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CAPÍTULO 075. PLANO DE OBRAS
Para que o turismo possa se desenvolver de forma plena, é necessário que exista
no município infraestrutura básica para atender essa atividade. Visando que o turismo se
torne uma importante atividade econômica, e se destaque no cenário regional, estadual
ou nacional, o município deve estar pronto para demanda efetiva e para a demanda
potencial; Além de infraestrutura básica, devem-se estruturar os atrativos turísticos, criar
novos produtos turísticos, impulsionar o trade e tornar a cidade um local de acessibilidade
universal.
O Ministério do Turismo busca apoiar o desenvolvimento das regiões turísticas,que
consiste no planejamento, organização e gestão territorial e institucional das regiões
turísticas por meio do apoio à sensibilização e mobilização das comunidades, do
fortalecimento de instâncias de governança, do apoio à elaboração e implementação de
planos estratégicos de desenvolvimento do turismo, da formalização de redes de
relacionamentos, da realização de estudos e eventos para subsidiar a implementação das
ações de regionalização do turismo e, sobretudo, da articulação interna com os demais
programas do Ministério do Turismo (MTur, 2015).
Outra diretriz envolve melhorar a infraestrutura turística através do apoiar oos
investimentos de infraestrutura turística para permitir a expansão da atividade e a
melhoria da qualidade do produto para o turista nas diversas regiões do país, bem como a
promoção da acessibilidade em equipamentos, atrativos e serviços turísticos, com
adaptação dos espaços, mobiliários e equipamentos, das edificações, dos serviços de
transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação (MTur, 2015)
Neste contexto o plano de obras é um planejamento de todas as ações
de cunho físico, a serem desenvolvidas no município a, curto, médio e longo
prazo. Após o diagnóstico de infraestrutura e diagnóstico turístico da situação
atual, faz-se uma análise de tudo aquilo que é necessário para que turismo
prospere no local; De forma que essa etapa vem a ser um prognóstico que
resulta dos diagnósticos anteriores.
Para a elaboração do prognóstico, é necessário definir os objetivos que
se pretende alcançar no futuro, estabelecer as metas que se pretende atingir,
pontuar as estratégias para atingir esses objetivos, estudar a viabilidade de
cada estratégia e por fim avaliar e escolher a melhor maneira de realizar a
estratégia proposta. Dessa forma, têm-se como resultado final as projeções
futuras de intervenção, visando minimizar ameaças e promover oportunidades
e potencialidades.
Desta forma, o Plano de Obras vem contribuir para o desenvolvimento
turístico no município de Louveira através da implantação de obras de
infraestrutura. Nesse plano são apresentados os principais projetos
identificados no inventário e diagnóstico turístico do município para a
estruturação do turismo em Louveira, bem como outros projetos constatados
numa análise em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e
a Secretaria de Gestão e Obras de Louveira sob os aspectos do
desenvolvimento potencial do turismo no município e região.
O objetivo é melhorar a qualidade e a oferta dos serviços ligados ao
turismo, garantindo as condições adequadas para que o setor se desenvolva
de forma coordenada e sustentável.
10.1 INTRODUÇÃO
O plano de obras é então o conjunto de ações organizadas para
produzir o resultado que se deseja alcançar; É a definição dos projetos
específicos para a região turística. A metodologia segue um padrão
explicativo, com o nome do projeto, objetivo, a justificativa relacionada ao
turismo, descrição das ações que devem ser tomadas para que o projeto seja
desenvolvido, um custo estimado, o nível de prioridade, nível de abrangência e
a situação em que o projeto esta atualmente.
Dessa forma, tem se todas as estratégias para que o objetivo seja
atingido, e para que exista a consolidação da atividade turística de forma
sustentável, com o intuito de beneficiar todos os envolvidos, direta e
indiretamente.
Esse documento inclui as principais obras a serem realizadas no
município, para atender o turismo já existente, e propiciar o desenvolvimento
da atividade. É importante ressaltar que não são desenvolvidos aqui projetos
para as propriedades particulares, e sim a infraestrutura pública necessária
para que elas se aprimorem.
O plano de obras é de extrema importância para o desenvolvimento do
município, conseguir planejar ações para o futuro, levando em consideração o
diagnóstico da realidade atual, permite um maior aproveitamento das
potencialidades e oportunidades do município, e minimiza os riscos.
10.2 PLANO DE OBRAS
Com relação ao plano de obras públicas, para atender as necessidades sociais às
quais se destina, a execução de uma obra pública deve ser precedida da elaboração de
projetos básicos e executivos que permitam sua execução e a fiscalização pela
administração pública.
A “Lei de Licitações” (Lei Federal nº 8666, de 21 de Junho de 1993) estabelece
normas sobre licitações e contratos administrativos relativos a obras e serviços públicos,
aplicáveis aos três níveis da administração pública: União, Estados e Municípios, sejam
da administração direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades
de economia mista e demais entidades: “Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração
Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de
licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.”.
O artigo 6º da lei define os projetos básico e executivo da seguinte forma, no artigo
6º: “Projeto Básico” - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de
precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou
serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra
e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;
Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
c) Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e
equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que
assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem
frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos
construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a
obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,
compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as
normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;
Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em
quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;
“X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas
pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT”.
Tais projetos deverão obrigatoriamente preceder a licitação para execução
de obras públicas, conforme artigo 7º: “Art. 7º - As licitações para a execução de
obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em
particular, à seguinte sequência:
I - projeto básico;
II - projeto executivo;
III - execução das obras e serviços.
§ 1º - A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da
conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às
etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido
concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também
autorizado pela Administração.
§ “2º - As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I -
houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos
interessados em participar do processo licitatório.”.
A compatibilização dos projetos executivos ganha importância na medida em que
possibilita eliminar interferências na fase de projeto, tornando a execução da obra menos
onerosa, oportunizando a melhor utilização dos recursos públicos.
O mesmo artigo 7º da lei ainda dispõe o seguinte: “§ 4º - É vedada, ainda, a
inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de
quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico
ou executivo”.
A lei proíbe aos autores dos projetos a participação na licitação e na execução de
obras: “Art. 9º- Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução
de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:
I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente,
acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto
ou controlador, responsável técnico ou subcontratado”.
Os projetos de obras públicas deverão atender os requisitos estabelecidos na lei:
“Art. 12 - Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão
considerados principalmente os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de
1994).
I - segurança;
II - funcionalidade e adequação ao interesse público;
III - economia na execução, conservação e operação;
IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-
primas existentes no local para execução, conservação e
operação;
V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade
da obra ou do serviço;
VI - adoção das normas técnicas adequadas;
VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas;
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).
VII - impacto ambiental.
A elaboração dos projetos básico e executivo é considerada um serviço técnico
especializado, conforme segue: “Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços
técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos”.
Os participantes da licitação devem ter acesso ao projeto básico de engenharia da
obra pública, conforme prevê o artigo 40: “Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o
número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a
modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por
esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como
para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:
IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico.”
O edital de licitação deverá, obrigatoriamente, conter o projeto básico e/ou
executivo de engenharia em seus anexos, conforme prevê a lei ainda no artigo 40: “§ 2º -
Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:
I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos.”
A lei também dispõe: “Art. 46 - Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e
preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza
predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos,
cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva
em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares
e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo
anterior”. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994).
Segundo a Lei Federal nº 5194/66, em seu artigo 16, enquanto durar a
execução de obras e serviços é obrigatório à colocação de placas visíveis e
legíveis ao público, contendo o nome do autor e coautores dos projetos.
Essas informações quanto ao projeto de obras públicas se aplica a
todos os projetos proposto neste plano de obras de interesse turístico.
10.3 PROJETO: PORTAL TURÍSTICO
Objetivo: Construção de um Portal turístico na principal rota de acesso ao município de Louveira – SP.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
a Construção de portal turístico nas principais entradas do município, focando na Rodovia
SP-332 (Rodovia de Louveira/Jundiaí) e a Rodovia SP-063 (Rodovia Romildo Prado) que
são as principais rotas utilizadas para quem visita o município de Louveira. Apesar da BR-
050 (Rodovia Anhanguera) ser a mais importante rota de quem vem da Capital ou região
de Campinas, essa rodovia está sob concessão da CCR Autoban e existem atualmente
dificuldades para implantação de um Portal nesta via. O Portal deve refletir como é a
cidade e os atrativos turísticos municipais a fim de propiciar o incentivo ao turismo e uma
recepção do turista ao município, como a festa da Uva.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o Levantamento da área e
apresentação do projeto executivo para a construção do Portal Turístico, bem como uma
possível remodelação das vias de acesso, caso necessário, nas seguintes áreas:
Na Divisa do Município Itatiba/Louveira, na Rodovia SP-063 (Rodovia Romildo Prado).Na Divisa do Município Jundiaí/Louveira, na Rodovia SP-332 (Rodovia Vereador Geraldo Dias/Rodovia Louveira |Jundiaí).Na Divisa Vinhedo/Louveira, na Estrada da Boiada.
Caso seja identificado um local mais apropriado, o projeto deve apresentar as
devidas justificativas. O projeto deve comtemplar a infraestrutura, edificações do Portal,
pavimentação, instalações elétricas e hidráulicas (quando necessário),
paisagismo, sinalização e comunicação visual na área.
Orçamento: R$ 1.500.000,00. O valor apresentado no orçamento foi com base em
projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base
nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto
proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem
de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Figura 139 – Divisa Jundiaí/Louveira na Rodovia Louveira| Jundiaí/SP – 332.
Fonte: Google Maps.
Figura 140 – Local potencial para instalação de Portal.
Fonte: Google Earth.
Figura 141 – Divisa Vinhedo/Louveira na Estrada das Boiadas.
Fonte: Google Maps.
Figura 142 – Local potencial para instalação de Portal.
Fonte: Google Earth.
Figura 143 – Itatiba/Louveira na Rodovia Romildo Prado.
Fonte: Google Maps.
Figura 144 – Local potencial para instalação de Portal.
Fonte: Google Earth.
Figura 145 – Modelo de Portal Turístico de Santa Isabel/SP.
Fonte: http://www.jornal3idade.com.br/?p=4053
Figura 146 – Modelo de Portal de Jaraguá do Sul.
Fonte: http://ocponline.com.br/noticias/jaragua-programa-festa-de-138-anos/
10.3.1 PROJETO: CASA CENTENÁRIA – RESTAURAÇÃO
Objetivo: Restauro de Casa Centenária da Fazenda Santo Antônio para espaço
como sede administrativa do Centro de Longa Permanência do Idoso (CLPI). O CLKPI é
fundamentado na caridade e num atendimento básico às necessidades de vida, como ter
onde se alimentar, se banhar e dormir; destinadas ao amparo aos sem família, pobres e
mentalmente enfermos.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
a Restauração da Casa Centenária localizada nas dependências da Fazenda Santo
Antônio. A Fazenda Santo Antônio com mais de 100 anos tem uma área de cerca de 150
mil m² apresenta forte ligação da ocupação do município e apresenta grande potencial
turístico e o multiuso do espaço para o turismo em Louveira, pois a Fazenda Santo
Antônio e demais fazendas da região participaram do Ciclo do Café, da Escravidão dos
Negros Africanos, Abolição da Escravatura, da Vinda dos Imigrantes Europeus e do Início
da Viticultura que se tornou a base do desenvolvimento da região. A restauração do
Casarão abrange uma das ações para consolidar o espaço como atrativo turístico.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o levantamento da área e
apresentação do projeto executivo para a restauração do casarão, bem como apresentar
o orçamento completo e suas respectivas etapas de investimento. O projeto deve visar à
restauração das características arquitetônicas originais na área externa, assim como nas
áreas internas, quando possível com as devidas justificativas.
O Termo de referência para o projeto de restauração exigir:
1. Apresentação
Histórico
Localização
2. Objetivo geral
Contexto e justificativa
Escopo dos serviços.
Projeto de arquitetura a ser apresentado no projeto executivo.
Este projeto compreenderá o conjunto de documentos técnicos, representados
graficamente com todos os seus detalhes, informações, especificações, memoriais e
planilhas quantitativas, necessário para perfeita execução das planilhas orçamentárias e
materiais para concorrência da obra. O Projeto será desenvolvido em etapas,
possibilitando o acompanhamento, avaliações e orientações por parte dos órgãos
competentes, no que diz respeito às suas atribuições. Sabe-se que estas etapas são
complementares e interdependentes e, a qualquer momento da elaboração do Projeto,
poderão ser revisadas.
Projeto básico
O projeto básico a ser desenvolvido deverá estar em conformidade com o disposto
na Lei nº 8.666/83 e Decreto Estadual nº 56.565, de 22/12/2010.
