^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou...

8
ANNO XVU RIO DE JANEIRO, 14 DE FEVEREIRO DE 1914 NUM. 1582 jS/P '''''¦'vl':'"'"<'F-;V",*1'ÍWSTB.'^V*|^íf«^<3 ~^v7T-?rrrri^-,rnr-^rr. rrr\rtw-v~*—Kl.vm..—.» i v.,'..'l " * "'''*""'""' "'\^ %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^, ^\_t_ rt f^ipMl O NU ; / m [NVv /X._ i ^iX^'___, SEMANÁRIO HUMORÍSTICO 1LLUSTRADO jjST '• &\ I-tlHI.lSO AVW-LSO - »00 réis fyg'$$ S Redacção, escriptorio e officinas - Rua do Hospicio N, 218 - Telephone N. 3515 m '-'":-::-¦¦V:^-: •" :'v'""~' "'""": ¦'" ^¦' "l ü O senhor, com um calor destes, mettido num sobretudo, é doente com certeza. Acertou. Sou mesmo doente e a senhora bem podia dar-me o... remédio. ELIXIR UEIR Do pharmaceutico -e chimico JOÃO DA Sil VA SILVEIRA PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL Grande depurativo do sangue. Único que cura a "Syphilis" V_.__.dci._ia cm toem* ú Pbar-*-<*<-.l____i ¦ Drogarias.

Transcript of ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou...

Page 1: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

ANNO XVU RIO DE JANEIRO, 14 DE FEVEREIRO DE 1914 NUM. 1582

jS/P '''''¦'vl':'"'"<'F-;V",*1'ÍWSTB.'^V*|^íf«^<3 ~^v7T-?rrrri^-,rnr-^rr. rrr\rtw-v~*—Kl.vm..—.» i • v.,'..'l " * "'''*""'""' "' \^

%- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^, ^\_t_ rt

f^ipMl O NU ;/ m

[NVv /X._ i ^iX^' ___,

SEMANÁRIO HUMORÍSTICO 1LLUSTRADOjj ST '• \

I-tlHI.lSO AVW-LSO - »00 réis fyg'$$ SRedacção, escriptorio e officinas - Rua do Hospicio N, 218 - Telephone N. 3515

m '-'":-::-¦¦V:^-: •" :'v'""~' "'""": ¦'" ^¦' "l ü

O senhor, com um calor destes, mettido num sobretudo, é doente com certeza.Acertou. Sou mesmo doente e a senhora bem podia dar-me o... remédio.

ELIXIR UEIRÂ Do pharmaceutico -e chimico JOÃO DA Sil VA SILVEIRAPELOTAS - RIO GRANDE DO SUL

Grande depurativo do sangue. Único que cura a "Syphilis"V_.__.dci._ia cm toem* ú Pbar-*-<*<-.l____i ¦ Drogarias.

Page 2: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

14 dc Fevereiro de 1914

Diz-se que os irmãos Qtiintiliano vão tera protecção da Associação de Imprensa, bemcomo um prêmio de valor ollerecido pela ANoticia, por terem dado gratuitamente ao J.Brito alguns versos da revista do Breda, queo eminente Antônio encaixou textualmente nasua secção Mexericos.

O peor é que com isso os illustres ir-mãos perderam outra protecção mais ren-dosa!

tar Que tal acharia o Bittencourt aquellahistoria decorrida sobre a Alice ?

Provavelmente saiu a Êtfope!ar A Coralia Zoninliaf]_?s Pobres pede-

nos a fineza de fazermos saber o seguinte aosseus adoradores:

Ella nada tem que ver effectivamentecom o Peixotinho; está tratando de montarcom outro uma typographia.

is- Parece-nos que a Maria Lino andanos mattos sem cachorro.

Si tal se dá, é máo. E' nos mattos justa-mente que mais se precisa de um cãozinho.

ar A Maria das Neves desde que chegoude Portugal tem feito todo o possivel paraandar novamente sobre montes.

O peor é que os montes não querem maisandar debaixo delia I

_s- Tem-se visto abarbado com medo deque se conte nesta terra a sua historia a Ju-dith Garcez!

Coitada I Nem a eminência do outro lhevale!... .

ar Não diziamos nós que o Lino Ribei-ro não sabe já que idioma fala? Agora sãotodos os jornaes a aceusar as paulitadas doactor dos óculos." A Carmen tem estragado a lingua do ra-p_iz ! • • •

ar Ainda não sabemos si o Marzullo jámandou pagar ao César de Lima o papel comque mandou forrar o camarim que era para aLucilia Peres. O papel, que era o resto da-quelle com que foram forradas as frisas e oscamarotes, pertencia á empreza Loureiro efoi applicado no camarim sem licença, peloque o César ficou queimado...

ttr A Abigail ainda continua em scena aacamaradar com a Judith Garcez e outras,para fazer troça das collegas trocando olharese fazendo risinhos... Qualquer dia ha tra-cedia...

ar O maestro Luiz Moreira continuaracom ordens expressas de não sahir do cama-rim da Abigail nos intervallos e de não levan-tar os olhos para o palco quando a mesmaestá em scena. Porque, não nos dirão ?

ar O Marzullo, desde que a Lucilia ba-teu as azas para o Apollo, reatou relaçõescom a Maria Falcão, fazendo-se de falinhasmansas. Do inal o menos, quando não haamor ao menos conserva a artista... porquea outra não foi.

ar O Simões Coelho fez mal a alguémdentro do Recreio para ter tantas raivas es-condidas contra si ...

ar A Emma de Souza continua a ir parao jardim do Recreio tratar dos panninhos parao umbigo do filho que está para nascer.

«ar o Mattos do Recreio, depois dumagrande indigestão de café puro, (genuinamen-to brazileiro) resolveu passar a tomar cafécom leite, que é menos nocivo.

ar O Mario Monteiro, depois dos Lobosna Serra, subiu a dita porque a Abigail espa-Ihou que a peça devia chamar-se Serra delobos...

*JL ^ i !fe______^^%_____^'

" ......r - y_.: ''^JET",5lMH_-fi_WtiyjJ---l CP

)-( O RIO NU )-( _B=3 =

Não é necessário residir na Capital Federalpara vestir na Alfaiataria Guanabara,0 famoso 34 da rua da Carioca.

De qualquer parte do Brazil pode-se escre-ver aos proprietários do conhecido estabeleci-mento pedindo amostras e preços e elles indica-,-ão também o seu systema especial de tirarmedidas, encarregando-se de executar as encom-niendas com celeridade e perfeição.

Esse meio pratico de negociar, iniciado pelaAlfaiataria Guanabara, lia de naturalmente en-contrar imitadores, mas a freguezia se encarre-gará de provar que, nesse systema, só deve con-fiar no celebre 34 da rua da Carioca.

