS E PESQ., TREIN. E ASSIST. TÉCNICA 1.080 1.330 1.700 4.110

RESERVA DE CONTINGÊNCIA 1.360 3.020 2.850 7.230

DESPESAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO 56.869 67.350 79.880 204.099

INVERSÕES FINANCEIRAS' 306.675 337.000 385.000 1.028.675

APLICAÇÕES 2 294.000 337.000 385.000 1.016.000

HABITAÇÃO E OPERAÇÕES COMPLEMENTARES 212.384 243.406 274.516 730.306

DESENVOLVIMENTO URBANO 72 .450 81.038 96.375 249.863

OPERAÇÕES DE APOIO TÉCNICO E FINANCEIRO 9.166 12.556 14.109 38.831

OUTRAS INVERSÕES FINANCEIRAS 12.675 12.675

DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS 5.620 6.200 6.900 18.720

'Exclui as Inversões Financeras referentes às Despesas Operacionais de Administração.

2Inclui Habitação Rural.

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131

Em 17/03/80 a R/BNH 59/80 estabelecia condições espeClalS para execução

de sistemas de saneamento básico em conjuntos habitacionais no âmbito

do PLANASA.

Em 17/03/80 a R/BNH 60/80 estabelecia normas para concessão de linha de

crédito rotativo às COHAB's mediante a concessão de empréstimo no valor

de 100.000 UPC destinado à aquisição de terrenos para pronta utilização

em conjuntos habitacionais.

- Em 24/03/80 a R/BNH 62/80 prorrogavada autorização concedida às entidades

rações de crédito relativos à aquisiç

180 dias de habite-se.

Em 07/04/80 a R/BNH 64/80 aprovava co

cional de Habitação para o trabalhadoPROSINDI visando propiciar aos trabal

familiar até 6 (seis) salários mínimo

habitações a preço de custo.

té 31/10/80 o prazo de vigência

do SBPE para a realização de op~

o de imóveis novos com mais de

dições gerais para o Programa na

Sindicalizado de Baixa Rendaadores sindicalizados com renda

a construção e aquisição de

Em 07/04/80 a R/BNH 65/80 estabelecia novos mecanismos de estímulo à

participação das entidades integrante do SBPE no financiamento da prQdução e/ou comercialização de imóveis destinados às populações situadas

nos estratos de menor poder aquisiti considerando que as entidades

integrantes do SBPE deveriam orientar primordialmente, suas aplicações

com recursos próprios e de poupança luntária para empreendimentos ha

bitacionais destinados às populações baixa renda e dos estratos in

feriores da classe média.

- Em 07/04/80 a R/BNH 66/80 autorizava financiamento integral de aqu~

sição de unidades habitacionais de va or não superior a 1.350 UPC. Revo

gada pela R/BNH 142/82.

- Em 08/05/80 a R/BNH 69/80 aprovava as condições gerais do Programa Habi

tacional para Servidores Públicos - PROHASP.

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132

12/05/80 a R/BNH 72/80 dispunha sobre a execução do Programa de Erradi

cação da Subabitação - PROMORAR determinando en outras coisas que o

valor unitário do financiamento deveria satisf ao perfil da renda

da população a ser atendida, limitando, contudo UPC, amortizando-onum prazo de 360 meses.

- Em 26/05/80 a R/BNH 73/80 redefinia os sistemas

lização do coeficiente (q) à opção do mutuário.

a) VUF \< 2.250 UPCq O ouq 0,5 ouq = 1,00

b) 2.250 UPC < VUF ~ 3.500 UPCq = 0,5 ouq = 1,00

amortização pela uti

- Em 05/05/80 a R/BNH 70/80 estabelecia redução de juros para financiame~

tos concdidos através dos Programas de Interesse Social (COHAB's),quando o custo de infra-estrutura fosse incidente no custo das unidades

habitacionais.

- Em 21/07/80 a R/BNH 76/80 aprovava novas normas para o programa de ur

banização de áreas - PROAREAS, a ser desenvolvido no âmbito do SBPE.

- Em 07/08/80 a R/BNH 79/80 estabelecia novas condições para os emprésti

mos de entidades do SBPE a empresários com vistas à produção e comercialização de habitações consideradas de interesse social.

- Em 18/08/80 a R/BNH 82/80 fixava a taxa aplicável no caso de pagamento

em atraso dos encargos devidos pelos mutuários do SFH em 1,5% por decê

nio ou fração de atraso.

Em 30/09/80 a R/BNH 85/80 criava no âmbito dos Programas a serem desen

volvidos através de Cooperativas Habitacionais, o Fundo de Participação

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133

Comunitária com a finalidade de atender às despesas iniciais de impla~

tação do Condomínio ou de entidade legalmente representativa dos mora

dores dos conjuntos habitacionais. O total a ser pago seria fixado emfunção do custo estimado da unidade habitacional e integralizado duran

te a construção do empreendimento no prazo máximo de 18 meses através

de pagamentos mensais junto ao Agente Financeiro.

Custo Estimado

Até 800 UPCDe 801 UPC a 1.100 UPC

Acima de 1.100 UPC

Total do Pagamento

6 UPC9 UPC

18 UPC

Em 27/11/80 a R/BNH nº 90/80 criava comissão prioritária BNH-ABECIP p~

ra assuntos de Comunicação Social visando às Campanhas de promoção ins

titucional de interesse conjunto que vinham a ser por eles desenvolvidas. A contribuição mensal compulsória dos agentes do SBPE para ascampanhas de promoção da Caderneta de Poupança corresponderia a 0,003%

do seu saldo em Cadernetas de Poupança (R/BNH 92/80).

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134

1981

- Em 21/01/81 a R/BNH 98/81 estabelecia limite máximo de valor unitário

de terrenos destinados a empreendimentos habitacionais de interesse so

cial com parâmetro para orientar a deliberação do BNH sobre aquisiçõesde áreas. Este limite seria calculado com base na média aritmética

dos preços unitários de terrenos financiados pelo BNH no ano de 1980,

para cada grupo de Agentes (COHAB's e INOCOOP's) preços esses que se

riam corrigidos para o 4º trimestre de 1980 com base na variação da

UPC.

- Em 13/03/81 a R/BNH 102/81 autorizava a realização de empréstimos para

a produção e os financiamentos de comercialização de imóveis de uso hà

bitacional com valor unitário superior a 3.500 UPC e de até 5.000 UPC.

Em 25/03/81 a R/BNH 104/81 criava no âmbito dos empreendimentos desen

volvidos através de programas cooperativos, o Fundo Comunitário de Pro

gramas Cooperativos considerando entre outras coisas as características

do Programa de Desenvolvimento da Comunidade, do MINTER, cujas diretri

zes fundamentavam-se no estímulo à participação das populações, que de

viam atingir a auto-gestão dos empreendimentos que seriam beneficiá

rios.

- Em 30/03/81, a R/BNH 106/81 regulamentava os empréstiumos e financia

mentos destinados à produção e/ou comercialização de habitações na área

da COHAB.

a) Valor de financiamento

Limitado ao máximo de 650 UPC.

No caso de projetos com características especiais situadas nas Regiões Sul e Sudeste do País o limite seria estendido até 800 UPC

desde que observado o valor unitário médio de 650 UPC.

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135

b) Taxa de juros - função do valor de financiamento (VF)

b.1) VF ~ 200 UPC

i = 1% a. a.

b. 2) 200 < VF ,< 300 UPC

VFi = [ 1,66* ~~~--­100 UPC - 2,3 ] %a.a.

b. 3) 300 UPC < VF \< 500 UPC

VFi = [ 1,2 x 100 UPC - 1,0 ] %a.a.

b.4) VF > 500 UPC

VFi = [ O, 66 x ------;';1O=O...---.-;;Up""C"- + 1,7 ] %a.a.

c) Prazo de amortização igual a 300 meses.

d) Sistema de amortização - em prestações mensais, segundo o sistema

de amortização com prestação em progressão aritmética estabelecida

na R/BNH 81/80 adotando q = O

e) Reajustamento das prestações - pelo PES

f) O comprometimento máximo da renda familiar será no maximo de 20%.

- Em 02/04/81 a R/BNH 107/81 regulamentava o Programa de Financiamento da

Construção, Aquisição ou Melhoria de Habitação de Interesse Social­

FICAM revogando a RC nº 07/77 e a RC nº 24/77, com o objetivo de propiciar recursos dos Agentes Financeiros do PLANHAP visando a construçãode habitações em terrenos próprios ou a serem adquiridos pelos benefi

ciários finais, melhoria de imóveis ou aquisição de imóveis com até

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136

180 dias de habite-se. Os financiamentos obedeceriam entre outras con

dições:

a) Valor de 100% do investimento total incidente limite a 500 UPC (cons

trução e aquisição) e 400 UPC (melhoria).

b) Taxa de juros de 3% a.a.

c) Prazos de amortização variável em função do valor de financiamento,renda familiar e idade do beneficiário final. Poderia ser de 36,60,

120, 180, 240 e 300 meses.

- Em 22/07/81 a R/BNH 113/81 dispunha sobre a fiscalização de obras no â~

bito do SFH e SFS competindo ao Departamento de Engenharia do BNH acompanhar e fiscalizar, em todas as fases de execução, as obras financiadas

pelo Sistema de modo a zelar pela correta aplicação desses recursos e

qualidade das mesmas.

- Em 03/08/81 a R/BNH 114/81 instituía a Relação de Firmas e Pessoas Im

pedidas de operar com os sistemas geridos pelo BNH.

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137

1982

- Em 19/01/82 a R/BNH 131/82 estabelecia obrigatoriedade de visto prévio

do BNH para empreendimentos a serem construídos com recursos do BNH

para execuç~o de empreendimentos de mais de 1.000 unidades ou com va

lores correspondentes de investimentos superiores a 700.000 UPC no âmbito do PLANHAP e 1.350 UPC para os demais programas habitacionais doBanco.

- Em 29/01/82 a R/BNH 133/82 aprovava o orçamento plurianual do BNH para

o quadriênio 1982/85. Ver tabela a seguir.

- 16/02/82 a R/BNH 135/82 dispunha sobre a execuç~o do Programa de Erradi

caç~o da Subabitaç~o - PROMORAR relativo aos empréstimos, repasses efinanciamentos destinados à urbanizaç~o de favelas e de outros aglom~

rados de subabitações.

- Em 03/03/82 a R/BNH 137/82 fixava a taxa aplicável no caso de pagamento

em atraso dos encargos devidos pelos mutuários em 2% por decêndio oufraç~o de atraso.

- Em 10/03/82 a R/BNH 138/82 instituía no âmbito do SFH o Caderno de En

cargos para empreendimentos hbaitacionais destinados às famílias na

classe de renda de até 5 salários mínimos considerando a necessidade

de reduzir os custos de construç~o, melhorar os padrões das moradias,bem como construir maior número de empreendimentos habitacionais con

jugando o trinômio preço, prazo e qualidade.

- Em 05/05/82 a R/BNH 140/82 autorizava, até 31/08/82, as entidades do

SBPE a financiarem a primeira aquisiç~o de imóveis habitacionais novos

que tivessem mais de 180 dias de habite-se.

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ORÇAMENTO PLURIANUAL 1982/85

RECEITA E DESPESA DO BNH

EM 1.000 UPC

RECEITA 1982 1983 1984 1985

RECEITA OPERACIONAL 102.668 123.218 141.509 163.599

JUROS DE OPERAÇÕES 71.539 85.300 100.000 117.000

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DO FGTS 21.752 24.868 28.109 32.599

OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 9.377 13.050 13.400 14.000

- Juros de Valores Mobiliários 2.325 4.000 3.600 3.400

- Taxa de Administração do FAL 5.984 7.050 7.300 7.600

RECEITA NÃO OPERACIONAL 4 5 5 5

OPERAÇÕES DE CRÉDITO (EMPRESTIMOS EXTERNOS) 13.138 20.000 20.000 20.000

OUTROS RECURSOS 330.003 352.717 434.845 436.716

DEPOSITO DO FGTS 202.849 225.728 249.847 282.809

- Arrecadação Bruta 374.219 415.563 465.638 531.987

- Saques Pagos no Exercício (213.950) (238.901) (271.335) (313.652)

- Juros 42.580 49.066 55.544 64.474

RETORNO DE FINANCIAMENTOS (AMORTIZAÇÕES) 107.327 114.744 129.820 146.712

ALIENAÇÃO DE VALORES MOBILIARIOS 15.406 7.400 49.783

OUTROS (RESERVA TECNICA) 4.421 4.845 5.395 7.195

VALORES DE TERCEIROS 74.719 18.119 9.521 29.621

TOTAL (1) 520.532 514.059 605.880 649.941 ~

v.JCX>

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Continuação

DESPESA 1982 1983 1984 1985

DESPESAS DE CAPITAL 59.238 10.360 11 .520 13.350

INVESTIMENTOS 764 840 930 1.150

AMORTIZAÇÕES (EMPRESTIMOS EXTERNOS) 2.085 5.600 6.300 7.500

OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 3.583 3.920 4.290 4.700

AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIARIOS 52.806

DESPESAS CORRENTES 102. 148 117.344 133.074 153.563

PESSOAL/ENCARGOS 14.811 18.820 23.131 27.850

ENCARGOS FINANCEIROS (OPERAÇÕES EXTERNAS) 4.174 5.000 5.700 6.900

OUTROS CUSTEIOS 83.163 93.524 104.243 118.813

DESPESAS FINANCEIRAS 69.771 80.434 91.433 106.073

FGTS 64.332 73.934 83.653 97.073

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 21.752 24.868 28.109 32.599

JUROS 42.580 49.066 55.544 64.474

OUTRAS DESPESAS FINANCEIRAS 5.439 6.500 7.780 9.000

IMPOSTO DE RENDA 5.580 5.020 4.400 4.000

DESPESAS ADMINISTRATIVAS + SERVo DE TERC./PASEP 5.783 5.370 5.510 5.740

OUTRAS (OBRIG. ESP./RESERVA TECNICA) 2.029 2.700 2.900 3.000

VALORES DE TERe. (RESG. DEP. APRAZO FIXO E COTAS 00 FC) 8.164 300 30.519

SUBTOTAL 169.550 128.004 175.113 166.913APLICAÇÕES 238.583 386.055 430.767 483.028

- ~

TOTAL (2) 518.133 514.059 649.941V.J

605.880 \O

TOTAL 1 - TOTAL 2 2.399

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140

Em 06/05/82 a R/BNH 141/82 redefinia os sistemas de amortização, à 0Eção do mutuário, pela utilização do coeficiente (q). Para valores uni

tários de financiamento iguais ou inferiores a 2.700 UPC q = O q = 0,5

ou q = 1,00. Para valores unitários de financiamento superiores a2.700 UPC até 5.000 UPC q = 0,5 ou q 1,00.

Em 05/05/82 a R/BNH 142/82 estabelecia condições gerais para os finan

ciamentos, refinanciamentos, empréstimos e repasses concedidos pelas

entidades pertencentes ao SFH e revogava as R/BNH N$s 06/79, 66/80,

70/81 e 116/81. Na parte concernente a financiamento ao beneficiáriofinal resolvia:

a) Valor unitário de financiamento compreendendo principal,

seguros:

VUF \< 5.000 UPCVUF \< 90% do valor de compra ou de avaliação

taxas e

Para agentes promotores sem finalidade de lucro:

VUF = 100% do investimento habitacional incidente no preço de venda desde que não ultrapasse a 90% do valor de avaliação.

Os agentes financeiros do SFH poderiam financiar pelo seu valor in

tegral a aquisição de unidades habitacionais, inclusive despesas

cartorárias, taxas e impostos que incidissem na aquisição, desde

que o valor global do financiamento não excedesse a 1.800 UPC.

b) Taxa de juros - função do valor unitário do financiamento

b.1) VUF ,< 300 UPC

i - = 2%max

b.2) 300 UPC < VUF ,< 500 UPC

i - = [ 2 +max1,5 VF - 450

100 ] %

Page 142: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

141

b. 3) 500 UPC < VUF \< 1.100 UPC

i ~ = [ 5 + -º-, 66 VF - 330 ] %max 100

b. 4) 1. 100 UPC < VUF \< 2.700 UPC

imáx

= [ 9 + 0,06 V~oõ 68 ] %

b. 5) VUF ) 2.700 UPC

. 10%lmáx =

c) Prazo de financiamento - função do valor unitário do financiamento

c.1) VUF ~ 1.500 UPC

n ~ = 25 anosmax

c.2) 1.500 UPC < VUF ~ 2.500 UPC

[ 0,8 VFnmáx = 37 - 100 ] anos

c.3) 2.500 UPC < VUF \< 3.500 UPC

n ~ = 16 anosmax

c.4) 3.500 UPC < VUF \< 5.000 UPC

nmáx = 15 anos

d) Amortização do financiamento - feita em prestações mensais segundo

o Sistema de Amortizações com Prestações em Progressão Aritmética.

e) Reajustamento das prestações - segundo o plano da Correção Monetária

(PCM) ou Plano de Equivalência Salarial (PES), à opção do benefici

ário.

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142

f) Valor da primeira prestação mensal - função da renda familiar (RF)

expressa em salários mínimos.

f.1) RF\< 1 salário mínimo

Pmáx = 0,20 RF

f. 2) 1 SM < RF ,< 3 SM

Pmáx = 0,27 RF - 0,07

f. 3) 3 SM < RF \< 10 SM

P ; = 0,39 RF - 0,42max

f. 4) RF ) 10 SM

Pmáx = 0,35 RF

A renda familiar equivalia ao resultado da divisão da renda familiar

do beneficiário final, em cruzeiros, pelo valor do maior salário mini

mo vigente no país.

g) Os agentes financeiros poderiam cobrar dos mutuários uma taxa mensalde cobrança e administração (TCA) de até 0,20 UPC para financiamen

tos de até 1.350 UPC e de até 0,26 UPC nos demais financiamentos,

corrigida na mesma forma do plano de reajustamento das prestações.

Os mesmos poderiam incorporar aos financiamentos uma taxa de inseri

ção e expediente (TIE) limitada a um máximo de 15 UPC ou cobrá-la

em espécie, à opção do mutuário.

- Em 06/05/82 a R/BNH 143/82 reeditava com modificações a R/BNH 16/79,

que regulamentava a cobrança de comissões, taxas elou deságios ou descon

tos nas operações de empréstimo, financiamento, aquisição e transferên

cia de créditos hipotecários ou cédulas hipotecárias realizadas pelos

agentes do SBPE.

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143

Para o mutuário final resolvia:

a) Taxa de inscrição e expediente (TIE) até 3% do valor do financiamento limitada a um máximo de 15 UPC.

b) Taxa de cobrança e administração (TCA) até 0,20 UPC para financiame~

tos até 1.350 UPC e de 0,26 UPC nos demais financiamentos.

- Em 22/06/82 a R/SNH 155/82 reeditava com alteração a R/SNH 142/82 no

item referente ao valor da primeira prestação mensal. Nesta, a rendafamiliar seria determinada em função da UPC e não mais pelo salário mí

nimo. Assim sendo, teria-se:

a ) RF \< 15 UPC

Pmáx = 0,275 x RF - 0,625 UPC

b) 15 UPC < RF \< 35 UPC

Pmáx 0,334 x RF - 1,509 UPC

c) 35 UPC < RF \< 85 UPC

Pmáx = 0,391 x RF - 3,519 UPC

d) RF > 85 UPC

Pmáx = 0,350 x RF

- Em 14/06/82 a R/SNH 156/82 estabelecia critérios para aferição do dese~

penho de empresas construtoras, nas obras vinculadas ao SFH considerando a necessidade de assegurar rigoroso cumprimento dos projetos aprQ

vados e a obediência às especificações contratuais, a necessidade fundamental para consecução dos objetivos do SFH, a desejada qualidade

das obras e que a integridade da garantia hipotecária era função dire

ta da qualidade da habitação.

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144

- Em 08/07/82 a R/BNH 158/82 reeditava a R/BNH 24/79 que dispunha sobre

CES e FCVS, aplicáveis a financiamentos concedidos a mutuários finaisno PES, revogando a R/BNH 24/79.

Para contratos que prevessem reajustamento das prestações com periodlcidade semestral: CES = 1,10.

Para contratos que prevessem reajustamento das prestações com periodlcidade anual: CES = 1,25

A taxa de contribuição ao FCVS passaria a vigorar da seguinte forma:

Para financiamentos de valor unitário igualou inferior a 300 UPCFCVS = O

300 UPC < VF ~ 800 UPCFCVS = 0,2% do valor de financiamento

800 UPC < VF \< 2.250 UPCfcvs - 0,4% do valor de financiamento

2.250 UPC < VF ~ 3.500 UPCFCVS = 0,45% do valor de financiamento

3.500 UPC < VF \< 5.000 UPCFCVS = 0,5% do valor de financiamento

- Em 18/08/82 a R/BNH 160/82 autorizava até 31/12/82 as entidades do SBPE

a financiarem a primeira aquisição de imóveis habitacionais novos que

tivessem mais de 180 dias de habite-se.

- Em 18/08/82 a R/BNH 161/82 regulamentava a aplicação da R/BNH 155/82 às

operações de empréstimo, repasses e financiamentos no âmbito do PLANHAP

destinadas à produção e/ou comercialização de habitações e de lotes ur

banizados e às correspondentes obras de infra-estrutura e equipamentos

comunitários públicos.

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145

o valor máximo das operações seriam:

a) Lotes urbanizados até 300 UPC, amortizável em 300 meses.

b) Habitações até 800 UPC para as Regiões Sul e Sudeste e até 650 UPCpara as demais regiões do País, amortizável em 300 meses.

- Em 04/10/82 a R/BNH 168/82 estabelecia condições para credenciamento

de empresas como Centrais de Material de Construção - CEMAC consideran

do a necessidade de facilitar o acesso da população de mais baixa renda

à construção, ampliação e melhoria de suas habitações, mediante escalade comércio que viesse contribuir para a redução dos preços de seus

componentes. As empresas comerciais e industriais atuariam no financia

menta de materiais de construção decorrente de financiamentos concedi

dos a pessoas físicas, enquadrados no PLANHAP, e restritos em primeira

etapa ao FICAM, PROFLLURB e PROMORAR, inclusive com apoio de recursos

do FINSOCIAL.

- Em 05/11/82 a R/BNH 170/82 aprovava o regulamento do Fundo Comunitário

de Programas Cooperativos considerando-se a necessidade de se consoli

dar os critérios já definidos para a arrecadação de recursos em favor

do fundo e a oportunidade em se estabelecer diretrizes gerais que ori

entassem a elaboração das programações de desenvolvimento comunitário

dos INOCOOP's.

Em 23/11/82 a R/BNH 171/82 estabelecia normas relativas à concessão a

empresários, pelas entidades integrantes da SBPE, de empréstimos des

tinados a produção de imóveis residenciais. Em decisão tomada pela

Diretoria em sua 945ª Reunião Ordinária realizada em 14/12/83, acolhen

do proposição do Presidente do BNH, determinou-se transferir para02/04384 o início da vigência desta resolução, após diversas transfe

rências ocorridas nas 904ª, 915ª, 195ª (Reunião do Conselho de Adminis

tração) e 930ª Reunião de Diretoria.

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146

- Em 26/11/82 a R/BNH 172/82 disciplinava a abertura e movimentação de

contas de depósito de poupança livre com rendimentos creditados a cada

trimestre corrido, contado da data de abertura da conta.

- Em 26/11/82 a R/BNH 173/82 autorizava o recebimento pelos Agentes do

SBPE de depósitos de poupança em valores múltiplos da UPC com rendimen

to crescente, depósito esses múltiplos de 100 UPC, com valor mínimo de500 UPC e máximo de 5.000 UPC. Além da correção monetária os depós~

tos fariam jus a juros, em função dos períodos de permanência dos sal

dos nas contas respectivas, as seguintes taxas:

Trimestre Juros

1º ao 3º 6% a.a.

4º ao 8º 7% a.a.

9º ao 11º 8% a.a.

A partir do 12º 9% a.a.

- Em 08/12/82 a R/BNH 174/82 autorizava até 30/06/83 as entidades do SBPE

a financiarem a primeira aquisição de imóveis habitacionais novos que

tivessem mais de 180 dias de habite-se.

- Em 25/01/83 a R/BNH 175/82 aprovava o orçamento Programa do BNH para

o triênio 1983/85. Ver tabela a seguir.

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ORÇAMENTO DE APLICAÇÕES REGIONALIZADO - 1983/85BRASIL

1983 1984 1985 TOTAL DOTRIÊNIO

CARTEIRA SETOR/OBJETIVOCR$ MILHÕES MIL UPC MIL UPC MIL UPC MIL UPC

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Continuação

,

1983 1984 1985 TOTAL DOTR IÊN Ia

CARTEIRA SETOR/OBJETIVOCR$ MILHÕES MIL UPC MIL UPC MIL UPC MIL UPC

Abastecimento D'água 129.563 36.962 39.890 40.540 117.392Sistema de Esgotos 83.912 23.938 21.050 24.120 69.108

COSAN Estímulos ao SFS 42.427 12.104 13.780 14.270 40.154Sistema de Drenagem 26.084 7.441 10.400 11.030 28.871Outros 20.364 5.809 5.809Apoio ao SFS 710 404 1. 114

TOTAL 302.350 86.254 85.830 90.364 262.448

Urbanização 36.780 10.492 12.833 15.400 38.725Fundos de Desenvolvimento Urbano 11. 290 3.221 3.870 4.644 11.735Pólos Econômicos 9.070 2.587 3.667 4.400 10.654Pré-Investimentos em Estudos, Pesquisas e Planos 100 29 29

TOTAL 57.240 16.329 20.370 24.444 61. 143

Complementação da Habitação 22.422 6.396 4.247 4.800 15.443PROMORAR 77.058 21. 983 24.147 27.200 73.330

CESHE Produção e/ou Comere. Lotes e Unido Hab. 37.032 10.749 12.740 14.400 37.889Infra-estrutura e Equip. Comunitários 37.061 10.573 8.589 9.600 26.762Obras de Emergência Social 2.965 661 2.818 3.200 6.679

TOTAL 99.480 28.379 28.394 32.000 88.773

DETER TOTAL 19.500 5.563 6.360 7.172 19.101

TOTAL DAS APLICAÇÕES 1.120.200 319.568 352.600 377 . 900 1.050.068

~

+:>OJ

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ORÇAMENTO PROGRAMA 1983/85FONTES E USOS DE RECURSOS

1983 1984 1985DISCRIMINAÇÃO

CR$ MILHÕES I MIL UPC MIL UPC MIL UPC

FONTES DE RECURSOS 1.552.179 437.169 475.868 531.236

- Receita Operacional 290.620 80.746 98.364 110.792- Rendas de Operações de Crédito 259.870 72 .192 85.730 96.668- Juros de Operações 243.030 67.390 80.563 91 . 137- Outras Rendas de Operações de Crédito 16.840 4.802 5.167 5.531- Outras Rendas Operacionais 30.750 8.554 12.634 14.124- Receita não Operacional 10 3 4 5- Operações de Crédito (Empréstimos Externos) 57.000 17.759 19.599 21.004- Outros Recursos 1.067.440 300.717 317.273 355.564- Recursos do FGTS (Arrecadação Líquida) 587.100 169.647 180.639 193.695- Retorno de Financiamentos e Empréstimos 368.140 100.036 109.946 122.893- Alienação de Valores Mobiliários 85.000 23.280 18.108 29.746- Outros 27.200 7.754 8.580 9.230- Valores de Terceiros 136.559 37.790 40.628 43.871- FAL 104.559 29.166 34.098 39.751- Outros Depósitos 32.000 8.624 6.530 4.120

- Recursos do Tesouro 550 154

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Continuação

1983 1984 1985

DISCRIMINAÇÃOCR$ MILHÕES MIL UPC MIL UPC MIL UPC

USOS DE RECURSOS 1.536.984 435.751 475.018 530.336

- Despesas de Capital 234.564 65.383 48.280 69.726

- Investimentos 2.725 695 1.047 1.202- Amortizações 12.500 3.770 6.860 8.794

- Outras Despesas de Capital 219.339 60.918 40.373 59.730- Aquisição de Valores Mobiliários 205.039 57.111 35.908 54.608

- Outras 14.300 3.807 4.465 5.122

- Despesas Correntes 160.420 44.703 52.316 58.298

- Pessoal e Encargos Sociais 53.170 14.461 17.929 19.363

- Encargos Financeiros 21.500 6.698 7.327 8.379- Outros Custeios 85.750 23.544 27.060 30.556

- Serviços de Terceiros 1.000 269 245 223

- Contribuição ao PASEP 6.400 1.676 2.514 3.520- Despesas Financeiras 29.880 8.321 9.577 11 .014

- Outros 48.470 13.278 14.724 15.799- Valores de Terceiros 21.800 6.097 21.822 24.412

- Aplicações 1.120.200 319.568 352.600 377.900

VARIAÇÃO DO DISPONÍVEL 15. 195 1.418 850 900~

V1o

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151

1983

- Em 16/03/83 a R/BNH 179/83 dispunha sobre o limite de garantia de depisitos em conta de poupança e de Letras Imobiliárias elevando-o a pa~

tir de 01/04/83 para 3.500 UPC.

- Em 13/04/83 a R/BNH 180/83 revogava a RD 14/75 que regulamentava as

operações sobre hipotecas.

- Em 18/05/83 a R/BNH 182/83 reeditava com alteração da alínea ~ do item1 e inclusão do subitem 1.1, a R/BNH 141/82 que redefinia os sistemas

de amortização a que se referia a R/BNH 157/82. Estes seriam obtidos,

à opção do mutuário, pela utilização do coeficiente (q) definido na

forma abaixo:

a) VUF ~ 2.700 UPCq = O ou

q = 0,5 ou

q 1,00

b) 2.700 UPC < VUF ~ 5.000 UPC

q = O ouq = 0,5 ouq = 1,00

O coeficiente q = O, no caso do item ~ não seria admitido na

de escolha, pelo mutuário, da periodicidade anual de reajuste

tações, no PESo

hipótese

das pre2-

- Em 18/05/83 a R/BNH 183/83 regulamentava a aplicação da R/BNH

às operações de empréstimos, repasses e financiamentos no âmbito

PLANHAP e revogava as R/BNH 12/79, 50/80, 106/81 e 161/82.

155/82do

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152

- Em 23/06/83 a R/BNH 188/83 autorizava, até 31/12/83, as entidades do

SBPE a financiarem a primeira aquisição de imóveis habitacionais novos,

que tivessem mais de 180 dias de habite-se.

- Em 01/08/83 a R/BNH 192/83 modificava os critérios de cálculo e crédi

to dos rendimentos das contas de poupança livre, que passariam a ser

creditados a cada mês corrido e criava a Caderneta de Poupança a Prazo

Fixo.

- Em 20/09/83 a R/BNH 194/83 fixava a taxa aplicável no caso de pagamento

em atraso dos encargos devidos pelos mutuários do SFH em 0,27% por dia

de atraso.

- Em 16/11/83 a R/BNH 200/83 dispunha sobre a identificação dos respons!

veis técnicos pela elaboração de projetos e pela execução de obras no

âmbito do SFH e SFS.

- Em 29/12/83 a R/BNH 204/83 dava nova redação a RD 21/78 de 21/12/78 que

dispunha sobre autorização de providências para fixação de reajustes ta

rifários das Canpanhias Estaduais de Saneamento Básico.

- Em 29/12/83 a R/BNH 205/83 autorizava até 30/06/84 as entidades do

SBPE a financiarem a primeira aquisição de imóveis habitacionais novos,

que tivessem mais de 180 dias de habite-se.

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153

1984

- Em 12/01/84 a RC nº 01/84 aprovava, em caráter transitório, medidas de2tinadas a facilitar, prioritariamente, a comercialização de unidades

habitacionais produzidas com recursos do SFH considerando-se as dificul

dades de comercialização das unidades habitacionais e o ajustamento dos

valores das prestações dos financiamentos ao poder aquisitivo da pop~

lação, objetivando facilitar o escoamento do estoque de unidades habi

tacionais. Esta resolução teria validade até 30/06/85 e criava:

a) O Sistema Misto de Amortização com Prestações Reais Crescentes - SIMCcom as seguintes características:

a.1) A prestação de amortização e juros inicias seriam 15% inferior

àquela que seria obtida no Sistema Francês de Amortização (T~

bela Price).

a.2) As primeiras 24 prestações permaneceriam constantes.

a.3) A partir da 25ª prestação, cada prestação sofreria acréscimo.

b) Extensão dos prazos máximos de financiamento em até 5 anos

dentemente do valor unitário de financiamento.indepe~

c) Estender a adoção da Tabela Price para valores unitários de financia

mento superiores a 2.700 UPC, durante o período de vigência desta

Resolução.

d) Redução das taxas de juros em até 2% para financiamentos que seriam

concedidos no âmbito dos Programas de Cooperativas.

e) Permitir ao Agente Financeiro, até o limite de 5% do saldo das Apl~

cações Habitacionais Próprias, aferir a capacidade de pagamento doscandidatos a financiamento, segundo metodologia a seu critério, du

rante o período de vigência desta Resolução.

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154

e.1) A operação de financiamento não contaria com as garantias do

Seguro de Crédito do Adquirente da Apólice de Seguro habitaciona 1.

f) O valor unitário de financiamento poderia, a critério do Agente Fi

nanceiro, ser de até 100% do menor dos valores de avaliação ou decompra e venda.

g) Autorizava os Agentes Finaneiros do SBPE até o limite de 1/3 do sal

do dos empréstimos concedidos no âmbito do Plano Empresário a conce

derem condições especiais de amortização, nos casos de contratos fi~

mados até 31/12/83, aos Agentes Promotores do referido plano (empr~

sários da construção civil) para empreendimentos concluídos e com

habite-se que comprovadamente apresentassem dificuldades de comercia

lização.