A apresentação da solução arquitetônica deverá ser a partir do “Programa de
Necessidades” e do “Estudo Preliminar”, considerando as alterações e complementações
solicitadas pelo Contratante no curso do desenvolvimento dos trabalhos, respeitada a
condição de bem tombado do edifício.
Nessa fase o projeto deverá considerar:
A compatibilização de todas as disciplinas envolvidas nos projetos
complementares, de arquitetura e de restauro, bem como apresentar
proposta consistente acerca dos acessos de público ao edifício, impacto do
empreendimento e seu entorno (estudo do viário), inclusive quanto à
observância ao atendimento da legislação específica de disponibilidade de
vagas para veículos, se for o caso, e, ainda atendimento a legislação de
acessibilidade a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, respeitadas
as legislações municipais, estaduais e federais;
As especificações técnicas com a indicação de materiais a serem utilizados,tanto na reforma quanto no restauro do edifício;
O memorial de execução dos serviços;
Estimativa de custo dos principais itens; Quadro de áreas por pavimento e geral;
Consulta prévia aos órgãos e concessionárias que cuidam das diversas
aprovações legais necessárias a regularização, tanto do edifício quanto de
seu uso.
O Projeto Básico deverá ser apresentado na escala 1:100 e conter:
Implantação e locação;
Plantas de todos os pavimentos, inclusive cobertura, que possibilitem a
perfeita compreensão da proposta de intervenção, tanto de arquitetura
quanto de sistemas e restauro;
Cortes; Secções; Fachadas; e Ampliações de áreas molhadas, das escadas, das rampas e detalhes
específicos de restauro.
Os desenhos deverão conter:
Eixos e sistemas de coordenadas;
Localização das prumadas, dutos, shafts, etc.;
Identificação e cotas de todos os ambientes e níveis; Cotas internas e externas das medidas;
Localização dos equipamentos sanitários; e
Tabela de acabamentos.
Projeto executivo
Consiste no desenvolvimento e detalhamento das informações prestadas na etapa
de Projeto Básico, revisadas, complementadas, acrescidas de todos os detalhes
construtivos e indicações necessárias à perfeita compreensão dos serviços, técnicas e
materiais empregados, com vistas à execução da intervenção, definição de orçamento e
fixação de prazo.
Recomenda-se que esta etapa final do Projeto seja desenvolvida após aprovação
do Projeto Básico junto às instituições de preservação, quando for o caso, aos órgãos
públicos, em especial a Prefeitura Municipal, concessionárias de serviços públicos, Corpo
de Bombeiros e outros.
Os produtos desta parte deverão ser apresentados na forma de:
Memorial Descritivo - Consistem na revisão e complementação de
todos os componentes da memória descritiva relacionados na etapa de
Projeto Básico, elaborado em forma definitiva;
Peças Gráficas - Consiste no detalhamento de todos os elementos
relacionados na etapa de Projeto Básico, revisados, complementados e em
forma definitiva;
Planilha Orçamentária - Planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico
Financeiro com a quantificação de materiais e serviços e o
orçamento analítico, incluindo as composições unitárias de custos e o
cronograma físico-financeiro.
IV. Projetos Complementares – Que deverão ser descrito no de Termo de
Referência no processo de licitação do restauro, no item 3.3.
3.2 Projetos de restauração, conservação e requalificação do patrimônio edificado
a serem apresentados no projeto executivo:
Esta etapa tem o objetivo de conhecer e analisar a edificação sob os aspectos
históricos, estéticos, artísticos, formais e técnicos, compreendendo, assim, seu significado
atual e ao longo do tempo e, principalmente, os valores pelos quais foi reconhecida como
patrimônio cultural.
Este projeto de restauração, conservação e requalificação deverá seguir
orientações das Cartas de Restauro e as diretrizes dos órgãos de preservação
pertinentes, tendo em observância às prescrições estabelecidas em códigos, leis e
normas, nas três esferas de governo, considerando-se a prescrição mais exigente.
Deverão ser consideradas ainda as Normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT e as disposições relativas à acessibilidade de pessoas com deficiência e
mobilidade reduzida, à arqueologia e ao meio ambiente, conforme legislação específica
para cada caso.
O Projeto Executivo deverá apresentar o conjunto de elementos necessários e
suficientes para execução das ações destinadas a prolongar o tempo de vida da
edificação denominada Casa Centenária da Fazenda Santo Antônio, englobando os
conceitos de restauração, conservação e requalificação.
O Projeto será desenvolvido em etapas, possibilitando o acompanhamento,
avaliações e orientações por parte dos órgãos de preservação pertinentes. Sabe-se que
estas etapas são complementares e interdependentes e, a qualquer momento da
elaboração do Projeto, poderão ser revisadas e são as descritas a seguir:
1ª Identificação e Conhecimento do Bem;
2ª Diagnóstico;
3ª Proposta de Intervenção, contendo: Estudo Preliminar; Projeto Básico; e Projeto
Executivo.
3.3 Projetos complementares a serem apresentados no projeto executivo. A
elaboração deste projeto deverá fundamentar-se nos estudos, levantamentos, pesquisas
e diagnósticos que embasaram a proposta de intervenção escolhida. Deverão atender as
prescrições das leis, códigos, normas e demais instrumentos vigentes estabelecidos, quer
da esfera municipal, estadual ou federal. O autor de cada projeto deverá considerar a
prescrição mais exigente, que eventualmente pode não ser a do órgão ou instituição de
hierarquia superior. Todos os projetos complementares deverão ser desenvolvidos,
basicamente, em três etapas: 1ª Estudo Preliminar; 2ª Projeto Básico; e 3ª Projeto
Executivo.
O projeto deve conter, quando pertinentes: Fundações e estruturas,
Instalações hidráulicas e sanitárias, Instalações elétricas e eletrônicas,
Instalações mecânicas, Instalações de prevenção e combate a incêndios e
Acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Prazos de execução
Deve ser acordado no Termo de Referência, desde a apresentação da
Identificação, Conhecimento do Bem e Diagnóstico, Proposta de Intervenção,
Projeto Executivo de Arquitetura e Complementares (Anteprojeto, Projetos
Legais, Projeto Básico, Projeto Executivo, incluindo Complementares) até a
etapa de restauro e entrega da obra.
Orçamento e Cronograma Físico
As planilhas Orçamentárias e Cronograma Físico Financeiro com a
quantificação de materiais e serviços e o orçamento analítico, incluindo as
composições unitárias de custos e o cronograma físico- financeiro. Indica-se
no Termo de Referência solicitar a utilização do Boletim Referencial de Custos
da Companhia Paulista de Obras e Serviços – CPOS, publicação que
apresenta os custos de referência dos diversos serviços aplicados à
construção civil, para fins de orçamento de um empreendimento, com base no
projeto e especificações técnicas. É um guia elaborado e divulgado pela
CPOS, conforme site www.cpos.sp.gov.br, que traz a pesquisa de preços dos
insumos realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). E
no caso de itens extra- boletim será necessário apresentação de no mínimo 3
propostas orçamentárias.
6. Disposições gerais
É obrigatória a observância das normas contidas no Decreto Estadual nº
53.047, de 2-2- 2008, em especial no §1º do art. 8º da citada norma que diz: “O
Projeto Básico e o Projeto Executivo de obras e serviços de engenharia que
envolva o emprego de madeira deverão ser expressos a respeito do tipo de
madeira que será utilizada na obra”;
Conforme diretriz estabelecida no Anexo II do Decreto Estadual nº
56.565/2010: “O orçamento deverá ser elaborado considerando os serviços presentes no
memorial descritivo e quantidades correspondentes, com sua apropriação de custo
estimada em Tabelas de Custo de preços unitários referenciais e oficiais”.
Para itens não constantes dessas Tabelas, o cálculo do custo unitário de cada
serviço deverá ser elaborado através de composição de preço, considerando insumos de
material, mão-de-obra e equipamentos. Os insumos que integram as composições de
preços que tenham valores definidos em Tabelas poderão ser adotados. Nos demais
casos deverão ser obtidos por pesquisa de mercado, com no mínimo três propostas
válidas de empresas instituídas e em situação regular.
O valor total do orçamento será resultado da somatória das quantidades
multiplicadas pelos custos unitários dos itens da planilha orçamentária acrescidos do BDI -
Bonificação e Despesas Indiretas, calculadas conforme o tipo do empreendimento Não
será admitido orçamento de nenhum item de serviço sem detalhamento suficiente, a título
de reserva de recursos.
Cada item constante da Planilha deverá ter o critério de medição que deve
estabelecer a forma de quantificação do serviço realizado e como ele é remunerado.
Todos os materiais e serviços a serem especificados devem atender ao contido no
art. 7º, §5º c/c art. 15, §7º da Lei federal nº 8.666/93.
No que tange à detecção e alarme de incêndio (item 3.3.3., fls. 93 vº) e projeto de
segurança eletrônica contra intrusão (CFTV – item 3.3.3.5, fls. 95 vº), as
instalações a serem executadas devem possibilitar, no futuro, a forma de
contratação indicada no caderno 13 do CADTERC, que trata de instalação e locação
deste tipo de equipamento e que se encontra no portal www.cadterc.sp.gov.br.
Orçamento: Estimativa de custo de Projeto + Obras = R$ 750.000,00. O
valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares reais para
dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos valores
apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto
proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de
Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do
orçamento apresentado.
Figura 147 – Fazenda Santo Antônio.
Fonte: Redetur, 2015.
10.3.2 PROJETO: ESTÁDIO MUNICIPAL JOSÉ SILVEIRA NUNES
Objetivo: Cobertura do Estádio Municipal de Louveira para promoção do espaço
para eventos esportivos e o bem estar do usuário.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
à construção de uma cobertura equivalente a uma área em estrutura metálica de 227,08
m². O Estádio Municipal José Silveira Nunes é uma das principais atividades de lazer dos
papanduvenses é o esporte. Ir ao estádio com a família, torcer pacificamente pelo time
preferido sempre fez parte dos finais de semana da população, nas épocas de
campeonato. Porém, muitas vezes, as condições climáticas (muito sol ou chuva)
atrapalhavam a presença de todos que almejavam este lazer. Esta obra trará mais
conforto e mais qualidade ao esporte papanduvense.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o levantamento da área e
apresentação do projeto que visa à construção de uma estrutura metálica de
aproximadamente 650 m2, assim como se deve prever a manutenção e recuperação da
arquibancada receberá manutenção. A estrutura deverá passar por revisão geral e
acrescer cerca de cinco novos pilares para garantir maior segurança aos visitantes. As
arquibancadas devem ser adequadas para acessibilidade, bem como os sanitários do
Estádio. As características que devem ter as áreas destinadas a portadores de
necessidades especiais, suas localização preferencial, suas dimensões e a provisão de
assentos para estes espectadores estão relacionadas na NORMA ABNT9050 /
Acessibilidade e Edificação, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Em geral, uma
apreciação das dificuldades
sentidas pelas pessoas com mobilidade reduzida deve ser refletida no projeto de
todas as instalações, incluindo os espaços de circulação. As vias das entradas
devem ser estabelecidas para ajudar a mobilidade de todos, incluindo pessoas em
cadeiras de rodas ou usando andadores. Todas as alterações no nível devem ser
evitadas, se possível, mas caso contrário, os declives devem ser suaves. Os deficientes
visuais também podem ser auxiliados pelo colorido ou pelas superfícies texturizadas e
atenção especial deve ser dada até as alturas e posicionamento dos sinais e mobiliário
urbano, tais como bancos, sinalizadores, painéis, postes, jardineiras, lixeiras, entre outros,
que devem ser posicionados com a devida consideração ao caminho de acesso já
definido, de modo a serem evidentes e não causarem nenhuma obstrução. Se os meios
fios são inevitáveis suas passagens, rampas e outros caminhos devem estar de acordo
com os dados do projeto recomendado e permitir o acesso de cadeiras de rodas conforme
as normas prescritas.
Estádios com arquibancadas descobertas ou parcialmente cobertas ainda são as
mais comuns de serem encontradas em nosso país e na maioria dos campos de futebol
em todo o mundo. O aumento do nível de conforto esperado por todos, tem feito com que
os espectadores aumentem cada vez mais suas exigências para que seja oferecida
alguma cobertura de proteção para eles. Para jogos à tarde, que são a maioria, a
arquibancada principal deve estar voltada para o leste para que o número de
espectadores voltados de frente para o sol nas arquibancadas seja o menor possível. Em
todos os casos a eficácia de uma cobertura para proteger seus ocupantes do sol, e a
extensão das sombras projetadas sobre o campo nas diversas horas do dia e do ano,
devem ser estudada através de modelagem em computador. A sua borda deve ser
sempre elevada o bastante de forma a que a grande maioria dos espectadores possa ver
a bola do jogo quando esta for lançada para o alto, e a vista dos espectadores sob a
cobertura não seja também obstruída por colunas ou suportes estruturais ( 25).
