01 - O Toque Do Lobo (PRT)

8/10/2019 01 - O Toque Do Lobo (PRT)

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Disponibilizao em Esp:

Traduo: Gisa

Reviso: Lu Avano

Reviso Final: Gloria

Formatao: Iara

Resumo:

Braden Forter, conde de Greyburn, dedicou sua vida a restaurara pureza de sangue de sua raa de homens-lobos. Durante anosprocurou em vo por uma prima longnua americana, uma mulhercu!a linha de sangue " um elo vital na herana de sua #amlia.Braden acreditava ue $assidy %olt estava perdida para sempre,

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at" ue ela apareceu numa noite chuvosa & soleira de sua mansolondrina, com seu cabelo escuro como asas de corvo e sua pelecheirando a luz de sol e arbustos de artemisa. 'uando Bradenlevou-a a distante propriedade #amiliar, ambos puderam sentir umaineg(vel atrao. )as ela logo soube ue nunca poderiamsatis#azer a m*tua pai+o, pois Braden !( a havia prometido aoutro. ua esperana para reclamar o *nico homem ue sempreamar( " desenredar os escuros e lu+uriosos segredos de seupassado...

PRLOGOorthumberland, nglaterra, /012

Braden permaneceu & larga sombra de seu av3, 4iberiusForster, conde de Greyburn, e olhou a grande sala com cerca detrinta pares de olhos ue pareciam humanos como os seus, masno eram5 mas sim olhos observadores, #erozes, sempre alertas.6nsiosamente os homens e as mulheres esperavam em sil7ncio ueo conde #alasse. nclusive agora, neste nono grande encontro entreas #amlias, os delegados nunca esueciam uem eram.

8oups-garous 9homens-lobos:5 uma raa separada da

humanidade, mas ue vivia entre os humanos, ue poderia serlevada & e+tino se no #osse pela grande $ausa do conde deGreyburn.

6 hist;ria !( havia sido relatada a Braden tantas vezes ueele a conhecia de cor. 4iberius tinha passado sua !uventudeprocurando por seu povo disperso na sia, na6m"rica. eus especiais dons permitiam-lhe sentir onde uer uevivessem, tanto entre a aristocracia e a elite de suas terras natais,

pre#erencialmente5 como entre a gente comum, menosassiduamente, escondendo o ue eram. 6 discrio sempre era necess(ria.


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%avia todo um leue de convidados procedentes de terrasmais e+;ticas, ue tinham vindo contra a vontade5 um prncipehindu, um +eue do deserto, e o *ltimo, um superior um vener(velcl !apon7s. omente seus sangues desumanos uniam-nos uns aosoutros.

< depois, estavam os americanos. Guardavam #erozmentesua independ7ncia e observavam com olhos entreabertos, o nobreingl7s ue reclamava a liderana de todos os ue podiam corrercomo lobos e como humanos. )as eles tamb"m reconheciam aimportCncia do aviso do av3, e por isso tinham chegado a Greyburn,para #alar, debater e ultimar um compromisso.

%o!e, o nono encontro das #amlias chegava ao seu ?m. sdelegados se dispersariam por outros cinco anos, mas haviamelaborado novos contratos, e nasceria uma nova gerao demeninos, ue conduziria &s revividas linhas de sangue. 4al como oprimeiro contrato tinha unido o de#unto pai de Braden com ngelaGevaudan do antigo sangue #ranc7s. ngela havia cumprido com oseu dever dando ao herdeiro de Greyburn tr7s ?lhos@ Braden,'uentin e =oEena. $ada um, por turno, casar-se-ia segundo agrande $ausa ditasse5 e seus ?lhos tamb"m assim #ariam, at"

chegar a um #uturo onde os loups-garous converter-se-iam na raapoderosa e sem temor ue deviam ser... )enino. Braden abandonou bruscamente seus pensamentos e elevou

o olhar para seu av3. m olhar de 4iberius podia congelar ualuerhumano ou lic(ntropo, e sempre convertia os !oelhos de Braden emgelatina. )as o menino tinha aprendido a trans#ormar-se, e o temorconverteu-se em respeito.

enhorH 4iberius empurrou-o ligeiramente dirigindo-o para as portasde madeira macia.

I(. 4enho umas palavras ?nais para os outros, mas #alareicontigo mais tarde.

Despachou Braden com um gesto de seu ombro, e Bradenviu ue todos os olhos dos estranhos, #rios e calculadores, estavamsobre ele desta vez. s delegados sabiam ue Braden era o

herdeiro do condado e o grande prop;sito de seu av3, por issoprocuravam algum sinal de debilidade nele.

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Lobres humanos. 'uase sinto pena por eles.


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ue acontece com elaH 'uentin inclinou-se, mostrando seus dentes.

Ioc7 gosta dela, noH Ii a #orma com ue a olha. omenteporue vov3 arrumou para ue voc7 se case com ela dentro de unsanos. )as seu pai e ela t7m algo ruim.


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Faria bem em ir ao bosue por um momento disseBraden, empurrando 'uentin.

=o, voc7 tamb"m. =oEena, ao menos, teve o bom senso de estar assustada.

8argou o brao de seu g7meo.

