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MENSAGEM DA DIRECÇÃO

Dois mil e sete constitui, para todos os efeitos, o

ano do lançamento de um novo ciclo na vida da

Instituição. A concretização da construção de novas

instalações no pólo da Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto, operacionais a partir do final

do primeiro trimestre de 2008, cria condições de fun-

cionamento e de contexto que a Instituição há muito

aspirava e merecia. São condições que a Instituição

nunca teve e que permitem iniciar um novo ciclo de

desenvolvimento, assente no reforço da ligação à

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,

na obtenção de sinergias com Instituições comple-

mentares e no aumento da eficiência interna.

Para o reforço das capacidades da Instituição na

prossecução da sua missão também podem contri-

buir de forma expressiva as ligações que se consoli-

daram durante 2007, nomeadamente no âmbito do

Sistema de Inovação Nacional, com o alargamento

da “Portuguese Alliance for Manufacturing” que

passou a incluir a maioria das Instituições nacionais

que se dedicam à Investigação e Desenvolvimento

aplicados, e que têm como principal vocação valo-

rizar social e economicamente o conhecimento e a

tecnologia, e o reforço das ligações no âmbito do

Sistema de Inovação Europeu, com a parceria com a

“Fraunhofer Production Alliance VP”. São parcerias

que, para além de proporcionarem um fórum de

aprendizagem e troca de experiências de que todos

beneficiam, permitem enriquecer a oferta, por um

lado, e aceder a novas oportunidades, por outro.

Durante dois mil e sete aderiram à Operação de

Aumento de Património Associativo mais dezanove

instituições. O INEGI conta actualmente com sessen-

ta e um associados, dos quais, cinquenta e dois são

empresas. Três associações ligadas ao mundo empre-

sarial, APGEI, AIMMAP e AEP também fazem parte

do grupo de Associados do Instituto. A Universidade

do Porto e a Faculdade de Engenharia mantêm uma

posição de relevo no núcleo de Associados. A for-

te adesão das empresas à Operação de Aumento

de Património Associativo que decorreu nos últi-

mos dois anos, que permitiu passar de vinte e qua-

tro para sessenta e um Associados, é a prova da re-

levância atribuída pelo meio empresarial ao INEGI e

à sua missão. A adesão das empresas ao projecto

do INEGI vem de encontro aos desejos do Instituto

de reforçar a sua ligação ao meio empresarial e co-

loca-nos perante níveis de exigência mais elevados.

Estamos motivados e comprometidos em responder

cabalmente às expectativas que os Associados de-

positam na Instituição.

Conjugando as oportunidades que estas novas

condições proporcionam e com a continuação do

empenho na melhoria do desempenho do Instituto

na cooperação com o mundo empresarial, cremos

que estão reunidas as condições para passarmos a

uma nova fase de desenvolvimento estratégico da

Instituição. É este o desafio que temos pela frente e

que reforça a nossa motivação nesta missão.

Os resultados económicos alcançados em dois mil

e sete estão em linha com o bom desempenho dos

últimos anos. Em relação a 2006, o volume de ne-

gócios cresceu 1,6%, apesar da esperada forte que-

bra de 87,5% nas receitas provenientes da organi-

zação de congressos. O Resultado Líquido atingiu o

valor de 340.847 euros, um aumento de 15% em

relação ao ano anterior. Os Resultados Operacionais

foram, pela primeira vez nos últimos quatro anos,

positivos em 124.139 euros. Estes resultados de-

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monstram uma boa solidez do modelo económi-

co da Instituição, que se deve à grande dedicação,

empenho e motivação de todos os colaboradores

do INEGI (Bolseiros, Contratados e Universitários)

e à confiança que os Clientes e Parceiros têm de-

positado na Instituição. Expressamos aqui o nosso

reconhecimento a todos e o compromisso de que

continuaremos a trabalhar para elevar o nível de sa-

tisfação de todas as partes interessadas.

A mudança para as novas instalações provo-

cará grandes perturbações no normal desenrolar

da actividade da Instituição no primeiro semestre

de dois mil e oito. Os nossos Parceiros e Clientes

poderão sentir os efeitos negativos dessa pertur-

bação, para a qual solicitamos a melhor compre-

ensão. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso

alcance para minorar o impacto negativo do pro-

cesso de mudança de instalações no relaciona-

mento com os Clientes e Parceiros. Certamente

que, uma vez concluído este processo, estaremos

em condições de prestar um nível de serviço ain-

da melhor que o anterior.

Gostaríamos de terminar esta mensagem reite-

rando os nossos agradecimentos aos Associados,

Clientes e Parceiros pela confiança que têm deposi-

tado no INEGI, e enaltecendo o papel que todos os

colaboradores têm tido no progresso e afirmação

da Instituição.

A Direcção do INEGI

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9111111111212141515151617192122

24

31333434343535

37394142454750515254575859596061

71737475767878

8184849195

01. Caracterização do INEGINatureza e ObjectivoMissãoVisãoPolítica de Gestão da QualidadeEixos de IntervençãoModelo de Governo e Órgãos SociaisAssociadosEmpresas “Spin-off”Outras ParticipaçõesParticipação em Instituições e Redes de CooperaçãoEstrutura OrganizativaRecursos HumanosCompetências e Oferta de IDIMeios de Suporte à ActividadeCaracterização dos Clientes

02. Actividade para a Promoção da Inovação e Desenvolvimento de Novos Negócios

03. Acções Internas EstruturantesConstrução das Novas InstalaçõesOperação de Aumento do Património AssociativoProjecto FORMINOVNovo Sistema de Informação e GestãoInvestimento EstratégicoImplementação do Sistema de Gestão da Qualidade

04. Resumo da Actividade de I&D+i e ConsultoriaAeronáutica e EspacialConsultoria TecnológicaDesenvolvimento SustentávelEnergia EólicaEngenharia e Desenvolvimento de ProdutoÓptica e Mecânica ExperimentalSistemas de InformaçãoTecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de FerramentasTecnologias na Área dos Materiais CompósitosTecnologias para a Exploração do MarTribologia, Vibrações e Manutenção IndustrialLaboratório de Reacção ao Fumo e FogoOrganismo de Normalização SectorialFormaçãoLista de Projectos em Curso em 2007 com Co-Financiamento Público

05. Outra ActividadeInegi nos MediaPrémiosDistinçõesEventosPublicaçõesDoutoramentos e Mestrados

06. ContasAnálise do BalançoAplicação de ResultadosParecer do ROCParecer do Conselho Fiscal

ÍNDICE

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CARACTERIZAÇÃO DO INEGI

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Natureza e Objectivo

Missão

Visão

Política de Gestão da Qualidade

Eixos de Intervenção

Modelo de Governo e Órgãos Sociais

Associados

Empresas “Spin-off”

Outras Participações

Participação em Instituições e Redes de Cooperação

Estrutura Organizativa

Recursos Humanos

Competências e Oferta de IDI

Meios de Suporte à Actividade

Caracterização dos Clientes

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caracterização do inegi

NATuREZA E ObjECTIvO

O INEGI é uma Instituição de interface en-

tre a Universidade e a Indústria vocacionada

para a realização de actividade de Transferência

de Tecnologia e de Inovação de base tecnoló-

gica, orientada para o desenvolvimento do te-

cido económico. Nasceu em 1986 no seio do

Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão

Industrial (DEMEGI) da Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda

hoje essa ligação insubstituível ao DEMEGI, que

constitui uma das principais fontes de conheci-

mento e de competências científicas e tecnológi-

cas. Ao longo dos seus 22 anos de existência de-

senvolveu e consolidou uma posição de parceiro

da indústria em projectos de IDI, sendo que pre-

sentemente mais de 60% da sua actividade resul-

ta de projectos de IDI e Consultoria contratados

por empresas.

Com a figura jurídica de Associação Privada

sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade

Pública” assume-se como um agente com respon-

sabilidade no desenvolvimento do tecido empre-

sarial nacional contribuindo para o desenvolvi-

mento e consolidação de um modelo competitivo

baseado no conhecimento e na inovação de base

tecnológica.

MISSÃO

Contribuir para o aumento da competitividade

da indústria nacional através da investigação e de-

senvolvimento, demonstração, transferência de tec-

nologia e formação nas áreas de concepção e pro-

jecto, materiais, produção, energia, manutenção,

gestão industrial e ambiente.

vISÃO

Ser uma Instituição de referência, a nível nacional,

e um elemento relevante do Sistema Científico e

Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na

Inovação de Base Tecnológica e Transferência de

Conhecimento e Tecnologia.

POLITICA DE GESTÃO DA QuALIDADE

Promover a melhoria contínua do desempenho da

Organização na concretização dos seus objectivos

estratégicos e operacionais, procurando permanen-

temente elevar o nível de satisfação de todas as par-

tes interessadas, e assumindo o Sistema de Gestão

da Qualidade como um instrumento essencial a

esse desiderato.

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EIxOS DE INTERvENÇÃO

O INEGI consubstancia a sua missão através do

desenvolvimento de actividade nas seguintes

vertentes:

Projectos de investigação que visam a criação de ¬conhecimento e desenvolvimento tecnológico a

montante da aplicação industrial, tipicamente fi-

nanciados por programas de apoio à investiga-

ção científica e tecnológica como os promovi-

dos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e

Comissão Europeia.

Projectos de IDI em parceria com empresas uti- ¬lizando os programas de incentivo ao desenvol-

vimento da economia, nomeadamente o QREN,

o Sétimo Programa Quadro da UE e os progra-

mas regionais promovidos pela Comissão de

Coordenação e Desenvolvimento da Região

Norte.

Projectos de IDI financiados pelas empresas, atra- ¬vés de contratos de IDI para o desenvolvimento

de novos produtos, novos processos, novos mo-

delos de negócio, consultoria tecnológica e pres-

tação de serviços.

Consultoria científica e tecnológica nas áreas de ¬engenharia e desenvolvimento de produtos, pro-

cessos tecnológicos, energia, ambiente e gestão

industrial e gestão da inovação.

Realização de acções de formação altamente es- ¬pecializada desenhadas à medida das necessida-

des das empresas.

Participação em redes de cooperação no âmbito ¬do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que

visem a promoção do desenvolvimento científico

e tecnológico e a promoção da inovação.

Participação em Comissões Técnicas de ¬Normalização em domínios adstritos à activida-

de da Instituição.

Apoio à criação de empresas “spin-off” para ex- ¬ploração e desenvolvimento comercial de tecno-

logias desenvolvidas ou em desenvolvimento no

Instituto.

MODELO DE GOvERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS

O INEGI é governado por uma Direcção constituí-

da por cinco elementos, dos quais, três são repre-

sentantes dos Associados Privados e dois represen-

tam a Universidade do Porto, garantindo assim,

um modelo de governo consistente com o seu po-

sicionamento de Instituição de interface entre a

Universidade e a Indústria. A Direcção reporta a

uma Assembleia Geral constituída pelos Associados

públicos e privados.

A estrutura de Gestão da Instituição conta ain-

da com um Director Geral e um Director Financeiro

que fazem parte do seu quadro de Colaboradores.

Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram elei-

tos em 2006 para o biénio 2006-2007 sendo a sua

composição a seguinte:

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caracterização do inegi

Presidente

ASSEMbLEIA GERAL

DIRECÇÃO

CONSELhO fISCAL

Prof. Doutor Augusto Barata da Rocha | UP

Prof. Doutor Fernando Jorge Lino Alves | UP

Eng José Bernardo Costa e Silva | FERESPE

Dr. Manuel Fernando Fernandes Moura | BPN

Eng Rui Ferreira Marques | AIMMAP

Vogais

Presidente

Prof. Doutor José Marques dos Santos | UP

1º Secretário

Prof. Doutor Joaquim Silva Gomes | ADEMEC

2º Secretário

Dr. Luis Dias Ramos | ADIRA

Presidente

Eng José Abreu Teixeira | Salvador Caetano

Prof. Doutor António Torres Marques | UP

Dr. Rafael Campos Pereira | AIMMAP

Relator Vogal

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ASSOCIADOS Quota ASSOCIADOS fuNDADORES

1 UNIVERSIDADE DO PORTO 33,27%2 ADEMEC – Associação de Antigos Alunos do DEMEGI 16,36%3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 2,52%4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal 2,39% ASSOCIADOS EfECTIvOS5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 7,50%6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 6,82%7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 4,26%8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA 3,41%9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 1,70%

10 BPI – Banco Português de Investimento 1,70%11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 1,70%12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 1,70%13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 1,36%14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 1,36%15 EDF EN Portugal, Lda. 1,02%16 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 0,68%17 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 0,68%18 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda. 0,68%19 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 0,68%20 ZOLLERN & COMANDITA 0,68%21 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 0,44%22 INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial 0,41%23 ADIRA, SA 0,34%24 ALSTOM PORTUGAL, SA 0,34%25 ANTÓNIO MEIRELES, SA 0,34%26 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 0,34%27 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 0,34%28 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 0,34%29 FICOSA International, Lda. 0,34%30 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda. 0,34%31 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 0,34%32 F. RAMADA, Aços e Indústrias, SA 0,34%33 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 0,34%34 METRO DO PORTO, SA 0,34%35 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 0,34%36 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto 0,34%37 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 0,34%38 TOPÁZIO – Ferreira Marques & Irmão, Lda. 0,34%39 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda. 0,31%40 QUINTAS & QUINTAS Cordoarias e Redes, SA 0,24%41 AEP – Associação Empresarial de Portugal 0,17%42 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA 0,17%43 EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA 0,17%44 EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,17%45 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA 0,17%46 FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda. 0,17%47 GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 0,17%48 M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda. 0,17%49 PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda. 0,17%50 FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda. 0,15%51 A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda. 0,14%52 FASE – Estudos e Projectos, SA 0,14%53 OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA 0,14%54 PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA 0,10%55 VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA 0,10%56 A. SILVA MATOS – Serviços de Gestão de Empresas, Lda. 0,07%57 ENERVENTO – Energias Renováveis, SA 0,07%58 TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA 0,07%59 TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 0,07%60 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 0,03%61 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,03%

SÓCIOS hONORÁRIOS1 Prof. Doutor Albertino Santana2 Prof. Doutor Luís Valente de Oliveira3 Dr. Jorge Sampaio4 Prof. Doutor Rui Guimarães

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caracterização do inegi

PARTICIPAÇÃO EM INSTITuIÇõES E REDES DE COOPERAÇÃONacionaisAPGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia IndustrialCATIM - Centro de Apoio Tecnológico à Industria MetalomecânicaCITEVE - Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de PortugalDANOTEC - Associação das Empressas de Defesa, Armamento e Novas TecnologiasIDCEM - Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do MarNET/BIC - Núcleo de EmpresasPeMA - Associação de PMEs para a Área AeroespacialInternacionaisEARTO - European Association of Research and Technology Organizations

EWEA - The European Wind Energy Association

C3P - Centro para a Prevenção da PoluiçãoVTI - Virtual Tribology InstituteRedes de Cooperação NacionaisDMF - Rede para Dispositivos Médicos e FarmacêuticosFORUM MANUFUTURE PORTUGALRCM - Rede de Competência em MobilidadeREDIA - Rede de Excelência para o Desenvolvimento da Indústria AutomóvelRedes de Cooperação InternacionaisEPICOS/EXOSTAR - Plataforma de e-bussiness para a Área Aeroespacial e de DefesaHARMONAC - Rede Temática de Auditorias EnergéticasFRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VPMIT PORTUGALMNAA - Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic AreaRICAI - Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação

Com participação MERCATURA - Tecnologia de Informação, Lda.Negócio: Informática e Sistemas de Informação

OPT - Optimização e Planeamento de Transportes, SANegócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação

Sem participaçãoALTO - Perfis Pultrudidos, Lda.Negócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos

OBSIDIANA - Engenharia e Design, Unipessoal, Lda.Negócio: Design, Engenharia Mecânica

EMPRESAS “SPIN-Off”

AdEPorto – Agência de Energia do Porto

HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda.

SRE - Soluções Racionais de Energia, SA

OuTRAS PARTICIPAÇõES

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ESTRuTuRA ORGANIZATIvA

A estrutura organizativa do INEGI é do tipo matricial.

Tem na sua base um conjunto de unidades especializa-

das por tipo de área científica e tecnológica, suportando

a actividade de investigação. Transversalmente a estas

funciona a actividade de IDI e Consultoria direcciona-

da ao desenvolvimento de soluções para as empresas.

Esta estrutura organizacional revela-se particularmen-

te ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação

cuja complexidade tecnológica requer a integração

de conhecimentos e competências multidisciplinares.

