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Sistema Solo - Planta- Atmosfera
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1. Conceito• Série de processos complexos que se inter-relacionam com atributos
físicos, químicos e biológicos do solo, da água, da planta e da atmosfera.
• Essas interações biogeoquímicas definem diversos ciclos de nutrientes de extrema importância para a vida de animais e vegetais, dentre os quais se destacam o ciclo do nitrogênio, carbono, enxofre e de nutrientes no sistema solo-planta.
• As trocas entre a superfície terrestre, solo, planta e a atmosfera são componentes cruciais nos ciclos de praticamente todos os elementos biogeoquimicamente ativos, incluindo água, carbono, nitrogênio, metano, compostos orgânicos voláteis, entre outros.
• Esses ciclos são de extrema importância, uma vez que definem mudanças nas condições climáticas às possíveis alterações na composição dos biomas e, consequentemente, na ciclagem dos elementos a eles associados.
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
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2. Equilíbrio Dinâmico (steady state)
1-) Substancias inorgânicas (gases, minerais, íons)
2-) Produtores (plantas-conversão de alimentos)
3-) Consumidores (animais)
4-) Decompositores (microrganismo)
• O homem tem o potencial de alterar esses equilíbrios, interferindo no comportamento das leis básicas que regem essa dinâmica.
• Interferindo na ciclagem de nutrientes e modificando os ciclos biogeoquímicos, responsáveis pela manutenção da qualidade de vida na terra.
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3. Alterações humanas
- Aumento da demanda por alimentos e consequente pressão na agricultura (criação da Agricultura Sustentável);
- Problemas de poluição ambiental;
- Armazenamento e tratamento de lixo;
- Contaminação de lençóis freáticos;
- Aumento das emissões de GEE para a atmosfera;
- Interferência nos ciclos biogeoquímicos, entre outros.
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4. Fatores de Influência- Água
• A água possui capacidade de trabalho ou movimento, que é conferido por moléculas (Potencial Hídrico), sendo responsável pelo principal componente de transporte de nutrientes e gases.
• A estrutura da molécula de oxigênio é importante na interação solo-planta, uma vez que as transformações e formações de compostos se dão a nível aquoso, principalmente nas chamadas pontes de hidrogênio (mantém coesão) onde ocorrem as interações intermoleculares
Polo -
Polo +
Livro: Solo, planta e atmosfera: Conceitos, processos e aplicações . Klaus Reichardt e Luís Carllos Timm ,2004.
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• A interação da água no sistema solo-planta-atmosfera se dá de diversas maneiras nos ciclos biogeoquímicos, no ciclo da água e na movimentação de nutrientes entre os sistemas.
• De uma maneira geral, a chuva é responsável pela recarga hídrica do solo, podendo se infiltrar ou escoar superficialmente pelo terreno, com potencial de causar erosão.
• A parcela infiltrada fica armazenada nos poros do solo, disponível para as plantas, podendo ser percolada para horizontes mais profundos quando há a saturação do meio, contribuindo para a recarga dos aquíferos.
Artigo: Interactions Between Biogeochemistry and hydrologic systems . Kathleen A. Lohse ., et al, 2009.
(Precipitação interna)
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• A água dentro do solo não permanece estática, uma vez que parte dos poros é preenchida por ar, fundamental para a respiração dos microrganismos e das raízes de plantas.
• A água no solo se movimenta em todas as direções, mas principalmente de regiões úmidas para mais secas.
• Horizontes mais superficiais se encontram mais secos que os horizontes mais profundos pode-se observar a ascensão capilar.
Livro: Solo, planta e atmosfera: Conceitos, processos e aplicações . Klaus Reichardt e Luís Carllos Timm ,2004.
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Caso do semiárido Brasileiro
• O semiárido é uma das regiões brasileiras marcadas pelo histórico de secas, com efeitos adversos sobre a população. A irregularidade nos níveis pluviométricos e má distribuição de chuvas gera um cenário agravante relacionado aos recursos hídricos.
