Ç LAMBAGEM DE BARRAS PRISMÁ TICAS
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OSTILA 85f
. 1
Ç LAMBAGEM DE BARRAS PRISMÁ TICAS
BARBA TO, Roberto Luiz de Arruda
I FLAMBAGEM DE BARRAS PRISMÁ TICAS
1. CONCEITOS BÁSICOS
Em relação a uma dada referência o equilíbrio de um sistema estrutural
pode ser, como se sabe, ou estável, ou instável, ou ainda, indiferente.
Para identificar cada uma das três formas de equilíbrio modifica-se a
configuração do sistema por meio de uma pequena perturbação e em seguida
analisa-se o que ocorre quando a causa perturbadora desaparece.
Se ao desaparecer a causa perturbadora o sistema retornar à sua
configuração inicial diz-se que o equilíbrio do sistema é estável. Se, por outro
lado, ao desaparecer a causa perturbadora o sistema se afastar cada vez mais de
sua configuração inicial diz-se que o equilíbrio do sistema é instável. Por fim, se o
sistema permanecer na configuração deslocada ao desaparecer o agente
perturbador diz-se que o equilíbrio do sistema é indiferente.
Para melhor fixar o conceito acima exposto considerem-se três barras
prismáticas e homogêneas como as que se mostram na figura 1 .1 .
A) '\ I •
·, I \I \ I - '
B)
FIGURA 1.1
c )
c' I
i \ \I \ \
\ 11
Percebe-se com clareza que as três barras estão igualmente em equilíbrio
na posição vertical. A forma de equilíbrio, todavia, é diferente. De fato, ao
desaparecer a causa que provocou o deslocamento angular, a barra A retorna à
sua posição inicial, a barra B se afasta de sua posição inicial e a barra C
permanece na posição deslocada (inclinada). Conclui-se, portanto, que o
equilíbrio da barra A é estável, da barra B é instável e da barra C é indiferente.
•"
"
Situação análoga ocorre com os cilindros A, B e C que repousam sobre a
superfície cilíndrica S, figura 1.2. Percebe-se facilmente que o equilíbrio do
cilindro A é estável, do cilindro B é instável e do cilindro C é indiferente.
s
FIGURA 1.2
Definidas as formas de equilíbrio- estável, instável e indiferente- pode
se iniciar o estudo da flambagem de barras prismáticas.
Assim, para conceituar o fenômeno da flambagem considere-se uma barra
como a esquematizada na figura 1.3.
FIGURA 1.3
Suponha-se que o eixo da barra seja retilíneo, que a sua seção transversal
seja constante, que a carga P seja axial, que as articulações das extremidades
sejam ideais (sem atrito) e que o material empregado na construção da barra seja
perfeitamente homogêneo.
Sob estas condições pode-se dizer que a forma reta de equilíbrio
certamente existe. De fato, as tensões normais se distribuem uniformemente na
seção transversal e a sua resultante - a força normal N - passa pelo CG da
seção e equilibra a força P (caso de compressão uniforme, crA = N = P).
Embora exista, é necessário verificar se a configuração reta de equilíbrio é
estável. Para .isso, basta modificar levemente esta configuração de equilíbrio com
2
... . "
, I
•
uma causa perturbadora quarquer e analisar o que ocorre quando a causa
perturbadora desaparece.
Imagine-se então que a causa perturbadora provoque, momentaneamente,
a flexão da barra, figura 1.4 .
posição
deslocado
deslocamento
FIGURA 1.4
Nesta situação surgem dois momentos. Um deles é o momento externo Me
que tende a ampliar a curvatura da barra. O outro é o momento interno Mi
(momento fletor) gerado pelas tensões e que tende a retificar a barra.
Se o momento interno (resistente) for maior que o externo, isto é, Mi > Me,
retirada a causa perturbadora a barra volta a assumir a configuração reta de
equilíbrio. Neste caso o equilíbrio da forma reta é considerado estável.
Se o momento externo for maior que o interno, isto é, Mi < Me, retirada a
causa perturbadora a barra continua a se encurvar e afasta-se cada vez mais da
forma reta de equilíbrio. Neste caso o equilíbrio da forma reta é considerado
instável.
