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SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA - SOBRATI
MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM TERAPIA INTENSIVA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA.
BRASILIA- DF
OUTUBRO, 2016.
Joanne Machado Bomfim
BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE
TERAPIA SEMI-INTENSIVA.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentada
a Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva
como requisito de avaliação do Mestrado
Multiprofissional em Terapia Intensiva,
sob orientação da Drª Claudia Conforto.
BRASILIA - DF
OUTUBRO, 20
Joanne Machado Bonfim
BENEFÍCIOS DA SHANTALA DENTRO DA UNIDADE DE
TERAPIA SEMI-INTENSIVA
Coordenador do curso
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Coordenador do Curso
__________________________ __________________________
Nome do Professor Nome do Professor
__________________________
Nome do Professor
"Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13)
RESUMO
A massagem pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou
parte dele, para que se obtenha alguns efeitos terapêuticos. O ser humano utiliza a
massagem como recurso terapêutico desde os tempos pré-históricos. A utilização da
massagem na prática médica foi descrita por Homero em 1200 a.C. e por Hipócrates em
460 a.C. A presente pesquisa teve como principal objetivo relatar os benefícios que a
Shantala – massagem para bebês, pode proporcionar aos recém-nascidos internados
dentro da unidade de terapia semi-intensiva, sendo um desses objetivos o contato, amor
e carinho, entre a mãe e o seu bebê, relaxamento e estímulo às terminações sensório
motoras e o equilíbrio das funções fisiológicas. A amostra foi composta por 10 (dez)
pacientes que estavam internados dentro da unidade de um hospital de médio porte da
cidade de Barreiras/BA, de ambos os sexos e pré-termo. Foi feito o questionário e a
comparação dos sinais vitais dos recém-nascidos antes da aplicação da técnica e outra
depois, onde se teve uma resposta fidedigna sobre a técnica proposta por esse estudo.
Evidencia-se que é importante que o profissional de Fisioterapia tenha conhecimento da
Shantala, no intuito de melhorar as funções fisiológicas e a qualidade de vida do
paciente.
PALAVRAS-CHAVES: MASSAGEM, RECÉM-NASCIDO, UNIDADES DE
TERAPIA INTENSIVA.
ABSTRACT
The massage can be defined as a methodical and rhythmic compression of the body, or
his part, in order to obtain some therapeutic effects. The human being uses it as a
therapeutic massage since prehistoric period. The use of massage in medical practice
was described by Homer in 1200 BC and 460 BC by Hippocrates. In this study aimed to
report the benefits that Shantala - baby massage, can give newborns admitted into semi-
intensive care unit, being this one of the objective, the touch, love and affection,
between the mother and her baby, relaxation and stimulation of motor sensory endings
and balance of physiological functions. The sample was consisted of 10 (ten) patients
who were admitted into the hospital unit of a midsize city of Barreiras, of both sexes
and pre-term. Was made a questionnaire and a comparison of vital signs of newborns
before techniques application and then another, where they had a reliable response
about proposed technique in this study. Is evident that is important that the
Physiotherapy professional is aware of Shantala, in order to improve the physiological
functions and patients life’s quality.
KEY WORDS: MASSAGE, NEWBORN, INTENSIVE CARE UNITS.
SHANTALA – MASSAGEM PARA BEBÊS
De acordo com Leboyer (1995), obstetra francês, batizou com o nome de “Shantala”, a
massagem para bebês praticada na Índia e que descobriu mais precisamente em Calcutá,
onde aprendeu a técnica e divulgou ao Ocidente. “Shantala” é o nome da mulher
paralítica, a qual o autor observou e estudou. Quando pela primeira vez, presenciou o
método utilizado pela mãe, para massagear o seu bebê, ficou admirado do que via
conforme ele conta em seu livro: “Fiquei mudo. Sorvia em silêncio o que presenciava.
Parecia um ritual, tão grave e investido de extraordinária dignidade era o ato. Sim,
fiquei mudo pela maravilha. E confuso pela profundidade da lição”.
Shantala é uma técnica milenar, praticada na Índia e passada de mãe para filha, geração
após geração. Compõem-se de uma série de movimentos pelo corpo todo, que exigem
bastante dedicação e domínio.
Permite despertar e ampliar no bebê um mundo vivenciado no útero materno e
desenvolve o vínculo entre a mãe e o bebê. Além de ser uma massagem preventiva,
restabelece o aconchego do ventre e a ligação direta com a mãe (BEITEMA, 1968).
Durante o período gestacional os pais sempre conversam com a criança, cantam para
ela, fazem carinho na barriga da mãe, eles a tranquilizam, fazendo com que a criança se
sinta acolhida e amada por seus pais antes de seu nascimento (TEIXEIRA, 2006).
“No ventre da mãe, a vida era uma riqueza infinita. Sem falar nos sons e nos ruídos,
para as crianças todas as coisas estavam em constante movimento. Depois, passada a
tempestade do nascimento, eis a criança sozinha no berço, ou melhor, dizendo, numa
dessas caminhas que são como gaiolas de recém-nascidos. Nada mais se mexe!
Deserto” (LEBOYER, 1995).
O trabalho de parto envolve várias fases. Na fase precoce do trabalho de parto a gestante
pode sentir contrações, embora ainda não dolorosas, que se tornam mais freqüentes.
Nesse período o colo uterino amolece, iniciando o seu processo de dilatação. Quando as
contrações uterinas começam a ficar mais intensas e regulares, pode ou não ocorrer o
rompimento do liquido amniótico (REZENDE, 2005).
Tocar é comunicar-se e esta comunicação deve ser nutrida com afeto, com carinho,
amor. A entrega que a mãe doa a criança ao massagear o seu corpo transcende o contato
físico. Os bebês têm necessidade de alimento, mas muito mais de ser amados e receber
carinho (LEBOYER, 1995).