Cinco das áreas científicas e tecnológicas estão agru-

padas em duas Unidades de Financiamento Plurianual

no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a

Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados

de Produção e a Unidade de Mecânica Experimental

e Novos Materiais. Estas duas Unidades integram

o LAETA – Laboratório Associado de Energia,

Transportes e Aeronáutica.

fundição, Prot.Rápida e fab. Rap.

ferramentas

ConformaçãoPlástica

Tribologia,vibrações e

Manutenção

Materiais eEstruturas

Compósitas

MecânicaExperimental e

Ensaios nãoDestrutivos

Engenharia eGestão

Industrial

Instrumentação,Automação e

Controlo

Energia eAmbiente

Novas Tecnologias e ProcessosIndustriais

Engenharia e Desenvolvimento deNovos Produtos

Tecnologias para oDesenvolvimento Sustentável

Energias Renováveis

Medição e Tratamento de EfluentesIndustriais

Prototipagem Rápida e fabricoRápido de ferramentas

Ensaios de Reacção ao fumo e fogode Materiais e Produtos

formação Desenhada à Medida

Organismo de NormalizaçãoSectorial - Desenho Técnico

Gestão da Inovação

Novas Tecnologias para a Produçãode Energias

Director Geral

INVESTIGAÇÃO INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIADE TECNOLOGIA CONSULTORIA E SERVIÇOS

Sistemas deInformação eComunicação

ServiçosAdministrativos e

financeirosGestão daQualidade

Gestão deRecursoshumanos

Assembleia Geral

Conselho fiscal

LAETA*

*Laboratório Associado – Energia, Transportes e Aeronáutica

Conselho Consultivo

Direcção

INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

CONSULTORIA E SERVIÇOSINVESTIGAÇÃO

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caracterização do inegi

RECuRSOS huMANOS

O conjunto de colaboradores do INEGI é actual-

mente constituído por 190 pessoas, das quais, cer-

ca de 30% são Quadros Universitários que cola-

boram com o INEGI a tempo parcial, ao abrigo de

protocolos estabelecidos entre o INEGI e a respec-

tiva Universidade. Uma parte significativa dos co-

laboradores universitários desenvolve a sua activi-

dade de investigação no INEGI, nomeadamente no

âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 125 co-

laboradores, cerca de 60% possuem um contrato

de trabalho com o INEGI. Os restantes desenvol-

vem a sua actividade em projectos de I&D ao abri-

go de contratos de Bolsas de Investigação atribuí-

das pelo INEGI ou pela Fundação para a Ciência e

Tecnologia (FCT).

Conjunto de Colaboradores do INEGI

Contratadosbolseiros de InvestigaçãoTOTAL QUADROColaboradores universitáriosOutros

TOTAL

O INEGI possui um quadro composto por três ca-

tegorias principais de colaboradores que dão res-

posta às necessidades do Instituto nas suas áre-

as fundamentais de actividade: Investigação,

Inovação e Transferência de Tecnologia sob contra-

to, Consultoria Científica e Tecnológica e Formação.

O quadro de contratados garante uma dinâmica de

hgfddds

41%

21%

34%

4%

Contratados

bolseiros de Investigação

Colaboradores universitários

Outros

40%

26%

30%

4%

Contratados

bolseiros de Investigação

Colaboradores universitários

Outros

7550

125578

190

resposta adequada às necessidades das empresas e

os Bolseiros de Investigação suportam a actividade

nos projectos de investigação sob orientação dos

quadros contratados ou dos colaboradores univer-

sitários, que trazem para o Instituto competências

científicas e tecnológicas em profundidade. Os cola-

boradores universitários são, na sua maioria, investi-

gadores no Departamento de Engenharia Mecânica

e Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto. Contudo, o INEGI conta

também com a participação regular de colaborado-

res universitários de outros departamentos da FEUP,

de outras Faculdades da Universidade do Porto e

de outras Universidades e Institutos Politécnicos.

O Instituto acolhe ainda alunos finalistas de cur-

sos universitários ou cursos tecnológicos para a re-

alização de estágios curriculares ou profissionais.

Durante os estágios são integrados em projectos de

I&D ou nas actividades laboratoriais de suporte à

actividade de I&D.

70

39

5664

36

53

68

34

56

75

5157

Contratados bolseiros Colab. universitários

2004200520062007

50

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Qualificações Académicas

28,0%

19,2%

37,3%

15,5%

Doutoramento

Mestrado/Especializações

Licenciatura/bacharelato

Até ao nível do ensino Secundário

O quadro próprio de colaboradores do INEGI é

constituído na sua maioria por quadros superiores,

79,7%, 11,5% são técnicos qualificados e os restantes

desempenham a função de técnicos administrativos.

Distribuição por Categoria Profissional8,8%

11,5%

79,7%

Administrativos

Técnicos de Laboratório/Oficinas

Quadros Superiores

O Corpo de Doutorados da Instituição representa

28% do total de colaboradores e são na sua maio-

ria quadros da Universidade. Cerca de 19% dos

Colaboradores possuem formação pós-Graduada,

Especializações ou Mestrados, cerca de 37% possuem

o grau de licenciatura ou bacharelato, e os restantes

15,5%, têm habilitações académicas ao nível da espe-

cialização profissional, ensino secundário ou inferior.

Cerca de 48% dos Colaboradores têm menos de

35 anos, faixa etária onde registamos uma elevada ro-

tação, com um número significativo de jovens licen-

ciados que iniciam a sua vida profissional no INEGI e

decidem, passados 2 ou 3 anos, enveredar por uma

carreira nas empresas. O INEGI funciona também

como plataforma de formação e lançamento de técni-

cos superiores para a indústria, sendo esta mais uma

forma de consubstanciar a sua missão.

O número de contratados subiu em sete unidades em

relação a 2006, cerca de 10%, devido à passagem ao

quadro de contratados, de Colaboradores que anterior-

mente se encontravam como Bolseiros de Investigação.

As áreas que contribuíram mais para este reforço do

quadro foram as áreas da Energia, Desenvolvimento de

Produto e Gestão Industrial que tiveram um aumento

de actividade e encomendas durante 2007.

Em relação aos Bolseiros registamos um aumento

de cerca de 23,5% de 2006 para 2007. Este cresci-

mento ocorreu essencialmente a partir do segundo

semestre e deve-se ao arranque de vários projectos

apoiados pelo PRIME, dos quais um na área da econo-

mia do hidrogénio que tem um orçamento na ordem

de um milhão de euros, ao início de vários projectos fi-

nanciados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia

(FCT) e ao acolhimento na Instituição de cinco Bolseiros

de Doutoramento ou pós-Doutoramento com Bolsas

da FCT. Para este aumento contribuiu também a en-

trada de seis estudantes da FEUP como Bolseiros de

Iniciação à Investigação. São Colaboradores que estão

a frequentar a licenciatura ou o Mestrado Integrado

que disponibilizam parte do seu tempo para participa-

rem em projectos de investigação.

10.7%

13.6%

75.7%

AdministrativosTécnicos de Laboratório/OficinasQuadros Superiores

Técnicos Administrativos

Qualificações Académicas

30.1%

18.7%

36.7%

14.5%

Doutoramento

Mestrado/Especializações

Licenciatura/bacharelato

Até ao nível do ensino Secundário

Especialização

Qualificações Académicas

Idade dos ColaboradoresDistribuição Etária

14,2%

33,5%26,9%

18,3%

7,1%

0-25

26-34

35-44

45-54

>=55

Distribuição Etária

16.0%

33.1%

26.3%

15.4%

9.1%

0-25

26-34

35-44

45-54

>=55

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19

caracterização do inegi

COMPETêNCIAS E OfERTA DE IDI

A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvi-

mento de soluções para as empresas, está suporta-

da num conjunto alargado de competências ligadas à

área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à

inovação de produtos e processos. Sempre que neces-

sário, incorpora competências externas, numa lógica

de complementaridade, por via da participação de

quadros de outros departamentos da FEUP, de outras

Faculdades da UP ou de outras Instituições de investi-

gação e ensino superior. Frequentemente realiza par-

cerias com outras Instituições de I&D complementares

em termos de competências. Na sua relação com as

empresas normalmente são criadas equipas de pro-

jecto compostas por elementos do INEGI e do Cliente,

de modo a maximizar a partilha de conhecimento. No

campo da promoção e gestão da inovação, o INEGI

tem vindo a desenvolver e consolidar competências

fundamentais para uma economia baseada na inova-

ção e na densidade tecnológica dos produtos e pro-

cessos, tais como auditorias tecnológicas e gestão da

inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de

agregados de maior dimensão, como o sectorial ou

regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização

Sectorial, ONS, para a área do Desenho Técnico (CT1)

e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza ac-

tividade em duas vertentes principais: elaboração de

versões portuguesas de normas europeias e interna-

cionais e colaboração no projecto de novas normas.

O Instituto tem uma intervenção transversal abran-

gendo um grande leque de sectores industriais. Há,

contudo, alguns sectores em relação aos quais o

INEGI tem tido uma acção mais estruturada e que

são considerados estratégicos para o desenvolvimen-

to do tecido económico. Estão neste grupo os sec-

tores da Aeronáutica e Espacial, Automóvel, Energia

e Ambiente, Bens de Equipamento e os sectores das

Tecnologias ligadas ao Mar e à Saúde.

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20

COMPETêNCIAS CIENTÍfICAS E TECNOLÓGICAS

Automação, Instrumentação e Controlo

Energia e Térmica Industrial

Combustão

Conformação Plástica

Desenho Técnico

Desenvolvimento de Produto

Engenharia Ambiental

Engenharia Industrial e Gestão

Materiais e Estruturas Compósitas

Materiais Metálicos e Revestimentos

Mecânica Experimental e Integridade Estrutural

Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial

Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de Produtos e Processos

Quadro de CompetênCias e oferta

OfERTA DE IDI E CONSuLTORIA

Engenharia e Desenvolvimento de ProdutoNovas Tecnologias e Processos Industriais Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável

Auditorias TecnológicasAuditorias Energéticas e Gestão de EnergiaConsultoria AmbientalConsultoria em Energias Renováveis

Serviços de Prototipagem RápidaEnsaios de Comportamento de Materiais e Produtos ao Fumo e Fogo

Formação Desenhada à Medida

---

----

--

-

Aeronáutica e Espacial Automóvel e Transportes

Dispositivos e Equipamentos para o Sector da Saúde

Consultoria Tecnológica

Energia

Conhecimento e Economia do Mar

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21

caracterização do inegi

MEIOS DE SuPORTE à ACTIvIDADE

O INEGI possui um conjunto muito completo de meios

para suportar a sua actividade, nomeadamente, labo-

ratórios destinados à realização de trabalho experi-

mental, oficinas para desenvolvimento de componen-

tes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas

informáticas para suportar o trabalho de engenharia

como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE

(Computer Aided Engineering), ferramentas de simu-

lação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simu-

lação de processos de fundição, conformação plás-

tica, injecção de polímeros, CAM (Computer Aided

Manufacturing) e ferramentas de suporte ao traba-

lho do Instituto na área da energia eólica, simulação

de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e

sistemas de informação geográfica (ArcGIS).

— Metrologia

— Ensaios Mecânicos

— Ensaios de Conformação Plástica

— Prototipagem Rápida

— Tribologia e Manutenção Industrial

— Materialografia

— Óptica e Mecânica Experimental

— Combustão

— Pilhas de Combustível

— Ensaio de Peças em Compósitos

— Energia Eólica

— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)

— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)

— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e

superfícies avançadas, SOLIDWORKS, UNIGRAPHICS e CATIA

— CAM (Computer Aided Manufacturing): UNIGRAPHICS e

MasterCAM

— CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural

linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS

— Simulação de processos de produção: fundição, injecção de

polímeros, conformação plástica e maquinagem.

— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer)

— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS

— Fundição

— Trabalho de metais em chapa

— Maquinagem CNC por arranque de apara

— Materiais compósitos

Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries

Ferramentas informáticas

Laboratórios

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22

CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTES

Por força do seu domínio científico e tecnológico o

INEGI desenvolve soluções para a maioria dos secto-

res industriais. O INEGI aparece, contudo, com maior

expressão em sectores mais intensivos em com-

petências da esfera da Engenharia Mecânica, tais

como o sector Automóvel, Aeronáutica e Espacial,

Bens de Equipamento, Energia, Metalomecânica e

Transportes e a Indústria Transformadora em ge-

ral. A intervenção do INEGI tem-se estendido a ou-

tros sectores, embora com menor peso, tais como

os sectores das Madeiras e Mobiliário, Calçado,

Defesa e Construção Civil. Dois sectores têm vin-

do a ganhar importância crescente: as Tecnologias

para a Exploração do Mar e os Equipamentos e

Dispositivos para a Área da Saúde. No conjunto dos

30 maiores clientes de 2007 estão representadas as

grandes áreas tecnológicas da Instituição, a saber:

Desenvolvimento de novos processos de ¬produção;

Desenvolvimento de novos produtos; ¬Desenvolvimento de bens de equipamento; ¬Energia eólica e desenvolvimento de novas tec- ¬nologias para produção de energia;

Consultoria em Inovação e Tecnologia. ¬

Fundição, Prot. Rápidae Fabrico Rápido de

Ferramentas

Tribologia, Vibraçõese Manutenção

Industrial

MecânicaExperimental e

Ensaios nãoDestrutivos

Engenharia eGestão Industrial

INVESTIGAÇÃO INOV. E TRANSFERÊNCIA DETECNOLOGIA CONSULTORIA E SERVIÇOS

Novas Tecnologias e ProcessosIndustriais

Energias Renováveis

Organismo de Normalização Sectorial– Desenho Técnico

Gestão da Inovação

AERONÁUTICA E ESPACIAL

AUTOMÓVEL E TRANSPORTES

ENERGIA

AMBIENTE

TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO E DA ECONOMIA DO MAR

DISPOSITIVOS E EQUIPAMENTOS PARA O SECTOR DA SAÚDE

BENS DE EQUIPAMENTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA EM GERAL

NO

VAS

EMPR

ESA

S

SEC

TORE

S

INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

CONSULTORIA E SERVIÇOSINVESTIGAÇÃO

AERONÁuTICA E ESPACIAL

AuTOMÓvEL E TRANSPORTES

ENERGIA

CONhECIMENTO E ECONOMIA DO MAR

bENS DE EQuIPAMENTO

AMbIENTE

DISPOSITIvOS E EQuIPAMENTOS PARA O SECTOR DA SAÚDE

INDÚSTRIA TRANSfORMADORA EM GERAL

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23

caracterização do inegi

ZOLLERN & COMANDITA

ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA

BOSCH Termotecnologia, SA

SONAFI - Sociedade Nacional de Fundição Injectada, SA

ENERCON GmbH

EFACEC Energia - Máquinas e Equipamentos Eléctricos, SA

VENTOMINHO - Energias Renováveis, SA

REN - Rede Eléctrica Nacional, SA

TNL - Sociedade de Equipamentos Ecológicos e Sistemas Ambientais, Lda.

MANUEL RODRIGUES DE OLIVEIRA SÁ & FILHOS, SA

QUINTAS & QUINTAS - Offshore, Sistemas de Amarração, SA

ENERNOVA - Novas Energias, SA

INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E PORTO

M. J. AMARAL - Equipamentos Industriais, Lda.

MARTIFER ENERGIA - Equipamentos para Energia, SA

ANTÓNIO MEIRELES, SA

STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA

GENERG - Serviços de Engenharia e Gestão, Sociedade Unipessoal, Lda.

FREZITE - Ferramentas de Corte, SA

EÓLICA DA ARADA - Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, SA

AIRTRICITY - Energias Renováveis

CIFIAL SI - Serviços de Consultoria e Informação, Lda.

CAETANO AUTO, SA

Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, EIM, SA

FINERGE - Gestão de Projecto Energéticos, SA

GENERG VENTOS DO CARAMULO - Energias Renováveis Lda.

AMORIM REVESTIMENTOS, SA

FUNDAÇÃO MINERVA

DLR, SM - Agência Espacial Alemã

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

LISTAGEM DOS 30 MAIORES CLIENTES DO INEGI - 2007

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ACTIvIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOvAÇÃO E DESENvOLvIMENTO DE NOvOS NEGÓCIOS

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actividade para a promoção da inovação e desenvolvimento de novos negócios

ACTIvIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOvAÇÃO E DESENvOLvIMENTO DE NOvOS NEGÓCIOS

Protocolo entre o INEGI e o CIMAR No início de 2007 o INEGI e o Centro de

Investigação Marinha e Ambiental (CIMAR) assina-

ram um protocolo de colaboração para o desenvol-

vimento de projectos de investigação e desenvol-

vimento na área das tecnologias para o estudo da

biologia do mar profundo.

Para criar condições mais favoráveis à cooperação,

foi constituído um Laboratório Misto de Tecnologias

do Mar Profundo com investigadores de ambas as

instituições, que tem como objectivo, numa primei-

ra fase, estudar e desenvolver um conjunto de tec-

nologias, sistemas e/ou produtos para exploração do

mar profundo.

hPS Portugal A empresa alemã HPS – High Performance Space

Structure Systems, GmbH e o INEGI com o intui-

to de reunir capacidades complementares nas áre-

as da gestão, engenharia e desenvolvimento tec-

nológico, criaram no final de 2006 a HPS – High

Performance Structures, Gestão e Engenharia Lda.