Para as coberturas podemos estimar uma vida útil entre 20 e 25 anos ou até mais,
dependendo do seu tipo. Os acabamentos e revestimentos têm um ciclo menor, e sua
durabilidade depende do tipo e da qualidade do material empregado e do padrão da
manutenção que forem adotados. Estes períodos devem ser discutidos e decididos com
os consultores de custo nos estágios iniciais de projeto,
como parte da determinação de um custo-durabilidade previsto para o empreendimento
do estádio como um todo. O emprego de um detalhamento no projeto que permita a
manutenção e a substituição fácil de partes dos elementos da cobertura e o ciclo previsto
para isto deve constar do Manual do Usuário a ser produzido e distribuído pelos
projetistas. Quando forem consideradas alternativas para a forma da estrutura da
cobertura deve ser lembrado que sustentar a cobertura não é o único, e nem o mais
complexo, problema estrutural. A pressão de vento por baixo da cobertura pode muitas
vezes criar um problema muito mais serio que é o de derrubar a cobertura, e é fato que a
maioria de coberturas sobre arquibancadas apresentaram muito mais falhas devidas ao
esforço a que são submetidas por causa das torções exercidas quando do esforço
provocado por este arrancamento, do que por falhas no sistema de sustentação adotado.
Esta condição de arrancamento, como poderíamos chamar, é muitas vezes transitória e
pode introduzir uma complicação mais seria por causar oscilações nas estruturas do teto
que devem ser absorvidas pela estrutura. A utilização de testes em túnel de vento é
recomendável nestes casos, mesmo que isto exija maquetes mais sofisticadas, mais
tempo e maior custo.
Tipo de coberturas
Alguns tipos de estruturas podem ser usados para resolver a maioria das forças
que atuam sobre a cobertura dos estádios que poderão adotar outras formas e muitas
combinações entre as opções básicas selecionadas. Nas estruturas de pilares e vigas
consideramos apenas dois pilares nas extremidades com uma viga entre eles de maneira
a que a cobertura seja toda ela sustentada por uma simples trave. Tem como vantagens a
visão sem obstrução, em especial se os apoios estão situados nas extremidades do
campo de jogo e um custo moderado. No entanto, o sistema funciona desde que não
sejam necessários assentos nos cantos do campo, restringindo a arrumação e o
posicionamento das cadeiras nas arquibancadas. Numa cobertura em balanço, o peso é
sustentado apenas por um ponto fixado na parte traseira do seu limite enquanto o outro
ponto, que está
próximo ao campo, fica livre e sem suporte. Esta tipologia tem como vantagem
permitir uma visão totalmente livre para uma arquibancada de 47 qualquer
profundidade, pois os balanços livres podem chegar a 45 metros ou mais, aparentando
não estar sendo suportados por nenhum recurso estrutural mais visível. Se os últimos
degraus da arquibancada estiverem muito afastados do campo, o balanço tende a se
tornar mais caro e isto pode sugerir outro tipo de sustentação para o espaço coberto.
Cascas de concreto são estruturas com finas superfícies curvas em uma ou duas
direções, derivando sua força da sua forma geométrica, mais do que da espessura ou
solidez do material de que é moldada. Elas incluem formas cilíndricas, de domos, cônicas
ou hiperbólicas e permitem coberturas e tetos muito elegantes. Uma casca fina como 75
mm ou 100 mm pode facilmente vencer um vão de 100 m. Quando a estrutura consiste
num anel interno de tensão e um externo de compressão, ambos conectados por
elementos radiais que mantêm a geometria da forma resultante como se fosse à estrutura
de um pneu, este representa o plano da cobertura. Com este sistema, grandes e
profundas arquibancadas com mais de 50 m. de distancia entre os anéis externo e interno
podem ser cobertas com relativa facilidade, servindo ainda, tanto técnica como
esteticamente, para resolver projetos de reforma e atualização de estádios já existentes.
No entanto, possuem a limitação de só poderem ser utilizadas em estádios que tem a
forma de uma tigela, ou seja, estádios com suas arquibancadas arrumadas ao redor de
uma forma elíptica. Estruturas tensionadas são coberturas nas quais todas as forças
primárias são realizadas por elementos submetidos apenas a tensões, como são os
cabos. Eles sempre são mais econômicos materialmente do que outras formas de
estruturas, mas exigem ser cuidadosamente estabilizados e protegidos contra qualquer
deformação que possa fazer com que partes do sistema entrem em compressão. Podem
ser de três tipos principais – cabos em catenária, redes de cabos e membranas.
Membranas plásticas formando um ambiente fechado, sozinhas ou numa combinação
com estruturas portantes, como um conjunto, suportado por uma tensão interna positiva
causada por ventiladores e/ou insufladores de ar. Estas membranas são em geral
formadas por poliéster PVC, algumas vezes reforçadas no caso de grandes vãos e
amplas coberturas. Uma estrutura espacial é composta por uma malha de elementos
estruturais com uma forma tridimensional e estável nas três dimensões, a não ser, por
acaso, uma malha estruturada e plana que é estável apenas na sua
própria superfície. Podem ser executadas em qualquer material, porém são comumente
montadas em aço e tendem a ser caras. São capazes de vencer grandes vão e capazes
de cobrir todo o espaço necessário de um estádio, suportadas apenas com apoios em
seu perímetro.
Materiais para coberturas
Os materiais de recobrimento das coberturas devem ser leves, resistentes,
vedados para a água, incombustíveis, esteticamente aceitáveis, com custo razoável, e
duração suficiente para resistir aos efeitos das variações da temperatura, dos ventos e da
sua exposição aos raios ultravioletas. Sobre as áreas de estar, como por exemplo,
camarotes e tribunas, cozinhas, bares e restaurantes, sanitários e depósitos, ou onde as
normas de construção exigir, podem ter que receber proteção térmica ou acústica
adicional. Chapas de aço galvanizadas, em geral vêm recobertas de pintura plástica ou de
outros tipos de recobrimento são baratas e fáceis de colocar e muito usadas. As folhas de
alumínio são mais leves e resistentes ao ataque dos elementos da atmosfera, mas têm
menos resistência ao impacto e sofrem os efeitos da corrosão eletrolítica quando em
contato com outros metais ou concreto. O concreto é tão pesado que só deve ser utilizado
onde a estrutura da cobertura é também o recobrimento, como em lajes ou cascas. Com o
tempo, seu aspecto passa a ser pouco atrativo devido aos fatores climáticos embora
alguns tratamentos com silicone possam ajudar sua conservação. Plásticos rígidos
incluem folhas de acrílico, PVC e de policarbonatos. Estes materiais são à prova d’água e
resistentes, podem conviver com deformações sem sofrerem danos, e têm uma razoável
resistência a impactos. Os estádios com coberturas totais sobre a área de jogo se utilizam
de coberturas translúcidas que oferecem um efeito agradável de iluminação e visibilidade
e um ambiente amplo auxiliando o televisionamento ao reduzir o contraste entre as áreas
de luz e sombra.
Orçamento: R$ 1.200.000,00 (Estimativas). O valor apresentado no orçamento foi
com base em projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem
como com base nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos
gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de
Louveira e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Figura 148 – Modelo esquemático de cobertura de arquibancada.
Fonte: FGV, 2010.
Figura 149 – Entrada e Arquibancada do Estádio Municipal.
Fonte: Google Maps.
Figura 150 – Campo do Estádio Municipal.
Fonte: Google Maps.
10.3.3 PROJETO: PARQUE MUNICIPAL DE LOUVEIRA
Objetivo: Implantação do Parque municipal da cidade para o desenvolvimento de
atividade de lazer e eventos no espaço.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
à criação do Parque Municipal da cidade, bem como a escolha do espaço que contemple
áreas verdes para criação de áreas de lazer, contemplação da natureza, espaço para
estacionamento, lanchonetes, práticas de esportes (quadras), playground, entre outros,
visando o desenvolvimento econômico através da implantação de eventos e atividades
em espaço do futuro parque para o incentivo ao Turismo e o bem estar dos munícipes. O
local do parque é na Rua Miguel Bossi em frente ao CEIL do Centro, área de 31.600 m².
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o levantamento da área
potencial para a criação do Parque Municipal de Louveira, buscando sempre minimizar os
impactos ambientais na criação do parque e seus componentes (estacionamento, pista de
caminhada, lanchonetes, quadras, playgrounds, guarita, piso intertravo, praça central,
palco de eventos, sanitários). O projeto deve apresentar o layout do parque e sua
infraestrutura, bem como os custos de construção e mão-de-obra para os mesmos. O
parque deve ser pensado para o desenvolvimento futuro de eventos, como shows, feiras,
festa das uvas, e demais atividades turísticas. Na Figura 154 encontra-se o local projetado
pelo Município de Louveira para instalação do parque, sendo uma área pública.
Orçamento: R$ 7.727.200,00. O valor apresentado no orçamento foi com base em
projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base
nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão
dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da
Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do
orçamento apresentado.
Tabela 212 – Previsão de custos do Parque da Cidade.SERVIÇOS
1 Levantamentos e projetos 1,00 unid 100.000,00 100.000,00executivos2 Terraplanagem 6.000,00 m² 35,00 210.000,003 Drenagem 1.000,00 m² 25,00 25.000,004 Infraestrutura 4.000,00 m² 280,00 1.120.000,005 Superestrutura 4.000,00 m² 450,00 1.800.000,006 Edificações 500,00 m² 1.700,00 850.000,007 Pavimentação 2.000,00 m² 282,00 564.000,008 Instalações elétricas 1,00 unid 150.000,00 150.000,009 Instalações hidráulicas 1,00 unid 200.000,00 200.000,00
10 Paisagismo 2.500,00 m² 150,00 375.000,00
11 Sinalização e Comunicação 1,00 unid 100.000,00 100.000,00VisualTOTAL 5.944.000,00
BDI DE 30% 1.783.200,00TOTAL + BDI DE 30% 7.727.200,00
Fonte: Baseado na metragem do terreno e deduzido a partir da tabela CPOS/SINAPI/DER. Figura 151
– Área prevista para criação do Parque Municipal de Louveira.
Fonte: GoogleEargh.
Figura 152 – Modelo de Projeto Parque Municipal de Joaçaba.
Fonte: www.ervalfm.com.br/2011/11/entregue-projeto-do-parque-municipal-de.html
Figura 153 – Modelo de Projeto Parque Municipal de Joaçaba.
Fonte: www.ervalfm.com.br/2011/11/entregue-projeto-do-parque-municipal-de.html
Figura 154 – Modelo de Projeto Parque Municipal de Joaçaba.
Fonte: www.ervalfm.com.br/2011/11/entregue-projeto-do-parque-municipal-de.html
Figura 155 – Modelo de Projeto Parque Municipal de Joaçaba.
Fonte: www.ervalfm.com.br/2011/11/entregue-projeto-do-parque-municipal-de.html
10.3.4 PROJETO: CAP - Centro de Apoio ao Produtor
Objetivo: Construção de Prédio para abrigar a mini usina de Suco de Uva.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São
Paulo. Localiza-se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02"
oeste, estando a uma altitude de 690 metros. Sua população estimada em
2015 era de 43.862habitantes. Pertence à Aglomeração Urbana de Jundiaí.
Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos turísticos são o Circuito
das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja Sagrado
Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta
visa à construção de um prédio destinado a instalação da mini-usina de suco
de uva do município de Louveira. Este projeto irá promover ações que
viabilizem novamente a atividade rural de forma com que o agricultor tenha
condições de dar a sua família uma boa qualidade de vida e que seus filhos se
interessem em continuar a atividade, bem como promover a região como
grande produtor de suco de uva e estimular atividades turísticas vinculadas a
esse mercado rural.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple as diversas
etapas da produção de suco de uva, desde o recebimento da matéria prima
(uva) até o depósito e sua expedição para comercialização. O projeto deve
prever as estruturas e a compra de equipamento, conforme o manual expedido
pela EMBRAPA (Rizzon, Luiz Antenor e Meneguzzo, Luiz. Suco de uva –
Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2007. 45 p.). Na Figura 159
está apresentada uma planta base, modelo gerado por Rizzon e Meneguzzo
com apoio da Embrapa.
Figura 156 – Planta base da mini-usina de suco de uva.
Fonte: Rizzon e Meneguzzo (2007)/EMBRAPA.