Iamos, 'uentinR 'uentin permaneceu em seu lugar. =eceberei um sermo de todas #ormas, assim por ue

deveria me incomodar... Braden grunhiu e carregou contra 'uentin. $orraR ob outras circunstCncias, Braden teria gostado de ver como

'uentin obedeceu to rapidamente. poder da vontade de Bradenestava crescendo, e podia senti-lo correndo por suas veias igual &magia da trans#ormao.

)as ele no era nada comparado com o conde. 4ragou comdi?culdade e voltou para casa, alcanando os largos degraus, !ustouando seu av3 saa. eu cabelo branco estava revolto, seus olhosPame!avam, e tal era sua #*ria ue Braden acreditou ue passaria

por cima dele. )as 4iberius deteve-se, com os punhos #echados a seusPancos.

'uentin rugiu. nde est(H o sei disse Braden.


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%avia algo muito mais ameaador na repentina calma deseu av3, ue em seu anterior estado de #*ria.

Ioc7 acredita ue tamb"m pode me enganarH dissebrandamente. o. )ataria voc7 antes.

Braden tremeu dentro de si. %avia sido educado paraacreditar ue nada importava mais ue a $ausa, ue todo o restodevia ser sacri?cado por ela. 4inha visto este princpio trabalharcom o matrim3nio de seu av3 com a mulher ue tinha escolhido porseu sangue puro, e outra vez com seus pais.

)as 4iberius no mataria o veculo do sangue puro uelutava por preservar, ao menos no o corpo. )as havia outrascoisas ue perder...

6bruptamente, seu av3 tomou o brao de Braden com umduro aperto e arrastou-o dentro da casa. conde russo estavaesperando ao p" da grande poltrona, seus olhos eram comochapeadas #endas. av3 deteve-se diante dele, e algum tipo desilenciosa comunicao passou entre os lordes, do tipo ue Bradensomente comeava a compreender. 6s vontades chocaram-se, e #oi

o conde uem se a#astou primeiro. I( para os meus aposentos ordenou 4iberius ao seuneto, e o garoto no duvidou em obedecer.

Lodia conseguir mais tempo para 'uentin e assim seu av3se acalmaria um pouco. $omeou a subir as escadas ueconduziam ao patamar e corredores ue discorriam ao longo doprimeiro andar, atrav"s da ala da #amlia e dos convidados. mpeueno grupo de delegados e seus casais estavam observando

com cautelosa curiosidade da ala dos convidados, mas retiraram-seuando o av3 alcanou o patamar. s serventes humanos partiramcom igual discrio.

dormit;rio de seu av3 era um lugar onde Braden nuncatinha estado. 6ui se aplicavam os castigos e os sermOes eramdados. < aui o peso da $ausa era esmagante.

ma antiga armadura descansava contra o muro, escudos earmas ue tinham sobrevivido a uma "poca mais selvagem.

sangue Forster remontava muito mais al"m ue a pr;pria casa,embora os nomes dos ancestrais de Braden tinham mudado com os

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s"culos. o havia nada tenro ou suave no uarto.


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entre os outros homens-lobos, uando tinham motivos para duvidarde sua #ora e autoridade, inclusive sobre sua pr;pria #amlia.

s loups-garous respeitavam a #ora. )as a lealdade amlia estava marcada a #ogo em suas almas, por isso as rebeliOesde seus irmos eram #eridas ue no curariam. Braden no podiaimaginar 'uentin e =oEena #azendo o mesmo a ele. unca.

$ruzou a gasto o tapete at" o Panco de seu av3.


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ormalidade. normal ue se possa estar em Greyburn.


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Montanhas de Serra Nevada, Califrnia

$assidy empurrou a aberta porta com o p", ignorando oaterrador rangido ue emitiu, e dei+ou cair ao cho & braada deramos e lenha !unto & chamin". Deteve-se para recuperar o #3lego,sacudindo as su!as mos em suas igualmente su!as calas. Folhassecas e marrons #ormaram redemoinhos dentro da casa antes uepudesse #echar a porta, unindo-se as ue !( estavam empilhadasnas esuinas da peuena cabana.

6 me havia #alecido uando as primeiras #olhas comearama cair, e agora as (rvores estavam meio nuas. $assidy #oi &despensa e observou as poucas sacas e potes ue permaneciamnas estantes. o havia muita comida, nem seuer para ela com oinverno apro+imando-se. < ela no era uma guerreira como suame, ou como um homem #orte e grande como tinha sido seu paiantes de partir. em seuer )organ estava ali para encontrar maiscomida antes ue a neve chegasse.

K uma moa #orte disse-lhe sua me durante as semanasanteriores & sua morte. Lossui o sangue puro dos Forster. 'ue

Deus me a!udeR sangue ue eu dese!ava esuecer...

$assidy #echou seus olhos e agachou-se #rente & chamin",partindo uma peuena pea de lenha entre suas mos. 4inhamemorizado uase tudo o ue sua me havia dito durante essas*ltimas semanas, porue era importante. ua me sabia ue haviaalgo mau dentro dela e, portanto, tinha tentado e+plicar-lhe ascoisas ue poderiam a!ud(-la no #uturo.

$assidy !( conhecia a maioria delas@ como acender #ogos,como cozinhar mantimentos simples, como as bolachas, e o ue elachamava UmushV, e como abrandar a carne seca armazenada parao inverno. abia onde encontrar a melhor (gua e onde cresciam osbagos, como calibrar o clima e como se manter uente na neve.

