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0348 Tecnicas de Merchandising 1

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UFCD: 0348

Técnicas de

Merchandising

Formadora: Paula Campos [email protected]

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Lady Gaga

QUAL COMPRAVAM? 1 2

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Giovanna Antonelli

QUAL COMPRAVAM? 1 2

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING “ PRODUTO” Katy Perry

1 2 QUAL COMPRAVAM?

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Juliana Paes

1 QUAL COMPRAVAM? 2

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Pamela Anderson

1 2 QUAL COMPRAVAM?

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Gisele Bündchen

1 QUAL COMPRAVAM? 2

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“PRODUTO” ANTES DO

MERCHANDISING

“PRODUTO” DEPOIS DO

MERCHANDISING

“ PRODUTO” Uma Thurman

QUAL COMPRAVAM? 1 2

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Depois de ver as imagens….O QUE PENSA SER O

MERCHANDISING?

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O QUE É MERCHANDISING

"Merchandising é qualquer técnica, ação ou material

promocional USADO no ponto de venda que

proporcione informação e melhor visibilidade a

produtos, marcas ou serviços, com o PROPÓSITO

de motivar e influenciar as decisões de compra dos

consumidores"

É o conjunto de atividades de marketing e comunicação

destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas,

produtos e serviços nos pontos de venda.

É responsável pela APRESENTAÇÃO DESTACADA DE

PRODUTOS NA LOJA, criando espaço e visibilidade, de maneira

tal que ACELERE A SUA ROTATIVIDADE.

O MERCHANDISING TANTO PODE USAR :

A publicidade (quando divulga ofertas na media) como a

Promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos

ou brindes) para a ampliação da sua estratégia.

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O QUE É MERCHANDISING

A grande IMPORTÂNCIA DO MERCHANDISING está

no fato dele ser a soma de ações promocionais e

materiais de ponto de venda que CONTROLA O

ÚLTIMO ESTÁGIO DA COMUNICAÇÃO

mercadológica - A HORA DA COMPRA.

PRODUCT PLACEMENT:

Teve início em 1896 quando os irmãos Lumière incluiram a

marca Sunlight Soap, da Lever, no filme WASHING DAY IN

SWITZERLAND, em troca de uma quantia em dinheiro.

Resume-se a uma forma de publicidade que as marcas

utilizam para divulgar as suas propostas de valor através

de programas de televisão, filmes, peças de teatro,

videojogos, entre outros.

Assim, as marcas pretendem criar uma imagem positiva no

espectador, motivando-o à compra desse bem/serviço.

Lembram-se de algum?

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PRODUCT PLACEMENT:

Esta táctica de promoção, apesar de ter nascido no

séc. XIX, só conheceu o início do seu apogeu em

1982, com o filme E.T. de S. Spielberg, onde

promoveu um novo tipo de doces lançados pela marca

Hershey, fazendo a sua quota de mercado aumentar

em 65%.

61% dos espectadores de filmes notam as marcas que

aparecem publicitadas no mesmo, sendo que 30%

dizem que se sentem persuadidos, pelo menos, a

experimentar o produto, após ver o filme. Para se perceber a real importância deste “Santo Graal do

Marketing” que o product placement se revelou ser, nada melhor

que assistir ao filme “Assim Se Vende Um Filme”, de Morgan

Spurlock, onde o espectador é conduzido numa explicação

sobre como é que o product placement move todo um sector

de actividade, revelando que efectivamente o seu valor é

inestimável e poderosíssimo.

https://www.youtube.com/watch?v=A-9hxehwO7I

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Para identificar….QUAIS AS MARCAS QUE APARECERAM

REPRESENTADAS nos filmes?

Vão ser passados alguns videos…pegue numa caneta e num

papel e…esteja a postos…

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EXEMPLOS DE PRODUCT PLACEMENT:

O E.T gosta de doces

Quem não se lembra da cena em que Elliot joga os doces no chão

para atrair o ser de outro planeta? Steven Spielberg, diretor

experiente na “arte” do placement, mostrou de maneira criativa como

introduzir a marca numa trama, sem que para isso fosse preciso

sacrificar o desenrolar do roteiro.

Tom Cruise e o famoso Ray-Ban

Em 1983, no filme “Negócio Arriscado”, Tom Cruise interpreta um estudante do

ensino médio, que mora no subúrbio, e que fica sozinho com a casa da família

durante todo um final de semana. O seu personagem é tão aficionado pela marca,

que tem um poster no seu quarto, com o modelo Ray-Ban Wayfarer (que mais

tarde viria a ser um ícone da década de 1980). A empresa vivia um dos momentos

financeiramente mais tensos de sua história, mas teve um boom extraordinário

após o sucesso do filme. Não à toa, a marca investiu em Top Gun, também com

Tom Cruise.

https://www.youtube.com/watch?v=PYmSlbH4bEY

https://www.youtube.com/watch?v=Zcsyogp_gAw

Starbucks

O cinema ajudou muito a Starbucks a apresentar cada uma de suas lojas como um

lugar cordial, caloroso, onde gente ativa, descolada e criativa se encontra para um

muffin ou um café na correria do dia-a-dia.

https://www.youtube.com/watch?v=DjdDUuYmQok

https://www.youtube.com/watch?v=d1qGMd_nCPU 007 e as suas marcas A franquia 007, por diversos motivos, é uma aula de placement. Basta observar o histórico intenso de relação das marcas com o irresistível James Bond

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Originada do termo francês merchand, a palavra inglesa

merchandiser significa "negociante".

Por sua vez, a tradução de merchandising seria

"mercadização", nome que em português não

corresponde exatamente ao significado da atividade

como é conhecida.

Merchandising seria então uma derivação da palavra

merchandise, que podemos traduzir como "operação

com mercadorias".

EXTRA UFCD

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Antes do século XVIII, os retalhistas pouco se

importavam com a aparência das suas lojas e a

apresentação das mercadorias.

Poucos produtos eram expostos.

Em vez do auto-serviço, o cliente que entrava na loja

precisava pedir ao lojista o que queria, para que o

mesmo fosse buscar o produto que estava guardado

numa sala à parte.

A evolução do Visual Merchandising (VM) de loja

trouxe um "novo" processo de compras.

Não era mais um compromisso verbal entre os

retalhistas e os clientes, mas aparece agora como uma

"experiência sensorial".

Esse primeiro passo na evolução do Visual

Merchandising (VM) de loja ocorreu quando pequenas

lojas começaram a mostrar as suas mercadorias

abertas ao público, em vez de mantê-las guardadas

em salas.

EXTRA UFCD

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

O 2º passo no processo de evolução ocorreu na

Europa durante o início do século XIX com o

desenvolvimento das arcadas.

Arcadas, ou passagens, foram coberturas de ruas

construídas com ferro e vidro.

Historicamente, este conceito foi importado dos bazares da

Península Arábica e da Ásia Menor.

A experimentação com novos materiais melhorou muito a

qualidade estética das lojas que estavam alojadas dentro

das arcadas.

As características principais das arcadas eram as

clarabóias de vidro, que muitas vezes estendiam-se por

todo o comprimento do corredor.

As clarabóias criaram um ambiente completamente

fechado, visualmente estimulante para as compras.

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Infelizmente, as clarabóias eram extremamente caras

e causaram muitas dificuldades técnicas.

Além disso, a área comercial visualmente atraente

que as arcadas criavam, geralmente não se

estendiam para dentro das lojas.

Portanto, as arcadas ficaram associadas a 1 arquitectura visual

interessante, mas que não era suficiente para aumentar

substancialmente as vendas das lojas.

