06 remediação v abema

22
Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco ® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP) Remediação para Postos de Serviço MODULO 3 Gestores e Técnicos Ambientais

Transcript of 06 remediação v abema

Page 1: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Remediação para Postos de Serviço

MODULO 3 Gestores e Técnicos Ambientais

Page 2: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Processos de Remediação

Page 3: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Projeto de Remediação

Page 4: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Seleção de Processos

Outros aspectos que devem ser considerados: •Condição Atual de Desenvolvimento

Tecnologia Piloto ou Tecnologia Consagrada?

•Conjunto de tratamento A tecnologia é efetiva apenas como parte de um conjunto de

tratamento?

•Operação e Manutenção (O&M) Quais os custos de energia, água, mão-de-obra e supervisão que o

sistema consome?

•Investimento Quais os custos de aquisição do sistema?

Page 5: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Seleção de Processos

Outros aspectos que devem ser considerados: •Confiabilidade e Segurança Operacional

A faixa na qual se espera comprovada confiabilidade e manutenção em relação à outras tecnologias efetivas

•Custo Relativo

Custos de Projeto, construção e operação e manutenção definidos de cada processo principal de pré e pós tratamento.

Como esse custo se compara ao custo de outras tecnologias?

•Tempo Tempo requerido para remediar uma área padrão utilizando a

referida tecnologia – Solo “In Situ”, Solo “Ex Situ”, Água

Page 6: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Seleção de Processos

Outros aspectos que devem ser considerados:

•Disponibilidade Número de fornecedores que podem projetar, construir e manter a

tecnologia.

•Remedia de fato ou apenas transfere/mascara o problema Limpar o solo e a água e manter o ar limpo também

•Geração de resíduos – buscar minimização

Qual a massa de resíduo gerado por massa de contaminante tratado

Page 7: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Elementos para a seleção

Solo, Sedimento, Rocha e Lama 1- Tratamento biológico “In Situ” 2 - Tratamentos Físico/Químicos "In Situ" 3 - Tratamento Térmico "In Situ" 4 - Tratamento Biológico "Ex Situ" (com escavação) 5 - Tratamento Físico/Químico "Ex Situ" (com escavação) 6 - Tratamento Térmico "Ex Situ" (com escavação) 7 - Contenção 8 - Outros Tratamentos Água subterrânea, superficial e lixiviado 9 - Tratamentos Biológicos "In Situ" 10 - Tratamentos Físico/Químicos "In Situ" 11 - Tratamentos Biológicos "Ex Situ" 12 - Tratamento Físico/Químico "Ex Situ" 13 - Contenção 14 - Emissões Atmosféricas e Tratamento do Gás de Saída

Fonte: http://www.frtr.gov

Page 8: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

533

430

293

203 199

107 80 46 27 17 17 14 11 7 7 4 3 3 2 2 2

0

100

200

300

400

500

600

Bom

beam

ento

e T

rata

men

to

Recu

pera

ção

de F

ase

Livr

e

Extr

ação

Mul

tifas

e

Extr

ação

de

Vapo

res

Rem

oção

de

Solo

/Res

íduo

Air S

parg

ing

Aten

uaçã

o N

atur

al

Barr

eira

Hid

rául

ica

Oxi

daçã

o/Re

duçã

o Q

uím

ica

Cobe

rtur

a Re

síduo

/Sol

o

Bior

rem

edia

ção

Out

ros

Bios

pagi

ng

Enca

psul

amen

to G

eoté

cnic

o

Barr

eira

Fisi

ca

Biov

entin

g

Lava

gem

do

Solo

Decl

orin

ação

Rea

tiva

Biop

ilha

Barr

eira

s Rea

tivas

Fito

rrem

edia

ção

Técnicas mais utilizadas

Fonte: CETESB - 2008

Page 9: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

BOMBEAMENTO

- N.A. sem restrição - Sem restrição para

combustíveis

Água Residual

Fase Livre

Vapor com Hidrocarbonetos Compressor

Fase Livre

Bomba Submersa

N.A.

Separador Água/Óleo

Page 10: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

BOMBEAMENTO

Vantagens

• Aplicável a qualquer combustível

• Aplicável a qualquer profundidade de NA

• Menor custo de instalação e operação

Desvantagens

• Não efetiva para a completa remoção da fase livre

• Maior geração de efluentes líquidos

• Menor eficiência na separação do produto

• Restrição para instalação e operação sob edificações

Page 11: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

MPE

Água Residual

Fase Livre

Vapor com Hidrocarbonetos

Vácuo

Fase Livre Ponteiras

de Vácuo

N.A.

