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1. APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã – Ensino Fundamental Médio e Profissional é um documento que identifica expressa e organiza os princípios que fundamenta a prática pedagógica. Está referendado nos princípios e orientações emanadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da gestão democrática. O referido projeto contempla a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, com discussão crítica da sociedade, educação, escola, cultura, tecnologia, homem, infância e adolescência, cidadania, conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, alfabetização e letramento. Com o intuito da transformação da realidade social do sujeito. Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir das necessidades concretas do Colégio e da comunidade escolar, com a participação de todos os segmentos da escola em vários encontros para estudos, reflexões, debates e conclusões. Está dividido em três marcos: situacional - análise da realidade/diagnóstico; conceitual - estabelece princípios didático-pedagógicos, fundamentados na pedagogia progressista; na tendência histórico- critica; operacional – apresenta o planejamento das ações da escola para realização do trabalho pedagógico. O foco principal das ações desenvolvidas neste Projeto Político Pedagógico é o processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de sua cidadania.

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã – Ensino

Fundamental Médio e Profissional é um documento que identifica expressa e

organiza os princípios que fundamenta a prática pedagógica. Está

referendado nos princípios e orientações emanadas da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, nas Diretrizes Curriculares do

Estado do Paraná e no Regimento Escolar legitimado e aprovados pelo

Conselho Escolar de acordo com os princípios de autonomia e da gestão

democrática.

O referido projeto contempla a organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo, com discussão crítica da sociedade, educação,

escola, cultura, tecnologia, homem, infância e adolescência, cidadania,

conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, alfabetização e letramento.

Com o intuito da transformação da realidade social do sujeito.

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir das

necessidades concretas do Colégio e da comunidade escolar, com a

participação de todos os segmentos da escola em vários encontros para

estudos, reflexões, debates e conclusões. Está dividido em três marcos:

• situacional - análise da realidade/diagnóstico;

• conceitual - estabelece princípios didático-pedagógicos,

fundamentados na pedagogia progressista; na tendência histórico-

critica;

• operacional – apresenta o planejamento das ações da escola para

realização do trabalho pedagógico.

O foco principal das ações desenvolvidas neste Projeto Político

Pedagógico é o processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas

críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o

reconhecimento de sua cidadania.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

2.1 LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Colégio Estadual de Iporã localiza-se no município de Iporã. O significado

da palavra Iporã é de origem indígena, que significa “Água – Boa”. Conta com

uma superfície de 648 km2. Limitando-se ao norte com o município de Pérola

e Altônia, a leste com os municípios de Brasilândia e Cafezal do Sul; a oeste

com os municípios de Francisco Alves e Terra Roxa; ao sul de Palotina e

Assis Chateaubriand.

O município de Iporã conta com aproximadamente 15.000 habitantes, sendo

que uma grande maioria reside na zona urbana, caracterizando uma inversão

na ocupação do Município que era predominantemente agrícola.

2.2 Colégio Estadual de Iporã – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

2.3 Código: 0092-5

2.4 Endereço: Avenida Duque de Caxias n. º 2631

2.5 Localização do colégio; Zona Urbana

2.6 Telefone: 44 – 3652 1181

2.7 Município: Iporã - Código: 1070

2.8 Núcleo Regional de Educação de Umuarama – Código: 28

2.9 Entidade Mantenedora: SEED Governo do Estado do Paraná

2.10 Dependência Administrativa: SEED

2.11 e-mail do Colégio: [email protected]

2.12 Distância do NRE 58 km

2.13 CEP 87560000

2.14 código do município 1070

2.15 DADOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

O Colégio Estadual de Iporã - Ensino Fundamental, Médio e

Profissional originou-se da unificação da Escola Professora Marta Gomes

Machado da Silva – Ensino de 1º Grau e do Colégio Estadual Professor

Lourenço Filho de 2º Grau, está localizado a Avenida Duque de Caxias,

n.º2631. O Estabelecimento conta com aproximadamente 1400 alunos,

distribuídos em três turnos, nos cursos: Ensino Fundamental, Ensino

Médio e Profissional.

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Em 1961, surge a Escola Normal Ginasial de Iporã com apenas uma

turma de 22 alunos. Em 1966, essa Escola passou a denominar-se

Ginásio Estadual de Iporã. Em 1977, Escola Professora Marta Gomes

Machado da Silva – Ensino de 1º Grau.

O Colégio Estadual Professor Lourenço Filho teve sua fundação em

1966 com o nome de Escola Normal Colegial Nossa Senhora Aparecida,

oferecendo apenas habilitação em Magistério.

Em 1988, com a unificação dessas duas escolas, surgiu o Colégio

Estadual de Iporã – Ensino de 1º e 2º Graus.

O Estabelecimento foi autorizado a funcionar a partir do Decreto nº

1938/61, de 27/03/61 e reconhecido pela Resolução nº 3735/81, de

30/12/81, ofereceu até o ano de 1998 as seguintes habilitações Básica em

Agropecuária, Técnico em Contabilidade e Magistério.

Em 1998 recebe a denominação de Colégio Estadual de Iporã

Ensino Fundamental e Médio, a partir da Resolução 3120/98 – DOE de

11/09/98.

Com a Resolução 610/06 – DOE de 21/03/06 o Colégio Estadual de

Iporã passa denominar-se Colégio Estadual de Iporã Ensino Fundamental,

Médio e Profissional.

• Ato de autorização do Colégio: Resolução n. º 1938/61 de 27/03/61

• Reconhecimento do Curso: Resolução n. º 3735/81 – 30/12/81

• Ato da Renovação do Reconhecimento

• Ensino Fundamental/Resolução 872/07 - DOE 29/03/07

• Ensino Médio/Resolução 873/07 - DOE 29/03/07

• Educação Profissional Técnico em Administração Integrado

• Autorização de Funcionamento/Decreto 31.846- 09/09/60

• Técnico em Administração Subseqüente/Resolução 2384/07 - DOE

14/05/2007

• Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar n.º 0104/2004

• Técnico em Informática na Modalidade de Jovens e Adultos/Proeja

Resolução nº. 5313/08 - Ato Administrativo nº0113/2008 de

27/06/2008 folha 04 - Parecer n.º 827/08-CEE

• O Colégio Estadual de Iporã localiza-se na zona urbana no centro da

cidade.

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2.16 SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA/GEOGRÁFICA

O Colégio Estadual de Iporã está construído em terreno de posse do

Estado do Paraná localizado no centro da cidade em uma área de 12.150.21

m², é mantido pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná,

tem um gestor democrático eleito pela comunidade escolar que dirige a

escola com as instâncias colegiadas.

2.17 ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS

A escola possui 24 salas de aula, sendo que destas salas 23 estão

equipadas com a TV multimídia e com 02 ventiladores de parede, 01

Laboratório de Química, Física e Biologia, o Colégio disponibiliza também

de 02 Laboratórios de Informática, 01 Biblioteca, 02 salas de professores

com TV Paulo Freire, 01 sala para a equipe pedagógica, 02 quadras

esportivas (01 coberta), 01 refeitório com mesas e bancos e 01 cozinha

com 01 freezer, 03 geladeiras, 02 fogões industriais e 01 batedeira

industrial, 01 sala para direção com um televisor, 01 secretaria ampla.

Os banheiros para os alunos estão divididos em três alas para cada

sexo, totalizando 12 banheiros femininos e 10 banheiros masculinos e 04

para banho. Para funcionários contamos com 02 banheiros femininos e 01

masculino.

Existem com 03 bebedouros com água tratada e gelada com 14

torneiras. E mais três pias lavatória com 11 torneiras. O Colégio tem

acesso a 03 linhas com INTERNET com 45 computadores distribuídos em

dois laboratórios, secretaria, sala da Educação Especial, equipe

pedagógica e sala de professores, 24 computadores estão ligados em rede

do Paraná Digital, 09 computadores ligados em rede do PROINFO. 06

impressoras a laser e 05 impressoras matricial.

O Colégio ainda possui 01 TV 29 polegadas, 05 caixas de som

amplificadas 01 DVD, 01 Vídeo Cassete. Possui mais 04 DVD, com mais

06 vídeo cassete, para levar nas salas de aula para ser utilizado na TV

multimídia 02 caixas de som amplificado e uma mesa de som com 04

caixas, 03 rádios, 01 data show para ser utilizado em aulas e reuniões,

mais 05 televisores de 21 polegadas 03 computadores com data show,

mapas ciências, geografia e história.

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O colégio conta com 110 instrumentos de fanfarra,01 antena

parabólica, 01 antena digital, 04 retro projetores.

Para emergência o colégio está equipado com 34 lâmpadas com

bateria (para o período noturno) e 16 extintores mantidos anualmente de

acordo com as normas do Corpo de Bombeiros

O pátio do Colégio está dividido em uma área coberta, arborizada e

bem espaçosa.

2.18 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR

O Colégio Estadual de Iporã oferta a Educação Básica de forma

presencial, Os cursos Técnicos de nível Médio-Subsequente da Educação

Profissional está organizado por semestre. Também são ofertados

anualmente serviços e apoio especializados na modalidade de Educação

Especial.

O Curso CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Moderna) é anual

e organizado bimestralmente, sendo as vagas disponibilizadas

preferencialmente aos alunos, podendo de acordo com o percentual

estipulado, as vagas serem preenchidas pela comunidade ou funcionários.

A turma do curso básico poderá ter no máximo 30 alunos. As quatro aulas

são ofertadas em dois dias da semana no período noturno.

Modalidades de Ensino ofertadas pelo Colégio Estadual de Iporã:

• Ensino Fundamental (6 ao 9º) - organizado por anos e bimestres.

• Ensino Médio – organizado por séries e bimestres.

• Ensino Profissional: Técnico em Administração e Técnico em

Informática para a internet organizado por série e por semestre. O

Colégio passará a ofertar no início do ano letivo (2013) o Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal

organizado por série com duração de quatro anos.

• Educação de Jovens e Adultos EJA - Ensino Fundamental e Médio

organizado por série e disciplina.

• Educação Especial – Deficiência Intelectual e Transtornos Globais do

Desenvolvimento, PAS – Professor de Apoio em Sala de Aula

• Ensino Fundamental – PROJOVEM.

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• Curso de Língua Estrangeira Moderna-CELEM em Espanhol.

• Atividades Complementares: teatro e futebol

a) Organização escolar/número de turmas

O Colégio Estadual de Iporã atende aproximadamente 1400 alunos

(um mil e quatrocentos), encontra-se no porte 07 (sete), este número de

alunos estão distribuídos em 49 turmas, sendo 19 (dezenove) turmas do

Ensino Fundamental, 13 (treze) Ensino Médio e 10 (dez) da Educação

profissional nos turnos manhã, tarde e noite, 06 (seis) turmas de Educação

de Jovens e Adultos na Modalidade de Ensino Fundamental e Médio, 01

turma PROJOVEM.

Turmas que o Colégio atende em contra turno:

O estabelecimento de Ensino atende 02 (P1 e P2) turmas com Curso

Básico Língua Estrangeira Moderna em Espanhol (CELEM), 04 turmas de

Sala de Apoio à Aprendizagem e 02 turmas de Atividades Complementares.

Na Modalidade da Educação especial conta com 03 turmas de sala de

recursos multifuncional, 01 de Altas habilidades.

Portanto, o Colégio Estadual de Iporã atualmente atende 61 turmas,

sendo 12 destas turmas formadas por aluno de contra turno. Para o ano

letivo 2013 o Colégio ofertará na modalidade Integrado o Curso de Formação

de Docentes no período da tarde e noite.

Horário de entrada e saída do período da manhã 7h e 35 minutos às

12 horas.

Horário de entrada e saída do período da tarde 13 h às 17h e 25

minutos.

Horário de entrada e saída do período da noite 18:50 h às 23:05 horas.

Período: Manhã

Início e Término

1ª aula - 07h:35 minutos ás 8h:25 minutos

2ª aula - 08h:25 minutos ás 9h:15 minutos

3ª aula - 09h:15 minutos ás

Intervalo -10:05 minutos ás 10:20 minutos

4ª aula - 10h:20 minutos ás 11h:10 minutos

5ª aula - 11h:10 minutos ás 12:00 horas

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Turmas N º deTurmas

Ensino Fundamental 06

Ensino Médio 09

Educação Profissional 06Sala de apoio à aprendizagem. 02

Sala de Recursos multifuncional 02

Atividade Complementar 01

Período: Tarde

Início e Término

1ª aula – 13:00 minutos ás 13:50 minutos

2ª aula - 13:50 minutos ás 14:40 minutos

3ª aula – 14:40 minutos ás 15:30 minutos

Intervalo - 15:30 minutos ás 15:45 minutos

4ª aula - 15:45 minutos ás 16:30 minutos

5ª aula - 16h:35 minutos ás 17:25 minutos

Turmas N º deTurmas

Ensino Fundamental 13

Sala de Recursos multifuncional 01

e Altas habilidades 01

Sala de Apoio a Aprendizagem 02Atividade Complementar 01

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Período: Noite

Início e Término

1ª aula - 18:50 minutos ás 19:40 minutos

2ª aula - 19:40 minutos ás 20:30 minutos

3ª aula - 20:30 minutos ás 21:20 minutos

Intervalo - 21:20 minutos ás 21:35 minutos

4ª aula - 21:35 minutos ás 22:20 minutos

5ª aula - 22h:20 minutos ás 23:05 minutos.

. Turmas N º de

turmas

Ensino Fund. PROJOVEM 01

Ensino Médio 06Educação Profissional 04Educação de Jovens e Adultos 06CELEM 02Atividade Complementar 00

Para a Educação Profissional o Colégio conta com 08 horas aula de

coordenação, o PROJOVEM também conta com 01 coordenador de 04 aulas.

Para atender esta demanda escolar a equipe de profissionais do

Colégio desenvolve um trabalho coletivo em uma organização democrática

fundamentada na participação e co-responsabilidade da comunidade

escolar.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelas Instâncias

Colegiadas (Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil,

Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II. Os Agentes Educacionais I

e II tem sua categoria regulamentada pela Lei 123/08, onde explicita os

princípios e garantias dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública

do Paraná.

Os Agentes Educacionais participam efetivamente da Formação

Continuada, eliminando o distanciamento entre esses profissionais com

relação aos professores, equipe pedagógica e direção.

Cabe ressaltar a importância desses profissionais, pois, todos na

escola educam, sendo que sua participação contribui na democratização do

trabalho escolar e na formação dos alunos. Há compreensão de que a

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cultura escolar não mudará e que a qualidade desejada não acontecerá sem

o coletivo, pois os funcionários são parte integrante deste universo.

A participação dos Agentes tanto na Formação Continuada como

membros das Instancias Colegiadas permitem uma re-significação de sua

atuação e valorização desses profissionais no sistema educacional, abolindo

a dicotomia entre o trabalho manual e trabalho intelectual.

