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Ano XXI - Nº 244 - Dezembro 2015

nossojornal / dez152

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

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“Se você agir mais e reclamar menos, significa que está crescendo emocionalmente”.

Vamos construir juntos a Praça Chico Cirilo?

Mobilizar os moradores de um bairro para o projeto de rea-bilitação de uma praça pode ser um primeiro passo para a cons-trução de uma cidade melhor, mais participativa e com mais qualidade de vida para todos.

Acreditando nisso, no mês de dezembro, as equipes do Gem-maa (Grupo Executivo de Mudan-ças no Meio Ambiente de Abaeté) e do Nosso Jornal divulgaram esse projeto junto aos moradores das imediações da Praça, na reu-nião de mães, aos alunos, edu-cadores e funcionários da Escola Municipal Chico Cirilo.

Dia 10 de janeiro, em par-ceria com a Rádio Atividade e outras entidades, será pro-movido um evento cultural na Praça Chico Cirilo, para maior divulgação do projeto - que começa a se tornar re-alidade, com as doações da parte elétrica, de mudas, de materiais de construção, de trabalho voluntário.

Todos estão convidados a participar desse projeto pilo-to que, além de embelezar o bairro São João, pode plan-tar sementes na construção de uma comunidade mais forte, consciente, mobilizada. O que mais é possível?Os estudantes do 1º ao 5º ano desenharam a pracinha idealizada por eles.

Marly Tavares

FELIZ ANO NOVOpleno de paz, amor, alegria,

bem aventuranças!

Alguns dos integrantes da Meditação pela Paz, promovida pela AABB dia 19 de dezembro, na Praça da Prefeitura.

Arte Capa: Rodrigo Ribeiro Bastos

nossojornal / dez15 3

Dia 07 de dezembro, Luana Machado da Silva Nascimento subiu ao podium duas vezes, no encerramento da XIX Olimpíada Nacional das Apaes, que reu-niu 1.150 atletas especiais de 23 estados brasileiros, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

A atleta abaeteense con-quistou Medalha de Ouro no arremesso de peso e Prata no arremesso de dardos. “Foi tudo muito bom. Valeu a pena todo o treino, o esforço, o cansaço e o nervosismo”, conta Luana, agra-decendo o apoio de todos. “No

Apae Abaeté é campeã nacionaldia da olimpíada, eu fiquei com medo, mas pensei na minha fa-mília, nos amigos, no pessoal da Apae me aconselhando e me dando força, passando muita mensagem bonita, que até me fazia chorar... Pensando neles, tive mais força pra conseguir as medalhas”, completa.

Em Abaeté, ela voltou a subir em um podium simbólico, sob aplausos dos colegas e de toda a equipe da Apae. Foi aplaudida também na abertura da Festa de Natal da Apae, dia 18 de de-zembro.

Nesse dia, como os outros alunos e convidados, ela se emocionou com a representa-ção do nascimento de Jesus fei-ta pelos colegas da Apae, com

o presente que todos ganharam da madrinha Patrícia Toledo, com o banquete servido. “No dia 23 de dezembro, vão me home-nagear na Câmara. Meu natal

esse ano vai ser só de emoção”, ressalta a atleta campeã, dese-jando a todos boas festas e um ano novo com muitas bênçãos! E grandes vitórias!

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A Embrapa irá transferir técnicas empregadas no MIP (Manejo Integra-do de Pragas) com ênfase em controle biológico para municípios associados a duas instituições da região Central de Minas Gerais, o Sicoob Credioeste e a Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté.

O trabalho teve início na safra 2014/2015, quando Unidades de De-monstração foram instaladas no muni-cípio de Abaeté para a apresentação de cultivares de milho e sorgo para si-lagem. “A próxima etapa será o uso de técnicas de controle biológico de pra-gas nas lavouras”, explica o engenhei-ro agrônomo da Embrapa Produtos e Mercado, Sinval Lopes.

Na região, a pecuária leiteira é uma das atividades predominantes. “O uso de boas práticas agrícolas, de acordo com os princípios da produção integra-da, tem identificado possibilidades de otimização no uso de insumos, como os fertilizantes e defensivos, com con-sequente redução do custo de produ-ção, sem perda de produtividade. Isso significa maior rentabilidade para o agricultor e melhoria da qualidade am-biental”, explica Sinval Lopes.

Dessa forma, tecnologias foram reunidas em um projeto, com o obje-tivo principal de aumentar o volume e a qualidade do leite produzido. Os municípios contemplados são: Abae-té, Biquinhas, Cedro do Abaeté, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Martinho Campos, Morada Nova de Minas, Pai-neiras e Quartel Geral.

A equipe da Embrapa irá transferir tecnologias relacionadas aos seguin-

tes temas: promoção e desenvolvi-mento de cultivares de milho e sorgo para silagem; clima e agricultura; ma-nejo e conservação de solo; barragi-nhas; correção do solo e adubação; integração lavoura-pecuária; manejo de pragas e de doenças; regulagem de implementos agrícolas; e legisla-ção (Novo Código Florestal, Áreas de Preservação Permanente e Cadastro Ambiental Rural). “Um conjunto de atividades será colocado em prática, sendo que a metodologia é procurar estabelecer um fórum contínuo de discussões e aprendizado”, pondera o gerente do Escritório de Sete Lagoas da Embrapa Produtos e Mercado Re-ginaldo, Resende Coelho.

Todas essas diretrizes estão reu-nidas em um contrato de parceria téc-nica elaborado pela Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Produtos e Mercado e instituições parceiras. O plano de trabalho prevê também a implantação de unidades de referência técnica e a possibilidade de implantação futura de biofábricas na região.

Sobre essa fase, os técnicos da Cooperabaeté, além de representan-tes do Sicoob Credioeste e da Coo-perativa Agropecuária de Pompéu, visitaram o Laboratório de Criação de Insetos da Embrapa Milho e Sorgo, em novembro, para conhecer o processo de multiplicação de inimigos naturais das pragas do milho e do sorgo a par-tir do uso de Trichogramma, vespinha que atua como inimigo natural de la-gartas. O processo foi apresentado pelo pesquisador Ivan Cruz, do Núcleo de Fitossanidade e Armazenamento.

Região Central de Minas investe no controle biológico de pragas.

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Na Escola Barão do Indaiá, Flavia-ne de Oliveira Campos foi reeleita para o triênio 2016-2019, tendo como vice Marina Margarete Soares Correa. Seu principal projeto é expandir a educa-ção em tempo integral para os finais de semana e tornar a escola um espaço cada vez mais atrativo e alegre para as crianças. “Para isso, nós já temos várias parcerias com equipes de capo-eira, dança, música, teatro, artesanato, tudo o que for possível para tirar a car-ga pesada que é o ‘estudar’. A escola tem que ser atrativa, alegre, bonita, tem que oferecer coisas boas, porque nós sabemos que estudar não é fácil”, res-salta Flaviane, que trabalha há 12 anos no Barão.

Ela conta que, no início, os educado-res iam de porta em porta, pedindo aos pais para matricularem os filhos na es-cola. Para 2016, a procura foi tanta que faltaram vagas. Hoje, a escola atende 330 alunos, sendo 150 no horário inte-

Dia 15 de dezembro, a comunidade escolar foi às urnas para escolher as novas diretorias das Esco-las Estaduais Dr. Edgardo da Cunha Pereira, Frede-rico Zacarias e Barão do Indaiá.

A eleição mais concor-rida foi no Ginásio Estadu-al, com três chapas e uma ampla campanha junto aos educadores, pais e alunos. Ali, de um total de 1.004 eleitores, incluindo 91 estudantes do Ensino Médio do anexo na Escola Municipal Irmã Maria de Lourdes, 569 participaram da eleição.

Com 10 anos de atua-ção nas duas escolas, a professora de Português Débora Esselin de Sousa

Lino foi eleita diretora, com 250 votos, tendo como vi-ces Maria Aparecida Pe-reira da Silva (há 12 anos diretora do Estadual), Kar-la Maria Teodoro Valada-res (atual vice do matutino) e Sérgio José Teodoro (atu-

al vice do vespertino). A chapa 3, formada por Va-lério Lúcio Gabriel, Nágila, Elaine e Marta Vânia, teve 214 votos e a chapa 1, dos professores Cleber Rodri-go da Paz, Eltinho, Gerson e Nelson, contabilizou 105

votos.A nova diretoria do

Estadual assume no pró-ximo ano com a proposta de incrementar a prepa-ração dos alunos para o Enem e ser mais presente no segundo endereço, na

Escola Municipal Maria de Lourdes. “Vamos adotar a camiseta como segunda opção do uniforme e o uso de bermudão no verão, reivindicações dos alunos há muito tempo, devido ao calor”, planeja Débora.

Outras propostas são a implantação da rádio para fins pedagógicos e de lazer, a promoção de viagens culturais, ativida-des de campo e projetos interdisciplinares, a rea-lização de campeonatos esportivos e de xadrez, o estímulo à criação do Grê-mio Estudantil.

“Vamos também soli-citar recursos à Superin-tendência de Ensino para a melhoria da estrutura física da escola. Precisa-mos melhorar a acessibi-lidade ao segundo andar, construir uma dispensa, os banheiros próximos à cantina, a pintura geral da escola”, cita a direto-ra eleita, agradecendo o apoio de todos.

Já na Escola Frederico Za-carias, houve apenas uma chapa inscrita. O professor e atual vice-diretor Omar Mi-randa de Araújo foi eleito com 97% dos votos válidos, tendo como vice Marcelo Alves de Morais.

Eles pretendem desenvol-ver um trabalho de educação

participativa, união, transpa-rência e construção da quali-dade. “Nossos projetos visam, principalmente, o resgate do valor social da educação, dos valores morais/éticos e a res-truturação da disciplina na es-cola, para valorizar o proces-so de ensino-aprendizagem”, cita Omar.

gral. No período extra-classe, os estudantes estudam du-rante 50 minutos, incluindo o dever de casa e têm ativida-des de capoeira, dança, clu-be de leitura, horta escolar, recreação e lazer.

Para tornar o ambiente mais bonito em 2016, Flavia-ne já organizou com os pais

um mutirão para uma “pintu-rinha” na escola e conseguiu recursos para a construção de uma mini pracinha com parquinho de madeira. A chapa 1 venceu as eleições com 223 votos, contra 34 da chapa 2, formada por Ma-ria Cristina Arruda Abade e Wellington Campos.

