Manual de Campanha Servico Da Peca Do Missil IGLA (2000)

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Edição 2000 C 44-62 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇO DA PEÇA DO MÍSSIL IGLA

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Transcript of Manual de Campanha Servico Da Peca Do Missil IGLA (2000)

  • 1 Edio2000

    C 44-62

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    SERVIO DA PEA DO MSSIL IGLA

  • MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    SERVIO DA PEA DO MSSIL IGLA

    1 Edio

    2000

    C 44-62

    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

  • PORTARIA N 015-EME, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2000

    Aprova o Manual de Campanha C 44-62 - Servio daPea do Mssil IGLA, 1 Edio, 2000.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 deagosto de 1994, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 44-62 - SERVIO DA PEADO MSSIL IGLA, 1 Edio, 2000, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

  • NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual de campanha a apresentaode sugestes que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso de eventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante dofinal desta publicao.

  • NDICE DOS ASSUNTOS

    Prf Pag

    CAPTULO 1 - INTRODUO

    ARTIGO I - Generalidades ..................................... 1-1 a 1-3 1-1

    ARTIGO II - Caractersticas do Material ................... 1-4 a 1-6 1-2

    CAPTULO 2 - MUNIO IGLA

    ARTIGO I - Introduo ........................................... 2-1 2-1

    ARTIGO II - Componentes ...................................... 2-2 a 2-8 2-2

    CAPTULO 3 - MECANISMO DE LANAMENTO

    ARTIGO I - Introduo ........................................... 3-1 3-1

    ARTIGO II - Componentes ...................................... 3-2 a 3-7 3-2

    CAPTULO 4 - OPERAO DO POSTO DE TIRO

    ARTIGO I - Introduo ........................................... 4-1 a 4-5 4-1

    ARTIGO II - Posies do Posto de Tiro .................... 4-6 a 4-10 4-8

    ARTIGO III - Lanamento do Mssil .......................... 4-11 a 4-13 4-12

    CAPTULO 5 - O SIMULADOR

    ARTIGO I - Introduo ........................................... 5-1 5-1

    ARTIGO II - Componentes ...................................... 5-2 5-2

  • Prf Pag

    CAPTULO 6 - NORMAS DE SEGURANA

    ARTIGO I - Recomendaes Gerais ....................... 6-1 a 6-3 6-1

    ARTIGO II - Regras de Segurana .......................... 6-4 e 6-5 6-3

    ARTIGO III - Segurana do Simulador ..................... 6-6 e 6-7 6-4

    CAPTULO 7 - NORMAS DE MANUTENO, ARMA-ZENAMENTO E TRANSPORTE

    ARTIGO I - Manuteno ........................................ 7-1 7-1

    ARTIGO II - Armazenamento e Transporte .............. 7-2 7-3

    ANEXO A - MEMENTO OPERACIONAL DO SIMU-LADOR DO POSTO DE TIRO DO MS-SIL IGLA ............................................ A-1 a A-5 A-1

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    CAPITULO 1

    INTRODUO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    1-1. FINALIDADE

    a. Este manual destina-se a orientar as guarnies das unidades de tirodo mssil antiareo porttil 9 - IGLA (Msl AAe Ptt 9 - IGLA) nos trabalhosinerentes ao seu servio, a fim de realiz-los de forma coordenada e eficiente.

    b. Nele, esto prescritas as atribuies dos serventes no acionamento doposto de tiro, as regras de segurana do material, as atividades de manutenode primeiro escalo e o funcionamento do posto de tiro.

    1-2. GENERALIDADES

    a. O Msl AAe Ptt 9 - IGLA, como integrante de um Sistema de DefesaAntiarea, destina-se a engajar aeronaves voando a baixa altura, em rota deaproximao ou afastamento, bem como msseis e veculos areos notripulados (VANT), mesmo em ambiente de contramedidas com fonte de calor.Ex: flares lanados de aeronaves.

    b. um mssil seguidor de calor do tipo atire e esquea, sendo a versomais moderna da famlia de msseis IGLA.

    c. O mssil pode ser disparado do ombro do atirador, desde que ele estejaem p ou de joelho. A unidade de tiro pode ser empregada em terreno variado,mesmo em trincheiras, bem como, em embarcaes, em viaturas em movi-mento em terreno plano, abaixo de 20 km/h, e em vages ferrovirios, comvelocidade de at 50 km/h.

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    1-3. DEFINIES DE TERMOS BSICOS

    a. Posto de Tiro: todo equipamento destinado a detectar e identificaros alvos inimigos e a lanar sobre eles os msseis.

    OBSERVAO: No caso do IGLA composto pelo mecanismo delanamento e pelo tubo de lanamento com mssil.

    b. Unidade de Tiro (UT): a menor frao de Artilharia Antiarea (AAAe)capaz de, com seu equipamento orgnico, detectar, identificar e atacar umvetor hostil (mesmo que a identificao e a deteco sejam visuais).

    OBSERVAO: No caso dos msseis, a unidade de tiro compe-se doposto de tiro e da guarnio.

    c. Unidade de Emprego: menor frao que, dispondo de pessoal ematerial, tem condies de realizar, por tempo limitado, misso ttica atribuda Artilharia Antiarea, face ao nvel de adestramento atingido. No caso do IGLAconsidera-se, como menor frao, a Sec AAAe (composta por seis UT).

    ARTIGO II

    CARACTERSTICAS DO MATERIAL

    1-4. DADOS NUMRICOS

    a. Calibre .................................................................. 72,2 mm;

    b. Comprimento do Mssil .......................................... 1,68 m;

    c. Comprimento do Tubo de Lanamento ................... 1,70 m;

    d. Peso do Mssil....................................................... 10,6 kg;

    e. Peso do Conjunto em Posio de Combate ............ 16,7 kg;

    f. Altura Mxima de Interceptao .............................. 3500 m;

    g. Altura Mnima de Interceptao.............................. 10 m;

    h. Alcance Mximo ................................................... 5000 m;

    i. Alcance Mnimo ..................................................... 500 m;

    j. Velocidade Mxima do Alvo .................................... 360 m/s;

    l. Velocidade Mdia de Cruzeiro do Mssil .................. 570 m/s;

    m. Tempo de Passagem da Posio de Marcha paraa de Tiro .............................................................. 13 seg;

    n. Tempo de Ativao para o Lanamento ................. 5 a 6 seg; e

    o. Vida til do Mecanismo de Lanamento .................. 750 lanamentos.

    1-3/1-4

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    1-5. DADOS GERAIS

    a. Sistema de Direo .................... atrao passiva por infravermelho;

    b. Modo de Guiamento ................... aproximao proporcional; e

    c. Tipo de Espoleta ......................... impacto.

    1-6. COMPOSIO DO MSSIL

    a. Posto de Tiro (Fig 1-1) - O posto de tiro compreende: (Fig 1-2)(1) mssil em seu tubo de lanamento;(2) fonte de alimentao;(3) mecanismo de lanamento; e(4) acessrios compostos de: uma fonte de alimentao reserva e uma

    bolsa de transporte para o mecanismo de lanamento, com acessrios ematerial para manuteno de primeiro escalo.

    OBSERVAO: Todo o conjunto em ordem de marcha pesa 18,85 kg,sendo transportado pelo atirador. O remuniciador transporta mais um mssil emseu tubo de lanamento e as duas fontes de alimentao correspondentes.

    Fig 1-1. Posto de tiro

    Fig 1-2. Componentes do posto de tiro

    1-5/1-6

    Mssil em seu Tubo de Lanamento

    Fonte de AlimentaoMecanismo de Lanamento

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    1-4

    b. Dispositivos de Manuteno(1) O mssil, em condies normais de armazenamento, deve ser

    testado periodicamente para verificao de diversos parmetros internos. Ostestes so feitos pela unidade mvel de testes 9 B 866 e podem ser anuais oubienais, dependendo das condies de armazenamento do mssil. A unidademvel de testes 9 B 866 de responsabilidade dos parques regionais demanuteno e no objeto de estudo desse manual.

    (2) O material para a manuteno de primeiro escalo, realizada pelasprprias OM detentoras, acompanha os sistemas de armas. Os centros detreinamento recebem, tambm, material de manuteno de 2 escalo, inclu-sive com algumas peas de reposio.

    c. Dispositivos de Treinamento: estes dispositivos so distribudos aoscentros de treinamento, que tm por finalidade permitir economia de meios epadronizao na formao de instrutores e monitores, bem como das guarni-es do material. Compe-se de:

    (1) simulador;(2) conjunto IGLA inerte, para a instruo de manejo;(3) conjunto IGLA seccionado, para o estudo do funcionamento; e(4) manuais tcnicos e de operao.

    1-6

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    CAPTULO 2

    MUNIO IGLA

    ARTIGO I

    INTRODUO

    2-1. DESCRIO GERAL

    a. O mssil IGLA apresenta-se acondicionado em um tubo de lanamento,ao qual j vem conectada uma fonte de alimentao (Fig 2-1), e consiste dasseguintes partes principais (Fig 2-2):

    (1) cabea de guiamento;(2) conjunto de pilotagem;(3) carga de arrebentamento;(4) conjunto propulsor;(5) empenagens estabilizadoras.

    b. A munio IGLA fornecida em cunhetes com dois tubos de lanamen-to e duas fontes de alimentao sobressalentes.

    Fig 2-1. Tubo de lanamento com fonte de alimentao

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    2-2

    Fig 2-2. Partes principais do mssil

    ARTIGO II

    COMPONENTES

    2-2. CABEA DE GUIAMENTO (Fig 2-3)

    a. Finalidade - A cabea de guiamento tem por finalidade apreender e,automaticamente, acompanhar um alvo usando sua irradiao trmica. responsvel tambm, por medir, constantemente, os desvios do mssil emrelao direo do alvo em questo.

    b. Composio(1) Coordenador de acompanhamento - consiste de um giroscpio e

    um conjunto tico. O ltimo formado por um sistema de lente, espelho, doisfotodetectores e dois pr-amplificadores de sinal. Os fotodetectores estolocalizados em uma cmara refrigerada, para assegurar a sensibilidade dese-jada. Nitrognio liquefeito usado como agente refrigerador.

    (2) Bloco eletrnico - possui, entre outros, um Circuito Coordenador deAcompanhamento (CCA), um Circuito de Autopilotagem (CA) e um circuito deseleo (CS).

    (3) Corpo - este ltimo o seu componente estrutural. Nele, destaca-se o nariz aerodinmico destinado a reduzir a resistncia do ar durante o vodo mssil.

    2-2

    Cabea de Guiamento Carga de Arrebentamento Empenagens Estabilidoras

    Conjunto de Pilotagem Propulsor de Sustentao Propulsor de Lanamento

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    Fig 2-3. Cabea de guiamento

    c. Funcionamento(1) O CCA, atuando sobre o coordenador de acompanhamento, man-

    tm um sistema de lente, espelho e dois fotodetectores acompanhando conti-nuamente o alvo, ao mesmo tempo em que envia um sinal de controle para ocircuito de autopilotagem.

    (2) A lente, os fotodetectores e dois pr-amplificadores de sinal soacoplados ao giroscpio e giram junto com ele, com seu eixo tico justapostoao eixo de giro. A imagem de uma fonte de calor distante ser formada no planofocal da lente. Se a direo desse alvo no coincidir com o eixo tico, essedesalinhamento far com que sua imagem se forme sobre os fotodetectores,gerando pulsos eltricos que sero pr-amplificados e enviados ao blocoeletrnico. Um circuito de seleo ir comparar os sinais de ambos os canais,alm de monitorar seus parmetros de forma e intensidade, bloqueando flarese rudos de fundo. O sinal de correo, aps amplificado, enviado ao circuitode autopilotagem. Simultaneamente, um campo eletromagntico induzidosobre o rotor do giroscpio, provocando o alinhamento entre o eixo tico da lentee a direo do alvo.