Esse trabalho coletivo visa garantir o direito de acesso, permanência

e qualidade de ensino aprendizagem para os alunos, para isso:

• o diretor exerce liderança democrática: trabalhe em direção aos

objetivos definidos para escola, desenvolva uma visão estratégica, é

assume suas responsabilidades integralmente;

• a maior parte do tempo do aluno é para atividade de aprendizagem: o

calendário escolar e as práticas do dia-a-dia de toda a equipe escolar

ajuda o educando a despender o máximo de seu tempo na escola em

atividades de aprendizagem;

• a escola dispõem de padrões de aprendizagem bem definidos e

articulados por série e sabe como atingí-los;

• a escola dispõem de mecanismos e instrumentos de avaliação

efetivos: o monitoramento e a avaliação das práticas educativas

utilizadas em sala de aula, pelos professores fazem parte da rotina da

escola;

• Haja controle freqüente e efetivo do progresso do aluno: diretor,

professor e equipe pedagógica verifiquem sistematicamente o

aproveitamento utilizem essa informação para tornar as práticas

educativas mais efetivas;

• a escola contempla ações voltadas para os alunos com problemas de

aprendizagem e outras dificuldades;

• a presença do aluno na escola é estimulada e tomada como

responsabilidade da mesma: a equipe escolar adota medidas que

combatam a ausência, o abandono e evasão escolar;

• O pessoal técnico e administrativo cria uma atmosfera de ordem,

seriedade, segurança e cordialidade;

• Os pais participam das atividades desenvolvidas pela escola:

acompanham e sugerem atividades que enriquecem a melhoria da

escola como um todo;

• A escola dispõem de objetivos e metas, compartilhados pela equipe

escolar: toda a equipe voltada para realização dos objetivos e metas

prioritários da escola.

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b) Educação inclusiva

Considerando que todos os homens nascem livres e iguais em

dignidade e direitos, não há como conciliar democracia com injustiças sociais.

O desafio é construir uma sociedade democrática, calcada na igualdade, na

liberdade, onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos,

repudiando-se as desigualdades sociais e todas as perversas formas de

exclusão de qualquer individuo.

Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a

atenção à diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação

inclusiva, isto é, uma educação de qualidade para todos, eliminando rótulos,

preconceitos, mecanismos de exclusão de alunos que, por diversas razões,

contrariam as expectativas do sistema educacional escolar e acabam

discriminados e em situação de desvantagem.

A escola, na condição de espaço público, procura aprimorar sua

missão social, política e pedagógica, desenvolvendo em todos os que dela

participam, comportamentos e atitudes de solidariedade baseados no

respeito e na valorização da diversidade humana e das diferenças

individuais, de todos os alunos.

É necessário que a escola se ajuste às necessidades dos alunos,

quaisquer que sejam as suas condições físicas, sociais, linguísticas, incluindo

aquelas crianças que vivem nas ruas, as que trabalham, os alunos com

distúrbios de aprendizagem, os portadores de deficiência, além dos que se

desenvolvem a margem da sociedade, tal como consta da Declaração de

Salamanca, desde 1994, refletindo um consenso mundial.

Entretanto, a legislação, por si só, não basta às garantias

educacionais, previstas em lei e em recomendações nacionais e

internacionais. A inclusão somente ocorrerá quando governo, sociedade

organizada, pais, alunos, professores unirem esforços na luta pela

consolidação do direito a uma escola de qualidade para todos.

c) Educação Profissional

O processo de retomada da oferta pública e gratuita da formação para

o trabalho, assume uma concepção de ensino e currículo em que o trabalho,

a cultura, a ciência e a tecnologia constituem os princípios fundamentais a

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partir dos quais os conhecimentos escolares devem ser trabalhados, para

assegurar a perspectiva da escola unitária e de educação politécnica.

Ao assumir essa concepção, o entendimento de que a educação

básica de nível médio, tomado como direito social e universal de todo

cidadão, é indissociável da formação profissional requerida para acompanhar

as mudanças da base técnica e, assim, aponta para além de uma formação

como adaptação às demandas do mercado e do capital.

Assim, se evidencia que a Educação, numa perspectiva democrática,

só adquire se for pensada a partir do atendimento da totalidade dos alunos

que estão, e pretender ter, acesso aos cursos técnicos de nível médio, sem

distinção da forma de sua oferta: integrado ou subsequente ao Ensino Médio.

Na Educação Profissional, o trabalho deve ser compreendido como

principio educativo da educação tecnológica, sustentado pelos conceitos de

trabalho, da cultura, de ciência e de tecnologia trabalho compreendido como

fundamento unificador da educação como prática social: a ciência como

disponibilizadora dos conhecimentos produzidos e legitimados socialmente e

fundamento da técnica e da tecnologia: a cultura como categoria que sintetiza

as diferentes formas de criação existentes na sociedade.

Por fim, pode-se acrescentar que o principio educativo do trabalho,

aprofundado nesses fundamentos, considera o homem em sua totalidade

histórica e, desta forma, a indissociabilidade entre trabalho manual e

intelectual, levando em conta os limites e contradições daí decorrentes, os

quais, com certeza, influenciam os processos de formação humana no e para

o trabalho, num tempo e espaço determinados.

A partir do contexto apresentado, Educação Profissional, assume uma

concepção que rompe com a dimensão que articula diretamente ao mercado

de trabalho e a questão da empregabilidade e laborabilidade, assumindo

compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a

apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológico, histórico sociais pela

via da escolaridade pública.

Tomar o trabalho como principio educativo, articulando ciência, cultura,

tecnologia e sociedade, requer uma sólida formação geral fundamentada nos

conhecimentos acumulados pela humanidade; a organização curricular deve

promover a universalização dos bens científicos, culturais e artísticos

tomando o trabalho como eixo articulador dos conteúdos, ou seja, como

princípio educativo, respondendo às novas formas de articulação entre

cultura, trabalho e ciência com uma formação que busque um novo equilíbrio

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entre o desenvolvimento da capacidade de atuar praticamente e trabalhar

intelectualmente.

Assim, este é o espaço concebido para assegurar ao jovem o direito à

conclusão da escolaridade média que integre uma educação básica de

qualidade à inserção em uma área técnica ou tecnológica especifica, que se

buscará melhorar as suas condições de subsistência e ao mesmo tempo

assegurar a possibilidade de continuidade dos estudos.

Estágio não - obrigatório de alunos que cursam o ensino médio e o

curso técnico profissional

De acordo com a LEI nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e a

Instrução nº 006/2009- SUED-SEED, o Estágio poderá ser obrigatório ou

não-obrigatório. Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como

atividade opcional em ambiente de trabalho, acrescida à carga horária regular

e obrigatória, para educandos de Educação Profissional, Ensino Médio,

Educação Especial, anos finais do Ensino Fundamental na modalidade

profissional da Educação de Jovens e Adultos.

A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional, nesta perspectiva, vai para

além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a

fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo

de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma

formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro

trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente

e crítica.

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Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos

teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e

vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais para compreendê-

las a partir das relações de trabalho.

Estágio obrigatório para o Curso de Formação de Docente da Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade Normal

As práticas pedagógicas se constituem o eixo articulador dos saberes

fragmentado nas disciplinas. É durante as práticas pedagógicas que o futuro

aluno realizará relação e a contextualização entre saberes e os fenômenos

comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específico, tendo objeto de estudo a educação.

As atividades realizadas na prática de formação devem considerar que

a prática se constitui como eixo articular: da unidade teoria-prática; da

unidade ensino e pesquisa; do espaço para as reflexões das práticas

pedagógicas.

Sendo assim, a prática de formação docente será realizada por meio

de situações metodológicas como:

• Atividade de pesquisa;

• Atividade de observação/intervenção;

• Atividade de visitas às Creches, Centos de Educação Infantil e escolas

de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental;

• Atividade de inventário junto às instituições de ensino;;

• Atividade de elaboração de roteiros de observação;

• Atividade de relatórios;

• Atividade de estudo de casos;

• Atividade de estudo de textos;

• Atividade de ligadas à recuperação e outras atividades ao processo

ensino- aprendizagem;

• Seminários debates, reuniões, cursos de pequena duração;

• Oficina de material didático;

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• Atividades de ação docente, envolvendo experiências vivenciadas nas

classes de educação infantil abrangendo a observação crítica, a

participação e atuação em classes e a reflexão sobre esta prática

observada e vivenciada;

• Seminários de apresentação das conclusões do trabalho realizado

durante o período da Prática de Formação.

Os alunos elaborarão individualmente ou em grupo seus projetos e

relatórios. Estes projetos e relatórios deverão ser produzido segundo as

normas da metodologia científica.

Portanto, o encaminhamento da Prática deve proporcionar ao aluno

uma preparação teórico metodológica de pesquisa que possibilite o olhar

científico para o objeto em análise. A educação, deve se dar de forma

consciente, cognoscente e científica.

A prática de formação nesta proposta de currículo possui a carga

horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente ( Resolução 02/88 da

CEB/CNE e Deliberação 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de

Formação integra do curso como um todo, considerando que o mesmo se

configura como componente indispensável para integralização do currículo.

As 800 (oitocentas) horas da carga horária total destinada à Prática de

Formação de Docente, tem sua carga horária distribuída igualmente entre

cada ano/série, totalizando em cada período 200 horas, sendo cumprida no

contra turno em que o curso estiver sendo realizado e nos espaços e

atividades pelo projeto da Escola, de acordo com as temáticas de cada ano

série. Quanto ao aluno que comprovadamente estiver atuando como docente

pode ser dispensada da carga horária da prática, sendo que a dispensa não

ultrapasse 25% da carga horária do curso. O aluno fica dispensado da carga

horária, mas não de realização de atividades a serem solicitadas, de caráter

diferenciado ou das atividades a serem realizadas pelos demais alunos do

mesmo período.

Para vivenciar a prática diária do trabalho docente será organizado um

cronograma de distribuição de carga horária da prática de formação de cada

ano/série a soma da carga horária destinada as atividades que deverão ser

desenvolvida nas instituição de ensino da educação infantil e anos iniciais

que atua, (observação, pesquisa, participação, ação docente, etc), deverá ser

de 200 horas. Sendo assim, deve se privilegiar, em todas as séries as

atividades a serem desenvolvidas no próprio espaço em que o futuro

professor poderá vir atuar. No caso de participação de palestras, cursos,

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realização de oficinas e aulas teóricas com os professores da prática, a carga

horária deverá ser sempre menor.

d) Educação de jovens e adultos – EJA

Sendo a Educação de Jovens e Adultos uma modalidade da

Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares

previstos nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do

Paraná.

No entanto, a organização metodológica das práticas pedagógicas

deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes

Curriculares da EJA: Cultura, Trabalho e Tempo, os quais devem se articular

tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à

transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias princípios, informações

etc, mas sim compreender a aquisição cognitiva e estar intrinsecamente

ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação

Básica.

Os conteúdos devem ser desenvolvidos ao longo da carga horária total

estabelecida para cada disciplina, tanto na organização individual quanto na

coletiva, conforme matriz curricular, sendo avaliadas presencialmente ao

longo do processo ensino-aprendizagem. A escola deve garantir cem por

cento dos conteúdos que integram cada disciplina.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que tem

possibilidades de freqüentar com regularidades as aulas, a partir de um

cronograma pré-estabelecido, considerando:

Organizar coletivamente a oferta da disciplina não significa adotar o

mesmo encaminhamento metodológico para toso os alunos. Subgrupos

podem ser organizados e atenção à dificuldade de cada individuo deve ser

prevista.

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores

que não tem possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido

ás condições de horários alternados de trabalho e para aqueles que foram

matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que

foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento em que

sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente par sua inserção.

Será programada pela escola e oferecida aos educando por meio de

cronograma que estipula dias e horários das aulas, contemplando o ritmo

próprio do educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e

nos saberes já apropriados. A organização individual tem como principio

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respeitar o ritmo próprio do aluno, o tempo que cada um tem disponível para

freqüentar a escola e o tempo de aprendizagem de cada um, (texto da

Coordenação da Educação de Jovens e Adultos).

e) PROJOVEM

O PROJOVEM constitui-se no Programa Nacional de Educação de

Jovens integrada com qualificação Social e Profissional para

Agricultores/famílias implementado pelo Ministério da Educação por meio da

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) e

da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica(SETEC). O mesmo

tem como finalidade proporcionar formação integral ao jovem do campo por

meio de elevação de escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino

fundamental com qualificação social e profissional e potencializar a ação dos

jovens agricultores para o desenvolvimento sustentável e solidário de seus

núcleos familiares e suas comunidades por meio de atividades curriculares e

pedagógicas, em conformidade com o que estabelecem as Diretrizes

Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo- Resolução

CNE/CEB nº 1 de 03/04/2002

A realidade da educação e da juventude do campo no país

demonstrada, reforça a importância de uma política de Educação do Campo

e de Juventude, por meio de ações de formação/qualificação pelo campo e

para o campo.

O Programa atenderá prioritariamente jovens na faixa etária de 18 a

29 anos, agricultores/as familiares, por meio da modalidade de Educação de

Jovens e Adultos em curso de Ensino Fundamental considerando a demanda

existente no município.

A organização do trabalho pedagógico na modalidade Educação de

Jovens e Adultos deverá integrar conhecimentos da educação geral com

formação inicial e continuada por meio de metodologias adequadas aos

tempos e espaços da realidade das populações que este programa atende:

os agricultores e ou familiares.

O Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos tem como

finalidade proporcionar formação integral, prioritariamente ao jovem do

campo, por meio de:

-Elevação de escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino

fundamental;

-Qualificação social e profissional (formação inicial e continuada)

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Com esses dois eixos pretende-se o desenvolvimento da identidade

cultural, da solidariedade e da cidadania dos jovens e adultos participantes

do programa, bem como, de seus núcleos familiares.

Objetivo Geral:

Desenvolver uma política de Educação do Campo que possibilite a

jovens e adultos agricultores excluídos do sistema forma de ensino a

oportunidade e escolarização na modalidade de Educação de Jovens e

adultos, integrando ensino fundamental e qualificação social e profissional.

Objetivos Específicos:

Elevar o desenvolvimento e proporcionar a qualificação profissional de

agricultores familiares;

Estimular o desenvolvimento sustentável como possibilidade de vida,

trabalho, subsistência e constituição de sujeitos cidadãos.

Fortalecer o desenvolvimento de propostas pedagógicas e

metodologias adequadas à educação de jovens e adultos no campo.

Realizar formação continuada em metodologias e princípios políticos

pedagógicos voltados às especificidades do campo para os educadores

envolvidos no programa.O Programa tem duração de dois anos e meio, iniciou-se em fevereiro

de 2010 com conclusão prevista para agosto de 2012, porém este programa

continua sendo desenvolvido no 2° semestre/2012 por meio do Projeto de

Vida “Doce Experiência”, onde os alunos estão envolvidos na atividade de

Apicultura com conclusão em dezembro. As aulas são práticas ministradas

por apenas um professor técnico específico do programa.

O projeto que está sendo desenvolvido neste programa segue em

anexo.

f) CELEM

A Lei nº 11.161/05, em seu art. 1º estabelece o ensino de língua

espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o

aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino

médio. A sua proposta pedagógica deve estar em consonância com a

Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Estrangeira Moderna. A

Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED estabelece os critérios para

implantação e funcionamento de curso de Língua Estrangeira Moderna bem

como as atribuições dos profissionais em atuação.

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O CELEM deve atender a todas as disposições da Resolução nº

3904/2008 e a Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED que estabelece os

critérios para implantação e funcionamento do Curso de Língua Estrangeira

Moderna, bem como as atribuições dos profissionais em atuação.

g) Matriz Curricular – construída a partir de discussões no coletivo da escola. Segue em anexo.

h) Calendário escolar – construído após discussões no coletivo da escola. Segue no anexo.

i) Promoção do aluno

Para a promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais

do Ensino Fundamental e Médio o aluno deve obter a média final mínima

6,0 (seis vírgula zero) e a frequência mínima de 75% do total de horas

letivas.

