021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

download 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

of 26

Transcript of 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    1/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    FRATERNIDADE RAMATS DE CURITIBA

    CURSO "PREPARANDO-SE PARA O TERCEIRO MILNIO"1 mdulo: Introduo ao estudo das obras de Ramats

    O FENMENO DA OBSESSO1. SUBTTULO

    1.1 AFASTAMENTO COMPULSRIO DOS OBSESSORES

    Alguns trabalhos de intercmbio medinico especializado adotam recursos em que osespritos obsessores so afastados compulsoriamente de junto dos seus obsidiados eimpedidos de agir malignamente.

    Certos espiritualistas afirmam que de salutar eficincia esse tipo de trabalho,geralmente de terreiro, em que os espritos atormentadores so tolhidos em sua aonefasta sobre suas vtimas encarnadas.

    Entretanto inmeras vezes os instrutores espirituais tem advertido de que a singelaprovidncia de que "afastar as moscas das feridas" no suficiente para estas seremcuradas. Da mesma forma, o afastamento forado do obsessor de junto de suavtima obsidiada tambm no soluciona certos problemas psquicos dolorosos, que

    h muitos sculos se enrazam devido crueldade e vingana de ambas as partes.Essa providncia draconiana bem semelhante ao efeito da injeo violenta: enquantopersiste a sua ao no organismo fsico, h cura aparente e contemporiza-se o sintomadoloroso, mas isso no a remoo da causa oculta da enfermidade.

    O obsessor afastado violentamente de junto do obsediado apenas aguarda oensejo oportuno para retornar ainda mais enfurecido sobre a vtima, econtinuar a sua vingana odiosa.

    Certos espritos vingativos, astutos e maquiavlicos fingem aderir s imposies violentasque os foram a deixar suas vtimas crmicas, mas depois vigiam-nas incessantemente,espreitando o momento de feri-las de modo a aniquilarem-nas sem qualquer possibilidadede recuperao.

    Muitas vezes j se manifesta entre os encarnados o jbilo decorrente da converso e doarrependimento lacrimoso do obsessor que foi afastado por um caboclo de Ogum ou deOxossi, quando ele ento faz desabar o seu derradeiro ataque e logra a sua vinganahomicida! Aqui, lana o desafeto sob as rodas do veculo pesado; ali, invalida a vtimapara o resto da existncia no acidente inevitvel; acol, fere-a profundamente no afeta

    mais querido ou destru-lhes os bens terrenos.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    2/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    No se soluciona o problema da obsesso pelo simples afastamento dosespritos obsessores, nem impedindo-os de se aproximarem de suas vtimas.

    Esse recurso intempestivo no liquida a responsabilidade crmica e recproca, em queambos, vtima e algoz, encontram-se enleados na rede de dios e desforras cruis. Esserecurso apenas resolve temporariamente o problema, mas no o soluciona;persistindo o dio como a causa da enfermidade espiritual, sem dvida retorna operseguidor, assim como as moscas retornam sobre a ferida mal cheirosa.

    S a converso simultnea do obsessor e obsediado que realmenteproporciona a soluo espiritual que a violncia e a fora nunca poderoresolver.

    H casos to impiedosos, pr parte de espritos obsessores to cruis, sobre as suasvtimas, que muitos acham razovel o emprego da fora e da disciplina frrea com que,por exemplo, certos silvcolas dominam violentamente essas vontades maldosas e todestrutivas.

    Entretanto, no consta que Buda, Krishna, Ramakrishna, Maharshi, Gandhi, Vicente dePaula, Francisco de Assis, e principalmente Jesus, espritos que renunciaram as glorolasterrenas para se devotar ao bem do prximo, tenham sido vtimas das entidadesobsessoras sediadas no mundo oculto. Allan Kardec foi uma das criaturas que mais

    lidaram com espritos de todos os matizes e graus espirituais, enquanto tambmenfrentava a companhia difamante do clero e dos pseudo cientistas da poca. No entanto,nenhum esprito desencarnado malvolo e cruel conseguiu atacar o codificador doEspiritismo, ou firmar as bases para quaisquer empreendimentos obsessivos.

    De acordo com os princpios justos da Lei do Carma, a interferncia de espritoscruis e enfurecidos, tentando obsidiar os encarnados, no acontecimentoacidental ou proceder injusto, mas apenas o efeito de alguma causa infeliz outrgica do passado. Foi o prprio obsidiado que engendrou as conseqncias dolorosasque depois vem o sofrer; ele tambm feriu ou traiu aquele que o persegue.

    A lei retificadora de tais casos, Jesus a enunciou claramente, quando advertiu que "quemcom ferro fere, com ferro ser ferido", ou seja, o equivalente ao prprio adgio terrcola,de "quem semeia ventos, colhe tempestades".

    No h injustias no mecanismo ordeiro da evoluo espiritual criada porDeus; ningum ser perseguido, maltratado ou enganado, salvo por suaprpria imprudncia ou culpa pregressa.

    Malgrado se possa comparar um obsessor cruel a um tigre feroz e rebelde a qualquerprovidncia amorosa, no h dvida de que sua vtima a principal culpada de atra-lo sua presena, em face dos prejuzos que tambm o fez sofrer no passado.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    3/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    O castigo ou a priso no apagam as chamas do dio que alimentam os espritos emmtuo processo obsessivo, onde um deles leva vantagem de operar do Invisvel. S hum recurso ou soluo: o amor pregado pelo Cristo, e que converte at as feras.

    O esprito perseguidor e cruel apenas o credor que regressa para cobrar suas dvidas,exigindo os juros escorchantes da chantagem de que foi vtima no passado.

    Infelizmente, mesmo entre alguns espritas estudiosos da doutrina, ainda se alimentaodiosa animosidade para com o obsessor sediado no alm, enquanto se procura ignorar odio, a irascibilidade e a blasfmia da prpria vtima, que assim tenta ignorar suas culpaspregressas.

    A famlia do obsidiado tenta liquidar o problema aflitivo e incmodo a qualquer preo emodo; para isso, move terra e cus com o fito de afastar o obsessor ou, se possvel,

    liquid-lo.

    Raramente os prejudicados reconhecem os gritos de dio, os propsitos devingana e o desespero espiritual que vai na alma daquele que foi a vtima deontem.

    Poucos so aqueles que se dispem a conquistar o corao daquele que os persegue,pois tentam ignorar suas culpas pregressas e fugir a responsabilidade crmica.

    At que os laos atados pelo dio sejam desatados pelos sentimentos sublimes do amore da ternura crstica, o problema obsessivo continuar insolvel, prolongando-sereciprocamente por outras existncias futuras e na erraticidade do Espao, sob acondenvel perda de tempo, em que se retarda tanto a ventura espiritual do obsessorcomo a do obsidiado.

    intil afastar com violncia os obsessores, caso suas vtimas ainda no passem de imsvivos, cuja vibrao odiosa insiste em atrais os seus perseguidores.

    prematura qualquer interveno compulsria no mecanismo da obsesso, sem que hajasido iniciada a reforma ntima e espiritual, ou do obsessor ou do obsidiado, pois isso

    seria o mesmo que tentar afastar as moscas de um prato com mel que est ao seualcance.

    Muitos trabalhos de terreiro tem comprovado curas de obsesses, graas a atuao edsilvcolas e africanos desencarnado, que empregam para esse fim um sistema vigoroso edecididamente corretivo, chegando em alguns casos a afastar obsessores renitentes, emapenas duas ou trs sesses, que, havia alguns anos, desafiavam os recursos comunsdas doutrinaes.

    Entretanto, a retirada obrigatria do esprito obsessor, de junto de sua vtima, noresolve problemas obscuros, cujas razes podem estar fixadas h muitos sculos, numpassado repleto de tropelias e crueldades recprocas! Esse processo mais se assemelha

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    4/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoao efeito da injeo calmante no corpo fsico, que pode contemporizar o efeito doloroso,mas no soluciona a causa oculta da enfermidade.

    Em todas as comunidades do Alm, que se dedicam s tarefas benfeitoras de cura etratamento desobsessivo, s se emprega uma "tcnica espiritual": o despertamentoincondicional do amor!

    Seguindo os passos e o exemplo de Jesus, que se entregou at em holocausto na cruztorturante, tambm a Espiritualidade cuida de curar todos os sofrimentos cruciantes dasalmas embrutecidas, aplicando-lhes a mesma teraputica do amor incondicional, que capaz de conquistar os coraes mais empedernidos.

    O amor no se impe pelo palavreado rebuscado, nem pelo gestocompungido; para ser profundo, h de ser sentido e ofertado vivamente pela

    angstia de servir, pois no sendo assim desintegra-se na crosta doscoraes duros.

    Os mentores espirituais de alta experimentao sideral consideram que s existe umasoluo lgica e sensata para esse acontecimento confrangedor, como o processo maiseficiente para o tratamento da obsesso: converter simultaneamente o obsessor e oobsediado aos postulados amorosos do Cristo!