Em 12/01/84 a RC nº 02/84 criava e regulamentava o Fundo de Apoio á

produção de Habitações para a População de Baixa Renda - FAHBRE considerando-se:

a) A conveniência de ampliar a participação das instituições que inte

gram o SFH no atendimento às necessidades habitacionais das populações mais carentes, sem desestimular a produção de habitações para

a classe média.

b) Que oBNH como órgão central do SFH, deveria utilizar de seu poder

normativo no sentido de promover a crescente associação de recursos

públicos e privados em projetos de desenvolvimento social.

c) Que as entidades integrantes do SBPE estariam diretamente comprometi

das a consecução das metas governamentais no setor habitacional.

Os recursos do FAHBRE seriam provenientes de depósitos das entidades

participantes (SCI' s , APEls, CEF, C.E. Estaduais) e de outros recursos

que pudessem ser obtidos, pelo BNH, com custo financeiro não superior

ao correspondente à remuneração dos depósitos das entidades participa~

teso Esses depósitos seriam compulsórios e livres.

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155

Em 12/01/84 a RC nº 03/84 criava novos mecanismos de participação de e~

tidades integrantes do SBPE no financiamento da produção e/ou comercialização de imóveis destinados às populações de baixa renda e revogava

o PROEC (R/BNH 122/81) e 145/82.

Nesta Resolução, as entidades integrantes do SBPE deveriam transferir

recursos de poupança voluntária para o BNH e aplicá-los em empreendimen

tos habitacionais destinados às populações de baixa renda e aos estra

tos de renda inferiores da classe média. Em contrapartida, permitir­se-ia que um percentual máximo de 20% do saldo das aplicações habitacio

nais próprias das entidades do SBPE fossem destinados a operações de

crédito classificadas em faixa especial.

- Em 21/03/84 a RC nº 04/84 concedia aos financiados dos Planos A, C ePES nova opção de reajuste com base na variação do maior salário-mínimodo País considerando-se:

a) A necessidade conjuntural de ajustar os valores das prestações dos

financiamentos habitacionais concedidos no âmbito do SFH ao real

poder aquisitivo da população.

b) A perspectiva de crescimento real dos salários nos próximos anos,simultaneamente com a recuperação econômica do País.

c) A criação do Fundo de Assistência Habitacional = FUNDHAB, através do

Decreto nº 89.284 de 10/01/84 que tinha como finalidade dar ao BNH

condições para compatibilizar o reajuste das prestações com o dos

salários.

Os reajustamentos que ocorressem a partir de 01/07/84 até 30/06/85

far-se-iam com base em 80% da variação do maior salário mínimo. Es

te dispositivo aplicar-se-ia tanto para contratos com periodicidade

anual quanto semestral, op ionando ao mutuário a substituição do

sistema de amortização do ontrato.

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156

Em 24/04/84 a RC nº 05/84 criava o Programa Nacional de Autoconstrução

- Projeto João de Barro considerando-se:

a) A escassez de recursos naquela conjuntura e a consequente necessida

de de redução dos custos de produção de habitações destinadas à PQ

pulação de baixa renda.

b) A necessidade de ampliar a utilização de mão-de-obra não

da, desempregada ou subempregada.qualific~

c) A necessidade de ampliar a participação ativa da população na solu

ção de seus próprios problemas habitacionais, respeitando seus p~

drões de vida e aspirações sociais.

d) As possibilidades que ofereciam os processos de autoconstrução qua~

do orientados pelo Poder Público, para evitar e solucionar os casos

de ocupação ilegal e irregular de áreas urbanas, principalmente em

loteamentos periféricos e aglomerados de subabitações contribuindo

assim para o desenvolvimento urbano local.

e) O acervo de experiências, estudos e pesquisas no campo da Autocons

trução disponível na sociedade, em geral, e no BNH e seus Agentes.

Neste programa o valor máximo incidente no financiamento habitacional

seria de 120 UPC.

Em 18/05/84 a RC nº 08/84 revigorava o Programa de Equipamentos Comunitários - PROEC desenvolvido no âmbito do SBPE.

- Em 28/06/84 a RC nº 09/84 reformulava o Regulamento do Fundo

to de Prestação no caso de Perda de Renda por Desemprego e

Temporária - FIEL considerando-se:

de Pagame~

Invalidez

a) Que todos os fatos aleatórios capazes de atingir o mutuário e determinar em consequência seu inadimplemento contratual deviam ser alvo

de preocupação do SFH.

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157

b) Que ao adquirente da unidade residencial se dava oferecer condições

para mantê-la, principalmente nos períodos em que tais fatos com

prometessem provisoriamente sua capacidade de pagamnento dos encargos mensais decorrentes do financiamento habitacional.

a con

desempr~

in

crité

nele

do Fundo,

consecuti

mutuário

Na hipótese de desemprego, em cada oportunidade de utilização

só se asseguraria o pagamento de encargos mensais vencidos e

vos até o máximo de 12. Caso esgotado o prazo e não tendo o

restabelecido o nível de renda anterior, o montante da dívida

cluso o valor do empréstimo do FIEL, poderia ser renegociado, a

rio do mutuário, dilatando o prazo até 30 anos, se necessário,

tar da data do contrato inicial de financiamento. No caso dego, a utilização do FIEL restringir-se-á a 4 vezes.

Em 28/06/84 a RC nº 10/84 instituía o plano de opção de compra de mora

dia - POC que tivesse por objeto imóveis residenciais produzidos com

recursos do SFH. Estas operações poderiam ser contratadas medi ante compromisso de venda (opção de compra), com um período de carência deaté 5 anos, durante o qual o mutuário seria imitido na posse do imóvel,

mediante o pagamento de prestações mensais calculadas de acordo com a

seguinte fórmula:

P = O 88 x VI (0,10 +l' n

i1.200 CES onde:

P1 valor da prestação inicial, expresso em cruzeiros;

VI = valor do imóvel, expresso em cruzeiros;

n prazo da operação, em meses;

= taxa anual nominal de juros, em percentagem (não superior aquela

que seria cobrada do adquirente final do financiamento habitacio

nal de mesmo valor);

CES = 1,10 ou 1,25 conforme a periodicidade de reajuste das prestações

fosse semestral ou anual.

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158

- Em 27/09/84 a RC nº 12/84 concedia incentivo financeiro aos adquirentes

de moradia própria através do SFH considerando as disposições contidas

no Decreto-Lei nº 2.164 de 19/09/84. Este incentivo (bônus) concediaao mutuário do SFH, que estivesse em dia, um incentivo financeiro pr~

porcional aos referidos encargos que se venceriam e fossem efetivamentequitados no período de 01/10/84 até 30/09/85.

- Em 27/09/84 a RC nº 13/84 instituía o Programa de Financiamento para

ampliação e/ou melhoria do imóvel destinado a uso habitacional

PROFINAM no âmbito do SBPE.

- Em 27/09/84 a RC nº 15/84 fixava a taxa aplicável no caso de pagamentoem atraso dos encargos devidos pelos mutuários do SFH, em 0,35% por diade atraso.

- Em 27/09/84 a RC nº 18/84 dispunha sobre a elevação da taxa de prêmios

da Apólice de Seguro Habitacional considerando-se a insuficiência da

receita de prêmios, em fase de sinistralidade constatada em estudos

efetuados, configurando situação de comprometedora de continuidade darealização dos objetivos sociais a que se propunha a Apólice de Seguro

Habitacional. ssas taxas seriam elevadas de até 30% na receita cor

respondente.

- Em 04/10/84 a nº 19/84 dispunha sobre a aplicação da

salarial aos fi anciamentos concedidos até 31/10/84.

equivalência

- Em 04/10/84 a

referente a1i ar (RF) dos

nº 20/84 alterava o subitem 2.7 da R/BNH nº 155/82ação máxima (Pmáx) determinada em função da renda fami

iciários finais expressa em UPC.

a) RF ~ 15 UPC

Pmáx = 0,275 x RF - 0,625 UPC

b) 15 UPC < RF\< 35 UPC

Pmáx = 0,334 x RF - 1,509 UPC

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159

c) 35 UPC < RF ~ 85 UPC

Pmáx = 0,391 x RF - 3,519 UPC

d) RF > 85 UPC

P , = 0,350 x RFmax

- Em 04/10/84 a RC nº 21/84 dispunha sobre a periodicidade, a época e oíndice de reajustamento das prestações e o sistema de amortização que

seriam adotados no retorno dos empréstimos e/ou refinanciamentos desti

nados à produção e/ou comerci ali zação de habitações concedidos aos AgentesFinanceiros do SFH.

- Em 13/11/84 a RC nº 22/84 estabelecia diretrizes para atuação do BNH

consoante seus objetivos permanentes. Para tanto considerou-se:

a) A contribuição que o BNH deveria para o Desenvolvimento Social, pe~

mitindo acesso à habitação, saneamento básico e equipamentos urbanos

priorizando as camadas de baixa renda.

b) A contribuição que o BNH deveria para o Desenvolvimento Econômico

através da redistribuição da renda regional e pessoal, da geração deempregos e o fortalecimento da indústria da construção civil.

c) A contribuição que o BNH deveria para o Desenvolvimento Urbano, atra

vés da melhoria das condições de vida nas áreas urbanas, ordenando

o uso e ocupação da mesma.

d) A contribuição que o BNH deveria para o Desenvolvimento Tecnológico,

através do aperfeiçoamento da tecnologia nacional no campo da habita

ção, saneamento e desenvolvimento urbano.

- Em 13/11/84 a RC nº 25/84 em função da resolução anteri or aprovava o

Programa de Financiamento para o Planejamento Urbano - FIPLAN.

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160

1985

Em 28/01/85 a RC nº 33/85 criava o programa nacional de habitação do

Servidor P~blico - PRONHASP e consolidava as condições de concessão decrédito aos servidores públicos em geral.

- Em 11/03/85 a RC nº 36/85 dispunha sobre a aplicação da equivalência s~

larial por categoria profissional aos financiamentos concedidos até

31/10/84 e revogava a RC nº 19784 e 26/84.

- Em 11/03/85 a RC nº 37/85 dispunha sobre os planos de reajustamento e

os sistemas de amortização, sobre as contribuições ao FCVS e revogavaa RC 14/84.

- Em 01/03/85 a RC nº 38/85 estabelecia as diretrizes da política de de

senvolvimento Comunitário, no ãmbito do SFH, e criava o Programa de

Apoio ao desenvolvimento Comunitário - PRODEC.

- Em 11/03/85 a RC nº 42/85 instituía o Programa de Financiamento ao Consumidor de material de construção - PROFICON no âmbito do SFH. Obser

vava-se as seguintes condições:

a) Valor máximo

b) Taxa nominal

c) Prazo máximo

d) Reajuste das

de financiamento = 5.000 UPC.

de juros até 10%.

da operação (amortização) = 84 meses.prestações através do PCM (trimestral).

- Em 25/06/85 a RC nº 46/85 dispunha sobre a aplicação de índice especial

nos reajustamentos de prestações no ano de 1985 estabelecendo o índice

de 112%.

- Em 30/08/85 a RC nº 48/85 dispunha sobre a caderneta de poupança depessoas jurídicas de direito privado com finalidade de lucro.

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161

Em 03/10/85 criava o programa de saneamento para população de baixa ren

da - PROSANEAR. Para tanto considerou-se:

a) A finalidade social do saneamento básico e sua influência para melho

ria do nível de saúde e de bem estar das populações.

b) Crescimento das cidades brasileiras vinha se processando sem adequ~

do atendimento às necessidades básicas de saneamento, principalmente

para famílias de baixa renda.

c) A necessidade de reforçar a conjugação de esforços do Poder Público

no campo do saneamento, integrando-se projetos específicos a açõesde saúde e educação sanitária de modo a ampliar a conscientização e

a participação das comunidades.

d) A importância dos Municípios na concepção e na condução de projetos

adequados às populações de baixa renda.

o seu desenvolvimento far-se-ia através de aplicação de recursos onero

sos ou a fundo perdido.

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162

1986

- Em 21/02/86 a RC nº 54/86 dispunha sobre o programa deurbana - CURA e revogava a R/BNH 151/82.

complementação

- Em 22/04/86 a RC nº 56/86 dispunha sobre o enquadramento, no Decreto­

Lei nº 2.284 de 10/03/86 dos novos financiamentos concedidos no âmbitodo SFH considerando-se que ainda estavam em estudo as normas alternativas para concessão de novos financiamentos no âmbaito do SFH e seria

essencial dispor de instrumentos que permitissem aos Agentes Financei

ros do SFH fixarem novos contratos, assim sendo resolvia-se:

a) Somente seriam admitidas cláusulas de reajustamento ou de atualização monetária nos contratos de financiamento com prazo superior adoze meses.

b) O reajuste dos saldos devedores far-se-ão pelo mesmo

periodicidade compatível com a que vier a ser fixada,

para a variação da OTN. O primeiro reajuste far-se-á

entre o mês de assinatura do contrato e o da vigênciamento.

percentual epelo CMN,

proporcional

do reajust~

c) No PES, o percentual de reajustamento da prestação será o de aumento

de salário da categoria profissional excluindo-se a parcela percent~

al deste aumento que excecer à variação do Indice de preços ao Con

sumidor (IPC) que sirva de base ao aumento salarial, acrescido de

0,5% ao mês. O primeiro reajuste far-se-á proporcional ao número

de meses transcorridos do contrato até o reajustamento.

d) Contratos não enquadrados no PES, o reajuste será proporcional e com

a mesma periodicidade aplicados ao saldo devedor, isto é, pela OTN.

e) Todos os financiamentos contratados a partir de 01/03/86rão sem reajuste até 28/02/87.

permanec~

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163

- Em 05/05/86 a RC nº 59/86 regulamenta a aplicação dos Decretos nº

92.492, de 25/03/86 e 92.591 de 25/04/86 nos contratos de empréstimo,repasse, refinanciamento e de financiamento destinado à construção noâmbito dos sistemas geridos pelo BNH.

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164

2.1.6. O SISTEMA FINANCEIRO DO SANEAMENTO - SFS

Em 1968 ampliou-se o entendimento do problema habitacional para uma pers

pectiva que veio mais tarde abranger todo o desenvolvimento urbano, crian

do-se o Sistema Financeiro do Saneamento (SFS) sendo que a partir de1970 implantou-se o PLANASA - Plano Nacional de Saneamento tendo como

meta eliminar o déficit até então existente quanto ao abastecimento d'água

e obter um entendimento permanente de pelo menos 80% da população urbanado país em 1980. O SFS mobiliza além de recursos do BNH, os do Fundo de

Agua e Esgoto - FAE, geridos pelos Bancos oficiais de cada Estado e ca

so haja necessidade captar recursos externos. Esse sistema possibilita

o atendimento a núcleos urbanos através do financiamento da implantação,

ampliação e melhoria de sistemas de abastecimento d'água.

Com relação ao Estado do Espírito Santo já foram alocados recursos de

Cz$ 994.026 milhões de cruzados compreendendo o período de 1964 até 04/86

assim subdivididos:

- Agua:

- Esgoto:

- Estímulos:- Drenagem:

Cz$ 863.652.000,00

Cz$ 1.129.000,00

Cz$ 105.367.000,00

Cz$ 23.878.000,00

2.1.7. HISTÓRICO DA AGÊNCIA DO BNH EM VITÓRIA EM MAIO DE 1985

A Agência do BNH em Vitória foi criada em 15 de outubro de 1979, através

da Resolução da Diretoria (Interna) nº 16/79, classificada como Agência

de Porte B,a na gestão do Presidente Dr. José Lopes de Oliveira.

Até agosto de 1981 a Agência estava vinculada tecnicamente à Agência doBNH no Rio de Janeiro, tendo sua desvinculação ocorrido através da Resolu

ção Interna do BNH nº 112/81, de 17/08/81.

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165

Em 15/05/85 a Agência passou a Agência de porte A, através da R/BNH (I)

158/85.

o organograma da Agência compreendia 01 Gerência, 01 Secretária, 01Gerente Adjunto, 06 Assessorias (sendo uma específica para Comunicação

Social e outra específica para a área Jurídica), 07 divisões (Administr~

ção, Financeira, Poupança e Empréstimo, Programas Habitacionais, Engenh~

ria e saneamento, Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Controle), 20

serviços, 28 seções, 01 Inspetoria do FGTS, 01 Motorista da Gerência e

01 Encarregado de Portaria.

2.1.8. UNIDADES EXECUTADORAS DO BNH

- CDURB: Carteira de Desenvovimento Urbano.

- CMURB: Carteira de Melhoria e Urbanização de Aglomerados Habitacionais.

- CONSO: Carteira de Operações Habitacionais de Natureza Social.

- COPES: Carteira de Operações Especiais.

- COSAN: Carteira de Operações do Sistema Financeira de Saneamento.

- CPHAB: Carteira de Programas Habitacionais.

- CTEPI: Carteira de Terras e Projetos Integrados.

- SAFPE: Carteira de Operações e Supervisão dos Agentes Financeiros de

Poupança e Empréstimo.

2.1.9. PROGRAMAS HABITACIONAIS E SUAS RESPECTIVAS UNIDADES EXECUTORAS

1. CONSO

- Cias. de Habitação.

_ FICAM - Programa de Financiamento da Construção, Aquisição ou Melhoria

de Habitações de Natureza Social.

- FINC - Programa de Financiamento para Urbanização de Conjuntos Habita

cionais.

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166

- FINEC - Programa de Financiamento de Equipamento Comunitário de Conju~

tos Habitacionais.

- FIEG - Financiamento da Infra-estrutura Geral.

- FIEP - Financiamento de Equipamentos Comunitários Públicos.

- FISIP - Financiamento de infra-estrutura de Serviços Industriais de Utilidade Pública.

- FIEPAR - Financiamento de Equipamentos Comunitários Particualres.

2. CPHAB

- Programa de Cooperativas Habitacionais.

- PROSINDI - Programa Nacional de Habitação para o trabalhador de

Renda.

3. COPES

- PROHEMP - Programa Habitacional Empresa.

- PRONHASP - Programa Nacional de Habitação do Servidor Público.

4. CMURB

- Programa Nacional de Auto-Construção/ oão de Barro.

- PROMORAR - Programa de Erradicação da Subabitação.

- PROFILURB - Programa de Financiamento de Lotes Urbanizados.

5. CTEPI

- Terrenos

6. SAFPE

Baixa

- CICAP - Programa de Cosntrução Individual da Casa Própria.

- PROFICON - Programa de Financiamento ao Consumidor de Material de cons

trução.

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167

- Programa Condomínio.

- Empréstimos à Produção de Habitações em Regime de Incorporação.

PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO E SUAS RESPECTIVAS UNIDADES EXECUTORAS

1. CDURB

- CURA - Programa de Complementação Urbana.

- FIPLAN - Programa de Financiamento para o Planejamento Urbano.

- FDU - Fundo de Desenvolvimento Urbano/Projeto CPM.

2. CMURB

- PROMUNICfPIO - Programa de Apoio aos Municípios.

- PROSANEAR - Programa de saneamento para a População de Baixa Renda.

PROGRAMAS DE SANEAMENTO E SUA RESPECTIVA UNIDADE EXECUTORA

1. COSAN

- REFINAG - Financiamento e Refinanciamento da Implantação e/ou Melhoria

de Sistemas de Abastecimento de Agua.

- REFINESG - Financiamento e refinanciamento para Implantação ou Melhoria

de Sistemas de Esgoto.

- FINEST - Empréstimo Suplementar para Composição da Participação Financei

ra dos Estados na execução do PLANASA;

- FAE - Fundos de Financiamentos de Agua e Esgotos.

- FIDREN - Financiamento e/ou Refinanciamento para Implantação ou Melhoria de Sistemas de Drenagem que vissem ao Controle de Inundações em

Ndcleos Urbanos.

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168

2.1.10. PROJETOS NA AGÊNCIA EM VITÓRIA

EM ANÁLISE

Entende-se por projetos em análise aqueles analisados por todos os setn

res, Carteiras, competentes e que aguardam autorização por parte da Unid~

de Central do BNH para serem agendados em COCRER. O CROCRER (Comitê Regional de Crédito) é o organismo existente em cada Agência do BNH respon

sável pela aprovação e/ou recomendação das operações de crédito. O mesmoé constituído por cada representante das diversas carteiras que compõem

a Agência. A aprovação de determinado projeto fica presa ao nível de al

çada de cada Gerência Regional. Caso o valor do projeto exceda ao limite

de alçada, então cabe a Agência recomendar ou não o projeto submetendo-o aseguir à Unidade Central que aprovará ou não a operação em reunião do

COCRE (Comitê de Crédito). A nível de Espírito Santo o limite de alçadada Agência para as diversas carteiras é o seguinte:

CARTEIRA

- CaNSO

- CPHAB

- CaPES

- COSAN- CMURB - JOÃO DE BARRO

- CMURB - PROMORAR

- CDURB - FIPLAN- COURB - DEMAIS PROGRAMAS

- CTEPI

- SAFPE

NÍVEL DE ALÇADA(CZ$ MILHÕES)

20

20

20

20

5

101

20

1

5

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169

APROVADO

Entende-se por projetos analisados pelo COCRER e não contratado em função do nível de alçada da Gerência.

CONTRATADO

Entende-se por projetos analisados e aprovados por todas as instâncias doBNH, registrados na Secretaria dos Orgãos Colegiados (SOC), podendo se

encontrar a nível de Agência com as obras aguardando autorização de desem

bolso, em andamento ou paralisadas.

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QUADROS RESUMO DOS DIVERSOS PROJETOS NA AGÊNCIA EM VITÓRIA

1. FASE DE ANÁLISE

170

CARTEIRA ESTÁGIO Nº UNIDADES VALOR (UPC)

- CONSO Análise 5.112 2.717.503

- CPHAB Análise 3.856 4.220.911

- CMURB Análise 3.790 2.838.000

- CDURB Análise O 1.282.632

- COSAN Análsie 56.728 5.548.576

TOTAL 69.486 16.607.622

2. FASE DE APROVAÇÃO

CARTEIRA ESTÁGIO Nº UNIDADES VALOR (UPC)

- CONSO Aprovado 53 24.592

- CPHAB Aprovado O O

- CMURB Aprovado O O

- SAFPE Aprovado O O

- CDURB Aprovado O 390.250

- COSAN Aprovado O 536.424

TOTAL 53 951.266

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3. FASE DE CONTRATADO

171

CARTEIRA ESTÁGIO Nº UNIDADES VALOR (UPC)

- CONSO Contratado 6.213 5.745.904

- CPHAB Contratado 1.394 1.517.645

- CMURB Contratado 5.000 91.020

- SAFPE Contratado 950 810.532

- CDURB Contratado O 230.024

- COSAN Contratado 150.000 800.715

TOTAL 163.557 9.195.840

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SANEAMENTO

MÊS DE ELABORAÇÃO: 05/86

COMPETÊNCIA: 03/86

PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- Agua Guarapari Ampliação sistema 940 12.746

- Esgoto Guarapari Praia do Morro 921 4.102

- Esgoto Guarapari Implantação esgoto 921 708.828

- Agua Grande Vitóri a Laboratório Central O 37.712

- Agua Grande Vitóri a Melhoramento Redes III O 71. 906

- Agua Grande Vitóri a Exp. de Redes VII 7.270 123.666

- Agua Grande Vitóri a Mel. Adut. , Baixa Carga O 2.036

- Agua Grande Vitóri a Ampliação Macro VIII 5.400 328.184

- Agua Grande Vitóri a Ligações Prediais V 9.400 29.930

- Esgoto Grande Vitóri a Est. e Pesq. Lab. O 9.794

- Esgoto Grande Vitóri a Mel. Esg. Conj. Lot. O 24.886

- Esgoto Grande Vitóri a Expansão Redes I O 135.810

- Esgoto Grande Vitória Esgoto Condominial O 45.000

- Esgoto Grande Vitória Lig. Esgoto I 4.664 2.000

- Agua Grande Vitóri a Expansão de Redes 10.886 109.130

- Agua Cariacica Duas Bocas O 10.216

- Agua Cariacica Adut. Duas Bocas O 37.806

- Agua Cariacica Est. Duas Bocas O 8.474

- Agua Diversos Impl., Abast. água 263 409.074

- Agua Diversos Equip. Esp. III O 49.800

- Agua Diversos Melhoria Sistema O 38.528

continua

---J~0

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Continuação

PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- Agua Diversos Redes Interior V 175 17.202

- Agua Diversos Operacional III O 420.000

- Esgoto Diversos Esg. Sedes Municipais O 18.954

- Estímulo Diversos FINEST I O 372.000

- Estímulo Diversos FINEST III/86 O 202.000- Esgoto Vitória Esg. Zona 4, lO, 13 4.664 33.318- Esgoto Vitóri a Comp. Zona 9B 4.685 508.000- Esgoto Vitória/Viana Esg. Sanitário O 22.500

- Esgoto Vitóri a I Impl. Sistema 4.685 536.424

- Esgoto Nova Venécia Imp 1. Sistema 270 438.178

- Esgoto Castelo Imp 1. Sistema 74 13.786

- Esgoto B. J. Norte Amp. Sistema 106 13.786

- Esgoto Carapina/Serra Amp. Sistema 1.404 9.800

- Esgoto Afonso Cláudio Amp. Sistema O 187.000

- Esgoto S.Gabriel da Palha Imp. Sistema O 231.000- Esgoto Muqui Imp. Sistema O 121.000

- Esgoto Iúna Imp. Sistema O 204.000

TOTAL COSAN 56.720 5.548.576

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PROJETOS NA AGÊNCIA EM VITÓRIA POR CARTEIRA E ESTÁGIO

1. ANÁLI SE- SETOR HABITACIONAL

MÊS DE ELABORAÇÃO: 05/86COMPETÊNCIA: 03/86

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- CaNSO FICAM Diversos FICAM 11 1.250 375.000- CaNSO Ci a. Habitação Serra Bicangas/Asia 804 447.559- CONSO Ci a. Habitação Serra Bicangas/América 641 380.186- CaNSO Cia. Habitação Serra Bicangas/Antártica 268 129.314- CaNSO Cia. Habitação Serra Bicangas/Oceania 626 363.548- CaNSO Ci a. Habitação Serra Bicangas/Europa 865 422.191- CaNSO Cia. Habitação Aracruz Morada do Sahy 137 79.747- CONSO Ci a. Habitação Aracruz Padre Bauher 223 130.201- CaNSO Ci a. Habitação Aracruz Sauaçu 298 173.477- CaNSO FINC/FINEC Serra José de Anchieta O 21.538- CaNSO FINC/FINEC Diversos Rec. 14 Conjuntos O 142.955- CaNSO FINC/FINEC Cariacica Mocambo O 20.828- CaNSO FINC/FINEC Colatina Rucano O 30.961

TOTAL CaNSO 5.112 2.717.503

- CPHAB Cooperativa Vitóri a Recanto camburi 432 495.824- CPHAB Cooperativa Vila Velha Praia de Itaparica I 504 550.000- CPHAB Cooperativa Vila Velha Ilha dos Bentos I 35 45.500- CPHAB Cooperativa Vila Velha Ilha dos Bentos 11 360 495.000- CPHAB Cooperativa Vila velha Ilha dos bentos 111 232 319.000- CPHAB Cooperativa Serra Res. Aquarius I 250 200.000- CPHAB Cooperativa Serra Res. Aquarius 248 198.400- CPHAB Cooperativa Serra Parque do Sol 320 434.000- CPHAB Cooperativa Serra Novo Porto Canoa I 486 501 .107- CPHAB Cooperativa Serra Novo Porto Canoa II 447 460.900- CPHAB Cooperativa Serra Novo Porto Canoa 111 442 455.700- CPHAB Cooperativa Nova Venécia Res. José Pinheiro 100 65.480

TOTAL CPHAB 3.856 4.220.911 ~

----J

continua .co-

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Continuação

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- CMURB PROMORAR-LU Vitória Santa MariajM.Belo 1.300 341.000

- CMURB PROMORAR - URB. Cariacica Galeria O 168.000

- CMURB João de Barro Serra André Carloni 500 60.000

- CMURB PROMORAR - URB. Cariacica Flexal O 585.000

- CMURB PROMORAR - URB. Cariacica Itanhenga I II O 1.134.000

- CMURB PROMORAR Serra Cidade Pomar 1.740 520.000

TOTAL CMURB

- SAPPE

TTOAL SAPPE

3.790

O

2.838.000

O

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- SETOR: DESENVOLVIMENTO URBANO

CARTEIRA PRORGAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

CDURB Urbanização Vitória Cura/Jardim Camburi O 495.000

- CDURB PDU Vitóri a Agua/Maria Ortiz O 10.737 Projeto CPM

- CDURB Urbanização Serra Cura/Serra O 240.000

- CDURB PDU Cariacica URB/Porto Santana O 269.684 Projeto CPM

- CDURB PDU Cariacica Agua/Porto Santana O 18.958 Projeto CPM

- CDURB PDU Vila Velha URB/Santa Rita O 204.297 Projeto CPM

- CDURB PDU Vila Velha Agua/Santa Rita O 43.956 Projeto CPM

TOTAL CDURB O 1.282.632

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PROJETOS NA AGÊNCIA EM VITÓRIA POR CARTEIRA E ESTÁGIO

2. APROVADO- SETOR: HABITACIONAL

MÊS DE ELABORAÇÃO: 05/86COMPETÊNCIA: 03/86

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- CONSO Ci a. Habitação Cone. do Castelo Conceição do Castelo 53 24.592

TOTAL CONSO 53 24.592

- CPHAB O O

TOTAL CPHAB O O

- CMURB O O

TOTAL CMURB O O

- SAFPE O O

TOTAL SAFPE O O

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- SETOR: DESENVOLVIMENTO URBANO

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- CDURB

TOTAL CDURB

Urbanização Vitória Cura/Jardim da Penha o

o

390.250

390.250

SETOR: SANEAMENTO

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

- COSAN

TOTAL COSAN

Esgoto Vitroi a Impl. Zona 9A o

o

536.424

536.424

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PROJETOS NA AGÊNCIA EM VITÓRIA POR CARTEIRA E ESTÁGIO

1. CONTRATADO- SETOR: HABITACIONAL

MÊS DE ELABORAÇÃO: 05/86COMPETÊNCIA: 03/86

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

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Continuação

CARTEIRA PROGRAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

CMURB

TOTAL CMURB

SAFPE

TOTAL SAFPE

PROMORAR - LU

Merc. Hipoteca

Cariacica

Colatina

Itanhenga I I

Bairro Colúmbia

5.000

5.000

950

950

91.020

91.020

810.532

810.532

Obra sem preVlsao deinício por parte daCOHAB-ES

Obra em andamento

~

CPo

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SETOR: DESENVOLVIMENTO URBANO

CARTEIRA PRORGAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

CDURB

TOTAL

PDU Vitóri a Urbanização M.Ortiz o

o

230.024

230.024

Proj. CPM em andamento

SETOR: SANEAMENTO

CARTEIRA PRORGAMA MUNICÍPIO NOME DO PROJETO Nº UNIDADES VALOR (UPC) OBSERVAÇÕES

COSAN Esgoto Vitória Vitória CTM 729/85 O 14.100COSAN Agua Serra Cel. João Miguel O 31.365COSAN Agua Cariacica CTN 434/85 55.000 288.540COSAN Agua Grande Vitória G.Vitória 23 CTN 188 21.000 31.734COSAN Agua Grande Vitóri a CTN 361/85 5.000 37.390COSAN Agua Grande Vitóri a CTN 258/85 5.000 53.495COSAN Agua Diversos VIT/OUT CTN 276/84 O 25.670COSAN Agua Diversos VIT/4F CTN 710/84 O 13.420COSAN Agua Diversos VIT/Outros 2F O 198.053COSAN Estímulo Diversos FINEST 111/86 60.000 85.810COSAN Agua Diversos Nova Venécia/OUT-187 4.000 21. 138

TOTAL COSAN 150.000 800.715

~

co~

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CONTRATAÇÕES DO BNH NO ESTADO

CARTEIRA PROGRAMA

CONSO COHABInfra e Equip. ComunitáriosJoão de Barro - Hab.João de Barro - InfraMercado HipotecasTerrenosTreinat

TOTAL DA CARTEIRA

CPHAB CooperativasPROHASPSindicatosTreinatESPESOutros

TOTAL DA CARTEIRA

COPES InstitutosEmpresas

CMURB FICAMPROMORAR - ProduçãoPROMORAR - InfraPROMORAR - EmergênciasPROMORAR - OutrosJoão de Barro - Hab.João de Barro - Infra

TOTAL DA CARTEIRA

SAFPE SBPERECONComplem. Hab.RegirOp. Complem.Merc. Hipotecas

TOTAL DA CARTEIRA

182

DE 1964 ATÉ 04/1986

N.U. CZ$ MIL

27.090 826.037O 232.675O OO O

11. 527 793.154O 93.289O O

38.617 1.945.155

26.249 1.952.075O O

3.112 167.154O 3.403O 3.190O O

29.361 2.125.822

83 9.731100 7.984

708 17.0321.407 29.570

O OO OO OO OO O

2.115 46.602

26.430 303.3184.465 319.287

O OO OO O

950 37.207

31.845 659.812continua

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Continuação

CARTEIRA PROGRAMADE 1964 ATÉ 04/1986

N.U. CZ$ MIL

183

CDURB Urbanização O 56.368FDU O 38.850Pólos econômicos 891 78.756FIPLAN O O

TOTAL DA CARTEIRA 891 173.974

COSAN Agua O 863.652Esgoto O 1.129Estímulos O 105.367Drenagem O 23.878

Outros O O

TOTAL DA CARTEIRA O 994.026

OUTRO Equip. Comunitário O 1 .611

Apoio Téc. Financeiro O 128.035

TOTAL DA CARTEIRA O 129.646

TOTAL DA AGÊNCIA 103.012 6.092.752

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2.1.11. A PRODUÇÃO HISTÓRICA DO BNH NO ESPÍRITO SANTO - UNIDADES E VALORES RELATIVOS AO BRASIL

UNIDADES FINANCIADAS VALORES DOS FINANCIAMENTOS (UPC)

ANOBRASIL ESPÍRITO SANTO % BRASIL ESPÍRITO SANTO %

1967 85.767 207 0,24 23.560.550 12.278 0,051968 140.362 1.909 1,36 43.889.990 532.463 1,211969 158.459 3.101 1,95 53.247.801 609.683 1, 141970 155.174 2.453 1,58 45.865.642 610.286 1,331971 119.596 2.336 1,95 42.761.969 453.944 1,061972 110.680 1.992 1,79 91.627.646 360.998 0,391973 135.409 692 0,51 82.660.665 1.124.957 1,361974 94.130 955 1,01 91.137.261 1.124.595 1,231975 148.165 5.909 3,98 158.602.363 3.555.335 2,241976 282.175 6.874 2,41 233.872.396 5.251.799 2,241977 218.319 5.040 2,30 201.192.927 4.548.408 2,261978 318.448 11.847 3,72 269.366.161 8.427.698 3,121979 371.536 9.752 2,62 337.720.618 7.300.461 2, 161980 518.913 16.763 3,23 298.210.611 15.305.210 5,131981 442.182 7.976 1,80 287.287. 114 4.963.712 1,721982 558.111 13.716 2,45 354.632.873 12.074.423 3,401983 196.978 3.720 1,88 180.153.332 1.562.816 0,861984 216.560 4.341 2,00 179.058.609 2.739.820 1,531985 122.358 978 0,79 160.387.746 4.290.765 2,671986* 3.487 12.844.852

TOTAIS 4.396.809 100.561 2,29 3. 148.081 . 126 74.849.651 2,38

*Até fevereiro.