• Os solos das regiões áridas e semiáridas são caracterizados por solos com altos teores de sais (Solos Halomórficos) compreendendo uma área de 91.000 km² do Nordeste.
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• Esse tipo de solo é desenvolvido em condições imperfeitas de drenagem,
• Baixa precipitação pluvial;
• Presença de camadas impermeáveis
• Elevada evapotranspiração
• Esses fatores contribuem para o aumento da concentração de sais solúveis na solução do solo (salinidade) e/ou o aumento da percentagem de sódio trocável (sodicidade).
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A evapotranspiração elevada favorece a ascensão capilar dos sais para a superfície, sendo um processo natural nas regiões áridas e semiáridas (Ribeiro, 2010);
Foto: Brasil de fato, 2013Diagrama do processo de salinização no semiárido (adaptado de Fanning, 1989)
• A intensificação da agricultura tem resultado no aumento da área de solos degradados por salinidade nas regiões mais pobres do país.
• A irrigação inadequada favorece a ascensão dos sais para as camadas mais superficiais
Livro: Manejo de salinidade na agricultura: Estudos básicos e aplicados. Mateus R. Ribeiro, 2010.
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• Na ocorrência de irrigações elevadas (manejo inadequado) ou chuvas atípicas os sais, em especial o Nitrato (NO-
3) é lixiviado para as camadas mais profundas do solo, podendo contaminar o lençol freático
• As águas subterrâneas são as principais fontes hídricas para a população dessas regiões, o que gera um impacto social a contaminação desses açudes.
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
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Excesso de nitrato em águas
Metahemoglobina
No organismo humano o nitrato se
converte em nitrito, que combina-se
com a hemoglobina, formando a
metahemoglobina. Esta substância
impede o transporte de oxigênio no
sangue.
Existem evidências de associações entre
consumo de água com alta concentrações de
nitrato e doenças gástricas.
Nota de apresentação de qualificação /CCST/INPE. Doutoranda no curso de Ciência do Sistema Terrestre . Karinne Reis Deusdará Leal, 2012
Cianose infantil
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Importância da água para os vegetais
• Age como solvente e transporte para nutrientes minerais e substâncias orgânicas;
• Contribui fundamentalmente para a absorção e transporte de minerais das raízes para as folhas;
• Forma o ambiente adequado onde a maioria das reações bioquímicas ocorre, participando em muitas delas como reagente (hidrólises). É também a fonte de elétrons na fotossíntese;
• Influencia a estrutura e, conseqüentemente, a função de macromoléculas (proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, etc.) e de membranas.
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• Contribui para o crescimento e para a manutenção da forma e estrutura dos tecidos tenros;
• Contribui para que as plantas não sofram tanto com as flutuações de temperatura do ambiente.
ab
c
d
f
e
(a) e (b) Deposição atmosférica úmida e seca
(c) Interceptação e escoamento pelo caule;
(d) decomposição; (e) lixiviação;
(f) carreamento de sedimentos pelo rio.
Principais interações entre o ciclo hidrológico e ciclos biogeoquímicos
na interface entre os ambientes terrestre,
aquático e atmosférico.
As setas indicam trocas de matéria e energia mediadas biologicamente.
Nota de apresentação de qualificação /CCST/INPE. Doutoranda no curso de Ciência do Sistema Terrestre . Karinne Reis Deusdará Leal, 2012
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5. Fatores de Influência- Solo
capazes de sustentar plantas, Retém e armazena água transformar resíduos (ação de decompositores) fonte de nutrientes para as plantas Local de transformações físico-químicas de substancias
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
Horizonte OMatéria orgânica em deterioração
Horizonte AMatéria mineral misturada com
húmus
Horizonte EPartículas
minerais coloridas. Zona de eluviação
e lixiviação
Horizonte BAcumulação de
argila transportadas de
cima
Horizonte CCamada mineral
de material inconsolidado
Rocha
Solos de Floresta Solos de Pastagens
16Adaptado de http://www.geography.hunter.cuny.edu/~tbw/ncc/chap4.wc/soils/soil.profiles.jpg
A disponibilidade de água desenvolve um papel central nos processos bióticos (mineralização e decomposição) os quais, interagindo com a temperatura e gênese do solo, determinam os limites da vegetação e desenvolvimento do solo.
