09-Português_imprimirimpardepoispar

35
CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA AULA 8 www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá! Hoje é a última aula deste curso preparatório para o concurso do INSS. Quero aproveitar para agradecer sua companhia durante esses “encontros”. Sou grato pelas sugestões, críticas e elogios. Tudo isso fez com que eu procurasse melhorar progressivamente o conteúdo das aulas. Tenha a certeza de que o material que você possui reflete a tendência da Funrio. Com ele, você é capaz de fazer uma ótima prova de Língua Portuguesa. Resta-nos ainda tratar de um assunto importante: REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS Não consta no seu edital o manual de redação que servirá de base para a elaboração das questões sobre o assunto; mas nos basearemos no Manual de Redação da Presidência da República, que é observado no âmbito do Poder Executivo federal. Nesta aula, partiremos das questões de provas anteriores para a exposição do conteúdo teórico. Como é pequeno o número de questões da Funrio sobre a redação, terei que usar questões de outras bancas examinadora. 1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada. II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA AULA 8 www.pontodosconcursos.com.br 2 III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve- se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Assinale (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas (B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas (C) se todas as afirmativas estiverem corretas (D) se nenhuma afirmativa estiver correta (E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas Gabarito – C Comentário – As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada. Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.

Transcript of 09-Português_imprimirimpardepoispar

Page 1: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 1

Olá! Hoje é a última aula deste curso preparatório para o

concurso do INSS. Quero aproveitar para agradecer sua companhia durante

esses “encontros”. Sou grato pelas sugestões, críticas e elogios. Tudo isso

fez com que eu procurasse melhorar progressivamente o conteúdo das

aulas. Tenha a certeza de que o material que você possui reflete a tendência

da Funrio. Com ele, você é capaz de fazer uma ótima prova de Língua

Portuguesa.

Resta-nos ainda tratar de um assunto importante:

REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS

Não consta no seu edital o manual de redação que servirá de

base para a elaboração das questões sobre o assunto; mas nos basearemos

no Manual de Redação da Presidência da República, que é observado no

âmbito do Poder Executivo federal.

Nesta aula, partiremos das questões de provas anteriores para a

exposição do conteúdo teórico. Como é pequeno o número de questões da

Funrio sobre a redação, terei que usar questões de outras bancas

examinadora.

1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de

Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que

não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o

uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada.

II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o

uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão

burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua

compreensão limitada.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 2

III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos

acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de

difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-

se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações

encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes

dirigidos aos cidadãos.

Assinale

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas

Gabarito – C

Comentário – As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser

compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse

objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados

grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação

restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem

sua compreensão dificultada.

Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a

língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma

imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com

outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a

entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por

essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as

transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas

de si mesma para comunicar.

Page 2: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 3

A língua escrita, como a falada, compreende diferentes

níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a

um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que

incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer

jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico

correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao

uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.

O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter

impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e

concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de

que o padrão culto é aquele em que

a) se observam as regras da gramática formal, e

b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos

usuários do idioma.

É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do

padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das

diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos

vocabulares, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida

compreensão por todos os cidadãos.

Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a

simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de

expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de

linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de

linguagem próprios da língua literária.

Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um

“padrão oficial de linguagem” (preste muita atenção!); o que há é o uso

do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá

preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa

tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica,

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 4

necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem

burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois

terá sempre sua compreensão limitada.

A linguagem técnica deve ser empregada apenas em

situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos

rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada

área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles

familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em

comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em

expedientes dirigidos aos cidadãos.

2. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de

Redação da Presidência da República, devem constar do cabeçalho ou

do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

I. nome do órgão ou setor;

II. endereço postal;

III. telefone e endereço de correio eletrônico.

Analise os itens acima e assinale

(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos.

(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos

(C) se apenas o item I estiver correto

(D) se nenhum item estiver correto

(E) se todos os itens estiverem corretos

Gabarito – E

Comentário – Está tudo certo; mas quais são as “pegadinhas”? As

informações são do remetente (entendeu?) e elas devem constar no

Page 3: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 5

cabeçalho ou no rodapé (o mais usual, na prática, é constar no cabeçalho;

mas o manual diz que pode ser em um lugar ou em outro).

3. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Num diálogo com um

deputado federal, o pronome indicado para se dirigir a ele é

(A) Sua Excelência

(B) Vossa Excelência

(C) Ilustríssimo Senhor

(D) Vossa Eminência

(E) Sua Eminência

Gabarito – B

Comentário – Abaixo consta uma tabela com as designações adequadas

para o tratamento de diversas autoridades. Antes, porém, preciso ressaltar

uma coisinha: o examinador fez questão de dizer que o diálogo se dá

diretamente com a pessoa. Isso faz muita diferença. Quando falamos com

a pessoa, usamos Vossa; quando falamos da pessoa, usamos Sua. É por

isso que a primeira alternativa – creio que ela não está lá por acaso – não

serve como resposta.

AUTORIDADESFORMA DE

TRATAMENTOABREVIATURA VOCATIVO

Presidente da República; Presidente do Congresso Nacional; Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Vossa ou Sua Excelência

V. Ex.ª Excelentíssimo Senhor + cargo

Vice-Presidente; Ministros de Estado; Chefe do Gabinete de Segurança Institucional;Advogado-Geral da União; Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; Chefe da Corregedoria Geral da União; Chefe da Casa Civil da Presidência da

Vossa ou Sua Excelência

V. Ex.ª Senhor + cargo

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 6

República;Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;Secretários de Estado dos Governos Estaduais;Prefeitos Municipais; Deputados Federais e Senadores; Membros de Tribunais; Ministro do Tribunal de Contas da União;Deputados Estaduais e Distritais; Presidentes das Câmaras Legislativas e Municipais;Juízes; Auditores da Justiça Militar; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;Ministros dos Tribunais Superiores.

Demais autoridades e particulares Vossa ou Sua Senhoria

V. S.ª

Senhor + cargo ou para autoridadeque não possuir cargo:Senhor Fulano de Tal

Reitores de Universidades Vossa ou Sua Magnificência

V. M. Magnífico Reitor

PapaVossa ou Sua Santidade

V.S. Santíssimo Padre

Cardeais

Vossa ou Sua Eminência ouVossa ou Sua Eminência Reverendíssima

V. Em.ª ou

V. Em.ª Revm.ª

Eminentíssimo Senhor Cardeal ouEminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal

Arcebispos e Bispos Vossa ou Sua Excelência Reverendíssima

V. Ex.ª Revm.ª

Excelentíssimo ouReverendíssimo Senhor + título

Sacerdotes, Clérigos e demais Vossa ou Sua V. Rev. Reverendo

Page 4: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 7

religiosos Reverência

ATENÇÃO! Não use o tratamento digníssimo (DD), pois a dignidade é um

pressuposto do cargo.

O superlativo ilustríssimo (Ilmo.) também é dispensado.

Doutor (Dr.) não é forma de tratamento, mas sim título

acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. É admissível

apenas para quem concluiu curso universitário de doutorado.

Por força da tradição, o uso para advogados e médicos é

flexibilizado.

4. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Nas comunicações

oficiais que se destinam a particulares e a autoridades às quais não

couber o tratamento “Vossa Excelência”, o Manual de Redação da

Presidência da República menciona algumas particularidades, entre as

quais se inclui

A) a restrição ao uso do tratamento “digníssimo” (DD), que só cabe nas

correspondências endereçadas ao Presidente da República.

B) a obrigatoriedade de uso do pronome Vossa Magnificência em

comunicações dirigidas a reitores e a diretores de faculdades.

C) a exigência de emprego do pronome Vossa Eminência ou Vossa

Reverência, em comunicações a cardeais, bispos e arcebispos.