Para o Curso Técnico em Administração Subsequente e o Curso de

Formação Docentes a média final exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima de 75% do total da carga horária. A

Média Final para cada disciplina corresponde a média aritmética dos

registros de notas resultantes das avaliações realizadas especificada no

Regimento Escolar.

i) Progressão parcial

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula

com progressão parcial. As transferências recebidas de alunos com

dependência em até três disciplinas são aceitas e devem ser cumpridas

mediante plano especial de estudos, bem como os remanescentes do

próprio Colégio, que não cumpriram o regime de progressão nos anos

anteriores.

l) Processo de classificação e reclassifição de alunos

O Colégio Estadual de Iporã adota o processo de classificação para

posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,

experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais e informais.

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Para o processo de reclassificação o estabelecimento de ensino

avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as

normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo a etapa de estudo

compatível com sua experiência e desenvolvimento, independente do que

registre o seu histórico escolar.

Para realizar o processo da classificação e reclassificação são

utilizadas as determinações estabelecidas no Regimento Escolar.

2.19 QUADRO GERAL DE PROFESSORES EFETIVOS DO COLÉGIO

ESTADUAL DE IPORÃ

Nome do Professor Habilitação FUNÇÃO

Adolar Rainero Schemmer Inglês Professor

Alcindo Lorenzi Filosofia e História Professor PDE

Ana Maria Mazoni Língua Portuguesa Professora PDE

Ailton Novato da Luz Professor

Ângela Maria Pereira Escorpeli Língua Portuguesa Professora

Aparecida Montilla Pedagogia Professora

Adriana R. B. Victor Fund. e Arq. Comp. Professora

Ângela C. S. Rocha Língua Portuguesa Professora

Cecília Zago Pós Graduação Pedagoga

Cirlei Furlaneto Língua Portuguesa Professora LIC. SAUDE

Célia Maria Frasson Pedagogia Professora

Clarice Balceiro Hahuan Língua Portuguesa Professora LIC. SAUDE

Claúdia Apª Marques da Silva Matemática Professora

Cláudio José Cestari Educação Física Professor PDE

Cleide Maria R. Tomazela História Professora

Cristina Rosana Ferrari Geografia Professora

Cynara Elaine Siolari Eckert Biologia Professora

Débora M. A. de Oliveira Língua Portuguesa Professora

Edna Francisca Alves Randolfo História Professora PDE

Eunecir C. Eller Pedagogia Professora

Eunice Terezinha Faccin Ciências e Biologia Professora

Elizabeti A. Bofi Língua Portuguesa Professora

Eloísa Helena de P. Dario Língua Portuguesa Professora PDE

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Gilson José Bernardo Pedagogia Professor pedagogo

Geraldo Vequiato Ciências e Matem. Professor

Gilma Heitor Mexia Zambolim Língua Portuguesa Professora PDE

Gênesis Zollin Vicente Matemática Professora

Helena de Fátima Astolfo Língua Portuguesa Professor PDE

Idalina Pereira Bigoni Pós Graduação Pedagoga LIC. SAUDE

Ilma Natale Língua Portuguesa Professora PDE

Inez Natale Gasparello Educação Física Professora PDE

Irlene Cipriana de G. Santos Ciências/Física Professora

Ivonete Natale Fiorelli Ciências e Matem. Professora PDE

Ivete Edith Valvassore Língua Portuguesa Professora

Jamile Michel I. Pinezi Ciência e Matem. Professora

João Paulo Silva Sistema de Informação Professor

João Pereira dos Anjos Matemática

João Ribeiro de Souza Esquema II Professor PDE

José Felipe Alves Educação Física Professor PDE

José Sorrilha Baladelli Geografia Diretor

Josiane C. M. Schimmit Filosofia/Sociologia Professora

Juliana Cássia F. Ruiz Pedagogia Professora

Leonor B. de Oliveira Língua Portuguesa Professora

Luci Francisco Alves Bezerra Pedagogia Pedagoga

Lucélia Barboza Augusto Professora

Lucineide Soriano Braga Educação Física Professora

Lusia Camargo Muniz Pedagogia Professora

Luzia Ferreira de Almeida História Professora PDE

Marcos S. L. Alencar História Professor

Margareth Pangoni Vejan Ciências e Matem. Professora

Maria Lourdes Dias Emerich Administração Professora

Maria Aparecida da C. Rodrigues CELEM Professora

Maria Ap. Cogo de Oliveira Pedagogia Pedagoga

Maria Eugênia de Paula Dario Educação Física Professora

Maria José Teixeira Schemmer Inglês Professora PDE

Miriam de Fátima F. Gomes História Professora

Mirian Geovana Ribeiro Administração Professora

Magda M.M. Rodrigues Ciências Professora

Marcelo Roger Eller Física Professor

Marcos S. J. Alencar História Professor

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Maria Inês Sibim Matemática Professora

Marilda Candido dos Santos Inglês Professora

Márcia Ap. Frítola Presendo Física Professora

Marcos Aurélio G. de Oliveira Arte Professor

Maria Rosa Stuke Garbim Pedagoga Professora

Nereide Cruz Vidotto Geografia Professor

Nicéia Torino Yokufuji Pedagogia Pedagoga

Pedro Isamu Skinkado Física Professor

Rosana A.Santana dos Santos Língua Portuguesa Professora

Rosana Cristina Leal Matemática Professora

Regina A. P. Dias Química Professora

Richard C. Gomes Pereira Gestão da Tec.Inf. Professor

Rosa Ângela M. Niero Flores Ciências e Matem. Professora

Robson Jone Gomes Sistema de inform. Professor

Rosilene Ap. B. F. Correia Língua Portuguesa Professora

Saulo José Pinezzi Ciências e Matem. Dir. Auxiliar

Sérgio Santo da Costa História Professor

Silas Ferreira Arte Professor

Silvia Helena de Araujo Pedagogia Pedagoga

Sônia Maria Reina dos Anjos Geografia Professora

Sueli Quitéria Benites Ferraz Ciênc. Mat. e Biol. Professora

Sueli Rovaris de França Língua Portuguesa Professora PDE

Sueli Silva Azevedo Silva Ciências/matemática Professora

Sabrina Damaceno História Professora

Solange Perosso Alves Matemática Professora

Sueli S. Azevedo as Silva Ciências Professora

Valdete Ferreira dos Santos Ciências Professora PDE

Tatiane e S. Brischiliari Língua Portuguesa Professora

Thaís Sardanha Ciências/Biologia Professora

Valdemir A. Escorpeli Adm. Da Produção Professor

Veranice C. da Silva Geografia Professora

Victor Adriano Martins Sistema de Cultivo Professor

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QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS EFETIVOS DO COLÉGIO

ESTADUAL DE IPORÃ

Antonia Vieira da Silva Ens.Fund. ncomp. Agente Educ. I

Aparecida de F. Favetta Ens. Fund. Agente Educ. I

Carmem Lucia P. D. Cestari Ensino Médio Agente Educ. I

Dirce Minuceli Vilvert Ciências Agente Educ. II

Eunice Dias Santos Ensino Médio Agente Educ. I

Eurides Bertola Pires Ens.Fund. Incomp Agente Educ. I

Fernanda Herrera Dias Pós Graduada Tec. Administrativo

Helena Firbida Pedagogia Agente Educ. I

Ivanilde H. Cogo Lín.Portuguesa ApoioTec.Adm. L. Médica

José de Souza Rodrigues Ens. Fundamental Agente Educ. I

Kathia Solange da Silva Lín. Portuguesa Agente Educ. II

Lourdes Lucca de Oliveira Ens.Fund. Incomp Agente Educ. I

Leilaine Guimarães Sezerino Pedagogia Assist. Adminstr.

Maria José Guarnieri Ens. Médio Agente Educ. I

Maria Rosa de O. Vacari Ens. Médio Agente Educ. I

Neusa Maria Luiz Pauleto Pedagogia Agente Educ. II

Nilva A. G. Ciolin Pedagogia Agente Educ. I

Ozani Vieira dos Santos Pedagogia Agente Educ. I

Rosinéia Pires Ens.Fund. Incom.. Agente Educ. I

Sandra Pallin História Agente Educ. II

Silvana Pelegrini Ferrari Matemática Agente Educ. II

Valderi Ferreira dos Santos Esquema II Agente Profis.

Valdete F. dos Santos Souza Ciências Agente Profis.

Vanilda M.i Alves da Silva Pedagogia Agente Educ. I

Verônica M. A.de Freitas Pedagogia Agente Educ. I

Waldenice F. G. Almeida Ens. Fundamental Agente Educ. I

QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE PROFESSORES POR ANO E

DISCIPLINA QUE PARTICIPARAM E/OU PARTICIPAM DO PROGRAMA DE

DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

A

N

O

DISCIPLINAS

L.P.MAT.HISTGEOCIENBIOLFÍSE.FISPEDING.CONTTOTA

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. L

200701------------------------------------------------------------01

2 ------0101-----------------------------------------------02

20090103------010101010102------------11

201005------03----02-----------02------010114

2.20 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

a) Sala de Apoio e Aprendizagem

O Colégio conta com 04 (quatro) Salas de Apoio à Aprendizagem

sendo 02 no período da manhã, e 02 no período da tarde, atendendo alunos

da 6º e 9º com dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou

cálculos essenciais. O atendimento é em horário contrário ao qual o aluno

está matriculado. O número máximo na turma é de 20 (vinte) alunos,

devendo os mesmos ter rotatividade nesta sala. Os alunos tem 02 aulas de

Língua Portuguesa e 02 aulas em Matemática duas vezes por semana. A

sala está equipada com 02 computadores, 01 ventilador e 01 prateleira.

O funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem enfrenta

dificuldades quanto à frequência do aluno, porque em muitos casos a família

não tem controle sobre os filhos, pois saem para trabalhar, a criança às

vezes fica sozinha em casa e perde a hora dormindo ou decide por ela

mesma não vir para a aula.

Mesmo com toda esta problemática o Colégio vem apresentando um

bom resultado no trabalho com estes alunos, devido o grande empenho e

dedicação dos professores da turma, principalmente do professor da Sala de

Apoio à Aprendizagem e do pedagogo responsável.

b) Sala de Recursos

De acordo com as exigências da lei que prevê atendimento a todos os

alunos e de forma inclusiva aos que apresentam necessidades especiais, o

Colégio sendo a maior escola do município, tem dentro do seu corpo

discente, alunos que passaram por processo de avaliação e já fizeram parte

de classes especiais no ensino fundamental (1ª a 4ª série), da rede

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municipal. O Colégio procura adequar-se às normas vigentes, pois, até a

pouco tempo, esses alunos especiais, não conseguiam chegar ao 5ª série.

Foi implantada em 2005, a Sala de Recursos-DI, funcionando no período

matutino, em abril de 2006 o Colégio abriu uma nova turma de Sala de

Recursos no turno vespertino. A partir do ano de 2007 passa a ofertar uma

turma de Transtornos Globais de Desenvolvimento. Uma das salas está

equipada com 02 computadores, 01 impressora, 01 mesa redonda com 04

cadeiras, 02 notebooks, 01 armário e 01 ventilador.

A efetivação do trabalho com alunos com necessidades educacionais

especiais exige muito empenho e dedicação do professor e do pedagogo

responsável, são muitas as dificuldades porque o próprio aluno resiste em vir

à escola no contra-turno. Há casos que não existe o transporte escolar que

garanta a volta do aluno no final do período do contra turno, necessitando a

família pagar passagem em transporte privado, também existem os casos

que as famílias não assumem a necessidade especial que o filho apresenta.

c) Biblioteca

A biblioteca é ampla, conta com um acervo razoável com cerca de 10

(dez) mil volumes de livros didáticos, paradidáticos, literários, revistas e jornal

regional diário. Possui também 02 (duas) escrivaninhas, um aparelho de

encadernação, 01 (um) bebedouro de água gelada, 02 (dois) banheiros, 01

(uma) máquina de plastificar, 14 (quatorze) mesas com 04 (quatro) assentos

cada uma, 02 (um) armário de aço e 01 (um) arquivo 32 (trinta e duas)

prateleiras e 04 ventiladores., 05 prateleiras para exposição de livros, 01

computador com programa Biblioteca Fácil para controle do acervo, DVD e

TV ESCOLA.

Funciona nos três turnos com 01 (uma) funcionária com 40 (quarenta)

horas destinada ao atendimento de alunos, professores e comunidade com o

objetivo de: orientar os alunos na hora da pesquisa, distribuir os livros

didáticos aos alunos e controlar a devolução, registrar e controlar o acervo

bibliográfico, zelando pela conservação do mesmo, realização de

empréstimo,

O funcionário responsável pela biblioteca atende os professores e

alunos de todo os cursos ofertados em uma aula semanal com horário

específico para empréstimo de livro e/ou aula de leitura.

A quantidade de livros didáticos entregue para os pais e/ou alunos do

Ensino Médio e para os pais de alunos do Ensino Fundamental no início do

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período letivo causam transtornos às demais atividades da biblioteca, pois as

funcionárias ficam sobrecarregadas.

d) Laboratório de Biologia, Química, Física e Matemática

O Laboratório de Biologia possui um local específico com bancada em

forma de U, 01 ar condicionado, está equipado com limitações para

realização de aulas práticas de Ciências e Biologia. O Laboratório possui 01

esqueleto artificial, 01 minhocário, 03 armários, 02 balanças, 01 torso

humano grande completo e 01 pequeno, 05 bicos de bunsen, 02 balcões, 01

bancada, 11 copos de Becker de 500 ml, 16 de 250 ml e 08 de 100 ml, 40

pipetas graduadas, 01 conjunto de ossos humanos, 01 microscópio, 01 micro

câmera acoplada em 01 televisor, 05 caixas de lâminas, 01 espelho de 1m.

x0,50cm., 20 balões de vidro, 10 funis, 15 banquetas, 01 dínamo, 01

voltímetro, 50 tubos de ensaio, 02 caixas de lamínulas, 10 escovas para

lavar tubo de ensaio, 01 cronômetro digital, 10 lentes de vidro, 02 lamparinas,

10 vidros de relógio, 01 bússola, 15 bastões de vidro, 07 termômetros, 10

telas de amianto, 02 estetoscópio e mais ou menos 100 animais no formal.

Existem kits de materiais que não estão completos para a realização

adequada dos experimentos.

Quanto aos laboratórios de Química, Física e Matemática já possui 01

ar condicionado espaço físico e está aguardando seus equipamentos.

A utilização do laboratório de Biologia o professor agenda suas aulas e

empréstimo de material (para ser utilizado em sala de aula) com

antecedência em um cronograma específico.

O laboratório de Química, Física e Matemática deste estabelecimento

de ensino estão aguardando do MEC os respectivos equipamentos. A APMF

já realizou as adaptações físicas necessárias para o funcionamento destes

laboratórios

e) Laboratório de Informática

O objetivo principal do laboratório é colocar a disposição de

professores, alunos a informática como recurso pedagógico imprescindível

aos dias de hoje. Atualmente contamos com dois laboratórios de informática.