Tipos de vegetação interfere muito na
interação do solo com o sistema planta-atmosfera
Sendo fator limitante no desenvolvimento da
vegetação
Serapilheira
Mistura de humus e minerais
Argila, solos e minerias
Rocha mãe
Rocha mãe
Rocha mãe
Rocha mãe Rocha mãe
Humus, ferro e alumínio
Argila e componentes de
cálcio
Minerias coloridos ácidos
Grosso, ácida, detritos orgânicos
Grosso, alcalina, escuro, muito rico
em húmus
Compostos de ferro e alumínio misturado com
argila
Ácida, de cor clara
Mistura fina, humus-mineral
Desprezível, porque a matéria orgânica é
decomposta e reciclada
rapidamente
seco, contendo acumulações variáveis de
argila, carbonato de cálcio, sais
solúveis
Luz
Floresta temperada decídua Solo de Floresta de Coníferas Solo de Pastagens
Solo de Floresta Tropical Solo de Desertos
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A00 MO não decomposta
A0 MO humificada
A1 Horizonte mineral com MO
A2 Horizonte de perdas (minerais) A3 Horizonte de transição
B1 Horizonte de transição
B2 Horizonte de iluviação (ganha elementos- Fe, Al e Ca)
B3 Horizonte de transição
A
B
C
Horizonte de Eluviação (perde
elementos)
Perde elementos químicos por
lavagens sucessivas com a
água da chuva
Constituintes do Solo
SólidaLíquida Gasosa
- Matéria Orgânica (MO)- Matéria Mineral (Rocha)
- Solução de sais minerais- Componentes orgânicos
- O2 reduzido- CO2 elevado- Umidade saturada
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Modificado de Mtthew Pippen
Evaporação Transpiração Infiltração Escoamento Superficial Percolação
Fração SólidaInterações solo-planta-atmosfera
Textura
Estrutura
Porosidade
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
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Modificado de Mtthew Pippen
Escoamento sub-superficial e subterrâneo
Afloramento do aquífero
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
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Fração Líquida Interações S-P-A
Tese de Doutorado de Karinne Reis Deusdará Leal
FLUXOS HIDROLÓGICOS E TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES QUÍMICAS DE CARBONO E NITROGÊNIO NA INTERFACE SOLO-ATMOSFERA EM AMBIENTES DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Objetivo:
Caracterizar as diferenças nas
transferências de água e de
nutrientes (espécies de carbono e
nitrogênio) na interface solo-
atmosfera, entre uma área com
vegetação típica de caatinga e uma
área de pastagem, localizadas no
semiárido do Agreste
Pernambucano.
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• Fazenda Riacho do Papagaio: (i) área de caatinga de 4,4 ha, em estágio de regeneração e (ii) área de pastagem de Braquiária decumbens Stabf, de 16 ha.
• O presente estudo será desenvolvido comparando-se os resultados entre ambos os sítios.
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• O O2 é consumido por microrganismos e pelo sistema radicular das plantas superiores , de tal forma que a concentração é menor do que a atmosfera livre.
• O CO2 é liberado em processos metabólicos que ocorrem no solo e por isso em geral seu teor é mais alto.
• Adubações e fertilizações alteram esses fluxos.
• Os gases se movimentam no interior dos agregados do solo, interagindo com as moléculas de água e raízes das plantas podendo ser liberados na forma de N (NH3 e N2O) , CO2, O2 e SO2
• Quando ocorre a entrada de água no espaço poroso do solo expulsa o ar liberando ele para a atmosfera. A difusão dos gases baseado na diferença de pressão é outro fator importante na movimentação dos gases no solo.