D) a permissão do uso do pronome você em ofícios informais ou em

correspondências particulares entre servidores da mesma repartição.

E) a dispensa do emprego do superlativo “ilustríssimo” (Ilmo.) para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares.

Gabarito – E

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 8

Comentário – As formas “digníssimo” e “ilustríssimo” estão abolidas, sem

exceção.

O tratamento Vossa Magnificência é exclusivo para reitores

de universidades. Os diretores fazem jus à forma Vossa Senhoria.

O tratamento para cardeais é Vossa ou Sua Eminência ou

Vossa ou Sua Eminência Reverendíssima; para bispos e arcebispos é Vossa

ou Sua Excelência Reverendíssima.

Não existem “ofícios informais” no serviço público. Ofício e

memorando, por exemplo, são documentos oficiais e, como todos os outros,

estão alcançados pelas normas de redação oficial, que preveem o uso formal

dos pronomes de tratamento.

5. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – ÁREA

S1/2009) Os pronomes e locuções pronominais de tratamento têm larga

tradição na língua portuguesa e são empregados como expediente

linguístico de distinção e de respeito.

Sobre o pronome de tratamento “Vossa Excelência”, é correto afirmar

que é empregado para as seguintes autoridades do Poder Legislativo:

A) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos

Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas

Municipais.

B) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de

Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

C) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos

Page 5: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 9

Tribunais de Contas Estaduais e Municipais; Presidentes das Câmaras

Legislativas Municipais.

D) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas

Estaduais; Representantes Comunitários.

E) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas

Estaduais e Municipais.

Gabarito – B

Comentário – Se você teve dúvidas, consulte novamente a tabela anterior,

que esclarece quais são as autoridades que devem ou ser tratadas por Vossa

Excelência e pelos outros pronomes.

6. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação

da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Certos

rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a

determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com

eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em

comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em

expedientes dirigidos aos cidadãos.

II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se

definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão

pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela

depende estritamente das demais características da redação oficial. Para

ela concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de

interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 10

dado ao texto; o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de

entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação

restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que

possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; a concisão, que

faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe

acrescentam.

III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se

evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-

lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por

terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar

por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em

Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada

formalidade às comunicações.

Assinale

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta

Gabarito – B

Comentário – Esta questão vem confirmar o que eu já disse até aqui. Vou

aproveitá-la para expandir o comentário sobre as características gerais do

texto administrativo, que incluem aspectos mencionados no item II.

1 – Impessoalidade

Page 6: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 11

Tem relação com três aspectos:

a) Ausência de impressões individuais de quem

comunica:

:b) Impessoalidade de quem recebe a comunicação

cidadão (público) ou órgão público;

: interesse c) – Caráter impessoal do assunto tratado

público.

Em outras palavras, isso quer dizer que a comunicação,

embora assinada por uma pessoa física competente para essa finalidade,

não deve conter o juízo que, possivelmente, ela faz do assunto tratado. Seja

quem for – o chefe do departamento, o diretor ou superintendente da

instituição, o garçom, o motorista etc. –, estará sempre agindo em nome da

Administração, sendo ele o representante dos interesses dela. Sua opinião

particular deve ser guardada para outra ocasião.

Além disso, a pessoa que recebe a comunicação – seja

pessoa física, seja pessoa jurídica – não deve ser tratada com informalidade,

favorecimento ou discriminação pelo fato de, eventualmente, manter algum

vínculo afetivo com a pessoa responsável pela emissão do documento

(signatário). O tratamento, para quem quer seja, deve ser igual, baseado

nos princípios da impessoalidade e da imparcialidade. Não convém nesse

tipo de redação a utilização de adjetivos, advérbios, diminutivos e outras

expressões que denotem carinho, admiração, submissão, ironia, desprezo.

Por fim, um agente púbico não deve usar a prerrogativa do

cargo nem se valer dos meios públicos para tratar de assuntos de seu

interesse particular. Deve ele sempre agir no interesse da Administração,

que é o bem comum, o bem público.

2 – Linguagem formal

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 12

Os textos oficiais devem permitir a compreensão de todo e

qualquer cidadão brasileiro. Por isso, evitam-se gírias, regionalismos

vocabulares, jargões técnicos e estrangeirismos. No lugar dessas

expressões, usa-se a norma padrão da língua, isto é, a gramática

normativa (aquelas regras ensinadas nas escolas, nos cursinhos...). Além

disso, deve-se preferir um vocabulário simples (imagine o que o leitor do

seu texto sentiria se tivesse que lê-lo com um dicionário ao lado).

Entende-se que a norma padrão da língua está acima das

diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos

vocabulares etc. Mas é importante ressaltar que:

a) simplicidade de expressão não é pobreza de

expressão – evita-se a linguagem rebuscada, os contorcionismos sintáticos e

as figuras de linguagem próprios da língua literária;

b) quanto à linguagem técnica, ela deve ser empregada

somente em situações que a exijam; portanto, seu uso indiscriminado deve

ser evitado.

3 – Formalidade e padronização

A formalidade de tratamento diz respeito tanto à polidez, à

civilidade no enfoque dado ao assunto, quanto ao uso adequado dos

pronomes de tratamento.

A padronização alcança ainda o tipo de papel usado para

o texto definitivo, a correta diagramação do texto. (Mais à frente

detalharei esse tópico para você, inclusive com exemplos extraídos do

próprio manual da PR)

4 – Concisão

Page 7: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 13

Diz respeito à economia linguística. Dispensam-se

palavras inúteis, redundâncias ou repetições desnecessárias, que

servem apenas para “encher linguiça”.

Concisão não se confunde com economia de pensamento.

Passagens importantes do texto não devem ser eliminadas no afã de reduzir

o tamanho do texto. Portanto, atente para a hierarquia de ideias

(fundamentais X secundárias) e dispense as que não forem significativas.

Pelo menos dois fatores contribuem para a concisão:

a) conhecimento do assunto a ser tratado e

b) uma boa revisão do texto escrito.

5 – Clareza

Refere-se à compreensão do texto pelo leitor. Aliás, só é

possível haver comunicação eficaz quando locutor e interlocutor se

entendem. Imagine, por exemplo, dois falantes de línguas distintas

conversando, sem que nenhum deles entenda a língua do outro e sem que

haja algum intérprete. Que confusão!

Se pretendemos ser compreendidos por quem lerá o nosso

texto, é fundamental que nos importemos com o significado das palavras

e expressões empregadas no texto, bem como com as construções

sintáticas elaboradas ao redigirmos.

Existem alguns fatores que comprometem a clareza e, por

isso mesmo, devem ser evitados:

a) ambiguidade;

b) passagens obscuras;

c) erros de ortografia e gramaticais.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 14

Aqui vai um lembrete importante: esclareça os termos

técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos

que não possam ser dispensados.

A partir da tabela1 abaixo, obtemos vários exemplos de

textos obscuros, os quais devem ser evitados. Combinando-se as

expressões das várias colunas, podem ser feitas várias “frases” com uma

característica comum: nenhuma delas tem sentido!

6 – Coesão

É a relação linear entre as sentenças, ou seja, o perfeito

“ajustamento” entre palavras, expressões, frases, períodos e

1KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p.18 - 19. Segundo o autor, o quadro consta da

obra de Cesare Marchi Impariamo Italiano (“Aprendamos o Italiano”) Milão, Rizzoli Ed., 1984, e teria sido elaborado por dois professores universitários italianos no estudo “Prontuário de frases para todos os usos para preencher o vazio de nada”.

COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D COLUNA E COLUNA F COLUNA G 1. Anecessidadeemergente

secaracterizapor

uma correta relação entre estrutura e superestrutura

no interesse primário da população,

substanciando e vitalizando,

numa ótica preventivae não mais curativa,

atransparênciade cada ato decisional.