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165

INTERVENCÃO DO ESTADO NO PROCESSO HABITACIONAL

17

16

15

14O 13t-z_ 121LI

CIl 11:E« Q> 10- "t)

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67 6869 7071 7273 74 7576 77 78 80 8\ 82 83 84 85 86

ANO

UNIDADES FINANCIADAS NO ESTADO DO EspíRITO

SANTO

FONTE: AGENC 1A BNH, NO ESPÍRITO SANTO.

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186

INTERVENCÃO DO ESTADO NO PROCESSO HABITACIONAL

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16

15

14

13

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ANO

VALORES FINANCIADOS NO ESTADO DO EspíRITO

SANTO

FONTE: AGENCIA 8NH NO EspíRITO SANTO.

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3.

187

DECRETO DE EXTINÇÃO DO BNH

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Art. lº - É extinto o Banco Nacional de Habitação-BNH,

de que trata a Lei nº 5.762, de 14 de dezembro

incorporação a Caixa Econômica Federal (CEF).

188

Empresa Pública

de 1971, por

§ lº - A CEF sucede ao BNH em todos os seus direitos e obrig~

ções, inclusive:

a) Na administração a partir da data de publicação deste De

creto-Lei, do ativo e passivo, do pessoal e dos bens móveise imóveis.

b) Na gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, do Fun

do de Compensação de Variação Salarial, do Fundo de Assis

tência Habitacional e do Fundo de Apoio a Produção de Habi

tação para População de Baixa-Renda.

c) Na coordenação e execução do Plano Nacional de Habitação Po

pular (PLANHAP) e do Plano Nacional de Saneamento Básico

(PLANASA), observadas as diretrizes fixadas pelo Ministério

do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.

d) Nas relações individuais de trabalho, assegurando os direitos adquiridos pelos empregados do BNH e, a seu critério,

estabelecendo normas e condições para o aproveitamentodeles.

e) Nas operações de crédito externo contraídas pelo BNH, com a

garantia do Tesouro Nacional, cabendo a CEF e a Procurado

ria Geral da Fazenda Nacional Promover as medidas necessá

rias a celebração de aditivos aos instrumentos contratuais

pertinentes.

§ 20 - O exercício financeiro do BNH encerra-se na data de p~

blicação deste Decreto-Lei, cabendo a CEF, em conjunto com aSecretaria de Controle Interno do Ministério do Desenvolvimen

to e Meio Ambiente:

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189

I - Elaborar as correspondentes demonstrações financeiras e

prestação de contas, a serem submetidas ao Ministério de

Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, que asencaminha ao Tribunal de Contas da União.

11 - Proceder, até 11 de dezembro de 1986, ao inventário dos

bens móveis e imóveis do BNH, que serão discriminados eavaliados antes de sua entrega formal a CEF.

§ 10 - Concluído o inventário de que trata o item 11 e ultima

da a transferência a que se refere o Artigo 30, a CEF promoverá a venda, mediante licitação pública, dos imóveis em que seencontram as instalações do BNH.

§ 20 - Os bens móveis que, a critério da CEF, não sejam apr~

veitados nos seus serviços, incorporar-se ao Patrimônio daUnião, mediante termo lavrado na Secretaria de Administração

Pública da Presidência da República (SEDAPjPR), que os cederáaos diversos órgãos da Administração Federal Direta.

Art. 30 - Far-se-a a transferência para a CEF, dos imóveis de proprieda

de do BNH, mediante registro, no ofício competente de ata la

vrada no órgão próprio daquela empresa pública, com observância do disposto no Art. 225 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro

de 1973, que terá força de escritura pública, para todos os

efeitos de direito.

Art. 40 - Os critérios do BNH junto a instituições financeiras em liqui

dação extra-judicial serão transferidas a CEF, depois de ap~

rados e recebidos, em dinheiro vivo cédulas hipotecárias ou

bens imóveis, pelo Banco Central do Brasil.

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190

§ 10 - No pagamento dos créditos de que trata este artigo, em

imóveis pertencentes as massas devedoras, e obrigatória a ava

liação prévia e conjunta pelo Banco Central do Brasil e Caixa

Econômica Federal, e, se houver divergência, cada qual elabor~

rá lauda em separado, dando as razões em que se fundar, para

decisão do Conselho Monetário Nacional.

§ 20 - Os critérios do BNH, a que se refere este artigo, bem

como os dos fundos por ele administrados, serão obrigatori~

mente atualizados pelos índices de correção monetária vigentes

a época de cada liquidação, de acordo com a Lei nº 4.380, de

21 de agosto de 1964, e, após 28 de fevereiro de 1986, pelos

índices de variação do IPC, até 30 de novembro de 1986. A

partir desta data, serão reajustados pelos índices de variação

das Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), na forma estabeleci

da no Art. 60 do Decreto-Lei nº 2.284, de lº de março de 1986,

com redação dada pelo Art. 10 do Decreto-Lei nº 2.290, de 21

de novembro de 1986.

§ 30 - No encerramento das liquisações ou pagamentos de débi

tos, pela massa, antes de 10 de março de 1987, o passivo será,

na forma do parágrafo anterior, reajustado proporcionalmente.

Art. 50 - Nas relações processuais já instauradas, em que o BNH seja

parte assistente ou opoente, ficam suspensos os prazos nos res

pectivos processos, até que a CEF venha a ser intimada por man

dado, de ofício pelo Juiz, ou a requerimento das partes, ou do

Ministério Público.

Art. 60 - Compete ao Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambien

te (MDU) a formulação de propostas de política habitacional

e de desenvolvimento urbano.

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Art. 70 - Ao Conselho Monetário Nacional, observado nestecompete:

191

Decreto-Lei

I - Exercer as atribuições inerentes ao BNH, como Órgão Cen

tral do Sistema Financeiro da Habitação, do Sistema Financeiro do Saneamento e dos Sistemas FINC e dos Sistemas Fi

nanceiros conexos, subsidiários ou complementares daqueles.

11 - Definir a outros órgãos ou instituições financeiras fede

rais a festão dos Fundos Administrativos pelo BNH, ressal

vando o disposto no Art. 1, § 1, Alínea B., e

111 - Orientar, disciplinar e controlar o Sistema

da Habitação.

Financeiro

poderá,

o respe~

débito no

estabeleci

Art. 80 - O mutuário do Sistema Financeiro da Habitação (SFH),

a qualquer tempo, liquidar, desde que integralmente,

tivo saldo devedor, com abatimento sobre o valor do

dia do pagamento, observados os termos e condições

dos pelo Conselho Monetário Nacional.

§ lº - O Fundo de Compensação de variações salariais, poderácompensar os agentes do SFH pelos abatimentos concedidos nos

termos deste artigo, em montante, condições e prazo a serem

igualmente fixados pelo Conselho Monetário Nacional.

§ 2º - Idêntico benefício poderá ser concedido na hipótesede venda do imóvel financiado, sem prejuízo de refinanciamento

ao comprador.

Art. la - A Caixa Econômica Federal fica autorizada a negociar, sobcritério que entender viável, a absorção da Associação de Pre

vidência dos Empregados do BNH - prévia pela Fundação dos Eco

nomiários Federais ou transferência dos beneficiários daquela

para esta, observadas as normas de direito privado aplicáveis

as respectivas situações.

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192

Art. 11 - O Ministro da Fazenda expedirá as instruções que forem necessá

rias a execução deste Decreto-Lei.

Art. 13 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Arti

go 12 da Lei nº 5.107, de 13 de Setembro de 1966.

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193

CAPÍTULO 111

A ATUAÇÃO DA COMPANHIA HABITACIONAL DO

ESPÍRITO SANTO - COHAB-ES

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1.

194

CRIAÇÃO DA COHAB-ES

A Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, que instituiu o Sistema Financeiro

da Habitação e criou o Banco Nacional da Habitação, estabeleceu que o

SFH poderia ser integrado, inclusive, por Sociedades de Economia Mista

em que houvesse participação majoritária do Poder Público. Estava aberto

o caminho para o surgimento das Companhias de Habitação - COHAB's agentes

do SFH para atendimento da demanda habitacional da população de baixa

renda.

A COHAB-VT foi instituída na forma da Lei Municipal nº 1.419/65,

portanto vinculado a Prefeitura Municipal de Vitória.

estando

A partir da Lei Estadual 3.043 de dezembro de 1975, conforme expressa o

artigo 119, a COHAB-ES ficou vinculada a Secretaria de Estado do Bem

Estar Social.

Em decorrência da Lei 2.820/76, o Poder Executivo Estadual foi autoriza

do a promover a sua reestruturação de forma a ajustá-la às normas oper~

cionais do BNH, conforme a RD-42/66, que fixava a forma de inscrição

e registro das COHAB-ES no BNH à apresentação de programas e anteprojeto~

a contratação de obras os critérios de seleção e classificação dos

beneficiários e as condições de venda das habitações.

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2.

195

DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DA COHAB-ES

A COHAB-ES é uma empresa de economia mista que atua como agente do SFH

para as operações de natureza social, tomando para si os objetivos defi

nidos pelo Governo Federal relativos a eliminação do déficit habitacional.

Apresentamos, pelo menos, três dos objetivos definidos pelo BNH quando

da sua constituição:

- a difusão da propriedade residencial, especialmente entre as classes

menos favorecidas;

- a melhoria do padrão habitacional e o ambiente, bem como, a eliminação de favelas;

a redução do preço da habitação pelo aumento da oferta,de escala de produção e no aumento da produtividade da

vil e redução de intermediários.

da economiaconstrução ci

Se por um lado, a COHAB-ES incorporou os objetivos gerais definidos pelosprogramas habitacionais do Governo Federal, de outro, ao atuar ao nível

Estadual, ela tem como responsabilidade:

a) Atuar no Estado do Espírito Santo na qualidade de:Agente Coordenador do Plano Nacional de Habitação Popular (PLANHAP),

e

Agente Promotor e Financeiro dos Sistemas de Habitação (SFH) e da

Habitação Popular (SIFHAP);

b) Elaborar e/ou adquirir projetos, promover a produção, financiar e

comercializar:unidades habitacionaislotes urbanizados

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3.

196

LINHAS GERAIS DA METODOLOGIA DE PRODUÇÃO DA COHAB-ES

o modelo teórico no qual se baseia a COHAB-ES para a consecução dos obj~

tivos é estabelecido em função dos manuais de procedimentos e resoluçõesdo BNH. O processo se inicia com a escolha do terreno e solicitação ao

BNH para concessão de empréstimo destinado a compra do terreno pela

COHAB-ES, de acordo com as condições estabelecidas em resoluções especi

ficas. Após ser avaliado e aprovado pelo BNH, inicia-se a fase deelaboração do projeto, observando-se os limites estabelecidos para o

custo final das habitações, podendo aí incidir: o custo do terreno; custo

do projeto (1,5% do valor do empréstimo); custo das obras de infra-estru

tura (que, a critério do BNH), não puder ser absorvido pelo Poder Públi

co); custo da construção; taxa de administração do BNH (2% do valor do

empréstimo); custo de Administração e Fiscalização de Obras - CAFO (limitado ao máximo de 4% do valor da obra, não podendo exceder a 20 OTNs por

habitação), sendo que o valor máximo de financiamento para o beneficiário

não poderá ultrapassar a 800 OTN.

Obtida a configuração final do projeto, o mesmo é enviado para análise

e aprovação do BNH. Uma vez analisado e aprovado é concedido aCOAHB-ES um empréstimo, estando inclusive atestada pelas concessionárias

a viabilidade de serviços de água e energia elétrica.

A COHAB-ES promove então a licitação das obras e uma vez homologada pelo

BNH, é celebrado um contrato de empreitada para execução das obras.

As obras se desenvolvem fiscalizadas pela COHAB-ES e BNH, e

medições são liberadas as parcelas correspondentes de recursos.

nal do processo a COHAB-ES comercializa as unidades, através de

mentos concedidos aos promitentes compradores. Somente com a

ção das prestações se garante o retorno dos recursos ao BNH.

segundo

Ao fi

financiaarrecada

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197

Esses são em linhas gerais os passos necessários a produção da COHAB-ES,

tendo sido exemplificado de acordo com a resolução 183/83 que regulamenta

as operações realizadas no âmbito do Plano Nacional de Habitação Popular

e na Carteira de Operações de Natureza Social do BNH.

Existem diversas outras variações dessas condições, mas é de acordo com

esses parâmetros que a COHAB-ES atuou na maioria dos conjuntos de maneira

mais significativa, atendendo aos seus reais objetivos~ salvo a atuação

da COHAB-ES dentro do sistema de financiamento de hipotecas, promovido p~

10 BNH, que obedece a outros critérios, inclusive de faixa de renda da

população atendida acima da especifica de COHAB-ES que é até 05(cinc~

salários minimos.

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4.

198

PROCESSO EVOLUTIVO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES

Uma análise da produção a COHAB-ES deixa perceber claramente fases dis

tintas. Da época de sua criação até aproximadamente o ano de 1974 a

produção acumulada era de cerca de 5.000 unidades. De 1974 ao início de

1979 houve um pique de contratação de obras chegando-se ao total aproxim~

do de 13.000 unidades projetadas, contratadas ou em contratação. Isso

equivale a dizer que em 4 anos se produziu unidades habitacionais em nú

mero 2 vezes e meia maior do que a produção total dos 10 anos anterio

res. Nessa época havia uma procura muito grande de habitações produzidas

pela COHAB-ES, isso, devido ao fato das vantagens que o sistema oferecia~

significava que o custo da habitação era compatível com os salários da

época.

A partir do segundo semestre de 1979, o Governo Federal anuncia a meta

de construção de 6.000.000 habitações populares no prazo de 5 anos. Hou

ve então uma verdadeira corrida eufórica de empresas e agentes do BNH.

Métodos construtivos, os mais diversos, foram sendo apresentados. Cada

novidade no setor de construção de habitações populares era dvidamente

convertido em motivo de atenção geral. A COHAB-ES envolveu-se na movi

mentação que, naturalmente, implicava em projetos de grandes conjuntos

habitacionais. Foram desenvolvidos partidos urbanísticos em terreno de

grandes proporções com conjuntos compostos de um grande número de unida

des.

A COHAB-ES face as novas exigências ampliou seu quadro funcional. Foi

lançado o edital para compra de empreendimentos prontos, dentro do siste

ma de financiamento de hipoteca promovido pelo BNH, conforme resolução

da Diretoria do Banco 08/79.

Devemos ressaltar que o contexto sócio-econômico do país nessa época começava a se modificar, causando reflexos no aumento dos preços dos mate

riais de construção em desproporção ao reajuste dos preços considerados

para as obras.

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199

A situação das empresas construtoras naquela época ficou muito delica

da, pois elas tinham que garantir os contratos efetuados. As mais sóli

das conseguiram bancar seus compromissos e resguardar seus interesses;

algumas empresas faliram, criando problemas para COHAB-ES, que persistem

até hoje; outras empresas diversificaram seus ramos de atuação; outras

simplesmente desistiram e paralizaram.

Outro fator é que a sociedade brasileira vinha sofrendo as consequências

do comportamento adverso da economia, que gradativamente rebaixava as

classes sociais.

A política salarial impunha o achatamento da renda familiar e aumentava

consequentemente o comprometimento de seu orçamento, distanciando cada

vez mais da possibilidade de adquirir casa própria. Mudava assim com

pletamente o perfil da clientela da COHAB-ES. Um indivíduo que à época

do planejamento dos conjuntos estava habilitado para adquirir o imóvel,

já não se enquadrava nos níveis de renda mínima exigidos.

Diante dessa situação a COHAB-ES até o ano de 1985 encontrava-se diante

de um fato incontestável. Milhares de unidades em estoque e incompatibi

lidade entre preço dessas unidades e a capacidade de endividamento desses

indivíduos. Os conjuntos construídos para a faixa de interesse social

e que estavam em fase de comercialização totalizavam 6.161 unidades.

Além desses problemas a COHAB-ES conta ainda hoje com dificuldades ad

vindas da contratação em 1980 de vários empreendimentos, que por suas

características não se enquadram como habitações populares dados os

encargos financeiros que sobre eles incidem. Com essa liberação por

parte do BNH das COHABs atuarem numa linha de financiamentos de hipot~

ca para o atendimento a faixa salarial acima de 05 salários mínimos, a

COHAB-ES fugiu totalmente dos objetivos sociais a que se propos como

instituição.

Diante de todos esses fatores, refletem ainda sobre a COHab-ES as manifes

tações 2 iTDllirrr:ntos contrários ao Sistema Financeh) da Habitação. A COi--L!J,B-ES que,

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200

encontrava-se com sérios problemas de inadimplência dos mutuários, uni

dades abandonadas pelos mutuários, unidades invadidas e depedradas, con

juntos inacabados com obras paralisadas, inadimplência para com o BNH,

um estoque considerável de 3.600 unidades e 3.902 imóveis referente a

obras que estão paralisadas.

Quando da decretação do Plano Cruzado, houve uma lentidão do Sistema

Financeiro em estabelecer diretrizes de procedimentos operacionais, fa

to esse que impedia à comunidade a comercialização das unidades estocadas.

A partir dessa época a procura da COHAB-ES por interessados em habitação

foi tão expressiva que o atendimento direto necessitou ser reestrutura

do, que, além da preocupação de dar a infra-estrutura necessária para

os mutuários, a COHAB-ES esmerou-se em comercializar todos os imóveis

estocados, salvo aqueles conjuntos que estão com obras paralisadas por

questões na justiça.

Nesse curto espaço de tempo se comercializou 6.013 unidades

nais, sendo maioria localizada na Grande Vitória.

habitacio

Para cada problema a COHAB-ES buscou soluções viáveis,

rie de providências configuradas em negociações havidas

o Governo do Estado.

adotando uma sé

com o BNH e

Por parte do ~verno Estadual, entendendo que a moradia é um problema

social e não uma simples questão de mercado imobiliário, celebrou con

tratos com o BNH, transferindo para si o custo de infra-estrutura de vá

rios conjuntos.

Essa medida beneficiou a 8.348 famílias de baixa renda possibilitando­

lhes acesso à moradia cuja prestação em alguns casos não excedeu a 10%

do salário mínimo. O Governo do Estado, também através de acordo fir

mado com o BNH e a COHAB-ES, assumiu os custos de recuperação de diver

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sos conjuntos, assim como promoveu a construção de diversos

tos comunitários visando atender as necessidades básicas dos

(Quadro Anexo).

201

equipame~

moradores

Nas suas atribuições de Agente Financeiro, a COHAB-ES honrou os pagame~

tos das prestações mensais devidas ao então BNH, procurou soluções para

os problemas de vários anos atrás e insistiu em viabilizar novos empr~

endimentos.

Vendo na negociação celebrada entre BNH, Governo Estadual e a COHAB-ES

uma meta de trabalho, foram atualizados os relatórios e estudos sobre

as reduções propostas ao BNH para viabilizar os Contratos do Mercado de

Hipoteca, visando beneficiar cerca de 4.245 mutuários. Em resumo as

metas se situaram nas seguintes determinações gerais.

Absorção pelo Governo do Estado de custos de infra-estrutura, equipi

mentos comunitários, débitos em atraso da COHAB-ES, áreas remanescen

tes e recuperação de conjuntos.

- Redução de taxas de juros em 2% com retroação à época do empréstimo.

- Prorrogações de carência e/ou suspensão do retorno.

- Criação de conta vinculada para depósitos dos recursos

pela COHAB-ES.

arrecadados

- Exame pela COHAB-ES em receber algumas unidades habitacionais em Doa

ção ou Pagamento.

Início de desembolso para novas operações.

Outro problema de grande vulto e que requer uma solução urgente é o

conjunto Serra 111, onde a empreiteira faliu, ainda em 1984. São 3.310

habitações na fase final de conclusão, mas nenhuma infra-estrutura con

cluída. A COHAB-ES adotou várias providências no sentido de preservar

um patrimônio que hoje atualizado equivale a Cz$ 235.735.221.25; foi

contratada vigilância permanente que manteve em segurança o almoxarifa

do com grande quantidade de material destinado às habitações; a assesso

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202

ria jurídica da COHAB-ES tomou todas as providências cabíveis junto a

massa falida e ao juiz da mesma, conseguindo a habilitação a avaliação

por perito do juiz da massa falida, restando apenas a decretação do

leilão.

Também foram tomadas providências jurídicas junto à Empreiteira dos

Conjuntos Maison de Solei1 e Vi11age Camburi no sentido de ser feita

uma doação em pagamento à COHAB-ES, caso não houvesse uma conclusão das

obras ou não se procedesse a sua imediata comercialização.

Outra providência adotada e decorrente do acordo com o BNH, Governo

Estadual e COHAB-E5, foi o levantamento de débitos atrasados da COHAB­

E5, relativos a valores não recolhidos junto ao BNH no período de deze~

bro/83 a julho/85 e ao não recolhimento das quitações e amortizações

extraordinárias efetuadas por mutuários.

A proposta acertada foi a de que o

bitos, hoje no valor aproximado de

em 216 meses. Contudo, em virtude

ra ficou suspensa.

Governo Estadual assumiria

Cz$ 58.551.000,00 para

da extinção do BNH, a sua

esses dê

pagamento

assinatu

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203

QUADRODEMONSTRATIVO DO PROCEDIMENTO DA INADIMPLÊNCIA NO PERÍODO DE DEZ/85 E DEZ/86

ANO MUTUÁRIOS ATÉ 3 PRESTA % COM MAIS 3 %CADASTRADOS ÇÕES ATRASO- EM ATRASO

Dezembro/1985

Dezembro/1986

15.000

21.975

7. 155

13.186

47,8

60,0

7.845

8.789

52,3

39,9

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204

QUADRO

DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE UNIDADES HABITACIONAIS COMERCIALIZADAS EM 1986 PELACOHAB-ES

CONJUNTO Nº DE UNIDADESCOMERCIALIZADAS

POPULAÇÃOATENDIDA

Dr. Pedro Feu Rosa (Bairro das Flores) 3. 192 15.960

Marcí1io de Noronha 2. 136 10.680

José Maria Ferreira I I I 200 1.000

Antônio Ferreira Borges 195 975

Atlantica Ville 300 1.500

São Francisco 40 200

TOTAL 6.013 30.315

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OBRAS DA COHAB-ES/DEZ~MBRO/1986

MUNICÍPIOS

MUNIZ FREIRE

CONJUNTO

São Francisco

Nº UNIDADES TIPO DE OBRA

40 - Construção do conjunto

FASE DA OBRA

Obra Concluída

VALOR DA OBRA

Cz$ 1.826.586,23

SERRA André Carloni - Rebaixamento da rede de água potável

- Complementação da rede de água pluvial

- Complementação da rede de dutos telefonicos

- Pavimentação das ruas

Obras em anda Cz$ 19.400.106,00menta

SERRA

SERRA

André Carloni

Bairro das Flores (Pedro FeuRosa - 2ª Etapa)

- Escola de lº Grau - 12 salas

- Creches - 150 vagas

Centro Social

- Quadras de bocha I e 11

- Urbanização

- Posto de Saúde

- Escola de lº Grau - 12 salas

- Creche 150 vagas

- Quadra bocha I

- Centro Social

- Quadra Polivalente

- Urbanização

Obras em andamenta

Obras em andamento

Cz$ 7.149.629,33

No\J1

_____________________________________________________ Continua

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Continuação

OBRAS DA COHAB-ES/DEZ~MBRO/1986

MUNICÍPIOS CONJUNTO Nº UNIDADES TIPO DE OBRA FASE DA OBRA VALOR DA OBRA

SERRA Bairro das Flo - Posto Policial Obras em anda (2ª, 3ª e 4ª eta(Pedro Feu mento,- pas) -res - Quadra Polivalente IRosa - 3ª Eta Cz$ 16.135.830,54

pa) - Quadra Pol ivalente I I

- Creche 150 vagas

- Urbanização

- Quadra de bocha I- Quadra de bocha I I

- Quadra de bocha I I I

- Posto de Saúde

SERRA Bairro das Flo - Escola de lº Grau - 12 salas Obras em andares (Pedro Feu - Creche 150 vagas mentoRosa - 4ª Eta -pa) - Centro Social I

- Quadra bocha I

- Quadra bocha 11

- Quadra polivalente

- Urbanização

ARACRUZ Novo Jequitibá - Construção da Estação de tratamento Obras em anda Cz$ 285.096,37de esgotos sanitários mento

Cont inua~0'\

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Contihuação

OBRAS DA COHAB-ES/DEZ~MBRO/1986

MUN ICÍP lOS CONJUNTO Nº UNIDADES TIPO DE OBRA FASE DA OBRA VALOR DA OBRA

CARIACICA (Bairro) Jardim América

- Const r ução da ga1er i a de águas p1uv iais Obras em anda Cz$ 12.998.308,42mento'-

Obras concluídas

Obras concluídas

Obras c:mcluídas

Obras concluídas

Obras concluídas

GRANDE VITÓR IA Boa Vista I

Itapari ca I e II

Stª Mônica I e 11Santana I

Eurico Salles

Hélio Ferraz

José de Anchieta

- Obras de recuperação dos conjuntos

Obras emmento

Obras emmento

anda

anda

Cz$ 2.949.213,75

VIANA Marcíl io deNoronha

- Escola de lº Grau - 04 salas

- Recuperação da pavimentação- Melhoria da drenagem pluvial e

ção de taludesprot~

ConS:. regime Mutirão

Obras em andamento

Cz$ 625.243,33

Cz$ 1. 531. 557 , 42

----------------------------------------------------IContinua

No--..J

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ContinuaçãoOBRAS DA COHAB-ES/DEZ~MBRO/19S6

MUNICÍPIOS CONJUNTO Nº UNIDADES TIPO DE OBRA FASE DA OBRA VALOR DA OBRA

SERRA André Carloni II OS - Construção de casas - ConsJrução emregime de mutirào

sÃO MATEUS Forno Velho - Pavimentação e drenagem pluvial do - Obras em anda Cz$ 545.055,79acesso ao conjunto mento

Noco

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5.

209

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS

PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Para maior compreensão dos dados referentes aos conjuntos construídos p~

la COHAB-ES, apresentamos um quadro contendo vários ítens como nome do

conjunto, localização, número de unidades, data da entrega, tipo de imó

vel, padrão construtivo, equipamento comunitário, infra-estrutura, fase

do projeto e algumas observações.

Alguns ítens desta tabela prescinde de explicitação que passamos a des

crever:

- CONJUNTO:Refere-se denominação dada ao conjunto de unidades habitacionais cons

truídos pela COHAB-ES, como também em alguns casos aparece o Programa

FICAM, que se refere aos financiamentos concedidos individualmente, não

se constituindo necessariamente em um conjunto habitacional.

Vale ressaltar que a maioria dos conjuntos habitacionais construídos p~

la COHAB-ES deram origem ao nome do próprio bairro, salvo alguns, que

foram construídos em bairros bem estruturados, conforme observação abai

xo do nome do conjunto.

- LOCALIZAÇÃO:A tabela apresenta todos os municípios, em ordem alfabética, nos quai~

a COHAB-ES teve alguma produção.

- NÚMERO DE UNIDADES:Apresenta todas as unidades produzidas, financiadas pela COHAB-ES, re

ferente a cada empreendimento.

- DATA DA ENTREGA:Apresenta o ano em que as unidades habitacionais foram

população.

entregues a

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- TIPO DE IMÓVEL:

Nesta coluna estão identificados todos os tipos de imóveispela COHAB-E5:

a) Lotes:PROFILURB:

210

produzidos

1 terreno de 200m 2, com 1 unidade sanitária, caixa d'água, tanque

com ligações de água e energia elétrica.

PROFADE5:

1 terreno em média de 200m 2, água, luz e meio fio,

(doado para Poder Pública)

equipamentos

b) Embrião:

Código: TOTAL EM m2

- 17/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 17m 2

- 20/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 20m 2

- 21/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 21m 2

- 22/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 22m 2

- 24/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 24m 2

- lO/E: sala, banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................... 10m 2

- MC/22: 1 sala, 1 banheiro, 1 cozinha, tota1izando .................. 22m 2

c) Casa:

Código: TOTAL EM m2

- E5-2134 : 2 quartos, sala, cozinha, banheiro .................................. 34

- E5-2137 : 2 quartos, sala, cozinha, banheiro .................................. 37

- E5-2/38: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro .................................. 38

- E5-2/42 5L: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda ........ 42

- E5-2/42 CL: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, 1age 42

- E5-2/43: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda ......... 43

- E5-3/46: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, ........ 46

- E5-3/50 5L: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .......... 50

- E5-3/50 CL: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, lage 50

- E5-3/52: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda ................ 52

- E5-3/43: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda ................ 43

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- E5-3/51: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- E5-3/54: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- A/63,80: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- B/92,92: 3 quartos, sala, cczinha, banheiro, varanda .- C/71,92: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- E5-I-2/42: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda

- E5-I-3/50: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda

- E5-3/57: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- E5-2/46: 2 quarto~, sala, cozinha, banheiro, varanda .- ES-5/60: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- E5-2/35: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .- E5-2/31: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda .

- E5-1/24: 1 quarto, sala, cozinha, banheiro .

- E5-3/42: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro .

-E5-l/2,: 1 quartc, sala, cozinha, banheiro .

- E5-3/38: 3 quartos, sala, cozinha, baf'heiro . - .

- E5-l/59: 1 quarto, sala, cozinha, banheiro" área coberta no

fundo, varanda .

- E5-1/37: 1 quarto, sala, cozinha, banheiro, área coberta no

fundo, varanda .

- E5-2/41: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área coberta no

fundo, varanda .

211

51

54

63,80

92,92

71,92

42

50

57

46

60

35

31

24

42

21

38

59

37

41

d )) Apartamentos:

Código: TOTAM EM m2

- AP-l/37: 1 quarto, sal a, cozinha, banheiro, área ................... 37

- AP-2/45: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área .................. 45

- AP-2/67: 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área .................. 67

- AP-2/72: 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, área .................. 72

- PADRÃO CON5TRUTIVO:

O'padrão construtivo dos imóveis da COHAB-E5 estão distribuídos de

acordo com o valor da construção, conjugados com a faixa salarial de

atendimento de interesse social. A distribuição foi realizada em

3(três) níveis:

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212

a) Nível Bom:

Imóveis construídos para uma faixa da população que possuem renda

acima de 05 salários mínimos. Estes referem-se aos empreendimentos

que fazem parte da Carteira de Operações Especiais - linha dehipoteca.

b) Nível Regular:

Foram considerados neste nível todos os imóveis construídos e finan

ciados pela COHAB-ES através da Carteira de Operações

que atende a população até 05 salários mínimos.

Sociais,

c) Nível Baixo:

Neste nível foi considerado apenas l(um) empreendimento realizado

pela COHAB-ES através do PROFADES - Programa de Atendimento as

Famílias Desabrigadas, que se constitui basicamente em urbanização

de terrenos de propriedade do Governo e doação de lotes.

- EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO:

Nesta coluna os equipamentos comunitários aparecem assim

dos:

a) Aproveitamento do equipamento existente no local

Isto significa que na época da construção do conjunto

necessidade de implantação de tais equipamentos,dentro

sendo absorvido pelo existe~te nestes locais.

distribuí

não havia

do conjunto,

b) Aproveitamento do equipamento existente na sede

Significa que na época da construção, o equipamento existente na

sede do município e~a suficiente para o atendimento também do con

junto.

c) Especificação dos equipamentos existentes dentro do conjunto

A maioria desses equipamentos foram implantados pelos órgãos públi

cos de cada área, de acordo com a necessidade manifestada pelos

moradores, não insidindo no valor do financiamento dos mutuários.