MARCA AE-l-TBADAEnviam-se instrucções e acceitam-se pedidos

do interior, dando-se agencia.

ar O Abreu do Recreio continua a amarloucamente a sua Rachel... mas o Jacob eingrato e nas horas vagas atira-se heróica-mente á divette das zonas!. ¦.

_- Para cantar a Carmen (de Bizet) foicontractado para o theatro S. Pedro o actorLinotypia.

i»' A encrenca do loiletle continua no Re-creio; a mullierzinha diz que não leva os per-Icnccs sem o homem se explicar.

Francamente, é contra as regras !...ar A Sra. Joanna, ex-presente e futura

Mme. Mattos, desafiou para uni encontro aoprimeiro touchè (não se engane com o t), a suarival Benedicta Aurora, que lhe rouba nashoras vagas as caricias do seu amado.

JOÃO RATÃO.

Grande depositode calçados, por

Calçado nacional e estran-geiro para homens, senhoras e crianças. Pre-ços baratissimos, rua da Carioca n. SOleplwne 3.660.

Au Biioii de Ia Modeatacado c a varejo.

Te-

Primeira noite

Depois d'uma cantata longa e dura,Consegui penetrar no quarto seu.Entre beijos e abraços, com ternuraDespi-a toda... e a vez primeira ao ceo

Co'ella cheguei na mais terna ventura...Tapava o olhar da escuridão o véo,Accendi uma luz... oh I que doçuraNa forma tão gentil do corpo seu!

Alvos seios dormentes e mimosos,Protestando mil beijes sequiosos,Em deleitosa tela doce e linda 1

Quando surgia a fresca madrugada,De amor deixei-a pallida e cansadaEntre os niveos lençoes dormindo ainda!

AVIEN.

CAMISARIA. AMAZONAA casa que maisbarato vende

Artigos para corpocama e mesa

ANNUNCIOS ESPECÍAES

SENHORA só, que não acredita no dietado «antes só do que mal acompanhada», de-seja para sua companhia um rapaz robusto,dispondo de bens de raiz capazes de fazerema sua felicidade. E' escusado apresentar-sequem não fôr bem servido... de boas inten-ções. Dirigir-se a Mme. Solitária, posta res-tante.

Dinheiro.—A quem quizer fazer do...pé candieiro, fornece-se em notas de cincomil de cada vez. Tratar com o Gregorio, jun-to á estatua de Pedro 1, a qualquer hora.

Uma rapariga honesta a toda prova, sa-bendo coser e cortar na perfeição, offereceseus serviços a cavalheiro que precise demandar fazer ceroulas sob medida. Não vaiá casa do freguez, mas pôde ser procuradaem qualquer casa de modas.

Fabrica de botões, pentes e outras arte-factos de chifres: fornece-se matéria primapor preço Ínfimo só para dar logar a novostock a chegar todos os dias. Informaçõescom o provedor da irmandade de S. Cornelio,no matadouro.

Moça que dispõe de pequeno capital(tres vinténs) procura um sócio de industriapara ajudal-a a ganhar a vida abrind<>lhe ocaminho e tirando-lhe o... embaraço. Garan-te uma diária de dez a vinte mil réis e assu-me a responsabilidade de tudo por ser demaior idade. Ver e tratar no Convento dasArrependidas.

\§Ês^è&y)Camisas, .olla.inhos, punhos, ceroulas. meias

camisetas, lenço-., fronhas, toalhas pararosto, guardati-pDS, saias, etc.

— Preços baratissimos —

77 ~ RUA DA CARIOCA - 77

Para o Elmano II

E's um bom na versalhada,E's um cabra destorcido,E's bom na prosa rimada,Elmano, cabra sabido.

Nas glosas tu és querido,E noutras episinhas mais;Tiras um grande partido,Dos annuncios dos jornaes.

Mas... que é isso, amigo Elmano?Ficaste ruborizado?...Mostra que ahi ha tutano,Não fiques avaccalhado...

Desculpa estes versos máos,Custam-te apenas dois páos;Não vás pregar o calote,Cá ao amigo...

D QU|XQTE

Page 3: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

)-(O RIO NU )-(

K2£PElD>üEHTni. 3ASSIGNATURAS

Anno . . . 12J000 | Semestre. . 7Í000

Exterior: Anno 2OJ000Numero avulso, 200 réis

Nos Estados c. no interior, 300 réis

"Toda a correspondência, seja deque espécie fôr, eleve ser dirigida aogerente desta folha.

:SiS2S^«SrSE3^«-S^VSrS!^^CARTAS EM TRANSITO

(De um moço elegante, quepossuía a preoecupação da linha,contando a um amigo como seviu obrigado a quebral-a).

•Caro Mingote.

Sticcedeu-me uma dos diabos e que con-tada ninguém acredita !

Sabes a preoecupação, que sempre meavassallou, de conservar a tinha da elegância,tto bom tom, do chie, do bello, da esthetica,de tudo emfim que faz o verdadeiro homemde alta sociedade.

Pois bem, meu amigo: as circumstanciasterríveis em que me achei envolvido, ante-hontem, obrigaram-me a quebrar todas essaslinhas, que eu cultivava com esmero e comcarinho.

Em se tratando de mulheres, para man-ter a linha, nunca me puz... em relações in-timas sinão com as da alta roda. Posso affir-mar-te que, apezar dos meus vinte e seis an-nos, jamais procurei uma mulher publica, pormais alta que fosse a zona em que ella mer-cadejasse o seu amor... Seria quebrar a //-Ilha entrar em contado com uma senhorasem ferir o nono mandamento...

De accordo com esse modo de pensar,sempre me arranjei na alta roda, variandosempre de amante para que ella não me jul-gasse escravizado... Questão também delinha...

Ora, havia apenas uma semana que euconquistara.a linda, a esbelta, a appetitosa eardente Mme. X, esposa de um rico negociai,-te que lhe não apreciava todas essas boas

apanhou-me a beijocar a cara retinta da heicriada de Mme. X.

—Quem é esse sujeito ?—indagou carran-cudo o negociante.

—,E' o meu home, patrão...—Pois leve-o para o seu quarto 1E lá fui eu para o quarto da Venancia,

onde passei algumas horas a fazer mesmo dehome da crioula...

Vcs como o diabo as arma para obrigarun, homem como eu a quebrar a Unhai...

Teu Pctronio.Confere.

INDISCRETO.

4.de Fevereiro de 1914 __3

qualidades e a deixava á mingua de amor,

Theatre.para correr atrás das artistas do Palace

CZ2L : • .•¦-:—I

Como o marido passava o dia inteiro (ó-ra de casa c só regressava alta noite, MmeX, logo após a nossa primeira entrevista noseu próprio quarto, pediu-me que lhe fosse

..fazer companhia diariamente, garantindo-menão haver perigo algum, pois a sua únicacriada—uma retinta crioula chamada Venan-cia—era-lhe de uma fidelidade de cão e pres-tava-se a ficar de sentinella emquanto nósenfeitávamos com galhardia a cabeça do ne-gociante.