Fração Gasosa Interações S-P-A
25Nota de aula de biogeoquímica do nitrogênio em ecossistemas tropicais – CENA/USP. Profª Dr. Marisa de Cássia Piccolo
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PASTAGEM CAATINGA
Estação Chuvosa Objetivos
• Obter fluxos de gás carbônico, metano e óxido nitroso em dois diferentes ambientes no estado de Pernambuco: caatinga natural e áreas transformadas em pastagens;
• Determinar a existência de variação sazonal entre os períodos de chuva e seca em cada ambiente;
• Analisar a influência da alteração do uso da terra na emissão destes gases do efeito estufa;
• Disponibilizar os dados de fluxo de massa de carbono e nitrogênio para a determinação do balanço biogeoquímico regional do ecossistema caatinga.
PASTAGEM
Estação Seca
CAATINGA
Projeto de Pesquisa apoiado pela FAPESP (CCST/INPE)
MEDIDA DE FLUXO DE GEE DO SOLO EM AMBIENTES COM DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Te m pe ratura do Solo (°C)
D ata co le ta
Te
mp
era
tura
so
lo (
°C)
1 8 /0 4 /1 3 1 9 /0 4 /1 3 2 0 /0 4 /1 3 2 0 /0 8 /1 3 2 1 /0 8 /1 3 2 2 /0 8 /1 32 2
2 4
2 6
2 8
3 0
3 2
3 4
3 6
3 8 Pa s ta g e m C a a tin g a
Dióx ido de Carbono (CO 2)
D ata co le ta
CO
2 (g
m-2
d-1)
18 /04 /13 19 /04 /13 20 /04 /13 20 /08 /13 21 /08 /13 22 /08 /13-16
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14 Pastagem Caatinga
Me tano (CH 4)
D ata co le taC
H4 (m
g m
-2 d
-1)
1 8 /0 4 /1 3 1 9 /0 4 /1 3 2 0 /0 4 /1 3 2 0 /0 8 /1 3 2 1 /0 8 /1 3 2 2 /0 8 /1 3-1 5
-1 0
-5
0
5
1 0
1 5
2 0
2 5
3 0 Pa s ta g e m C a a tin g a
Óx ido Nitroso (N 2O )
D ata co le ta
N2O
(m
g m
-2 d
-1)
18/04 /13 19/04 /13 20/04 /13 20/08 /13 21/08 /13 22/08 /13-0 ,8
-0 ,6
-0 ,4
-0 ,2
0 ,0
0 ,2
0 ,4
0 ,6
0 ,8
1 ,0
1 ,2
1 ,4
1 ,6 Pastagem Caatinga
Estação Seca
Estação Chuvosa
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• As comunidades vegetais desempenham importante papel na circulação de nutrientes orgânicos e minerais na biosfera, acumulando-os em sua biomassa e devolvendo-os ao ambiente através de diversos mecanismos (Larcher, 2006).
6. Fatores de Influência- Planta
Livro: A economia da Natureza. Robert E. Ricklefs, 2003.
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• Elo de ligação entre a água do solo e a água da atmosfera (ciclo da água)
• As raízes dão sustentação e absorvem água e nutrientes do solo
TranspiraçãoEvaporação de água para o
ar diminui o potencial hídrico da folha
CoesãoColuna de água no xilema
(elemento condutor) é mantida por coesão das moléculas de água nos elementos dos vasos
TensãoBaixo potencial hídrico na raiz provoca a entrada de
água no solo, que se desloca por osmose até a
medula
EvaporaçãoPerda de água na forma de vapor, através da superfície
do solo
EvapotranspiraçãoTranspiração + evaporação
Fonte: Adaptado de http://304turma.blogspot.com.br/2010/07/fisiologia-vegetal.html
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• Macronutrientes
- Nitrogênio (NO-3 e NH4
+)
- Fósforo (H2PO-4 e HPO2-4)- Potássio (K+)- Cálcio (Ca2+)- Magnésio (Mg2+)
- Enxofre (SO42-)
• Micronutrientes - Zinco (Zn2+)- Cobre (Cu2+)- Manganês (Mn2+)- Ferro (Fe2+)- Boro (ácido bórico H3BO3)- Molibdênio (MoO41-)- Cloro (Cl-)
Carbono + Oxigênio + Hidrogênio
Fonte: Adaptado de http://www.profpc.com.br/ciclos_biogeoqu%C3%ADmicos.htm
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Perdas por lixiviação são, geralmente, maiores em ecossistemas perturbados.
