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O presidente da CPI do Carf, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), apresentou requerimentos para convocar os ex-ministros Erenice Guerra e Silas Rondeau. Em depoimento à comissão, o ex-motorista Hugo Rodrigues Borges disse que os dois frequentavam o escritório de consultoria do advogado José Ricardo da Silva, apontado como um dos chefes do esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A CPI e a Operação Zelotes investigam suspeitas de que grandes empresas pagavam ao escritório de José Ricardo, que também era conselheiro do Carf, propina para ter seus débitos anulados no chamado "tribunal da Receita". No depoimento, Borges disse que Erenice freqüentava semanalmente a sede das empresas de Silva, uma casa no Lago Sul, área nobre de Brasília, sempre acompanhada de Silas Rondeau. "Eram ele (Roudeau) e a Erenice que frequentavam o escritório lá. Eram várias salas de reuniões, então fechavam as portas", relatou. "Cruzei várias vezes com ela na sala principal do escritório... era um poço de arrogância", continuou. Um contrato apreendido ente ano na Operação Zelotes indica que a ex-ministra se associou a José Ricardo para defender no Carf os interesses da multinacional de telecomunicações Huawei, que questionava débito de R$ 705 milhões com a Receita. Conforme o documento, ela receberia 1,5% do valor que conseguisse abater no Fisco.

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O presidente da CPI do Carf, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), apresentou requerimentos para convocar os ex-ministros Erenice Guerra e Silas Rondeau. Em depoimento à comissão, o ex-motorista Hugo Rodrigues Borges disse que os dois frequentavam o escritório de consultoria do advogado José Ricardo da Silva, apontado como um dos chefes do esquema de corrupção no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).

A CPI e a Operação Zelotes investigam suspeitas de que grandes empresas pagavam ao escritório de José Ricardo, que também era conselheiro do Carf, propina para ter seus débitos anulados no chamado "tribunal da Receita".

No depoimento, Borges disse que Erenice freqüentava semanalmente a sede das empresas de Silva, uma casa no Lago Sul, área nobre de Brasília, sempre acompanhada de Silas Rondeau. "Eram ele (Roudeau) e a Erenice que frequentavam o escritório lá. Eram várias salas de reuniões, então fechavam as portas", relatou. "Cruzei várias vezes com ela na sala principal do escritório... era um poço de arrogância", continuou.

Um contrato apreendido ente ano na Operação Zelotes indica que a ex-ministra se associou a José Ricardo para defender no Carf os interesses da multinacional de telecomunicações Huawei, que questionava débito de R$ 705 milhões com a Receita. Conforme o documento, ela receberia 1,5% do valor que conseguisse abater no Fisco.