Está visto que accedi. Lá passava os diase parte da noite, retirarido-me ordinariamenteás 22 horas.

Tudo corria sur de roulettes, como dizemos francezes, quando ante-hontem, pelas 21horas, achando-me prompto a dar a despedidaa Mme. X, a criada bateu á porta do quarto,e gritou: «O patrão vem ahi! Saltou agoramesmo do bond !»

Mme. X e eu vestimo-nos rapidamentee eu, que não tinha por onde fugir, fiqueisem saber o que devia fazer. Uma idéa, quenão classificarei de luminosa nem que me r.a-chem, salvou a situação: resolvi fingir de ho-mem da Venancia.

E era tempo. O dono da casa entrou e

ELLE—Até que emfim podemos nosbeijar sem receio de contagio !

ELLA — Felizmente o Peitoral de AngicoPelotense curou-me daquella bronchite queameaçava tornar-se em tuberculose I

Licor TibainaO melhor pttj-ificn-™ dor do sarttjtie —

GRANADO & C. - Rua Io de Março, 14

P.B1N©D«B?5Í.

* ModII© si CtDiraconirscD

Para o MOTTE n. 1 da 1» serie

Dei-lhe um beijo na boquinhaE fiz-lhe muitas caricias

Recebemos as seguintes Glosas:

Encontrei linda mocinhaNum bond em que viajei,Junto a ella me sentei,Dei-lhe um beijo na boquinha,Belisquei sua perninha,Fil-a gozar mil delicias,D'an,or sentindo as primicias,Chegou a ficar sem fala,Tornei então a beijal-aE fiz-lhe muitas caricias.

ELMANO II.

Vendo a sós minha priminha,Que tem por mim fatacaz,Peguei-a de geito e... zás !Dei-lhe um beijo na boquinha...Ficou logo assanhadinhaE, achando as coisas propicias,Pediu-me novas delicias...Agindo então de outro modo,Perdi-lhe o respeito todoE fiz-lhe muitas caricias...

(S. Paulo) VAM

Até que emfim a CandinhaDeixou de ser moralista,Concedeu-me uma entrevista.

' Dei-lhe um beijo na boquinhaNão se contentou a zinha ,Tinha lábias e períciasGostava d'outras delicias...Então, os lábios com arteColloquei... por toda parle,E fiz-lhe muitas caricias.

JACINTHO PRAZERES.

—Escuta aqui, ó Joanninha !...Ella percebe-me o intentoE quer fugir... Num momento,Dei-lhe um beijo na boquinha...—Vês?... Não é nada, tontinha;E, si queres mais delicias,Dou-te de amor as primicias...Assim á bella falando,Para o quarto a fui levandoE... fiz-lhe muitas caricias.

MAR SAL.

«Uma moça de 35 annos,sem compromissos, precisa aprotecção directa de um senhorrespeitável: carta por favor pa-ra este jornal a L. M. A.»

(Do Jornal do Brasil.)

lista ás oceultas não querA protecção respeitável. . .Fale delia quem quizer,Seu proceder é louvável.

Não quer protecção secreta,Quer mesmo uma. . . protecção;Quer que ella venha eiirecltiY.... não erre a direeçáo. . .

X.

2a SerieMOTTE N. 3

Vi-lhe um signal muito preto,Na perna, acima da liga.

Glosas até 21 do corrente.

CORRESPONDÊNCIAV.am. (S. Paulo). —Receberá ahi mesmo

o prêmio, como é de seu desejo.D. QUIXOTE e Lasalle.—Recebemos ns

glosas do n. 2, 2-, série, mas as do n. 1 cánão chegaram.

A. MEN.—Desanimou?...

Leiam A VIUVA ALEGRE — contorápido N. 5. Preço $300 pelo Correio $500

Page 4: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

-m 1-1 de Fevereiro de 1914 HE= 23 )-(ORIONU)-( BB==S5=

Regras de civilidade\ £••\(P M_Í^fM

CDTrataremos hoje com especial carinho elo.'

nariz, que naturalmente deve ser estudadoapós o que escrevemos sobre a boca, pois sj,esta é o membro característico ela mulher, é .pelo béque que se conhece o homem.

Quando unia senhorita procura um espo-so ou quando uma gentil viuva busca um se-gtindo editor para as suas... obras, é pelonariz que o deve escolher.

CD

Uma bicanca demais de palmo, feitio debico de papagaio e ventas largas, é a maisperfeita segurança que uma mullier pode tertle ir bem servida e de levar um bom arrimoem que se possa encostar, além de um avan-tajadò consolador para a velhice.

E' esse o traço indicador do marido com-pleto c possuidor de bens de raiz.

._;''•' ^As senhoras que gostam de homens que

se metiam em tudo, desde a sala de visitasaté á cozinha, devem escolhei os maridos en-tre os indivíduos de narizinho pequeno ver-riielhinho e arrebitado; pois estes, não tendoas qualidades dos primeiros de que falamos,são espertinhos, cheiradores e a mulher pó-de estar certa de que não haverá buraco oubufaqiiinho em que o esposo náo metia o bé-què.

'¦ "' 'CD "'

Um nariz regular,- grosso ..parecendo feitodé banha de porco. :e meic.'-qahido para deu-

—+m-flfi-te(_a-d-mota um'.'.esp.oj.0 molle, pre.gui-coso, burguez, sem traiispoTteS7e-que_iuuiJo_breve perderá o... enthusias/n.p todo._

Os maridos assim,...entretanto, não saomáos porque ein gera('deixam"às mulheres,0

Novella illustrada (41)

direito dc posarem cm plena liberdade osseus eiilhiisiasiuos e, quando ficam mesmomuito irados com ellas, limitam-se a passar-lhes a língua e nunca o páo.

Quasi todos elles pertencem ás irmanda-des de S. Cornclio, Pacifico,- Manso e Me-neláo.

PETRON10.

@ ®'_3'ii_i_ii5i'a> .Ssíjsíhu'-.

Paia perfumar o cabello e destruir asparasitas, evitando com seu uso diário 10-das as enfermidades Ja. cabeça, não liacomo o-Tônico Japonez —Ruas : Andra-das, .(3 a 47 e Hospício, i6.| e 166.

Us paredes têm ouvidosefl ,S<ii-i|«',:.il<- -Muile-rl.-,. %^__|)

XI

Cyrillo, a quem as duas raparigas ce-deram

'a cama, deitou-se c conseguiu dor-

mir tranquillamente.Quanto a lulinha e Carlota, nao pre-

garam olho durante o resto da noite, vi-

giando-se mutuamente. . .

Xll

Apezar da noite mal passada, as duasraparigas resolveram não faltar ao serviço.

Cyrillo, depois de acompanhal-as atéás proximidades Ao atelier, recolheu tran.

quillamente ao hotel.Mal entrava 110 seu quarto, quando

um criado Ibe.aniumciou que um senhoro aguardava, havia meia' hora, na sala deespera.

