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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI

MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA.

BRASILIA- DF

OUTUBRO, 2016.

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Joanne Machado Bomfim

BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE

TERAPIA SEMI-INTENSIVA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada

a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva

como requisito de avaliação do Mestrado

Multiprofissional em Terapia Intensiva,

sob orientação da Drª Claudia Conforto.

BRASILIA - DF

OUTUBRO, 20

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Joanne Machado Bonfim

BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE

TERAPIA SEMI-INTENSIVA

Coordenador do curso

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________

Coordenador do Curso

__________________________ __________________________

Nome do Professor Nome do Professor

__________________________

Nome do Professor

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"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13)

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RESUMO

A massagem pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou

parte dele, para que se obtenha alguns efeitos terapêuticos. O ser humano utiliza a

massagem como recurso terapêutico desde os tempos pré-históricos. A utilização da

massagem na prática médica foi descrita por Homero em 1200 a.C. e por Hipócrates em

460 a.C. A presente pesquisa teve como principal objetivo relatar os benefícios que a

Shantala – massagem para bebês, pode proporcionar aos recém-nascidos internados

dentro da unidade de terapia semi-intensiva, sendo um desses objetivos o contato, amor

e carinho, entre a mãe e o seu bebê, relaxamento e estímulo às terminações sensório

motoras e o equilíbrio das funções fisiológicas. A amostra foi composta por 10 (dez)

pacientes que estavam internados dentro da unidade de um hospital de médio porte da

cidade de Barreiras/BA, de ambos os sexos e pré-termo. Foi feito o questionário e a

comparação dos sinais vitais dos recém-nascidos antes da aplicação da técnica e outra

depois, onde se teve uma resposta fidedigna sobre a técnica proposta por esse estudo.

Evidencia-se que é importante que o profissional de Fisioterapia tenha conhecimento da

Shantala, no intuito de melhorar as funções fisiológicas e a qualidade de vida do

paciente.

PALAVRAS-CHAVES: MASSAGEM, RECÉM-NASCIDO, UNIDADES DE

TERAPIA INTENSIVA.

ABSTRACT

The massage can be defined as a methodical and rhythmic compression of the body, or

his part, in order to obtain some therapeutic effects. The human being uses it as a

therapeutic massage since prehistoric period. The use of massage in medical practice

was described by Homer in 1200 BC and 460 BC by Hippocrates. In this study aimed to

report the benefits that Shantala - baby massage, can give newborns admitted into semi-

intensive care unit, being this one of the objective, the touch, love and affection,

between the mother and her baby, relaxation and stimulation of motor sensory endings

and balance of physiological functions. The sample was consisted of 10 (ten) patients

who were admitted into the hospital unit of a midsize city of Barreiras, of both sexes

and pre-term. Was made a questionnaire and a comparison of vital signs of newborns

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before techniques application and then another, where they had a reliable response

about proposed technique in this study. Is evident that is important that the

Physiotherapy professional is aware of Shantala, in order to improve the physiological

functions and patients life’s quality.

KEY WORDS: MASSAGE, NEWBORN, INTENSIVE CARE UNITS.

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SHANTALA – MASSAGEM PARA BEBÊS

De acordo com Leboyer (1995), obstetra francês, batizou com o nome de “Shantala”, a

massagem para bebês praticada na Índia e que descobriu mais precisamente em Calcutá,

onde aprendeu a técnica e divulgou ao Ocidente. “Shantala” é o nome da mulher

paralítica, a qual o autor observou e estudou. Quando pela primeira vez, presenciou o

método utilizado pela mãe, para massagear o seu bebê, ficou admirado do que via

conforme ele conta em seu livro: “Fiquei mudo. Sorvia em silêncio o que presenciava.

Parecia um ritual, tão grave e investido de extraordinária dignidade era o ato. Sim,

fiquei mudo pela maravilha. E confuso pela profundidade da lição”.

Shantala é uma técnica milenar, praticada na Índia e passada de mãe para filha, geração

após geração. Compõem-se de uma série de movimentos pelo corpo todo, que exigem

bastante dedicação e domínio.

Permite despertar e ampliar no bebê um mundo vivenciado no útero materno e

desenvolve o vínculo entre a mãe e o bebê. Além de ser uma massagem preventiva,

restabelece o aconchego do ventre e a ligação direta com a mãe (BEITEMA, 1968).

Durante o período gestacional os pais sempre conversam com a criança, cantam para

ela, fazem carinho na barriga da mãe, eles a tranquilizam, fazendo com que a criança se

sinta acolhida e amada por seus pais antes de seu nascimento (TEIXEIRA, 2006).

“No ventre da mãe, a vida era uma riqueza infinita. Sem falar nos sons e nos ruídos,

para as crianças todas as coisas estavam em constante movimento. Depois, passada a

tempestade do nascimento, eis a criança sozinha no berço, ou melhor, dizendo, numa

dessas caminhas que são como gaiolas de recém-nascidos. Nada mais se mexe!

Deserto” (LEBOYER, 1995).

O trabalho de parto envolve várias fases. Na fase precoce do trabalho de parto a gestante

pode sentir contrações, embora ainda não dolorosas, que se tornam mais freqüentes.

Nesse período o colo uterino amolece, iniciando o seu processo de dilatação. Quando as

contrações uterinas começam a ficar mais intensas e regulares, pode ou não ocorrer o

rompimento do liquido amniótico (REZENDE, 2005).

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Tocar é comunicar-se e esta comunicação deve ser nutrida com afeto, com carinho,

amor. A entrega que a mãe doa a criança ao massagear o seu corpo transcende o contato

físico. Os bebês têm necessidade de alimento, mas muito mais de ser amados e receber

carinho (LEBOYER, 1995).