    Pouco adianta afastar espritos perseguidores e impedi-los de se aproximarem de suasvtimas, pois esse processo violenta, mas no soluciona a execuo da lei de "causa e

    efeito"; a soluo problema fica em suspenso e, sem ela, a "enfermidade" espiritualvoltar da mesma forma como voltam as moscas s feridas, logo depois de enxotadas.

    Em breve, obsidiado e obsessor envolver-se-o novamente atravs dos velhos laos dodio insatisfeito e ainda superexcitados pelo desencarnado, enquanto o perseguidotambm vibra contra o seu algoz das sombras.

    A cura requer o desatamento espontneo das algemas que os prendem h longo tempo, eisso s ser possvel pela fora do perdo e da humildade.

    1.2 CURSOS NO ASTRAL ESPECIALIZADOS NO PREPARO TCNICO DE ESPRITOS PARAO ATENDIMENTO AOS CASOS DE OBSESSO

    Uma das questes mais dolorosas e de difcil soluo para os espritos benfeitores justamente a referente obsesso, pois no h nmero suficiente de espritosadestrados para solucionarem completamente esse problema to complexo. Ahumanidade terrcola, por sua vez, aumenta assustadoramente as oportunidadesdelituosas, e que ainda auxilia a execranda atividade obsessora das entidades trevosas,sobre a crosta.

    Se as prprias organizaes do astral inferior, disciplinam a sua ao nefasta e possuem

    cursos que ministram ensinamentos astuciosos, preparando espritos sagazes para odomnio e a explorao das criaturas dbeis de vontade e escravos das paixes animais,

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    5/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoo servio do bem, que ainda mais completo e delicado, tambm possui as suasinstituies adequadas, para melhor xito de sua ao benfeitora.

    Nestas existem cursos, supervisionados pelos espritos benfeitores, de estudosinteligentssimos e incessantemente progressivos, baseados no conhecimento avanadoda anatomia e fisiologia do corpo humano e sobre as mais sutis manifestaes dosistema nervoso e endcrino, a fim de se conhecerem todas as vulnerabilidades e osefeitos orgnicos que resultam nas vtimas das obsesses.

    Os espritos que se devotam cura de obsediados tanto precisam conhecer anatureza das emisses magnticas que podem beneficiar as vtimas dasobsesses, como tambm as energias venenosas produzidas por esseprocesso vil durante o mrbido entrelaamento entre o crebro perispiritual eo crebro fsico.

    Esses cursos, esquematizados por geniais cientistas siderais, requerem almas corajosase de vontade bastante desenvolvida, que aliem ainda a estas qualidades excepcionaisos mais elevados sentimentos de bondade, tolerncia e pureza de intenes.

    Em face dessas exigncias, torna-se dificlimo conseguir-se o nmero suficiente deequipes especializadas para neutralizar definitivamente a nefasta ao dos espritosvingativos sobre os encarnados. servio de vulto, que j teria desanimadocompletamente outras criaturas que no possussem o herosmo e a perseverana dasalmas benfeitoras das comunidades superiores.

    Quase nada se pode fazer quando tanto os desencarnados como os prprios encarnadosse enleiam perigosamente nas malhas de suas paixes denegridas, permanecendodurante sculos a se vingarem reciprocamente, manietados mtua expiao obsessivae atravessando existncia por existncia nessa dolorosa e execrvel flagelao.

    E assim o detestvel crculo vicioso prossegue; ora os que assumem a figura de algozese vingadores exploram suas vtimas, certos de sua desforra; ora estas se compensamsugando at a ltima gota das foras vitais e psquicas dos seus desafetos do passado!

    Mesmo que houvesse nmero suficiente de tcnicos ou de servidores habilitados para

    atender aos casos de obsesses, esse problema to doloroso no se solucionaria demodo rpido, porque muitas das vtimas e dos algozes que se acham mtua eobsessivamente enredados pelos laos de dio e da vingana, ainda requerem algunslustros para que ento se efetue a sua libertao espiritual.

    Embora a Lei Crmica, que disciplina todas as aes de causa e efeito para a VenturaEspiritual, tenha uma tcnica e seja um processo inflexvel na sua execuo, so asprprias almas culposas que marcam realmente o seu tempo de funcionamento, para adevida retificao psquica.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    6/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    de lei sideral que aquilo que foi atado na Terra, tambm nesta dever serdesatado!

    Os mentores e os tcnicos espirituais no podem intervir e violentar drasticamente essecrculo vicioso de mtua obsesso entre os terrcolas, ainda incapazes da humildade e doperdo, e que o reforam com a vaidade, o orgulho, o dio, a crueldade e a vingana,distanciados, como esto, da teraputica evanglica criada por Jesus.

    Considerando-se que o obsessor e o obsidiados so dois enfermos que se digladiammutuamente, em terrvel crise de amargura gerada pelo dio ou pela vingana, bvioque o tratamento mais eficaz exige que sejam drenados os txicos que lhescorroem a intimidade psquica, para que depois se possa substitu-las pelo blsamoabenoado que provm do amor e do perdo.

    Os cursos especializados no Espao, responsveis pelo aprendizado e preparo deespritos destinados a atender os casos graves de obsesses e fascinao dosencarnados, funcionam quase sempre nos departamentos de auxlio espiritual,localizados no seio das instituies reencarnatrias.

    Nos cursos de cura de obsesses, que funcionam nas comunidades astrais, embora osalunos se devotem a avanado conhecimento psicolgico espiritual e cientificamentetranscendental, primeiramente cuidam de todos os anelos superiores do sentimento doesprito imortal, para que o xito da cura das enfermidades psquicas seja melhorconseguida pela terapia elevada do Amor.

    O roteiro de estudos estabelecidos pelos cientistas siderais no Alm, para o servio decura das obsesses, os seus quadros didticos, com as suas complexasexperimentaes, escapam ainda a leitura comum.

    Nos cursos de desobsesses mantidos no Espao, o estudo psicolgico, necessrio aosespritos que os freqentam, no podem ser dispensados, pois se assim fosse, tambmno haveria necessidade de que os espritos diablicos das sombras freqentassemcursos de psicologia humana, para rebuscarem as vlvulas das debilidades espirituaisdas futuras vtimas de suas torpezas e vampirismos.

    Inmeras contradies e sutilidades psquicas, que escapam a percepo do espritoencarnado, os astutos das trevas conseguem explorar to sorrateiramente, que s depoisde sua desencarnao que se consegue avaliar com indizvel espanto o seu trabalho.

    Trata-se de estados ntimos to dissimulados no recesso do psiquismo humano, quesomente no os ignora o homem dotado de profundo senso de autocrtica espiritual muitoaguada.

    O homem Terreno, devido sua grande ignorncia espiritual, ainda muito influenciadopelo meio em que habita, e ao qual se apega com excessivo prejuzo para sua futuralibertao.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    7/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoEle vive no cenrio da Terra algo hipnotizado pelos seus interesses egocntricos epaixes violentas; encarcera-se nas grades das prises econmicas, para cercar-se debens que ter de abandonar beira do tmulo, ao mesmo tempo que fica algemado aosentimentalismo que o liga egoisticamente a parente consangnea.

    Raras criaturas se decidem pelo reino do Cristo, tentando se libertar dasformas do mundo material e reconhecer que a verdadeira famlia constitudapor toda a humanidade.

    E como o homem terreno ainda possui em sua estrutura psquica fragmentos de todos osvcios e vulnerabilidades perigosas provindas de sua herana animal, fragilmentereprimidas pelas leis sociais, torna-se dbil instrumento que, habilmente explorado, podematerializar na crosta a vontade pervertida dos espritos inferiores.

    Nos "cursos" de psicologia humana freqentados pelos espritos das sombras, oscomandos trevosos realizam estudos minuciosos sobre todas as tendncias prejudiciaishumanas, pesquisando as vontades fracas, e procurando os escravos dos preconceitos econvenes mundanas, para depois vampiriz-los em sua vitalidade psquica.

    Muitas vezes, eles organizam cuidadosos relatrios das provveis vtimas a seremobsidiadas, examinando todas as suas reaes nos campos de sua manifestao fsica enatureza moral de suas reflexes inferiores. Assim no lhes custa muito descobrir umdesejo mais vigoroso ou imprudente, que possa servir como um "detonador psquico"procurado para a concretizao dos seus objetivos sombrios.

    Esse desejo muitas vezes palpita como um ideal oculto no mago da futura vtima,podendo ser uma ansiedade permanente por algum objetivo de auto-exaltao perigosa,na esfera social, poltica ou no comando da vida, disfarando talvez uma vaidadeexuberante ou um orgulho implacvel.

    algo persistente que domina pouco a pouco a criatura e supera todos os demaisdesejos e objetivos acidentais; desenvolve-se sub-repticiamente, revelia do seu prprioportador.