—Aposto que é Cláudio,! — excla-mou no seu intimo o official.

E não se enganara. O marido dcLeonidia, ao vel-o, gritou:

ÍE ETOS 2

Ritinha eslava :í janellaEntretida. a espairecer,Eu cheguei, gritei para ella :— Vou subir, vou te... beijar.

ZE.

Coisas importantes 1

A eminência do J. Brito.- _*:íjí.pO nosso "Tiatros"-c os seus versos.A tal sogra descoberta p.elo Celestino.Uma A ultima que, sendo a ultima, é

melhor do que a primeira dp Antônio.; _ a historia que liga a Judith üarcez

_ap_Arco da Bandeira, em Lisboa.O medo que o O. Pinto tem dos cre-

dores.

<C73IIS_lir.n_lF5 ide in_5¥751E,©S

1). QuiXOTE — Temos todos os númerosda Galeria Artística ; o preço é o mesmo dojornal do dia : 200 réis.

BombardAo: — Pela sua carta asnatica,vè-se logo que você nasceu con, magníficaembocadtira para... freio.

Pois atire para o inferno o bombardào ecaia de focinho no freio, que é instrumentode corda.

Mais tarde pôde passar ás cangalhas.PADRECA.—Qual por causa do vento- que

sobe pela batina, qual nadai O que você temé fome! Fome de quaresma excilada por ai-guma penitente bonita.

Quer um remédio para afugentar o de-moiiio que o anda tentando, não é? Pois ahivai: passeios á noite pela zona estragada,

Cuidado, poréni, eom a cavallaria e osdefluxos. .-;

Menina Curiosa.—Um boi e um tourosão i^uaezinhos em tudo. Têm os mesmoschifres, o mesmo numero de pernas, o mes-1110.... .emfim tudo que um tem o outro tam-bem tem, isto é, já teve.

, A uníca differença, uma pequenina diffe-rença, é que o touro usa collarinhos duros eo boi tem os c_yos.ài.i.ass.ados.

Carnavalesca.—Como não, senhorita 1Já viu algum reinado de Momo-em que o RioNíi não puzesse na rua um prestito de ar-romba, de arregalar-o olho ? 1 . •_'.'. '•'• - -'

Pois este anno também empurramos onosso. A senhorita quererá tomar... parte nocujo, segurando o páo da bandeira?

Precavido.—Compre umas capinhas deborracha e quando quizer ir ao fresco porcausa das quenturas que sente com o verão,use uma. Si sahirem grandes, não faça compo outro que lhes cortava as pontas da golfa.

Seguindo o .nosso conselho poderá che-gar sem avaria gítíssa ao dhfdo noivado; deoVtrô^iiiodo^nâó lhe garantimos, que o frescoo não eonstlpc.

JOÃO DURO.

¦¦ —Até-quc emfim 1 Já desesperava dctanto te esperar! Vem dalii depressa ! Nãoha um minuto a perder!

Mas. . . para onde vamos?—Tomar o trem.

¦¦ —-Que trem ?¦: & dé Tctropolis. Vem, vem dc-

pressa, Bu"'te explicarei tudo. . . Trata-sedc minha-mulher. . .

Que?! Ella teria sido victima dcalgum accidente.-

Peor do que isso ! Mas vem, vemdaJiü ¦

¦-; ,

Aturdido, Cyrillo deixou-se arrastar

pelo amigo, máttendo-se com elle numautomóvel que fpartiu veloz (Iara a esta-

ção da Praia Formosa.logo que Entrou no yehiciílo,-Glau-

dio estendeu ao capitão uma carta.—Lè isso e pasma !O outro obedeceu. A. carta dizia o

seguinte:«Caro senhor.Desculpe-me não especificar de onde

ü conheço, pois isso não vem ao caso.Entretanto, permitia

'que Ib.e diga,com a í-n^is rude franqueza, -que o senhorbem merece o que lhe está suecedendo,

porque quem tem uma esposa deliciosa

coiíio a sua e que o amava em extremonão tem o direito de manter uma a man-te. D. Leonidia,certinequ-se.pessoalmentediv-sua traição e resolveu vingar-se.

O acaso fez-me ver hontem á noitesua' ex-virtuosa senhora tomar o .trempara P.etropolis em.companhia de um mo-

ço italiano que conheço dc vista: o.Sr.-Âr-thur Pine.lata, pintor; Pela conversaqueouvi, os painbinhps vão afralhár no hotelCupido e Venus

"da bella cidade serrana,.

E é só.» '*' '¦¦—E tu dás credito a uma carta ano-

nvina?—indagou o official. Tenho certe-za que tua' mulher está tranq.uillamen.tecm casa da sua boa mama a cuidar-Lhe osachaques. ''!

— Historias, meu velho! Imagina

qúè, vencendo a repugnância que me ffvu-sa ver. o raio da sogra, hoje cedinho.-fuiá sua causa e encontrei-a sã como um pê-ro.' A jararaca ainda me declarou quenão vè a filha ha mais'de quinze dias! ,

Cynlld sentiu, todo .0 peso • dessa^ter-ri vel revelação.. Então, era certo que í.eo-nidia tinha outro amante?. - -

Cotíou nervosamente os bigoties" e'inquiriu: -,

(Continua)

Page 5: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

->—-__1 )-( O RIO NU )-( EB= \ l-l de Fevereiro de 191-1

Bibliotheca d'0 RIO NU

A CABEÇA DO CARVALHO — Pyrami-dal trabalho do besttinto do hicuniparavel Va-

SCEN «S i ' JBfcimrcssaiitisimos episódios da vida lieíSi pobte copei-ro que acaba como patrãj. da.patroa, 15500.;pelo Correio, 25000. v^ w

AMORES DE UM FRAflE'— (2- edição,n. 1 da «Collecção Amorosa»)—Escândalo-sas peripécias de amor prohibido, acompa-nliado de interessantes.gravuras. Verdadei-ras scenas dignas da antiga Roma. Preço,500 réis. Pelo Correio, 800 reis.

NOITE DE NOIVADO- (n. 2 da «Col-íecção Amorosa») —Episódios picantes entreum casal receni-unido pelos laços do matri-monio, contados por Mathiisalém, 500 réis;pelo Correio, 800 réis.

. MADAME MINET- (n. 3 da .CollecçãoAmorosa») — Historia de uma linda viuvinhapatusca, que para comer exige appcritivos es-peciaes... Custa 500 rs.; pelo Correio, 800 réis.

CASTA SUZANNA - (n, 4 da -Collec-ção Amorosa») — Empolgante descripçâo descenas amorosas passadas entre uma don-zella e Lúcio d'Ainour, que'afinal consegueentrar em Barcelona depois dc varias invés-tidas pelas redondezas. Preço, 500 rs.; peloCorreio, 800 rs.