A idéia é favorecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor e carinho,

através da comunicação entre mão e pele (mãe e filho), feita silenciosa e atentamente. É

mais que uma técnica de massagem, é uma arte, um ato de amor.

Na Shantala, assim como nas massagens em geral, observa-se um relaxamento e

estímulos às terminações sensório-motoras e, ainda, um equilíbrio das funções

fisiológicas do bebê. O corpo funcionando bem, o bebê dorme melhor e evitam-se

intervenções medicamentosas, beneficiando não somente o bebê, mas também os pais.

Para Rufier (1979), são muitos os benefícios da técnica, a começar pelo

aperfeiçoamento da comunicação com a mãe ou com quem estiver fazendo a massagem,

pois o processo beneficia tanto a criança, quanto quem está interagindo com ela.

De acordo com Mcclure (1952), a massagem é praticada todos os dias por alguns

minutos e no decorrer do tempo vai aumentar para cerca de 20 a 30 minutos. Apesar de

ser um toque carinhoso, é profundo e forte, faz alongamento e trabalha a musculatura e

as articulações.

Deve-se praticar a massagem nos quatro primeiros meses, ou enquanto a criança não

consegue movimentar-se. No entanto, quanto mais tempo a técnica for praticada, melhor

será o benefício.

Um grande benefício da Shantala é promover uma aproximação dos pais com o filho no

momento em que se efetua a massagem. O bebê se sentirá amado, protegido e seguro,

evitando futuras carências psicológicas e emocionais. Assim, vemos que a shantala atua

equilibrando as funções fisiológicas e psicomotoras.

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CONCEITOS DE MASSAGEM

Macclure (1952) define por massagem, a aplicação de manobras com as mãos em

diversas partes da superfície cutânea, a fim de acalmar, relaxar, descongestionar,

estimular e causar bem estar ao nosso corpo. Afirma que com o funcionamento regular

dos músculos, estes rejeitam resíduos das matérias alimentares e toxinas, que são

eliminadas pelos órgãos evacuadores, como rins e intestino e até mesmo pelo suor.

Algumas culturas reconhecem grandemente o valor da massagem e do contato com o

corpo. Na Nigéria, Bali, Índia e Venezuela, por exemplo, é comum a maioria das mães

massagearem seus filhos ou carregarem seus bebês junto ao seu corpo. Para estes povos,

manter o contato corporal íntimo, contribui para conservar o bebê em estado de

equilíbrio, estimular seu desenvolvimento motor e intelectual, a fortalecer os músculos,

acalmar e favorecer para um sono tranqüilo.

Belli (1995) diz que atualmente se redescobrem tais práticas e razões científicas para

aceitá-las. No ocidente, a massagem é utilizada em hospitais e maternidades, nos bebês

prematuros ou com traumas no nascimento. Nos EUA, a Dra. Ruth D. Rice desenvolveu

uma técnica denominada “Toque Carinhoso”, para intensificar o cuidado e melhorar o

desenvolvimento do bebê prematuro.

A massagem veiculada com a mãe durante o internamento de seu filho favorece o

aleitamento materno precoce, essencial para a saúde do bebê; favorece o vínculo entre

mãe e filho; promove a humanização do atendimento em saúde; é prático para a mãe,

pois ela aprende a cuidar do seu bebê ainda no hospital; e finalmente, os dados mais

concretos do sucesso do método que consiste na redução da mortalidade dos bebês

considerados de risco.

A massagem pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou

parte dele, para que se obtenha efeitos terapêuticos (GUIRRO, 2004).

Guirro (2004), relata que o ser humano utiliza a massagem como recurso terapêutico

desde os tempos pré-históricos. A utilização da massagem na prática médica foi descrita

por Homero em 1200 a.C. e por Hipócrates em 460 a.C. Era usada nos banhos pelos

gregos e romanos para assegurar saúde e beleza.

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A massagem terapêutica pode ser definida como o uso de diversas técnicas manuais que

objetivam promover o alívio a dor e diminuir o edema, prevenir deformidades e

promover a independência funcional em um indivíduo que tenha um problema de saúde

específico.

Os Efeitos Fisiológicos da Massagem

A massagem exerce efeito mecânico local decorrente da ação direta da pressão exercida

no segmento massageado, e também uma ação reflexa, indireta, por liberação local de

substâncias vasoativas (GUIRRO & GUIRRO, 2004)

Os Efeitos Circulatórios

O aumento do fluxo sanguíneo promovido pela massagem foi observado no século XIX

por Brunton & Tunicliffe.

Na circulação sanguínea localizada há o deslocamento intermitente do líquido nos

vasos, aumento da velocidade do fluxo e da troca de substâncias com as células

tissulares. Como efeito secundário, há aumento da irrigação sanguínea periférica, da

concentração de eritrócitos e da excreção renal da água.

Pemberton e Scull et all. relatam que a massagem causa definido aumento na velocidade

da circulação sanguínea. Como evidência, mencionam a hiperemia cutânea, a elevação

da temperatura da pele, e, microscopicamente, um enchimento de maior número de

capilares da pele em atividade. Estes efeitos, segundo os autores, são parcialmente

reflexos e devidos à liberação de histamina e acetilcolina nos tecidos.

A massagem profunda produz aumento da circulação sanguínea no membro

contralateral não tratado.

Na circulação sanguínea ocorre também o chamado efeito reflexo, verificando

principalmente no deslizamento, proporcionando uma vasodilatação capilar por

desencadeamento dos mecanismos vasorreflexos que intensificam a circulação,

melhorando as condições de trocas iônicas nos tecidos e por ação nervosa, produzindo

sedação. Esses efeitos estão relacionados à estimulação de terminações sensoriais, que

promovem uma resposta reflexa mediada pela medula espinhal (GUIRRO, 2004).