    (3) Quando a distncia para o alvo diminui, aumenta a quantidade deradiao recebida pela cabea de guiamento. Identificando esta mudana, obloco eletrnico gera um sinal adicional que ir deslocar o centro de impacto nadireo de vo do alvo. Obtm-se, desta forma, um efeito maior sobre o alvodo que se o mssil atingisse a extremidade de sua cauda.

    d. O CA tem por finalidade filtrar o sinal de correo recebido e convert-lo em sinal de controle, ajustando-o velocidade de rotao do mssil, e geraro comando de guiamento que ser enviado ao conjunto de pilotagem. responsvel ainda pela gerao do sinal que dirigir o mssil na direo do alvono estgio inicial da trajetria, para evitar que o alvo saia do campo de visadado conjunto tico do coordenador de acompanhamento.

    2-2

    Coordenador de Acompanhamento

    Nariz Aerodinmico Bloco Eletrnico

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    e. A cabea de guiamento possui ainda, um estabilizador de rotao dogiroscpio, que mantm sua taxa de giro durante o vo, e um dispositivo detravamento do giroscpio, que atua antes do lanamento, mantendo o eixo ticoalinhado com o sistema de pontaria. Como resultado, durante a visada sobre oalvo assegura-se que este estar no campo de visada da cabea de guiamento.

    2-3. CONJUNTO DE PILOTAGEM (Fig 2-4)

    a. Finalidade - O conjunto de pilotagem abriga o equipamento necessrioao controle de vo do mssil e gerao de energia eltrica para o mssil emvo.

    b. Composio(1) Gerador de gs - ele supre os gases necessrios ao funcionamento

    do atuador e da fonte de alimentao interna. Consiste de uma cmara decombusto com uma carga de plvora, e um filtro para limpar os gasesresultantes de qualquer partcula slida. A ignio da plvora ocorre por aode um pulso eltrico gerado pelo mecanismo de lanamento do mssil erecebido por intermdio do receptculo.

    (2) Fonte de alimentao interna - responsvel por fornecer energiapara os diversos componentes do mssil durante o vo. Consiste de um gerador,cuja turbina acionada pelos gases do gerador de gs, e um retificador decorrente.

    (3) Atuador - destina-se ao controle aerodinmico do mssil em vo.Atravs de um conjunto de vlvulas e pistes comandados por eletromagnetos,ele age como um amplificador a gs para os comandos recebidos da cabea deguiamento. Utilizando os gases produzidos pelo gerador de gs, ir atuar sobreas superfcies de controle, pilotando o mssil.

    (4) Sensor de velocidade angular - gera um sinal proporcional soscilaes do mssil em relao a seus eixos transversais. Esse sinal, apsamplificado, usado para reduzir as oscilaes angulares do mssil em vo.

    (5) Motor de controle - destina-se a controlar o mssil no estgio inicialda trajetria, pois a velocidade ainda no suficiente para permitir o controleaerodinmico realizado pelo atuador atravs de suas superfcies de controle.Dispe de uma cmara de combusto com uma carga de plvora, e umdispositivo de ignio, que acionado por um pulso eltrico gerado por umcapacitor, logo que o mssil deixa o tubo de lanamento. Os gases produzidospela queima da plvora so expelidos de forma controlada por dois orifciosposicionados perpendicularmente s superfcies de controle do atuador, reali-zando o controle do mssil.

    (6) Receptculo - permite o acoplamento eltrico do mssil ao tubo delanamento, seja para a operao normal, seja para a realizao dos testes decontrole do mssil. O receptculo energizado quando o gatilho do mecanismode lanamento atinge sua posio extrema. ele ainda o responsvel porfornecer o pulso eltrico necessrio inicializao do gerador de gs.

    (7) Aletas compensadoras - so em nmero de duas e situam-se logo frente das superfcies de controle. Posicionadas em ngulo com o eixo

    2-2/2-3

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    longitudinal do mssil, permite maior capacidade de manobra (g-load) eestabilidade nas mudanas de direo, alm de auxiliar as empenagensestabilizadoras a manter o movimento de rotao do mssil.

    Fig 2-4. Conjunto de pilotagem

    2-4. CARGA DE ARREBENTAMENTO (Fig 2-5)

    a. Finalidade - A carga de arrebentamento, ou cabea de guerra, a partede um mssil destinada a destruir o alvo, ou infligir-lhe danos que o impeam decumprir sua misso. No mssil IGLA, os efeitos da carga explosiva soacrescidos da exploso do combustvel restante no conjunto propulsor. Ela umcomponente estrutural do mssil, sendo manufaturada conjuntamente com omesmo.

    b. Composio(1) Carga explosiva - o elemento bsico que dever produzir danos

    sobre o alvo, seja pelo efeito de sopro da exploso, seja pelo estilhaamentoprovocado pela destruio do corpo do mssil.

    (2) Espoleta - destina-se inicializar a detonao da carga explosiva,tanto no momento do impacto, quanto no caso da autodestruio do mssil nolimite do seu alcance, bem como transferir o impulso explosivo para o

    2-3/2-4

    Sensor deVelocidade

    AngularAtuador

    Gerador de Gs

    Motor de Controle

    Receptculo

    Superfcies de Controle

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    detonador. Trata-se de uma espoleta de impacto, do tipo eletromecnico. Elapossui um mecanismo de autodestruio pirotcnico e um sensor de impactoe, alm disso, ela conta com dois dispositivos de segurana (um mecnico eoutro pirotcnico), que s permitem o seu acionamento durante o vo do mssil.

    a) O dispositivo de segurana mecnico uma trava que impedeo movimento do bloco giratrio que, quando em sua posio de combate, alinhaa cadeia de queima da espoleta e estabelece o contato eltrico entre esta e afonte de alimentao interna, permitindo seu funcionamento eletromecnico. Aacelerao provocada pela ignio do conjunto propulsor provoca o abaixa-mento dessa trava, deixando livre o bloco giratrio.

    b) O dispositivo de segurana pirotcnico um retardo inicializadologo aps o lanamento, e que aps 1 a 1.9 seg de queima, libera a ao de umamola que realizar o alinhamento final do bloco giratrio em sua posio decombate. Sua ignio deve-se a um pulso eltrico da fonte de alimentaointerna, recebido no momento em que as superfcies de controle do atuadorabrem-se, fechando seu circuito de acionamento.

    c) O retardo do mecanismo de autodestruio pirotcnico tambm inicializado da mesma maneira que o dispositivo de segurana pirotcnico;seu tempo de queima, de 14 a 17 seg, corresponde ao limite do alcance domssil. Se o alvo no for atingido, esse mecanismo provoca, ao final de suaqueima, a ignio da carga explosiva.

    d) O sensor de impacto consiste num dispositivo eletromecnicocomposto de uma barra imantada que, no momento do impacto, move-se porinrcia. Sob ao deste deslocamento, gerado um pulso eltrico que, enviadopara o dispositivo de ignio eltrica, produz a centelha que inicializa a cpsuladetonadora, a qual provocar a deflagrao da carga explosiva.

    (3) Detonador - ao receber o impulso explosivo da espoleta, provocaa exploso do propelente do conjunto propulsor no consumido at o momentodo impacto, aumentando assim o poder destrutivo do mssil.

    Fig 2-5. Carga de arrebentamento

    2-4

    Espoleta de Impacto

    Carga Explosiva Detonador

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    2-5. CONJUNTO PROPULSOR

    a. Finalidade - Assegurar ao mssil sua ejeo do tubo de lanamento,imprimir-lhe o adequado movimento de rotao, aceler-lo at sua velocidadede cruzeiro e mant-lo nessa velocidade. Ele utiliza propelente slido e adetonao do combustvel restante quando o alvo atingido atende tarefaadicional de complementar a ao destrutiva da carga de arrebentamento.

    b. Composio(1) Propulsor de lanamento (Fig 2-6) - realiza a tarefa de ejetar o mssil

    para fora do tubo de lanamento, iniciando ainda seu movimento de rotao. composto basicamente por uma cmara de combusto cheia de plvora emgros, um ignitor eltrico e um conduto por onde inicializa a queima do retardode ignio. O pulso eltrico, que aciona o ignitor no momento do disparo, no recebido atravs do receptculo do mssil, mas do receptculo do tubo delanamento, localizado em sua extremidade posterior. A expulso dos seusgases pelas tubeiras ocorre em ngulo com o eixo longitudinal do mssil, o queprovoca seu movimento inicial de rotao. Cada tubeira possui um oprculo,para proteo da carga de plvora, e para provocar uma sobrepresso nomomento do lanamento. O propulsor de lanamento prende-se tubeira dopropulsor de sustentao, acoplando-se ao corpo do retardo de ignio domesmo. O trabalho do propulsor de lanamento termina no interior do tubo,onde ele fica retido aps a sada do mssil.

    Fig 2-6. Propulsor de lanamento

    2-5

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    (2) Retardo de ignio - acionado pelo propulsor de lanamento, visaproporcionar proteo ao atirador com relao ao sopro. Ele atrasa de 0.33 a0.5 seg o incio da queima do propulsor de sustentao, de modo que s ocorraa um mnimo de 5,5 m de distncia do atirador. Ao trmino de sua queima,inflama o ignitor pirotcnico que inicializa a queima do propelente slido dopropulsor de sustentao. Para vedar a cmara de combusto e aumentar apresso para a inicializao do propelente, a tubeira do propulsor de sustenta-o tambm provida de um oprculo.

    (3) Propulsor de sustentao de dupla ao (Fig 2-7) - de cmara nica,realiza, num primeiro regime, a acelerao do mssil at sua velocidade decruzeiro, mantendo-a no segundo regime.

    Fig 2-7. Propulsor de sustentao

    2-6. EMPENAGENS ESTABILIZADORAS (Fig 2-8)

    a. Finalidade - Destinam-se a prover a estabilizao aerodinmica domssil em vo e criar fora ascensional quando h ngulos de ataque, alm demanter seu movimento de rotao.

    b. Composio(1) Corpo.(2) Quatro empenagens.(3) Um mecanismo de travamento.

    c. Funcionamento - Inicialmente dobradas no interior do tubo delanamento, as empenagens se desdobram por ao da fora centrfuga logono incio da trajetria, travando-se automaticamente. Para permitir a manuten-o do movimento de rotao do mssil, so montadas com um certo ngulo emrelao ao seu eixo longitudinal.

    2-5/2-6

    Retardo de Ignio

    Propelente Slido

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    Fig 2-8. Empenagens estabilizadoras

    2-7. TUBO DE LANAMENTO (Fig 2-9)

    a. Finalidade - O tubo de lanamento permite o disparo, preciso e seguro,do mssil e seu guiamento durante o lanamento, alm de reter o propulsor delanamento. Serve ainda como container para sua operao e manuseio.

    Fig 2-9. Tubo de lanamento

    2-7

    Unidade Transmissora

    Aparelho de Pontaria

    Boto Variante deLanamento

    Conjunto de Ligaocom o Mssil

    Conector Receptculo

    Mecanismo dePerfurao

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    2-10

    b. Composio - formada por um tubo de fibra reutilizvel, que podeser recarregado at cinco vezes pelo fabricante. composto por:

    (1) unidade transmissora - destina-se a imprimir a rotao inicial aogiroscpio da cabea de guiamento, alm de dar-lhe uma inclinao de "-10",permitindo seu alinhamento com o aparelho de pontaria. Trabalha com suasbobinas de rotao em conjunto com os componentes eletrnicos do mecanis-mo de lanamento.