    Quantos tiranos, caudilhos, magnatas desonestos e vultos atrabilirios da histria viram-

    se alados rapidamente s posies mais perigosas ou prestigiosas do mundo, apenasporque descobriram a sua fora e o seu desejo vigoroso, oculto no subjetivismo da alma,e os atiaram medida que se formava o clima eletivo para sua ecloso definitiva!

    1.3 XXXXXXXXXXXXXXX

    Toda alma desequilibrada se torna um repasto fcil para os desencarnados viciosos evingativos, que agem ardilosamente do astral inferior.

    Os obsessores tanto agem por sua conta prpria, exercendo suas vinganas e explorando

    os incautos terrenos, como tambm desempenham encargos e "misses" vingativas, emservio alheio, aceitando a funo execrvel de instrumentos de desforras dos outros.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    8/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    Esses espritos malfeitores revezam-se em suas prprias crueldades e vinganas, numtrabalho recproco, organizado e incessante, que exercem do alm sobre os encarnados,contra os quais tramam as mais hbeis artimanhas diablicas, atravs da orientaotcnica e experimentao dos veteranos.

    1.4 XXXXXXXXXXXXXXX

    O perisprito um conjunto de natureza vital poderosssima e de intensa atividade no seuplano eletivo do mundo astral, sendo organizao levssima e de to assombrosaelasticidade, que reage imediatamente a mais sutil cogitao mental do esprito , porcujo motivo extraordinariamente influencivel pela natureza dos pensamentos bons oumaus das entidades desencarnadas.

    exatamente no perisprito onde tanto podem atuar os espritos benfeitores como osmalfeitores, isso dependendo, sem dvida, da natureza elevada ou inferior das simpatiaspsquicas de cada um.

    Os espiritualistas encarnados, que pretendem lograr xito na soluo dos casos deobsesso, precisam conhecer melhor os sistemas orgnicos que constituem o corpofsico, assim como se especializar no conhecimento da complexa fisiologia doperisprito. necessrio que se investiguem atenciosamente todos os fenmenosque, durante as obsesses, provocam a desarmonia entre o veculo fsico e operisprito.

    Na possesso completa, em que o algoz e a vtima se entrelaam atravs de inextrimvelrede fludica, constituindo a ponte ou elo responsvel pela troca recproca de sentimentos,emoes, pensamentos e impulsos psicolgicos, no basta localizar o acontecimentoapenas no quadro patolgico de obsesso j conhecida, mas preciso que sejamidentificadas perfeitamente as inmeras sutilidades e diferenas psquicas pessoais, quevariam sempre de caso para caso, embora aparentemente semelhantes entre si.

    Cada processo de obsesso apresenta um conjunto de manifestaesindividuais distintas, porquanto cada alma um mundo parte, oferecendoreaes diferentes em todos os espritos.

    Da, pois, a necessidade de se aliar ao sentimento amoroso fundamental, oconhecimento cientfico, embora na cura espiritual o "saber" ou a "tcnica no agir"sejam fatores secundrios ao "sentir", que encerra a tcnica de amar e servir!

    O estudo cientfico da obsesso no mundo astral apresenta melhor resultado quando feitopor espritos que foram mdiuns na Terra pois, evidentemente, os melhores trabalhadoresque no Espao se dedicam ao tratamento da obsesso so justamente aqueles que aindaconseguem unir os seus elevados sentimentos ao tirocnio mdico sensato, quecultivaram com devotamento em existncia pregressa.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    9/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoEm virtude dos seus conhecimentos avanados de anatomia e fisiologia carnal, elesencontram maiores facilidades para estudar as "contrapartes astrais" do perisprito e dasmatrizes astrais do corpo humano. O crebro de carne, que comanda as funes doorganismo fsico, no passa ed uma cpia bem acanhada do crebro do perisprito, que o verdadeiro responsvel pelo admirvel mecanismo das operaes mentais.

    Embora o "duplo", ou seja, a cpia ou a duplicata espiritual do crebro fsico funcione emoutro campo vibratrio sutilssimo, como o mundo astral dos desencarnados, ele possuicontornos e detalhes ainda mais perfeito e precisos que os do crebro do homemencarnado. Por isto, o mdico ou o homem que conhece satisfatoriamente a anatomia efisiologia do corpo humano se integra com mais facilidade nos cursos de anatomiaperispiritual, tornando-se mais competente para operar e servir no campo das obsesses.

    Em face da complexidade e pelo fato de sobreviver dissoluo do crebro de carne, sempre o instrumento mais lesado em qualquer acontecimento psquico daninho, por cujo

    motivo exige que o estudem em cursos disciplinados no mundo astral, a fim de que sepossa dar soluo inteligente e definitiva aos processos obsessivos de que vtima.

    Esses cursos assemelham-se um tanto aos que so exigidos para os especialistas nasinstituies mdicas da Terra, que s aceitam membros credenciados em cursosespeciais, variando apenas quanto exigncia dos mais elevados sentimentosevanglicos, como base teraputica principal para cura de obsidiados e converso deobsessores.

    Da os mltiplos problemas complexos e dolorosos que oferecem os infindveis casos deobsesses e fascinaes.

    Durante a execrvel funo obsessiva e a troca de poderosas energiasmagnticas subvertidas, fica lesado o maravilhoso patrimnio do crebroperispiritual, tornando-se infeliz depsito de venenos produzidos pela mentesatanizada e o odioso desejo de vingana.

    por isso que nas instituies astrais, devotados ao servio de desobsesso, estuda-se oassunto desde a mais diminuta influncia mental, que varia potencialmente em cadaobsessor, quando atua sobre a regio crebro-nervosa de suas vtimas.

    Na realidade, o crebro do obsessor casa-se ao crebro da vtima sob o efeito damais degradante simbiose, e por isso o tempo de cura varia para cada caso, tanto quantotenha sido a intensidade vibratria da influncia maligna produzida pelo entrelaamentoobsessivo dos perispritos do algoz e do obsidiado.

    No basta o conhecimento tcnico do perisprito, entretanto; h necessidade de sepesquisar tambm o fator psicolgico. Por isso, os espritos devotados s tarefas dedesobsesso devem conhecer satisfatoriamente os segredos da psicologia humana.

    Se at os prprios espritos malfeitores, do astral inferior, criam cursos de psicologiahumana para se tornarem exmios identificadores das vulnerabilidades dos encarnados,

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    10/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoseria bastante incoerente que os benfeitores espirituais desprezassem tal recurso,optando s pela tcnica e pelo cientificismo das relaes do perisprito com o corpo fsico.

    Trata-se de valioso e apurado estudo, imprescindvel ao trabalho desobsessivo, paramelhor se apurarem os sintomas psicolgicos negativos, afins s manifestaes dapreguia, cupidez, vaidade, orgulho, avareza, luxria, cime, crueldade ou hipocrisia, queainda se conjugam perigosamente ao cabedal de vcios, que completa a escravido doser humano ao pelourinho de sua prpria desgraa.

    Servindo-se desse potencial de foras negativas do homem encarnado, os perseguidoresdas sombras operam com xito e formam elos favorveis para servirem de algemaslanadas do mundo invisvel sobre o mundo carnal.

    Normalmente, o homem obsediado a criatura que amplia seus defeitos ou um vcio deorigem que j dormitava potencialmente na sua intimidade psquica, e que eclode

    voluptuosamente sob o convite e desejos subvertidos do comando mefistoflico dosespritos obsessores.

    1.5 XXXXXXXXXXXXXXX

    evidente que o mais obstinado em manter esse crculo vicioso sempre o obsessor,livre no Astral; em princpio, lhe cumpriria ceder em primeiro lugar, uma vez que estciente da imortalidade e das futuras conseqncias de seus atos.

    Entretanto, nem todos os obsessores tm conscincia de suas tarefas nefandas ou

    vinganas impiedosas; muitos deles no passam, tambm, de loucos ou desesperados,que se agarram vigorosamente vtima indefesa, como o parasita adere ao caule darvore em crescimento, atendendo ao sagrado direito de tentar a sua sobrevivncia.

    A esses espritos melhor que seja dado o tratamento do amor e da ternura espiritual,aliviando as suas dores acerbas e as torturas psquicas, muito antes de se pretenderenxota-los de junto dos invigilantes encarnados, que os atraem continuamente pelos seusprprios vcios e ociosidade espiritual.

    Algoz e vtima, ambos doentes, pedem a mesma medicao que o Sublime Jesusreceitou sem rebuos: "Faze aos outros o que querem que te faam!"

    1.6 XXXXXXXXXXXXXXX

    Obsesso o domnio que alguns espritos logram adquirir sobre certas pessoas.Segundo o grau ed constrangimento e a natureza dos efeitos que produz, a obsessopode ser: obsesso simples, fascinao e subjugao.