Os Efeitos Neuromusculares

Segundos os pesquisadores Kellog e Despard et all. a massagem produz um aumento do

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músculo, tornando – o mais firme e elástico. Porém Mennel não concorda que a

massagem aumente a força muscular e salienta que a massagem não é substituta do

exercício. A massagem não aumenta a força e nem o tônus muscular. A força se

desenvolve nos músculos que estão se contraindo ativamente, preferivelmente contra

resistência.

Nas últimas décadas apareceram novas hipóteses e pesquisas sobre a dor e seus

mecanismos de geração, transmissão e tratamento, as quais deram novos impulsos ao

conhecimento do efeito sedativo da massagem.

Sabe – se que a fricção instintiva da pele traumatizada produz um alívio na dor, que

pode ser explicada pela estimulação de mecanorreceptores cutâneos, sendo esses sinais

aferentes capazes de bloquear a transmissão e, possivelmente, a percepção dos sinais

nociceptivos ou dolorosos. Contudo, além da explicação fisiológica do alívio da dor via

massagem, o efeito psicológico desencadeado pelo toque, além do efeito relaxante

associado, também tem grande influência nesse processo (GUIRRO, 2004)

Os Efeitos Metabólicos

A massagem não aumenta o consumo de oxigênio e nem causa produção de ácido

láctico.

Cajori et al. relata que a massagem abdominal causa diurese. Esta diurese é

acompanhada por elevada excreção de nitrogênio, fósforo inorgânico e cloreto de sódio.

A massagem vigorosa aplicada na parede abdominal de animais revelou que não há

mudanças no tecido adiposo, mesmo sendo frequente a ocorrência de pequenas

hemorragias, devido à grande intensidade da massagem.

Efeitos Reflexos

Os efeitos reflexos podem ser explicados pelas ações da massagem nos sistemas

nervoso central, autonômico e periférico.

Dicke et al. dentre outros autores, cujo método se baseia na premissa da existência de

zonas reflexas na pele, que quando comprometidas refletem alterações decorrentes de

vários órgãos viscerais, e a manipulação adequada pode interferir nesse processo.

Contudo, os efeitos reflexos podem ser entendidos como alterações do limiar elétrico

associado ao sistema neurológico, obtendo – se diversos efeitos fisiológicos.

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Efeitos da aplicação da técnica

Antes da aplicação da técnica o terapeuta / pesquisador tirava suas jóias, fazia assepsia

das mãos com água lavada, arrumava o berço do bebe para dar mais espaço, deixava o

mesmo despido e utilizava o óleo mineral para promover um contato mais caloroso e

suave com o bebê.

A Shantala é realizada de acordo com as técnicas que foram propostas por Leboyer.

Ressaltando que a ordem da massagem não altera as respostas fisiológicas.

1º passo tocar o rosto (sem óleo) A massagem no rosto estimula a musculatura, preparando o bebê para expressar melhor os seus sentimentos. O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê por isso o toque deve ser especialmente suave.

Massageando o rosto I : Com os polegares no centro da testa, afaste-os, seguindo para o lado acompanhando a linha das sobrancelhas. Retorne ao ponto inicial e reinicie o movimento, avançando sempre mais, até contornar os olhos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Massageando o rosto II : A partir do centro da testa, deslize os polegares suavemente, passando pelas laterais do nariz em direção às bochechas, fazendo um pouco mais de pressão nesta região. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

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Massageando o rosto III: Deslize os polegares partindo das sobrancelhas, passando pelos olhos (fechados), pelas bochechas, até aos maxilares. Continue o movimento, acompanhando do maxilar inferior até as orelhas. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

2º passo relaxar o peito (com óleo) Os movimentos no peito ajudam a eliminar a tensão da caixa torácica e a ampliar a respiração.

Massageando o peito I: Coloque as mãos lado a lado no centro do peito do bebê. Deslize as mãos para os lados passando pelos ombros, braços e mãos. Apoie as mãos na parte inferior da barriga do bebê, afastadas e próximas à lateral do tronco. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Massageando o peito II: Com uma das mãos, cruze o tronco do bebê de baixo para cima na diagonal, até passar a borda externa da mão na lateral do pescoço. Nesse momento, inicie o movimento com a outra mão na direção oposta. Alterne sucessivamente as mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

3º passo trabalhar os braços e mãos (com óleo) A massagem nos braços e nas mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as articulações, ativa a circulação e o sistema nervoso central, preparando o bebê para gatinhar e andar.

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Massageando os braços I: Com uma das mãos segure o braço do bebê na altura do ombro e deslize a outra em direção ao pulso. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Massageando os braços II: Envolva com as duas mãos o braço do bebê na altura dos ombros. As mãos partem juntas em direção ao punho, em movimentos opostos de vai-vem, torneando suavemente o braço. Chagando ao pulso, recomece pelo ombro. Use mais óleo para facilitar este movimento. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Massageando as mãos : Para este movimento, não reaplique óleo. Com os polegares segure a mão do bebê massageando do centro em direção aos dedos, deslize a palma da sua mão pela palma da mão do bebê. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

4º passo reativando a barriga (com uso de óleo)

Os movimentos nesta região facilitam o funcionamento dos intestinos e a eliminação

dos gazes trazendo alívio para as cólicas. A direção da massagem é sempre do peito

para baixo e nos movimentos circulares o sentido é horário, acompanhando o caminho

dos gazes e fezes no intestino.