A idéia é favorecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor e carinho,
através da comunicação entre mão e pele (mãe e filho), feita silenciosa e atentamente. É
mais que uma técnica de massagem, é uma arte, um ato de amor.
Na Shantala, assim como nas massagens em geral, observa-se um relaxamento e
estímulos às terminações sensório-motoras e, ainda, um equilíbrio das funções
fisiológicas do bebê. O corpo funcionando bem, o bebê dorme melhor e evitam-se
intervenções medicamentosas, beneficiando não somente o bebê, mas também os pais.
Para Rufier (1979), são muitos os benefícios da técnica, a começar pelo
aperfeiçoamento da comunicação com a mãe ou com quem estiver fazendo a massagem,
pois o processo beneficia tanto a criança, quanto quem está interagindo com ela.
De acordo com Mcclure (1952), a massagem é praticada todos os dias por alguns
minutos e no decorrer do tempo vai aumentar para cerca de 20 a 30 minutos. Apesar de
ser um toque carinhoso, é profundo e forte, faz alongamento e trabalha a musculatura e
as articulações.
Deve-se praticar a massagem nos quatro primeiros meses, ou enquanto a criança não
consegue movimentar-se. No entanto, quanto mais tempo a técnica for praticada, melhor
será o benefício.
Um grande benefício da Shantala é promover uma aproximação dos pais com o filho no
momento em que se efetua a massagem. O bebê se sentirá amado, protegido e seguro,
evitando futuras carências psicológicas e emocionais. Assim, vemos que a shantala atua
equilibrando as funções fisiológicas e psicomotoras.
CONCEITOS DE MASSAGEM
Macclure (1952) define por massagem, a aplicação de manobras com as mãos em
diversas partes da superfície cutânea, a fim de acalmar, relaxar, descongestionar,
estimular e causar bem estar ao nosso corpo. Afirma que com o funcionamento regular
dos músculos, estes rejeitam resíduos das matérias alimentares e toxinas, que são
eliminadas pelos órgãos evacuadores, como rins e intestino e até mesmo pelo suor.
Algumas culturas reconhecem grandemente o valor da massagem e do contato com o
corpo. Na Nigéria, Bali, Índia e Venezuela, por exemplo, é comum a maioria das mães
massagearem seus filhos ou carregarem seus bebês junto ao seu corpo. Para estes povos,
manter o contato corporal íntimo, contribui para conservar o bebê em estado de
equilíbrio, estimular seu desenvolvimento motor e intelectual, a fortalecer os músculos,
acalmar e favorecer para um sono tranqüilo.
Belli (1995) diz que atualmente se redescobrem tais práticas e razões científicas para
aceitá-las. No ocidente, a massagem é utilizada em hospitais e maternidades, nos bebês
prematuros ou com traumas no nascimento. Nos EUA, a Dra. Ruth D. Rice desenvolveu
uma técnica denominada “Toque Carinhoso”, para intensificar o cuidado e melhorar o
desenvolvimento do bebê prematuro.
A massagem veiculada com a mãe durante o internamento de seu filho favorece o
aleitamento materno precoce, essencial para a saúde do bebê; favorece o vínculo entre
mãe e filho; promove a humanização do atendimento em saúde; é prático para a mãe,
pois ela aprende a cuidar do seu bebê ainda no hospital; e finalmente, os dados mais
concretos do sucesso do método que consiste na redução da mortalidade dos bebês
considerados de risco.
A massagem pode ser definida como uma compressão metódica e rítmica do corpo, ou
parte dele, para que se obtenha efeitos terapêuticos (GUIRRO, 2004).
Guirro (2004), relata que o ser humano utiliza a massagem como recurso terapêutico
desde os tempos pré-históricos. A utilização da massagem na prática médica foi descrita
por Homero em 1200 a.C. e por Hipócrates em 460 a.C. Era usada nos banhos pelos
gregos e romanos para assegurar saúde e beleza.
A massagem terapêutica pode ser definida como o uso de diversas técnicas manuais que
objetivam promover o alívio a dor e diminuir o edema, prevenir deformidades e
promover a independência funcional em um indivíduo que tenha um problema de saúde
específico.
Os Efeitos Fisiológicos da Massagem
A massagem exerce efeito mecânico local decorrente da ação direta da pressão exercida
no segmento massageado, e também uma ação reflexa, indireta, por liberação local de
substâncias vasoativas (GUIRRO & GUIRRO, 2004)
Os Efeitos Circulatórios
O aumento do fluxo sanguíneo promovido pela massagem foi observado no século XIX
por Brunton & Tunicliffe.
Na circulação sanguínea localizada há o deslocamento intermitente do líquido nos
vasos, aumento da velocidade do fluxo e da troca de substâncias com as células
tissulares. Como efeito secundário, há aumento da irrigação sanguínea periférica, da
concentração de eritrócitos e da excreção renal da água.
Pemberton e Scull et all. relatam que a massagem causa definido aumento na velocidade
da circulação sanguínea. Como evidência, mencionam a hiperemia cutânea, a elevação
da temperatura da pele, e, microscopicamente, um enchimento de maior número de
capilares da pele em atividade. Estes efeitos, segundo os autores, são parcialmente
reflexos e devidos à liberação de histamina e acetilcolina nos tecidos.
A massagem profunda produz aumento da circulação sanguínea no membro
contralateral não tratado.