    1.7 INFLUNCIA DOS ESPRITOS DESENCARNADOS SOBRE OS ENCARNADOS

    Todo o homem mdium em potencial, e tanto pode relacionar-se ostensivamente comos desencarnados pela fenomenologia medinica visvel do mundo material, comorecepciona-los na intimidade de sua conscincia moral.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    11/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    Pelo fato de todas as criaturas serem mdiuns, elas tambm sofrem a influnciaincessante dos espritos desencarnados e, por isso, sujeitam-se constantemente tanto inspirao do bem como aos estmulos do mal, devido a essa sintonia medinica.

    A realidade da vida, criada por Deus desde o incio a humanidade, obedece ao seguinteprincpio imutvel: "os homens bons atraem os bons espritos e os homens mausatraem os maus espritos". Essas relaes exercem-se atravs da afinidade eletiva,que responsvel pela atrao e harmonia entre os astros, tanto quanto rege a simpatiaentre as substncias e o amor entre os homens.

    Em face de tal premissa, que regula a afeio, a atrao ou o entendimentoentre todas as coisas da obra criada por Deus, s existe oportunidade para osencarnados sofrerem a m atuao dos espritos desencarnados quando

    tambm perdem o senso diretivo de seu comando espiritual na matria, paracede-lo a outrem mal-intencionado.

    Sem dvida, isso s acontece para aqueles que se afastam dos ensinamentos crsticosda vida superior que foram divulgados e apregoados a todos os povos por instrutoresadequados a cada raa, ndole psicolgica e at senso artstico, tal como fizeram Hermes,no Egito, Antlio, na Atlntida, Zoroastro, na Prsia, Krishna e Rama, na ndia, Confcio,na China, Pitgoras, na Grcia, e o inconfundvel Jesus, na Judia.

    Quando deixar seu corpo na cova terrena, o homem ser ento esprito desencarnado,

    to benfeitor ou malfeitor quanto j no trato das paixes, dos vcios ou das virtudesesposadas na superfcie do mundo fsico.

    Aqueles que conhecem o roteiro que os pode distanciar da companhia ou do domniodaqueles que ainda se alimentam no banquete detestvel das iguarias viciosas do mundoanimal, sabem que os desencarnados respiram por afinidade o "hlito-mental" esintonizam-se com a esfera emotiva dos encarnados em conformidade com que se lhes oferecido o alimento adequado: ou eles se nutrem com os terrqueos na efervescnciadas paixes delituosas, ou intercambiam com estes as emoes e os pensamentoscrsticos recepcionados na esfera do Cristo.

    Assim como os germes nocivos so atrados pela deteriorao da fruta podre, os espritosmal intencionados tambm acodem pressurosos para junto daqueles que lhes fornecem oalimento impuro e adequado.

    Sem dvida, h possibilidade de todos os "vivos" serem influenciados pelos espritosdesencarnados, que os espreitam incessantemente, valendo-se de qualquersuscetibilidade psquica ou vulnerabilidade moral para se insinuarem em suas intenesmalvolas.

    Paulo de Tarso, em epstola aos Romanos, faz uma das mais vivas afirmaes disso,quando proclama: "Estamos cercados de nuvens de testemunhas", confirmando que oshomens esto cercados de massas de espritos que os vigiam em todos os seus atose atividades da vida fsica.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    12/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    certo que nem todos os homens percebem psiquicamente a presena dosdesencarnados, ou distinguirem fluidicamente os bons dos maus espritos, por cujo motivoafirmam-se completamente isentos de qualquer sensibilidade medinica.

    Na verdade, o acontecimento bem mais comum do que eles pensam, pois constantea ao ou atuao dos espritos no seio da atividade humana dos encarnados.

    Embora todas as criaturas sejam mdiuns, a sua maior ou menor sintoniacom os espritos desencarnados tambm depende da natureza de suasensibilidade medinica inferior ou superior.

    Muitas pessoas, que se acreditam insensveis influncia oculta do Alm, mal sabem que

    h muito tempo so o prolongamento vivo de alguns desencarnados astutos e maus,reproduzindo no cenrio do mundo fsico os seus desejos subvertidos. Tudo umaquesto de afinidade eletiva, em que os vivos sintonizam-se com os mortos, conforme oseupadro mentale a natureza dos seus sentimentos cultuados na vida humana.

    preciso no esquecer que os espritos desencarnados, que em sua maioria ainda searrastam sobre a superfcie terrena, algemados s paixes e aos desejos carnaisinsatisfeitos, no se devotam aos objetivos elevados, nem mesmo se preocupam emmelhorar sua prpria situao aflitiva ou condenvel no Alm.

    Alguns deles vagueiam vtimas de sua prpria incria espiritual e escravos das emoes

    animais primitivas, conseqentes ao desleixo e desinteresse por sua prpria sorte; outros,bastante experimentados nos labores repulsivos da obsesso e da perfdia, procuramintrometer-se na vida material dos encarnados, insuflando-lhes idias errneas eorientaes confusas, a fim de os levar ao ridculo e ao desespero; no recuam diante dosmaiores obstculos, desde que possam prejudicar a estabilidade moral das criaturas ouminar-lhes a situao financeira.

    Ociosos, exigentes, sensuais e escravos dos vcios terrenos, vampirizam as energiasalheias, fazendo de suas vtimas na carne o prolongamento vivo e vicioso com quesaciam algo de suas paixes impuras.

    Entretanto, no seio da massa de espritos levianos, malvolos e viciados, infiltram-sealgumas almas benfeitoras, dispondo-se luta herica para converter essesdesventurados das sombras amenizar-lhes tambm a ao perniciosa sobre osencarnados. So essas almas que, emergindo do mundo oculto, inspiram as criaturaspara o Bem e tudo fazem para ajud-las na soluo benfeitora dos problemas justos davida humana, no esforo de libertarem o homem da tristeza das vidas planetrias.

    Infelizmente, enquanto um esprito consegue desviar o homem da senda tortuosa, hsempre dezenas de outras almas subvertidas que tudo fazem para arrasta-lo aos pioresdeslizes e equvocos espirituais.

    A resistncia ou imunizao contra os espritos malfeitores do Alm, portanto, dependeexclusivamente dos encarnados.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    13/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    S o procedimento superior, o afastamento dos vcios estigmatizantes e dasiniqidades humanas que sintonizam o homem faixa sideral dos seresanglicos e o protegem contra os espritos imperfeitos ou maus.

    Sob esse enfoque, obsesso, do ponto de vista espiritual, de forma ampla, ento pode serentendida como umprocesso em que uma criatura encarnada sofre m influenciaode um esprito desencarnado, em diferentes graus de interveno ou constrangimento.

    Segundo esses graus de constrangimento impostos aos encarnados, e a natureza dosefeitos neles produzidos, a obsesso espiritual pode se dar em diferentes categorias ounveis de influenciao, cujas principais variedades foram classificadas por Kardec comoobsesso simples, fascinao e subjugao (ou possesso).

    1.7.1 AUTO-OBSESSO (OBSESSO PSICOLGICA) x INFLUENCIAO ESPIRITUAL

    Sob o enfoque psicolgico do ser encarnado, o vocbulo "obsidiado" encerra umadefinio de sentido mais amplo, pois tambm define aquele que j se encontradominado por um desejo veemente, uma idia fixa, ou vtima de impulsos violentos eincontrolveis

    O estado obsessivo pode ser proveniente da angstia implacvel do homem para obtera todo custo um cargo pblico, um posto de destaque nas esferas sociais ou artsticas, da

    cupidez insofrevel pelo prestgio pblico, a cegueira pela fortuna fcil, ou a escravido auma paixo indomvel.

    O desgoverno psquico, a teimosia incessante para se possuir algo a qualquer peo,tambm cria o estado obsessivo (obsesso psicolgica), diferindo apenas da obsessoespiritual pelo fato de que so os objetivos, as ambies ou as sensaes mundanasou desagradveis que ento so tomadas como entidades obsessoras, at que, porfim, se forma o alicerce to desejado, para a eficiente e solerte investida dosperseguidores e gozadores das sombras.

    Que o fumante inveterado seno o obsidiado pelo fumo; o alcolatra pelo lcool e o

    transviado pelos entorpecentes! H mulheres que exaurem as rendas copiosas dos seusmaridos, para o culto exagerado e obsediante do luxo e da vaidade pessoal; certoshomens extinguem a prpria fortuna obsediados pelo amor-prprio ou pelo desejo deganhar alguma ao judicial impetrada por qualquer banalidade ofensiva s suasconvices de honra e tradio da famlia!

    Criaturas fortes, sadias e libertas de preocupaes aceitam o jugo obsessivo da preguia,esquecidas de empreender movimentos que dinamizem a alma no socorro infelicidadealheia; homens sensuais cercam-se de bens, mas colocam a fortuna disposio doprazer gensico, esquecidos de que, se s atendem as exigncias do corpo, atrofiam avitalidade psquica.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    14/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoQue tudo isso, seno vrias formas de auto-obsesso, que oferecem timos ensejospara que os malfeitores das trevas operem com xito sobre infelizes que j perderam asua liberdade e passam a viver algemados s suas prprias criaes mentais fascinantes!