A HPS Portugal, com sede nas instalações do INEGI,

tem como principal alvo de negócio, projectos liga-

dos à indústria aeroespacial. A sua actividade será

focada essencialmente no desenvolvimento de es-

truturas compósitas avançadas, desenho e análise

de estruturas e subsistemas estruturais.

A actividade conjunta prosseguiu em 2007 com

a constituição de vários consórcios europeus para a

realização de candidaturas à ESA (Agência Espacial

Europeia).

PeMAsO INEGI tornou-se, em 2007, membro da

Associação PeMAs – Portuguese SME for

Aerospace Industry. A PeMAs visa a cooperação

entre pequenas e médias empresas portugue-

sas que desenvolvem actividade na área da in-

dústria aeroespacial e a participação na defini-

ção das políticas públicas para o sector. Sendo

constituída por várias empresas e instituições

nacionais, como a Active Space Technologies,

Alma Design, Iberomoldes, PIEP e o INEGI, en-

tre outras, as suas competências abrangem áre-

as como a da electrónica, software, produção de

peças em compósitos, alumínio e plásticos ou de-

sign de componentes. O objectivo é o de aumen-

tar a capacidade dos membros desta Associação

acederem a grandes contratos de fornecimento

de soluções para o sector aeroespacial, nomea-

damente aos contratos celebrados no âmbito da

Comissão Permanente de Contrapartidas.

Acordo de Colaboração da Portuguese Alliance for Manufacturing, PAMEm Dezembro de 2007, foi alargada a aliança na-

cional para Inovação baseada em Ciência direccionada

para a Indústria Transformadora, passando esta a ser

constituída por sete instituições, CENI, IDMEC, INEGI,

INESC Porto, PIEP, RECET e UNINOVA. Esta aliança

tem como missão, ser uma força motriz do desenvol-

vimento da indústria transformadora, aplicando o co-

nhecimento e as novas tecnologias em novos proces-

sos, produtos e novos modelos de negócio.

A PAM estabeleceu em 2006 com a Fraunhofer

Production Alliance VP, uma parceria estratégica que

visa a promoção e colaboração entre a aliança portu-

guesa e alemã em actividades de IDI e o reforço das

actividades de valorização económica dos resultados

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28

da actividade de IDI, através de consultoria tecnológi-

ca e transferência de tecnologia para a indústria. No

âmbito desta parceria iniciou-se em 2007 a colabora-

ção entre as alianças Portuguesas e Alemã para a de-

finição de um plano de acção conjunto para os próxi-

mos quatro anos. O INEGI assumiu a responsabilidade

pela coordenação da actividade a desenvolver no âm-

bito da PAM e entre a PAM e a aliança Alemã.

Agência de Energia do Porto - AdE PortoA Agência de Energia do Porto (AdEPorto) é uma

associação sem fins lucrativos, liderada pela Câmara

Municipal do Porto, que reúne mais 21 membros.

Tem como objectivo estudar e aplicar soluções ener-

geticamente mais eficientes na região do Porto. Na

fase de arranque a sua intervenção incide em uni-

dades municipais grandes consumidoras de energia,

nomeadamente edifícios, iluminação pública e rede

de transportes. O trabalho de colaboração com a

AdEPorto realizado durante 2007 permitiu identifi-

car um conjunto de iniciativas em que o INEGI esta-

rá envolvido, algumas das quais, já se concretizaram

em projectos que estão em curso.

Participação do fÓRuM MANufuTuRE PORTuGALO INEGI participa no FÓRUM MANUFUTURE

PORTUGAL que visa reforçar a capacidade da in-

dústria portuguesa influenciar as políticas Europeias

de apoio ao desenvolvimento industrial. O FÓRUM

MANUFUTURE PORTUGAL integra a Plataforma

Europeia MANUFUTURE que tem desempenhado

um papel determinante na definição das políticas e

programas de apoio ao desenvolvimento da Indústria

Europeia. A cidade do Porto recebeu em Dezembro

o MANUFUTURE’ 2007 Conference, evento no qual

o INEGI colaborou e participou activamente.

Programa MIT PortugalProsseguiu em 2007 a colaboração do INEGI no

programa MIT Portugal particularmente no âmbi-

to do programa EDAM – Engineering Design and

Advanced Manufacturing. O Instituto colabora em

alguns dos projectos-piloto e tem uma participação

mais intensa no desenvolvimento de soluções base-

adas na utilização de materiais compósitos.

Grupo de Dispositivos Médicos e farmacêuticosO INEGI tem acompanhado a actividade do Grupo

de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos, que reú-

ne as principais Instituições do SCT da região Norte

e várias empresas procurando, assim, explorar as

oportunidades que este sector começa a proporcio-

nar. As competências do Instituto na área dos ma-

teriais metálicos e compósitos, engenharia de pro-

cessos e engenharia de produto poderão constituir

um contributo importante para o desenvolvimento

de um cluster nesta área.

visita dos Associados da AEP ao INEGIEm parceria com a AEP foi promovida uma vi-

sita dos Associados desta prestigiada Associação

Empresarial ao INEGI. Esta iniciativa teve como ob-

jectivos dar a conhecer o INEGI às empresas asso-

ciadas da AEP que ainda desconheciam o Instituto

e criar novas oportunidades de cooperação entre o

INEGI e as empresas.

Colaboração com a CCDRNO INEGI integra a Comissão de Acompanhamento

do Plano de Acção para a Inovação do Programa

NORTE 2015 da responsabilidade da Comissão

de Coordenação e Desenvolvimento Regional do

Norte. No âmbito desta Comissão o INEGI tem vin-

do a dar o seu contributo para a definição dos pla-

nos de acção para a promoção do desenvolvimento

da região norte de Portugal, inseridos na vertente

Regional do QREN.

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ACÇõES INTERNAS ESTRuTuRANTES

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Construção das Novas Instalações

Operação de Aumento do Património Associativo

Projecto FORMINOV

Novo Sistema de Informação e Gestão

Investimento Estratégico

Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade

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acções internas estruturantes

CONSTRuÇÃO DAS NOvAS INSTALAÇõES

O projecto de construção das novas instalações

dominou em grande medida o esforço de melho-

ria das condições estruturais da Instituição. Depois

de um arranque mais lento que o esperado, devi-

do essencialmente às condições atmosféricas ad-

versas, prosseguiram em 2007 e em ritmo acelera-

do as obras de construção das novas instalações. A

conclusão da obra, que inicialmente estava prevista

para Dezembro de 2007, teve que ser adiada para

o final do primeiro trimestre de 2008. Contribuíram

para este deslizamento do prazo de conclusão, para

além das dificuldades já mencionadas no arran-

que da obra, a necessidade de se proceder a alguns

ajustes na parte laboratorial para adaptação a no-

vas realidades e a correcção de imprecisões existen-

tes no projecto.

Em paralelo com a obra prosseguiram as nego-

ciações entre a Universidade do Porto e o proprietá-

rio de um terreno contíguo àquele onde estão im-

plantadas as novas instalações com o objectivo de

se conseguir um acordo que permita anexar este

terreno ao existente. A anexação deste terreno é

essencial para o INEGI dado que o terreno onde as

novas instalações estão implantadas não possui es-

paço para parqueamento de veículos. Em Setembro

de 2007 foi celebrado um acordo de permuta de

terrenos entre a Reitoria da Universidade do Porto

e o proprietário do terreno contíguo. Para a con-

cretização do acordo é necessária a aprovação do

Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior

e da Direcção Geral do Património. Até à data ain-

da não foi possível obter uma deliberação das enti-

dades públicas sobre este assunto.

Na parte final do ano iniciou-se o trabalho de

planeamento do processo de mudança para as no-

vas instalações. O INEGI possui um vasto conjun-

to de laboratórios, alguns equipados com equipa-

mento pesado, que implica um processo complexo

e dispendioso de mudança. Para garantir uma me-

lhor eficiência e minimizar o impacto do processo

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de mudança para as novas instalações no desenro-

lar da actividade do Instituto foi criada uma equipa

dedicada à gestão, planeamento e execução de to-

das as tarefas relacionadas com a mudança para as

novas instalações. A equipa dedicada a este projec-

to é composta por um núcleo duro de uma dezena

de pessoas que têm ocupado uma parte muito sig-

nificativa da sua disponibilidade nesta tarefa.

Todas as actividades relacionadas com as novas

instalações têm exigido um grande volume de tra-

balho e uma grande dedicação absorvendo uma

parte muito significativa da disponibilidade dos

quadros de topo da Instituição. Esta situação provo-

cou, naturalmente, uma redução da disponibilidade

para a promoção da actividade de IDI e, em alguns

casos, algumas dificuldades de resposta às solicita-

ções do mercado.

OPERAÇÃO DE AuMENTO DO PATRIMÓNIO ASSOCIATIvO

Prosseguiu a Operação de Aumento do Património

Associativo, iniciada em 2006. Durante o ano em apre-

ço aderiram ao núcleo de Associados do INEGI mais

19 instituições, elevando o total de Património subscri-

to no âmbito desta operação para 725.000 euros. O

número de Associados Efectivos subiu para 61. A ade-

são por parte das empresas à Operação de Aumento

de Património Associativo excedeu as expectativas ini-

ciais, sinal da confiança que as empresas depositam

no INEGI e do reconhecimento da sua missão.

PROjECTO fORMINOv

Deu-se continuidade ao projecto em parceria

com o INESC Porto, IBMC, INEB, IPATIMUP, PIEP e

TecMinho, financiado pela CCDRN, para formação

e desenvolvimento de competências nas áreas de

gestão da inovação e valorização dos resultados da

I&D. Durante o ano em apreço decorreram um con-

junto de acções de formação dirigidas aos quadros

de topo e quadros de segunda linha das Instituições

parceiras neste projecto, designadamente:

Potenciar a Inovação Regional ¬Protecção da Propriedade Intelectual ¬Valorização da Oferta de I&D ¬Comportamento Organizacional ¬Balanced Scorecard ¬Divulgação da Ciência ¬Processos Criativos ¬Metodologias de Planeamento Estratégico e ¬Benchmarking

Marketing Institucional ¬

O projecto terminará no primeiro trimestre de

2008 com a realização de duas missões de bench-

marking, uma à região de Oxford na Inglaterra e

outra à Finlândia.

NOvO SISTEMA DE INfORMAÇÃO E GESTÃO

Prosseguiu o investimento na melhoria da infra-es-

trutura informática e no desenvolvimento de um

novo Sistema de Informação e Gestão da Instituição.

Este projecto, que consideramos essencial para au-

mentar de forma significativa a eficiência da organi-

zação, foi lançado há cerca de dois anos em parce-

ria com uma empresa fornecedora de soluções de

software para gestão. Por razões totalmente alheias

ao INEGI, o projecto sofreu um deslizamento de um

ano em relação ao prazo previsto para a entrada

em funcionamento da nova aplicação. Os primei-

ros módulos desta solução integrada para a gestão

da Instituição entrarão em funcionamento no iní-

cio de 2008.

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35

acções internas estruturantes

INvESTIMENTO ESTRATéGICO

Procedeu-se a um plano de investimentos estraté-

gicos para o reforço da capacidade competitiva da

Instituição que incluiu o desenvolvimento de novas

competências, a melhoria dos meios técnicos de su-

porte às actividades de I&D e o reforço da capaci-

dade na prestação de serviços de I&D às empresas.

Entre as áreas abrangidas por estes investimentos

estão as seguintes:

Desenvolvimento de novos processos de fundi- ¬ção de ligas de titânio;

Desenvolvimento de materiais compósitos ¬avançados;

Meios laboratoriais para produção de pe- ¬ças em materiais compósitos para aplicações

aeroespaciais;

Reforço da capacidade de cálculo numérico para ¬apoio à actividade de engenharia e desenvolvi-

mento de produto.

Estes investimentos são enquadrados no âmbi-

to da Medida 5.1A do PRIME (Medida de Apoio às

Actuais Infra-estruturas Tecnológicas, da Formação

e da Qualidade).

IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QuALIDADE

A equipa que tem vindo a desenvolver o projec-

to de implementação de um Sistema de Gestão da

Qualidade, segundo a norma ISO 9001:2000, con-

cluiu a fase de elaboração da documentação de su-

porte a este Sistema no final de 2007. Tal como o

projecto de implementação do novo Sistema de

Informação e Gestão, também este projecto sofreu

um deslizamento considerável.

Devido ao esforço necessário para levar a cabo o

processo de mudança e adaptação da organização

às condições das novas instalações este projecto só

será retomado no segundo semestre de 2008.

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RESuMO DA ACTIvIDADE DE IDI E CONSuLTORIA

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Aeronáutica e Espacial

Consultoria Tecnológica

Desenvolvimento Sustentável

Energia Eólica

Engenharia e Desenvolvimento de Produto

Óptica e Mecânica Experimental

Sistemas de Informação

Tecnologias de Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

Tecnologias na Área dos Materiais Compósitos

Tecnologias para a Exploração do Mar

Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial

Laboratório de Reacção ao Fumo e Fogo

Organismo de Normalização Sectorial

Formação

Lista de Projectos em Curso em 2007 com Co-Financiamento Público

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39

resumo da actividade de IDI e consultoria

As competências do INEGI são competências apli-

cáveis de forma horizontal a todos os sectores in-

dustriais e a alguns sectores de serviços. O INEGI

posiciona-se assim como fornecedor de soluções

tecnológicas aplicadas a uma grande diversidade

de situações. Há contudo, um conjunto de domí-

nios de aplicação em que a Instituição tem apos-

tado de forma estruturada para tornar o seu

contributo mais efectivo no desenvolvimento da in-

dústria. Apresentamos de seguida um resumo des-

sa actividade.

AERONÁuTICA E ESPACIAL

O sector Aeroespacial é um dos sectores onde

o INEGI fez uma forte aposta alicerçada essen-

cialmente nas suas competências na área dos

Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e

Desenvolvimento de Produto. O trabalho tem sido

desenvolvido sobretudo em torno da integridade

estrutural, desenvolvimento de metodologias de

projecto e dimensionamento de estruturas em ma-

teriais compósitos. Em 2007, além de se ter dado

continuidade a vários projectos iniciados em anos

anteriores, foram aprovados mais dois projectos

com a Agência Espacial Europeia (ESA) e seis candi-

daturas aguardam a resposta dos avaliadores desta

organização. Duas destas candidaturas foram apre-

sentadas ao Programa Bepi-Colombo para forneci-

mento de hardware de voo.

Além da colaboração com a Agência Espacial

Europeia (ESA), merece também especial destaque

a colaboração com a NASA e com o sector aeronáu-

tico Europeu.

bOjO – Projecto de Melhoramento da Capacidade de Carga para juntas Mecânicas em Compósitos Avançados Continuou em 2007 o projecto para a ESA, lide-

rado pela DLR - Agência Espacial Alemã, intitula-

do BOJO - Increase of Bolted Joint Performance for

CFRP Structures. Este projecto, no qual participam

também a HPS, Kayser - Threde, CASA Espacio, MT

Aerospace e Contraves, tem como objectivo desen-

volver materiais compósitos híbridos (metal - carbo-

no) para aplicações em juntas sobrecarregadas. O

papel do INEGI é o de executar as análises e simula-

ções necessárias para avaliar o desempenho destes

materiais. Estão a ser utilizadas ferramentas e méto-

dos desenvolvidos pelo INEGI em projectos anterio-

res e novas técnicas estão a ser adaptadas para lidar

com as particularidades das juntas híbridas.

POSh – Projecto de Modelação de Placas e Cascas PorosasO objectivo deste projecto com a ESA e lidera-

do pela HPS na Alemanha é o de desenvolver mo-

delos matemáticos mais precisos para prever a res-

posta vibro-acústica de estruturas porosas baseadas

em materiais compósitos com tecido triaxial. A car-

go do INEGI está a execução dos ensaios termo-

elásticos em amostras, usando para tal o sistema

de Shearography desenvolvido pelo Laboratório de

Óptica e Mecânica Experimental. No final do projec-

to serão realizados ensaios vibro-acústicos numa an-

tena fabricada com este tipo de material. Estes en-

saios serão efectuados com o apoio do Laboratório

de Acústica da FEUP.

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NACO - Projecto na Área dos NanocompósitosAprovado no final de 2006 no âmbito do pro-

grama GSTP-General Support and Technology

Programme da ESA, o projecto NACO – Non-

conventional matrix/carbon nanotube composites,

pretende estudar a utilização de compósitos de ma-

triz orgânica e inorgânica reforçadas com nanotu-

bos de carbono.

O projecto é liderado pela HPS na Alemanha

e conta com a participação da Austrian Research

Centers, Future Carbon, EADS, PIEP, entre outras

empresas e institutos. As intervenções do INEGI es-

tão concentradas no início do projecto, com uma re-

visão do estado da arte, e no final com a realização

de ensaios de caracterização dos nanocompósitos.

Damage Tolerance of Cryogenic Res-sure vesselsO projecto Damage Tolerance of Cryogenic

Pressure Vessels, liderado pela empresa alemã MT

- Aerospace é financiado pela Agência Espacial

Europeia e tem como objectivo estudar a utilização

de ligas de alumínio-lítio em tanques criogénicos.