)as sua me no tinha #alado como seria estar to sozinha. aindo do bosue onde estava a cabana, $assidy subiu a

peuena colina depois da casa. 6s montanhas eram altas e

agrestes. c"u parecia um lago suspenso de barriga para bai+o. 6s(rvores agitavam-se com o vento.

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6li no havia nada ue mostrasse uando ou onde tinhamorrido


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)as !( no ?cava ningu"m para ensinar-lhe como setrans#ormar. omente tinha este corpo ue era muito peueno emuito #raco. 4orpe, no elegante e gracioso como o de sua me.

e #osse capaz de trans#ormar-se, talvez tudo seria mais#(cil. Dei+aria de so#rer. $onheceria os segredos ue sua me noteve tempo de ensinar-lhe. De alguma #orma, estaria mais perto desua me ue nunca.

Fungou o nariz e es#regou o rosto. K to boba, costumavadizer-lhe )organ uando ela chorava. Xangou-se muito com elenesses momentos, mas agora dese!ava-o de volta. Dese!ava-otanto, ue lhe doa.

)as !( no podia chorar mais. 4inha ue acender o #ogoantes ue anoitecesse, nem tanto pelo calor, como pelacomodidade ue conduzia. < estava #aminta, sempre estava#aminta.

6 porta da cabana ainda estava entreaberta, dei+ando ueentrasse o #rio.


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)inha uerida sabelle, =ezo para ue receba esta carta a tempo. nclusive uando

escrevo estas palavras, sei ue minhas horas na terra estochegando ao ?m, e minha esperana " ue esta p(gina este!a emsuas mos antes ue v(.

=espire #undo, minha amiga, e no se aPi!a. oube durantemeses ue minha morte estava pr;+ima, mas tratei ue lutar pelobem de $assidy. Desculpe minha brevidade.

o ano passado, apenas uns meses depois ue voc7 se #oi,6aron partiu &s minas de evada. unca retornou. )organ seguiu-o, e ele tamb"m desapareceu. o sei nada deles.


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$assidy pressionou a #olha aberta contra seu rosto. sabelle.=ecordava-a vagamente, como um rosto brilhante e uma saiaampla, rindo com sua me ou brincando como uma meninapeuena. 4ia sabelle. im, sua me tinha #alado dela, e sorriauando #azia.


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$assidy ?cou de p" com um salto. Q( no havia cavalos aui,no desde ue roubaram a "gua.

4odo seu cabelo pareceu ?car arrepiado, e suas pernastremeram. Lai. Lapai tinha voltado para casa. u )organ. uambos. 4inham vindo para recolh7-la.

)eteu a carta em seu bolso, correu & porta, tropeou nasoleira, e saiu voando para o estreito alpendre. homem estavabai+ando do cavalo, mas $assidy soube imediatamente ue osaromas no estavam bem. em seu pai, nem )organ. m estranho.

l(H chamou o homem. $assidy ?cou muito uieta, como um coelho. homem a viu

e comeou a apro+imar-se dela. K esta a cabana dos %oltH eu pai est( em casa, menina H


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Deve ter uns sete anos disse o homem. nde est( suameH

$assidy reteve o #3lego com um soluo e saltou #ora doalpendre para os braos do estranho.


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Graas a Deus ue tem mais de 6aron ue dela. estanoite ?caremos na cidade.

o FranciscoH perguntou $assidy.


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6 cabea dele levantou-se bruscamente. o #alaremossobre isto nunca mais.


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CAPITULO 1

Londres, Inglaterra, !"#

$assidy abriu seus olhos & desacostumada escurido epermaneceu muito uieta, escutando os sons da (gua e o rudosurdo do barco a vapor.

)as os aromas no eram de salmoura e ar de mar, e o rudono era to tranJilo como no mar. Ficou muito uieta e rememorouem sua mente o longo caminho ue havia #eito at" ali, ao hotel da


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sabelle mith, a amiga de sua me, ue tinha #eito possvelo resto desta viagem. < agora, ambas estavam em 8ondres, umacidade maior ue o Francisco, inclusive maior ue ova orue, aual sabelle havia dito ue era a maior cidade da 6m"rica. mensa,buliosa, impossvel de evitar nem seuer durante o sonho.

$assidy sentou-se e olhou o t7nue uadrado da !anela. Deviaser uase meia-noite, e o estr"pito e o clamor das ruas debai+ologo tinham diminudo. e apro+imasse da !anela, podia ver ascarruagens subindo e bai+ando pela rua pavimentada, de caminhoe de volta de lugares com nomes como Belgravia e )ay#air.


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)uito mais #ortes eram os aromas do esterco de cavalo, da#umaa e da (gua ranosa do grande rio do sul. 4o longe comopodia ver, havia edi#cios semelhantes a #eios escarpadosuadrados aparecendo sobre pro#undos e ruidosos arroios, partindoem ?leiras at" perder-se na intermin(vel bruma e escurido.

Lerguntou-se como algu"m podia tolerar viver entre esses#rios canhOes. 6s paredes do hotel pareciam captur(-la, e recordoucom nostalgia a austera beleza do deserto, sem travas e semdomesticao.

)as no ovo )"+ico tinha estado sozinha. m cala#rio de espera atravessou-a como se uma mo

invisvel roasse sua nuca.