    (2) aparelho de pontaria - composto de ala e massa de mira, almde uma lmpada de sinalizao da apreenso do alvo pelo mssil. Quando emcondies de pouca visibilidade, esta lmpada deve ser coberta para evitarofuscamento do atirador. O aparelho de pontaria inclinado de "-10" emrelao ao eixo longitudinal do tubo/mssil, de modo a imprimir um ngulo inicialde elevao em relao linha de visada. Isso se torna particularmentenecessrio, por razes de segurana, ao se disparar contra alvos em vo muitobaixo.

    (3) conjunto de ligao com o mssil - permite a ligao eltrica emecnica do mssil com o tubo de lanamento. Para isso possui um retm quepenetra num orifcio do corpo do conjunto de pilotagem e que fixa o mssil nointerior do tubo. Durante o acionamento da alavanca do mecanismo deperfurao, este retm se abaixa, liberando o mssil. Possui ainda um conjuntode pinos de contato que fazem a conexo eltrica com o receptculo do conjuntode pilotagem. No avano do mssil, durante o lanamento, esses pinos seabaixam por ao de uma mola, desconectando-se do receptculo e evitandodanificar o conjunto.

    (4) o conjunto de ligao com o mssil permite tambm o acoplamentoda fonte de alimentao, atravs do bocal de encaixe de seu tubo de conexo,recebendo a energia eltrica atravs de uma placa de contatos (Fig 2-10). Elepossui:

    a) um mecanismo de perfurao (Fig 2-11) para acionar a fonte dealimentao e perfurar sua garrafa de nitrognio lquido; e dutos que conduziroo gs ao interior do mssil. Ele acionado pelo atirador atravs de uma alavancade duas posies: inicial (NCXODH) e perfurar (HAKOA).

    b) dois olhais para encaixe do mecanismo de lanamento.c) um boto de variante de lanamento para adequar a forma de

    operao da cabea de guiamento, quando necessrio, de rota de aproximaopara afastamento.

    (5) conector - responsvel pelo acoplamento eltrico do tubo com omecanismo de lanamento. Durante o transporte, fica protegido por uma tampapresa por mola.

    (6) receptculo - estabelece o contato eltrico dos fios do circuito deignio com o fio que vem do propulsor de lanamento.

    (7) tampas de proteo - as extremidades do tubo de lanamento soprotegidas com tampas de borracha removveis.

    (8) existe, ainda, uma marca triangular, na cor preta, que indica adistncia a que deve ficar o olho do atirador, em relao ao aparelho de pontaria.

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    Fig 2-10. Conjunto de ligao com o mssil

    Fig 2-11. Alavanca do mecanismo de perfurao

    2-8. FONTE DE ALIMENTAO (Fig 2-12)

    a. Finalidade - A fonte de alimentao projetada para um nico uso edestina-se a suprir o agente refrigerante para a cabea de guiamento e proverenergia eltrica para o sistema durante a preparao do mssil para o lanamen-to.

    b. Composio(1) Garrafa de presso - uma esfera metlica com nitrognio

    comprimido a uma presso de 350 kgf/cm.(2) Bateria - consiste de componentes eletroqumicos conectados num

    circuito misto srie-paralelo. Entre os componentes eletroqumicos situa-se umconjunto de aquecedores pirotcnicos.

    c. Funcionamento(1) A fonte de alimentao acopla-se ao tubo de lanamento atravs

    de seu tubo de conexo, que se adapta ao bocal de encaixe no conjunto deligao. Quando o mecanismo de perfurao do conjunto de ligao acionado,um percussor no interior do tubo de conexo perfura a membrana da garrafa depresso e o gs flui em direo ao mssil, atravs dos dutos do conjunto deligao, at a cabea de guiamento. Nesse processo, a prpria fora do gsimpele um outro percussor que aciona a cpsula de ignio dos aquecedores

    Mecanismo de Perfurao Placa de Contatos

    Posio Inicial Posio "Perfurar"

  • C 44-62

    2-12

    2-8

    pirotcnicos. A queima destes, derrete o eletrlito da bateria, deixando-a emcondies de operao. Seus terminais, conectados com a placa de contatosdo conjunto de ligao permitem o fluxo de energia para todo o sistema.

    (2) Durante o acionamento da fonte de alimentao, o mecanismo deperfurao deixa marcas caractersticas na capa de proteo existente naextremidade do tubo de conexo. Atravs da verificao dessas marcas, possvel saber se uma fonte de alimentao j foi ou no utilizada.

    Fig 2-12. Fonte de alimentao

    Tubo de Conexo

    Garrafa de Presso

    Bateria

    TampaProtetora

    Contatos

  • 3-1

    C 44-62

    CAPTULO 3

    MECANISMO DE LANAMENTO

    ARTIGO I

    INTRODUO

    3-1. DESCRIO GERAL (Fig 3-1)

    a. O mecanismo de lanamento tem por finalidade permitir o acionamentodo mssil para o disparo e a realizao do lanamento propriamente dito. Possuias seguintes partes principais:

    (1) conjunto de contatos;(2) dispositivo de trancamento;(3) sinalizador sonoro;(4) gatilho eltrico;(5) bloco eletrnico;(6) boto seletor; e(7) boto do IFF.

  • C 44-62

    3-2

    Fig 3-1. Descrio geral do mecanismo de lanamento

    ARTIGO II

    COMPONENTES

    3-2. CONJUNTO DE CONTATOS E DISPOSITIVO DE TRANCAMENTO

    a. Finalidade - O conjunto de contatos destina-se ao acoplamentoeltrico do mecanismo de lanamento com o restante do sistema.

    b. Funcionamento - A conexo feita diretamente com o conector dotubo de lanamento. Durante o deslocamento os contatos so protegidos poruma tampa presa pelo retm do dispositivo de trancamento. Esse mesmoretm, juntamente com um eixo localizado logo acima do punho, e que encaixado nos olhais do tubo de lanamento, assegura a fixao entre este eo mecanismo de lanamento.

    3-1/3-2

    Conjunto de Contatos

    Bloco EletrnicoSinalizador sonoro

    Retm do Dispositivode Trancamento

    Boto SeletorDispositivo deTrancamento

    Retm do Gatilho

    GatilhoEltrico

  • 3-3

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    3-3. SINALIZADOR SONORO

    a. Finalidade - Destina-se a alertar o atirador da apreenso do alvo pelacabea de guiamento do mssil.

    b. Composio - Consiste, basicamente, de um sonorizador instalado nalateral esquerda do mecanismo de lanamento que opera, conjuntamente, coma lmpada de sinalizao do aparelho de pontaria.

    3-4. GATILHO ELTRICO

    a. Finalidade - A ao do gatilho fecha circuitos eltricos no interior dopunho, enviando as informaes correspondentes para o bloco eletrnico domecanismo de lanamento.

    b. Posies do gatilho eltrico - O gatilho pode ser colocado em trsposies (Fig 3-2):

    (1) inicial (TRAVADO)(2) intermediria (DESTRAVAMENTO PERMITIDO)(3) posio extrema (LANAMENTO AUTORIZADO)

    Fig 3-2. Gatilho Eltrico

    c. Funcionamento(1) Quando o gatilho movido da posio inicial para a intermediria,

    ocorre o destravamento do giroscpio da cabea de guiamento, permitindo queesta execute a aquisio do alvo.

    (2) Quando o gatilho puxado da posio intermediria para aextrema, fecham-se os demais circuitos necessrios ao disparo, ativando ogerador de gs do mssil e enviando o comando de armar para sua espoleta. Umretm engaja o gatilho por ao de uma mola e o trava nessa posio.

    (3) A alavanca de liberao situada do lado direito do mecanismo delanamento atua sobre o retm que permite o retorno do gatilho por ao de suamola, quando os contatos eltricos ocorridos com a ao sobre o gatilho sodesfeitos.

    3-3/3-4

    Alavanca de Liberaodo Gatilho

    Posio ExtremaPosioIntermediaria

  • C 44-62

    3-4

    (4) Um outro retm interno, montado no mesmo eixo do gatilho, trava-o em sua posio inicial sempre que a alavanca do mecanismo de perfuraodo tubo de lanamento tambm estiver na posio inicial (a fonte de alimenta-o ainda no foi ativada). Da mesma forma, impede que esta alavanca sejaretirada da posio perfurar enquanto o gatilho estiver em sua posio extrema.

    3-5. BLOCO ELETRNICO

    a. Finalidade - O bloco eletrnico do mecanismo de lanamento destina-se a desempenhar as seguintes funes:

    (1) acelerao inicial do rotor do giroscpio da cabea de guiamento;(2) travamento e destravamento automtico do giroscpio;(3) processamento e avaliao dos sinais recebidos da cabea de guia-

    mento;(4) gerao de sinais de informao luminosa e sonora referente a

    apreenso do alvo; e(5) distribuio de energia aos dispositivos de lanamento.

    b. Composio(1) Conjunto de acelerao e sincronizao - opera conjuntamente

    com a unidade transmissora do tubo de lanamento, provocando a aceleraodo rotor do giroscpio da cabea de guiamento at a velocidade de rotaonecessria, desligando-se automaticamente, em seguida. Essa acelerao obtida utilizando-se a interao do campo eletromagntico varivel gerado nacabea de guiamento com o campo constante do magneto do rotor dogiroscpio. A velocidade final mantida pelo estabilizador de rotao dogiroscpio da cabea de guiamento.

    (2) Circuito automtico de destravamento e lanamento:a) esse circuito destina-se a:

    1) realizar o travamento e destravamento automtico dogiroscpio, em conjunto com o dispositivo de travamento da cabea deguiamento;

    2) gerar os sinais de luz e som indicativos da presena de umalvo no campo de visada da cabea de guiamento;

    3) analisar os sinais do alvo aps o destravamento do giroscpio; e4) ativar automaticamente o conjunto de rels.

    b) a operao do circuito automtico de destravamento e lana-mento consiste de uma anlise em quatro estgios do sinal do alvo, num tempototal de 0.8 seg. Durante esta anlise so avaliados:

    1) o sinal de correo que caracteriza a velocidade angular dalinha de visada. Se esta velocidade exceder 12/seg, o circuito inibe o disparo.Tal limitao baseia-se nas possibilidades aerodinmicas do mssil;

    2) se a velocidade angular cair a menos de 4/seg, o disparotambm ser inibido, pois normalmente significa que o alvo est se afastandoe saindo do alcance do sistema. (Tal inibio no ocorre quando a velocidadeangular j , desde o incio do acompanhamento, menor que 4/seg, como ocaso da pontaria sobre helicpteros);

    3-4/3-5

  • 3-5

    C 44-62

    3) a relao entre o sinal do alvo e o rudo de fundo; e4) o ngulo formado entre o eixo tico do giroscpio e o eixo do

    aparelho de pontaria. Esse ngulo no pode exceder 2 (quando a pontaria estsendo feita corretamente). Qualquer erro nessa pontaria implica em lanar omssil com um erro em direo, que dever ser por ele corrigido logo aps a fasede acelerao. A importncia da preciso da pontaria aumenta, portanto, coma proximidade do alvo, j que esta reduz o tempo que o mssil ter para corrigirsua trajetria.

    c) o circuito automtico de destravamento e lanamento podeoperar no modo automtico ou manual. A seleo feita atravs do gatilho.