Um para o Paraná Digital com 36 computadores e uma impressora a laser. E

outro com 09 computadores, PROINFO para alunos do Ensino Médio, ambos

ligados à Internet com fibra ótica. Para dar atendimento adequado a direção

disponibilizou uma funcionária auxiliar administrativa com 40 (quarenta)

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horas, atendendo em forma de revezamento os três turnos do colégio,

orientando os alunos e professores quando necessário, sendo também

responsável pela digitação de provas. Os alunos do Pós-Médio do Curso

Técnico em Administração e o Curso Técnico em Informática/PROEJA fazem

uso da sala de informática, dentro do horário das disciplinas que se faz

necessário com mais freqüência o uso do computador. Para as demais

modalidades de Ensino, durante o período de aula, quando necessário para

enriquecimento curricular o professor agenda com antecedência o laboratório

para ser utilizado com a turma toda. Em contra turno o aluno agenda para

pesquisas e trabalhos, sendo supervisionado pelo responsável do setor. O

laboratório do Paraná Digital possui 02 ventiladores 01 Data Show e 01 tela

para projeção e 01 ar condicionado. O laboratório do PROINFO conta com 01

ar condicionado e 02 ventiladores.

. Outra dificuldade enfrentada quanto ao uso dos Laboratórios de

Informática é quando acontece da turma ser numerosa e com o número de

computadores existentes fica difícil, pois nem sempre todos os computadores

funcionam.

2.27 HORA ATIVIDADE

A hora atividade dos professores do Colégio Estadual de Iporã está

organizado de acordo com as orientações recebidas da SEED assim

distribuídas:

Segunda feira: disciplinas de História, Geografia, Filosofia e

Sociologia.

Terça feira: Língua Portuguesa e LEM – Inglês

Quarta feira: Matemática e Física

Quinta feira: Biologia, Ciências e Química

Sexta feira: Arte, Educação Física e Ensino Religioso

Esta organização atende a grande maioria dos professores, com

exceções de alguns professores que trabalham em duas ou mais escolas,

dificultando o atendimento a todos.

3 OBJETIVOS GERAIS DO PPP DO ESTABELECIMENTO ENSINO

3.1 objetivos gerais do PPP

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual de Iporã Ensino

Fundamental Médio e Profissional tem como objetivo dar sustentabilidade e

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orientar os profissionais da Educação desta Instituição de Ensino, no

desenvolvimento práticas estabelecendo princípios que orientarão e darão

coerência as ações pedagógicas

Encaminhar todas as decisões tomadas coletivamente, no âmbito

escolar, ações que envolveram toda a comunidade escolar – pais, alunos,

professores funcionários, pedagogos, direção, APMF e Conselho Escolar,

para proporcionar uma escola de qualidade onde todos passam contribuir

com suas idéias, sugestões e ações que visem melhorar as condições de

aprendizagem e de vida escolar de cada aluno.

Propor uma gestão democrática em que todas as gestões colegiadas

possam desenvolver ações e tenham espaço nas tomadas de decisões,

onde prirorize o acesso e a apropriação de conhecimentos de todos os

alunos. Também dar amparo legal na busca de apoio e compromisso do

poder público (Estado) na oferta de manutenção da educação pública de

qualidade no que diz respeito à estrutura física, financeira e educativa.

Garantir aos educandos relações de reciprocidade, produzindo cultura

e história. Potencializar o desenvolvimento físico, intelectual, social e afetivo.

3.2 Objetivos Gerais do Estabelecimento

Oportunizar a todos os alunos sem discriminação, o saber escolar

construído ao longo do processo histórico pela humanidade, necessário a

sua formação acadêmica (educação básica), bem como contribuir para o

desenvolvimento da pessoa enquanto cidadão. No curso profissionalizante

essencialmente preparar o educando para exercer com proficiência a sua

função.

4. MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual de Iporã é o único estabelecimento de ensino que

oferta o Ensino Médio, a Educação Profissional e a EJA no município de

Iporã. Atualmente atende em torno de 1400 alunos. Além destas modalidades

atende também o Ensino Fundamental - séries finais, Educação Especial,

Educação de Jovens e Adultos- EJA – fase II e Ensino Médio, PROJOVEM, e

CELEM.

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O Colégio além do crescimento da oferta de modalidades de ensino e

programas, apresenta avanços no sentido da organização do trabalho

pedagógico com a participação das instâncias colegiadas.

O Colégio perante a comunidade tem credibilidade, participação dos

pais nas assembleias, profissionais comprometidos com a educação,

diretores em todos os turnos, participação dos professores nos grupos de

estudos e no programa de desenvolvimento educacional - PDE, agente

educacional II que participarão do curso pró-funcionário e agente educacional

I que estão participando e outros que ainda precisam participar e grupos de

estudos, professor PAS para atender alunos de Transtornos Globais de

Desenvolvimento, merenda de qualidade e todos os recursos da multimídia

em funcionamento.

Os professores e a Equipe Pedagógica realizam um trabalho com

muito empenho voltado à questão da universalidade do ensino e

permanência do aluno na escola por meio do Programa FICA, com a

participação dos professores, direção e apoio do conselho tutelar e

promotoria pública que é de suma importância neste trabalho.

O relacionamento entre os segmentos da escola é de profissionalismo,

embora existam algumas dificuldades de articulação em alguns dos

segmentos da escola.

Estes avanços foram conquistados por meio de muito trabalho de

todos os segmentos deste Colégio contando com da parceria da APMF.

Durante a formação continuada, reuniões pedagógicas, conselho de

classe, assembleias de pais e de instâncias colegiadas foram identificados os

problemas educacionais que necessitam ser superados como:

1. o Colégio tem boa infra-estrutura para sua prática pedagógica,

porém falta espaço adequado para as aulas práticas de Educação

Física tendo em vista o número de turmas por turno e o Colégio dispor

de somente uma quadra coberta.

4.1 CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

A base econômica do município constitui-se nas atividades de agroindústrias,

pecuária, avicultura, agricultura, comércio e prestação de serviços.

A atividade industrial do município é representada por indústrias, como:

frigoríficos, (número grande de funcionários), confecções, móveis, laticínio,

telhas de cimento e guardanapos de papel.

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O comércio é um grande gerador de renda do município, sendo bem

diversificado e concentrando a maioria dos empregados.

O Colégio Estadual de Iporã está localizado na Av. Duque de Caxias, n. o

2631, no município de Iporã-Pr., atende em torno de 1400 alunos entre o

Ensino Fundamental, Médio, Curso Integrado em Administração e Informática

para Internet, Curso Subseqüente em Administração, Técnico em Informática

para Internet, Técnico em Vendas, Técnico em Contabilidade e PROJOVEM

com o Ensino Fundamental. Passará a ofertar o Curso de Formação de

Docentes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, em

nível médio, na modalidade normal.

Os alunos do Colégio Estadual de Iporã são pertencentes a uma sociedade

que valorizam a escola e seus ensinamentos, sendo filhos de pequenos

empresários, empregados do comércio local, funcionários públicos,

domésticas, lavradores e autônomos, entre outros. Em nossa cidade também

enfrentamos alguns problemas com drogas, sexualidade precoce, violência

familiar, inversão de valores e outros problemas comuns à sociedade como

um todo, o que causa alguns transtornos no ambiente escolar, como

indisciplina e desinteresse, por exemplo. Uma pequena parte de nossos

alunos apresentam atitudes de indisciplina grave.

Nossos alunos são oriundos da zona rural, zona urbana, periferia da cidade e

distritos (Ensino Médio e Educação Profissional). Devido ao fator transporte,

o período da manhã concentra um número maior de turmas, com relação aos

demais turnos.

Os alunos do Ensino Noturno necessitam trabalhar e estudar, portanto o

trabalho remunerado é uma necessidade porque auxiliam nas despesas da

família e mantêm seus estudos. São alunos que vem à escola cansados

devido ao dia de trabalho que enfrentam antes de chegar à escola.

“Gazeiam” aulas e também são faltosos.

O Colégio Estadual de Iporã é o único estabelecimento de ensino que

oferta o Ensino Médio, a Educação Profissional e a EJA no município de

Iporã. Atualmente atende em torno de 1400 alunos. Além destas modalidades

atende também o Ensino Fundamental - séries finais, Educação Especial,

Educação de Jovens e Adultos-EJA – fase I Ensino Fundamental e fase II

Ensino Médio, PROJOVEM, atividades complementares, CELEM, sala de

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apoio a aprendizagem, salas de educação especial e atividades

complementares. Este Colégio tem como objetivo assegurar um processo

ensino-aprendizagem para formação de pessoas críticas capazes de

mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de sua

cidadania.

O Colégio além do crescimento da oferta de modalidades de ensino e

programas, apresenta avanços no sentido da organização do trabalho

pedagógico com a participação das instâncias colegiadas, com participação

dos pais nas assembleias, profissionais comprometidos com a educação,

diretores em todos os turnos, participação dos professores nos grupos de

estudos e no programa de desenvolvimento educacional - PDE, agente

educacional I e II participando do curso Pró-funcionário e grupos de estudos,

professor Apoio em Sala - PAS para atender alunos de Transtornos Globais

de Desenvolvimento, merenda de qualidade e todos os recursos da

multimídia em funcionamento.

Os professores e a Equipe Pedagógica realizam um trabalho com

muito empenho voltado a questão da universalidade do ensino e

permanência do aluno na escola por meio do Programa FICA, com a

participação dos professores, direção e apoio do conselho tutelar e

promotoria pública que é de suma importância neste trabalho.

O relacionamento entre os segmentos da escola é de

profissionalismo, embora existam algumas dificuldades de articulação em

alguns dos segmentos da escola.

Estes avanços foram conquistados por meio de muito trabalho de

todos os segmentos deste Colégio inclusive da APMF.

4.2 ASPECTOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS

a. Prova Brasil

Etapa

Taxa de

Aprovação

Prova

Brasil/SAEB

IDEB

Matemática Língua

Portuguesa

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Anos Finais

2005 2007 2009 2005 2007 2009

82,4 90,1 91,5 257,40 252,68 255,28

J - IDEB - Resultados e Metas IDEB Observado

Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2007 2009

CEI 4.0 4.3 4.5 4.0 4.2

Disponível em http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/ 02 de set. de 2010.

k. Notas médias do ENEM por município e por escolas dos alunos

concluintes do ensino médio

Número de participantes 92

Prova objetiva (média) 478,03

Prova Objetiva 478,03

Redação e Prova Objetiva 53,711

4.3 QUADRO DO RELATÓRIO FINAL – ANO 2011

ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ

Séries Ap. por média

5ª A 16

5ª F 17

6ªA 34

7ªA 28

8ª A 12

8ª B 23

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ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE

Séries Ap. por média

5ªB 24

5ªC 21

5ªD 20

5ªE 28

6ªB 16

6ªC 25

6ªD 23

6ªE 22

7ªB 29

7ªC 16

7ªD 24

7ªE 20

8ªC 34

8ªD 20

8ªE 18

ENSINO MÉDIO – MANHÃ

Séries Ap. por média

1ºA 25

1ºB 13

1º C 26

1º D 15

2ºA 29

2ºB 16

2º C 26

3ºA 39

3ºB 31

ENSINO MÉDIO PERÍODO NOTURNO

Séries Ap. por média

1ºD 16

1ºE 02

1º F 09

2º D 14

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2º E 08

3º D 08

3º E 20

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MANHÃ

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

Série Ap. por média

1º TII 24

2º TAI 20

3º TAI 15

4º TAI 12

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NOITE

1º Semestre 2011

Série Ap. por média

1º TIS-1ºSem. 25

1º TAS 1º Sem. 16

3º TAS 18

Proeja 3º semestre 06

2º Semestre 2012

Série Ap. por média

2º TIS 2ºSem. 20

2º TAS 12

3º TAI 19

Proeja 4º semestre 06

ALUNOS CONCLUINTES DA EJA – ENSINO FUNDAMENTAL –

5ª/8ª ENSINO MÉDIOTOTAL EF 5ª/8ª

3 1

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO PERÍODO NOITE

Série Ap. por média

2º 09

4º Int. 16

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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO-SUBSEQUENTE PERÍODO NOITE

Semestre Ap. por média

2º 17

PROEJA PERÍODO NOTURNO

Semestre Ap. por média

1º 13

2º 10

RESULTADOS OBTIDOS NA SALA DE RECURSOS 2011

Período : Manhã DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovados

18 14

Período : Tarde DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovados

19 12

Período: Manhã TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO

Nº de alunos na Sala de Recursos Aprovado

s

Reprovados

03 02

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4.4 PROBLEMAS EDUCACIONAIS ENCONTRADOS

Além dos dados acima da repetência e evasão escolar acima

apresentados também foram foram identificados em reuniões pedagógicas,

conselho de classe, assembleias de pais e de instâncias os problemas

educacionais que necessitam ser superados como:

1. o Colégio tem boa infra-estrutura para sua prática pedagógica, porém

devido ao número de alunos falta espaço adequado para as aulas práticas de

Educação Física tendo em vista o número de turmas por turno e o Colégio

dispor de somente uma quadra coberta;

2. o Colégio não tem o professor substituto imediatamente para

atender as licenças médicas e afastamentos de professores por

direito;

3. falta do profissional laboratorista, para o laboratório de Química,

Física, Matemática e Ciências Biológicas mesmo o Colégio tendo a

demanda aberta, a mantenedora não contrata este profissional;

4. falta de substituto para atender as licenças especiais dos

profissionais: agente educacional I e II e pedagogos e coordenadores

de curso, com isto acontece a sobrecarga de trabalho aos outros

profissionais desestruturando o trabalho que está sendo realizado;

5. o conselho de classe em um único dia fica enviável devido o

número de turmas o tempo é insuficiente para que se faça uma

reunião com aproveitamento;

6. interação família escola, pois os pais de alunos que apresentam

baixo rendimento escolar e principalmente problemas disciplinares

quase não comparecem ao Colégio;

7. número elevado de evasão escolar do período noturno;

8. falta de profissional habilitado na disciplina específica da educação

profissional para assumir as aulas, este fato compromete a qualidade

do curso, porque os alunos ficam sem aulas;

9. a rotatividade de professores causa desestrutura no trabalho que já

está sendo desenvolvido;

10. ainda não é prática constante o registro, por parte do professor,

dos fatos ocorridos em sala de aula, bem como as medidas tomadas

com relação aos alunos que não cumprem suas obrigações;

11. a inexistência do Inspetor de aluno, por período, para atender os

casos de brigas, confusões, depredação do Colégio, situação que

hoje é feita pelo pedagogo e direção;

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12. há o descumprimento das ações estabelecidas em reuniões por

alguns profissionais da educação;

13. falta de encontros de professores das mesmas disciplinas para

troca de experiências;

14. o número elevado de alunos que são reprovados nas disciplinas

de matemática, geografia, inglês, história, química e física (resultado

de 2011);

15. falta tempo suficiente para elaboração do Plano de Trabalho

Docente no início do ano letivo;

16. os agentes educacionais I e II muitas vezes não são considerados

como educadores na escola principalmente pelos alunos;

17. falta de entendimento por parte dos alunos e família sobre a

importância de frequentar a Sala de Apoio a Aprendizagem e Sala de

Recursos em contra turno;

18. os alunos apresentam baixo nível de atenção, concentração,

raciocínio durante as aulas, isto interfere nos resultados da

aprendizagem;

19. aplicar adaptação curricular para os alunos da Sala de Recursos;

20. demora em conseguir a avaliação neurológica e psicológica de

alunos para ingressar na sala de recursos;

21. a indisciplina de alunos como: brigas, atraso para a primeira aula,

demora para chegar na sala de aula, “gazeamento” de aulas, não

participação nas atividades de classe, não realização de trabalhos e

tarefas extra classe, comprometem desenvolvimento das aulas dos

professores e os resultados da aprendizagem do Colégio;

22. falta de compreensão por parte dos professores e alunos sobre o

sistema de avaliação do colégio (regimento escolar);

23. complementação da carga horária do período noturno;

Além das dificuldades elencadas acima considera-se também

necessário abordar os avanços obtidos quanto ao:

Pré conselho – participação dos professores e alunos com

responsabilidade no que diz respeito a aprendizagem do aluno com registros.