Nota de aula da disciplina de ciclos biogeoquímicos globais /CCST/INPE. Prof° Dr. Jean Pierre H.B. Ometto e Prof° Dr. Antonio Donato Nobre
Floresta Chilena:A quantidade de
elementos derivados da precipitação que saem
do sistema é igual a que chega
Nutrientes dissolvidos na entrada da precipitação
Árvore leva os nutrientes do solo, alguns de
intemperismo de rocha, alguns de fontes
atmosféricas
Azul = precipitação derivada de nutrientes
Vermelho = Precipitação
derivada de rochas
Saída de nutrientes para as águas subterrâneas e
córregos
Impacto do ácido na FlorestaCada H+ adicionados ao solo
pela chuva ácida substitui uma quantidade equivalente de um elemento nutriente,
tais como K
As folhas das árvores tornam-se amareladas,
assim como os nutrientes tornam-se
escassos no solo
Íons H+ do ácido substituem os elementos nutrientes no solo: para cada unidade de ácido adicionado ao solo, na quantidade equivalente
um elemento nutriente é removidos
Mais elementos nutrientes são lixiviados do solo do que chegam
do intemperismo de rochas ou da
precipitação. A floresta entra em declive
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Tipos de fotossíntese
• Plantas C3
Plantas C3 são as mais numerosas do planeta e apresentam as melhores condições de frescor e umidade com luz normal.
O dióxido de carbono, que é respirado pela planta converte a luz em alta energia e açúcares e é incorporado a um composto de três carbono.
A fotossíntese ocorre em todas as partes
da folha em plantas C3.
Livro: A economia da Natureza. Robert E. Ricklefs, 2003.
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Tipos de fotossíntese• Plantas C4
Plantas do tipo C4 incluem milho, cana de açúcar e vários tipos de grama.
Estas plantas absorvem o dióxido de carbono através de seus estômatos (poros na superfície da folha por meio dos quais o dióxido de carbono entra e água e oxigênio saem)
taxa mais rápida do que as plantas C3, permitindo que o dióxido de carbono seja entregue mais rapido para a fotossíntese nas células internas.
A C4 indica que o dióxido de carbono é incorporado em um composto de
quatro carbonos.
Livro: A economia da Natureza. Robert E. Ricklefs, 2003.
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• Plantas CAM
O dióxido de carbono é armazenado como um ácido durante a noite, quando os estômatos estão abertos.
Plantas CAM, como cactos, têm melhor desempenho em condições áridas, onde o ácido é dividido para liberar o dióxido de carbono durante o dia para a fotossíntese, quando os estômatos estão fechados.
Desenvolveram um método que permite a sua sobrevivência e o seu crescimento em condições onde outros tipos de plantas se tornariam dormentes e até mesmo perderiam suas folhas.
Tipos de fotossíntese
Livro: A economia da Natureza. Robert E. Ricklefs, 2003.
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Fonte: Livro “A economia da natureza“Robert E. Ricklefs, 5ª edição 2003 (pag. 54)
O metabolismo da planta se comporta de maneira
distinta de acordo com as características do seu
processo de fotossíntese.
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• Constituintes da atmosfera
7. Fatores de Influência- Atmosfera
Fonte: Reichardt, 1993
Composição média do ar seco próximo ao solo, em porcentagem de
volume ou ppm, segundo a Organização Meteorológica Mundial
(OMM)
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A deposição atmosférica é uma importante via de recarga de nutrientes para o solo e pode ser dar forma seca (poeira) e úmida (precipitação pluviométrica e neblina)
Os eventos de chuva apresentam grande importância no processo, uma vez que durante a precipitação, ocorre a “lavagem” de partículas de aerossol e a dissolução de gases pelas gotas (Shimshok & De Pena, 1989).