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213

- INFRA-ESTRUTURA:É considerado infra-estrutura: água, luz, esgoto, pavimentação e

drenagem; sendo que em todos os conjuntos habitacionais foi implantado

o básico necessário: água, luz, esgoto, conforme podemos observar na

tabela as especificações de cada conjunto; em alguns foram complement~

dos com pavimentação e drenagem.

- FASE DO PROJETO:Detalhamos esta coluna em cinco fases:

a) Projetos em retorno ao BNH: significa que todos os financiamentos

concedidos a mutuários entram em fase de retorno desde o pagamento

da lª prestação realizada pelo financiado.

b) Projetos em fase de análise do BNH: signlglca que o projeto encon

tra-se no BNH para ser analisado sobre todos os aspectos: social,

financeiro técnico, até que passe para a fase de aprovação.

c) Projetos em fase de aprovação pelo BNH: significa que o projeto é

viável dentro dos aspectos acima citado, ficando dependente dos

encaminhamentos e liberação dos recursos pelo BNH.

d) Projetos em fase de comercialização: são conjuntos habitacionais que

estão com unidades disponíveis à venda.

e) Obras paralizadas: são conjuntos que foram paralizadas suas obras,

pelo não cumprimento do contrato pelas empreiteiras tendo como mo

tivos a falência da empresa, problemas técnicos irreversíveis, não

repasse da verba a subempreiteira etc.

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QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

Alegre I Alegre 42 1982 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Agua Em retornoEquipamento Exis Luz ao BNHtente no Local Esgoto Sanitá

rio

2 FICAM Alegre 01 1984 Casa Até 03 SM Aproveitamento do Agua Em retornoEquipamento já e Luz ao BNHxistente

3 Aracruz 1 Aracruz 64 1968 Casa Regular até 03 SM Aprove it amento do Agua Retorno doES-2/37 Equipamento Exis Luz Investimen

tente na Cidade Esgoto Sanitá to ao BNH-rio

4 Aracruz 11 Aracruz 130 1976 Casa Regular até 03 SM Aprove it amento do Agua Retorno doEs-2/34 Equipamento Exis Luz InvestimenES-3/50 tente na Cidade Esgoto Sanitá to ao BNH-

rioPavimentação

5 Jequitibá Aracruz 653 1982 Casa Regular até 03 SM Centro Social Agua Em retornoES-2134 Urbano Luz ao BNHES-3/50 Esgoto Sanitá

rio

6 Sauaçu Aracruz 298 Não tem Casa Regular até 03 SM Agua Em aprova Prazo dedata pre 2/43 Luz ção no BNH obrasvista de 3/43 Esgoto Sanitá 12 mesespende do 3/52 rioBNH Continua N

-10-

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO COMUN ITÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

7 Barra do Sahy Aracruz 137 Não tem Casa Regular até 03 SM Agua Em aprova Prazo dedata pre 2/34 Luz ção no BNH obravista de 3/43 Esgoto Sanitá 08 mesespende do 3/52 rioBNH

8 Padre Bauher Aracruz 223 NãG tem Casa Regular até 03 SM Agua Em aprova Prazo dedata pre 2/43 Luz ção no BNH obravista de 3/43 Esgoto Sanitá 10 mesespende do 3/52 rioBNH

9 Jacupemba Aracruz 32 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Agua Em retorno(Ficam) existente no local Luz ao BNH

Esgoto Sanitário (PrefeitlIra)

10 Novo Jequitibá Aracruz 56 1984 Casa Regular até 03 SM Aprove it amento do Agua Em retorno1ª Etapa já existente nó Luz ao BNH(Ficam) local Esgoto Sanitá

rio (PrefeitlIra)

Continua

N

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE OBSERVAÇÃOORDEM DADES- TREGÃ IMÓVEL CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO ESTRUTURA PROJETO

11 Novo Jequ it i bá Aracruz 56 1984 Casa Regular até 03 Aprove itamento do Água Em retorno2ª Etapa SM já existente no lo Luz ao BNH(Ficam) ca1 Esgoto Sani

tári o (PrefeItura)

12 Novo Jequitibá Aracruz 45 1984 Casa Regular até 05 Aproveitamento do Água Em retorno3ª Etapa SM já existente no lo Luz ao BNH(Ficam) ca1 Esgoto San i

tário (Pref.)-

13 Barra do Riacho Aracruz 100 Enviado Casa Regular até 03 Aproveitamento do Água Em análiseao BNH SM já existente no lo Luz no BNHem 1986 ca1 Esgoto Sani

tário

14 Vila Tavares Boa Esperança 60 1984 Casa Regular até 03 Aprove itamento do Água Em retorno(Sede do Muni 2/34 SM já existente na Ci Luz ao BNHcípi o) dade Esgoto Sani

tário

15 FICAM Boa Esperança 76 1984 Casa Regular até 03 Aprove itamento do Água1ª Etapa SM já existente na Ci Luz

dade Esgoto Sanitário (PrIfeitura) N

--'0\

continua

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO ESTRUTURA PROJETO OBSERVAÇÃOORDEM DADES TREGA IMÓVEL

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

21 Monte Cri sto Ir Cachoeiro de 43 1980 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Agua Em retornoItapemi rim equipamento já exis Luz ao BNH

tente n-a Cidade Esgoto Sanitário

22 (FICAM) Cachoeiro do 06 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Existente Em retornoFinanc.Indivi Itapemi rim equipamento já exis ao BNHduais tente na Cidade

23 Santana I Cariacica 189 1973 Casa Regular até 03 SM Implantado Centro Co Agua Em retornoES-I-2-42 munitário Pré-Escolãr Luz ao BNHES-I-3-50 Esgoto Sanitá

rioPavimentaçãoDrenagem

24 José Maria Ferrei Cariacica 235 1982 Casa Regular + 03 SM Aproveitamento 80 Agua Em retorno Operaçãora I 1 Pav. equipamento existen Luz ao BANCO sobre( Itanguá) te no local Esgoto Sanitá hipoteca

rioPavimentaçãoDrenagem

ContinuaN~

CJ:>

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO CO~lUN ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA I~1ÓVEL PROJETO

25 José Maria Ferrei Cariacica 118 1983 Casa Regular + 03 SM Foi implantado 1 Cen Agua Em retorno Operaçãora II 1 Pav. tro Comercial Luz ao BNH sobre( Itanguá) Os outros são do prQ Esgoto hipoteca

prio local DrenagemPavimentação

26 Itanhenga Cariacica 5.000 1984 Lotes Escola AguaCentro Comunitário LuzPosto Policial Meio FioCrecheQuadra de Esporte

27 Cristo Rei Cariacica 696 1982 Aparta Regular + 03 SM Centro Comercial Agua Em retorno Operaçãomentos Outros Equipamentos Luz ao BNH sobre

são aproveitados os Esgoto hipotecaexistentes no Bairro Pavimentação

28 José Maria Ferrei Cariacica 240 1985 Aparta Bom + de 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retorno Operaçãora 111 mentos equipamentos existen Luz ao BNH sobre( Itanguá) tens no Bairro - Esgoto hipoteca

PavimentaçãoDrenagem

Continua

N

\()

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NQ NQ DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEDE CONJUNTO LOCAL! ZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO cor'1UN ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO OBSERVAÇÃO

ORDEM UNIDADES ENTREGA I~1ÓVEL PROJETO

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃONº

CONJUNTO LOCALI ZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO CO~1UNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DODEPROJETOORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL

33 Castelo I Castelo 72 1968 CasaES-2135ES-3/46

Regular at€ 03 5M Aproveitamento dosequipamentos da Cidade

AguaLuzEsgoto Sanitário

Em retornoao BNH

34 Castelo III Castelo 136 1982 Casa Regular até 03 5M Aproveitamento dos Agua Em retornoE5-2/34 equipamentos da Cida Luz ao BNH

de Esgoto 5anitário

35 FICAM Castelo 05 1984 Casa Regular'até 03 5M Aproveitamento dos Em retornoequipamentos da Cida ao BNHde

36 Colatina I Colatina 112 1968 Casa Regular até 03 5M Escola de 1º e 2º Agua Em retorno(Onório Fraga) E5-1124 Graus Luz ao BNHE5-2/31 Area de lazer Esgoto SanitáE5-2/38 Igreja rio

------------------------------------------------- Continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTI VO CQt·1UN ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

37 Colatina II(Onório Fraga) Colatina 104 1969 Casa Regular até 03 SM Aprove itamento dos Agua Em retorno

ES-2/38 equipamentos do co~ Luz ao BNHES-3/46 junto Colatina I Esgoto Sanitá

rio -

38 Colatina III(Onório Fraga) Colatina 140 1978 Casa Regular até 03 SM Aprove it amento dos Agua Em retorno

ES-2/42 Bairros viZinhos Luz ao BNHES-3/50 Esgoto

39 Bairro dos Op~ Colatina 80 1978 Embriões Regular até 1 SM Aproveitamento dos Agua Em retornorários ES-24/E equipamentos da Se Luz ao BNH

de do município Esgoto

40 Tucano Colatina 300 1982 Casa Re9ular até 05 SM Aprove itamento dos Agua Em retorno OperaçãoES-2/34 equipamentos da Se Luz ao BNH sobreEmbriões de do município Esgoto hipotecaES-22/E Drenagem

Pavimentação

---------------------------------------------- Continua

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE OBSERVAÇÃOORDEM DADES TREGA IMÓVEL CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO ESTRUTURA PROJETO

41 Conceição da Conceição da 100 1982 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retornoBarra I Barra ES-2/ SM equipamentos da Se Luz ao BNH

34 de do município

42 Conceição da Conceição da 100 Enviado Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em análiseBarra Barra ao BNH SM equipamentos da Se Luz no BNH

8ll 1986 de do município

43 Conceição do Conceição do 105 Enviado Casa Regular até 03 Previsto o aprovei Água Em análise Prazo deCastelo I (S~ Castelo ao BNH 2/34 SM tamento da Infra-=- Luz no BNH obras 06de) 8ll 1982 Errbrião estrutura local Esgoto Sani meses

MC-22 tário

44 Guaçui I Guaçui 50 ·1984 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retorno(FICAM) SM equipamentos da Se Luz ao BNH

de do município (Prefeitura)

45 Guaçui Guaçui 60 Enviado Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em análiseao BNH SM equipamentos da Se Luz no BNH8ll 1986 de do município - (Prefeitura)

46 Ibiraçu I Ibiraçu 50 1970 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retorno(Sede) ES-I/2/ SM equipamentos já Luz ao BNH

42 existentes no lo Esgoto SaniES-I/2/ ca1 tário50 N

1'-.)I.N

continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO COMUN ITÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

47 João Neiva I Ibiraçú 80 1970 Casa Regular até 03 SM Igrej a Agua Em retornoES-2/38 Escola Luz ao BNHES-3/46 Creche Esgoto SanitáES-3/51 Centro Comunitário rio

48 Ibiraçú II Ibiraçú 49 1975 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retorno(Sede) ES-I-2/42 equipamentos já Luz ao BNH

ES-I-3/5O existentes nolocal Esgoto Sanitário

49 João Neiva II Ibiraçú 42 1983 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retorno2/34 equi pamentos do con Luz ao BNH3/42 junto João Neiva C Esgoto Sanitá

rio

50. FICAM Ibiraçú 02 1964 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retornoequipamentos exis Luz ao BNHtentes no local - (Prefeitura)

____________________________________________________________Continua

NNp

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE OBSERVAÇÃOORDEM DADES- TREGÃ IMÓVEL CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO ESTRUTURA PROJETO

51 Itaguaçu Itaguaçu 50 1981 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retorno(Sede) ES-21 SM equipamentos exis Luz ao BNH

34 tentes na Cidade - Esgoto Sanitário

52 Itaguaçu I I Itaguaçu 86 Enviado Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em análiseao BNH SM equipamentos exis Luz no BNHem 1986 tentes na Cidade Esgoto Sani

tário

53 (FICAM) Itapemi rim 54 1984 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retornoSM equipamentos exis Luz ao BNH

tentes na Cidade-

(Prefeitura)

54 Itarana Itarana 54 1981 Casa Regular até 03 Aproveitamento dos Água Em retorno(Sede) ES-2/34 SM equipamentos já Luz ao BNH

Errbrião existentes na Cida Esgoto SaniES-22/E de tário

55 Linhares I Linhares 130 1969 Casa Regular até 03 Escola de 1º e 2º Água Em retornoVT-3-43 SM Graus Luz ao BNH

Os outros equipa Esgoto Sanimentos fazem parte tárioda Cidade Drenagem

Pavimentação

continuar'0NV1

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº LOCALIZAÇÃONº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASE

OBSERVAÇÃODE CONJUNTO DE DA QE CONSTRUTI VO COMUN IT ÁR IO INFRA-ESTRUTURA DOORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

56 , Li nhares II Linhares 170 1969 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retornoVT-2-35 equipamentos de Li Luz ao BNH

nhares I e o já - Esgoto Sanitáexistente na Cidade rio

DrenagemPavimentação

57 Li nhares I II Linhares 100 1974 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retornoES-2/42 equipamentos de Li Luz ao BNHES-3/52 nhares I e o já - Esgoto Sanitáexis

tente na Cidade rioDrenagemPavimentação

58 Linhares IV Linhares 101 1977 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retornoES-I/2-42 equipamentos de Li Luz ao BNHES-I/3-50 nhares I e o já - Esgoto Sanitáexis

tente na Cidade rioDrenagemPavimentação

___________________________________________------ Conti nua

NN0\

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Çontinuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NQ NQ DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO COMUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

59 Juparanã Linhares 842 1979 Casa Regular até 03 SM Centro Social Urba Agua Em retorno(Conceição) ES-I-2/42 Regular até 01 SM nos Luz ao BNH

ES-I-3/50 EsgotoEmbriãoES-I-24/ELURB200 m2

60 Linhares V Linhares 636 1983 Casa Regular até 05 SM Agua Em retorno Operação2/34 Luz ao BNH sobre1/27 Esgoto hipotecaEmbrião Drenagem20/E Pavimentação

61 Ponta da Lagoa Linhares 2.643 Depende Lotes Até 1 SM Previsto Previsto Em análise Cronogr~(Interlagos) da apro Urbaniza Escola Agua no BNH des ma de o

vação ao dos Creche Luz de outubro brasBNH 200m 2 Posto Policial Esgoto de 1982 24 meses

Posto SaúdeQuadra de EsporteCentro Social

------- Cont inua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NºLOCALIZAÇÃO

Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO DE DA QE CONSTRUTIVO COMUN ITÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

62 FICAM Linhares 08 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Aproveitamento Em retornoequipamentos já exi~ da infra-estru ao BNH-tentes na Cidade tura já exis

tente

63 FICAM Mimoso do 73 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Aproveitamento Em retornoSul equipamentos já exi~ da infra-estru ao BNH

tura já-

tente na Cidade existente

64 Mucurici I Mucurici 59 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retorno(FICAM) equipamentos já exi~ Luz ao BNH

tente na Cidade (Prefeitura)

65 Ponto Belo Mucurici 25 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento dos Agua Em retorno(FICAM) equipamentos já exis Luz ao BNH

tente na Cidade (Prefeitura)

--------------'-----------------------------------------------Continua

NNCP

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE CONSTRUTI VO COMUN ITÁR IO ESTRUTURA PROJETO OBSERVAÇÃOORDEM DADES TREGA IMÓVEL

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO COMUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

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:ontinuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº LOCAU ZAÇÃONº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASE

OBSERVAÇÃODE CONJUNTO DE DA DE CONSTRUTIVO CO~1UNIT ÁR Ia INFRA-ESTRUTURA DOORDEM UNIDADES ENTREGA IM6VEL PROJETO

78 Forno Velho São Mateus 650 1984 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Agua Em retorno2/34 equipamento existen Luz ao BNH3/42 te na Cidade - Esgoto SanitáEmbrião rio22/E

79 Serra I Serra 76 1968 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do Agua Retorno(Sede) VT-1/24 equipamento da sede Luz ao BNH

VT-2/31 do Município EsgotoVT-3/38 Drenagem

Pavimentação

80 Carapina Serra 384 1976 Casa Regular até 03 SM Centro Comunitário Agua RetornoES-I/2/42 Centro Social Luz ao BNHE5-1/3/50 Urbano Esgoto Sanitá

rioDrenagemPavimentação

------------------------------------------ -"'Continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM UNIDADES ENTREGA IMOVEL PROJETO

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE CONSTRUTI VO COMUN ITÁR IO ESTRUTURA PROJETO OBSERVAÇÃO

ORDEM DADES- TREGA IMÓVEL

84 Kociusko Barbo Serra 400 1983 Casa Regular até 05 Escola Água Retorno ao Operação sosa Leão 2/34 SM Luz BNH bre hipot~(Maringá) Errbrião Drenagem ca(CIVIT) 17/E Pavimentação

Esgoto

85 André Carloni I Serra 2.187 1983 Casa Regular até 03 Escola Água(Carapina) 2/34 SM Posto Policial Luz

Aptº Creche Drenagem1/37 Centro Comunitário Esgoto2/45 Posto de Saúde Pavimentação

Quadra de Esporte

86 Pedro Feu Rosa Serra 3.700 1986 Casa Regular até 03 Escola Água Comercia(CIVIT) 2/42 SM Creche Luz 1i zado

Errbriães Centro Comunitário Esgoto10/E Posto Médico Drenagem22/E Quadra de Esporte Pavimentação

------------------------------------------------------(continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NQLOCALIZAÇÃO

Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAr~ENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO DE DA DE CONSTRUTI VO COt-IUN ITÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM 1 UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

87 Cel João MiguelSerra 111(Sede)

Serra 3.310 Data doTérminoda Carência06/84

Casa1/27Embriões21/E

Regular até 05 SM PrevistoEscola

PrevistoAguaLuzDrenagemEsgoto Sanitário -Pavimentação

Obras parali Obras conzadas -- tratadas-O processo em Dez/80está na Justiça Falência

da Construtora -

88 América Serra 641 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Previsto Em análise Prazo(Carapina) nhado ao 2/34 Escola Agua no BNH de obras

BNH em 3/42 Play-Ground Luz 18 meses1982 Embrião Creche Esgoto

22/E Centro Social DrenagemCentro Comercial PavimentaçãoPosto Saúde

89 Antartica Serra 268 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Previsto Em análise Prazo(Carapina) nhado-ao 3/50 Centro Comercial Agua no BNH de obras

BNH em Embrião Escola Luz 12 meses1982 22/E Play-Ground Esg"oto

Posto de Saúde DrenagemArea Lazer Pavimentação

ContinuaN\N-lO-

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QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCAL! ZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO CO~1L1N ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM I UNIDADES ENTREGA H10VEL PROJETO

90 Ásia Serra 804 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Previsto Em análise Prazo(Carapina) nhada-ao 2134 Escola àgua no BNH de obrasBNH em 3/42 Area de Lazer Luz 18 meses1982 Embrião Posto de Saúde Esgoto22/E Creche Drenagem

Play-Ground Pavimentação

91 Europa Serra 865 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Previsto Em análise Prazo(Carapina) nhada-ao 2/42 Centro Social Agua no BNH de obrasBNH em 2/34 Creche Luz 18 meses1982 Embrião Posto Policial Esgoto22/E Escola Drenagem

Centro Comercial PavimentaçãoArea de Lazer

92 Jaqueira Serra 224 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Previsto Em análise Prazo(Sede) nhada-ao 2/34 Aproveitamento dos Agua no BNH de obrasBNH em Embrião equipamentos do em Luz 12 meses1982 MC/22 preendimento Cidade EsgotoLURB Pomar Drenagem200m 2 Pavimentação

Continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUI PA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃO

DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTl VO CO~IUN ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEMI UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

93 Mangueira Serra 496 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Agua Em análise Prazo(Sede) nhado-ao 2/34 Escola Luz no BNH de obras

BNH em Embrião Posto Policial Esgoto 20 meses1982 MC/22 Quadra de Esporte Drenagem

LURB Centro Comunitário Pavimentação2m 2

94 Cajueiro Serra 382 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Agua Em análise Prazo(Sede) nhadoao 2/34 Aproveitamento dos Luz no BNH de obras

BNH en Embrião equipamentos do em Esgoto 15 meses1982 MC/22 preendimento Cidade Drenagem

LOURB Pomar Pavimentação2m 2

95 Caj azei ro Serra 659 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Agua Em análise Prazo(Sede) nhadoao 2/34 Aproveitamento dos Luz no BNH de obras

BNH em Embrião equipamentos do em Esgoto 24 meses1982 MC/22 preendimento Cidade Drenagem

LURB Pomar Pavimentação200m 2

____________________________________________________________Continua

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

N'º NQ DATA TIPO PADRÃO EQUIPA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO COHUNITÁRIO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM I UNIDADES ENTREGA H1ÓVEL PROJETO

96 Oceania Serra 626 Encami Casa Regular até 03 SM Previsto Agua Em análise Prazo(Carapina) nhadoao 2/34 Centro Social Luz no BNH de obras

BNH em 3/42 Posto de saúde Esgoto Sanitá 18 meses1982 Embrião rio

22/E DrenagemPavimentação

97 Marcílio de Nora Viana 2.270 1986 Casa Regular até 03 SM Escola Agua Comere anha (Centro In 2134 Posto Policial Luz 1i zadodustrial) Embrião Posto Médico Esgoto

21/E Centro Comunitário DrenagemArea de Lazer Pavimentação

98 Itaparica I Vila Velha 112 1970 Casa Regular até 03 SM Escola de 1º e 2º Agua Em retornoE5-2/41 Grau Luz ao BNHES-3/54 Esgoto 5anitá

rioDrenagemPavimentação

Continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃONº LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO cor,'UN IT ÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DODE CONJUNTO

I~1ÓVEL PROJETOI UNIDADES ENTREGAORDEM

99 Itapari ca II Vila Velha 56 1971 Casa Regular até 03 SM Aproveitamento do e Jl:gua Em retornoES-3/52 quipamento de Itap}: Luz ao BNHES-3/54 rica I Esgoto

DrenagemPavimentação

100 Santa Mônica I Vila Velha 305 1970 Casa Regular até 03 SM Escola de 1º Grau Jl:gua Em retornoES-2/45 Centro Comunitári o Luz ao BNHES-3/51 Posto Médico Esgoto

DrenagemPavimentação

101 Santa Mônica II Vila Velha 682 1975 Casa Regular até 03 SM Centro de Recreação Jl:gua Em retornoES-2/42 Escola de 1º e 2º Luz ao BNHES-3/50 Grau EsgotoES-3/50 Centro Comunitário Drenagem

Posto Médico Pavimentação

102 Boa Vista I Vila Velha 393 1978 Lote Regular até 1 SM Escola Jl:gua Em retornoUrbaniza Centro S.Urbano Luz ao BNHdo Creche EsgotoDrenagemPavimentação

Continua

NI.>J(Xl

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NQ NQ DATA TIPO PADRÃO EQUIPA~1ENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA QE CONSTRUTIVO COt·1UN ITÁR IO INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM I UNIDADES ENTREGA nlOVEL PROJETO

.103 Boa Vista Vila Velha 40 1978 Embrião Regular até 1 SM Aproveitamento do Agua Em retorno(Embrião) 10/E equipamento de Boa Luz ao BNH

Vista I Esgoto

104 Santos Dumont Vila Velha 780 1979 Casa Regular até 03 SM Escola de 1Q Grau Pavimentação Em retorno2/42-CL Centro Comunitário Agua ao BNH2/42-SL Esgoto3/50-CL Luz3/50-SL Drenagem

105 Boa Vista 11 Vil a Ve 1ha 1.152 1983 Apartº Regular até 03 SM Aproveitamento do e Agua Em retornoAP-1/37 quipamento de Boa Luz ao BNHAP-2/45 Vista I Esgoto

DrenagemPavimentação

106 Araçanga Vila Velha 72 1983 Apartº Regular acima de Aproveitamento do e Aproveitamento Em comercia Operação(Praia da Costa) 5 SM quipamento da Sede da infra-estru lização sobre

do Município tura local hipoteca

Continua

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Continuação

QUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

NQ NQ DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO FASEOBSERVAÇÃODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE DA DE CONSTRUTIVO CO~'UN lT ÁR 10 INFRA-ESTRUTURA DO

ORDEM I UNIDADES ENTREGA IMÓVEL PROJETO

107 50lon Borges Vitóri a 284 1966 Casa Regular até 03 5M Escola Agua Em retorno(Goiabeiras) Centro Comunitário Luz ao BNHPosto Médico Esgoto 5anitá

rioPosto Médico

108 Goiabeiras 11 Vitória 569 1969 Casa Regular até 03 5M Aproveitamento dos Agua Em retornoE5-2135 equipamentos já Luz ao BNHE5-2/41 existente dos Bair Esgoto 5anitáE5-2/43 ros visinhos rioE5-3/50 Drenagem

Pavimentação

109 Goiabeiras I I I Vitóri a 425 1972 Casa Regular até 03 5M Escola de 1º e 2º Agua Em retornoE5-2/43 Graus Luz ao BNHE5-3/46 Centro Comunitário Esgoto 5anitáE5-3/51 Posto Médico rio

Area de Lazer DrenagemPavimentação

110 Atlantica Ville Vitóri a 960 1982 ApartQ Médio Centro Comercial Agua Todo co: Operação(Jat'd im Camburi) AP-2/67 Acima de 5 salá Creche Luz merciaTi sobreAP-3/72 rios Esgoto 5anitá zado hipoteca

rioDrenagemPavimentação

Continua

N.I:>o

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ContinuaçãoQUADRO DEMONSTRATIVO DE TODOS OS PROJETOS PRODUZIDOS PELA COHAB-ES

Nº Nº DATA TIPO PADRÃO EQUIPAMENTO INFRA- FASE DODE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO DE UNI DA EN DE CONSTRUTI VO COMUNITÁRIO ESTRUTURA PROJETO OBSERVAÇÃOORDEM DADES- TREGA IMÓVEL

TOTAL 50.549

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6.

1. HABITAÇÕES PRODUZIDAS

242

QUADRO RESUMO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES

Refere-se a todos os conjuntos produzidos pela COHAB-ES por Município,

bem como aqueles que encontram-se fase de comercialização e/ou obras

paralizadas, incluído todas as linhas de financiamento utilizadas pela

COHAB-ES.

2. FINANCIAMENTOS ATRAVÉS DO FICAM

Refere-se a todos os financiamentos individuais concedidos

do Programa de Financiamento para Construção, Ampliação e

da Habitação em cada municípios.

3. PROJETOS ENCAMINHADOS AO BNH

através

Melhoria

Refere-se a todos os projetos que se encontram no BNH em fase de anã

lise, aprovação etc.

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QUADRO RESUMO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES

...

MUNICÍPIO HABITAÇÕES FINANCIAMENTO PROJETOS ENCA TOTALPRODUZIDAS ATRAVÉS DO FICAM MINHADOS AO BNH

Alegre 42 01 43

Aracruz 847 189 658 1.794

Boa Esperança 60 139 199

Baixo Guandu 241 241

Barra de São Francisco 05 05

Cachoeiro do Itapemirim 600 06 606

Cariacica 6.968* 5.400 12.368

Castelo 208 05 213

Colatina 736 736

Conceição da Barra 100 100 200

Conceição do Castelo 105 105

Guaçui 50 60 110

Ibiraçu 221 02 223

Itaguaçu 50 86 136

Itapemi r im 54 54N.f:>

Continua VJ

*Incluídos 5.000 lotes urbanizados e excluindo projetos em análise para o BNH.

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CONTINUAÇÃOQUADRO RESUMO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES

MUNICÍPIO HABITAÇÕES FINANCIAMENTO PROJETOS ENCA TOTALPRODUZIDAS ATRAVÉS DO FICAM MINHADOS AO BNH

Itarana 54 54

Linhares 1.979 08 2.643 4.630

Mimoso do Sul 73 73

Mucurici 84 84

Muniz Freire 40 06 46

Muqui 60 35 95

Nova Venécia 123 100 223

Pedro Canário 100 100

Santa Leopoldina 55 55

São Gabriel da Palha 72 72

São José do Calçado 05 05

São Mateus 758 758

Serra 12.224 4.965 17 . 189

Viana 2.270 2.270

Continua NpP

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CONTI NUAÇÃOQUADRO RESUMO DA PRODUÇÃO DA COHAB-ES

MUNICÍPIO HABITAÇÕES FINANCIAMENTO PROJETOS ENCA TOTALPRODUZIDAS ATRAVÉS DO FICAM MINHADOS AO BNH

Vila Velha 3.592** 3.592

Vitória 2.830 2.830

Vários Municípios (FICAM) 1.250 1.250

Terreno Próprio 50 50

Sobra de Áreas 140 140

TOTAL

*Excluído projetos em análise pelo BNH.

**Incluído Lotes Urbanizados-393 unidades.

34.084 622 15.843 50.549

N-lO­\.J1

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7.

246

QUADROS RESUMO DA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRAM

OS PROJETOS DA COHAB-ES

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7.1. UNIDADES HABITACIONAIS EM PRODUÇÃO

MUNICÍPIO CONJUNTONQ

TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Serra

Vitória

Cel. João Miguel

Village Camburi

3.310

520

Casas

Aptºs

352.184.000,00

165.984.000,00

Obra paralizada (justiça)

Obra paralizada (justiça)

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7.2. CONJUNTO LICITADO NÃO CONTRATADO

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Conceição do Castelo Conceição doCastelo

53 Casas 3.000.000,00 Em fase de contratação

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7.3. PROJETO ELABORADO (NÃO APRESENTADO PARA ANÁLISE)

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

São Mateus Forno Velho 11 150 Casas 13.000.000,00 Em fase de apresentaçãoao Banco.

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7.4. PROJETOS APROVADOS AINDA NÃO LICITADOS

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Aracruz

Aracruz

Aracruz

FICAM

TOTAL

Sauaçu

Padre Bauher

Morada do Sahy

298

223

137

500

1. 158

Casas

Casas

Casas

Casas

22.000.000,00

16.000.000,00

10.000.000,00

19.791.429,00

67.791.429,00

Apurado não licitado

Apurado não licitado

Apurado não licitado

Aguardando Banco

N\J1o

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7.5. PROJETOS QUE ESTAVAM EM ANÁLISE NO BNH

MUNICÍPIO CONJUNTONQ

TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Baixo Guandu São José 241 Casas 9.000.000,00 Análise no BNH

Linhares Pontal da Lagoa 2.643 Casas 158.000.000,00 Análise no BNH

Serra Cidade Continental 2.861 Casas 170.000.000,00 Análise no BNH

Serra Cidade Tomar 1.740 Casas 106.000.000,00 Análise no BNH

Cariacica Areinha 400 Casas 24.000.000,00 Análise no BNH

TOTAL 7.885 467.000.000,00

N\J1

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7.6. UNIDADES HABITACIONAIS CONCLUíDAS NÃO REFINANCIADAS PELO BNH

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Vitóri a Maison Soleil 72 Aptº 90.000.000,00 Não refinanciado

N\JlN

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7.7. PRODUÇÃO PROGRAMA PARA 1987

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº TIPO VALOR ESTIMADO ESTÁGIOUNIDADE

Aracruz Sau açu 298 Casas 22.000.000,00 Análise no BNH

Aracruz Padre Bauher 223 Casas 16.000.000,00 Análise no BNH

Aracruz Morada do Sahy 137 Casas 10.000.000,00 Análise no BNHFICAM 11 FICAM 11 500 Casas 19.791.429,00 Análise no BNH

Baixo Guandu* São José 241 Casas 9.000.000,00 Análise no BNH

Conceição do Castelo Conceição do 53 Casas 3.000.000,00 Análise no BNHCastelo

São Mateus Forno Velho II 150 Casas 13.000.000,00 Análise no BNHSerra Europa (C. Conti 814 Casas 48.000.000,00 Análise no BNH

nental) -

Itaguaçu Itaguaçu I I 86 Casas 5.200.000,00 Análise no BNHAracruz Barra do Riacho 160 Casas 6.000.000,00 Análise no BNH

Muqui Muqui I I I 35 Casas 2.000.000,00 Análise no BNH

Nova Venécia Nova Venécia 100 Casas 6.000.000,00 Análise no BNHConceição da Barra Conceição da Barra 100 Casas 6.000.000,00 Análise no BNHGuaçui Guaçui 60 Casas 3.500.000,00 Análise no BNHPedro Canário Pedro Canário 100 Casas 6.000.000,00 Análise no BNH

N

TOTAL 2.997 175.491.429,00 \J1\.N

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254

7.8. PROGRAMA FINC, FINEC, PPS, ETC - COM EXECUÇÃO PROGRAMA

DA PARA 1987

MUNICÍPIO

Cariacica

Vila Velha

Serra

Colatina

Cariacica

Cariacica

Viana

Cariacica

Cariacica

Boa Esperança

Vitória

TOTAL

LOCAL E OBRA

Ferro e Aço

Santos Dumont

Hélio Ferraz/José de Anchieta

Honório Fraga I, 11 e III

Tucano

Mocambo (Acesso)

Marcí1io de Noronha

Itanhenga A

Flexal

Vila Tavares

Morro São Benedito/São João

VALOR ESTIMADO

5.000.000,00

9.000.000,00

5.300.000,00

10.500.000,00

4.000.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

35.000.000,00

43.000.000,00

3.000.000,00

80.000.000,00

210.950.000,00

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255

CAPÍTULO IV

A ATUAÇÃO DO INSTITUTO DE ORIENTAÇÃO AS COOPERATIVAS

HABITACIONAIS DO ESPÍRITO SANTO - INOCOOP-ES

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1 •

256

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO INOCOOP-ES ATRAVÉS DO

PROGRAMA DE COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Fundado em 1968, por iniciativa do Banco Nacional da Habitação, com a pa~

ticipação de empresários da cosntrução civil e Sindicatos e Trabalhadores,

o INOCOOP-ES ao longo desses 18 anos de existência implantou 72 conjuntos

habitacionais, num total de 29.248 unidades, com investimento da ordem

de Cr$ 3.280.000.000,00 (três bilhões e duzentos e oitenta milhões de

cruzeiros).