2. O quadro normativo

prefigura a superação de cada obstáculo e/ou resistência passiva

semprejudicar o atual nível das contribuições,

não assumindo nunca como implícito,

no contexto de um sistemaintegrado,

umindispensávelsalto de qualidade.

3. O critério metodológico

reconduz a sínteses

a pontual correspondênciaentre objetivos e recursos

com critérios não-dirigísticos,

potenciando e incrementando,

na medida em que isso sejafactível,

oaplanamento dediscrepânciase discrasias existentes.

4. O modelo de desenvolvimento

incrementa o redirecionamento das linhas de tendências em ato

para além das contradiçõese dificuldades iniciais,

evidenciando e explicitando,

em termos de eficácia e eficiência,

a adoção de umametodologia diferenciada.

5. O novo tema social

propicia o incorporamentodas funções e a descentralizaçãodecisional

numa visão orgânica e nãototalizante,

ativando e implementando,

a cavaleiro da situação contingente,

a redefinição de uma nova figura profissional.

Page 8: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 15

parágrafos de um texto. Aponta para as relações sintáticas do texto.

Ela é obtida por meio do que chamamos de elementos coesivos:

a) advérbios (lá, aqui etc.);

b) locuções adverbiais (de vez em quando, em cima etc.);

c) conjunções coordenativas e subordinativas (mas, porque

etc.);

d) locuções conjuntivas (mesmo que, par que etc.);

e) preposições (de, para, com etc.);

f) locuções prepositivas (diante de, a partir de etc.);

g) itens continuativos (então, daí etc.)

Imagine um montador que precisa aprontar um móvel – um

armário de parede, por exemplo – de um cliente. Sem dúvidas, ele fará isso

usando parafusos, arruelas, buchas etc. E não podem ser de qualquer

tamanho ou espessura. Cada item desses deve ser escolhido

adequadamente, de acordo com o peso do móvel e do que ele vai guardar.

Tudo para deixar seu armário bem ajustado, para não desmontar em

seguida!

Pois é assim que os elementos coesivos funcionam. Eles

“apertam”, ajustam, unem as partes do texto, dão sustentação a elas.

7 – Coerência

Enquanto a coesão diz respeito às relações sintáticas do

texto, a coerência aponta para a manutenção da sequência lógica

argumentativa. Isso quer dizer que não deve haver contradições e

mudanças bruscas no rumo do pensamento. As relações semânticas

entre as ideias do texto devem estar em perfeita harmonia.

8 – Uniformidade

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 16

É obtida com a padronização, que permite que

comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem

entre si certa uniformidade.

7. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito da

redação oficial, analise as afirmativas a seguir:

I. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a

certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do

padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de

tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto

emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade

de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à

civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a

comunicação.

II. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos

acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de

difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-

se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações

encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes

dirigidos aos cidadãos.

III. Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita.

Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer

alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros

elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a

entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis

por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as

Page 9: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 17

transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se

apenas de si mesma para comunicar.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gabarito – A

Comentário – Do que foi visto até agora, constata-se que o item III está

errado, mas apenas em um detalhe: em dizer que “Não há necessariamente

uma distância entre a língua falada e a escrita”. Eu disse ao comentar a

primeira questão que há necessariamente uma distância entre a língua

falada e a escrita. Acho que o examinador testou a atenção dos candidatos e

inseriu o advérbio de negação no primeiro período.

8. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito

dos documentos na redação oficial, analise as afirmativas a seguir:

I. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente

idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido

exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma

hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais

autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos

oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do

ofício, também com particulares.

II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades

administrativas de um mesmo órgão, que podem estar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 18

hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se,

portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode

ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a

exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por

determinado setor do serviço público.

III. Quanto à forma, o memorando não segue o modelo do padrão ofício,

além de ter seu destinatário mencionado pelo cargo que ocupa.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gabarito – A

Comentário – O erro foi ter dito que “o memorando não segue o modelo do

padrão ofício”. Os três documentos que seguem esse tal padrão são

memorando, ofício e aviso. A segunda parte da informação está correta.

O PADRÃO OFÍCIO

Existem três tipos de documentos que se DIFERENCIAM

ANTES PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofício, o aviso e o

memorando. Com o fito de uniformizá-los, adota-se uma diagramação única,

que siga o que chamamos de padrão ofício.

! Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos

casos em que estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos (vamos

analisar duas questões!)

Page 10: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 19

9. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Na organização

das partes de um documento no Padrão Ofício, há uma exceção quanto

à obrigatoriedade de numeração dos parágrafos. É a que ocorre quando

A) o texto contém apenas um parágrafo.

B) algum dos parágrafos contém uma citação ou transcrição.

C) o documento inclui gráficos ou tabelas no corpo do texto.

D) eles estão organizados em itens ou títulos e subtítulos.

E) o redator opta por não fazer afastamento da margem esquerda.

Gabarito – D

Comentário – Muita atenção! Só há uma ressalva quanto à numeração dos

parágrafos: exceto nos casos em que estejam organizados em itens

ou títulos e subtítulos. O Manual não mencionou o caso previsto na

primeira alternativa.

10. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009) Na

organização das partes de um documento no Padrão Ofício, é

obrigatório que os parágrafos do texto

A) informem o tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão

administrativo que o expede.

B) tenham início junto à margem esquerda da primeira linha, sem nenhum

distanciamento.

C) sejam numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados

em itens ou títulos e subtítulos.

D) incluam os comentários sobre o documento encaminhado para conferir

maior objetividade à exposição.

E) apresentem sob a forma de tópicos roteirizados os assuntos que

motivam a comunicação.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 20

Gabarito – C

Comentário – Com relação aos parágrafos do texto, é necessário que sejam

numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados em itens ou

títulos e subtítulos. Tudo o que foi dito nas demais alternativas é falso.

! Tipo da fonte: Times New Romam.

! Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto; 11 para as

citações; 10 para as notas de rodapé.

! Espaçamento: simples entre linhas; 6 pontos entre

parágrafos; ou uma linha em branco se o editor de texto utilizado não

possuir tal recurso.

! As páginas devem ser numeradas a partir da segunda.

! Não se deve abusar de negrito, itálico, sublinhado, letras

maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra formatação que

afete a sobriedade do documento.

! Impressão: cor preta e em papel branco (colorida somente

para gráficos e ilustrações necessários); tamanho A-4; pode ser feita em

ambos os lados do papel (neste caso as distâncias das margens serão

invertidas: “margem espelho”).

! Documento de texto: preferencialmente, formato de

arquivo Rich Text.

! Dentro do possível, preservar os documentos elaborados

para consulta posterior e aproveitamento de trechos em casos análogos.

! Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem

ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do

documento + palavras-chaves do conteúdo: Ex.: Of. 123 - relatório

produtividade ano 2002.

Page 11: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 21

11. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Na forma de

apresentação dos documentos do Padrão Ofício, deve-se obedecer à

seguinte recomendação quanto à fonte:

A) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 12 no texto em geral, 11 nas

citações, e 10 nas notas de rodapé.

B) utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em

geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé.

C) utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 11 no texto em

geral, 10 nas citações e nas notas de rodapé.

D) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral, 10 nas

citações e nas notas de rodapé.

E) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral e Times New

Roman de corpo11 nas citações e 10 nas notas de rodapé.

Gabarito – B

Comentário – Aqui não pode haver variação: a fonte é do tipo Times New

Roman, de tamanho 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas

de rodapé.

Partes do texto

Quando não se

tratar de mero

encaminhamento

Quando se tratar de mero

encaminhamento

Introdução

Apresentação do

assunto

Evite o uso das

formas: “Tenho a

honra de”; “Tenho

o prazer de”;

Deve ser feita

referência ao

documento que

solicitou a

informação.