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o #oi di#cil sair e passar !unto &s poucas pessoas uehavia no vestbulo, pessoal do hotel e convidados com neg;cios de*ltima hora.


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apenas pendente dos transeuntes, inadvertida porue ela assim odese!ava.

'ue seguia, era ineuvoco. 'uando o encontrou, soube.


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'uando a carruagem ?cou em marcha, $assidy !( tinhatomado sua deciso. Dei+ou ue ganhasse uma peuena distCncia,e logo correu atr(s dele. Lodia correr durante milhas, se tivesse ue#az7-lo. ma suave garoa comeou a cair, uma umidade ueempapou suas roupas e pele.


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Fazia honra a promessa implcita em seu aroma de todas asmaneiras possveis. eu porte era o de um rei, seu escuro tra!eper#eitamente talhado sobre um elegante e #orte corpo.

eu rosto era atraente at" tirar o #3lego. ob seu chap"uuma *nica mecha de cabelo cinza cobria escuros e imponentessuperclios. ua boca era nobre, seu nariz largo, mas no muitogrande, seu uei+o uadrado e #orte.

)as #oram seus olhos ue a encantaram.


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voltariam. Lodia ouvir m*sica, e muitas vozes descendo pela largaescadaria ue subia at" o segundo andar.


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permaneceram #rente a #rente, parecidos somente no ar deabsoluto controle ue ambos possuam.

=oEena disse o cavalheiro de $assidy, com sua pro#undae segura voz, to suave como o veludo e #ria como uma noite deinverno no deserto.

K hora de voltar para casa. 6 dama no respondeu, mas seu rosto parecia esculpido em

pedra como as est(tuas ue tinha visto no vestbulo. em pressavoltou-se para suas amigas, estreitou suas mos e #alou com o maist7nue dos sorrisos. Depois retornou !unto ao cavalheiro de $assidy,ue lhe o#ereceu seu brao.


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para obter uma melhor vista e os observou irem em direo &carruagem ue os esperava.


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sobrancelhas se es#umava. ua mo caiu para a#errar o outro braodela, e a sustentou como se pudesse devor(-la, como o 4igre ueera.

$assidyZ %olt disse.


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$ausa. Braden era pouco mais ue um menino sem e+peri7ncianauele tempo, nauele tempo, loucamente apai+onado por sua

!ovem noiva e preocupado por suas novas responsabilidades comoconde e lder da $ausa. )as tinha cumprido com seu dever.


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K um loup-garou. 6 esperana riscou um atalho inesperado no corao dele,

mas !ogou-a a um lado. K ;bvio respondeu com impaci7ncia. $omo me encontrasteH


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eus l(bios se abriram, e sua lngua saltou para tocar o dedodele em um gesto nervoso.


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rastreando ualuer intruso em sua privacidade, mas estavamsozinhos na praa. 4oda a gente de presuno de 8ondres, con#ormeparecia, estava na #esta de 8eebrooS.

nde ?cava esse ranchoH perguntou. o ovo )"+ico. Fui viver ali com meu tio uando tinha

sete anos, depois de ue minha me morreu ua voz suavizou-se. )as ela ueria ue eu viesse para c(, para voc7s. $om os

Forster.


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Lor ue no dei+ar ue acreditasseH Devia #omentar suaing7nua simplicidade, seu sentido do destino, sua estranha, masabsoluta con?ana nele. esses escassos minutos, ele tinhaaprendido o su?ciente sobre ela, mas se sentia agradecido ao tioue a tinha mantido separada do medo. 4inha crescido claramenteignorante do resto do mundo e sua multido de complicaOes decoro, distinOes sociais, tentaOes e perigos ocultos com suainoc7ncia e+traordinariamente intacta.

4udo para o bem. 4al ingenuidade #azia com ue elaparecese mais tentadora, #acilmente mold(vel para o rol ue lheatribuiria.

4inha cruzado o oceano para encontrar parentes ue nuncatinha conhecido e caminhado sozinha pelas ruas noturnas de umacidade desconhecida, esta menina de um pas longnuo, estaparado+al descendente dos Forster rebeldes. eus dons eramineuvocos, seu sentido comum era s;lido. $omo loup-garouestava a salvo dos danos normais, mas tinha tido a sabedoria deno correr como um lobo neste mundo desconhecido.


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Lor #avor, no se incomode. Losso dormir em ualuerparte. 6ui mesmo, se no #or inc3modo.

6credito ue voc7 possua aposentos pr;prios no ranchode seu tio.

%, sim disse ela, mas dormia #reJentemente nodeserto com os vaueiros. o necessito de nada especial.


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viviam em um mundo de ordem e controle, um euilbrio per#eitoentre o lobo e o homem.

e!a o ue se!a, o ue $assidy trazia consigo, devia aprendera a!ustar-se aos costumes dos Forster. unca entraria na sociedadedos humanos. Braden no cometeria esse engano outra vez, mas adisciplina e o dever suavizariam seu imoderado comportamento.

Braden colocou a manta sobre o respaldo da cadeira eenviou um servente para comprovar os progressos da ama dechaves. nclusive agora, uando $assidy estava calada, absorta emseus pensamentos, ele estava inuietantemente pendente de outro.