Novas diretorias nas escolas estaduais

“Tão importante quanto semear flores,

é semear ideias. Fale com outras pessoas sobre a

importância de cuidar do planeta. Você

estará contribuindo para o florescimento de uma ótima causa”.

Sérgio, Karla, Débora e Aparecida: muitos projetos para o próximo triênio.

Marina e Flaviane: espaço de acolhimento e bem-estar. Marcelo e Omar: educação participativa, com qualidade.

“Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.”


Gerente aposentado do Banco do Brasil, onde começou a trabalhar co-mo vigilante, Wellington Eustáquio de Souza, 65 anos, poderia passar o resto da vida usufruindo dos benefícios da aposen-tadoria.

Ao invés disso, des-de 2010, ele se dedica de corpo e alma a grandes desafios: administrar uma empresa de reciclagem, lutar pela implantação da coleta seletiva de lixo e de uma associação de cata-dores de materiais reciclá-veis em Abaeté.

Em entrevista ao Nosso Jornal, ele fala sobre esses projetos e diz como utiliza o conhecimento adquirido na gerência de contas jurí-dicas do BB para a gestão de pessoas e de uma em-presa onde o lucro é con-tado em centavos.

Wellington, conte a his-tória da WG Reciclagem. Como tudo começou?

A WG teve início em 2005, com a ideia do meu irmão, Geraldo Amâncio, que trabalha em uma ofi-cina de marcenaria. Nes-se período, eu trabalhava no Banco do Brasil, falei que não tinha tempo e ele disse que cuidava de tudo.

Começamos em 2005, meu irmão administrou até 2010, mas o negócio não estava fluindo. Quan-do eu aposentei, comprei a parte dele e comecei a aplicar o que tinha apren-dido com as empresas que eram clientes do ban-co e tinham uma visão mais ampla de negócios.

Foi quando a WG co-meçou a fluir melhor. Prin-cipalmente depois que nós mesmos fizemos uma reciclagem.

IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA: como transformar esse projeto em realidade?

Lidar com centavos, lidar com o ser humano são grandes desafios. Tem que ter planejamen-to, planilhas de controle, amplo conhecimento da legislação ambiental. E o mais importante é estar próximo dos recicladores.

Hoje, são aproxima-damente 50 pessoas na região que sobrevivem da reciclagem. Conheço um por um, vou na casa deles e sei das suas dificulda-des. Alguns são fichadas em outras empresas e, no horário vago, pegam o carrinho e vão reciclar, para aumentar a renda da família. Tem catadores que tiram até um salário e meio por mês.

Qual a maior dificulda-de encontrada nesse tra-balho?

Esta é uma pergunta que sempre me fazem, nas palestras em escolas e empresas. A primeira di-ficuldade é o preconceito do povo, a falta de respei-to. Alguns até passam o veículo por cima. Eu sem-pre digo, quando tenho oportunidade: ‘vamos va-

lorizar a pessoa que está reciclando. É uma cidadã ou um cidadão honesto, trabalhador, que está ba-talhando para sobreviver e faz o que você não tem coragem de fazer’.

Outra coisa acontece comigo. As pessoas fa-lam: ‘você é aposentado no banco, não precisa dis-so’. As pessoas não enten-dem que não estou fazen-do por dinheiro, mas pela minha cidade. Disso eu tenho consciência. O que é mais importante é saber que estou sendo útil para alguma coisa, tenho muita disposição para trabalhar e levar isso aqui adiante.

No banco, aprendi a trabalhar com metas, e na WG não é diferente. Ela tem metas a cumprir. Uma delas, pela qual estou ba-talhando há muito tempo, é a implantação da coleta seletiva em Abaeté.

Por que essa coleta se-letiva de lixo ainda não foi implantada em Abaeté?

Os administradores, tanto da Administração anterior como da atual, manifestam falta de verba,

falta de interesse. Temos um mínimo de apoio, mas poderia ser muito melhor.

Eu tenho todo um pro-jeto elaborado e tenho ab-soluta certeza que ele vai dar certo. Mas quando va-mos assentar em reunião pra executar, eles acham que eu sou o pai, o criador e tenho que abraçar sozi-nho essa ideia. Mas a co-leta seletiva não funciona dessa forma.

Primeiro, precisamos ter uma associação de catadores de materiais recicláveis. Eu já criei essa associação, fiz um estatu-to, um regimento interno, registrei, já tem até CNPJ. Mas isso não basta.

Por que essa associa-ção não está ativada?

Precisamos de um local onde essas pessoas irão trabalhar. Como vamos recolher todo o material reciclável de Abaeté, sem ter onde colocá-lo? Vamos colocar esse pessoal no li-xão? Impossível. Aí é que entraria a Prefeitura.

Ela precisa escolher um local, construir um galpão grande e ventilado, uma

cozinha, um banheiro. A partir daí, já podemos fazer a coleta seletiva. O pessoal da Associação seria treinado para fazer o que é feito na WG Reci-clagem, e eu poderia ficar comprando ou benefician-do. Aí a coisa vai fluir.

Quando você visita uma associação, vê que eles sabem trabalhar na coleta, mas precisam de uma cabeça pensante, eles não conseguem ver o todo. Na hora de negociar uma mercadoria, vender, fazer isso, fazer aquilo, não flui. Então, às vezes, o prefeito gasta dinheiro e o projeto não vai à frente. Tem que ter conhecimen-to, habilidade para admi-nistrar.

Eu viajo muito, conhe-ço várias associações, em Itaúna, Divinópolis, Pompéu, Dores, e vejo a dificuldade que é essa coleta seletiva. Em Dores, por exemplo, o prefei-to anterior construiu um galpão maravilhoso, com infraestrutura completa, prensa, galpão, esteira... mas não preparou a as-sociação, não preparou a

população para separar o material reciclável e fazer a coleta. E o negócio ainda não funcionou.

O mais difícil é a mobi-lização. Estava conversan-do com o Armando, que é meu amigo pessoal, falando que temos tudo o que é preciso para um bom trabalho com a reci-clagem.

Quando você tem to-do mundo abraçado com a mesma causa, as coi-sas podem fluir com mais determinação e rapidez. Precisamos trazer pesso-as para o lado da recicla-gem, levar conhecimento para a população.

Como essa mobiliza-ção pode ser feita?

Um dos meus proje-tos para 2016 é fazer um trabalho nas escolas, com palestras e uma gincana para motivar essas crian-ças. A ideia é comprar esse material coletado, e a equipe vencedora terá todo aquele dinheiro dis-ponível para fazer uma viagem, um passeio, um lanche especial. A parce-ria dessas crianças signi-fica um contingente muito grande de pessoas para ajudar a tomar conta, elas seriam os olheiros...

Depois, vamos focar nos adultos, fazer cam-panhas nas igrejas, com apoio dos padres, dos pastores. Se conseguir-mos trazer um monte de gente para o nosso lado, o projeto vai fluir.

O próximo passo seria mapear a cidade, fazer um teste piloto num bair-ro X, acertar os eventuais erros e depois estender o projeto a toda a nossa ci-dade.

(Continua na pág. 07)

Wellington: “Quando temos muitas pessoas abraçando a mesma causa, tudo pode fluir com determinação e rapidez”.

Christiane Ribeiro

Telefax:

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“Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que você sabe sobre si mesmo.” Beryl Markham


“É difícil ver o quadro quando você está dentro da moldura.”

Maria Lúcia Lamounier trabalha como empregada doméstica até por volta de 16 horas. Depois disso, pe-ga o seu carrinho e sai pelas ruas de Abaeté recolhendo latinhas, garrafas pet, plás-ticos e papelões. Ela conta que começou este traba-lho para quitar dívidas de mercado e farmácia, após o falecimento de sua mãe. “Quando ela adoeceu, tive que largar meu emprego e ficar mais por conta de-la. Passamos muito aperto para comprar os remédios que não conseguíamos na Prefeitura, tudo muito ca-ro. Depois que minha mãe faleceu, estava pensando

como ia fazer para pagar as dívidas, quando vi um senhor pegando papelão. Falei pro meu irmão que eu ia fazer a mesma coi-sa. Ele disse que o povo ia pensar que a gente estava passando fome, mas eu fa-lei que não importava, que ninguém ia pagar nossas dívidas”, conta Lúcia.

Ela começou a recolher e carregar as caixetas na mão, até comprar um car-rinho de um vizinho. “Paga-mos as dívidas e o carrinho com o dinheiro do pape-lão. Agora, esse dinheiro nos ajuda a pagar aluguel, água, luz, a complementar o salário da gente. É muito

bem vindo”, declara. “Sem-pre que vou sair, peço a Deus pra me iluminar, pra ajudar que eu ache bas-tante material. Tem dia que eu dou até três viagens. No início, muita gente ria de mim, outros criticavam, ou-tros ficavam admirados de ver. Agora o pessoal já está acostumado comigo, al-guns ajuntam material para eu buscar. Muita gente cha-ma de lixo, eu falo que não é lixo, é reciclagem. A gente está reciclando, tirando da rua o que pode ser aprovei-tado. É um trabalho muito digno”, ensina Lúcia, que conta com a parceria de dois irmãos nesse trabalho.

Wellington, como está o traba-lho de reciclagem em Abaeté?

Quando eu cheguei aqui, pro-curei o comércio para fazer par-cerias. Por exemplo, no Super-mercado BH, eu via o pessoal da Prefeitura jogando um monte de papelão no caminhão, que era levado para o aterro e enterrado. Procurei o gerente e propus arru-mar uma pessoa de responsabili-dade para recolher esse papelão. Essa pessoa é aposentada, fica lá, e eu busco em média uma tone-lada e meia de papelão de 15 em 15 dias. Tudo isso ia para o lixo. Em uma tonelada de papelão, es-tamos preservando mais de cem árvores.

Depois, fiz parceria com a Coo-perativa. Só em Abaeté, eu busco semanalmente em torno de 600 a 700 quilos de papel. Na coopera-tiva de Paineiras, buscamos tam-bém cerca de mil quilos a cada três semanas. Buscamos em Mo-rada e Biquinhas. Propus fazerem uma caixinha com o dinheiro des-se papelão que era jogado fora, para uma confraternização dos funcionários no final do ano. E ain-da sobra dinheiro.