O papel do INEGI, neste projecto aprovado du-

rante o ano de 2007, será a realização de ensaios de

fadiga em juntas obtidas por “Friction Stir Welding”

neste material.

PARMAx New Thermoplastic based composites for hi-

ghly demanding space applications é um projecto

em parceria com o PIEP e a Universidade do Minho

que visa o desenvolvimento de novos materiais para

aplicações espaciais.

Financiado pela ESA, este projecto designado por

PARMAX tem como objectivo estudar, desenvolver

e optimizar a fabricação de um novo material usan-

do towpregs de carbono/PARMAX.

Os compósitos Carbono/PARMAX obtidos por

estes processos, serão testados com objectivo de se

avaliar a viabilidade da sua utilização em compo-

nentes estruturais no espaço.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

CONSuLTORIA TECNOLÓGICA

Projecto de Reestruturação da CIfIALA CIFIAL encontra-se num período de reestrutu-

ração, deixando de apostar na venda de produtos

isolados como torneiras, sanitários, ferragens e fe-

chaduras, passando a fornecer um serviço integra-

do em duas áreas de negócio distintas: Negócio de

Casa de Banho e Negócio de Portas.

As duas novas áreas de negócio encontram-se

alinhadas com a estratégia de reestruturação in-

terna que visa a uma adaptação industrial a este

novo posicionamento no mercado, para além de ter

como finalidade aumentar as receitas e melhorar a

produtividade do grupo.

O INEGI, em parceria com o INESC-Porto, está a

participar no Projecto de Reestruturação da CIFIAL

através da realização de um plano de colaboração

que se divide por vários projectos. Em 2007 arran-

caram dois projectos no âmbito da Reorganização

da Estratégia Industrial e da Reorganização dos

Processos de Negócio.

No âmbito da Reorganização da Estratégia

Industrial, o INEGI está a apoiar o desenvolvimen-

to de um novo modelo industrial e sua implemen-

tação, recorrendo a ferramentas de simulação dos

processos produtivos e logísticos das diferentes fa-

mílias de produtos.

Relativamente à Reorganização dos Processos

de Negócio, o INEGI está a actuar nas vertentes de

Engenharia de Produto e Processo e na Definição do

Processo de IDI (Gestão do Processo de Investigação

e Desenvolvimento e de Inovação).

Programa fINCRESCE O Programa FINCRESCE é um programa desen-

volvido e financiado pelo IAPMEI cujo objectivo é

optimizar as condições de financiamento das em-

presas que prossigam com estratégias de cresci-

mento e de reforço da sua base competitiva.

Os destinatários deste programa são PMEs líder,

empresas que pelas suas qualidades de desempe-

nho e perfil de risco se posicionem como motor da

economia nacional em diferentes sectores de activi-

dade, prosseguindo estratégias de crescimento e li-

derança competitiva.

Neste contexto foram efectuados exercícios de

Benchmarking às empresas seleccionadas de forma a

efectuar o levantamento da situação actual e propor

possíveis acções de melhoria, rumo à excelência.

Este programa visa incentivar estratégias empre-

sariais alinhadas com as prioridades da política eco-

nómica, favorecendo dinâmicas de crescimento e

de afirmação nos mercados, bem como o fortale-

cimento da estrutura empresarial através da con-

solidação de lideranças sectoriais. O Programa visa

ainda estimular a eficiência do processo de interme-

diação bancária e o alargamento do mercado de ca-

pitais a empresas de dimensão intermédia e, desde

logo, preparar estas empresas para o novo modelo

de gestão do financiamento, decorrente da entrada

em vigor do Acordo de Basileia II.

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DESENvOLvIMENTO SuSTENTÁvEL

Desde o início da década de 90 que o INEGI tem

vindo a desenvolver uma importante actividade na

área das energias alternativas (e, de entre estas,

com particular ênfase na energia eólica e no vector

energético Hidrogénio), na área da racionalização

dos consumos energéticos e na área ambiental.

Em 2005 o Instituto decidiu alargar o âmbito

da sua intervenção, incorporando outras áreas in-

timamente ligadas a estas, passando a posicionar-

se como fornecedor de soluções tecnológicas no

âmbito do Desenvolvimento Sustentável. Este re-

posicionamento decorreu da percepção de que,

para além das áreas tradicionais de actuação, há

um mercado (cada vez com maior importância e di-

mensão) passível de ser servido pelo INEGI (caso de

outras energias alternativas, como os biocombus-

tíveis, a fotovoltaica, a biomassa) ao mesmo tem-

po que o Instituto possui um conjunto de outras

competências que, não se inserindo nesta área, são

igualmente relevantes para o desenvolvimento de

soluções nesta área (caso do desenvolvimento de

produto e dos novos materiais baseados na recicla-

gem de produtos).

Realizaram-se durante o ano em apreço um con-

junto de iniciativas com vista à elaboração de pro-

jectos envolvendo de forma integrada as competên-

cias do INEGI/FEUP no desenvolvimento de soluções

para problemas ambientais. Apresenta-se de segui-

da um resumo dessas acções.

EDEN - Endogeneizar o Desenvolvimento de Energias NovasO projecto EDEN tem como objectivo global dina-

mizar a criação de uma plataforma tecnológica nacio-

nal que possibilite a maximização das oportunidades,

para a economia e tecnologias nacionais, resultantes

da emergência da Economia do Hidrogénio. Trata-

se de um projecto mobilizador liderado pela SRE –

Soluções Racionais de Energia e, para além do INEGI,

conta com a participação de outras entidades do

SCTN, nomeadamente o INETI e IST, e de empresas

com interesse no sector da energia.

Envolve várias áreas tecnológicas do INEGI cujo

contributo se centra nos seguintes áreas:

Apoio à coordenação geral do projecto; ¬Realização de aplicações de demonstração de ¬utilização de pilhas de combustível;

Desenvolvimento de tecnologias de suporte à uti- ¬lização do hidrogénio como vector energético;

Desenvolvimento de reservatórios de alta pressão ¬por enrolamento filamentar para armazenamen-

to de hidrogénio;

Desenvolvimento de sistemas de monitorização ¬estrutural para os mesmos reservatórios basea-

dos em tecnologia óptica;

Participação na realização de um “roadmap” ¬para a sociedade do hidrogénio, incluindo as

vertentes das infra-estruturas para o desenvolvi-

mento do hidrogénio, identificação de centros de

consumo e distribuição, análise de recursos e das

infra-estruturas de produção e distribuição.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

LuCIS – Demonstração de Pilhas de hidrogénio em Ambiente RealNa sequência da parceria existente com a SRE –

Soluções Racionais de Energia, SA, o INEGI tem vin-

do a desenvolver um projecto apoiado pelo PRIME

através do seu programa DEMTEC – Sistema de

Incentivos à Realização de Projectos-piloto relativos

a Produtos, Processos e Sistemas Tecnologicamente

Inovadores. Este projecto, designado por “LUCIS –

Demonstração de Pilhas de Hidrogénio em Ambiente

Real”, visa, como o nome indica, realizar acções de

demonstração do funcionamento de pilhas de com-

bustível em aplicações diversas. Para o efeito selec-

cionaram-se seis demonstradores e estabeleceu-se

uma parceria com o INETI – Instituto Nacional de

Engenharia e Tecnologia Industrial. O projecto de-

corre desde 2007 e prolongar-se-á até ao final do

primeiro semestre de 2008.

de poeiras inaláveis, amostragem de poeiras respi-

ráveis, e medição de níveis de pressão sonora – cri-

tério de exposição máxima.

A entrada em vigor de nova legislação em matéria

de avaliação de poluentes gasosos veio estabelecer

novos parâmetros a determinar, nomeadamente os

compostos orgânicos voláteis não metânicos. A ca-

pacidade do LCA foi reforçada em 2007, com a aqui-

sição de um eliminador catalítico externo de hidro-

carbonetos não metânicos, que permite dar resposta

às solicitações de determinação deste poluente.

De entre a vasta actividade realizada nesta área

destacamos a seguinte:

Estudos de dimensionamento das chaminés, ¬tendo em conta as características dos efluen-

tes gasosos e a existência de obstáculos na sua

vizinhança.

Conclusão do projecto PRERESI – Prevenção de ¬Resíduos Industriais. Neste ano, a participação

do INEGI prendeu-se com colaboração no estudo

de um caso da empresa Toyota Caetano Portugal

e elaboração do manual para a prevenção de

resíduos.

Colaboração com a SONAE INDÚSTRIA, SGPS, ¬SA, com vista à selecção da solução de trata-

mento mais adequada dos efluentes líquidos das

Unidades de Produção de MDF. O estudo, que

abrangeu dez unidades, contou com a colabo-

ração do LSRE - Laboratory of Separation and

Reaction Engineering da Faculdade de Engenharia

da Universidade do Porto.

Em colaboração com o sector da eólica, foram ¬efectuados estudos de caracterização da situa-

ção de referência do descritor ambiente sonoro e

simulação de ruído previsto em receptores identi-

ficados durante a fase de exploração de dois pro-

jectos de Parques Eólicos.

Laboratório de Caracterização AmbientalEm 2007, a caracterização de efluentes gaso-

sos, a medição de ruído e a avaliação das con-

dições ambientais nos postos de trabalho con-

tinuaram a ser as três áreas de intervenção do

LCA – Laboratório de Caracterização Ambiental

do Instituto.

O LCA, que já tinha acreditados 8 ensaios no âm-

bito dos efluentes gasosos e dois ensaios de ruído,

solicitou a extensão da acreditação, de acordo com

norma NP EN ISO/IEC 17025, para a amostragem

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Gestão de Energia Depois do interesse gerado pelas energias re-

nováveis, em especial pela energia eólica, a eco-

nomia procura novas metas e desafios. A menor

maturidade das outras tecnologias ligadas ao

aproveitamento de energia de fonte renovável,

tem vindo a dificultar o aparecimento de novas

áreas de negócio que possam juntar-se à eólica

como motor de uma economia que se pretende

centrar cada vez mais na ecologia, no ambiente

e na energia.

Há muito apontada como essencial para a sus-

tentabilidade do sistema energético, a eficiência

energética perfila-se como o grande objectivo

para os próximos anos das autoridades nacionais

e comunitárias e como instrumento de uma po-

lítica energética. As expectativas são elevadas,

esperando-se na aplicação de medidas concre-

tas como as previstas na nova regulamentação

energética (RCCTE e RSECE), economias da or-

dem dos 30%.

O INEGI, através da sua Unidade de Energia e

Ambiente tem apostado desde sempre num traba-

lho sério de apoio à Indústria na vertente da efici-

ência energética efectuando trabalhos com elevado

valor acrescentado e não cedendo à natural pressão

do mercado para aligeirar os trabalhos de audito-

ria de energia.

Nos últimos anos o INEGI investiu também na

criação de um grupo especialmente dedicado à

área da eficiência energética em edifícios, prepa-

rando-se para actuar neste mercado numa po-

sição de elevado conteúdo técnico-científico e

como parceiro privilegiado daqueles que procurem

de forma efectiva a certificação energética como

meio para atingirem elevados níveis de eficiência

energética. A participação em projectos europeus

como o Auditac, ou o Harmonac são evidências da

aposta do INEGI na detenção de elevado nível de

conhecimento técnico-científico e das boas práti-

cas utilizadas nesta matéria a nível europeu e que

deve agora disponibilizar, sob a forma de serviços,

à comunidade em geral.

Um dos projectos realizados consistiu na análise

do sistema de co-geração da CONTINENTAL, nome-

adamente com especial enfoque na linha de vapor.

Foram propostas diferentes soluções para a optimi-

zação do sistema e para aquisição de novos com-

ponentes, tendo sido feito o acompanhamento das

reuniões da CONTINENTAL com os fornecedores

de equipamento de medição de caudais de vapor.

Como resultado deste trabalho, a CONTINENTAL re-

estruturou a sua linha de vapor da unidade de co-

geração, adquirindo e instalando os componentes

aconselhados. Com as novas soluções conseguiu-se

uma poupança energética significativa.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

ENERGIA EÓLICA

O planeamento e a operação da mais vasta rede

de estações de medida estabelecida em Portugal,

com o objectivo específico de estudar as caracte-

rísticas do vento, visando o seu aproveitamento

como fonte de energia, permitiram ao INEGI adqui-

rir uma assinalável experiência e reunir informação

de grande valia para a identificação de locais com

condições favoráveis e para a caracterização do re-

curso eólico.

A dimensão da base de dados de que o Instituto

é depositário, é atestada pelos números que se se-

guem, reflectindo os volumes do trabalho efectua-

do e da informação que detém:

Foram instaladas desde 1991, 477 estações de ¬medição das características do vento.

O INEGI opera actualmente cerca de 180 esta- ¬ções de medição.

A rede de estações operada directamente, cobre ¬todo o território de Portugal continental, sendo

operadas algumas estações na Madeira e uma

nos Açores.

Para além das estações operadas directamente, o ¬INEGI participou, quer fazendo o tratamento de

dados, quer utilizando-os na realização de estu-

dos diversos, em medições efectuadas em mais

de 70 outros locais.

Recentemente, acompanhando a internacionali- ¬zação da actividade de alguns clientes, o INEGI es-

tendeu a sua actividade a países como Espanha,

Itália, Bulgária e Hungria, encontrando-se a gerir

campanhas de medição de recurso eólico em al-

guns destes países.

No âmbito da sua actividade o INEGI desenvol-

veu, baseado nos procedimentos da MEASNET, a

metodologia para a medição da curva de potência

de geradores eólicos. Esta metodologia compreen-

de duas fases, constituindo a primeira uma calibra-

ção do local onde será instalado o aerogerador e a

segunda a medição da curva de potência do aero-

gerador propriamente dita.

Para além destas actividades, o INEGI vem ope-

rando também um conjunto de processos de veri-

ficação de garantias de produção de parques eóli-

cos. Em 2007 esta actividade expandiu-se de forma

muito significativa com a implementação do pro-

cesso em vários parques eólicos dos quais se des-

tacam pela sua dimensão os do Caramulo e Pinhal

Interior. Ainda em 2007 foi adjudicado ao INEGI o

acompanhamento de mais dois parques eólicos de

grande dimensão, o Parque Eólico do Alto Minho I

e o Parque Eólico de Arada Montemuro.

Assim, actualmente o INEGI acompanha através

de processos de verificação de garantias, 18 par-

ques eólicos que perfazem uma potência instala-

da de 461 MW. Estão em construção no momento

mais 4 parques em que o INEGI está já a efectu-

ar montagens no sentido de efectuar o respectivo

acompanhamento. Após a respectiva montagem o

INEGI estará a acompanhar o funcionamento de 22

parques eólicos que perfazem uma potência insta-

lada de 847 MW.

Localização das estações operadas em Portugal Continental pelo INEGI.

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EPREv - Previsão da Produção Eléctrica de base Eólica

Sob a forma de um contrato de agrupamento

complementar de empresas (EPREV - ENERNOVA,

FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF EN,

TECNEIRA E TELENER), este projecto tem como par-

ceiros, para além do INEGI, o INESC- Instituto de

Engenharia de Sistemas e Computadores, a FEUP –

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,

o ICAT - Instituto de Ciência Aplicada e Tecnologia e

o IM - Instituto de Meteorologia. O objectivo deste

projecto é o de desenvolver modelos de previsão de

produção de energia eléctrica de base eólica.

Avaliação do Potencial de Energia Eólica no Continente Com a REN – Rede Eléctrica Nacional, o INEGI re-

alizou em 2007 um projecto para actualizar a ava-

liação do potencial de energia eólica no Continente,

incluindo uma ampliação dos modelos históricos de

tempo de entrega de energia eólica.

Planos Regionais de Ordenamento do Território As competências do INEGI na matéria da energia

eólica foram utilizadas para estudos de ordenamen-

to do território. Com as respectivas comissões de

coordenação regionais o INEGI, em conjunto com a

FGT – Fundação Gomes Teixeira, apoiou a realização

dos Planos Regionais de Ordenamento do Território

com trabalhos de avaliação do potencial eólico das

regiões do Norte, Oeste e Vale do Tejo.

Mapa europeu onde se assinalam as estações operadas pelo INEGI

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resumo da actividade de IDI e consultoria

ENGENhARIA E DESENvOLvIMENTO DE PRODuTO

As competências em Engenharia e Desenvolvimento

do Produto, são consideradas pelo INEGI como es-

senciais para concretizar a mudança do modelo

competitivo da indústria nacional. Esta, é presen-

temente uma das áreas mais importantes do INEGI

cobrindo de forma integrada a vertente da enge-

nharia, as áreas relacionadas com a gestão e organi-

zação da actividade de desenvolvimento de produto

numa empresa, o desenvolvimento de metodolo-

gias estruturadas, gestão de projectos e articula-

ção da actividade com as outras áreas funcionais

da empresa.