Conselho de classe – preocupação maior do professor quanto ao

trabalho a ser realizado com alunos da sala de apoio e salas de recursos

multifuncional. Precisa avançar quanto aos encaminhamentos a serem

realizados pelo professor após o conselho de classe.

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Pós conselho: reflexão do pedagogo com o professor sobre as ações a

serem desenvolvidas após o conselho de classe, com conversas com alunos,

famílias, entrega boletins com reunião e orientação aos pais e alunos.

O Colégio Estadual de Iporã conta com uma APMF e Conselho

Escolar participante e atuante tomadas de decisões e efetivação das

mesmas, porém quanto ao Grêmio Estudantil encontra-se em organização.

Mesmo diante destas dificuldades os dados do IDEB (Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica) revelam que o Colégio superou a

meta projetada para 2009 de 4,2 para 4,5, mas ainda precisamos avançar

pois há um grande interesse em melhorar a qualidade do ensino que o

colégio oferta. Pois os dados da aprendizagem do ano de 2009 revelam que

o problema maior está na questão da aprovação de alunos pelo conselho

classe, evasão de alunos principalmente do período noturno e o índice de

reprova de alunos da escola.

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade atual é determinada pelo modelo econômico vigente,

ditado pelo capitalismo. Essa realidade se apresenta e se consolida pela

imposição de valores éticos, morais e culturais dominantes, que ditam o

estilo de vida. Observa-se, neste contexto, a imputação de consumo

exagerado de bens e serviços, a privatização e a mercantilização da ciência e

da tecnologia, além da condução do pensamento mercantil ao planejamento

pedagógico, na esfera educacional.

Assim, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, as

desigualdades entre as nações e entre os grupos sociais, o desemprego em

nível mundial, a institucionalização da corrupção, a perda da identidade

cultural dos povos e a submissão da sociedade ao capitalismo, para qual o

ser humano não é prioridade.

A sociedade possível deve ser fruto de um processo de construção

coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da natureza, deve ser

o parâmetro da vida. Desta forma, o modelo econômico vigente precisa ser

rompido. A sociedade deve caminhar vislumbrando um desenvolvimento

capaz de equalizar as diferenças geradas pelos antigos modelos

econômicos-sociais. Deve buscar um desenvolvimento social que contemple

todos os campos: da economia, da educação, da saúde, habitação, etc..

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Diante disso, o Colégio Estadual de Iporã compreende a importância do

espaço escolar para aprofundar a discussão sobre os modelos arraigados

em nossa sociedade, desmistificar concepções que nossos alunos carregam

diante das situações que se apresentam e torná-los capazes de

compreender e transformar o mundo e a sociedade em que vivem.

A sociedade que almejamos é mais justa, igualitária, respeitando os

direitos, cumprindo seus deveres e valorizando o ser humano.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

Segundo ARISTÓTELES, (384 - 322 .C), “ o homem é por natureza um animal social.” A vida em sociedade é uma exigência humana. O ser humano necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para realizar-se como pessoa. Pela socialização o sujeito se integra ao grupo que pertence, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo.

“A ação humana transformadora, não é solitária, mas social, por isso,

suas necessidades são satisfeitas a partir de condutas sociais consideradas

adequadas em um determinado momento e lugar. Sendo assim, os homens

se relacionam para produzirem a própria existência” (ARANHA , 1989, p.).

Diante disso, o Colégio Estadual de Iporã entende que o homem é um

ser histórico, já que suas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida

que enfrenta os problemas não só na vida coletiva, como também na

existência pessoal.

A concepção de homem abrange grandes perspectivas, sendo que o

sujeito se constitui a medida que desenvolve a sua capacidade em fazer

escolhas, de transformar-se e transformar o meio em que vive.

É pelo trabalho que o homem se evidencia dentro da sociedade em

que se insere. A condição humana é resultante do conjunto das relações

sociais, mutáveis no tempo. Não se pode compreender o homem fora de sua

prática social, porque esta, por sua vez se encontra mergulhada em um

contexto social concreto.

O homem na atualidade tornou-se um ser competitivo e individualista,

resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor.

Portanto, cabe à escola se tornar fonte da formação humana através do

embasamento cultural e científico, permeados pelas relações nela

vivenciadas.

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CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Segundo a LBB, Título I, Art. 1º “A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”

A educação contribui diretamente para o processo de construção e

ampliação do saber visando a efetiva emancipação humana. Através do

conhecimento, da informação elaborada, a educação permite ao homem ser

sujeito do seu desenvolvimento, com capacidade de pensar criticamente os

problemas e os desafios postos pela realidade atual.

É fundamental resgatar o papel da educação, cuja função é de criar

condições para que os educandos construam instrumentos de compreensão

da realidade, participem das relações sociais, políticas, culturais

possibilitando o exercício da cidadania e da construção de uma sociedade

mais justa e solidária.

A educação deverá transpor os limites do espaço escolar, buscar

novos vínculos com a família, com a comunidade e com as organizações

sociais. Comprometendo-se com a formação integral do educando, auxiliando

o educando a descobrir significados, a encontrar motivação para estudar,

tornar-se consciente de suas raízes e abrir-se ao crescente processo de

humanização.

Sendo assim, o Colégio Estadual de Iporã busca desenvolver um

processo ensino-aprendizagem para a formação de pessoas críticas capazes

de mobilizarem-se na sociedade de forma a garantir o reconhecimento de

sua cidadania.

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

O conceito sobre infância vem sendo construído ao longo do processo

histórico, pois tem ocupado diferentes posições na família na sociedade.

De acordo com o historiador Phillipe Áries (1978) a criança e a escola

surgem ao mesmo tempo, ainda segundo autor no período entre 1500 a 1600

não existia distinção entre a criança e adulto.

Somente na idade média inicia-se a mudança de entendimento do que

é a infância e passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e

ingenuidade.

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No período de 1700 a 1800, observa-se um salto qualitativo nas preocupações com a criança. Verifica-se, no período, o desenvolvimento da Medicina, da Puericultura, nos cuidados com a criança e da Psicologia do desenvolvimento. Há uma progressiva valorização do lugar da criança. Somente no século XX é que se verifica a mudança de paradigma no tratamento infantil, passando a ser objeto de investimento sócio-econômico-político. Novas atitudes no contexto familiar, desde a gestação até o nascimento. A infância e a adolescência são alvos também de interesse das políticas sociais (PRESTES. 2005, p.60).

No século XX passa a ter preocupação com a escolarização das

crianças e dos adolescentes, devido ao fracasso e a evasão escolar, assim

em 1990 tem-se o Estatuto da criança e do adolescente que apresenta os

direitos e deveres das crianças e dos adolescentes.

Quanto a adolescência entende-se que é o momento de grandes

transformações físicas, Aberastury (1991, p.13), escreve que o adolescente

só compreende estas transformações quando aceita as mudanças ocorridas,

assim vai construindo a sua nova identidade. Ainda de acordo com esta

autora a adolescência “é um período de contradições, confuso, ambivalente,

doloroso, caracterizado por fricções com o meio familiar e social”.

Portanto, é uma fase que o indivíduo deixa de ser criança, mas

também não é adulto. O seu corpo se desenvolve de maneira muito rápida, a

produção hormonal é muito grande e como consequência sente muito sono,

parece ficar preguiçoso. É próprio do adolescente o desejo de ser diferente. É

importante os pais e os professores saberem administrar esta fase, pois o

adolescente mesmo não sendo mais criança precisa de limites e é o adulto

quem deve saber dialogar e ter equilíbrio para lidar com os conflitos

existentes nesta fase.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A função social da escola é promover o acesso aos conhecimentos

socialmente produzidos pela humanidade, a fim de possibilitar ao educando

condições de emancipação humana, considerando o cuidar e o educar como

ações integradas para assegurar “a aprendizagem, o bem-estar e o

desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões” (RESOLUÇÃO nº

07/2010 CNE).

A função essencial da escola pública consiste na socialização do saber

sistematizado, indispensável ao exercício da cidadania, assim como na

produção e sistematização de um novo saber, nascido da prática social.

Segundo a LDB, 9394/96 (p. 191), o Ensino Fundamental visa ao domínio da

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leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio, preparando progressivamente o

educando para a compreensão dos problemas humanos e o acesso

sistemático ao conhecimento.

Cabe a escola, garantir a aprendizagem dos alunos, o conhecimento

científico, a investigação que podem transformar as relações sociais e não

reproduzir a sociedade tal qual está organizada face ao modo de produção

vigente.

Uma vez que o papel de transformação da escola está na

compreensão crítica do mundo, a qual só é possível através da apropriação

dos conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade,

o conhecimento não é, e não pode ser individualmente construído.

A escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos. A

escola deve ser compreendida como espaço de confronto e diálogo entre os

conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular.

A escola deve assumir a responsabilidade de atuar na transformação e

na busca do desenvolvimento social do sujeito. É a escola que disponibiliza o

conhecimento sistematizado. É desta forma, que a escola resgata o seu

papel de contribuir com diminuição das desigualdades sociais e por uma

sociedade mais justa e humana.

A filosofia do Colégio Estadual de Iporã inspira-se na Lei de Diretrizes

Bases da Educação Base, Lei nº 9394/96 e nas DCEs, onde o sistema

educacional tem a função de incluir, reconhecer e trabalhar

pedagogicamente a diversidade através de ações concretas, rompendo

paradigmas principalmente quanto a avaliação, metodologia, tendo o aluno

como o principal protagonista.

O Colégio Estadual de Iporã objetiva também a permanência com

sucesso, do aluno, onde o conhecimento advém de práticas educativas,

significativas, oferecendo um ensino de qualidade e um ambiente favorável

ao ensino-aprendizagem para todos os educandos.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é uma construção coletiva e histórica, que tem sua

base no trabalho humano em sua dimensão produtiva e criativa, por isso é

socialmente determinado e apropriado.

Os princípios teóricos defendidos neste P.P.P propõe-se que o

currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária

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para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social,

econômica e política do seu tempo.

Para que o conhecimento seja significativo para os sujeitos da relação

didática, a transposição do saber científico em saber escolar pressupõe que

se tome a experiência do aluno como ponto de partida para o processo

ensino/aprendizagem.A ressignificação dos conteúdos pelos sujeitos da relação didática, processo pelo qual o conhecimento torna-se individual e coletivamente significativo, implica articular os conteúdos com a vivencia cotidiana e com os conhecimentos prévios dos alunos (KUENZER, 2000,p.190)

De forma mais ampla três aspectos fundamentam a cultura humana

em diferentes momentos históricos: O conhecimento científico, o

conhecimento da arte e o conhecimento filosófico. Essas três dimensões do

conhecimento possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da

totalidade do conhecimento.

O conhecimento científico é importante para que o aluno compreenda

quando, onde e por que ele foi desenvolvido e perceba a não neutralidade da

sua produção, sempre atrelada a interesses políticos, econômicos nos

diversos períodos históricos.

O conhecimento da Arte é necessário para a formação de um sujeito

criativo, possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade, para além

das aparências empíricas. O conhecimento artístico instrumentaliza o

sujeito/aluno para a compreensão e transformação da realidade.

O conhecimento filosófico é condição para a formação de um sujeito

que tem consciência de si e do mundo. Neste sentido, a Filosofia tem uma

contribuição fundamental para o currículo do Ensino Médio, possibilitando a

criação e re-criação de conceitos, a prática reflexiva questionadora que

contribui para a compreensão de quem somos em que mundo vivemos. O

conhecimento filosófico enriquece e polemiza a visão de mundo trazida pela

ciência e outras expressões da cultura, apresentadas como saberes

escolares.

Segundo MOREIRA, (2007, p.) “a educação de qualidade requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem mudanças individuais e sociais, assim como as formas de organização e de distribuição dos conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica”.

De acordo com FRIGOTTO, (1993, p.) A produção do conhecimento em sua totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar além das aparências, da

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fragmentação. Na realidade, totalidade não significa todos os fatos, mas totalidade significa: realidade como um todo estruturado, dialético, no qual ou do qual um fato qualquer pode vir a ser racionalmente e historicamente compreendido.

Ao se abordar o conteúdo da disciplina – recorte histórico, político e

cultural do conhecimento é preciso analisá-lo em suas múltiplas

determinações. Mesmo limitado, o conhecimento não perde o tecido da

totalidade. É na categoria totalidade – condição de compreensão do

conhecimento nas suas determinações que as questões sociais, ambientais,

econômicas, políticas e culturais podem e devem ser tratadas.

CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

Para SANTOMÉ, (1994/1998)A escola deve estar preocupada em considerar os conhecimentos espontâneos dos alunos, em proporcionar a sua reconstrução e trabalhar os conteúdos disciplinares relevantes. Os alunos podem criar e (re) criar significados; e que as matérias não devem ser fragmentadas, pois, a compartimentação das matérias impede a compreensão da realidade, tornando-a imprecisa.

Ao proporcionar situações de ensino-aprendizagem que levam ao questionamento de experiências advindos das relações sociais de um determinado contexto, é aberta a possibilidade de estabelecer conexões do saber escolar com a realidade, (SACRISTAN,1991/2000).

Tanto a escola como os professores medeiam a relação dos alunos

com o mundo. Pontecorvo, 2005, sugere que o papel do professor é o de

mediação didática. A mediação didática possibilita a transformação dos

conceitos, baseados no senso comum, para conhecimentos científicos que

exigem graus mais elaborados de abstração, conceituação, relação entre os

conhecimentos.

A mediação didática possibilita promover o desenvolvimento dos

alunos; o que implica em uma organização intencional das ações, onde

discurso do professor deve servir como instrumento do desenvolvimento do

pensamento e da organização dos conceitos por parte dos alunos. Portanto,

a interação é elemento fundamental para as situações de aprendizagem

escolar. Este é o papel atribuído aos professores: o de estabelecer a relação

do educando com o conhecimento já produzido historicamente e valorizado

pelas culturas em que o sujeito está envolvido.

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Outra característica essencial ao desempenho do papel do professor é

dominar o conteúdo que leciona.” A primeira exigência que fazemos a um

professor é que ele seja um professor cientificamente instruído.”(Vygotsky).

Este conhecimento deve contemplar um embasamento cientifico muito vasto,

pois, a cada dia aumenta a complexidade da vida cotidiana, a convivência

com a diversidade de instrumentos para agir no mundo.

É papel do professor tornar acessível o conhecimento científico, por

meio de suas demonstrações, explicações, abstrações, questionamentos,

além de incentivar a curiosidade, a troca de informações entre os alunos.

Para tanto, é essencial conhecer as “teorias” dos alunos e, neste sentido, ter

conhecimento do que os alunos já sabem para o planejamento das tarefas

escolares.

Por isso, o desempenho do aluno está intimamente relacionado às

possibilidades de ação favorecidas pelo tipo de interação proposta pelo

professor.

Assim, o aluno deve ser sujeito ativo das situações de ensino-

aprendizagem. Este deve externalizar seus conhecimentos, explicar e

argumentar a respeito de suas hipóteses.

A função principal das tarefas de ensino-aprendizagem é poder

identificar os limites de expansão do conhecimento por meio da interação,

com a finalidade de transformar e aproximar o conhecimento cotidiano ao

conhecimento cientifico.