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Massageando a barriga: Coloque uma das mãos na base do peito e deslize – a até à parte inferior da barriga. Quando uma mão termina, a outra recomeça, num movimento de ondas. Faça movimentos circulares com as mãos ao redor da barriga no sentido horário. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

5º passo trabalhando as pernas e pés ( com uso de óleo) Repita os mesmos movimentos feitos com os braços e as mãos nas pernas e pés.

Massageando as pernas I: Com uma das mãos, segure a coxa do bebê e deslize a outra mão em direção ao tornozelo. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Massageando as pernas II: Envolva com as duas mãos a perna do bebê na altura da coxa. As mãos partem juntas em direção ao pé em movimentos opostos de vai- vem torneando suavemente a perna. Chegando ao pé, recomece pela coxa novamente. Use mais óleo para facilitar este movimento. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

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Massageando os pés: Comece massageando planta do pé. Primeiro o seu polegar parte do calcanhar em direção a cada dedo. Faça uma leve pressão em cada dedinho do pé. Termine passando a palma da sua mão na planta do pé. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

6º passo tocando as costas (com uso do óleo) A massagem nas costas e coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de harmonia ao bebê. Para massagear esta região vire o bebê de costas, sobre as suas pernas ou colchão à sua frente, posicionando o seu corpinho perpendicularmente ao seu tronco e com a cabeça voltada para o seu lado esquerdo.

assageando as costas: Coloque as mãos na nuca e vá descendo até às nádegas massageando as costas em um movimento de vai-vem com as mãos. Volte para a nuca com os mesmos movimentos. Coloque a mão direita sobre as nádegas do bebê, onde deve permanecer para oferecer sustentação. Deslize a mão esquerda a partir da nuca sobre a coluna em direção às nádegas, até as mãos se encontrarem. Segure com a mão direita os pezinhos do bebê. Deslize a mão esquerda da nuca até aos calcanhares. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Exercícios Finais Estes exercícios completam o relaxamento e podem ser realizados no final, antes ou independente da massagem. São importantes para aliviar a tensão nas articulações. Especiais para iniciar a massagem com bebês mais ativos.

Cruzando os braços: Segure as mãozinhas do bebê e cruze os braços sobre o peito. Alongue-os delicadamente e cruze novamente. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

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Cruzando braços e pernas: Segure o braço e perna opostos e cruze-os sobre o tronco do bebê. Alongue-os delicadamente e repita com o outro braço e perna. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

Cruzando as pernas: Segure as pernas pelos tornozelos e cruze-as sobre a barriga. Alongue-as e cruze novamente. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).

FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA

A Fisioterapia Respiratória é uma das especialidades que mais se desenvolveu em toda a

Fisioterapia brasileira, nas últimas três décadas. Muitos relatos sobre a terapêutica

respiratória foram surgindo ao longo dos séculos que, independentemente de qualquer

classificação profissional, serviram para fornecer o embasamento de muitas teorias e

leis empregadas ou contidas em novas técnicas na Fisioterapia Respiratória. Os

exemplos mais significativos foram registrados por ocasião das guerras mundiais ou dos

grandes surtos epidêmicos (GONÇALVES, 2007).

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são unidades complexas dotadas de sistema de

monitorização contínua que admitem pacientes potencialmente graves ou com

descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento

intensivos tenha possibilidade de se recuperar5. Atualmente, estas unidades

desempenham um papel decisivo na chance de sobrevida de pacientes gravemente

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enfermos, sejam eles vítimas de trauma ou de qualquer outro tipo de ameaça vital (LUIS

et al,2008).

De acordo com a portaria nº 3432, 12 de agosto de 1998 do Ministério da Saúde, a UTI

deve contar com equipe básica composta por:

um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com

habilitação em medicina intensiva pediátrica;

um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com

habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos

turnos da manhã e da tarde;

um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração; -um

enfermeiro

coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de enfermagem;

um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno

de trabalho;

um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde;

um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno

de trabalho;

um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza;

acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neurocirurgião

e ortopedista.

A fisioterapia respiratória é utilizada há muitos anos, com o objetivo de prevenir a

instalação de infecções respiratórias e quando estas já estão instaladas, promover um

tratamento adequado, evitando complicações secundárias (SHEPHERD, 2002).

A Fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade da Fisioterapia que

utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento que buscam a otimização

do transporte de oxigênio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar

disfunções ventilatórias, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos

pacientes. Podendo ainda proporcionar assistência ao paciente criticamente enfermo em

unidades de terapia intensiva (UTI), além de intervenções terapêuticas em pacientes

com diversas disfunções de sistemas orgânicos.

A função que o fisioterapeuta exerce na Unidade de Terapia Intensiva varia

consideravelmente de uma unidade a outra, dependendo do país, da instituição, do nível

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de treinamento e da situação do paciente. Em alguns países ou instituições o

fisioterapeuta tem a responsabilidade de avaliar todos os pacientes em Unidades de

Terapia Intensiva, sendo que, em outros locais, participam da equipe de cuidados

quando o médico responsável solicita sua participação (STILLER, 2000).

CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA SEMI - INTENSIVA

As Unidades de Terapia Intensiva são destinadas a pacientes graves ou de alto risco,

essas unidades hospitalares devem fornecer atendimento médico e de enfermagem

contínuo, além de serem constituídas de aparelhagem própria, equipe especializada e

meios tecnológicos para diagnósticos e tratamento. Essas diretrizes são descritas pela

Portaria nº 3.432 de 12 de agosto de 1998 (SOUZA, 2003).

Segundo Avery (1984), a Neonatologia, como especialidade, surgiu na França. Um

obstetra, Dr. Pierre Budin, resolveu estender suas preocupações além da sala de parto e

criou o Ambulatório de Puericultura no Hospital Charité de Paris, em 1882.