Outra vertente muito importante a que o INEGI

tem dado particular atenção é a vertente das ferra-

mentas de suporte à actividade de desenvolvimen-

to de produto, como sejam as ferramentas para a

modelação, CAD – “Computer Aided Design”, fer-

ramentas para dimensionamento estrutural, CAE –

“Computer Aided Engineering”, e ferramentas para

a simulação de processos de produção. Em 2007 foi

realizado um investimento em hardware para simu-

lação numérica com o objectivo de aumentar signifi-

cativamente a capacidade de cálculo e permitir abor-

dar projectos de complexidade acrescida. A solução

escolhida tem como base uma tecnologia de “Grid

Computing” o que permite uma utilização dinâmica

dos recursos e a escalabilidade desejável para as so-

licitações do Instituto nesta área específica.

PET II – Equipamento para Mamogra-fia utilizando Tecnologia PETO INEGI em colaboração com o TagusPark, LIP,

IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e Hospital Garcia da Orta

deu continuidade ao desenvolvimento de um siste-

ma PET Mamografia, envolvendo cerca de 40 inves-

tigadores. Usufruindo das suas competências ao ní-

vel da automação, controlo e projecto mecânico o

INEGI assegurou o desenvolvimento dos subsistemas

de climatização e robotização do equipamento.

No seguimento do trabalho realizado em 2006,

finalizou-se o subsistema de controlo de temperatu-

ra dos circuitos electrónicos de aquisição de dados,

integrados nas cabeças detectoras.

Em 2007, o sistema robótico de posicionamen-

to das cabeças detectoras foi alvo de desenvolvi-

mentos significativos, estando muito perto da sua

conclusão. O aperfeiçoamento deste sistema culmi-

nou com a fase de integração, decorrida durante o

mês de Abril, com a montagem e teste da electróni-

ca de aquisição nos componentes cuja concepção,

projecto, fabrico e montagem é da responsabilida-

de do INEGI.

Prevê-se que durante o ano de 2008, o projec-

to PET seja integrado nas instalações do Hospital

Garcia da Orta em Almada, para a realização dos

primeiros ensaios clínicos, para que desta forma se

proceda à validação da tecnologia.

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Projecto de Implementação de um Sistema de Travagem de Emergência para os Carros Eléctricos da STCPDurante o ano de 2007 foi finalizado o projecto

de implementação dos travões electromagnéticos

de emergência nos carros eléctricos rígidos, com a

entrega de toda a documentação. Neste momen-

to a STCP já efectuou a montagem da maioria das

unidades, pelo que, a quase totalidade dos Carros

Eléctricos que efectuam serviço público já funcio-

nam com este tipo de travões.

vapoMAQ - Máquina Automática para Cozinhar Alimentos a vapor O INEGI em colaboração com as empresas PROHS

– Equipamentos Hospitalares e Serviços Associados

e a JSM na fabricação de protótipos, desenvolveu

o projecto VapoMAQ - Máquina Automática para

Cozinhar Alimentos a Vapor, que utiliza como mé-

todo de cozedura vapor sobreaquecido a tempera-

turas superiores a 110 ºC. A inovação do produ-

to não resulta da utilização de qualquer tecnologia

emergente, mas configura antes um modelo de ino-

vação baseado na fusão de tecnologias já existentes

e devidamente comprovadas noutros produtos e/ou

sectores industriais. Neste caso trata-se de fundir o

know-how existente no fabrico e comercialização

de panelas de pressão e as tecnologias utilizadas na

produção de autoclaves de esterilização a vapor de

produtos hospitalares e outros.

Também durante o ano de 2007 foi finalizado

o projecto de implementação dos travões electro-

magnéticos de emergência no carro eléctrico núme-

ro 287, “Belga” de duplo bogie, com a montagem

do sistema efectuada pelo INEGI, e entrega de toda

a documentação.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

LITEbuS – Modular Lightweight Sandwich busContinua o projecto LITEBUS, um projecto do 6º

Programa Quadro da Comissão Europeia liderado

pelo INEGI. Neste projecto pretende-se desenvolver

uma nova tecnologia para a produção de autocar-

ros de passageiros e respectivos bancos usando no-

vos materiais. O desenvolvimento desta tecnologia

de produção envolverá áreas que vão desde o de-

sign, à corrosão, resistência, reparação ou impacto

ambiental dos materiais a serem usados. O projec-

to, que foi iniciado em Outubro de 2006 e se es-

tenderá por 3 anos, conta com a participação da

Italdesign, PUK, Oxford University, CIMNE, UPM,

PoliMi, KTH e Caetano Bus.

bosch Termotecnologia, SAProsseguiu em 2008 a colaboração com a Bosch

Termotecnologia, SA (antiga VULCANO) em vários

projectos relacionados com o desenvolvimento de

esquentadores.

Esta colaboração envolve competências multidis-

ciplinares nas áreas da combustão, projecto mecâ-

nico, automação, instrumentação e controlo, tra-

balho de metais em chapa, mecânica experimental

e vibrações utilizando ferramentas computoriza-

das de apoio à engenharia. Envolve ainda a capa-

cidade de construção de protótipos de peças, fer-

ramentas e produtos para ensaios experimentais e

de campo.

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ÓPTICA E MECÂNICA ExPERIMENTAL

Durante o ano de 2007, o Laboratório de Óptica

e Mecânica Experimental (LOME) do Instituto pro-

curou reconfigurar-se no sentido de responder aos

novos desafios que se adivinham. Com o crescente

interesse em torno das áreas de investigação rela-

cionadas com a saúde, antevê-se uma necessidade

de técnicas experimentais que possam dar resposta

aos problemas que vão surgindo nesta área. Nesse

sentido o LOME estabeleceu uma parceria com as

Faculdades de Medicina Dentária e do Desporto

e organizou um Simpósio de Biomecânica no 7º

Congresso da APAET, acções que permitiram reunir

um conjunto de trabalhos de investigação de gran-

de relevância.

De referir, que o LOME tem vindo a procurar po-

sicionar-se como prestador de serviços à emergen-

te indústria nacional criada para construir geradores

eólicos e marítimos. A larga experiência em mecâni-

ca experimental, assim como o desenvolvimento de

técnicas de inspecção não destrutiva e de controlo

de forma, poderão constituir uma importante mais

valia na prestação de serviços a estas indústrias.

PR3 – 200 Construção de Protótipo físico e funcional de ProjectoEste projecto consistiu em demonstrar, através de

um protótipo físico e funcional, todo o trabalho de

desenvolvimento e investigação que foi feito pela

AJP Motos e cujo conhecimento foi transferido para

a AJP Inovação. Esse trabalho de desenvolvimento

passou pela apresentação em Milão do protótipo

com um motor Suzuki, que traçava as linhas orien-

tadoras do design dos novos modelos e também

pelo trabalho realizado com vista a cumprir as nor-

mas anti-poluição Euro 2 e Euro 3.

Neste projecto o LOME esteve envolvido na veri-

ficação do cálculo estrutural do quadro em aço sol-

dado e do braço de suspensão traseiro produzido

em fundição de alumínio. Para esta verificação foi

projectada e construída uma estrutura de carga que

permitiu aplicar sobre a estrutura, cargas semelhan-

tes às de serviço.

No âmbito deste projecto foi adquirido um sis-

tema de telemetria dedicado que permite a aquisi-

ção simultânea de três canais via rádio. Este siste-

ma já foi utilizado para recolher informação durante

a utilização normal do motociclo e será brevemen-

te utilizado em ensaios de estrada sob solicitações

severas.

Desenvolvimento de Sistema de Controlo Dimensional sem ContactoPor encomenda da EFACEC iniciou-se um projec-

to para o desenvolvimento de um sistema de con-

trolo dimensional, sem contacto, para verificação

da geometria externa das galetes dos transforma-

dores. Neste trabalho foi seleccionado um sistema

de triangulação laser, que integrado no autómato

de controlo do processo produtivo, permite contro-

lar em tempo real a forma e dimensão da galete. O

projecto será concluído em 2008.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

SISTEMAS DE INfORMAÇÃO

Infovini – vinhos de PortugalO Infovini – Vinhos de Portugal (www.infovini.

com) é um projecto que foi financiado a 50% pelo

Programa Operacional Sociedade do Conhecimento

(POS_Conhecimento) e que tem como objectivo ser

o paradigma da utilização da Internet para a divul-

gação e promoção do vinho português e da cultura

do sector. Através de protocolos com entidades do

sector vitivinícola, o Infovini disponibiliza informa-

ção sobre os vinhos das mais importantes regiões

vitivinícolas do país, instituindo-se como a base de

dados de vinhos portugueses mais completa acessí-

vel na Internet. A informação sobre as marcas é in-

tegrada no portal vinhos a partir das bases de dados

dos organismos vitivinícolas, sendo esta sincroniza-

ção de dados feita com uma periodicidade mensal.

Instituto dos vinhos do Douro e Porto No âmbito da participação do Instituto dos Vinhos

do Douro e Porto (IVDP) no Programa Simplex fo-

ram desenvolvidos os seguintes projectos:

Declaração on-line de transacções de vinhos en- ¬tre operadores de vinho do Porto e/ou Douro

(Medida Simplex 177/07);

Declaração on-line de movimentos nas contas ¬correntes de vinhos do IVDP (Medida Simplex

178/07)

Emissão electrónica e certificada de Certificados ¬de Denominação de Origem para vinhos do

Douro e Porto (Medida Simplex 293/06);

Emissão electrónica e certificada de boletins de ¬Análise dos laboratórios do IVDP (Medida Simplex

296/06)

IVDP Intranet - Durante o ano de 2007 foi criada ¬a Intranet do IVDP, que consiste numa platafor-

ma informática baseada em Tecnologias Web de

modo a permitir o acesso a dados internos numa

interface amigável.

IVDP Extranet - Para optimizar as tarefas de ges- ¬tão da Área de Operadores (zona de acesso res-

trito a produtores de vinho do Douro e Porto) foi

desenvolvida a Extranet do IVDP que possibilita

aos operadores efectuar declarações de vendas,

consultas de contas correntes, emitir certificados

de análise, entre outras funções.

icbench - Desenvolvimento da Plataforma Informática e Criação da ImagemO projecto Indicadores de Desempenho e

Produtividade - IDP cuja designação adoptada é ic-

Bench, foi concebido pela FEUP e materializada no

INEGI através do desenvolvimento da plataforma in-

formática e criação da imagem do projecto. O ic-

Bench foi financiado pelo INCI (ex-IMOPPI) e pela

AdI e o seu objectivo foi identificar e implemen-

tar um conjunto de Indicadores de Desempenho e

Produtividade destinados ao diagnóstico e avaliação

das diversas empresas do universo da Construção

Civil – Construtores, Consultores e Comerciantes/

Fabricantes de Materiais de Construção.

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TECNOLOGIAS DE fuNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E fAbRICO RÁPIDO DE fERRAMENTAS

Com o objectivo de dinamizar a actividade no pro-

cessamento de ligas reactivas para aplicações nos

sectores aeroespacial, automóvel e cirurgia médica,

o Instituto adquiriu os módulos necessários para a

construção de uma unidade de fusão de ligas de ti-

tânio. O objectivo é o de desenvolver as tecnologias

que permitam ao INEGI processar ligas de titânio

para próteses e implantes e aplicações aeronáuticas.

Esta estratégia visa também dar resposta às oportu-

nidades que a participação na Associação PeMAs e

no Grupo de Dispositivos Médicos e Farmacêuticos

podem proporcionar.

Entretanto prosseguiu a actividade no desenvol-

vimento de processos de obtenção de peças com-

plexas por fundição, fabrico rápido de ferramentas

e prototipagem rápida, sendo os projectos a seguir

apresentados bons exemplos do trabalho realizado.

fuNDIMP – Optimização do Processo de fundição por Contra Gravidade em vácuo em Ligas de Alumínio de Impulsores de Turbocompressores Este projecto visa a optimização do processo de

fundição por contra gravidade em vácuo em ligas

de alumínio de impulsores de turbocompressores.

Este processo de optimização industrial da tecnolo-

gia de produção de impulsores em alumínio foi ini-

ciado num projecto anterior, TURBOCAST. O projec-

to submetido ao SIME – Inovação, foi aprovado e

está a ser desenvolvido na empresa ZOLLERN.

EuROTOOLING 21O EUROTOOLING 21 (ET21) é um projecto inte-

grado no 6º Programa Quadro da União Europeia,

liderado pelo CENTIMFE, com a participação de 34

parceiros, dos quais 8 são portugueses. O objectivo

do ET21 é contribuir para aumentar a competitivida-

de da Indústria Europeia de Moldes e Ferramentas,

numa perspectiva integradora da inovação ao nível

do produto (moldes e ferramentas), das tecnologias

de produção e dos serviços de elevada componente

tecnológica. O INEGI fruto da sua já longa experiên-

cia em projectos na área da prototipagem rápida e

do fabrico rápido de ferramentas, participa na acti-

vidade da produção de moldes utilizando a tecnolo-

gia do “spray metal” e na formulação e caracteriza-

ção de novos materiais a incorporar nos moldes.

COMTICAST - Desenvolvimento do Processo de fabrico de Impulsores para Turbocompressores em Ligas de TitânioEste projecto consiste em desenvolver várias tec-

nologias de fusão e vazamento de ligas de titânio

em moldações cerâmicas de precisão, sejam em

casca e/ou em bloco, para a obtenção de impulso-

res de turbocompressores de alto rendimento. Estes

impulsores devem permitir fazer respeitar as normas

antipoluição Europeias e Americanas para os auto-

móveis de passageiros e veículos comerciais, com

particular destaque para os motores Diesel, desem-

penho que os actuais impulsores em ligas de alumí-

nio não garantem.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

Prototipagem Rápida e fabrico Rápido de ferramentasA actividade de prototipagem rápida e fabri-

co rápido de ferramentas é desenvolvida em três

vertentes:

Prestação de serviços ¬Investigação/Projectos ¬Formação ¬Como tem sido corrente nos últimos anos, fo-

ram prestados serviços quer em termos de protóti-

pos metálicos (fundição por cera perdida), quer em

modelos obtidos por prototipagem rápida (SLA e

LOM), quer em moldes de silicone e vazamento de

resinas de poliuretano.

A nível de formação foram executados mode-

los por prototipagem rápida no âmbito das au-

las leccionadas aos alunos do curso de design da

Universidade Lusíada.

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TECNOLOGIAS NA ÁREA DOS MATERIAIS COMPÓSITOS

RESCOMPRE – Reservatórios em Compósitos para Alta PressãoEste projecto teve como objectivo dotar uma em-

presa líder no mercado nacional dos materiais com-

pósitos de matriz termoendurecível reforçada com

fibras de vidro, com meios técnicos, tecnológicos e

de controlo de qualidade que lhe permitiram com-

petir com vantagem tanto no promissor mercado

nacional, como no mercado internacional dos re-

servatórios para armazenamento de fluidos sob

pressão em materiais compósitos. Nesse sentido

procedeu-se à optimização da estrutura do reser-

vatório usando métodos avançados de cálculo e en-

saios mecânicos, de fogo, de tolerância ao dano e

durabilidade.

proposta passava pelo projecto, desenvolvimen-

to e teste de uma pré-fieira de injecção, que com

poucas alterações às fieiras existentes, permitisse

adaptar o processo tradicional. Durante dois anos

foram estudadas algumas soluções, desenvolvidos

protótipos, produzidos perfis com este novo mé-

todo e as suas propriedades químicas e mecânicas

foram testadas.

Os resultados obtidos nesta investigação possibi-

litam que a produção de perfis pultrudidos seja en-

carada, a partir de agora, numa perspectiva diferen-

te, menos poluidora e menos nociva para a saúde,

sem que isto resulte em perdas das propriedades

dos perfis produzidos.

TELIGACOMbIONa fase inicial da reabilitação, as propriedades

mecânicas de tecido ligamentoso, como um ten-

dão ou um ligamento, degradam-se devido à ac-

ção do líquido sinovial. Assim, a resistência da sutu-

ra é problemática durante a cicatrização da rotura

do tecido, implicando a redução da mobilidade acti-

va durante vários meses. O objectivo deste projecto

consiste em desenvolver e projectar protótipos de

reforços reabsorvíveis em materiais compósitos bio-

degradáveis, para aplicar paralelamente ao tecido

suturado após rotura. Pretende-se assim obter com

este dispositivo biomédico uma reabilitação mais rá-

pida e eficaz das funções biomecânicas do tecido

natural. O reforço deverá ser capaz de suportar os

esforços desenvolvidos durante a locomoção, com

um comportamento mecânico semelhante ao teci-

do natural não danificado, durante todo o período

de reabilitação. O ideal é obter um dispositivo cuja

velocidade de degradação seja compatível com a ci-

catrização. As actividades deste projecto centram-

se na selecção e combinação de diversos polímeros

biodegradáveis, para optimizar a compatibilidade

funcional em termos de propriedades mecânicas e

velocidade de degradação. A biocompatibilidade

das soluções será ainda testada in vitro com a par-

ceria da Faculdade de Medicina da Universidade do

Porto (FMUP).