A criação da Grande Exposição marcou o próximo passo na

evolução do Visual Merchandising.

A Grande Exposição, que começou em Londres em 1851, com a

Exposição do Palácio de Cristal, foi inicialmente criada para

apresentar e demonstrar novas tecnologias.

Teve 1 êxito enorme, as feiras estavam sempre lotadas e a

mercadoria era exibida em cenários exóticos e elaborados.

Os RETALHISTAS APRENDERAM que seriam mais bem

sucedidos se mostrassem as suas mercadorias abertamente e

de forma estratégica para o público.

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Eles também observaram que era melhor não colocar

objetos diretamente sobre o chão, mas sim em

plataformas ou pedestais – elevando a mercadoria

mais próxima do nível dos olhos.

As exposições eram muitas vezes temáticas, criando

uma atmosfera de uma terra distante e exótica.

Por exemplo, a Exposição de Paris de 1899, incluía uma réplica de

uma rua no Cairo (Egito), com dançarinas do ventre.

Os retalhistas queria que as pessoas que entrassem em sua

exposição pudessem se sentir como se tivessem acabado de

entrar em outro mundo.

Segundo Maurice Talmeyr, um crítico social e jornalista, “A Grande

Exposição continha templos hindus, cabanas selvagens, pagodes

(torres japonesas), souks (mercados árabes), becos argelinos,

chineses, japoneses, sudaneses- um bazar de climas, estilos

arquitetónicos, aromas, cores, gastronomia e música.”

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Aristide Boucicaut surgiu com a ideia de criar uma loja

que vendia todo o tipo de mercadoria, atraiu

multidões, e permitiu que as pessoas vagueassem

livremente sobre, "uma cidade dentro de uma cidade”.

Em 1838 ele abriu Le Bon Marché, em Paris - tornando-

se a 1ª loja de departamentos do mundo.

A ascensão das lojas de departamento, ou grande empório,

no século XIX, trouxe mais mudanças para o visual

merchandising.

As lojas de departamento primitivas continuaram com a ideia de

apresentar a mercadoria num estabelecimento elaborado e

luxuoso. Técnicas que antes eram usadas nas pequenos

exposições e galerias foram experimentadas, e usadas ou

rejeitadas.

As lojas de departamentos do século XIX transformaram o

conceito de visual merchandising. Ao fazer isso, mostrar a

mercadoria foi um dos aspetos mais importantes da

experiência de compras. EXTRA UFCD

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

O conceito de lojas de departamento mais tarde

espalhou-se para a América, onde abriram as famosas

galerias que sobreviveram até hoje: Macy's em Nova

York, desde 1858; Marshall Field´s, em Chicago, desde

1865; Bloomingdale's, em Nova York, desde 1872 e

Wanamaker na Filadélfia, em 1876.

Não podemos atribuir especificamente a qualquer empresa ou loja

de departamento o crédito por ter criado a 1ª vitrina de natureza

teatral para atrair a atenção dos clientes, mas podemos citar várias

pessoas que ajudaram a estabelecer diretrizes que ainda hoje

dominam o mercado.

Na sequência: Macy´s, Marshall Field´s, Bloomingdale´s e Wanamaker.

EXTRA UFCD

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

Em 15/03/1909 o empresário americano Gordon Selfridge

inaugurou em Londres a Selfridge´s, com a sua vitrine de

vidro enorme e cheia dos melhores produtos que se podia

oferecer na época.

Selfridge também revolucionou o mundo do visual

merchandising ao iluminar as vitrines durante o anoitecer

e mesmo quando a loja já estava fechada (as pessoas

olhavam as vitrines no retorno do teatro).

Selfridge nunca perdeu uma oportunidade de promover o seu negócio.

Quando em Julho de 1909, Louis Blériot fez um pouso forçado num

campo aberto perto de Kent, depois de atravessar o Canal da Mancha,

Selfridge transportou num trem o avião, para expô-lo posteriormente na

vitrine da sua loja.

Vitrine teatral da Selfridge´s de

1909.

EXTRA UFCD

VER VIDEO: Mr- Selfridge

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

As lojas de departamentos do século XIX

transformaram o conceito de visual merchandising

em 4 aspectos:

1.Ainda inspirados nas exposições mundiais, MOSTRAR

A MERCADORIA foi um dos aspetos mais importantes

da experiência de compras.

Os retalhistas foram capazes de não só trazer as

técnicas às suas lojas, mas com elas puderam

"experimentar" o que as pessoas gostavam, enquanto

frequentavam o PDV.

2. A segunda transformação deu-se no USO DO LUXO NO

DESIGN DE INTERIORES.

Eles utilizaram muitas das mesmas técnicas e materiais

empregados na construção das Arcadas, num esforço para trazer a

beleza e conforto do exterior para o interior.

Essas lojas de departamento esforçaram-se para passar um

sentimento de luxo, mesmo que fosse só uma impressão.

Havia enormes lustres, vitrais, mármore, tapetes orientais, de

madeira polida, arte e varandas.

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HISTÓRIA DO MERCHANDISING

3. Em seguida, num esforço para transmitir aos

consumidores que o abastecimento de mercadorias era

infinito, os proprietários das lojas de departamento

EXPUSERAM OS SEUS PRODUTOS DE FORMA

EXCESSIVA E CAÓTICA.

Essa sensação de excesso gerava no consumidor o

desejo de compra.

4. Por último, as lojas de departamentos do século XIX continuaram e

APERFEIÇOARAM O USO DE AMBIENTES TEMÁTICOS.

Os produtos eram frequentemente apresentados em exposições

temáticas e exóticas, incluindo retratos de salas parisienses,

ambientes sauditas, japoneses ou egípcios.

Nessa época, a posse de itens exóticos de lugares como África e

Oriente Próximo, tornou-se "moda".

No entanto, os autênticos artefatos exóticos eram muito caros.

As lojas de departamento expunham, então, produtos “genéricos”,

de valor mediano, nesses ambientes artificialmente criados,

aumentando o valor percebido das mercadorias pelo consumidor.

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING:

Um negócio bem-sucedido no retalho, requer que uma imagem

distinta e consistente seja criada na mente do consumidor, que

valorize todos os produtos e serviços que estamos a oferecer.

O Visual Merchandising, pode ajuda-lo a criar essa imagem

positiva na mente do consumidor, resultando num sucesso de

vendas.

O MERCHANDISING:

Comunica com a imagem da loja,

Reforça o investimento publicitário das lojas,

Fortalece as compras por impulso do consumidor.

O Merchandising é um fator importante no sucesso ou

fracasso de uma loja de retalho.

Torna-se fator secundário, apenas quando comparado com o

RELACIONAMENTO COM O CLIENTE que sem dúvida

PESA MAIS que qualquer outro.

O Merchandising pode ser definido como “tudo o que o

consumidor vê”, quer no espaço exterior (fachada), quer

no espaço interior da loja.

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING:

A criação de uma imagem positiva da loja resulta na atenção,

interesse, desejo e ação do consumidor ( AIDA).

Podemos contar uma história ao consumidor, mostrando todo o

conceito da loja. Isso inclui :

A dramatização,

Outros detalhes importantes que ajudam a criar a atmosfera

geral da loja.

80% das nossas 1as impressões sobre algo, são criadas pela

visão por isso, costuma-se dizer que “uma imagem vale mais que

1000 palavras”.

Cada um dos consumidores possui uma imagem mental de uma

loja e do seu produto.