Os equipamentos e utensílios necessários para a elaboração de suco de uva são
os seguintes (Rizzon e Meneguzzo, 2007):
•Caixa de plástico para transporte da uva, Balança;
•Caldeira para geração de vapor com boiler, para aquecer a água;
•Desengaçadeira-esmagadeira para separar a ráquis e esmagar a uva;
•Bomba helicoidal para transporte da uva esmagada; •Termo-macerador
tubular;
•Tanque para tratamento enzimático; •Esgotador
dinâmico, Prensa descontínua;
•Sistema de frio para refrigeração e conservação do suco de uva;
•Tanques de aço inoxidável com cintas para refrigeração, utilizados para clarificação
e estabilização tartárica do suco de uva;
•Filtro de placas para retenção dos cristais de bitartarato e das borras grossas;
•Filtro de terra fina para abrilhantamento final;
•Pasteurizador, Enchedora de garrafa e Tampinhadora de garrafa.
O projeto deve contemplar as seguintes seções e etapas na fabricação de uva,
segundo Rizzon e Meneguzzo (2007), apresentados na integra:
Área destinada ao recebimento da uva
O recebimento da uva é feito na área de entrada da agroindústria, para
processamento e elaboração do suco. É nesse local onde se efetuam o controle da
cultivar para garantir a procedência conforme a característica, estado sanitário e peso da
uva, e onde se determina o teor de açúcar do mosto para cálculo do rendimento, com o
auxílio de um mostímetro ou um refratômetro. A área de recebimento deve ser equipada
com balança para pesagem da uva, com uma máquina desengaçadeira-esmagadeira para
separação da ráquis e esmagamento da uva e com o mostímetro ou refratômetro, para
avaliação do teor de açúcar do mosto. É também nessa área que se faz a lavagem dos
recipientes utilizados no transporte das uvas, no caso, as caixas de plástico com
capacidade para 20 kg. As caixas devem ser lavadas imediatamente com água corrente.
É fundamental para a qualidade do suco que a uva madura tenha sido colhida
recentemente, mantida ao abrigo do sol, esteja inteira, sem resíduos de produtos
fitossanitários e de poeira. A presença de resíduos de produtos fitossanitários é
controlada respeitando-se o prazo de carência desses produtos. A importância da
avaliação da uva é um fator determinante para a qualidade do suco. Uvas com problemas
de podridão, esmagada e com indícios de processo fermentativo, com maturação
deficiente, comprometem a qualidade e originam sucos fora dos padrões estabelecidos
pela legislação brasileira.
Separação da ráquis e esmagamento da uva
As operações de separação da ráquis e esmagamento de uva exercem grande
influência na qualidade do suco, pois são os primeiros tratamentos mecânicos aplicados
durante o processamento. O mosto, que vai ser transformado em suco de uva, deve
manter as características de frescor, de frutado, além da integridade da cor. Por isso, é
necessário prevenir os problemas causados pela oxidação, como alteração na cor e no
sabor do suco, evitando-se o processamento de uva atacada pela podridão, conservada e
transportada inadequadamente e com início do processo fermentativo. Essa etapa é
realizada num equipamento conhecido como desengaçadeira ou esmagadeira, para,
inicialmente, separar a ráquis e depois esmagar a uva. A separação da ráquis é
fundamental para garantir um suco de qualidade, pois ela interfere negativamente na
composição do mosto, imprimindo gosto amargo, além de diluí-lo, devido ao baixo teor de
açúcar. O objetivo do esmagamento da uva é contribuir na extração da cor por meio do
aumento da superfície de contato entre o mosto e a parte sólida, facilitando a dissolução,
especialmente da matéria corante, importante para a composição e o aspecto do suco de
uva. O suco de uva é uma bebida não fermentada e não alcoólica. A participação das
leveduras deve ser evitada, inicialmente pela redução do inóculo, com boas condições de
higiene e de limpeza, e depois inviabilizando as células (leveduras) pelo aquecimento da
uva esmagada o mais rapidamente possível, pois é fundamental evitar toda a
transformação microbiológica. A uva esmagada será conduzida por gravidade para um
recipiente equipado com hélices, para homogeneização. A seguir, é enviada com uma
bomba helicoidal com vazão uniforme, para o termomacerador tubular.
Aquecimento da uva
O aquecimento da uva esmagada no termo-macerador tubular é para extrair
algumas substâncias, especialmente os compostos fenólicos responsáveis pela cor,
presentes na película. O aquecimento deve alcançar no mínimo 65 °C para proporcionar
uma adequada extração da cor. No caso eventual do processamento de uva com
problemas de podridão, a temperatura deve ser mais elevada, para inativar as enzimas
oxidativas que são prejudicais à qualidade do produto. Contudo, a temperatura de
aquecimento da uva esmagada não pode ultrapassar
90ºC, para não atribuir gosto de cozido ao suco de uva. Assim, a temperatura de
aquecimento da uva, para a elaboração do suco, é de no máximo 90°C, baixando a
seguir, no próprio equipamento termo-macerador tubular para 55°C a 60°C para favorecer
a ação das enzimas pectolíticas comerciais na extração do mosto e na intensidade de cor,
permanecendo no tanque de tratamento enzimático nessa temperatura por 1 a 2 horas. O
aquecimento é feito de forma indireta, empregando-se um termomacerador tubular,
equipamento formado por dois tubos concêntricos, sendo que na parte externa circula
água quente até alcançar a temperatura desejada (90°C). Inicia a circulação de água à
temperatura ambiente e na interna, em contracorrente, a uva esmagada. O uso de água
quente em lugar do vapor permite ajuste mais fino da temperatura e evita
superaquecimento da uva. O processo deve ser conduzido conservando-se um fluxo
contínuo de uva esmagada no termo-macerador tubular o que é possível com a utilização
da bomba helicoidal.
Adição de enzimas
As enzimas são catalisadores biológicos cuja atividade principal é favorecer as
reações químicas. As enzimas são proteínas elaboradas por organismos vivos e formadas
por aminoácidos. Elas atuam especificamente na transformação de substâncias orgânicas
mais ou menos complexas e apresentam duas características de grande importância
biológica: alta especificidade, isto é, são seletivas para um substrato, e apresentam
condições ótimas (pH, temperatura, concentração do substrato) para desenvolvimento. Na
produção de suco de uva, as enzimas mais utilizadas são as pectinolíticas ou pectinases
que apresentam a capacidade de hidrolisar as pectinas da uva, ou seja, degradam a ação
das substâncias pécticas da uva, agindo favoravelmente na extração e na clarificação do
suco. A pectina é uma substância encontrada em muitas frutas, sendo que na uva está
presente, principalmente, na película. Na uva verde, ela é responsável pela firmeza do
grão, sendo a maior parte insolúvel. Na maturação da uva, a pectina se transforma em
estrutura mais solúvel e uma parte passa para o mosto, aumentando a viscosidade, e
dificultando a extração e a clarificação. A concentração de pectina no mosto da uva varia
de 0,5 a 3,0 g/L, dependendo do cultivo, do grau de maturação e do método de extração.
Em determinados produtos
agroindustriais, como as geléias, a presença da pectina é vantajosa, pois ela é
responsável pela consistência do produto. Contudo, no caso da elaboração do suco de
uva, a pectina dificulta a extração do mosto, interferindo em seu rendimento. A uva
contém, naturalmente, enzimas com atividade pectinolítica (corta a ação da pectina). No
entanto, geralmente sua presença não é suficiente e a ação muito variável, além de serem
inibidas pelo calor durante a etapa de aquecimento da uva. Por isso, é recomendável a
utilização de enzimas produzidas industrialmente no processo de elaboração de suco de
uva, para facilitar a extração e a clarificação do suco. Essas enzimas estão disponíveis
em estabelecimentos que comercializam produtos enológicos. A dose de enzima
recomendada varia segundo o teor de pectina da uva, a acidez e a temperatura do mosto.
No entanto, a quantidade aplicada é de 2 a 4g/100 L de mosto. A aplicação é feita
diluindose a enzima, inicialmente, numa pequena quantidade de água e depois
homogeneizando bem em todo o volume. O tempo de contato entre a enzima e a uva
esmagada é relativamente curto, geralmente 1 a 2 horas é o tempo suficiente para
hidrolisar as pectinas e obter um resultado satisfatório. A ação da enzima na hidrólise da
pectina é comprovada por meio de testes de laboratório com etanol ou avaliando a
viscosidade do suco. A adição da enzima é feita no tanque para tratamento enzimático,
onde está depositada a uva esmagada e aquecida. A temperatura ótima de atuação da
enzima industrial varia de 55 °C a 60 °C, sendo que o aumento favorece a velocidade de
reação, mas acima do valor máximo ocorre o bloqueio da atividade enzimática. Os sucos
obtidos com a utilização de enzimas pectolíticas industriais não apresentam alterações de
aroma e sabor, mas geralmente apresentam maior intensidade de cor e são considerados
de qualidade superior.
Extração do suco de uva
Depois do período do aquecimento da uva e da adição da enzima, quando o suco
adquiriu a intensidade de cor e o equilíbrio gustativo desejado, é necessário separá-lo da
parte sólida da uva, película e semente, por meio do esgotador dinâmico e da prensa
descontínua. Nessa operação, o aspecto mais importante a ser levado em consideração é
evitar a dilaceração excessiva da película, para
reduzir o aparecimento de gostos herbáceos desagradáveis e facilitar a
operação de prensagem para otimizar a relação rendimento/ qualidade. O
procedimento inicia com o envio da uva esmagada e aquecida para um
equipamento conhecido como esgotador dinâmico. Geralmente, o envio da uva
esmagada e aquecida para o esgotador dinâmico é feito por gravidade, pois os
recipientes, nos quais se encontra a uva processada, se localizam em local
mais elevado. Esse equipamento é constituído de um "caracol" inclinado, que
separa o suco de uva na parte inferior e conduz a parte sólida à parte mais
elevada, enviando-a diretamente para a prensa descontínua. Nessa etapa do
processo, o suco obtido apresenta-se turvo pela presença de partes da
película e sais de potássio em suspensão. A quantidade de sólidos insolúveis
é variável, de 4% a 8%, sendo tanto maior quanto mais drásticos tenham sido
os tratamentos aplicados à uva nas operações anteriores.
f) Clarificação:
Geralmente, os sucos de uva produzidos na Serra Gaúcha são
comercializados turvos e com um precipitado na parte inferior do recipiente. Em
muitos casos, esse depósito é utilizado como símbolo de produto natural e de
genuinidade do produto. No entanto, mesmo que bem aceitos pelos consumidores,
esses sucos são prejudicados no aspecto visual, devido à presença excessiva de
depósitos. A legislação brasileira estabelece um teor máximo de 5% de sólidos em
suspensão no suco de uva. Geralmente, as turvações e precipitações dos sucos de
uva são causadas pelas pectinas, mucilagens, gomas, compostos fenólicos,
bitartarato de potássio (cremor de tártaro) e tartarato de cálcio. A clarificação do
suco de uva pode ser obtida de diversas maneiras:
Despectinização – As turvações são devidas a componentes da uva que semantêm em suspensão pela ação de substâncias coloidais, que tornam
difícil e demorada a clarificação espontânea. A pectina atua como colóide
protetor de forma a dificultar a precipitação dessas impurezas. Ela se
mantém no estado coloidal, mesmo após a filtração, voltando a flocular e a
ser causa de turvação. Mesmo nos sucos que já receberam uma dose de
enzima, recomenda-se efetuar uma nova aplicação, visto que elas foram
parcialmente inativadas pela ação dos taninos da uva. Convém utilizar
enzimas que além da atividade pectolítica possuam também ação proteases,
arabinases e amilases, que estão disponíveis nas casas especializadas que
comercializam produtos enológicos. A dose de enzima a ser aplicada varia
segundo o teor de pectina e a acidez do suco de uva. Geralmente, a dose
mais adequada é definida por testes indicados pelos fabricantes. A aplicação
no suco é feita por meio de uma suspensão da enzima numa parte de suco
a ser tratado, a qual deve ser incorporada no volume de forma homogênea.
Filtração – De acordo com o grau de turvação, recomenda-se fazer afiltragem com filtro a terra, para separar as partículas maiores. Outra
alternativa é utilizar um filtro rotativo a vácuo, o mais recomendado para
grandes volumes e que representa um custo bem mais elevado.