RTPultru - Aplicação da Técnica de Injecção no Processo de fabrico de Perfis por PultrusãoO RTPultru, projecto de parceria entre o INEGI

e a ALTO, com o apoio da Agência de Inovação

(Adi), teve como objectivo encontrar uma solução

para a pultrusão, de forma a lhe retirar o habitual

banho de resina, eliminando a libertação de volá-

teis e diminuindo os excessos de resina que se veri-

ficam neste tipo de processo produtivo. A solução

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resumo da actividade de IDI e consultoria

NM RTMFoi desenvolvido um trabalho no INEGI em par-

ceria com a Universidade de Timisoara, durante o

qual foram lançadas sólidas bases para a caracteri-

zação dos nanoaditivos cujas propriedades magné-

ticas permitem controlar e alterar localmente certas

propriedades da resina (principalmente a viscosida-

de) sujeitando o seu fluxo a um campo magnético.

Modelação e Prototipagem de Navio Petroleiro

Foi estabelecida uma colaboração com o

Departamento de Engenharia Civil (DEC) da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

(FEUP) visando a simulação à escala do processo de

acostagem de um navio petroleiro. Com esse pro-

pósito, foi fabricado um modelo à escala 1/100 com

casco em fibra de vidro que posteriormente foi tes-

tado no tanque de ensaios do DEC. Dadas as geo-

metrias complexas do modelo a executar, foi uti-

lizada a tecnologia de prototipagem rápida para

execução de partes do molde.

Este projecto visou o desenvolvimento de um

novo processo produtivo, mas que pelo facto de

manter a arquitectura de moldação por transfe-

rência de resina foi classificado como RTM (Resin

Transfer Molding). Com este novo processo preten-

dem-se fabricar peças de alto desempenho estrutu-

ral, onde a dispersão de propriedades obtidas clas-

sicamente por RTM deverá ser reduzida através do

controlo do processo. Este controlo basear-se-á em

alterações na viscosidade da resina induzidas pelas

nanopartículas e pelos campos magnéticos. O pro-

jecto compreendeu:

Uma caracterização mais completa dos nano- ¬fluídos magnéticos e dos nanocompósitos ob-

tidos através deste processo, seguida da mo-

delação do comportamento reológico do

nanofluidomagnético;

A previsão do comportamento do nanofluídos ¬magnético durante o enchimento da cavida-

de através da simulação numérica, que condu-

ziu à optimização dos parâmetros do proces-

so, quando validado pela experiência à escala

laboratorial;

A transferência da tecnologia desenvolvida à es- ¬cala industrial.

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Reconversão de Linha de Produção de flanges em Material CompósitoEstando num profundo processo de reconver-

são dos seus processos produtivos, a PALVIDRO -

Plásticos Reforçados da Bairrada, solicitou ao INEGI

a reconversão da sua linha de produção de flanges

em material compósito. Estas flanges são integra-

das nos produtos de contentorização e condução de

fluidos que a empresa fabrica. Iniciado em Fevereiro

de 2007, este projecto consiste em converter o pro-

cesso de moldação manual das flanges num proces-

so semi-automático (RTM - Resin Transfer Molding),

mais eficiente, mais limpo e mais fiável. O INEGI de-

senvolveu o conceito da nova linha, com recurso a

mecanismos auxiliares de manuseamento de mol-

des, novos semi-produtos para execução rápida de

pré-formas e redesenho de alguns moldes existen-

tes na PALVIDRO. A partir do molde-piloto, testa-

do com sucesso, foi dada formação aos técnicos

da empresa estando-se agora na fase de replicação

das alterações a toda a linha de produção das flan-

ges. O novo processo mostrou-se de adaptação fá-

cil no que respeita aos técnicos que o operam quer

do ponto de vista da funcionalidade, quer do ponto

de vista das condições mais agradáveis de trabalho

que dali resultam.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

TECNOLOGIAS PARA ExPLORAÇÃO DO MAR

O INEGI contribui com as suas competências na pro-

moção, apoio à investigação e no desenvolvimento

tecnológico em áreas científicas relacionadas com o

mar. A constituição de parcerias com outras entida-

des do SCTN e empresas, para o desenvolvimento

de tecnologias, sistemas de estudo do meio marí-

timo e para aproveitamento do seu potencial eco-

nómico é uma das acções que permite ao Instituto

acompanhar e contribuir para os progressos verifi-

cados nesta área.

Desenvolvimento de Componentes para Sistemas de Aproveitamento da Energia das OndasUma equipa que reunindo competências nas

áreas dos materiais compósitos e desenvolvimen-

to de produto está a colaborar desde Setembro de

2006 num projecto da empresa MARTIFER, S.A. de

Oliveira de Frades que visa o aproveitamento de

energia das ondas. Este projecto inovador abre as-

sim uma nova área de actividade para o INEGI – a

participação em projectos de desenvolvimento de

grandes sistemas de geração de energia.

Desenvolvimento de Câmara hiperbárica - SeafloorEm 2007 o INEGI concluiu o projecto de desen-

volvimento de uma câmara hiperbárica que visa per-

mitir a simulação, em laboratório, de condições am-

bientais subaquáticas até profundidades de 2000

metros, que realizou em colaboração com o CIMAR

e com o IMAR dos Açores.

A tecnologia de produção por enrolamento fila-

mentar permitiu obter uma câmara extremamente

leve (menos de um terço do peso das soluções me-

tálicas convencionais) com capacidade de suportar

pressões de serviço até 200 bar com durabilidades

elevadas, resultado da utilização de materiais com-

pósitos na sua constituição. A câmara, que permite

ao utilizador visualizar o comportamento de orga-

nismos nas condições ambientais simuladas, pos-

sui interfaces para pressurização, sensorização, ilu-

minação e circulação de fluído. Este equipamento

constitui, assim, uma solução “portátil” para sis-

temas hiperbáricos para uma grande variedade de

fluidos, dado o seu revestimento interno ser resis-

tente a ataques químicos severos e manter inaltera-

do o seu grau de biocompatibilidade.

O protótipo do sistema hiperbárico foi instalado

com sucesso no LabHorta (IMAR), baptizado com o

nome SeaFloor e encontra-se em operação contí-

nua desde Março de 2007.

Desenvolvimento de SubmarinosContinuou em 2007 a colaboração com o

Laboratório de Sistemas e Tecnologias Subaquáticas

(LSTS) do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR).

Desenvolveu-se um novo sistema de veículos au-

tónomos de monitorização ambiental que se in-

tegra na família de sistemas de vigilância autóno-

mos e robotizados, iniciada em 2005 com a entrega

do nAUV (new Autonomous Underwater Vehicle).

Em 2006, a entrega do primeiro ROV (Remotely

Operated Vehicle) e duma versão modificada do

nAUV, potenciaram e ampliaram este projecto para

outros veículos actualmente em desenvolvimento.

Nesta parceria, o INEGI assume o desenvolvimento

integral das soluções mecânicas e estruturais de to-

dos os componentes dos veículos cujo “hardware”

e sistemas de comando é definido e integrado pelo

LSTS. Este projecto faz uso, portanto, das capaci-

dades de projecto, prototipagem, fabrico e ensaios

mecânicos que o INEGI integra.

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TRIbOLOGIA, vIbRAÇõES E MANuTENÇÃO INDuSTRIAL

A Unidade de Tribologia, Vibrações e Manutenção

Industrial, realiza várias actividades usufruin-

do das suas competências na área dos lubrifican-

tes, das vibrações e da manutenção industrial.

Essas actividades desdobram-se em Investigação e

Desenvolvimento, prestação de serviços e consulto-

ria tecnológica, sendo as duas últimas frequente-

mente solicitadas.

Low Power Loss Gears – um Novo Conceito para o Desenvolvimento de EngrenagensOs métodos convencionais utilizados no desen-

volvimento de engrenagens são baseados princi-

palmente nas cargas a que as engrenagens estão

sujeitas, tendo em consideração a resistência dos

dentes da engrenagem à flexão e a pressão de con-

tacto, assegurando um determinado ciclo de vida

para este componente mecânico calculado tendo

em conta um factor de segurança.

A ideia do “Low Power Loss” é considerar a

dissipação de energia como um factor importan-

te durante o processo de desenvolvimento da en-

grenagem. Minimizar as perdas de energia nas

engrenagens permite aumentar a eficiência energé-

tica nas caixas de engrenagens e funcionar a baixas

temperaturas.

Desenvolvimento de Novas ferramentas para Corte de Madeira e MetaisEste projecto tem como objectivo o desenvolvi-

mento de novas ferramentas de corte para madeira,

metais e compósitos. A rapidez com que novos ma-

teriais são introduzidos no mercado coloca os fabri-

cantes de ferramentas perante novos desafios que

consistem em melhorar continuamente as suas fer-

ramentas e desenvolver ferramentas inovadoras que

permitam trabalhar estes novos materiais. Para me-

lhor responder a estes desafios, a FREZITE está a de-

senvolver, em parceria com o INEGI, novos tipos de

ferramentas que emitem menos ruído, que têm mais

durabilidade, e configurações que permitem maqui-

nar novos materiais que já estão a ser utilizados na

indústria das madeiras e na indústria aeronáutica.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

LAbORATÓRIO DE REACÇÃO AO fuMO E fOGO

Foi colocado em funcionamento durante o ano

de 2007, o equipamento “Single Burning Item”,

para ensaios integrados de reacção ao fumo e fogo

de produtos de grandes dimensões, que permitiu

melhorar a capacidade de resposta do Laboratório

de Fumo e Fogo às necessidades do sector empre-

sarial. No âmbito da sua actividade regular, este la-

boratório manteve a prestação de serviços à indús-

tria em duas vertentes principais:

Realização de ensaios acreditados para empresas ¬com vista à caracterização do comportamento de

materiais e produtos ao fumo e fogo

Realização de estudos encomendados no âmbito ¬de projectos de investigação e desenvolvimento.

ORGANISMO DE NORMALIZAÇÃO SECTORIAL

O INEGI desempenha o papel de Organismo

com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos

domínios relativos ao “Desenho Técnico” e aos

“Elementos de Ligação Mecânicos” desde 1991,

em resultado de um protocolo então celebrado com

o Instituto Português da Qualidade (IPQ). A criação

de um acervo documental nestes domínios é de ex-

trema importância pois permite alargar a difusão

dos conhecimentos de base, ao nível das activida-

des de formação e ensino, de desenvolvimento de

produtos e industriais.

No momento de fazer o balanço da actuação

do ONS-INEGI, em 2007, merecem ser destacadas,

pela sua relevância, as seguintes actividades:

Acompanhamento da actividade normativa da ¬Organização Internacional de Normalização (ISO)

e do Comité Europeu de Normalização (CEN),

nos domínios do Desenho Técnico (ISO/TC 10) e

dos Elementos de Ligação Mecânicos (ISO/TC 1,

ISO/TC 2 e CEN/TC 185), através da elaboração

de pareceres técnicos, enviados ao IPQ, sobre os

novos projectos de normas ISO/DIS e prEN e suas

implicações com as Normas Portuguesas (NP) em

vigor, e da participação nos respectivos proces-

sos de votação;

Coordenação e a prestação de apoio logísti- ¬co ao funcionamento das Comissões Técnicas

Portuguesas de Normalização CT 1 – “Desenho

Técnico” e CT9 – “Elementos de Ligação

Mecânicos”, nomeadamente promovendo a rea-

lização das suas respectivas reuniões plenárias;

Elaboração de 28 projectos de normas NP no do- ¬mínio dos “Elementos de Ligação Mecânicos”;

Elaboração de 11 projectos de normas NP no do- ¬mínio do “Desenho Técnico” submetidos a análi-

se e aprovados na 8ª reunião plenária da CT 1.

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fORMAÇÃO

Em 2007 o INEGI continuou a prestar serviços de

formação especializada de quadros técnicos nas

áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial.

A oferta inclui a realização de acções de formação

desenhadas à medida das necessidades das empre-

sas, podendo estas ser leccionadas “in-company” e

também a participação em cursos leccionados por

universidades e escolas que administram Cursos de

Especialização Técnica.

Acções de formação Desenhadas à MedidaDesenho Técnico e Toleranciamento ¬Engenharia de Materiais ¬Trabalho de Metais em Chapa ¬Gestão da Produção ¬Prototipagem Rápida ¬Introdução à Mecânica de Materiais Compósitos ¬Introdução ao Método dos Elementos Finitos ¬Processos de Fabrico de Compósitos por Infusão ¬

Durante o ano de 2007, esteve em fase de pre-

paração uma nova formação em Emissões Gasosas.

Esta formação deverá ter início em Março de 2008.

Colaboração no Ensino universitário e Cursos de Especialização TécnicaPara além da colaboração regular em várias disci-

plinas do novo Mestrado Integrado em Engenharia

Mecânica e Mestrado Integrado em Gestão Industrial

da Faculdade de Engenharia da Universidade do

Porto, o INEGI mantém também uma colaboração

regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura

em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II e

Materiais e Tecnologias II.

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resumo da actividade de IDI e consultoria

LISTA DE PROjECTOS EM CuRSO EM 2007 COM CO-fINANCIAMENTO PÚbLICO

Projectos financiados pela fCT – fundação para a Ciência e Tecnologia

Análise não linear por elementos finitos de uma nova prótese de anca incorporando propriedades viscoelásticasCoordenador: Rui Miranda GuedesInstituições: INEGI (P) Investimento: € 52.000,00Financiamento: € 52.000,00Período: Janeiro de 2004 a Junho de 2007

Segmentação, seguimento e análise de movimento de objectos deformáveis (2D/3D) usando princípios físicos Coordenador: João TavaresInstituições: INEGI (P) e INEB (P)Investimento: € 63.420,00Financiamento: € 63.420,00Período: Maio de 2005 a Maio de 2008

Método híbrido para caracterização dinâmica de estruturas compósitas tipo placa e casca sob solicitação ao impactoCoordenador: Fernando FerreiraInstituições: INEGI (P) Investimento: € 50.000,00Financiamento: € 50.000,00Período: Junho de 2005 a Maio de 2007

Influência dos parâmetros de fabrico no desempenho dos sensores ópticos embebidos em materiais compósitosCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI (P) Investimento: € 55.000,00Financiamento: € 55.000,00Período: Janeiro de 2005 a Junho de 2007

Critérios de delaminagem para materiais compósitosCoordenador: Marcelo MouraInstituições: Universidade de Aveiro (P), INEGI (P) e ISEP (P)Investimento: € 19.568,00Financiamento: € 19.568,00Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008

Concepção e fabrico para durabilidade usando materiais compósitosCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI (P)Investimento: € 444.442,22Financiamento: € 399.998,00Período: Janeiro de 2005 a Março de 2007

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Estudo do comportamento da madeira e de juntas coladas de madeira sobre solicitações de modo mistoCoordenador: Marcelo MouraInstituições: INEGI (P), Universidade de Aveiro (P), ISEP (P) e UTAD (P)Investimento: € 30.840,00Financiamento: € 30.840,00Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008

Optimização da simulação do processo de fundiçãoCoordenador: José Ferreira DuarteInstituições: INEGI (P)Investimento: € 58.258,00Financiamento: € 58.258,00Período: Janeiro de 2005 a Dezembro de 2007

Estruturas sandwich com aglomerados de cortiça: uma nova solução de controlo de vibraçõesCoordenador: José Fernando Dias RodriguesInstituições: INEGI (P) e Universidade de Aveiro (P)Investimento: € 34.908,00Financiamento: € 34.908,00Período: Julho de 2005 a Junho de 2007

Co-financiamento nacional ao Projecto Europeu LITEBUSCoordenador: António FernandesInstituições: INEGI (P)Investimento: € 42.588,00Financiamento: € 24.999,00Período: Outubro 2006 a Março 2008

Revestimentos de diamante (NCD) em materiais cerâmicos de Si3N4 para aplicações tribológicasCoordenador: Francisco SilvaInstituições: INEGI (P), U. Aveiro (P); IPCoimbra (P)Investimento: € 6.360,00Financiamento: € 6.360,00Período: Agosto de 2005 a Agosto 2008

Optimização de sistemas envolvendo células de combustível: estudos experimentais e numéricosCoordenador: Carlos PinhoInstituições: INETI (P); FEUP (P); INEGI(P)Investimento: € 14.400,00Financiamento: € 14.400,00Período: Junho 2005 a Junho 2008

MODEFIL - Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitosCoordenador: António Torres MarquesInstituições: INEGI (P)Investimento: € 80.000,00Financiamento: € 80.000,00Período: Abril 2007 a Setembro 2009

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resumo da actividade de IDI e consultoria

NM-RTM - Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluídos magnéticosCoordenador: Nuno CorreiaInstituições: INEGI (P)Investimento: € 60.000,00Financiamento: € 60.000,00Período: Junho de 2007 a Maio de 2010 MADCOMP - Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiaisCoordenador: Marcelo MouraInstituições: UTAD (P), INEGI (P)Investimento: € 35.780,00Financiamento: € 35.780,00Período: Agosto de 2007 a Agosto de 2010

TELIGACOMBIO - Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradávelCoordenador: Rui Miranda GuedesInstituições: Universidade de Aveiro (P); Faculdade de Medicina (P), INEGI (P)Investimento: € 54.096,00Financiamento: € 54.096,00Período: Junho de 2007 a Maio de 2010