A loja deve oferecer um aspeto convidativo, que

provoque o sentimento de conforto, para que o cliente

tenha vontade de entrar, e por consequência comprar.

Algumas empresas optam por manter um número reduzido

de empregados nas lojas para reduzir os custos, o que

significa que nestes casos é importante que o produto

possa vender por si só. VER VIDEO: impulso_loucaporcompras

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING:

Assim, o investimento deve ser direcionado para o visual

merchandising, de forma a tornar mais fácil para o cliente

encontrar e comprar os produtos que precisa ou quer.

O objetivo básico do Visual Merchandising é o desejo de

atrair o consumidor para um local de comércio de forma a

vender o seu produto.

O Visual Merchandising é oferecido ao cliente tanto na

apresentação da fachada como no interior.

O espaço exterior deve estar sempre coordenado com o

interior apelando a um tema só.

A criação e manutenção do plano de Visual

Merchandising da loja, no entanto, não é uma tarefa simples.

É necessário estar em constante determinação sobre o que o

consumidor vê.

Esta avaliação do ponto de vista do consumidor

deve iniciar-se no exterior e funcionar completamente ao

longo do interior da loja.

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING:

OBJETIVOS DO VISUAL MERCHANDISER

1. Oferecer informação e visibilidade a:

produtos, marcas ou serviços

2. Motivar e influenciar as decisões de compra

dos consumidores

3. Envolver a vitrine e o próprio PDV, como um

conjunto harmonioso

4. Criar identidade e personalidade através do

design e da decoração

5. Aclimatar, seduzir, motivar, induzir à compra

6. Cuidar da loja como um todo ( tem que haver

interesse e conhecimento de tudo o que ocorre

a cada dia).

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PRINCÍPIOS DO VISUAL MERCHANDISING:

ELEMENTOS AMBIENTAIS DO RETALHO QUE EXERCEM

INFLUÊNCIA SOBRE O CONSUMIDOR :

• VARIÁVEIS EXTERNAS À LOJA: sinalização externa,

vitrine, prédio (tamanho, altura, cores, paredes externas), lojas

da vizinhança, localização (acesso, tráfego), disponibilidade

de estacionamento;

• VARIÁVEIS INTERNAS: tipo de piso, música, esquema de

cores, luminosidade, largura das gôndolas, temperatura,

limpeza, paredes internas e teto, odores e aromas, etc.;

• VARIÁVEIS DE DESIGN, LAYOUT E DO PONTO DE

VENDA: design e alocação de espaço, disposição da

mercadoria e ponto de venda, áreas de espera, localização de

departamentos, tráfego interno, móveis

• VARIÁVEIS HUMANAS: características dos empregados,

uniformes dos empregados, características dos clientes,

privacidade e crowding.

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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR:

Diminui a diferenciação dos produtos na

percepção dos clientes;

Os consumidores são fortemente influenciados

pelos materiais do ponto-de-venda;

Consumidores estão sujeitos à compra por

impulso, se corretamente estimulados;

Consumidores de todas faixas de renda apreciam

conforto, atenção e limpeza;

Muitos consideram o Ponto-de-Venda (PDV) como

uma importante opção de lazer e entretenimento;

O ponto-de-venda é o único local que permite a

experiência completa com o produto. EXTRA UFCD

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COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR:

Alguns números importantes

• 81% de decisão da escolha de compra da

marca é tomada no ponto-de-venda;

• 80% comprariam um produto após uma

degustação satisfatória, independente do preço,

• 53% dos consumidores fazem compras

sem lista ,

• 42% dos consumidores fazem compras a

pé .

EXTRA UFCD

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EOR (estímulo-organismo-resposta):

Uma loja é onde ocorre o ponto máximo do marketing

de uma organização e a interação com o cliente.

“A atmosfera de uma loja é capaz de provocar

emoções e comportamentos que estimulam a

compra”.

Ambientes projetados cautelosamente fornecem

experiências ricas, transmitem a imagem certa e,

principalmente, provocam a reação planeada,

gerando mais vendas e Produtividade.

O estímulo aos sentidos (tato, olfato, visão e audição)

com o objetivo de favorecer a compra é conhecido como

MARKETING SENSORIAL. As respostas aos estímulos sensoriais ocorrem de acordo

com o modelo chamado estímulo-organismo-resposta –

EOR.

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EOR (estímulo-organismo-resposta):

O EOR baseia-se em 3 ESTADOS EMOCIONAIS:

1) PRAZER, que se refere ao fato de o ambiente ser

agradável ou desagradável;

2) ATIVAÇÃO, que é uma resposta do organismo

ao ambiente, podendo ir da sonolência à excitação

extrema;

3) DOMINÂNCIA, que é a sensação de domínio ou

submissão que o ambiente pode causar no

consumidor .

As respostas do organismo aos estímulos

provocados são, os fatores que definem no retalho

se uma pessoa vai ter um comportamento de

aproximação ou de afastamento de determinada

loja.

Page 41: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

EOR (estímulo-organismo-resposta):

Page 42: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

EOR (estímulo-organismo-resposta):

Estados emocionais de prazer e alerta levam às

seguintes possíveis respostas emocionais: • Sensação agradável de comprar na loja;

• Maior tempo disponível para procurar ofertas da

loja;

• Disponibilidade para conversar com os

vendedores;

• Tendência a despender mais recursos do que o

planeado e

• Maior probabilidade de retornar à loja.

O AROMA influencia o público sob os seguintes

aspectos:

• Respostas de afetividade e avaliação;

• Compra e intenção de repetição de visita e

• Comportamento, bem como tempo gasto e processo de

decisão. VER VIDEO: impulso_listacompras

Page 43: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

COMPRAS POR IMPULSO E PLANEADAS :

COMPRAS POR IMPULSO

É 1 processo decisório não planeado e extremamente

rápido.

COMPRAS PLANEADAS

É 1 processo de decisão de compra planeado antes

do procedimento físico ( compra real )

BARREIRAS QUE CONDICIONAM A COMPRA POR IMPULSO

Má localização da loja

Fachada feia ou escura

Vitrines desorganizadas

Arrumação confusa

Atendimento inadequado

Falta de simpatia dos funcionários

Falta de preços nos produtos

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EOR (estímulo-organismo-resposta):

O OLFATO, é chamado de sentido químico, isto é, o ser humano consegue

distinguir uma substância que julga benéfica de uma que julga prejudicial

pelo odor sentido pela cavidade nasal.

Os odores que sentimos são processados próximo aos centros da emoção e

da memória, e praticamente não exigem nenhum esforço cognitivo para serem

percebidos ou para recuperar certas emoções e memórias guardadas. Quando

sentimos um cheiro, os receptores do nosso nariz traçam uma linha direta até o

sistema límbico, responsável por controlar as nossa emoções, lembranças e

sensação de bem-estar.

Assim, ao contrário dos outros sentidos, o olfato faz com que o cérebro reaja

antes de que se processe o pensamento sobre o estímulo. Odores agradáveis

favorecem a recuperação de memórias felizes.

O olfato está muito ligado a algumas reações emocionais. O odor ativa regiões

cerebrais exatamente iguais às ativadas pelos estímulos visuais do produto ou

marca.

Ou seja, quando sentimos um cheiro que relacionamos a um produto ou marca,

vemos esse produto em nossa cabeça. O que mostra que a criação de identidade

olfativa, ou logotipo visual para uma marca de retalho pode ser tão importante

quanto a identidade visual.