    1.7.2 "ENCOSTOS"

    Parte da multido de criaturas miseravelmente amontoadas nos subrbios das cidades doastral inferior constitui reserva mrbida, recm-chegada, em fase de aproveitamento que endereada ao servio diablico de obsesso metodizado.

    Aqueles que depois de terem servido como repasto deletrios em processosinfames, j foram esgotados sob nefandos propsitos, so abandonados e enxotadospara as furnas tenebrosas de rpteis e vermes das matas circunvizinhas do astralinspito, enquanto novas levas, que compensam a carga exaurida, destinam-se aosabominveis processos de vampirizao e nutrio vital nos labores de ataques aosencarnados.

    Depois de avanados trabalhos de magia, os tcnicos das sombras colam os espritosdoentes e recm-chegados ao perisprito daqueles que foram visados para obsesso naTerra, quer o pedido de magos negros ou feiticeiros da Terra, quer por interesse dacomunidade astral.

    Ento esses infelizes desencarnados ficam jungidos organizao perispiritual dosterrenos, desempenhando a tenebrosa tarefa de transmitir ou filtrar para o corpo da vtimaencarnada os miasmas da prpria molstia que os vitimara na carne.

    por isso que a medicina terrena se v impotente ante estranhas enfermidadesincurveis e quadros patolgicos desanimadores, pois a causa principal quase semprereside nessa "colagem perispiritual" entre um desencarnado enfermio e um encarnadosadio, em face da invigilncia moral e evanglica deste ltimo.

    Quando os malfeitores das sombras envolvem a criatura, devido sua neglignciaespiritual e escravido s paixes aniquilantes, s as foras ntimas da orao e arenovao espiritual podero efetuar a libertao da obsesso ou do vampirismo, que noser conseguida de modo algum com injees, drgeas ou cirurgia intempestiva!

    1.7.3 INTERVENO DELIBERADA DE GUIAS ESPIRITUAIS SOBRE OS SEUS ASSISTIDOS

    Por vezes, os "guias" espirituais se servem dos espritos inferiores, permitindo que elesperturbem seus pupilos encarnados, nos sentido de afasta-los, com urgncia, decaprichos ou atividades prejudiciais sua integridade espiritual.

    Em tais casos, eles agem com severidade, sem o sentimentalismo comum dos paisterrenos ante os filhos indisciplinados, entregues a hbitos que lhes so bastante nocivos.

    So recursos drsticos, mas sensatos e prudentes, com o intuito salutar de impedir os

    seus protegidos de participarem da aventura pecaminosa, transaes desonestas oupaixes perniciosas. Ento, os mentores espirituais recorrem aos fludos agressivos e

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    15/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessopor vezes enfermios, dos espritos sofredores ou primrios, a fim de reter no leito desofrimento as criaturas imprudentes, que no lhes ouvem as intuies benfeitoras.

    Quando se faz necessrio, providenciam at o acidente corretivo como recurso deurgncia para interromper as atividades nocivas e evitar que os seus tutelados sigamadiante em quaisquer objetivos nocivos a terceiros e a si prprio.

    Embora essas providncias drsticas dos guias paream um tanto violentas e impiedosas,o seu objetivo ou finalidade obrigar as criaturas imprudentes a se afastarem dosmeandros do mal, evitando-lhe maiores prejuzos ao esprito j comprometido nopassado.

    Ainda que possa ser considerada censurvel a mobilizao de recursos violentos porparte dos espritos benfeitores, no sentido de impedirem os seus protegidos de praticaratos comprometedores a si mesmos, eles compensam pela disciplina que impem e se

    justificam pelos resultados benficos.Assim, eles lanam mo de meios enrgicos, enfraquecendo at a integridade fsica dosseus pupilos, quando eles so refratrios a todas as sugestes para livra-los dos vcios,das paixes destruidoras ou de empreitadas perigosas. Deste modo, precisam por vezesmobiliza-los atravs do sofrimento no leito de dor, a fim de que se desviem do pecado eno lhes acontea coisa pior!

    Muitas criaturas freqentam os centros espritas apenas para se livrarem do "encosto" deespritos atrasados, que lhes tolhem a liberdade de ao e as impedem at de gozar osprazeres mais comuns. Elas se queixam de perseguies invisveis de "velhos

    adversrios" do passado, mas ignoram que, as vezes, se trata de uma providnciasalutar adotada pelos seus prprios guias, no sentido de preserva-las de maioresprejuzos.

    Nesses casos, os espritos inferiores, em servio voluntrio e sob o comandode seus mentores, praticam os seus "encostos" aplicando fludos opressivosou incmodos, que funcionam guisa de um "freio moderador" sobre osencarnados.

    No se trata de qualquer processo obsessivo, mas apenas de uma interfernciacompulsria sobre as criaturas imprudentes, que tem por objetivo reduzir suas atividadesnocivas.

    Subjugadas pela carga ed fludos entorpecentes dos espritos inferiores, as criaturasdeixam de comparecer aventura extraconjugal censurvel, faltam jogatina viciosa eevitam os ambientes prostitudos onde domina o txico alcolico! Elas sentem-sedesanimadas, febris e buscam o leito de repouso, completamente indispostas ouimpossibilitadas para acompanhar as libaes dos companheiros!

    bvio que nem sempre o "encosto" recurso providenciado pelos guias em favordos seus tutelados, pois tambm pode ser fruto do processo obsessivo comandadopelos espritos das sombras.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    16/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    Mas, em ambos os casos, os fludos incmodos ou agressivos desaparecem na sua aoindesejvel assim que as vtimas acertam sua "bssola espiritual" para objetivos sadios ebenfeitores.

    Tambm no importa o prestgio, a responsabilidade ou a cultura do homem do mundo,pois tanto enferma entre lenis confortveis o rico e feliz, quanto o pobre, entre os traposda cama tosca.

    At os anjos podem usar de mtodos rspidos, mas de proveito espiritual, assim como ospais severos que, ante o filho rebelde que no atende aos seus conselhos, resolvemadotar providncias mais rigorosas e eficazes.

    Esses recursos drsticos e violentos, embora criticveis em sua aparncia, muitas vezesevitam que os encarnados ingressem na senda criminosa que poderia atira-los no

    crcere, impede-os da aventura que lhes macularia o nome benquisto, evita-lhes a unioilcita com a mulher prostituta ou os afasta do negcio desonesto e de agravo contraterceiros.

    O saneamento, portanto, no se refere propriamente ao corpo transitrio, mas, emparticular, ao esprito eterno, isto , ao cidado sideral. Atinge o homem rico, famoso eculto, assim como a criatura ignorante e coberta de andrajos.

    O interessante que, devido a esses recursos drsticos mobilizados pelos guias, como aenfermidade ou o acidente de sentido educativo, as criaturas visadas no melhoram, demodo algum, ante o socorro mdico ou ante a interferncia do mdium. Nesse caso,

    bem mais importante e prefervel permanecer doente o corpo fsico, do que adoecer oesprito na prtica de atividades condenveis.

    O sofrimento fsico pode findar-se com a desencarnao, enquanto a sadearruinada do esprito pode exigir alguns sculos para a sua recuperaobenfeitora.

    No importam a fama e o poder do mdico, do curandeiro ou do mdium, no caso dadoena disciplinadora, pois ela no ceder enquanto o esprito rebelde no modificar

    a sua conduta para melhor!

    A doena manifesta-se teimosa e insolvel, porque atende a um processo redentordeterminado pelo Alto, s regredindo depois que o enfermo de corpo tambm se decidepor uma vida til e dedicada aos princpios regeneradores da vida imortal.

    No entanto, desde que seja da vontade dos guias, a cura ser fcil e at miraculosa, poisnesse caso o doente tanto recobra a sade com um copo dgua fluidificada prescrita porqualquer mdium incipiente, assim como se recupera atravs do ch de erva receitadopelo caboclo curandeiro.

    certo que o mdium ou curandeiro que logram esse xito, depois podem se tornarfamosos, atraindo multides inquietas e provocando verdadeiras romarias de enfermos e

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    17/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessomutilados. O povo facilmente os considera dotados de poderes excepcionais e capazesde salvarem as criaturas mais estropiadas. No entanto, no lhes tarda a decepo,porque se o moribundo se salva devido a uma deciso espiritual superior, obviamente elese recuperaria sem a presena do mdico ou curandeiro.

    s vezes, a enfermidade brusca e implacvel lana os homens mais robustos e sadios noleito de dor, justamente s vsperas deles prejudicarem o prximo pela aventuraextraconjugal, pelo negcio ilcito, ou pela empreitada poltica menos digna. Malgrado asua inconformao e o seu abatimento moral, eles so obrigados a reconhecer a suaimpotncia ante o sofrimento redentor e a inutilidade da assistncia mdica.

    Em verdade, os valores definitivos do esprito eterno e geralmentesubestimados durante a sade corporal, terminam por eclodir sob o guante dadoena humilhante!