    1) Para o modo automtico, o gatilho deve ser trazido daposio inicial extrema em menos de 0.6 seg. Simultaneamente, realiza-seo destravamento do giroscpio, e, se o alvo estiver no campo de visada, asinformaes luminosa e sonora aparecem e o mssil lanado automaticamen-te.

    2) Para selecionar o modo manual necessrio trazer o gatilhopara a posio intermediria e mant-lo ali por um tempo mnimo de 0.6 seg,e s ento lev-lo posio extrema (desde que as condies sejam adequa-das, e os sinais luminoso e sonoro estejam presentes).

    (3) O conjunto de rels destina-se a suprir de eletricidade os sistemasdo mssil para o lanamento. Executa essa tarefa energizando o receptculo domssil, atravs do conjunto de ligao do tubo de lanamento, e acionando opropulsor de lanamento, por meio do circuito de ignio, atravs do recept-culo do tubo de lanamento.

    c. Funcionamento do bloco eletrnico no modo automtico(1) No mssil no energizado, o eixo tico da cabea de guiamento

    coincide com o eixo longitudinal do mssil. Quando se aciona a fonte dealimentao, o gatilho deve estar na posio inicial.

    (2) Quando o gatilho levado para a posio extrema, o rotor dogiroscpio acelerado e o circuito automtico de destravamento e lanamentomantm o giroscpio com seu eixo tico paralelo ao eixo do aparelho depontaria. O alvo que est sendo visado aparece no campo visual da cabea deguiamento, que envia o sinal correspondente para o circuito.

    (3) Os quatro estgios da anlise do sinal so processados nos 0.8 segque se seguem ao destravamento do giroscpio. Se durante esse perodo osquatro parmetros forem satisfatrios, um sinal enviado ao conjunto de rels,que aciona o gerador de gs, o bloco de armar da espoleta e o propulsor delanamento, e o disparo realizado.

    (4) Se a radiao do alvo no for maior que o rudo de fundo, a lmpadada ala de mira piscar. A cabea de guiamento no receber uma intensidadede sinal suficiente para o acompanhamento. O giroscpio poder ser momen-taneamente travado na direo do aparelho de pontaria, para sucessivastentativas de realizar a apreenso. Se a velocidade angular do alvo for maiorque 12/seg, o circuito retardar o lanamento do mssil at que caia abaixodesse valor.

    3-5

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    3-6

    OBSERVAO: No modo manual o bloco eletrnico trabalha pratica-mente da mesma forma, a diferena est no lanamento do mssil, que ocorreaps o atirador levar o gatilho para a posio extrema.

    3-6. BOTO SELETOR

    a. Finalidade - O boto seletor (CEAEKTOP) destina-se a desconectaro circuito de seleo da cabea de guiamento sempre que necessrio. Talsituao ocorrer, por exemplo, quando o alvo for um helicptero em voestacionrio contra um fundo de nuvens muito claras. Isso gera um rudo defundo muito intenso, e a eliminao desse rudo poderia ocasionar a perda doalvo. Para evitar que isto ocorra, desativa-se o circuito de seleo antes dolanamento. A desativao do circuito de seleo s pode ser feita quando setem certeza de que o alvo no vai utilizar flares.

    b. Funcionamento - Para desconectar o circuito de seleo da cabeade guiamento, o atirador deve apertar o boto seletor e mant-lo pressionadoat o mssil deixar o tubo de lanamento.

    3-7. BOTO DO IFF

    O mecanismo de lanamento apresenta tambm, um boto paraacionamento do IFF (identificao amigo/inimigo), coberto por uma tampa comtrava. Quando no se usa sistema de IFF, este boto deve ser mantido naposio desligado (para baixo), e com a tampa fechada.

    3-5/3-7

  • 4-1

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    CAPTULO 4

    OPERAO DO POSTO DE TIRO

    ARTIGO I

    INTRODUO

    4-1. SELEO DA POSIO DE TIRO

    a. A eficincia do emprego do sistema em combate depende, em parte,da correta escolha da posio de tiro. A posio deve ser em terreno aberto e,se possvel, plano, assegurando ao atirador observao e possibilidade delanamento do mssil em todas as direes.

    b. Certifique-se de estar afastado de edifcios, rvores, redes eltricas ououtros objetos que possam obstruir o lanamento do mssil.

    c. Afaste-se, no mnimo, 10 metros de blindados ou estaes rdio emtransmisso, pois tais materiais podero interferir no funcionamento do postode tiro.

    d. Se a situao permitir, a posio de tiro pode ser aperfeioada,instalando-a em toca e camuflando-a convenientemente.

    4-2. CONDIES DE CONTRASTE COM O FUNDO

    a. Fundo - a parte do cu ou terreno contra o qual se projeta o alvo areoacompanhado pelo atirador (Fig 4-1). Classifica-se em homogneo ehetergeneo.

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    4-2

    4-2

    Fig 4-1. Condies de contraste com o fundo

    b. Fundo homogneo - o cu totalmente claro ou totalmente nublado,sem passagens bruscas das partes escuras para as claras.

    c. Fundo heterogneo - o cu com nuvens esparsas, nublado com osol iluminando as nuvens, ou nublado com passagens bruscas entre as partesclaras e escuras. A linha do horizonte, o relevo e reas construdas tambm soclassificadas como fundo hetergeneo.

    d. Variante de lanamento - a realizao do disparo contra o alvo emrota de aproximao ou em rota de afastamento.

    e. Deve-se levar em conta tambm as interferncias artificiais, tais como,fontes de irradiao trmica, luminosa, pirotcnica. Ainda podemos incluir airradiao infravermelha dos geradores de calor e flares das aeronaves, quevisam iludir o mssil, alm das cortinas de fumaa.

    f. O fundo homogneo no influi no funcionamento da cabea deguiamento. J o heterogneo cria interferncias naturais, induzindo o mssil aperder o alvo ou a apreender outro. Por isso, a avaliao ininterrupta doambiente de fundo necessria para a escolha do momento mais adequadopara o disparo, quando o alvo se projeta contra um fundo favorvel, bem como,para a avaliao da necessidade de mudana na variante de lanamento.

    g. Os princpios da seleo da variante de lanamento adequada, emfuno das condies de contraste com o fundo, so apresentados no quadroa seguir (Tabela 4-1).

    LEGENDA:------------no lanar_______lanar

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    Tabela 4-1

    h. Contra helicpteros, ou aeronaves com rumo indefinido (ressalvadasas situaes previstas na Tabela 4-1), emprega-se o engajamento em trajetriade ataque.

    i. O mssil est inicialmente ajustado para o funcionamento contra alvosem rota de ataque. Nas situaes em que seja necessrio modificar estavariante de lanamento, ser necessrio agir no boto variante de lanamento,localizado no tubo de lanamento.

    j. Nunca puxar o gatilho quando o alvo se projeta contra objetos prximos.

    4-3. CONDIES CLIMTICAS

    a. O mssil pode ser lanado sob temperaturas entre -44 e +50C e sobcondies adversas, bastando que o alvo possa ser visualmente detectado eacompanhado.

    b. Durante chuva ou neve, as tampas dianteira e traseira do tubo delanamento s devem ser removidas imediatamente antes do acionamento dafonte de alimentao.

    c. Quando um mssil resfriado e no lanado, em clima quente e mido,a ogiva do mssil se embaa. No se deve tentar limp-la. Deve-se deixar quea condensao desaparea naturalmente, e ento o material estar novamen-te, pronto para o uso.

    4-2/4-3

    Contraste com o fundo Variante de lanamentoFundo homogneo Engajamento em rota de ataque ou

    perseguio para qualquer tipo dealvo.

    Fundo heterogneo Engajamento em rota de ataque ouperseguio para qualquer tipo dealvo.. O gatilho deve ser acionado quandoo alvo se projeta contra o cu oucontra uma nuvem, e no quandoestiver no limite de ambos.

    O inimigo emprega "flares" Engajamento em trajetria de ata-que at um alcance de 2,5 km . Em rota de perseguio no hlimitao de alcance.

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    4-4

    4-4. CONDIES BSICAS PARA O DISPARO

    a. Ao trocar a fonte de alimentao ou durante o acoplamento domecanismo de lanamento, cuidar para que umidade ou sujeira no penetre noorifcio de encaixe da fonte ou no conector e contatos.

    b. Nunca realizar um disparo se o ngulo entre a linha de visada ea direo do sol for menor que 20.

    c. Para lanamentos no crepsculo, fechar a tampa da lmpada desinalizao. Essa tampa possui um pequeno orifcio para permitir a visualizaoda lmpada, em condies de fraca luminosidade, sem ofuscamento doatirador.

    d. O mssil pode ser lanado contra aeronaves de caa, caa-bombardei-ros, cargueiros ou aeronaves especiais, com propulso a jato ou motoresconvencionais. Pode ainda ser usado contra helicpteros, VANT e msseis decruzeiro.

    e. Se dois ou mais postos de tiro estiverem prximos no momento deengajar um alvo, convm que se lance um segundo mssil somente apsverificar o resultado do primeiro lanamento. Isso deve-se ao fato de que o calorproduzido pelo conjunto propulsor do primeiro mssil poder prejudicar oguiamento dos demais. No , portanto, recomendvel o engajamento de alvospor salvas ou grupos de msseis.

    f. O disparo do mssil contra alvo em trajetria de aproximao caracte-riza a variante bsica de lanamento. O lanamento em rota de afastamento sejustifica, apenas, se o anterior houver falhado exceo feita situao previstano item (3), letra (d) do pargrafo 4-11, desse captulo.

    g. Quando o mssil for lanado de viaturas equipadas com rdio, suaemisso deve ser interrompida por ocasio do disparo.

    h. Caso existam estaes de radar situadas a menos de 100 metros doposto de tiro, a pontaria e lanamento do mssil estaro proibidas se o refletorda antena estiver direcionado para a face do atirador.

    i. No perodo entre o incio do acompanhamento do alvo at o lanamentodo mssil, o atirador deve manter o mecanismo de lanamento no plano vertical.

    4-5. ENVELOPE DE EMPREGO

    a. O envelope de emprego de um mssil representa suas possibilidadesde atingir um determinado alvo numa determinada rea. Caracteriza-se pelaszonas de lanamento e de engajamento

    b. Zona de lanamento - um segmento do espao areo onde selocaliza um alvo e dentro do qual um mssil pode ser lanado.

    c. Zona de engajamento - um segmento do espao areo dentro do

    4-4/4-5

  • 4-5

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    qual um alvo pode ser atingido pelo mssil lanado dentro da zona delanamento. A tabela 2 e as figuras 4-2 a 4-5 mostram as zonas de engajamentodo mssil IGLA para alvos no manobrveis.

    d. Distncia de desfile (ou crossover) - a menor distncia entre oatirador e a projeo da trajetria do alvo no plano horizontal.

    e. Ponto de desfile - o ponto da rota do alvo em que a distncia de suaprojeo horizontal at o atirador a distncia de desfile, ou seja, o momentoem que a linha de visada atirador-alvo perpendicular rota do alvo.

    * A uma altura de 500 m. Tabela 4-2

    f. O atirador deve ter bastante prtica na identificao de aeronaves edeterminao de sua velocidade, direo da rota, altura de vo e distncia dedesfile, em diversas distncias e altitudes. Particular ateno deve ser obser-vada na determinao do instante em que um alvo est em sua distncia dedesfile.

    g. O adestramento ir permitir que o atirador avalie a ameaa e aconvenincia ou no de engaj-la, em funo do envelope de emprego domssil.