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OLFATO

Page 45: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

Não basta que um aroma seja considerado agradável para favorecer as avaliações

de lojas e de produtos. É fundamental, nesse sentido, que o

AROMA SEJA CONGRUENTE, TÍPICO OU ADEQUADO AO PRODUTO OU À LOJA

para que avaliações ou comportamentos positivos possam ser gerados.

Enquanto que os aromas ambientais congruentes podem recuperar emoções ligadas a

memórias da loja e do produto vendido, aromas não congruentes podem resgatar

memórias incompatíveis à loja, impactando negativamente.

Por exemplo, um aroma mais adocicado poderia ser apropriado em uma confeitaria,

mas não numa churrascaria.

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EOR (estímulo-organismo-resposta):

OLFATO

ABORDAGENS PARA A DISTRIBUIÇÃO DE AROMAS:

1. Manualmente, em lugares predefinidos, ou

2. De forma mais simplificada, pelo ar-condicionado da loja.

A 1ª abordagem é um pouco mais complexa, e envolve o uso de aromas em pontos

específicos predefinidos por meio de planeamento.

Exemplos:

Borrifar um pouco do aroma diretamente no produto,

Aplicação do aroma em paredes, provadores, sacos, na porta e vitrines.

Os humanos podem distinguir entre 2.000 a 4.000 aromas diferentes contra os

duzentos e vinte milhões de células que o focinho de um cão possui .

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Guia para a construção de estratégias de marketing sensorial olfativo:

1. O fato do cheiro ter um processo de pré-atenção propicia ao cliente que este esteja

exposto ao cheiro, mesmo sem se dar conta disso. Isto pode ter consequências

positivas ou desfavoráveis para os retalhistas;

2. O funcionamento da memória oferece aos retalhistas um mecanismo para ativar

recordações e emoções; quando essas emoções são favoráveis, por consequência

facilita o desenvolvimento de uma conexão entre o retalhista e o consumidor;

3. A percepção do cheiro por parte dos clientes é influenciada por aspectos culturais.

Os retalhistas precisam de estar alertas sobre essa situação, pois determinados

grupos podem ter reações distintas em relação a aromas específicos;

4. O cheiro é um dos estímulos que leva o consumidor a ter uma impressão geral da

loja. Isto ajuda a reforçar a necessidade de considerar impressões de gestão e

comunicação vindas de estímulos do ambiente;

5. A impressão holística pode estar vinculada à criação de um ambiente de sentidos

(sense of place). O cheiro do ambiente não somente seria usado para criar uma

atmosfera e transferir emoções de outros contextos para a esfera do retalho, mas

também para desenvolver um único grupo de emoções desencadeadas por um

cheiro específico.

EXTRA UFCD

EOR (estímulo-organismo-resposta):

OLFATO

Page 48: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

EXTRA UFCD

EOR (estímulo-organismo-resposta):

AUDIÇÃO

Depois da visão, esse é o sentido que mais influencia o consumidor no ponto

de venda.

A música cria um envolvimento indispensável no ambiente de loja, por isso é

fundamental usá-la como um reforço para a marca e tocar músicas que tenham

o mesmo estilo da loja. O volume também deve estar de acordo com o público

alvo.

Esse cuidado com o sound branding é fundamental para criar uma

identificação do cliente com a marca através da música.

A música pode ser uma aliada importante se for usada adequadamente

promovendo um ambiente agradável, pois desse modo, é provável que o

tempo de permanência do cliente seja maior e consequentemente as chances

de compra também aumentem.

Music Branding é um termo que tem sido muito usado atualmente no varejo.

Trata-se da associação da música aos elementos visuais de uma marca.

Assim, há um alinhamento entre elementos visuais e sonoros produzidos para

uma determinada marca a fim de criar uma identidade forte e que será

facilmente percebida pelos consumidores.

Page 49: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

EXTRA UFCD

EOR (estímulo-organismo-resposta):

AUDIÇÃO

A ideia primordial do Music Branding é comunicar e fortalecer as características

de uma marca por meio de estímulo emocional, nesse caso, por meio da

música.

Existem muitas empresas que oferecem um sistema que permite a geração de

uma playlist instantânea de acordo com o direcionamento que usuário dá ao

sistema.

A escolha de uma seleção de músicas não deve ser feita considerando o gosto

pessoal, mas sim voltada para um estilo que combine com o estilo da marca e

que seja ao mesmo tempo agradável.

É necessário que seja avaliada tanto a mensagem a ser passada, quanto as

características, princípios e público alvo da empresa.

O uso de rádio FM não é indicado, pois além de tocar tipos de músicas que

provavelmente nada tem em comum com a marca, existem as propagandas

que podem levar o cliente direto para o concorrente.

Além de reforçar a marca no ponto de venda, o uso adequado do som no

ambiente de loja influencia até o tráfego de clientes em diversos horários.

Page 50: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

EXTRA UFCD

EOR (estímulo-organismo-resposta):

AUDIÇÃO

Se a estratégia é fazer com que a fila do caixa ande, por exemplo, o ideal é

que o som ambiente toque uma música mais agitada, porém se há

necessidade de fazer com que o cliente permaneça mais tempo, o correto é

fazer uso de músicas lentas.

O som estimula ainda, o tipo de produto que o consumidor irá, ou não,

comprar. De acordo com a reportagem da Revista TPM:

“Um caso colhido pela Revista Time em 1997 e relatado no livro Guia de

Compras da Escola de Design de Harvard, exemplifica como as mensagens do

consumo são subliminares: num mercado eram vendidas quatro marcas de

vinhos alemães e quatro marcas de vinhos franceses por preços similares.

Embora as pessoas prefiram vinho francês, a venda de vinho alemão era maior

quando tocava uma música típica da festa alemã Oktorberfest.

A de vinho francês crescia quando o som era francês.

Entrevistados depois, 64% dos consumidores admitiram que podem ter sido

influenciados pela música”.

Page 52: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

AMBIENTE EXTERNO – COMPOSIÇÃO:

O AMBIENTE EXTERNO da loja é composto por:

Visibilidade: É a visão inicial do estabelecimento.

Acesso: Seu cliente pode chegar à sua loja de várias maneiras,

carro, cadeira de rodas, etc... facilite!

Interferências: Tudo aquilo que pode atrapalhar a visualização da

loja pode ser classificado como interferência. Ex: arvores, bancas de

jornal, etc.

Vizinhos: Alguns vizinhos podem fazer bem ao seu

negócio, criando até um potencial de crescimento para o local onde a

loja está instalada.

Aparência da fachada: O cliente também observa a aparência da

fachada quando olha a vitrine, quando não está em boa manutenção,

transmite a imagem de um funcionamento decadente.

Iluminação da fachada: responsável por destacar ainda

mais sua loja. Os pontos mais importantes são: vitrines e

letreiros.

Letreiros: os letreiros mais adequados são os que

possuem tamanhos e proporções que os tornem legíveis para

quem passa pela rua.

Page 53: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

AMBIENTE INTERNO – COMPOSIÇÃO:

Exposição dos produtos: Ideal é organizar os

produtos por setores, por exemplo: setor social, setor infantil,

desportivo, feminino e masculino, etc. Dica: aproveite a

relação entre os produtos: sapatos ao lado de meias,

salgadinhos próximo de bebidas, etc.

Sanitários: Devem ser sinalizados (masc/fem;

funcionários/clientes), possuir o mesmo padrão da loja

e mantidos limpos e em funcionamento.

Caixa: Não deve transmitir sensação de desordem. No

caixa, o cliente já passou pela experiência de compra,

assim está mais atendo aos detalhes e aberto a compra

por impulso.