Separador Água/Óleo

Fase VAPOR

Tanque de Abatimento

Bba de Trasferência

Limitação: NA de7 a 10 m

Page 12: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Não Efetivo Efetivo Muito Efetivo

Menos Efetivo Mais Efetivo

Argila Silte

Areia Siltosa Areia

Cascalho

Lubrificantes

Óleo Combustível

Diesel

Querosene

Gasolina

Formação

Tipo de Produto

Page 13: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

MPE Vantagens

• Melhor desempenho em solos com baixa condutividade

• Pode ser instalado sob edificações

• Remove simultaneamente fase livre, vapor e dissolvida

• Reduz custo do tratamento da fase dissolvida

Desvantagens

• Custo mais elevado de instalação e operação (componentes do sistema e do tratamento de efluentes líquidos e gasosos)

• Operação mais complexa especialmente devido flutuações do NA

• Requer equipamentos e mão-de-obra especializada

• Requer maior controle

• Requer maiores cuidados com SMS

Page 14: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

ATENUAÇÃO NATURAL

TQ

Metanogenesi

Redução por Sulfato

Redução Fe (III) Denitrificação

Processo aeróbio

Pluma de Fase Dissolvida

Fase Residual

Fase Livre Aquífero

Page 15: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

ATENUAÇÃO NATURAL B3

B2

B1

C1

C2

C3

C4

C5

A1

D1

D2

D3

D5

D4 A2

B

E4

E3

E2

E1

F3

F2

F1

Área Fonte

A C D E F

Aquífero

Pluma

Pluma

Vista em planta da rede de monitoramento

Vista em corte da rede de monitoramento

Page 16: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

ATENUAÇÃO NATURAL Vantagens

• Custo total pode ser mais baixo

• Alteração mínima no posto

• Geração mínima de resíduos

• Pode resultar na destruição completa do contaminantes “in situ”

• Pode ser utilizada em conjunto ou após outras técnicas de remediação

Desvantagens

• Pouca efetividade onde as concentrações de TPH em solo são elevadas > 20.000 – 25.000 ppm

• Não se aplica quando existe fase livre

• Não aplicável quando alvos de curto prazo são estabelecidos

• Necessita maior detalhamento na investigação da área

• Pode ser necessário implementar controles institucionais para garantir a proteção de longo prazo

Page 17: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Injeção de Ar – “Air Spaging”

Extração de Vapor

Ar Tratado

N.A.

Tanque de Tratamento de

Vapor

AR

Fluxo de AR Injetado

Fluxo de AR sendo removido

Page 18: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Não Efetivo Efitividade Média Efetivo

NÃO Efetivo Efetividade Moderada

Argila Silte

Areia Siltosa Areia

Cascalho

Lubrificantes

Óleo Combustível

Diesel

Querosene

Gasolina

Formação

Tipo de Produto

Injeção de Ar – “Air Spaging”

Page 19: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Vantagens

• Simples de instalar

• Não gera resíduos aquoso

• Pode aumentar a efetividade da “Extração de Vapores”

• Baixo custo de operação

Desvantagens

• Não pode ser utilizado se existir fase livre

• Não pode ser utilizado em aquíferos confinados

• Incerteza quanto às interações com processos físicos, químicos e biológicos ainda existem

• Potencial para induzir a MIGRAÇÃO dos contaminantes

• Requer testes piloto detalhados para garantir a NÃO migração de vapores “off site”

Injeção de Ar – “Air Spaging”

Page 20: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Trincheira

Aplicabilidade

- NA raso (<2m)

- Situações de emergência

Água Residual

Fase Livre

Vapor com Hidrocarbonetos

Separador Água/Óleo

Bomba de Sucção e

Transferência

Fase Livre

Trincheira Escavada

Page 21: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

Trincheira Vantagens

• Proporciona melhor contenção da pluma

• Maior efetividade em situações emergenciais

• Baixo custo de operação e manutenção

Desvantagens

• Grande geração de resíduos

• Alto custo de implantação

• Interferência na operação do empreendimento por ocasião da implantação

• Não efetiva para a completa remoção da fase livre

Page 22: 06 remediação v abema

Conteúdo Programático – MODULO III Gerenciamento de Áreas Contaminadas com Base no Risco

® copyright 2009. PIA (São Paulo, SP)

• Atenções Especiais – Processo dinâmico que pode necessitar modificações

durante a operação – Acompanhamento do processo operacional do

empreendimento para evitar reincidências – Destinação adequada de resíduos

• CADRI para resíduos sólidos • Rede de esgoto (atender artigos 18 ou 19A do Decreto Estadual

8468) ou injeção no aquífero (dentro da pluma)