Se o momento interno for igual ao momento externo, isto é, Mi = Me,
retirada a causa perturbadora a barra fica em equilíbrio na forma fletida. Neste
caso o equilíbrio é considerado indiferente.
Lembrando que o momento interno Mi é dado por Elv" e observando que o
momento externo é igual a Pv, as três formas de equilíbrio são caracterizadas por:
Equilíbrio Instável: M · I < Me :. Elv 11 < Pv
Equilíbrio Estável: M· I > Me :. Elv 11 > Pv
Equilíbrio Indiferente: M· I = Me :. Elv 11 = Pv
3
• ..
;.-
A carga determinada com a condição de equilíbrio indiferente, isto é, Elv" = Pv, é designada por carga crítica ou carga de flambagem Pu. Assim, as três
formas de equilíbrio podem ser identificadas por:
Equilíbrio Estável: P <Pu
Equilíbrio Instável: P >Pu
Equilíbrio Indiferente: P =Pu
Do que foi exposto pode-se entender flambagem como sendo o fenômeno
que ocorre em uma estrutura, ou em um de seus elementos, quando sua forma
que era de equi líbrio estável passa ser de equilíbrio instável.
No caso da barra prismática considerada, a flambagem ocorre quando a
forma reta de equi líbrio torna-se instável (P > Pre ).
2. FLAMBAGEM DE EULER
Considere-se a barra prismática esquematizada na figura 2.1.
v(x)
v
FIGURA2.1
Sendo Mi = Elv" e Me = Pv, a condição de equilíbrio indiferente se
escreve:
Elv"(x) = -Puv(x) (2.1)
Admitindo-se módulo de elasticidade constante - o que vale para cr ::; crP = cree = cre5 , diagrama ( crxc) da figura 2.2-a, e para cr = crP = cre.e'
diagrama ( crxE) da figura 2.2-b- e fazendo
4
a - (P I EI )112 - fe z
tg ~=E
FIGURA 2.2
da equação (2.1 }, após integração, obtém-se
v(x) = cl sen( ax) + c2 cos( ax)
tg ~=E
(2.2)
(2.3)
Para determinar as constantes de integração· C1 e C2 usam-se, figura 2.1 ,
as condições de extremidade v = o para x = o e v = o para x = .e. Impondo-se a primeira condição à equação (2.3), tem-se
O = C1 sen(O) + C2 cos(O) (2.4)
donde
(2.5)
Sendo C2 igual a zero (C2 = O} a equação (2.3) da linha elástica fica:
v(x) = cl sen(ax) (2 .. 6)
Impondo-se a segunda condição de extremidade à equação (2.6}, obtém-
se:
o = cl sen( a.f.) (2.7)
5
•
I
Esta equação se verifica ou para C1 igual a zero ou para sen (ai) igual a
zero. Admitindo-se C1 = o conclui-se de (2.6) que v(x) = O. Este resultado,
v(x) = o, mostra que o equilíbrio se estabelece sem que a barra abandone a sua
configuração inicial. É equivalente dizer que a forma reta é uma configuração de
equilíbrio. Supondo então sen(al) =o, resulta
ae = eJ Prt = ntt (n = 0,1,2,3.) El2
donde:
(n = 0,1,2,3.)
(2.8)
(2.9)
Esta última expressão mostra que existem várias cargas de flambagem,
obtidas fazendo-se n = 1, 2, 3. Obviamente a carga a ser considerada como
carga crítica ou carga de flambagem é a que resulta de (2.9) com n = 1. Então:
2 p _ 1t EI2 fe- e2 (2.1 O)
Nesta expressão, recorde-se, E é o módulo de elasticidade do material da
barra e lz é o momento de inércia de sua seção transversal em relação a um dos
eixos centrais (principais) de inércia. O comprimento e é chamado de
comprimento de flambagem da barra. No caso estudado - barra com articulação
nas extremidades - o comprimento de flambagem é igual ao comprimento da
barra. Assim, pode-se escrever:
(2.11)
Empregando-se procedimento análogo pode-se obter a carga de
flambagem de barras com outros tipos de vínculos. Para os casos mais comuns,
figura 2.3, têm-se:
6
.e ·
I .. ., ...