< por ue noH 6 chegada dela tinha trocado tudo. 'uentinlevava muito tempo esperando por uma companheira. 'ue melhoropo para ele ue a neta americana de Nilliam ForsterH

$assidy interrompeu seus pensamentos com o murm*rio deuma cano desa?nada, seu aroma envolvendo-o como um raio deluz de sol. Lor um s; instante de loucura, sua mente encheu-se comuma imagem impossvel@ esta moa sem #ormao ao seu lado, noao de 'uentin5 sua companheira, tomada em nome da $ausa,compartilhando sua cama, o#erecendo-lhe luz sem sombra e umsabor a simples #elicidadeZ

em piedade cortou esse pensamento. ua participao na$ausa tinha sido resoluta #azia tr7s anos, e no inclua unir-se denovo a algu"m.


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Braden abriu seus punhos e soltou o ar.


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6ristocratas homens-lobos. $om segurana uma perigosacombinao.


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emanava da garota, uma pureza inde?nida tal ue sabelle notinha visto h( muitos anos.

em id"ia das portas ocultas ue estava abrindo, sabellerecebeu-a de braos abertos em seu humilde lar. 6 garota dei+oucair sua pesada mochila, e !ogou-se aos seus braos.

sabelle sorriu, recordando. 4al a#eto de uma estranhapoderia t7-la, se no #osse to pr;prio de


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6companhar a ?lha de


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do lar. servente deslizou para o mordomo e sussurrou em seuouvido.

ra. mithH disse o mordomo, sua voz impregnada comdesaprovao.

e #or to am(vel de aguardar no vestbulo, verei se 8ordeGreyburnZ

Lode se retirar, 6ynsley. homem ue o interrompeu, entrou no vestbulo, alto e

escuro uando saiu das sombras. sabelle soube imediatamenteuem devia ser.

< de?nitivamente no estava preparada para o conde deGreyburn. 4inha temido este momento, mas no tinha contado como contundente impacto da natureza desumana do conde.

homem ue a olhava ?+amente era alto, musculoso emseu tra!e de noite, irresistvel com sua simples presena. 6trairiatodas as olhadas em ualuer lugar ue #osse, seria obedecido semperguntar. sabelle se sentiu como se estivesse na guarida de um#aminto depredador ue estivesse considerando seriamente se elaseria ou no uma comida satis#at;ria.

o, certamente. em seuer estava to interessado para

isso.


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Falou-me dos Greyburn Forster, eZ 6gJentou o dese!ode contar ao conde o muito ue


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)as no vacilou. conde estava rgido, sem d*vidaassombrado de ue uma prima do campo se atrevesse a #alar assimcom ele.

)as ele titubeou diante da sua reao, igual a Golias. $assidy disse, dese!o #alar com a senhorita mith em

particular. o a #ar( partirH aturalmente consultarei voc7 antes de tomar alguma

deciso. uas palavras estavam impregnadas de ironia, mas $assidy

dedicou a ele seu brilhante sorriso e comeou a apro+imar-se.


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)andarei ue preparem outro para voc7, e enviarei um serventepara buscar suas bagagens.

6 vit;ria de sabelle era prec(ria, e ela sabia bem. brigada, milord.


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urpresoZ e satis#eito. e assim #osse, 8orde Greyburn tinhauma maneira peculiar de e+pressar seu prazer. o obstante, !(tinha disposto um lugar para $assidy aui uase muito #acilmente tivesse os motivos ue tivesse.

6 #elicidade de $assidy era indisput(vel. =ecorda o ue #alamos em o FranciscoH ndagou

$assidy com melanc;lica seriedade. empre soube ue deviaprocurar os parentes ue poderiam me ensinar a ser como minhame. 6gora aprenderei tudo auilo ue ela no conseguiu memostrar. nclinou-se para a beira da cama.

unca pude e+plicar o motivo uando ?nalmente dei+ei orancho. 6lgo aui tocou o peito me dizia ue era o momento deir. < agora sei ue era real. 4inha ue ir Fechou seus olhos. 6primeira vez ue vi seu rosto, pensei ue era e+atamente como opoema de BlaSe sobre o 4igre.


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atiador e levantou-se rapidamente, empurrando a cadeira para amesa de seu Panco.

seguinte som ue ouviu #oi o estalo de algo #r(gilgolpeando o cho. ma das delicadas ?gurinhas de =oEena, semd*vida.

4el#ord apareceu na soleira. Dese!a algo, milordH Braden voltou a sentar-se, ignorando as conseJ7ncias de

seu inoportuno movimento.

4inha despedido seu valete #azia horas5 era tpico de umhomem ue secamente desobedecia &s ordens e permanecia emseu posto enuanto seu amo sentava-se na tormenta.

I( dormir, 4el#ord disse. $onheo o caminho dosmeus aposentos.

4el#ord deu uns passos para o interior da biblioteca e parou. m livro, milordH 6 rigem das


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4el#ord esclareceu a garganta.


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Despediu-se de 4el#ord, ergueu-se, e dirigiu-se aos seusaposentos. 'uando alcanou o terceiro andar, encontrou-separalisado no corredor, como se topasse com um muro inesperado.

o um muro, a no ser algo muito mais et"reo. 6rbustos eluz do sol, e cacto. $assidy, dormia nos aposentos de convidados.