Na circulação sanguínea ocorre também o chamado efeito reflexo, verificando
principalmente no deslizamento, proporcionando uma vasodilatação capilar por
desencadeamento dos mecanismos vasorreflexos que intensificam a circulação,
melhorando as condições de trocas iônicas nos tecidos e por ação nervosa, produzindo
sedação. Esses efeitos estão relacionados à estimulação de terminações sensoriais, que
promovem uma resposta reflexa mediada pela medula espinhal (GUIRRO, 2004).
Os Efeitos Neuromusculares
Segundos os pesquisadores Kellog e Despard et all. a massagem produz um aumento do
músculo, tornando – o mais firme e elástico. Porém Mennel não concorda que a
massagem aumente a força muscular e salienta que a massagem não é substituta do
exercício. A massagem não aumenta a força e nem o tônus muscular. A força se
desenvolve nos músculos que estão se contraindo ativamente, preferivelmente contra
resistência.
Nas últimas décadas apareceram novas hipóteses e pesquisas sobre a dor e seus
mecanismos de geração, transmissão e tratamento, as quais deram novos impulsos ao
conhecimento do efeito sedativo da massagem.
Sabe – se que a fricção instintiva da pele traumatizada produz um alívio na dor, que
pode ser explicada pela estimulação de mecanorreceptores cutâneos, sendo esses sinais
aferentes capazes de bloquear a transmissão e, possivelmente, a percepção dos sinais
nociceptivos ou dolorosos. Contudo, além da explicação fisiológica do alívio da dor via
massagem, o efeito psicológico desencadeado pelo toque, além do efeito relaxante
associado, também tem grande influência nesse processo (GUIRRO, 2004)
Os Efeitos Metabólicos
A massagem não aumenta o consumo de oxigênio e nem causa produção de ácido
láctico.
Cajori et al. relata que a massagem abdominal causa diurese. Esta diurese é
acompanhada por elevada excreção de nitrogênio, fósforo inorgânico e cloreto de sódio.
A massagem vigorosa aplicada na parede abdominal de animais revelou que não há
mudanças no tecido adiposo, mesmo sendo frequente a ocorrência de pequenas
hemorragias, devido à grande intensidade da massagem.
Efeitos Reflexos
Os efeitos reflexos podem ser explicados pelas ações da massagem nos sistemas
nervoso central, autonômico e periférico.
Dicke et al. dentre outros autores, cujo método se baseia na premissa da existência de
zonas reflexas na pele, que quando comprometidas refletem alterações decorrentes de
vários órgãos viscerais, e a manipulação adequada pode interferir nesse processo.
Contudo, os efeitos reflexos podem ser entendidos como alterações do limiar elétrico
associado ao sistema neurológico, obtendo – se diversos efeitos fisiológicos.
Efeitos da aplicação da técnica
Antes da aplicação da técnica o terapeuta / pesquisador tirava suas jóias, fazia assepsia
das mãos com água lavada, arrumava o berço do bebe para dar mais espaço, deixava o
mesmo despido e utilizava o óleo mineral para promover um contato mais caloroso e
suave com o bebê.
A Shantala é realizada de acordo com as técnicas que foram propostas por Leboyer.
Ressaltando que a ordem da massagem não altera as respostas fisiológicas.
1º passo tocar o rosto (sem óleo) A massagem no rosto estimula a musculatura, preparando o bebê para expressar melhor os seus sentimentos. O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê por isso o toque deve ser especialmente suave.
Massageando o rosto I : Com os polegares no centro da testa, afaste-os, seguindo para o lado acompanhando a linha das sobrancelhas. Retorne ao ponto inicial e reinicie o movimento, avançando sempre mais, até contornar os olhos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando o rosto II : A partir do centro da testa, deslize os polegares suavemente, passando pelas laterais do nariz em direção às bochechas, fazendo um pouco mais de pressão nesta região. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando o rosto III: Deslize os polegares partindo das sobrancelhas, passando pelos olhos (fechados), pelas bochechas, até aos maxilares. Continue o movimento, acompanhando do maxilar inferior até as orelhas. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
2º passo relaxar o peito (com óleo) Os movimentos no peito ajudam a eliminar a tensão da caixa torácica e a ampliar a respiração.
Massageando o peito I: Coloque as mãos lado a lado no centro do peito do bebê. Deslize as mãos para os lados passando pelos ombros, braços e mãos. Apoie as mãos na parte inferior da barriga do bebê, afastadas e próximas à lateral do tronco. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando o peito II: Com uma das mãos, cruze o tronco do bebê de baixo para cima na diagonal, até passar a borda externa da mão na lateral do pescoço. Nesse momento, inicie o movimento com a outra mão na direção oposta. Alterne sucessivamente as mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
3º passo trabalhar os braços e mãos (com óleo) A massagem nos braços e nas mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as articulações, ativa a circulação e o sistema nervoso central, preparando o bebê para gatinhar e andar.
Massageando os braços I: Com uma das mãos segure o braço do bebê na altura do ombro e deslize a outra em direção ao pulso. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando os braços II: Envolva com as duas mãos o braço do bebê na altura dos ombros. As mãos partem juntas em direção ao punho, em movimentos opostos de vai-vem, torneando suavemente o braço. Chagando ao pulso, recomece pelo ombro. Use mais óleo para facilitar este movimento. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando as mãos : Para este movimento, não reaplique óleo. Com os polegares segure a mão do bebê massageando do centro em direção aos dedos, deslize a palma da sua mão pela palma da mão do bebê. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
4º passo reativando a barriga (com uso de óleo)
Os movimentos nesta região facilitam o funcionamento dos intestinos e a eliminação
dos gazes trazendo alívio para as cólicas. A direção da massagem é sempre do peito
para baixo e nos movimentos circulares o sentido é horário, acompanhando o caminho
dos gazes e fezes no intestino.