ÁLBUNS DE VISTAS - Collecçãode Fogo, contendo cada um oito gravurastiradas do natural, impressas em papel cou-che de 1» qualidade e acompanhadas de bel-los versos explicativos de cada scena repre-sentada. Estão publicados os ns. 1, 2,-3, 4 e5. Preço de cada. um, 15000; pelo Correio15500.

O TIO EMPATA —N. .1 áos.Çpntos ra-pidos — Engraçadissimo conto, escripto ,emlinguagem livre, em que .o a_v)Qr,.-sei,\.i bar-rado pelo tio na oceasião cm que ia gosar ascaricias dos caclwrriiilws de duas primas,donzellas—Preço 300 rs.; pelo CorreipõOO rs.

A MULHER DE FOGO - N. 2 dos Con-tos rapidos— Mesma linguagem. Historia detinia mulher fogosa que casou com,um inglez.Preço, 300 rs.; pelo Correio 500, rs,

D. ENGRACIA, n. 3 dos Contos Rápidos— Narração das aventuras de um rapaz emcasa da madrinha. Preço, 300 réis; pelo Cor-reio, 500 réis. ¦•¦• ¦' K "¦•

¦ FAZ TUDO — N. 4 dos Conlbs Rápidos —Impressões de um tabaréo sobre uma mulherda rua do Senado. Preço, 300 réis ; pelo Cor-reio, 500 réis.

A VIUVA ALEGRE — Ni 5 - dos Contosrápidos — Historia de-uma viuvinha que co-meça a alegrar-se durante o veloriodo ma-

O MENINO DO GOUVEIA - N. ü dosContos Rápidos. Narração minuciosa da vidade um pequeno que cahiu nas unhas do Gou-veia. Preço, 300 réis ; Pelo Correio 500 réis.

Todos, oh livros acima citados sãoillustrados com ..gravuras tiradas donatural.

O DONZEL — Aventuras de um moçoacanhado e que as circumstancias fizeram omaior conquistador do Rio. Preço 15000;pelo Correio, 15500. .,

UMA CEIA ALEGRE — Engraçadissimaparodia á «Ceia 'dos Cardeaes», em versosbrejeiros. Tres respeitáveis padres contam

aventnr. ¦« amorosas, numa linguagemde alcova, sem peias... Preço, 500 réis. PeloCorreio, 800 réis. , 1

CD

Os pedidos dirigidos ao nosso escripto-rio devem vir acompanhados dá respe-ctiva importância, em vales postaes, ordenscommerciaes, dinheiro ou sellos do Correio,e endereçados a

A. VELLOSO, Rua do Hospício n. 218.

- .- ____!, I*. * *'J :

Ando descadeirado de serviço-c si o tro-ço nào diminuo eu dou o prego, 011 balo otrinta e uni, indo ver como grelani as batatasc como as minhocas fazem miiihoquiiilias. .

/lem havido uni augmentoínãi na repor-tagèm chie cá da casa..No principio a coisaera uma delicia. Vinha uni cidadão para aAvenida, apanhava Ires charutos ao deputadoX, filava quatro chopps ao senador V. abole-tava-se commodamente numa mesa do Jere-mias e deixava correr o marfim, apreciando'ora as lindas p.rnas de Mine. ü, ora os im-pagaveis caiuiiços de Mlle. II, que para se.vingar da magreza das gambias augnienta omodesto cachorriuho com dois travesseirosde capim melado.

Agora não! A meleca está dura como'ponta de cabeça de boi de dois pés. Não hauni -momento de se poder descansar o touci-nho e, em logar do marfim' correr plácida-mente, quem corre p'ra.. . burro (com liceu-ça) sou eu. . ..;'

1 A respeito de charutos,. em o mais relesquebra-queixq, porque os ipapagaios da Ca-deia Velha bateram nzas.para os-e.stadti.aespenates para conf.ibiilareui.eoni os padres Ci-ceros e outros salvadores e contra-salvadoi es.

De chopps, nickles! Depois da crise e doformidável mata-biclio policial, appareceramaos punhados membros da-Liga Anti-Alcooli-ca dos Páos d'Agua e uni pobre christâo temque avançar mesmo,nos chopps á Froutin ounos capjl.és sem caldo. /...' ._,' ., ........ Estes ..eniíim...ainda. vá lá.,,mas:os taes de

chopps á .Í-"rontiu,;é.qtie,|iem radiado eu.. en-guio. Eu quero lá um de§abame.!).tQ.-.n,Qi'Utliiielgrande dos intestinos ou algum;(descar.illa-mento nas tripas?...

Nada ! Para o Conde Des Astres bastama Central e o Derby!

Pois, amigos c camaradões leitores, acoisada estava *" assim, |iao

"p'ra jumento,

quando seu Antenor, delegado do 7." distri-eto, ainda me encrencou mais a zona e em-purrou-me uma-espiga medonha cbmvo talnegocio dos banhistas. ; ¦

Mal chego ,á redacção, diz-me o secre-tario,.assim .dedocinho -torcido; .,,.-..¦¦Seu L., de amanhã em diante tem quefazer reportagem nas praias de-banhos.

Reportagem..... nas praias de banhos?!Para que ? Será para trazer a descripçâo daspernas, pernões,. canuiços, que por lá appa-recém ? Seria melhor o photographo.Não se faça dc:tolo. E as toileltes?

—Hein?.! Toileltes?!—Sim, senhor. São ordes do delegado.

Para o banho: traje de rigor.Eu cahi, não das nuvens porque estava

dentro da sala, mas1 no sofá.

Estou desgraçado, perdido, morrido, sui-ciflado. A tiaPulcheria ea minlia cara cos-iclla querem começar a estação balnearia.

Nem vendido para bucha tlc canhão euchego para pagar os vestidos, sapatos, cha-piSos e luvas que tenho de comprar para asduas se salgarem á vontade, ficando afinal eusendo o único salgado.

Já eu ia a ilescmbestar pela porta foraquando 1, secretario desabou sobre mini maisesta'p.ebenda:

—Olhe, seu I.., tem também que percor-rer as praias do Flamengo á Copacabana ásvinte horas.

-Alas, seu cheio, á noite nenhuma sc-nhora chie toma. .. banhos de mar.

—Sim, você tem razão; mas o delegadodescobriu que muitas a essa hora tomam ba-nhos de areia e aprendem a nadar em secco.Entendeu ?

E eu parti damnado, furioso com... comas taes íatiotas de banho policiaes através-sadas no gasganete.

L. REPÓRTER.

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda e qualquer ferida

sem prejudicar o sangue ; allivia qualquerdor, como a erysipela e o rlieumatismo. Co-nhecida em todo o universo. Ruas dos.An-dradas, 43 a 47 e Hospício, 104 e 166.