“Em resposta ao

Aviso nº

45/2010/SAJ-

PR, de 1º de

abril de 2010,

encaminho em

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 22

“Cumpre-me

informar que”.

Seja objetivo!

anexo cópia do

Ofício nº

34/2010/DGA-

PR, de 10 de

abril de 2010,

do

Departamento

Geral de

Administração,

que trata da

requisição do

servidor Fulano

de Tal.”

Desenvolvimento

Detalhamento do

assunto

Havendo mais de

uma ideia sobre o

assunto, cada uma

delas deverá ficar

em um parágrafo

distinto (clareza).

Havendo

necessidade de se

fazer algum

comentário sobre

o assunto,

poderão ser

acrescentados

parágrafos de

desenvolvimento.

Conclusão

Reafirmação da

posição

recomendada

sobre o assunto.

Page 12: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 23

12. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Entre as partes

que compõem um documento no Padrão Ofício, inclui-se a indicação do

local e da data em que foi assinado. Tais informações colocam-se

A) por extenso, com alinhamento à direita e posicionadas ao final do texto,

antes da assinatura do autor da comunicação e da identificação do

signatário.

B) por extenso, com alinhamento à direita e posicionadas logo abaixo da

identificação do tipo, número do expediente e da sigla do órgão que o

expede.

C) abreviadamente, com afastamento da margem e posicionadas logo

abaixo da identificação do tipo e número do expediente e sigla do órgão

que o expede.

D) abreviadamente, com afastamento da margem e posicionadas ao final

do texto, antes da assinatura do autor da comunicação e da

identificação do signatário.

E) centralizadas ao final do texto, antes da assinatura do autor da

comunicação e da identificação do signatário e antes da identificação do

nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação.

Gabarito – B

Comentário – A melhor maneira de explicar a resposta certa é exemplificar

como a data é escrita em ofícios, memorandos e avisos:

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 24

Aviso no 45/1991/SCT-PR Brasília, 1º de fevereiro de 1991.

A Sua Excelência o Senhor [Nome e cargo]

Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público.

Senhor Ministro,

1. Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital. 2. O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgão Públicos, instituído pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.

Atenciosamente,

[NOME DO SIGNATÁRIO] [Cargo do Signatário]

Memorando nº 118/1991/DJEm 12 de abril de 1991

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração

Assunto: Administração. Instalação de microcomputadores

1. Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria verificar a possibilidade de que sejam instalados três microcomputadores neste Departamento. 2 Sem descer a maiores detalhes técnicos, acrescento, apenas, que o ideal seria que o equipamento fosse dotado de disco rígido e de monitor padrão EGA. Quanto a programas, haveria necessidade de dois tipos: um processador de textos, e outro gerenciador de banco de dados. 3. O treinamento de pessoal para operação dos micros poderia ficar a cargo da Seção de Treinamento do Departamento de Modernização, cuja chefia já manifestou seu acordo a respeito.

Atenciosamente,

[NOME DO SIGNATÁRIO] [Cargo do Signatário]

[Ministério] [Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]

5 cm [Endereço para correspondência]. [Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]

Ofício no 524/1991/SG-PR Brasília, 27 de maio de 1991.

A Sua Excelência o Senhor Deputado [Nome] Câmara dos Deputados 70.160-900 – Brasília – DF

Assunto: Demarcação de terras indígenas

Senhor Deputado, 2,5 cm

1. Em complemento às observações transmitidas pelo telegrama no

154, de 24 de abril último, informo Vossa Excelência de que as medidas mencionadas em sua carta no 6708, dirigida ao Senhor Presidente da República, estão amparadas pelo procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa). 2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que – na definição e demarcação das terras indígenas – fossem levadas em consideração as características sócio-econômicas regionais. 3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de terras indígenas deverá ser precedida de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, § 1o, da Constituição Federal. Os estudos deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos, cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente com o órgão federal ou estadual competente. 4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a manifestação de entidades representativas da sociedade civil. 5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção ao índio serão publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das entidades civis acima mencionadas.

3 cm

1,5cm

3,5 cm

6. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento estabelecido assegura que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a demarcação de terras indígenas seja informada de todos os elementos necessários, inclusive daqueles assinalados em sua carta, com a necessária transparência e agilidade.

Atenciosamente,

[NOME DO SIGNATÁRIO] [Cargo do Signatário]

2

Page 13: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 25

Ofício

Expedido por e para

as demais autoridades

(órgãos distintos)

Expedido também

para particulares.

Quando o ofício for

endereçado a mais de um

destinatário, chama-se

ofício-circular.

Aviso

Expedido

exclusivamente por

ministros de Estado

para autoridade de

mesma hierarquia.

Memorando

Comunicação entre

unidades

administrativas de um

mesmo órgão

(comunicação

interna).

Possui caráter

administrativo.

Empregado para expor

projetos, ideias, diretrizes,

etc. a serem adotados por

determinado setor público.

Marcado pela agilidade

na tramitação e

simplicidade

burocrática. Os

despachos devem se

dados no próprio

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 26

documento ou em folha

de continuação.

Exposição

de Motivos

Expedido por Ministro.

Dirigido ao presidente

ou ao vice-presidente

da República.

Serve para:

a) informar determinado

assunto;

b) propor alguma medida;

c) submeter projeto de ato

normativo.

Se envolver mais de um

Ministério, será assinada

por todos os envolvidos

(interministerial)

Segue o padrão

ofício se for

informativo.

Se for para propor

alguma medida ou

submeter projeto

de ato normativo,

é acompanhado de

anexo em modelo

específico.

Ata

(não

abordado

pelo Manual

Registro sucinto de

fatos, ocorrências,

resoluções e decisões

de uma assembleia,

Devem-se evitar as

abreviaturas, e os números

são escritos por extenso.

Verificando-se qualquer

engano no momento da

redação, deverá ser

imediatamente

Assinam:

presidente,

secretário e

membros (as

Page 14: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 27

da PR) sessão ou reunião. Escreve-se tudo

seguidamente (não há

divisões de parágrafos),

sem rasuras, emendas ou

entrelinhas.

retificado empregandose

palavras retificadoras:

“digo”

Na hipótese de qualquer

omissão ou erro depois

de lavrada a Ata, farseá

uma ressalva: “em

tempo”.

“Na linha. , onde se

lê......, leia-se. ........”.

assinaturas destes

podem constar em

uma lista ou livro

de presenças)

Mensagem

Instrumento de

comunicação entre os

chefes dos Poderes.

Obs.: minuta de

Mensagens mais usuais

expedidas pelo Executivo

ao Congresso Nacional:

a) encaminhamento de

projeto de lei; b)

A mensagem, como os

demais atos assinados

pelo presidente da

República, não traz

identificação de seu

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 28

mensagem pode ser

encaminha pelos

Ministérios à

Presidência da

República, a cuja

acessorias caberá a

redação final.

encaminhamento de

medida provisória; c)

indicação de autoridades (o

currículo do indicado,

devidamente assinado,

acompanha a mensagem);

d) pedido de autorização

para o Presidente ou o

Vice-Presidente se

ausentarem do País por

mais de 15 dias; e)

encaminhamento de atos

de concessão e renovação

de concessão de emissoras

de rádio e TV; f)

encaminhamento de

signatário.

Page 15: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 29

prestação de contas de

exercício anterior; g)

mensagem de abertura da

sessão legislativa (o

portador da mensagem é o

Chefe da Casa Civil e vai

encadernada em forma de

livro para todos os

congressistas); h)

comunicação de sansão

(dirigida aos membros do

Congresso, por meio de

Aviso ao primeiro

secretário da Casa); i)

comunicação de veto

(dirigida ao presidente do

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

www.pontodosconcursos.com.br 30

Senado).

Telegrama

Trata-se de forma de

comunicação

dispendiosa aos cofres

públicos e

tecnologicamente

superada.