L 1
~p
+-tp
: i
I Q I 1 ~I ~t.Q, :{2 ~I Qtl: 2
i I
+--! I
I
~ (o ) ( b) (c)
FIGURA2.3
(Pre )a 1t
2EI 1t2EI 1t
2EI (2.12) = z = z = z
(R re )2 (2e? 4!_2
(2.13)
(2.14)
É importante observar que a equação da linha elástica da barra fica
indeterminada. Este fato decorre do emprego da fórmula aproximada para descrever a curvatura da barra (K = v").
Conhecida a carga de flambagem da barra pode-se obter facilmente a sua
tensão de flambagem:
(2.15)
7
..
I ..
Definindo raio de giração da seção da barra e índice de esbeltez, da barra,
respectivamente, por
"' (2.16)
(2.17)
a tensão de flambagem, expressão (2.15), pode ser escrita:
(2.18)
A tensão de flambagem é o parâmetro que indica o campo de validade da
fórmula de Euler. De fato, como se viu, a fórmula de Euler foi deduzida admitindose proporcionalidade entre tensões e deformações ( cr = EE, cr :5: crP ).
Sendo então crp a tensão correspondente ao limite de proporcionalidade do
material da barra, figura 2.2, a condição para que se tenha flambagem de Euler se
expressa por
(2.19)
donde
(2.20)
Conclui-se então de (2.20) que ocorrerá flambagem de Euler, também chamada flambagem elástica (crp = cree), quando o índice de esbeltez da barra
superar o índice de esbeltez limite (J. ~ Ãp).
Note-se que para determinar o índice Ãp é necessário conhecer-se, para o
material da barra, o módulo de elasticidade E e a tensão de proporcionalidade crP.
8
I ~
· . ..
..
No caso de barras de aço, supondo-se
21 OkN/cm2, por exemplo, tem-se:
( )
1/2 "' - "' . - 21. 000 - 1 00 !l.p - 1\, fim - 1t =
21
3. FLAMBAGEM INELÁSTICA
E = 21 .000kN/cm2 e crp =
(2.21)
A flambagem é considerada inelástica quando a tensão crff é maior que a tensão limite de proporcionalidade cr P e menor que a tensão de escoamento do
material da barra cr ( cr ~cr~.~cr ), figura 2.2-b. É equivalente dizer-se que esp 1~ es
flambagem é inelástica quando o índice de esbeltez da barra está compreendido entre Àp e "-esC"-es ~ À ~ Àp)·
Nestas condições a tensão cr a é calculada por (AISC-ASD/1989)
(3.1)
Para calcular crfe por (3.1) é necessário conhecer-se as tensões cres e crP e
os índices de esbeltez correspondentes I..P e "-es·
Determinada a tensão de flambagem e conhecida a área da seção transversal da barra pode-se calcular facilmente a sua carga de flambagem Prt·
Tem-se então:
(3.2)
4. ESTADOS LIMITE E SEGURANÇA
Os elementos estruturais axialmente comprimidos podem atingir o estado
limite ou por flambagem elástica quando 1.. ~ "-P· ou por flambagem inelástica
quando "-es ~ 1.. ~ "-p ou ainda, por escoamento do material da barra quando 1.. ~
"-e (peças curtas).
9
•
t
Assim, tais elementos devem ser projetados de modo que a máxima tensão
de compressão neles reinante não ultrapasse a tensão admissível definida ou em função da tensão de escoamento cre5 , ou em função da tensão de flambagem.cru.
Estas duas condições se traduzem por
crmáx ::; cr = O'es (4.1) v
crmáx ::; cru = cru (4.2) v
O coeficiente de segurança v, sempre maior que a unidade, deve cobrir,
em princípio, todas as incertezas relativas ao projeto estrutural.
5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS
No estudo das barras axialmente comprimidas surgem, como se sabe,
problemas de verificação e de dimensionamento.
Nos problemas de verificação procura-se determinar a máxima força que
pode ser aplicada a uma barra admitindo-se conhecidos o seu comprimento, a
sua seção transversal e também a sua vinculação.
Nos problemas de dimensionamento buscam-se as dimensmes da seção
transversal da barra supondo conhecidos o seu comprimento, a sua vinculação e,
obviamente, a força que solicita a barra.
Em ambos os tipos de problemas é necessário conhecer-se o coeficiente
de segurança e o diagrama tensão x deformação do material da barra.