Ao longo dessa trajetória, independentemente dos tetos construídos que

abrigam famílias de baixa e média rendas, deve-se ressaltar as oportunid~

des de empregos que criou através da construção civil, com especial ênfa

se para a mão-de-obra não qualificada e mais que isto, as comunidadessemeadas na Grande Vitória e interior do Espírito Santo, que teve como

meta principal o homem e o seu bem estar social.

No momento presente, o INOCOOP-ES continua assistindo às comunidades im

plantadas, na medida de suas necessidades, através do seu setor de Desen

volvimento Comunitário e planejando a construção de novos conjuntos ha

bitacionais, em obediência as diretrizes do Banco Nacional da Habitação

e as prioridades por ele estabelecidas, e na razão de dados levantadosem pesquisa habitacional que realiza nas diferentes regiões do Espírito

Santo.

Como parte desse planejamento, estamos direcionando o nosso atendimento

para munlclploS do Norte do Estado, São Mateus, Linhares, Nova Venéciae Aracruz; e no Sul, para Cachoeiro de Itapemirim e outros, cujo trabalho

desenvolvido no interior, estamos reorientando o aproveitamento da área

adquirida pelo BNH no município de Vila Velha, com vistas à edificação de

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257

casas e apartamentos destinados a trabalhadores sindicalizados na Grande Vitória, com renda familiar situada entre 3 e 8 salários mínimos, co

mo parte das prioridades estabelecidas pelo BNH, a que nos referimos anteriormente, e em prosseguimento ao programa que foi elaborado para a

região como decorrência do projeto da terceira ponte, complementação dosacessos da segunda e vias expressas que estão sendo abertas no município

através do Projeto AGLURB.

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2.

258

NÚCLEOS PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

2.1. CONJUNTOS CONCLUíDOS

2.1.1. NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA

CONJUNTOS Nº DE UNIDADES

- Bancários 128 apartamentos

- Jardim Solar 96 apartamentos

- Jardim Olimpo 64 apartamentos

- Jones Santos Neves 848 apartamentos

- Mata da Praia I 50 casas

- Mata da Praia I I 55 casas

- Mata da Praia III 240 apartamentos

- Barro Vermelho 96 apartamentos

- IPAJM 78 apartamentos

- Camburi I - FVRD 96 apartamentos

- Camburi II - FVRD 24 apartamentos

TOTAL 1.775 UNIDADES

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1. CONJUNTOS CONCLUfDOS PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TIPO DE PADRÃO EQUIPMN. INFRA- FASE DO PROJETO OBSORDEM UNIDADES ENTREGA IíviÓVEL CüNSTRUT. CavuNIT.ÁR IC ESTRUTURA

01 Vila Anchieta Anchieta 100 03/78 casas total parcial Em retorno ao BNH

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1. CONJUNTOS CONCLUfnos PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TIPO DE PADRÃO EQUIPMN. INFRA- FASE DO PROJETO OBSORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL CüNSTRUT. CCMJNITMIC ESTRUTURA

10 Chácara de São Mateus 208 09/82 casas total total Em retorno ao BNHCricaré

11 São Di090 I Serra 160 10/75 casas tota 1 parcial Em retorno ao BNH

12 São Di090 I I Serra 163 06/75 casas parcial parcial Em retorno ao BNH

13 Chácara Parreiral Serra 260 02/76 casas total parcial Em retorno ao BNH

14 Parque Residen. Serra 1.855 12/77 casas total total Em retorno ao BNHLaranjeiras

15 Mata da Serra Serra 620 01/79 casas tota 1 total Em retorno ao BNH

16 Serra Dourada Serra 736 09/81 casas tota 1 total Em retorno ao BNHlª Etapa

17 Serra Dourada Serra 1.095 04/83 casas total total Em retorno ao BNH2ª Etapa

"18 Serra Dourada Serra 1. 117 06/83 casas total total Em retorno ao BNH

3ª Etapa

19 Porto Canoa Serra 848 11/82 casas ..~ total total Em retorno ao BNH

20 Jacaraípe Serra 680 05/82 aptºs total total Em retorno ao BNHlª Etapa

21 Calabouços Serra 1.288 05/83 casas tota 1 total Em retorno ao BNH N0\o

Continua

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1. CONJUNTOS CONCLUfDOS PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TIPO DE PADRÃO EQUIPMNT. INFRA- FASE DO PROJETO OBSORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL CONSTRUT. COONITMIC ESTRUTURA

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1. CONJUNTOS CONCLUfnos PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TI PO DE PADRÃO EQUIPAVENT. INFRA- Fp·,SE DO PROJETO OBSORDEr~ UNIDADES ENTREGA IMÓVEL CONSTRUT. COONITMIC ESTRlJíURA

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1. CONJUNTOS CONCLUfDOS PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE CONJUNTO LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TIPO DE PADRÃO EQUIPMN. INFRA- FASE DO PROJETO ~I OBSORDEM UNIDADES ENTREGA IMÓVEL CüNSTRUT. COv'UNITtRIC ESTRUTURA

47 Parque Coqueiral V. Velha 992 10/81 aptº tota1 total Em retorno ao BNHItaparica-3ª Etapa

48 N. Guaranhuns V. Velha 209 11/81 casas parcial total Em retorno ao BNH

49 Ilha dos Bentos V. Velha 354 02/82 casas total total Em retorno ao BNH

50 Parque Coqueiral V. Velha 496 03/83 aptº tota 1 total Em retorno ao BNHItaparica-4ª Etapa

51 Parque Coqueiral V. Velha 496 06/83 aptº total total Em retorno ao BNHItaparica-5ª Etapa

52 Parque Coqueiral V. Velha 560 07/84 aptº total total Em retorno ao BNHItaparica-6ª Etapa

53 Parque Coqueiral V. Velha 496 01/84 aptº tota 1 total Em retorno ao BNHItapaica-7ª Etapa

54 Mar Azul I V. Velha 240 02/86 aptº total total Em retorno ao BNH~

55 Mar Azul I I V. Velha 240 04/86 aptº total total Em retorno ao BNH

56

57

Bancários

Jardim Solar

Vitóri a

Vitória

128

96

08/72

04/72

aptº

aptº

parc i a1 parc i a1 Em retorno ao BNH

parcial parcial Em retorno ao BNH

-----------------------------------------"""'"--------....--C1ontinua

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1. CONJUNTOS CONCLUfnos PERTENCENTES A COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Nº DE LOCALIZAÇÃO Nº DE DATA DE TIPO DE PADRÃO EQUIPMN. INFRA- FASE DO PROJETO OBSORDEM CONJUNTO UNIDADES ENTREGA IMÓVEL CüNSTRUT. CCMJNITÁRIC ESTRUTURA

.58 Jardim 01 ímpi'o Vitóri a 64 06/72 Aptº parcial parcial Em retorno ao BNH

59 Jones Santos Neves Vitóri a 848 06/75 aptºs parcial parcial Em retorno ao BNH

60 Mata da Praia I Vitóri a 50 09/78 casas total tota 1 Em retorno ao BNH

61 Mata da Praia I I Vitóri a 55 12/78 casas total total Em retorno ao BNH

62 Mata da Praia III Vitóri a 240 03/80 aptº total total Em retorno ao BNH

63 Barro Vermelho Vitória 96 05/80 aptº total total Em retorno ao BNH

64 IPAJM Vitóri a 78 05/80 aptº tota 1 total Em retorno ao BNH

65 Camburi I-FVRD Vitóri a 96 04/77 aptº parcial Em retorno ao BNH

66 Camburi lI-FVRD Vitória 24 01/78 aptº parcial Em retorno ao BNH

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2.2. CONJUNTOS EM EXECUÇÃO

2.2.1. UNIDADES HABITACIONAIS EM PRODUÇÃO

265

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº DE TIPO TÉRMINOUNIDADE PREVISTO

Vitória

Vila Velha

TOTAL

Residencial Praia deCamburi

Praia de ItaparicaSeção A

444

570

1.014

Aptº

Casas

Agosto/88

Novembro/88

2.2.2. PROJETO APROVADO PELA C.E.F.

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº DE TIPO TÉRMINOUNIDADE PREVISTO

Serra

TOTAL

Valparaíso 192

192

Novembro/89

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2.2.3. PROJETO EM ANÁLISE

266

MUN ICÍP 10 CONJUNTO Nº DE TIPO TÉRMINOUNIDADE PREVISTO

Vitória

Vitória

TOTAL

Mar Del Plata

Punta Del Este

252

72

324

Aptº

Aptº

Janeiro/90

Janeiro/90

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2.3. CONJUNTOS PROJETADOS OU EM PLANEJAMENTO

MUNICÍPIO CONJUNTO Nº DE TIPO DEUNIDADE IMÓVEL

VILA VELHA Il ha dos Bentos 35 CasaIl ha dos Bentos 592 AptºPraia de Itapari ca 576 AptºSeção APraia de Itapari ca 1. 164 AptºSeção BPraia de Itaparica 111 CasaSeção B

SERRA Novo Porto Canoa 1.375 CasasResidendial Aquarius 341 Casas

UNHARES Jardim Laguna 11 201 Casas

NOVA VENÉCIA Parque Residencial 100 Casas01 impi o

SÃO MATEUS São Mateus 300 Casas

267

TOTAL 4.795

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do

3.

SIGLA

COOPHABMI-VT

COOPTRAB-ES

COOPBAN-VT

COOPGRANV IT

COOPHAB-CI

COOPHABVALE

COOPISOL

COOPSERVICI-ES

COOPHABTUBA

COOPHABCAP

COOPHABSOL

COOPHABIAZUL

COOPILINHARES

COOPHABVILA

COOPHABITAPOÃ

COOPHABSAM

COOPSERRA

COOPSINDI-ES

268

COOPERATIVAS HABITACIONAIS ASSESSORADAS

COOPERATIVAS HABITACIONAIS

Cooperativa Habitacional dos Subtenentes e Sargentosda Guarnição Militar de Vitória.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores do Espírito Santo.

Cooperativa Habitacional dos Bancários de Vitória.

Cooperativa Habitacional dos Trabalahdores da GrandeVitória.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores de cachoeiro de Itapemirim.

Cooperativa Habitacional Operária Fundação ValeRio Doce (em dissolução).

Cooperat i va Hab itac i ona1 dos Traba1hadores de Colatina.

Cooperativa Habitacional dos Serviços Civis do Espírito Santo.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores de Tubarão.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores Capixabas.

Cooperativa Habitacional Operária Costa do Sol.

Cooperativa Habitacional Intersindical Operária CostaAzul.

Cooper at i va Hab itac i on a1 dos Tr aba1hadore s de Li nhares.

Cooperativa Habitacional Operária de Vila Velha.

Cooperativa Habitacional Operária de Itapoã.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores de São Mateus.

Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores da Serra.

Cooperativa Habitacional Intersindical dos Trabalhadores Sindicalizados do Espírito Santo.

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4.

269

SINDICATOS QUE ADERIRAM AO PROGRAMA DE COOPERATIVAS

- Sindicato dos Empregados no Comércio do Espírito Santo.

- Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Vitória.

- Sindicato dos Motoristas em Guindastes dos Portos do Estado do Espírito

Santo.

- Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Energia Hidroelétrica no

Estado do Espírito Santo.

- Sindicato dos Trabalahdores Metalúrgicos de Cariacica.

- Sindicato dos Empregados em Empresas de Seguros Privados e

ção no Estado do Espírito Santo.Capitaliz~

- Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Es

pírito Santo.

- Sindicato dos Pescadores dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito San

to.

- Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiros e Similares de Vitória­

ES.

- Sindicato dos Trabalhadores Marítimos e Fluviais no Estado do Espáirito

Santo.

- Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários no Estado do Espíri

to Santo.

- Sindicato dos Trabalahdores em Empresas ferroviárias de Vitória.

- Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minérios do

Estado.

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- Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e

res de Mesas Telefônicas no Estado do Espírito Santo.

270

Operad~

- Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Vitória.

- Sindicato dos Arrumadores e dos Carregadores e Ensacadores de Café e

Sal no Estado do Espírito Santo.

- Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e carnes e Derivados do Estado

do Espírito Santo.

- Sindicato dos trabalhadores na Indústria de Panificação, Moagem de Café,

Confeitarias, Massas Alimentícias, Biscoitos, Produtos de cacau e Ba

las do Estado do Espírito Santo.

- Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas do Estado do Espírito Santo.

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271

CAPÍTULO V

RELATÓRIO REFORMULAÇÃO SFH - GRUPO DE

TRABALHO PARA REFORMULAÇÃO

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272

APRESENTAÇÃO

Este capítulo se constitui num resumo do Relatório Final apresentado em

janeiro de 1986 ao Sr. Presidente da República pelo Grupo de Trabalho de

Reformulação do Sistema Financeiro da Habitação, criado pelo Decreto

nº 91.531 de 15 de agosto de 1985, bem como os resultados do Debate Nacional, tendo por tema: A Reformulação do Sistema Financeiro da Habitação

e a Nova Política Urbana, onde são apresentadas propostas e conclusões.

Este debate foi resultado do convênio entre o MDU - Ministério de Desen

volvimento Urbano e Meio Ambiente, e o IAB - Instituto de Arquitetos do

Brasil, onde ficou estabelecido bases de cooperação mútua entre essas en

tidades com vistas ao desencadeamento e organização do debate que se desenvolveu em todas as capitais de Estados e Distrito Federal.

Conduzidos pelos Departamentos Estaduais (e pela Associação Profissional

dos Arquitetos - APA, em São Luiz), os debates congregaram representantes

dos mais diversos segmentos da sociedade civil envolvidos na problemá

tica habitacional e urbana e que se dispuseram a emitir opiniões e lançar

sugestões sobre o Sistema Financeiro da Habitação e as políticas de que

este sistema é agente.

Num primeiro momento a matéria aqui apresentada reporta-se àquela constah

te do primeiro relatório, não apresentando caráter crítico ou analítico,

e tem a intenção apenas de realçar os seus aspectos relevantes. Num se

gundo momento constui-se em um extrato do Relatório Final citado, agr~

pando apenas, de forma sistemática, os resultados substantivos do debate

realizado. Este documento se compõe de um capítulo que trata dos Resulta

dos do debate realizado em partes a saber:

- Conclusões/Bases para Fundamentação;

- Propostas Generalizadas;

- Propostas Singulares.

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e de um capítulo de Análise/Observações efetuadas pela equipe que

deu à consolidação.

273

proce

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274

1. o RELATÓRIO

conferem prioridade absoluta, no

das áreas de periferia urbana, em

renda inferior a 35M, 11

As diretrizes constam do I PND-MR ecampo da habitação, ao atendimento

especial para alcançar a população com

Uma política habitacional que reconhece explicitamente que o problema

da habitação não tem solução isolada em relação ao quadro geral do Paisl~

Reconhece ainda serem insuficientes ou ineficientes os instrumentos re

guladores da atuação do Governo Federal nos campos do desenvolvimento

urbano e da habitação.

RECOMENDAÇÕES

a) Exame e aprovação do Projeto de Lei nº 775/83 - Lei demento Urbano;

Desenvolvi

b) Encaminhamento de Projeto de Lei de Habitação, atribuindo ao novoSFH o papel de instrumento viabilizador da política nacional de de

senvolvimento urbano;

c) Encaminhamento de Projeto de Lei instituindo o Plano Nacional Trienal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, com definição de objetivos

e mecanismos básicos acompanhado de orçamento de investimentos, fon

tes de recursos, programas e projetos;

d) Adaptação de instrumentos e normas operacionais aos

tabelecidos.

princípios es

,/

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275

1.1. CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS

HABITAÇÃO COMO PARTE DA QUESTÃO SOCIAL

- liA questão habitacional é uma das dimensões da questão social".

RESPONSABILIDADE DO ESTADO

- Cabe "ao Poder Público a responsabilidade de planejar, programar, PfQ

mover a execução e fornecer recursos que garantam àquelas populaçõesmelhores condições de moradia".

Esses programas, de conteúdo social, não podem obedecer àequação financeira.

lógica da

- Os planos e programas de investimentos para habitação (no sentido amplo) devem ser objeto de Lei Especial, com horizonte mínimo de

três anos.

MÚLTIPLAS FORMAS DE PRODUÇÃO E DE ACESSO

- A ideologia da propriedade deve ser substituída pela idéia de moradia

como processo das condições gerais da trama urbana de que é parte

integrante.

O acesso à moradia deve abranger, além da casa nova própria, moradias

de aluguel, em comodato, por leasing ou mesmo a simples melhoria

física de moradias ocupadas.

Para as famílias de baixa renda prioriza-se, além da moradia, a ofertade serviços básicos de saneamento e de transporte coletivo.

PARTICIPAÇÃO DOS INTERESSADOS- Os programas de habitação devem ter como pré-requisitos projetos e ex~

cução descentralizados, a fim de que os interessados possam participar

do processo.

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- Pode-se estabelecer modalidade específica de pagamentonão tiverem emprego formal.

276

para os que

MORADIA COMO PARTE DA QUESTÃO URBANA

- A habitação só pode ser tratada como parte da questão urbana.

- A política habitacional só terá sentido, assim, como partede desenvolvimento urbano destinada, fundamentalmente, aqualidade de vida de todos os regimentos das cidades.

da políticamelhorar a

REQUISITOS DA MORADIA

A moradia deve proporcionar acesso a: padrões sanitários mínimos,

equipamentos comunitários e serviços coletivos, infra-estrutura urbana e transporte coletivo.

CONCEITO DE DÉFICIT HABITACIONAL E PRIORIDADE PARA ENFRENTA-LO

Abrange cerca de 1.200.000 moradias situadas em aglomerados inorgânlcos ou sem acesso regular, destituídas de um ou mais dos serviços básicos de água, esgoto e energia elétrica.

- Recomenda prioridade para um programa de urbanização simplificada dasfavelas ou aglomerações semelhantes.

- A construção de habitações novas não deve ser, portanto prioritária.

AÇÃO EFETIVA SOBRE CUSTOS E QUALIDADE- Contemplar a preocupação com alternativas tecnológicas, mediante:

participação de mão-de-obra para redução dos custos financeiros;

a separação das responsabilidades nas diversas etapas;

fiscalização para parte dos encarregados da concepção.

- O estudo e o acompanhamento do setor de material de construção objetl

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277

vando:

a adequação regional ou local da oferta;

a coibição de cartéis monopolistas;

a pesquisa e o emprego de materiais alternativos.

E também o conhecimento mais aprofundado dos encargos que incidem sobrea construção e melhor caracterização da responsabilidade dos construto

res.

ADEQUAÇÃO DE RECURSOS

Os recursos do FGTS e das Cadernetas de Poupança são inadequados parao financiamento de programas de alta densidade social.

- É imperativa a mudança em profundidade do Sistema, com vistas a quesuas aplicações se voltem para o social.

REFORÇO E MELHORIA DOS INSTRUMENTOS DO PODER PÚBLICO

- O enfrentamento da questão exige que o Poder Público disponha

trumentos mais eficazes de ação e tenha uma atuação vertical

tegrada.

- É recomendado que o Min. Des. Urbano e Meio Ambiente tenha suatência ampliada para cuidar da formulação de uma política de

buição espacial da população.

PAPEL DOS AGENTES

de ins

mais in

comp~

distri

- Os agentes privados, com recursos do mercado, devem ser os

veis principais pela produção e financiamento de habitações

tinada;

respons~

a ele des

- Os agentes públicos devem ter sua atuação balizada pelo plano e pelos

orçamentos plurianuais de investimento.

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NOVA FUNÇÃO DO BNH

- Deve ser transformado em Agência para financiar e repassar

destinados a custear programas de desenvolvimento urbano dedas condições de moradia das populações de baixa renda, de

dos sistemas de água e esgoto, e de melhoria de sistemas de

tes coletivos.

278

recursos

melhoriaampliação

transpor

RESULTADOS PRETENDIDOS

- A partir de uma política urbana global será possível:proporcionar condições de habitabilidade melhores que as atuais;

propiciar às famílias carentes lotes urbanizados;

contribuir para que as comunidades de suhabitação alcancemções mínimas de melhoria;

condi

orientar os recursos do SFH para as famílias de menor renda, priorltariamente abaixo de 3 SM.

1.2. CAPÍTULO II

RECOMENDAÇÕES QUANTO AOS RECURSOS 00 SISTEMA

REALIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO BREVE:

ORIGENS DA CRISE DO SFH- Redução nos recursos ao SFH, decorrente:

a) da recessão econômica;

b) do achatamento salarial;

c) da elevada taxa de inflação;

d) do aumento de desempregos;

e) da baixa qualidade dos investimentos;f) da diminuição do poder de competição das cadernetas em relação

aos demais ativos financeiros;g) da fórmula de cálculo de correção monetária dos ativos financeiros;h) da massa de créditos do BNH contra as massas das sociedades de

crédito imobiliário em liquidação (-435.334 mil ORTN)

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279

MEDIDAS CORRETIVASSâo sugestões do GTR, para a revisâo desse quadro:

a) a manutençâo do desenvolvimento como diretriz principaleconômica;

da política

b) a manutençâo de política salarial com reajustes acima da taxa de inflaçâo;

c) reduçâo das taxas de juros;

d) destinaçâo de recursos orçamentários a fundo perdido para custeio deprogramas sociais;

e) mudanças na legislaçâo do FGTS visando a contençâo da alta rotativi

dade de mão-de-obra;

f) reduçâo do prazo para incorporaçâo da correçâo monetária ao patrimQnio do empregado; por mudanças na legislaçâo do FGTS;

g) regular, para mudanças na legislaçâo do FGTS, mais rigidamente o di

reito de saque;

h) renegociação das dívidas das COHAB's, cooperativas e companhiasde saneamento estaduais;

i) aceleraçâo dos processos de liquidaçâo extrajudicial dede crédito imobiliário em curso.

sociedades

MEDIDAS NOVAS E COMPLEMENTARES

Outras medidas sugeridas:a) criaçâo de um novo tipo de caderneta de poupança que habilite o poupa

dor a obter financiamento em valor múltiplo da própria poupança;

b) estímulo à criaçâo de mercado financeiro para desconto dos contratosde financiamento de longo prazo, ampliando a possibilidade de inves

timento no mercado primário;

c) estímulo ao investimento em imóvel de aluguel;

d) estímulos fiscais para que as empresas apliquem recursos na constru

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280

çâo de imóveis para aluguel aos seus trabalhadores;

e) induçâo aos Estados e Municípios para que apliquem recursos na execu

çâo de programas e projetos de desenvolvimento urbano;

f) campanhas institucionais que destaquem as vantagens dasde poupança;

cadernetas

g) desestímulo a iniciativas que visem a aumentar o rendimento das cadernetas.

Ainda quanto a recursos, a definiçâo imediata das fontes para cobertura

dos resíduos de saldos devedores.

1.3. CAPÍTULO 111RECOMENDAÇÕES COM RELAÇÃO ÀS APLICAÇÕES DO SISTEMA

RECOMENDAÇÕES DOS PROBLEMAS:

A outra face da crise aparece sob a forma de uma altíssima taxa de ina

dimplência, cuja raiz pode ser assim sumariada:

a) alguns instrumentos ineficientes e insuficientes;

b) estagnaçâo, inflaçâo e arrocho salarial comprometeram,a capacidade de

pagar dos mutuários;

c) acúmulo de um grande estoque de imóveis;

d) péssima qualidade de habitaçâo produzida;

e) crescente processo de desconfia ça em relaçâo ao sistema;

f) a dessintonia entre a lógica financeira com que opera o BNH e a cap~

cidade de pagamento dos mutuários;

g) o irrealismo dos prazos de financiamento do BNH às empresas estaduais

de saneamento;

Page 282: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

amortizaçãoinferior e

281

h) elevadas taxas de juros e outros custos afetaram negativamente a

qualidade das aplicações.

NOVOS CAMINHOS

- Para melhorar a qualidade das aplicações, sugere-se:

a) estabelecer que as famílias de baixa renda pagarão pela

de seus financiamentos não mais que um percentual fixo

quinze por cento da renda efetivamente percebida;

b) os financiamentos para as famílias com mais de três e até oito salá

rios mínimos de renda mensal pagarão juros crescentes por faixa de

renda;

c) as tarifas de água e esgoto não comprometerão mais que três por cen

to da renda líquida do usuário de baixa renda;

d) estabelecer a carta de crédito para o mutuário final;

e) instituir o controle de qualidade da habitação;

f) admitir financiamento para a construção de imóveis de aluguel, bem

como financiar a compra e venda de imóveis usados;

g) financiar a pessoa do adquirente e não o imóvel, e praticar uma PQlítica de subsídios mais sensível;

h) nos programas sociais deverá ser exigida a pré-comercialização;

i) dar prioridade às médias e pequenas empresas produtoras de insumos

para a construção;

j) exercer fiscalização mais eficiente sobre os preços praticados p~

los fornecedores;

1) o financiamento da compra e venda de imóvel usado deverá balizar a

venda de imóveis novos;

m) quanto ao preço do terreno, o projeto de desenvolvimento urbano de

verá assegurar instrumentos reais de atuação para controlar o merca

do;

n) dedutibilidade do imposto de renda no pagamento dos juros de finan

ciamento dos mutuários;

o) fixação de percentuais de aplicações a serem observados pelos age~

tes do SFH.

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282

SUGESTÕES DO COFEC 1 E CNM 2 EM ANEXO

A ABICOOP 3 solicitou recomendações sobre a retomada e a aplicação do pro

grama de cooperativas habitacionais envolvendo:

a) designação de agentes específi cos ou atuação

meira linha durante a produção, cabendo aos

rem na fase de comercialização;

do BNH como banco de pri

agentes repassadores atua

b) redefinição, para menor, dos custos financeiros diretos e indiretos.

A CBIC 4 solicita recomendar que os indexadores dos valores de parcelas

de obras executadas por empreitada sejam compatíveis com a devolução dos

custos reais.

1.4. CAPÍTULO IVRECOMENDAÇÕES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO URBANO

PRIORIDADE DO PROBLEMA

- O GTR/SFH considerou essencial a existência de lei deurbano que regule o crescimento das cidades.

desenvolvimento

- Dividiu-se o GTR/SFH quanto à proposta de aprovação do Projeto de Lei

nº 775/83, com as modificações propostas neste documento.

- Houve unanimidade, por outro lado, quanto aos seguintes princípios:

a) na últimas quatro décadas pouco ou quase nada se fez em

efetiva política de ordenamento territorial;

termos de

lConselho Federal de Corretores de Imóveis

~oordenação Nacional dos Mutuários.

3Associação Brasileira de Orientação às Cooperativas Habitacionais.4Câmara Brasileira da Indústria de Construção.

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283

b) a ausência desta política fez com que os planos e as ações setoriais

impusessem a organização da rede urbana de maneira não globalizada;

c) a velocidade e a intensidade do processo e os interesses decorrentes

da especulação com o preço da terra têm sido as razões predominan

tes que dificultam a definição de política efetiva e eficaz;

d) a política de desenvolvimento urbano (PNDU) deverá

nos nacionais de desenvolvimento (PND's);

e) o PNDU deverá compreender diretrizes, estratégias,recursos, expressos em programas e projetos anuais e

investimentos;

integrar os pla

prioridades eplurianuais de

f) a PNDU deverá considerar os investimentos a serem efetivados nosaglomerados de diversos portes, assim como nas áreas intra- urbanas

referidas no Projeto de Lei nº 775/83;

g) o objetivo central do PNDU deverá ser a redução das

intra~urbanas e intra-regionais, mediante estímulos:

desigualdades

à elaboração, aprovação e implantação de planos de desenvolvimento

urbano;

à regularização fundiária e à construção de unidades habitacionais

em regime cooperativo ou de autoconstrução;

à ocupação dos vazios urbanos ou dos terrenos de engorda;

à preservação de afeas urbanas de interesse arqueológico,

rico, artístico, paisagístico ou ecológico;

ao aumento da eficiência dos dispêndios públicos;

histó

à pesquisa tecnológica voltada para a economicidade de cada empre

endimento.

- Tanto o MDU como o BNH deverão se reorganizar visando promover as arti

culações horizontais e verticais entre os diversos órgãos públicos e a

iniciativa privada.

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284

A maioria do GTR/SFH recomenda a aprovação do Projeto de Lei nº 775/83,

mediante substitutivo patrocinado pelo Governo Federal com as segui~

tes observações:

a) o substitutitivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), adotadopela Comissão de Interior (CI) aperfeiçoa o projeto original;

b) o texto da CI constitui-se no geral em texto básico

do entendimento do GTR/SFH;mais próximo

c) a questão do prazo para as Prefeituras Municipais manifestarem suaintenção de exercer o direito de preempção merece atenção, podendoa sua redução ser prejudicial;

d) a idéia do parcelamento, da edificação ou utilização compulsórios,

contemplada no Art. 29 do Projeto Original deve ser preservada;

e) não devem ser suprimidos ainda os artigos 9º e 36º do Projeto Original, assim como o Art. 35º;

f) O GTR/SFH entende que o Poder Público deve municiar-se de instrumen

tos mais contemporâneos do direito urbano para a atuação no sentido

da justiça social.

INSTRUMENTOS LEGISLATIVOS E OPERACIONAIS

O GTR/SFH recomenda ainda, na elaboração do substitutivo oficial, que

sejam consideradas as sugestões, a seguir enunciadas:

- Com relação à competência dos três níveis de governo:

a) deveria caber à União:definir a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e Habitação,

bem como as estratégias para atingir os seus objetivos;

fixar as diretrizes para ocupação do território nacional e regrasgerais sobre o uso da propriedade urbana;

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atuar sobre o direito tributário com fins indutivos dospúblico e privado;

285

setores

· influir na escolha da localização de novas unidades industriais;

fixar requisitos para que as unidades de produção não causem po

luição ambiental;

· financiar projetos de desenvolvimento urbano, públicos e privados;

criar condições financeiras aos outros poderes para atuar sobre os

problemas urbanos;

impedir que as normas estaduais ou municipais dificultem o acesso

à moradia;

estender aos empresários particulares quaisquer condições especi

ais vigentes para empresas governamentais.

b) deveria caber aos Estados legislar sobre a distribuição

ções industriais em seu território, o desenvolvimento do

cidades médias e pequenas e a criação de novas cidades.

c) deveria caber às Regiões Metropolitanas:

· promover harmonia entre os municípios que a integram;

de instala

sistema de

coordenar seus Planos Diretores e Plurianuais

urbano;

de Desenvolvimento

· investir para suplementá-los ou compatibilizá-los;

organizar e operar serviços comuns, por delegação dos municípios.

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286

d) deveria caber aos municípios:

regular a organização física, o uso e a ocupação do solo, bem como

todos os tipos de edificação;

planejar e executar os investimentos em infra-estrutura

serviços comunitários e habitação.

urbana,

Com relação aos instrumentos operacionais básicos, sugere-se que o prQcesso de urbanização seja submetido gradativamente a planejamento de

longo prazo, mediante a elaboração e implantação:

a) de Planos de Expansão, indi ativos e adaptados permanentemente;

b) de correspondentes Planos P urianuais de Investimentos.

- Com relação aos instrumentos tributários, recomenda-se:

a) a instituição de novo tributo que induza o empresário de indústrias

e serviços a considerarem, na análise de alternativas locacionais

de suas atividades, os custos suportados pela comunidade e aproprie

economias externas por elas custeadas;

b) criação de modalidade especial de contribuição de melhoria urbana

incidente sobre a valorização do imóvel, revertida para os municf

pios;

c) a transferência do Imposto Sobre Transferência de Propriedade Imóvel

da competência estadual para a municipal;

d) a utilização do IPTU para a correção dos problemas urbanos e exercermaior justiça fiscal, calculando-o pelo valor declarado do imóvel e

estabelecendo alíquotas progressivas, variáveis e crescentes no

tempo;

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e) faculdade aos municípios de incluirem adicional ao IPTU comobuição para pagamento de dívidas relativas aos financiamentos

obras;

287

contri

das

f) instituição de tributo sobre concessão de Área Adicional de Construção, nos casos de tombamentos, inclusão de permissão para transferên

cia do direito de construir do imóvel tombado.

Com relação a outros instrumentos legais de ação sugere-se:

a) a possibilidade de aquisição de terras por compra ou desapropriação,

com base no valor declarado pelo proprietário para efeito do IPTU,atualizado, podendo o Poder Público utilizar diretamente ou revender

os imóveis adquiridos para projetos públicos;

b) direito de preempção ao Poder Público;

c) distinção nítida entre o direito de superfície e o

truir, para todos os efeitos jurídicos, inclusive

chamado solo criador;

d) requisição urbanística;

direito de consestipulação do

e) possibilidade de estipulação compulsória da obrigação de construir;

f) usucaplao superficial para regularização da propriedade onde se ins

tituem favelas ou aglomerados semelhantes.

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288

1.5. CAPÍTULO VRECOMENDAÇÕES QUANTO À ORGANIZAÇÃO E AO FUNCIONAMENTO DO MDU, CNDU E BNH

SÍNTESE DE OBJETIVOS

Os objetivos da nova política habitacional sugerida pelo GTRjSFH:

a) apoio à institucionalização e à prática do planejamento urbano;

b) apoio à melhoria da infra-estrutura urbana de maior interesse social;

c) apoio à melhoria e adequação da oferta de equipamentos e serviços co

munitários;

d) apoio à solução do problema habitacional através da organização do espaço territorial;

e) apoio aos investimentos e aos serviços de transportes coletivos.