Seu uso restringe-se aos

casos em que:

a) não seja possível o uso de fax;

b) não seja possível o uso de correio eletrônico; e

c) a urgência justifique.

Não há padrão rígido;

sua forma e estrutura

seguem os formulários

disponíveis nas agências

dos Correios e em seu

sítio na Internet.

Fax

Para transmissão

antecipada de

mensagens e

documentos urgentes,

quando não é possível

o envio deles por

correio eletrônico.

O documento original,

quando necessário, deve

seguir posteriormente pela

via e na forma normal.

O arquivamento, se

necessário, deve ser

feito com cópia do fax,

pois o papel do próprio

fax se deteriora

rapidamente.

Correio Principal forma de Flexibilidade: não interessa A mensagem que Sempre que

Page 16: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CU

RS

OS

ON

-LIN

E –

PO

RT

UG

UÊS

PA

RA

O I

NS

S

TEO

RIA

E E

XER

CÍC

IOS

CO

MEN

TA

DO

S

PR

OFES

SO

R A

LB

ER

T I

GLÉS

IA

AU

LA

8

www.pontodosconcursos.com.br

31

Ele

trô

nic

oco

munic

ação

par

a

tran

smis

são

de

docu

men

tos,

em

virt

ude

do b

aixo

cust

o

e da

cele

ridad

e.

def

inir

form

a rígid

a par

a

sua

estr

utu

ra.

Obs

1.:

dev

e-se

ev

itar

o

uso

de

linguag

em

inco

mpat

ível

co

m

um

a

com

unic

ação

ofici

al.

Obs.

2:

o c

ampo “

assu

nto

dev

e se

r pre

ench

ido

de

modo

a fa

cilit

ar

a

org

aniz

ação

docu

men

tal

tanto

do

des

tinat

ário

quan

to d

o re

met

ente

.

enca

min

ha

algum

anex

o

dev

efo

rnec

er

info

rmaç

ões

m

ínim

as

sobre

o c

onte

údo d

ele.

Para

os

arquiv

os

anex

ados,

dev

e se

r

utiliz

ado,

pre

fere

nci

alm

ente

, o

form

ato

Ric

h T

ext.

dis

ponív

el,

utiliz

ar

o

recu

rso

de

“confirm

ação

de

leitura

”.

Cas

o

não

seja

poss

ível

, ped

ir

confirm

ação

de

rece

bim

ento

.

Nos

term

os

da

legis

laçã

o

em

vigor,

é n

eces

sári

o

exis

tir

cert

ific

ação

dig

ital

do

rem

eten

te

par

a

que

a m

ensa

gem

tenha

valo

r

docu

men

tal.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

32

13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Com base no

Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas

a seguir:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento

“digníssimo”. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer

cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo

Senhor Senador”.

III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

Gabarito – A

Comentário – Como já comentei nesta aula o fundamento do item I,

permita-me ressaltar apenas os outros dois.

De acordo com a tabela que se inicia na página 5, o

vocativo Excelentíssimo Senhor + Cargo é privativo dos chefes dos Poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário. Para senador, o vocativo adequado é

apenas: Senhor Senador.

A respeito de algumas expressões que devem ser evitadas,

a tabela constante na página 16 esclarece a questão; mas é bom relacionar

outras que sofrem a mesma restrição, pois também caracterizam falta de

objetividade: “De ordem do(a)...”; “Aproveitamos o ensejo...”; “A presente

tem a finalidade de...”; “O assunto em epigrafe...”; “Vimos por meio

Page 17: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

33

desta...”; “Sem mais nada para o momento...”; “Estamos a sua inteira

disposição...”; e outras semelhantes.

O uso do gerúndio também deve ser comedido,

principalmente quando surge em uma locução verbal. Segmentos como

“estamos informando” pode ser escrito, de maneira concisa, assim:

informamos. E o que dizer, por exemplo, dos famosos “Vou estar

providenciando”, “Vou estar transferindo”, em que surgem a construção

INFIRNITIVO + GERÚNDIO? Melhor nem comentar!

14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito do

Padrão Ofício, conforme ensina o Manual de Redação da Presidência da

República, analise as afirmativas a seguir.

I. Todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos

em papel ofício.

II. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados

da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento +

palavras-chave do conteúdo.

III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto

em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé.

Assinale:

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

Gabarito – D

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

34

Comentário – Aprendemos isso quando tratamos dos documentos que se

conformam com o padrão ofício (páginas 16 a 18). Portanto o único

problema diz respeito ao “papel ofício”. O correto é papel A 4. Parece que o

examinador fez um jogo de palavras com as expressões padrão ofício e

papel ofício.

15. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008 – adaptada)

Contemporaneamente, os fechos para comunicação são:

(A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”.

(B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”.

(C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”.

(D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”.

(E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”.

Gabarito – A

Comentário – O fecho tem a finalidade de marcar o final do texto e saudar

o destinatário. Ele, o fecho, não é numerado como os demais parágrafos.

Além disso, os fechos utilizados atualmente nos documentos oficiais são os

seguintes:

– “Respeitosamente”, para autoridades superiores, inclusive

quando se tratar do presidente da República;

– “Atenciosamente”, para autoridades de mesma hierarquia

ou de hierarquia inferior.

Ficam excluídas as comunicações dirigidas a autoridades

estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios.

16. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Para arrematar o

texto e saudar o destinatário, a recomendação do Manual de Redação

Page 18: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

35

da Presidência da República é que se padronizem os fechos de todas as

modalidades de comunicação, empregando-se

1. RESPEITOSAMENTE, para autoridades superiores, inclusive o Presidente

da República.

2. CORDIALMENTE, para autoridades de mesma hierarquia.

3. ATENCIOSAMENTE, para autoridades de hierarquia inferior e para

particulares.

Quanto a essas três possibilidades citadas, deve-se fazer a seguinte

ressalva:

A) A primeira possibilidade só se aplica ao Presidente da República,

devendo-se usar a segunda também para outros superiores.

B) A terceira possibilidade não procede, devendo-se usar a segunda

também para autoridades de hierarquia inferior e para particulares.

C) A segunda possibilidade não procede, devendo-se usar a terceira

também para autoridades de mesma hierarquia.

D) A repartição tem a autonomia de decidir se acrescenta uma quarta

possibilidade, nas correspondências para os contribuintes.

E) A critério da autoridade, é possível substituir quaisquer desses fechos

por expressões mais diretas e neutras como “Sem mais”.

Gabarito – C

Comentário – “Respeitosamente” é para autoridades superiores, inclusive

quando se tratar do presidente da República.

“Cordialmente” está abolido do fecho das comunicações

oficiais.

“Atenciosamente” é para autoridades de mesma hierarquia

ou de hierarquia inferior.

São estes os fechos previstos. Nem a repartição, nem

qualquer autoridade têm competência para estabelecer outro tipo.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

36

17. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO– ÁREA

S1/2009) O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade

óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos

tradicionais para fecho foram regulados por uma Portaria do Ministério

da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o objetivo de

simplificá-los e uniformizá-los, o Manual de Redação da Presidência da

República, de 2002, estabelece o emprego de apenas

A) dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Atenciosamente e Cordialmente.

B) três fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Respeitosamente, Atenciosamente e Sem mais.

C) três fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Atenciosamente, Cordialmente e Sem mais.

D) um fecho para todas as modalidades de comunicação oficial: Cordiais

saudações.

E) dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Respeitosamente e Atenciosamente.