O AMBIENTE INTERNO da loja é composto por:

Entrada: Os produtos principais, ou mais atrativos, devem ser

localizados no lado direito da loja.

Espaço da loja (layout): Manutenção em dia (piso, paredes e tetos

limpos), com bom acabamento e cores adquadas, contribuem para

que o seu cliente tenha uma boa impressão da loja.

Circulação: Corredores amplos e livres favorecem

a circulação dos seus clientes e estimulam o transito por toda a área.

Page 55: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

55

A LOJA LOCAL DE EXPOSIÇÃO:

Para que um estabelecimento comercial obtenha o SUCESSO DE

VENDAS DESEJADO, é indispensável que se tenham em conta

os seguintes fatores:

Instalações convidativas;

Localização;

Eficácia de serviços;

Preço;

Qualidade e variedade do produto;

Clientela fixa;

Exposição do produto;

Qualquer pessoa ligada ao comércio sabe como é difícil reunir e

conjugar estes fatores, pois são de extrema importância.

A ausência de qualquer 1 deles tem inevitavelmente efeitos

negativos no resultado de vendas.

Vamos salientar a importância do último fator:

A exposição do Produto.

A exposição é um colaborador importantíssimo no comércio e um

fator de máxima produtividade já que exerce a sua função

durante 24 horas por dia.

Page 56: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

56

A LOJA LOCAL DE EXPOSIÇÃO:

Observando a VITRINE por exemplo, estamos a ver uma parte

do interior do estabelecimento comercial, e, colhemos igualmente

uma 1ª impressão sobre o mesmo.

Sendo o consumidor que passa na vitrine, em princípio um

desconhecido, é claro que o diálogo com ele não é fácil,

pois dispomos de poucos dados sobre este eventual

observador.

Temos o produto, sabemos que tem 1 utilidade e que

interessa a uma camada específica de pessoas que, no

entanto, diferem entre si nos gostos, capacidades

financeiras, profissões, culturas, etc. São de facto poucos os dados, mas já nos servem de orientação.

Em todo o caso, temos de incluir no nosso produto mensagens

dirigidas a este desconhecido para lhe chamar a atenção, pois o

nosso observador, tanto pode passar calmamente pela nossa

vitrine com a intenção de comprar, como também pode passar

rapidamente, indiferente ao ambiente que o rodeia.

Page 57: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

57

A LOJA LOCAL DE EXPOSIÇÃO:

O QUE LHE PODERÁ CHAMAR À ATENÇÃO?

Utilizar os meios de comunicação que dispomos:

Produto,

Luz,

Formas,

Sombras,

Linhas,

Cores,

Contrastes,

Movimento,

Textos escritos e

Cenários – devemos coordená-los equilibrada e

harmoniosamente para, em conjunto, poderem despertar o

interesse e atenção do consumidor.

Tanto a falta como excesso de 1 destes elementos (erro

bastante comum) pode arruinar, à partida, todos os nossos

esforços.

Page 58: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

58

A LOJA LOCAL DE EXPOSIÇÃO:

OS PRINCÍPIOS BASE são:

Ter em atenção o público a quem se dirige,

Ter em atenção o artigo que irá expor,

Ter em consideração as várias reações possíveis

desse mesmo público e

Ter bem presente os efeitos que pretende atingir.

Não tem sentido, por exemplo, num estabelecimento de

bolsas localizado num bairro pobre de uma determinada

vila, promover artigos de marcas cujos preços estão fora

do alcance da capacidade financeira da generalidade

dos respetivos moradores.

Como igualmente, não faz sentido, expôr artigos de

visível baixa qualidade, num cenário luxuoso.

Page 60: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

60

PUBLICIDADE- ÁREAS DE APLICAÇÃO E

FACTORES GERAIS:

A publicidade está sujeita a regras e fatores gerais que

condicionam qualquer campanha que se pretenda desenvolver,

seja qual for a área de aplicação.

Mesmo assim, os produtos ou serviços a promover e os próprios

locais onde essa promoção será feita, geram, por si, formas

características de atuação que exigem o cumprimento rigoroso de

princípios e técnicas que lhe são específicas.

É o que acontece com a exposição em lojas.

As áreas de aplicação de publicidade podem ser as mais diversas.

Destaco as seguintes:

RELIGIÃO – Se pretende convencer alguém a acreditar

numa religião ou crença.

POLÍTICA – Quando se pretende convencer alguém

a votar num ou outro partido político.

CULTURA – Quando se pretende induzir alguém a

visitar determinado museu ou a assistir a um show.

Page 61: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

61

PUBLICIDADE- ÁREAS DE APLICAÇÃO E

FACTORES GERAIS:

ECONOMIA – Comércio, Indústria e Serviços – Quando

se pretende convencer alguém a comprar determinado

artigo ou a utilizar certos transportes ou serviços.

Em geral, a publicidade é sugestionar e convencer alguém a

fazer o que o anunciante pretende.

Para isso, deve revestir-se de algumas características

comuns a qualquer área de aplicação como por

exemplo:

A originalidade

O movimento

A novidade

A fantasia

O hábito

A repetição

O interesse

Devem, ter-se em

consideração as

reações que se

pretendem provocar .

Page 62: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

62

PUBLICIDADE- ÁREAS DE APLICAÇÃO E

FACTORES GERAIS:

POSIÇÃO SOCIAL

Provocar o desejo de valorização social, utilizando alguém de

prestígio numa campanha numa campanha de promoção de

determinado artigo.

SEXUAL

Através da utilização de uma figura, pública ou não,

reconhecidamente sexy, símbolos, cores, imagens diretas,

insinuações, associações de comportamentos, etc.

O EFEITO DE MASSAS

Se a publicidade nos afirma que determinado artigo é o preferido

por milhares de pessoas, certamente o artigo é bom. Tantas

pessoas não podem estar erradas.

SENTIMENTOS MATERNOS

Utilizando artigos ligados à puericultura, alimentação infantil,

educação, seguros, etc.

LÚDICAS

Mostrando imagens de jogos, de bricolage e de ocupação de

tempos livres.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Mostrando imagens de natureza, de desportos ao ar livre, de

convívios alegres, etc.

Page 63: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

63

PUBLICIDADE- ÁREAS DE APLICAÇÃO E

FACTORES GERAIS:

OS APELOS PUBLICITÁRIOS QUE USAMOS DIVIDEM-SE EM 3

CATEGORIAS:

A – APELOS SOBRETUDO RACIONAIS

1. Apelo à compreensão e ao comportamento.

2. Relações públicas, publicidade informativa e explicativa.

B – APELOS SOBRETUDO EMOCIONAIS

1. Apelo aos desejos, beleza, juventude, masculino, feminino,

capacidade de realização, capacidade de imposição, felicidade,

sorte, amor, segurança, vontade de conhecer, viajar, romance.

2. Apelo aos sentidos de história, tradição, conservadorismo, progresso,

evolução.

3. Apelos com palavras-chave, estrangeirismos, sentimentos, magia,

maravilhas.

4. Apelos aos instintos (comer, beber, etc.).

C – APELOS SÓ EMOCIONAIS

1. Humor.

2. Publicidade representativa (Logótipos de marcas de

desporto).

Page 65: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

Antes de criar um ambiente é necessário a definição de um tema que vai

nortear a criação do visual.

Será necessário pensar e procurar referências de imagens e formas que

podem ser usadas para fazer com que o projeto fique coerente com as

outras lojas do segmento, e para que retrate bem o tema definido.