    Entretanto na s providenciando o "encosto" de espritos atrasados que os guiasconseguem afastar seus pupilos do crime, dos vcios ou das paixes perigosas. Squando falham todos os recursos pacficos, que eles ento convocam certos espritosamigos e obedientes, embora de graduao primria e de fludos at mortificantes, paraatuarem nos seus pupilos encarnados rebeldes, e reprimirem as suas atividadescensurveis.

    Infelizmente, ainda so raros os homens cuja conduta espiritual louvvel os permite umasintonia mais freqente com as faixas vibratrias espirituais da intuio pura.

    A instabilidade mental e emotiva, que ainda muito comum entre as criaturas terrenas,isolam-nas das intuies salutares dos seus guias, motivo por que ainda fazem jus disciplina corretiva e drstica capaz de estorvar-lhes os impulsos pecaminosos!

    1.8 PROCESSO OU MECANISMO DE INSTALAO DA OBSESSO

    Os magos das sombras procuram conhecer o tipo do predominante desejo de cadacriatura e a probabilidade de lhes servir como ponto de apoio para suas maquinaesdiablicas ou desforras cruis; examinam e distinguem, pouco a pouco, todos os

    pensamentos que inconscientemente podem ser produzidos por esse desejo oculto eainda ignorado da prpria vtima.

    Auscultam-na atravs de todos os seus empreendimentos e relaes, assim como lheproporcionam toda sorte de oportunidades e contatos com outras criaturas que possamatuar na mesma faixa vibratria e superexcitar aquele desejo oculto, at conseguirem asua ecloso no mundo exterior.

    A vtima vai despertando lentamente ao tomar conhecimento do objetivo de sua excitaontima que, embora vaga, uma fora condutora tentando orientar-lhe os passos paraalgum ideal, realizao ou programa absolutamente afim sua ndole.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    18/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoMuitas vezes o passado influi vigorosamente na fixao do "desejo central", pois aindavive na intimidade do indivduo o eco das glrias faustosas, a fora ardentes das paixescalorosas, ou ento um certo gozo, que um prolongamento da prepotncia e docomando tirnico de outrora sobre os homens.

    Quando o esprito j alimenta propsitos melhores na atual existncia, mas ainda alvodo interesse das sombras - para que no repila com veemncia o seu "desejo central",que pode se chocar com a moral j condicionada aos seus projetos - os obsessoresbuscam enfraquecer-lhe as defesas, criando ensejos de gozos e facilidades, que deincio no passam de atraes algo inofensivas e, quando muito, leves pecadinhoscomuns a toda a humanidade.

    E assim armam perigosa equao do seu senso psicolgico comum, abrindo-lhes brechascada vez maiores e que a criatura subestima porque a sutileza e capacidade do invisvelno a deixam aquilatar a proporo de prejuzo tico e o aviltamento moral que pesa

    sobre seus atos hipnotizados. o caso de certas criaturas que iniciam inocente jogatina no lar, sem interesse utilitaristaou inteno subversiva, mas gradativamente se condicionam ao vcio, sem seaperceberem disso. De um simples "passatempo" inofensivo e enquadrado na moral dascriaturas, nasce apaixo viciosa pela iluso das cartas, que pouco a pouco lhes rouba osenso do comando consciente, e produz a superexcitao da febre do jogo, capaz deleva-la aos piores desatinos.

    Mas a queda pode ser de modo to milimtrico e despercebido, que as vtimas da paixodo jogo no avaliam a metragem que j percorreram na descida de um abismo que j as

    separou da tica moral, que lhes servia de garantia espiritual e sensata no mundo.

    Muitas ainda se zangam se algum as adverte do extremismo perigoso em que j podemse encontrar, corroborando o velho ditado de que "o pior cego o que no quer ver".

    Igual processo se efetua sob a direo dos espritos malfeitores, sobre aqueles que elespretendem fascinar, para conseguirem as suas realizaes diablicas; ativam-lhe o"desejo central" inferior, que identificam o mago do encarnado, dando-lhe fora eexcitando-lhe a imaginao, num processo gradativo e incessante, que muito lembra amarcha progressiva da hipnose.

    Ento esse "desejo central" vai aflorando conscincia desperta da vtima, pintando-lhesquadros de realizaes agradveis e possibilidades grandiosas, e avivam-lhe o campoemotivo sob perigoso narcisismo, at que o trabalho das trevas consiga alimentar noterreno da alma a grande paixo oculta, que ser doravante o motivo da fanticaseduo.

    Essa paixo ser ento o "centro hipntico" ou o "ponto hipntico" maligno, que absorvertoda a ateno do obsidiado; enquanto isso, os obsessores se apossam do seu sistemanervoso e coordenam o seu campo intuitivo, para ento leva-lo a servir-lhes deinstrumento vivo de suas maquinaes perigosas.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    19/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    Em verdade, os trevosos nada mais fazem do que explorar qualquer paixo,vcio ou capacidade oculta que, na forma de "desejo central" predominante,seja o mais indicado para o cultivo na forma de paixo incontrolvel.

    Esse "desejo central", que serve de base to slida para o xito das obsesses,corresponde a uma fora passional oculta, de forte exaltao psquica, resultante detodas as energias da conseqentes da experimentao milenria da conscincia.

    conquista que funde num s campo de foras tudo o que a alma experimentou eabsorveu no trato energtico com o mundo exterior; figura no mago da conscinciacomo sua finalidade mais importante, que supera todos os demais desejos e aesque no vibram com esse "desejo central".

    Mas ele tanto pode ser o fruto de ms razes, que a conscincia espiritual lanou para o

    fundo do seu psiquismo, como pode ser tambm um oceano de energias represadas que,ao romperem as suas comportas, podem acender as mais sublimes luzes messinicas afavor da humanidade.

    No subjetivismo do ser, esse desejo vai fazendo a sua investida lenta mas tenaz, porqueno fora estvel, mas sim, energia inquieta procura de expanso e domnio. Emalguns seres, a sua ecloso pode cessar quando atingidas as bordas da vaidade pessoal,em conseqncia de posses econmicas ou posies sociais comuns vida epicurista,qui no orgulho pessoal dos cargos e glorolas polticas, embora sem grandesexpanses notrias.

    Em outros, porm, fora perigosa que, ao eclodir, transforma as instituies clssicas domundo e subverte as leis tradicionais, impondo programas tirnicos, o fausto ou arapinagem que sacrificam o gnero humano.

    Mas na alma superior, o "desejo central", embora ainda indefinido, expande-se como umpotencial de reservas abenoadas, e produz as grandes renncias e os iluminados guiasda humanidade:

    Francisco de Assis, quando sentiu aflorar-lhe a fora ntima do seu "desejocentral", consumiu-se no desempenho do servio amoroso aos infelizes;

    Jesus, dominado pelo mesmo impulso oculto, transformou-se num vibrante

    instrumento vivo do herosmo e amor, cujo potencial energtico exsudou em tornoda cruz do martrio, em favor da felicidade do homem.

    O "desejo central" de seres sublimes recebe o alento das hierarquiasanglicas, enquanto que, nos grandes tiranos ou flagelados da humanidade, oalento parte do poder das trevas.

    Embora ainda ignorassem, no seu subjetivismo, a existncia de um "desejo central"predominante sobre os demais desejos e manifestaes menores da alma, palpitava nomago do moderno jornalista chamado Benito Mussolini e do apagado ajudante de

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    20/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessocozinha denominado Adolfo Hitler, quando ainda no passavam de criaturasdesconhecidas do mundo, o indiscutvel desejo de conquistarem o mundo!

    E isso se comprova facilmente, pois, assim que neles se formou o clima psicolgicofavorvel sua ecloso, foi justamente o "desejo central" de conquista e domnio domundo que os obsediou definitivamente.

    Os espritos diablicos que procuravam almas simpticas a fim de levar guerra o mundoterreno e mant-lo submisso s suas influncias, fazendo dele um campo subversivo paraa sua nutrio desregrada, anotaram, protegeram e estimularam o perigoso "desejocentral" de Hitler, Mussolini, e outros, conseguindo transformar essas criaturas emturbulentos instrumentos da ltima hecatombe mundial.

    provvel que durante a sua mocidade, os planos de prepotncia desses homens nofossem alm da invaso da propriedade do vizinho, coisa j identificvel no seu "desejo

    central", mas os gnios das sombras puderam ampliar a rea de atuao desses sditossimpticos, conseguindo lana-los estratgia e rapinagem sobre as terras vizinhas.

    A medida que os espritos malfeitores iam criando neles o clima favorvel para aprepotncia do seu "desejo central", tambm solapavam a sua resistncia moralcondicionada do mundo, at poderem ceg-los pela sua paixo de conquista, tornando-osmulos dos grandes assaltantes da Histria.

    Feito isso, foi-lhes fcil extinguir todos os seus ltimos escrpulos, pois em breveinvertiam os conceitos do Direito humano e das leis pacficas, substituindo-os por umalegislao base de canhes e bombas homicidas!