    Alvo evelocidade

    de vo (m/s)Trajetria Altura devo(m)

    Distnciainclinada(m)

    Distncia dedesfile(m)

    Avio a jato260 a 280 Ataque 10 a 2000 500 a 3300 at 2000

    Helicptero ouavio a hlice

    0 a 100Ataque 10 a 3000 600 a 4500* at 2500

    Avio a jato260 a 310 Perseguio 10 a 2000 1000 a 4800 at 2500

    Helicptero ouavio a hlice

    0 a 100Perseguio 10 a 3500 800 a 5000 at 3000

    4-5

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    4-6

    Fig 4-2. Zona de engajamento para aeronaves com velocidade de at 100 m/s

    Fig 4-3. Zona de engajamento para aeronaves com velocidade de at 200 m/s

    X, KM

    H, KM

    P, KM

    X, KM

    P, KM

    H, KM

    X, KM

    X, KM

  • 4-7

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    Fig 4-4. Zona de engajamento para aeronaves com velocidade de at 300 m/s

    Fig 4-5. Zona de engajamento para helicpteros

    ---------------Vo pairado.

    _________Vel at 50 m/s

    X, KM

    X, KM

    P, KM

    H, KM

    X, KM

    X, KM

    P, KM

    H, KM

  • C 44-62

    4-8

    4-6/4-7

    ARTIGO II

    POSIES DO POSTO DE TIRO

    4-6. INTRODUO

    a. O Posto de Tiro pode assumir trs posies:(1) posio de marcha;(2) posio de marcha alternativa; e(3) posio de combate.

    4-7. VERIFICAES PRELIMINARES

    a. Mecanismo de lanamento: Ao retirar o mecanismo de lanamentode seu cunhete, devem ser tomadas as seguintes medidas:

    (1) conferir seu nmero;(2) verificar cuidadosamente todos os componentes e acessrios de

    acordo com o livro registro que o acompanha;(3) acionar o gatilho at a posio extrema e certificar-se que ele fica

    travado nesta posio;(4) acionar a alavanca de liberao do gatilho e verificar se este retorna

    posio inicial; e(5) antes da tampa ser fechada, deve-se verificar, se o boto do IFF

    encontra-se desligado (para baixo).

    b. Tubo de lanamento com mssil e fonte de alimentao: Ao retirareste conjunto do cunhete, devem ser executadas as aes abaixo:

    (1) verificar os componentes de acordo com seu livro registro;(2) verificar a posio das tampas das extremidades do tubo de

    lanamento. As presilhas das braadeiras devem estar alinhadas com asmarcas correspondentes no tubo, para evitar danos fibra de vidro do tubo delanamento. Corrigir se necessrio;

    (3) verificar se a alavanca do mecanismo de perfurao est rebatidae na posio inicial;

    (4) verificar se o retm da fonte de alimentao est aflorandocompletamente, caso contrrio, comprim-lo em seu alojamento e empurrartotalmente a fonte de alimentao at que o retm aflore; e

    (5) certificar-se da fixao correta da fonte de alimentao, puxando-a manualmente, quando ela no dever mover-se.

    c. Fonte de alimentao reserva: As verificaes da fonte de alimenta-o reserva visam certificar se esta no foi usada anteriormente. Adotam-se asmedidas a seguir:

    (1) retirar a tampa protetora, pressionando-a contra a fonte e girando-a de acordo com sentido da seta para a posio abrir (OTKP);

    (2) certificar-se que a extremidade do tubo de conexo da garrafa noapresenta marcas caractersticas de utilizao anterior; e

  • 4-9

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    (3) recolocar a tampa protetora, alinhando seu ressalto com a parteplana do tubo de conexo, ao lado dos contatos, pressionando-a e girando nosentido contrrio ao da seta.

    OBSERVAO: S retirar a tampa protetora pelo tempo estritamentenecessrio para a verificao e nunca tocar o tubo de conexo e os contatoscom as mos.

    4-8. POSIO DE MARCHA

    a. Montagem do posto de tiro - Deve ser realizada seguindo-se aseguinte seqncia:

    (1) fixar o mecanismo de lanamento ao tubo de lanamento. Para isto,apoiar o tubo no cho ou sobre o p, com a parte traseira para baixo;

    (2) retirar e guardar a mola e a tampa de proteo do conector do tubode lanamento;

    (3) pressionar o retm do dispositivo de trancamento do mecanismo delanamento e retirar a tampa protetora do conjunto de contatos, guardando-a nabolsa de acessrios;

    (4) encaixar o eixo de fixao do mecanismo de lanamento, localiza-do logo acima do gatilho, nos olhais correspondentes ao do tubo de lanamento.Girar o mecanismo de lanamento em direo ao tubo at que o retm dodispositivo de trancamento fixe o conjunto. Se necessrio, dar uma leve batidano fundo do mecanismo de lanamento; e

    (5) verificar a firmeza do acoplamento e confirmar se o gatilho est emsua posio inicial.

    b. Adoo da posio de marcha - Deve obedecer a seguinte seqn-cia:

    (1) o mssil e o mecanismo de lanamento so colocados s costas doatirador, por meio da bandoleira, com a extremidade dianteira voltada parabaixo (Fig 4-6);

    (2) ala e massa de mira devem permanecer rebatidas ao longo dotubo;

    (3) as extremidades do tubo permanecem cobertas com suas tampas;(4) a alavanca do mecanismo de perfurao deve estar em sua posio

    inicial (NCXOAH) e rebatida;(5) a bolsa de lona do mecanismo de lanamento, contendo seus

    acessrios e sobressalentes, deve ser fixada ao cinto do atirador; e(6) a fonte de alimentao reserva transportada pelo remuniciador.

    c. Posio de Marcha Alternativa(1) Quando se est em posio de marcha com o mssil cruzado s

    costas, pode-se, visando agilizar a posterior passagem para a posio decombate, em funo da situao, utilizar uma posio de marcha alternativa,com o posto de tiro cruzado frente do corpo.

    (2) Obtm-se esta posio simplesmente girando o conjunto, sem tirara bandoleira do pescoo.

    4-7/4-8

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    4-10

    (3) A mo esquerda empunha a proteo de borracha da fonte dealimentao, e a direita empunha o tubo de lanamento.

    Fig 4-6. Posio de marcha

    4-9. MUDANA DA POSIO DE MARCHA PARA A POSIO DE COMBATE

    a. Posio de Combate(1) O posto de tiro colocado sobre o ombro direito do atirador, com

    a parte posterior do mecanismo de lanamento apoiada na parte anterior doombro. (Fig 4-7)

    (2) Ala e massa de mira so desdobradas. Durante o dia a tampa dalmpada de sinalizao deve estar aberta.

    (3) As tampas dianteira e traseira do tubo de lanamento so removi-das e o atirador coloca os culos de proteo.

    (4) A bandoleira colocada para o lado direito e a alavanca domecanismo de perfurao desdobrada e mantida na posio inicial (NCXOAH).

    (5) Para agilizar a passagem para a posio de combate, em situaesde emergncia, pode-se manter na posio de marcha, os culos sobre ocapacete, ao retirar a tampa dianteira deix-la cair ao solo, e realizar olanamento sem retirar a tampa traseira.

    (6) Em qualquer situao, a mo esquerda dever empunhar a fontede alimentao pela proteo de borracha da garrafa de gs, para evitarqueimaduras.

    (7) Com sol forte, procurar manter o mssil na sombra. Se necessrio,instalar os filtros de luz nos culos de proteo.

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    C 44-62 4-10

    Fig 4-7. Posio de combate

    4-10. PASSAGEM DA POSIO DE COMBATE PARA A DE MARCHA

    a. Se o disparo no foi realizado:(1) rebater a alavanca do mecanismo de perfurao;(2) rebater o aparelho de pontaria;(3) colocar as tampas dianteira e traseira do tubo de lanamento;(4) colocar o posto de tiro na posio de marcha ou posio de marcha

    intermediria; e(5) retirar os culos de proteo.

    b. Se o mssil foi disparado:(1) retornar o gatilho posio inicial, agindo na sua alavanca de

    liberao;(2) rebater a alavanca do mecanismo de perfurao lev-la sua

    posio inicial;(3) rebater o aparelho de pontaria;(4) colocar as tampas dianteira e traseira do tubo de lanamento;(5) desacoplar o mecanismo de lanamento do tubo de lanamento,

    agindo no retm do dispositivo de trancamento; e(6) recolocar as tampas de proteo do conector do tubo de lanamen-

    to e do conjunto de contatos do mecanismo de lanamento. Colocar este ltimona bolsa, juntamente com os culos de proteo.

    OBSERVAO: Em situao de combate, o tubo de lanamento vazio abandonado.

  • C 44-62

    4-12

    c. Se o mssil no foi disparado, mas a fonte de alimentao foiacionada:

    (1) retornar a alavanca do mecanismo de perfurao para sua posioinicial e rebat-la;

    (2) rebater o aparelho de pontaria;(3) colocar as tampas dianteira e traseira do tubo de lanamento;(4) colocar o conjunto na vertical, com sua parte traseira apoiada em

    uma superfcie firme;(5) retirar a fonte de alimentao comprimindo totalmente o seu retm.

    Cuidar para que sujeira e umidade no penetrem no encaixe do tubo de conexoe nos contatos;

    (6) remover a tampa da fonte de alimentao reserva e verificar se elaj no foi utilizada;

    (7) comprimir o retm, acoplar a fonte de alimentao ao tubo delanamento, certificando-se de que os contatos coincidem;

    (8) verificar a correta fixao da fonte de alimentao; e(9) colocar a tampa de proteo na fonte de alimentao que foi

    retirada.OBSERVAES:

    1) Retirar a fonte de alimentao usada com um movimento rpidoe seco, para evitar condensao de gs no encaixe do tubo de conexo.

    2) Empunhar a fonte de alimentao pela garrafa de gs, uma vezque a bateira se aquece durante o funcionamento e seu manuseio podeprovocar queimaduras.

    3) Em caso de mau funcionamento, a fonte de alimentao deveser recolhida.

    ARTIGO III

    LANAMENTO DO MSSIL

    4-11. MODOS DE LANAMENTO

    a. Existem dois modos de lanamento do mssil IGLA: modo automticoe modo manual.

    b. Modo Automtico - o modo normal, empregado para todos os tiposde alvo, em trajetria de aproximao ou afastamento. Operando nesse modoo atirador deve, aps a ativao da fonte de alimentao e durante a pontariasobre o alvo, puxar o gatilho da posio inicial para a extrema em menos de 0.6seg. Assim que o bloco eletrnico do mecanismo de lanamento autorizar odisparo, o mssil lanado automaticamente. Se a passagem do gatilho daposio inicial para a extrema gastar mais de 0.6 seg (inclusive) o sistema passapara o modo manual.

    c. Modo Manual - Aps ativar a fonte de alimentao e durante a pontariasobre o alvo, o atirador dever passar o gatilho da posio inicial para a

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  • 4-13

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    intermediria, mantendo-o nessa posio por, no mnimo, 0.6 seg. A partir dao atirador escolhe o momento de lanamento, em funo das interferncias defundo e do alcance para o alvo. O mssil lanado acionando-se o gatilho daposio intermediria para a extrema quando a lmpada de sinalizao estiveracesa.

    d. A diferena bsica entre os dois modos de lanamento caracterizadapela deciso do momento exato do disparo. No modo manual, quem decide omomento exato do disparo o atirador, e no o sistema.