Posteriormente, chefiou um Departamento Especial para Debilitados estabelecido na

Maternidade por Madame Hery, antiga parteira chefe. Em 1914, foi criado por um

pediatra, Dr. Julius Hess, o primeiro centro de recém-nascidos prematuros no Hospital

Michel Reese, em Chicago. Depois disso, foram criados vários outros centros, que

seguiram os princípios do obstetra, Dr. Budin e do pediatra, Dr. Hess, para a segregação

dos recém-nascidos prematuros com a finalidade de lhes assegurar enfermeiras

treinadas, dispositivos próprios, incluindo incubadoras e procedimentos rigorosos para a

prevenção de infecções (ALMEIDA, 1997).

No Brasil, a terapia intensiva neonatal e pediátrica surgiu na década de 1970 e tem

experimentado grande desenvolvimento nos últimos anos, acompanhando a evolução

mundial (BARBOSA, 2004).

A Unidade de terapia intensiva deve ser localizada dentro de uma estrutura hospitalar

que disponha de recursos para o diagnóstico e tratamento de qualquer tipo de patologia

neonatal, incluindo os procedimentos especializados (cateterismo umbilical e cardíaco,

cirurgia neonatal, assistência ventilatória, monitorização de dados vitais, etc.), próxima

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do centro cirúrgico e sala de parto.

Relatos de Almeida (1997) mostra que a indicação para unidade de terapia intensiva é

para: Baixo peso, <1500g, grandes ou pequenos para idade gestacional; Pré-termo;

Filho de mãe diabética; Malformação; Suspeita de infecção congênita; Icterícia não-

fisiológica; Pós-maturidade; Asfixia perinatal; Duração do parto ativo: Primípara: +24h;

Multípara: + de 12h, Segundo Estágio: + de 2h; Anomalias congênitas importantes;

Anemia Aguda; Síndrome Hemorrágicas; Convulsões; Pré e pós-operatório; Prolapso de

Cordão Umbilical; Sofrimento fetal crônico, subagudo, ou agudo; Placenta prévia ou

descolamento de placenta; Parto difícil ou tocotraumatismo; Gravidez múltipla; Parto

cesárea (observação); Parto pélvico (observação); Oligo e polidrâmio; Membrana

Hialina ou outra dificuldade respiratória; Sepse; Doença hemolítica; Cardiopatia

congênita; RN sintomático.

Todos os leitos devem ter números suficientes de pontos de vácuo, de oxigênio e de

instalações elétricas.

A unidade de terapia semi - intensiva deve conter um espaço para um espaço com

lavatório de água corrente e solução anti – séptica, dispositivo de toalha de papel,

recipiente para toalhas usadas, Hampes, berços individuais, de preferência acrílico,

berço aquecido, fonte de oxigênio canalizada (para cada berço um), fonte de aspiração

(para cada berço um), armário com roupas limpas, antropômero, uma balança (de

preferência, eletrônica), aparelho de fototerapia, otoscópio, oftalmoscópio, martelo de

pesquisa de reflexo,material para reanimação do RN de tamanho adequado, material

para cauterização umbilical, oxímetro, nebulizadores e umidificdores, incubadoras e

monitor de dados vitais em cada leito.

A equipe que está envolvida no trabalho que é desenvolvido na UTSI atende cada

necessidade do RN. Esta equipe é composta por: médico neonatologista, enfermeiros,

técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e nutricionista (KARST, 2004).

A UTSI é diferente do útero materno, portanto devemos proporcionar ao bebê um

ambiente confortável ao seu desenvolvimento, com uma assistência ampla,onde irá

favorecer maiores chances de sobrevivência e tempo de internamento menor a esses

RN’s (REICHERT & COLLET, 2007).

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A presença dos equipamentos dentro da UTSI expõe o RN a ruídos e luminosidade,

além do estresse fomentado pelos manuseios da equipe, e comprovadamente esses

fatores prejudicam o desenvolvimento, porém os manuseios devem ser marcados para

que não haja estresse no RN (KARST, 2004).

1 - INTRODUÇÃO

Optou-se pelo tema por ser considerado uma técnica que pode trazer bastante benefícios

para a vida do bebê enquanto está internado na Unidade de Terapia Semi– Intensiva.

Durante a gestação, o bebê encontra-se em íntimo contato com a mãe. Ao nascer,

quando não está envolto em suas roupas ou no colo, para o bebê existe um espaço

infinito a sua volta. A massagem, de acordo com o autor vai situar o bebê no ambiente,

dando-lhe uma noção de espaço e consciência corporal.

Alguns dos benefícios da massagem em bebês são: aumento do suprimento sangüíneo,

relaxamento, evitar fibrose e formação de aderências musculares, favorece a regulação

das funções fisiológicas digestivas, respiratórias e cardiológicas, e melhora do sono

além dos benefícios físicos que uma massagem proporciona. A Shantala ainda pode

provocar momentos de paz, amor e ternura, promovendo também o equilíbrio

energético entre o bebê e o universo.

A técnica traz o desenvolvimento da consciência do próprio corpo, melhor ganho de

peso para o bebê, auxilia o sono tranqüilo, desenvolvimentos cognitivos, motor, de

auto-percepção e afetivo também mostra que os movimentos finais de alongamento

fazem uma ginástica passiva nas articulações do bebê. Com essas afirmações, podemos

definir dois dos benefícios que a Shantala traz: o auxílio à respiração e à ginástica

passiva, que vai evitar atrofia muscular.