Devem ser reorganizadas as instituições públicas incumbidas de planejar,

programar e executar a nova política, a partir destes objetivos.

PAPEL DOS ÓRGÃOS FEDERAIS

Recomenda-se, no âmbito federal, com vistas aos objetivos:

a) atribuição ao MDU da coordenação nos campos de organizaçãorial, de política urbana e de desenvolvimento urbano, para:

territo

1) orientar o planejamento e a formulação de políticas e programas

plurianuais de organização territorial e de desenvolvimento urba

no;

2) emitir, fazer implantar e controlar a observância das

gerais daquelas políticas;

diretrizes

3) supervisionar e controlar o aporte e a aplicação de recursos da

União àqueles programas;

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4) promover a articulação da União com os níveis estaduais,litanos e municipais;

5) supervisionar as atividades do BNH;

b) redefinição da compOSlçao do CNDU, conferindo-se ao órgão

dependência, autoridade, meios e atribuições;

c) definição do BNH como agência financeira federal para omento urbano, atribuindo-lhe recursos e poderes para:

289

metropo

maior in

desenvolvi

1) implementar operacionalmente as diretrizes e os programas de desen

volvimento urbano;

2) promover a aplicação dos recursos exigíveis e a fundo perdido;

3) gerir o SFH e respectivos subsistemas;

d) redefinição da composição e das atribuições do Conselho Curador do

FGTS;

e) redefinição da composição e das atribuições do Conselho de Administra

ção do BNH;

f) instituição de vice-presidências no BNH;

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290

FONTES E FORMAS DE GESTÃO DE RECURSOS

Quanto à gestão do SBPE', as opiniões foram divergentes, tendo-se articulado dois grupos, denominados de A e B.

LINHA A:

- O SBPE passaria do comando do BNH para o Banco Central.

O Banco Central, em consequência, absorveria os fundos de liquidez e de

garantia relacionados com o SBPE.

- O Banco Central disciplinaria a atuação do SBPE.

A Caderneta de Poupança seria o instrumento de captação dede curto prazo.

LINHA B:

- O SBPE seria mantido sob gestão do BNH.

poupança

Seriam aperfeiçoados os mecanismos de articulação e controle do BNH e

do Banco Central.

A estrutura de aplicações do SBPE seria aprovada periodicamente pelo

Conselho Monetário Nacional.

A Caderneta de Poupança voltaria ao regime trimestral de crédito de

correção monetária e juros.

- Seria então desnecessário dividir o SFH.

lSistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

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291

1.6. ANEXOS

A. 1 - SUGESTÕES QUANTO À QUESTÃO URBANA COM VISTAS À

NAL CONSTITUINTEASSEMBLÉIA NACIO

1) Apesar de as recomendações e subsídios prescindirem de

constitucionais para serem implantadas, o GTR entendeu

oferecer algumas indicações programáticas em torno dee da política habitacional.

mudançasde seu deverquestão urbana

2) É necessária a inclusâo, dado o quadro de urbanizaçâo brasileira ~ua\

de algumas normas específicas atinentes à urbanizaçâo e à habitação.

3) A partir dessas premissas, sâo dadas algumas indicações:

Quanto à política nacional de urbanizaçâo e habitaçâo:

a) Cabe a Uniâo Federal definir a política nacional de desenvolvimento urbano - objetivos e normas de conduta - considerando a políti

ca habitacional dentro do quadro mais abrangente da política dedesenvolvimento urbano;

b) esta deve ter como objetivo principal o de proporcionar a

as categorias sociais da populaçâo urbana - em especial a

ção carente - a melhor qualidade de vida em cada estágio

crescimento.

todas

popul~

de nosso

Quanto à competência da União, Estados, Regiões Metropolitanas e

Municípios nos assuntos de urbanismo e habitação:

a) a União competirá:1) definir os objetivos gerais a serem atingidos pela lei nacional;

2) fixar diretrizes da ocupação do território e as regras sobreo uso da propriedade urbana;

3) fixar normas gerais de direito tributário.

b) aos Estados competirá a administraçâo das Regiões Metropolitanas,

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292

legislação sobre instalações industriais, desenvolvimento do sis

tema de cidades médias e pequenas e criação de novas cidades.

c) ~s Regiões Metropolitanas caberá: promover a harmonia dovolvimento dos municípios que as constituem:

1) coordenando seus programas de desenvolvimento urbano eção;

2) investindo para suplementá-los ou compatibilizá-los;

desen

habita

3) organizando e operando serviços comuns, para delegação dosEstados e Municípios.

d) aos Municípios competirá programar, projetar e executar progr~

mas de desenvolvimento urbano e de habitação, regular a organiz~

ção da cidade, o uso e a ocupação do solo e as edificações de todoe qualquer tipo.

Quanto aos direitos econômicos e sociais:

a) é dever do Estado assegurar a todos os brasileiros

acesso a moradia dígna;condições de

b) o direito de propriedade urbana tem como fundamento suação ao interesse coletivo;

c) o poder público, além do direito de preempção, poderápriar propriedades privadas urbanas pagando em dinheiro ou

público com base nos valores declarados para fins fiscais;

adequ~

desaprQtítulo

d) a lei estabelecerá modalidade especial e simplificada de usucapião urbano para fins de legalização de áreas ocupadas há mais de

3 anos;

e) essas áreas desapropriadas poderão ser revendidas pelo Poder Público por interesse social sem sujeitar-se às normas gerais que disciplinam as vendas de imóveis de sua propriedade.

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293

A.2 - PARÂMETROS PARA O ENQUADRAMENTO JURÍDICO DO SFH NA REGULAMENTAÇÃO

EM ESTUDO QUE DISCIPLINA O FUNCIONAMENTO DOS MERCADOS FINANCEIROE DE CAPITAIS

1) O GTR/SFH pronunciando-se a respeito das liquidações de entidades doSBPE, cita duas medidas do Governo Federal:

a) Dec. Lei nº 2.278 de 19/11/85b) Parecer nº S-002 de 19/12/85.

2) Estes dois atos destinam-se a defender o usuário público contra oscrimes de colarinho branco.

3) Entende o GTR que essas medidas devem ser completadas com outrasprovidências, que alcancem:

a) a aceleração dos processos de liquidaçãob) responsabilização civil e criminal dos empresários envolvidos.

4) Tais medidas deverão ensejar o ressarcimento ao BNH de quantias alo

cadas àquelas instituições, executando inclusive bens pessoais.

5) O Decreto nº 91.159 de 18/03/85 criou Comissão que propôs nova dis

ciplina para o mercado financeiro, e que deve ser discutida com vis

tas à sua transformação em lei; de forma que as liquidações em curso

possam seguir as normas ali previstas, especialmente quanto à:

a) unificação dos processos judiciais;

b) constituição do ISIF (Instituto Segurador de Créditos contra Ins

tituições Financeiras).

6) Entende que o BNH deve participar do ISIF.

7) É sugerido ainda:a) o tratamento conjunto dos débitos e créditos das sociedades

interligadas, procedendo-se a balanço unificado dessas sociedades;

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294

b) reexame do instituto da intervenção;

c) competência do Juízo único, perante o qual tramitarão as questõesrelativas à liquidação forçada;

d) adoção de prazos superiores a 6(seis) meses para termo legal dasliquidações;

e) possibilidade da adoção de prisões preventivas,pesadas fianças.

estabelecendo-se

8) Até que o Congresso se manifeste quanto à criação do ISIF, o próprioBNH assuma a condição de liquidante das SCI~ e APEs.

9) Entendeu ainda o Grupo que:

a) acelerem-se os processos de liquidação;

b) isso não implica no beneficiamento de antigos controladores;

c) reunião dos processos judiciais sob um único Juiz Federal;

d) a possibilidade de adjudicação ao BNH dos bens cuja licitação nãoofereceu condições satisfatórias de alienação.

10) Recomenda ainda o GTR que o BNH preste assistência jurídica aos seus

servidores submetidos a processos por atos praticados no exercício

das funções de interventores ou liquidantes.

A.3 - SUGESTÕES SOBRE OS SEGUROS VINCULADOS AO SFH E PROPOSTA DE CRIAÇÃO

DO PERFORMANCE BOND

1. INTRODUÇÃO

- Os seguros e fundos para garantia de apurações ativas e passivas são

objetos da Lei 4.380/64.

- O Seguro de Garantia das Obrigações Contratuais do Construtor deveráser instrumento de análise dos projetos de arquitetura e de engenharia

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295

apresentados em busca de crédito ao Sistema, garantindo o desempenho

do construtor quanto ao custo, à especificação contratual dos mate

riais, ou ainda à propriedade e execução dos métodos construtivos.

No mercado de hipótecas, poderá servir para a análisecrédito hipotecário ao ingressar no mercado.

Tem o seguro portanto a função de prever a recuperaçãoe ainda possibilitar a análise, o controle e a enumeração

de suas operações ativas.

2. HISTÓRICO

preliminar do

patrimonialestatística

- 1965 - Seguro para morte e invalidez

1967 - Seguro de Crédito do Adquirente e do Empresário da Construção

Civil1970 - Apólise Única para os Sistemas Financeiros da Habitação e do

Saneamento, cobrindo:Seguro Compreensivo Especial

Seguro de Crédito Imobiliário do Adquirente

Seguro de Crédito Imobiliário do Empresário

Seguro de Garantia das Obrigações do Empresário de Construção

Civil1975 - Seguro de Responsabilidade Civil do Construtor1979 - Extinto o Seguro de Crédito do Empresário

1984 - Revogado o Seguro de Crédito do Adquirente

3. ENUMERAÇÃO DOS RISCOS A QUE ESTÃO SUJEITAS AS OPERAÇÕES DO SFHjBNH

- Quanto aos mutuários- Quanto ao imóvel- Quanto ao sub-reajuste da prestação

- Quanto à perfomance empresarial

Alguns desses riscos são seguráveis, outros suportados pelo BNH e outros

de competência do Estado.

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296

4. ANÁLISE CONJUNTURAL DOS RISCOS SEGURÁVEIS

Morte, invalidez permanente, danos físicos nos imóveis,dade civil do construtor.

- Desempenho

- Titularidade- Inadimplência

- Riscos dinâmicos

5. ALTERAÇÕES A ADOTAR NO SISTEMA DE SEGUROS

responsabili

- Legislativas: a lei relativa ao Plano Nacional de Habitação deverá es

tabelecer que o BNH contratará seguro com o Sistema Nacional de Seg~

ros Privados.

- Administrativas:

deverá ser revisto o convênio firmado entre o BNH e o Instituto deResseguros do Brasil;

deverá ser revista a Apólice Habitacional;

deverá ser repensada a cobertura do Seguro de Crédito;

instituir-se o Seguro de Titulação Imobiliária;

implantar-se o Seguro de Garantia de Obrigações Contratuais do Construtor de imóveis financiados pelo Sistema.

A.4 - DUAS PROPOSIÇÕES SOBRE A CONTROVÉRSIA ENTRE BNH, AGENTES FINANCEI

ROS E MUTUÁRIOS

- O GTR/SFH dividiu-se em relação à pendência judicial entre mutuário~

BNH e agentes financeiros.

- Uma corrente entende que nada deve ser feito pelo Governo Federal antes que o Supremo Tribunal Federal se manifeste em definitivo sobre amatéria, objeto de uma representação formal apresentada pela Procura

daria Geral da República;

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297

- A outra corrente advoga a imediata reabertura das negociações entre oGoverno Federal e os mutuários.

- O GTR/SFH posicionou-se por sugerir ao Governo Federal a imediatareabertura de negociações com os mutuários.

A.5 - SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTOBÁSICO

Foram adotados alguns princípios gerais:

- Os controles de poluição hídrica devem ser globais e ter como unidadede atuação a bacia, levando em consideração a qualidade da água desej~

da de recuperação, os pontos de lançamento, o sistema de tratamentos,

emissários e interceptores mais adequados, sem descartar a possibilida

de de sistemas únicos, fossas sépticas e outros sistemas de tecnologia

de baixo custo.

São feitas as seguintes recomendações:

a) a preservação do PLANASA, do Sistema Financeiro do Saneamento e dos

Fundos para Financiamento de Água e Esgotos (FAE).

b) a prioridade no financiamento e execução do programa de abastecimen

to com água de boa qualidade.

c) o controle da poluição das águas de forma mais econômica e eficaz,

dentro dos princípios acima colocados.

A.6 - SUGESTÕES DO CONSELHO FEDERAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS (CFCI) SO

BRE APLICAÇÃO DO SISTEMA

- reexame ou revogação da Lei nº 7.433 de 18/12/75;

- prazo mínimo de 60 dias para vigorar disposições legais e normativas

do SFH;

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- financiamentos do SBPE para imóveis novos e usados;

- redução dos prazos de tramitação dos pedidos de financiamento;

redução dos prazos de liberação dos depósitos para aquisiçãoveis;

298

de imó

critérios mais claros de avaliação de renda familiar dos mutuários;

- admissão de finaça de pessoa física para a complementação de renda familiar;

avaliação de imóveis novos e usados pelos valores conforme corretoresou Câmara de Valores Imobiliários;

participação dos corretores de imóveis em todas as operações de comercialização do SFH;

- implantação do Cadastro Imobiliário Nacional;

- estudo e relocação das indústrias de material de construção, para redução de custos;

- instituição de Comissão Permanente para acompanhamento de custosS demateriais de construção;

- inclusão obrigatória de áreas de lazer e esportes nos projetos de conjuntos habitacionais.

A.? - SUGESTÕES DA COORDENAÇÃO NACIONAL DOS MUTUÁRIOS SOBRE APLICAÇÃO DO

SISTEMA

1. EXTINÇÃO DO MECANISMO DO SALDO DEVEDORIndependente das prestações ajustadas nos contratos, de tal sorte queo montante da dívida passe a ser o valor total das prestações devi

das a cada momento.

2. REDUÇÃO DE ENCARGOS FINANCEIROSDe natureza anti-social que oneram as prestações, tais como a CAC,

TIE, TAC, TT e CAFO.

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299

3. EFETIVO CONTROLE DAS OPERAÇÕES DAS seIsÉ necessário submeter a controle institucional e social todas as ope

rações das SCIs dentro do SFH.

4. PARTICIPAÇÃO AMPLA DA POPULAÇÃO ORGANIZADA

É necessária maior participação da população na gestão da coisa p~

blica, nos diversos níveis, desde a fase de concepção até a execução

e fiscalização das obras.

5. ELIMINAÇÃO DAS EXECUÇÕES ESPECIAIS

Reivindicam a eliminação de todos os processos de execuções especiaise revogação dos dispositivos do Dec. Lei 70/66 e da Lei 5.741/71.

6. PRIORIDADES AO FINANCIAMENTO DA CASA PRÓPRIA

Apesar de admitir cobertura até para imóveis para locação.

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2.

2.1. RESULTADOS

CONCLUSÕES/BASES PARA FUNDAMENTAÇÃO

300

PROPOSTAS E CONCLUSÕES

Ao longo dos debates travados nas sessões estaduais e do DF, uma série

de conclusões à maneira de análises, diagnósticos setoriais e de poslçoes

de princípio foi obtida, integrando-se aos relatórios respectivos. Essas

conclusões constituem bases para a fundamentação das propostas, igualme~

te encaminhadas nos debates e constantes dos relatórios. Por sua nature

za específica, as conclusões encaminhadas abrangem um grande número de

tópicos, segundo os quais são aqui apresentadas, e na seqüência lógica,

das gerais para as particulares, seqüência essa perfeitamente identificá

vel ao longo dos diversos relatórios. Os tópicos citados comparecem, nes

ta apresentação, como subtítulos, na forma que se segue, acompanhados das

cláusulas sintetizadas que os qualificam dos pontos de vista de princi

pio, metodológicos e conceituais.

HABITAÇÃOCOMPONENTE ESSENCIAL DO DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO E URBANO

A habitação deve se entendida como parte da questão social,

problemática urbana.

inserida na

Nessa condição, é precipuamente uma questão política e como tal há de ser

equacionada.

Embora apresentando grande relevância no contexto urbano, a questão da h~

bitação não se dirige a este apenas, mas se apresenta também no âmbito

rural, e com os mesmos sintomas com que se reveste no urbano: déficit

quanto ao número de habitações e ocorrências de grande número de subabi

tações.

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Associada ao modelo concentracionista da renda rural, essa situação agra

va, por seu impulso à imigração para as cidades, o quadro das carênciasurbanas.

Face a essas colocações de ordem geral, colocam-se, como determinantes,

necessidades metodológicas e de equacionamento, do seguinte teor:

É imperativo associar o tratamento da questão habitacional à realidadesócio-econômica do país;

Qualquer política que se proponha atender a segmentos de mais baixa ren

da terá de equacionar o desenvolvimento do espaço habitado, entendidocomo questão precípua de desenvolvimento urbano; e

Os projetos/programas habitacionais devem receber todo o apoio técnico

não à maneira de um processo isolado, mas, sim, com inserção adequada

na realidade sócio-cultural das comunidades a que se destinam, e consi

derando as características ecológicas e climáticas dos sítios de implan

tação.

HABITAÇÃODIREITO DO CIDADÃO, DEVER DO ESTADO E PRIORIDADE SOCIAL

A moradia deve constituir-se num dos direitos de todos os cidadãos, equlparando-se, nessa condição, ao direito à saúde, à educação, alimentação,

transporte etc ... O direito à moradia não deve ser entendido apenas em

termos da casa, mas deve abranger o acesso à infra-estrutura e aos ser

viços urbanos básicos.

É essencial a mobilização política da população para que esses direitos

sejam salvaguardados e materializados d ntro da ênfase necessária às polí

ticas sociais, por muito tempo relegada a segundo plano no país.

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Garantir o direito à habitação constitui responsabilidade do estado; a

manutenção dessa garantia, como determinante política da ação govername~

tal, deve sobrepor-se à lógica meramente financeira no equacionamentoda questão habitacional.

Compete ao Estado concentrar esforços e recursos que lhe permitam, na es

fera habitacional, implantar conteúdos distributivistas, minorando os

aspectos iníquos presentes e emergentes na ordem econômica.

Dentro da atribuição geral de garantir o direito à habitação, deve o Es

tado, em particular, equacionar soluções concretas para o acesso da população de baixa renda à moradia e aos benefícios urbanos, essa pauta

constitui, portanto, questão de Estado.

Deve ser objetivo da política habitacional proporcionar a todas as famí

lias brasileiras, independentemente da situação econômica de cada uma,as melhores condições possíveis de moradia. Nesse sentido, déficit habi

tacional será entendido como o número de famílias pobres sem moradia e,

ainda, o SFH deve ser equacionado em termos prioritariamente sociais.

Por fim, deve a moradia ser entendida essencialmente em seu valor de

uso, proscrevendo-se o financiamento de mais de um imóvel por mutuário

adquirente.

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E TERRITORIAL

É reconhecido que, a despeito de um evidente processo de urbanização pelo

qual passou e continua a passar o País, nas cinco últimas décadas, tem

sido pequeno o avanço no sentido de uma efetiva política espacial e terri

torial, em particular, no quadro urbano. A ausência de políticas categ~

ricas de ocupação e organização do território, nas quais os planos setQriais sejam articulados por planos globais, permite àqueles que imponham

uma estruturação do sistema urbano e de cada assentamento freqüentemente

contraditória, anti-econômica e mesmo inibidora de um maior desenvolvimen

to.

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Embora percebida já, há algum tempo, pelo poder público, e pela sociedade

em geral, a necessidade de promover a organização territorial e do siste

ma urbano tem confrontado, em poslçao desvantajosa, a velocidade do pro

cesso de assentamento e as prerrogativas dos interesses decorrentes da

especulação com o preço da terra, que dificultam, ou mesmo impedem a adoção de políticas específicas eficazes.

É indispensável, dado esse quadro, que a Política Nacional de Desenvolvi

mento Urbano (PNDU), a ser adotada respeitando-se a autonomia de Estados

e Municípios, integre os Planos Nacionais de Desenvolvimento (PND's). A

PNDU deverá contemplar todas as políticas e programas, bem como orientar

os investimentos aplicados às regiões urbanas, cidades de grande e médioporte e áreas de conotações específicas, referidas nos ante~projetos de

lei nacional de desenvolvimento urbano submetidos à apreciação legislatlva (urbanização preferencial, renovação urbana, regularização fundiária,

integração regional).

É essencial que a elaboração e condução da PNDU e o uso de seus instrumentos esteja amparada em lei; assim sendo, a aprovação, com ou sem emen

das, do projeto de lei nº 775/83, em tramitação no Legislativo Federal,

é indispensável. Uma legislação para o desenvolvimento das cidades bra

sileiras não pode ignorar os princípios ou objetivos assinalados no rela

tório final do GTR/SFH, a saber:

- apoio à institucionalização e à prática do planejamento urbano, bem

como à gestão urbana necessária para implementá-lo;

- apoio à melhoria da infra-estrutura urbana de maior interesse social,

envolvendo investimentos e serviços;

- apoio à melhoria e adequação da oferta de equipamentos e serviços comu

nitários;

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- apoio à solução do problema habitacional através da organização do espaço territorial;

- apoio aos investimentos e aos serviços de transportes coletivos.

Considerando-se que devem ser reduzidas as desigualdades

e inter-regionais, torna-se indispensável a adoção de todade estímulos, tais como:

intra-urbanas

uma série

a elaboração, aprovação e implantação de planos de desenvolvimento ur

bano pelo Estados e Municípios, nos termos do Projeto de Lei 775/83,

capazes de definir com clareza as tendências do crescimento (horizon

tal e vertical) das cidades e de seus bairros, em decênio;

a geração de empregos, nas áreas mais carentes e ocupadas por popul~

ções de baixa renda, através de obras de saneamento básico, equipame~

to urbano e transporte de massa;

a regularização fundiária e a construção de unidades habitacionais,

em regime cooperativo de autoconstrução, privilegiando experlencias

com tecnologia apropriadas e geradoras de emprego no local;

a ocupação dos vazios urbanos ou terrenos de engorda, dotados

fra-estrutura e equipamentos urbanos;

de in

a apreciação de áreas urbanas de interesse arqueológico,

artístico, paisagístico ou ecológico;

histórico,

o aumento da eficiência dos dispêndios públicos, com resultados compa

tíveis com os anseios das populações de diferentes áreas, através de

descentralização administrativa, democratização das decisões e partici

pação dos beneficiários finais no processo decisório, desde a conce~

ção até o controle da implantação;

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a pesquisa tecnológica voltada para a economicidade de cada empreendi

mento, a partir da instituição de programas intensivos de formação de

pessoal, realização de experimentos e amplo intercâmbio de experiê~

cias.

POLÍTICA HABITACIONAL

A questão habitacional e a questão urbana estão exauridas no campo da

discussão política e acadêmica. É geral o reconhecimento da necessidade

urgente de sua implementação a curtíssimo prazo e sob uma política habi

tacional única, clara e firme. Por outro lado, é importante registrar

que a finalidade da produção habitacional, tal como hoje se desenvolve,

é, antes, a da concentração de capital e não a da consecução de resulta

dos sociais que se fazem necessários e urgentes. Essa situação se con

substancia~

na falta absoluta de controle sobre os preços dos imóveis e seus alu

guéis que penalizam mais da ade da população brasileira;

na condição enfática que tem

nosso subdesenvolvimento) o

objeto de mercado;

em nosso País (ou melhor, no contexto do

010 urbano na figura dos territórios como

- no desenvolvimento livre da ncorporação imobiliária associado à falta

de um planejamento governamental que distribua, com critérios sociais,

os investimentos para a produção habitacional;

na precariedade da indústria nacional de materiais de construção, para

doxalmente voltada em grande parte para a produção de materiais sofis

ticados, chamados de nobre ou de luxo.

Como questões complementares, não obstante importantes e essenciais, com

parecem, ainda:

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a situação, cada vez pior, de exploração do inquilino, sob a qual vive

mais de 50% da população urbana do País, em particular, a substancial

parcela do inquilinato informal, aqueles que moram em partes de casase fundos de lotes;

a escassez ou as dificuldades de obtenção de terrenos bem localizados

quanto à infra-esturutra urbana, para a produção de habitações popul~

res, dada sua explosiva e descontrolada valorização no mercado de imó

veis.

o enorme e crescente déficit de moradias e a conseqüente pressão de de

manda aumenta os preços dos imóveis residenciais e favorece a especul~

ção e o monopólio; por essas duas razões uma Política Habitacional somente terá sucesso se decidir pela expansão máxima da produção de habi

tação para todas as camadas sociais, em todo o território nacional, aomesmo tempo e a curto prazo.

Outro vício da prática atual consiste em manter os níveis de reivindica

ção e mesmo de análise da questão habitacional, separados por tipo de

problema ou por categoria de usuário; são as demandas dos mutuários,

por um lado, são as lutas pela! regularização de invasões ou as dificuldades de comercializar apartamentos prontos, por outro lado; e mais, a sa~

ção econômica e legal à corrupÇão e aos desmandos com os recursos do

SFH; é preciso ter consciência e decisão sobre a natureza única de todos

esses problemas e de que estes somente se resolverão dentro de uma poli

tica única de desenvolvimento pa produção de habitações. Há necessida

de, portanto, de uma nova política habitacional e não apenas de uma mera

reformulação da política existente.

Numa nova política habitacionan, entendida a habitação como parte da

questão social, e com todas as: suas implicações de acesso à infra-estru

tura e serviços, a construção pe moradias deverá ser equacionada concomi

tantemente com o provimento de'stes benefícios. Esta nova política terá de

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abrir-se para múltiplas formas de produção e acesso, enfatizando o direi

to do cidadão de optar pelos processos mais variados de alcançar a mora

dia, desde a aquisição do material de construção, até a habitação pronta

e completa, nesse sentido, é imperiosa a mudança dos valores ideológicos

correntes que privilegiam a casa própria como forma hegemônica de habi

tar.

Impõe-se, por outro lado, articular previamente os planos habitacionais

para a população de baixa renda a planos de desenvolvimento econômico e

de emprego.

POLÍTICAS E REFORMAS ASSOCIADAS

É necessária a adoção de reformas, associadas a políticas setoriais, que

canplementarElll a formulação de novas pol íticas habitacionais e urbanas,

que diminuam as pressões de crescimento e demandas urbanas e capacitem

adequadamente o poder público para exercer suas competências no provimen

to habitacional e na organização urbana. Essas reformas e políticas com

preenderão:

reforma agrária, abrangendo os aspectos fundiários, de suporte econô

mico e tecnológico da produção, que garantem a colocação desta;

reforma tributária, comportando o retorno de recursos até hoj con

centrados em poder da União aos Estados e Municípios, bem como o aju~

te dos institutos tributários às políticas urbanas e regionais; e

reforma institucional que enseje os intrumentos do planejamento demo

crático e do controle público sobre a ação governamental.

DESCENTRALIZAÇÃO/PARTICIPAÇÃO

Tem sido notória, até o presente, a ausência de participação efeti a da

sociedade civil organizada na política de desenvolvimento urbano, a p~

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lítica habitacional e no planejamento; não obstante, essa participação

constitui requisito essencial, sem o qual não se torna possível a gestão

democrática e justa da questão urbana e habitacional.

A participação da comunidade nas políticas de habitação e desenvolvimen

to urbano e nos processos de planejamento às mesmas associados deve en

volver a concepção e o controle dessas políticas, inclusive no que res

peita à aplicação dos recursos públicos. É necessário que o processo

decisório no campo habitacional e urbano seja, também, descentralizado,

aumentando-se o grau de determinação dos Estados, Município e população

em geral sobre as políticas e ações correspondentes.

Para lograr-se os níveis de participação necessários, é indispensável

que os projetos/programas habitacionais possam ser discutidos amplame~

te com as populações neles interessadas ou por eles afetadas. Dentro

desses princlplos, é conveniente examinar-se as possibilidades de cria

ção de Conselhos Comunitários com a função precípua de apreciar e organi

zar a contribuição popular para os programas/projetos habitacionais.

É preciso ter-se presente, no entanto, que apenas a descentralização não

significa, nem é garantia, de democratização. Descentralização não

quer dizer liberação absoluta. Se a produção habitacional e do espaço

urbano têm de ser disciplinadas pela submissão ao real interesse das p~

pulações, é imperativo sejam elas planejadas. Assim, a questão central

que se coloca para a descentralização é menos a do abrandamento dos con

troles que a da mudança dos agentes controladores, que passam a ser as

entidades representantivas dos usuários do espaço habitado.

SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

Qualquer política habitacional a ser definida não poderá ignorar as rela

ções de mercado presentes no setor imobiliário. Essas relações implicam em que

uma redução de oferta de imóveis para determinada classe, segmento so

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cial, ou faixa de renda, determine a concorrência, por estes estratos,

em faixas inferiores, através da compra ou aluguel de imóveis produzidos

para estratos de renda mais baixa. Há, portanto, uma imbricação mútua

entre as políticas destinadas às diversas faixas de renda. Assim, o

atendimento às faixas inferiores só se viabiliza se equacionado concomi

tantemente o equilíbrio entre oferta e demanda nas faixas mais elevadas.

Admitindo, na concepção das políticas, os desníveis de renda e a estra

tificação em classes sociais, admitindo, ainda, que o novo conceito de

moradia comporte diferentes formas de acesso à mesma, é possível expli

citar a clientela correspondente a cada uma das formas de acesso, con

forme se segue:

as faixas de alta renda, proprietárias em potencial, não necessitam de

financiamentos públicos para construção/aquisição de imóvel próprio;

pode-se contar, em seu atendimento, exclusivamente com os mecanismos

normais de produção e colocação no mercado;

às faixas de renda média podem-se direcionar financiamentos que tenham

em vista, não a propriedade em sí, mas as condições dignas de moradia,

comportando, assim, além da aquisição, o aluguel, o comodato, o leasing

ou o consórcio;

. as faixas de renda inferiores constituiram a principal clientela do

SFH, com financiamentos dirigidos para a construção e melhoria da

habitação, como também na infra-estrutura básica necessária aos bair

ros e áreas de seu assentamento.

É inconteste que da melhoria do nível salarial e da incorporação ao mercado da parcela da população situada nas faixas de renda inferiores de

pende a possibilidade de sua contribuição através de retornos lucrativos

às inversões em moradia.

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SUBSÍDIO À HABITAÇÃO

Face ao colocado no tópico anterior, é conclusão categórica a de que a

habitação popular deve ser subsidiada na presente conjuntura, devendo o

subsídio ser paulatinamente reduzido, à medida que se proceda às melho

rias salariais, à elevação da renda real da população e à incorporação

de maiores contingentes ao segmento de mercado.

O subsídio à habitação tem por finalidade, rompendo a equação financeira

que informa, presentemente, as operações do SFH, amortecer o custo final

de moradia para famílias de menor renda; esse propósito não pode ser

confundido com a doação de moradia, prática de todo desaconselhável, p~

las conseqüências sociais negativas que implica.

CUSTOS/QUALIDADE

A questão do custo da habitação é parte essencial das dificuldades e da

formulação da política de atendimento habitacional. As tentativas de re

duzir os custos de construção, de forma a manter em níveis compatíveis

os preços finais da moradia voltada para faixas de renda mais baixas,

têm levado, invariavelmente, ao rebaixamento da qualidade das obras e

a custo de manutenção e reparação de difícil cobertura. Parece claro,

todavia, que essas tentativas deveriam se ampliar também para o lado da

intermediação nas contruções de unidades e conjuntos habitacionais, cujo

efeito na elevação do preço final é indiscutível. Assim, reduzir os es

tágios da intermediação financeira é necessidade a ser considerada com

realismo na formulação das novas políticas.

Por outro lado, essas políticas não deveriam desconsiderar as outras p02

sibilidades de uma ação efetiva na redução dos custos da habitação, sem,

necessariamente, rebaixar a qualidade da construção. Nesse sentido, jul

ga-se necessário ampliar o campo de possibilidades emcampadas pelo GTR/

SFH, considerando como fatores de redução de custos:

. minimização do custo do terreno;

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processos de licitação sem vícios para execução de projetos;

minimização dos custos financeiros;

minimização de taxas adicionais, inclusive na comercialização;

concorrências sem vício para execução de obras;

fiscalização rigorosa de execução;

responsabilização imediata e rigorosa, com enquadramento legal, dos

responsáveis por desvios;

coibição da formação cartelizada de preços, não só dos materiais,

como também dos serviços de obra;

aumento da transparência de todo o processo, com abertura obrigatória

da informação à sociedade de todos os passos e procedimentos relati

vos aos investimentos realizados com recursos públicos para habitação.

FORMAS DE MORADIA/URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS PARA BAIXA RENDA

Dentro do princípio de diversificação dos acessos à habitação, a questão

das formas de moradia a serem consideredas na política habitacional é

essencial. É patente que a política habitacional adotada até o presen

te, partindo de um quadro estreito de opções quanto a forma de habitação, foi levada a ampliá-lo progressivamente, de forma a atender a situa

ções de demanda e contexto emergentes. Todavia, o alargamento efetuado

não parece, ainda, ter sido suficiente para coibir todo o conjunto de

situações que poderiam, com proveito, ser objeto de política.

Assim, na formulação de uma nova política, a prioridade não deverá re

cair apenas na construção de novas habitações; outras formas de inter

venção, a exemplo da recuperação e reforma de casas, da melhoria da in

fra-estrutura e introdução de serviços básicos de saneamento em aglomer~

dos existentes, devem ser consideradas.

Conforme destacado no tópico referente a Segmentação, as formas do aluguel, do comodato, do leasing e do consórcio comportam desenvolvimento e

testes/simulações que permitem aferir sua viabilidade e aceitação.