[FI__*_§_-S!**fl_-ir_v¥©'-.Censuram-me por ter vendido minha fi-

lha a ilm ricaço! Mas. si a vendi, foi porqueelle não me quiz a mim...-. . . -CAFTINA.

'".'..; O dia do mcii annivcrsa,'rio cahiu o anno

passado num,'domingo., este.anuo numa se-guuda-feirá ê pára o anno cahiíá mima terça.Quei;eni ver que. .e.u nasci eiu todos os diasdá semana ,

CALINO JÚNIOR. '

. - Para satisíaz-er.uni gallo,-dizem, são pre-1cisas sete gallinhas... È para satisfazer umagallinha quantos gallos serão precisos ?..-..

Mme. ARDORES.

. .Nunca, me humilharei., um homem, nuncame deixarei .dominar por.elle; niesníp quaiid..chego á Iftcta corporal com, um.desses.entesdesprezíveis,.copsigo sempre ficar porcima...

FEMINISTA.

•. M-pil--genro aiucaçoifníctter-me o páo.. -Bandido'! Já não se contenta em ònielter to-das as noites em minha filha c agora vblta-sopara mim !..'.

: ... :¦¦-? SOGRA.'

LOTERIAS DA .CAPITAL FEDERAL i

Sabbado, 14 do corrente, ás 3 horas da tarde260—2'

6.000 BILHETESInteiros a HOS, quintos a 22S e quadragesimos a 2SSOO

Bilhetes á vencia em todas as casas lotericas

Page 6: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

14 de Fevereiro de 1914 )--( O RIO NU )-( gS== '

ÍM,ü£.-iiãNa zona chie

Foi um successo o regresso do D. Cezarde Bazaii, a esta Capital.

A zona Maranguape engalanoii-se toda,os «Zuavos» hastearam o pavilhão, as gam-biarras foram illuininadas, houve abraços e

._jli-.airso_i-Q--Ade.irt_ mandoircdinéçar o tro-ço por já ter quem lhe defendesse o arame.

Somente as funecionarias é que ficaramtristes ...

Edepois digam que D. Cezar nãoe batuta?mr A Mariquinhas Lagartixa, atacada de

paixonite pelo suite que lhe dera o Capitão,está entrevada na cama. Ora, seu moço, vo-cê não tem coração, pois, depois de conter acarne, não quiz roer os ossos e disparou le-vando comsigo tudo, inclusive a sua roupamolhada ?!

,w A Noemia Bõfõcuda, da zona CorrêaDutra, apezar das promessas de dar o car-neiro, foi obrigada a ir a Nictheroy fazer otrabalho para o Antônio da Avenida voltar.

Cuidado, sua Botocuda I Si o Coronelsabe, lhe amarra a lata 1

itar Um grupo de admiradores vai offere-cer á Lili Ualliiiha Fria uma fantasia parasubstituir a de bahiana, que ella tem desdeo tempo em que Adão era cadete.

Boa idéa 1,__¦¦ Prevenimos ao Lambada do «Lastel-

lo- que, quando estiver com a Zinha Pesco-ço de Ganço, tenha cuidado com o turco dasprestações.

Quem lhe avisa...tar A Constança anda sempre se queixan-

do do Juca Barbeiro, porque ultimamente ocara tem-se negado a fazer a limpeza em ter-mos, mas que apezar disso nao dispensa adiária.

Livra!rr-r A Albertina Velhusca deu agora para

ouvir cantos de rouxinol.Coitada... perdes o tempo porque o zt-

nho canta a todas e vai dando o fora.,t_. Apezar das juras de separação feitas

pela Julinha Come Barro e o Barbosa chauf-fetir já fizeram as pazes, sendo as mesmasfestejadas com uma grande farra de autonio-vel, ficando a Come Barro de molho em casaduas noites sem trabalhar no «chopp*.

Amor de... sempre fica!íã- A Adelaide, Maioral da casa de «ren-

dez-vous», da zona S. Pedro 112, queixou-seá policia de que.tendo desapparecido as suasioias no valor de um pacote e quinhentosfachos, suspeitava ser autora dessa brinca-eleira a freqüentadora assidua de sua casa,

À policia chamou a contas essa funecio-naria, havendo um charivari enorme quandoa mesma foi solta.

Que encrenca I-ti" Então, dona Mercedes, quem lhe con-

cedeu habeas-corpus nesta secçao?Não seja tola, ouviu? Não se gabe dis-

so, porque comnosco é no... páo!ita- A Violeta Murrinha Xexeo, enciumada

pela rezina do Pinheiro, foi á zona Alfândegae fez um grande escândalo com a costureira.

Quando é, sua Xexéo, que você se con-vence de que já está no rol das funecionariasreformadas e deixa a rezina em paz?

-tef Contou-nos o Novaes que o passeioque dera com a Llna, na zona Gomes Freire,foi porque ella foi atrás delle (livra) para sa-ber onde morava a sua franceza, mas que ei-le não lhe dá corda.

Sim, seu coisa, tomara você... arrozcom casca!

i'-c Até que afinal o Armando Scarp con-seguiu levar a sua zinha paia a zona JoaquimSilva, porque ua zona estragada o taxi nãorendia.

Agora as diárias dobraram, hein seuScarp ?

.tír A Joseplia Tição, desgostosa com aausência do deputado, foi á praia compraruma preá para fazer feitiço para que o mes-mo volte.

Deixe dessas coisas, ó Tição. O velhofoi tomar fortificantes.

t<tr A Angela Fallabosta tem ultimamentetomado grandes pifões para se esquecer dapaixão que tem ao Guilherme Padeiro.

Num desses pifões a funecionaria foi pa--rarcoiiros-costados-i-i&"-xadrez,-As inquili=._nas, em vista dessas scenas, tem se mudadoquasi todas.

E isso tudo por causa da Mocinha!¦tf- A Mariquinhas Quinhentos Réis é uma

bicha; proinetteu ao Machado ir aos «Baetas»,tendo para isso licença do marchante, masroeu a corda e foi abarracar com o seu que-rido zinho. .

Mas que condor de bico rasteiro e a Qui-nhentos Réis...

•tf Avisamos a Lina que a franceza doNovaes não mora na zona Gomes Freire, esim numa «Pension Chie» na zona Cattete,começando o nome dessa «Pension» pela le-tra M.

LINGUA DE PRATA

Éffli

Licor TibainaO melhor purifica-— dor do sangue --

GRANADO & C. - Rua \° de Março, 14

©tiraiL-DCJ©

ELLAF.sta laranja não prestaPorque (vês?) está rachada. . .Toma esta lima modestaQue não 'stá avariada. . .

ELLEDá-me essa laranja mesmo1- não creias que é laracha:E' frueta que chupo a esmo,Xão faço questão de racha.

Z.

Segundo o que nos revelou a celebre car-toinaute Zizinha, haverá brevemente grandeajuntamento de pessoas de todos os sexos eidades a procura do interessante conto rapi-do - A PULGA - pelo bello preço de 300 is.