Nessa massagem observamos que os movimentos se fazem no sentido centrífugo ao

massagear peito, braços e mãos, abdômen, pernas, pés e costas e, no sentido centrípeto,

no rosto. Podemos atribuir então uma melhora na circulação sanguínea e melhor

oxigenação nos tecidos, com isso um reforço ao sistema imunológico. Temos os

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movimentos de ondas no abdômen, que imitam os movimentos peristálticos que vão

favorecer a digestão e ajudar a eliminar cólicas.

Na Shantala, assim como nas massagens em geral, observa-se um relaxamento e

estímulos às terminações sensório-motoras e, ainda, um equilíbrio das funções

fisiológicas do bebê. O corpo funcionando bem, o bebê dorme melhor e evitam-se

intervenções medicamentosas, beneficiando não somente o bebê, mas também os pais.

Observa-se que antes o tratamento intensivo priorizava as funções hemodinâmicas,

cardíacas, respiratórias e nutricionais. Entretanto, foi constatado diversas desordens no

desenvolvimento do RN, com disfunções motoras.

Portanto, tornou-se de extrema necessidade a atuação do fisioterapeuta, tanto na

prevenção como na diminuição de prejuízos motores desses pacientes, e são de grande

importância na humanização do ambiente da terapia semi-intensiva.

2 – OBJETIVOS

Geral:

Verificar a presença dos benefícios da técnica massoterapêutica em bebês como no

relaxamento, na melhora da função orgânica e melhora do sono dos mesmos.

Específicos:

Explicar sobre a técnica aplicada aos RN’s;

Compreender e interpretar as necessidades dos bebês somente através de suas

manifestações instintivas e reflexas;

Identificar os recursos que a Unidade de Terapia Semi – Intensiva disponibiliza

para melhorar o conforto dos bebês;

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Descrever sobre a Humanização dentro da Unidade de Terapia Semi – Intensiva;

Analisar a Equipe Multidisciplinar e divulgar a técnica proposta para os

prematuros;

Evidenciar as vantagens e as desvantagens da técnica;

Orientação e treinamento das mães para realização da técnica.

3 – METODOLOGIA

A metodologia adotada foi de caráter técnico, sendo um estudo comparativo entre

grupos de controle de bebês neonatos encontrados na Unidade de Terapia Semi –

Intensiva, utilizando questionários e entrevistas, revisão bibliográfica, pesquisas

secundárias, revistas, jornais e sites específicos consultando artigos e notícias sobre o

tema, elaboração de tabelas comparativas, tabulação de dados e gráficos para análise.

A técnica foi feita separadamente em dois grupos específicos, na qual cinco pacientes

receberam a Shantala e cinco receberam uma outra técnica, sendo possível comparar os

resultados obtidos da mesma.

O local da realização dessa pesquisa foi a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do

Hospital Oeste, localizado na cidade de Barreiras estado da Bahia.

O universo estudado foi constituído por 10 (dez) pacientes recém-nascidos residentes na

UTSI. Os Instrumentos foram: Formulário de Caracterização Geral que é utilizado para

caracterizar os participantes quanto ao sexo, idade e tempo de isolamento; E o Mini-

Exame do Estado Mental – MEEM, para a avaliação da capacidade cognitiva geral antes

e após as intervenções.

Todas as etapas desse estudo foram aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisas com

Seres Humanos da Unidade Hospitalar. A inclusão dos participantes na pesquisa foi

realizada somente mediante a autorização das instituições e assinatura do Termo de

Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes.

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4 - DISCUSSÃO

Na amostra pesquisada, 80% dos RN´s escolhidos para fazerem a pesquisa, que estavam

internados na UTSI, eram do sexo masculino e 20% do sexo feminino.

De acordo com dados do IBGE (2008), como conseqüência do aumento da mortalidade

masculina, as razões do sexo vêm diminuindo paulatinamente no Brasil. Em 1980, para

cada grupo de 100 mulheres, havia 98,7 homens. Em 2000, já se observam 97 homens

para cada 100 mulheres e, em 2050, espera-se que a razão de sexo da população fique

por volta de 94%. Dessa forma, verificam-se elevações no excedente feminino na

população total que, em 2000, era de 2,5 milhões de mulheres e, em 2050, poderá

atingir quase 7 milhões.

Nenhum dos recém-nascidos da pesquisa tinha alteração na sua sensibilidade. Todos os

testes deram positivo, ou seja, eles sempre ficavam alerta.

Uma série de parâmetros físicos e comportamentais se modifica no recém-nascido

diante de um estímulo doloroso, desde a freqüência cardíaca e respiratória, a pressão

arterial e níveis hormonais, até o movimento corporal, a mímica facial e o choro, entre

outros. Dentre as medidas fisiológicas de dor, as mais utilizadas na prática clínica são a

freqüência cardíaca, a freqüência respiratória e a pressão arterial sistólica. Essas

medidas, embora objetivas, não são específicas. Observam-se alterações similares após

um estímulo nociceptivo ou depois de um estímulo desagradável, mas não doloroso

(GUINSBURG,1998).

Os recém-nascidos tem motricidade ativa, como mostra o estudo de Medeiros et al,

(2008), descrevendo que os movimentos espontâneos de braços e pernas são lentos e a

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resistência à movimentação passiva é fraca. Entretanto os fatores ambientais sempre

interferem na motricidade e também no atraso do desenvolvimento da imagem corporal

da criança, isso acontece devido à internação por longos períodos em unidades de

terapia intensiva (UTI) sem receber estímulos adequados e exposta a ruídos excessivos e

luminosidade exagerada.

A maioria dos bebês tem seu tônus muscular diminuído que se chama hipotonia, é

considerada normal nos primeiros meses de vida, a pessoa tem a sensação de se estar

carregando uma boneca de pano e percebe-se que o corpo da criança é flácido

(Enciclopédia Ilustrada de Saúde, 2000).