Muitos visual merchandisers e vitrinistas, por terem muita bagagem criativa,

não precisam de procurar referências visuais, pois eles mesmos criam o

esquema da vitrine esboçando as ideias à mão.

Deverá ser usado um elemento criativo para ser o central da vitrine,

para que passe a ideia ao cliente.

Quando o profissional termina de montar a vitrine, ou até mesmo quando

ele está a observar outras criações de outras lojas, é necessário apreciar

de longe para que ele também note os atributos visuais que são muito

grandes e que também foram usados, que só são notados de longe.

Pode-se esquematizar a vitrine para que ela aproveite todo o espaço da

vidraça ou não, e o esquema de uma vitrine tem que ser compatível com

outra do mesmo tema, na mesma loja (ou no mesmo segmento).

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Page 66: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Burberry é uma grife Britânica

(Reino Unido) de roupas de

luxo. Essa loja é de Milão. Nesta vitrine eles quiseram

enfatizar o tema que era

‘Natal de luxo’ e conseguiram,

com a neve e outros

acessórios dourados.

Page 67: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Um TEMA é definido antes de criar, quando

se está a planear e o ESQUEMA é feito na

execução (mas também pode ser planeado

antes).

Recomenda-se executar um projeto numa

vitrine usando um tema e o esquema ser

desenhado ou rabiscado para aplicar noutros

lugares (lojas de departamento por exemplo,

que repetem o tema/esquema da vitrine da loja

principal em todas as lojas filiais).

Para melhor entendimento do que é um tema

e o que é um esquema numa vitrine, vamos

analisar algumas.

Page 68: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Vitrine da Selfridges, cujo tema é Jovem, mais precisamente “Bright Young

Things”, algo como “Coisas brilhantes de jovens”.

Page 69: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Veja que nas duas, apesar de serem da mesma loja e estarem uma do lado da

outra, não repete o mesmo esquema, mas preserva o mesmo tema.

Podemos ver que o esquema seguiu o tema.

Foram usados vários recursos iluminados e peças coloridas tornando o

visual descontraído e jovem , mas diferentes em cada uma.

Page 70: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA: DEFINIR O TEMA DA VITRINE

Já nessa outra vitrine o seu elemento principal são os galhos secos das

árvores, típicos de praias quentes e desertas, pois o tema dela é Verão –

Praia. O esquema desta vitrine poderia ser distribuído entre as vitrines do

lado como o mar, ou um navio, algo que também remeta a praia sem

precisar de repetir o mesmo esquema usando também galhos de árvores.

Page 71: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

Antes de criar um projeto, é preciso um planeamento minucioso para saber como e

vai ser, no que vai resultar e o que vai causar.

É necessário ter algum esboço no papel, mas tem que se definir o tema

antecipadamente e ter uma ideia inicial, para podermos desdobrar o projeto mais

facilmente.

Num projeto gráfico, não pode existir poluição de informações (na maioria dos

casos), e para que tudo corra bem, devemos desenvolver uma ideia central que

conduzirá o projeto, como se fosse o carro-chefe do visual da loja.

Então devemos definir o tema e o estilo que vai ser, primeiro, antes de começar a

trabalhar no planeamento.

Ao determinar qual vai ser o tema (que tem que ser coerente com os produtos da loja,

pois vamos passar uma informação ao cliente), devemos estar atentos aos seguintes

aspectos:

A vitrine vai chocar?

Vai chamar a atenção?

Vai atrair?

É pra causar polémicas?

Vai ter um objetivo de apenas deixar o cliente admirado, para reforçar a identidade da

loja?

Passar um conceito característico da loja para combiná-lo com o logotipo da

empresa?

ESCOLHER UM TEMA:

PLANEAMENTO VISUAL

Page 72: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

Há projetos de vitrine que nem se usa as mercadorias da loja, apenas

cores, manequins e atributos gráfico, e elas servem para reforçar a

identidade da empresa para determinado tema.

Com uma bagagem sólida, o visual merchandiser deverá saber o que criar

para que seja melhor para a loja.

Por exemplo, numa loja especializada em roupas Masculino/Feminino adulta,

em época de dia dos pais, necessitará de uma vitrine voltada ao público

feminino e masculino, pois ela chamará atenção não só de homens, mas

também de mulheres que necessitam comprar presentes para homens que

conhecem.

Outro exemplo é em época de liquidação, onde há muitas peças com preço

baixo, o visual merchandiser vai ter que criar um visual que remeta a ideia ao

cliente que a loja está em liquidação.

Por exemplo, ele vai usar o vermelho para indicar que aquela mercadoria está

com preço baixo (geralmente usado fundo vermelho em fonte branca, nos

banners).

Muitas lojas também optam pelo visual agressivo, mas que costuma ser eficaz.

Por exemplo, colocar uma ilustração de uma tesoura para mostrar ao cliente

que aquela peça teve o seu preço cortado.

ESCOLHER UM TEMA:

PLANEAMENTO VISUAL

Page 73: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

São várias as formas de falar com o cliente através de uma vitrine, e também

de recursos gráficos. Basta usar a criatividade, mas sem usar informações

demais, pois o cliente está ali só de passagem.

Não se deve, ao planear e pôr um projeto em execução, usar muitos recursos

visuais “entrelaçados”.

Já se sabe que no Design, O MENOS É MAIS. Essa tecla é muito batida e

realmente é verdade.

Seja no Web Design ou no Design gráfico, sempre que existe um projeto de

passar uma ideia para um cliente através de cores, texturas, formas, grafismos,

é necessário usar o espaço em branco (ou não usar todo o espaço).

Não é necessário completar toda a vidraça com manequins, adesivos, até

completar todos o espaços pois vai ficar uma confusão.

O cliente está só de passagem e vai colocar o olho só por alguns segundos, e

nesse meio tempo é necessário conquistar a sua atenção para que ele finalize

a apreciação da vitrine e isso não se faz com poluição de informações.

ESCOLHER UM TEMA:

PLANEAMENTO VISUAL

Page 74: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA:

PLANEAMENTO VISUAL

Céu azul, nuvens e arquitetura surreal para enfatizar a ideia de um sonho

nesta vitrine da Dior em Paris.

Page 75: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESCOLHER UM TEMA:

PLANEAMENTO VISUAL

Uso do busto sem membros, para deixar o visual o mais simples possível para

dar ênfase à mercadoria, que contrasta em fundo claro.

Page 76: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

76

ESCOLHER UM TEMA: CRIE UMA BASE DE DADOS

COMO?

Criando um registo no momento da compra ou num formulário

no website.

Se premiar esse cliente por responder a essa pesquisa, com

descontos ou um brinde, a possibilidade de obter dados

reveladores é muito maior.

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78

ESCOLHER UM TEMA: A CHAVE PARA A ANIMAÇÃO DA SUA LOJA :

Desenvolver um tema

Escolher os materiais

Selecionar os locais para os cenários

Criar arranjos, equilíbrio e focos

Usar cores para causar impacto

Iluminação

PRINCIPIOS QUE TEM QUE TER EM CONTA:

Existe um tema? Qual?

O tema tem a ver com a loja ou com alguma seção?

O tema é fascinante ou relevante para o cliente?

O tema combina com a imagem da loja?

O tema é adequado à mercadoria?

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ESCOLHER UM TEMA: ONDE ENCONTRAR IDÉIAS CRIATIVAS?

Idéias criativas estão por todos os lados: na natureza,

na arquitetura, na história, no desporto e diversões.