EXEMPLO 1
Determinar a máxima força axial de compressão que pode ser aplicada à
barra de aço representada na figura a seguir. Supor E = 21 OOOkN/cm2,
cr P = cr et = 22 kN I cm2 e v = 2.
10
ap=CJés
tg ~=E
~=4m :..:.__ _ _ -}1-- E:=E: e: p es
O momento de inércia, 6 raio de giração e o índice de esbeltez da barra
são dados por:
. (I )112 ·( 216 )1/2 1 = - = -- = 1 732 em
A 6x12 '
Â= fte =!:_= 400 =230 95
i i 1, 732 '
O índice de esbeltez limite Âp é dado por
Comparando-se os valores de à pode-se concluir que o estado limite será atingido por flambagem elástica (à = 231 > ÃP = 97).
Deste modo tem-se:
crmáx ::;; cru - cru - 3' 89
- 1, 95kN I cm2
v 2
11
.. r
A máxima força de compressão que pode ser aplicada à barra é
aproximadamente igual a 140kN.
O mesmo resultado é obtido por:
= n2x21. 000x216 = 280 kN
( 400)2
Fmáx = Fu = Fu = 280 = 140kN v 2
EXEMPLO 2
Calcular a máxima força de compressão que pode ser aplicada á viga de
aço representada na figura abaixo. Admitir E = 20.000kN/cm2,
crP = cree = cres = 18kN I cm2 e v= 2.
p
~-drm . ~
1 1=2m l
1
Sendo I= 512cm4, i= 2,309cm, /.. = 86,61 e /..P = 104,72, conclui-se que a
carga máxima será calculada em função da tensão de escoamento cr es (/.. = 86 ::;; /..P = 1 05). Tem-se então:
crmáx s cr = cres = _!! = 9kN I cm2
v 2 /
Fmáx = crmáxA = crA = 9x96 = 864kN
A máxima força de compressão que pode ser aplicada à viga é de 864kN.
EXEMPLO 3
12
..
., I
Calcular a máxima carga que pode ser aplicada ao pilar de aço
representado na figura a seguir. Admitir E = 20.000kN/cm2,
crp = cree = 21kN I cm2 , À.es = 30 e v= 2,5.
~p -,!<----
Ir 18 ~
E c:o N u
1 1 -.-=tscm <::>-{
Neste caso o comprimento de flambagem .eff. é igual a 5,6m (barra
engastada-! ivre).
Assim, tem-se:
3 I= lSxS = 768cm4
12
-- (768)112
144 = 2, 309cm
À. = 560 = 242 53 2,309 '
'"( 202. 0100 )112
À.p =" = 96,95
Os valores de À. mostram que o estado limite será atingido por flambagem
elástica.
Resultam assim:
= n2x20. 000 = 3, 35kN I cm2 (242, 53)2
13
cr máx ~ O' fl = 3,35
2,5 = 1, 34kN I cm2
A máxima carga que pode ser aplicada à barra é de 193kN.
Ao mesmo resultado chega-se por
p 1 Pmáx = Pu - _R -
v 2,5
EXEMPLO 4
n2x20 . 000x768 ------~-- = 193kN
(2x280)2
Determinar a máxima carga que pode ser aplicada ao pilar de aço da figura
abaixo. Adotar os dados do exemplo 3.
E ......
" ~
Sendo À= (200/2,309) = 86,62 , Àp = 96,95 e Àes = 20, conclui-se que o
estado limite se dará por flambagem inelástica. As tensões cru e cru são dadas por
= 30- ·(86
, 62
-20
)2
(30- 21) = 23 25kN I cm2
crff 96,95-20 '
cr · 23,25 crre - ___R - = 9, 3kN I cm2
v 2,5
Sendo crmáx:::::; cru, obtém-se a carga máxima por:
P o = cr o A = crr··A = 9 3x144 = 1 339kN max max <- , •
14
'1.
-~
I
EXEMPLO 5
Determinar a máxima carga que pode ser aplicada à barra de aço
esquematizada na figura a seguir. Adotar os dados do exemplo 3.