    4-12. LANAMENTO DO MSSIL PROPRIAMENTE DITO

    a. Colocar o sistema na posio de combate. To logo um alvo sejadetectado, identificar a aeronave, avaliar a ameaa e decidir quanto conve-nincia ou no de seu engajamento. Decidir quanto ao modo e variante delanamento e certificar-se de que o alvo atravessa a zona de lanamento.

    b. O melhor momento para o lanamento do mssil determinado pelapresena do alvo na zona de lanamento, estando o acompanhamento estvel.

    c. Em condies ideais, um alvo em rota de aproximao dever serengajado quando entrar na zona de engajamento; um alvo em afastamento, nolimite curto daquela zona.

    d. A deciso quanto ao modo e variante de lanamento ir acarretar umadas seguintes situaes:

    (1) O mssil ser lanado no modo automtico, com o alvo em rotade aproximao:

    (a) ativar a fonte de alimentao, girando firmemente a alavancado mecanismo de perfurao na direo mostrada pela seta perfurar(HAKOA)at o limite de seu movimento (de 180). Certificar-se de que ela no se afastadessa posio;

    (b) manter a pontaria at a partida do mssil; e(c) transferir o gatilho do mecanismo de lanamento da posio

    inicial para a extrema em menos de 0.6 seg. O disparo dever ocorrer emaproximadamente um segundo.

    OBSERVAES:1) No pressionar o boto variante de lanamento, no conjunto de

    ligao com o mssil do tubo de lanamento, aps a ativao da fonte dealimentao.

    2) Se a passagem do gatilho para a posio extrema resultar emdesaparecimento do sinal luminoso, corrigir a pontaria ou retornar o gatilho posio inicial e reapontar. No esquecer que o tempo de operao da fonte dealimentao de 40 a 50 segundos.

    3) No aconselhvel puxar o gatilho quando o alcance para o alvofor menor que 01 km, se esse alvo for um jato. Neste caso, necessrio lan-lo em perseguio, acionando para isto o boto variante de lanamento, noconjunto de ligao do tubo de lanamento. Continuar o acompanhamento e,

    4-11/4-12

  • C 44-62

    4-14

    quando o alvo atingir o ponto de desfile, apertar o gatilho at a posio extremaem menos de 0.6 seg.

    4) O alcance para o alvo pode ser estimado atravs de refernciasterrestres: pontos cujas distncias so previamente determinadas quando doreconhecimento e ocupao da posio. As figuras 4-8 e 4-9 mostram que oaparelho de pontaria pode tambm ser utilizado como auxlio na estimativa doalcance. O alcance para o alvo ser de aproximadamente 1,5 km quando,durante a pontaria, seu tamanho aparente for maior que o crculo interno damassa de mira (P) e menor que o crculo externo (Q).

    5) Quando flares so empregados, o atirador dever puxar ogatilho apenas aps o alvo entrar na zona de lanamento.

    6) Se no houver utilizao de flares, o tempo estiver quente e ofundo sobre o qual o alvo se projeta for formado por cmulos iluminados pelosol, assim como nos casos em que o alvo gera pouco calor (por exemplo umVANT), o atirador deve, aps ativar a fonte de alimentao, desconectar ocircuito de seleo da cabea de guiamento, comprimindo o boto seletor(CEAEKTOP) do mecanismo de lanamento (o atirador deve manter o botoseletor pressionado at o mssil deixar o tubo de lanamento).

    7) O mssil pode ser lanado noite, desde que o alvo possa servisualmente observado e a pontaria realizada.

    8) Se, quando o mssil for lanado, tiros traantes de materiaisantiareos estiverem no campo de visada da cabea de guiamento, ou sehouver incndios localizados de construes, munio, etc, o atirador no deveacionar o boto seletor.

    (2) O mssil ser lanado no modo manual, com o alvo em rota deaproximao:

    (a) ativar a fonte de alimentao, girando firmemente a alavancado mecanismo de perfurao na direo mostrada pela seta perfurar(HAKOA)at o limite de seu movimento (de 180). Certificar-se de que ela no se afastadessa posio;

    (b) manter a pontaria at a partida do mssil;(c) transferir o gatilho do mecanismo de lanamento da posio

    inicial para a intermediria, mantendo-o nesta posio por pelo menos 0.6 seg; e(d) quando o sinal luminoso e sonoro aparecer, comprimir o gatilho

    at sua posio extrema. O disparo dever ocorrer em aproximadamente1 (um) seg.

    OBSERVAES:1) O alvo estar aproximadamente posicionado na zona de

    lanamento se durante a pontaria seu tamanho aparente for, no mnimo,metade do crculo interno da massa de mira.

    2) Ver Obs 1), 2), 5) a 8) do item (1).(3) O mssil ser lanado no modo automtico, com o alvo em rota

    de afastamento:(a) ativar a fonte de alimentao girando firmemente a alavanca do

    mecanismo de perfurao na direo mostrada pela seta perfurar(HAKOA)at o limite de seu movimento (de 180), quando o alvo estiver a uma distnciade um a dois quilmetros do ponto de desfile;

    4-12

  • 4-15

    C 44-62

    (b) aps dois a trs segundos, acionar o boto variante de lana-mento;

    (c) continuar a pontaria at a partida do mssil; e(d) quando o alvo passar pelo ponto de desfile transferir o gatilho

    do mecanismo de lanamento da posio inicial para a extrema em menos de0.6 seg. O disparo dever ocorrer em aproximadamente um segundo.

    OBSERVAES:1) Um alvo considerado passando pelo ponto de desfile

    quando a linha de visada atirador-alvo perpendicular sua direo de vo.2) O alvo estar aproximadamente posicionado na zona de

    lanamento se, durante a pontaria, seu tamanho aparente no for menor que ocrculo interno da massa de mira .

    3) Se o disparo no ocorrer aps 2 (dois) seg e o sinal luminosofor estvel continuar acompanhando o alvo at a partida do mssil.

    4) Ver Obs 7) e 8) do item (1).(4) O mssil ser lanado no modo manual, com o alvo em rota de

    afastamento:(a) ativar a fonte de alimentao girando firmemente a alavanca do

    mecanismo de perfurao na direo mostrada pela seta perfurar(HAKOA)at o limite de seu movimento (de 180), quando o alvo estiver a uma distnciade 1 a 2 km do ponto de desfile;

    (b) aps 2 a 3 seg, acionar o boto variante de lanamento;(c) continuar a pontaria at a partida do mssil;(d) quando o alvo passar pelo ponto de desfile, transferir o gatilho

    do mecanismo de lanamento da posio inicial para a intermediria, manten-do-o a por pelo menos 0.6 seg; e

    (e) quando o sinal luminoso e sonoro aparecer, comprimir o gatilhoat sua posio extrema. O disparo dever ocorrer em aproximadamente umsegundo.

    OBSERVAES:1) O alvo estar aproximadamente posicionado na zona de

    lanamento se, durante a pontaria, seu tamanho aparente for, no mnimo,metade do crculo interno da massa de mira.

    2) Ver Obs 7) e 8) do item (1) e 1) do item (3).(5) O mssil ser lanado contra um helicptero em vo estacion-

    rio:(a) ativar a fonte de alimentao girando firmemente a alavanca do

    mecanismo de perfurao na direo mostrada pela seta perfurar(HAKOA)at o limite de seu movimento (de 180). Certificar-se de que ela no se afastadessa posio;

    (b) continuar a pontaria at a partida do mssil;(c) transferir o gatilho do mecanismo de lanamento da posio

    inicial para a intermediria, mantendo-o a por pelo menos 0.6 seg; e(d) se o sinal luminoso no desaparecer, comprimir o gatilho at

    sua posio extrema. O disparo dever ocorrer em aproximadamente 1 (um)seg.

    4-12

  • C 44-62

    4-16

    OBSERVAES:1) Se o fundo sobre o qual o helicptero se projeta formado

    por cmulos iluminados pelo sol, o atirador deve, aps ativar a fonte dealimentao, desconectar o circuito de seleo da cabea de guiamento,comprimindo o boto seletor (CEAEKTOP) do mecanismo de lanamento.

    2) Ver Obs 7) e 8) do item (1).

    e. Apesar de no haver recuo sensvel do tubo e mecanismo delanamento durante o disparo, fundamental que o conjunto seja puxadofirmemente de encontro ao ombro do atirador, para evitar a introduo de umdesvio na trajetria do mssil no momento do lanamento. Alm disso, importante que o atirador assuma uma posio de boa base. A sbita reduodo peso do conjunto sobre seu ombro no momento do disparo pode desequilibr-lo.

    Fig 4-8. Avaliao da distncia do alvo

    4-12

    Alvo

    Massa de Mira

    a. b. c.

    QP

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    C 44-62

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  • C 44-62

    4-18

    4-13. INCIDENTES DE TIRO

    a. Alguns incidentes mais comuns podem ser resolvidos pelo prprioatirador.

    (1) Se durante o acompanhamento do alvo aps a ativao da fonte dealimentao, no aparecerem os sinais luminoso e sonoro, a fonte de alimen-tao deve estar com algum problema, o que pode ser confirmado pelaausncia de aquecimento da mesma. Substituir a fonte de alimentao.

    (2) Se o disparo no ocorrer aps a execuo correta da pontaria,acionamento da fonte de alimentao com o alvo dentro da zona de lanamen-to, aparecimento dos sinais luminoso e sonoro e acionamento do gatilho, odefeito pode estar no mecanismo de lanamento. Substitu-lo.

    (3) Se o equipamento apresentar problemas que no possam sersanados por nenhum dos dois processos, este deve ser recolhido para manu-teno.

    (4) Algumas vezes o mssil lanado no atinge o alvo por falha doatirador na seleo do modo e da variante de lanamento, na avaliao dedistncia e na avaliao das condies de fundo.

    b. Se aps a realizao dos procedimentos para o disparo, tendo sidoemitidos os sinais visual e sonoro e o gatilho puxado sua posio extrema, ogerador de gs entrar em funcionamento e o lanamento do mssil no ocorrer,o atirador deve proceder da seguinte maneira:

    (1) elevar o tubo de lanamento de 20 a 70;(2) liberar o gatilho de volta sua posio inicial;(3) manter o conjunto nessa posio por um mnimo de 2(dois) minutos;(4) colocar o tubo de lanamento no solo ou sobre um suporte,

    apontado para uma direo segura, normalmente o centro do campo de tiro;(5) desacoplar o mecanismo de lanamento e o afastar de, no mnimo,

    10 metros, lateralmente, em relao ao tubo de lanamento;(6) aguardar no mnimo 15 minutos, e s ento, retornar a alavanca de

    perfurao posio inicial (durante a execuo dos procedimentos descritos,todo o pessoal deve manter-se s distncias de segurana previstas no Captulo6. O prprio atirador, durante os prazos de espera, deve, tambm, afastar-se);

    (7) recolocar o conjunto em posio de marcha, conforme descrito naletra b. do pargrafo 4-11. desse captulo; e

    (8) registrar a falha nos livros registros do mssil e do mecanismo delanamento, e remeter ambos de volta ao depsito.