Estabilização tartárica – Um dos problemas mais frequentes que deprecia oaspecto visual do suco de uva é a presença de depósito no fundo do
recipiente depois de engarrafado, devido à precipitação do bitartarato de
potássio (cremor de tártaro) e o tartarato neutro de cálcio. A formação
desses cristais é consequência de um excesso de bitartarato de potássio ou
de tartarato de cálcio, sais cuja solubilidade diminui com a redução da
temperatura. A precipitação do bitartarato de potássio é mais rápida
enquanto a do tartarato neutro de cálcio é mais lenta e prolongada, e menos
dependente da temperatura. Uma das formas de reduzir esses precipitados
no suco de uva é por meio da refrigeração, utilizando-se o sistema a frio. O
tratamento consiste em resfriar o suco de uva a uma temperatura de 0 °C a
2 °C, até próximo ao ponto de congelamento, permanecendo nessas
condições por 8 a 10 dias. Em princípio, após o tratamento a frio, não
deveria mais ocorrer precipitação de cristais de bitartarato de potássio, a
menos que o suco seja submetido a temperaturas ainda mais baixas. A
refrigeração do suco de uva é mais eficaz quando a redução da temperatura
é rápida, pois favorece a formação de cristais pequenos e por isso é mais
completa. A redução lenta da temperatura determina a formação de cristais
maiores e a precipitação não é completa. Depois de concluído o tratamento
de refrigeração, o suco de uva é separado dos cristais precipitados que
foram depositados no fundo do recipiente e filtrado. A despectinização e a estabilização
tartárica são práticas utilizadas tanto para a clarificação como para a estabilização,
enquanto a filtração participa somente da clarifiação.
Pasteurização
A composição do suco de uva – especialmente o teor elevado de açúcar, oferece
condições especiais para o desenvolvimento de microrganismos causadores de
transformações. O oxigênio também é um elemento prejudicial à conservação do suco de
uva, devido à oxidação que provoca. Os princípios básicos da conservação do suco de
uva baseiam-se na redução do contato do produto com o oxigênio atmosférico e na
inibição do crescimento de microrganismos, especialmente leveduras, garantindo assim a
integridade do suco de uva até o consumo. Assim, é importante a rapidez do processo e
os cuidados em cada etapa, principalmente em relação à limpeza e higiene, visando
manter no ambiente número reduzido de microrganismos. Entre os meios para conservar
o suco de uva pronto, destaca-se a utilização do calor, por meio da pasteurização.
Técnica criada por Louis Pasteur (1822-1895), para prolongar a conservação dos
alimentos por tratamento térmico. O calor destrói os microrganismos e inativa as enzimas
necessárias à sua sobrevivência. A intensidade de calor, suficiente para destruir os
microrganismos presentes nos alimentos, depende do tempo de tratamento, do pH, do
grau de umidade, da espécie de microrganismo contaminante, da forma vital do
microrganismo (vegetativa ou esporulada), da idade e do tamanho da população do
microrganismo. Em meio úmido, as leveduras são inativadas de forma irreversível de
55ºC a 56°C, enquanto as formas esporuladas são destruídas a 70°C. Em ambiente seco,
são necessárias temperaturas de 95ºC a 100°C para inativar as leveduras na forma
vegetativa e 120ºC a 125°C no caso das esporuladas. No passado, os sucos de uva eram
pasteurizados de 85ºC a 90°C, temperatura considerada adequada para inviabilizar os
microrganismos, mas que provocam perdas de aroma pela evaporação de compostos
aromáticos. A utilização de temperaturas mais baixas, associada à menor quantidade de
oxigênio dissolvido na pasteurização, permite obter sucos de uva mais aromáticos, menos
sensíveis à oxidação e com maior teor de vitaminas. Além de destruir os microrganismos,
o
calor favorece a estabilidade protéica e inativa as enzimas presentes na uva ou
produzidas por fungos. Determinar o tempo e a temperatura de estabilização do suco de
uva está na dependência da natureza dos microrganismos contaminantes e da
composição química do produto. Deve-se levar em consideração a temperatura letal para
leveduras e bactérias que habitualmente contaminam o suco, bem como o pH do produto,
que atua com o calor, pois quanto mais baixo o pH, mais fácil à destruição térmica dos
microrganismos. No suco de uva, o valor mínimo do pH varia de 3,0 a 3,1. Logo, os
parâmetros de pasteurização devem ser determinados para cada caso. Faz-se uma
contagem de microrganismos do suco em questão, determinando-se o número de
leveduras e bactérias presentes. Pode-se tratar termicamente a amostra em diferentes
temperaturas, mantendo-se fixo o tempo de exposição. Faz-se nova contagem nos
diversos tratamentos e determina-se a menor temperatura necessária para a destruição
de microrganismos. É oportuno lembrar que uma pasteurização adequada exige definição
precisa da temperatura mínima necessária para a destruição dos microrganismos, a qual
deve ser suportada de forma conveniente pelo suco e aplicada com uma precisão de ±
1,0°C. A contagem do número de células de microrganismos e o estabelecimento da
temperatura de pasteurização adequada são operações realizadas em laboratório. A
pasteurização e o envase a quente se caracterizam pelo aquecimento moderado do suco
e pelo resfriamento espontâneo no recipiente utilizado para engarrafamento. Além de
esterilizar o suco, o calor destrói os microrganismos eventualmente presentes nas
tubulações, equipamentos de enchimento e no interior do recipiente. Quanto à
temperatura do suco para engarrafamento, há autores que indicam valores de 65°C a
68°C, devendo o suco ser enviado diretamente para garrafas pré-aquecidas. As garrafas e
tampas devem ser previamente esterilizadas com soluções anti-sépticas ou por lavagem
com água quente acima de 90°C. Devem ser cheias por completo e fechadas ainda
quentes. Uma variante do processo prevê o enchimento a aproximadamente 80°C em
garrafas pré-aquecidas com vapor. Nesse caso, os recipientes são imediatamente
fechados numa máquina tampinhadora de garrafas e enviados a um pasteurizador para
manutenção da temperatura de pasteurização por mais alguns minutos, para que o suco
de uva se encontre em temperatura ambiente no momento da
rotulagem. A estrutura da pasteurização necessita de um trocador de calor tubular ou de
placas, e os sucos devem estar estabilizados e clarificados antes de serem pasteurizados.
O flash pasteurização oferece bom nível de segurança, desde que a esterilização dos
recipientes, equipamentos e tubulações seja feita com rigor. Esse processo caracteriza-se
pelo rápido aquecimento, pequeno tempo de permanência na temperatura alcançada e
imediato resfriamento do suco até a temperatura ambiente. O flash pasteurização requer o
uso de trocadores de calor tubulares ou de placas com três partes básicas: recuperação
de calor, aquecimento e refrigeração. O engarrafamento do suco submetido a esse
processo requer que todos os equipamentos estejam esterilizados, sob pena de
comprometer a estabilização. Os recipientes utilizados para engarrafamento devem ser
igualmente esterilizados. O tratamento ultra hight temperatura (UHT) permite a
conservação do suco com um mínimo de perda de qualidade. Consiste no aquecimento
do suco à temperatura elevada, por tempo breve, seguindo-se imediata redução até a
temperatura ambiente e armazenagem em recipientes esterilizados. O tratamento térmico
varia segundo a carga microbiana inicial e a acidez do suco, sendo que 95°C com um
retardo de 2 segundos são suficientes para aqueles de pH variável de 3,0 a 3,8. Nessa
temperatura, são inativadas também as enzimas presentes no suco.
Engarrafamento:
Antes do engarrafamento do suco de uva, é importante efetuar uma análise físico-
química da bebida, para certificar-se de que os parâmetros analíticos estejam
enquadrados nos limites estabelecidos pela legislação brasileira. Outro aspecto relevante
é fazer uma avaliação sensorial do produto, para detectar possíveis defeitos
organolépticos. O suco de uva só deve ser engarrafado após certificar-se que sob o ponto
de vista físico-químico e sensorial, apresente a qualidade desejada para o produto
daquela safra. Além disso, o suco de uva deve apresentar-se estável, para manter suas
características até o momento do consumo, pois ele está sujeito a alterações,
principalmente devido a problemas de contaminações microbiológicas. A presença de
depósito de bitartarato de potássio, fragmentos de película ou de semente, embora seja
por alguns considerada
indicador de genuinidade, não agrega qualidade ao suco de uva. A presença de teores
elevados de ferro e de cobre pode dar origem a turvações. Quanto ao tipo de vasilhame,
as garrafas de vidro são largamente utilizadas, tendo em vista sua aptidão e a preferência
do consumidor. A utilização de garrafas novas facilitam a limpeza e o controle
microbiológico. No caso do engarrafamento a quente, o enxágue final deve ser feito com
água quente (75°C a 85°C), de modo que as garrafas cheguem à envasadora com a
temperatura próxima à do suco. Dentre os vários sistemas de engarrafamento existentes,
deve ser utilizado aquele que tiver menor contato do suco com o ar, evitando-se as
oxidações e eventuais contaminações. Deve permitir, também, rapidez no enchimento e
ausência de gotejamentos. Independentemente do sistema de funcionamento, a
enchedora deve ser construída de modo que permita ser lavada e sanitizada de forma
adequada. Armazenamento Após o engarrafamento, o suco de uva deve ser conservado
em local seco, umidade relativa de 70% a 75%, com temperatura controlada de 12°C a
15°C, isento de cheiros desagradáveis, especialmente de mofo, ventilado sem incidência
de luz solar direta. Recomenda-se conservar esse produto empilhado com as garrafas
deitadas formando lotes separados pela cultivar, época de elaboração e procedência da
uva. Quando for ser consumido, uma vez aberta a garrafa, recomenda-se conservá-la na
geladeira, para evitar o início do processo fermentativo, fato que além de deteriorar o
produto, pode eventualmente, formar pressão e provocar acidente com o vidro.
Orçamento: R$ 10.000,00 (Projeto) + R$ 800.000,00 (Construção do Edifício) e R$
500.000,00 (Equipamentos e mobiliário).
Os valores apresentados no orçamento foram com base em projetos similares reais
para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos valores apresentados
pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se
ainda, que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
10.3.5 PROJETO: MIRANTE
Objetivo: Construção de um mirante no município de Louveira.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
à construção de um Mirantte em Louveira visando a comtemplação da natureza, dos seus
recursos naturais e fragmento sflorestais do município, bem como observar os atrativos
rurais. O mirante terá um impacto econômico muito importante para a cidade toda, visto
que os turistas e visitantes desfrutarão dos serviços e produtos de Louveira. É uma
grande oportunidade de aproveitar a atenção dos turistas para o mercado interno e fazer o
setor crescer no município.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o levantamento da área
apropriada para a contrução de um Mirante no município de Louveira. O projeto deve
apresentar estudo preliminar, Anteprojeto, Projeto básico, Projeto executivo,
detalhamento, especificações e quantitativos dos custos, cronograma e material. O
Mirante pode ser desenvolvido aproveitando a geomorfologia do relevo ou simplementes
construindo um torre conforme o estudo de viabilidade de projeto indicar melhor para a
localização. O projeto pode ser planejado objetivando edificações de uso público ou
coletivo destinadas a atividades indutoras de turismo como centros de cultura, museus,
casas da memória, centros de convenções, centros de apoio ao turista, teatros, centros de
comercialização de produtos artesanais e mirantes públicos, conforme a portaria 112/2013
do Ministério do Turismo, pois enquadra-se nos projetos que podem tornar-se convênios,
termos e contratos de repasse do Ministério do Turismo.
Figura 157 – Modelo de mirante em torre.
Fonte: http://www.webluxo.com.br/menu/imoveis/12/niemeyer-torre-tv-digital.htm
Figura 158 – Modelo de Mirante (Osório/RS).
Fonte: http://dicascidade.com.br/noticias/para-ver-alem-do-horizonte-2/
Figura 159 – Mirante de Veranópolis/RS.
Fonte: wp.clicrbs.com.br/viajandodecarro/files/2010/06/dsc01861_800x600.jpg
Orçamento: R$ 1.007.400,00 (Estimativas)
Mirante : Estimando uma área média 200 m2 para o mirante:
SERVIÇOS E MATERIAIS QUANT. UNID. VALOR TOTALLevantamentos e projetos executivos 1 unid 180.000,00 180.000,00
Drenagem 200 m² 25 5.000,00Infraestrutura 200 m² 900 180.000,00
Superestrutura 200 m² 280 56.000,00Pavimentação 200 m² 282 56.400,00
Instalações elétricas 1 unid 200.000,00 200.000,00Instalações hidráulicas 1 unid 200.000,00 200.000,00
Paisagismo 200 m² 150 30.000,00Sinalização e Comunicação Visual 1 unid 100.000,00 100.000,00
TOTAL 1.007.400,00(*)
(*)O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
10.3.6 PROJETO: COLINAS DE SÃO JOSÉ – PRAÇA DE ESPORTE
Objetivo: O objetivo da Praça de Esporte é integrar num mesmo espaço físico,
programas e ações turísticas, práticas esportivas e de lazer, de modo a promover a
cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio, entre outros). A presente proposta visa
à restauração e melhoramento da Praça de Esporte, localizado na Rua Santa Ângela na
colina de São José.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple o levantamento da área
do projeto Praça de Esporte, cuja área abrange 1.308,37 m², apresentando o projeto
executivo, as etapas da obra (instalação de equipamentos, construção e encerramento da
obra/limpeza), o cronograma físico-financeiro, visando à revitalização do espaço existente.