Gabarito – E

Comentário – Atualmente só dois fechos são usados: Respeitosamente e

Atenciosamente. Ficou fácil responder a esta questão depois dos

comentários acima, não é mesmo? As bancas gostam de formular questões

sobre os fechos das comunicações oficiais,

18. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO –

ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto

oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de

Page 19: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

37

informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa

qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do

assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o

texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem

eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

II. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de

economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de

palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma

entendê-la como Economia de pensamento, isto é, não se devem

eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em

tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis,

redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

III. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se

definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão

pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela

depende estritamente das demais características da redação oficial.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

Gabarito – B

Comentário – Já expus nesta aula o que devemos compreender por

concisão e clareza. Esta questão reforça o meu comentário.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

38

19. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO –

ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras do Manual de Redação da

Presidência da República acerca da redação de atos normativos, analise

as afirmativas a seguir:

I. O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §. Também em relação ao

parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o décimo (§

10º) e cardinal a partir do parágrafo onze (§ 11). No caso de haver

apenas um parágrafo, adota-se a grafia parágrafo único (ou “§ único”).

Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e

encerrados com ponto-final.

II. Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo se o

assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não

se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos são indicados por

algarismos romanos e as alíneas por letras.

III. As alíneas ou letras constituem desdobramentos dos incisos e dos

parágrafos. A alínea ou letra será grafada em minúsculo e seguida de

parêntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alíneas faz-se com

números cardinais, seguidos do ponto: 1.; 2.; etc.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gabarito – D

Comentário – Muita atenção, prezado(a) aluno(a). Está quase tudo certo,

quase tudo é transcrição fiel do Manual da Presidência (páginas 81 e 82). Os

únicos erros encontram-se na afirmativa I, observe:

Page 20: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

39

O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.

Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da

numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do

parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um

parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não “§

único”). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra

maiúscula e encerrados com ponto-final.

Veja este exemplo extraído do art. 5º da Constituição:

Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de

qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à

vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,

nos termos seguintes:

(...)

LXXX – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a

falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício

dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas

inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXII – conceder-se-á habeas-data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas

à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos

de dados de entidades governamentais ou de caráter

público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo

por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

(...)

§ 1o As normas definidoras dos direitos e garantias

fundamentais têm aplicação imediata.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

40

§ 2o Os direitos e garantias expressos nesta Constituição

não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios

por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a

República Federativa do Brasil seja parte.

20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo

com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo,

podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore

expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer

jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico

correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que

atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a

empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter

impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e

concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua.

II. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as

regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao

conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a

obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do

fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou

sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias

lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida

compreensão por todos os cidadãos.

III. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que

não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o

Page 21: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

41

uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos

contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua

literária.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

Gabarito – D

Comentário – Voltamos às características gerais do texto administrativo.

Elas já foram objeto do nosso comentário. Levando-se em consideração

ainda que todas as afirmativas aqui apresentadas estão corretas, é

desnecessário acrescentar mais alguma coisa.

21. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao que ensina o Manual de Redação

da Presidência da República acerca do uso dos pronomes de

tratamento, analise as afirmativas a seguir:

I. Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a

arcebispos e bispos.

II. Vossa Reverendíssima é usado para monsenhores, cônegos e superiores

religiosos.

III. Vossa Senhoria Reverendíssima é empregado para sacerdotes, clérigos

e demais religiosos.

Assinale:

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

42

(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

Gabarito – E

Comentário – O problema está no que se afirma no item III. Vossa

Senhoria Reverendíssima ou simplesmente Vossa Reverendíssima, como na

segunda sentença, servem para tratar monsenhores, cônegos e superiores

religiosos. Já sacerdotes, clérigos e demais religiosos são tratados por Vossa

Reverência. Consulte, se preferir, a tabela que se inicia na página 5.

A propósito do uso dos pronomes de tratamento, importa

ainda comentar as seguintes orientações:

e os demais pronomes– levam o verbo para a terceira

pessoa: Vossa Senhoria deve indicar seu substituto.

– quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, a

concordância deve coincidir com o sexo da pessoa: Vossa Excelência deve

estar satisfeita – se for mulher.

22. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) De acordo com o Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de

Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais

autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo

respectivo.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

Page 22: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

43

particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. No

entanto, é possível substituir excelentíssimo, nos casos em que se

aplicar, por digníssimo.

III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se

evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se

empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham

tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É

costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis

em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor

confere a desejada formalidade às comunicações.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

Gabarito – A

Comentário – Já tratamos destes assuntos aqui na aula. Frise-se que:

– somente para os chefes de Poder o vocativo é

Excelentíssimo Senhor + Cargo;

– tanto ilustríssimo quanto digníssimo estão abolidos pelo

Manual da Presidência, sem distinção.

– Doutor não é pronome de tratamento, e sim título

acadêmico, o qual pode ser usado para designar quem possui doutorado,

salvo raras exceções consagradas pelo uso, como acontece em relação aos

bacharéis em Medicina e Direito.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

44

23. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no que rege o Manual de Redação da

Presidência da República acerca da exposição de motivos, analise as

afirmativas a seguir:

I. Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão

ofício.

II. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas

formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter

exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma

medida ou submeta projeto de ato normativo.

III. No caso da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto

ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o

modelo do padrão ofício, acompanhado da indicação de que medida

adotar.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

Gabarito – D

Comentário – Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do

padrão ofício. O item I é verdadeiro.

A exposição de motivo que tem caráter exclusivamente

informativo segue o modelo referido para o padrão ofício. A que propõe

alguma medida ou submeta projeto de ato normativo segue modelo

apropriado, que contém, inclusive, “formulário de anexo à exposição de

motivos, devidamente preenchido”. O item II também é verdadeiro.

Page 23: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

45

A indicação de que medida adotar consta na exposição de

motivos que submeta à consideração do Presidente da República a sugestão

de alguma medida ou que lhe apresente projeto de ato normativo. Na

introdução do texto, é apresentado o problema que está a reclamar a

adoção da medida ou do ato normativo proposto. No desenvolvimento, é

apontado o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal

para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes pra

equacioná-lo. Na conclusão, reforça-se qual medida deve ser tomada, ou

qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema. O item III

é falso.

24. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Suponha que o

primeiro parágrafo de um memorando tenha sido redigido da seguinte

maneira:

“Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito que Vossa

Senhoria possa estar verificando a possibilidade de que instale-se três

microcomputadores neste Departamento.”

Se corrigirmos os problemas lingüísticos encontrados no texto acima,

teremos a seguinte redação:

A) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria

verificar a possibilidade de que sejam instalados três

microcomputadores neste Departamento.

B) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito que Vossa

Senhoria venha a verificar a possibilidade de que se instale três

microcomputadores em nosso Departamento.

C) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicitamos a V. Sa que

verifique a possibilidade de ser instalado três microcomputadores nesse

Departamento.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

46

D) Nos termos do Plano Geral Informatizacional, solicito à V. Sa a

verificação da possibilidade de que sejam instalados três computadores

de pequeno porte no Departamento signatário.

E) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria

verificar a possibilidade de que se instale três microcomputadores nesse

Departamento.

Gabarito – A

Comentário – O texto oficial obedece também às regras da gramática

normativa. Com exceção da alternativa A, todas as outras contém erro

gramatical.

Na letra B, a preposição “a” em “venha a verificar” é

inadequada, melhor mesmo é ser objetivo e escrever apenas verifique. O

verbo instalar – que está flexionado na voz passiva sintética – não concorda

com o sujeito “três microcomputadores”. Além disso, não há necessidade de

substituir a expressão “neste Departamento”, pois ela está correta.

Na letra C, o correto é a flexão do verbo auxiliar “ser” e a

pluralização do particípio “instalado”: serem instalados, para haver

concordância com o sujeito “três microcomputadores”. Além disso, o

pronome demonstrativo “nesse” deve ser substituído por neste, para

designar o local onde o emissor se encontra e de onde parte a solicitação.

