CDECOMCentro de Divulgação Espírita Coração de Maria

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Os vícios são hábitos degradantes e perigosos, principalmente porque são invisíveis, começam sem a gente perceber, geralmente motivados por um fator interno da pessoa.Fatores psicológicos, traumas emocionais, mudanças hormonais, problemas familiares, novos hábitos comportamentais podem levar ao vício.São coisas que vêm de dentro e que você não percebe quando começa e não sabe no que vai terminar.

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As imperfeições decorrentes de anomalias na formação do caráter da pessoa, sob influências atuantes sobre o seu psiquismo, difere daquelas a que sua vontade livre e consciente o conduziria.Na prática legal são caracterizadas como vícios do consentimento, representados por figuras típicas como o erro e ignorância, dolo, coação ou violência, estado de perigo e lesão. Na realidade espiritual são a porta de entrada para o desequilíbrio e para todos os vícios que levam à degradação humana.

• Vícios do Consentimento

“Pessoas sem vícios têm poucas virtudes”. (Abraham Lincoln)

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Todo o processo começa com os chamados vícios morais, pois são eles que determinam o caráter e o comportamento da pessoa ao longo da vida encarnada.

Após energias.

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Com o orgulho e o egoísmo, que andam de mãos dadas, haverá sempre um caminho para o mais sagaz, uma luta de interesses, onde são pisoteadas as mais santas afeições... – Allan Kardec.

• Egoísmo e Orgulho

O orgulho nos induz a julgar-nos mais do que somos, a não suportarmos uma comparação que nos possa rebaixar.Leva a nos considerarmos tão acima de nossos irmãos, quer em espírito, que em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo nos irrita e aborrece.Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo.

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• Errar é humano

O erro, considerado o mais comum e o maior de todos os vícios, estratifica-se, de acordo com seu grau de influência.O erro apresenta-se sob várias modalidades, recebendo diferentes classificações: substancial, acidental, de fato e de direito.Num sentido amplo erro é uma noção inexata, não verdadeira, sobre alguma coisa, objeto ou pessoa, que influencia a formação da vontade.

E por que erramos? Porque temos o livre arbítrio, que nos dá o direito de escolha, e quando escolhemos errado, praticamos o erro. O erro não é uma coisa fatal, mas as suas consequências podem ser devastadoras.

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• A “bola de neve”

Quando nos acostumamos a errar, achando que cada errinho não é “pecado”, adotamos aos vícios do consentimento.Nesse estágio costumamos dizer que “isso é errado, mas não faz mal”; então, assumimos a responsabilidade de fazer aquele mal.Quando esses vícios evoluem, Passamos a justificar que “só estou fazendo mal a mim mesmo, não prejudico outras pessoas”.

É fácil concluir que isso vai se tornando uma “bola de neve”, um problema que era pequeno se transforma em algo totalmente sem controle; porque as pessoas acreditam que podem largar o “pequeno vício” tão logo queiram.

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Os adolescentes costumam despertar uma rebeldia natural da idade, haja vista suas transformações hormonais.Mas essa rebeldia aparentemente inocente pode ser o primeiro passo para chegar os vícios e daí à delinqüência juvenil. A delinqüência começa com o uso de drogas por adolescentes, hoje um problema de grande dimensão social..

• Vício e delinquência

O ciclo da viciação acontece porque esta é uma fase de buscas por experiências, e porexistirem vários tipos de drogas bastante acessíveis aos adolescentes; e por causa dasdrogas, eles acabam entrando numa vida de criminalidade.

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Os vícios não são apenas uma questão física, ou seja, não atingem somente o corpo matéria da pessoa.A viciação é altamente deletéria no plano espiritual, começando sua ação ainda quando na vida carnal.Os efeitos dos vícios são transmitidos para o perispírito causando o adensamento de energias e até a produção de larvas deletérias.

É fato que pessoas viciadas atraem espíritos obsessores com vícios afins, da mesma formaque atraem e são atraídas por pessoas de condutas negativas, cujos conselhos e vibraçõesos conduzem ao caminho da infelicidade.

• Intoxicação e obsessão

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• Alimentando o ego

Qualquer tipo de vício tem um aliado no nosso ego, que se alimenta cada vez que cedemos ao vício.O mais grave é que sempre que é alimentado o ego vai ficando mais forte e com maior poder de controle.O ego age na psique e no organismo, obrigando a pessoa a voltar a cair no vício e assim alimentar-se.

Os vícios trazem terríveis consequências para o viciado, além das doenças que vão desde cirrose aos cânceres, porque alguns vícios como tabagismo e alcoolismo são tratado como sociáveis em reuniões, festas e até mesmo dentro dos lares.

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Quando tratamos os vícios pela ótica espiritual, encontramos uma questão de grande relevância, que acaba atingindo os dois planos da existência humana, a física e a espiritual. Trata-se dos prejuízos que causamos a nós e aos outros. No plano físico, o viciado causa prejuízos à família, aos amigos e no trabalho. No plano espiritual, ele alimenta a vampirização de desencarnados afins, mantendo a mesma obsessão que tiveram em vida física, prolongando o seu sofrimento e aumentando os seus carmas.

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