    4-13

  • 5-1

    C 44-62

    CAPTULO 5

    O SIMULADOR

    ARTIGO I

    INTRODUO

    5-1. GENERALIDADES

    a. O simulador, bem como os manuais tcnicos e de operao, o conjuntoIGLA seccionado e o conjunto IGLA inerte fazem parte dos dispositivos detreinamento de que dispem os centros de treinamento para otimizar aformao de instrutores, monitores e guarnies do material.

    b. O conjunto inerte destina-se basicamente instruo de manejo,verificaes, passagem da posio de marcha para a de combate e vice-versa,tomada de posies de tiro, etc. O tubo e o mecanismo de lanamento doconjunto IGLA inerte diferenciam-se dos demais por sua cor prateada.

    c. O conjunto seccionado tem por finalidade bsica permitir a visualizaodos componentes internos do mssil, tubo de lanamento, mecanismo delanamento e fonte de alimentao, facilitando o estudo de seu funcionamento.

    d. O simulador do posto de tiro do mssil 9 K 38 IGLA tem por objetivo otreinamento em condies o mais reais possveis. Suas caractersticas permi-tem seu emprego em temperaturas de -50 a +50C, com uma umidade relativade at 98%, facilitando sua utilizao em condies de campanha. Porm, aexperincia nos mostra que se deve evitar trabalhar com o simulador expostoao sol. Pode ainda ser montado sobre viatura, possibilitando a simulao dolanamento de viatura em movimento (terreno plano, at 20 km/h). Possibilita,ainda, o treinamento simultneo de dois instruendos.

  • C 44-62

    5-2

    ARTIGO II

    COMPONENTES

    5-2. DESCRIO GERAL

    a. Finalidade - O simulador destina-se a permitir o treinamento eavaliao do desempenho do pessoal na utilizao do equipamento, emcondies mais prximas possveis das reais. Permite treinar e avaliar aatuao do atirador nas diversas etapas que antecedem o disparo, acompa-nhando a realizao das diversas operaes requeridas. Permite, ainda, otreinamento de todas as operaes, inclusive o disparo de um mssil inerte,reproduzindo as condies psicofisiolgicas de um lanamento real.

    b. Composio(1) Monitor de controle (Fig 5-1) - permite ao instrutor gerar situaes

    atravs de sinais enviados aos treinadores, e acompanhar os procedimentos doinstruendo, verificando a sua correo nas diversas situaes geradas, alm deavaliar a qualidade do acompanhamento realizado. A ele so normalmenteconectados os demais componentes do simulador, exceto o carregador debaterias. As ligaes do simulador so abordadas no Anexo A deste manual.

    Fig 5-1. Monitor de controle

    (2) Bateria - destina-se a suprir a energia necessria ao funcionamentodo simulador. Seu recarregamento assegurado pelo carregador de baterias,que testa ainda suas condies de funcionamento. O carregador de baterias

    5-2

    Comutador Alvo Boto "Start" Boto Release

    Tomada X5

    Comutador "EN"e "INHIB"

    Tomada X1

    Borne de Alterramento

    Tomada X2MicroAmpermetro

    Tomada X3 Tomada X4

    Comutador "TR-PR" e "TRAIN"

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    C 44-62

    (Fig 5-2) funciona alimentado pela rede eltrica comum de 220 volts. Aalimentao do simulador pode tambm ser feita com fonte de alimentaoexterna de 22-30 volts e corrente mnima de 8 A.

    Fig 5-2. Carregador de bateria

    (3) Conjunto de cabos de ligao - permite a conexo dos diversoscomponentes do simulador.

    (4) Treinador de acompanhamento - composto por um mssil deacompanhamento em seu tubo de lanamento e um mecanismo de lanamentode acompanhamento, tem por finalidade o adestramento e a avaliao doatirador nos procedimentos que antecedem o lanamento de um mssil, noacompanhamento do alvo e nos procedimentos de lanamento. O mssil deacompanhamento apresenta uma ogiva sensvel ao calor, e permite que apreciso do acompanhamento realizado pelo atirador seja monitorada e avali-ada. O tubo de lanamento desse treinador de cor amarela.

    (5) Treinador de tiro reduzido - composto por um mssil de tiro reduzidoem seu tubo de lanamento e de um mecanismo de lanamento, representa altima fase da seqncia de treinamento, onde so simuladas as mesmascondies j praticadas com o treinador de acompanhamento, e, quando darealizao do disparo, realmente lanado o mssil de tiro reduzido. Eleconsiste de um cilindro metlico, no interior do tubo de lanamento, ao qual conectado o propulsor de lanamento real. O seu acionamento lanar o mssila uma distncia de 35 a 40 metros. Deve-se procurar faz-lo em terreno poucofirme, para evitar que se danifique na queda. O conjunto mssil-tubo de lanamento

    5-2

    Tomada X1

    Comutador deRegulao

    Borne deAterramentoComutador deOperao

    Boto Liga-Desliga

    Fusveis AmpermetroVoltmetro Tomada X2

    Lmpada"Power"

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    5-4

    5-2

    de tiro reduzido pode ser reutilizado at trinta vezes, respeitadas as peridicasverificaes das condies do tubo (pargrafo 7-1 do Captulo 7). O tubo delanamento desse treinador de cor cinza.

    (6) Alvo simulado - composto basicamente por um dispositivo comlmpada e haste, podendo ser conectado ao monitor de controle ou adaptadoa uma viatura, conectado sua bateria. As caractersticas da lmpadapermitem que ela sensibilize a ogiva do mssil de acompanhamento, possibili-tando a avaliao do acompanhamento pelo monitor de controle. Pode aindaser utilizado em conjunto com o treinador de tiro reduzido.

    (7) Acessrios e sobressalentes - compreendem basicamente ferra-mentas, material e peas de reposio para a manuteno de 1 e 2 escalesdo conjunto dos dispositivos de treinamento.

  • 6-1

    C 44-62

    CAPTULO 6

    NORMAS DE SEGURANA

    ARTIGO I

    RECOMENDAES GERAIS

    6-1. GENERALIDADES

    a. O posto de tiro do Msl AAe Ptt 9 - IGLA deve ser, sempre, manuseadoe utilizado por pessoal especializado e ser mantido em condies de disponi-bilidade para o emprego. Os manuais tcnicos e de operao que acompanhamseus diversos componentes devem ser estudados e, constantemente, consul-tados para garantir a correta utilizao do equipamento em qualquer situao.

    b. Deve-se ter em vista que qualquer violao das regras de utilizaopode resultar em danos ao equipamento e risco para o pessoal.

    c. O posto de tiro deve ser tratado com cuidado, evitando quedas echoques, e sua utilizao s deve ser feita por pessoal qualificado.

    d. O posto de tiro pode ser lanado de pra-quedas desde que acondi-cionado em um fardo apropriado.

    6-2. PROCEDIMENTOS EM CASO DE QUEDA DO MATERIAL

    a. Proteger sempre o mssil contra quedas e impactos. Especial cuidadoneste sentido deve ser tomado quando em transporte motorizado, inclusivedurante o embarque e desembarque.

    b. Em caso de queda acidental do mssil em seu tubo de lanamento, deuma altura de at um metro, fazer uma verificao visual do tubo de lanamentoe da fonte de alimentao. Se nenhum dano mecnico for encontrado, ambos

  • C 44-62

    6-2

    os itens podem ser utilizados. Caso contrrio, devem ser recolhidos. Idnticoprocedimento deve ser tomado se o cunhete com os msseis cair de uma alturade at dois metros.

    c. Se o mssil em seu tubo cair de mais de um metro de altura, ou ocunhete cair de mais de dois metros, devem ser rejeitados para o uso erecolhidos.

    d. No caso do mecanismo de lanamento, em quedas inferiores a ummetro (ou dois metros se estiver dentro do cunhete) deve-se fazer a inspeovisual, recolhendo-o em caso de dano. Em quedas maiores, alm da inspeovisual o mecanismo deve ser testado na unidade de manuteno existente nosParques Regionias de Manuteno, de forma a ser liberado ou no para o uso.

    6-3. CUIDADOS COM O MATERIAL

    a. Nunca colocar o posto de tiro sobre o piso de um veculo emmovimento, a menos que seja em seu cunhete, para evitar danos ao aparelhode pontaria e aos componentes eletrnicos do mssil causados pela trepidaoda viatura. Em veculo coloc-lo horizontalmente sobre os joelhos, com oaparelho de pontaria para cima e o mecanismo de lanamento para frente. permitido ainda apoi-lo no piso da viatura, em posio vertical, com a partedianteira para baixo.

    b. Se for necessrio apoiar o tubo de lanamento sobre qualquersuperfcie, ou mesmo sobre os joelhos, nunca faz-lo com o aparelho depontaria para baixo.

    c. No remover as tampas das extremidades do tubo de lanamento paraas inspees visuais de rotina.

    d. Nunca ativar a fonte de alimentao se no pretender lanar o mssil.

    e. No desconectar a fonte de alimentao do tubo de lanamento, a noser que seja estritamente necessrio.

    f. Nunca voltar o mssil na direo do sol se a tampa frontal do tubo estiverremovida.

    g. No retirar a tampa protetora da fonte de alimentao reserva, a menosque seja necessrio.

    h. Nunca trocar a fonte de alimentao com a alavanca do mecanismo deperfurao na posio perfurar (HAKOA).

    i. Nunca deixar o mssil perto de fogo, fontes de calor ou expostodiretamente ao sol.

    6-2/6-3

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    ARTIGO II

    REGRAS DE SEGURANA

    6-4. REGRAS GERAIS

    a. Nunca remover o mssil de seu tubo de lanamento.

    b. Nunca acionar a alavanca de liberao do gatilho, nem retornar aalavanca do mecanismo de perfurao para a posio inicial (NCXOAH) depoisque o gerador de gs estiver funcionando e at que o mssil tenha deixado otubo.

    c. No retornar a alavanca do mecanismo de perfurao para a posioinicial sem retornar o gatilho para sua posio inicial.

    d. Nunca lanar o mssil sem os culos de proteo.

    e. Nunca lanar um mssil com a bandoleira em torno do pescoo.

    f. No lanar o mssil se houver pessoal desabrigado ou munio a menosde 10 metros retaguarda do atirador. Se o solo for de pedras soltas, cascalhoou similar, essa distncia de segurana deve aumentar para 18 metros, numsetor de 90.

    g. Nunca realizar disparos com elevao superior a 70 da posio de p,ou superior a 50 da posio de joelhos.

    h. No fazer lanamentos se objetos altos (paredes, barrancos, etc)estiverem retaguarda do atirador, a menos de 50 cm da extremidade traseirado tubo de lanamento.

    i. Se o lanamento falhar, no apontar o tubo para baixo.

    j. Nunca desconectar o mecanismo de lanamento do tubo de lanamentose a fonte de alimentao estiver operando.

    l. Nunca desmontar uma fonte de alimentao ou aproxim-la ao rosto emestado ativo.

    m. Deve-se ter muito cuidado no manuseio da fonte de alimentaoreserva, evitando sua queda e o choque contra objetos duros.

    n. Em caso de necessidade de substituio da fonte de alimentaousada, esta deve ser empunhada pela proteo de borracha da garrafa, j quea bateria se aquece durante a operao e pode causar srias queimaduras.

    6-5. REGRAS DE SEGURANA ESPECFICAS PARA EXERCCIOS DE TIRO

    a. Alm das regras gerais apresentadas, devem ser sempre observadosnos exerccios envolvendo tiro real, os procedimentos de segurana padro,

    6-4/6-5

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    6-4

    previstos no anexo "S" do Plano Bsico de Instruo Militar (PBIM) e nasNormas Gerais (NGA) dos Comandos Militares de rea.

    b. Para a realizao de tiro real com mssil IGLA so recomendadas, almdas regras acima mencionadas, a adoo das seguintes medidas:

    (1) antes da utilizao, efetuar as operaes e verificaes prelimina-res previstas nas normas de manuteno de primeiro escalo, para o tubo emecanismo de lanamento;

    (2) os setores de acompanhamento e de vo do alvo devem serdelimitados de tal forma, que o mssil no possa sair dos limites do campo detiro;

    (3) nenhum pessoal ou material, desabrigado, dever permanecer narea que poder ser sobrevoada pelo mssil, no acompanhamento do alvo(possibilidade de queda do mssil em caso de falha ou queda de estilhaos apsa exploso da carga de arrebentamento);

    (4) qualquer pessoa desabrigada dever estar a pelo menos 30 metrosdo atirador e fora da zona sobrevoada pelo mssil, exceo feita ao pessoaldiretamente envolvido no lanamento;

    (5) em caso de incidentes de tiro, devem ser observados os procedi-mentos descritos no Captulo 5 deste manual; e

    (6) a fiel observncia das normas de segurana no impede que oatirador siga todas as prescries para o acionamento e operaes normais.

