06 entrevista milton com executive versao final news

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Entrevista Milton Jeronimides com Executive News 1) Quando pensamos em uma carreira na engenharia, dificilmente aliamos ao marketing. Como isso pode acontecer? Quando você se viu um pouco menos engenheiro para ser um pouco mais estratégico? R: É uma necessidade que criamos, pois quando você é uma pessoa de tecnologia você tem um linguajar próprio. E com o decorrer do tempo você sente a necessidade de “acessar” as pessoas de uma forma diferente e essa necessidade é percebida por meio do conhecimento em marketing. A partir do momento que você nota que uma melhor comunicação, que um melhor entendimento das mensagens que você pretende passar se dá por meio de uma linguagem mais didática, você passa desenvolver mais seus canais de comunicação. 2) Quais são os seus principais objetivos nessa nova função? R: O mais importante pra mim nessa nova função é conseguir desenvolver um trabalho de conhecimento da empresa no mercado como um todo, além do mercado hospitalar, no de plataforma para desenvolvimento de soluções para outros mercados, que não necessariamente voltado ao público de saúde. 3) Que tipo de estratégia o marketing tem para fortalecer a marca InterSystems? R: Eu pretendo usar várias estratégias como, por exemplo, fazer um trabalho em conjunto com a área de comunicação corporativa, para assim conseguirmos transpor melhor as nossas mensagens para os veículos de comunicação. Além disso, também temos como objetivo distinguir produtos de aplicativos de plataforma de desenvolvimento de soluções. Depois, faremos um trabalho de telemarketing tanto de prospect como de base instalada, atualização de informações, ter certeza de que as informações condizem com nosso portfólio. Quero ter uma base real de dados do que eu tenho hoje. Este é um desafio; 4) Qual é o diferencial da empresa em relação ao mercado?

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Entrevista Milton Jeronimides com Executive News

1) Quando pensamos em uma carreira na engenharia, dificilmente aliamos ao marketing. Como isso pode acontecer? Quando você se viu um pouco menos engenheiro para ser um pouco mais estratégico?

R: É uma necessidade que criamos, pois quando você é uma pessoa de tecnologia você tem um linguajar próprio. E com o decorrer do tempo você sente a necessidade de “acessar” as pessoas de uma forma diferente e essa necessidade é percebida por meio do conhecimento em marketing. A partir do momento que você nota que uma melhor comunicação, que um melhor entendimento das mensagens que você pretende passar se dá por meio de uma linguagem mais didática, você passa desenvolver mais seus canais de comunicação.

2) Quais são os seus principais objetivos nessa nova função?

R: O mais importante pra mim nessa nova função é conseguir desenvolver um trabalho de conhecimento da empresa no mercado como um todo, além do mercado hospitalar, no de plataforma para desenvolvimento de soluções para outros mercados, que não necessariamente voltado ao público de saúde.

3) Que tipo de estratégia o marketing tem para fortalecer a marca InterSystems?

R: Eu pretendo usar várias estratégias como, por exemplo, fazer um trabalho em conjunto com a área de comunicação corporativa, para assim conseguirmos transpor melhor as nossas mensagens para os veículos de comunicação. Além disso, também temos como objetivo distinguir produtos de aplicativos de plataforma de desenvolvimento de soluções. Depois, faremos um trabalho de telemarketing tanto de prospect como de base instalada, atualização de informações, ter certeza de que as informações condizem com nosso portfólio. Quero ter uma base real de dados do que eu tenho hoje. Este é um desafio;

4) Qual é o diferencial da empresa em relação ao mercado?

R: A InterSystems é uma empresa que conta com uma plataforma muito segura, tremendamente sólida. Uma de suas maiores vantagens hoje é ela apóia qualquer versão de aplicativo, com isso o cliente não é obrigado a migrar para novas aplicações. Para Intersystems o cliente vem em primeiro lugar.

5) Sua atuação na Microsoft tem alguma semelhança com o cargo que ocupará na InterSystems?

R: Sim, considero a Microsoft imbatível tanto em marketing quanto em aliança de parceiros. Foi uma escola prá mim e pretendo trazer toda essa experiência tanto na área de marketing quanto na área de parceria.

6) Qual é o principal desafio dessa nova etapa da sua carreira?

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R: Meu principal desafio é alcançar meus objetivos, que são complexos e muitos difíceis de serem mensurados. E para isso temos que contar com ferramentas que suportem e apóiem o desenvolvimento desses objetivos traçados, fornecendo o máximo de informação útil.

7) Além de executivo você também é um artista. Há quanto tempo você pinta?

R: Eu pinto há mais ou menos 10 anos e hoje também gosto de fotografia.

8) Qual é o espaço que a pintura tem na sua vida? É apenas um hobby?

R: Quase sempre quando não estou trabalhando estou envolvido na pintura e na fotografia. Essas ações me ajudam na veia de marketing, imagens, idéias comunicação. A pintura tem muito haver com comunicação. Você se relaciona com comunicação pessoas que você não vê e não conhece.

Hoje eu não chamaria de um hobby, eu diria que é um segundo trabalho. Eu já vendi muitos trabalhos, já participei de várias galerias e tive muitas galerias me representando. Além disso, a Microsoft me ajudou nesse conceito de parceria, pois as galerias nada mais são do que parceiros representando seu trabalho.

9) De que forma a arte contribuiu para sua carreira corporativa? A criatividade aplicada à arte pode ser aplicada também à carreira?

R: A arte contribuiu muito, pois trabalhamos com gente e a arte nos torna sensível na percepção humana, na contratação de pessoas . Começamos a ter uma visão holística.

10) O contrário também acontece? Você usa algum conhecimento do mundo corporativo em suas telas ou no seu processo criativo?

R: Um pouco no processo criativo mas vem a disciplina do executivo, mas muito no processo de comercialização, de todas as minhas obras;

11) Tecnologia e arte só se combinam ou também se complementam?

R: Elas se combinam e se complementam. É um casamento das vantagens de cada uma. A arte tem muita parte humana, divisão de sensibilidade, de olhar e a parte corporativa é mais objetivo, dá mais pé no chão para o artista. O trabalho de artista é um trabalho e não um hobby, com isso você tem um problema ao pintar uma tela e precisa de uma solução. O artista sempre tem alguma coisa a mais pra resolver, então é um problema a ser resolvido.

12) Você usa a arte e o conhecimento tecnológico para minimizar alguns problemas sociais. Como faz isso?

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R: Eu já fiz trabalhos em parceria com a PUC-SP e com a Derdic (instituição filantrópica de crianças deficientes auditivas, associada à PUC-SP) onde eu fui na instituição e passei um dia com as crianças e elas fizeram uma releitura, pintaram em cima dos meus trabalhos. Foi uma farra! Escolhemos os 12 melhores desenhos, que foram entregues a uma artista de mosaicos. Essa artista montou um desenho com as obras das crianças e ele foi aplicado às mesas do jardim da PUC – SP, inclusive, quem quiser pode ir lá vê-los. São 10 a 12 mesas, que contaram com a aplicação dos mosaicos.

13) É difícil definir o que te dá mais prazer?

R: Eu diria que uma das coisas que me dá muito prazer é a sensação de realizar coisas, sou uma pessoa de fazer, não gosto só de falar ou de pensar. Sempre foi uma característica minha.

14) Você não é brasileiro de nascimento mas mora há muitos anos no país. Se considera brasileiro de coração?

R: Sou totalmente brasileiro de coração.