Massageando a barriga: Coloque uma das mãos na base do peito e deslize – a até à parte inferior da barriga. Quando uma mão termina, a outra recomeça, num movimento de ondas. Faça movimentos circulares com as mãos ao redor da barriga no sentido horário. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
5º passo trabalhando as pernas e pés ( com uso de óleo) Repita os mesmos movimentos feitos com os braços e as mãos nas pernas e pés.
Massageando as pernas I: Com uma das mãos, segure a coxa do bebê e deslize a outra mão em direção ao tornozelo. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando as pernas II: Envolva com as duas mãos a perna do bebê na altura da coxa. As mãos partem juntas em direção ao pé em movimentos opostos de vai- vem torneando suavemente a perna. Chegando ao pé, recomece pela coxa novamente. Use mais óleo para facilitar este movimento. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Massageando os pés: Comece massageando planta do pé. Primeiro o seu polegar parte do calcanhar em direção a cada dedo. Faça uma leve pressão em cada dedinho do pé. Termine passando a palma da sua mão na planta do pé. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
6º passo tocando as costas (com uso do óleo) A massagem nas costas e coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de harmonia ao bebê. Para massagear esta região vire o bebê de costas, sobre as suas pernas ou colchão à sua frente, posicionando o seu corpinho perpendicularmente ao seu tronco e com a cabeça voltada para o seu lado esquerdo.
assageando as costas: Coloque as mãos na nuca e vá descendo até às nádegas massageando as costas em um movimento de vai-vem com as mãos. Volte para a nuca com os mesmos movimentos. Coloque a mão direita sobre as nádegas do bebê, onde deve permanecer para oferecer sustentação. Deslize a mão esquerda a partir da nuca sobre a coluna em direção às nádegas, até as mãos se encontrarem. Segure com a mão direita os pezinhos do bebê. Deslize a mão esquerda da nuca até aos calcanhares. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Exercícios Finais Estes exercícios completam o relaxamento e podem ser realizados no final, antes ou independente da massagem. São importantes para aliviar a tensão nas articulações. Especiais para iniciar a massagem com bebês mais ativos.
Cruzando os braços: Segure as mãozinhas do bebê e cruze os braços sobre o peito. Alongue-os delicadamente e cruze novamente. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Cruzando braços e pernas: Segure o braço e perna opostos e cruze-os sobre o tronco do bebê. Alongue-os delicadamente e repita com o outro braço e perna. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
Cruzando as pernas: Segure as pernas pelos tornozelos e cruze-as sobre a barriga. Alongue-as e cruze novamente. Fonte: Arquivo Pessoal, (2016).
FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA
A Fisioterapia Respiratória é uma das especialidades que mais se desenvolveu em toda a
Fisioterapia brasileira, nas últimas três décadas. Muitos relatos sobre a terapêutica
respiratória foram surgindo ao longo dos séculos que, independentemente de qualquer
classificação profissional, serviram para fornecer o embasamento de muitas teorias e
leis empregadas ou contidas em novas técnicas na Fisioterapia Respiratória. Os
exemplos mais significativos foram registrados por ocasião das guerras mundiais ou dos
grandes surtos epidêmicos (GONÇALVES, 2007).
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são unidades complexas dotadas de sistema de
monitorização contínua que admitem pacientes potencialmente graves ou com
descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento
intensivos tenha possibilidade de se recuperar5. Atualmente, estas unidades
desempenham um papel decisivo na chance de sobrevida de pacientes gravemente
enfermos, sejam eles vítimas de trauma ou de qualquer outro tipo de ameaça vital (LUIS
et al,2008).
De acordo com a portaria nº 3432, 12 de agosto de 1998 do Ministério da Saúde, a UTI
deve contar com equipe básica composta por:
um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com
habilitação em medicina intensiva pediátrica;
um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com
habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos
turnos da manhã e da tarde;
um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração; -um
enfermeiro
coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de enfermagem;
um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno
de trabalho;
um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde;
um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno
de trabalho;
um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza;
acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neurocirurgião
e ortopedista.
A fisioterapia respiratória é utilizada há muitos anos, com o objetivo de prevenir a
instalação de infecções respiratórias e quando estas já estão instaladas, promover um
tratamento adequado, evitando complicações secundárias (SHEPHERD, 2002).
A Fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade da Fisioterapia que
utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento que buscam a otimização
do transporte de oxigênio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar
disfunções ventilatórias, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos
pacientes. Podendo ainda proporcionar assistência ao paciente criticamente enfermo em
unidades de terapia intensiva (UTI), além de intervenções terapêuticas em pacientes
com diversas disfunções de sistemas orgânicos.
A função que o fisioterapeuta exerce na Unidade de Terapia Intensiva varia
consideravelmente de uma unidade a outra, dependendo do país, da instituição, do nível
de treinamento e da situação do paciente. Em alguns países ou instituições o
fisioterapeuta tem a responsabilidade de avaliar todos os pacientes em Unidades de
Terapia Intensiva, sendo que, em outros locais, participam da equipe de cuidados
quando o médico responsável solicita sua participação (STILLER, 2000).
CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE TERAPIA SEMI - INTENSIVA
As Unidades de Terapia Intensiva são destinadas a pacientes graves ou de alto risco,
essas unidades hospitalares devem fornecer atendimento médico e de enfermagem
contínuo, além de serem constituídas de aparelhagem própria, equipe especializada e
meios tecnológicos para diagnósticos e tratamento. Essas diretrizes são descritas pela
Portaria nº 3.432 de 12 de agosto de 1998 (SOUZA, 2003).
Segundo Avery (1984), a Neonatologia, como especialidade, surgiu na França. Um
obstetra, Dr. Pierre Budin, resolveu estender suas preocupações além da sala de parto e
criou o Ambulatório de Puericultura no Hospital Charité de Paris, em 1882.