Os cinemasEntre senhoras... honestas.—Ah 1 minha cara ! Detesto os cinemas 1—Ora essa 1 E por que?-Porque.. ¦ porque a gente experimenta

cada desillusão !...—Como assim - ¦ .,—lmao-ina que hontem, no Pathe, no mo-

mento eni^que a sala escureceu, um sujeitooue estava a meu lado começou a me apal-par... Não disse nada, suppondo que elleestava com boas tenções.

—E então ?...—Então... era um gatuno, que me rou-

bou um broche de brilhantes que eu tinha noseio...

Uma senhora queixou-se á policia de queo marido lhe niettia o páo diariamente e cilajá não podia aguentar mais.

E que fez a policia? Toca a processar opobre- -homem-!—

Isso é uma iniqüidade contra a qu_rpro=—testo com toda a força da minha... nullidade.

Mas então porque um homem cumpre oseu dever cocando diariamente a sua cara me-tade, esta se julga no direito de reclamarcontra o procedimento do marido?

Que diria a queixosa si o valente cava-lheiro, em vez de lhe metter o páo, andassea mettel-o a torto e a direito em qualquermulher que lhe cahisse debaixo das unhas?...

Naturalmente, queixar-se-ia também.Ora, isso é positivamente falta de senso.

Uma mulher, quando se casa, já sabe que temde agüentar o páo do marido todas as vezesque este tenha vontade de o metter; agora,estranhar a capação e vir para a rua gritaraqui-d'el-rei, não é serio nem próprio de umasenhora que preza a sua posição de boa es-posa. Ou então não casasse sem saber, pri-meiramente, o que a esperava.

Acho que essa senhora fez muito malem não aguentar calada o páo do marido eacho também que a policia não tinha nadaque metter o bedelho nessa questão sinãopara aconselhar á queixosa que procurassese habituar com a coisa...

E talvez o caso não viesse a publico cella não levasse o solemnefiául... que lheenvia o irreverente

GAROTO.

% Galeria Artística *5fcAvisamos aos lei-«res que tenhamfalia «le al.juiiins estampas «ta nossaiialeria Artística, e queiram eomple-tar il collecção. l|ll_ ei,l nosso escrip-torio existem exemplares «Ie todos„s numero.. «1<> RIO XI' desde o iui-eio <la publicava*- dessa Galeria, po-dendo ser adquiridos sem auijmeiito

de pree«>.

BOLSA DE OURO

CHAPA SEMANAL

360—59—857

SS819—20—717

01—26

952—50-149 368—67—26C

-«tá-.-.-.- _¦*--__ -*¦«¦--á "5_w **--/\ ^JOLêMAfr r_nt_H .krA n ****6__m__I____BL___.

_7pT»!j^ ^rpKJEÍ^-839789-90-691 340-37-

DEZENAS.95__ 15_46-23-54-31 -79-87

CENTENAS734—369-482-143-998-763

DON FELICIO.

Page 7: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

)-( O RIO NU )-(--BB l-l dc Fevcrclro de 1914

501 Be^ç-^n™^OO©]

RA noite. O amplo torrasse do res-' taurant Amoitrciix, em Paris, rc-gorgitava de comensaes. E entreelles, á mesa redonda, grande,

do centro, achavam-se Jtiles Margant umsympathico touristc, o cabo Louis Pradel e asua digna consorte, a muito bella JoanettePradel.

Ceavam.Jules Margant chegara a Paris nessa

noite.Amigo do cabo, (iue conhecera mezes

antes em Còte-sur-Mer quando o batalhão aque elle pertencia o mandara ali a serviço,acceitára despreoccupadamente o offereci-mento que elle lhe fizera de passar os dias queestivesse na Cidade da Luz em sua casa. Edeve-se dizer que o nosso touristc teve apu-radissi.no gosto ao acceitar tal offerecimento.

Joanette, a caba, era, como se disse,muito bella; a esse dom da Natureza reuniaeste outro — o de ser adorável. Tinha, alémdisso, apenas vinte e sete primaveras, ves-tia-se muito elegantemente. O que era pre-ciso, pois, mais para captivar súbita e plena-mente qualquer coração ?

Louis, o cabo—Jesus! Meu Deus! quehomem!...

Imaginem uma cara redonda, com umnariz abatatado, olhos piscadinhos e bocalarga, de beiços grossos como os de umnegro. Ponham-lhe um bigode esguio sobreo lábio superior, arranjem umas sobrance-lhas grossas muito curvas, calculem uns den-tes mal collocados, dentes amarellados áforça de carie, e terão, mais ou menos, dese-nhado o carão do monstro.

Amal-o-ia Joanette ?Ignora-se. O q ie se pode garantir é que

era sua esposa, era mulher delle á face doaltar e do mundo civilizado.

Por volta das 24 horas a trindade regres-sou á casa. O cabo ia estúpido, como sem-pre, Jules levava os olhos e o desejo sobreJoanette, e esta... tinha no pensamento a ima-gem do elegante touriste.

Em casa tomou-se chá; depois foramtrocadas amistosas «boas-noites» e iam todosrecolher-se aos aposentos de dormir, quandosentiram que alguém batia á porta da rua.

O cabo foi ver quem era. Pouco depoisvoltou com ar contrariado e disse para amulher:

Filhinha, está ahi um soldado quetraz ordem para que eu chegue immediata-mente ao quartel. Parece tratar-se de serviçourgente. Vou até lá.

E virando-se para o hospede:O meu amigo não repare nestas coi-

sas. E' do meu serviço. Vá deitar-se tran-quillo, que eu farei a diligencia para estar devolta o mais depressa possivel.

Despediu-se e saiu.Ficando sós Jules e Joanette, sem pensa-

rem em ir dormir, levaram muito tempo emsilencio. Depois, instinctivamente, approxi-maram-se um do outro, trocaram confiden-cias, descreveram as fantasias deliciosas queo desejo que tinham de se possuir fazia ger-minar nos seus cérebros, abraçaram-se, bei-jaram-se e... foram naturalmente para oquarto de Joanette e de seu marido.

Uma hora depois o ruido característicode uma chave que abria a porta da rua accu-sou a chegada de Louis.

Joanette assustou-se.E' meu marido 1 — exclamou. — Fuja!

Mas Jules, estando no seu melhor mo-

mento dc felicidade, não se importava com oque pudesse acontecer. Segurou Joanette e,sem forças para interromper a murcha deli-riuitc do seu amor, só poude balbuciar:

— Ah ! caba ! Estamos perdidos ! Al. !caba ! Ah ! caba .'... Filha I... Ah ! caba .'...

ZÉANTONE.