Além das atividades convencionais, Gasparin, 2002/2005, considera

atos didático-pedagógicos mediadores da aprendizagem, as atividades que

desenvolvem exposição dialogada, os processos de argumentação, os

trabalhos em grupos, as entrevistas, a análise de vídeos, a observação da

realidade, os trabalhos em laboratórios, as tarefas de elaboração individual,

ensino de pesquisa. Os usos de novas tecnologias auxiliam e medeiam o

ensino-aprendizagem nas formas presencial, permitindo um contato com o

mundo que se revela cada vez mais sem fronteira.

Diante do exposto, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o

ensino-aprendizagem acontece de forma significativa quando os conteúdos

são contextualizados, quando o professor, como mediador do conhecimento

considerar como ponto de partida o repertório cultural do aluno, para iniciá-lo

no contato com os conhecimentos elaborados, sistematizados. O ensino

aprendizagem dialético não deve acontecer de modo linear e etapista, mas

num movimento dialético, de análise das conexões entre o todo e as partes, e

destas entre si.

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CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Entende-se que alfabetização é um processo complexo que se inicia

antes da alfabetização escolar, assumindo-se a escrita pela dimensão

simbólica e enfatizando os seus usos sociais. E é por meio da mediação do

adulto que a criança vai identificando a natureza da linguagem escrita, porém

a qualidade das interações é que vão determinar as concepções que a

criança apresenta sobre a linguagem escrita.

Portanto, é necessário que o ensino da leitura e da escrita seja

entendido como prática de um sujeito interage e age sobre o mundo para

transformá-lo, para isto o professor precisa possibilitar ao aluno o

desenvolvimento da capacidade linguística, do raciocínio e o senso crítico.

Neste contexto ser alfabetizado não significa apenas ter memorizado as

regras gramaticais ou ortográficas. O professor deve levar o aluno

compreender a linguagem nas suas diferentes formas como objeto de

interação e interlocução na sala de aula.

Para Vargas (2000), apresenta-se uma distinção entre ledores e

leitores muito importante quando se fala de alfabetização e de letramento.

Segundo a autora: a educação no Brasil tem formado mais ledores do que

leitores. Hoje tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de

escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas é preciso saber

interpretar, entender o que se quer dizer nas entre linhas, sem esquecer que

é papel da escola ensinar a norma culta de linguagem.

É tarefa do professor proporcionar aos alunos uma pluralidade de

discurso. Os variados gêneros textuais possibilitam distinguir as variedades

linguísticas. Essa tarefa de escolher os materiais de leitura não é fácil, visto

que cada professor tem suas preferências de leituras e concepções de

aprendizagem, portanto o professor tem que estar atento aos objetivos

visados, o lugar social e os papéis dos participantes, planejando suas aulas

de acordo com diretrizes curriculares.

Para Shulman, Grossman, Wilson (1987, p. 9):

O conhecimento, ou a falta dele, no que diz respeito ao conteúdo, pode afetar nas críticas que os professores fazem do material didático, como eles selecionam esse material para ensinar, como eles estruturam seus cursos e como eles conduzem o processo de instrução.

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Cabe ressaltar aqui que a prática de letramento envolve todos os

professores de todas as áreas e modalidades de ensino, afinal todas elas

trabalham com a leitura e a escrita, mesmo em suas especificidades.

O trabalho em relação à alfabetização e o letramento devem ser

entendidos como práticas que acontecem ao mesmo tempo, entendendo que

no conceito de alfabetização estaria compreendido o conceito de letramento

e vice-versa, entendendo a alfabetização como uma prática além da

aprendizagem grafofônica e que em conceito de letramento inclui-se a

aprendizagem do sistema de escrita, pois são processos interdependentes,

indissociáveis e simultâneos, porém de natureza diferente.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa

(2008, p. 50):Destaca – se que o letramento vai além da alfabetização: está é uma atividade mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e decodificação); já aquele de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de linguagem, demarcando a sua voz no contexto social.

Cabe ao professor estar atento as individualidades, rever os métodos e

procedimentos na realização de sua prática pedagógica, fazendo de seus

alunos participantes ativos, trabalhar com variados textos para leitura e

escrita fazendo-os interagir com essa variedade com intuito de desenvolver

as habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, e ao mesmo

tempo trabalhando a interpretação e o senso crítico.

De acordo com Soares (2003, p. 15):

Letramento é imersão das crianças na cultura escrita, participação em experiências variadas com a leitura e a escrita, conhecimento e interação com diferentes tipos e gêneros de material escrito – e [...] a alfabetização, de que também são muitas as facetas – consciência fonológica e fonêmica, identificação das relações fonema – grafema, habilidades de codificação e decodificação da língua escrita, conhecimento e reconhecimento dos processos de tradução da forma. (SOARES, 2003, p. 15).

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

O Regimento Escolar define a avaliação como um dos aspectos do

ensino aprendizagem pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu trabalho com a finalidade de acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar as possíveis lacunas na aprendizagem. A avaliação deve

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propiciar condições para que seja possível ao professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem; deve

proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a

reformulação dos currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino.

A avaliação deve incidir sobre o desempenho do aluno em diferente

situações de aprendizagem , utilizar técnicas e instrumento diversificados. É

vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição. A avaliação deve utilizar procedimentos que

asseguram a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de

ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deve preponderar os

aspectos qualitativos da aprendizagem, dar-se-á relevância a atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal sobre a

memorização; deve ser contínua, permanente e cumulativa, obedecendo à

ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem; deve ser

considerados os resultados obtidos durante o período letivo num processo

contínuo cujo resultado final venha a ser incorporados, expressando a

totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma. A

aprendizagem em consideração a capacidade individual, o desempenho do

aluno e sua participação nas atividades realizadas.

Conforme o Regimento escolar do Colégio Estadual de Iporã, a

Avaliação da Aprendizagem, a Recuperação de Estudos a Promoção é uma

prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a

função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, com

relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos

e instrumentos diversificados. É vedado submeter o aluno a uma única

oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa

reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Ao avaliar o aluno o professor deve considerar os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das

atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e

pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma

permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

O sistema de avaliação será bimestral composto pela somatória de

notas: 2,0 ( dois ) pontos referente as atividades diversificadas (pesquisas,

seminários exposições orais e escritas) mais a nota 8,0 ( oito ) pontos

resultante de no mínimo 02 (duas) provas, utilizando instrumentos

diversificados perfazendo nota final 10,0 ( dez) pontos, Média aritmética

resultante:

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro

de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental, Ensino Médio: Regular e Profissional Integrado –

Técnico em Administração, Técnico em Informática para Internet e o Curso

de Formação Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade normal, a média final mínima

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida

por lei.

Nota do 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre = 64

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Regular e Profissional Integrado – Técnico em Administração, Técnico em

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Informática para Internet e o Curso de Formação Docente da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade normal, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de

horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em

cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção

do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Para o Curso Técnico em Administração e Técnico em Informática

Subsequente a Média Final (MF) para cada disciplina corresponderá à média

aritmética dos registros de notas resultantes das avaliações realizadas.

Nota do 1º bimestre X 4 + nota do 2º bimestre X 6

10RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

De acordo com o Regimento Escolar a recuperação de estudos é

direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos

conhecimentos básicos, e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de

estudos e os conteúdos da disciplina de maior dificuldade utilizando

instrumentos diversificados.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de

Registro de Classe.

De acordo com VASCONCELLOS, (2003, p.) A Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdo durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham oportunidade de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodológias diversificadas e participativas.

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CONCEPÇÃO DE CIDADANIA/CIDADÃO

Segundo a etnologia da palavra, cidadania significa a condição de

quem usufrui plenamente de seus direitos civis e políticos.

No Capítulo IV, Art. 53, do Estatuto da Criança e Adolescente diz: a

criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho.

Segundo Martins, (2001, p) Pode-se expressar a cidadania como sendo a “participação dos indivíduos de uma determinada comunidade, em busca da igualdade em todos os campos que compõem a realidade humana, mediante a luta pela conquista e ampliação dos direitos civis, políticos e sociais, objetivando a posse dos bens materiais, simbólicos e sociais, contrapondo-se à hegemonia dominante na sociedade de classes, o que determina novos rumos para a vida em comunidade.”

Assim serão cidadãos aqueles que tiverem oportunidade de acesso e

efetivação de um processo educativo consistente e que os capacite a

engajarem-se na luta consciente e organizada, almejando a transformação da

realidade social baseada em uma estrutura que produz e reproduz

desigualdades sociais e de oportunidades entre as classes sociais.

A instituição educacional poderia, simultaneamente, ser o espaço

institucional para a formação do tipo de cidadão, aqui discutido, um espaço

público de discussão de democrática e participativa, e ainda o lócus, no qual

o sujeito desenvolve suas “competências cidadãs’, focadas na autonomia,

tomada de iniciativa, responsabilidade e co-responsabilidade social, senso de

pertencimento a um todo coletivo e social”.

A pratica educacional seria inovadora à medida que pudesse ter

condições efetivas e reais de concretizar a formação do cidadão, enfim de

conscientizar o individuo de sua potencialidade de ação política, criando

oportunidades de vivencia verdadeiramente democráticas e que

estimulassem os educandos não apenas a tomar contato com os

conhecimentos formalizados na educação formal, mas especialmente, que

pudessem iniciar a sua formação como sujeito de si e das responsabilidades

de transformação através da ação do trabalho coletivo.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura se traduz no modo de ver o mundo, nas concepções de

homem, de mundo e de sociedade. Na perspectiva marxista, a cultura,

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enquanto categoria primeira é o próprio trabalho humano, pois somente

através do trabalho o homem se produz. O trabalho é a primeira afirmação, a

fonte criadora da essência humana. Para o marxismo, o homem é a síntese

das relações sociais, que através do trabalho que produzem em si mesmo. O

homem precisa agir sobre a natureza, em lugar de adaptar-se a si, e é

justamente o modo como este homem se produz que Marx denomina de

Cultura.

No universo da cultura, a maneira como realizamos apreciações de

ordem moral e valorativa, os comportamentos sociais e até mesmo as

posturas corporais, sofrem algumas particularidades. Tudo isto, são produtos

de uma herança cultural local, de um modo de produção com certas

particularidades de um coletivo local, que mesmo restrito a um espaço, está

em constante dialética com a produção cultural global. A cultura local é o

conjugado de padrões de comportamento, de crenças, das instituições e de

outros valores espirituais e materiais transmitidas de forma coletiva e que se

traduzem em particularidades de uma sociedade, como o folclore, os mitos,

costumes, lendas, tradições e etc...

Dialogando com a cultura local, temos a cultura popular ou folclórica

que se traduz na forma espontânea de viver de indivíduos ou grupos sociais,

não dirigidas por instituições alheios ao grupo e possui caráter permanente

que são aprendidos e difundidos pela tradição local, onde sua permanência

é fruto do cotidiano, através do convívio diário, familiar e comunitária, no

tempo e no espaço.

De outro lado e diferentemente da cultura popular tem-se a cultura de

massa ou de consumo (mercado), que é a forma de viver de um individuo ou

grupos sociais de maneira orientada, dirigida, imposta pelos modismos e

necessidades criadas e ou estimuladas pelos meios de comunicação em

geral, onde seus valores são dirigidos e em geral provisório, inconstante e

instável.

Segundo Saviani, 2005, a cultura na concepção burguesa se manifesta

no âmbito individual, ao contrário do que se propõe uma educação socialista,

onde a cultura é socializada.

Acreditamos na importância da escola enquanto uma instituição de

formação e emanciapção humana, buscando romper com concepção

burguesa de educação, onde os conteúdos voltam-se diretamente para a

lógica da produção capitalista é propomos a pedagogia histórico-crítica como

expressão de uma negação à educação burguesa.

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. Diante disto, o Colégio Estadual de Iporã compreende a importante de

valorizar a diversidade cultural dos alunos de forma contextualizada e de

forma reflexiva.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

A acelerada renovação dos meios tecnológicos influencia

consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade. O acesso às

tecnologias de informação e comunicação, amplia as transformações sociais

e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o

conhecimento.

Frente ao atual cenário de desenvolvimento tecnológico e de

mudanças sociais dele oriundas, a educação tem procurado construir novas

concepções pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos novos

recursos tecnológicos, de forma que estes promovam mudanças nos diversos

campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses recursos

tecnológicos na educação não deve se limitar simplesmente ao treinamento

de professores para o uso de mais uma tecnologia, tornando-os meros

repetidores de experiências que nada acrescentam de significativo à

Educação.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar

a apresentação de conteúdos, o uso das mídias Web, televisa e imprensa

mobiliza e oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo. É

importante que essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um

procedimento continuado de formação docente, potencializando o

pensamento sobre as praticas pedagógicas.

Neste sentido, é fundamental levar os professores a se apropriarem

criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades

que eles oferecem no incremento das práticas educacionais.

Não se trata de tomar “as tecnologias” como determinantes das

práticas, senão como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas.

Vale dizer, recursos tecnológicos não são os condutores das relações do

currículo, mas permite que os sujeitos se façam ao facultar estas relações.

Portanto, o Colégio Estadual de Iporã entende que as tecnologias

devem estar a serviço dos sujeitos como um instrumento a mais e que

quanto mais desenvolvidos forem nossos alunos, mais a tecnologias terão

utilidades em suas vidas, (texto da Semana pedagógica – julho 2007).

CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

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Gestão significa tomada de decisões, organização e direção.

Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização, seus

objetivos, cumprir suas responsabilidades. Segundo Ferreira, 2004, gestão

da educação significa ser responsável por garantir a qualidade de uma

mediação no meio da prática social global, que se constitui no único

mecanismo de hominização do ser humano.

A Gestão Democrática é um princípio consagrado pela Constituição

vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela

exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o

enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não

permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a

marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a

construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico ligado à educação das

classes populares.

A escola democrática visa eliminar os mecanismos de exclusão das

classes populares geralmente concretizadas através da evasão e repetência,

busca uma nova concepção de educação onde os educandos passam a ser o

eixo norteado da organização escolar, se propondo articular conhecimento e

vida social, identidade e diversidade cultural, formação e humanização,

cidadania e direito.

Para Oliveira, (2004, p.) Um grande equivoco é restringir a democracia na escola à eleição direta dos diretores. Existem vários instrumentos democráticos importantes, reconhecidos pela LDB, como: Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) que dão uma diferente dinâmica à escola, abrindo espaço de discussão e dialogo sobre questões referentes às praticas educativas.

A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura

de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder

propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da

reciprocidade; que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a

opressão; da autonomia, que ameniza a dependência de órgãos oficiais.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas.

Segundo Marques, (1990, p.21): “A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que seja elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui

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para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação.”

Assim, o Colégio Estadual de Iporã, entende que organizar a escola

em seu sentido democratizador, equivale também avaliar o trabalho

pedagógico e educativo nela realizado. Importa pensar e repensar a escola,

avaliar suas formas, seus métodos, seu conteúdo, seus sujeitos, sua

intencionalidade. Esta avaliação possibilita a orientação e a organização do

trabalho educativo, o que significa tomar decisões, discutir coletivamente

todos os problemas por meios das instancias colegiadas.

a) Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da

Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e

diretrizes educacionais.

É o órgão facilitador da interação entre a escola e a comunidade,

formado por pais, alunos, professores e funcionários.