Posteriormente, chefiou um Departamento Especial para Debilitados estabelecido na
Maternidade por Madame Hery, antiga parteira chefe. Em 1914, foi criado por um
pediatra, Dr. Julius Hess, o primeiro centro de recém-nascidos prematuros no Hospital
Michel Reese, em Chicago. Depois disso, foram criados vários outros centros, que
seguiram os princípios do obstetra, Dr. Budin e do pediatra, Dr. Hess, para a segregação
dos recém-nascidos prematuros com a finalidade de lhes assegurar enfermeiras
treinadas, dispositivos próprios, incluindo incubadoras e procedimentos rigorosos para a
prevenção de infecções (ALMEIDA, 1997).
No Brasil, a terapia intensiva neonatal e pediátrica surgiu na década de 1970 e tem
experimentado grande desenvolvimento nos últimos anos, acompanhando a evolução
mundial (BARBOSA, 2004).
A Unidade de terapia intensiva deve ser localizada dentro de uma estrutura hospitalar
que disponha de recursos para o diagnóstico e tratamento de qualquer tipo de patologia
neonatal, incluindo os procedimentos especializados (cateterismo umbilical e cardíaco,
cirurgia neonatal, assistência ventilatória, monitorização de dados vitais, etc.), próxima
do centro cirúrgico e sala de parto.
Relatos de Almeida (1997) mostra que a indicação para unidade de terapia intensiva é
para: Baixo peso, <1500g, grandes ou pequenos para idade gestacional; Pré-termo;
Filho de mãe diabética; Malformação; Suspeita de infecção congênita; Icterícia não-
fisiológica; Pós-maturidade; Asfixia perinatal; Duração do parto ativo: Primípara: +24h;
Multípara: + de 12h, Segundo Estágio: + de 2h; Anomalias congênitas importantes;
Anemia Aguda; Síndrome Hemorrágicas; Convulsões; Pré e pós-operatório; Prolapso de
Cordão Umbilical; Sofrimento fetal crônico, subagudo, ou agudo; Placenta prévia ou
descolamento de placenta; Parto difícil ou tocotraumatismo; Gravidez múltipla; Parto
cesárea (observação); Parto pélvico (observação); Oligo e polidrâmio; Membrana
Hialina ou outra dificuldade respiratória; Sepse; Doença hemolítica; Cardiopatia
congênita; RN sintomático.
Todos os leitos devem ter números suficientes de pontos de vácuo, de oxigênio e de
instalações elétricas.
A unidade de terapia semi - intensiva deve conter um espaço para um espaço com
lavatório de água corrente e solução anti – séptica, dispositivo de toalha de papel,
recipiente para toalhas usadas, Hampes, berços individuais, de preferência acrílico,
berço aquecido, fonte de oxigênio canalizada (para cada berço um), fonte de aspiração
(para cada berço um), armário com roupas limpas, antropômero, uma balança (de
preferência, eletrônica), aparelho de fototerapia, otoscópio, oftalmoscópio, martelo de
pesquisa de reflexo,material para reanimação do RN de tamanho adequado, material
para cauterização umbilical, oxímetro, nebulizadores e umidificdores, incubadoras e
monitor de dados vitais em cada leito.
A equipe que está envolvida no trabalho que é desenvolvido na UTSI atende cada
necessidade do RN. Esta equipe é composta por: médico neonatologista, enfermeiros,
técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e nutricionista (KARST, 2004).
A UTSI é diferente do útero materno, portanto devemos proporcionar ao bebê um
ambiente confortável ao seu desenvolvimento, com uma assistência ampla,onde irá
favorecer maiores chances de sobrevivência e tempo de internamento menor a esses
RN’s (REICHERT & COLLET, 2007).
A presença dos equipamentos dentro da UTSI expõe o RN a ruídos e luminosidade,
além do estresse fomentado pelos manuseios da equipe, e comprovadamente esses
fatores prejudicam o desenvolvimento, porém os manuseios devem ser marcados para
que não haja estresse no RN (KARST, 2004).
1 - INTRODUÇÃO
Optou-se pelo tema por ser considerado uma técnica que pode trazer bastante benefícios
para a vida do bebê enquanto está internado na Unidade de Terapia Semi– Intensiva.
Durante a gestação, o bebê encontra-se em íntimo contato com a mãe. Ao nascer,
quando não está envolto em suas roupas ou no colo, para o bebê existe um espaço
infinito a sua volta. A massagem, de acordo com o autor vai situar o bebê no ambiente,
dando-lhe uma noção de espaço e consciência corporal.
Alguns dos benefícios da massagem em bebês são: aumento do suprimento sangüíneo,
relaxamento, evitar fibrose e formação de aderências musculares, favorece a regulação
das funções fisiológicas digestivas, respiratórias e cardiológicas, e melhora do sono
além dos benefícios físicos que uma massagem proporciona. A Shantala ainda pode
provocar momentos de paz, amor e ternura, promovendo também o equilíbrio
energético entre o bebê e o universo.
A técnica traz o desenvolvimento da consciência do próprio corpo, melhor ganho de
peso para o bebê, auxilia o sono tranqüilo, desenvolvimentos cognitivos, motor, de
auto-percepção e afetivo também mostra que os movimentos finais de alongamento
fazem uma ginástica passiva nas articulações do bebê. Com essas afirmações, podemos
definir dois dos benefícios que a Shantala traz: o auxílio à respiração e à ginástica
passiva, que vai evitar atrofia muscular.