Temos parcerias com o Super-mercado João da Eva, com a Brah-ma. Recebo também bambonas de plástico que vêm com adubo e que antigamente eram queima-das no meio do mato. Fiz contato

com algumas grandes empresas que usam esse tipo de material, mostrando o quanto prejudicam o meio ambiente, além do risco que corriam de ser multadas pela Polícia do Meio Ambiente. A Arce-lorMittal, por exemplo, emite uma nota fiscal para mim e envia essas bambonas, papelão e outros ma-teriais.

O mais importante é buscar a qualidade do material que você recicla, senão ele perde valor e as empresas compradoras não se in-teressam em adquiri-lo.

E esse material não poderia ser beneficiado aqui mesmo?

Sim, esta é uma outra meta: poder processar aqui materiais, como o pet, o plástico, a sacoli-nha, agregando valor à sucata, gerando impostos e empregos em Abaeté.

Já propus à Prefeitura que comprasse um triturador, que cus-tava cerca de 40 a 50 mil reais, e fizesse um comodato comigo. Nesse caso, eu me comprome-teria a gerar no mínimo 20 em-pregos. Com isso, todo mundo ia ganhar, ia gerar ICMS e, ao invés de vender para o atravessador, eu processaria e venderia direto para a indústria em São Paulo, no Rio. Isso ainda não foi possível, mas eu não desisti. Quem sabe algum dia podemos fazer tudo isso?

E se a Comunidade e Poder Público se unissem pela implantação da Coleta Seletiva em Abaeté?

Desde o dia 1º de no-vembro, os caminhões que passam por Abaeté com destino a outras cidades ou à zona rural estão proibidos de transitar pelo centro da cidade.

Conforme as modifica-ções realizadas pela Pre-feitura Municipal, os cami-nhões vindos de Paineiras devem trafegar pela Ave-nida Milton Campos até a

Joaquina do Pompéu e de lá seguirem pela Barão do Indaiá em direção ao Bair-ro São Pedro até o trevo de Quartel Geral.

Já os caminhões que vêm de Martinho Campos devem entrar pela Avenida José Leopoldino e seguir pela Rua Frei Orlando até a Avenida Barão do Indaiá em direção à Joaquina do Pompéu.

A intenção dessas alte-rações é evitar transtornos provocados por veículos grandes no centro da cida-de, como o ocorrido no final de outubro, quando os mo-radores e comerciantes das imediações do cruzamento da Avenida Barão do Indaiá com Rua Alda Viana fica-ram dois dias sem energia, devido a cabos arrebenta-dos pelos caminhões.

Mudança no tráfego de caminhões na área urbana Foto Helder Ferreira da Cruz

Foto Marly Tavares


“Saber dizer adeus é maturidade emocional”.

Polícia Militar efetua novas prisões, recupera veículos furtados e apreende armas

Colaboração: Assessoria de Comunicação Organizacional da 141ª Cia PM e do 7º Batalhão de PM

APREENSÕES DE ARMA DE FOGO

Na manhã de 02 de dezembro, duran-te patrulhamento pe-lo Bairro São Pedro, a PM recebeu informa-ções de que o menor M.H.C.L., 15 anos, es-

tava portando uma arma de fogo em via pública. O menor foi localizado e abordado pelos po-

liciais após sua saída da Escola Municipal Irmã Maria de Lourdes. Na mochila dele, os policiais encontraram uma garrucha, Cal. .32, que foi apre-endida, juntamente com o estudante.

Outra arma de fogo foi apreendida `às 23 ho-ras do dia 16/12, no passeio próximo a um arbus-to na Avenida Milton Campos. Trata-se de um re-vólver calibre .32 com seis cartichos intactos. Um suspeito que estava próximo ao local foi abordado pelos policiais e afirmou que não é o proprietário da arma e não sabia informar a sua procedência.

RECUPERAÇÃO DE VEÍCULOS FURTADOS

Dia 17/12, após receber uma de-núncia anônima, a Polícia Militar loca-lizou um Fiat Fiorino

branco abandonado na estrada vicinal de Córre-go do Galheiro, na zona rural de Abaeté. O veículo havia sido roubado no mesmo dia, na porta da re-sidência do proprietário, M.A.S., 61 anos, provavel-mente pelo mesmo desconhecido que, há alguns dias, havia furtado as chaves do carro em seu bar.

Na tarde do mesmo dia, a PM localizou, no Bairro Renascença, uma motocicleta Yamaha/Factor YBR 125 ED vermelha, que havia sido furtada na véspera. A vítima M.F.S., 46 anos, relatou à PM que tinha estacionado sua moto em uma sombra próxima à entrada do Sítio dos Bambus, no bairro Marmelada, deixando o capacete e a chave na ignição. Meia hora depois, ele foi informado que o veículo não estava mais no local e que um in-divíduo moreno, de estatura mediana, trajando blusa preta, bermuda marrom e boné preto, foi visto passando em alta velocidade na condução da motocicleta sentido Bairro São João.

Um outro furto de veículo, um Ford Ranger pre-to, foi registrado pela PM dia 19/12, na porta da residência do proprietário, J. J. R., 52 anos.

PRISÕES DE SUSPEITOS DE DOIS ASSALTOS

Dia 03/12, a Polícia Mi-litar efetuou a prisão de dois homens acusados de praticar dois assaltos à mão armada em Abaeté, horas depois dos crimes.

O primeiro ocorreu às 6:30 horas, em um mer-cado no Bairro Simão da Cunha. O comerciante foi surpreendido por dois desconhecidos, que che-garam armados, encapu-zados e com capacetes de motociclistas, roubaram sua carteira, com dinheiro, cheques e documentos. Eles também roubaram dinheiro e um celular de dois clientes, agredindo um terceiro com chutes nas costas. Em seguida, fugiram em uma moto.

O segundo crime ocor-reu por volta de 10:30 horas, quando dois in-divíduos, utilizando uma motocicleta vermelha, se aproximaram de um se-nhor de 84 anos. O ga-rupeiro desceu da moto, simulando estar armado, anunciou o assalto e rou-bou cerca de mil reais das mãos do idoso. Deste total, cerca de 800 reais caíram ao chão, sendo recolhidos pelo filho da vítima, en-quanto os ladrões fugiam.

A PM foi acionada e, no Bairro Marmelada, locali-zou o suspeito T.H.S.C., 19 anos, que estava tentando se esconder em um mata-

gal. Em seu bolso, foram localizados R$ 316,10 em dinheiro. T.H.S.C. confes-sou sua participação no roubo, sendo reconhecido pelas vítimas e testemu-nhas dos dois roubos.

Em seguida, os milita-res prenderam R.S.R., 30 anos, vulgo “Bonde”, apre-endendo a moto usada no assalto e os celulares que estavam em poder de R.S.R e T.H.S.C., com re-gistros de contatos de um com o outro no momento das prisões destes, bem como fotos dos autores com plantas semelhantes à maconha e fotos fazen-do uso de drogas.

PRISÃO DE SUSPEITO DE TENTATIVA DE ASSALTO

Dia 8 de dezembro, às 06:20hs, a PM foi aciona-da em um mercado no Bairro Marmelada, onde a vítima V.G.S., 67 anos, relatou que estava var-rendo a calçada, quan-do foi abordado por dois desconhecidos. Um deles anunciou o assalto, apon-tando uma arma de fogo. O comerciante reagiu com golpes de vassoura contra os autores, que efetuaram disparos em sua direção e saíram correndo em dire-ção a uma mata próxima, sem roubar nada.

Diante das informa-ções de características dos autores, os policiais locali-zaram o suspeito G.M.J.S.,

20 anos, em sua residên-cia e as vestes que teriam sido usadas durante a tentativa de assalto. Estas foram levadas reconheci-das pelo comerciante e a testemunha, que reconhe-ceram também as carac-terísticas do suspeito.

DUAS PRISÕES E UM VEÍCULO RECUPERADO

Na manhã de 10 de dezembro, após receber uma denúncia anônima, a Polícia Militar conseguiu recuperar um Honda Ci-vic furtado na véspera em Abaeté e efetuar a prisão de dois suspeitos.

O crime aconteceu no Bairro São Luiz. Ao che-gar em casa, por volta de 12:30 horas, a vítima J.G.G. encontrou o portão eletrô-nico parcialmente levanta-do e viu que haviam furta-do seu veículo Honda Civic prata, além de três televi-sores 42”, um notebook, cinco garrafas de whisky e uma bicicleta. No local, a perícia técnica encontrou e apreendeu uma munição calibre .32.

Mais tarde, durante o rastreamento dos au-tores do furto, a senhora G.M.P.P. procurou a PM, informando que seu filho A. E. P. B, 17 anos, havia furtado a residência de. J. G. G e estava desapareci-do. Os militares iniciaram uma busca pelo menor, que foi localizado próximo

ao posto Novo Horizonte, caído ao solo com lesões corporais por todo o corpo e encaminhado ao Pronto Atendimento Médico.

Após receber os pri-meiros cuidados médicos, a vítima descreveu os sus-peitos da agressão. Um deles foi localizado pelos policiais e se prontificou a comparecer até a Delega-cia de Polícia para esclare-cer os fatos.

Na madrugada do dia 10/12, a PM recebeu infor-mações de que um Honda Civic com as característi-cas do veículo furtado em Abaeté estava estaciona-do no Bairro Santa Clara, em Divinópolis.

A Seção de Inteligência do 23º BPM montou vigi-lância no local e, pela ma-nhã, obteve êxito na pri-são de C.E.O., vulgo “Du”, que chegou ao local e, ao tentar abrir a porta do ve-ículo, foi abordado pelos militares. Nesse momen-to, o telefone do autor to-cou, sendo o interlocutor, B.B.S., vulgo “Brisa”, que perguntava o que estava acontecendo, pois preci-savam fazer uma “fita”. De posse das informações, os militares compareceram à residência do B.B.S., que foi preso em flagrante pelo envolvimento no crime. O veículo e alguns pertences furtados na residência de Abaeté foram recupera-dos.


Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Poder Judiciário local, dia 11 de dezembro, Dr. Fabiano recebeu a Medalha Desembargador Hélio Costa em uma solenidade presidida pela juíza Dra. Rachel Viegas.