    E quando a fora oculta, que lhes modelava todos os gestos e planos, veiocompletamente terra, rompendo todas as barreiras da tica e bondade, o modesto cabodo exrcito alemo se transformou em "Fhrer", e o inquieto jornalista se travestiu de"???????"! Na realidade, era o prprio "desejo central" que adquiria personalidade eviera se manifestar luz do ambiente material.

    Os comandos das sombras puderam exultar pela sua astuciosa realizao e pelo xitoinfernal, pois, exumado o "desejo central" subversivo daqueles marionetes vivos, puderamproduzir a brecha inicial e dar vazo enxurrada sangrenta, que tambm passou a seralimentada por outras almas vibrando em simpatia com as trevas!

    Alcanados os fins de morte, desespero e luto, os "chefes negros" do Alm abandonaramos seus tolos "mdiuns" belicosos merc da justia da Lei do Carma, tirando-lhes todo oapoio e deixando-os morrer estpida e ingloriamente, na colheita dos resultados do seuprprio "desejo central" pervertido.

    H muito tempo, o "desejo central", despertado violentamente num jovem militar daMacednia, transformou-o em Alexandre Magno; posteriormente, retornando o mesmoesprito matria, o "desejo central" ainda o conduziu figura de Csar, outro grandegeneral; enfim, pela ltima vez, reeditou-o como Napoleo Bonaparte, para que sepudesse erigir na Terra um imprio de vaidade humana.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    21/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoNo entanto, esse mesmo "desejo central", operando de maneira inversa, primeiramenteedificou Samuel, o profeta puro; retornando, tambm, o mesmo esprito Terra, plasmou-se na figura suave de Joo Evangelista, que mais uma vez voltou a iluminar a superfciedo orbe como Francisco de Assis que, invadindo os coraes humanos, tambm erigiu umimprio, porm de amor e de glrias espirituais!

    No o "centro hipntico" ou "ponto hipntico" que serve fundamentalmente de baseprincipal do xito para o mais fcil comando dos obsessores sobre as suas vtimas.

    Os obsessores aproveitam a ocasio em que suas vtimas criam um "centrohipntico", ficando, por isso hipnotizadas pela vaidade, por um perigosovcio, uma tentao ou pecado, deixando aberto para serem obsediadasfacilmente, e ento tratam de agir, no no "centro hipntico" que elas criaram,mas sim no esprito da vtima escolhida.

    como se uma mulher se postasse por longo tempo janela de sua casa, entretidaem palestra com algum ou com as futilidades da rua, e os gatos, penetrando nacozinha, roubassem os peixinhos que ela ia preparar para o jantar!

    Na hipnose comum, o hipnotizador procura conduzir o "sujet"a fixar toda a sua atenonum objeto, num ponto, num acontecimento ou mesmo numa evocao subjetiva,procurando distra-lo ao mximo, a fim de poder criar o "ponto hipntico" ou mesmo o"centro hipntico", que deve se tornar o tema convergente da mente do hipnotizado.

    Pouco a pouco o paciente se entrega ao sono hipntico, influenciado pela incessantesugesto do seu hipnotizador ou por qualquer odor caracterstico, rudo montono, oumsica sonolenta, ou mesmo por se submeter voluntariamente sua ao e vontade.

    O hipnotizador algema-lhe a conscincia objetiva e a segrega no crcere construdo pelaincisiva sugesto mental, mas deixa em liberdade o comando motor e psquico dasatividades subconscientes do corpo, que reside na zona instintiva sediada na regiocerebral. Ento ele se apossa da regio provisoriamente desabilitada do seu "sujet", aqual Freud classificou habilmente como sendo o "poro da individualidade".

    Atravs dessa regio submissa, atua a vontade do hipnotizador que, ento, desata o seu

    mecanismo "psicofsico", produzindo-se os fenmenos trmicos, as reaes instintivas, oschoros, os risos, simples mudana de novas sugestes mentais, cenas estas muitocomuns em teatros terrenos, e que servem para estupefao do pblico, ainda ignoranteda realidade espiritual.

    Como todos os acontecimentos ocorridos com a criatura, no pretrito, encontram-senormalmente registrados em sua "memria etrica", constituindo a bagagem do passado,os hipnotizadores conseguem que se reproduzam as rixas, os prazeres, e as atitudes ereaes emotivas que seus pacientes tinham na infncia longnqua e que, reproduzidasatravs de um corpo adulto, tornam-se caricaturas ridculas que divertem o pblico festivo.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    22/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoNo entanto, assim que o paciente desperta, o seu esprito retoma a posse da regio do"crtex cerebral" motor, na zona intermediria do crebro, ajusta-se ao comando dos seuscentros sensoriais e se focaliza outra vez na habitual figura comum ao meio presente.

    Na verdade, o seu esprito no se afastou do comando cerebral; apenas "distraiu-se",atrado pelo seu "centro hipntico", tal qual a mulher do exemplo anterior que, por sedistrair demais janela, no notou o roubo na cozinha!

    Eis a funo importante do "centro hipntico" ou "ponto hipntico", que serve para distraire desviar a ateno do dono do corpo fsico, enquanto o hipnotizador serve-se, vontade, do equipo neurocerebral com o seu cortejo passado e os automatismosinstintivos.

    Devido ao seu profundo conhecimento das mazelas humanas, os espritos obsessores,quando conscientes, logram focalizar o "desejo central" oculto na alma da vtima. Certas

    vezes, esse "desejo central" pode se originar de um "reflexo suicida" de vida passada,com uma base emotiva de desespero, quase sempre no trazendo tona nem o fato nemo motivo do gesto tresloucado do passado, que poderia ter sido o orgulho recalcado, oamor-prprio, a excessiva avareza, a luxria, a cobia ou o remorso.

    Mesmo uma forte disposio para o vcio ou um estmulo psquico desregrado, que semantinha, a custo, soterrado sob a censura da conscincia, serve de pretextofundamental para os obsessores criarem a oportunidade favorvel para a constituio deum "ponto hipntico" no indivduo.

    No psiquismo do ser humano, h quase sempre um "tema fundamental"predominante e que, sendo vulnervel s sugestes mefistoflicas do Alm,pode servir de motivo bsico para se formar o "centro ou ponto hipntico",necessrio ao xito da obsesso.

    por isso que comumente se diz que os maiores adversrios do homem esto no seio dasua prpria alma, e devem ser combatidos em sua prpria intimidade, pois, na verdade,as mazelas e vcios so os alicerces perigosos em que os malfeitores desencarnados sefirmam para impor o comando obsessivo.

    Desde muitssimos anos, a voz amiga do Alm adverte o homem de que o segredo de suasegurana espiritual ainda provm do "conhece-te a ti mesmo".

    Os obsessores se dedicam maquiavelicamente a explorar esse "desejo central"predominante, quase sempre ignorado do seu portador e, se a vtima no tiverconscincia exata de sua situao, ou por desprezar a fiel observncia do Evangelho doCristo, certo que no tardar a se submeter ao comando e aos desejos torpes do astralinferior.

    Assim como o hipnotizador encarnado consegue criar o desejado "ponto hipntico" no seupaciente, o obsessor procura transportar para a conscincia em viglia do encarnado, oseu "desejo fundamental", que tanto pode ser uma incontida vaidade, um grande orgulho

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    23/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoou desejo de comando desptico, como tambm uma represada luxria, sensualismo, oumesmo a propenso para os entorpecentes ou o alcoolismo.

    O obsidiado, ignorante dos verdadeiros objetivos do obsessor, mas responsvel pelodescontrole de suas emoes e pensamentos, conduzido docilmente criao de um"centro hipntico", ou de fascinao, que pouco a pouco constitui a sua atrao psquica,tornando-se um "clich mental" ou "idia fixa".

    Logo isso se transforma em vigorosa fora comandando-lhe a zona cerebral, onde selocaliza a sua bagagem subconsciente e o controle dos instintos animais do pretrito;sorrateiramente os gnios das trevas impem-se atravs daquela "distrao" fixa,passando a comandar o sistema nervoso e a excitar cada vez mais as emoes e osdesejos de sua vtima.

    A criatura obsidiada porque se distraiu com a seduo que constitui o seuprprio "ponto hipntico"; afrouxa ento a vigilncia em torno de suahabitao carnal, porque est voltado exclusivamente para um objetivo que adomine emotivamente.

    Isso sucedido, os espritos daninhos procuram favorecer os desejos da criatura e as suasrealizaes perigosas, prolongando o transe sedutor, com o que se firma cada vez mais o"ponto hipntico", que lhes permitir maior acesso ao equipo fsico da vtima.

    Muitos artistas, escritores, lderes, desportistas, taumaturgos ou crianas prodgio, que j

    conseguiram visvel destaque no mundo material, se deixam s vezes fascinar toperigosamente pelo seu sucesso ou pelas suas glrias sbitas, que tombam dos seuspedestais de barro, vtimas de sua prpria vaidade que habilmente explorada pelosespritos do astral inferior.