    ARTIGO III

    SEGURANA DO SIMULADOR

    6-6. REGRAS DE SEGURANA

    a. O simulador somente deve ser operado por pessoal especializado. Asinstrues para a operao do simulador esto detalhadas nos seus manuaisespecficos, particularmente no 9f663 TO (manual do fabricante que acompa-nha o simulador) e seu apndice.

    b. As tolerncias de altura de queda dos componentes dos treinadoresso as mesmas do mssil e mecanismo de lanamento reais, especificados nopargrafo 6-2, deste manual. A nica exceo com relao ao mssil deacompanhamento em seu tubo de lanamento, que suporta uma queda de at5 m quando dentro de seu cunhete.

    c. Toda e qualquer ao dos instruendos no simulador dever ser acomando de um instrutor.

    d. Nunca acoplar ou desacoplar qualquer dos componentes do conjuntocom o sistema energizado.

    e. No colocar os componentes, fora de seus cunhetes, sobre o piso deveculo em movimento, nem pular com eles ao desembarcar.

    6-5/6-6

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    6-7. REGRAS DE SEGURANA PARA O LANAMENTO DO MSSIL DETIRO REDUZIDO

    a. Durante a adaptao do propulsor de lanamento e preparao domssil de tiro reduzido para um novo lanamento:

    (1) o pessoal encarregado da adaptao do propulsor de lanamentoe preparao do mssil de tiro reduzido para um novo lanamento deve utilizarroupas que no acumulem eletricidade esttica; e

    (2) todo pessoal que no estiver diretamente envolvido deve seafastar, particularmente em relao frente e retaguarda do tubo delanamento.

    b. Durante o lanamento:(1) no permitido pessoal desprotegido, munio ou inflamveis a

    menos de 60 metros do local do lanamento do mssil de tiro reduzido; e(2) proibido o lanamento do mssil de tiro reduzido:

    (a) sem os culos de proteo;(b) com as tampas dianteira e traseira do tubo;(c) com ngulo de elevao menor que 20 acima do horizonte;(d) com ngulo de elevao maior que 50 na posio de joelhos;(e) com ngulo de elevao maior que 70 na posio de p; (f) com a bandoleira sobre a cabea ou ombro; e(g) se houver objetos altos a menos de 0,5 m da extremidade

    traseira do tubo de lanamento.

    6-7

  • 7-1

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    CAPTULO 7

    NORMAS DE MANUTENO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

    ARTIGO I

    MANUTENO

    7-1. MANUTENO ORGNICA

    a. Os procedimentos de manuteno a cargo do atirador (manuteno deprimeiro escalo) resumem-se a uma inspeo externa e uma manuteno derotina.

    b. A inspeo externa realizada pelo atirador antes de qualqueratividade de combate, servio ou exerccio, envolvendo ou no a realizao delanamentos reais do mssil, bem como em todas as oportunidades quesurgirem durante essas atividades. Consiste das seguintes verificaes:

    (1) inspeo visual do tubo de lanamento: rachaduras, furos,escamao da fibra de vidro suspendem a operao do equipamento;

    (2) tampas dianteira e traseira do tubo: cortes e furos no sotolerveis. Verificar a posio das tampas. No as retirar para a inspeo. Sedanificadas, substitu-las;

    (3) aparelho de pontaria: verificar se ala e massa de mira sodesdobradas e rebatidas corretamente e se ficam firmes nas posies demarcha e de combate;

    (4) bandoleira: condies e firmeza de fixao;(5) alavanca do mecanismo de perfurao: deve estar na posio inicial;(6)tampa da lmpada de sinalizao: durante o dia deve estar aberta;(7)gatilho: deve estar na posio inicial;(8) inspeo visual do mecanismo de lanamento e fonte de alimenta-

    o: rachaduras, furos, cortes na proteo de borracha da garrafa de gs nodevem ser tolerados;

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    7-2

    (9) verificar se o conjunto tubo, mecanismo de lanamento e fonte dealimentao esto firmemente fixados; e

    (10) bolsa de acessrios: verificar se o conjunto est completo, ascondies da bolsa e se a fonte de alimentao reserva est com sua tampa.

    c. A manuteno de rotina deve ser realizada pelo atirador aps marchas,treinamento, qualquer atividade de combate, servio ou exerccio, envolvendoou no a realizao de lanamentos reais do mssil. Alm disso, deve serrealizada no mnimo a cada duas semanas, caso o material no tenha sidoempregado. Compreende as seguintes verificaes:

    (1) inspeo visual do tubo e mecanismo de lanamento: se neces-srio, limpar com um pano e retocar os locais onde a pintura estiver danificada;

    (2) verificar o eixo de fixao do mecanismo de lanamento e os olhaiscorrespondentes no tubo de lanamento: no pode haver sujeira, mossas ourachaduras;

    (3) os contatos do conector do tubo de lanamento devem estar limpose livres de oxidao. A trava junto a eles, que se fixa no retm do dispositivode trancamento do mecanismo de lanamento, no pode estar amassada;

    (4) o conjunto de contatos do mecanismo de lanamento deve estarlimpo e sem empenos. Qualquer oxidao pode ser cuidadosamente removidacom um pano embebido em lcool;

    (5) o retm do dispositivo de trancamento deve ter seu movimentolivre. Se houver acmulo de sujeira no seu interior que impea esse movimento,deve-se desmont-lo com a chave existente na bolsa de acessrios, limp-locom querosene e instal-lo novamente, com uma fina camada de graxa noretm e em sua mola, tomando cuidado para faz-lo na posio correta; e

    (6) o gatilho deve ter movimento livre at sua posio extrema e l ficartravado. Acionada sua alavanca de liberao, dever voltar at a posioinicial. Se houver acmulo de sujeira no seu interior que impea esse movimen-to, desmont-lo juntamente com seu eixo e a alavanca de liberao, com achave existente na bolsa de acessrios, limp-los com querosene e reinstal-lo, com uma fina camada de graxa nas partes de atrito. Verificar se a montagemfoi feita na posio correta. Acionado, o gatilho dever ficar travado na posioextrema. Acionada, a alavanca de liberao dever voltar posio inicial.Liberada, esta dever tambm, retornar sua posio inicial.

    d. As verificaes peridicas com a Unidade Mvel de Testes 9 B 866 spodem ser realizadas por pessoal especializado, no sendo parte, portando demanuteno orgnica.

    7-1

  • 7-3

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    ARTIGO II

    ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

    7-2. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE

    a. Devem ser tomados, em princpio, os mesmos cuidados utilizados paraoutros tipos de armamento e munio, com especial cuidado em relao temperatura durante o transporte, que no deve de forma alguma ultrapassar50C.

    b. O sistema pode ser transportado por rodovia, respeitadas as veloci-dades compatveis com as condies da estrada e com o tipo de viatura, atuma distncia de 5000 km. As distncias rodovirias percorridas devem serlanadas no livro registro do material.

    c. O transporte areo, martimo ou por ferrovia no sofre qualquerlimitao de distncia.

    7-2

  • A-1

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    ANEXO A

    MEMENTO OPERACIONAL DO SIMULADOR DO POSTO DE TIRODO MSSIL IGLA

    A-1. MONTAGEM DO SIMULADOR

    OBSERVAES:(1) O Cabo X3 deve ser conectado por ltimo, por motivo de segurana.(2) Deve ser tomado cuidado especial com o encaixe dos conectores

    nas suas respectivas tomadas. Foi constatado que em algumas situaes,panes no simulador eram causadas pelo contato mal feito entre as tomadas eos conectores.

    TOMADAS DOMONITOR DECONTROLE

    CABOS OBSERVAES

    1) Tomada X1 --------------------------

    Esta tomada destina-da conexo do meca-nismo de lanamento deacompanhamento, para arealizao do autoteste.

    2) Tomada X2 --------------------------

    Esta tomada des-tinada conexo datampa cega(9F663.52.050).

    3) Tomada X3 Cabo X3 - caixa de bateria. Cabo X3 - fonte externa. Esta tomada destina-da a receber energia.

    4) Tomada X4 Cabo X4 (9F663.52.010) -Conector X4.9F663.01.000.

    O conectorW5.9F728.00.000 co-necta-se ao treinador deacompanhamento.

    5) Tomada X5 Cabo X5 (9F663.52.020) -Conector X5.9F663.01.000.

    O conectorW1.9F634.02.000 co-necta-se ao treinador detiro reduzido.

    6) Tomada X6 Cabo X6 (9F663.03.010). Alvo simulado.

    7) Borne deAterramento

    Cabo 9M3202.010 e Estaca9P663

    Realiza o aterramentodo monitor de controle.

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    A-2

    A-2. AUTOTESTE DO MONITOR DE CONTROLE

    a. Posio Inicial do equipamento

    OBSERVAO: Deve ser tomado cuidado especial com o encaixe dos conectoresdos mecanismos de lanamento nas suas respectivas tomadas e bloco decontrole. Foi constatado que em algumas situaes, panes no simulador eramcausadas pelo contato mal feito entre estes materiais.

    b. Realizao do autoteste

    A-1/A-2

    elortnoCedrotinoM

    .agecapmatmoc2XadamoT-rep(NEoisopanrodatumoC

    .)oritoetim-aniert(RP-RTmerodatumoC

    .)acitrpeotnem.YBuoKmeovlA-rodatumoC

    oriTedotnemanaLedomsinaceModizudeR .elortnocedocolboaodalpocA

    edotnemanaLedomsinaceMotnemahnapmocA

    -omod1XadamotanodalpocAanohlitagomoc,elortnocedrotin

    .amertxeoisop

    elortnoCedocolB arap(laicinioisopanacnavalA .)oxiab

    SOTNEMIDECORP SEAVRESBO

    onodnigaelortnocedrotinomoragiL)1."TRATS"otob -

    revitseortemrepmaoodnauQ)202e0ertneodnartsiger razilaer,A

    moc)81(oaveleedetsetooritedotnemanaledomsinacemo

    .odizuder

    otnem-analedomsinacemoodnauQ81edoxiabae37edamicaodaveleedrotinomodEV/LEadapmla

    .rednecarevedelortnoc

    revitseortemrepmaoodnauQ)303e02ertneodnartsiger razilaer,A

    oodnacoloc,oarufrepedetsetoanelortnocedocolbodrotpurretni

    .)ERUTCNUP("rarufrep"oisop

    edrotinomodTCNUPadapmlA.rednecarevedelortnoc

  • A-3

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    A-3. AUTOTESTE DO TREINADOR DE ACOMPANHAMENTOa. Posio inicial do equipamento

    4) Quando o ampermetro ultra-passar 30 A apertar o boto "TAILON" do bloco de controle. (teste depassagem para rota de persegui-o).

    A lmpada T-ON do monitor decontrole dever acender (a lmpadaHD-ON dever apagar).

    5) Quando a lmpada AUTO domonitor de controle acender, passaro gatilho eltrico da posio inicialpara a intermediria (mecanismo delanamento de tiro reduzido).

    A lmpada MAN do monitor decontrole dever acender (a lmpada