Fotos Cine Foto Centenário

Em 2015, a Delegacia de Polícia Civil de Abaeté encaminhou 200 proce-dimentos de investigação à Justiça, todos devida-mente relatados e com indiciamentos, entre autos de prisão em flagrante e inquéritos policiais. Alguns deles são relacionados a crimes de grande reper-cussão, como a agressão ao estudante Thiago Alen-car da Costa, a prisão dos autores do latrocínio con-tra um casal de idosos em Paineiras e o desmantela-mento de uma quadrilha de crime organizado em Abaeté.

Outros 222 termos cir-cunstanciais, instaurados para investigar crimes de menor potencial ofensi-vo, foram encaminhados em 2015 ao Juizado Es-pecial. Em entrevista ao Nosso Jornal, o delegado Fabiano Matos de Melo fala sobre esse trabalho e agradece a confiança da população, muito im-portante nesse desafio de não deixar nenhum crime sem a devida apuração.

Dr. Fabiano, que ba-lanço o senhor faz dos tra-balhos da Polícia Civil em 2015?

Foi um ano muito pro-veitoso, com um intenso trabalho de apuração de delitos, onde consegui-mos elucidar uma série de fatos que foram de grande repercussão.

Dentre eles, a tentati-va de latrocínio contra um casal de idosos em Pai-neiras, com a prisão dos dois autores, crime que

teve uma repercussão até em nível nacional.

Em Paineiras, eluci-damos também um furto de armamento da Polícia Militar, uma afronta às for-ças de segurança pública do estado. Conseguimos prender três criminosos e recuperar três pistolas .40, de uso restrito das forças de segurança. Imagine esse armamento, esse po-derio bélico nas mãos de bandidos!

Como foi a atuação da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas?

Realizamos duas gran-des operações contra o tráfico de drogas e o crime organizado. A primeira re-sultou na prisão de uma pessoa perigosíssima na região, conhecido como “Lobisomem. Ele é suspei-to de vários homicídios em Nova Serrana e foi preso em Abaeté, no primeiro semestre, com drogas e duas armas de fogo. No

mesmo dia, houve a pri-são de outro traficante do bairro São João. Conse-guimos apreender drogas na casa dele.

A segunda operação contra o crime organiza-do em Abaeté culminou na prisão de quatro au-tores famosos na cidade pela prática de roubos a malotes, roubos a víti-mas, inclusive com tortu-ras. Nós percebemos que essa operação específica contra o crime organizado fez com que diminuíssem esses roubos mais arqui-tetados na cidade. Hou-ve outros delitos, que nós chamamos de eventuais, quando o criminoso preci-sa de dinheiro, pega uma arma e comete o crime. Mas delito pensado, como essa organização prati-cava, de grandes valores, não teve mais na cidade, graças a Deus.

Com essa organização criminosa armada, apre-endemos duas armas de

fogo e um veículo furtado na região metropolitana de Belo Horizonte, que também era utilizado para esses crimes.

Uma terceira etapa dessa operação foi a pri-são de um dos líderes dessa organização crimi-nosa extremamente pe-rigosa em Sabará, pelos policiais da Policia Civil de Abaeté. Foi um trabalho muito intenso, muito bom.

Fizemos também uma operação para desman-telar uma associação de traficantes que atuava no presídio de Abaeté. Com apoio do pessoal do pre-sídio, nós conseguimos identificar uma pessoa que passava drogas por meios de cigarros e apu-rar todos os criminosos que atuavam nessa asso-ciação.

Alguma notícia com relação à agressão ao es-tudante Thiago Alencar da Costa no mês de abril?

Sim, terminamos o in-quérito há dois meses, com indiciamento de cin-co autores pelo crime de tentativa de homicídio du-plamente qualificado. Foi um inquérito complexo, onde muitas testemunhas foram ouvidas. Esse prazo mais dilatado não foi por morosidade, foi pela com-plexidade do caso mes-mo. Está concluído, e com muitos elementos para que a justiça seja imposta, para que não haja essa sensação de insegurança, de impunidade.

E com relação aos me-nores que cometem infra-ções?

Esta é uma preocupa-ção grande, mas conse-guimos algumas interna-ções junto com o poder Judiciário. Um exemplo foi o menor que recentemen-te praticou um ato infracio-nal no Restaurante Roda Viva, com uso de arma de fogo, e está internado em

Sete Lagoas. No decorrer do ano,

fizemos uma apreensão de outro menor, também muito reincidente em atos infracionais, de furto, de roubo. Ele ficou apreendi-do durante um tempo.

E apreendemos uma arma de fogo com uma menor, fato que também gerou uma repercussão, porque ela postou uma foto no facebook, osten-tando um revólver, que provavelmente seria utili-zado para outros crimes.

Outro caso que tam-bém teve uma repercus-são grande no Estado foi o desaparecimento da Ro-sângela e seus dois filhos. Eles foram localizados em Colatina, pela equipe de Abaeté, em colaboração com a Polícia Civil do Espí-rito Santo.

Mais alguma observa-ção?

Também concluímos inquéritos referentes a quatro homicídios, três ocorridos em 2015 e um em 2014, todos com au-tores indiciados por homi-cídio. Além de elucidar o atropelamento do Piu-Piu.

Agradecemos a con-fiança e a ajuda da popu-lação, porque sem essa participação não teríamos chegado a esse resultado muito bom. Com a popu-lação presente, ajudando a Polícia Civil e a Polícia Militar com informações, temos subsídio para tra-balhar e não deixar ne-nhum crime sem devida apuração, o que é o mais importante.

Trabalhando por uma região mais segura


Se a dor está na sua experiência de vida, expresse uma agradecimento ainda que pequeno e saiba que este é o primeiro passo para entrar em um futuro de maior qualidade.

Tradição emqualidade epreços baixos.

Que 2016 comece abençoado por Deus e que nossos passos e

decisões sejam guiados e protegidos por Ele.

Boas Festas! Feliz Ano Novo!

O CODEMA (Conselho Municipal de Conserva-ção e Defesa do Meio Ambiente) é um órgão vin-culado à Prefeitura, cujo objetivo principal é auxi-liar nas decisões relativas ao meio natural do muni-cípio.

É criado por lei, e to-do o processo deve ser acompanhado pela po-pulação como um todo, de modo que empresas, governo, grupos orga-nizados e indivíduos se envolvam na busca de soluções dos problemas ambientais locais.

Nos níveis federal e municipal, também há órgãos cuidando do meio ambiente, mas como as atividades produtivas acontecem em cada mu-nicípio, as decisões locais podem ser tomadas pelas próprias comunidades.

Em Abaeté, o CODEMA está desativado, o que di-ficulta iniciativas de prote-ção das minas de água e matas ciliares, atrapalha

o tratamento do esgoto, atrasa o destino adequa-do do lixo, abre espaço para que as árvores da cidade sejam derrubadas ou mal podadas, deixa a desejar na qualidade da água e que permite a contaminação do solo e a proliferação dos ruídos etc.

Sendo assim, o GEM-MAA - Grupo Executivo de Mudanças no Meio Ambiente de Abaeté já promoveu dois encontros com o Promotor Dr. Thiago Lauria e um na Prefeitura, com o prefeito Armando Greco e seus assessores, para tratar da reestrutura-ção desse Conselho.

No encontro realiza-do em 09/12/2015, Dr. Thiago explicou o passo a passo para a recriação do CODEMA em Abaeté. Estavam presentes repre-sentantes da Câmara de Vereadores, da Prefeitura e da comunidade como um todo.

Nesse encontro, foi marcada reunião na Pre-

feitura com o Secretário de Meio Ambiente para analisar a lei local sobre o assunto. Foi convidada a Presidenta do CODEMA de Dores do Indaiá, Cristi-na, onde o órgão funciona muito bem, para a busca de informações de como reinstalar o Conselho em Abaeté.

No momento, a lei que cria o CODEMA local está sendo atualizada pela Se-cretaria de Meio Ambien-te, conforme as mudanças nas legislações federais e municipais. Depois disso, a lei vai para votação na Câmara e, se aprovada, deverá abrir o processo para a eleição dos mem-bros do CODEMA.

É muito importante a participação de toda a comunidade de Abaeté ao longo desse processo: o meio ambiente é de to-dos e todos devem saber o que pode ser feito para melhorá-lo, de modo a melhorar também a qua-lidade de vida dos abae-teenses.

Um evento cultural re-alizado dia 19 de dezem-bro, na Apae, marcou o lançamento das ativida-des da Associação Abra-ço Amigo Habacuque Solidária (ABRAHS) em Abaeté.

Durante o evento, foram abertas inscriões para várias oficinas cul-turais gratuitas previstas para 2016, como teatro, desenho, pintura, corte

e costura, bordado, tricô e crochê. “A ABRAHS é uma ONG sem fins lu-crativos, criada com a finalidade de promover qualidade de vida à po-pulação”, informa o Pas-tor Antônio Marques, da Igreja Pentecostal Varões de Guerra, localizada no bairro São João.

Ele conta que está há cerca de 14 meses em Abaeté e traz para a ci-

dade sua experiência como fundador e admi-nistrador da Habacuque, associação ecumênica criada em 2013, com ações nas áreas edu-cacional, esportiva, de saúde, cultural, assesso-ria e pesquisa, com foco na prevenção ao uso de drogas, tratamento a dependentes químicos e apoio aos seus familia-res.

Com a união e o engajamento de um grupo de vizinhos no bairro Simão da Cunha, foi possível alcançar um antigo objetivo: o asfaltamento de 2.000 metros quadrados, no cruzamento das ruas Dr. Edgardo da Cunha Pereira e 13 de maio.

Segundo os ide-alizadores, este era um sonho antigo dos moradores, mas, com as dificuldades enfren-tadas pela Prefeitura, algo bastante inviável para ser realizado de forma unilateral. “Em uma reunião com o prefeito, surgiu a pro-posta da parceria pú-

Comunidade se mobiliza pela reativação do Codema

Magda Miranda, coordenadora do Gemmaa

A força da união

blico-privada. Entramos com os custos, e a Prefei-tura com a mão de obra e as máquinas”, desta-cou Cláudio Almeida, um dos idealizadores do mo-vimento. Ao todo, foram 28 moradores envolvidos nessa obra, orçada em cerca de R$ 40 mil.