Quanto aos movimentos, nenhum bebê tinha limitação em seus movimentos. Um

infante prematuro gasta menos tempo flexionado no útero, resultando assim ao seu

nascer, em uma menor flexão se comprada a de um recém-nascido normal,

considerando que muitas das crianças a termo não possuem extensão.

Um recém-nascido prematuro tem menos força, mais elasticidade do tecido conectivo e

frouxidão nos ligamentos, resultando em maior amplitude de movimento em todo o

corpo. A medida que um recém-nascido prematuro cresce e ganha força, a sua gama

excessiva do movimento diminuie, tornando-se mais comum (Thomas, 2010).

O reflexo de sucção foi presente em 80% dos pacientes sendo que 20% não tinha o

reflexo eficaz, pois, era traqueostomizado. O reflexo de sucção é provavelmente um dos

mais importantes reflexos do recém-nascido. Se você tocar o céu da boca do bebê com o

dedo, a chupeta ou o bico, ele instintivamente começa a sugar. Cerca de 2-3 meses de

idade, vai ser um resultado do esforço consciente e não um reflexo (Brown, 2010).

Todos os bebês tinham o reflexo de moro presente. É uma resposta involuntária, que

está presente no nascimento e geralmente desaparece entre as idades de 3 a 6 meses. O

reflexo ocorre quando uma criança é surpreendida por um barulho alto ou por outros

estímulos ambientais, além da sensação de que ele ou ela estejam caindo. As causas do

reflexo do bebê são estender os braços, pernas e dedos das mãos e as costas do arco

(Cherry, 2010).

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Quanto ao reflexo plantar é um dos mais importantes e bem estudados reflexo no corpo,

e ainda sua elicitação e interpretação continuam a ser uma arte. É basicamente um

reflexo superficial, destinada a retirar o estímulo parte, ou seja, o pé de um estímulo

potencialmente perigoso (Akhwaja, 2005). O reflexo de preensão plantar foi 100%

presente nos pacientes.

O reflexo de preensão palmar é definido por KOUPERNIK (1965) como sendo

qualquer estímulo dado na palma da mão ou na face palmar dos dedos, provocando o

fechamento da mão.

Presente em praticamente todos os bebês recém-nascidos, ele fica mais forte

aproximadamente aos 30 dias de idade. Suas características principais são: diferenças

individuais em relação à força de preensão e em relação à idade em que o reflexo de

preensão desaparece; a força deste reflexo é praticamente igual para ambas às mãos de

um mesmo bebê. Subsequente à fase reflexa, a preensão voluntária se manifesta. O

recém-nascido não permanece com a mão fechada, ou seja, com o reflexo de preensão

ou em hipertonia. Sua mão vai abrir e fechar vai tocar o seu corpo e o meio ambiente,

recebendo os estímulos táteis e outros estímulos sensoriais, preparando-o para a

preensão voluntária.

Na presente pesquisa foram observadas as alterações do choro dos pacientes, tanto antes

de ser realizada a técnica como depois os bebês não choraram. O início desse processo

de adaptação é representado pelo choro. O primeiro choro é considerado fisiológico,

ocorrendo através dele a melhor oxigenação do sangue, a reorganização dos sistemas

cardiovascular e respiratório, ajudando na manutenção da homeostase. Representa, para

a equipe multidisciplinar, um sinal de vitalidade e adaptação fisiológica (LEITE,2010).

De modo geral, pode-se afirmar que o choro é parte fundamental do processo de

adaptação à vida extrauterina, atuando diretamente nas alterações anátomofisiológicas

do RN neste momento de transição. No entanto, pode indicar estresse, podendo ser

desencadeado por procedimentos dolorosos e não dolorosos (SCOCHI, 2010).

Segundo Freitas (2010), os RN mostravam-se calmos durante o sono, tanto antes como

depois da Shantala. Durante o primeiro ano de vida o padrão de sono é peculiar, pois

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reflete o amadurecimento acelerado do sistema nervoso. Assim, os ciclos de sono em

recém-nascidos duram 60 minutos e no decorrer dos dois primeiros anos de vida

prolongam-se para 90 minutos mantendo-se até a idade avançada. Ao nascimento o

sono ativo ocupa 40 a 50 % do tempo total de sono, enquanto o sono quieto dura 35 a

45 % e o indeterminado, 10 a 15 %. O índice de sono ativo decresce no primeiro ano de

vida, atingindo níveis de 25 % antes de um ano de idade nível este que se manterá

constante até a idade adulta.

Normalmente a alimentação dos recém-nascidos internados dentro de uma unidade de

terapia semi-intensiva é por meio de alimentos líquidos, nesse caso o leite. O

nascimento de uma criança prematura representa uma urgência nutricional. Essas

crianças apresentam reservas nutricionais para poucos dias e quanto menor o peso ao

nascer, menor é a reserva nutricional A alimentação e nutrição do recém-nascido pré-

termo representa um desafio, em especial considerando-se os de muito baixo peso, ou

seja, inferior a 1500 gramas de peso. Técnicas alimentares específicas e tipos variados

de alimentos podem influenciar no desenvolvimento, na morbidade e na mortalidade

dos recém-nascidos de uma maneira geral, e particularmente nos prematuros (Martinez

e Camelo Jr, 2001). As conseqüências nutricionais e metabólicas decorrentes das

deficiências podem ser em curto prazo e também em longo prazo. Neste último caso,

são significativas pela desnutrição e repercussão no desenvolvimento cerebral, como a

redução das células cerebrais, déficit de aprendizado e déficit de memória.