HUMENDURAPOL - Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na durabilidade de polímeros termoendurecíveisCoordenador: Rui Miranda GuedesInstituições: UTAD (P), INEGI (P)Investimento: € 50.700,00Financiamento: € 50.700,00Período: Junho de 2007 a Maio de 2010

Hip femoral prosthesis for in vivo loosening data acquisitionCoordenador: António Torres MarquesInstituições: U. Aveiro (P); INESC Porto (P); CETAV; U. Évora (P), INEGI (P)Investimento: € 20.928,00Financiamento: € 20.928,00Período: Maio de 2007 a Abril de 2010

Comportamento à fractura do tecido ósseo corticalCoordenador: Marcelo MouraInstituições: UTAD (P), INEGI (P)Investimento: € 19.320,00Financiamento: € 19.320,00Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010

Furação de estruturas em compósitos de matriz poliméricaCoordenador: Marcelo MouraInstituições: ISEP (P), INEGI (P)Investimento: € 7.300,00Financiamento: € 7.300,00Período: Agosto de 2007 a Agosto de 2010

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Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentosCoordenador: Armando CamposInstituições: INEGI (P)Investimento: € 70.000,00Financiamento: € 70.000,00Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010

Modelo de fadiga de contacto para a previsão do “Micropitting” em EngrenagensCoordenador: Jorge CastroInstituições: INEGI (P)Investimento: € 90.000,00Financiamento: € 90.000,00Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010

Engrenagens de alto rendimento em ferro nodular austemperadoCoordenador: Luis MagalhãesInstituições: INEGI (P)Investimento: € 120.000,00Financiamento: € 120.000,00Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010

Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência de temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticosCoordenador: Dias RodriguesInstituições: U. Aveiro (P), INEGI (P)Investimento: € 90.000,00Financiamento: € 90.000,00Período: Julho de 2007 a Junho de 2010

Rectificação de Novos MateriaisCoordenador: Renato NatalInstituições: ISEP(P), INEGI (P)Investimento: € 37.200,00Financiamento: € 37.200,00Período: Agosto de 2007 a Julho de 2010

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resumo da actividade de IDI e consultoria

Projectos Co-financiados pelo IAPMEI

Organismo de Normalização Sectorial - CT1 / Desenho Técnico e CT9 / Elementos de Ligação Mecânicos

Coordenador: José Almacinha

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 105.038,75

Financiamento: € 78.779,06

Período: Junho de 2005 a Maio de 2007

Actividade do Laboratório de Fumo e Fogo

Coordenador: João Rodrigues

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 55.949,59

Financiamento: € 41.962,19

Período: Janeiro de 2006 a Dezembro de 2007

Actividade do Laboratório de Caracterização Ambiental

Coordenador: Edite Vale

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 63.361,37

Financiamento: € 47.521,02

Período: Abril de 2006 a Abril de 2008

Universal cutting device for portable trimmers

Coordenador: João Francisco Silva

Instituições: Clarke, Modet & Cº, INEGI (P)

Investimento: € 63.117,22

Financiamento: € 42.956,00

Período: Outubro de 2005 a Julho de 2009

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Projectos Apoiados pelo Gabinete de Gestão Pós-Conhecimento

INFOVINI

Coordenador: Henriqueta Nóvoa

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 178.040,00

Financiamento: € 89.020,00

Período: Julho de 2005 a Junho de 2007

Projectos Co-financiados pela Agência de Inovação

Reservatórios em compósitos para alta pressão

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: VIDROPOL (P), INEGI (P)

Investimento: € 49.003,55

Financiamento: € 29.887,87

Período: Outubro de 2005 a Setembro de 2007

Desenvolvimento de fieira de pultrusão com injecção de resina

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: ALTO (P) e INEGI (P)

Investimento: € 107.418,55

Financiamento: € 74.118,80

Período: Setembro de 2005 a Abril de 2008

Sistema de aproveitamento e valorização dos resíduos de pele gerados no processo fabrico de calçado

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: CTC (P), INEGI (P), ATIRIZ (P) e TECMACAL (P)

Investimento: € 92.076,00

Financiamento: € 50.287,40

Período: Novembro 2004 a Abril de 2007

Máquina automática para cozinhar alimentos a vapor

Coordenador: António Augusto Fernandes

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 260.890,00

Financiamento: € 195.667,50

Período: Maio 2004 a Março de 2007

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resumo da actividade de IDI e consultoria

Endogeneizar o desenvolvimento de energias novas (EDEN)

Coordenador: Rui Sá

Instituições: INETI, INEGI, SER, IST, EFACEC, EDP, VIDROPOL, AREAM, EEM; LabElect

Investimento: € 1.288.077,83

Financiamento: € 953.950,37

Período: Março de 2006 a Junho de 2008

PET II - Desenvolvimento de tecnologia PET para mamografia

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: TAGUSPARQUE; LIP; HGO; IBEB; IBILI; INESC; INEGI

Investimento: € 318.535,17

Financiamento: € 159.267,09

Período: Janeiro 2007 a Junho 2008

SLOGBETUMES

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: PETROGAL (P), INEGI (P)

Investimento: € 38.745,20

Financiamento: € 25.184,38

Período: Novembro de 2006 a Abril de 2007

Rede de Competência em Mobilidade

Coordenador: João Falcão e Cunha

Instituições: INESC(P); ELO (P); STCP (P); U.Aveiro (P); AEGP (P); SISTRAID (P); EFACEC (P); FEUP (P); OPT (P);

CCG (P); INEGI (P); TRENMO (P); MOBICOMP (P)

Investimento: € 90.200,00

Financiamento: € 67.650,00

Período: Setembro de 2007 a Junho de 2008

LUCIS

Coordenador: Rui Sá

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 241.003,00

Financiamento: € 181.475,26

Período: Outubro de 2006 a Setembro de 2001

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Projectos Co-financiados pela Comissão Europeia

PIBRAC - Piezoelectric brake actuator

Coordenador: Joaquim F. Silva Gomes

Instituições: SAGEM (FR), Airbus (UK), BAM (DE), MESSIER BUGATTI (FR), INEGI (P),

NOLIAC (DK), University of PADERBORN (DE), SAMTECH (BE), A. BRITO (P), IMMG S.A. (GR)

E SKODA (CZ).

Investimento: € 714.750,00

Financiamento: € 357.375,00

Período: Janeiro de 2005 a Julho de 2008

Civil aircraft security against MANPADS

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: SAGEM (FR),EADS (DE), Diehl-BGT-Defense(DE), Thales Optronique SA (FR), INEGI (P), A.

Brito (P), Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research (SL), Onera (FR), Adria Airways

(SL), Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS, Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research

(SL), Onera (FR), Adria Airways (SL), Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS, (FR), Laser Diagnostic

Instruments AS (EE), FGAN-FOM (DE), Hellenic Aerospace Industry (DR), Thales Research &

Technology (FR), Alcatel (FR)

Investimento: € 368.700,00

Financiamento: € 185.350,00

Período: Junho 2006 a Maio de 2008

Modular lightweight sandwich bus concept

Coordenador: António Fernandes

Instituições: CAETANO (P); MAURI (I); NTET (I); CIMNE (S); UPM (S); KTH; SUNSUND(S); POLIMI(I);

OXFORD(UK); ITALDESIGN(I); FIBERSENSI(P); TUC (DE); INEGI (P)

Investimento: € 388.490,00

Financiamento: € 219.245,00

Período: Outubro 2006 a Setembro 2009

Fabrico rápido de ferramentas de grandes dimensões

Coordenador: Rui Neto

Instituições: Centimfe (P); ISTMA Europe (SP);Ascamm (SP);CRIF (BE);Fraunhofer IPT (G); RWTH-WZL (G); FOS

(SP); TNO (NL); KUL-PMA (BE); Materialise(BE); Inasmet (SP); Fatronik (SP); WMG (UK); Armines

(FR); CAMT (PL); Univ. Minho (P); IST Lisbon (P); Rosa Plast (I); Eledacumsa (SP); ICM-Armomapre

(SP); Grupo Antolin (SP); Wahl Optoparts (G); Cristmann (G); Roche (G); Zumtobel Toolmaking

(AU); 3D Tech (P); Plasdan (P); Anibal H. Abrantes (P); Brisa (P); Ingeneric (BE); Partner solutions (P);

Extrudehone (BE); Mecanoplastica (SP); INEGI (P)

Investimento: € 62.200,00

Financiamento: € 31.100,00

Período: Setembro 2006 a Setembro 2008

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resumo da actividade de IDI e consultoria

HARMONAC - Project harmonizing air conditioning inspection and audit procedures in the terciary building sector

Coordenador: José Luís Alexandre

Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR);

Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT); INEGI (P)

Investimento: € 208.246,00

Financiamento: € 104.123,00

Período: Setembro de 2007 a Agosto de 2010

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OuTRA ACTIvIDADE

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Inegi nos Media

Prémios

Distinções

Eventos

Publicações

Doutoramentos e Mestrados

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73

outra actividade

INEGI NOS MEDIA

Durante o ano de 2007 o INEGI foi referenciado,

cerca de 220 vezes, em vários órgãos de comunica-

ção social, desde jornais, revistas, rádios, televisão,

websites e revistas institucionais e técnicas continu-

ando, assim, a aposta do Instituto na promoção da

sua imagem para o exterior através de projectos de

sucesso com os seus vários parceiros.

Além da habitual divulgação do INEGI nos MEDIA,

o Instituto tem apostado num aumento da colabo-

ração com várias publicações e instituições com o

intuito de fortalecer a sua notoriedade. Assim, em

2007 intensificaram-se as ligações com as publica-

ções Vida Económica, Publindústria, Revista CAD

Project, Serviços de Comunicação e Imagem da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

e com a Reitoria da U.Porto.

De seguida listamos alguns dos meios onde o

INEGI foi referenciado:

RTP 1 ¬:2 ¬RTPN ¬RTP Internacional ¬RTP África ¬TVI ¬Antena 1 ¬Expresso ¬Público ¬Jornal de Negócios ¬Vida Económica ¬Lusa ¬Jornal de Notícias ¬O Primeiro de Janeiro ¬Jornal Hiper Super ¬Destak ¬Revista Fundição ¬Revista CAD Project ¬Revista Vida Imobiliária ¬Motor ¬Auto Foco ¬

Notícias da Manhã ¬www.cienciapt.net ¬www.cienciahoje.pt ¬www.lusowine.pt ¬www.sapo.pt ¬www.diariodigital.pt ¬www.portugalnews.pt ¬Bulletins Electronic Efrance ¬Jornalismo Porto Net ¬Jornalismo Porto Rádio ¬Newsletter UP ¬Canal UP ¬Espacial News ¬Space News ¬Revista BI FEUP ¬

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PRéMIOS

Em 2007 o INEGI foi galardoado com vários prémios

e distinguido pelo trabalho que tem desenvolvido.

Os prémios “BES INOVAÇÃO” e “START”, a vitó-

ria em mais uma Shell Eco-Marathon ou a distinção

da Associação Industrial Portuguesa e a referência

no livro de Luiz Moura Vicente pelo contributo do

INEGI para o desenvolvimento da indústria nacional

são motivos de orgulho para o Instituto.

Prémio bES InovaçãoO Prémio “BES Inovação”, atribuído ao Sistema

“SeaScout” desenvolvido no âmbito do projec-

to PISCIS - Protótipo de um Sistema Integrado para

Amostragem Intensiva do Oceano Costeiro, é um sis-

tema de recolha de dados oceanográficos e ambien-

tais no meio subaquático. Financiado pela Agência de

Inovação, este projecto de investigação, liderado pelo

Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto,

integrou um consórcio no qual o INEGI participou e

que incluía, ainda, o Instituto Superior de Engenharia

do Porto, Administração dos Portos do Douro e

Leixões e o Centro Interdisciplinar de Investigação

Marinha e Ambiental.

to de Nogaro, em França. O Eco-INEGI foi o pri-

meiro classificado nos veículos a gasolina, segundo

nos motores a combustão interna (gasolina, gasó-

leo, GPL, etc.) e terceiro na geral (envolve todos os

veículos, desde as energias convencionais às alter-

nativas). O Eco-INEGI percorreu 289 quilómetros

com um litro de gasolina. Constituída por investi-

gadores do INEGI, docentes e alunos da Faculdade

de Engenharia da Universidade do Porto, a equipa

INEGI/FEUP voltou, depois de um segundo (2004),

terceiro (2005) e primeiro lugares (2006), a ocu-

par o lugar mais alto do pódio, em 2007, na clas-

se UrbanConcept da Shell Eco-Marathon Chaque

Goutte Compte, uma classe cujo objectivo, além do

baixo consumo, passa pela concepção de um veícu-

lo adaptável ao ambiente citadino, que obedeça a

determinados critérios, nomeadamente às dimen-

sões, o consumo e os níveis de poluição, que se pre-

tendem reduzidos.

Prémio Shell Eco-MarathonA equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar os luga-

res do pódio na classe UrbanConcept da European

Shell Eco-Marathon 2007, que decorreu no circui-

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outra actividade

Prémio STARTO Projecto HyTower, da autoria de antigos alunos

de MBA da Escola de Gestão do Porto (EGP) e in-

vestigadores do INEGI, obteve o segundo prémio do

START - Prémio Nacional de Empreendedorismo. A

equipa do HyTower, com este prémio, recebeu um in-

centivo de 10 mil euros para a criação de uma empre-

sa e o Windows Vista da Microsoft. O START - Prémio

Nacional de Empreendedorismo, contou com a parti-

cipação de 509 projectos a concurso de todo o país,

atribuindo o segundo ao Projecto HyTower, criado na

Universidade do Porto. O HyTower - Hybrid Structures

for Wind Generators apresenta novas tecnologias de

aplicação industrial, neste caso associadas à energia

eólica. O projecto baseia-se na construção híbrida de

materiais com um custo mais eficiente crescente com

a altura da torre, redução de custos de manutenção

e logística e construção adaptável às restrições logísti-

cas. O HyTower surgiu no âmbito do COHiTEC 2006,

uma iniciativa da COTEC Portugal, onde viria a rece-

ber o prémio de “melhor contributo para a compo-

nente de gestão do Projecto de Negócios”.

Distinção Livro Luiz Moura vicente e AIPNo livro “Tecnologia e Educação Formação nas

Empresas Portuguesas – 35 Casos de Referência”, da

autoria de Luiz Moura Vicente, o INEGI é identifica-

do como um dos casos de referência a nível nacional.

Este livro, da autoria do consagrado especialista Luiz

Moura Vicente e autor de obras como “Produtividade

em Portugal – Medir para Gerir e Melhorar” ou

“Responsabilidade Social das Empresas Portuguesas

– 25 casos de referência”, é uma obra de “extremo

interesse para as empresas que confrontadas actual-

mente com ameaças à competitividade dos seus pro-

dutos ou serviços, procuram encontrar soluções para

contrariar este cenário, através da escolha de novos

caminhos, conforme demonstra o sucesso de algumas

pequenas e médias empresas portuguesas, identifica-

das como casos de referência”, como se poderia ler

no comunicado de apresentação do lançamento do li-

vro que dedica mais de três páginas ao INEGI.

DISTINÇõES

Atribuição do Título de Sócio honorário ao Dr. jorge Sampaio e ao Prof. Rui GuimarãesEm 2007, o INEGI não só recebeu prémios e dis-

tinções como também as fez. Assim, o INEGI atri-

buiu o Título de Sócio Honorário do Instituto ao Dr.

Jorge Sampaio, Presidente da República entre 1996

e 2006, que desempenhou um papel fundamental

na promoção de uma cultura de inovação no País,

e ao Professor Doutor Rui Campos Guimarães, prin-

cipal impulsionador, fundador e 1º Presidente da

Direcção do INEGI. A atribuição dos títulos surgiu

no âmbito das comemorações do 20º Aniversário

do Instituto, com o INEGI a considerar ser seu de-

ver distinguir personalidades que, no âmbito da

sua actividade, desempenharam um papel rele-

vante na divulgação das actividades e das compe-

tências das entidades que integram o designado

Sistema Científico e Tecnológico Nacional e no qual

o Instituto se integra.

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EvENTOS

Durante o ano de 2007 o INEGI desenvolveu várias

actividades em termos de projecção da sua imagem.

Nesse sentido, o Instituto apoiou, organizou e parti-

cipou em vários eventos de referência a nível nacio-

nal e internacional que apresentamos de seguida.

vipIMAGEA conferência internacional VipIMAGE-Eccomas

Thematic Conference on Computational Vision and

Medical Image Processing, que decorreu nas insta-

lações da Faculdade de Engenharia da Universidade

do Porto, contou com o apoio do INEGI bem

como de investigadores do Instituto na organiza-

ção da conferência. A conferência reuniu vários

investigadores de todo o mundo em áreas de es-

tudo relacionadas com a Visão Computacional

e o Processamento de Imagem Médica, como

Simulação e Modelação, Telemedicina, Bio-imagem

e Visualização Computacional, Processamento de

Sinal e Imagem, entre outras.