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No que respeita às urbanizações para baixa renda, os dilemas e contro

vérsias ainda hoje presentes são inúmeros. Tem se verificado ser extre

mamente variável a possibilidade e viabilidade de urbanização de fave

las. Esta parece depender, em medida decisiva, das condições precípuas

de cada assentamento, o que dificulta a adoção de linhas mais geraispara enfrentamento da questão.

Por outro lado, a urbanização de favelas há de sempre enfrentar o probl!

ma de se conter uma escala de intervenção limitada, de forma que não

venha a se constituir em estímulo à proliferação de novas favelas. Pro

gramas de cunho essencialmente social, os dos investimentos em favelas

necessitarão equacionar a aplicação de recursos a fundo perdido, bem

como a limitação, em bases proporcionais ao ganho, das prestações a se

rem cobradas dos favelados.

A solução do embrião habitacional, freqüentemente associada aos progr~

mas de urbanização/erradicação de favelas, tem se defrontado com desvios

que podem comprometer sua viabilidade e adequação. A idéia básica de

que, atribuído a uma família de baixa renda um módulo inicial habitá

vel, a própria família desenvolva sobre este ampliações e melhorias,

conflita com as dificuldades generalizadas das famílias em manter-se em

dia com as prestações relativas ao módulo inicial. As consequências des

sas dificuldades têm sido: o favelamento dos conjuntos habitacionais

de embriões face às ampliações efetuadas em condições de grande precari!

dade; ou a transferência de chaves das famílias originalmente instala

das a outras, dotadas de maiores recursos. A progressiva transferência

de chaves, nestas condições, faz com que os conjuntos implantados aca

bem se destinando à população de faixas de renda superiores àquelas

para as quais foram destinados, em claro desvio dos objetivos dos progr~

mas, em que pese a imagem (ilusória) de que o sistema-embrião se consolida

conforme sua concepção.

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INTRUMENTOSPOLÍTICA FUNDIÁRIA, TRIBUTAÇÃO

A adoção e seguimento de políticas de desenvolvimento urbano e habitacio

nal de novo tipo requererão a criação, adaptação ou reconversão de ins

titutos jurídicos ligados à política fundiária e à tributação, que se

constituirão em seus intrumentos.

No plano fundiário, as modificações requeridas implicarão em

ceituações de princípios e bases jurídicas, notadamente:

novas con

na eliminação da falsa identidade entre direito de propriedade e direi

to de construir;

na afirmação do papel social da propriedade da terra urbana;

na redução das prerrogativas de que desfrutam as práticas

vas com terras urbanas;

na abertura de possibilidades jurídicas de regularização

urbana.

especulati

fundiária

Neste último aspecto, os institutos cabíveis são os do usucapião e da

desapropriação. Sua aplicação, nas condições atuais, é problemática,

seja pelas dificuldades jurídicas, no primeiro caso, seja, no segundo,

pelo ônus elevado que representa para o poder público. Assim sendo,

somente a reformulação jurídica desses institutos permitirá sejam os mes

mos acionados eficazmente na instrumentação das políticas de desenvolvi

mento urbano e habitação.

Quanto à tributação, a necessidade evidenciada é análoga: trata-se de

torná-la instrumento mais ágil para estimular ou desestimular processos

de colocação da terra no mercado, de retenção, de especulação, e também

de descentralizar recursos e promover retornos de arrecadação com base

em critérios funcionais ligados às políticas urbanas e ambiental.

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INSTRUMENTOS

REFORMULAÇÃO DO SFH, RECURSOS PARA O SFH

O consenso existente sobre a necessidade de ser reformulado o SFH derivada constataçâo de que este Sistema se desviou de seus objetivos iniciais

e ficou muito aquém da escala das demandas que se colocam no plano habitacional e urbano. É patente que os desvios ou reversões de expectatl

vas referentes ao SFH nâo se devem, apenas, a causas intrínsecas, mas

possuem raízes em áreas externas.

Sâo reputados como origem das deficiências do SFH os seguintes fatores:

a recessâo econômica, adotada como política oficial pelo Governo ante

rior, que diminuiu substancialmente a oferta de emprego, as receitas

do FGTS, a renda dos assalariados, a capacidade de recursos através

das cadernetas de poupança;

a elevada taxa de inflaçâo e seus efeitos perversos sobre adade de um sistema de financiamento a longo prazo;

estabili

a evidente dessintonia entre a lógica financeira com que opera o BNH

e a capacidade de pagamento, sobretudo dos mutuários de baixa renda;

o descompasso entre a periodicidade e a taxa de correçâo do saldo de

vedor dos financiamentos e da correçâo, de modo que quanto mais o mu

tuário paga mais fica devendo, apesar dos instrumentos concebidos e

postos em prática pelo BNH para fazer face a esse descompasso;

a perda de competitividade das cadernetas de poupança frente a outras

alternativas de aplicações financeiras;

o irrealismo das condições - prazos, taxas de juros e correção monetá

ria - dos financiamentos concedidos, tanto a empresas estaduais de saneamento (todas praticamente inadimplentes), quanto às prefeiturasmunicipais, para aplicaçâo em obras de infra-estrutura urbana;

- as elevadas taxas de juros e outros custos cobrados pelos agentes fi

nanceiros;

- os prejuízos do BNH com as sociedades de crédito imobiliário - agentes

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privados - em liquidação, estimados pelo próprio Banco em 435.334.000

ORTN, que correspondem a mais de 46 bilhões de cruzados;

a discutível prioridade social, a localização inadequada, a má qualida

de e o elevado custo de diversos investimentos, alguns diretamente realizados pelo BNH;

a qualidade discutível da habitação produzida (no material e na área

disponível), usada como forma de contornar a questão crucial do cus

to dos insumos, especialmente do terreno e da infra-estrutura, e da

intermediação financeira mantendo as margens dos diversos agentes.

Uma segunda ordem de questões emerge, no entanto, com relação ao prQ

prio papel do BNH no âmbito do Sistema. Menos que o desequilíbrio do Ba..t:!­

co, que se mostra ligado, antes à permissividade no tratamento de seus

negócios ao longo de duas décadas de existência que a uma inadequação

básica da instituição, o que se questiona, hoje, é a validade da atribui

ção a um banco da função principal na implementação da política habita

cional e urbana do País. Essa atribuição traduz, no fundo, uma visão da

distribuição de recursos financeiros como meio principal, e praticame..t:!­

te único, de política habitacional.

Nesse sentido, considera-se que as prioridades sociais ligadas à habi a

ção e urbanização dificilmente podem ser administradas por um banco, em

vista, por exemplo, dos compromissos de gestão financeira, que conduzem

à instituição da pré-seleção para os adquirentes de imóveis; essas p0..t:!­

derações deverão ser devidamente levadas em conta ao se equacionar a

nova pol ftica habitacional e seus instrumentos. No equacionamento desses

instrumentos no plano administrativo, independentemente das funções que

venham, em definitivo, a ser cominadas ao BNH, reputa-se como de funda

mental importância que tanto o Banco quanto o MDU se aparelhem e esta

beleça, os canais adequados para desenvolver as indispensáveis articula

ções horizontais e verticais entre os órgãos/entidades públicos dos di

versos escalões de governo e entre o poder público, a iniciativa priva

da e as comunidades, na execução das políticas habitacional e urbana.

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No que respeita aos recursos financeiros, as propostas que se venha a

adiantar partem hoje de um quadro crítico: o Sistema Brasileiro de Pou

pança e Empréstimo - SBPE, enfrenta séria carência de recursos, que tem

reflexos marcantes na indústria da construção, com a conseqüente redução

na oferta de emprego urbano e elevação de aluguéis e preços de moradia a

níveis insuportáveis; a tendência é, ainda, de subida desses valores,

pelo menos até que se logre equilibrar minimamente oferta e demanda.

Dentro da busca de soluções para as pendências financeiras atuais, que

se torna, em decorrência do quadro descrito, necessária e estratégica,

cabe considerar que o patrimônio líquido dos agentes financeiros tem

valor aproximado ao total de recursos existentes na conta do FCVS/FUNHA~

havendo, portanto, margem para estatização dos agentes financeiros, pa2

sando a CEF e o Banco do Brasil a bancarem seus próprios fundos de co

bertura dos saldos residuais.

No que respeita à busca de novas fontes de recursos, as cláusulas colo

cadas em tópicos anteriores sobre Segmentação do Mercado e Subsídio, le

vam ao equacionamentoda possibilidade de que recursos do Tesouro sejam

canalizados para o suporte financeiro do subsídio à habitação destinada

às faixas inferiores de renda. Trata-se, portanto, de recursos que têm

de ser captados fora do SFH.

No âmbito deste Sistema, já foi verificado que os recursos do FGTS, c~

dernetas de poupança, e prestações pagas pelos mutuários não bastam para

suprir a demanda, comportando, ainda, aspectos de iniqüidade que requ~

rem correção.

Trata-se de fontes de recursos instituídas junto às camadas mais pobres

da população:

trabalhadores, que suprem o FGTS com prejuízo de sua estabilidade no

emprego;

classes de menor poder econômico, que abastecem as cadernetas

pança, por não terem acesso a outros tipos de aplicação;

de po.!:!..

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317

mutuários que recorrrem ao Sistema pela falta de recursos próprios comque custear sua moradia.

É dessas fontes que provém a massa substancial de recursos com que veio

operando o SFH através de financiamentos dirigidos a todas as faixas de

renda. Assim, paradoxalmente, num quadro de carências sociais agudas

e de profundos desníveis de renda, tem-se a população de renda inferior

sustentando o financiamento das faixas de renda mais alta, em nítido

processo de transferência, com concentração de renda, processo esse PQ

bremente atenuado pela diferenciação das taxas de juros entre mutuários.

Esta é uma situação a ser tratada no capítulo da aplicação de recursos.

Em relação a esta, deve estar presente o princípio da reaplicação, com

preendida como realimentação de todo o Sistema, pelo retorno do capital

investido, garantindo a possibilidade do atendimento a novos usuários

e a uma população crescente. Essa reaplicabilidade pressupõeoatendimento

mais diversificado às populações dos diversos níveis de renda, tornando

possível, via juros mais elevados, o subsídio de financiamento a juros

inferiores.

Devem por fim ser considerados, no capítulo da aplicação de recursos, os

princípios seguintes:

eqüidade, pela qual todas as famílias do País devem ter acesso ao SFH

através de financiamento igual a três vezes a sua renda anual, com

prestações compatíveis com seu nível de renda;

remuneração justa do FGTS, assegurando a integridade dos

pecúlio dos trabalhadores.

recursos do

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318

2~2. PROPOSTAS GENERALIZADAS

POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITACIONAL, LEGISLAÇÃO

Política de Desenvolvimento Urbano

Implantação de uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano inserida numa Política Nacional de Desenvolvimento.

Políticas Associadas ao Desenvolvimento Urbano e Habitacional

- A implantação de uma Política Urbana deve ser precedida pela urgentepromoção da Reforma Tributária, objetivando ampliar e tornar mais efe

tiva a ação do Município; os recursos a serem transferidos pela União

devem ter caráter complementar.

- A Política Urbana deve ser precedida, ou pelo menos acompanhada, de

uma Política Agrária, a fim de interromper o processo de êxodo rural,e também de uma Reforma Tributária capaz de materializar o princípio

da autonomia municipal.

- Torna-se mais abrangente a Política Habitacional incluindo, nesta,

diretrizes para todos os tipos de assentamentos humanos presentes no

território nacional.

Descentralização/Instrumentos

- Assegurar uma efetiva descentralização da Política urbana e da Habita

ção, inclusive quanto à gestão de recursos;

- Criação de Conselhos Municipal e Estadual de Desenvolvimento Urbano,

compostos por representantes dos diversos segmentos da sociedade, com

as seguintes finalidades:a) propor diretrizes e estratégias, prioridades e instrumentos polít~

cos de desenvolvimento urbano;

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b) propor prgramas de investimentos urbanos, gerais e setoriais;

c) articular e compatibilizar todas as ações dos diferentes

públicos, referentes ao desenvolvimento urbano;setores

d) propor legislação básica e estabelecer normas relativas ao desenvol

vimento urbano;

e) recomendar às municipalidades que propiciem meios para que sua pop~

lação conheça sua localização na cidade e a característica geogr~

fica desta última.

As estruturas administrativas orientadas para a prestação de serviços

públicos deverão contar com a representação das entidades comunitárias

em seus processos decisórios, garantindo a justa distribuição dos

meios de produção e do produto, além de sua qualidade;

Definição clara das competências dos diferentes níveis de governo no

que diz respeito ao desenvolvimento urbano, de forma que a União res

trinja a sua competência às questões interurbanas (sistema de cida

des), deixando de ter ingerência sobre questões intra-urbanas.

Planejamento/Processo e Níveis

- Associar todas as iniciativas urbanas ao plano de desenvolvimento urba

no;

- Viabilizar o planejamento urbano através do estudo e formulação de

diagnósticos da situação fundiária das áreas urbanas, identificando as

áreas disponíveis, com alocação dos recursos financeiros necessários

para essas tarefas;

- Propor e avaliar o processo de desenvolvimento urbano a partir de uma

visão regionalizada;

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320

Consulta obrigatória ao MDU e órgãos de desenvolvimento urbano regiQ

nais e locais para avaliação e aprovação de investimentos que, por seu

porte e/ou natureza, afetem as condições de ocupação urbana, especial

mente nos aspectos de habitação e circulação;

- Estabelecer a obrigatoriedade de Planos Diretores Municipais;

Resgatar a expressão municipal como poder público decisório na Políti

ca Habitacional e Urbana e responsável pelo planejamento urbano;

- Substituição do CNDU por um Conselho que congregue as iniciativas do

Governo federal no sentido de analisar e integrar todas as interven

ções sobre a estrutura territorial do País, a partir do que seria for

mulada a política urbana nacional.

Planejamento/Assistência Técnica

- Garantir a qualidade dos espaços produzidos e do espaço ambiental atra

vés de assistência adequada;

- Assistência técnica às prefeituras para o planejamento local do Desen

volvimento Urbano e Habitacional, ficando aos órgãos locais o poder de

fiscalização, de consulta e de decisão.

Políticas/Diretrizes Urbanísticas

- Dar prioridade à ocupação dos vazios urbanos para conjuntos habitacio

nais como alternativa aos conjuntos financiados pelo BNH em áreas p~

riféricas;

Controle da verticalização excessiva das cidades, a fim de

maiores investimentos com infra-estrutura.

evitar

- As licitações ou qualquer forma de distribuição de terrenos devem ser

feitas aos usuários finais e não às empresas ou aos incorporadores.

- A União deve estocar terrenos utilizando, para isso, a desapropriação

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321

com finalidades sociais;

- O Poder Público deve controlar o mercado da terra, inclusive solucio

nando situações irregulares, tais como loteamentos clandestinos, invasões e inadimplências;

- O Poder Público deverá participar dos empreendimentos de parcelamento

do solo, considerando e garantindo seu caráter social e zelando pela

aplicação da lei 6.766/79;

Estabelecer a concessão real de uso sobre as terras urbanas desapropri~

das, com o objetivo de evitar a expulsão da população carente para aperiferia;

Nas áreas ociosas com mais de 20 lotes de 250m 2 cada, os municípios

devem promover a desapropriação para fins de habitação popular;

- Incentivar os programas de loteamentos populares, principalmente utili

zando os espaços vazios dos grandes centros urbanos;

- Estimular a construção de pequenos conjuntos habitacionais para preen

chimento dos vazios urbanos, visando maior economia de investimentos

em infra-estrutura, em equipamentos sociais e em transporte coletivo;

Direito Urbano - Inovações

- Desvincular o direito de propriedade do direito de construção;

Estabelecer mecanismos de garantia do uso social do solo

perda do direito de propriedade;

urbano sem

- Redirecionar o uso do solo urbano mediante modificação do sistema vi

gente de propriedade imobiliária, com redefinição dos diversos níveis

de propriedade imobiliária, de propriedade direta, de propriedade

útil, do dever de edificar, do poder de requisitar para uso, etc;

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Dar o direito de usucaplao urbano simplificado àquele que durante

três anos ocupar terreno urbano sem oposição do proprietário;

Criação de mecanismos legais que facilitem as desapropriações de ter

ras urbanas por interesse social, inclusive atribuindo-lhes um caráter

liminar;

- Intervenção do Estado na questão da propriedade privada do solo urbano

para assegurar a todo o cidadão o acesso ao seu uso e propriedade;

- Propor à Assembléia Nacional Constituinte mudança na forma de desa

propriação, permitindo-se a indenização em títulos da dívida pública,

quando se tratar de fins sociais;

Alterar os mecanismos de desapropriação, tornando-os consentâneos com

os mecanismos tributários que incidem sobre a propriedade;

- Caducidade do direito de propriedade por falta de uso de imóveis com

mais de dez hectares após cinco anos;

- O valor da indenização nas desapropriações deve corresponder apenas ao

valor da terra rural acrescido das benfeitorias realizadas no imóvel;

- Implementação de intrumentos legais que garantam o direito de superfí

cie, com parcelamento, edificação ou utilização compulsória e do direi

to de preempção;

- Mudança do conceito de propriedade na constituição federal;

- Redefinir o estatuto jurídico das propriedades imobiliárias urbanas.

Tributação - Reformulação

- Reforma urbana com taxação progressiva de vazios urbanos ociosos.

Quando tal taxaçâo alcançar o valor de mercado do imóvel deve ser fei

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323

ta a desapropriação do mesmo sem indenização;

IPTU mais alto para população de maior poder aquisitivo e mais

para a população mais carente;

- IPTU revertido para custeio da urbanização.

Pol ítica Habitacional - Conteúdos Básicos

baixo

Desvincular o conceito de habitação da prioridade em relação à casa

própria na formulação da política habitacional;

- Cortar os privil~gios dos setores imobiliários quesempr~ se benefi

ciaram da Política Habitacional do governo;

- A Nova Política Habitacional, a ser equacionada a longo prazo, deverá

ser formulada através inclusive da elaboração de uma política de ocup~

ção do espaço brasileiro, levando em conta a distribuição espacial dapopulação, bem como da alocação de recursos orçamentários da União, Es

tados e Municípios como preceitos constitucionais para aplicação em

habitação popular e em infra-estrutura básica;

- Estimular o desenvolvimento de tecnologias construtivas e de métodos

de gestão da produção habitacional, por processos convencionais e não

convencionais, de modo a minimizar o desperdício de material de cons

trução;

Criação de sistemas alternativos de habitação que não envolvam a

priedade, especialmente moradias de aluguel e outras, tais como

mentos provisórios, habitações coletivas, etc.

Controle Público da Execução

p~

aloj~

- Que haja participação dos vários segmentos sociais na questão habita

cional, abrangendo as etapas de concepção, planejamento e avaliação,

dando-lhes, inclusive, recepção das indicações políticas;

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- Participação paritária da população nos grupos encarregados de definir

a localização dos conjuntos habitacionais, aprovando ou impedindo asobras;

- No Conselho Curador do FGTS deverão participar representantes de entidades de classes.

Organização do Poder Público para a Política Habitacional

- Ficando a orientação geral da Política Nacional da Habitação a cargo

do Poder Público Federal, bem como a distribuição de recursos, deverá

ser reservada ao sistema local de planejamento urbano e compatibiliz~

ção dos projetos de produção habitacional, com a evolução desejada p~

ra o espaço urbano;

nos três níveisHabitacional e

Prever a implantação de um eixo vertical que garanta,

de poder, a correta implementação das novas Políticas

Urbana, garantindo o fluxo dos recursos e do apoio emrio nacional;

todo o territõ

- O desenvolvimento de uma nova po 1ít i ca habitacional, inclusive a admi

nistração de todos os recursos d·i spon íve i s, caberá a União, aos Esta

dos e aos Municípios, com ênfase nestes dos últ imos níveis;

Compatibilizar a atuação das concessionárias de serviços

(água, luz, esgoto, drenagem) com a Política Habitacional dopio;

- Maior entrosamento entre os órgãos setoriais envolvidos com a

ção e destes com as prefeituras;

públicos

Mun i cí

hab ita

Formulação das diretrizes da política habitacional através das unidadesdescentralizadas das administrações municipais, consolidadas nas polí

ticas estaduais e integradas às políticas regionais constantes nos pl~

nos plurianuais aprovados pelo Congresso Nacional, a serem cumpridos.

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Planejamento Habitacional - Integração ao Planejamento Geral

- Criar um Plano de Habitação de Interesse Social sob a responsabilidadedos três níveis de governo;

- Integração do planejamento habitacional ao planejamento urbano, fica~

do ambos vinculados à Política Agrária e a uma Política Tributária;

o MDU ou BNH deve criar metodologia para quantificação da demanda de

moradias, por localidade, por faixa de renda, com projeção da necessidade futura de moradias;

- A demanda de moradias, no presente e no futuro, deverá ser atualizada

e divulgada quanto aos dados e à metodologia;

- A construção de conjuntos habitacionais deverá ser preferencialmenteem áreas cujas diretrizes de ocupação constem nos planos plurianuais;

Integrar os planos habitacionais munlclpais e estaduais aos planos de

desenvolvimento (PNDs) a serem aprovados pelo CNDU;

- Fortalecer a estrutura de engenharia de custos do MDU/BNH para

minar fatores essenciais do custo de qualidade das moradias.

Normas para Habitação

deter

- Todo conjunto habitacional deveria ser aprovado somente quando atende~

se às normas e à legislação municipal, tanto a nível de prefeitura qua~

to a de agente financeiro;

- Adotar normas no sistema de construção de conjuntos habitacionais que

incluam:

a) justa remuneração da mão-de-obra envolvida em todas as fases;

b) clara separação de responsabilidades entre os encarregados dos est~

gios de concepção/planejamento, fiscalização, execução e comerciali

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zação/administração;

c) atribuição da fiscalização aos responsáveis pela concepção e plane

jamento, com nítida definição de direitos e deveres;

- Obrigatoriedade de aplicação de materiais de construção

embora regionalizados, a fim de aumentar a vida útil dos

bitacionais e diminuir os custos da construção.

Política Habitacional - Diretrizes

padronizados,

conjuntos ha

Dar prioridade aos lotes urbanizados capazes de suprir a demanda atual;

- Operar programas de urbanização em áreas de invasão acionados pelos

Municípios;

- Considerar as favelas como prioridade, com o encaminhamento de progr~

mas de lotes urbanizados para a melhoria de suas condições;

- Estabelecimento de mecanismos que garantam a solução do

invasões;

problema das

Criar a nível nacional meios financeiros a fundo perdido para implant~

ção de lotes urbanizados para a população carente;

- Propiciar o desenvolvimento de pequenas empresas de

gendo-se das subempreitadas, por serem de mais fácil

recursos e qualidade técnica;

construção, prot~

controle quanto a

- Reservar nos conjuntos habitacionais algumas unidades para

como fatores reguladores do mercado;

locação

- Adotar, principalmente para conjuntos habitacionais, a modalidade de

pré-construção, facilitando inclusive a fiscalização das obras;

- Viabilizar a construção de moradias para a população de baixa

considerando as peculiaridades locais e regionais;

renda,

- Incentivar programas alternativos de habitação, tais como lotes urba

nizados, financiamento de material de construção, urbanização de fave

las e loteamentos clandestinos;

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327

Aplicar a fórmula de mutirão apenas nas regloes onde a construção ci

vil não represente fonte de trabalho para a população de baixa renda;

- Utilizar materiais de construção mais condizentes com a região, de for

ma a baixar o custo da construção;

- Não dissociar a habitação popular dos sistemas de saneamento

e serviços públicos essenciais, mantendo-a próxima a locais de

ção de mão-de-obra;

- Que seja garantida à população com renda até três salários

opção quanto às formas de acesso à moradia;

básico

absor

mínimos

- Instituir mecanismos de controle de qualidade mínima das habitações nas

diferentes tecnologias construtivas, de modo a garantir que o ônus da

experiência não recaia sobre os adquirentes das entidades habitacio

nais;

A nível estadual, capacitar instituições de pesquisa para avaliação do

nível de qualidade das construções, tendo como objetivo também o bara

teamento da obra;

- Evitar a duplicidade de fiscalização das obras financiadas, garantindo

uma fiscalização permanente que zele pela qualidade e segurança do

bem final;

Redução da exigências para a implantação de loteamentos

através da alteração dos códigos de posturas municipais.

urbanizados

BNHjOutros Agentes Habitacionais

- Extensão das funções do BNH a todas as cidades (grandes, médias e p~

quenas) e ao campo;

- Propiciar a divulgação das pesquisas do BNH no campo da construção ci

vi 1;

- Obrigatoriedade de instalação de uma agência do BNH em todas as unida

des da Federação;

- Negociações futuras dos imóveis construídos pelo BNH so poderão ser

feitas através das COHAB's locais;

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328

- Redução da prestação a pagar ao BNH quando comprovada a redução da renda familiar do mutuário;

Limitar o comprometimento da renda para o pagamento do BNH no máximo

em 10% do salário mínimo, para casos de renda equivalente a 3 ou 4 salários mínimos;

Instituição de um único tipo de contrato para qualquer tipo de

rio do SFH, redigido de forma simples e inteligível;mutuá

- Revisão das atribuições das COHAB's e das agências locais da CEF, com

o objetivo de se encarregarem do repasse de recursos e de garantirem a

qualidade técnico-administrativa.

Legislação

- Atualizar o Decreto Lei nº 200, cumprindo-o rigorosamente para coibir

lobbies e cartéis ligados ao material de construção, serviços e obras;

- Revisão de competência dos diversos níveis do processo de implantação

das políticas, tal como estabelecida na Lei 775/83, que mantém exces

siva central idade do poder decisório;

- Fazer retornar, no Projeto de Lei 775/83, o prazo de 30(trinta) dias,

ao invés do prazo de 07{sete) dias, para manifestação do direito de

preempção;

- Mudança do Artigo 3º, parágrafo 3º da Lei 775. Garantindo aos municí

pios a participação direta em todas as etapas, e o poder de voto e veto;

- Lei 775/83, Artigo 46: assegurar a participação da comunidade;

- Manutenção do Artigo 35 da Lei 775, na forma do projeto original;

- Acelerar a discussão e aperfeiçoamento do Projeto de Lei 775/83, e

criar outros instrumentos necessários à implementação de uma Política

de Desenvolvimento Urbano;

- Reforçar, por via constitucional e legislação ordinária, a

do município, propiciando:

autonomia

a) criação de mecanismos de fácil utilização pelas comunidades, de

fiscalização das aplicações dos recursos públicos;

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329

b) criação de condições de elaboração de projetos, dos quais dependem

a liberação de recursos da União, dentro do próprio municlplo, evi

tando a implementação de medidas idealizadas incompatíveis com a

realidade local;

- Elaboração e aprovação de projeto de lei federal determinando a susta

ção das ações de reintegração de posse, despejo similares, destinadas

à desocupação de favelas e cortiços, enquanto não se define a reforma

urbana ou a política de desenvolvimento urbano;

- Revogação do Decreto Lei 70/66 e da Lei 5.741/71

REFORMULAÇÃO DO SISTEMA

Democratização/Descentralização

- Democratização do acesso a informações pertinentes ao SFH;

Descentralização do poder de decisão a nível regional estadual e muni

cipal, com participação de entidades públicas dos diversos níveis e da

sociedade organizada através de conselhos ou outros dispositivos seme

lhantes;

- Autonomia das Agências Regionais do BNH, a partir da definição orçame~

tária por Região, com ampliação da sua alçada decisória;

- Abertura da possibilidade da administração direta, por Estados e Muni

cípios, dos recursos e programas destinados à habitação para faixas de

baixa renda.

Atribuições ao MDU

- O MDU deve ser o Ministério específico para implantação da Política Ha

bitacional, desvinculando o BNH das decisões políticas referentes à

habitação;

- O MDU deve promover a elaboração de cronogramas para liberação de re

cursos financeiros, obras e investimentos, e submeter aqueles crono

gramas à aprovação do CNDU;

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- Cabe ao MDU garantir fluxo condtínuo de desembolso do recurso para os

programas de desenvolvimento urbano;

- Devem ser atribuições do MDU;

a) promover a articulação entre os diversos níveis de governo através

de Conselhos de Desenvolvimento Urbano (Estadual e Municipal), nos

quais os representantes de cada Conselho tenham voz e voto na ins

tância imediata/superior;

b) promover a articulação entre Estados, União e Municípios para elabo

ração das Políticas Estaduais de Desenvolvimento Urbano;

c) formular a nível nacional as políticas de desenvolvimento urbano,

articulando as propostas dos Estados e Municípios;

d) definir a Política de Transportes Urbanos com a absorção imediata

do órgão de planejamento setorial dessa especialidade.

Atribuições do BNH:

o BNH deve retomar suas funções originais, como entidade de natureza

e objetivos eminentemente sociais, adaptando sua estrutura e normas internas a essas funções;

- O papel do BNH, no contexto do SFH, em uma nova formulação

alternativas diferenciadas e até antagônicas que devem ser

Essas alternativas assim se apresentam:

comporta

ponderadas.

a) a extinção pura e simples da entidade;

b) transformação em Agência Governamental (autárquica);

c) transformação em Banco Nacional do Desenvolvimento Urbano-BNDU;

d) transformação em Banco Central da Área Social.

- Também o elenco e as características específicas das funções a serem

desempenhadas pelo BNH comportam alternativas, que cabe sejam ponder~

das, quanto ao seu próprio mérito e quanto ao seu ajuste às alternativas institucionais/organizacionais da entidade. O elenco e as caracte

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rísticas das funções alternativas a considerar são os seguintes:

a) ação política e social (retirando dos agentes financeirosde atravessadores);

o papel

b) repasse operacional de recursos federais a Estados e Municípios;

c) operação com recursos subsidiados para financiamento a fundo perdido;

d) financiamento da elaboração de planos de desenvolvimento e legisl~

çãourbana;

e) captação e gerência de recursos;

f) pesquisa;

g) regulamentação;

h) apoio financeiro ao processo de produção e oferta de habitação atr~

vés de operações de redesconto de títulos, aquisição de repasses

hipotecários, co-seguros, e outras;

i) operação de sistema de controle, para impedir que qualquer mutuário

conte com financiamento para mais de um imóvel;

Em sentido geral, propõe-se que o BNH deixe de se constituir em agente

determinador em condições de auto-legislar-se e de legislar sobre ha

bitação e desenvolvimento urbano, passando a atuar como instrumento de

execução de políticas conduzidas pelo MDU, amparadas em ampla consul

ta e participação popular e submetidas, apreciadas e aprovadas pelo

Congresso Nacional;

- Reputa-se, ainda, como indispensável na ordem administrativa do BNH:

a) desburocratizar sua organização e atuação;

b) eliminar a estanqueidade de seus organismos setoriais;

c) dotar de transparência sua gestão;

d) abrir sua administração à participação de funcionários, mutuários

e trabalhadores, através do Conselho de Administração e de Comis

sões de Crédito;

e) submeter seu orçamento à aprovação do Congresso Nacional;

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- Como funções/providências localizadas recomenda-se:

a) reconhecimento pelo BNH de qualquer Associação como entidade prom~

tora;

b) responsabilização do BNH pelo seguro a ser instituído para cumprimento das obrigações contratuais daqueles que atuam no Sistema.

Conselhos

- Reformulação do Conselho do FGTS para inclusão de representação sindi

cal no mesmo, através de atribuição de 1/3 dos votos a Confederação

de Trabalhadores contribuintes do Fundo;

Criação de Conselho Interministerial que articule a atuação dos minis

térios encarregados das questões regionais;

- Ampliar no CNDU a representação das entidades da sociedade civil.

FGTS/Competências Municipais

- Vinculação da parcela do FGTS ao Município de onde provém a contribui

ção;

Autonomia financeira municipal para execução de planos de

através do SFH;

habitação

Municipalização dos órgãos executores da política habitacional, com

integração destes à comunidade, através da participação paritária nos

órgãos de contratação/fiscalização de obras;

- Inserção das COHAB's nas relações entre BNH e Prefeituras, de modo a

compensar a pouca experiência dos governos locais no tratamento da

questão habitacional;

- Segmentar recursos do FGTS para serem geridos por setores da popul~

ção;

- Os saques do FGTS deverão ser restritos a quem possua um só imóvel.

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RECURSOS/APLICAÇÕES DO SISTEMA

Medidas de Ordem Geral

- Não condicionar as soluções, na formulação da política habitacional,no que tange aos recursos, à cobertura do déficit atual do BNH;

- Ampliar a massa de recursos de origem fiscal para serem aplicados eminfra-estrutura urbana;

- Deve ser mantida uma política anti-recessiva, que amplie a oferta deemprego, aumente a arrecadação ,e reduza o volume de saque do FGTS;

- Estimular a política de poupança individual;

- Separar o sistema bancário do sistema de poupança e empréstimo;

- Para recuperação dos recursos para os programas de desenvolvimento ur

bano, concluir os processos de liquidação extrajudicial de sociedades

de crédito imobiliário, em curso.