Sua principal função é focalizar o desenvolvimento das práticas

educativas, priorizando ações voltadas ao processo ensino-aprendizagem. O

Conselho Escolar é co-responsável pelo bom andamento da escola e sua

participação na elaboração Projeto Político Pedagógico se faz necessária

para sua efetiva realização. O Conselho Escolar deve gerir juntamente com o

núcleo gestor e não simplesmente atuar como agente fiscalizador, ou

mecanismo de controle externo.

O Conselho Escolar, em sintonia com a administração da escola, visa

tomar decisões coletivas nas áreas administrativas, financeira e político-

pedagógica.

O Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho Escolar

constitui-se no espaço adequado para, de forma compartilhada, dirimir as

dúvidas, encontrar alternativas e propor novas condutas de participação

individual e coletiva no ambiente escolar.

b) Conselho de Classe

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De acordo com o Regimento Escolar o Conselho de Classe é um

órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-

pedagógico, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino

e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no

processo ensino aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciados

de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativo, estão sendo cumpridos de maneira coerente descrito

neste P.P.P.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a

sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e /ou diretor(a)

auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos

representantes que atuam numa mesma turma/e ou série, por meio de:

a) Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo.

Conselho de Classe integrado, com a participação de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de

alunos e pais de alunos por turma e/ou série.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem

ao processo ensino e aprendizagem;

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos

para a melhoria do processo-ensino aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades

dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular

do Colégio;

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IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater

e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. Atuar co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço

do aluno para série/ etapa subseqüente ou retenção, após a apuração

dos resultados finais, lavando-se em consideração o desenvolvimento

integral do aluno; (texto do Regimento Interno).

Desta forma, o Colégio Estadual de Iporã compreende que o Conselho

de Classe é um dos poucos espaços que permite a discussão pedagógica do

ensino e da aprendizagem de forma situada e integrada, revelando, ai sua

importância.

O Pós Conselho é realizado com a participação da equipe pedagógica,

direção e professores onde são encaminha as ações apontadas no Conselho

de Classe. O pedagogo responsável pela turma conversa com os alunos

informando sobre o que foi discutido no conselho sobre a turma, conversa

com alunos individualmente, tanto os que apresentam baixo rendimento

escolar, quanto os que apresentam indisciplina; convocação de pais

organização de entrega de boletins e outros encaminhamentos necessário.

Quanto ao professor o pedagogo orienta sobre novos encaminhamentos

pedagógicos com a turma quando necessário.

c) Grêmio Estudantil

Outra instancia colegiada importante no processo de gestão é o

Grêmio Estudantil, órgão representativo dos alunos, que objetiva defender

seus interesses, principalmente, no que se refere ao trabalho pedagógico. O

Grêmio é uma organização coletiva que interage e discute problemas da

escola sem dissociá-las do contexto geral, permitindo o debate e o

amadurecimento político. Formado por alunos que têm o mesmo interesse

político e social, é construído e fortalecido a partir do confronto de ideias,

mobilização e articulação política, sendo um espaço que permite ao aluno

valorizar e perceber a importância da participação na tomada de decisão

frente ao Projeto Político Pedagógico.

São atribuições do Grêmio Estudantil, Capitulo I, Art. 2º do Estatuto:

I. Representar condignamente o corpo discente;

II. Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

III. Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos alunos;

IV. Promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar buscando aprimoramentos;

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V. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional

com outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação

às entidades gerais UMES ( União Municipal dos Estudantes

Secundaristas), UPES (União Paranaense dos Estudantes

Secundaristas);

VI. Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

d) Função do Aluno Representante de Turma

O corpo discente será representado perante a direção, equipe

pedagógica, professores, demais órgãos colegiados através de seus

representantes de turma.

Os representantes, titular e suplente, serão eleitos por turma, pelos

alunos regularmente matriculados na série mediante processo simples de

votação, sendo permitida a eleição por aclamação.

Para candidatarem à função de Representante de Turma os alunos

deverão atender às seguintes condições:

•Estarem regularmente matriculados na turma;

•Terem disponibilidade para o exercício das funções;

•Não terem envolvimento em ocorrência disciplinares;

•O aluno escolhido pela maioria recebeu voto de confiança para exercer

a função, o que faz aumentar sua responsabilidade e necessidade de

dedicar-se à vida escolar, para que seu desempenho seja de boa

qualidade.

•São qualidades necessárias ao Representante de Turma:

•Líder Democrático (representa a turma com a cooperação de todos);

•Educado;

•Responsável;

•Assíduo;

•Estudioso;

•São atribuições do Representante de Turma:

•Representar a sua turma perante a Direção, Professores, Equipe

Pedagógica e demais órgãos Colegiados;

•Estimular a cooperação entre os entre professores, alunos e direção.

•Encaminhar e discutir com a Direção, as proposta de reivindicações ou

reclamações da turma;

•Discutir e votar propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do

Grêmio

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•Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e Regimento Interno do

Colégio;;

•Assessorar a diretoria do Grêmio na execução de seu programa

administrativo;

•Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimento qualquer um de seus membros;

•Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do

corpo discente de cada turma representada;

•Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

•Participar do Conselho de Classe;

•Os representantes de Turma, Titular e Suplente perderão o mandato:

Por renúncia expressa

Por apresentarem comportamento incompatível com a função;

Por pedido expresso dos alunos da turma, assinado pela maioria

simples (metade mais um dos alunos matriculados na turma);

Ocorrendo impedimento ou desistência do suplente, a turma

providenciará nova eleição no prazo de quinze dias.

e) Associação de Pais, Mestres e Funcionários.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma entidade jurídica

de direito privado criada com a finalidade de colaborar para o

aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao educando e

para a integração escola-comunidade. Sua principal função é atuar, em

conjunto com o Conselho Escolar, na gestão da instituição escolar,

participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar,

nos aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.

Os objetivos da Associação de Pais, Mestres e Funcionários são de

natureza social e educativa, sem caráter político, racial ou religioso e sem fins

lucrativos.

CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

O currículo deve ser compreendido como um produto histórico,

resultado de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que

expressam e organizam os saberes que circunstanciam as práticas

escolares, na formação dos sujeitos que, por sua vez, são também históricos

e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer, não somente vias

para compreender tanto os saberes nele inseridos, como também os

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movimentos contraditórios pelos qual a sociedade vem enfrentando e de que

forma os sujeitos se inserem nele. O currículo da escola é a seleção

intencional de uma porção de cultura.

Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de

mundo, de ensino e de aprendizagem, de método e de educação), das

aspirações sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das

relações nela vividas. Currículo pode ser definido como a seleção intencional

de conteúdos, saberes e conhecimentos, que devem ser democratizados

para toda a população, uma vez que são requisitos mínimos para a

participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente,

seletiva e contraditória.

Nesta perspectiva de currículo é preciso situar os Desafios

Educacionais Contemporâneos postos à escola hoje, enquanto marcos legais

(Lei 10639/03 trata sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura

afro brasileira e africana- Lei 11645//08, trata sobre obrigatoriedade do ensino

da História e cultura afro brasileira, africana e indígena – ECA, Estatuto do

Idoso, entre outros). Portanto, os chamados “Desafios Educacionais

Contemporâneos” devem passar pelo currículo somente como condição de

compreensão do conteúdo na totalidade, fazendo parte da intencionalidade

do recorte do conhecimento da disciplina. Isto significa compreendê-los como

parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que

produzem e explicam os fatos sociais.

Conforme Frigotto, “é necessário admitir, que o conhecimento em sua

totalidade não se efetiva se não formos capazes de buscar ir para além da

aparência, da fragmentação”. É na categoria totalidade – condição de

compreensão do conhecimento nas suas determinações que as questões

sociais, ambientais, econômicas, políticas e culturais podem e devem ser

tratadas. Nesta perspectiva, os Desafios Educacionais, deve pressupor ser

parte da totalidade. Portanto, eles não podem se impor à disciplina numa

relação artificial e arbitrária, mas devem ser “chamados” pelo conteúdo da

disciplina em seu contexto.

Tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano

podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e

econômicas da realidade. Tornam-se parte do conteúdo e, portanto da

Proposta Pedagógica Curricular quanto inerentes à compreensão dos

mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano, que conduzem o coletivo

escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos, entendendo-

os nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas.

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Quanto às adaptações curriculares, a LBD tem como principio básico,

o caráter inclusivo, que pressupõe a adoção e a implementação de currículos

abertos e flexíveis, que atendam à diversidade do alunado presentes na

escola.

Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar

deve oportunizar aos alunos, idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a

igualdade, sobretudo em condições semelhantes aos demais.

Conceber e praticar uma educação para todos, pressupõe a prática de

currículos que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades

educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não. Vários

estudiosos como: Carvalho, 2001, Ferreira, 2004 Guimarães, 2003;

Landívar,1999; Gonzalez, 2001 são unanimes em afirmar que não deve

haver um currículo diferenciado ou adaptado para alguns alunos.

Segundo LANDÍVAR, (199, p. 53)“as adaptações curriculares devem ser definidas como modificações que são necessárias realizar em diversos momentos do currículo para adequar as diferentes situações, grupos ou pessoas para as quais se aplicam. As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula, dos alunos”

Segundo Fernandes, (2006, p. 55), “que nesse currículo prevalece à idéia de que a flexibilização/adaptação curricular seja uma prerrogativa para a celebração das diferenças em sala de aula, contrariando a pratica tradicional de que todos os alunos aprendem da mesma forma, com as mesmas estratégias metodológicas, com os mesmos materiais e no mesmo tempo/faixa etária. Ou seja, precisa abolir a ideia de uma currículo adaptado para aqueles alunos que se diferenciam do grupo dito homogêneo que, supostamente, constitui as salas de aula.”

Assim, o Colégio Estadual entende que as adaptações curriculares

partem de um currículo comum a todos os alunos.

No âmbito da educação do campo, o objetivo é de que o estudo tenha

a investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares de forma que possa valorizar as singularidades

regionais e locais, tanto em termos das identidades sociais dos povos do

campo, quanto em termos da valorização da cultura trazida para escola. O

aluno tem direito a uma educação pensada no seu local de origem, com a

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sua participação vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e

sociais.

A estrutura curricular proposta pela DCEs é disciplinar e prima pela

importância da análise sobre a história das disciplinas, da constituição de

seus campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros

teóricos conceituais. Os professores participam ativamente da

constante construção curricular e se fundamentam para organizar o trabalho

pedagógico a partir dos conteúdos estruturantes de cada disciplina.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, conceitos, teorias ou práticas que identificam e organizam os

campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Esses conteúdos são

selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referencia

(quando for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para a escola para

serem socializados, apropriados pelos alunos, por meio das metodologias

críticas de ensino aprendizagem.

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de uma

construção que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe uma

porção de conhecimento que é produto de uma construção histórica, social,

que deve ser disponibilizado, ao estudante, para que seja apropriado,

dominado e usado. Dos conteúdos estruturantes organizam-se os conteúdos

básicos a serem trabalhados por série, compostos tanto pelos assuntos mais

estáveis e permanentes da disciplina, quanto pelos que se apresentam em

função do movimento histórico e das relações sociais. Esses conteúdos,

articulados entre si e fundamentados nas respectivas orientações teórico

metodológicas, farão parte da Proposta Curricular da escola.

A partir da Proposta Pedagógica Curricular, o professor elaborará seu

Plano de Trabalho Docente, documento de sua autoria, vinculado à realidade

e às necessidades de suas diferentes turmas. No Plano, se explicitarão os

conteúdos específicos a serem trabalhados nos semestres, bem como as

especificações metodológicas que fundamentam a relação

ensino/aprendizagem, além dos critérios e instrumentos que objetivam a

avaliação no cotidiano escolar.

Como o currículo é disciplinar, a interdisciplinaridade se dá por meio da

articulação rigorosa de conceitos e metodologias afins, que colocam em

relação às disciplinas que comandarão o processo investigativo de um

determinado conteúdo escolar. A disciplina aqui, não é entendida como um

instrumento da interdisciplinaridade e sim como o elemento motor que a

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constrói. Ainda, é o recorte/enfoque dado ao objeto (conteúdo) de cada

disciplina, no processo de investigação do mesmo, que possibilitará a

interdisciplinaridade.

Esta argumentação chama atenção para a importância da práxis na

dimensão pedagógica, para a importância da perspectiva relacional entre

teoria e prática, na construção do conhecimento na escola. Este princípio

contribui para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, para que

aquilo que lhe parece sem sentido seja problematizado e apreendido.

Porém, é preciso que o professor tenha cuidado para não empobrecer

a construção do conhecimento em nome de uma prática de contextualização

do mesmo. Reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivencia do

aluno compromete o desenvolvimento de sua capacidade de crítica, de

compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a argumentação

de que o contexto seja apenas o ponto de partida da abordagem pedagógica,

cujos passos seguintes permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato

e da sistematização do conhecimento.

É no contexto da Educação Básica que a Lei n 9.394/96 em seus art.

26 determina a construção dos currículos, no Ensino Fundamental e Médio,

“com uma Base Nacional Comum, a ser complementada, em cada sistema

de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida

pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia

e do alunado”

A Base Nacional Comum destina-se à formação geral do educando e

deve assegurar que as finalidades propostas em lei, bem como o perfil de

saída do educando sejam alcançadas de forma a caracterizar que a

Educação Básica seja uma efetiva conquista de cada brasileiro.

A parte diversificada do currículo destina-se a atender às

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do

alunado (Art. 26 da LDB). A parte diversificada complementa a Base

Nacional Comum e será definida em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar.

É importante esclarecer que o desenvolvimento da parte diversificada

não implica profissionalização, mas diversificação de experiências escolares

com o objetivo de enriquecimento curricular, ou mesmo aprofundamento de

estudos, quando o contexto assim exigir. O seu principal objetivo é

desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas, de forma

contextualizada, referindo-os a atividades das práticas sociais e produtivas.

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CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A LDB, Lei n 9394/96 ao tratar dos Profissionais de Educação

estabelece no art. 67 que: “Os sistemas de ensino promoverão a valorização

dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos

estatutos e dos planos de carreira do magistério, aperfeiçoamento

profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado

para este fim; progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na

avaliação do desempenho; período reservado a estudos, planejamento e

avaliação, incluído na carga de trabalho.”

O processo de formação continuada de profissionais da educação

implica uma reflexão sobre o próprio significado do processo educativo, na

sua relação com o processo mais amplo de constituição e desenvolvimento

histórico-social do ser humano.

Conforme Estatuto do Magistério, artigo 821, inciso I, alínea m: O

professor ou especialista da educação tem o constante dever de observar a

relevância de suas atribuições, observando as normas seguintes: freqüentar,

quando designado, cursos legalmente instituídos para o aperfeiçoamento

profissional. Também os artigos 83 e 84 estabelecem que: é dever inerente

ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante

aperfeiçoamento profissional e cultural; o professor ou especialista da

educação é obrigado a frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de

especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou

convocado pela SEED.

Assim, pensar a formação continuada dos profissionais da educação,

constitui-se em considerar as dimensões cientificas, teóricas e práticas do

trabalho, uma vez que a política de formação, em serviço, passa a considerar

o conhecimento e as experiências vinculados à realidade educacional que se

situa no contexto histórico, político, social e econômico.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

O currículo se expressa na escola a partir de sua proposta pedagógica

curricular e se efetiva com o trabalho do professor na sala de aula no

processo ensino aprendizagem. A seguir encontra-se as propostas

elaboradas por disciplinas em ordem alfabética e modalidades de ensino.

