00_Modelo_artigo FAEFI_Priscilla SagáRio Silva (1)

download 00_Modelo_artigo FAEFI_Priscilla SagáRio Silva (1)

of 24

description

00_Modelo_artigo FAEFI_Priscilla SagáRio Silva (1)

Transcript of 00_Modelo_artigo FAEFI_Priscilla SagáRio Silva (1)

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

PAGE

PRISCILLA SAGRIO SILVAELETROMIOGRAFIA DO MSCULO BRAQUIORRADIAL EM EXERCCIOS DE ROSCA DIRETA E REMADA SENTADA NA POSIO NEUTRA DA MOPRISCILLA SAGRIO SILVAELETROMIOGRAFIA DO MSCULO BRAQUIORRADIAL EM EXERCCIOS DE ROSCA DIRETA E REMADA SENTADA NA POSIO NEUTRA DA MOArtigo apresentado Faculdade de Educao Fsica da Universidade Federal de Uberlndia, como requisito parcial obteno do diploma de Graduado em Educao Fsica. Orientador: Prof. Dr. Gilmar da Cunha SousaUBERLNDIA2015PRISCILLA SAGRIO SILVAELETROMIOGRAFIA DO MSCULO BRAQUIORRADIAL EM EXERCCIOS DE ROSCA DIRETA E REMADA SENTADA NA POSIO NEUTRA DA MO

Artigo apresentado Faculdade de Educao Fsica da Universidade Federal de Uberlndia, como requisito parcial obteno do diploma de Graduado em Educao Fsica.

rea de concentrao: Eletromiografia CinesiolgicaUberlndia, 12 de fevereiro de 2015Banca ExaminadoraPresidente:_______________________________________________________

Prof. Dr. Gilmar da Cunha Sousa - FAEFI/UFU

Membro:_______________________________________________________

Prof. Dr. Joo Elias Dias Nunes - FAEFI/UFU

Membro:_______________________________________________________

Prof. Dr. Frederico Balbino Lizardo ICBIM/UFU

____________________________________________________________

Coordenador do Curso: Prof. Dr Joo Elias Dias Nunes

Dedico este trabalho a Deus e a meus pais, por todo carinho dedicao e incentivo.AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por propiciar tudo o que eu necessitei para me tornar que eu sou hoje, obrigada Senhor por me amar tanto e permitir a realizao deste sonho, que eu possa ser uma profissional do reino, buscando sempre ajudar o prximo com o dom a mim concedido. Aos meus pais que sonharam junto comigo, que se dedicaram em fazer o melhor por mim, por acreditarem em mim, quando tantos outros no acreditaram, por me amar e por estarem sempre ao meu lado. Pai se no fosse sua garra eu no teria chegado at aqui, me se no fosse o seu amor eu no conseguiria, que eu possa um dia retribuir a tudo que fizeram por mim.

Universidade Federal de Uberlndia e Faculdade de Educao Fsica pela oportunidade de realizar este curso e me tornar um profissional diferenciado. Obrigado por tamanho conhecimento e por me dar tamanho suporte, agradeo desde o diretor s meninas da limpeza, todos vocs so fundamentais na minha conquista.Ao professor Doutor Gilmar da Cunha Sousa, por me aceitar mesmo com as minhas limitaes, por me atender em meio a tantos afazeres, por ser to atencioso e por acreditar em mim, que nosso Senhor possa te cobrir de bnos e te proporcionar muitas alegrias e peo a ele que eu possa ser uma profissional to excelente e brilhante quanto o senhor.

Ao grupo PET Educao Fsica por estarem ao meu lado e me darem foras nos momentos de sofrimento, de carncia, de angustia e por participarem desse momento nico em minha vida, obrigada por todo suporte e amparo.

Aos professores Joo Elias e Frederico Balbino que se dispuseram a me auxiliar em minhas duvidas e inquietaes, obrigada por enriquecerem meu trabalho e por tamanha disponibilidade.

Aos meus amigos da xurupita que sempre me impulsionaram a seguir em frente, que foram meu alicerce durante muitos anos, que torceram, sofreram e se alegraram em minhas vitrias, de modo especial Ana Paula, Fernanda Botta, Vanessa Pires, Adensia, Juliene e ao querido Franciel que me auxiliou em minhas dvidas estatsticas e sempre foi to solicito.

Aos voluntrios que dispuseram do seu tempo para ajudar na pesquisa, obrigado pelo carinho e dedicao, se no fossem vocs eu no teria terminado essa pesquisa.

A cada um de vocs aqui representados o meu muito obrigado, que eu possa ser um profissional diferenciado e que busca excelncia a cada dia mais, que nosso Senhor possa retribuir a cada um tudo o que fizeram por mim, que possamos ser e fazer a diferena em nossa profisso, pois fazemos com amor e tudo feito com amor especial. Amo vocs.Deus no escolhe os capacitados, ele capacita os escolhidosA ELETROMIOGRAFIA DO MSCULO BRAQUIORRADIAL EM EXERCCIOS DE ROSCA DIRETA E REMADA SENTADA NA POSIO NEUTRA DA MOPRISCILLA SAGRIO SILVAGraduanda da Faculdade de Educao Fsica da Universidade Federal de Uberlndia

E-mail: [email protected]. Gilmar da Cunha SousaProfessor Titular da Faculdade de Educao Fsica da Universidade Federal de Uberlndia

E-mail: [email protected] treinamento de fora vem sendo apontado como uma alternativa eficaz no processo de manuteno da sade e de qualidade de vida. Apesar de seu crescimento expressivo nos ltimos tempos, no se tem uma homogeneidade na literatura cientfica que possa embasar a prtica de tal modalidade, segundo Silva (2008) muitos aparelhos no respondem de forma positiva aos interesses dos usurios. Portanto o objetivo deste estudo foi analisar a atividade eltrica dos msculos braquiorradial, latssimo do dorso e bceps braquial, em exerccios de rosca direta e remada sentada na posio neutra da mo, utilizando a tcnica da Eletromiografia (EMG), visando mensurao do padro de comportamento dos msculos. A amostra foi composta de dez indivduos treinados e que praticam musculao h no mnimo seis meses, com faixa etria de dezoito a trinta anos, recrutados aleatoriamente. Os voluntrios participaram de quatro sesses experimentais PALAVRAS-CHAVE: Eletromiografia; Msculo Braquiorradial; Rosca Direta; Remada Sentada

OPES DE COMPOSIO DE TEXTO

12

INTRODUOINTRODUO

(INCLUNDO FUNDAMENTAO TERICA)

FUNDAMENTAO TERICA

METODOLOGIAMTODO

RESULTADORESULTADO E DISCUSSO

CONCLUSOCONCLUSO

RESUMO EM INGLS E ESPANHOL

REFERNCIAS

ANEXO E APNDICE

1. INTRODUOO treinamento de fora vem sendo um mtodo fundamental no processo de melhoria da qualidade de vida das pessoas, pois, atua na melhora da composio corporal e no aumento da fora de indivduos praticantes de musculao. A fora segundo Campos (2000, p.18) pode ser definida como:

Uma ao exercida por um objeto sobre outro. Este conceito s pode ser usado para descrever as foras encontradas na avaliao do movimento humano. Foras internas so foras que agem no corpo, provenientes de fontes internas do corpo humano como msculos, ligamentos e ossos e foras externas so foras que agem no corpo ou segmento, que provm de fontes fora do corpo.

Segundo o Ministrio Nacional de Sade (2011), uma das causas de morbidade brasileira se d atravs das doenas crnicas, como a diabetes mellitus e a hipertenso arterial, essas doenas representaram cerca de 67% dos bitos notificados. As doenas cardiovasculares so tidas como a principal causa: 29,4% de todos os bitos declarados, nestes casos, a pratica regular de exerccios fsicos surge como uma importante ferramenta para preveno, bem como tratamento de certas doenas, gerando uma busca mais expressiva prtica de exerccios fsicos.Juntamente com o expressivo crescimento pela melhora na qualidade de vida atravs da prtica regular de exerccios, surge a necessidade de estudos mais abrangentes e que possam preencher e solucionar as lacunas existentes no meio acadmico. Para Silva (2008), no mbito da musculao, existem diversos aparelhos, que em suma, no satisfazem as necessidades dos usurios, ainda segundo o autor supracitado poucos estudos abordam a interao homem/mquina, procurando relacionar de forma significativa as foras externas (resistncia do aparelho), com as foras internas, que as estruturas biolgicas transmitem ao sistema.

Neste contexto, o treinamento de fora torna-se objeto de pesquisa, numa abordagem da relao fora muscular e atividade eletromiogrfica destes msculos, mostrando de forma expressiva a eficcia de determinados aparelhos no recrutamento muscular (DETNICO, et al., 2012).

A eletromiografia segundo Marchetti & Duarte (2006, p. 3):

Uma tcnica de monitoramento da atividade eltrica das membranas excitveis, representando a medida dos potenciais de ao do sarcolema, como efeito de voltagem em funo do tempo.Diante disso, o trabalho analisou a atividade eltrica do msculo braquiorradial e comparou o grau de participao dos msculos latssimo do dorso e bceps braquial, nos exerccios de rosca direta e remada sentada na posio neutra da mo, com a finalidade de verificar a participao do msculo braquiorradial no exerccio de remada sentada em comparao com o resultado desse msculo no exerccio de rosca direta, em indivduos treinados.

1.1 Anatomia dos msculos braquiorradial, bceps braquial e latssimo do dorso

Segundo Tortora e Nielsen (2013), o msculo braquiorradial tem sua origem na Margem lateral da extremidade distal do mero e insero superior ao processo estilide do rdio. Tem como funo principal a flexo do antebrao na articulao do cotovelo, realiza supinao e pronao do antebrao nas articulaes radiulnares at uma posio neutra. O msculo inervado pelo nervo Radial na altura de C5 e C6 e apresenta boa eficincia mecnica na flexo do cotovelo com a articulao radiulnar, em uma posio neutra, ou posio de referencia. (MICHAEL SCHUNKE et. al, 2006).

De acordo com Willians e colaboradores (1995), o msculo braquiorradial o mais superficial ao longo do lado radial do antebrao e est fundido proximalmente com o msculo braquial, sendo totalmente eficaz no movimento de flexo e extenso realizadas mais rapidamente.

O msculo Bceps braquial possui duas cabeas que tem sua origem da seguinte forma: Cabea longa est inserida no tubrculo supraglenoidal e a curta, no processo coracide da escapula, sua insero acontece na tuberosidade do rdio e aponeurose bicipital. A ao principal deste msculo a flexo do antebrao na articulao do cotovelo, supinao do antebrao nas articulaes radiulnares e flexo do brao na articulao do ombro (TORTORA, 2013).

Segundo Tortora (2013), o msculo latssimo do dorso tem sua origem nos processos espinhosos das seis ltimas vrtebras lombares, nas cristas do sacro e leo e nas quatro ltimas costelas, est inserido no tubrculo menor do mero. Sua principal ao a extenso, aduo e rotao medial do brao, na articulao do ombro, tambm desloca o brao inferior e posteriormente.

1.2 Eletromiografia e msculo braquiorradialSousa (2000) realizou um estudo com dez voluntrios do sexo masculino de 16 a 20 anos no treinados, objetivando estudar a ao simultnea dos msculos bceps braquial (cabea longa e curta), braquial, braquiorradial e trceps do brao (cabeas lateral, longa e medial) no aparelho Polia-dupla em movimentos isotnicos de flexo e extenso do antebrao na posio semi pronada da mo, tendo como resultado uma ativao eletromiogrfica de todos os msculos estudados, independentemente do ngulo, carga ou movimento realizado. Outro achado importante aborda que no movimento de extenso livre a atividade dos msculos braquial e braquiorradial foram maiores do que nas cabeas lateral e longa do trceps, em contrapartida inferior a da cabea medial. A atividade aferida em maior proporo do msculo braquiorradial se deu, nos movimentos de extenso livre, quando em um ngulo de 60.

Stanescu (2013) em seu estudo analisou a atividade eltrica do msculo braquiorradial em diferentes tipos de contrao, sendo a primeira realizada de forma isomtrica (quatro segundos em contrao e quatro em descanso com vinte repeties), uma de forma isotnica (20 ciclos, com movimento lento de flexo e extenso a 45 graus, cada ciclo de 5 s, 20 N de peso na mo em supinao) e isotnico (20 ciclos de 10 segundos, com movimento rpido de flexo e extenso at 45 graus, um peso de 20 N com brao supinado), sendo utilizado como resultados o valor de RMS, o valor mdio absoluto (MVA) e amplitude da onda M definida como a magnitude mxima do valor absoluto do sinal de EMG no domnio do tempo. Este estudo demonstrou que a ativao eletromiogrfica do msculo braquiorradial reduzida quase a metade, em comparao com as contraes isotnicas propostas, a autora explica este resultado atravs do recrutamento de fibras musculares, onde nas contraes isotnicas, com o acrscimo de carga, pressupe um aumento do recrutamento muscular. Foram encontrados valores de freqncia mdia e mediana maiores nas contraes isotnicas que nas isomtricas, a autora prope que esses resultados se devem devido fadiga que ocorre mais cedo nas contraes isotnicas e que a atuao do braquiorradial maior enquanto supinador.

Doheny e colaboradores (2007) objetivaram examinar o efeito do ngulo da articulao sobre a relao entre fora, eletromiografia e freqncia mediana nos msculos bceps, braquiorradial e trceps. Os dados foram coletados em oito ngulos do cotovelo, durante movimentos isomtricos de flexo e extenso, com nveis de fora variando de 10% a 100% da contrao voluntria mxima (CVM). Os autores recrutaram doze voluntrios saudveis e realizaram duas sesses, onde todos participaram da primeira, com registros de seis ngulos do cotovelo variando de 45-120 e na segunda, oito voluntrios registraram mais dois ngulos 10 e 30, tendo sido registrado em ambas as sesses a EMG e fora no ngulo de 90. Durante todo o processo, a mo se manteve em uma posio neutra.Os autores supracitados concluram que o ngulo articular tem um efeito significativo sobre a fora resultante da contrao voluntria mxima (CVM), tanto no que diz respeito a flexo (F = 14,31, P