Para os líderes do movimento, Danilo Fer-nandes Pereira, Alex Silva Costa, Ari Romualdo e Cláudio Almeida, ver es-sa obra concretizada traz grande satisfação, algo que pode e deve ser le-vado para outras regiões da cidade.

Associação Abraço Amigo Habacuque Solidária


“A vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Deixe ir o que não lhe pertence, porque ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.”

Através do CRAS, que realiza este trabalho com as internas da Vila todas as terças-feiras, no dia 15 de dezembro, tive a oportuni-dade de participar como vo-luntária no projeto “Salão de Beleza”, juntamente com Ilda Maria das Graças e Fernan-da Santos.

Foi uma experiência úni-ca! Nos chamou muita aten-ção a Téia, que teve derrame e ficou na cadeira de rodas. Ela conta que tem quatro fi-lhos, mas eles não vão visitá--la. Estava triste, envelhecida, calada, resistente, sem luz. Durante os trabalhos, ela foi interagindo conosco, pintou o cabelo, fez as unhas e so-brancelhas.

Quando terminamos tí-nhamos uma nova Téia, ale-gre, sorridente, aparência restaurada. Uma nova mu-

Compreendendo que dar e receber são a mesma coisa.

por Maria Aparecida Menezes, professora, bióloga, homeopata, esteticista

lher, linda mesmo! Como o cuidado com o corpo, o carinho e a atenção mu-dam a pessoa!

Inesquecíveis o sorriso verdadeiro e a inocência da Madalena. Uma me-nina dentro do corpo de uma mulher! Queria fazer sobrancelhas, mas não dava pra pinçar. Ela ria e dizia que doía. Mas um aparelhinho, aparador de

sobrancelhas, deu a ela a sonhada beleza. Ganhei aquele abraço.... Só cari-nho e amor!

E nós que, no início acreditávamos que iría-mos cuidar delas, senti-mos que foram elas que cuidaram mais de nós, nos mostrando a essên-cia...

Ficamos muito agra-decidas pelo verdadeiro

presente de NATAL que recebemos.

Percebi algo muito maior naqueles olhos brilhantes. Não consigo descrever bem, mas algo de Deus me dizia: mesmo adoecidas e já no fim da vida, estou nelas e meu amor se reflete aos que vêm acolher e comparti-lhar de sua histórias, mes-mo que por poucas horas.

Téia: como o cuidado com o corpo, o carinho e a atenção mudam a pessoa!


PROJETO DE LEI APROVADO EM DEZEMBRO/15

- Projeto de Lei 024/15 - “Estima a receita e fixa a despesa do município de Abaeté para o exercício financeiro de 2016 e dá outras providências”, de autoria do Executivo.

PROJETO DE LEI EM TRAMITAÇÃO

-Projeto de Lei Complementar 001/15 “Altera a Lei que Instituiu a contribui-ção de iluminação pública do municí-pio de Abaeté/MG e dá outras provi-dências”, de autoria do Executivo.

No início do mês de dezembro/15, a Câmara Municipal de Abaeté, por intermédio do verea-dor Marcelo Vargas de Sousa Cruz, entregou ao Procurador Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Dr. Carlos André, e à Vice Presidente da OAB/Seção/MG, Dra Helena Delamônica, toda a documentação pertinente à CPI dos Precatórios.

Ainda protocolou na Procuradoria Geral de Justiça um ofício da lavra de todos os vereadores, solicitando a nomeação de um Promotor de Justiça titular para nossa comarca. Segundo o vereador, o Procurador se comprometeu a atender o pedido no início de 2016.

Dia 23/12, a Câmara Municipal de Abaeté, em reunião solene, prestou uma homena-gem à atleta LUANA MACHADO SILVA NAS-CIMENTO, pela con-quista da Medalha de Ouro na XXI Olímpiadas Especiais das Apaes, modalidade Arremesso de Peso (4kg) – módulo feminino e Medalha de Prata, modalidade Lan-çamento de Dardo (600 g), realizada em Campo Grande, Estado do Ma-to Grosso, nos dias 4, 5, 6 e 7 de dezembro/15.

Documentação da CPI dos Precatórios é entregue à Procuradoria Geral da República e OAB Seção MG


A Prefeitura de Abaeté realizará, na Praça Dr. Canuto, o Reveillon 2016. No dia 31, a partir das 22 horas, se apresentarão em um mega trio elétrico as atrações Fernando Rodrigues & Banda e Douglas & Diego, além de show pirotécnico. Venha participar desta grande festa para comemorar a chegada de um novo ano!

Respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, preservar o planeta, redescobrir a solidariedade e a arte do bem conviver. Estas são sementes diárias que a Escola Municipal ”Chico Cirilo” procura lançar no terreno fértil do conhecimento a seus alunos e comunidade escolar, convidando-os a se tornarem jardineiros da paz. O ponto de partida é lançar as sementes dos valores éti-cos e morais.

Com esse pensamento, a escola trabalhou o tema ”Educação para a Vida”, de 30 de no-vembro a 04 de dezembro de 2015. ”Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida!!!”

“Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade…”

Formando Jardineiros da Paz

O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos, mas a beleza da cami-nhada depende dos que vão conosco! Assim, neste novo ano que se inicia, pos-samos caminhar mais e mais juntos, em busca de um Abaeté Cada Vez Melhor!

Que o Natal e o novo ano renovem a luz que iluminará nosso caminho e que nos fará descobrir a estrada que nos le-vará ao sucesso!

Feliz Natal e um 2016 repleto de realizações!

A Prefeitura de Abaeté, através da Secretaria Municipal de Educa-ção, realizou, dia 05 de dezembro, o seminário final do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Realizado na Escola Mu-nicipal “Tenente Ezequiel”, o evento contou com a participação da Secre-tária Municipal de Educação, Ivanete Soares de Souza Lima Zica, direto-res, vice diretores, pedagogas, pro-fessoras alfabetizadoras, da orien-tadora de estudos Maria Aparecida de Araújo e da coordenadora local Mércia Maria da Silva.

Em seu pronunciamento, a Se-cretária Municipal de Educação enalteceu a importância da formação continuada para a classe docente e

demonstrou satisfação com os re-sultados alcançados no município. Enfatizou que a formação contínua é o melhor caminho para o sistema educacional, uma vez que o pacto uniu teoria e prática dentro do ensino público municipal.

Utilizando dados concretos, ci-tou diversas situações em que foi perceptível o avanço alcançado. Para ela, a visão diferenciada que o PNAIC proporciona é de grande valia para sua eficácia no ambiente escolar. Ivanete falou ainda sobre os desafios e dificuldades existentes na educação e parabenizou os profis-sionais pela eficiência em suas práti-cas educacionais. O curso do PNAIC terá continuidade em 2016.

Seminário final do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Texto: Eliana Santos / Fotos: Aparecida Araújo

A Semana teve início com uma palestra do Professor Anselmo Sebastião Botelho sobre a ”Educação para o Trânsito’. Nos dias seguin-tes, foram abordados temas pertinentes, como violência doméstica, uso de drogas, preconceito (social, étnico, de gênero, religioso, etc), meio

ambiente e paz entre os povos. Foram desenvolvidas atividades de produção de textos, desenhos, pinturas, teatro e, para o encerramento do Projeto, na sexta--feira, dia 04 de dezembro, foi feita uma Caminhada pela Paz, pelas ruas do Bairro São João.

Com esse Projeto, a equipe pedagógica da Escola Municipal ”Chico Cirilo” teve como objetivo prin-cipal promover espaços de articulação, reflexão e conscientização para a cultura da paz e valori-zação da vida, buscando mecanismos de preven-ção, redução e erradica-ção da violência.


“O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva, a raiva voltará. Se dermos amor, o amor voltará” (Osho)

Coordenados pela professora Donizetti, durante todo o ano de 2015, os alunos do 4º ano da Escola Municipal Irmã Maria de Lourdes trabalharam em um rico projeto de leitura e produção de textos, que culminou no lançamento de um livrinho de poesias no final de novembro. “Toda terça, em sala de aula, eram copiadas poesias, tendo como apoio, o dicionário. Toda sexta-feira, era feito o cantinho de leitura, onde cada aluno escolhia que livro queria ler e fazia o reconto oral dele”, relata a professora.

A turma também visitou as bibliotecas da E. M. Lagoa de Santa Maria e da E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira e recebeu a visita do escritor Gerson Lopes, que falou sobre a importância de ler e es-crever. “Agradecemos a todos, especialmente à Aquarius Gráfica, que patrocinou a encadernação dos livrinhos, pelo segundo ano consecutivo”, finaliza Donizetti.

Confira alguns desses trabalhos:

POESIAS QUE ENCANTAM

MINHA AVÓIngridy Cecília Bernardes Guimarães

Minha avó é linda!Minha avó é boazinha.Rega as flores do jardim,Principalmente os jasmins.

Minha avó tem uma cachorrinhaEla se chama BelinhaBelinha e vovóAté parecem uma só.

Belinha e vovó fofas, sapecasE carinhosas.Belinha ama vovóVovó ama Belinha.

O GATINHOFelipe Adão Carvalho da Silva

O gatinho, pequeninhoQue em sua casinhaTem uma coleirinhaAmarelinha, amarelinha.

O gatinho É tão bonitinhoCom sua gravatinhaÉ sapequinha

O gatinhoÉ tão branquinhoQue pareceUm algodãozinho

O gatinhoQuando arrumadinhoParece um leãozinhoQue fofinho!

A BOLAEduardo L. Nascente Leite

Um dia ensolarado,Lucas vai jogar bola,

Com seus amigos preferidos.

Bola quando rola,Todo mundo se agita,

O menino apita.

Que bola maluca!Pula feliz,

Nos pés da meninada.Lucas só tem olhos para a bola.

Estamos cansadosMas contentesDiz Clemente!

A BOLA MÁGICACharles dos Reis Cruz

A minha bola rola, rola, A minha bola se enrola,

Minha bola é mágicaMuda de cor e se transforma.

À noite eu sonhoCom minha bolaBrincando feliz.

AMIGOAdriele Loraine Oliveira

Amigo é como irmão,Brinca, ri

Até rola no chão.