ANEXAR AS PPCS

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MARCO OPERACIONAL

Com o entendimento que o trabalho pedagógico deve ser

constantemente repensado, a comunidade escolar do Colégio Estadual de

Iporã após analisar os problemas educacionais vivenciados neste

estabelecimento de ensino propõe ações visando superar estas dificuldades.

1. O professor de Educação Física uma vez por semana trabalhará

os jogos de mesa, principalmente o xadrez com a intenção de melhorar a

concentração, atenção e o raciocino dos alunos.

2. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, viabilizar ações

garantindo profissionais habilitados por disciplina para que o aluno não fique

sem aula devido às licenças médicas e afastamento de professores por

direito;

3. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, disponibilizar o

Profissional habilitado o laboratorista para atender a demanda;

4. A Secretaria de Estado da Educação – SEED, garantir o

substituto para pedagogo, coordenadores e agente educacional I e II;

5. Marcar o Conselho de Classe no calendário escolar que não

seja dia letivo, mesmo assim não dá para concluir todas as turmas neste

mesmo dia, então continuar em contra turno em dias letivos. Quando o

professor tiver aula em outro estabelecimento de ensino no horário do

conselho de classe apresentar à direção declaração assinada pelo diretor da

escola que estava trabalhando. Seguir os encaminhamentos estabelecidos

no conselho de classe, procurando a melhoria da disciplina em sala de aula e

a qualidade do ensino - aprendizagem.

6. Articulação entre família/escola - a escola fortalecerá a parceria

com a família no sentido de conhecer o aluno para a melhoria dos resultados

da aprendizagem. Para isto a direção, com a equipe pedagógica e

professores promoverá reuniões para ouvir a comunidade e para que os pais

tomem ciência dos direitos e deveres dos alunos, discutir e orientar os pais

de alunos sobre situações que envolvem a escola e o desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem. Desenvolverá também encontro de pais e

professores para a entrega de boletins com diálogo sobre o desempenho

escolar do aluno, o rendimento escolar e o sistema de avaliação do Colégio,

desempenho escolar de alunos, indisciplina em sala de aula, bem como fazer

orientações sobre o acompanhamento escolar dos filhos. A direção, equipe

pedagógica e professores persistirão na convocação de pais omissos que

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não comparecem quando convocados. O Conselho Tutelar e Conselho

Escolar será acionado quando necessário. Também promoverá palestras

com profissionais especializados (psicólogos, pedagogos, psicopedagogo,

assistente social e outros profissionais).

7. Diálogo constante da direção, equipe pedagógica e professores

com as turmas do ensino noturno sobre a importância de frequentar as aulas.

Os alunos maiores de 18 deverão assinar um termo de compromisso com a

escola de não abandonar os estudos no decorrer do ano letivo. Para o

período noturno o Colégio primará por metodologia diversificada e a

valorização do conhecimento prévio do aluno.

8. A direção pesquisar na comunidade a existência de professor

habilitado e com disponibilidade de assumir aulas na Educação profissional

antes da abertura de novos cursos.

9. O pedagogo orientar o professor na Hora atividade

individualmente quando não houver a possibilidade de reuní-los por

disciplina.

10. Pedagogo orientar o professor remanescente sobre o trabalho

que deve ser realizado por ele na escola;

11. Professor fazer registros das dificuldades de aprendizagem e

atitudes evidenciadas em sala de aula que comprometem o processo ensino

aprendizagem e/ou interfere no trabalho pedagógico com os

encaminhamentos necessários. Estes registros devem ser encaminhados à

equipe pedagógica de acordo com a gravidade do caso.

12. A Secretaria de Estado da Educação – SEED garantir para o

Colégio o Inspetor de aluno. E todos os profissionais da educação deste

colégio assumir o compromisso de zelar pelo patrimônio da escola, assim

também as questões de brigas, confusões e “gazeamento” de aula não

mandar o aluno fazer o trabalho em contra turno.

13. A direção lavrará em ata o não cumprimento das obrigações dos

diversos segmentos da escola. Professor ao término de cada aula, solicitar

aos alunos que arrumem as carteiras, cadeiras e catem o lixo da sala de

aula. Professor ao término do período letivo pedir que um aluno da sala

desligue o ventilador.

14. A direção juntamente com a equipe pedagógica organizará

reuniões entre os professores da mesma disciplina.

15. Para minimizar o índice de alunos aprovados pelo conselho de

classe e alunos reprovados no Ensino Fundamental conforme apresentado

no quadro relatório final ano 2011:

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Será mantido um diálogo permanente com as escolas que ofertam

as séries iniciais do ensino fundamental para conhecer os alunos e com

maior agilidade e realizar os encaminhamentos necessários tais como: SRM

e SAA.

Realizar estudos com os profissionais da educação do Colégio

quanto ao desenvolvimento das crianças, dos adolescentes quanto aos

aspectos físicos, psicológicos, cognitivos e social considerando a unicidade

entre os anos iniciais e os anos finais do ensino fundamental

compreendendo-os como um todo articulado de conhecimento.

A equipe pedagógica reunirá sempre que necessário com os

professores dos sextos anos para orientações pedagógicas quanto ao

período de adaptação dos alunos na escola, a organização da sala de aula,

dos cadernos, tarefas, anotação dos dias de avaliações, atendimento

individualizado, observação das dificuldades dos alunos, revisão dos

conteúdos antes das avaliações e encaminhamento de nomes de alunos

faltosos.

Reunião com os pais dos alunos do ensino fundamental para a

entrega dos livros didáticos e para tomar ciência do regimento escolar. Ao

iniciar o trabalho com os alunos de 6º ano o professor apresentará o espaço

físico, e os recursos humanos da escola; apresentará também seu plano de

ação e as formas de avaliação; explicará sobre trabalhos, tarefas e o

regulamento interno do Colégio.

A Equipe Pedagógica disponibilizará aos professores do 6º ano o

relatório individual dos alunos dos 5º ano da Rede Municipal de Educação.

16- Para minimizar o índice de alunos aprovados pelo conselho de

classe e alunos reprovados do ensino médio conforme apresentado no

quadro relatório final ano 2011:

será promovida reunião entre professores do ensino fundamental dos

anos finais com os professores do ensino médio para trocar experiências,

discutir sobre os conteúdos a serem desenvolvidos nas séries, bem como os

conteúdos que foram trabalhados e os que ainda precisam ser aprofundados

na série seguinte.

Organizar do Plano de Trabalho Docente de maneira que atenda a

realidade do aluno e os encaminhamentos metodológicos a serem

trabalhados.

Os professores e equipe pedagógica darão atenção especial com

todos os alunos principalmente no 1º bimestre, para perceber a dificuldade do

aluno em cada disciplina, retomando os conteúdos sempre que necessário,

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os professores cobrarão do aluno seu envolvimento com os estudos (tarefas,

trabalhos e outros). Ainda neste sentido será realizada com todas as turmas

do Colégio a discussão com os alunos o desempenho da turma e do Colégio.

O Pedagogo com o professor responsável por turma realizar o pré-

conselho para levantar as dificuldades de aprendizagem dos alunos e discutir

ações para superar os problemas encontrados, também fará

acompanhamento sistemático da metodologia empregada, da avaliação e da

recuperação desenvolvida pelo professor em sala de aula nas disciplinas que

mais aprovam alunos pelo conselho de classe.

Os agentes educacionais I e II estarão atentos a qualquer atitude nos

espaços fora de sala de aula que coloque em risco a integridade física e

moral dos alunos e também sobre a preservação da estrutura física do

Colégio.

16. Marcar no calendário escolar uma reunião pedagógica logo no

início do ano letivo para concluir o plano de trabalho docente.

17. A direção garantir a participação dos agentes educacionais I e II

nas reuniões pedagógicas da escola, formação continuada e nas instâncias

colegiadas.

18. Professores da sala de apoio e da educação especial manter

sempre o contato com o responsável do aluno que frequenta a sala de apoio

a aprendizagem e a sala de recursos.

19. O professor de educação física uma vez por semana trabalhará os

jogos de mesa, principalmente o xadrez com a intenção de melhorar a

concentração, atenção e o raciocínio dos alunos. Cada professor da turma

trabalhar atividades que desenvolve a concentração, atenção e o raciocínio.

20. A direção juntamente com a equipe pedagógica promoverá

reuniões entre professores da mesma disciplina para os encaminhamentos

pedagógicos.

21. A direção deverá estabelecer parcerias com a secretaria de saúde

e ação social para agilizar o atendimento para os alunos que precisam de

avaliação neurológica e psicológica de alunos para ingressarem na sala de

recursos.

22. O professor readaptado e a equipe pedagógica registrar as

ocorrências disciplinares dos alunos que apresentam comportamento

indisciplinar. Comunicação dos fatos aos responsáveis pelo aluno.

Encaminhamento ao Conselho Tutelar e Conselho Escolar nos casos graves.

Reuniões do Grêmio Estudantil com os representantes de turma para propor

ações que venham melhorar a disciplina, preservação, manutenção do prédio

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e reflexão dos direitos e deveres dos alunos. Reunir com todos os

profissionais da educação deste estabelecimento de ensino antes do período

letivo de 2012 para discutir ações para minimizar o número de alunos que

chegam atrasados para as aulas e as saídas de alunos para o pátio da

escola ao término de cada aula.

23. Estudo na formação continuada e reunião pedagógica sobre o

sistema de avaliação do Colégio.

24. Atividades para complementação de carga horária para o período

noturno esta determinada no calendário escolar no total de trinta e duas

horas, sendo no 1º semestre (Mostra Empreendedora e Atividades

Esportivas), e no 2º semestre (Feira Cultural). Para o período da manhã será

realizado com todos os alunos no segundo semestre a Feira Cultural e

Atividades Artísticas e Esportivas apenas com os alunos dos cursos técnicos.

Estas atividades serão utilizadas como complementação da carga horária

caso seja necessário.

13.1 DO PÚBLICO ALVO

Os Laboratórios de Informática do CEI serão disponibilizados para uso

da comunidade escolar, observados os critérios estabelecidos no Projeto

Político Pedagógico e Regimento Escolar.

13.2 DA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS

O uso do Laboratório de Informática seguirá a seguinte ordem de

prioridade:

1. Aulas práticas do curso Técnico em Informática;

2. Aulas práticas do curso Técnico em Administração;

3. Aulas dos cursos regulares.

4. Pesquisas:

• Aos professores de hora atividade;

• Para os alunos realizarem pesquisas em contra-turno, com o horário

agendado com antecedência em cronograma do laboratório.

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No Laboratório de Informática Paraná Digital, um terminal de

computadores ficará disponibilizado para pesquisas.

O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no

Laboratório de Informática é de responsabilidade do professor proponente da

atividade, mediante a apresentação de um planejamento de aula aprovado

pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino.

Aos alunos é permitido acesso ao Laboratório de Informática

acompanhados do professor e/ ou ADM. Local.

Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de

Informática somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para

pesquisa escolar, produção de atividades e trabalhos escolares.

A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se,

entretanto, o acesso a páginas de conteúdo educacional, informacional ou

institucional, concernentes aos componentes curriculares e assuntos

relacionados à formação escolar.

13.3 DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

O horário de atendimento aos alunos e professores será o mesmo do

período de aula do CEI.

• Professores em hora-atividade ou professores no

desenvolvimento de atividades com alunos;

• Alunos acompanhados pelo ADM. Local;

• Demais membro da comunidade escolar em horários em que o

Laboratório de Informática não esteja atendendo as prioridades anteriores.

• É permitido utilizar o laboratório, em contra turno:

• Alunos do período da manhã virão à tarde e alunos do período

da tarde virão de manhã;

• Alunos do período noturno poderão realizar suas pesquisas no

período matutino ou vespertino para realização de trabalhos ou estudos,

mediante identificação do usuário pelo Administrador Local do

estabelecimento;

• Os alunos que irão utilizar o Laboratório de Informática em

contra turno deverão estar uniformizados.

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Observação:

a)-não serão aceitos alunos do período da manhã e da tarde no

período noturno para uso do laboratório;

b)-após o termino do trabalho os alunos não poderão permanecer no

pátio do Colégio;

c)- Os casos omissos serão resolvidos pelo Administrador Local.

O agendamento do Laboratório de Informática deverá ser realizado

com o Adm. Local.

13.4 DOS SERVIÇOS DE IMPRESSÃO

O serviço de impressão será disponibilizado para uso exclusivo da

escola, sendo terminantemente proibida a cobrança de taxas para o uso

desse serviço, conforme Lei n. 7.962/84 da Constituição Estadual. Os alunos

deverão trazer as folhas de sulfite necessárias para impressão de seus

trabalhos. O comando da impressora será executado pelo Adm local. O

controle de impressão é total responsabilidade do Adm. Local.

13.5 DAS PROIBIÇÕES/SANÇÕES

É proibido:

• Cobrança de taxas, pagamento de mensalidades;

• Exercer atividades que coloquem em risco a integridade física

das instalações e/ou equipamentos do laboratório, como consumir alimentos

e bebidas, etc.;

• Praticar atividades que afetem e coloquem em risco as

instalações, tais como o desperdício de recursos: energia elétrica e tinta/toner

para impressão.

Os casos omissos serão analisados pela Direção do estabelecimento

de ensino e Conselho Escolar.

Quanto ao uso da Internet, é proibido:

• Acessar programas de comunicação do tipo: Messenger, IRC,

ICQ, sítios de relacionamentos e similares;

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• Acessar serviços de jogos on-line que não sejam de caráter

educativo;

• Criar e/ou utilizar programas que tenham o objetivo de capturar

senhas de outros usuários;

• Usar vocabulário de baixo calão;

• Publicar ou enviar produto de trabalho de outras pessoas,

violando os direitos autorais;

• Tornar público o conteúdo de correspondência eletrônica

particular sem autorização.

Das punições:

O não cumprimento das normas citadas nesta Normatização incorrerá

nas sanções previstas nas Legislações Federal e Estadual vigentes sobre

crimes de Internet, e serão executadas pelo estabelecimento de ensino, por

meio da Direção e do Conselho Escolar.

A danificação de equipamentos/materiais do Laboratório de Informática

por mau uso implicará na responsabilidade, por parte do usuário que o

causou, de substituição desses equipamentos/materiais.

Quando se tratar de atos de vandalismo contra

equipamentos/materiais do Laboratório de Informática, as punições serão

aplicadas conforme prevê o Regimento Escolar e a legislação vigente de

proteção ao Patrimônio Público.

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político-Pedagógico desta instituição de ensino, será

avaliado constantemente pelos professores, pedagogos, funcionários, alunos,

pais, direção em reuniões pedagógicas definidas no calendário escolar e

pelos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil) em

reuniões próprias, por meio de reflexões, anotações e discussões, nestas

reuniões será analisado o seu desenvolvimento verificando o que precisa ser

retomado, com sugestões de ações para torná-lo um instrumento de

aprimoração da qualidade de ensino aprendizagem em nosso Colégio.

Iporã, 09 de setembro de 2012.

__________________________________________Direção

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REFERÊNCIAS

ABERASTURY, Arminda. KNOBEL, Maurício. O Adolescente e a liberdade

– PORTO ALEGRE, ARTES MÉDICAS, 1991. P. 13-23. Capítulo 1 O

adolescente e a liberdade ARMINDA ABERASTURYARROYO, Miguel G. Indagações sobre o currículo – educando e educadores seus direitos e o currículo – Capacitação -Julho/2008.

BRASIL . Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 .

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ANEXOS