• 18 • l I 1----J.-~~Cm
I
-J<- --
Neste caso de barra bi-engastada o comprimento de flambagem é igual a
40cm (lre = l/2). Sendo então À. = (40/2,309) = 17,32, Â.p = 96,95 e Â.es = 20, chega-se à
conclusão que o estado limite se dará por escoamento do material da barra.
Deste modo, tem-se
crmáx = cr = _2.Q_ = 12kN I cm2
2,5
Pmáx = crmáxA = crA = 12x144 = 1728kN I cm2
EXEMPLO 6
O pilar de aço representado na figura abaixo deve suportar uma carga axial
máxima de 48kN. Sendo E = 20.000kN/cm2, crP = cree = 20kN I cm2 cres =
30kN/cm2, Â.p = 99,34, Â.es = 30 e v = 2,5, determinar as dimensões da seção
transversal do pilar
~P=48kN (J'
~~~ :t- O"es
~ I ~=P (J'p = ~!
l I tg~= E
15
·.
(
Como não é possível saber-se de que forma a barra atingirá o estado limite
(não se conhece o índice de esbeltez), o problema só pode ser resolvido por
tentativas. Arbitra-se o intervalo de variação de À( À < Àes• por exemplo), calculam
se as dimensões da seção, determina-se À e verifica-se se o À obtido está no
intervalo arbitrado. As tentativas terminam quando o À obtido pertencer ao
intervalo arbitrado.
Supondo-se, como primeira hipótese, que À ~ Àes = 30, tem-se
O"máx ~ cr = O"es = _2Q_ = 12kN I cm2
v 2,5
donde:
a= lcm
. . Este valor (a = 1 em) mostra que a hipótese feita não está correta. De fato,
para a = 1 em tem-se i = 0,289cm e À = 4.157 > Àes = 30. Supondo-se então, como segunda hipótese, À> ÀP = 99,34, tem-se:
4a4 a4
l=-=-12 3
1/2 ( 4 )1/2 i=(~) = I;a2 = Ju
À = 2.R = 2t-J12 1 a
16
J I
J 1 .,
·-I ..
p ' p ' 48 A = max = max = ___ _ crmáx crfl O, 00457a2
Observando que A = 4a2, resulta
48 4 a 2 = -------:-
0, 00457a2
donde:
a == 7, 16cm
Com este valor de ª obtém-se À. = 580,76 e conclui-se que a hipótese formulada (À > Àp) está correta.
Assim, a seção transversal da barra deverá ter 7, 16cm de largura e
28,64cm de altura (7, 16x28,64cm2).
6. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
EXERCÍCIO 1
Determinar a seção transversal do pilar representado na figura abaixo.
Adotar os dados do exemplo 6.
E .....
+ p = 7500 kN . I
~=l -+--;+
17
I
t l
·~
EXERCíCIO 2
Determinar a seção transversal do pilar esquematizado na figura a seguir.
Adotar dados do exemplo 6.
1
E 1'") .
" ~ I
I i ~
EXERCÍCIO 3
(J
Calcular a máxima carga de compressão que pode ser aplicada à coluna representada na figura abaixo. Supor E = 20.000kN/cm2, crP =12,5kN/cm2, cres =
25kN/cm2, À.es = 20 e v= 2
E. <r
" ~
EXERCÍCIO 4
E u o N
L lOcm L
1 1 =~= perfil I8"
-z
i y 1 2,11 cm4
i z 1 8,30cm4
As 34,8cmZ
Verificar se é possível construir a treliça mostrada na figura abaixo
empregando dupla cantoneira de aço (50x50x5). Supor E = 20.500kN/cm2,
crp = cre1= 12,5kN/cm2, cres = 25kN/cm2, À.es = 20 e v= 2.
18
( ~ 2 kN ~ 4 kN ~ 4 kN l4 kN l2kN
/7777?
l 2Pm J_ 2,0 m l 2,0m l 2,0 m l 1 I 1 l 1
A = 9,16 cm2
i : l 58 cm4 z , iy = 2,30 cm4
k 5 em L
f 1
1r~-=fo.s,. y ~
7. BIBLIOGRAFIA
tgp =E
BARBATO, R.L.A.; "Introdução à Teoria das Estruturas", Notas de Aula.
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RACHID, M.; MORI, D.; "Instabilidade: Conceitos-Aplicação na Flambagem por Flexão". SET/EESC-USP, 1989
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19