As ideias devem ser relevantes em relação à

imagem da loja e da mercadoria.

EXERCICIO ORAL Associação de Palavras

Imagine que possui 1 loja de utilidades domésticas.

Depois de ler as palavras abaixo diga tudo o

que lhe vem à cabeça nos primeiros segundos,

relacionado com:

Serrote -

Outono -

Torneira a pingar –

Escolha 1 e desenvolva a ideia oralmente.

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ESCOLHER UM TEMA: ONDE ENCONTRAR IDÉIAS CRIATIVAS?

Serrote – madeira, metal, cortar, cavacos, serrim= exposição de vários tipos de

serrotes cada um a cortar o material a que se destina. Utilize um pedaço do

mesmo material como suporte para um cartaz a explicar as características e

vantagens do produto.

Outono – folhas, cores (ferrugem, laranja, vermelho), sopro, ancinho, poda,

tesoura = um manequim vestido de jardineiro a segurar um varredor de folhas

dentro da vitrine com todo o material da imaginação organizados de forma

criativa. Exponha pirâmides de produtos dentro de um carrinho de mão com

folhas de outono, brilhantes e coloridas com um ventilador ligado e tudo a voar.

Torneira a pingar – pânico, rugas, água = utilize caixas de brinquedos que

trabalham com água como suporte para uma coleção de ferramentas de

consertar torneiras. Instale uma pia com uma torneira a pingar e amarre fios de

nylon onde está a pingar em todas as direções como se estivesse a jorrar água

para todos os lados e coloque uma luz sobre os fios.

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ESCOLHER UM TEMA:

O tema pode ser usado amplamente no contexto da vitrine, pegar em flores e fazer um verdadeiro jardim na vitrine, ou ser 1 fonte primária de um conceito a ser trabalhado, pegar numa determinada flor e usá-la de forma estilizada num único ponto, ou mesmo, usar somente a cor da flor como ponto de partida.

Pode basear-se na mercadoria, numa data, evento ou idéia (histórias mercadoria, cores, preço, estilo de vida).

Procure ideias em livros, revistas, natureza, arquitetura, feiras de rua, outras lojas, empresas especializadas em cenário, teatro e cinema, eventos comunitários, museus e galerias de arte, imigração...

Não pense em instalar vários temas pela loja ao mesmo tempo.

O cenário cativante faz o cliente parar e observar. Cenários com um tema central definido, passam imediatamente a ideia ou pensamento oportuno, oferecendo ao cliente um ponto de referência como foco - um elemento comum.

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ESCOLHER UM TEMA:

•TEMA SAZONAL

O óbvio:

Primavera, verão, outono e inverno.

O não óbvio:

- Casa de campo, campeonato de futebol, flores.

-Churrasco de Verão (loja de utilidades domésticas.

-Moda de Outono (espalhado por toda a loja de vestuário).

-Olimpíadas de Inverno (loja desportiva). - Primavera (livraria).

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ESCOLHER UM TEMA:

TEMA CALENDÁRIO

As tradicionais datas especiais:

Natal,

Dia dos Namorados,

Páscoa,

Dia das Mães,

juntamente com outras datas comemorativas que tenham a ver com o seu tipo de loja (casamentos, aniversários, férias, inicio de aulas).

Exemplos:

- Páscoa (loja de roupa infantil).

-Ambiental (papelaria perto do Dia da Árvore).

- Noivos (loja de presentes).

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ESCOLHER UM TEMA:

TEMA MERCADORIA OU PRODUTOS

Qualquer categoria de produto ou mercadoria que venda pode formar um tema: Camisas, cana de pesca, livros de contos infantis, carteiras, chávenas de café, etc.

Combinações de itens relacionados ou exposições multivariadas pedem variedade e maior flexibilidade ao criar a cena para o cenário.

-Café (cafeteiras, chávenas, garrafas térmicas e bandejas de servir).

-Jardinagem (sementes, terra, vasos, vasilhame para alimentar pássaros e regador).

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ESCOLHER UM TEMA:

TEMA COR

Embora todos os temas devam ter uma história de cor, um tema baseado principalmente numa cor ou combinação de cores pode ser eficaz.

-Natal = vermelho

-Verão = amarelo e vermelho

-Moda = tons pastel

TEMA EVENTO

Um cenário com base numa ocasião especial como liquidação, 1 evento especial, um aniversário da loja ou 1 acontecimento da cidade.

-Seção de Autógrafos (um autor famoso numa livraria)

-Evento Comercial (sapataria).

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4.Não defina o tema a partir do budget. Existem diversas

opções de materiais, portanto troque a madeira por isopor

ou papelão, utilize papel maché e recicle objetos. O

importante aqui é o acabamento, que deve ser

impecável. 86

ESCOLHER UM TEMA: ASPECTOS A CONSIDERAR:

3.O mesmo tema pode ter dezenas de

variações dependendo de quem é o público alvo

dessa loja.

Por exemplo, o tema pode ser Verão e numa loja

de surf entrariam coqueiros, esteiras e numa loja

de roupa feminina de luxo apenas uma

espreguiçadeira e um guarda-sol estilizado.

1.A escolha do tema orientará todo o projeto e deve ser a

sua primeira decisão.

2.Depois tudo deve fazer sentido para o consumidor ao

observar essa vitrine.

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87

ESCOLHER UM TEMA: ASPECTOS A CONSIDERAR:

5.Treine o olhar: praticamente tudo à sua volta pode

servir como um tema da sua próxima vitrine.

6.Fotografe tudo.

7.Invente novos usos,

Por exemplo: lojas de roupas infantis não precisam

apenas de ursinhos, pirulitos e bolas na vitrine.

Faça apenas a carcaça de um avião com as peças

dentro, desperte o interesse do consumidor.

OS 5 PRINCIPIOS BÁSICOS PARA CRIAR UMA

ATMOSFERA DE COMPRA SÃO:

1. Como o consumidor “vê” o ponto-de-venda

(decoração visibilidade)

2. Como se sente nele (conforto / facilidades)

3. Como é atendido (simpatia e disposição dos

funcionários)

4. Como espera encontrar os produtos (localização /

qualidade e preços)

5. Qual a impressão que vai levar, comprando ou não.

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ESTILOS DE VITRINES

CATEGORIZAMOS AS VITRINES EM:

VITRINES VISUAIS variam o seu tipo de

decoração em várias versões.

VITRINES EXPOSITIVAS apenas

trabalham o produto, fazendo uso de

auxiliares como displays, manequins e

vasta enumeração de suportes.

Page 90: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

AS VITRINES VISUAIS PODEM SER:

1. Cenário

2. Cenográfica

3. Cinética

4. Luminosa

5. Conceitual

6. Gráfica

7. Escala

8. Contínua

9. Minimalista

10.Informativa

11.Viva/ Performativa

Page 91: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

ESTILOS DE VITRINES VITRINE CENOGRÁFICA / CÉNICA / CENÁRIO

- A decoração reproduz o cenário de um local específico, uma

espécie de imitação desse local.

- Grandes armazéns

- Mais caras

- Captam o olhar

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CENÁRIO

Reproduz realisticamente um cenário

Page 93: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

CENOGRÁFICA

Usa a reprodução de elementos de uma determinada cena

Page 94: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

CINÉTICA

Vitrine com movimentos gerados por equipamentos mecânicos.