Ter amigo é tão legal!Sair, pular, viver no Alto Astral.

Amizade verdadeiraNão é brincadeira!

Ter você, Como amigo

Fala sério!

É a coisaMais legal

Você é meu amigo,Até o final!

AQUELE CACHORROFelipe Adão Carvalho da Silva

Aquele cachorro,Muito fofo,É comilão.

Muito gordão!

Aquele cachorro, Quando vai brincar, Tem que descansar.

Aquele cachorro,Com muita sede

Sobe na rede.

Aquele cachorro,Quando está com fome,

Come, come, come!

Aquele cachorro,Late pra LuaLá na rua.

MEU CACHORROLorena Aparecida de Oliveira

Ele se chama Totó.Que pula,

Em uma perna só.

Meu cachorroÉ muito sapeca.

Pula, corre, rodopia.

Quando chego da escola,Totó está à minha espera.

Ágil e valente,E gosta da gente.

Totó meu amigoNunca briga comigo,

Totó meu cãoÉ só diversão.

A LATAJoão Paulo Oliveira da Silva

A lata vira, vira lata,É um jogo.

No meio da roda, Da meninada.

Ela vira para a direita, e para esquerda.

Ela é uma latinha de coca-cola,

Na roda de cinco crianças,Crianças alegres,

Seus olhos brilham de felicidade!

BOLHA DE SABÃOMaria Victória da Silva Ferreira

Bolha de sabão.Voa na imensidão,

Sem nunca cair no chão.

Enfrenta obstáculos,E nunca desiste não;A bolhinha de sabão.

A bolhinha, Voa, voa, lá no céu!

A bolhinha transparente,Que nunca está

Com a gente.Confira todas as poesias e os desenhos dos

alunos no site nossojornal.abaete.com.br


Período: 01/11/2015 a 30/11/2015

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO

OESTE DE MINAS GERAIS LTDA

BALANCETE PATRIMONIAL R$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira

Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora

CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosTÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos Rurais e Agroindustriais(-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELDIFERIDOTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

“Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do cora-ção. Assim falava a can-ção”.

Nossa turma de ami-gos teve a grande felicida-de de crescer juntos. Jun-tos e unidos. Unidos pela amizade, que venceu cila-das da vida e fez marcas.

Estávamos juntos na escola - muitos na mesma sala. Destes da escola, vários se perderam, mas a turma, esta continua.

Tem a turma original, que gera até questiona-mentos de quem são. Tem os agregados da turma pela família. E alguns que também têm outra turma.

Nunca pensamos em um nome pra ela. Acho que podemos pensar nis-so um dia.

A nossa geração é dos anos 60, e o murinho da casa antiga do Calango, na esquina da Avenida Barão do Indaiá com a Rua Teodoreto de Paiva, era o nosso ponto de en-contro.

Acho que todos têm em comum a Dona Ene-dina como Professora da 1º série. Muitos também foram alunos da minha mãe, Dona Geralda.

Será que a geração atual sabe o que é tabiela, bentialtas e outras brinca-deiras que marcavam o nosso dia-a-dia? Os cam-pinhos de terra, sei que são cada vez mais raros. Assim como jogar bola todos os dias, com sol ou com chuva. Acampar na beira da represa, alguns já devem de ter feito, mas a nossa turma fez muito.

Lembro da gente ras-pando a cabeça do único médico da turma, quan-do passou no vestibular. Falando em vestibular,

Amigos para sempre

todos sem exceção, mais cedo ou mais tarde, tive-ram este prazer. Somos de cursos variados, a maioria engenheiros, sete em cer-ca de vinte.

Todos, em um momen-to da vida, nos mudamos de Abaeté, para buscar novos horizontes. Em BH, temos muitos casos da turma. Encontrávamos sempre nas repúblicas, nas festas.

Minha mãe sempre colocava a culpa na turma (em um, principalmente) pelo excesso de bebida. E teve excesso mesmo, mui-ta bebida!

Vamos correr. Corre, corre, corre. Não teve jeito, um ficou para trás e teve que lavar muito prato. Não sei se apanhou...

Voltar para Abaeté nas férias era a melhor par-te. Roubar galinhas. Um dia, não fui com a turma. Então, eles aproveitaram para roubar as galinhas do meu pai. Não pude fa-lar nada, porque já tinha roubado muitas de outros pais.

Outra atividade era

jogar baralho a semana inteira, dia e noite, sem apostar. O ponto preferido era a casa da vó Eufrásia.

Relembrando assim, fi-zemos muita coisa errada mesmo. Hoje penso as-sim, mas naquela época...

E o aeroílis do Dr. Tomé lotado, indo pra Estrela do Indaiá, Pompéu, Dores, Biquinhas, Morada, Pai-neiras, Quartel. O motivo era sempre o mesmo: as meninas diferentes de ca-da cidade. E o caminhão da cerâmica? Este era o transporte oficial da turma para jogar nas fazendas, pra levar a turma para re-presa e outras...

Essa turma foi sem-pre muito abençoada por Deus. Não me lembro, neste período, de nenhum acontecimento grave pelo qual passamos juntos. Bri-gas houve, mas poucas e nenhuma grave.

Festas de casamento foram, por muito tempo, nossa especialidade: en-trar sem ser convidados, assentar perto do bar, cumprimentar toda a famí-lia dos noivos e beber até

cair. Teve uma que ficou famosa e deu uma certa confusão, quando corta-mos a gravata do noivo e gastamos o dinheiro em uma boate em BH.

Risco mesmo era en-trar no Corcel 1 e ser o primeiro a chegar em BH, em menos de duas horas quase de vôo.

Pescar, pegar passa-rinho, nadar, jogar bola, ir pra fazenda e até tra-balhar... Muitas coisas juntos. Muitos causos pra contar.

Hoje, os encontros são raros, juntar todos é difícil. Tem gente morando lon-ge, mas uns e outros são amigos inseparáveis, ami-gos quase irmãos ou ami-gos mais que irmão.

Ao ler estas palavras, busque o seu amigo, pro-cure por ele, não se afaste. Buscar a turma toda é difí-cil muitas vezes. Mas bus-que pelo menos um.

Não posso registrar aqui os nomes dos ami-gos da turma, porque es-quecer um deles não teria perdão. Agradeço por fa-zer parte da turma.

José Euclides Correa

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92.015.9601 .721.1871 .662.750

58.43764.336

21.582.27521.563.881

18.39466.727.73243.510.6878 .481.87416.726.755

(1.991.584)1 .479.366

441.064396.92744.136

5 .781.6803 .911.0531 .849.614

6.27214.742

97.797.640

70.183.12250.540.47214.021.508

171.81436.347.15015.081.053

69.3764 .492.220

176.807965.744212.261

3 .137.40725.949.59117.161.4426 .744.1392 .044.0101.664.927

8 .870.175 (7.205.248)97.797.640

“Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante”.


“Há um despertar para o imperativo da Utopia, apontando para o projeto de uma sociedade mais humana, justa e solidária”. Frei Carlos Josaphat

Ele nasceu em 1921, e não em 1922 como cons-tam nos documentos ofi-ciais, em um vilarejo cha-mado Patos do Abaeté. Naquela época, os regis-tros não eram feitos ime-diatamente. Como nasceu em novembro, deixou-se para fazer a parte de do-cumentação no ano se-guinte.

O menino Josaphat deixou Abaeté, sua cidade natal, aos 12 anos, quan-do foi estudar no Seminá-rio Menor de Diamantina, terra de Juscelino - como ele gosta de dizer. Depois, foi para Petrópolis, fazer os Estudos de Filosofia e Teologia, até a Ordenação Sacerdotal, em 08.12.1945. Nesse momento, o Brasil retomava os caminhos da Democracia pelas elei-ções.

Em 1946, Frei Carlos fez um estágio ensinando hu-manidades no Colégio do Caraça. Em 1947/48, ensi-nou Teologia no Seminário histórico de Mariana, tam-bém em Minas Gerais. Em 1949/50, passou a ensinar no Nordeste, em Fortaleza e no Recife.

Nesta última cidade, o jovem sacerdote teve o primeiro contato com o professor Paulo Freire, no antigo Colégio Oswaldo Cruz (de propriedade dos pais da segunda esposa de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire).

O Sr. Aluísio Araújo e a esposa Genove aco-lheram Paulo Freire co-mo bolsista, quando este perdera o pai. Depois, quando Freire já era Pro-fessor no mesmo colégio, acolhera também o jovem sacerdote como Capelão e Professor de Catequese. Debaixo de uma man-gueira, no terreiro do Colé-gio, aos domingos, D. Ge-nove e Sr. Aluísio reuniam seus nove filhos e, muitas vezes, também o Frei Car-los e Paulo Freire, para um almoço. Esse era o come-ço do que viria a ser uma

grande amizade. Nessa fase, Frei Carlos

interrompeu o ensino de Teologia, que não parecia corresponder ao sistema excessivamente conserva-dor do Seminário onde se formava o clero de então. Em 1951/52, foi enviado ao Paraná, à cidade de Irati, para ensinar Português e Latim. Nesse momento, para ser fiel aos ideais de renovação da igreja e ao empenho de promo-ção social de nosso país, tomou a decisão de ser Frade Dominicano, fazen-do profissão solene nesta ordem em julho de 1953.

De comum acordo com as orientações dominica-nas, partiu para a Fran-ça, em vista a aprimorar os seus estudos e a sua cultura. Já era o segundo semestre do ano de 1953, e lá permaneceu até o 1º semestre de 1957.

Durante esta perma-nência na França, teve o primeiro contato com os grandes teólogos que iriam colaborar na reno-vação da Igreja (como Karl Hahner, Pe. Congar, Pe. Chenú) e nas tomadas de posições dos líderes cató-licos na defesa dos Direi-tos Humanos (Jacques e Raïsa Maritain, Etienne Gil-son, Emmanuel Mounier e outros).

Voltando ao Brasil, ain-da em 1957, foi encarrega-do de orientar os estudos e a vida intelectual dos Dominicanos neste país. Esta tarefa durou até de-zembro de 1963.

No papado de João XXIII, Frei Josaphat passou a suscitar e orientar um movimento social sob a bandeira das Reformas de Base no nosso país. Nes-sa ocasião, foi lançado o jornal “Brasil Urgente”, que se definia como Jornal do Povo, com o lema: “A ver-dade, custe o que custar, a justiça, doa a quem doer”.