Nessa massagem observamos que os movimentos se fazem no sentido centrífugo ao
massagear peito, braços e mãos, abdômen, pernas, pés e costas e, no sentido centrípeto,
no rosto. Podemos atribuir então uma melhora na circulação sanguínea e melhor
oxigenação nos tecidos, com isso um reforço ao sistema imunológico. Temos os
movimentos de ondas no abdômen, que imitam os movimentos peristálticos que vão
favorecer a digestão e ajudar a eliminar cólicas.
Na Shantala, assim como nas massagens em geral, observa-se um relaxamento e
estímulos às terminações sensório-motoras e, ainda, um equilíbrio das funções
fisiológicas do bebê. O corpo funcionando bem, o bebê dorme melhor e evitam-se
intervenções medicamentosas, beneficiando não somente o bebê, mas também os pais.
Observa-se que antes o tratamento intensivo priorizava as funções hemodinâmicas,
cardíacas, respiratórias e nutricionais. Entretanto, foi constatado diversas desordens no
desenvolvimento do RN, com disfunções motoras.
Portanto, tornou-se de extrema necessidade a atuação do fisioterapeuta, tanto na
prevenção como na diminuição de prejuízos motores desses pacientes, e são de grande
importância na humanização do ambiente da terapia semi-intensiva.
2 – OBJETIVOS
Geral:
Verificar a presença dos benefícios da técnica massoterapêutica em bebês como no
relaxamento, na melhora da função orgânica e melhora do sono dos mesmos.
Específicos:
Explicar sobre a técnica aplicada aos RN’s;
Compreender e interpretar as necessidades dos bebês somente através de suas
manifestações instintivas e reflexas;
Identificar os recursos que a Unidade de Terapia Semi – Intensiva disponibiliza
para melhorar o conforto dos bebês;
Descrever sobre a Humanização dentro da Unidade de Terapia Semi – Intensiva;
Analisar a Equipe Multidisciplinar e divulgar a técnica proposta para os
prematuros;
Evidenciar as vantagens e as desvantagens da técnica;
Orientação e treinamento das mães para realização da técnica.
3 – METODOLOGIA
A metodologia adotada foi de caráter técnico, sendo um estudo comparativo entre
grupos de controle de bebês neonatos encontrados na Unidade de Terapia Semi –
Intensiva, utilizando questionários e entrevistas, revisão bibliográfica, pesquisas
secundárias, revistas, jornais e sites específicos consultando artigos e notícias sobre o
tema, elaboração de tabelas comparativas, tabulação de dados e gráficos para análise.
A técnica foi feita separadamente em dois grupos específicos, na qual cinco pacientes
receberam a Shantala e cinco receberam uma outra técnica, sendo possível comparar os
resultados obtidos da mesma.
O local da realização dessa pesquisa foi a Unidade de Terapia Semi-Intensiva do
Hospital Oeste, localizado na cidade de Barreiras estado da Bahia.
O universo estudado foi constituído por 10 (dez) pacientes recém-nascidos residentes na
UTSI. Os Instrumentos foram: Formulário de Caracterização Geral que é utilizado para
caracterizar os participantes quanto ao sexo, idade e tempo de isolamento; E o Mini-
Exame do Estado Mental – MEEM, para a avaliação da capacidade cognitiva geral antes
e após as intervenções.
Todas as etapas desse estudo foram aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisas com
Seres Humanos da Unidade Hospitalar. A inclusão dos participantes na pesquisa foi
realizada somente mediante a autorização das instituições e assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes.
4 - DISCUSSÃO
Na amostra pesquisada, 80% dos RN´s escolhidos para fazerem a pesquisa, que estavam
internados na UTSI, eram do sexo masculino e 20% do sexo feminino.
De acordo com dados do IBGE (2008), como conseqüência do aumento da mortalidade
masculina, as razões do sexo vêm diminuindo paulatinamente no Brasil. Em 1980, para
cada grupo de 100 mulheres, havia 98,7 homens. Em 2000, já se observam 97 homens
para cada 100 mulheres e, em 2050, espera-se que a razão de sexo da população fique
por volta de 94%. Dessa forma, verificam-se elevações no excedente feminino na
população total que, em 2000, era de 2,5 milhões de mulheres e, em 2050, poderá
atingir quase 7 milhões.
Nenhum dos recém-nascidos da pesquisa tinha alteração na sua sensibilidade. Todos os
testes deram positivo, ou seja, eles sempre ficavam alerta.
Uma série de parâmetros físicos e comportamentais se modifica no recém-nascido
diante de um estímulo doloroso, desde a freqüência cardíaca e respiratória, a pressão
arterial e níveis hormonais, até o movimento corporal, a mímica facial e o choro, entre
outros. Dentre as medidas fisiológicas de dor, as mais utilizadas na prática clínica são a
freqüência cardíaca, a freqüência respiratória e a pressão arterial sistólica. Essas
medidas, embora objetivas, não são específicas. Observam-se alterações similares após
um estímulo nociceptivo ou depois de um estímulo desagradável, mas não doloroso
(GUINSBURG,1998).
Os recém-nascidos tem motricidade ativa, como mostra o estudo de Medeiros et al,
(2008), descrevendo que os movimentos espontâneos de braços e pernas são lentos e a
resistência à movimentação passiva é fraca. Entretanto os fatores ambientais sempre
interferem na motricidade e também no atraso do desenvolvimento da imagem corporal
da criança, isso acontece devido à internação por longos períodos em unidades de
terapia intensiva (UTI) sem receber estímulos adequados e exposta a ruídos excessivos e
luminosidade exagerada.
A maioria dos bebês tem seu tônus muscular diminuído que se chama hipotonia, é
considerada normal nos primeiros meses de vida, a pessoa tem a sensação de se estar
carregando uma boneca de pano e percebe-se que o corpo da criança é flácido
(Enciclopédia Ilustrada de Saúde, 2000).
Quanto aos movimentos, nenhum bebê tinha limitação em seus movimentos. Um
infante prematuro gasta menos tempo flexionado no útero, resultando assim ao seu
nascer, em uma menor flexão se comprada a de um recém-nascido normal,
considerando que muitas das crianças a termo não possuem extensão.
Um recém-nascido prematuro tem menos força, mais elasticidade do tecido conectivo e
frouxidão nos ligamentos, resultando em maior amplitude de movimento em todo o
corpo. A medida que um recém-nascido prematuro cresce e ganha força, a sua gama
excessiva do movimento diminuie, tornando-se mais comum (Thomas, 2010).
O reflexo de sucção foi presente em 80% dos pacientes sendo que 20% não tinha o
reflexo eficaz, pois, era traqueostomizado. O reflexo de sucção é provavelmente um dos
mais importantes reflexos do recém-nascido. Se você tocar o céu da boca do bebê com o
dedo, a chupeta ou o bico, ele instintivamente começa a sugar. Cerca de 2-3 meses de
idade, vai ser um resultado do esforço consciente e não um reflexo (Brown, 2010).
Todos os bebês tinham o reflexo de moro presente. É uma resposta involuntária, que
está presente no nascimento e geralmente desaparece entre as idades de 3 a 6 meses. O
reflexo ocorre quando uma criança é surpreendida por um barulho alto ou por outros
estímulos ambientais, além da sensação de que ele ou ela estejam caindo. As causas do
reflexo do bebê são estender os braços, pernas e dedos das mãos e as costas do arco
(Cherry, 2010).
Quanto ao reflexo plantar é um dos mais importantes e bem estudados reflexo no corpo,
e ainda sua elicitação e interpretação continuam a ser uma arte. É basicamente um
reflexo superficial, destinada a retirar o estímulo parte, ou seja, o pé de um estímulo
potencialmente perigoso (Akhwaja, 2005). O reflexo de preensão plantar foi 100%
presente nos pacientes.
O reflexo de preensão palmar é definido por KOUPERNIK (1965) como sendo
qualquer estímulo dado na palma da mão ou na face palmar dos dedos, provocando o
fechamento da mão.
Presente em praticamente todos os bebês recém-nascidos, ele fica mais forte
aproximadamente aos 30 dias de idade. Suas características principais são: diferenças
individuais em relação à força de preensão e em relação à idade em que o reflexo de
preensão desaparece; a força deste reflexo é praticamente igual para ambas às mãos de
um mesmo bebê. Subsequente à fase reflexa, a preensão voluntária se manifesta. O
recém-nascido não permanece com a mão fechada, ou seja, com o reflexo de preensão
ou em hipertonia. Sua mão vai abrir e fechar vai tocar o seu corpo e o meio ambiente,
recebendo os estímulos táteis e outros estímulos sensoriais, preparando-o para a
preensão voluntária.
Na presente pesquisa foram observadas as alterações do choro dos pacientes, tanto antes
de ser realizada a técnica como depois os bebês não choraram. O início desse processo
de adaptação é representado pelo choro. O primeiro choro é considerado fisiológico,
ocorrendo através dele a melhor oxigenação do sangue, a reorganização dos sistemas
cardiovascular e respiratório, ajudando na manutenção da homeostase. Representa, para
a equipe multidisciplinar, um sinal de vitalidade e adaptação fisiológica (LEITE,2010).
De modo geral, pode-se afirmar que o choro é parte fundamental do processo de
adaptação à vida extrauterina, atuando diretamente nas alterações anátomofisiológicas
do RN neste momento de transição. No entanto, pode indicar estresse, podendo ser
desencadeado por procedimentos dolorosos e não dolorosos (SCOCHI, 2010).
Segundo Freitas (2010), os RN mostravam-se calmos durante o sono, tanto antes como
depois da Shantala. Durante o primeiro ano de vida o padrão de sono é peculiar, pois
reflete o amadurecimento acelerado do sistema nervoso. Assim, os ciclos de sono em
recém-nascidos duram 60 minutos e no decorrer dos dois primeiros anos de vida
prolongam-se para 90 minutos mantendo-se até a idade avançada. Ao nascimento o
sono ativo ocupa 40 a 50 % do tempo total de sono, enquanto o sono quieto dura 35 a
45 % e o indeterminado, 10 a 15 %. O índice de sono ativo decresce no primeiro ano de
vida, atingindo níveis de 25 % antes de um ano de idade nível este que se manterá
constante até a idade adulta.
Normalmente a alimentação dos recém-nascidos internados dentro de uma unidade de
terapia semi-intensiva é por meio de alimentos líquidos, nesse caso o leite. O
nascimento de uma criança prematura representa uma urgência nutricional. Essas
crianças apresentam reservas nutricionais para poucos dias e quanto menor o peso ao
nascer, menor é a reserva nutricional A alimentação e nutrição do recém-nascido pré-
termo representa um desafio, em especial considerando-se os de muito baixo peso, ou
seja, inferior a 1500 gramas de peso. Técnicas alimentares específicas e tipos variados
de alimentos podem influenciar no desenvolvimento, na morbidade e na mortalidade
dos recém-nascidos de uma maneira geral, e particularmente nos prematuros (Martinez
e Camelo Jr, 2001). As conseqüências nutricionais e metabólicas decorrentes das
deficiências podem ser em curto prazo e também em longo prazo. Neste último caso,
são significativas pela desnutrição e repercussão no desenvolvimento cerebral, como a
redução das células cerebrais, déficit de aprendizado e déficit de memória.
Na maioria das vezes a mãe sempre está ao lado do bebê cuidando e amamentando. Nos
dados da pesquisa 80% dos RN são alimentados por suas mães e 20% por meio de
sonda. Rego Filho (1996) e Water et al (1996) diz que crianças que receberam
amamentação materna exclusiva têm pequenas chances de adquirir hábitos de sucção
não-nutritivos, como sugar dedos ou chupeta, freqüentemente observados nas crianças
menores de 24 meses que não mamam ao peito da mãe, porém durante a aplicação da
massagem para bebês a aceitação deles foi bastante positiva sendo que a eficácia
mostrou-se rápida.
Os RN demoram um pouco para aceitarem pessoas que não são do seu vínculo familiar,
porém, os benefícios citados nessa pesquisa estão de acordo com aqueles benefícios
relacionados às massagens que encontram-se descritos na literatura. Pereira (2001)
aponta o equilíbrio das funções fisiológicas do bebê, o alivio das cólicas e o
relaxamento, como benefícios das massagens, sendo citados também por Domenico
(1998). Estes últimos afirmam que ocorreram melhorias na função do sono, aumento do
vínculo afetivo e melhora no desenvolvimento psicomotor.
O uso da massagem foi bastante viável dentro da UTSI, o que confirma Habib (1999)
quando diz: “A execução de massagem suave em todo o corpo do bebê é recomendável,
porque o estimulo tátil acalma, organiza e facilita a atuação do sistema motor e o
desenvolvimento da sucção”.
Catache (2008) ressalta que:
“A Shantala deve ser feita a partir do primeiro mês de vida.
Entretanto esse estudo mostrou que a técnica batizada por
Leboyer pode ser empregada. As mãos da mãe devem envolver
ao máximo o corpinho de bebê e estarem relaxadas, são os
braços que dirigem os movimentos. Concentre pensamentos
positivos e sadios durante a Shantala e lembre-se que a mãe e a
criança estão trocando energia”.
Por fim, ressalta-se que os sinais vitais dos pacientes que fizeram parte dessa pesquisa,
sempre tiveram alguma recaída, pois, por serem prematuros é comum haver
instabilidade em seus mecanismos fisiológicos. De acordo com TORRES (2009), a
freqüência respiratória é a quantidade de incursões respiratória por minuto (irpm). A
taquipnéia é o aumento da frequência respiratória, acima dos limites normais e a
bradipnéia é a redução da frequência respiratória, abaixo dos limites normais. Veja a
tabela 01 a seguir:
Tabela 01 – Limites da Freqüência Respiratória. Eupnéia ou normopnéia
Ainda segundo TORRES (2009), é relatada que a frequência cardíaca corresponde ao
número de batimentos cardíacos por minuto, sendo chamado de taquicardia o aumento
da freqüência cardíaca acima dos limites normais e a bradicardia como sendo a
diminuição dessa freqüência abaixo dos limites normais. Tabela 02
Tabela 02 – Limites da Freqüência Cardíaca. Eucardia ou normocardia
Os parâmetros obtidos para os bebês estudados, mantiveram-se nos seus limites
normais, raramente havendo alguma alteração, rapidamente voltava-se para sua
normalidade.
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados obtidos, pode-se verificar que a massagem para bebês proposta
nessa pesquisa de campo, se fez eficaz no tratamento dos pacientes. Essa é uma técnica
antiga, porém existem poucos estudos científicos sobre a mesma.
A pesquisa está de acordo com a literatura, quando ela destaca a procura maior por
tratamento para bebês pré-termo internados em unidades intensivas.
Os benefícios propostos, foram com o objetivo de que os recém-nascidos, sendo seres
tão pequenos e frágeis, pudessem ter uma melhora na sua condição de vida, pois, já
estando dentro de uma unidade de terapia intensiva e não tendo o colo acolhedor de sua
mãe, a Shantala propõe um vínculo mais afetivo entre mãe e filho.
A técnica trata-se de uma troca de energia entre o bebê e a mãe, onde torna-se um
momento especial e único entre os dois. O bebê tende a ter melhoras em suas funções
fisiológicas e na sua estrutura corporal.
A massagem compõe-se de movimentos firmes com compressões metódicas e rítmicas
no corpo todo ou parte dele, a ordem varia muito e não tem nenhuma alteração orgânica
para que se obtenham os efeitos terapêuticos desejados.
Em relação ao tratamento da fisioterapia com a Shantala, pode-se constatar que o
protocolo e o número de atendimentos, foram capazes de melhorar a função fisiológica
dos recém-nascidos estudados.
Com os resultados obtidos, sugere-se que profissionais fisioterapeutas, realizem mais
pesquisas a cerca do tema, capacitando os mesmos e atribuindo tanto a massagem para
bebês quanto a estimulação tátil cinestésica, uma vez que a pesquisa mostrou melhora
nas funções dos bebês, enfocando a importância do fisioterapeuta nas unidades de
terapia intensiva, onde se vê a significativa melhora na qualidade de vida desses
pacientes tão indefesos.
Foi possível compreender e interpretar as necessidades dos bebês, somente através de
suas manifestações instintivas e reflexivas, identificar os recursos que a Unidade de
Terapia Semi – Intensiva disponibilizava para melhorar o conforto dos bebês, a
considerável humanização dentro da unidade, a equipe multidisciplinar orientada a
promoverem uma melhor qualidade de vida para esses bebês, como na interação entre
bebê e pais. Tanto os responsáveis pelo setor quanto os pais, receberam informações e
adotaram o método sobre a técnica proposta por esse estudo para que pudessem
continuar fazendo nos prematuros ali internados como também em seus lares.
Entretanto, a massagem foi bastante eficaz nesses pré-termos, podendo-se afirmar que
ela pode sim ser aplicada antes do primeiro mês de vida desses pacientes.
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