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6 donzela abriu as cortinas e as venezianas, e voltou acolocar-se, absolutamente uieta, !unto & porta. $assidy pensouue ?caria ali para sempre, a menos ue algu"m lhe dissesse ueno o ?zesse.


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anos. )antinham-na longe das visitas ue iam ao rancho,enviavam-na para #ora com o gado, a ualuer parte desde ueestivesse separada deles.

omente uando comeou a notar as pro#undas mudanasem si mesma, impossveis de ignorar, deu-se conta o uanto da#rieza deles era devido ao medo.


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6o menos Greyburn iria v7-la vestindo algo distinto a suasvelhas roupas de segunda mo.

Ioc7 dormiu bemH perguntou & sabelle. Bastante bem tom de sabelle era neutro, como se

no dese!asse #alar de si mesma. Lossivelmente sua cabea estavacheia de pensamentos como a de $assidy. 6lisou o vestido outravez.

< voc7H $assidy respondeu com um sorriso e comeou a lavar o

rosto e o pescoo. 6 donzela disse ue o ca#" da manh estariapreparado &s nove horas, em ponto.

sabelle apro+imou-se dela com uma escova e comeou aescovar o cabelo de $assidy.


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nglaterra entou-se novamente. Lode me ensinar, sabelleHLreciso aprender a ser como eles.

sabelle no respondeu imediatamente, mas girou,permanecendo de costas & penteadeira durante uns momentos.

K per#eita tal como ", $assidy. unca tente mudar paraagradar os outros. em seuer a 8orde Greyburn.

sil7ncio ue se produziu a seguir espessou-se com umsentimento inc3modo ue arrepiou a pele de $assidy.


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Greyburn !( estava ali. Girou-se uando entraram, seu rostolimpo de toda e+presso.

Bom dia disse $assidy, endireitando-se dentro do seuvestido.

Greyburn no pareceu notar nenhuma mudana nela. Bom dia disse. 6cho ue este!a c3moda em seu

uarto. imZ obrigado. 6 cama eraZ


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castanho com rePe+os dourados, #azendo !ogo com seu #ormosocabelo cor de ouro.

$assidy ?cou de p" e realizou uma torpe meia rever7ncia,uase derrubando sua cadeira.

Lrazer em conhec7-la, =oEena disse.


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Lor parte de Greyburn, era uma amabilidade inesperada.$assidy sorriu-lhe, mas ele levantou-se e estava enchendo seupr;prio prato enuanto 6ynsley #azia o mesmo com o dela.

6 comida era abundante e mais variada do ue $assidynunca tinha visto, incluindo v(rios tipos de carne e ave, pes, pes-doces, pezinhos, ovos e inclusive pescado.


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=oEena inclinou-se para diante. 'ue #ascinanteR Ioc7conduziu gado no ranchoH 6credito ue nossos passatempos sobem di#erentes aui na nglaterra. )as estou segura de uepoderemos encontrar algum entretenimento ue encai+e contigo

4omou um sorvo de seu ch(. < roupas apropriadas para umaGreyburn Forster, !( ue " uma de n;s.

s p"s de uma cadeira chiaram contra o cho uandoGreyburn levantou-se.


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4omou o brao de $assidy e pu+ou-a a#astando-a da mesa.$assidy #oi voluntariamente, satis#eita de no ser testemunha doue ia ocorrer entre irmo e irm. Larecia-se muito a uma correria aponto de aparecer depois de uma curva.

)ais cedo ou mais tarde teria ue comprovar o ue ocorria,e como poderia a!udar. Dese!ava muito a!udar, !( ue os %olt nuncao tinham permitido.


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=oEena acovardou-se, a#astando-se dele, reconhecendo seupoder.


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mais de seu gosto. )ale(vel. em polir. Lr;+ima & natureza. Lronunciou a palavra com desd"m. into pena por ela se est(destinada a so#rer o mesmo destino ue )ilena.

Braden a ouvia de longe, como se seu escudo privadotampasse o som tanto como a vista.

o precisa temer por isso, irm. o tomarei outracompanheira. )ostrou a ponta de seus dentes. )as suadesmesurada linguagem prova ue no pode controlar os impulsosue desdenha. ugiro ue modere seus pr;prios de#eitos antes dese uei+ar dos de outros.


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6h. Deduzo ue tem planos para mim, irmo. Losso meatrever a perguntarH u deveria sair correndo para a $hinaenuanto tenha a oportunidadeH

Ioc7 no corre, 'uentin. 'ue bem me conhece, irmo. $orrer reuer muito es#oro

6 cadeira rangeu ao reclinar-se com mais comodidade.

)as antes ue as desagrad(veis verdades saiam & luz,#ale-me sobre nossa bela prima.

=oEena contou-me ue " a neta longamente perdida do tio av3Nilliam. Iirtualmente uma selvagem, dada a descrio de =oEena.


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o amaldioe, 6ynsley disse 'uentin. 4rou+e-o deLaris. m g7nero e+celente Despediu-se do criado e se serviu elemesmo.

o me negar( meus peuenos prazeres ante estadecisiva con!untura em uma vida plane!ada para sempre, semtranscend7ncia.