Medidas Orçamentárias

- Destinar recursos específicos nos orçamentos-programa~ da União, Esta

dos e Municípios para habitação popular;

Criar os mecanismos de gerenciamento necessários à utilização desses

recursos;

- Criar fontes de recursos orçamentários específicos para

desenvolvimento urbano, que não dependam exclusivamente

exp 1icitando-os;

habitação e

do SBPE e FGTS,

Programar os recursos a fundo perdido nos orçamentos econômicos da

União;

- Estabelecer percentuais das receitas tributárias federal,

municipal, para aplicação em habitações e desenvolvimento

serem fixados em função do déficit habitacional, da demanda

da programação para eliminação dos déficits e de atendimentona demanda;

estadual eurbano, a

futura,

pleno

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334

- Elaboração de Orçamento Plurianual de aplicações por Estado, Município

e COHAB, que deverá ser orientado pelo MDU, considerando, além das

programações estaduais e municipais, as características sócio-econômi

cas regionais, o défict habitacional regional e a demanda potencial;

- Destinação de recursos para a baixa renda através de recursos orçame~

tários a fundo perdido, geridos pelos municípios (poder público, coop~

rativas, sindicatoseparticipação dos usuários), que determinarão os

critérios de ressarciamento pelos usuários.

Ampliação de Recursos

- Criação de uma caderneta de poupança com prazo fixo, com

rigida à construção de habitação;

- Mercado secundário de hipotecas;

captação di

- Direcionamento ao sistema de parcela do IPTU que excedesse a

nado percentual do valor venal e que passaria a ser cobrado

aplicação progressiva em função do patrimônio territorial

pessoas físicas e jurídicas;

determi

mediante

urbano das

- Parcela equivalente a 50% dos recursos provenientes da contribuição dos

incorporadores a ser paga em decorrência do aumento da área total da

edificação;

- Contribuição a fundo perdido das entidades do SBPE, em valor a ser de

terminado, em função do saldo de recursos efetivamente aplicados em

faixa livre que excedesse os atuais limites da faixa especial;

- Inclusão, como fonte de recursos, dos fundos de pensão

reservas técnicas das seguradoras;

- Tributação vinculada e loteria estadual;

e parte das

- Instituição de depósitos compulsórios dos agentes atuantes no Sistema;

- Estabelecer imposto sobre a valorização imobiliária e regulamentar a

contribuição de melhoria;

Taxação progressivaà terra ociosa;

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335

- Fixar percentual do valor que as companhias seguradoras devem manter

imobilizado, destacando um parte para a baixa renda e outra para as

demais classes de renda;

- Transferência para o município da arrecadação do imposto sobre transfe

rência de bens imóveis - ITBI, com os recursos sendo destinados ao

fundo municipal de habitação;

- Evitar acréscimo e estudar a redução de taxas adicionais

os custos, sem aumentar qualidade, como por exemplo, o

bond;

que oneram

performance

Utilização de parte do compulsório recolhido pelos bancos comerciais,

à parte dos 25% recolhidos pelos agentes financeiros ao Fundo de Assis

tência à Liquidez (FAL), no financiamento à produção de moradias de

classe média;

- Criação de um mercado financeiro para desconto dos contratos de finan

ciamento a longo prazo envolvendo aplicadores institucionais (compa

nhias seguradoras, fundos de pensão, lAPAS, etc.) e investidores volun

tários;

- Reverter

veis e c

o Sistema os ganhos de capital oriundo da venda de

ados pelo Imposto de Renda;

imá

- Determinar percentual fixo das loterias para investimento, através do

BNH, em s dirigidas às comunidades de baixa renda;

- Tornar mai

não apenas

e execução

recolhimen

rigoroso e competente o gerenciamento dos recursos do FGTS,

na aplicação mas, também, na arrecadação, mediante cobrança

das empresas devedoras, disciplina e controle de prazos de

crédito de juros, saques, etc;

Aperfeiço o controle e a fiscalização da arrecadação do FGTS, crian

do a fisca ização direta do BNH em substituição à atual realizada pelo

lAPAS;

Cobrança is efetiva das empresas em débito com o BNH;

- Realinhamento dos prazos mínimos dos vários instrumentos financeiros;

- Revisão e redução dos custos cartorários para as COHAB1s e seus promi

tentes compradores;

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336

- Promover redução de custos indiretos nos financiamentos;

- Substituição e até eliminação das taxas extorsivas nas transações de

compra, transferência etc., que as financeiras cobram atualmente, por

outras mais compatíveis com a realidade do mutuário;

Redução dos custos financeiros e indiretos na aqulslção da habitação,

através da eliminação de intermediações financeiras e taxas;

- Excluir a despesa financeira da Anotação de Responsabilidade Técnica;

- Isenção de impostos para as COHAB1s, Imposto de Renda, ISS, FINSOCIAL

etc;

Introdução de estímulos fiscais a sindicatos e associações de classe

para que apliquem recursos e busquem financiamentos para a construção

de imóveis de aluguel para os trabalhadores sindicalizados e filiados

à categoria profissional, de modo que se evite o despejo conjugado à

perda de vínculo empregatício;

- Criação de incentivos tributários para as empresas privadas do setor

da construção civil para que executem ou forneçam programas habitacio

nais de interesse social;

- Reestudar a aplicação do beDefício fiscal para os mutuários de

renda.

Recursos a Fundo Perdido/Subsídios

baixa

- Excluir dos subsídios governamentais as faixas de atuação do setor pri

vado na habitação;

- Criar subsídios com valor equivalente ao da prestação para

até 3 salários mínimos;

as faixas

- Devem ser definidos, pela União

rão o SFH e as prefeituras muni

na área de habitação e serviços

inferior a 3 salários mínimos;

- Vinculação dos subsídios a prog

temas rigorosos de controle e d

sos por parte dos interessados;

recursos a fundo perdido que subsidia

ipais para investimentos prioritários

urbanos para as populações com renda

amas habitacionais que incorporem sis

racionalização da aplicação dos recur

Page 338: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

337

- Vinculação dos subsídios para habitação ao nível de renda dos interes

sados e ao valor efetivo do imóvel e não ao valor do financiamento

concedido;

- Repasse de recursos federais ao BNHque permitam trabalhar com finan

ciamentos a fundo perdido, atendendo à população sem nenhuma renda fa

miliar;

- Destinação de recursos orçamentários a fundo perdido para custeio de

programas sociais, sob a forma de subsídios explícitos à populaç~o de

baixa renda, tais como pagamento das taxas, seguros, prestação dos de

sempregados, custo de projeto e despesa dos agentes financeiros, assu

mindo o mutuário de baixa renda somente o custo da construção da casa;

- Estabelecer subsídios, além da não cobrança de juros, para os financia

mentos às famílias com renda mensal até 3 salários mínimos;

- As CEFs e CEEs devem se voltar para a baixa renda através de cooperati

vas com juros subsidiados.

Destinação dos Recursos/Aplicações

- Abertura de crédito às empresas para a construção de casas destinadas

aos seus funcionários, com recursos originários do FGTS, com partici

pação dos empregados na administração do crédito obtido;

- Adoção do critério de proporcionalidade renda/juros, em todos os pr~

gramas do BNH, nas seguintes condições:

a) até 3 salários mínimos - programas subsidiados com recursos obtidos

de tributos;

b) acima de 3 salários mínimos - juros progressivos e financiamento

através de cooperativas e instituições de crédito, podendo ser uti

lizado o FGTS para amortização da dívida do mutuário, sendo que

80% dos recursos captados pelo SFH devem ser investidos na área com

população de até 3 salários mínimos.

- Utilização dos recursos do FGTS nas operações que lhe permitam sua

maior remuneração;

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338

- Utilização dos recursos do FGTS e PIS-PASEP do mutuário para atualiza

ção dos débitos em atraso, devendo os últimos poder ser utilizados

também para prestações vencidas;

Permitir a utilização do FGTS para execução de obras de reforma e am

pliação;

- Os recursos deverão ser aplicados em:

a) construção de moradias para venda ou aluguel (preferencialmente g~

rido pelo poder público);

b) construção de moradias em regime de mutirão;

c) melhoria das moradias existentes;

d) investimento na qualidad~ e tecnologia da construção;

e) implantação e venda de lotes;

f) infra-estrutura social e urbana;

g) regularização de áreas.

- O BNH, ou futuro órgão responsável pela política habitacional, deverá

direcionar exclusivamente seus programas e recursos ao atendimento das

classes de menor poder aquisitivo e à infra-estrutura urbana básica

(priorizando o saneamento);

- Aplicações de recursos em programas com lotes urbanizados e com finan

ciamento, com padrões definidos de construção, com taxas de juros mais

baixas que as estabelecidas pelo governo, para usufruto dos mutuários

de baixa renda nas áreas programadas para esta finalidade;

- Aplicar recursos na correção dos defeitos existentes nas habitações,

infra-estrutura e equipamentos comunitários, sendo os mesmos a fundo

perdido nos conjuntos de baixa renda (até 3 salários mínimos);

- Aplicação de recursos públicos de acordo com as faixas de renda, des

tinando 75% às camadas de até 3 salários mínimos e 25% às camadas de

3 a 5 salários mínimos);

Page 340: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

- Reativação do FICAM (financiamento da habitação isolada,

o campo como para a cidade);

339

tanto para

Extensão e aumento de recursos oriundos do FINSOCIAL às COHAB's regi~

nais;

Criação de linhas de financiamento para moradias em estado precário de

conservação;

- Aprovação prévia, no Congresso, dos recursos disponíveis do Sistemadestinados, no período subseqüente, para habitações populares, adotan

do o critério de rateio proporcional às populações carentes ainda não

assistidas pelos Estados e Municípios (até 3 salários mínimos);

- Estabelecer, como regra, que as famílias de baixa renda (nível infe

rior a s salários mínimos) pagarão pela amortização de seus financia

mentos, para melhoria ou qualquer forma de acesso à moradia, não mais

que um percentual fixo inferior a 15% da renda efetivamente recebida,

procedendo-se à correção das prestações e dos saldos devedores pelos

mesmos índices e no mesmo momento das correções de salários, computa~

do-se apenas o aumento básico à categoria profissional a que pertença

o mutuário, e fixando-se no contrato de financiamento o número de pre2

tações a serem pagas;

- Definição de um prazo de pagamento máximo de 10 anos nos financiamen

tos para aquisição de casa própria para as camadas de baixa renda, li

mitando-se as prestações a 10% da renda familiar, incorporando-se os

saldos a pagar findos os 10 anos como subsídio do Sistema.

Regras Operacionais

- A popupança prévia deverá ter seu limite fixado por um percentual de

financiamento e o limite de abatimento na prestação será permitido

somente àqueles a quem o comprometimento da renda familiar assim indi

car;

- Fixação de percentuais de aplicações a serem observadas pelos diversos

agentes do SFH, ponderando a natureza e a localização de cada um, demodo a distribuir os recursos disponíveis em função do valor dos imá

Page 341: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

340

veis a financiar e evitar a concentração de financiamentos em bens de

valor mais elevado;

- Dedutibilidade do imposto de renda a pagar da parcela dispendida

mutuários no pagamento dos juros devidos em função dos contratos

financiamento;

pelos

de

Estabelecer, para as operações habitacionais destinadas às famílias

com renda superior a 8 salários mínimos mensais, a carta de crédito

para o mutuário final, observando-se as mesmas recomendações no tocan

te a reajustes e correções. Isso implica financiar o adquirente do

imóvel e não o empresarlo, reforçando o poder de barganha do primeiro

. na negociação de compra de imóvel;

- Retorno imediato do recolhimento compulsório (de 40%) do Sistema Brasi

leiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) ao Banco Central;

- Exploração e controle das cadernetas de poupança somente por

oficiais;

bancos

- Estabelecer, como regra geral, a competência dos estados e municípios

para fixar tarifas de água e esgoto, respeitando o princípio de que o

usuário de baixa renda não poderá destinar a este fim mais de 3% da

sua renda mensal líquida;

- Reconhecimento das Prefeituras Muncipais ou Empresas a elas subordina

das como agentes promotores nos contratos de financiamento habitacio

na 1;

- Compatibilização dos retornos financeiros das COHAB' s ao BNH,

condições de recebimento das prestações dos mutuários;

com as

- As COHAB1s devem atuar também como agentes financeiros de

gramas habitacionais;

outros pr.Q

Coibir o desvio de recursos das cadernetas para outros fins que não os

de aumento da oferta de moradias;

- Reavaliar e fiscalizar a aplicação dos diversos programas habitacio

nais e de infra-estrutura existentes do BNH, para que os mesmos sejam

aplicados efetivamente com a finalidade com que foram propostos;

Page 342: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

341

Estabelecer juros progressivos nos financiamentos às famílias com ren

da mensal acima de 8 salários mínimos;

Não fazer incidir juros nos financiamentos a famílias com renda mensal

de 3 a 8 salários mínimos;

As prestações devem ser fixas e proporcionais à renda:

a) 0-3 salários mínimos 10% salário;

b) 3-7 salários mínimos 15% do salário;

c) acima de 7 salários mínimos 20% do salário.

- Dar prioridade aos projetos cooperativos que atendam trabalhadores de

renda máxima até 8 salários mínimos e redefinir, para menor, os custos

financeiros diretos e indiretos;

Definição da designação de recursos a cada Estado para aplicação às

necessidades de implantação de programas habitacionais pelo BNH;

- Promover a articulação dos Estados, Municípios e representantes das Re

giões Metropolitanas, a fim de que as metrópoles não se beneficiem du

plamente dos recursos destinados às áreas urbanas;

- Os impostos municipais (territorial e predial) deverão ser diferencia

dos nas regiões de baixa renda, com o objetivo de não inviabilizar os

programas sociais;

- Descentralização dos recursos do Sistema Financeiro, direcionando-os

aos municípios, para implantação de programas de desenvolvimento urba

no e habitacionais;

- Que seja extensivo às COHAB1s e outras cooperativas o Fundo Fiel do

BNH e cadernetas de poupança~ reformulando-o para atender às necessi

dades dos mutuários;

- Permitir a captação pelas COHAB1s de cadernetas de poupança, para apl~

cação em programas de interesse social;

- Criação de um novo canal de poupança, com base em agentes regionais e

locais, de forma a permitir a adequação regional e local entre os re

Page 343: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

342

cursos e as aplicações com apoio de um plano de desenvolvimento local

e regional compatibilizado com o Plano de Desenvolvimento Econômico e

Soc i a1;

As COHAB' s deverão atender a faixa de até 5 salários mínimos e

lhar como agente financeiro e promotor.

COMPLEMENTARES

RELAÇÃO CAMPO/CIDADE

traba

A Política Habitacional tem de incorporar uma questão mais ampla do

que a da falta de moradias na cidade e incluir em seus objetivos todos

os tipos de assentamentos humanos presentes no território nacional,

abrangendo o espaço rural e relacionando-se com as políticas fundiá

ria e agrária, que constituem seus suportes;

- Empréstimos devem ser habilitados para se produzir habitação no campo;

- A habitação rural das pequenas cidades deve ser também tratada, e de

forma associada às áreas utilizadas pelos programas de reforma agrária

e/ou aos grandes investimentos públicos, como, por exemplo, aos progra

mas de irrigação.

Tecnologia/Racionalização da Construção

- Que sejam passados ao domínio do E~tado a produção e comercialização

do cimento, concentradas atualment~ em dois grandes grupos (os mat~

riais mais caros e indispensáveis ~ construção são oligopolizados, en

tre eles: cimento, aço, materiaisl elétricos, hidráulicos e tintas);

- Os planos de desenvolvimento e leg~slação urbanística devem contemplar

e viabilizar a adequação da edific~ção em coerência com os condicionan

tes climáticos inerentes às regiõe~, bem como sua adequação à realida

de do habitat, levando em conta osl aspectos ecossistemáticos;

- A assistência técnica aos empreend~mentos, em particular, e a valoriza

ção da i ntrodução de tecno 1og i as aÇjequadas têm de ser cons i deradas como

meios obrigatoriamente presentes para a consecução dos níveis de prod~

tividade e de boa qualidade construtiva;

Page 344: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

343

- Estabelecimento do controle efetivo dos custos dos materiais de cons

trução básicos;

- Definição de novas normas de padronização pela ABNT.

Pesquisa e Desenvolvimento

- Garantir o financiamento de habitações construídas com tecnologia al

ternativa de caráter eminentemente experimental e inovador, capazes

de reduzir os custos globais das soluções habitacionais;

- Criar condições que possibilitem o acesso das entidades de moradores

aos agentes financeiros para que sejam realizadas propostas alternati

vas de construção de habitações populares e instrumentem o poder de

decisão dos compradores no planejamento, execução e fiscalização;

- Melhorar a qualidade das casas sem elevação de custos, através do de

senvolvimento de novas técnicas construtivas e da regionalização das

especificações;

Maior incentivo à pesquisa tecnológica, sendo esta realizada por órgãos es

taduais e voltada para a habitação popular, com objetivos de baratear

os custos da obra acabada e a utilização adequada dos materiais mais

condizentes com a região;

- Fomentar a pesquisa no sentido de assegurar o domínio de novas tecnol~

gias alternativas e a racionalização da construção e promover a adequ~

ção da oferta e demanda, em termos locais e regionais, dos materiais

de construção, evitando, sempre, a formação cartelizada dos preços.

Divulgação do Sistema

Promover e expandir a divulgação à sociedade da organização,

namento, normas e resoluções do SFH;

funcio

- Promover programas de esclarecimento e conscientização da população

sobre os seus direitos em relação à ha itação para que esta possa op~

nar com fundamentos e penetração sobre os programas do SFH;

Page 345: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

344

Reforçar nas agências locais do BNH aos serviços de atendimento ao pQ

blico, inclusive para a produção de relatórios técnicos para as enti

dades representativas que participam de Conselhos e Comissões sobre

habitação, visando, também dar maior transparência e entendimentos ao

SFH;

Seminário

- Que haja continuidade do Debate Nacional, o qual deve ser retomado a

partir de setembro de 1986, de modo a possibilitar o aproveitamento

e debate das propostas que forem apresentadas em agosto no Encontro

Nacional de Moradores;

- Assegurar o encaminhamento das conclusões do Seminário a todos os seto

res representativos da sociedade para que possam ser amplamente debati

das.

2.3. PROPOSTAS SINGULARES

POLÍTICAS GERAIS E LEGISLAÇÃO

Reduzir os estímulos à forçada migração interna do País mediante uma

real política de responsabilidade pública e privada, de âmbito nacional,

regional e local, que promova e possibilite condições sociais básicas

(profissionais, de trabalho, sanitárias, habitacionais, culturais, educ~

cionais) propícias à fixação do homem nas zonas urbana, de expansão ur

bana e rural, de seu Município ou Estado de origem;

- Implantação de um banco de dados da edificação, em âmbito nacional;

- Inserir na legislação urbana a obrigatoriedade de que, na abertura

de loteamentos e construção de conjuntos habitacionais, além de exigên

cias de doação de áreas para equipamentos públicos e comunitários, es

teja amparada pelo financiamento a construção destes equipamentos, as

sim como os instrumentos necessários à sua manutenção;

Page 346: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

345

Modificação na legislação cartorial, com a criação de um registro esp~

cial para habitação de baixa renda;

Aperfeiçoar os sistemas de gestão das regloes metropolitanas e

rações urbanas, ampliando sua legitimidade e representatividade

tica e introduzindo competências para o tratamento integrado da

tão habitacional.

SFH/Alterações de Regras/Procedimentos

aglomepolí

que2

- Que os sindicatos e entidades de classe possam operar como

eliminando a interferência do intermediário;

agentes,

Estender aos Institutos de Previdência as negociações propostas pelo

GTR/SFH às cooperativas e COHABls;

- Tolerância de 10 dias no pagamento das prestações ou fixação de datas

de acordo com o contrato do mutuário;

Controle de imóveis, objeto de subsídios, de forma a evitar sua comercia

lização antes de cinco anos decorridos de sua ocupação pelo mutuário;

Revisão da exigência de renda mensal para aquisição de imóveis;

- Instrumentação dos órgãos públicos ligados à habitação e desenvolvi

mento urbano para oferecerem assistência técnica aos empreendimentos

e promoverem desenvolvimento de pesquisa;

- Redução do número de órgãos responsáveis pelo SFH, para redução da bu

rocracia e da excessiva centralização das decisões;

- Criação a nível estadual de Delegacias do Desenvolvimento Urbano e

Meio Ambiente;

- Assegurar a todo o cidadão o direito à habitação, mesmo estando desem

pregado ou desligado do mercado de trabalho, assumindo o Estado osencargos decorrentes durante o período de desemprego;

- Extinção dos INOCOOPls;

- Reformulação dos Planos/Programas PROMORAR, João de Barro e

res;

- Assegurar participação dos funcionários do BNH em pelo menos

congên~

duas de

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346

suas diretorias, Conselho de Administração e de Curadores do FGTS.

Recursos Financeiros/Operação

Realizar estudos para definição dos níveis máximos de comprometimento

de renda, dos critérios de indexação e da periodicidade de correção

dos saldos devedores, de modo a compatibilizá-los com os reajustes s~

lariais e os das prestações habitacionais, respeitando-se o princípio

do reajuste da prestação equivalente ao reajuste do salário da categQ

ria do mutuário;

- Pagamento das desapropriações de terras com títulos da dívida pública,

a exemplo das terras rurais, cujo pagamento para efeito de desapropria

ção é feito com títulos da divída agrária;

- As sociedades de crédito imobiliário e as APE' s devem atuar especific~

mente nos setores médio e alto com percentual fixo de aplicação nas

diversas classes de renda;

- Excluir dos custos finais da habitação os custos da infra-estrutura;

- Extinção do pagamento do carnê-leão por parte do locador de

residenciais;

imóveis

Anistia a todos os mutuários dos juros dos débitos com atraso e reaber

tura das negociações;

- Possibilitar ao mutuário flexibilidade para permuta de sua

habitacional;

unidade

- Isenção do Imposto de Renda sobre lucros imobiliários das pessoas fí

sicas, que, tendo construído ou adquirido imóvel para fins residen

ciais, venham a alugá-lo pelo prazo mínimo de 5 anos;

- Não desviar, em hipótese alguma, recursos do SFH para pagar

externa ou interna;

as dívidas

- Eliminar o atual coeficiente de equiparação salarial;

- Retorno da taxa de apoio comunitário à comunidade via Associação de

Moradores, para que esta disponha sobre seu uso;

- Canalizar recursos para a recuperação dos conjuntos habitacionais já

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347

existentes e em processo de deterioração, dotando-os dos serviços

urbanos e reparos necessários à sua habitabilidade;

- Suspensão do pagamento da divida externa e canalização desses recur

sos e do FINSOCIAL para financiar habitação;

Levar as decisôes sobre a aplicação dos recursos do FGTS à apreciaçâoda CUT e da CGT;

Utilização universal dos principios da equivalência salarial respeita~

do o limite máximo de comprometimento de renda para todos os mutuá

rios;

- Utilização de um CES móvel, a ser definido de acordo com a taxa de

inflação e controlado pelo Conselho de Administração do BNH;

- Manter o SBPE sob a gestão do BNH, efetivando-se mecanismos de articu

lação e controle BNH/Banco Central, submetendo as aplicações do SBPE

à aprovação pelo Conselho Monetário Nacional;

Reabertura de poupança para as pessoas juridicas com beneficios iguais

aos das pessoas fisicas, a titulo de incentivos;

OUTRAS MEDIDAS

Recomendaçôes à Constituinte

- Favorecer a participação popular no processo e evitar toda e qualquer

forma de especulação, alertando para a inversão do quadro administrati

vo brasileiro, onde o Estado não abre mão do controle e transfere paraa população atribuições que são suas, e para o desinteresse e aliena

ção da classe politica em relação aos foros de decisão popular;

- Que defina que o direito de propriedade se subordina ao

coletivo;

interesse

- Que assegure moradia digna e garanta qualidade de vida compativel a

todo cidadão;

- Que altere os mecanismos de desapropriação, tornando os consentâneos

com os mecanismos tributários que incidem sobre a propriedade;

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348

Que assegure o direito de requerer usucapião do imóvel àquele que duran

te 3 anos ocupar terrenos urbanos sem oposição do proprietário;

- Que estabeleça organicamente as competências dos poderes federal, esta

dual e municipal, resguardando as respectivas autonomias;

- Que garanta a participação da população na alocação e distribuição dos

recursos, dotando-a de mecanismos de fiscalização para que ela possa

desenvolver atividades e programas com base no fato de que particip~

ção é divisão de poder;

Que o imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação não possa

ser penhorado, por dívipas ou obrigações contraídas por seus propriet~

rios, salvo pelo agente financeiro, credor da hipoteca;

- Que seja concedida isenção do pagamento do IPTU aos proprietários de

imóveis, ou com contratos de leasing, para quem tenha renda de até 3

salários mínimos, com a transferência do imposto de transmissão de

bens urbanos para a competência dos municípios, condicionada à Reforma

tributária;

- Aforamento dos terrenos de marinha da União.

Reativação das Letras Imobiliárias

Empreender reforma no Judiciário para que decisões mais rápidas possam

garantir o cumprimento das normas legais e obrigações contratuais, ao

mesmo tempo garantindo a ampliação do acesso à justiça;

Que seja dispensado o pagamento do laudêmio, devido à União Federal, na

transferência de domínio útil de terrenos aforados ou na transferência

de terreno em estado de ocupação ou acrescidos de marinha, nas transa

ções vinculadas a projetos do Sistema Financeiro da Habitação destinados

à população de baixa renda (O a 3 salários mínimos);

Que seja criado incentivo fiscal para empresas que invistam em habitação

popular em geral, dentro dos padrões comercializados normalmente pelas

COHAB's ou outros órgãos;

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349

Transferir Sede do BNH para Brasília

o prazo de responsabilidade do construtor pelo imóvel deverá ser ampli~

do de 5 para la anos, aumentando o poder de pressão para que cumpra suasresponsabilidades técnicas;

Criar mecanismos para utilização de terrenos de Marinha, lAPAS etc.,

ainda não aforados, destinando-os específicamente a projetos habitacio

nais de baixa renda;

Defender formas industrializadas, basicamente nacionais, de produção dehabitações;

Anulação dos Decretos Leis nºs 70/66 e 56/71.

Retardar os processos de liquidação dos agentes financeiros, os qJ3is

tiveram início antes da atual legislação, visando a que na Constituinte

seja aprovado um dispositivo que permita tratar estas liquidações de

acordo com a nova legislação, retroativamente;

Estabelecer mecanismos de viabilização do uso compatível com a preserv~

ção do patrimônio arquitetônico-urbanístico das cidade, no sentido de

complementar a comercialização adequada de imóveis usados;

Cadastramento dos desempregados das áreas de assentamento de população

de baixa renda, visando seu emprego como mão-de-obra remunerada na exe

cução de melhoramentos de moradias, equipamentos e infra-estrutura;

Estabelecimento de planos de Erradicação da Submoradia e de

do déficit habitacional no prazo de dez anos;

Agilização do apenamento de construtores inadimplentes;

suprimento

Apoio aos empresários pequenos e médios e fiscalização mais eficiente 50

bre os preços cobrados pelas indústrias, de forma a reduzir os inconvi

nientes causados pelo caráter oligopolista do setor de materiais de

construção.

Page 351: -- ESTUDOS BASICOS REFERENTE AQUESTAO DA …...vendo, na qualidade de Órgão de Planejamento Urbano e Regional do Estado, o projeto Estudos para Definição da Política Habitacional

350

2.4. ANÁLISE/OBSERVAÇÕES

o conceito central que permeia todo o quadro de fundamentos e proposi

ções resultantes do Debate Nacional é o do caráter essencialmente social

de que deve se revestir a política habitacional e os seus instrumentos,

em particular o BNH. Há o entendimento, que se poderia chamar de con

sensual, associado a esse conceito mais geral, de que a política de de

senvolvimento urbano guarda estreitas relações com a política habitaciQ

nal e de que ambas apresentam dependências mútuas que cabe considerar em

seu equacionamento.

o conceito do caráter essencialmente social da pqlítica habitacional e,

por decorrência, da política urbana associada, vem expresso por várias

formas nos fundamentos e proposições, desde a colocação expressa de que

o BNH e o SFH devem se conceituar como instrumentos de caráter social,

passando pelas noções de que o segmento de população com renda de O até

3 salários mínimos deve constituir a clientela preferencial do Sistema,

ficando o atendimento das faixas de renda mais alta crescentemente prQ

vido pelo mercardo; de que o subsídio à habitação e serviços correla

tos se impõe; de que é impossível separar o provimento de moradia dos

serviços urbanos e da infra-estrutura correlacionada; e, por fim, de que

o direito à habitação, assim entendida, equipara-se aos demais direitos

fundamentais do cidadão, independentemente de sua renda.

Tanto em relação à política habitacional, quanto em relação à política

de desenvolvimento urbano, aparece com nitidez nas colocações a ênfase

ao papel do Estado, como responsável, o que converte o provimento habita

cional e o aparelhamento e a organização do espaço, do sistema de cida

des, e o território, em funções de Estado. O grau de envolvimento do

Estado em funções específicas no desempenho dessa função geral já apar~

ce com menor unanimidade, contando-se tanto com propostas de teor nitida

mente estatizante, quanto com propostas mais matizadas, que envolvem,

porém, invariavelmente, um espaço maior de atuação estatal. Não deixa

de ser, até certo ponto, contraditório com esse tipo de colocação oteor de uma parte das propostas que vai desde a extinção pura e simples

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351

do BNH e dos INOCOOP's, até outras menos radicais que, no entanto, denQ

tam uma preocupação marcante com o gigantismo das instituições habitaciQ

nais existentes e com o grau de sua penetração e determinação sobre o es

paço do cidadão.

Esse ponto leva a um outro conceito, extremamente generalizado ao longo

das propostas, sobre a imperiosidade da descentralização e da particip~

ção. Essas teses perpassam claramente desde a formulação e o controle

da política urbana, até a gestão do FGTS e dos próprios programas habi

tacionais. No capítulo da descentralização é nítida a preocupação de no

tada no debate com as competências e os potenciais de atuação da esfera

municipal, entendida, no âmbito governamental, como aquela que pode mais

de perto ser sensibilizada pelos reclamos da população. São, por outro

lado, inúmeras as referências aos instrumentos de controle popular sobre

a ação governamental e os sistemas e fundos operados por esta, compree~

dendo desde Conselhos voltados para a definição de programas e para a

organização orçamentária, passando pela presença direta, na administra

ção das entidades habitacionais, da administração descentralizada, de

representantes de funcionários, empregados e/ou mutuários, até a repr~

sentação paritária em dispositivos de gestão, a exemplo do que coordena

as operações do FGTS.

Cabe notar que, na mesma medida em que postula uma clara prioridade do

caráter social no enfrentamento da questão habitacional, o teor geral do

Debate pouco, a rigor quase nada, se volta para o aspecto da fundação

econômica da política habitacional. Surpreende, certamente, que esse

ângulo da questão não tenha sido objeto de maior atenção, visto estar

o mesmo bastante aparente na formulação das linhas da política habita

cional a partir de 1964 e que persistem até o presente, e ser sobre elas

fortemente determinante. Nesse sentido, fica evidente que o destaque

lançado sobre a questão da função econômica do plano habitacional, no

documento encaminhado às sessões estaduais do Debate pelo IAB/DN, não

obteve o tratamento esperado. Em conseqüência, algumas indagações re

lacionadas ao papel do Estado e à tecnologia permanecem sem respostas

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conclusivas. Assim, se cabe ao Estado, conforme propugnado nas propos

tas, papel relevante de promotor e provedor de recursos para o programa

habitacional, inclusive com a canalização de recursos do orçamento e,

em parte, aplicados a fundo perdido, seria possível indagar-se do pos

sível efeito inflacionário derivado da assunção dessas funções e de como

o mesmo poderia ser atenuado. Da mesma forma, uma vez não considerado

o papel da habitação no quadro geral da (re)organização econômica, tor

na-se um tanto abstrata a proposta de racionalização e aperfeiçoamento

tecnológico da produção habitacional, bem como o sentido em que se deve

encaminhar essa produção, no que respeita ao emprego. Tais questões,

com as indagações específicas que suscitam, colocam-se, desde logo,

como temas de ulteriores debates, cuja necessidade, a partir do Debate

Nacional, vai-se evidenciando.

Ainda bastante ligada à conotação basicamente social emprestada pelas

propostas à política habitacional e ao papel do Estado nesse desígnio,

é notório o propósito de politizar a questão habitação, propósito

esse não tão aparente nos fundamentos e proposições formalmente adotados

nos relatórios das sessões realizadas, mas em documentos anexos, a exem

plo do Manifesto, produzido em Minas Gerais por um grupo significativo

de participantes. Menos que representar uma dissidência das conclusões

gerais da sessão, o propósito do Manifesto é, antes, o de marcar clara

mente a conotação política da ação pretendida para o Estado no plano h~

bitacional, de caráter essencialmente redistributivo e voltado para a

redução das iniqüidades presentes no quadro social do País. Documentos

do IABjRJ e a Carta de Alagoas traduzem, também, esse propósito de marc~

ção claramente política das opções habitacionais que, presentemente, PQ

dem ser tomadas.

Outra questão bastante relevante tratada no Debate é a das diversas

formas da produção e da oferta habitacional. É patente a aceitação g~

neralizada de que essas formas comportam diversificação, incluindo-se

a h~itação de aluguel como das mais consensuadas inovações a respeito.

Já no aspecto das formas de produção de moradia e de urbanização volta

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das para os extrados de renda mais baixa extremos (favelas, embriões,etc .. . ), as poslçoes predominantes do Debate são um tanto incertas pois,ao mesmo tempo que se propugna a necessidade e a eficácia desse tipo de

intervenção, alerta-se para a impossibilidade de que o mesmo se converta

em solução generalizada para certos segmentos da demanda e para o cará

ter sancionador de baixa produtividade na produção habitacional que, em

geral, envolvem, Questão imbricada com a da racionalização, do avançotecnológico e do emprego, percebe-se claramente que a do equacionamento

daquelas formas de intervenção remete, necessáriamente, para as discus

sões que se venham a travar na seqüência do Debate realizado.

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- Propostas e Conclusões - Promoção MDUMinistério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - Organização ­

IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil.