01Elazier Barbosaelazierbarbosa@hotmail.com

Cometendo erros sob controle

02Esse assunto de Errar e Aprender é muito interessante, especialmente quando enfocado no aspecto administrativo.

Trata-se de uma boa maneira de efetuar treinamento mas só tem resultados positivos se houver abertura do responsável para nova postura e conseguir avaliar os futuros estragos e nunca perder de vista, a dosagem, o acompanhamento da inovação e sempre objetivando o crescimento pessoal e profissional do envolvido.

Como John Robert Wooden disse uma vez : "If you're not making mistakes, then you're not doing

considerado o melhor treinador da história do NCAA –National Collegiate Athletic Association

Eu também acredito na teoria de deixar errar para aprender. Segundo estudos, não me lembro de quem, disse que uma criança leva dezenas de tombos até aprender a andar.

Essa foi uma razão que acarpetei (na época), a minha casa.

É a lei da gravidade que quer as pessoas presas chão e a vontade as pessoas a ficaram em pé. No fim da vida ela vem no vem ce com a nossa morte, mas enquanto vivos nós decidimos pela nossa postura.

Assim quando ensinamos uma criança a andar; criamos um ambiente de estímulo, segurando-a pelos braços e aos poucos deixando-a enfrentar o seu desafio e sequenciar "sozinha" ,

mas isso não pode ser feito em cima de um muro, pois no debut, ter-se-a apenas um tombo, final e fatal.

03Reforçando, não é simplesmente ser complacentes e deixar o funcionário à vontade para comete erros.

Tem que permitir e até estimular procurar novas forma de desenvolver um atividade administrativa

Assim, torna-se importante ajustar com cuidado a dosagem que é individual e depende de cada caso,como e onde vai ocorrer. Sempre com controle, monitoramente objetivando dar amadurecimento (com segurança) ao funcionário através dessa forma de treinamento

Ficar cerceando o funcionário, já na troca de ideias iniciais, quando ele tenta buscar novas alternativas para exercitar uma atividade é comprometer seu crescimento e deixar de atender às necessárias mudanças que a empresa vive no dia-a-dia.

Uma empresa é como um ser vivo, não pode ficar inerte, alheia aos problemas novos que surgem no meio em que se encontra e que exigem soluções e novas abordagens.

Vou dar um exemplo que vivi.Trabalhava numa grande empresa de Tecelagem, numa época que a informática era ainda incipiente.

Um dos nossos grandes clientes, tinha dezenas de loja e os pedido precisam serem feitos de forma individualizada por loja, para fazer as entregas personalizadas

O responsável por cada loja emitia um pedido da firma e nosso vendedor o transcrevia para o nosso, a fim de ficar padronizado para ser digitado.

Desnecessário dizer que era desagradável esse trabalho e que permitia

04Aí entre a minha tese.

Pedi permissão para ir até a matriz da empresas para discutir essa situação. A reação foi imediata; Não,não devemos se intrometer na forma com os clientes trabalham!

Com muita perseverança e confiança que tinham no meu trabalho, autorizaram com certa hesitação e um rosário de cuidados políticos e comportamentais, me relembrando as possíveis consequências de melindres que esse nosso grande cliente poderia sentir

Após estudos criei um pedido especifico para o cliente fazer compras com a gente.

Ele tinha os produtos nomeados e codificados segundo a sua forma e a nossa.Isso era necessário porque às vezes ele dava ao tecido um outro nome e sempre tinham códigos diferentes que estavam de acordo com a sua metodologia interna.T

ambém ficou acertado que iríamos confeccionar os pedidos e assumir as despesas na reposição de estoque.

Na ocasião em que faríamos a atualização dos nomes dos tecidos e códigos utilizados por nós e por eles.

Não precisaria dizer que os nossos vendedores aplaudiram a ideia;

foram eliminados os erros, agilizando todo o processo do pedido e redução de custos e o cliente deixou de gastar com reimpressão gráfica.

O tal controle da minha gerência era as reuniões diárias a respeito de como o estudo sequenciava.

A matriz do cliente era também em São Paulo, o que facilitava o meu deslocamento.

05Posto esse exemplo, se um funcionário vai fazer algo diferente do que está "manualizado" e a gerência permite abertura para novas ideias, ter-se-á uma luz verde para avançar no processo.

Somente um gerência com muita experiência tem noção do efeito nocivo de uma ação errada e somente ela poderá autorizar colocar em marcha uma outra forma de fazer o trabalho pois tem visão das consequências e o custo se algo der errado

No frigir dos ovos, a gerência não pode deixar de assumir os erros dos seus funcionários.

Pode-se delegar autoridade (eu ir discutir com a matriz, o processamento das compras de tecido), mas não pode delegar responsabilidades . Se eu tivesse gerado problema como cliente, o meu gerente, junto à Diretoria seria o responsável. (e eu em relação a ele)

Um exemplo não profissional.

Estava montando material para treinamento, usando estilete para cortar cartolina e transparência e meu filho Ricardo hoje Engenheiro Eletrônico, na época bem criança queria participar da "brincadeira". Obviamente, não se pode deixar na mão de uma criança um estile. Expliquei as possíveis consequências. Ele insistiu várias vezes.

Era o temperamento dele inclusive de desmontar (destruir) os brinquedos para ver como eles funcionavam. Reduzi bem a ponta do estilete, mostrei como segurar e acompanhei atentamente a "tragédia " acontecer.

Ele acabou tendo uma picadinha na ponta do dedo, deu um gritinho e aí sossegou.

Entendeu o perigo, aprendeu a tomar cuidado e ficou todo feliz por ter feito a experiência!

Trata-se de uma boa maneira de efetuar treinamento mas só tem resultados positivos se houver abertura do responsável para nova postura e conseguir avaliar os futuros estragos e nunca perder de vista, a dosagem, o acompanhamento da inovação e sempre objetivando o crescimento pessoal e profissional do envolvido.

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