Disse com ligeireza, mas Braden detectou a brincadeira de simesmo depois das palavras.

a sociedade humana, o ?lho mais !ovem era muito#reJentemente uma carga econ3mica ue devia encontrar seupr;prio caminho em alguma carreira respeit(vel. )as dei+ando &parte seus escassos anos no e+"rcito, 'uentin s; tinha umaocupao preparada para ele@ companheiro da noiva loup-garouselecionada para ele, pai da descend7ncia do puro sanguelic(ntropa.

empre tinha havido um entendimento entre 'uentin eBraden.

6t" ue chegasse o dia em ue tivesse ue render sualiberdade, 'uentin podia viver como dese!asse.


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percebido de repente o uo inapropriado era discutir sobre ob!etos#emininos com o se+o oposto. 6 seda sussurrou enuanto sevoltava. o teria sabido o ue #azer sem a a!uda de =oEena ede sabelle disse.

Ioc7 gostaH Braden detectou a sutil di#erena em sua voz e soube ue se

dirigia a ele. entiu seu olhar como sentiria o sol saindo detr(s deuma nuvem.


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Lor #avor,... pediu ele.


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detinha ou tropeava. lhava-a uando #alava5 tinha encontradosua irm sem engano em um salo repleto de pessoas5 tinha sabidoue $assidy seguiu-o desde o comeo.

)as no instante em ue a tinha Pagrado no e+terior de suacasa, tornou-se invisvel para ele.

o. nvisvel no. 'uando se encontraram pela primeiravez, ele havia tocado seu rosto, no uma vez, mas duas.


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Lor #avor, sente-se disse Greyburn.


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tinham se a#astado de seu caminho e murmurado enuantopassava. W sua pr;pria maneira, eles tamb"m estavam cegos.

)as =oEena no tinha mostrado nenhum sinal, nem nenhumdos criados. 6creditavam todos, como Greyburn, ue noimportavaH u simplesmente estavam assustadosH

Ioc7 conheceu 'uentin disse Greyburn, sem esperar aue ela #alasse.


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'uentin estava ali, como tinha prometido Braden.


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$assidy sentou-se na cadeira ue lhe o#ereceu e cruzou seuolhar com o preguioso e am(vel olhar dele.

e pensava ue ele se zangaria por engan(-lo assim disse ela, por ue o #ezH


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sua con?ana, sua segurana sobre uem eraH Lor u7, ento, doa-lhe o corao escutar ue ele no necessitava de ningu"mH

)as no o compreenderia, verdadeH murmurou 'uentin.)eu irmo engana a si mesmo. o lhe a!udarei a #az7-lo.


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'uer tocarH


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omente as mais ardilosas. Braden me pediu ueprocurasse #azer com ue se sentisse c3moda conoscoZ

LediuH Z e &s vezes tomo minhas obrigaOes muito seriamente,

uando me conv"m o#ereceu-lhe sua mo. Ienha, prima. 4emos uma ou duas horas antes ue

partamos como bons soldados para o !antar e aparentemosdes#rutar sentados ao redor da mesa discutindo uanta chuva seespera ue caia amanh. 6 menos ue tenha uma id"ia melhor.


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Bom, agora est( aui, e " pouco prov(vel ue se a#asteide n;s, inclusive se uisesse. -


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impessoal possvel. Gostava-lhe de 'uentin sem reservas, mas lhesentia mais como o irmo ue dese!ava ter, o irmo ue tinhaperdido #azia tanto tempo.

'uentin suspirou e liberou sua mo. Iou a caminho da guarida do leo disse, e voc7

deveria descansar, $assidy. 6 donzela te a!udar( com o vestido


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$assidy %olt aprenderia a ador(-lo tamb"m.


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=ealmente " indiscutvel, 'uentinH Braden cruzou ahabitao at" deter-se !unto ao seu irmo, ameaadoramente perto. Dese!a me desa?arH

'uentin p3s-se a rir com a boca cheia de brandy.

Desa?ar voc7H $omo entrou essa id"ia em sua cabea,irmo maiorH abe ue no tenho a habilidade, a coragem ou odese!o de tomar lugar das suas responsabilidades. nclusive emborapensasse ue poderia sobreviver a uma luta to desagrad(vel.$onheo minhas limitaOes.

=ecorda-o, 'uentin disse Braden, muito brandamente.o volte a me p3r a prova.

o o #arei, prometo-lhe isso. 6s discussOes so toaborrecidas


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$asa. Braden #echou seus olhos, como se a mem;ria e aimaginao #ossem algo mais vvido depois do v"u dos sonhos.$ada instante em 8ondres tinha sido como uma esp"cie de tortura,uma separao no natural da terra ue amava e a ue dese!avatanto como o lobo de seu interior no ue no podia converter-senesta intermin(vel !aula de muros, m(uinas e civilizao.

entiria $assidy o mesmoH 6maria o norte tanto como eleHu simplesmente entraria, sem suspeit(-lo, em alguma outra classede !aulaH

Lensamentos muito sensveis eram in*teis. Despediu-se de'uentin com um leve aceno, mas 'uentin no podia ir sem uma*ltima ocorr7ncia.


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CAPITULO 6


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depois, com muita agitao e desnecess(ria animao, em um novocompartimento. grupo Forster p3s-se a caminho de novo.

eguiam, terra adentro e para o leste de eEcastle, longedas multidOes, do rudo e do #edor.


