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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição dezembro/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira e Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” (Eclesiastes 11.1.)

Naturalmente falando, qualquer um de nós sabe que se colocarmos um pedaço de pão sobre uma porção de água, será só por questão de horas para que esse pão se dissolva por completo, desin-tegrando-se. O que significa que a atitude descrita no verso bíblico de Eclesiastes 11.1 de atirar o pão sobre as águas é, no mínimo, contrária à lógica. Pois quem espera encontrar o seu pão no mesmo esta-do após dias sobre as águas?

Mas há toda uma razão de ser para esse verso es-

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tar na Bíblia. Quem o escrevera foi o sábio Salomão. Interessante que se a tradução bíblica Revista e Atu-alizada, de João Ferreira de Almeida, diz:“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás”, a Nova Versão Internacional (NVI) traduz assim esse verso: “Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo.” A ideia que se quer passar com “atire” é atira mesmo, jogar, mas para não ser encontrado. E caso um dia se deseje encontrar, ele será achado e no mesmo estado ou até melhor, quem sabe! Segundo comen-taristas bíblicos, a expressão “lança o teu pão sobre as águas” é metafórica e é extraída do comércio de cereais de uma cidade portuária, ilustrando as perspectivas de sucesso de um empreendimento comercial ousado.

Sucesso, conquista, ousadia. Nada mais propício para quem quer “entrar o novo ano com o pé direito”. Nesse sentido, quanto mais pão for atirado sobre as águas, mais pão será encontrado. É a chamada “Lei da Semeadura”, na qual, colhe muito quando se semeia muito. Mas para “entrar bem o novo ano” é preciso “entrar” direito, “entrar” correto. E a maneira correta é lançar o pão sobre as águas. Se pão fala

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de alimento, de provisão, de sustento, água fala de vida, de conservação, de limpeza. Para ser mais exa-to, a água aqui é a Palavra de Deus. Talvez uma tra-dução aproximada do que parece ser a pretensão de Salomão com esse verso de Eclesiastes 11.1 seja: “Lance seu pão, sua provisão, sua fonte de sustento, sua sorte e seu sucesso, sobre as águas da Palavra de Deus. Porque em breve ou ainda por toda a vida o en-contrarás”.

Não é sem propósito, portanto, que o título des-sa obra – mais um da Série Mensagens, o de nº 118 – seja Porção para toda vida. Pois o que você vai ler é mais que apenas lições, mas porções para toda a sua vida, e não só por um ano que se inicia. Em cada capítulo, o “ingrediente” dessa porção. Minha oração é para que Deus o toque e o encha a cada leitura desse pequeno, mas forte livro. E que o celei-ro do seu coração se encha abundantemente para que possa suprir a fome e a sede de tantos outros que carecem também dessa porção.

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o sentIdo da vIda

Que a graça tão maravilhosa de nosso Senhor Je-sus Cristo seja cada vez mais abundante sobre o seu coração. Quero dividir com você aquilo que um dia Deus fez em mim. Deus deu sentido à minha vida, trouxe um propósito, perdão para os meus peca-dos, escreveu meu nome no Livro da Vida. Por isso, hoje, eu sou filho dele. Não anuncio o evangelho simplesmente porque aprendi a fazê-lo, mas divido com você a minha própria experiência. O fato de Je-sus olhar para cada pessoa é algo tão lindo. Vemos

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nas Escrituras que durante o seu ministério aqui na Terra, Jesus Cristo olhou para todos, independen-te das circunstâncias em que estavam vivendo. E a boa notícia é que Jesus não mudou. Ele continua olhando para cada pessoa. O olhar dele para todos nós é especial, é diferente. Ele não apenas vê o lado de fora, como o lado de dentro. Jesus vê o que nin-guém consegue enxergar. Jesus enxerga a tristeza no coração, o vazio na alma. Ma também o que Ele tem e pode fazer.

Neste livro, quero tratar com você exatamente sobre o vazio que as pessoas sentem, vazio esse que só será preenchido pela presença de Deus. Por mais que uma pessoa tente preencher o vazio existencial com riquezas, títulos, prazeres, bebidas, com coisas que o mundo pode oferecer, nada poderá preen-chê-lo. Somente Jesus pode suprir todo o vazio. Por isso, enquanto a pessoa não abrir os olhos, espiri-tualmente falando, para enxergar que ela foi criada por Deus e para Deus, o vazio permanecerá, e a per-manência do vazio é algo horrível. Por outro lado, a vida se torna bela quando o vazio é preenchido por Deus. Tudo se torna tão diferente, a vida passa a ter um sentido. Nas Escrituras, no capítulo 4 do evan-

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gelho de João, temos o relato sobre o encontro de Jesus com uma mulher samaritana. A Bíblia não nos diz o nome dessa mulher, mas apenas nos informa de sua procedência e cultura: era de Samaria. Era quase meio-dia quando essa jovem senhora se en-controu com Jesus. Nesse horário, as outras mulhe-res samaritanas estariam servindo a refeição para os familiares, arrumando a “cozinha”, ou ainda lavando a “louça”. Aquele não era um horário “normal” de se buscar água na fonte de Jacó. Possivelmente, aquela mulher estava evitando olhares maldosos, comentários a seu respeito e confrontos com ou-tras mulheres da cidade. Ela carregava um vazio na vida e buscava preenchê-lo. Porém, a forma de pre-enchimento que ela estava usando era totalmente errada. A mulher samaritana tentava preencher o vazio de sua vida por meio de homens, de maridos. Ela estava vivenciando o seu sexto relacionamento e não estava casada, como fizera nas outras cinco vezes. Ela se aproximava da fonte com o seu cânta-ro, e vinha só.

O Senhor Jesus estava ali, assentado junto à fonte, como se estivesse esperando-a chegar. Ela se curvou para pegar água e então: “Disse-lhe Jesus:

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Dá-me de beber.” (v.7.) Sabemos que Jesus sempre está à beira do poço de Jacó, esperando mulhe-res desesperançadas, frustradas e discriminadas, para lhes trazer a verdadeira alegria de viver e para mostrar-lhes a “fonte da vida eterna”. Ela ainda não havia encontrado o verdadeiro sentido da vida, Je-sus Cristo. Porém, Jesus sabia quem ela era. Ele a encontraria e logo a vida daquela mulher tomaria um novo rumo. Sua sorte estava prestes a ser mu-dada. Então, o dia dela chegara. Ao sair para buscar água, encontrara não a bebida, a água para a vida, mas a Água da Vida, Jesus! Jesus estava lá, diante da fonte, esperando por ela. Ao encontrá-la, Ele mais uma vez rompeu paradigmas ao conversar com ela, pois era algo raro para cultura da época um homem se dirigir a uma mulher desconhecida em um local público. Sendo judeu, essa atitude era ainda mais que rara, mas polêmico. Mas a missão de Jesus é salvar, independente da condição social, da raça, da cor da pele, do sexo, da cultura etc. O Salvador foi ao encontro dessa mulher para preencher-lhe o vazio da alma e dar-lhe o verdadeiro sentido da vida. “Dá-me de beber.” Como assim? Um judeu pedindo água a uma samaritana? “Então, lhe disse a mulher sama-

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ritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão como os samaritanos)?” (João 4.7-9.) Jesus que-brou toda a barreira.

No capítulo 4 de João, versículo 10, Jesus disse: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.” Jesus levou essas palavras ao coração daque-la mulher. Jesus houvera dito: “Dá-me de beber”, e a mulher lhe dissera: “Como?” Jesus respondeu (para-fraseando): “A água do poço pode matar a sua sede apenas por um instante, pois logo você tornará a ter sede, mas se você beber da água que eu tenho, nunca mais terá sede”. Jesus queria mostrar a ela o contras-te entre a satisfação transitória e a satisfação eterna. Grande fora a admiração daquela mulher. Creio que ela deve ter pensado: “Que água era aquela a que Ele se referia?” Ela disse para Jesus: “Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.” (João 4.15.) Para que ela entendesse, Jesus tocou no ponto nevrálgico (crítico): “Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá.”

Jesus queria mostrar a ela a necessidade da Água da Vida na vida do pecador. “Ao que lhe res-

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pondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco já tiveste, e esse agora que tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse a mulher, vejo que tu és profeta.” (João 4.16-19.) Aquela era uma mu-lher que procurava preencher o vazio existencial trocando de marido. Mas a história de vida dela pode ser a história de muitas pessoas nos dias de hoje. Essa narrativa não é algo fictício, um con-to de algum livro. Não! O vazio era real. A mulher também. E o ser humano não mudou. Continua o mesmo, necessitando preencher o grande buraco em sua vida. Continua sentindo sede pela Água da Vida, Cristo Jesus! Mas o melhor de tudo é que Jesus também é o mesmo. E o que Ele mais quer é ser o sentido da vida para aqueles que ainda não o conhecem. Quantas pessoas vivem trocando de marido, de esposa, de casa, de cidade, de emprego, ou seja, vivem em busca de algo para preencher o vazio da existência? Pessoas que não conseguem perceber que a busca desenfreada por prazeres passageiros não preenche o vazio do coração. Por isso, Jesus disse: “Mulher, se tu soubesses quem é que está te pedindo: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele

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te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que tirar e o poço é fundo; onde, pois tens a água viva?” (João 4.10-11.) Jesus é a água, a fonte a jorrar, e “aquele que dele beber nunca mais terá sede” (João 4.14).

O ser humano tem sede de Deus, ainda que ele não consiga traduzir isso em palavras. Existe essa sede dentro da alma humana, a sede pelo sobrena-tural, a sede pelo divino. A sede do ser humano exis-te porque ele carrega a marca de Deus na vida, logo, enquanto a vida da pessoa não entrar em sintonia com a vida de Deus, o vazio continuará existindo, e não vai adiantar continuar correndo. Haverá um momento no qual a pessoa terá que parar.

Saiba que se você é uma dessas pessoas que anda correndo de um lado para o outro na ilusão de que algo ou alguém possa dar sentido à sua vida, você está perdendo tempo. Imagens, pessoas, dinheiro, carros, mulheres, homens, títulos, nada disso poderá matar a sua “sede”. E também nenhu-ma religião preencherá o vazio. Se você pensa que mudar de igreja trará alguma mudança, eu lhe afir-mo que não. Você precisa ter a compreensão de que só Jesus pode preencher o vazio que existe em

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seu coração. Nenhuma doutrina, nenhuma religião, nem bens materiais ou qualquer outra coisa jamais poderá preencher o grande vazio da vida. Só Jesus Cristo e nada mais o pode fazer. E Ele diz a você ago-ra: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna.” (v.14.) Ou seja, quando a pessoa compreende que necessita somente de Jesus, a vida dela é transformada. Ela passa a ter dentro de si uma fonte que jorra para vida. A vida que o próprio Senhor disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10.10.)

Em seu diálogo, revelando-se como o “Messias Prometido”, o “Filho de Deus”, Jesus não recriminou e desprezou aquela mulher. Ao pedir-lhe para cha-mar o marido, Jesus sabia que ela estava vivendo ilegalmente com o companheiro, mas ofereceu-lhe uma vida nova. Uma nova oportunidade. Um re-começo. Jesus também lhe entregou uma missão: a de anunciar que Ele era o Salvador, o “Messias”. E ela aceitou o desafio. E se tornou, ao meu ver, a pri-meira missionária do Cristianismo a anunciar entre

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os samaritanos de sua cidade a “boa-nova” do evan-gelho. Ali estava aquele que a perdoara, mostrara o caminho e, ao invés de maldição pelo seu pecado, Ele lhe ofereceu “água viva” para toda a eternidade.

Precioso leitor, eu não conheço você, mas sei que Jesus o conhece, e o conhece muito bem. Sei também que Ele o ama. Pode ser que você esteja vivendo como essa mulher, procurando, de todas as maneiras, preencher o vazio que corrói a cada dia a sua vida. Porém, ainda não obteve êxito, e ele está aí, cada vez mais forte. Se esse é também o seu caso, quero lhe dizer que esse é o momento que você deve parar, meditar e dar uma guinada em sua vida. Só que para mudar há uma condição: você preci-sa escolher, pois tudo na vida é uma escolha. Você pode continuar com esse vazio em sua vida, ou vê-lo preenchido pelo Senhor. Se, num ato de fé, você convidar Jesus para entrar em sua vida, Ele entrará e nunca mais sairá. O perdão será uma realidade, a paz será o acontecimento mais glorioso que você experimentará. É algo tão diferente! A nossa vida é marcada pelos recomeços. Eu oro para que hoje esse recomeço aconteça em sua vida! Agora.

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a escolha é sua

Quero mostrar a você o que está nas Escrituras, especificamente no capítulo 3 do livro do Apoca-lipse, versículo 20. Jesus Cristo assim disse: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” Quando conhecemos as Escrituras e deixamos o nosso coração no coração de Deus, o Pai, passamos a ter uma compreensão muito forte sobre qual é a vontade dele. Hoje temos muitas ga-lerias de exposição de arte e, normalmente, essas

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realizam as exposições de acordo com um único tema. Certa vez fizeram um concurso de pinturas de quadros, e o tema era porta. Havia quadros muito bonitos, cada um ao seu estilo, mas todos apresen-tavam a pintura de portas. Entre os que expuseram suas obras, havia um pintor muito famoso, cujo quadro exibia uma porta lindíssima. Os quadros es-tavam sendo avaliados por um júri, peritos da área. Ao se aproximarem do quadro do pintor famoso, os jurados se impressionaram com a arte, queriam pre-miá-lo, porém o chamaram para questioná-lo. “Você pintou um quadro tão bonito, contudo, cometeu um erro terrível, pois não pintou a maçaneta da porta. Você a esqueceu”. A resposta do artista foi imediata: “Não, eu não esqueci. Essa porta representa o coração do homem. O coração do homem tem uma porta com a maçaneta do lado de dentro”. Os jurados entende-ram a mensagem e premiaram esse artista.

Bem, se você não entendeu nada, vou explicar. Quando olhamos para o texto de Apocalipse no qual o Senhor fala: “Eis que estou à porta e bato”, po-demos perceber que Jesus não disse que arromba-ria a porta ou a abriria à força. Jesus educadamente bate para que a pessoa escolha ou não abrir a por-

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ta e convidá-lo para entrar. A porta do coração do homem tem a maçaneta do lado de dentro, pois a decisão de abrir a porta para Jesus cabe a ele, ao homem. Quando alguém abre a porta, Jesus Cristo entra e algo glorioso acontece: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei.” Amado leitor, é exatamente isso que Jesus Cristo deseja fazer: entrar na sua vida. Saiba que quando Ele entra, tudo se transforma. Ele coloca a sua vida em ordem, os seus relacionamentos, o seu casamento em ordem, tudo o que está em desor-dem ganha ordem por causa dele. Aquilo que está manchado pelas trevas torna-se limpo, alvo como a neve. As trevas desaparecem.

Quando Jesus Cristo entra em uma vida, no seu coração, Ele faz tudo novo. Mas assim como naque-le quadro pintado por um artista conceituado, a maçaneta está do lado de dentro. Pastor, mãe, pai, cônjuge, amigo, nem mesmo Jesus, irá abrir a por-ta. Só você pode abri-la, pois a chave está em suas mãos. E quando você abre a porta para Jesus, explo-de dentro de você algo novo, algo diferente.

Talvez você esteja ouvindo o Senhor batendo à sua porta. Quem sabe, nesses últimos dias, você

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passou por situações tão difíceis de morte, enfermi-dade, desemprego, situações terríveis que começa-ram a acontecer e por isso você começou a sentir a necessidade de abrir a porta para Jesus, de correr para os braços dele. Longe de Jesus, a vida não tem sentido. Longe de Jesus, a vida não é vida.

Você é livre para escolher, para continuar com a porta fechada, ainda que Ele esteja batendo. É livre também para fazer algo: abrir a porta e deixar Jesus Cristo entrar. Ah, no momento em que você abre a porta, Jesus entra. Não importa a vida que você te-nha levado, não importa a sua idade, não importa a sua condição social. Você pode dizer: “Mas eu já aprontei demais, sou pecador, não tem mais jeito”. Querido, não existe nada que seja grande demais que o amor, o perdão e a misericórdia do Senhor não possam alcançar. E não existe nada tão peque-no que o Senhor não venha a se importar. Ele não faz acepção de pessoas, por isso Ele diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta [...]” Esse alguém é você, não importa se você é religioso ou não. Também não importa os “nãos” que você disse para Jesus, ou se você apenas tenha se lembrado dele apenas no fim do ano ou

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em datas específicas por mero costume ou proto-colo. O que importa é o que você fará de hoje em diante. Agora é o seu momento. Hoje é o seu dia. Essa é a sua hora de ouvir a voz do Senhor e abrir a porta. É um ato da sua vontade abrir a porta do seu coração. Nem é preciso pedir para Ele entrar. Basta apenas abrir a porta. Cristo entra nos corações que estão abertos, desarmados para Ele. “Entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3.20.) Cear fala de intimidade, de comunhão, de re-lacionamento.

A fé cristã não é uma filosofia, como muitos imaginam. Não é um conjunto de doutrinas. A fé cristã é muito mais. É o nosso relacionamento com Jesus, a nossa intimidade com Ele. É isso que con-ta. Mas só você pode tomar essa decisão. Ninguém pode tomá-la por você. Talvez você pense ou diga: “Ah, pastor, eu vou deixar para amanhã. Essa não é a minha religião”. Meu querido, o único dia que você tem é hoje. Não estamos falando de religião, mas de Jesus, e Ele está batendo à porta do seu coração hoje, enquanto você está vivo, pois depois que você morrer, não adiantará mais nada, pois a Bíblia diz: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez,

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vindo, depois disto, o juízo.” (Hebreus 9.27.) Cuidado com satanás, ele quer enganá-lo de

qualquer maneira. Em nenhuma parte das Escritu-ras Sagradas encontramos que depois que a pessoa morre há esperança para ela. Não há nenhum texto bíblico que nos mostre isso, pois essa é uma mentira do inferno. A Palavra de Deus é a verdade. Enquanto você estiver vivo, enquanto seu coração pulsar, ha-verá a oportunidade de você dizer: “Jesus, entra no meu coração. Eu o recebo como meu Senhor e Salva-dor”. Quando você decide abrir a porta, Cristo entra e você nasce de novo, se torna uma nova criatura, tudo se torna novo, tudo se torna diferente. Pode parecer algo tão forte, ou mesmo impossível, mas é uma realidade. É Jesus quem diz: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37.) É algo tão glorioso!

Se você já abriu a porta para Jesus, Ele está den-tro de você. Digamos que há só duas categorias de homens sobre a face da Terra: aqueles que têm Je-sus dentro deles e aqueles que ainda não têm Jesus Cristo dentro deles. Se você percebe que Jesus não está dentro da sua vida, você precisa dizer: “Jesus, eu

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abro a porta do meu coração. Entra na minha vida”. Repito: quando Ele entra tudo, fica diferente. Há uma paz que lhe é oferecida para que você comece a escrever a sua nova história, a história da sua nova vida. Você pode fazer isso hoje, porque hoje é o seu dia, essa é a sua hora!

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se confessarmos

os nossos pecados

Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja cada vez mais abundante sobre o seu coração. Nós temos a Palavra de Deus para experimentarmos da bondade, da fidelidade e do carinho do Pai.

Há uma verdade na Bíblia que é mais que um desafio. Está escrito em 1 João 1, verso 9: “Se con-fessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos

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perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” Tudo na vida é uma escolha. Muitas pessoas dizem que há coisas como “destino”, “pré-determinismo”, mas nada disso existe. Tudo na vida é uma escolha. Vamos exemplificar de uma maneira bem simples, bem cotidiana. Você está sujo, o cheiro em seu cor-po está desagradável. Na sua casa há água, chuveiro e sabonete. Logo, você pode escolher ficar limpo ou continuar sujo, fedido. Tudo, por mais simples que pareça, depende da nossa escolha. E assim também acontece com as escolhas que devem ser feitas in-ternamente. Aquelas que devem ser feitas dentro de nós. “Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” O que significa isso? Significa que há uma condição. Há uma escolha a ser feita. Seremos perdoados SE confessarmos. A escolha de confes-sar ou não é minha, é sua. Mas essa confissão deve ser o resultado de algo chamado arrependimento. É o arrependimento que leva a confissão, pois não adianta confessar sem se arrepender verdadeira-mente. Arrependimento não é simplesmente falar, proferir uma frase da boca para fora. É preciso que haja frutos de arrependimento. Muitas vezes o fru-

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to não vem como resultado de algo que se plantou hoje, não é algo imediato.

Muitas vezes o arrependimento é apenas teológi-co, doutrinário, e não algo experimental. Mas arrepen-dimento é quando você começa a ver o pecado sob a perspectiva de Deus, ou seja, ver o pecado aos olhos de Deus, ver como Deus vê. Não existe um único pe-cado que não tenha custado a vida do nosso Senhor Jesus Cristo. Não existe um único pecado que Deus não odeie, porque é o pecado que separa o homem de Deus. Mas “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel, ele é justo para nos perdoar e nos purificar de toda in-justiça [...] e aquele que confessa os seus pecados e deixa, alcançará misericórdia” (1 João 1.9; Provérbios 28.13). Então, não é algo só da “boca para fora”. É uma con-fissão a Deus. O perdão não é algo que se conquiste pelo suor, pelo esforço. Sabemos que uma das coisas que Deus contempla é o arrependimento, o reconhe-cimento e abandono do erro, do pecado e a posse do perdão. “O homem que muitas vezes repreendido endu-rece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura.” (Provérbios 29.1.)

Muitas vezes, a pessoa vai absorvendo os peca-dos e, de repente, “explode”. Explode o casamento,

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o trabalho, a vida, e tudo fica aos pedaços. Sabe por quê? Enquanto o homem não estiver em paz com Deus, ele não conseguirá ter paz consigo mesmo e nem com o seu próximo. Viverá angustiado, atri-bulado, cheio de culpa, culpa essa que destrói. Ele passa a viver ansioso, cheio de raiva, de ira. Passa a viver somente para ele, deprimido, isolado. Des-gosto que não se pode traduzir em palavras, pois a angústia da alma do homem é terrível, e a causa, na maioria das vezes, é a culpa.

A pessoa pode até ter uma religião, ir à igreja, fa-zer isso ou aquilo, mas o que ela realmente precisa é acertar-se com Deus. Ela precisa se arrepender e perceber que, antes de pecar contra outra pessoa, pecou contra Deus. Ela precisa entender que o que levou Jesus Cristo à cruz não foram os judeus, mas os pecados de todos nós. E então, quando tiver os olhos abertos, poderá ver a realidade tão maravi-lhosa que proclama que Jesus Cristo derramou seu sangue para perdoar os nossos pecados, para nos purificar, para nos fazer livres. Jesus abre os braços e diz: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28.)

Quem sabe você está cansado, sobrecarregado

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por causa dos pecados? É como se fosse um fardo tão terrível sobre você. Isso acontece porque mui-tos passam a viver sem limites. Pensam que podem ser independentes, que a vida pode ser vivida sem Deus. Engano! Ninguém pode ser feliz longe do Se-nhor. Ninguém pode viver com Deus se não estiver vivenciando a Palavra dele. Caso contrário, a pessoa torna-se um hipócrita, um religioso hipócrita. Co-mece, hoje, a considerar essas verdades, mas acima de tudo, a verdade que liberta. Jesus Cristo disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.32.) Qual é a verdade que liberta? É a que eu conheço. E quando eu a conheço? Quando a pratico. Não adianta conhecer apenas no intelecto. Não adianta ter o conhecimento apenas na minha cabeça, mas preciso transformar todos esses conhe-cimentos em práticas, vivenciar o conhecimento da Palavra na minha vida. Quando começo a caminhar segundo os princípios da Palavra de Deus, esse far-do é arrancado e posso viver e dizer: “A vida é bela!” A vida é bela dentro da Palavra de Deus, mas fora dela, é horrível.

Por isso, hoje é o momento, mais do que nunca, de você parar e analisar a maneira como tem vivi-

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do, se dentro ou fora das Escrituras, da vontade do Pai. Creia, ninguém pode viver feliz longe de Deus. Ninguém pode ter paz longe dele. E isso não se re-fere apenas a uma questão religiosa. Você não agra-dará a Deus pelo seu próprio esforço ou pelas suas obras. Não é por aí. A Bíblia diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8-9.) Você não consegue se purificar dos seus pecados. O que você pode fazer é se arre-pender, dar meia volta, abandonar o caminho que estava seguindo e tomar outra direção. É dar uma guinada na vida. Ao dar meia volta, você poderá se reconciliar com Deus, e passará a ter entendimento da vida.

“Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e jus-to.” Muitas vezes as pessoas imaginam que Deus é fiel apenas para curar uma enfermidade, para abrir a porta de um emprego... Mas você tem que entender que Ele é fiel para perdoar os pecados e, quando Deus perdoa, Ele esquece. Deus diz: “[...] dos teus pecados, jamais me lembrarei.” (Hebreus 8.12.) Ou seja, perdoar, para Deus, é esquecer. Mas também não pense que Deus deseja a sua confissão como se não soubesse do que você fez.

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Deus é onisciente, sabe todas as coisas. Antes mesmo de você ser formado no ventre da sua mãe, Ele já o co-nhecia. Deus deseja que você reconheça seu pecado, que tenha humildade em reconhecer que errou. Não é como acontece entre aquele que cometeu um cri-me e o juiz. Na justiça dos homens, é necessário que a pessoa confesse o crime para a sociedade, e quan-do não há flagrante, que revele a todos o que de fato fez. Mas com Deus é diferente. A sua confissão não vai fazer Deus sabedor dos seus pecados, pois Ele conhe-ce todas as coisas. Mas confessar significa você estar dizendo para o Senhor: “Deus, eu sei que lhe ofendi, co-mecei a andar longe do Senhor, comecei no pecado, mas agora, arrependido, eu confesso os meus pecados”. A Pa-lavra diz: “Aquele que confessa os seus pecados e deixa, alcançará misericórdia.” (Provérbios 28.13.)

Deus tem para você a misericórdia, a fidelidade, o perdão e o carinho. Deus quer ter o lugar dele na sua vida. Esse vazio que você tem em sua alma só Jesus pode preenchê-lo. Querido, escolha deixar seu coração no coração de Deus, o Pai. Escolha en-tender e viver essa maravilhosa realidade.

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Jesus, o prImeIro

Como profeta do Deus Altíssimo, eu quero trazer ao seu coração uma revelação da Palavra de Deus. Se você entender essa verdade, sua vida nunca mais será a mes-ma. Você precisa ver Jesus como primeiro em sua vida. Saiba que Ele nunca ocupará o segundo lugar. Isso é um princípio, uma simples realidade espiritual. Para que você entenda melhor essa verdade, vamos ler o texto de Lu-cas, capítulo 9, versículos 57 a 62:

“Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores. Mas Jesus lhe respon-

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deu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ni-nhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar o meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus. Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” Como eu disse: Ou Deus é o primeiro em sua vida, ou nunca será o segundo. Por isso que Jesus sempre disse as-sim: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mes-mo, tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9.23.)

A fé cristã não é seguir simplesmente um con-junto de doutrinas. É muito mais que isso. Ou me-lhor, nada disso. É seguir a Jesus acima de tudo. É segui-lo como primeiro na vida. O amor que você passa a nutrir por Ele é a resposta ao grande amor dele pela nossa vida. Jesus sempre foi enfático. Ele mostrou que a aventura mais fascinante que o ser humano pode experimentar aqui na Terra é segui-lo. Nada se compara a seguir a Jesus, nada é mais glorioso do que isso. Mas nada é mais estressante,

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mais vazio, que segui-lo apenas como um religioso, como um cumpridor de deveres. A fé cristã não é uma religião. A nossa fé é um relacionamento com Jesus. Por isso, Ele disse: “Indo eles caminho fora, al-guém lhe disse: Senhor, te seguirei por onde quer que fores [...]” (v.57.)

Quantas vezes as pessoas tomam decisões in-consequentes, ou fazem votos que não irão cumprir. Esse homem do texto bíblico, após ver os milagres de Jesus, de ouvir seus ensinos, de provar da doçu-ra de suas palavras, de suas atitudes e dos milagres que Ele operara, ficou extasiado, voltou-se para Ele e disse: “Seguir-te-ei por onde quer que fores.” Ele vira, com certeza, Jesus multiplicando os pães, transfor-mando a água em vinho, multiplicando os peixes, e logo então reconhecera que o Senhor era a fonte que precisava. Entretanto, Jesus não apenas ouve as palavras. Ele vê o coração das pessoas. Então, Je-sus lhe respondeu assim: “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” (v.58.) Jesus percebeu a necessidade daquele homem, que ele buscava aproveitar do conforto que Jesus Cristo poderia lhe oferecer. “As raposas têm seus covis, mas o Filho do

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Homem não tem onde reclinar a cabeça.” Ao ouvir as palavras de Jesus, esse homem foi embora, pois ele enxergava Jesus apenas como um provedor. Ele via em Jesus aquele que lhe daria casa e comida.

“Ao outro Jesus disse: Segue-me! Ele, porém, res-pondeu: Permite-me ir primeiro sepultar o meu pai.” (v.59.) Quando Jesus Cristo disse “segue-me”, era incondicional. Porém, o homem disse: “Permite-me primeiro”, ou seja, a prioridade dele era sepultar o pai. Ou Jesus é o primeiro ou Ele não será o segun-do. O homem queria colocar algo na frente antes de seguir a Jesus. Jesus dissera: “Segue-me!” Mas o homem dissera: “Não, primeiro eu tenho que sepultar o meu pai”. Jesus lhe diz: “Deixa os mortos sepultar os seus mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus.”

A única maneira de uma pessoa ir e anunciar o reino de Deus é se Jesus Cristo for o primeiro na vida dela. Jesus nunca será o segundo. Ou ele é o primeiro ou não é. Ou a pessoa segue a Jesus de uma forma inteira e intensa ou ela não segue. Não existe meio termo. Ou você tem essa paixão pelo Senhor Jesus, o tem realmente como o primeiro em sua vida, ou não o tem. Sabe por quê? Porque Ele se colocou como primeiro. Ele veio em obediência ao

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Pai, porque amava o Pai como o primeiro. Aquele homem disse a Jesus: “Eu até posso te seguir, mas as minhas condições são essas”. Hoje, estamos vivendo um período em que as pessoas colocam suas pró-prias condições para seguirem Jesus. É como se Je-sus tivesse que servi-los. Quando na verdade, Ele é Senhor, nós é que devemos servi-lo.

Houve outra pessoa que disse: “Seguir-te-ei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa.” (v.61.) Muitos querem seguir a Jesus sem sair de casa. Seguir a Jesus não é isso que as pessoas imaginam e dizem: “Você pode seguir a Jesus de den-tro da sua casa”. É preciso sair, pois seguir a Jesus é falar dele àquele que está perecendo. É impactar a vida de quem nunca ouviu falar de Jesus. Você deve viver de um modo tão intenso, servindo a Jesus, amando a sua família, sendo realmente o que Deus quer que você seja. O Senhor disse: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” (v. 62.) Seguir a Jesus é colo-car a mão no arado sem olhar para trás, não olhar para aquilo que, aparentemente, acha que perdeu ou que deixou para trás. Seguir a Jesus não é per-da, é ganho. O homem do evangelho de Lucas disse

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que estava pronto para seguir a Cristo, mas queria segui-lo olhando para trás. Jesus respondeu: “Não. Você que colocou a mão no arado, olhe para fren-te, avance, caminhe com um propósito e siga-me”. “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o reino de Deus”.

Há muitas pessoas que querem seguir a Jesus, mas fazendo a própria vontade. Vivem soltas, iso-ladas, escondidas em meio à multidão. Jesus não estabeleceu a igreja apenas para alguém ter um local para visitar e viver sentado no banco. Ele esta-beleceu a comunhão entre as pessoas. Estabeleceu os pastores como autoridade na vida dos mem-bros. É preciso se envolver, participar, pois a Igreja é o Corpo de Cristo. Corpo composto de membros. Membros que precisam de comandos para se movi-mentar. E como é bom ser cuidado, aprender com aqueles que têm algo a nos ensinar. Participar de um ministério, levar “puxões de orelha” que nos aju-dam a crescer espiritualmente. Tudo isso faz parte da gloriosa aventura de seguir a Cristo Jesus e di-zer que Ele ocupa o primeiro lugar em nossa vida. Aqueles que ficam de fora não estão aptos para o reino de Deus. Existe esse estilo de vida, essa beleza

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de viver, tendo Jesus como o primeiro. Jesus resu-me tudo em Mateus 6, verso 33, dizendo: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Essa é a promessa do Senhor. Tudo o mais, pela bondade e pelo cuidado do Senhor, lhe será acrescentado.

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conclusão: a maIor porção

Querido leitor, dentre cada um das porções que compartilhei contigo, quero deixar a última: qual é o lugar que Jesus ocupa em sua vida? Ele quer o primeiro lugar. Quando você colocá-lo em primeiro lugar, Ele se colocará também em primeiro lugar em sua vida. Se você deixar o seu coração no coração dele, viverá um tempo lindo, um tempo de refrigé-rio, um tempo de abundância. Tanto natural quanto espiritualmente.

Que Deus o abençoe! Que cada uma dessas por-

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ções que compartilhei contigo seja forte o suficien-te para alimentar seu coração por muitos e muitos anos, e não só em 2010. Coloque Deus sempre em primeiro lugar na sua vida. Pois essa é também uma grande verdade dita por Salomão, igualmente em Eclesiastes: “Quanto ao homem a quem Deus confe-riu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar de seu trabalho, isso é dom de Deus.” (Eclesiastes 5.19.). Dito de outra forma: “E quando Deus concede riquezas e bens a al-guém e o capacita a desfrutá-los, a aceitar sua sorte e ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus.” (Eclesiastes. 5.1 – NVI.)

Um 2010 de fartura do pão da Palavra de Deus.

Que Deus o abençoe

Pr. Márcio Valadão

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Jesus te ama e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de

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decisão em voz alta:“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o

meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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