Collecção amorosaAté a presente data, consta esta collec-ção de romanceies editados pelo Rio Nnde 4 volumes: n. 1, Amores de um Frade, _picaresca historiadcfréi Ignacio,um san-torrão que soube gosar o que de melhorexiste neste mundo— o amor; n. 2, A'oí/cdc Noivado, em que são narradas as peri-peciasde um noivado em que a noiva étão escovada como o noivo ; n. 3, Mada-me Minet, deliciosa narrativa da vidaamorosa de uma mulher viciada, em quecila, afinal não leva a melhor parte...e n.4, Casta Suzanna, extravagante historiade uma donzella, que só deixou de o serdepois de haver provado o amor por va-rios modos que nâo compromettiam asua virgindade. Qualquer desses volumes, que se ven-dem juntos ou separados, á razão de500 réis cada um, constitt.e uma lei-tura amena, muito recommendada aosenfraquecidos de todas as idades, não sópela linguagem altamente excitante emque elles são escriptos, como tambémpelas lindas e suggestivas gravuras queos ornam e que são mesmo de fazer re-suscitar um defunto. -Os pedidos do Correio, aos quaes de-vem acompanhar mais 300 réis para oporte de cada livro,devem ser dirigidos a"Th. Velloso RUA DO HOSPÍCIO K. 218

Rfo de JaneiroÍ2S!

A collecção completa será enviadaa quem a pedir envian-do a quantia de 3$000.

A gua Japonczu

Não ha outra que torne a pelle maismacia. Dá ao cabello a côr que se deseja.E' tônico, faz crescer o cabello e extirpea caspa. — Ruas: Andradas, 43 a 47 aHospicio, 164 e 166.

CDo Barros Vacca Brava dc automóvel

acompanhado dc uma funecionaria da zonaMaranguape...

..Ta Mnemozine Ch.l.que, rebocandoum marinheiro, na zona Arcos...

o üandaia-atracando uma crioula Tia'zona Vasco da Gama...

... a Laura Scarp de .pope» com a Bem-vinda e tres marchantes...

... o Hercolino chorando as suas magnasá Doninha Sarrabulho...

... a Lina fazendo fitas com o Novaespor causa da sua mãizinha franceza...

... a Franceza do Novaes promettendomuito breve tirar satisfações com a Lina,por ter esse zinho lhe dado uns bofetões...

... na zona Mem de Sá a Chandú Can-cada atracada a um viciado...

... na zonaCattete a Angela Fallabosta,á procura de um seu conhecido chauffeur...

... na Praia da Lapa a Maria avaccalha-da com o menino Rubem...

... o Ratinho rebocando no domingo ul-timo, uma velha, para o quarto do RamiroChapeleiro na zona Lapa...

... na segunda-feira ultima, o RamiroChapeleiro, todo satisfeito por ter se santifi-cado na noite de domingo para segunda-feira.

... o Franklin Dr. Phoca declarando aum conhecido que ia fundar um jornal intitu-lado O Saiyro."...

o Mario Morte Certa comprando umberço para o seu futuro filhinho.

... o menino do Cães do Porto, fazendouma fezinha no olho de uma camaradinha.

... a Madama KHLHÂO na zona Lavra-dio 179 fazendo propaganda do seu cachor-rinho.

... a Angela Rio Grandense promettendouma surra á Madame KHLHÃO.

... o Gandaia e a Olivia Gallinha da La-pa numa grande farra no Bar Chie.

... o Peru Porrado atrapalhado com o485.

VÈ TUDO.

Já leram O MENINO DO GOUVEIA o n. 6dos Contos Rápidos 1! E' um successo semigual a sua leitura.

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE

Não ha em todo o mundo medica-mento mais efficaz contra tosses, resfriados,influenza, coqueluches, bronchites, etc, doque o Peitoral de Angico Pelotense, verda-deiro especifico contra a tuberculose nosprimeiros gráos. E' o melhor peitoral domundo. O Peitoral de Angico Pelotensenão exige resguardo. Vende-se em todas aspharmacias e drogarias.

Depósitos: Pelotas, Ed. C. Sequeira;Rio, Drog. Pacheco; S. Paulo, Baruel &C; Santos, Drog. Colombo.

COMO ESTAVA COMO ESTOU

Page 8: ^ f^ipMl %- vX ^.^^^S^-^rf-v//^^^,O NU / mmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1914_01582.pdfmandou pagar ao César de Lima o papel com que mandou forrar o camarim que era para a Lucilia

»=IWI )-(0R10NU)-( 14 de Fevereiro de 1914

?Como ganhar dinheiro facilmente ?rende* lese,.. .,«.'. «pc» «¦«- «-^» ™™$_™^^ P^^K-TT^Si^fi;

*Shs ta: ímssst va^^r^r j^S. «Mg* .' .•<-¦¦ —viso. «u memória Y Adivinhar e «rtc? Atrnhlr «bmulnncl» de dinheiro l

Com elles podeis lambem facilitar ca^menlomifke_s_______lmvii, oblemk bonsEmpregue os Acctiinitladorcs Menlacs.

aupcé_as__.resolver favoravelmente as dificuldades da vida, ele.

/K J Magnetizador/m¥: \ - - fi adio - òctíuidòde do

' / SMK A '" .PARA SE OBTER "

nA&HETlt \ I^^Jw" 3orprebeD<k)te,

Preço de cada Accumulador~"B$rs;

Um Accumulador sozinho dárezultado ; mas os dois (ns. 5 e 6)reunidos tendo força dez vezesmaior, são de efeito rápido e muitomais eficazes para qualquer fim. Osdois custam 66S0O0 rs.

Os pedidos de fora devem vircom o dinheiro em vale postal oucm carta de valor registrado nocertificado do correio e dirigidos aLAWRENCE & C, rua daAssembléa n. 45 — Rio deJaneiro.

Os Accumuladores seguirão emregistrado pelo correio, acompanha-dos de impresso ensinando qual-quer pessoa a uzal-os e sem neces-sidade de outras despezas. Nadamais se gasta com a preparação ouaccessorios, mesmo porque a prepa-ração (iode ser feita uma só vez epara sempre.

Podeis enviar vosso dinheirocom toda confiança, pois nossa cazaé conhecida, e, tendo sido fundadano anno de 1900, é portanto antiga.

Se não tiverdes recursospara obter de prompto os2 Accumuladores, eompraeum de cada vez por 33$O0Ors.; ou então eomprae jápor lO$OO0 rs. o Oeeultis-mo Pratico, com o qual po-deis, sem os Aecumulado-res, alcançar muitas eoizas.Dá-se grátis um Magazine.

0 Anel de Magnetizadorcusta 20$000

Enviar com o dinheiro a medida da

grossura do dedo em que dezejaesuzal-o. ¦

&@@xm N. -1 O TIO EMPATAN. A MULHER DE FOGON. D. ENGRACIAN. FAZ TUDO...

N. 5 — A VIUVA ALEGREN. e — O Menino do GouvéaN. 7 —" A PULGA (empreparo)N. S — O Correio do Amor (idem)

Contos RápidosA' venja era na escriptorio