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AULA 2 – O REGIONALISMO CRÍTICO Setembro 13, 2013 · by Apdf · in Modulo II , Notas de Aula . · Representantes: México: L. Barragan , R. Legorreta Portugal: Álvaro Siza Espanha: A. Coderch, H. Fathy O posicionamento crítico frente ao Movimento Moderno vai encontrar um recurso importante através da observação da arquitetura local: Os recursos de uma região vão criar um discurso dialógico, intervindo a “linguagem abstrata” Universal do Movimento Moderno e componentes da região como: A – Clima B – Materiais da Região C – Cultura Local Uma espécie de junção entre o “Estilo Internacional” de planos, linhas e cores básicas com a Arquitetura Vernácula, e cria fortes evocações simbólicas. Surgem arquitetos com fortes identidades com o local ou com nacionalismo, que procuram independência cultural da cultura hegemônica global. México:

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AULA 2 – O REGIONALISMO CRÍTICOSetembro 13, 2013 · by Apdf · in Modulo II, Notas de Aula. ·Representantes:

México: L. Barragan , R. LegorretaPortugal: Álvaro SizaEspanha: A. Coderch, H. FathyO posicionamento crítico frente ao Movimento Moderno vai encontrar um recurso importante através da observação da arquitetura local:

Os recursos de uma região vão criar um discurso dialógico, intervindo a “linguagem abstrata” Universal do Movimento Moderno e componentes da região como:

A – Clima

B – Materiais da Região

C – Cultura Local

Uma espécie de junção  entre o “Estilo Internacional” de planos, linhas e cores básicas com a Arquitetura Vernácula, e cria fortes evocações simbólicas.

Surgem arquitetos com fortes identidades com o local ou com nacionalismo, que procuram independência cultural da cultura hegemônica global.

México:

No decorrer das décadas de 20 e 30, passa por uma etapa de fortes questionamentos culturais sobre a identidade nacional, no Livro de Otávio Paz (1950), “ Perfil del Hombre em Mexico”, nos mostra que respostas aparecem na década de 20 por duas linhas: Pré-Hispânica e o Colonial.

Na Arquitetura aparecem resultados como a cidade universitária, entre uma Ville Radueuse e o resgate pré-hispânico.

Luis Barragán (1950-1970)Consegue equilibrar a linguagem abstrata com elementos da arquitetura tradicional, utilizando a cor, a solidez e a espessura das estruturas coloniais.

Cria uma arquitetura de “recinto”, “refúgios” longe do caos urbano em casas que convidam a introspecção  e o recolhimento.

Com um hábil uso da cor, em cromatismos extraídos da tradição do México, cria uma “arquitetura emocional”, que lembra vagamente a uma tradição popular.

Casas do PedregalJanelas altas impedem a visão para o exterior

Muros e paredes de frente a grandes janelas criam pátios

Rompimento de eixos visuais com deslocamento de níveis, labirintos

Exterior de muros altos, inexpressivo e defensivo

Capuchinas

Capela com vitrais e entrada controlada de luz – Ambiente similar à igreja colonial – Vitrais, Escuridão, etc.

Planta

Torres de Satélite – Prismar Coloridos

Espanha – Tradição mediterrânea e Árabe

Arquitetura Vernacular Espanhola

Casa Ugalde

– Estrutura se adequa ao lugar numa estrutura geométrica como a árabe

Apartamentos para pescadores

– O Plano da fachada é quebrado em Ângulos que evitam entrada direta do sol.