Composites 2007A Composites 2007, subordinada ao tema

“Mechanical Response for Composites”, decorreu

na Faculdade de Engenharia da Universidade do

Porto e teve o patrocínio do INEGI. A Composites

2007 foi uma conferência temática, no âmbito da

European Community on Computational Methods in

Applied Sciences (ECCOMAS), que abordou tópicos

como Danos Mecânicos Contínuos, Micromecânica,

Nanocompósitos, entre outros. Patrocinada pelo

INEGI, a Composites 2007 contou com a participa-

ção de vários investigadores do Instituto, tanto no

Comité Científico como na Organização.

Mostra uPComo vem sendo hábito, o INEGI voltou a

participar em mais uma edição da Mostra da

Universidade do Porto (UP), neste caso a quin-

ta, que decorreu no Pavilhão Rosa Mota (Palácio

de Cristal). O objectivo da Mostra da UP é dar

a conhecer as actividades das Faculdades e

Laboratórios da maior universidade do país. A

Mostra da UP conta com a participação de 14 fa-

culdades e mais de 40 centros de investigação.

Na edição da Mostra da UP o INEGI, que parti-

cipou inserido no agrupamento das “Ciências e

Tecnologia”, expôs alguns protótipos desenvolvi-

dos no Instituto, como um submarino autónomo

e variadas peças desenvolvidas através da tecno-

logia de Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido

de Ferramentas. Em exposição esteve, igualmen-

te, uma pilha de combustível de hidrogénio HW

125 bem como informações gerais sobre a activi-

dade que o INEGI desenvolve.

Workshop ACTIDEfO INEGI apoiou o workshop “Aplicações de um

Laboratório de Análise do Movimento”, que decor-

reu no auditório do CRPG – Centro de Reabilitação

Profissional de Gaia, no âmbito de um projecto de

investigação que envolveu o Instituto e o CRPG. O

workshop constituiu um fórum de informação e de-

bate sobre temas relacionados com o movimento e

as possíveis aplicações de um laboratório de análise

do movimento. No workshop participaram alguns

dos mais reputados especialistas nacionais nes-

te domínio procurando-se, assim, obter uma pers-

pectiva alargada sobre o movimento e respectivas

alterações e a aplicabilidade de um laboratório de

análise do movimento a áreas como a saúde, reabi-

litação e desporto.

Aerospace Testing ExpoConsiderada uma das maiores feiras do sector, a

Aerospace Testing Expo contou, na sua edição de

2007, com a presença do INEGI. A feira, que decor-

reu, em Munique, na Alemanha, reuniu várias em-

presas e institutos que prestam serviços de teste e

ensaios para sistemas aeronáuticos e aeroespaciais.

O INEGI fez-se representar através de um stand e

apresentou as suas competências na área aeroes-

pacial durante um seminário sobre “Space Systems

Testing”.

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outra actividade

Desafio ÚnicoO “Desafio Único” é uma competição au-

tomóvel de baixo custo da responsabilida-

de do Departamento de Engenharia Mecânica e

Gestão Industrial da Faculdade de Engenharia da

Universidade do Porto (DEMEGI). Usando apenas

modelos Fiat Uno, o “Desafio Único” foi consti-

tuído por cinco provas, duas em circuitos perma-

nentes e três em circuitos citadinos, compostas por

corridas de cinquenta minutos com dois pilotos. O

apoio do INEGI a esta iniciativa enquadra-se numa

colaboração regular que o Instituto mantem com o

DEMEGI em projectos na área automóvel.

Exposição Design e PrototipagemO INEGI apoiou a Exposição DESIGN e

PROTOTIPAGEM, que teve lugar na Biblioteca da

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

e Cujo objectivo foi dar a conhecer ao público peças

projectadas por alunos de Design e Design Industrial

da Universidade Lusíada. Esta exposição surgiu

no âmbito de um protocolo entre a Universidade

Lusíada, Universidade do Porto e o INEGI. Os pro-

tótipos expostos foram produzidos no INEGI com o

apoio de técnicos do Instituto.

Grande Prémio do Porto WTCC e históricosOs veículos experimentais do Instituto que par-

ticipam na Shell Eco-Marathon, o Eco-INEGI e o

INEGI II, estiveram expostos na Village do Circuito

da Boavista, localizada no Edifício Transparente,

durante a realização do Grande Prémio do Porto

WTCC e Históricos. Além dos seus veículos expe-

rimentais, o INEGI divulgou actividades que desen-

volve na área da indústria automóvel.

Noite Europeia dos InvestigadoresO INEGI marcou presença na Noite Europeia dos

Investigadores, que decorreu no Europarque, em

Santa Maria da Feira, enquadrado na participação

da Universidade do Porto. O Instituto esteve repre-

sentado através de um protótipo da fonte Soldier

PortaPower Pack, da empresa SRE – Soluções

Racionais de Energia com a qual o INEGI tem co-

laborado activamente na temática do hidrogénio.

Este evento foi promovido pela Comissão Europeia.

Airtec 2007O INEGI participou, integrado no stand do

PeMAs, na International Aerospace Supply Fair

- Airtec 2007, que teve lugar em Frankfurt,

Alemanha. A participação do INEGI neste even-

to, considerado um dos mais importantes do sec-

tor, surgiu integrado na participação do consórcio

PeMAs – Portuguese SME for Aerospace Industry. A

PeMAs tem vários objectivos, tais como a coopera-

ção entre pequenas e médias empresas portugue-

sas que desenvolvem actividade na área da indús-

tria aeroespacial e a participação na definição das

políticas públicas para o sector. A PeMAs é consti-

tuída por várias empresas e instituições nacionais,

como a Active Space Technologies, Alma Design,

Iberomoldes, PIEP e o INEGI, entre outras mais.

SINOTECO Instituto marcou presença, e inserido no espa-

ço da Agência de Inovação (AdI), na primeira edi-

ção do SINOTEC - Salão Internacional de Inovação e

Tecnologias para a Indústria, que decorreu na Feira

Internacional de Lisboa. Organizado pela Associação

Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial/

Feira Internacional de Lisboa, o SINOTEC teve como

objectivo demonstrar a importância da inovação

para a indústria nacional, com especial destaque

para a investigação e desenvolvimentos tecnológi-

cos, procurando fomentar e dinamizar oportunida-

des de negócios e, assim, contribuir para o cresci-

mento da economia nacional. O INEGI aproveitou

a sua participação para dar a conhecer a sua ac-

tividade em áreas como a aeroespacial, prototipa-

gem rápida, desenvolvimento de produto, materiais

compósitos, conformação plástica e automação

industrial.

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PubLICAÇõES

Durante 2007 as Edições INEGI publicaram dois li-

vros aumentando, assim, o catálogo da editora que

já ultrapassou a dezena das publicações.

O primeiro livro a ser editado em 2007 foi “Análise

de Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios”, da

autoria do Professor Joaquim Silva Gomes, um livro

que trata, ao longo de 440 páginas, a temática das

tensões em Placas e Cascas, que são elementos es-

truturais da maior importância nas especialidades

de engenharia mecânica, civil, aeronáutica, aeroes-

pacial e outras, sobretudo em aplicações onde o re-

duzido peso da estruturas envolvidas é essencial. O

livro, que apresenta as matérias de uma forma sim-

ples e acessível, pode ainda servir de referência às

aulas de cursos universitários mais ou menos avan-

çados e, por outro lado, também servir de apoio a

investigadores e engenheiros em aplicações no âm-

bito das suas actividades do dia-a-dia. “Análise de

Tensões em Placas, Cascas e Reservatórios”, tanto

quanto é do conhecimento da Edições INEGI e do

próprio autor, é o primeiro livro publicado em língua

portuguesa sobre a matéria em questão.

O segundo livro, a ser publicado em 2007, sur-

giu no âmbito da segunda edição da “Eccomas

Thematic Conference on Meshless Methods”, que

decorreu no Porto entre 9 e 11 de Julho de 2007,

na Fundação Cupertino de Miranda, no Porto.

Intitulado “2nd Eccomas Thematic Conference on

Meshless Methods”, este livro reúne os resumos

alargados das comunicações apresentadas na con-

ferência e num trabalho da autoria do Professor

António Ferreira (Investigador do INEGI e docente

na FEUP), professor Edward Kansa (Universidade da

California at Davis), Greg Fasshauer (Illinois Institute

of Technology) e do Professor Vitor Leitão (Instituto

Superior Técnico). Este livro reúne um conjunto de

técnicas numéricas de solução de problemas de ci-

ências e engenharia.

Foram também publicados durante o ano em

análise, vários artigos de investigadores do INEGI,

em livros, jornais e revistas técnicas.

Publicações 2007

Livros 16

Artigos em Revistas Internacionais 61

Artigos em Revistas Nacionais 12

Comunicações 2007

Encontros Científicos Internacionais 110

Encontros Científicos Nacionais 76

DOuTORAMENTOS E MESTRADOS

No âmbito da sua actividade de investiga-

ção, o INEGI apoia a permanência a realização de

Mestrados e Doutoramentos. Os valores quantitati-

vos relativos a esta vertente da actividade são apre-

sentados na seguinte tabela.

Formação Avançada 2007

Em Curso Concluídas

Teses de Doutoramento 26 4

Teses de Mestrado 28 26

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CONTAS

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Análise do Balanço

Aplicação de Resultados

Parecer do ROC

Parecer do Conselho Fiscal

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contas

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Relatório de Actividades e Contas 2007

BALANÇO

Activo

2007 2006 % AB AA AL AL AL

IMOBILIZADO Imobilizações Incorpóreas 146.154 131.292 14.863 22.901 -35,1%

Despesas de Instalação e Expansão - Propriedade Industrial e outros Direitos 135.401 120.539 14.863 22.901 -35,1% Outras 10.753 10.753 0 0 -

Imobilizações Corpóreas 16.595.075 9.344.495 7.250.580 2.764.815 162,2% Edificios e Outras Construções 2.082.618 1.494.317 588.301 645.539 -8,9% Equipamento Básico 8.041.706 6.768.405 1.273.301 835.198 52,5% Equipamento de Transporte 48.115 42.025 6.090 18.590 -67,2% Ferramentas 32.916 32.916 0 0 - Equipamentos Administrativos 811.537 689.190 122.348 120.450 1,6% Outras Imobilizações Corporeas 382.502 317.642 64.860 41.937 54,7% Imobilizações em Curso 5.195.680 5.195.680 1.103.101 371,0%

Investimentos Financeiros 182.046 48.234 133.812 83.953 59,4% Partes de Capital N/ Instituições/Empresas 182.046 48.234 133.812 83.953 59,4%

Sub-Total 16.923.275 9.524.021 7.399.255 2.871.670 157,7% CIRCULANTE Existências 0 0 0 0 - Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0 0 0 0 - Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 1.715.796 311.269 1.404.527 2.118.189 -33,7%

Clientes c/c 1.013.453 1.013.453 1.263.239 -19,8% Clientes - Titulos a receber 16.200 16.200 53.000 -69,4% Clientes - Cobrança duvidosa 218.741 205.069 13.672 55.205 -75,2% Estado e Outros Entes Públicos 116.254 116.254 70.385 65,2% Outros Devedores 351.148 106.200 244.948 676.360 -63,8%

Títulos negociáveis 15 0 15 15 0,0% Outras Aplicações de Tesouraria 15 15 15 0,0%

Depósitos Bancários e Caixa 95.954 0 95.954 99.564 -3,6% Depósitos a Prazo - Depósitos Bancários 91.052 91.052 94.794 -3,9% Caixa 4.902 4.902 4.769 2,8%

Sub-Total 1.811.764 311.269 1.500.495 2.217.768 -32,3% ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de Proveitos 2.552.376 2.552.376 716.969 256,0% Custos Diferidos 29.083 29.083 39.845 -27,0%

Sub-Total 2.581.459 0 2.581.459 756.813 241,1%

TOTAL DO ACTIVO 21.316.499 9.835.289 11.481.210 5.846.251 96,4% (Valores em euros)

Activo

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Relatório de Actividades e Contas 2007

Capital Próprio +Passivo

2007 2006 % AB AA AL AL AL

CAPITAL PRÓPRIO Capital 1.457.750 1.457.750 1.285.250 13,4% Resultados Transitados 1.893.517 1.893.517 1.597.263 18,5% Resultado Líquido do Exercício 340.847 340.847 296.254 15,1%

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 3.692.113 0 3.692.113 3.178.766 16,1% PASSIVO Provisões 0 0 0 - Dívidas a Terceiros- CP 4.617.217 0 4.617.217 1.023.643 351,1%

Dividas a Instituições de Crédito 1.840.000 1.840.000 0 - Fornecedores c/c 157.977 157.977 189.756 -16,7% Estado e Outros Entes Públicos 86.526 86.526 91.507 -5,4% Fornecedores Imobilizado 2.317.468 2.317.468 552.686 319,3% Outros Credores 178.553 178.553 89.695 99,1% Adiantamentos de Clientes 36.694 36.694 100.000

Acréscimos e Diferimentos 3.171.879 0 3.171.879 1.643.841 93,0% Acréscimo de Custos 359.489 359.489 336.444 6,8%

Proveitos Diferidos 2.812.390 2.812.390 1.307.397 115,1%

TOTAL DO PASSIVO 7.789.096 0 7.789.096 2.667.484 192,0%

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 11.481.210 0 11.481.210 5.846.251 96,4%

Capital Próprio + Passivo

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contas

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Relatório de Actividades e Contas 2007

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2007

Custos

2007 2006 % FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTERNOS

Subcontratos - Fornecimentos e Serviços 1.447.698 1.447.698 1.443.005 1.443.005 0,3% 0,3%

CUSTOS COM PESSOAL

Remunerações e Encargos Sociais 1.615.016 1.505.385 7,3% Bolseiros 367.817 353.904 3,9% Pessoal Protocolar (UP e outros) 276.492 228.106 21,2% Outros Custos 20.640 2.279.965 26.473 2.113.868 -22,0% 7,9%

AMORTIZAÇÕES 446.439 496.512 -10,1% AJUSTAMENTOS 92.550 PROVISÕES 446.439 589.062 - -24,2% IMPOSTOS

I.V.A. 25.549 -100,0% Outros Impostos 242 242 229 25.777 5,8% -99,1%

OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 65.617 105.066 -37,5% (A) ...................................... 4.239.960 4.276.778 -0,9%

JUROS E CUSTOS SIMILARES 57.559 6.741 753,9% (C) ...................................... 4.297.519 4.283.519 0,3%

CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS 40.852 6.687 510,9% (E) ...................................... 4.338.371 4.290.206 1,1%

IMPOSTO S/ RENDIMENTO DO EXERC. 0 0 - (G) ...................................... 4.338.371 4.290.206 1,1%

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 340.847 296.254 15%

TOTAL DE CUSTOS 4.679.218 4.586.459 2,0%

Custos

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Relatório de Actividades e Contas 2007

Proveitos

2007 2006 % PRESTAÇÃO SERVIÇOS

Inovação, Transf. Tecnologia e Consultoria 2.629.784 2.545.954 3,3% Formação 36.718 292.596 -87,5% Contratos de Investigação e Desenvolvimento 1.656.666 1.397.608 18,5% Contratos de Formação 4.323.168 19.541 4.255.699 -100,0% 1,6%

PROVEITOS SUPLEMENTARES 12.487 11.068 12,8% TRABALHOS P/ PRÓPRIA EMPRESA OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS 2.957 -100,0% REVERSÕES AMORT. E AJUSTAMENTOS 28.445 40.932 14.025 - 191,8%

(B) ...................................... 4.364.100 4.269.724 2,2% PROVEITOS FINANCEIROS 10.512 10.340 1,7%

(D) ...................................... 4.374.612 4.280.064 2,2% PROVEITOS GANHOS EXTRAORDINÁRIOS

Ganhos em Imobilizações 23.506 3.834 513,0% Subsídios ao Investimento 240.213 243.735 -1,4% Outros Proveitos 40.887 304.606 58.825 306.395 -30,5% -0,6%

(F) ...................................... 4.679.218 4.586.459 2,0%

RESULTADOS OPERACIONAIS B-A 124.139 -7.054 -1859,9%

RESULTADOS FINANCEIROS (D-B)-(C-A) -47.047 3.600 -1407%

RESULTADOS CORRENTES D-C 77.093 -3.454 -2331,7%

RESULTADOS ANTES IMPOSTOS F-E 340.847 296.254 15%

RESULTADO LÍQUIDO EXERCICIO F-G 340.847 296.254 15%

Proveitos

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contas

Sérgio Cunha

O Director Financeiro

A Direcção

José Coutinho Sampaio

O Director Geral

Augusto Barata da Rocha | PRESIDENTE

Fernando Jorge Lino Alves | VICE-PRESIDENTE

José Costa e Silva | VOGAL

Manuel Moura | VOGAL

Rui Ferreira Marques | VOGAL

10 de Março de 2008

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PARECER DO ROC

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PARECER DO CONSELhO fISCAL

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contas

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