Nesses momentos efervescentes, encontrou--se novamente com o Pro-

fessor Paulo Freire, no pro-jeto de uma ética e uma pedagogia libertadora.

Paulo Freire e Frei Car-los Josaphat sentiram uma grande convergência nos projetos e nos ideais, de despertar a consciên-cia e a militância em todo o povo brasileiro. Em mea-dos de 1963, os dois foram convidados pelo então prefeito de Brasília, Paulo de Tarso, para um projeto de educação popular da nova capital federal.

Mais tarde, quando curtiam o exílio, em razão à oposição à ditadura no Brasil, Paulo Freire e Frei Carlos Josaphat se en-contraram na Suíça e re-lembraram este primeiro curso em Brasília, onde o educador aprimorou defi-nitivamente o seu método em sua dimensão huma-nista, de valorização e de participação dos cidadãos na vida social.

Na verdade, Frei Carlos partiu para a França em dezembro de 1963, pois a sua ausência do Brasil era desejada pelos “prepara-dores do Golpe de 64”.

Já na França, conti-nuou colaborando com o jornal Brasil Urgente, até que, em 31.03.1964, a polí-cia política invadiu a reda-ção e fechou o jornal.

Em Paris, doutorou-se com uma tese sobre a “Éti-ca da Comunicação Social e do Jornalismo”, tendo feito um estágio no Jornal Le Monde. Permaneceu pouco mais de dois anos em Paris e foi nomeado professor na Universida-de de Fribourg na Suíça. Ali lecionou de janeiro de 1966 até junho de 1993.

Durante estes 30 anos, Frei Carlos tornou-se um escritor em língua fran-cesa, publicando várias obras ou traduzido em outros idiomas, como ita-liano, inglês, alemão e espanhol. Chegou a fun-dar uma coleção bilíngue francês-alemão sob o tí-tulo de “Estudos de Ética

por Lilian Contreira

Frei Carlos Josaphat, 70 anos de Sacerdócio

Cristã”, hoje com mais de 100 volumes.

Neste período na Eu-ropa, como não podia trabalhar no Brasil, Frei Carlos decidiu consagrar--se à atividade social junto dos trabalhadores estran-geiros, sobretudo portu-gueses que emigravam e eram obrigados a aceitar condições desumanas de trabalho escravo. Defen-dia os Direitos Humanos que esses estrangeiros não podiam reivindicar nos países que os aco-lhiam.

Durante todos estes anos, em parceria com o Instituto Internacional Jacques Maritain, Frei Carlos ampliava o hori-zonte de suas preocupa-ções sociais, promovendo encontros de estudos e pesquisas nos diferentes continentes, abordando, sobretudo, os problemas

sociais e humanos na Ásia e na África.

Desses encontros, re-sultaram muitos estudos, pesquisas e obras escri-tas, particularmente sobre as relações entre os povos e a necessidade de uma economia orientada por uma ética mundial. Esses escritos, amplos e volu-mosos, pertencem hoje ao acervo cultural da Univer-sidade de Fribourg e do Instituto Jacques Maritain em Roma.

Na sua volta ao Brasil, no 2º semestre de 1994, voltou a lecionar na Escola Dominicana de Teologia, no Itesp (Instituto Teológi-co do Estado de SP), em outras universidades do Brasil e publicou mais de duas dezenas de livros. Está em plena atividade e com muitos lançamentos previstos para os próxi-mos meses. Aos 94 anos,

trabalha incansavelmente em uma de suas paixões, que é a causa de Frei Bar-tolomeu de Las Casas.

Professor Emérito pela Universidade de Fribourg, Suíça, em 2014 Frei Carlos Josaphat recebeu o Título - mais que merecido - de Dr. Honoris Causa, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Na sua vida universitá-ria, em seus escritos, em diversos encontros e múlti-plas conferências, a preo-cupação de Frei Carlos se concentra nos problemas sociais, nos desafios éti-cos, da civilização científi-ca e tecnológica, especial-mente as relações da ética e do cristianismo com os desafios da modernidade e da pós-modernidade. É o que se vê pela análise de suas principais obras publicadas no Brasil e no Exterior.

Frei Carlos, 94 anos de “juventude acumulada”, tem mais de 100 trabalhos publicados no Brasil e na Europa e alguns lançamentos previstos para os próximos meses.

Em uma pregação em praça pública no dia 07 de setembro de 1951, em Irati (Paraná), o jovem lazarista conclamava: “A independência do Brasil está para se fazer!”


HOMENAGEM A MINHA MÃE JOSEFINA

Houve tempos em que precisei chorar, e você me consolou. Houve tempos em que sorri, e você sorriu comigo. Houve tempos em que briguei e questionei, e você me apoiou. Houve tempos em que sonhei, lutei, acreditei, vivi intensamente muitas emoções, e você, com seu amor e carinho, esteve ao meu lado, enfren-tado todos os obstáculos, acreditando em mim e nos meus ideais. Houve tempos em que me senti sozinha, mas como um presente maravilhoso de Deus, você estava comigo.

Hoje estou só, porque você não está aqui, mas valeu toda nossa caminhada, todo meu aprendizado e, acima de tudo, seu exemplo, sua dedicação e sua simplicidade de vida.

Obrigada, minha mãe, por termos tido tanto tem-po para sermos felizes. Hoje existe a saudade, mas os bons momentos e as boas lembranças só me fazem agradecer. “Saudade sim, muita, mas tristeza não.”

Marly Tavares

Que esse seu espírito de luta continue levando você pelos caminhos da vitória. Que Deus ilumine todos os seus passos, fazendo com que jamais se apague a luz que brilha nos seus olhos.

Que você continue sendo esta pessoa maravi-lhosa e que todos os seus sonhos e planos sejam concretizados. Que somente de bênçãos se encha o seu espírito e que você continue conquistando mais e mais vitórias.

Um abraço de seus pais, Neide e José Carlos, de sua avó Fia (Maria José) e José de Oliveira

VIVIANE

Parabéns pela sua

formatura em Arquitetura e Urbanismo!

No último dia 20 de novembro, o médico José Augusto Ferreira, Diretor de Provimento de Saúde na Unimed-BH, nascido em Abaeté, filho de Juqui-nha do Retiro e Dona Dora, recebeu a maior hon-raria concedida pela Câmara Municipal de Belo Horizonte, o Grande Colar do Mérito Legislativo. Esse agraciamento se deve em reconhecimento por suas contribuições à cidade de Belo Horizonte em 2015. O Vereador Professor Ronaldo Gontijo, também de Abaeté, foi quem propôs a justa ho-menagem. “O Doutor José Augusto, com seu tra-balho, em sua área de atuação, tem servido como exemplo para nós”, destacou o parlamentar.

Formado pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais em 1985, José Augusto Ferreira é especialista em Clínica Médica, com Residência na Santa Casa de Belo Horizonte, e em Medicina Intensiva pela AMIB. Foi membro do corpo clínico da Santa Casa, trabalhou por 15 anos no CTI dos hospitais Madre Tereza e São Lucas. Participou ainda da fundação da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas de Trabalho (Confe-med), que presidiu de 2011 a 2013.

FILHO DE ABAETÉ É DESTAQUE EM BELO HORIZONTE

No dia 16 de novembro, o clube de Engenharia de Brasília homenageou o nos-so conterrâneo, engenheiro civil Leonardo Leite Praça, com um diploma de “agra-decimento, louvor e mérito, pelos serviços prestados a Brasília durante a sua cons-trução.”

Leonardo Leite Praça já havia sido entrevistado pelo Nosso Jornal sobre o épico e histórico empre-endimento que foi a construção da capital, realiza-do sob o comando de grandes brasileiros, lidera-dos pelo presidente J.K. e pelo Dr. Israel Pinheiro.

Abaeté, esta Cidade Menina, se orgulha de tan-tos filhos ilustres, que honraram esta terra.

Leonardo Leite Praça, cidadão respeitado onde morou e atuou, foi presidente da Câmara Municipal de Abaeté e vice-prefeito de Paineiras.

HONRA AO MÉRITO

A todos que partici-param do projeto “Pa-pai Noel dos Correios”, a Agência de Abaeté agradece o gesto su-blime de proporcionar às crianças carentes a realização de seu so-nho: um presente de Natal.

Contemplar a ale-gria e felicidade em seus semblantes ao recebê-lo é algo indescritível e gratificante!

Que a celebração do Nascimento de Jesus seja de muito Amor, Paz e Alegria!

Felicidades aos novos casais: José Fernan-des Lopes e Cláu-dia Pereira da Silva (dia 27/11), Nykolas Carvalho Schiavon e Camila Alves de

Andrade (dia 27/11), Henrique Carlos Baptista Júnior e Cristiane Arruda de Sousa (dia 04/12), Roni Sebastião da Silva e Claudinéia Maria de Jesus (dia 04/12), Alan Coelho de Oliveira e Amabile Mirelle Pacheco Silva (dia 11/12), Aloisio Carlos de Paulo e Magda Aparecida de Olivei-ra (dia 11/12), Atila Soares Rodrigues e Luana Aparecida da Silva (dia 14/12), José Maria Lino e Marlúcia Rodrigues da Silva (dia 18/12), Jacson Sebastião da Silva e Aline da Cunha Maia (dia 18/12), Gabriel Aparecido da Silva e Jaqueline Pereira dos Santos (dia 18/12)

Sejam bem-vindos os pequeninos cidadãos recém-chegados à Ci-dade-Menina: Clarice Emanuelly (dia 14/11, filha de Luciane e Walisson), Enzo (dia 18/11, filho de Janaína e Lucimar Rodri-go), Bernardo Henrique

(dia 19/11, filho de Geane e Aquiles Antônio), Victor Hugo (dia 20/11, filho de Tatiana e Mau-ricélio), Maria Eduarda (dia 24/11, filha de Maria Marta e Diogo Luciano), Maria Cecília (dia 25/11, filha de Bárbara e Wagner Júnio), João Pedro (dia 25/11, filho de Kelly e Alberto), Alicia Caroline (dia 27/11, filha de Nayane Caroline), Ana Luiza (dia 29/11, filha de Neide Aparecida e Willian), Rafael Lucas (dia 29/11, filho de Raquel e Wellington José), Gustavo (dia 30/11, filho de Graziele e Ronaldo Vitor), Julia Gabriela (dia 30/11, filha de Laura e Felipe Santiago), Kawa-ne Eduarda (dia 01/12, filha de Vanderléia e Ronei), Julia Beatriz (dia 06/12, filha de Luciana e Wagner), Bryan Daniel (dia 08/12, filho de Débora Adriana e Malcione), Kauan Henrique (dia 10/12, filho de Poliana Evelin e Juliano), Ana Julia (dia 11/12, filha de Letícia Aparecida e Marcos Vinicius), Pedro Bernardo (dia 11/12, filho de Gisélia Kênia e José Lúcio), Carlos Eduardo (dia 13/12, filho de Patrícia Aparecida e Carlos Eduardo), Eduardo Antônio (dia 13/12, filho de Cristiane Aparecida e Antônio Ernesto), Davi (dia 14/12, filho de Lorena e Edimar), Sara Gabriele (dia 16/12, filha de Helena e Alexander Ricardo).