O projeto deve comtemplar à realização da cobertura da quadra existente, bem como a
reforma da quadra, caso necessário. Além disso, o projeto deve prever a construção de
novos vestuários, sanitários para os usuários (público), guarita e fechamento do espaço
em gradil. Ressalta que em todas as etapas o projeto deve promover a acessibilidade dos
espaços a deficientes físicos.
Orçamento: R$ 1.800.000,00 (Estimativa).
O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares reais para
dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos valores apresentados pela
tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda,
que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Figura 160 – Praça de Esporte – Colinas de São José.
Fonte: Google Earth.
Figura 161 – Modelo de Praça de Esporte (Quadra + Praça).
Fonte: conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/conselheiro-lafaiete-tera-praca-dos-esportes-e-da-cultura/
PROJETO: Praça de Esportes e Centro Comunitário Terra da Uva/Cavalli
Objetivo: Atender a necessidade da comunidade que não tem um espaço
adequado para prática de esportes e convívio com demais moradores, bem como
promover eventos esportivos para a promoção do espaço. Hoje é utilizado precariamente.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa à construção
de uma praça de esporte associado a um centro comunitário, visando à realização de
eventos junto à comunidade local, bem como o fortalecimento do esporte, lazer e bem
estar da população no entorno. A realização deste projeto contribuirá para suprir a
carência de espaço voltado para a população, visto que o local do projeto não apresenta
equipamento d lazer para atender a população do bairro Terra das Uvas, entre a Rua Uva
Patrícia e a Rua Boa Vista, em Louveira.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple a construção de um
espaço destinado ao Centro Comunitário onde serão realizados eventos da comunidade
local. O Centro Comunitário deve ser composto por edifício multiuso, quadra poliesportiva
coberta, arquibancada, vestiários, guarita e fechamento em gradil. A área prevista do
projeto Praça de Esporte e Centro Comunitário abrange 1.675 m² (áreas cobertas e
descobertas).
Orçamento: R$ 2.150.000,00 (Estimativa): Considerando edifício multiuso, quadra
poliesportiva coberta, vestiários, fechamento, paisagismo, instalações elétricas e
hidráulicas, serviços preliminares (limpeza, terraplanagem). O valor apresentado no
orçamento foi com base em projetos similares reais para dimensionamento dos custos
gerais, bem como com base nos valores
apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto proposto.
Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu
corpo técnico no levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
Figura 162 – Praça de Esportes e Centro comunitário Terra das Uvas//Cavalli.
Fonte: Google Earth.
Figura 163 – Modelo de Centro Comunitário e Praça de Esporte.
http://www.lavras24horas.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/05/3-Foto-PEC.jpg
10.3.7 PROJETO: CENTRO ESPORTIVO JARDIM NIÉRO
Objetivo: O objetivo do Centro Esportivo Jardim Niéro é integrar num mesmo
espaço físico, programas e ações turísticas, práticas esportivas e de lazer, políticas de
prevenção à violência através do incentivo ao esporte no entorno, de modo a promover a
cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa à reforma da
quadra existente e ampliação do espaço para o multiuso esportivo e de lazer para a
comum idade local, buscando promover um espaço de convivência e potencial local para
realização de eventos esportivos locais e regionais. O espaço é atualmente uma praça
somente com quadra esportiva descoberta para uso da comunidade local, fica atrás da
antiga Subestação de Energia da linha férrea.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que comtemple a construção do Centro
Comunitário, quadra poliesportiva coberta, arquibancadas, quadra de tênis, cancha de
bocha, cancha de malha, guarita e fechamento em gradil. Deve ser apresentado um
projeto básico e executivo, apresentando em planta o projeto arquitetônico e suas
estruturas, projeto de estrutura, infraestrutura, instalações elétricas e hidráulicas,
paisagismo, entre outros, bem como o cronograma físico-financeiro.
Orçamento: R$ 1.200.000,00 (Estimativas). O valor apresentado no orçamento foi
com base em projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem
como com base nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos
gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura de
Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do orçamento
apresentado.
10.3.8 PROJETO: IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL – SANTO ANTÔNIO
Objetivo: Promover a construção do CRAS - Centro de Referência de
Assistência Social para promoção da assistência social ao munícipes.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo.
Localiza-se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste,
estando a uma altitude de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de
43.862habitantes. Pertence à Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de
55,3 km². Os principais atrativos turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural),
estação ferroviária, religioso (Igreja Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo
Antônio). O CRAS - Centro de Referência da Assistência Social é uma unidade
pública estatal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco
social, destinada ao atendimento socioassistencial de famílias. O CRAS é o
principal equipamento de desenvolvimento dos serviços socioassistenciais da
Proteção Social Básica. Constitui espaço de concretização dos direitos
socioassistenciais nos territórios, materializando a política de assistência social. O
CRAS é o lugar que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos
direitos socioassistenciais e, portanto, à proteção social. Estrutura-se, assim, como
porta de entrada dos usuários da política de assistência social para a rede de
Proteção Básica e referência para encaminhamentos à Proteção Especial.
Desempenha papel central no território onde se localiza ao constituir a principal
estrutura física local, cujo espaço físico deve ser compatível com o trabalho social
com famílias que vivem no seu território de abrangência e conta com uma equipe
profissional de referência. Nesse sentido, destacam-se como principais atuações
do CRAS:
Presta serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social
para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade
social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em
serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais,encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde
vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e
apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e
comunitária; Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local;
Previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania.
A presente proposta visa à construção de um espaço para a CRAS no
município de Louveira/SP.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto para a construção do CRAS na Rua Leoni Bertolini, s/n, bairro Santo Antônio, cuja área de construção é
em torno de 378,78m2. O projeto deve apresentar as informações e
requerimentos baseado no memorial descritivo elaborado pelo município, no qual, dever conter no mínimo:
1. ELABORAÇÃO DE PROJETO E SONDAGEM: contará com a
execução da sondagem do terreno a trado e a elaboração do Projeto executivo de
fundação em formato A1 ("É o conjunto dos elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT". Lei n.° 8.666/93, art. 6.°. IX, X.).
2. SERVIÇOS PRELIMINARES: são as atividades que compreendem:
Topografia do terreno; Sondagem; Limpeza do terreno; Movimento de terra,
necessário para a obtenção do nível de terreno desejado para o edifício;
Verificação da disponibilidade de instalações provisórias; Verificação das condições
de vizinhança; As demolições, quando existem construções remanescentes no
local em que será construído o edifício; A retirada de resíduos da demolição. Os
termos desses serviços e etapas devem ser esquematizados no memorial
descritivo na licitação dos projetos.
3. FUNDAÇÃO E INFRAESTRUTURA NORMAS VIGENTES: Esta etapa
deve ser realizada, em conformidade com NBR 06118/14 - PROJETO E
EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO e NBR 06122/96 –PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES. O memorial descritivo do projeto
deve apresentar as etapas e as respectivas descrições de cada sub-etapa.
Vale ressaltar que os serviços de transporte de solos até unidade de
destinação final deverá cumprir todas as exigências e determinações previstas
na legislação: Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, pelo Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Estão inclusos todos os impostos
legais e despesas necessárias junto aos órgãos regulamentadores das
atividades envolvidas. Normas técnicas: NBR 15112, NBR 15113 e NBR
15114.
4. ESTRUTURA: São utilizados atualmente, três tipos básicos de
estrutura: estrutura de madeira, estrutura de aço ou metálica e estrutura de
concreto armado, sendo essa última a mais difundida entre nós. A escolha e o
cálculo da estrutura devem ser atribuídos a especialistas: Arquitetos e
Engenheiros; profissionais aptos a oferecer soluções técnica e economicamente
válida. Aspecto importante a ser considerado, além disso, é a proteção ao fogo,
das estruturas de madeira e metálicas, aspecto esse que pode onerar ou mesmo
inviabilizar o seguro e conseqüentemente a obtenção de financiamento para a
construção. Neste contexto, o memorial descritivo do projeto deve apresentar a
descrição/dimensionamento da estrutura, como dos Pilares, Armação de aço,
Vigas, forma para estrutura de concreto, tipo de concreto, tipos de lajes,
5. CONTRAPISO: O contrapiso é uma camada de argamassa executada
sobre uma base, que pode ser a laje de um pavimento ou um lastro de concreto, se
for sobre o solo. Sua função é regularizar a superfície para receber o piso de
acabamento final, além de colaborar nas funções que o piso final deverá cumprir
principalmente no aumento da resistência do conjunto contrapiso + piso. O
contrapiso tem, para o acabamento do piso, função semelhante à do emboço para
o acabamento da parede. Além disso, o contrapiso é necessário nas áreas
molhadas (banheiros, cozinhas, áreas de serviço) onde é preciso de caimento, ou
seja, uma inclinação no nível do piso. Isso faz com que águas lançadas nos pisos
desses ambientes sejam direcionadas aos ralos. Esses caimentos são dados no
contrapiso e são acompanhados pelo revestimento cerâmico aplicado sobre ele.
Neste contexto o memorial descritivo deve apresentar as descrições do contra-piso,
suas dimensões e local de uso.
ALVENARIA, REVESTIMENTO, TETO, PAREDES, PISOS: O memorial
descritivo deve apresentar as características do tipo de alvenaria e suas dimensões, tipo
de revestimento nas paredes internas e externas, teto, piso, dimensões do revestimento
adotado, e método quantitativo de medição de execução de cada etapa.
ESQUADRIAS: O material descritivo deve apresentar o tipo de material e
suas dimensões que podem ser adotadas no projeto, bem como o quantitativo de medição
de execução do projeto.
PINTURA: O projeto deve prever a aplicação de produto e lixamento para
preparação das paredes da pintura, bem como o tipo e quantidade de demãos nas
paredes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: O memorial descritivo deve apresentar o tipo
de entrada de energia elétrica e sua estrutura (poste de concreto), inclusive cabeamento,
caixa de proteção com medidor e aterramento. Apresentar os tipos de equipamentos de
iluminação interna e externa, assim como a infraestrutura associada às instalações
elétricas internas e externas.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS: Apresentar a descrição da infraestrutura
das instalações hidráulicas (rede de esgoto e água), dimensões, material, entre outros.
MOBILIÁRIO: Apresentar as características gerais e suas dimensões das
louças e aparelhos sanitário (pia, vaso sanitário), da copa (bancada, armários, mesas,
cadeiras), área de serviço (tanque), cobertura (telhas, calhas).
ESTACIONAMENTO: Tipo de pavimentação da área do estacionamento,
matéria prima.
16. ACESSIBILIDADE: O memorial descritivo deve requerer a construção visando
à acessibilidade, desde o estacionamento, áreas comuns, sanitários, rampas de acesso e
escadas, entre outros.
PAISAGISMO: Descrição do paisagismo a ser adotado, tipo de vegetação e
infraestrutura associada ao paisagismo, como passeio, bancos.
Orçamento: R$ 950.000,00 (estimado).
O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares
reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos
valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no
projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura
de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do
orçamento apresentado.
Figura 164 – Projeto Geral.
Fonte: Prefeitura de Louveira, 2016.
10.3.9 PROJETO:SINALIZAÇÃOTURÍSTICA,INDICATIVA EINTERPRETATIVA
Objetivo: Implementar a sinalização turística, bem como a indicativa e
interpretativa dos principais atrativos turísticos de Louveira.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo.
Localiza-se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a
uma altitude de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de
43.862habitantes. Pertence à Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de
55,3 km². Os principais atrativos turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural),
estação ferroviária, religioso (Igreja Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio).
A presente proposta visa à implantação de sinalização turística bilíngue, em português
e inglês. Propõe-se a sinalização viária vertical de orientação turística para
identificação da Cidade e do Circuito Turístico das Frutas, bem como dos demais
atrativos turísticos nas rodovias de interesse de tráfego, além de sinalização interna
indicando os atrativos e equipamentos turísticos, assim como sinalização indicativa
que apresenta a localização física do atrativo turístico e sinalização interpretativa dos
principais atrativos turísticos apresentando a história e acontecimento associados ao
atrativo turístico.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que contemple a elaboração dos
seguintes projetos sugeridos (conforme a Lei nº 8.666/93 Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.):
ETAPA 01 - ESTUDO PRELIMINAR (Relatório Técnico Preliminar - RTP) Consiste na configuração inicial da solução urbanística proposta para a
Implantação de Sinalização de Orientação Turística - Bilíngue, considerando as
principais exigências contidas no referido Termo de Referência. Com base na definição
do Sistema Referencial Turístico sugerido pela Prefeitura Municipal de Louveira, a
Contratada deverá avaliar e propor adequações, se for o caso.