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LUMINOSA

Utiliza o efeito da iluminação

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CONCEITUAL

Trabalha o conceito do produto

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GRÁFICA

Utiliza-se o grafismo para compor a montra, como por exemplo, desenhos, painéis, imagens, …

Page 98: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

Brinca com o tamanho dos elementos (aumentando ou

reduzindo)

CONTÍNUA

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Só possível de ser realizada em lojas que possuam mais do que uma vitrine, isto é uma sequência de vitrines lado a lado, os elementos da decoração atravessam de uma vitrine para a outra, ou cada vitrine é uma parte da história.

CONTÍNUA

Page 100: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

CONTÍNUA

atravessa a segunda

vitrine, onde estão

expostos alguns lenços

.E o pescoço continua a

atravessar as paredes

até chegar à

Nesta vitrine as malas

da marca da Louis

Vuitton ficam por cima

da Avestruz, mas nós

só vemos um pedaço

do pescoço, que

terceira vitrine.

Onde aparece a

cabeça da avestruz

a segurar uma

bolsa.

Page 101: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

MINIMALISTA

Procura vender um conceito ou uma roupa

Page 102: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

INFORMATIVA

Informam sobre: saldos/promoções e novidades

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http://www.youtube.com/watch?v=-JOY5l_3aKM&feature=related

Os manequins são pessoas/modelos que interpretam um determinado papel na vitrine.

VIVA/ PERFORMATIVA

Page 104: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

A VITRINA VIVA MERECE CONSIDERAÇÕES DIFERENCIADAS.

1- Quanto à venda de produtos propriamente dita para uma

loja, O seu resultado não é satisfatório.

Envolve custos relativamente altos,

Seu tempo de vida útil é mínimo,

Causa um grande tumulto do lado de fora

E na maioria dos casos inibe as pessoas de entrarem. É

como se o show estivesse a acontecer no exterior da loja.

2- Quanto a venda de imagem ela atinge um bom resultado,

pois causa comentários e isso é importante na formação de

imagem.

Este tipo de vitrina é mais comum em Feiras e eventos. A vitrina

viva confere a dramatização ao espaço, o que é de certa forma

um dos elementos para complicados para os vitrinistas, passar a

real utilização de um determinado produto ou conceito da

empresa de forma dinâmica.

VIVA/ PERFORMATIVA

Page 106: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

106

A LOJA, VEÍCULO PUBLICITÁRIO –

ELABORAÇÃO:

Os ingredientes que, à partida, devem estar presentes na

elaboração de uma exposição para promover um determinado

produto, são os seguintes:

-A ideia

-O motivo / argumento

-As possibilidades de conjugar

-As regras de publicidade

No planeamento, incluímos os artigos ou serviços que

pretendemos promover;

Na fase de elaboração, conjugamos a nossa ideia de

exposição final com os elementos, formas e materiais

adequados.

Para podermos criar um ambiente familiar à maioria do

público observador, devemos realizar um estudo prévio de

quem passa na nossa área.

Deste modo, apelando à imaginação do consumidor, será

possível transforma-lo num potencial cliente.

Page 107: 0348 Tecnicas de Merchandising 1

107

A LOJA, VEÍCULO PUBLICITÁRIO –

ELABORAÇÃO:

Diferenciamos o trânsito de pessoas profissional, trânsito de

compras, de passeio, individual ou coletivo.

Com estes dados como ponto de partida, decidimos, após

considerarmos os potenciais interesses relacionados com o

artigo que se pretende promover, qual o tipo de campanha/

exposição que vamos elaborar.

Caso se opte apenas pela EXPOSIÇÃO DO ARTIGO EM SI, sem

o apoio de um cenário (usado em vitrines que são uma simples

extensão da área comercial do estabelecimento, em vitrines

estreitas ou prateleiras de stands de exposições), teremos

unicamente como alternativa as diferentes formas de

exposição, ou seja: oferecer quadros tridimensionais, em

simetria, em grupos, em posições contrárias, individuais

ou em linha.

Por exemplo, linha diminutiva (sequência dos objetos

grandes, gradualmente, até aos objetivos mais pequenos).

As embalagens e/ou acessórios ajudam a ilustrar a

exposição.

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A LOJA, VEÍCULO PUBLICITÁRIO –

ELABORAÇÃO:

QUANTO À FORMA, A EXPOSIÇÃO PODE SER:

Simples

Estática

Demonstrativa

Dinâmica

Ilustrativa

Ilusória

Fantástica

Fascinante

A ELABORAÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO DIVIDE-SE EM 4

FASES:

Fixação de Ideias – Apoio de esboços e planos;

Avaliação – Consideração de circunstâncias específicas;

Elaboração – Caso necessário, apoio de uma maquete

prévia;

Controlo – Modificações e ajustes eventuais.

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A EXPOSIÇÃO EM LOJAS - PUBLICIDADE TRIDIMENSIONAL

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A EXPOSIÇÃO EM LOJAS - PUBLICIDADE

TRIDIMENSIONAL:

Uma vez que na exposição em lojas utilizamos o artigo

real com as suas formas, cores e dimensões, é legítimo

considerar este tipo de publicidade como tridimensional.

Para criarmos uma relação entre o cliente e o artigo

exposto, usamos as formas, cores, dimensões,

luz/sombra e aspeto do mesmo.

Deste modo, despertamos o seu interesse obrigando-o,

eventualmente a parar e a registar o que está a observar.

A vitrine com a forma de uma caixa ou embalagem funciona

como um palco e o artigo como uma encenação estática ou,

por vezes dinâmica.

Tenta-se estabelecer um contacto com o observador chamando

a sua atenção e fornecendo-lhe informações que o influenciem e

sugestionem.

Assim, exibe-se o produto da melhor forma possível, faz-se a

oferta do mesmo e desperta-se o desejo de posse.

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A EXPOSIÇÃO EM LOJAS - PUBLICIDADE

TRIDIMENSIONAL:

Para o efeito, juntam-se os objetos e os seus acessórios,

criando relações entre os mesmos, e tenta-se obter um

ambiente e enquadramento harmoniosos entre as

diferentes componentes expostas, incluindo o cenário

envolvente, como a utilização de pontos, linhas, formas,

cores, luz, textos, estruturas de apoio,etc.

A vitrine, o lugar onde se cria esse ambiente, funciona

como um quadro, pelo que este tipo de exposição também

pode ser encarado como uma manifestação artística onde

a imaginação deve ter como objetivo, agradar à maioria

dos observadores.

Fig.2 - fases da

elaboração

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A SUGESTÃO - COMO MOTIVAR O CLIENTE

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A SUGESTÃO - COMO MOTIVAR O CLIENTE :

1 – CHAMANDO-LHE A ATENÇÃO

A exposição em montra deve destacar-se pela sua diferença e

emitir mensagens ao consciente e subconsciente dos

observadores despertando-lhes a imaginação e os mais variados

sentimentos.

A ausência destas mensagens provocará a indiferença do

observador pela montra.

2 – DESPERTANDO-LHE O INTERESSE

Construindo mensagens que vão de encontro às necessidades

elementares das pessoas – posse, desejo, ascensão social.

3 – PROVOCANDO O DIÁLOGO

Preenchidos os requisitos anteriores, provocamos no observador a

curiosidade de analisar o artigo e o desejo de o adquirir, se o mesmo

estiver dentro das suas possibilidades financeiras, através da utilização de

slogans, fotografias, cartazes, destaques de pormenores, efeitos de luz,

evidenciação de preços, etc.

Para isso é necessário que a decoração da loja reflita um ambiente

harmonioso que, captado no seu conjunto, provoque uma compra

experimental.

A repetição ou não deste ato dependerá da aceitação do artigo.