Na letra D, a banca extrapolou o léxico da Língua ao

escrever “Informatizacional”. Transgrediu as regras de emprego do acento

indicativo de crase ao usá-lo antes de pronome de tratamento. Além disso,

não há necessidade de substituir a expressão “neste Departamento”, pois

ela está correta.

Na letra E, o verbo instalar – que está flexionado na voz

passiva sintética – não concorda com o sujeito “três microcomputadores”.

Além disso, o pronome demonstrativo “nesse” deve ser substituído por

Page 24: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

47

neste, para designar o local onde o emissor se encontra e de onde parte a

solicitação.

25. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009)

Todas as comunicações oficiais, exceto aquelas que são assinadas pelo

Presidente da República, devem conter as seguintes identificações:

A) o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua

assinatura.

B) o nome, o cargo e a titulação, se for o caso, da autoridade que as

expede, à esquerda de sua rubrica.

C) o nome e o cargo da autoridade que as expede, à esquerda do local de

sua assinatura.

D) o nome, o cargo e a titulação, se for o caso, da autoridade que as

expede, abaixo de sua assinatura.

E) o nome e o cargo da autoridade que as expede, à esquerda do local de

sua rubrica.

Gabarito – A

Comentário – Tratou-se aqui da identificação do signatário, que deve

trazer o nome e o cargo da autoridade responsável pela expedição do

documento, abaixo do local de sua assinatura, exceto quando se tratar do

presidente da república. Na prática, é o seguinte:

(espaço para assinatura)

NOME

Ministro de Estado da Justiça

Atenção! Recomenda-se não deixar a assinatura em página

isolada e transferir para essa página pelo menos a última frase anterior ao

fecho.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

48

Assim finalizamos este curso.

Desejo que Deus o(a) abençoe e que você obtenha o êxito que

almeja.

Professor Albert Iglésia

Page 25: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

49

QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de

Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que

não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o

uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada.

II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o

uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão

burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua

compreensão limitada.

III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos

acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de

difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-

se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações

encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes

dirigidos aos cidadãos.

Assinale

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas

(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

50

2. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de

Redação da Presidência da República, devem constar do cabeçalho ou

do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

I. nome do órgão ou setor;

II. endereço postal;

III. telefone e endereço de correio eletrônico.

Analise os itens acima e assinale

(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos.

(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos

(C) se apenas o item I estiver correto

(D) se nenhum item estiver correto

(E) se todos os itens estiverem corretos

3. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Num diálogo com um

deputado federal, o pronome indicado para se dirigir a ele é

(A) Sua Excelência

(B) Vossa Excelência

(C) Ilustríssimo Senhor

(D) Vossa Eminência

(E) Sua Eminência

4. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Nas comunicações

oficiais que se destinam a particulares e a autoridades às quais não

couber o tratamento “Vossa Excelência”, o Manual de Redação da

Presidência da República menciona algumas particularidades, entre as

quais se inclui

Page 26: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

51

A) a restrição ao uso do tratamento “digníssimo” (DD), que só cabe nas

correspondências endereçadas ao Presidente da República.

B) a obrigatoriedade de uso do pronome Vossa Magnificência em

comunicações dirigidas a reitores e a diretores de faculdades.

C) a exigência de emprego do pronome Vossa Eminência ou Vossa

Reverência, em comunicações a cardeais, bispos e arcebispos.

D) a permissão do uso do pronome você em ofícios informais ou em

correspondências particulares entre servidores da mesma repartição.

E) a dispensa do emprego do superlativo “ilustríssimo” (Ilmo.) para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares.

5. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – ÁREA

S1/2009) Os pronomes e locuções pronominais de tratamento têm larga

tradição na língua portuguesa e são empregados como expediente

linguístico de distinção e de respeito.

Sobre o pronome de tratamento “Vossa Excelência”, é correto afirmar

que é empregado para as seguintes autoridades do Poder Legislativo:

A) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos

Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas

Municipais.

B) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de

Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

C) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores; Conselheiros dos

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

52

Tribunais de Contas Estaduais e Municipais; Presidentes das Câmaras

Legislativas Municipais.

D) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas

Estaduais; Representantes Comunitários.

E) Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da

União; Deputados Estaduais; Conselheiros dos Tribunais de Contas

Estaduais e Municipais.

6. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação

da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Certos

rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a

determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com

eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em

comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em

expedientes dirigidos aos cidadãos.

II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se

definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão

pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela

depende estritamente das demais características da redação oficial. Para

ela concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de

interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista

dado ao texto; o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de

entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de circulação

restrita, como a gíria e o jargão; a formalidade e a padronização, que

possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos; a concisão, que

Page 27: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

53

faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe

acrescentam.

III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se

evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-

lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por

terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar

por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em

Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada

formalidade às comunicações.

Assinale

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta

7. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito da

redação oficial, analise as afirmativas a seguir:

I. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a

certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do

padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de

tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto

emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade

de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

54

civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a

comunicação.

II. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a

exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos

acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de

difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-

se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações

encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes

dirigidos aos cidadãos.

III. Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita.

Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer

alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros

elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a

entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis

por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as

transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se

apenas de si mesma para comunicar.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

8. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito

dos documentos na redação oficial, analise as afirmativas a seguir:

Page 28: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

55

I. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente

idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido

exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma

hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais

autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos

oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do

ofício, também com particulares.

II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades

administrativas de um mesmo órgão, que podem estar

hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se,

portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode

ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a

exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por

determinado setor do serviço público.

III. Quanto à forma, o memorando não segue o modelo do padrão ofício,

além de ter seu destinatário mencionado pelo cargo que ocupa.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

9. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Na organização

das partes de um documento no Padrão Ofício, há uma exceção quanto

à obrigatoriedade de numeração dos parágrafos. É a que ocorre quando

A) o texto contém apenas um parágrafo.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

56

B) algum dos parágrafos contém uma citação ou transcrição.

C) o documento inclui gráficos ou tabelas no corpo do texto.

D) eles estão organizados em itens ou títulos e subtítulos.

E) o redator opta por não fazer afastamento da margem esquerda.

10. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009) Na

organização das partes de um documento no Padrão Ofício, é

obrigatório que os parágrafos do texto

A) informem o tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão

administrativo que o expede.

B) tenham início junto à margem esquerda da primeira linha, sem nenhum

distanciamento.

C) sejam numerados, exceto nos casos em que eles estejam organizados

em itens ou títulos e subtítulos.

D) incluam os comentários sobre o documento encaminhado para conferir

maior objetividade à exposição.

E) apresentem sob a forma de tópicos roteirizados os assuntos que

motivam a comunicação.

11. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Na forma de

apresentação dos documentos do Padrão Ofício, deve-se obedecer à

seguinte recomendação quanto à fonte:

A) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 12 no texto em geral, 11 nas

citações, e 10 nas notas de rodapé.

B) utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em

geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé.

Page 29: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

57

C) utilizar a fonte do tipo Times New Roman de corpo 11 no texto em

geral, 10 nas citações e nas notas de rodapé.

D) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral, 10 nas

citações e nas notas de rodapé.

E) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral e Times New

Roman de corpo11 nas citações e 10 nas notas de rodapé.

12. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Entre as partes

que compõem um documento no Padrão Ofício, inclui-se a indicação do

local e da data em que foi assinado. Tais informações colocam-se

A) por extenso, com alinhamento à direita e posicionadas ao final do texto,

antes da assinatura do autor da comunicação e da identificação do

signatário.

B) por extenso, com alinhamento à direita e posicionadas logo abaixo da

identificação do tipo, número do expediente e da sigla do órgão que o

expede.

C) abreviadamente, com afastamento da margem e posicionadas logo

abaixo da identificação do tipo e número do expediente e sigla do órgão

que o expede.