Constará de visitas aos locais das intervenções propostas, conferência e
levantamentos expeditos dos espaços, do seu entorno e das possíveis Rotas e Atrativos
Turísticos. Apenas após a aprovação das localidades propostas, será iniciada a próxima
fase. O produto desta etapa é composto por:Visitas in loco;Relatório fotográfico dos locais;
Definição da estratégia de sinalização;
Relatórios contendo as informações coletadas, adequações, definição dos projetos a serem desenvolvidos e fluxograma das atividades a serem elaboradas;
Reuniões com a equipe técnica da Prefeitura Municipal de Louveira.
ETAPA 02 - PROJETO BÁSICO
Compreende o desenvolvimento do Projeto para Implantação de Sinalização de
Orientação Turística na Sede do Município de Louveira, considerando o Estudo Preliminar
aprovado pela Prefeitura Municipal de Louveira e as Normas Técnicas emanadas pelos
Órgãos Públicos, compreendendo:
a) Plantas Técnicas
A Contratada deverá elaborar e entregar todas as plantas técnicas contendo as
informações gráficas necessárias e suficientes para quantificação e especificação de
todas as partes componentes do projeto, que permita a análise e aprovação de todos os
órgãos licenciadores e a perfeita interpretação do projeto para a posterior contração de
empresas para execução das obras; a padronização de cores e formas, os cumprimentos
dos parâmetros de dimensionamento e de composição dos elementos gráficos devem ser
criteriosamente observados.
Plantas Baixas - Deverão definir, no plano horizontal, a intervenção, indicando a
designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamentos finais (cotas, níveis, e
tipos de placas a serem instaladas) de toda área delimitada, localização e tipos dos
dispositivos de sinalização ao longo das vias, contendo os desenhos dos dispositivos,
detalhes estruturais de montagem e fixação dos elementos como pórticos e placas e tipos
de dispositivos de sinalização ao longo
das vias;
Cortes Gerais - Devem definir, no plano vertical, a intervenção indicando a
designação, localização, inter-relacionamento e dimensionamento finais (alturas e níveis
acabados). Representar componentes arquitetônicos significativos que tenham
interferência com a instalação das placas.
Especificações - Deverão definir todas as regras e condições que se devem seguir
para a execução do Serviço, caracterizando os principais materiais, equipamentos,
elementos componentes, sistemas construtivos a ser aplicado, o modo com serão
executados cada um dos serviços apontados e acabamentos, em especial, revestimentos
das placas. A critério do arquiteto e/ou engenheiro podem ser apresentadas sob diversas
formas, por exemplo:Grafadas nos próprios desenhos;Em um quadro geral de materiais e acabamentos e/ou;
Sob a forma de texto (memorial de especificações).
As especificações deverão ser sugeridas pela CONTRATADA e aprovadas pela Prefeitura Municipal de Louveira;
b) Memorial Descritivo
A Contratada deverá elaborar e entregar documento contendo a descrição geral do
projeto, suas características e os critérios de sua elaboração, assim como serão
explicitadas as premissas e parâmetros fundamentais de projeto, normas utilizadas,
justificativa das alternativas aprovadas, modelo, tipo e quantidade dos elementos de
sinalização empregados, relação de equipamentos mínimos, tipos de película, pintura,
suporte e tratamento a ser dado, bem como outras informações consideradas
necessárias, complementando as informações contidas nos desenhos.
c) Planilha Orçamentária:
A planilha de Custos e Serviços deve conter a discriminação de cada serviço,
unidade de medida, quantidade, custo unitário e custo parcial. Os quantitativos deverão
ser agrupados por etapas de serviço e o custo total orçado
representado pela soma dos custos parciais de cada serviço. Os preços unitários devem
ser obtidos por consulta a Tabela de Preços da SINAPI.
Caso os serviços não estejam previstos na forma apresentada na tabela, deve-se
fazer a composição de preços, utilizando-se os insumos da própria tabela,
complementadas por pesquisas de mercado. Evitar o uso da unidade verba (vb) ou global
(gl). A planilha sintetiza o orçamento e deverá conter:
Cronograma de execução e orçamento completo e preciso de todos os itens de serviços, contidos no objeto com subtotais para cada tipo de serviços do projeto, conforme descrito acima;
Todos os preços unitários;O valor do BDI considerado deverá ser explicitado na tabela;
Nome completo do responsável técnico, seu numero de registro no CREA ou CAU e assinatura.
d) Memória de cálculo dos quantitativos físicos
As memórias de cálculos farão parte integrante dos projetos, devendo apresentar-
se de forma clara e ordenada a fim de possibilitar a análise por parte dos técnicos do
CONTRATANTE.
Elaboração de Cronograma físico-financeiro dos serviços a serem contratados
Será elaborado Cronograma Físico-Financeiro que servirá de base para a contratação dos
serviços.
Documentos de Responsabilidade Técnica emitidos pelos respectivos
Conselhos Federais.
Autorização Ambiental - Autoriza, precária e discriminadamente, a execução de
atividades que possam acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço
de tempo, que não impliquem impactos significativos, sem prejuízo da exigência de
estudos ambientais que se fizerem necessários.
O Produto será: Toda a documentação referente ao projeto executivo aprovado
entregue à Prefeitura Municipal de Louveira, de modo que atenda as
seguintes exigências:Plantas técnicas em três cópias do mapa em escala máxima de 1:2000;
Detalhamento executivo de todas as placas, apresentadas em um caderno de tamanho A4, que contenha também as especificações do material e a forma de execução das mesmas e seus suportes;
Memorial descritivo preliminar encadernados em tamanho A4.Planilha de custos da implantação do projeto indicando a data-base da
planilha, o código e a fonte de cada item;Cronograma Físico-financeiro da implantação do projeto;Autorização Ambiental
A entrega de toda a documentação também deverá ser entregue em mídia óptica (CD-ROM ou DVD-ROM).
ETAPA 03 - PROJETO EXECUTIVO.Compreende a configuração definitiva da solução aprovada na etapa anterior
(projeto básico) no tocante às seguintes diretrizes de desenvolvimento de projetos:
a) Solução técnica aprovada no Projeto Básico;
b) Tecnologia construtiva apresentada;
c) Cronograma de execução dos serviços;
d) Orçamento Estimativo aprovado na etapa anterior.
Apresentar o mesmo conjunto de informações técnicas citadas
anteriormente, refinando e detalhando as seguintes informações:
Especificações - Deverão refletir os ajustes necessários mediante as
análises e diretrizes identificadas acima;
Detalhes - Complementam e esclarecem as informações contidas nos itensanteriormente relacionados. Representam em plantas, cortes, elevações
e/ou perspectivas, detalhando todos os elementos arquitetônicos
necessários à perfeita execução os serviços.
Memorial Descritivo - A Contratada deverá atualizar e refinar as informações
contidas no projeto básico, suas características e os critérios de sua
elaboração, assim como serão explicitadas as premissas e parâmetros
fundamentais de projeto, normas utilizadas, bem como outras
informações consideradas necessárias;
Planilha orçamentária final - Contendo a revisão e atualização de todos os itens e quantitativos dos serviços a serem executados. Os preços por item deverão obedecer aos limites estabelecidos e aprovados na etapa anterior. Caso haja divergências para mais, devem ser apresentados às justificativas técnicas pertinentes ao item desde que não ultrapassem os valores globais da obra, aprovados na etapa de Projeto Básico. Deverá constar deste item:
Orçamento completo e preciso de todos os itens de serviços, contidos no objeto com subtotais para cada tipo de serviço do projeto, além de todos os preços unitários atualizados e compatíveis com a análise feita pela equipe da Prefeitura Municipal de Louveira, na etapa de Projeto Básico.
Representação dos trechos da intervenção com as características planialtimétricas, compreendendo medidas e ângulos dos lados, curvas de nível e localização de árvores, postes e outros elementos existentes;
Perfeita localização e implantação dos sistemas projetados, totalmente compatibilizados com as vias e prédios lindeiros;
Legenda com a simbologia utilizada para identificação dos materiais e detalhes, dimensões dos compartimentos, etc.;
Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão para a implantação das placas, equipamentos e arremates necessários.
O Produto será: Toda a documentação referente ao projeto executivo
aprovado entregue à Prefeitura Municipal de Louveira, de modo que atenda as
seguintes exigências:
Plantas técnicas em três cópias do mapa em escala máxima de 1:2000;
Detalhamento executivo de todas as placas, apresentadas em um cadernode tamanho A4, que contenha também as especificações do material e a
forma de execução das mesmas e seus suportes;
Memorial descritivo encadernado em tamanho A4;
Planilha de custos da implantação do projeto indicando a data-base da planilha, o código e a fonte de cada item em papel A4;Cronograma Físico-financeiro da implantação do projeto em papel A4;A entrega de toda a documentação também deverá ser entregue em mídia óptica (CD-ROM ou DVD-ROM).
ATENÇÃO: O modelo das Placas de Sinalização devem seguir as normas
regulamentadas pelo Conselho Nacional de Transito - CONTRAN (2014).
Orçamento Previsto: Projeto (R$ 22.500,00), confecção e instalação
da Sinalização (R$ 370.000,00).
Os valores apresentados nos orçamentos foram com base em projetos
similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base
nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos
no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da
Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento,
elaboração e do orçamento apresentado.
Figura 165 – Placas de Atrativos Turísticos - Pictogramas.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 166 – Placas de Atrativos Turísticos - Pictogramas.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 167 – Placas de Atrativos Turísticos - Pictogramas.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 168 – Placas de Atrativos Turísticos - Pictogramas.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 169 – Exemplo de Placas de Identificação de Atrativo Turístico.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 170 – Placas de Atrativos Turísticos - Pictogramas.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 171 – Exemplo de Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 172 – Exemplo de Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísticos.
Fonte: CONTRAN, 2014.
Figura 173 – Exemplo de Placa indicativa e de sinalização.
Fonte: CONTRAN, 2014.
10.3.10 PROJETO: ROTATÓRIA NA RODOVIA ANHANGUERA
Objetivo: Melhor o fluxo de carro na Rodovia Anhanguera devido à alta
concentração de empresas de logística no entorno.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa à reforma
num trecho da Rodovia Anhanguera que corta o município no sentido Noroeste-Sudeste e
construir uma rotatória entre o limite do município de Jundiaí/Louveira e o acesso a
Rodovia Romildo Prado. Esse projeto permitirá um melhor fluxo dos automóveis na
rodovia e facilitar o acesso ao município pela principal via que corta o município, a
Rodovia Anhanguera.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que apresente estudos sobre a
viabilidade da construção da rotatória, localização e melhor formatação, baseado no fluxo
médio do horário de pico na Rodovia Anhanguera, no acesso as empresas de logísticas
(principais vias), orçamento completo, cronograma físico e financeiro. O projeto deve
presentar a criação da rotatória, sem impacto no fluxo dos automóveis, através da
duplicação da faixa com antecedência mínima de uns 500 metros do acesso, apresentar
projeto de drenagem urbana, sinalização, e demais infraestruturas e projetos correlatos e
devidamente justificados para a criação da rotatória. O projeto deve apresentar a
elaboração de Projetos Básicos e Executivos de engenharia, objetivando a implantação
de um novo sistema de trafego viário, contendo novas vias, novas transposições e
adequações no município de Louveira, com fornecimento de mão-de-obra, equipamentos
e veículos necessários. Vale ressaltar que este projeto depende da análise aprovação por
parte da CCR Autoban e posteriormente pela ARTESP para sua realização.
Orçamento: O valor estimado do contrato é de R$ 6.391.315,47 (seis
milhões, trezentos e noventa e um mil, trezentos e quinze reais e quarenta e
sete centavos), deduzido a partir da tabela CPOS/SINAPI/DER.
O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares
reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos
valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no
projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura
de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do
orçamento apresentado.
Figura 174 – Rotatória na Rodovia Anhanguera.
Fonte: Google Maps.
Figura 175 – Projeto Básico.
Fonte: Prefeitura de Louveira, 2016
PROJETO: ESTACIONAMENTO DA ÁREA DE LAZER
Objetivo: implementar o estacionamento nas proximidades da área de lazer de
Louveira, principal local de eventos turísticos.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa à
pavimentação de uma espaço de Louveria que está localizado na Rua Miguel Bossi
próximo a Guarda Municipal, com área de 32.370 m². O objetivo é transformar esta área
num estacionamento da Área de Lazer em dias de eventos, principalmente para a Festa
da Uva (principal atrativo turístico do município) que conta com a maior presença de
pessoas, é um espaço público em uso precário.