    Alguns pregadores religiosos arvoradas em missionrios ou salvadores da humanidade,doutrinadores entusiastas, crticos sisudos do labor do prximo e mdiuns de brilhantefenomenologia, por vezes se perdem, dominados pela vaidade ou orgulho, porque lhesfalta o abenoado senso crtico do "conhece-te a ti mesmo". Fecham os ouvidos s maissensatas advertncias que recebem e passam a cometer as maiores estultices, como sefossem manifestaes de genialidade espiritual.

    Ento, enclausuram-se na sua vaidade e se autofascinam, convictos de sua paradoxalmodstia, mas ignorando que o velho "desejo central" delituoso, do passado, pode estareclodindo lentamente, explorado pela astcia e capacidade das trevas. Chega o momentoem que tambm no tardam em se abater, desmoronados pelas prprias forasdestruidoras que aliciaram em si mesmos, ficando ento relegados obscuridade e aoanonimato inglrio, quando pior sorte no os lana no desvario ou na alienao mental.

    Em verdade, essas criaturas se deixam iludir pela presuno de serem almas de altaestirpe espiritual, incapazes de se equivocarem e permanentemente atuadas pelashierarquias superiores; isso em breve se torna excelente fator para aflorar a sua vaidade eo potencial de orgulho adormecido no recndito do ser, com a inevitvel convergnciapara um "centro de fascinao" ideal para a operao das sombras.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    24/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    Muitas vezes, a vaidade grita to alto a essas criaturas, que elas tomam o maquiavelismodos obsessores como sendo grandes surtos de revelao espiritual! Ento, no tardamem pregar o ridculo conta de sabedoria, os lugares comuns como preceitosdoutrinrios, e transformam a irascibilidade ou os envaidecimentos ntimos em posturasmessinicas; "distraem-se" atravs de suas prprias fascinaes, enquanto do invisvellhes guiam os pensamentos e as emoes.

    Enquanto cultivam fanaticamente o seu "desejo central" e se desorientam refesteladas notrono de sua vaidade presunosa, so como fortalezas inexpugnveis e hostis a qualqueradvertncia benfeitora; a cegueira hipntica leva-as gradativamente ao ridculo, decepo e ao equvoco, maquiavelicamente planejados pelas trevas.

    1.8.1 CARMA E OBSESSO

    Os Mentores Espirituais nunca determinam que certos espritos devam reencarnar-se sobo estigma implacvel, ou com o destino fatalista, de serem obsidiados, vtimas dehomicdios ou de acidentes fatais, o que seria uma punio deliberada e incompatvelcom a bondade do Criador. Ningum renasce na Terra j com a determinao de sofrerqualquer castigo ou penalidade propositadamente, sob a imposio dos espritossuperiores.

    Os espritos faltosos so encaminhados para a vida fsica sob o comando desuas prprias faltas, e dos efeitos do desregramento cometido nas

    existncias passadas. Eles so situados carmicamente no seio dasinfluncias mrbidas ou malficas semelhantes s que tambm alimentaramou produziram no pretrito.

    A nova existncia fsica transforma-se-lhes numa probabilidade favorvel oudesfavorvel, dependendo fundamentalmente do modo como eles passam a agir namatria entre os seus velhos comparsas, vtimas ou algozes pregressos, pois ficam nadependncia de suas prprias paixes, vcios ou virtudes. Desde que se mantenhamde modo digno, vivendo amorosamente em favor do prximo, tambm podero sobreviversem conflitos ou tragdias, fazendo jus ao socorro espiritual dos seus mentores, que de

    modo algum desejam castiga-los, mas apenas recupera-los espiritualmente.

    Sem dvida, o esprito que, embora renascendo no meio de malfeitores, ou mesmo sendoalvo de qualquer obsessor cruel, se devota heroicamente ao bem alheio, exercite a suaternura, o seu amor e magnanimidade para com todas as criaturas, sem distino decrena, raa ou casta, tambm logra maiores probabilidades de sobreviver na matria, distncia de qualquer violncia ou fim trgico.

    1.8.2 OBSESSO x ALIENAO MENTAL

    No h exagero em se afirmar que a maioria das criaturas vtimas de alienao mentalno passam de seres obsidiados por seres malvolos.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    25/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsesso

    A maior porcentagem de alienaes mentais no mundo terreno ainda fruto das forasdestrutivas e obsessoras, muitssimo favorecidas pelo descaso evanglico do homem.

    Afora os casos naturais de leses cerebrais, todas as alienaes de ordemmental se originam diretamente do desequilbrio da prpria alma.

    Futuramente, os psiquiatras da Terra podero tambm aplicar grande parte dostratamentos espirituais ministrados no Espao, quando se convencerem de que osprincipais fundamentos da cura psquica so os ensinamentos evanglicos deJesus - na realidade, "o verdadeiro Mdico da Alma!"

    Os estabelecimentos de tratamento de psicopatas, situadas na Terra, falham

    consideravelmente nos seus tratamentos clssicos, porque pretendem solucionarproblemas emotivos - que se enrazam na concha do corao e algemam as foras doesprito - usando dos recursos draconianos da teraputica indistinta base de eletricidadeou de hormnios.

    certo que os choques eltricos ou as intervenes medicamentosas violentasconseguem s vezes a marcha da loucura, ou manter algo desperto o enfermo, pois oprocesso superativa temporariamente as clulas cansadas. Mas o problema secular oumilenrio da enfermidade espiritual h de continuar a desafiar esses recursos, uma vezque apenas contemporiza, mas no soluciona a situao.

    A aplicao de choques consegue proporcionar alguns momentos de razo ao obsidiado,ou protelar a crise fatal, devido ao despertamento sbito das clulas cerebrais e trepidao do sistema nervoso, que ento se desoprime da ao obsessiva doperseguidor oculto nas sombras do Alm. Mas isso no conseguir impedir que, logodepois, ou ainda mesmo em futura encarnao, o esprito enfermo passe a reproduzirnovamente os mesmos sintomas ou efeitos mrbidos.

    Os asilos de doentes mentais, na Terra, ainda desconhecem que, acima da teraputicaqumica ou tcnica do mundo material, h um tratamento mais eficiente e miraculoso, que a transformao do amor!

    1.9 XXXXXXXXXXXXX

    O hbito do Bem e a integrao definitiva do homem aos preceitos evanglicos de Jesusrealmente despertam as foras criadoras da alma e a imunizam contra os ataquesperversos e capciosos das trevas.

    1.9.1 ESCOLAS DAS ORGANIZAES DO MAL

    Nas regies inferiores do Astral h escolas que estudam e esclarecem o mecanismopsicolgico da alma encarnada, com muito mais largueza de conceitos e conhecimentos

    psquicos do que a conseguida pelo mais abalizado psiclogo terreno.

    . 1 m dulo: Introdu o ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 021 - Apostila Ramatis - 21 - O Fenomeno Da Obsessao

    26/26

    PREPARANDO-SE PARA O III MIL NIO 19. O fenmeno da obsessoExmios cientistas, subvertidos ao mal empreendem longa auscultao psquica sobre ascriaturas encarnadas, a fim de catalogar as suas vulnerabilidades, e mais facilmente seassenhorarem dos seus corpos astrais, assim que elas abandonem a sepultura terrena.

    Entregues cobia dos tesouros fugazes do mundo terreno, muitos encarnados,inconscientes de seu mal proceder, mal sabem que, atravs de seus desejos desregradosterminam negociando suas almas com os professores das trevas que, em troca, lhesministram lies de domnio, de prepotncia, luxria ou crueldade!

    Eles se interessam muito pelas pessoas escravizadas aos vcios mundanos, assim comoaliciam os verdugos da Terra, para aumentarem a mole de almas que, no astral inferiorso utilizadas nos servios mais repulsivos e nas tarefas mais atrozes, fortificando asistemtica rebeldia contra a Administrao Sideral do Cristo sobre a Terra.

    Muitos espritos, explorados por muito tempo, sob o poder cruel dos verdugos e chefes

    impiedosos das cidades do astral inferior, se degradam a tal ponto que tambm passam areforar as hordas inimigas da ordem e da renovao espiritual. Permanecem estioladasnas suas regies sombrias, e condicionadas a um modo de vida rebelde e degradante,sem poder vencer a hipnose dos sentidos adormecidos pelo vcio e pelo crime,impermeabilizando-se contra o prprio socorro das falanges de espritos benfeitores, eodiando a luz salvadora.

    Os mais dbeis de vontade permanecem por longo tempo aviltados no servilismodiablico, sem coragem para abandonar os prprios verdugos que os torturam, mas osalimentam; outros, mais espertos e falazes, emancipam-se no prprio meio deletrio,assumem tarefas infamantes e aceitam a funo de "vingadores" profissionais, assim

    como na Terra existem os sequazes ou capangas para o assassinato contratado.