Regiões Costeiras Na, Mg e S
Regiões semi-áridas Ca
Em contrapartida a deposição seca sobre as folhas podem danificar os tecidos vegetais e dificultar as atividades fotossintéticas.
http://algarve-saibamais.blogspot.com.br/2009/12/preservar-natureza-combater-poluicao-do.html
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São as principais fontes de C e N na interface superfície-atmosfera
(a) e (b) Deposição atmosférica úmida e seca
(c) Interceptação e escoamento pelo caule;
(d) decomposição; (e) lixiviação;
(f) carreamento de sedimentos pelo rio.
(g) Escoamento pelo tronco
Principais interações entre o ciclo hidrológico e ciclos biogeoquímicos
na interface entre os ambientes terrestre,
aquático e atmosférico.
As setas indicam trocas de matéria e energia mediadas biologicamente.
g
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• O ciclo do nitrogênio: processo pelo qual o nitrogênio circula através das plantas e do solo pela ação de organismos vivos, podendo culminar em liberações para a atmosfera
8. Exemplos de Interação Solo-Planta-Atmosfera
Livro: Ecologia. Eugene P. Odum, 2012.
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• Formas quimicamente disponíveis de N: amônio (NH4+), nitrato (NO3
-), e uréia ((NH2)2CO)
• Elemento versátil que pode ser encontrado na forma orgânica e inorgânica
• Os microrganismos (notadamente bactérias) têm um papel fundamental na ciclagem do N
Livro: Ecologia. Eugene P. Odum, 2012.
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• N2 Amônia (NH4+) ou Nitrato (NO3
-)
• Forma que os organismos conseguem obter N da atmosfera
• Utilização de bactérias na agricultura (Rhizobium) : convertem o N da atmosfera na forma assimilável pela planta
Fixação do N
• Uma forma artificial de disponibilizar N para a planta é através da adubação nitrogenada com incremento de NPK
• Causa impactos com emissão excessiva de N2O
• Com utilização de fixadores biológicos há uma redução nas emissões atmosféricas
Fonte: Adaptado de http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/262/1/o_ciclo_do_nitrogenio.pdf
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Absorção do N
• NH4+ (Amônia) N orgânico
• NH4+ é rapidamente incorporado em proteínas e outros compostos
nitrogenados orgânicos pelas plantas ou organismos do solo
• Consumidores no topo da cadeia alimentar usam esse nitrogênio fixado
Mineralização do N
• N orgânico NH4+
• Decomposição: N orgânico transformado em N inorgânico (NH4+) por
fungos e bactérias
• Esse NH4+ pode então ser usado por plantas ou transformado a NO2
- e NO3
- via nitrificação
Fonte: Adaptado de http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/262/1/o_ciclo_do_nitrogenio.pdf
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Nitrificação
• NH4+ NO2
- NO3-
• Bactérias transformam amônio a nitrato ganhando energia• Ocorre apenas em ambientes aeróbicos• NH4
+ se adsorve as partículas de solo com carga negativa
• NO3- é lixiviado com redução da fertilidade do solo e contaminação do lençol
freático
Desnitrificação
• NO3- NO2
- NO N2O N2
• Processo anaeróbico feito por bactérias desnitrificadoras dando origem ao N2O
• Esta é a única transformação que remove N dos ecossistemas (irreversível) e faz o balanço do ciclo do N
Fonte: Adaptado de http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/262/1/o_ciclo_do_nitrogenio.pdf
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Exemplo de Interação Solo-Planta
Artigo: Interactions Between Biogeochemistry and hydrologic systems . Kathleen A. Lohse ., et al, 2009.
Precipitação internaSerrapilheira
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Conclusões
• O sistema solo-planta-atmosfera é muito complexo e envolve diversos fatores interligados em forma de ciclo.
• Esta diretamente relacionado com os principais ciclos biogeoquímicos existentes.
• Atividades antrópicas podem interferir nesses sistemas causando degradação dos meios onde ocorrem como o solo, a água e o ar.
• São sistemas sensíveis e devem ser manejados com técnicas adequadas evitando prejuízos a qualidade do meio ambiente.
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Obrigado