Noticiamos a par-tida dos seguintes conter râneos de volta à Pátria Es-piritual: Cassimiro Alves Ferreira (dia 23/11, nascido em 06/06/1932), Marina Maria Fernandes de

Castro (dia 04/12, nasc. 02/03/1966), Olinda Ferreira de Andrade Almeida (dia 12/12, nasc. 25/08/1965), Osmar José de Sousa (dia 15/12, nasc. 17/01/1936), Valter Benedito de Oliveira (Garagem, dia 16/12, nasc. 11/01/1967).


MEDALHA HÉLIO COSTA

A Medalha Desembargador Hélio Costa destina--se a agraciar aqueles que venham prestando ou tenham prestado relevantes serviços ao Poder Judi-ciário local. A Medalha é concedida de dois em dois anos, sempre nos anos ímpares, preferencialmente no dia 8 de dezembro, data comemorativa do Dia da Justiça, com solenidade em todas as comarcas do Estado.

Indicado por unanimidade pelos relevantes servi-ços prestados na área jurídica como Defensor Públi-co, foi com muito orgulho e alegria que participamos da cerimônia de entrega da medalha “Desembar-gador Hélio Costa” a Newton de Sousa Lino Filho em Morada Nova de Minas.

Parabéns Newtinho! Continue assim: ético, es-forçado, humano, educado, inteligente, persistente, competente, atencioso e responsável! Muito suces-so para você!

Família Lino

Foto: Juiz Dr Carlos Eduardo, Newton de Sousa Lino Filho e o Promotor de Morada Nova de Minas

SÉRGIO, meu irmão querido!Parabéns pelo seu aniversá-rio, dia 23/12. Que Deus lhe abençoe muito neste novo ano de VIDA. Muita saúde, paz, amor, alegria e tudo de bom que uma pessoa tão es-pecial como você merece.Com amor, sua irmã Erenilda.

Diante desta conquista, agradeço à minha família, pelo incentivo aos estudos, pelo apoio, por acredi-tar e investir em mim. Aos meus professores, que me proporcionaram o conhecimento não apenas racional, mas a manifestação do caráter e afetivi-dade da educação no processo de formação pro-fissional. A todas as pessoas que torceram e con-tribuíram para o meu sucesso e desenvolvimento. Sou o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.

Leonardo Mendes de AndradeFormando em Engenharia Ambiental

“Engenheiros Ambientais são pessoas que cuidam de consertar os problemas do nosso planeta causados por outras pessoas. São como mães que arrumam a casa depois de seus filhos pequenos brincarem o dia todo”MARCONI

Minha maior felici-dade é ter a família que tenho. Um dia, meu pai me disse: “o que importa nesta vida é o que temos no coração, porque é ele que nos guia em direção à felicidade”.

Meu querido irmão levou muito a sério os di-

zeres de meu pai, porque o seu coração é imen-so, cheio de amor, generosidade e doçura. É uma pessoa muito especial para nós da família, por-que, além de irmão, é um tremendo amigo, com-panheiro e pai. A ele, desejamos toda a felicidade do mundo, muita saúde e paz.

Marlene, Marilene e Marly.


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O melhorde tudo a todoinstante

Dia 13 de dezembro, o Capítulo Abaeté nº 583 da Ordem DeMolay realizou a cerimônia de posse da nova Gestão Administrativa, onde foram empossados os irmãos Fábio Alexandre Júnior como Mestre Con-selheiro, Túlio Oliveira como 1º Con-selheiro e Paulo Emílio Nery como 2º Conselheiro. Durante seis meses a nova diretoria trabalhará para o bem-estar social e formação do ca-ráter de jovens rapazes.

Foram iniciados seis jovens aba-eteenses e dois da cidade de Marti-nho Campos. Na ocasião, também realizamos a Cerimônia de Maio-ridade do irmão Eduardo Arruda e alguns irmãos tiveram a oportunida-de de homenagear seus pais e suas mães, reafirmando, assim, nosso apreço pela nossa principal virtude, o Amor Filial.

Além disso, o maçom Alisson

O treinamento de lideranças para os novos sócios do LEO Clube foi um sucesso. Através de slides, a C.LEO Taynara apresentou todas as características do movimento LEO, conquistando mais um gru-po de jovens e contribuindo para a formação de novos líderes em nossa sociedade.

O treinamento foi realizado dia 05/12, na sede social do Lions

Clube de Abaeté, contando com a participação de 25 novos associa-dos, além de CL e CC.LEO de outras cidades, como Dores do Indaiá, Coromandel e Lagoa da Prata.

Com o movimento LEO, conse-guimos provar que, juntos, enfren-tamos barreiras e temos a capa-cidade de, cada vez mais, ajudar o próximo. Formamos verdadeiros companheiros, adquirindo lide-

rança, experiência e, com isso, as oportunidades vão surgindo.

Com o apoio do Lions padri-nho, nos tornamos capazes de inferir e fazer diversas campanhas em prol da sociedade abaeteense, além de participarmos de diversos eventos do nosso distrito, fazendo novas amizades e, acima de tudo, expandindo esse movimento vo-luntariado.

Iniciação de novos membros (agachados) e recebimento do colar que simboliza o cargo de Mestre Conselheiro.

Santos foi empossado como Presidente do Conselho Consultivo pelo Oficial Executivo da 8ª Oficialaria, Danilo Cardoso. Contamos também com a presença das meninas inte-grantes da Ordem Internacional das Filhas de Jó, juntamente com a Honorável Rainha do

Bethel Vigilantes do Quar-tel, Flávia Alessandra e seu Casal Guardião e com autoridades DeMolays de Pará de Minas e Dores do Indaiá.

O Capítulo Abaeté se prepara para sediar, em junho de 2016, o X Con-gresso Estadual da Ordem DeMolay, no qual recebe-rá quase 400 DeMolays em Abaeté. É a primeira vez que um Capítulo do interior sedia tamanho evento. Contamos com o apoio e colaboração da sociedade em geral, uma vez que esperamos que o Congresso movimente a economia e o turismo de nossa Cidade Menina!

(Fábio Alexandre)

Ordem DeMolay empossa nova Gestão Administrativa e inicia novos membros

Thalia Aparecida César, presidente do Leo Clube de Abaeté

Formando novas lideranças

Feira Permanente de Artesanato

No dia 12 de dezembro de 2015, na sede da Casa da Cultura (Rua Getúlio Vargas, 292, em frente ao Sicoob) foi inaugurada a FEIRA PERMA-NENTE DE ARTESANATO, com lindas peças con-feccionadas pelos artesãos de Abaeté.

Os visitantes elogiaram a beleza e a criativi-dade dos produtos artesanais, e as vendas fo-ram efetuadas até o entardecer, num clima de descontração e alegria.

Um velho sonho que se torna realidade!Temos agora, em Abaeté, o artesanato genu-

íno, fruto do trabalho, da dedicação e de talento dos nossos artistas.

Venha nos visitar e conferir a arte e valorizar o que é nosso!

Lúcia Pereira, Presidente da Casa da Cultura

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Os momentos de crise estimulam a criatividade, acredita Gabriel Pedro de Melo, conhecido pelos ou-vintes da Rádio Liderança FM como Ronald Luka.

O radialista, que pas-sou a infância em uma ca-sinha de sapé na região de Bocainas, sem energia elétrica e ouvindo o baru-lho de corujas pegando ratos em cima do telha-do de palha à noite, é um apaixonado pela tecnolo-gia e pela arte de inovar.

Com esse espírito, em 1982, ele já trabalhava em uma rádio clandestina AM de Paineiras, pelejando com o transmissor a vál-vulas, em meio a arra-nhados discos de vinil e um microfone onde mais se ouviam chiados que vozes.

Em 1997, em parceria com Nerci Gomes de Oli-veira e Acrísio Ferreira de Almeida, ele montou a pri-

meira rádio comunitária de Paineiras, com apoio da Vila Vicentina.

Foi o primeiro da re-gião a adquirir um grava-dor que convertia as anti-gas fitas VHS para DVD.

E agora declara-se muito feliz com o novo, di-vertido e promissor traba-lho: fazer fotos aéreas de Abaeté e região, utilizando um recém adquirido dro-ne, equipamento aéreo de controle remoto, com uma câmera acoplada. “Fiquei

uns sete meses namoran-do, bisbilhotando na inter-net. Estava pensando em vender meu carro para comprar, quando um ami-go de Paineiras me ofere-ceu uma sociedade. Falei que custava caro, quase seis mil reais, mas ele disse que sonho não tem preço”, conta Ronald, en-quanto monta o aparelho para uma demonstração na Praça da Telemig.

Com uma bateria que dura cerca de 20 minutos,

o droner percorre uma dis-tância de até 1000 metros para cima e para frente, enquanto as imagens fo-tográficas são controladas através de um rádio com visor. “O interessante disso é que o próprio cliente ve-rifica o melhor enquadra-mento e faz a foto. E eu, além de deixar meu lado criança se divertir com essas aventuras, ainda reforço o orçamento, que fica apertado nesse perío-do de crise”, diz o locutor.

Crise e oportunidadesob novos ângulos.

Fotos Marly Tavares

Ronald Luka

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