D) abreviadamente, com afastamento da margem e posicionadas ao final

do texto, antes da assinatura do autor da comunicação e da

identificação do signatário.

E) centralizadas ao final do texto, antes da assinatura do autor da

comunicação e da identificação do signatário e antes da identificação do

nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

58

13. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Com base no

Manual de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas

a seguir:

I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento

“digníssimo”. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer

cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo

Senhor Senador”.

III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

14. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito do

Padrão Ofício, conforme ensina o Manual de Redação da Presidência da

República, analise as afirmativas a seguir.

I. Todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos

em papel ofício.

II. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados

da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento +

palavras-chave do conteúdo.

III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto

em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé.

Assinale:

Page 30: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

59

(A) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

15. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008 – adaptada)

Contemporaneamente, os fechos para comunicação são:

(A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”.

(B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”.

(C) somente “cordialmente” e “respeitosamente”.

(D) preferencialmente “cordialmente” e “respeitosamente”.

(E) somente “atenciosamente” e “cordialmente”.

16. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Para arrematar o

texto e saudar o destinatário, a recomendação do Manual de Redação

da Presidência da República é que se padronizem os fechos de todas as

modalidades de comunicação, empregando-se

1. RESPEITOSAMENTE, para autoridades superiores, inclusive o Presidente

da República.

2. CORDIALMENTE, para autoridades de mesma hierarquia.

3. ATENCIOSAMENTE, para autoridades de hierarquia inferior e para

particulares.

Quanto a essas três possibilidades citadas, deve-se fazer a seguinte

ressalva:

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

60

A) A primeira possibilidade só se aplica ao Presidente da República,

devendo-se usar a segunda também para outros superiores.

B) A terceira possibilidade não procede, devendo-se usar a segunda

também para autoridades de hierarquia inferior e para particulares.

C) A segunda possibilidade não procede, devendo-se usar a terceira

também para autoridades de mesma hierarquia.

D) A repartição tem a autonomia de decidir se acrescenta uma quarta

possibilidade, nas correspondências para os contribuintes.

E) A critério da autoridade, é possível substituir quaisquer desses fechos

por expressões mais diretas e neutras como “Sem mais”.

17. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO – ÁREA

S1/2009) O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade

óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos

tradicionais para fecho foram regulados por uma Portaria do Ministério

da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o objetivo de

simplificá-los e uniformizá-los, o Manual de Redação da Presidência da

República, de 2002, estabelece o emprego de apenas

A) dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Atenciosamente e Cordialmente.

B) três fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Respeitosamente, Atenciosamente e Sem mais.

C) três fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Atenciosamente, Cordialmente e Sem mais.

D) um fecho para todas as modalidades de comunicação oficial: Cordiais

saudações.

E) dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação

oficial: Respeitosamente e Atenciosamente.

Page 31: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

61

18. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO –

ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto

oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de

informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa

qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do

assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o

texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem

eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

II. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de

economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de

palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma

entendê-la como Economia de pensamento, isto é, não se devem

eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em

tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis,

redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

III. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se

definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão

pelo leitor. No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela

depende estritamente das demais características da redação oficial.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

62

19. (FGV/SENADO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO –

ADMINISTRAÇÃO/2008) Com base nas regras do Manual de Redação da

Presidência da República acerca da redação de atos normativos, analise

as afirmativas a seguir:

I. O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §. Também em relação ao

parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o décimo (§

10º) e cardinal a partir do parágrafo onze (§ 11). No caso de haver

apenas um parágrafo, adota-se a grafia parágrafo único (ou “§ único”).

Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e

encerrados com ponto-final.

II. Os incisos são utilizados como elementos discriminativos de artigo se o

assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou não

se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos são indicados por

algarismos romanos e as alíneas por letras.

III. As alíneas ou letras constituem desdobramentos dos incisos e dos

parágrafos. A alínea ou letra será grafada em minúsculo e seguida de

parêntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alíneas faz-se com

números cardinais, seguidos do ponto: 1.; 2.; etc.

Assinale:

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Page 32: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

63

20. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

I. A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo

com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo,

podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore

expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer

jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico

correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que

atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a

empregamos. O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter

impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e

concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua.

II. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as

regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao

conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a

obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do

fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou

sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias

lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida

compreensão por todos os cidadãos.

III. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que

não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o

uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos

contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua

literária.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

64

(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

21. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Em relação ao que ensina o Manual de Redação

da Presidência da República acerca do uso dos pronomes de

tratamento, analise as afirmativas a seguir:

I. Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a

arcebispos e bispos.

II. Vossa Reverendíssima é usado para monsenhores, cônegos e superiores

religiosos.

III. Vossa Senhoria Reverendíssima é empregado para sacerdotes, clérigos

e demais religiosos.

Assinale:

(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(B) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(E) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

22. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) De acordo com o Manual de Redação da

Presidência da República, analise as afirmativas a seguir:

Page 33: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

65

I. O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de

Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. As demais

autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo

respectivo.

II. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. No

entanto, é possível substituir excelentíssimo, nos casos em que se

aplicar, por digníssimo.

III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se

evitar usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se

empregá-lo apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham

tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É

costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis

em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor

confere a desejada formalidade às comunicações.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(D) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

23. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA LEGISLATIVO – TRADUÇÃO E

INTERPRETAÇÃO/2008) Com base no que rege o Manual de Redação da

Presidência da República acerca da exposição de motivos, analise as

afirmativas a seguir:

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

66

I. Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão

ofício.

II. A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas

formas básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter

exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma

medida ou submeta projeto de ato normativo.

III. No caso da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto

ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o

modelo do padrão ofício, acompanhado da indicação de que medida

adotar.

Assinale:

(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.

(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

24. (FUNRIO/FIOTEC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2010) Suponha que o

primeiro parágrafo de um memorando tenha sido redigido da seguinte

maneira:

“Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito que Vossa

Senhoria possa estar verificando a possibilidade de que instale-se três

microcomputadores neste Departamento.”

Se corrigirmos os problemas lingüísticos encontrados no texto acima,

teremos a seguinte redação:

Page 34: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

67

A) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria

verificar a possibilidade de que sejam instalados três

microcomputadores neste Departamento.

B) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito que Vossa

Senhoria venha a verificar a possibilidade de que se instale três

microcomputadores em nosso Departamento.

C) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicitamos a V. Sa que

verifique a possibilidade de ser instalado três microcomputadores nesse

Departamento.

D) Nos termos do Plano Geral Informatizacional, solicito à V. Sa a

verificação da possibilidade de que sejam instalados três computadores

de pequeno porte no Departamento signatário.

E) Nos termos do Plano Geral de informatização, solicito a Vossa Senhoria

verificar a possibilidade de que se instale três microcomputadores nesse

Departamento.

25. (FUNRIO/MPOG/ANALISTA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2009)

Todas as comunicações oficiais, exceto aquelas que são assinadas pelo

Presidente da República, devem conter as seguintes identificações:

A) o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua

assinatura.

B) o nome, o cargo e a titulação, se for o caso, da autoridade que as

expede, à esquerda de sua rubrica.

C) o nome e o cargo da autoridade que as expede, à esquerda do local de

sua assinatura.

D) o nome, o cargo e a titulação, se for o caso, da autoridade que as

expede, abaixo de sua assinatura.

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

68

E) o nome e o cargo da autoridade que as expede, à esquerda do local de

sua rubrica.

Page 35: 09-Português_imprimirimpardepoispar

CURSOS ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O INSS

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

AULA 8

69

GABARITO

1. C

2. E

3. B

4. E

5. B

6. B

7. A

8. A

9. D

10. C

11. B

12. B

13. A

14. D

15. A

16. C

17. E

18. B

19. D

20. D

21. E

22. A

23. D

24. A

25. A