07 Pensamento 388 23 Jul04

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7-O MISTÉRIO DO PENSAMENTO-23/Julho/2004 Todos nós pensamos. É fato. Todavia, ninguém ainda sabe realmente como se opera o pensamento. Que milagre seria este que nos faz articular palavras e imagens dentro de nossa cabeça? Será que estamos cientes deste mistério? Do que ele é passível de transformar ou fazer? O que sabemos dos resultados práticos advindos de um pensamento forte? Mas, o que seria um “pensamento forte”? Simples. Nada mais é, do que a decantada “força do pensamento”. Como diz a máxima: “Somos o que pensamos”. O que intriga é como o pensamento se desenvolve nas entranhas do nosso cérebro. E o porquê dele modificar um ambiente ou “fazer acontecer” algo que queremos, que desejamos ardentemente somente pelo ato de pensar. O que se apregoa é que o pensamento tem a capacidade de moldar o cotidiano e os seus projetos de futuro. Segundo Bruce Doyle, “compreender a estrutura do pensamento o ajudará enormemente a compreender seu impacto nos sistemas de convicções, de todos aqueles pensamentos que você aceita como verdadeiros.” , isto é, a partir de nossa conscientização de que o pensamento age como se fosse algo material, poderemos reformar a nossa maneira de pensar e passar a agir diferentemente, uma vez que “pensamentos ruins geram coisas ruins, e vice-versa”. O ato de emitir um pensamento focalizado a algum objetivo, gera o que chamamos de “mentalização”. A própria reza seria uma espécie de mentalização, pois enquanto rezamos, estamos “enviando” um pensamento bem-intencionado a alguém ou para algo acontecer. A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Portanto, a potência do pensamento é tão intensa que dependendo de sua direção, ele pode até matar, pois o comando mental é que dita as regras. Um impressionante experimento foi feito com um detento condenado à morte. Como ele já estava fadado a ser executado, concordou em ser cobaia de uma experiência. Assim, foi proposto ao condenado o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver. O condenado foi colocado em uma cama

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7-O MISTÉRIO DO PENSAMENTO-23/Julho/2004Todos nós pensamos. É fato. Todavia, ninguém ainda sabe realmente como se opera o pensamento. Que milagre seria este que nos faz articular palavras e imagens dentro de nossa cabeça? Será que estamos cientes deste mistério? Do que ele é passível de transformar ou fazer? O que sabemos dos resultados práticos advindos de um pensamento forte? Mas, o que seria um “pensamento forte”? Simples. Nada mais é, do que a decantada “força do pensamento”. Como diz a máxima: “Somos o que pensamos”. O que intriga é como o pensamento se desenvolve nas entranhas do nosso cérebro. E o porquê dele modificar um ambiente ou “fazer acontecer” algo que queremos, que desejamos ardentemente somente pelo ato de pensar. O que se apregoa é que o pensamento tem a capacidade de moldar o cotidiano e os seus projetos de futuro. Segundo Bruce Doyle, “compreender a estrutura do pensamento o ajudará enormemente a compreender seu impacto nos sistemas de convicções, de todos aqueles pensamentos que você aceita como verdadeiros.”, isto é, a partir de nossa conscientização de que o pensamento age como se fosse algo material, poderemos reformar a nossa maneira de pensar e passar a agir diferentemente, uma vez que “pensamentos ruins geram coisas ruins, e vice-versa”. O ato de emitir um pensamento focalizado a algum objetivo, gera o que chamamos de “mentalização”. A própria reza seria uma espécie de mentalização, pois enquanto rezamos, estamos “enviando” um pensamento bem-intencionado a alguém ou para algo acontecer. A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Portanto, a potência do pensamento é tão intensa que dependendo de sua direção, ele pode até matar, pois o comando mental é que dita as regras. Um impressionante experimento foi feito com um detento condenado à morte. Como ele já estava fadado a ser executado, concordou em ser cobaia de uma experiência. Assim, foi proposto ao condenado o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver. O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais. Amarraram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. Na verdade, o corte fora superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para que ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e morreu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue. Doença e saúde têm suas raízes no pensamento. Pensamentos doentios se expressarão através de um corpo doentio. Pensamentos de medo fazem adoecer e podem até matar. Pensamentos impuros e negativos – de ódio, ressentimento, desconfiança, inveja, cinismo, revolta e não aceitação da realidade – não tardarão a destruir o sistema nervoso. A teoria considera que todo ser pensante constrói para si uma espécie de concha de formas-pensamento: uma verdadeira vestimenta feita de energia mental, Assim, todos os pensamentos e sentimentos que emitimos reagem constantemente sobre nós mesmos. Cada ser humano é, enfim, responsável por tudo aquilo que pensa.