Na maioria das vezes a mãe sempre está ao lado do bebê cuidando e amamentando. Nos

dados da pesquisa 80% dos RN são alimentados por suas mães e 20% por meio de

sonda. Rego Filho (1996) e Water et al (1996) diz que crianças que receberam

amamentação materna exclusiva têm pequenas chances de adquirir hábitos de sucção

não-nutritivos, como sugar dedos ou chupeta, freqüentemente observados nas crianças

menores de 24 meses que não mamam ao peito da mãe, porém durante a aplicação da

massagem para bebês a aceitação deles foi bastante positiva sendo que a eficácia

mostrou-se rápida.

Os RN demoram um pouco para aceitarem pessoas que não são do seu vínculo familiar,

porém, os benefícios citados nessa pesquisa estão de acordo com aqueles benefícios

relacionados às massagens que encontram-se descritos na literatura. Pereira (2001)

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aponta o equilíbrio das funções fisiológicas do bebê, o alivio das cólicas e o

relaxamento, como benefícios das massagens, sendo citados também por Domenico

(1998). Estes últimos afirmam que ocorreram melhorias na função do sono, aumento do

vínculo afetivo e melhora no desenvolvimento psicomotor.

O uso da massagem foi bastante viável dentro da UTSI, o que confirma Habib (1999)

quando diz: “A execução de massagem suave em todo o corpo do bebê é recomendável,

porque o estimulo tátil acalma, organiza e facilita a atuação do sistema motor e o

desenvolvimento da sucção”.

Catache (2008) ressalta que:

“A Shantala deve ser feita a partir do primeiro mês de vida.

Entretanto esse estudo mostrou que a técnica batizada por

Leboyer pode ser empregada. As mãos da mãe devem envolver

ao máximo o corpinho de bebê e estarem relaxadas, são os

braços que dirigem os movimentos. Concentre pensamentos

positivos e sadios durante a Shantala e lembre-se que a mãe e a

criança estão trocando energia”.

Por fim, ressalta-se que os sinais vitais dos pacientes que fizeram parte dessa pesquisa,

sempre tiveram alguma recaída, pois, por serem prematuros é comum haver

instabilidade em seus mecanismos fisiológicos. De acordo com TORRES (2009), a

freqüência respiratória é a quantidade de incursões respiratória por minuto (irpm). A

taquipnéia é o aumento da frequência respiratória, acima dos limites normais e a

bradipnéia é a redução da frequência respiratória, abaixo dos limites normais. Veja a

tabela 01 a seguir:

Tabela 01 – Limites da Freqüência Respiratória. Eupnéia ou normopnéia

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Ainda segundo TORRES (2009), é relatada que a frequência cardíaca corresponde ao

número de batimentos cardíacos por minuto, sendo chamado de taquicardia o aumento

da freqüência cardíaca acima dos limites normais e a bradicardia como sendo a

diminuição dessa freqüência abaixo dos limites normais. Tabela 02

Tabela 02 – Limites da Freqüência Cardíaca. Eucardia ou normocardia

Os parâmetros obtidos para os bebês estudados, mantiveram-se nos seus limites

normais, raramente havendo alguma alteração, rapidamente voltava-se para sua

normalidade.

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5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os dados obtidos, pode-se verificar que a massagem para bebês proposta

nessa pesquisa de campo, se fez eficaz no tratamento dos pacientes. Essa é uma técnica

antiga, porém existem poucos estudos científicos sobre a mesma.

A pesquisa está de acordo com a literatura, quando ela destaca a procura maior por

tratamento para bebês pré-termo internados em unidades intensivas.

Os benefícios propostos, foram com o objetivo de que os recém-nascidos, sendo seres

tão pequenos e frágeis, pudessem ter uma melhora na sua condição de vida, pois, já

estando dentro de uma unidade de terapia intensiva e não tendo o colo acolhedor de sua

mãe, a Shantala propõe um vínculo mais afetivo entre mãe e filho.

A técnica trata-se de uma troca de energia entre o bebê e a mãe, onde torna-se um

momento especial e único entre os dois. O bebê tende a ter melhoras em suas funções

fisiológicas e na sua estrutura corporal.

A massagem compõe-se de movimentos firmes com compressões metódicas e rítmicas

no corpo todo ou parte dele, a ordem varia muito e não tem nenhuma alteração orgânica

para que se obtenham os efeitos terapêuticos desejados.

Em relação ao tratamento da fisioterapia com a Shantala, pode-se constatar que o

protocolo e o número de atendimentos, foram capazes de melhorar a função fisiológica

dos recém-nascidos estudados.

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Com os resultados obtidos, sugere-se que profissionais fisioterapeutas, realizem mais

pesquisas a cerca do tema, capacitando os mesmos e atribuindo tanto a massagem para

bebês quanto a estimulação tátil cinestésica, uma vez que a pesquisa mostrou melhora

nas funções dos bebês, enfocando a importância do fisioterapeuta nas unidades de

terapia intensiva, onde se vê a significativa melhora na qualidade de vida desses

pacientes tão indefesos.

Foi possível compreender e interpretar as necessidades dos bebês, somente através de

suas manifestações instintivas e reflexivas, identificar os recursos que a Unidade de

Terapia Semi – Intensiva disponibilizava para melhorar o conforto dos bebês, a

considerável humanização dentro da unidade, a equipe multidisciplinar orientada a

promoverem uma melhor qualidade de vida para esses bebês, como na interação entre

bebê e pais. Tanto os responsáveis pelo setor quanto os pais, receberam informações e

adotaram o método sobre a técnica proposta por esse estudo para que pudessem

continuar fazendo nos prematuros ali internados como também em seus lares.

Entretanto, a massagem foi bastante eficaz nesses pré-termos, podendo-se afirmar que

ela pode sim ser aplicada antes do primeiro mês de vida desses pacientes.

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