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$assidy sorriu e tomou a mo de sabelle enuanto seguiam'uentin e =oEena para sair do compartimento. %avia serventesuni#ormizados !( preparados para a!ud(-los a descer. Braden !(estava #ora com seu a!udante, #alando com um homem ue pareciaestar ao cargo de uma espl7ndida carruagem com dois magn?coscavalos, parados !unto & plata#orma. ma segunda carruagem,menor, e uma carreta estavam alinhadas atr(s.

6diantaremo-nos na carruagem peuena, e levaro abagagem mais tarde e+plicou 'uentin. eu olhar e+aminou opovo ue se estendia al"m da estao. ada mudou.

Faz muito tempo ue no est( em sua casaH Lerguntou$assidy. Deve estar contente por voltar.

$omo o Grande Bardo disse to acertadamente@ [Kmuito comum ue os homens so mais #elizes uando esto longedo lar.\


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FranaZ mas %, o ue deve estar voc7 pensandoH ou tocharlatR

o penso tal coisa. )eu nome " $assidy %olt, e estou acaminho de Greyburn.

s olhos de


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6lcanou o ?nal da plata#orma e se cambaleou na beira5re#ez-se imediatamente indo para a primeira das carruagens deGreyburn.

=oEena e 'uentin !( estavam sentados. Braden a!udou$assidy a entrar e dei+ou ue o criado a!udasse sabelle. 8ogodesapareceu, e a carruagem ?cou em marcha. sabelle olhava peloguich7, e =oEena estava perdida em seus pr;prios pensamentos,como estava uase sempre. omente 'uentin parecia estar dehumor para conversar.

ue acha de l?ngtonH perguntou-lhe. o sei disse ela honestamente. )as conheci a senhorita =oddam na plata#ormaZ 6h. ma das mais antigas #amlias humanas da regio

disse ele, en#atizando UhumanasV. Deve estar dese!andoconhecer mais a respeito dos arredores.

em esperar sua resposta, ele narrou uma descrio del?ngton e do caminho a Greyburn.


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)uitas (rvores alinhavam-se & beira do caminho, em umn*mero maior do ue $assidy tinha visto em nenhuma parte, desdeue tinham dei+ado a estao de trem.

ossos ancestrais plantaram disse 'uentin. 6 maior parte do bosue #oi destruda #az muito tempo,

mas os Greyburn Forster no poderiam viver sem seus bosues. < o bosue era encantador. Lro#undo e misterioso,

chamando $assidy com uma voz desconhecida, o distante ecodessa obsesso em seu interior ue nunca tinha aprendido comoseguir.

6 urg7ncia por abrir a porta da carruagem, saltar para aespon!osa terra verde e lanar-se entre auelas (rvores era uaseirresistvel. Fechou seus olhos com #ora e tentou no escutar a vozdo bosue, concentrando-se em troca no tamborilar dos cascos doscavalos, os rangidos da carruagem e o assobio sem melodia de'uentin.

'uando voltou a abrir seus olhos, !( tinha Greyburn & vista.

ingu"m lhe tinha dado uma descrio com anteced7ncia,no tinha nada no ue apoiar sua imaginao. Devia ser magn?co,

imponente e impressionante como o pr;prio Braden. Devia sermerecedor de seu amor.


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$ada conde de Greyburn dei+ou sua marca nela, mas aconstruo original " da "poca sabelina. )eu av3 tinha um gostopelo medieval, mas escolheu acrescentar mais ue alterar. 'ueDeus proba o sacril"gio da simetria. Braden #ez relativamentepoucoZ Fez uma pausa e dirigiu-lhe um olhar de diverso.

)as suponho ue isso no te importa. K maravilhosoR Disse ela.


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?leiras de homens e mulheres vestidos de branco e negro@serventes, muitos mais dos ue havia na casa de 8ondres,aguardando sua ateno.

m dos homens apro+imou-se para saudar Braden,inclinando-se com impec(vel dignidade. $assidy reconheceu6ynsley, ue devia haver-se adiantado na chegada a Greyburn.

Bem-vindo a casa, 8orde Greyburn disse. Braden subiu os degraus, detendo-se ante cada servente

com uma breve palavra. 6s cabeas inclinavam-se e olhos curiososolhavam $assidy.


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sabelle olhou para outros. 6s apar7ncias podem ser enganosas disse. nclusive

lugares como este escondem seus segredos. unca esuea,$assidy.

6 seriedade das palavras de sabelle pegou $assidy desurpresa.


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olhasse, $assidy via lobos, em umas ocasiOes com humanos e emoutras correndo sozinhos.

< ento encontrou o tema principal, sobre o centro dachamin".


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ela, e parecia to s"rio como em l?ngton, uando tinhaaterrorizado


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o compreendo. 6 pai+o brilhou no rosto dele, com #era convico. $ompreender( disse. Deve #az7-lo. 6prender( a

pensar em Greyburn como seu *nico lar e em n;s como sua *nica#amlia. resto do mundo !( no importa.

resto do mundo. )as ele no se re#eria somente a 8ondresou ao ovo )"+ico, ou &ueles lugares ue $assidy nem seuerconhecia ainda.


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e ele sabia ue ela #alava de seus pr;prios pais, de seupr;prio nascimento, no deu mostras disso.

Fizemos para sobreviver disse. 6credit(vamos ue sendo como eles, nos protegeria.

01 - O Toque Do Lobo (PRT)

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