Descrição da Ação: Desenvolver projeto que realize a pavimentação
piso intertravado, corte e aterro de terra para melhor ocupação de veículos,
iluminação e drenagem. O pavimento intertravado com blocos pré-moldados
de concreto permite a execução de reparos sem deixar marcas. Trata-se de
uma excelente alternativa, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico,
além de ser uma opção intermediária entre os pavimentos rígidos e flexíveis. A
superfície da pavimentação intertravada é antiderrapante e plana,
proporcionando maior segurança em trechos com rampas ou curvas,
principalmente quando a pista estiver molhada. Possui ainda grande poder de
difusão da luz solar ou artificial (iluminação pública), apresentando menor
temperatura superficial durante o dia e melhor condição de visibilidade à noite.
Além disso, se destaca pela grande facilidade e velocidade de execução. Os
serviços de manutenção são simples, bastando à remoção localizada das
peças, recuperação do trecho danificado (recalque do subleito, vazamento de
tubulações de água, etc.), e reposição das peças. Despesas com operações
de tapa-buracos, recapeamento e selagens de trincas não existem como
ocorre com outros tipos de pavimentos. As ferramentas utilizadas tanto no
processo de execução quanto no de manutenção são simples, entre elas:
compactador vibratório portátil (tipo placa vibratória), pá, vassoura, gabarito de
madeira, etc. Dimensões das vagas de estacionamento – Modelos:
Estacionamento paralelo: Os estacionamentos em paralelo, no mesmo
sentido da via ,devem ser demarcados com 2,30m de largura por 5,50m de
comprimento. Para manobra, é preciso cerca de 3,50m de largura da via,
desconsiderando o tráfego no sentido contrário.
Estacionamento a 30º: Os estacionamentos com ângulo de 30º devem serdemarcados com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para
manobra, é preciso cerca de 2,50m de largura da via, desconsiderando o
tráfego no sentido contrário.
Estacionamento a 45º: Os estacionamentos a 45º devem ser demarcadoscom 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra, é preciso
cerca de 3,50m de largura da via, desconsiderando o tráfego no sentido
contrário.
Estacionamento a 60º: Os estacionamentos a 60º devem ser demarcados
com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra, é
preciso cerca de 4,00m de largura da via, desconsiderando o tráfego no
sentido contrário.
Estacionamento a 90º: Os estacionamentos a 60º devem ser demarcados com 2,30m de largura por 5,00m de comprimento. Para manobra, é preciso cerca de 4,50m de largura da via, desconsiderando o tráfego no sentido contrário.
Estacionamento para deficientes físicos: Para acessibilidade para aqueles que têm mobilidade reduzida ou precisam de algum apoio, existe uma norma da NBR (NBR9050:2004) que estabelece alguns parâmetros destas vagas (além de várias outras diretrizes para garantir mobilidade e independência daqueles que precisam – PDF). É importante ressaltar que estas vagas existem para serem respeitadas. Não importa que seja por um minuto, a vaga pertence a quem precisa.
Estacionamento acessibilidade: Estacionamento com símbolo de acessibilidade. As vagas devem conter o símbolo internacional de acessibilidade na horizontal (no chão) e sinalização vertical (por meio de placas).
O espaço de circulação deve ter um adicional de 1,2m entre os veículos,
podendo ser compartilhado em caso de estacionamento paralelo ou
perpendicular. Também devem levar até a rampa de acesso. A posição deve
ser privilegiada ou pelo menos disposta a evitar a circulação entre veículos. A
reserva de vagas para deficientes pela recomendação da ABNT segue o
seguinte padrão:Até 10 vagas, não é necessário ter vagas demarcadas
Entre 11 e 100 vagas de estacionamento, pelo menos uma deve ser dedicada a deficientes físicosAcima de 100 vagas, 1% das demarcações devem ser de exclusividade Orçamentos: R$ 20.000.000,00 (Estimativas).
O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares
reais para dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos
valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no
projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não ouve participação da Prefeitura
de Louveira e nem de seu corpo técnico no levantamento, elaboração e do
orçamento apresentado.
Figura 176 – Estacionamento da Área de Lazer.
Fonte: Google Earth.
10.3.11 PROJETO: RESTRUTURAÇÃO DO CENTRO
Objetivo: Restruturar áreas centrais para incentivar o turismo e promover o
desenvolvimento do centro e melhoria da infraestrutura local.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa a melhoria da
infraestrutura do centro e do entorno da estação ferroviária do município de Louveira que
é uma marco histórico e um importante atrativo turístico e fomentar a economia local com
a revitalização do espaço urbano central.
Descrição da Ação: Desenvolver projetos que realize a reurbanização da Rua
Jose Niero (pavimentação, calçamento, pintura, sinalização, iluminação) entre outros), e a
implantação de Iluminação Subterrânea dos trechos das Ruas Nicola Tarallo, José Niero e
Armando Steck, e do trecho da Rua Ricieri Chiqueto. Esses projetos podem ser
trabalhados juntos ou separados desde que devidamente justificados.
O projeto previsto pela Prefeitura de Louveira consiste em 3 fases:
Revitalização da Estação Ferroviária, em fase final.
Reurbanização da Rua Jose Niero, em projeto.
Implantação de Iluminação Subterrânea dos trechos das Ruas Nicola
Tarallo, José Niero e Armando Steck, e do trecho da Rua Ricieri Chiqueto,
em projeto.
Orçamentos: R$ 1.750.000,00 (Estimativas). O valor apresentado no orçamento foi
com base em projetos similares reais para dimensionamento dos custos gerais, bem
como com base nos valores apresentados pela tabela CPOS/SINAPI para previsão dos
gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda,
que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
10.3.12 PROJETO: RESTRUTURAÇÃO DOS PONTOS DE ÔNIBUS
Objetivo: Promover a restruturação e a melhoria da mobilidade urbana e conforto
para o morador louveirense e dos turístas.
Justificativa: Louveira é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-
se a uma latitude 23º05'11" sul e a uma longitude 46º57'02" oeste, estando a uma altitude
de 690 metros. Sua população estimada em 2015 era de 43.862habitantes. Pertence à
Aglomeração Urbana de Jundiaí. Possui uma área de 55,3 km². Os principais atrativos
turísticos são o Circuito das Frutas (Atrativo rural), estação ferroviária, religioso (Igreja
Sagrado Coração de Jesus, Igreja Santo Antônio). A presente proposta visa a implantação
de pontos de Onibus padronizados para acomodar os passageiros e permitir uma
identificação desses pontos por parte do turista de modo a promover um bem estar social
e contribuir para a qualificação do município de Louveira como um município de
importância turística e pela valorização de suas munícipes.
Descrição da Ação: Desenvolver um projeto que apresente o modelo dos pontos
de ônibus voltado a promover os atrativos e divulgar o município, bem como tornar o
espaço destinado a espera do ônibus compatível para a demanda dos pontos de ônibus.
O projeto pode estimular o uso de materiais sustentáveis e pensar na conforto térmico e
na proteção de chuva.
Orçamentos: O orçamento depende da quantidade de pontos e do tipo de material
a se adotado. Uma estimativa prévia com base num levantamento geral, prevê um gasto
médio de cerca de 10.000,00 por ponto de ônibus (desde a concepção do projeto,
construção e instalação, bem como a mão-de-obra). Considerando cerca de 85 pontos
estima-se um valor de R$ 850.000,00.
O valor apresentado no orçamento foi com base em projetos similares reais para
dimensionamento dos custos gerais, bem como com base nos valores apresentados pela
tabela CPOS/SINAPI para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda,
que não ouve participação da Prefeitura de Louveira e nem de seu corpo técnico no
levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.
10.4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Buscando um planejamento viável de realização das obras de interesse turístico, o
cronograma de execução te o objetivo de apresentar visualmente a programação dos
projetos que serão realizados durante um período de 5 anos de execução, sem
necessariamente especificar o início, visto que a efetivação desses projetos depende da
aprovação e repasse finaceiro do Ministério do Turismo. construção. O período será
expresso em ordem sequencia numérica (Ano 1, 2, 3, 4 e 5), o número da ação
apresenta a prioridade do projeto frente a importância e necessidades do cronológica. O
prazo de execução corresponde ao período esperado de execução das obras do referido
projeto, e os custos fazem menção as estimativas orçadas com base tabelas
CPOS/SINAPI/DER.
Tabela 213 – Cronograma de Execução.PRAZOS E PERÍODOS DE EXECUÇÃO
Ano N° da Projeto Prazos CustosAção
01 Ação 01 Sinalização Turística, Indicativa e 1 ano R$ 392.500,00Interpretativa
01/02 Ação 02 Estacionamento da Área de Lazer 2 anos R$ 20.000.000,0002/03 Ação 03 Parque Municipal de Louveira 2 anos R$ 7.727.200,00
03/04 Ação 04 CAP – Centro de Apoio ao 2 anos R$ 1.310.000,00Produtor
03/04 Ação 05 Mirante 2 anos R$ 2.007.400,0003 Ação 06 Casa Centenária – Restauração 1 ano R$ 750.000,00
03/04 Ação 07 Estádio Municipal José Nunes 2 anos R$ 1.200.000,00
03/04 Ação 08 Colinas de São José – Praça de 2 anos R$ 1.300.000,00Esportes
04/05 Ação 09 Praça de Esportes e Centro 2 anos R$ 2.150.000,00comunitário Terra da Uva/Cavalli
04/05 Ação 10 Centro Esportivo Jardim Niero R$ 1.200.000,0004/05 Ação 11 Restruturação do Centro 2 anos R$ 1.750.000,00
05 Ação 12 Restruturação dos Pontos de 1 ano R$ 850.000,00ônibus
05 Ação 13 Portal Turístico 1 ano R$ 1.500.000,00Implantação do Centro de
05 Ação 14 Referência de Assistência Social – 1 ano R$ 950.000,00Santo Antônio
05 Ação 15 Rotatória na Rodovia Anhanguera 1 ano R$ 6.391.315,47Fonte:JK Turismo, 2016.
Tabela 214 – Representação financeira anual.INVESTIMENTO ANUAL
Ano 01 R$ 10.392.500,00Ano 02 R$ 13.863.600,00Ano 03 R$ 7.022.300,00Ano 04 R$ 4.958.700,00Ano 05 R$ 11.516.315,47Total R$ 47.753.415,47Fonte: JK Turismo, 2016.
Figura 177 – Representação gráfica do investimento anual.
R$16.000.000,00R$13.863.600,00
R$14.000.000,00
R$11.516.315,47R$12.000.000,00R$10.392.500,00
R$10.000.000,00
R$8.000.000,00 R$7.022.300,00
R$6.000.000,00 R$4.958.700,00
R$4.000.000,00
R$2.000.000,00
R$0,00Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05
Fonte:JK Turismo, 2016.
Figura 178 – Representação em % do investimento anual.
Ano 05 Ano 0124% 22%
Ano 0410%
Ano 02Ano 03 29%
15%
Fonte: JK Turismo, 2016.
10.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do plano de obras no município de Louveira permitirá o
fortalecimento do turismo no município, bem como a promoção de circuitos
turísticos na região. É importante enfatizar que tais projetos foram propostos
com base no diagnóstico turístico do município e dos potenciais inerentes à
cidade, de modo que, possam contribuir com a concretização de Louveira
como um atrativo turístico na região.
A execução destes projetos é parte integrante do plano de
desenvolvimento integrado e sustentável do turismo em Louveira e sua
realização deve-se atentar a legislação ambiental e demais legislações
pertinentes.
A execução do plano de obras do município de Louveira considerou as
necessidades do município quanto a promoção do turismo e do multiuso dos
espaço propostos, de modo a atender a população local e aos visitantes
(turistas), como exemplo a Praça de Esporte e Centro Comunitário Terra da
Uva/Cavalli.
Todos os projetos propostos deverão considerar os estudos quanto a
viabilidade ambiental, impactos ambientais desde a instalação, construção e
conclusão das obras, bem como os impactos dos empreendementos no
entorno. A avaliação de impactos ambiental deve ser acomponhada por
projetos de mitigação ambiental e do monitoramento destes impactos a fim de
garantir a sustentabilidade dos projetos de interesse turísitco.
O plano de obras tem o caráter orientador, objetivando promover e
fomentar o turismo no município nas suas diversas esferas econômicas, sociais
e culturais. Além disso, cada projeto apresentado neste plano baseou-se no
inventário e diagnóstico turístico de Louveira e contou com a participação do
Departamento de Gestão e Obras e da Secretaria do Desenvolvimento
Econômico para a elaboração das diretrizes gerais dos projetos e a concepção
principal de cada projeto.